Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Ideafix revelou que o desejo da maioria das brasileiras é emagrecer. O estudo foi realizado a pedido da NESFIT e entrevistou 800 mulheres a fim de entender a percepção das brasileiras sobre seu corpo e identificar hábitos em relação à alimentação, dietas e atividades físicas.
De acordo com a pesquisa, metade das entrevistadas relataram que não se esforçam para alcançar o peso desejado e, mesmo quando há empenho para o emagrecimento, este não é efetivo, trazendo à tona o chamado "efeito sanfona".
O Dr. Emerson Cruz, médico, escritor, palestrante e cofundador do Instituto Vallis, localizado em Tubarão (SC), chama a atenção para os principais erros na hora de adotar protocolos de emagrecimento sem avaliação médica.
"Várias causas podem impedir o emagrecimento, o que evidencia a importância da abordagem integral – que combina diagnóstico detalhado, medicina preventiva e planos personalizados para promover perda de peso saudável", explica.
Dr. Emerson Cruz conta que reduzir o emagrecimento a uma questão de comer menos ou "queimar calorias" é um dos principais erros cometidos por quem inicia protocolos de emagrecimento.
"Sem uma avaliação médica adequada, ignoram-se fatores como distúrbios hormonais, inflamação crônica, déficit de micronutrientes e até problemas emocionais que podem estar sabotando os resultados", afirma o médico.
Além disso, avança, muitos indivíduos recorrem a medicamentos ou dietas restritivas sem acompanhamento, o que pode trazer riscos à saúde e gerar efeito rebote. Prova disso, uma pesquisa internacional repercutida pelo portal GShow revelou que cerca de sete a cada dez (75%) pessoas que já fizeram dietas restritivas recuperaram o peso que haviam perdido.
Para o Dr. Emerson Cruz, esse tipo de conduta pode ser perigoso e ineficaz a longo prazo: "Dietas da moda e reduções drásticas de calorias podem até trazer resultados rápidos, mas podem ser insustentáveis e prejudiciais".
O médico destaca que o corpo entende a restrição exagerada como uma ameaça e reduz o metabolismo, estimulando o acúmulo de gordura no futuro. "Essas dietas desconsideram a qualidade dos alimentos, a saúde intestinal, o estado hormonal e o impacto emocional da alimentação: fatores cruciais para um emagrecimento duradouro", explica.
Causas que podem prejudicar o emagrecimento
Em média, 59% dos brasileiros estão com sobrepeso. Destes, somente 11% buscaram um diagnóstico formal para o problema, segundo um estudo conduzido pelo Instituto Datafolha com a farmacêutica Novo Nordisk, compartilhado pela Veja. Dr. Emerson Cruz ressalta que diversas causas podem impedir o emagrecimento, mesmo quando a pessoa está seguindo um plano alimentar ou praticando exercícios regularmente.
"Muitas vezes, o peso não responde porque a raiz do problema não está na dieta ou no exercício. Resistência à insulina, alterações na microbiota intestinal, desequilíbrio da tireoide, falta de sono, estresse crônico e inflamação sistêmica são causas silenciosas que influenciam o metabolismo e podem impedir o emagrecimento, mesmo quando o paciente faz tudo certo. Identificar e tratar essas causas é fundamental", explica.
Instituto Vallis valoriza a ótica da medicina do estilo de vida
O Dr. Gabriel Scalon, médico e cofundador do Instituto Vallis, destaca que a clínica aborda o emagrecimento sob a ótica da medicina do estilo de vida, que une rigor científico à visão holística. Isso significa olhar para hormônios, intestino, mentalidade, sono, estilo de vida e outros fatores que interferem no peso: não apenas para a balança. A exemplo, segundo pesquisas da Fiocruz, 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, como a insônia.
"Individualizamos o cuidado para que o processo seja sustentável, respeitando a biologia e os objetivos de cada um", esclarece. Na visão do Dr. Gabriel Scalon, uma visão ampliada pode ajudar a entender o porquê do ganho de peso e direcionar o tratamento mais eficaz.
Por isso, diversos tipos de exames e avaliações são realizados para entender o real motivo da dificuldade em perder peso. "Investimos em uma investigação completa: desde exames comuns, como hemograma e glicemia, até avaliações funcionais mais específicas, como análise da microbiota intestinal, perfil nutricional, hormônios tireoidianos, índice de resistência à insulina e marcadores inflamatórios", conta.
A medicina do estilo de vida tem ganhado espaço no cuidado com o paciente. Para o Dr. Gabriel Scalon, ela contribui para um emagrecimento sustentável e saudável, uma vez que visa enxergar o paciente como um todo.
O especialista explica que quando se une alimentação, saúde intestinal, atividade física e equilíbrio emocional, com base em evidências, é possível alcançar resultados duradouros e que preservam a saúde. "Medicina do estilo de vida não é uma especialidade médica, mas uma forma de abordagem ao conduzir cada caso", frisa.
Para finalizar, o Dr. Gabriel Scalon destaca que, para emagrecer com saúde e evitar armadilhas, vale entender que o processo não deve ser uma luta contra o corpo, mas uma jornada de cuidado com ele.
"Não existe solução mágica nem fórmula igual para todos: existe um caminho individual, que começa pelo autoconhecimento e pela busca de orientação qualificada. No Instituto Vallis, defendemos que o emagrecimento seja resultado de saúde construída, não de sacrifício ou culpa. O corpo responde quando é ouvido", afirma o médico e cofundador do Instituto Vallis, localizado em Tubarão – SC.
Para mais informações, basta acessar: https://institutovallis.com/































