Home Blog Page 38

Reforma Tributária promulgada: simplificação exige preparo

Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 132/2023, o Brasil inicia um dos mais ambiciosos processos de modernização do sistema tributário nas últimas décadas. A reforma promete simplificar o emaranhado de tributos indiretos, substituindo cinco impostos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por dois modelos de Imposto sobre Valor Agregado (IVA). No entanto, a transição promete ser longa e complexa, exigindo das empresas atenção redobrada à atualização de sistemas, capacitação de equipes e reorganização de processos internos.

A proposta, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Governo Federal no final de 2023, será implementada de forma gradual entre 2026 e 2032. Segundo o Senado Federal, a substituição dos tributos atuais dará lugar à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, e ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será gerido por estados e municípios, conforme estabelece a Emenda Constitucional 132/2023.

A principal justificativa para a reforma é a simplificação. Atualmente, o sistema tributário brasileiro é considerado um dos mais complexos do mundo. Segundo o estudo Paying Taxes 2020, elaborado pela PwC e pelo Banco Mundial, uma empresa no Brasil gasta, em média, 1.501 horas por ano apenas para cumprir obrigações fiscais — muito acima da média global de 234 horas. Contudo, a promessa de desburocratização não se traduz em redução da carga tributária. A reforma busca manter a arrecadação atual, apenas modificando a forma como os tributos são cobrados, agora de forma mais transparente e com base no valor agregado. De acordo com a CNN Brasil, a alíquota efetiva do IVA brasileiro poderá ultrapassar 27%, uma das maiores do mundo, conforme projeções do Ministério da Fazenda.

Transição com dois sistemas simultâneos

Com o cronograma divulgado pelo Senado, o período de transição acontecerá entre 2026 e 2032, o novo e o antigo sistema tributário coexistirão. Isso significa que empresas terão de operar simultaneamente com legislações diferentes, o que exige mudanças em sistemas de gestão fiscal, emissão de notas fiscais, controle de créditos e apuração de tributos.

Outro ponto de atenção é o modelo de split payment, previsto na nova legislação. A especialista tributária e fiscal do Grupo Skill, Regiane Rios, explica que nele o valor do imposto será automaticamente desmembrado no momento do pagamento da transação e repassado diretamente ao governo. Embora esse mecanismo vise combater a sonegação e aumentar a transparência, ele demanda ajustes consideráveis nos sistemas de cobrança e pagamento das empresas — e ainda depende de regulamentações complementares.

Créditos acumulados e prazo final

Conforme artigo publicado pelo Tax Group, empresas com valores de créditos tributários acumulados — referentes a tributos pagos a maior —, a reforma estabelece que os pedidos de restituição devem ser feitos até o fim de 2025. Após esse prazo, poderá haver restrições à recuperação desses valores, o que preocupa especialistas e empresários que temem lentidão nos reembolsos e longas filas administrativas.

Apesar de a nova estrutura entrar em vigor somente em 2026, o ano de 2025 será crucial para a adaptação. Especialistas em direito tributário e contabilidade recomendam que as empresas iniciem imediatamente diagnósticos de impacto, revisem fornecedores, invistam em soluções tecnológicas e capacitem suas equipes para lidar com o novo cenário. “Aqueles que se prepararem com antecedência sairão na frente. Essa não é uma mudança apenas contábil, mas estratégica”, afirma Regiane. O apoio de consultorias especializadas poderá fazer a diferença nesse período de transição. Além de ajudar no mapeamento de riscos, esses profissionais atuam como parceiros na reformulação de processos e na adequação de sistemas fiscais, mitigando erros e perdas financeiras.

Um futuro de oportunidades — para quem estiver preparado

De acordo com a especialista tributária, embora a reforma não represente, de imediato, um alívio no volume de impostos pagos, ela tem potencial para gerar um ambiente de negócios mais previsível e eficiente a médio e longo prazo. Para isso, a preparação adequada é imprescindível.

Ainda segundo ela, a expectativa é que, em 2033, com a transição completa, o Brasil finalmente disponha de um sistema tributário mais funcional, no qual o contribuinte entenda o que está pagando — e por quê. “Até lá, o desafio é enorme, mas o potencial de ganho para quem investir em planejamento agora é significativo”, finaliza Rios.



Como o comportamento 4S está transformando os consumidores

A jornada do consumidor está passando por mudanças significativas com a consolidação do chamado comportamento 4S, sigla que representa os hábitos de streaming, scrolling, search (busca) e shopping. O modelo redefine o processo de decisão de compra e exige que marcas adaptem suas estratégias para acompanhar um consumidor mais conectado e dinâmico.

Segundo estudos do Boston Consulting Group (empresa especializada em jornada do cliente) em parceria com o Google, o comportamento 4S rompe com a lógica tradicional do funil de vendas, substituindo a sequência linear de etapas por uma experiência fragmentada e contínua, onde descoberta, comparação e compra ocorrem de forma simultânea em diferentes plataformas.

Comportamento 4S: hábitos digitais moldam nova jornada de consumo

É a partir desse mesmo estudo, realizado em março deste ano, que pode-se afirmar que a jornada de compra dos consumidores passou a ser guiada por quatro comportamentos principais no ambiente digital: streaming, scrolling, search e shopping, formando com isso o chamado Comportamento 4S.

No streaming, o consumo contínuo de conteúdo em plataformas como o YouTube influencia decisões de compra. Segundo o Google, 75 milhões de brasileiros assistem ao YouTube em TVs conectadas, e 76% dos usuários afirmam que a plataforma os ajuda a decidir o que comprar.

O scrolling, hábito de rolar telas em redes sociais e vídeos, também impacta o consumo. Dados de um estudo realizado em parceria com a iniciativa Na Rua, escritório de estratégia que estuda o comportamento, divulgados pelo Google, revelam que mais de 60% dos usuários logados no YouTube assistem tanto a Shorts quanto a vídeos longos semanalmente.

Nesse cenário, os vídeos curtos no Shorts somam mais de 70 bilhões de visualizações por dia no mundo.

No search, a busca por produtos e informações é cada vez mais intuitiva. No Brasil, 73% dos usuários de mídias sociais usam a Busca do Google para se informar e avaliar produtos descobertos nas redes sociais.

Já o shopping acontece de forma integrada em diferentes plataformas. Dados da Hostinger mostram que cerca de 82% dos consumidores recorrem às mídias sociais para pesquisar produtos. Entre eles, 55% da Geração Z têm o TikTok como plataforma favorita, enquanto 52% dos Millennials preferem usar o Facebook.

Esses dados reforçam que o processo de decisão de compra não segue mais um fluxo linear, exigindo que as marcas estejam presentes em múltiplos canais e preparadas para interagir em todos os pontos de contato com o consumidor.

Nova dinâmica impõe desafios e oportunidades

A fragmentação da jornada impõe desafios à mensuração e ao controle do processo de compra. No entanto, o comportamento 4S também oferece novas oportunidades para engajamento. A presença da inteligência artificial na jornada, tanto para consumidores quanto para marcas, permite interações mais eficientes, relevantes e escaláveis.

Sobre esse ponto, o presidente do Google no Brasil, Fabio Coelho, iniciou sua apresentação na edição de 2025 do Think with Google, evento de negócios realizado pela companhia no país, destacando a imprevisibilidade como o principal termo para definir o consumidor da atualidade: 

“Depois da pandemia, os consumidores ficaram ainda mais imprevisíveis. Não dá para prever o comportamento das pessoas de forma manual e intuitiva, como aconteceu por muito tempo. Mas, a boa notícia é que é possível fazer isso por meio de tecnologia e, principalmente, pela inteligência artificial”, disse.

Especialistas apontam que a adaptação a essa nova dinâmica é essencial para que as empresas mantenham a competitividade. Abordagens rígidas e baseadas apenas em etapas convencionais de marketing já não são suficientes para atender às expectativas de um consumidor que toma decisões em um ambiente de influência constante.

Tendência deve se consolidar nos próximos anos

A transformação da jornada de compra exigirá, cada vez mais, que as marcas adotem estratégias flexíveis, guiadas por dados e centradas no comportamento real dos consumidores. Para Gabriel Gondim, sócio do Boston Consulting Group, que apoiou o Google na realização do estudo, compreender essa nova lógica é essencial para atuar com eficácia no ambiente digital.

“Não existe mais jornada de consumo linear, existe uma infinidade de touch points entre os consumidores e as marcas. O tradicional conceito de funil de vendas, baseado em awareness, consideração e conversão, já está obsoleto por ser algo rígido, linear e sequencial. Ele presume que o consumidor se comporta de forma previsível, o que já sabemos que não acontece”, analisou Gondim.

Segundo Rafael Monteiro, sócio e diretor de operações da agência de marketing Fizzing 360º: “A tendência é que essa nova dinâmica se consolide nos próximos anos, impulsionada por tecnologias como inteligência artificial, automação de marketing digital e plataformas omnichannel. Nesse cenário, as empresas que conseguirem oferecer experiências relevantes em todos os pontos de contato estarão melhor posicionadas para conquistar e manter a atenção dos consumidores, melhorando sua performance digital”. 



PeopleXperience é selecionada para programa Inova Cemig.Lab

A PeopleXperience, startup especializada em soluções digitais para gestão da experiência do colaborador, é uma das empresas escolhidas para participar do Inova Cemig.Lab, iniciativa da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) voltada para o desenvolvimento de inovações sustentáveis no setor elétrico brasileiro.

O Inova Cemig.Lab utiliza recursos do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), oferece até R$ 1,6 milhão por projeto.

Ricardo Pena, CEO da PeopleXperience, conta que o Inova Cemig.Lab foi lançado em março de 2024 e atraiu cerca de 250 propostas, de 17 estados brasileiros e dez países. Segundo ele, a empresa foi uma das 13 startups selecionadas no primeiro ciclo para receber apoio técnico e financeiro.

Para o empresário, a seleção representa uma oportunidade estratégica para ampliar a atuação da empresa com foco em inovação aberta e na transformação do setor energético. “Esse reconhecimento nos posiciona como protagonistas na inovação aberta, permitindo que colaboremos diretamente com uma companhia de referência para enfrentar desafios estratégicos”.

Segundo o CEO da PeopleXperience, o financiamento oferecido pela iniciativa vai impulsionar o crescimento da startup e acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras, especialmente na criação de experiências mais fluidas e centradas no cliente para o setor energético.

“Esse investimento viabiliza a expansão de nossa infraestrutura tecnológica, a contratação de talentos especializados e a validação de hipóteses em ambientes reais da Cemig SIM. Além disso, a parceria abre portas para novas oportunidades de mercado, aumentando nossa visibilidade e credibilidade, o que pode atrair novos clientes e investidores”, afirma o CEO da PeopleXperience.

Pena acredita que a escolha da empresa para integrar o Inova Cemig.Lab está ligada à capacidade de aplicar a abordagem da startup no mapeamento da jornada do cliente ao contexto do setor energético, com propostas alinhadas às metas de transformação digital e sustentabilidade da Cemig SIM.

“A PeopleXperience se destacou por propor soluções que aliam tecnologia, empatia e inovação, atendendo diretamente aos desafios estratégicos apresentados pela Cemig SIM, como a digitalização, melhoria no relacionamento com o cliente e conversão de leads”, revela o empresário.

Inovação e desafios no setor energético

De acordo com o CEO da PeopleXperience, o setor energético brasileiro atravessa um processo de transformação impulsionado por fatores como a abertura do mercado livre, a digitalização dos processos e a busca por fontes mais sustentáveis. Para ele, a crescente demanda por eficiência operacional, redução de custos e experiências de atendimento mais modernas desafia as empresas a inovarem rapidamente e a repensarem seus modelos de atuação.

Para Pena, a complexidade do setor energético impõe desafios como a digitalização de processos, a gestão de grandes portfólios de ativos e a adaptação a mudanças regulatórias, como a expansão do mercado livre. Segundo ele, questões operacionais, como a segurança em subestações, a manutenção de estruturas em áreas de difícil acesso e a redução de perdas técnicas e comerciais, também estão entre as prioridades.

“Existe uma necessidade de aprimorar o atendimento em um contexto de alta demanda e expectativa por serviços mais rápidos e personalizados. Esses pontos exigem inovação contínua e parcerias estratégicas”, afirma o empresário.

O CEO da PeopleXperience destaca o Inova Cemig.Lab como uma iniciativa estratégica, capaz de conectar grandes empresas e startups ágeis na cocriação de soluções que modernizam a infraestrutura do setor e ampliam o acesso à energia. “Programas como esse estimulam a inovação colaborativa, aceleram a adoção de novas tecnologias e fortalecem o posicionamento do Brasil como referência em sustentabilidade e eficiência energética”.

O empresário ressalta que a PeopleXperience tem atuado no setor energético com soluções que buscam otimizar a jornada do cliente, por meio de soluções para tornar as interações com empresas mais intuitivas e o atendimento mais sustentável. De acordo com o CEO, a startup desenvolve ferramentas para mapear e orquestrar a jornada do cliente,  integrando tecnologias de automação e análise de dados, como sistemas automatizados de resposta por voz, como URAs e BOTs  inteligentes, e plataformas digitais personalizadas.

“Essas soluções reduzem a dependência de processos manuais, diminuem custos operacionais e aumentam a satisfação do cliente. Além  disso, nossas iniciativas promovem a sustentabilidade ao otimizar  processos, reduzindo retrabalhos e apoiando a transição para modelos de energia mais limpos, como os propostos pela Cemig”, declara o empresário.

Pena revela que as expectativas da PeopleXperience para o Inova Cemig.Lab são elevadas. Segundo o empresário, a meta é não apenas validar e escalar as soluções desenvolvidas em parceria com a Cemig, mas também estabelecer um modelo de inovação que possa ser replicado em outros setores.

Conforme esclarece o CEO, durante os 12 meses do programa, a empresa pretende desenvolver provas de conceito (POCs) — experimentos práticos de pequena escala usados para testar a viabilidade de uma solução — com o objetivo de demonstrar o impacto das tecnologias na operação da Cemig e na experiência dos clientes.

“Almejamos construir uma relação de longo prazo com a Cemig, consolidando a PeopleXperience como uma parceira estratégica no setor energético. Também esperamos que o programa abra novas oportunidades para colaboração com outras empresas e startups, ampliando nosso impacto no ecossistema de inovação”, conclui Pena.



Exposição une Patagônia e Mantiqueira em Campos do Jordão

Durante a temporada de inverno de 2025, o ORT Hotel, localizado em Campos do Jordão (SP), recebe a exposição fotográfica “Silêncios da Patagônia” e mais uma seleção de fotos inéditas feitas na região da Serra da Mantiqueira, do fotógrafo brasileiro Felipe Cuoco. A exposição oferece uma travessia visual por dois territórios de contemplação: a imponência gelada da Patagônia e o silêncio sutil da Serra da Mantiqueira. 

Cuoco é um fotógrafo brasileiro especializado em fotografia de natureza, vida selvagem e paisagens. Suas obras já foram premiadas em concursos como London Photography Awards, Muse Photography Awards, Monochrome Awards e NY Photography Awards e expostas em galerias de arte em Nova York, Cannes, Madrid e Brasil. 

No caso da Mantiqueira, Cuoco apresenta três imagens inéditas que revelam diferentes atmosferas da região: a grandiosidade das araucárias sob o nevoeiro, a luz filtrada por florestas de pinheiros e a delicadeza de um pássaro colorido em plena construção de ninho. “É uma amostra sensível, que convida o espectador a respirar fundo e se conectar com o ritmo pausado da natureza”, revela o fotógrafo.

Segundo Cuoco, a ideia de trazer o diálogo visual entre a Patagônia e a Serra da Mantiqueira para Campos do Jordão surgiu depois de sua expedição à Patagônia, em 2025. “O que mais me marcou não foram apenas as paisagens, mas o silêncio e o espaço interior que elas proporcionam. Ao retornar, encontrei na Serra da Mantiqueira – e especialmente em Campos do Jordão – esse mesmo convite à introspecção, só que em uma escala mais íntima”, afirma.

Nas palavras do fotógrafo, “trazer esse diálogo para o ORT Hotel, justamente no coração da Mantiqueira, foi uma escolha natural: unir dois extremos da América do Sul sob o mesmo olhar contemplativo”. 

O inverno de 2025 começou na sexta-feira (20), data que coincidiu com o feriado de Corpus Christi (19). Como resultado, diversos hotéis da cidade já estão com 100% de ocupação para a data, conforme informações veiculadas pelo G1. O portal revela que a cidade esperava receber 400 mil turistas ao longo dos quatro dias de feriado, conforme uma projeção divulgada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campos do Jordão.

Segundo dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), compartilhados pelo site Net Campos, a temperatura caiu a 1,3º na sexta-feira (13/06), o que provocou a primeira geada de 2025. Campos do Jordão é a cidade mais alta do Brasil, situada a 1.628 metros acima do nível do mar. O município recebeu o apelido de “Suíça Brasileira” por conta de sua arquitetura inspirada na Europa, além de possuir um dos climas mais frios do país.

Exposição traz imagens inéditas da Mantiqueira

A exposição “Silêncios da Patagônia” traz também imagens inéditas feitas na região da Mantiqueira. “A Mantiqueira revela a beleza nos detalhes: o contraste da araucária contra a serra encoberta por nuvens, a dança da luz entre os pinheiros e o comportamento silencioso da fauna. É uma paisagem que não grita – sussurra”, afirma Cuoco.

Na visão do fotógrafo, esse tipo de desafio artístico é dos mais ricos: traduzir o que é sutil, o que exige atenção e pausa. “Cada imagem é como um fragmento do tempo em que tudo parece desacelerar”, descreve.

Fotógrafo reflete sobre registro de ave na mantiqueira 

Quando questionado sobre uma imagem da exposição que carrega um significado especial, Cuoco chama a atenção para a fotografia de uma ave: “Uma das fotos mais simbólicas é a da ave com tons verdes, azuis e alaranjados, com um ramo de musgo no bico. Encontrei essa cena em uma das trilhas da Mantiqueira, enquanto caminhava sem pressa, quase em silêncio absoluto”.

O fotógrafo destaca que o pássaro estava construindo seu ninho e o ato, tão simples e instintivo, carregava uma beleza profunda. “Registrar esse instante foi como tocar um segredo da floresta. É uma imagem que fala sobre ciclos, cuidado e pertencimento”, articula.

Fotografia promove a conexão das pessoas com a natureza

“Acredito que a fotografia pode ser uma ponte entre o espectador e o mundo natural – especialmente quando feita com respeito e escuta. Nossas vidas são cercadas por telas, pressa e distrações. Uma imagem pode ser um ponto de pausa, um respiro”, reflete Cuoco. 

Para ele, quando alguém para diante de uma foto e sente algo, mesmo que seja por poucos segundos, essa conexão já aconteceu. “E é isso que eu busco com meu trabalho”, frisa.

Cuoco destaca que espera que cada visitante leve consigo uma sensação de “presença” ao sair da galeria montada no ORT Hotel.

“Desejo que todos sintam que, por alguns minutos, estiveram realmente ali – diante das montanhas, das árvores, das aves – e também diante de si mesmos. Que a exposição desperte a vontade de olhar o mundo com mais delicadeza e de ouvir o silêncio que a natureza ainda sabe oferecer”, discorre.

Exposição representa busca por paisagens que lembrem essência

“Sou muito grato ao ORT Hotel por me permitir apresentar esse recorte tão pessoal do meu trabalho”, ressalta Cuoco.

“Essa pequena seleção da Mantiqueira, ao lado da série ‘Silêncios da Patagônia’, representa o que há de mais sincero no meu processo criativo: a busca por paisagens que nos fazem lembrar da nossa própria essência”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: http://www.felipecuoco.com.br



MAM/RJ recebe cúpula dos Chefes de Estado do Brics

Marcada para os dias 6 e 7 de julho, o Museu de Arte Moderna do Rio (MAM) será a sede oficial da Cúpula dos Chefes de Estado do Brics, agrupamento formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, além de outros países e organizações convidados. O Brasil assumiu a presidência do Brics em janeiro de 2025.

Em 2024, a Prefeitura do Rio conduziu uma ampla renovação no espaço, incluindo melhorias internas e externas, quando o espaço também sediou reuniões do G20. Neste ano, o órgão estima um impacto financeiro superior a R$ 23 milhões durante os dois dias do encontro.

De acordo com Marta Fadel, colecionadora de arte, advogada e membro do conselho do MAM/RJ, o evento deve colocar o museu em um novo patamar de visibilidade global, reforçando seu papel como símbolo da cultura brasileira e também como um espaço preparado para acolher temas fundamentais para o futuro mundial.

“O encontro da cúpula simboliza uma valorização importante da cultura como agente de transformação e de diálogo entre nações. Escolher o MAM como palco de um evento dessa magnitude mostra que a cultura tem, sim, lugar central nas discussões sobre desenvolvimento, inclusão, sustentabilidade e cooperação internacional. É uma forma de reafirmar que arte e política caminham juntas na construção de novos futuros”, aponta.

Fadel reforça ainda que o local receberá os líderes com exposições ativas e obras em diálogo com o momento, além de usar a estrutura do museu como pano de fundo dessa nova narrativa. “Nosso objetivo é que os visitantes, mesmo em um contexto diplomático, se conectem com a força e a diversidade da arte brasileira.”

Com 40 delegações e a imprensa internacional presente, o evento deve movimentar a cidade, atraindo cerca de 4 mil participantes e reforçando o Rio de Janeiro como palco de grandes discussões globais.

Impacto cultural

A expectativa é que o evento gere um legado duradouro para o museu e para a cidade. Além do impacto econômico, Fadel acredita que o MAM poderá experimentar um aumento significativo na visitação após o evento, consolidando sua posição no cenário cultural internacional.

“Essa visibilidade pode gerar mais investimentos, reconhecimento global e oportunidades de intercâmbio cultural”, destaca. Segundo ela, o encontro também deve estimular novas parcerias, fortalecendo o papel dos museus brasileiros no circuito mundial.

Fadel ressalta que a organização já está em contato com os órgãos responsáveis pela cúpula para alinhar todas as adequações necessárias, principalmente no que diz respeito à segurança e à logística.

“Esperamos que isso abra portas para mais apoio público e privado ao setor, incentivando políticas que reconheçam os museus e centros culturais como locais estratégicos para o desenvolvimento do país, não apenas artístico, mas também social e diplomático. Isso mostra a capacidade que o Brasil tem de construir pontes entre os mundos, com arte, diálogo e sensibilidade”, conclui.

Para saber mais, basta acessar: https://martasahionefadel.com.br/



Kart: esporte ganha destaque no Brasil em diversos cenários

O kartismo no Brasil vive um momento de expansão, deixando de ser apenas um esporte de competição para se tornar uma experiência de integração em diversos cenários — desde diversão entre amigos e família até ferramenta estratégica para eventos corporativos.

A AMIKA Racing Experience — que recentemente atualizou sua marca, antes chamada AMIKA Kart Experience — tem buscado acompanhar esse movimento. A empresa organiza competições e visa promover o esporte como forma de conexão e desenvolvimento.

Segundo Guilherme Putnoki, CEO da AMIKA Racing Experience, o aumento do interesse pelo kartismo está diretamente ligado à popularização do automobilismo no país. “O reaquecimento da paixão do brasileiro pelo automobilismo veio com a maior exposição da Fórmula 1, impulsionada por séries como ‘Drive to Survive’ (Netflix) e a ascensão de novos talentos, como Felipe Drugovich e Gabriel Bortoletto”.

Além disso, prossegue, o kart rental se tornou mais acessível, permitindo que qualquer pessoa viva a emoção de uma corrida. “O kartismo não se limita a profissionais. É uma modalidade que une diversão, competição saudável e aprendizado, seja entre amigos, famílias ou empresas”, complementa.

O tamanho do mercado do Go-Kart foi avaliado em US$ 0,17 bilhão (R$ 0,95 bilhão) em 2024 e deve atingir US$ 0,21 bilhão (R$ 1,18 bilhão) até 2032, como apontam informações publicadas pelo site Business Research Insights. Espera-se que o segmento cresça a uma CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 3,1% de 2024 a 2032.

Kart como experiência social e corporativa

Putnoki elenca que o kartismo tem se destacado em três grandes frentes:

  • Diversão em grupo: pistas com estrutura completa e orientação permitem que iniciantes e experientes compartilhem a mesma emoção;
  • Eventos corporativos: empresas usam o kart como ferramenta de team building, melhorando comunicação, liderança e estratégia em equipe;
  • Categorias de base: a AMIKA iniciou em 2025 a Copinha KartSport Campinas, voltada para crianças de seis a 14 anos, incentivando o esporte desde cedo.

Por que o kart é eficaz para empresas?

Além da diversão, para Rodrigo Prado, também CEO da AMIKA Racing Experience, o kart estimula habilidades essenciais no ambiente corporativo, como “tomada de decisão rápida”, “trabalho em equipe” e “estratégia e gestão de tempo e pressão”.

“Muitas empresas não sabem, mas é possível usar o kart como ferramenta de treinamento para fixar conceitos como liderança, vendas e gestão de projetos”, explica.

AMIKA Racing Experience oferece diversas atividades

Prado destaca que a AMIKA Racing Experience oferece uma série de atividades com o objetivo de democratizar o kartismo. Dentre as experiências, a empresa promove:

  • Campeonatos bem estruturados, com categorias por nível de experiência;
  • Eventos corporativos personalizados, desde recreativos até treinamentos estratégicos;
  • Acessibilidade, permitindo que qualquer pessoa viva a experiência de uma corrida.

Qual o futuro do kart no Brasil?

Para Putnoki, o futuro do kart no Brasil é inclusivo, competitivo e cheio de adrenalina. “Seja para curtir com amigos, integrar equipes ou incentivar jovens talentos, o kartismo se consolida como uma modalidade que pode ir além das pistas profissionais”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://amika.com.br/



Divulgação de marcas começa com marketing simplificado

A palavra marketing deriva da palavra em inglês market e pode ser traduzida como “mercadologia”, termo que designa o estudo e a prática das atividades de mercado. Segundo a American Marketing Association (AMA), entidade internacional da área, o marketing engloba o processo de criação, comunicação e entrega de valor ao mercado, incluindo a interação com o público.

A marca é o sinal que diferencia produtos ou serviços no mercado, conforme o Manual de Marcas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e a divulgação dessa marca faz parte da comunicação de marketing, que tem como função tornar a empresa visível e reconhecível pelo público, alinhando mensagem, canais e posicionamento.

Ana Clara Paiva, diretora de marketing da plataforma digital de serviços contábeis Contajá, destaca quais devem ser os primeiros passos básicos para iniciar a divulgação de uma marca.

“Antes de pensar em criar logo, abrir perfil em rede social ou lançar campanhas de marketing, a empresa precisa se perguntar se o negócio realmente faz sentido para o público que quer atingir. Só depois de validar isso é que vale pensar na identidade visual, na linguagem da marca e nos canais de divulgação”, declara a especialista.

Para a diretora de marketing da Contajá, técnicas acessíveis como SEO local, marketing boca a boca e presença em redes sociais são alternativas acessíveis que podem trazer bons resultados para pequenos negócios.

“Não precisa começar com grandes campanhas, o essencial é ser encontrado e gerar confiança. Cadastrar o negócio no Google Meu Negócio, incentivar clientes satisfeitos a indicarem e manter um perfil ativo nas redes sociais mais usadas pelo público já coloca a empresa em movimento”, afirma a profissional.

Tecnologias e marketing digital

Paiva afirma que marcas iniciantes nas redes sociais não precisam apostar em superproduções e recomenda que pequenos negócios invistam em conteúdos que mostrem a realidade da empresa e criem proximidade com o público.

“O mais importante é ser verdadeiro, relevante e útil, além de mostrar quem está por trás da marca, contar histórias reais e falar de forma próxima com o público cria conexão. Bastidores do negócio, solução de problemas, depoimentos de clientes satisfeitos e, claro, uma boa apresentação dos produtos ou serviços são essenciais”, revela Paiva.

A diretora de marketing sugere às empresas que não contam com uma equipe especializada a começar com estratégias simples de marketing digital. “Manter presença em redes sociais, trabalhar o SEO local e valorizar o marketing de indicações de outros usuários são formas que não exigem muita expertise e podem trazer resultados significativos”.

A profissional destaca, ainda, que há aplicativos acessíveis para criar posts, bancos de imagens gratuitos e, sobretudo, a importância de manter uma comunicação próxima, mostrando quem é a empresa e como ela resolve os problemas dos clientes. “O simples bem-feito já gera muito resultado”.

O relatório sobre o cenário do marketing digital no Brasil Martech Trends 2024, produzido pela Conversion e pela Zoho e divulgado pela Exame, revela que 98,7% dos profissionais entrevistados afirmam já incorporar tecnologias de marketing em suas estratégias, enquanto 42,6% pretende aumentar os investimentos em ferramentas de tecnologia para o marketing.

Segundo a especialista da Contajá, após a empresa dominar os passos básicos — entender o público, comunicar-se com clareza e manter uma presença constante —, é possível recorrer a tecnologias que contribuem para mais eficiência e escala nas ações de marketing digital.

“O tráfego pago, por exemplo, pode acelerar muito os resultados se bem segmentado e automações, como envio de e-mails ou mensagens de WhatsApp, ajudam a manter o relacionamento com clientes de forma prática. Ferramentas de agendamento de posts e análise de dados também são ótimas aliadas para otimizar o tempo e aumentar o alcance”, orienta a diretora de marketing.

De acordo com Paiva, é fundamental que a empresa acompanhe métricas básicas para avaliar os resultados das ações de marketing. “O ideal é começar pelo mais simples como número de seguidores, curtidas, comentários, compartilhamentos e, principalmente, se as pessoas estão entrando em contato ou comprando”.

A especialista pontua que o foco deve estar em entender se o marketing está, de fato, gerando movimento para o negócio, e não adianta um alto número de curtidas sem um real interesse do público pelo produto ou serviço vendido.

Para Paiva, marketing é importante, mas precisa caminhar junto com a regularização e a boa gestão do negócio, por isso só pode ser feito com segurança e consistência quando a empresa está formalizada. “Ter um CNPJ ativo e contar com uma contabilidade de confiança é o que pode garantir segurança para atuar no mercado, emitir notas fiscais, fechar parcerias e crescer de forma sustentável”, reforça.

Para mais informações, basta acessar: contaja.com.br/



Obra de Samuel Hanan analisa dados e revela as fissuras sociais do país

O recém-lançado livro ‘Brasil pós-Constituição de 1988 – A Conjuntura atual em números’, escrito pelo engenheiro Samuel Hanan, foca principalmente a dicotomia histórica entre o “Brasil glorioso”, um dos maiores produtores de alimentos, óleo, gás e minerais, e o “Brasil vergonhoso”, com enormes desigualdades regionais, raciais, educacionais, de gênero e de privilégios, entre outros elementos socioeconômicos e principalmente políticos.

Com base em muitos números e ilustrações, o autor constrói uma crítica aprofundada com base em estatísticas divulgadas por entidades oficiais, buscando retratar a vida dos brasileiros e as consequências que eles enfrentam com esses indicadores. O conteúdo da obra, conforme a editora, contém gráficos e mapas coloridos para estimular a leitura e os dados reunidos são divididos em diversos itens para tornar o relato mais acessível.

O texto, por exemplo, dispõe que as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional em dezembro passado resultaram em perdas salariais para os aposentados (70% do total). Revelou, citando dados da Controladoria Geral da União, que todos os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BCP), aproximadamente 4,5 milhões de indivíduos, representando 80% da população dos estados de Alagoas, Amazonas, Maranhão e Paraíba, impactou mais de 18 milhões de indivíduos, e já sofreram e continuarão a sofrer perdas salariais. “Em 2025, o valor será de R$ 9,57 por mês”, previu.

O autor explica ainda que a atualização anual das tabelas do Imposto de Renda, a seu ver, deveria ser regulamentada por lei, “já que não se trata de um benefício, mas sim de um direito, uma vez que a inflação não representa renda, mas sim despesas”. Para ele, “com o mesmo montante, o cidadão adquirirá menos produtos”.

Hanan lembrou que a Constituição Federal de 1988 proíbe a criação de impostos sem a devida autorização legislativa, sempre levando em conta a capacidade contributiva do contribuinte. De acordo com sua interpretação em sua obra, “se a defasagem atual fosse corrigida, a isenção não se limitaria a R$ 2.826,65, mas abrangeria todos que recebem até R$ 5.135,16 por mês (a partir de agora). Caso seja adiado para 2026, o valor seria de R$ 5.366,24”. E complementou: “Não se trata de política, mas sim de injustiças com os mais de 90% dos trabalhadores com contrato de trabalho formal”.

O livro já foi lançado primeiramente em Manaus (AM), em noite de autógrafos no Valer Teatro. O autor é natural daquela cidade. Desta vez o lançamento será para o público das outras regiões do País. O evento de lançamento acontece na Livraria da Travessa, no Shopping Center Iguatemi, em São Paulo.

Serviço – Noite de Autógrafos

Data: 16 de julho de 2025

Horário: 19h

Local: Livraria da Travessa – Shopping Iguatemi 

Av. Brig. Faria Lima, 2232 – Jd. Paulistano, São Paulo – SP

Ficha Técnica

Livro: Brasil pós-CF 88 – A Conjuntura atual em números

Editora: Valer Editora

Autor: Samuel Hanan

Páginas: 109

Formato: 21 cm x 29 cm



Brisanet destaca avanços em seu Relatório de Sustentabilidade 2024

A Brisanet apresentou em seu Relatório de Sustentabilidade 2024 um panorama de crescimento, inovação tecnológica e compromisso com a inclusão digital no Nordeste. O documento, elaborado segundo as normas internacionais da Global Reporting Initiative (GRI), evidencia um ano de conquistas significativas, marcado pelo crescimento no mercado móvel, consolidação no segmento de fibra óptica e pela expansão de sua infraestrutura no Nordeste.

Um dos destaques foi a cobertura da tecnologia 5G, que ao final de 2024 já alcançava mais de 10 milhões de habitantes em 237 cidades, com uma base de 337 mil clientes. O avanço também foi significativo no segmento fibra óptica, que passa na frente de 7 milhões de casas, com um consolidado de mais de 1,4 milhão de clientes. Dentre os lançamentos, a empresa pontua o Brisa FWA 5G, uma alternativa para levar internet a locais onde a infraestrutura de fibra ainda não chegou, e que teve adições líquidas mensais superiores a 4 mil assinantes.

Além disso, a Companhia consolidou parcerias com gigantes da tecnologia mundial, como Google Cloud, Microsoft, Huawei e Qualcomm, com foco em promover a inclusão digital e levar conectividade de qualidade a regiões historicamente negligenciadas. A atuação estratégica rendeu à Brisanet importantes reconhecimentos em 2024, como o Prêmio Melhor Plano, Selo IEP de Sustentabilidade, Líderes RN e Experience Awards, além de receber as melhores avaliações na Pesquisa de Satisfação Anatel em seis estados nordestinos.

Nas questões ambientais, a Brisanet destacou o investimento em eficiência energética com medidas de transição da matriz energética para fontes renováveis e modernização de seus data centers. Outra conquista relevante foi o indicador relacionado ao consumo de energia de fontes renováveis, que apresentou um volume quase 12 vezes maior em 2024 em relação ao ano anterior. Esse resultado evidencia o compromisso da Brisanet com práticas mais sustentáveis, reforçado também pela redução de 11% nas emissões diretas de CO2 no mesmo período.

Já no pilar social, a Companhia enfatizou o fortalecimento do programa Jovem Aprendiz, que contemplou 460 pessoas, e o Brisacapacita, iniciativa que aproximou a empresa da comunidade local e capacitou mais de 1.200 pessoas sobre temas relevantes para o ambiente corporativo. Além disso, a Companhia destacou os investimentos em treinamento dos mais de 8.500 funcionários, totalizando mais de 188 mil horas de capacitação.

O relatório também pontuou a atualização da matriz de materialidade da empresa, identificando temas estratégicos prioritários, dentre eles experiência do cliente, gestão de fornecedores, segurança da informação e gestão de pessoas. “Temos a convicção de que, em 2025, a Brisanet será reconhecida pela construção de uma rede 5G que conecta pessoas, transforma realidades, impulsiona negócios e abre portas para um futuro mais conectado e inclusivo”, afirma o CEO da Companhia, José Roberto Nogueira.

Relatório na Íntegra: https://ri.brisanet.com.br/pt/a-companhia/sustentabilidade



OAB assegura garantias fundamentais a advogados em processos

Advogados submetidos a processos ético-disciplinares perante a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contam com direitos fundamentais estabelecidos no Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94) e no Código de Ética e Disciplina da OAB. Segundo especialistas, muitos profissionais não têm pleno conhecimento dessas garantias, o que pode comprometer o exercício do direito de defesa.

O processo ético-disciplinar é instaurado pela OAB para apurar possíveis violações a normas da advocacia, abrangendo desde questões como publicidade irregular até a apropriação de valores de clientes. As investigações seguem rito administrativo próprio e podem resultar em sanções que variam de advertências a exclusão dos quadros da Ordem.

De acordo com o advogado Frederico Auad, especialista na defesa de profissionais perante Tribunais de Ética e Disciplina, a condução desse tipo de processo “deve observar estritamente o devido processo legal, garantindo todas as prerrogativas e direitos do representado”.

Entre as principais garantias asseguradas nos processos ético-disciplinares estão:

  • Presunção de inocência: nenhum advogado pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado da decisão que aplique a sanção disciplinar;
  • Ampla defesa e contraditório: o representado tem direito de apresentar defesa, produzir provas, indicar testemunhas e ser ouvido pessoalmente;
  • Publicidade restrita: os procedimentos tramitam em sigilo até decisão final, protegendo a imagem do profissional;
  • Proporcionalidade nas sanções: as punições aplicadas devem ser compatíveis com a gravidade da infração apurada.

Frederico Auad destaca que são recorrentes as situações em que a defesa é prejudicada por irregularidades processuais, como notificações incompletas ou indeferimento de provas. “Nesses casos, podem ser propostas medidas para anulação de atos ou interposição de recursos às instâncias superiores do Conselho Seccional ou Federal”, observa o advogado.

O especialista aponta ainda a recorrência de penas severas como a suspensão do exercício profissional em situações que poderiam ser solucionadas com sanções menos gravosas. “A suspensão só pode ser adotada em hipóteses extremas, quando não for possível aplicar medida mais branda e proporcional ao ato praticado”, afirma Auad.

A condução eficiente da defesa técnica é considerada fator decisivo para a preservação do direito de advogados investigados nos procedimentos da OAB. “É fundamental que a defesa considere todas as especificidades do rito e das teses possíveis, evitando prejuízos ao profissional e à prestação de serviço à sociedade”, conclui Frederico Auad.

Segundo Frederico Auad, “a OAB, como entidade responsável pela fiscalização da conduta dos advogados, tem papel relevante na defesa institucional da ética profissional, devendo atuar com autonomia e pleno respeito às garantias asseguradas por lei”.

Frederico Augusto AUAD de Gomes | OAB/GO Nº 14.680

WhatsApp: (62) 99976-7667

Website: auad.adv.br

Email: fredericoauad@gmail.com



Negócios de impacto ganham espaço no mercado

Durante muito tempo, prevaleceu a ideia de que as empresas precisavam escolher entre lucro e impacto social. Essa visão, porém, vem sendo reavaliada por uma nova geração de empreendedores que demonstra que propósito e rentabilidade não apenas podem coexistir, como também se fortalecem mutuamente.

Um estudo da consultoria Zeno Group indicou que marcas com um propósito claro e bem comunicado apresentam vantagem competitiva significativa: consumidores têm de quatro a seis vezes mais chances de comprar, confiar, defender e apoiar empresas alinhadas a valores consistentes. Essa tendência revela uma mudança no modo como organizações são avaliadas — não apenas pelo desempenho financeiro, mas também pela relevância do impacto que geram.

Esse movimento é observado por Barbara de Souza Pinto, empreendedora serial na área da saúde, com foco na criação de soluções que integram impacto social e ambiental ao modelo de negócio desde a origem.

“Na criação de empresas, eu somente crio projetos que beneficiam todos os stakeholders: clientes, investidores, a sociedade e o planeta”, afirma Barbara de Souza. “Muitos se questionam se isso é de fato possível — e não somente é possível, mas pode levar à geração de maior retorno econômico quando todos os elementos da empresa são bem pensados para atender às necessidades dos stakeholders”, explica.

A abordagem é respaldada por dados. Um levantamento global da PwC revelou que 83% dos consumidores esperam que as empresas atuem de forma ativa na promoção de boas práticas sociais e ambientais. Já o relatório ESG and Financial Performance, publicado pela NYU Stern School of Business em 2021, analisou mais de mil estudos e concluiu que 58% demonstraram correlação positiva entre práticas ESG e desempenho financeiro. Apenas 8% indicaram correlação negativa.

Barbara de Souza destaca que adotar critérios de impacto exige planejamento estratégico desde a fase de concepção. “Requer um processo intenso de estruturação, com diretrizes claras para garantir coerência à medida que a empresa cresce e evolui”.

Para a especialista, na prática, negócios de impacto têm buscado integrar métricas financeiras e de impacto em seus processos, oferecendo soluções para desafios sociais reais com modelos economicamente viáveis. Essa integração permite alinhar interesses de investidores, consumidores e comunidades, promovendo o conceito de valor compartilhado — cada vez mais presente em fundos de investimento, programas de aceleração e políticas públicas voltadas à inovação sustentável.

“Nesse contexto, a construção de empresas orientadas por propósito deixa de ser uma tendência emergente e se consolida como estratégia de longo prazo. A exigência por transparência, responsabilidade e governança socioambiental passou a ocupar papel central na avaliação de desempenho empresarial. Organizações que incorporam impacto desde o início se posicionam de forma mais sólida diante das demandas de um mercado em transformação”, ressalta.

Atualmente, Barbara de Souza é cofundadora e CEO da Atlas Saúde (Antes chamada de NestSaúde), uma healthtech brasileira que conecta gratuitamente organizações de saúde e pacientes por meio de uma plataforma digital. A empresa já coleciona prêmios e é destaque entre os maiores experts do cenário internacional por sua inovação, impacto social e capacidade de expansão.



Caravanas do PNE discutem educação pelo país

O novo Plano Nacional de Educação (PNE), que norteará as políticas educacionais do Brasil pelos próximos dez anos, está em discussão no Congresso Nacional. A proposta, que deve substituir o Plano vigente desde 2014, busca atualizar metas e estratégias de qualidade, equidade e inovação na educação básica e superior. Entre os temas em destaque estão o financiamento público, a valorização docente, a aprendizagem efetiva e a inclusão das competências socioemocionais no currículo.

Para fortalecer o diálogo com a sociedade civil, parlamentares e especialistas em educação realizam caravanas estaduais em diversos estados, como Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e São Paulo. As iniciativas visam coletar propostas regionais e construir um plano mais alinhado às realidades locais.

O novo PNE terá, como principal missão, melhorar o alcance das metas, que não foram atingidas pelo antecessor. Para Paulo Henrique de Oliveira, Conselheiro de Governança e Inovação e Conselheiro Social, é essencial que o Plano considere o desenvolvimento socioemocional como uma ferramenta estratégica de transformação. “É fundamental que o novo PNE reconheça o papel das habilidades socioemocionais no processo de aprendizagem. Desenvolver competências como empatia, resiliência e pensamento crítico é essencial para preparar os estudantes para os desafios modernos. Em lugares onde essas competências são estimuladas, os resultados são visíveis em vários aspectos, desde a melhoria das notas escolares ao melhor relacionamento entre alunos e professores”.

O desenvolvimento socioemocional envolve o fortalecimento de habilidades como autoconsciência, autorregulação, habilidades de relacionamento e tomada de decisões responsáveis. Esse conjunto de competências tem se mostrado decisivo não apenas para a convivência escolar, mas também para o desempenho acadêmico e a saúde mental dos estudantes.

Estudo da Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning (CASEL), referência internacional na área, demonstra que programas de educação socioemocional implementados de forma estruturada resultam em uma melhoria de, ao menos, 11 pontos percentuais no desempenho acadêmico dos alunos. Além disso, reduzem significativamente problemas de comportamento e sintomas de ansiedade e depressão.

Outro respaldo científico vem do economista e Prêmio Nobel James Heckman, que demonstrou, em suas pesquisas com crianças de populações vulneráveis, que habilidades não cognitivas – como persistência, autocontrole e motivação – são tão ou mais importantes que o QI para o sucesso na vida adulta. Heckman defende que investir no desenvolvimento socioemocional na infância é uma das formas mais eficazes e economicamente viáveis de combater desigualdades sociais no longo prazo.

“A inclusão do socioemocional no novo PNE representa uma virada de chave: uma política educacional que vai além do conteúdo acadêmico, abraçando uma formação integral, com foco no ser humano e em suas múltiplas dimensões. As caravanas estaduais têm, portanto, um papel crucial ao levar esse debate para todos os cantos do país”, reforça Paulo.

Último PNE fica aquém do esperado

O ciclo que se encerra do Plano Nacional de Educação 2014–2024 enfrentou sérias dificuldades em sua implementação. Segundo o 5º Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE, publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 4 dos 56 indicadores atingiram plenamente as metas estabelecidas. Além disso, 15 indicadores chegaram a 90% do objetivo, enquanto 23 permaneceram abaixo de 80% de cumprimento. Outro dado, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, também aponta que 90% dos dispositivos do PNE não foram cumpridos, com 13% em retrocesso e 30% com ausência de dados.

Para o especialista, esses números evidenciam a necessidade urgente de um novo plano mais exequível, com metas claras e um sistema de monitoramento eficaz. “Não podemos permitir que, neste novo ciclo, os mesmos erros sejam cometidos e o ensino brasileiro siga defasado. O desenvolvimento socioemocional é uma das ferramentas que podem ajudar a transformar essa realidade e alcançarmos as metas esperadas”, conclui.



Reprovações em vistos para os EUA disparam

O número de vistos negados pelos Estados Unidos a brasileiros tem crescido de forma preocupante, mesmo entre candidatos com perfil considerado sólido — como renda comprovada, vínculos familiares e atividade profissional regular. De acordo com relatórios oficiais do Departamento de Estado dos EUA, a taxa de recusa de vistos B‑1/B‑2 para brasileiros foi de 23,16 % em 2020 e caiu para 11,94 % em 2023. Especialistas apontam que, além do aumento da demanda no pós-pandemia, falhas no preenchimento do formulário DS‑160 têm sido um dos principais fatores para esse cenário.”

Segundo o advogado Bruno Lopes, especialista em imigração, muitos pedidos são indeferidos por erros técnicos no formulário — que, embora pareça simples, exige precisão e clareza. “Nossa análise mostra que estas reprovações poderiam ser evitadas. São empresários, estudantes e famílias com total condição de viajar legalmente, mas que tiveram seus vistos negados por falhas evitáveis no preenchimento do DS-160”, afirma.

Bruno explica que omissões ou contradições podem ser interpretadas pelas autoridades como tentativas de enganar o sistema, ainda que sem intenção. “O DS-160 é um documento técnico. Um erro de digitação, uma resposta ambígua ou uma informação mal interpretada pode gerar a negação do visto por suspeita de má fé”, destaca o especialista.

Com o aumento das negativas, o escritório do advogado passou a orientar clientes a solicitarem o FOIA (Freedom of Information Act), mecanismo que permite acesso ao histórico do processo junto ao governo americano. “Muitos desses indeferimentos não têm base objetiva, e o FOIA ajuda a identificar isso. Há casos de pessoas sem antecedentes, com forte vínculo com o Brasil e plena capacidade financeira, que ainda assim foram reprovadas”, relata.

A recomendação, segundo ele, é buscar orientação especializada para evitar frustrações. “O visto americano não é uma formalidade. É um processo estratégico, com critérios específicos, e tratar isso com superficialidade pode custar caro”, finaliza.



Comércio eletrônico do México deve crescer 25% ao ano

O mercado de comércio eletrônico do México é o segundo maior da América Latina, atrás do Brasil, e deverá crescer a uma taxa média de 25% ao ano (superior à brasileira, de 21%) até 2027, alcançando US$ 184,2 bilhões. A previsão é do Guia de expansão global para mercados de alto crescimento, produzido pela Nuvei, fintech canadense de soluções de pagamento.

O Guia de expansão global para mercados de alto crescimento analisa o comércio eletrônico em oito mercados de alto crescimento mapeados pela Nuvei: Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos. Após apresentar os resultados de Brasil e África do Sul, em fevereiro, o relatório agora destaca México e Hong Kong.

México

O crescimento do comércio eletrônico no México deverá ser liderado pela maior integração com outros países: espera-se um avanço do e-commerce cross-border de 21%, em 2024, para 26% até 2027, um ritmo maior do que o observado no Brasil ou na média dos países pesquisados.

Outro motor do crescimento do e-commerce mexicano será o avanço de métodos de pagamento eletrônico. Os 6% de compras em dinheiro vivo registrados pelo estudo da Nuvei são reflexo de um mercado ainda carente de inclusão financeira. Apesar de iniciativas como o Sistema de Pagamentos Eletrônicos Interbancários (SPEI-CoDi) e o Dinero Móvil (DiMo), o México está atrás do Brasil nesse aspecto. No início de maio, o ministro da Fazenda Fernando Haddad foi recebido pela presidente mexicana Cláudia Sheinbaum. Os dois combinaram trabalhos de cooperação econômica, incluindo a transferência de tecnologia de pagamentos em tempo real. 

“O mercado de comércio eletrônico no México está em plena expansão e modernização, e isso tem atraído grandes empresas brasileiras”, afirma Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. “O PIB per capita é 30% maior do que o nosso, e estamos alguns passos adiante em inclusão financeira”.

Hong Kong

Hong Kong se destaca, entre os países pesquisados pelo Guia de expansão global para mercados de alto crescimento, por ter o maior percentual de comércio eletrônico internacional: 56%, com previsão de alcançar 59% em 2027. México e Brasil, apesar de apresentarem maior potencial de crescimento para os próximos anos, partem de uma penetração mais baixa: 21% e 8%, respectivamente.

O predomínio do cross-border e-commerce, observado no estudo da Nuvei, não acontece por acaso: Hong Kong é um mercado pequeno (com 7,8 milhões de habitantes, bem menos que os 137 milhões do México ou os 216 milhões do Brasil) e vizinho da China, maior exportador do mundo. Com 92% de seu PIB no setor de serviços, Hong Kong é dependente do comércio exterior. Por isso, está sempre no topo das listas de economias mais abertas do planeta.

Com o 24º maior PIB per capita do mundo (o México é o 96º e o Brasil, o 104º), Hong Kong permite a grupos multinacionais do Brasil e do mundo acessar um consumidor disposto a pagar por qualidade e diversidade. Também é uma janela aberta para o futuro do nosso varejo. Lá, a internet alcança 95,6% da população e a taxa de assinaturas de telefonia móvel por habitante é a mais alta do mundo: 292 para cada 100 pessoas.

 “Hong Kong é um mercado estratégico como porta de entrada para empresas que querem se expandir na região”, afirma Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. “Além disso, tem uma população diversa e de alta renda, grande consumidora de marcas premium internacionais”.

Para saber mais sobre México e Hong Kong, além de conhecer a edição do estudo dedicada a Brasil e África do Sul, visite www.nuvei.com.

 



Tecnologia integra recintos com órgãos reguladores

O setor portuário brasileiro desempenha um papel estratégico no comércio exterior, movimentando a maior parte das cargas que entram e saem do país. Para garantir o controle fiscal e a segurança das operações, a Receita Federal impõe regulamentações rigorosas, como a normativa COANA nº 72/22, que determina critérios para a prestação de informações por recintos alfandegados. A exigência por precisão, agilidade e rastreabilidade na comunicação de dados, como pesagens e movimentações de carga, torna a conformidade um fator essencial para a continuidade das operações. O não cumprimento dessas obrigações pode acarretar consequências graves, incluindo multas de grande valor e o desalfandegamento do recinto, medida que impede suas atividades comerciais.

A professora Hellen Xavier, especialista em comércio exterior e logística, explica que: “Se o terminal não garantir a estrutura e prestar as informações de movimentação de carga para Receita Federal corretamente, isso é considerado descumprimento de requisito técnico ou operacional, exigido para o alfandegamento (arts. 37 e 38 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010) e se ele descumpre os requisitos dessa lei, ele estará sujeito a multa de nada menos que 10 mil reais por dia, além de advertência e a pior das sanções que é a suspensão das atividades. Ou seja, ele não poderá receber mais cargas de exportação ou importação. E isso é muito sério porque um terminal que é “desalfandegado” compromete sua credibilidade no mercado e fragiliza sua imagem perante seus clientes. Por isso, é importante contar com sistemas que ajudem a fazer o monitoramento e transmissão de dados de forma ágil, confiável e segura.”

Frente a esse cenário regulatório, o setor tem investido na implementação de sistemas especializados para atender às exigências fiscais. A adesão a soluções de tecnologia da informação permite estruturar dados operacionais de maneira consistente, possibilitando a integração com o Módulo Recintos da Receita Federal e atendendo às normas técnicas de transmissão de informações. Além de automatizar processos, essas soluções ajudam a reduzir erros, garantir a rastreabilidade das operações e assegurar a conformidade com os padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores.

Um exemplo de tecnologia aplicada é o Data Recintos, uma plataforma que realiza a integração dos sistemas internos dos terminais com os ambientes digitais da Receita Federal. A ferramenta permite a transmissão de dados como pesagens, movimentações de carga e entrada e saída de veículos, contribuindo para o alinhamento com as obrigações fiscais. A utilização de plataformas desse tipo também está relacionada à redução de riscos operacionais e ao fortalecimento da governança da informação no setor. Terminais como o Super Terminais já utilizam o Data Recintos para apoiar suas rotinas de conformidade e comunicação com a Receita Federal.

A incorporação de tecnologias como o Data Recintos tem possibilitado aos terminais aduaneiros aprimorar seus processos de comunicação com os órgãos reguladores. Durante uma reunião com a Receita Federal, Andrea Guimarães, gerente de projetos da Super Terminais, relatou que a equipe do terminal recebeu elogios pela qualidade e confiabilidade das informações transmitidas. Ela destacou que o reconhecimento está diretamente relacionado ao trabalho conjunto entre os times internos e os responsáveis pela operação do sistema de integração. “É um parâmetro importante para entendermos como estamos sendo percebidos pela Receita”, afirmou Andrea.

Thalis Meurer, analista de sistemas sênior, relata sua experiência com a solução: “Trabalho na implantação do Data Recintos e observo que ele é compatível com diferentes sistemas já utilizados pelos clientes, como TOS (Terminal Operating System), ERPs, sistemas de controle de acesso, APIs customizadas e bancos de dados como Oracle, SQL Server e PostgreSQL. Isso permite que a integração com o Módulo Recintos da Receita Federal ocorra de forma automatizada, sem necessidade de retrabalho manual. Também é relevante o fato de que a plataforma centraliza os dados provenientes de diferentes fontes, facilitando a consulta e correção de informações. Recentemente, o sistema passou a permitir a visualização de indicadores operacionais, como movimentos por hora de navio (MPH), quantidade de Gate in/out, tempo médio de permanência de carga em pátio e tempo de truck cycle. Esses recursos oferecem maior visibilidade para o planejamento das operações alfandegadas.”

O fortalecimento da integração digital no setor portuário é um reflexo da busca por maior eficiência, segurança e transparência nas operações. À medida que as exigências da Receita Federal evoluem, a expectativa é de que a tecnologia continue a desempenhar um papel central na transformação dos processos logísticos, assegurando a conformidade fiscal e promovendo um ambiente operacional mais robusto e sustentável.



Mercado ótico avança no Brasil e projeta crescimento

O setor ótico brasileiro tem apresentado crescimento sólido nos últimos anos, impulsionado por fatores como a maior exposição às telas, o envelhecimento da população e o acesso facilitado a consultas oftalmológicas. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Ópticas (Abióptica), em 2024, o mercado cresceu 6,5%, com relação ao mesmo período de 2023.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada — sendo que 80% desses casos poderiam ser evitados ou tratados. No Brasil, milhões de pessoas dependem do uso de óculos de grau, o que torna o setor não apenas estratégico, mas também essencial para a saúde pública.

E o número de pessoas que precisarão de óculos crescerá. De acordo com o estudo publicado na revista Ophthalmology por Holden, a projeção é que, em 2050, cerca de 4,758 bilhões de pessoas — ou 49,8% da população mundial — serão míopes, enquanto 938 milhões apresentarão miopia de alto grau, com risco aumentado de problemas graves.

Para Márcio Kendi, CEO da Ótica Center, essa tendência representa uma oportunidade de modernização do setor. “Estamos vivendo uma transformação no comportamento do consumidor. Hoje, óculos não são apenas uma necessidade, mas também uma extensão da identidade e do estilo de vida das pessoas”, afirma. Ele explica que a empresa tem investido em tecnologia e atendimento personalizado para conquistar novos públicos, especialmente os mais jovens.

Além da preocupação com a estética, há um movimento de valorização da saúde ocular. “A pandemia evidenciou o impacto das telas no nosso dia a dia. Crianças, jovens e adultos passaram a sentir mais os efeitos da fadiga visual. Isso gerou uma conscientização maior sobre a importância de cuidar da visão”, completa.

Kendi também observa que a diversificação de serviços, como exames de refração realizados em loja, atendimento personalizado e sistemas digitais de medição, têm sido diferenciais no atendimento ao cliente e na fidelização. “As óticas deixaram de ser apenas pontos de venda de armações. Hoje, são hubs de experiência e saúde visual”, complementa.

Na perspectiva do marketing, o setor ótico tem se reinventado para acompanhar as novas exigências do consumidor moderno.

“Hoje, o consumidor valoriza praticidade, mas também busca representatividade, preço justo e qualidade. Por isso, empresas como a Ótica Center têm ganhado destaque — a combinação de variedade de modelos, acessibilidade e um atendimento personalizado é o que realmente fideliza o cliente”, pontua Kendi.

Segundo ele, marcas que conseguem unir experiência de compra personalizada com conteúdo informativo e design atrativo estão ganhando espaço. “O diferencial competitivo não está apenas no produto, mas na forma como ele é comunicado e entregue ao cliente”, finaliza.

 

 



Mercado aquecido e imóveis de luxo são destaque em São Paulo

Em abril de 2025, o CRECISP realizou um levantamento com 1.732 imobiliárias espalhadas por diversas regiões do estado de São Paulo. A ideia foi entender melhor como está o ritmo de compra de imóveis residenciais usados, como casas e apartamentos. De acordo com os dados coletados, houve crescimento em comparação com março, as vendas subiram 16,20%.

Segundo os dados da Pesquisa CRECISP – Abril/2025 (para acessar a pesquisa, basta clicar na seta vermelha no site do Pesquisa CRECISP), a preferência dos compradores esteve bem dividida entre casas (51%) e apartamentos (49%). A faixa de preço mais procurada foi entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.

Outro ponto do estudo é o tipo de imóvel mais negociado: tanto casas quanto apartamentos com dois dormitórios foram os mais adquiridos. Já a área útil mais comum ficou entre 50 metros quadrados e 100 metros quadrados.

Segmento de alto padrão tem novas ofertas

Em contraponto aos imóveis populares, uma alternativa que vem ganhando espaço no mercado da capital paulistana são os imóveis com padrão mais elevado, ligados ou assinados por marcas internacionais. Alguns exemplos são: Daslu Residences, Capitolo by Lissoni e Vista Cyrela Furnished by Armani Tower Milano.

Esses empreendimentos oferecem apartamentos maiores, que podem variar, por exemplo, entre 114 metros quadrados e 710 metros quadrados (nas coberturas). Também costumam ter várias suítes, vagas de garagem e número reduzido de unidades por andar. É comum que tenham halls privativos e sistemas de automação residencial.

Alguns imóveis de alto padrão também oferecem spas, academias modernas, piscinas, espaços gourmet, salões de festas e até áreas como pequenas florestas particulares ou simuladores de golfe, serviços parecidos com os de hotel e segurança com tecnologia avançada.

“O aumento dessa tendência pode ser explicado por alguns fatores, como a busca por algo diferente por parte de um consumidor mais exigente, e também pela valorização do imóvel quando associado a uma marca conhecida internacionalmente, o que funciona como uma indicação de qualidade e chancela o investimento”, avalia Claudiano Silva, CEO da iApartamentos.

Este panorama abre oportunidades para quem deseja investir ou adquirir um novo imóvel em São Paulo.



Fujirebio adquire o Plasma Services Group e fortalece sua posição como fornecedora de matérias-primas biológicas essenciais e de alta qualidade para os setores de IVD e ciências da vida

A H.U. Group Holdings Inc. e sua subsidiária integral, Fujirebio Holdings, Inc. (denominada aqui “Fujirebio”), anunciaram hoje que a Fujirebio Diagnostics, Inc., uma subsidiária da Fujirebio, concluiu a aquisição de todas as ações do Plasma Services Group, Inc. (denominada aqui “Plasma Services Group”). O valor da transação não foi divulgado.

Fundado em 2004, o Plasma Services Group é especializada na coleta, triagem e fornecimento de materiais biológicos raros e de alta qualidade necessários para pesquisa, desenvolvimento e produção nas indústrias de diagnóstico in vitro (IVD) e ciências da vida. A empresa está particularmente bem posicionada no campo das doenças raras. A partir de suas instalações de última geração, registradas pela FDA e certificadas pela ISO em Moorestown, Nova Jersey, EUA, o Plasma Services Group fornece soros e outras amostras para materiais de reagentes de controle e calibradores para uma ampla gama de doenças e oferece serviços de coleta de amostras em todas as partes do mundo. Para obter informações adicionais sobre o Plasma Services Group, visite www.plasmaservicesgroup.com.

“Estamos entusiasmados em receber o Plasma Services Group, uma empresa que conquistou sólida reputação como fornecedora global confiável de matérias-primas biológicas de difícil obtenção para o setor de ciências da vida, no grupo de empresas Fujirebio”, afirma Goki Ishikawa, presidente e CEO da Fujirebio Holdings, Inc. “Os atuais e futuros parceiros de IVD e ciências da vida da Fujirebio e do Plasma Services Group se beneficiarão das sinergias em nossa oferta combinada de amostras raras e outros materiais biológicos essenciais, o que, por sua vez, consolida ainda mais a posição da Fujirebio no mercado como uma parceira confiável de CDMO”.

“Por mais de 20 anos, nossa missão no PSG sempre esteve enraizada em atender nossos clientes com excelência, integridade e compromisso inabalável com a qualidade”, afirmou Nichelle Fernandez, presidente do Plasma Services Group. “Este próximo capítulo com a Fujirebio é profundamente significativo. Ele nos permite permanecer fiéis a quem somos, preservando o atendimento personalizado e ágil que nossos clientes valorizam. Juntos, estamos posicionados para oferecer um suporte ainda mais forte aos cientistas e inovadores que confiam em nós. Nosso compromisso compartilhado com a consistência terá um impacto duradouro em todo o cenário global de IVD”.

Assessores

A Houlihan Lokey atuou como assessora financeira exclusiva da Fujirebio.

A Achelous Partners atuou como assessora financeira exclusiva do Plasma Services Group.

Sobre a Fujirebio

A Fujirebio é uma empresa global voltada para Pesquisa e Desenvolvimento, constantemente desenvolvendo novas tecnologias de testes de diagnóstico in vitro (IVD) e biomarcadores exclusivos com alto valor clínico. Nossa missão de grupo é criar valores na área da saúde e, assim, contribuir para a saúde humana e o futuro da medicina. Nossas equipes globais, localizadas no Japão, Ásia, Europa e Estados Unidos, se concentram em fornecer produtos com os mais altos padrões de qualidade a nossos clientes e parceiros. Valorizamos parcerias CDMO (Organizações de Desenvolvimento e Fabricação por Contrato) com muitas das principais empresas de diagnóstico do mundo, compartilhando conhecimento, capacidades e materiais essenciais para fornecer, desenvolver ou fabricar soluções de diagnóstico em uma ampla variedade de plataformas. Para informações adicionais sobre a Fujirebio, visite www.fujirebio.com.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Para assessoria de mídia:

Seção de Relações Públicas, Departamento de Relações Públicas/Sustentabilidade

Tel.: +81-3-6279-0884

E-mail: pr@hugp.com

Para investidores e analistas:

Departamento de Relações com Investidores/Relações com Acionistas

Tel.: +81-3-6279-0926

E-mail: ir@hugp.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Ford automatiza planejamento da cadeia de suprimentos com a RELEX

A Ford América do Sul escolheu a RELEX Solutions, fornecedora de soluções unificadas de planejamento de cadeia de suprimentos e varejo, para acelerar suas operações de pós-venda de autopeças. Ao substituir seu sistema atual de supply chain, a Ford busca atingir níveis mais altos de serviço para os concessionários, melhorar a precisão das previsões, reduzir custos de estoque e automatizar os processos de planejamento para obter mais eficiência. A parceira da RELEX, DemandTex, apoiará a implementação em cinco países da América do Sul: Brasil, Argentina, Chile, Peru e Colômbia.

A Ford América do Sul gerencia uma cadeia de suprimentos altamente complexa, com 600 fornecedores, 10 centros de distribuição, 150 mil SKUs e 400 concessionárias. A iniciativa garantirá que os concessionários da região tenham as peças certas no momento certo, aumentando a satisfação do cliente e minimizando o tempo de inatividade dos veículos.

Com a plataforma baseada em IA da RELEX, a Ford otimizará os níveis de estoque — inclusive de itens de baixa rotatividade — ao mesmo tempo em que automatiza processos de planejamento para reduzir o trabalho manual. A companhia ajudará a Ford a fortalecer as capacidades de compras, permitir o planejamento integrado e aplicar previsão de demanda com múltiplos fatores (regressores) para obter maior precisão. Além disso, a Ford usará recursos de colaboração com fornecedores e planejamento de cenários para simplificar as operações e manter um forte alinhamento com seus parceiros.

“A abordagem baseada em IA da RELEX vai nos ajudar a tomar decisões mais inteligentes e rápidas, melhorar a precisão das previsões e aumentar o nível de serviço para nossos concessionários, ao mesmo tempo em que controlamos os custos”, disse Carlos Laprega, gerente sênior de logística de pós-venda de peças da Ford América do Sul. “Eles vão apoiar nossos objetivos estratégicos de eficiência e satisfação do cliente.”

“Estamos empolgados em fazer parte da transformação da Ford América do Sul”, afirmou Emre Sener, CEO da DemandTex. “Junto com a RELEX, vamos ajudar a Ford a otimizar estoques, automatizar operações e fortalecer a colaboração com fornecedores — impulsionando um desempenho superior em toda a cadeia.”

“A RELEX tem orgulho de apoiar essa marca icônica na transformação de suas operações de supply chain”, disse Carlos Victoria, vice-presidente sênior de vendas das Américas na RELEX Solutions. “Nossa colaboração ajudará a Ford a alcançar novos níveis de agilidade, eficiência e resiliência. Estamos empolgados em entregar valor rápido e mensurável que sustente o sucesso de longo prazo da Ford.”

Contato:

Informações de imprensa – RELEX Solutions

DFreire Comunicação e Negócios – (11) 5105-7171

Carine Pessoas – carine@dfreire.com.br

Marcela Lima – marcelalima@dfreire.com.br

Élida Gonçalves – elida@dfreire.com.br

Debora Freire – debora@dfreire.com.br

Fonte: BUSINESS WIRE



Clube da Giu cresce 30% em 2025 e acompanha tendência nacional

O Clube da Giu, serviço de assinaturas da Giuliana Flores, cresceu desde o lançamento, partindo de apenas 12 assinaturas para mais de 760. Entre janeiro e abril de 2025, o crescimento registrado foi de 30% em relação ao início do ano. Quando comparado ao mesmo período de 2024, o salto é de 180%. Para ampliar ainda mais a experiência do consumidor, a marca apresenta a “Assinatura Presente”, modalidade que permite programar buquês personalizados para datas especiais, como aniversários ou comemorações de relacionamento, com entregas mensais planejadas. 

Ainda entre as novidades, destacam-se as parcerias com marcas de lifestyle, que agregam a experiência das entregas mensais. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia para tornar o Clube da Giu mais atrativo e alcançar um novo patamar: até dezembro de 2025, a meta é triplicar o número de assinantes e ultrapassar 2.100 membros. 

Segundo dados recentes da Betalabs, cerca de 74% dos consumidores brasileiros já aderiram a pelo menos um serviço de assinatura. O índice reflete uma transformação relevante nos hábitos de consumo no país e reforça a consolidação do modelo recorrente como tendência de mercado.  

Hoje, o Clube da Giu está presente na capital paulista e em diversas cidades da Grande São Paulo, do interior e do litoral do estado. O público é majoritariamente feminino: 76% das assinantes são mulheres, enquanto os homens representam 21%. Ao avaliar a distribuição por gerações, os Millennials lideram entre os assinantes identificados, representando cerca de 20% do total. A Geração X aparece logo em seguida, com 12%, reforçando que a modalidade de entrega tem conquistado pessoas adultas que valorizam praticidade, recorrência e experiências afetivas como o envio mensal de plantas. Esses números também indicam o potencial de expansão entre públicos mais jovens e faixas ainda não exploradas. 

Como funciona o Clube da Giu? 

Os kits incluem espécies cuidadosamente escolhidas de acordo com cada mês, acompanhadas por um vaso, além de sachê perfumado, um flowerfood, supernutriente que prolonga a vida das plantas, e uma playlist no Spotify, criada com trilhas sonoras selecionadas. Por fim, a assinatura traz dicas, conteúdos exclusivos e informações sobre a inspiração daquele mês. As assinaturas podem ser feitas com frequência semanal, quinzenal ou mensal. 

“Ver o crescimento do Clube da Giu desde o lançamento tem sido motivo de grande alegria para nós. Criamos o serviço para levar o universo florido da marca para dentro da casa das pessoas, promovendo um contato mais próximo com a natureza de forma prática e encantadora. Ao assinar, o cliente transforma o ato de presentear — ou se presentear — em uma experiência contínua, com flores frescas entregues regularmente, arranjos exclusivos que acompanham o mood do mês, vantagens especiais em datas comemorativas e descontos progressivos. É uma forma de cultivar beleza, afeto e propósito no dia a dia”, destaca Clóvis Souza, CEO da Giuliana Flores. 



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Últimas Notícias

Translate »