O Bcash/PayU convive com uma situação sui generis no mercado. Tudo isso depois que a sul-africana Naspers – especializada em plataformas de e-commerce e mídia – comprou o Grupo Buscapé com o Bcash incluso (2009) e trouxe para o Brasil a marca PayU em 2013, empresa global de serviços de pagamento on-line e divisão da companhia sul-africana Naspers. Quem é quem?

Questionado como as duas marcas estão posicionadas no mercado local, Marcos Marins, country manager de ambas empresas no Brasil, revelou que a mesma equipe comercial as atende. “Temos um grupo de executivos de contas e oferecemos a solução que o cliente precisa, se ele quer recorrência, é PayU, se ele quer opções de frete, podemos oferecer Bcash, ou, se ele quer segurança por meio de tokens, temos a solução da Pay-U”, enumera.

Em resumo: é oferecida uma plataforma ou outra de acordo com a demanda. Porém, Marins assegura que os serviços são complementares, mesmo com características distintas. “A solução Pay-U é mais nova, mais sofisticada e voltada para médias e grandes companhias, enquanto a Bcash é para médias e pequenas empresas. E isso fica muito claro na mente da nossa equipe e no discurso comercial”, garante.



Nos próximos meses, entretanto, tudo pode mudar. O executivo revela que está no meio de um processo que pode chegar à decisão estratégica de mudança da marca criada pelo Buscapé, ou a sua extinção, mesmo admitindo que a marca brasileira é relevante, “porém um rebranding bem planejado pode nos colocar em outro patamar”.

O posicionamento final deve ser definido ainda no primeiro semestre deste ano. “Espero que a resolução saia antes até”, torce o executivo. Para embasar a decisão, Marins esteve recentemente em Londres (Inglaterra) para discutir esse tema, inclusive com parceiros de branding. “Estamos estudando a melhor solução e não podemos nos esquecer de que somos uma empresa global presente em 18 países”.



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