Empresas familiares e PMEs ganham força no e-commerce
Empresas familiares e PMEs ganham força no e-commerce

O e-commerce brasileiro segue em trajetória de expansão. Segundo a Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (Abiacomm), o setor deve faturar R$ 258,4 bilhões em 2026, com crescimento próximo de 10%, ticket médio de R$ 564,96 e a entrada de quase 3 milhões de novos compradores.

Esse avanço estimula a criação de novos negócios e amplia a diversidade de perfis que passam a vender on-line. Para Bruno Brito, CEO da Empreender, empresa que há mais de 15 anos desenvolve aplicativos e soluções digitais para lojas virtuais, o perfil predominante dos vendedores explica porque a rotina se torna tão desafiadora.

Para contextualizar, o executivo cita dados da BigDataCorp: “O Brasil tem 1,9 milhão de lojas virtuais, com crescimento de 17% em um ano. Destas, 73,5% são negócios familiares e 86% têm menos de 10 funcionários”. 



Brito complementa que “isso mostra claramente que a maior parte dos empreendedores trabalha com tempo curto, equipe reduzida e muitos papéis ao mesmo tempo. Eles precisam de caminhos simples, diretos e organizados para tocar o dia a dia”.

O início do empreendedorismo digital é marcado por obstáculos

Apesar do entusiasmo, a fase inicial da jornada digital é desafiadora. Uma pesquisa da Loja Integrada (LI), realizada entre janeiro e abril de 2025, mostra que 61% dos empreendedores começam sem saber o que vão vender e 33% esperam retorno imediato.

Dos 7.800 e-commerces criados apenas em abril de 2025, apenas 123 registraram ao menos uma venda. Também segundo a plataforma, já foram criadas 2,7 milhões de lojas virtuais na LI, mas apenas 24 mil permanecem ativas. As principais dificuldades relatadas pelos lojistas foram:

  • Divulgação dos produtos (40,2%)
  • Estruturação da loja (32,5%)
  • Precificação (16%)
  • Configuração técnica (7,3%)

PMEs alcançam mais regiões e ampliam sua presença on-line

Além dos desafios internos, a expansão geográfica das vendas traz novas demandas para o pequeno comerciante. Segundo o Mapa da Logística, levantamento da Loggi com base em 16 milhões de pacotes enviados no segundo trimestre de 2025, 60% das remessas feitas por pequenos negócios já partem de fora do estado de São Paulo, indicando um mercado mais distribuído e competitivo.

O ticket médio das PMEs atingiu R$ 217, valor 21% maior do que o observado entre grandes marcas e 51% acima dos marketplaces.

O estudo também registra crescimento em categorias como óticas (302%), farmácias (204%), artigos esportivos (196%) e brinquedos (126%), além de aumentos significativos em datas sazonais.

A expansão para novas regiões, somada ao aumento de volume de pedidos e diversidade de categorias, exige mais capacidade de organização, acompanhamento e eficiência.

Brito destaca: “Hoje, o maior desafio do pequeno não é vender. É conseguir acompanhar pedidos, clientes, conteúdo e ajustes com clareza. Quando as ferramentas não conversam entre si, tudo fica mais difícil. O empreendedor precisa de integração, não de mais complexidade.”

Soluções integradas ganham espaço no apoio à rotina dos lojistas virtuais

Nesse contexto, Brito apresenta o Empreender Plus como um ecossistema pensado para negócios de todos os tamanhos — especialmente os que têm rotinas enxutas.

“O Empreender Plus reúne mais de 20 soluções integradas que ajudam a estruturar, organizar e desenvolver o negócio digital. Personalização da loja, comunicação com clientes, vendas, conteúdo e indicadores passam a funcionar no mesmo ambiente”, explica.

Ele reforça que o combo de aplicativos é acessível e flexível: “Temos planos para diferentes perfis de negócio, inclusive planos grátis e teste gratuito. A intenção é permitir que qualquer empreendedor tenha acesso a ferramentas que fazem sentido na prática”, afirma. Entre os aplicativos disponíveis dentro do Empreender Plus, Bruno Brito cita algumas das ferramentas utilizadas por milhares de lojistas:

  • SAK: automação de WhatsApp, recuperação de carrinho abandonado, boletos, Pix, atendimento humano e agente de IA.
  • Landing Page: permite criar páginas profissionais pelo modelo arrasta e solta, sem precisar de programação.
  • Lily Reviews: adiciona avaliações, perguntas e respostas e depoimentos, aumentando a confiança e conversão.
  • Rastreio.net: acompanhamento de pedidos e página de rastreio customizada com possibilidade de upsell.
  • Dropi: uma das maiores plataformas de dropshipping da América Latina, útil tanto para quem vende sem estoque quanto quem fornece produtos para essa modalidade.

Segundo Brito, os apps da Empreender têm compatibilidade com as plataformas de e-commerce mais usadas do país. “As soluções funcionam junto com a Loja Integrada, Shopify, Nuvemshop, Yampi, WooCommerce, Wix, Cartpanda, Tray e muito mais. Isso elimina barreiras. O lojista não precisa migrar nada. Ele só acrescenta o que faltava para o dia a dia fluir,” diz.

O próximo desafio do e-commerce brasileiro

Com o aumento no número de vendedores, o crescimento do tíquete médio e a expansão das vendas para diferentes regiões, o setor entra em uma nova etapa — onde o foco deixa de ser começar e passa a ser continuar.

“Nos próximos anos, o e-commerce brasileiro será definido menos pela entrada de novos vendedores e mais pela capacidade de cada negócio se organizar, entender seus dados e sustentar sua evolução. Permanecer no mercado passa por estrutura, processos claros e suporte adequado. O Empreender Plus existe justamente para isso,” conclui Brito.

 

Para mais informações, basta acessar o site da empresa: https://empreender.com.br/