Home Tech Game Na luta pelos melhores títulos exclusivos, os PC gamers sempre saem ganhando

Na luta pelos melhores títulos exclusivos, os PC gamers sempre saem ganhando

Na luta pelos melhores títulos exclusivos, os PC gamers sempre saem ganhando
Alexandre Ziebert

Há muito tempo que o lançamento de jogos exclusivos para determinada plataforma torna-se uma prática das fabricantes de consoles para atrair mais jogadores. Podemos citar o caso do Street Fighter II para o Super Nintendo como um dos primeiros e mais icônicos. O game da Capcom, que no início dos anos 90 foi um dos responsáveis pelo sucesso avassalador do videogame da Nintendo, demorou um longo tempo até chegar ao rival Mega Drive.

E de lá para cá, essa prática continua com tudo. O que mudou? Não há um console vencedor, mas o grande beneficiado é o PC.

Usaremos até o exemplo da famosa franquia de luta da Capcom. Devido a uma opção da produtora, Street Fighter V,  o mais recente game da franquia, acabou não saindo para o Xbox One. O destino:  o PC e o PlayStation 4. Em contrapartida, outro game de luta, agora do lado verde, Killer Instinct também só pode ser jogado no Xbox One… ou no PC!

E o popular game de luta da Rare é apenas um exemplo de jogos antes exclusivos para Xbox que agora também estão disponíveis para PC. Recentemente, a Microsoft lançou o selo Play Anywhere, com uma linha completa de jogos que pode ser curtida no Xbox One ou no PC. E essa linha inclui grandes produções, como o aguardado Gears of War 4 e até Forza Motorsport 6, que chegou aos computadores em uma versão gratuita sub-titulada Apex.

Mesmo jogos que estão disponíveis para ambos consoles podem mostrar todo seu potencial no PC, com um maior nível de detalhes, texturas de alta resolução ou ainda efeitos exclusivos, como os desenvolvidos pela NVIDIA através do programa GameWorks; suporte a resoluções maiores que 1080p, como 4K (real) ou formatos ultra wide (21:9). E, principalmente, a possibilidade de rodar numa taxa de frames maior, como 60fps ou mais, muito mais! Já não são raros os monitores de 144Hz e agora estão surgindo monitores capazes de exibir até 240 quadros por segundo! Proporcionando não só gráficos mais fluidos, mas também um tempo de resposta muito menor, algo crucial para jogos competitivos.



Se pensarmos em realidade virtual, o PC está ainda melhor nesse quesito. Recém lançado para o PC, Batman: Arkham VR era outro exclusivo temporário do PS4 que agora pode ser jogado em toda sua glória no PC com um Oculus Rift ou HTC Vive. E há também muitas aplicações em VR que só saem para esses headsets, como a batalha multiplayer de magias de The Unspoken, que aliás, é desenvolvido pela Insomniac Games, autora de populares games de consoles, como Ratchet & Clank, Sunset Overdrive e a série Resistance.

É no PC que muitos indies começam e dão seus passos mais relevantes. Do Brasil, temos a produtora Joymasher, que nos brindou com Oniken e Odallus, ambas pérolas com visual retrô de 8 bits. Isso sem falar em independentes internacionais que produzem jogos como  Maldita Castilla, de Locomalito (baixe, é grátis!), Kentucky Route Zero and Owlboy, entre outras. Alguém falou Minecraft? Nasceu no PC!

Há também o fenômeno dos MOBAs, que surgiram como mods (outro recurso que nasceu no PC) e hoje movimentam toda uma indústria de e-sports, auxiliada pela cultura de streaming de partidas. E são jogos que só quem tem um PC pode curtir, devido à precisão necessária nos comandos, que só o combo teclado e mouse pode oferecer.

Por fim, mas não menos importante: um dos grandes atrativos da atual geração, a remasterização dos games de consoles anteriores praticamente sempre existiu nos PCs. Graças a plataformas digitais como o Steam, jogos como Bioshock, Grand Theft Auto IV podem ser revisitados a qualquer hora, em qualquer hardware novo. Quer ver como ficaria o Bully rodando em 1080p e 60 FPS, com tudo no ultra? Basta reinstalar, sem a necessidade de ter que comprar novamente o mesmo jogo que você adquiriu no passado.

O jogador não precisa aguardar uma empresa relançar um determinado jogo para jogá-lo novamente. A biblioteca do Steam, do Origin ou da Uplay está lá e o consumidor não “perde” o seu jogo a cada nova geração de GeForce GTX que ele resolva fazer upgrade.

Ok, há, claro, alguns jogos que não saem para o PC e que são verdadeiras obras-primas, como The Legend of Zelda: Breath of the Wild para Wii U e Nintendo Switch ou Uncharted 4, para o PS4, o que também é ótimo para o mercado como um todo e beneficia nós, os jogadores, mas se colocarmos na balança a oferta de exclusivos disponíveis, quem tem PC está muito bem servido.

Por Alexandre Ziebert, gerente de marketing técnico da NVIDIA para a América Latina

 

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