Home Blog Page 16

Queda de cabelo lidera perda de autoestima masculina

0

Nem obesidade nem saúde dental. Tampouco a má aparência. No ranking dos maiores medos estéticos dos homens, a queda de cabelo ocupa o primeiro lugar da lista. A alta procura pelos transplantes capilares até poderia atestar essa constatação, mas um estudo divulgado no ano passado pela International Society of Hair Restoration (ISHRS) dá números à realidade.

De acordo com a organização, quase 75% dos homens entrevistados admitiram que a perda do volume capilar afetou sua autoestima, e que o problema provoca um impacto emocional maior do que outras características físicas, como a obesidade e a má aparência.

“Honestamente, não são dados que chegam a impressionar. É comum depararmos com publicações científicas que associam a queda de cabelo também à baixa autoestima entre o público masculino. Isso explica, em grande parte, por que eles recorrem ao transplante capilar”, avalia a médica e especialista em cirurgia de transplante capilar Melina Oliveira, cuja clínica está localizada em Vila Velha (ES).

Outro estudo, realizado pela Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC), aponta que, somente em 2022, foram feitos mais de seis mil transplantes em todo o país . Um indicativo do comportamento do mercado brasileiro neste setor. “O Brasil é, hoje, uma referência mundial nos transplantes capilares. Sobretudo com a adoção da FUE, que é a técnica mais avançada que existe hoje. O fato de eu utilizar esse método tem sido determinante para o aumento da procura pela clínica. É um crescimento visível”, revela a médica.

A FUE a que Melina Oliveira se refere é a sigla de Follicular Unit Extraction (extração de unidade folicular). O procedimento consiste em retirar folículos de regiões doadoras, onde ainda há cabelo, e transplantar para outros locais atacados pela perda de cabelo. Os resultados, explica, são altamente positivos entre os pacientes.

“Isso estimula pacientes com problemas de autoestima a buscarem um tipo de tratamento que seja eficiente. Não basta só realizar o transplante. Ele precisa trazer um aspecto natural. É isso que satisfaz esteticamente cada indivíduo que recorre à clínica. São raras as contraindicações, mas ele precisa, antes, conversar com o especialista para entender qual o melhor procedimento”, afirma Melina Oliveira.



Mulheres são destaque no empreendedorismo brasileiro

0

São muitas mulheres que se destacaram em diferentes períodos da história, desde os tempos mais antigos até hoje. Por vários motivos, as mulheres deixaram sua marca na história brasileira e mundial. De acordo com a nova apresentação do Sebrae sobre o empreendedorismo feminino, mais de 10 milhões de mulheres são donas do próprio negócio, esse número corresponde a um crescimento de 35% entre 2012 e 2023. A pesquisa aponta, ainda, que 44,4 % das mulheres empreendedoras se encontram na região Sudeste, e 23% delas estão no Nordeste. 

Ainda conforme o Sebrae, o empreendedorismo feminino abrange muito mais do que negócios com liderança feminina. Ele é a força revolucionária que abrange a criação, desenvolvimento e expansão de empresas formadas por mulheres, que desafia normas tradicionais superando obstáculos em ambientes empresariais com predomínio masculino. 

Outro mercado que abraçou o trabalho realizado por mulheres, foi o das artes.  Um exemplo de empreendedorismo feminino é o realizado pela artista plástica Yara Tupynambá. Nascida em 1932, em Montes Claros (MG), iniciou os estudos de arte com o pioneiro Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), em 1950, em Belo Horizonte (MG), tendo também estudado no Pratt Institute de Nova Iorque. Segundo a artista, “no decorrer da minha trajetória recebi diversos prêmios pelo meu trabalho com as artes, dentre eles: Medalha de Ordem do Mérito Legislativo; Comenda da Inconfidência Mineira; Paschoal Carlos Magno”, relata.

Yara Tupynambá conta que, paralelamente ao seu trabalho como artista plástica, decidiu criar em Belo Horizonte (MG), o Instituto e Memorial Yara Tupynambá. “O Instituto tem objetivo de promover as artes e os ofícios, a propagação da cultura, dos costumes e das tradições de relevância social”. E finaliza dizendo: “os projetos que tiveram minha assinatura, em parceria com o poder público e a iniciativa privada, beneficiaram milhares de pessoas em diversas regiões de Minas Gerais e do Brasil”. 

Instituto e Memorial Yara Tupynambá

Idealizado pela artista plástica mineira Yara Tupynambá, o Instituto que integra também seu Memorial é uma instituição sem fins lucrativos, sediado na sua própria casa. O Memorial, previsto pela artista em 2019, no sentido de eternizar seus feitos e o ideal de representar com exclusividade suas obras e manifestações artísticas, amparado nas instruções em manuscritos e documentos registrados, confiadas a seu genro e atual presidente, Geraldo Porfírio da Silva, que acompanha a artista há mais de 5 décadas, o qual foi nomeado para representar seus desejos, surgindo então o Instituto e Memorial Yara Tupynambá como concretização dos desejos e anseios de Yara Tupynambá. A lado do vice-presidente David Luiz Valdez de Faria, e dando continuidade aos ideais da artista, o Instituto tem por finalidade a promoção das artes e dos ofícios, a propagação da cultura, dos costumes e das tradições, entre outras de relevância social, cujos projetos que levaram seu nome em parceria com o poder público e a iniciativa privada beneficiaram milhares de pessoas em diversas regiões do estado e do país.



Setores ‘anônimos’ são chave para alcançar a excelência

0

Para um hospital alcançar o alto padrão é necessário, basicamente, atender a três quesitos: ter um atendimento impecável, infraestrutura de encher os olhos e corpo clínico com alto nível de especialização. Isso apenas no imaginário de boa parte dos pacientes e familiares. Porque, na prática, há um longo percurso a ser seguido até atingir a excelência.

A ideia de um lugar esteticamente agradável, com atendimento rápido e ótimos profissionais pode ser um quesito básico, mas está muito longe de ser o único. Ao contrário, há setores no ambiente hospitalar que mal aparecem aos olhos dos usuários, mas têm papel de destaque no funcionamento dos serviços prestados pela instituição.

“O que o paciente enxerga é só o trivial, é a ponta de um iceberg diante de um grande organograma onde todas as peças precisam trabalhar de forma integrada”, explica Flávia Nápoles, diretora executiva, do Hospital São Rafael, de Belo Horizonte (MG). “Sem o funcionamento adequado de outros setores, não há estética, atendimento ou currículo profissional que resista aos problemas que um setor pode provocar”, completa.

Um desses setores, cita, é o que presta serviço de engenharia clínica. Os responsáveis são os que garantem uma manutenção adequada dos equipamentos e dos geradores. “Os maquinários de um hospital são complexos, e exigem que eles tenham um alto conhecimento de mercado, com capacidade para identificar os equipamentos que são de última geração, além, é claro, de compreender as vantagens e as desvantagens em relação àqueles que são usados pelo hospital”, afirma Flávia.

Outro departamento que o médico Felipe Villaça, diretor técnico do Hospital, considera vital para a qualidade do atendimento é o que aponta para a segurança do paciente. Trata-se de um núcleo que responde pela implementação de protocolos de segurança, como na atenção à higiene, administração segura de medicamentos e controle de infecções. “Esse departamento é fundamental, porque é ele que promove uma gestão de controle de incidentes, a fim de mitigar eventuais falhas, além de manter em dia a capacitação de todos os profissionais e ainda de promover uma cultura sólida de segurança hospitalar”, esclarece.

E quando se fala em segurança hospitalar, é preciso destacar também a Central de Material Esterilizado (CME). “A esterilização é um trabalho que integra os mais rígidos controles de infecções hospitalares, de modo que é impossível cuidar de uma coisa sem cuidar da outra. Um centro de saúde considerado de ponta obedece com afinco aos protocolos sanitários relacionados à esterilização”, destaca o Dr. Felipe Villaça.

Relógio suíço

O departamento responsável pela nutrição e pelas dietas específicas para os pacientes também é mencionado por Flávia Nápoles. “É um desses lugares que pouca gente se dispõe a questionar quem fez a refeição, como preparou, por que preparou daquela forma. Mas vale notar o quanto a parte alimentar faz parte do nível de cuidado da instituição para com o paciente em seu período de internação, colocando esses profissionais como essenciais para o processo de recuperação”, afirma.

Ela compara o funcionamento de todo o hospital com a estrutura de um relógio suíço. “Vendo por fora, entendemos os mecanismos que estão ali, à nossa vista. Mas há outras pequenas e grandes engrenagens escondidas, mas que fazem toda a diferença para que tudo funcione de maneira fluida. Se uma das peças simplesmente para de funcionar, compromete todo o restante. Assim também é num hospital. E o mais importante: tudo ali é feito e pensado para a saúde integral do indivíduo”, finaliza.



Lockers Inteligentes mudam dinâmica de projetos imobiliários

0

O mercado de e-commerce cresce em larga escala no Brasil. Só este ano, a previsão é de que o setor alcance um faturamento próximo dos R$ 204 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). Já o ticket médio das compras online poderá chegar aos R$ 492, ainda segundo estimativa da organização. Os números sugerem que o mercado não apenas está aquecido como o consumo alcança um valor considerável.

O cenário produz uma preocupação dos usuários e dos próprios varejistas em torno do last mile, ou seja, do último passo necessário para que o produto chegue às mãos certas. De modo geral, o consumidor sente o que isso representa. Quando se aproxima da data da entrega da mercadoria, vem aquele receio se alguém vai estar em casa na hora, se o produto estará em condições adequadas e se não haverá nenhum risco de desvio ou de extravio.

São cuidados que vêm impulsionando soluções no quesito segurança. Um dos mais eficazes é a instalação de smart lockers, como são chamados os armários inteligentes que utilizam de aberturas a partir de chaves digitais. Em 2019, a Amazon, gigante norte-americana do setor de e-commerce, já possuía mais de dois mil armários inteligentes espalhados pelos Estados Unidos. Já no Brasil, esses equipamentos ainda estão na fase inicial de ampliação de pontos de instalação, com um predomínio de condomínios residenciais.

“A preocupação nesses ambientes é com aquilo que chamamos de última polegada. Ou seja, a mercadoria chegou ao endereço de destino, mas ainda não chegou às mãos do cliente. Pode parecer um último e pequeno passo, mas especialmente nos grandes condomínios, isso é um problema adicional. Os smart lockers têm exatamente este papel de vencer uma logística interna do condomínio que nem sempre é favorável à segurança do produto até que ele seja entregue ao cliente”, explica Gabriel Peixoto, diretor executivo da empresa Meu Locker, que atua no fornecimento dos armários.

O objetivo, portanto, é garantir segurança, privacidade e praticidade aos destinatários. Com um código único, gerado na hora de cada depósito, o cliente tem acesso ao produto, guardado no armário dentro de seu condomínio. 

“Esses armários são um abismo de diferença em relação àqueles guarda-volumes tradicionais, que a gente está acostumado a ver em edifícios comerciais, academias e em supermercados”, compara o executivo. “Nossa solução é composta pelos equipamentos e por um conjunto de softwares para permitir não só o armazenamento correto, mas também para controlar, com total segurança, o acesso às encomendas”, afirma.

O recurso tem chamado tanto a atenção que já desperta novas inspirações em projetos imobiliários de condomínios residenciais e comerciais. Segundo Gabriel Peixoto, os lockers estão alterando positivamente o comportamento e o cotidiano das pessoas, ao mesmo tempo que aumentam a eficiência do last mile.

“Hoje é comum vermos o entregador deixar a mercadoria com o porteiro, que entrega depois ao destinatário quando passar pela portaria. Isso quando ele não interfona ao usuário para pedir que vá à portaria para receber o produto diretamente do entregador. Cada local possui suas regras, mas nenhuma delas consegue ser tão eficiente quanto deixar o produto num local seguro, onde somente o usuário terá o meio de acessá-lo”, observa o proprietário da Meu Locker.

 

Empreendimentos a partir de novos comportamentos

O aumento do consumo através do e-commerce naturalmente também vem mudando a rotina de pessoas que vivem em comunidades fechadas. Nesses locais, a segurança é necessariamente tratada como prioridade. Por isso, o uso de dispositivos que garantam a proteção e a privacidade dos frequentadores sem que eles abram mão do consumo vem sendo cada vez mais testado.

O resultado é o surgimento de novos projetos imobiliários que já nascem com a proposta de criar meios para evitar o trânsito de pessoas desconhecidas no espaço interno. “Temos deparado com um elevado aumento de demanda de síndicos ou de gestores de condomínios com locais já preparados para receber os lockers. Quando chega a esta etapa, é porque já há um plano de logística formulado, pensado, para atender às necessidades dos moradores ou usuários”, aponta Gabriel Peixoto.

“Com os armários inteligentes, há realmente uma mudança significativa no fluxo de encomendas e pessoas nos condomínios. A grande vantagem dessa solução é que ela permite a inclusão dos moradores no e-commerce de forma ilimitada e segura. O objetivo, evidentemente, é facilitar cada vez mais a vida de todos, permitindo uma nova experiência para os moradores. Para a Meu Locker, o fato de novos empreendimentos já contemplarem os smart lockers no projeto é uma validação que essa tecnologia veio para ficar”, finaliza o diretor executivo.



Integração de biometria, IA e cloud revoluciona a segurança

0

O crescimento acelerado das ameaças cibernéticas tem impulsionado uma nova geração de soluções em segurança digital, baseada na combinação de biometria, cloud computing e inteligência artificial. Segundo relatório da Cybersecurity Ventures, o cibercrime deverá gerar prejuízos de mais de US$ 10 trilhões anuais até 2025, pressionando empresas a buscar abordagens mais robustas.

Entre as tecnologias mais promissoras, destacam-se as soluções de segurança em camadas, com forte integração de infraestruturas PKI (Public Key Infrastructure), SSL/TLS, autenticação biométrica e cloud nativa. Essa abordagem foi defendida em obras recentes como “Segurança Digital em Camadas: A Profundidade da PKI e SSL na Era da Biometria” (2019) e “Biometria e Identidade Digital em Ambientes Mobile e Web” (2019), publicadas sob a chancela da ABIAA.

“O futuro da segurança digital está na combinação de tecnologias que tragam segurança robusta com experiência do usuário fluida”, aponta Daniel Rodrigues da Fonseca, especialista em cloud computing e biometria.

O conceito de FricTech (“tecnologia sem fricção”), cunhado por André Barreto juntamente com criação tecnológica de Daniel Fonseca, vem ganhando espaço em e tem sido estudado por universidades e empresas do setor, além de uma das organizações mais importante pelo setor de automação que é a GS1. A ideia propõe que a autenticação de identidades seja invisível e segura, reduzindo a barreira de acesso à tecnologia. A GS1 Argentina mostra a história de inovação da criação desse conceito. 

Fonseca é autor de sete livros técnicos, incluindo “DevOps e a Era da Automação: Containers e AWS em Alta Performance” (2021) e “Integração de Sistemas Corporativos: Oracle, SAP e Cloud” (2020), sempre enfatizando a eficiência e a segurança em sistemas distribuídos.

De acordo com relatório da Grand View Research, o mercado global de tecnologia biométrica foi avaliado em US$ 34,27 bilhões em 2022 e projeta-se que alcance US$ 83 bilhões até 2027, impulsionado pela crescente demanda por soluções seguras de autenticação em pagamentos, serviços financeiros e sistemas de saúde.

Para aplicações em e-commerce, bancos e sistemas de saúde, o uso de biometria combinado a SSL/TLS e APIs cloud tem sido crucial para garantir não apenas segurança, mas também conformidade com legislações como a LGPD no Brasil e o GDPR na União Europeia.

O especialista Daniel Fonseca também foi reconhecido com o Prêmio Nacional de Inovação do FIA Award (2020) e em 1º Lugar no Prêmio Nacional Negócios em Expansão da Exame (2022) como CTO da Unike, consolidando sua trajetória entre as lideranças do Brasil e América Latina no setor.

Segundo Fonseca, “a integração inteligente entre biometria, IA e cloud é hoje o caminho mais eficiente para criar experiências digitais seguras, ágeis e sem fricção, impulsionando a transformação digital de forma ética e escalável”.

O tema deve ganhar ainda mais relevância com o avanço de aplicações de identidade digital descentralizada (DID) e a disseminação de autenticação biométrica em dispositivos IoT. Estudo da Grand View Research projeta que o mercado global de soluções de identidade digital deve crescer de US$ 39,07 bilhões em 2024 para US$ 70,7 bilhões até 2027.

Segundo Fonseca, “para as organizações que desejam se preparar para o futuro, é fundamental investir em arquitetura de segurança baseada em múltiplas camadas, utilizando biometria, criptografia avançada e integrações nativas em cloud”.



Conheça mais sobre o novo modelo de contratação chamado diálogo competitivo

0

A promulgação da Lei nº 14.133/2021 trouxe significativas inovações ao regime jurídico das licitações e contratos administrativos no Brasil. Dentre as novidades, destaca-se a introdução do diálogo competitivo, uma modalidade licitatória que visa atender demandas complexas da Administração Pública por meio da colaboração com o setor privado na busca por soluções inovadoras.

Conforme o inciso XLII do artigo 6º da Lei nº 14.133/2021, o diálogo competitivo é definido como:

“Modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentarem proposta final após o encerramento dos diálogos.”

Essa modalidade é especialmente indicada quando:

  • A administração não consegue definir, com precisão, as especificações técnicas do objeto a ser contratado;
  • As soluções disponíveis no mercado necessitam de adaptações significativas;
  • O objeto da contratação envolve inovação tecnológica ou técnica.

“Enquanto modalidades como concorrência e pregão exigem especificações detalhadas e pré-definidas, o diálogo competitivo permite uma interação mais flexível entre a Administração e os licitantes. Essa abordagem colaborativa possibilita a construção conjunta de soluções, adaptando-se melhor às necessidades específicas e complexas do setor público”, explica o Dr. Lauro Mazetto.

Mas quais são as etapas do diálogo competitivo?

  1. Pré-seleção: a Administração divulga edital com critérios objetivos para selecionar os licitantes que participarão dos diálogos.
  2. Diálogo: fase em que a Administração e os licitantes discutem e desenvolvem conjuntamente as possíveis soluções para atender às necessidades identificadas.
  3. Apresentação de propostas: após o encerramento dos diálogos, os licitantes apresentam suas propostas finais, que serão avaliadas conforme os critérios estabelecidos no edital.

O diálogo competitivo é adequado para contratações que demandam soluções inovadoras e complexas. Exemplos incluem a integração de bases de dados entre diferentes órgãos públicos, a implementação de sistemas de controle de tráfego com semáforos inteligentes e o desenvolvimento de plataformas digitais para serviços públicos.

Um exemplo prático é a iniciativa da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) com a “Plataforma Desafios – Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI)”. Essa plataforma permite que órgãos públicos apresentem desafios que requerem soluções inovadoras, promovendo a interação com startups e empresas de base tecnológica para o desenvolvimento conjunto de soluções.

“O diálogo competitivo apresenta diversas vantagens que o tornam especialmente atrativo para a Administração Pública em contextos que exigem soluções inovadoras. Uma de suas principais virtudes é o fomento à inovação, ao permitir e estimular a participação de empresas com perfil criativo e tecnológico, como startups, no desenvolvimento de propostas para desafios complexos do setor público”, explica Mazetto.

Ele continua dizendo que esse tipo de processo oferece maior flexibilidade ao trâmite licitatório, possibilitando a construção de soluções personalizadas que se ajustam melhor às necessidades específicas de cada órgão. “Outro ponto relevante é a redução de riscos, já que a interação prévia com os licitantes permite identificar obstáculos e ajustar requisitos antes da contratação efetiva”, termina ele.

“O diálogo competitivo representa uma mudança significativa na forma como o setor público realiza contratações, promovendo maior colaboração com o mercado e incentivando a inovação. Apesar de sua implementação ainda ser incipiente no Brasil, iniciativas como a da Enap demonstram o potencial dessa modalidade para transformar a administração pública”, termina o especialista.



Luminar Saúde obtém 30% de economia com implementação de BPO do Grupo Fácil

0

Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo, a Luminar Saúde — resultado da união estratégica entre Evida e Fachesf Saúde — investiu na terceirização de seus processos por meio do Business Process Outsourcing (BPO) com a Fácil Saúde e alcançou uma economia de quase 30% em seus custos operacionais.

Essa decisão estratégica além de reduzir significativamente os gastos, também permitiu um ganho de agilidade nas operações da Luminar. “Esse resultado superou nossas expectativas e, além de diminuir nossos custos, proporcionou maior sustentabilidade, automação e um alto nível de conformidade regulatória”, afirma Jorge Eduardo Braga Neto, presidente da Luminar Saúde.

A Fácil Saúde, empresa do Grupo Fácil – completa 30 anos neste ano – oferece uma exclusiva solução BPO Full, ou seja, à terceirização completa dos processos de negócios de seus clientes. Por meio do seu software, permite a integração dos produtos, serviços e soluções a cada cliente. “A escolha da Fácil Saúde foi simples, já que, ao avaliar outros players que ofereciam esse serviço, ela se destacou como a única que realmente entregava o BPO Full. Outro ponto fundamental para essa decisão foi a parceria demonstrada pelo Grupo Fácil desde o início, gerando a confiança necessária para dar esse passo tão importante”, completa Braga.

Roberto Speller, diretor comercial do Grupo Fácil, também comenta: “um fator importante nessas operações é relação custo-benefício, em termos de prazos e processos. O mercado da saúde é complexo e delicado, devido às diversas mudanças que enfrenta; portanto ter pessoas que compreendem as nuances e entendam as regras do setor é um grande diferencial”, detalha.

Segundo ele, o BPO é uma solução que o mercado busca ativamente, e sua procura deverá aumentar cada vez mais. A terceirização de processos via BPO permite que empresas se concentrem em suas atividades centrais, delegando tarefas administrativas, financeiras e operacionais. “Ao optar pela terceirização, foi possível otimizar recursos e focar no core business, além de melhorar nossa relação com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”, explica Braga Neto.

Entre os benefícios observados pela Luminar estão a melhoria na qualidade dos serviços prestados, a eficiência nos tempos de resposta e a capacidade de inovar com mais agilidade. “Essa mudança nos possibilitou, além do corte de custos, um aprimoramento na experiência de nossos clientes e colaboradores”, conclui Braga. 

Sobre o Grupo Fácil

Há mais de 29 anos, o Grupo Fácil atua na área de tecnologia e soluções para os segmentos de saúde e instituições financeiras. A Fácil Saúde, uma das empresas do grupo, oferece gestão completa para Operadoras de Saúde e é uma das maiores fornecedoras de tecnologia para o mercado de saúde suplementar no Brasil, mantendo-se alinhada às inovações e tendências do setor.

BPO Full, ou Business Process Outsourcing Full, refere-se à terceirização completa de processos de negócios de uma empresa. Diferente de um BPO parcial, onde apenas algumas funções específicas ou processos são terceirizados, o BPO Full abrange a terceirização de funções amplas e críticas, podendo envolver a gestão de várias áreas de negócios. Gestão Completa: o provedor de BPO assume total responsabilidade pela gestão e operação dos processos terceirizados, incluindo a implementação de estratégias, processos e sistemas necessários para a eficácia das operações. A proposta do BPO Full é melhorar a eficiência e reduzir custos.

 

Mais informações:

Virgínia Silva

55 31 98689-1447



Brasil atrai estrangeiros para tratamentos odontológicos

0

O Brasil tem se consolidado como um dos principais destinos para estrangeiros em busca de tratamentos odontológicos, impulsionado por fatores como a excelência dos profissionais, o uso de tecnologias avançadas e os custos mais acessíveis em comparação a países da Europa e América do Norte. Segundo dados do Governo Federal, cerca de 180 mil pessoas viajaram ao Brasil em 2022 para realizar procedimentos odontológicos, atraídas por critérios rigorosos de qualidade e preços competitivos 

Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Belo Horizonte têm se destacado nesse cenário, oferecendo infraestrutura moderna e atendimento personalizado para pacientes internacionais. Clínicas brasileiras têm investido em métodos como o “day clinic”, permitindo que procedimentos sejam realizados em um curto período, facilitando a conciliação com atividades turísticas.

​De acordo com o mestre e especialista em implantodontia, Dr. Paulo Coelho Andrade, essa procura crescente tem relação direta com a excelência técnica e a infraestrutura oferecida pelas clínicas brasileiras. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional em áreas como odontologia estética e implantodontia justamente pela formação qualificada dos profissionais e pelo acesso a recursos tecnológicos de ponta”, explica. Ele acrescenta que, para muitos estrangeiros, a possibilidade de unir o cuidado com a saúde bucal a uma experiência turística é um diferencial que torna o país ainda mais atrativo: “O paciente busca serviços específicos e encontra essa oferta aqui, integrando o tratamento a uma visita ao país.

Entre os tratamentos mais procurados estão implantes dentários, reabilitação oral, facetas de porcelana e harmonização facial. A odontologia brasileira é reconhecida internacionalmente por sua qualidade, sendo responsável por 10% das publicações odontológicas mundiais e contando com empresas líderes globais em implantes dentários .

O crescimento do turismo odontológico no Brasil também tem impactado positivamente setores relacionados, como o hoteleiro, com aumento nas reservas durante períodos de férias na Europa e nos Estados Unidos, impulsionado pela chegada de turistas em busca de tratamentos dentários no país .​

Com a combinação de tratamentos de alta qualidade, preços competitivos e a possibilidade de desfrutar de destinos turísticos renomados, o Brasil continua a atrair pacientes de diversas nacionalidades em busca de cuidados odontológicos.​



Cirurgias plásticas crescem entre mulheres acima dos 60 anos

0

O número de cirurgias plásticas realizadas por mulheres acima dos 60 anos tem apresentado crescimento expressivo no Brasil nos últimos anos. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelam que, entre 2016 e 2018, a participação desse público nos procedimentos estéticos aumentou de 5,4% para 6,6%. O fenômeno, observado em todo o país, está relacionado não apenas ao desejo de melhorar a aparência, mas também à busca por autoestima, bem-estar psicológico e qualidade de vida durante o envelhecimento.

De acordo com a cirurgiã plástica Dra. Karina Meneguzzi, esse movimento reflete uma mudança na forma como o envelhecimento é encarado. “As pacientes não querem apenas viver mais tempo, mas viver com qualidade. Sentir-se bem com a própria imagem tem sido uma demanda crescente nesse grupo”, afirma.

Entre os procedimentos mais procurados estão a ritidoplastia (lifting facial), a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) e a lipoaspiração de pequenas áreas. Tratamentos menos invasivos, como bioestimuladores de colágeno e lasers para melhora da textura da pele, também têm sido opções frequentes, de acordo com o levantamento.

A especialista ressalta que a indicação de qualquer procedimento deve considerar o estado geral de saúde da paciente. “A evolução da medicina permitiu avanços significativos em segurança, mas a avaliação individual é essencial. Com planejamento adequado, é possível obter bons resultados mesmo após os 60 anos”, explica Meneguzzi.

Para a Dra Karina Meneguzzi, é necessário manter expectativas realistas. A proposta dos procedimentos não é eliminar os sinais do tempo, mas promover uma melhora harmônica da aparência. A escolha de técnicas adequadas e a condução responsável do tratamento são fatores determinantes para o sucesso e a segurança das intervenções.

“O aumento da procura por cirurgias plásticas nessa faixa etária reforça a ideia de que o cuidado com a imagem pode estar ligado à saúde emocional e social em todas as fases da vida. A decisão por um procedimento deve ser consciente, bem orientada e respeitar os limites e necessidades de cada paciente”, conclui a especialista.

Dra. Karina Meneguzzi – Cirurgiã Plástica

CRM/SC 30326 | RQE 24919



Projeto de Lei quer punir devedores contumazes de impostos

0

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado realizou, em 1º de abril de 2025, uma audiência pública para debater o Projeto de Lei Complementar (PLP) 164/2022, que busca punir devedores contumazes — empresas ou indivíduos que deixam de pagar tributos de forma sistemática e injustificada. Com votação marcada para 2 de abril, a proposta, relatada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), regula o artigo 146-A da Constituição Federal e estabelece normas para identificar e controlar esses inadimplentes, visando prevenir desequilíbrios na concorrência. “A medida pode aumentar a arrecadação e promover justiça fiscal, mas empresas offshore requerem atenção especial no debate”, afirma Roger Madeira, Diretor da GTLA, consultoria especializada em tributação.

O PLP 164/2022, de autoria do senador Jean-Paul Prates (PT-RN), define critérios para classificar devedores contumazes: dívidas acima de R$ 15 milhões ou 30% do faturamento anual, com valor mínimo de R$ 1 milhão, pendentes há mais de um ano sem justificativa plausível. A proposta responde à demanda de tributaristas e empresários que veem a sonegação reiterada como uma prática que distorce o mercado. Durante a audiência, representantes do governo, setor privado e academia defenderam o projeto, destacando que empresas cumpridoras enfrentam desvantagens competitivas. “Quem não declara impostos ou declara incorretamente também será afetado”, explica Roger Madeira.

Medidas propostas e impacto

A proposta prevê sanções como cancelamento de inscrições no cadastro de contribuintes e vedação de benefícios fiscais, além de ferramentas para União, Estados, Distrito Federal e Municípios aprimorarem a fiscalização. O texto tramita em conjunto com o PLS 284/2017, reforçando esforços para coibir fraudes fiscais. A expectativa é que a punição de devedores reincidentes eleve a arrecadação, estimada em bilhões de reais anuais, fortalecendo serviços públicos. No entanto, a aplicação das regras a empresas offshore, comuns em paraísos fiscais, gerou debate. “Empresas offshore podem ser enquadradas como contumazes se não justificarem suas dívidas, exigindo maior controle transnacional”, observa Madeira.

Desafios e controvérsias

A audiência revelou consenso sobre a necessidade de equilibrar o ambiente de negócios, mas também expôs desafios. A identificação de devedores contumazes depende de sistemas robustos de cruzamento de dados, nem sempre disponíveis nas administrações tributárias. Além disso, o projeto foca em sanções administrativas, sem criminalizar diretamente a inadimplência, o que divide opiniões. “A empresa offshore do contribuinte pode ser legítima, mas a omissão em declará-la resultará em punições rigorosas”, destaca Madeira, apontando a complexidade para os contribuintes.

Contexto e tramitação

A votação do PLP 164/2022 é um marco para a reforma tributária brasileira. Aprovado na CCJ, o texto seguirá para o Plenário do Senado e, se bem-sucedido, para a Câmara dos Deputados. O relator, Veneziano Vital do Rêgo, ajustou o projeto após a audiência, incluindo parâmetros objetivos para evitar abusos na classificação de devedores. O governo vê a proposta como complemento à Lei 14.754/2023, que tributa offshores em 15%, alinhando o Brasil a padrões da OCDE.

O debate reflete a pressão por justiça fiscal em um país com carga tributária superior a 32% do PIB, mas com sonegação persistente. Segundo os relatórios do Banco Central, brasileiros mantêm cerca de R$ 1 trilhão no exterior, parte em empresas offshores, parte em investimentos, reforçando a urgência de controles eficazes. A tramitação do PLP 164/2022 ocorre em paralelo a outras reformas, como o PLP 68/2024, que regula o consumo, sinalizando um esforço para modernizar o sistema tributário.

Para mais informações, acesse: https://empresaoffshore.com.



Uso de tecnologias impacta setor de seguros no país

0

As inovações tecnológicas estão impactando vários setores econômicos globalmente. No mercado de seguros, a introdução de novas tecnologias tem transformado a relação entre empresas e segurados. As digital insurtechs, ferramentas focadas na área, estão impactando a forma como os usuários interagem com esses serviços, incluindo o acesso a benefícios e o atendimento.

O nome insurtech é autoexplicativo, já que se trata da junção de insurance (seguro em inglês) e technology (tecnologia). Na prática, esses novos recursos digitais utilizam de plataformas que fazem uso de machine learning e de suportes de inteligência artificial para oferecer soluções de forma prática e mais rápida. Isso torna os próprios custos dos seguros mais acessíveis.

“São muitos diferenciais para as seguradoras que adotam uma digital insurtech. A partir desse tipo de ferramenta, é possível promover não apenas produtos mais adaptados a cada cliente como também abre a chance de testar novos serviços, sem fugir do rigor legal que se impõe sobre o mercado de seguros”, explica Hélio Loreno, fundador e CEO da masterClassic Seguros, empresa que atua no mercado há 34 anos, e especializada em seguros de vida e previdência privada.

Atualmente, a empresa comercializa todos os seus produtos no ambiente digital e tem utilizado inteligência artificial na oferta de seguros. No setor de seguros, isso coincide com o crescimento identificado no mercado.

De acordo com o Sebrae, houve um crescimento de 47% na quantidade de startups configuradas como insurtechs somente entre 2018 e 2019. Em 2020, diz a instituição, um estudo já havia contabilizado 113 insurtechs em todo o país. Já no fim de 2023, havia 250 empresas em toda a América, de acordo com a Insurtech Report 2024, relatório produzido pela empresa Distrito.

Para o executivo da masterClassic, o crescimento está longe de ser um ponto desfavorável para a expansão do setor nos próximos anos. “A quantidade de insurtechs ainda é irrisória perto do que o mercado brasileiro é capaz de suportar. Porém, mais do que a quantidade, é importante entender que o momento econômico dessas startups debruça muito mais sobre o uso de tecnologias como uma forma de transformar o mercado oferecendo soluções para os clientes do que propriamente ou o quantitativo. É isso que pesa mais”, pontua Hélio Loreno.

 

Tecnologia como diferencial

Aparentemente, a masterClassic Seguros poderia ser confundida com outras empresas do mesmo ramo. Porém, desde que iniciou suas atividades em 1990, a empresa apostou no aprimoramento dos produtos e da forma como se relaciona com os clientes. Isso se deu pela priorização de investimentos em tecnologias que permitiram identificar as preferências do público-alvo, ao mesmo tempo que buscaram dar mais celeridade.

“De forma geral, muitas pessoas ainda associam os seguros como serviços fáceis de contratar e difíceis de resgatar. Mas conseguimos transformar esse estigma e oferecer diferenciais que passam pelo uso de APIs para melhorar a atenção que o cliente sempre demandou. É possível contratar um produto exatamente como a pessoa espera, e com as facilidades que ele deseja. Houve um tempo em que isso representava o futuro do setor. Atualmente, isso já é o presente, e a empresa que não se adaptar pode ficar pelo caminho”, finaliza o CEO da masterClassic.



Genética é motivo da queda de cabelo em 80% dos pacientes

0

O sonho de realizar um transplante capilar é uma tendência que cresce em todo o mundo. Só em 2021, foram realizados mais de 700 mil procedimentos no planeta, de acordo com o Practice Census 2022, divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS). No Brasil, onde a população que sofre de alopecia, também chamada de calvície, chega a 42 milhões de pessoas, a perspectiva também é de aumento pela procura de clínicas especializadas.

No ano passado, outro estudo, realizado pela Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), conseguiu traçar o perfil dos brasileiros com alopecia que buscaram tratamento. A partir dele, constatou-se que cerca de 80% dos casos são de origem genética. Outros 10% sofreram queda de cabelo devido ao uso de medicamentos ou por problemas nutricionais. Também foram identificados casos significativos decorrentes de distúrbio hormonal, metabólico ou dermatológico.

A médica e especialista em cirurgia de transplante capilar Melina Oliveira confirma que essa predominância também é sentida em sua clínica, localizada em Vila Velha (ES). Mas ela pontua que não há uma explicação mais aprofundada para justificar os motivos pelos quais um indivíduo sofre de calvície hereditária.

“Essa é a angústia de muitos pacientes que me procuram. Eles querem um motivo técnico, científico, mesmo quando a origem do problema está nos genes. Mas a alopecia androgenética, como chamamos esses casos, já é, por si só, a explicação necessária. O histórico familiar é que leva a essa propensão. Por que o ancestral dele sofreu de calvície, isso não é possível observar. Mas há o tratamento clínico com medicamentos para retardar o processo da calvície e também o tratamento cirúrgico através do transplante capilar, para restaurar as áreas de perda de cabelo”, afirma.

Na pesquisa mais recente, identificou-se que 90% dos pacientes são compostos por homens e 10% por mulheres. Entre o público masculino, a maioria está na faixa dos 30 aos 39 anos de idade, correspondendo a 40% dos casos. Outros 30% têm entre 40 e 49 anos de idade. Já entre as mulheres, 80% estão distribuídas em faixas etárias que vão dos 30 aos 49 anos.

“Isso contradiz a falácia de que a alopecia tem relação somente com a idade. Este é um fator, mas está muito longe de ser o único. Há muitos eventos orgânicos envolvidos, e somente mediante atendimento clínico é possível identificar a origem da alopecia”, pontua Melina Oliveira.

Tratamento avançado

A médica e especialista em cirurgia de transplante capilar pondera que os avanços científicos elevaram os parâmetros de resultados de transplantes capilares, e o reflexo imediato tem sido o crescimento da busca pelo tratamento. Ela destaca principalmente a Extração de Unidade Folicular (FUE, na sigla em inglês), que consiste na remoção dos folículos da região doadora. Os folículos são, então, transplantados para os locais de ação da alopecia.

“O que está perceptível no setor de transplantes capilares é a busca por tratamento de um público cada vez mais novo, impulsionados pela melhora estética. Não são mais pessoas conformadas com a alopecia, mas dispostas a enfrentar o problema. E o resultado que a FUE oferece tem um nível excepcional de aprovação. Então é uma tendência que vai crescendo graças a esses fatores”, finaliza.



Além da estética, cirurgia plástica pode oferecer bem-estar

0

As cirurgias plásticas compõem os chamados procedimentos estéticos, cuja finalidade, motivada pelo desejo do paciente, é de amenizar ou corrigir uma imperfeição do corpo. Atualmente, há uma diversidade de estudos científicos que comprovam a melhora da autoestima, o que sugere que a estética também é benéfica para a saúde mental. Um dos mais recentes acaba de ser publicado pela Revista Brasileira de Cirurgia Plástica.

Isso ajuda a explicar por que há um crescimento exponencial desse tipo de procedimento em todo o mundo. O último levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), divulgado em junho, mostra que, no ano passado, foram realizados 34,9 milhões de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos em todo o mundo. Somente nos últimos quatro anos, segundo a entidade, houve um aumento geral de 40% nessa quantidade.

Mas parte dos pacientes que recorrem a essas cirurgias estão de olho em outra mudança para além da autoestima. São casos em que a busca é pela melhora da própria qualidade de vida. “Culturalmente, costuma-se associar a mamoplastia, por exemplo, a uma motivação estética. É como se toda mulher quisesse fazer uma intervenção nos seios para uma melhora da autoestima. De fato esse perfil é o mais recorrente, mas não é uma exclusividade”, pondera o cirurgião-plástico Felipe Villaça, cuja clínica funciona em Belo Horizonte.

“Há muitos casos de pessoas que recorrem à mamoplastia redutora a fim de diminuir as dores na coluna, nos ombros ou no pescoço devido ao peso dos seios. Esse desconforto tende a ir piorando com o tempo, e pode chegar até a impedir a realização de atividades do dia a dia e dificultar a mobilidade”, afirma o médico. Por isso, segundo ele, a redução do tecido mamário pode auxiliar nessa redução também pode melhorar a postura e, em alguns casos, a qualidade respiratória.

Abdominoplastia também pode ser indicada

Outro procedimento que costuma ser associado à estética é a abdominoplastia. A cirurgia consiste na remoção do excesso de pele e de gordura presentes no abdômen. Por isso, costuma ser feita por quem deseja ter uma barriga mais enxuta. Entretanto, afirma Felipe Villaça, há circunstâncias em que a cirurgia pode ser efetivamente recomendada, sobretudo para quem passou por uma cirurgia bariátrica ou perdeu peso através de exercícios associados a alguma dieta.

“Os indivíduos, nesses casos, podem ficar com essa flacidez na região abdominal se não houver uma retração natural do tecido. A atividade física é importante, mas o excesso de pele pode provocar irritação, desenvolver uma dermatite ou dificultar a própria higiene corporal do indivíduo. A recomendação também costuma ir ao encontro de quem sofre de diástase, comum principalmente em mães que acabaram de passar pelo parto. A abdominoplastia também é necessária para esses casos”, pontua o cirurgião-plástico.

Independentemente da motivação e da necessidade, ele orienta aos pacientes a conversarem com o médico e tirarem todas as dúvidas que puderem surgir a respeito das possibilidades. “As cirurgias plásticas também têm essa finalidade funcional, mas é muito importante que elas sejam bem orientadas, e que o paciente tenha ciência de todas as etapas do procedimento. A palavra final precisa ser sempre do médico, porque é ele que poderá passar toda a segurança em relação ao melhor tratamento a fazer para cada caso”, orienta.



Cetamina oferece tratamento para casos graves de depressão

0

A cetamina e seus derivados são medicamentos, inicialmente usados como anestésicos, mas que também se destacaram como uma das maiores inovações em saúde mental dos últimos anos. Em 2019, o Federal Drug Administration (FDA), órgão que regula medicamentos nos EUA, aprovou o uso da cetamina para tratar casos graves de depressão que não respondem a outros tratamentos. Além disso, a cetamina foi incluída na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos últimos anos, o número de casos de depressão que não melhora com pelo menos dois tipos diferentes de antidepressivos tem aumentado significativamente, o que torna ainda mais urgente a busca por novas formas de tratamento.  

Durante a Guerra do Vietnã, a cetamina foi utilizada por sua capacidade de manter os sinais vitais dos soldados feridos, facilitando sua remoção em segurança. Nas últimas duas décadas, seu uso e pesquisa se concentraram no tratamento da depressão resistente, que ocorre quando os antidepressivos tradicionais não funcionam. A depressão refratária, também conhecida como depressão resistente ao tratamento, é uma condição em que os pacientes não respondem adequadamente a pelo menos dois diferentes tratamentos antidepressivos. 

Segundo o Dr. Leonardo Boni , anestesiologista da Anescorp (Anestesia e Terapia Infusional), “a cetamina é conhecida por sua ação rápida, com muitos pacientes relatando alívio dos sintomas em questão de horas, o que contrasta com os antidepressivos tradicionais, que podem levar semanas”. No entanto, ele destaca que, embora eficaz, o tratamento com cetamina exige uma avaliação cuidadosa e monitoramento devido às suas contraindicações. “A colaboração entre o paciente e a equipe de saúde é essencial”, afirma. 

O anestesiologista da Anescorp, Dr. Newton Teixeira Franco reforça que “estudos indicam que 50-70% dos pacientes com depressão refratária sentem melhora já na primeira sessão de cetamina”. No entanto, “para alcançar um resultado efetivo e duradouro, é necessário seguir um plano de tratamento que inclui várias sessões. Esse plano é fundamental para garantir resultados consistentes e a continuidade do tratamento psiquiátrico é crucial para a manutenção dos benefícios alcançados”, conclui o Dr. Newton.

Anescorp

Fundada pelos médicos anestesiologistas Dr. Leonardo Boni e Dr. Newton Teixeira Franco, a Anescorp é uma clínica especializada que opera em Belo Horizonte (MG), atendendo pacientes de todo o estado de Minas Gerais e região. A clínica segue protocolos rigorosos e trabalha em colaboração com a equipe médica do paciente para garantir a segurança e a eficácia do tratamento com cetamina. A Anescorp é uma clínica especializada que opera em BH, em parceria com a  WMC+.

  

   

 

 



Diagnóstico rápido favorece cura da leucemia, afirma médico

0

A leucemia ocupa, atualmente, o 10º lugar entre os tumores mais comuns entre os brasileiros. E, para este ano, a previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que 11 mil novos casos da doença sejam descobertos em todo o país. Essa condição é suficiente para ligar o alerta máximo diante de qualquer sintoma característico.

É o que adverte o hematologista Guilherme Muzzi, mestre em Ciências Aplicadas do Câncer e especialista em terapia Car-T Cell, um tipo de imunoterapia inovadora, que consiste na reprogramação de células de defesa para combater alguns casos de leucemia, linfoma e mieloma múltiplo. Segundo ele, esse tipo de tratamento traz esperança para pacientes com leucemia resistente que não tem mais chance com a terapia padrão atual.

Muzzi chama a atenção principalmente para a Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) e a Leucemia Mieloide Aguda (LMA), que avançam mais rapidamente no organismo, a partir da produção de glóbulos brancos anormais, comprometendo a quantidade de glóbulos vermelhos e plaquetas, responsáveis pelo transporte de oxigênio e pela coagulação do sangue.

“A versão aguda da doença é a mais grave, e merece toda a precaução por parte do paciente. Quanto antes ele procurar por ajuda médica, mais rapidamente ele poderá se submeter a tratamentos eficazes e, quando indicado, aos inovadores, como é o caso do Car-T Cell”, explica.

“Os principais sintomas da leucemia aguda são a anemia, sangramentos recorrentes, infecções, palidez e fadiga. É preciso observar primeiro essas ocorrências, porque o diagnóstico precoce viabiliza tratamentos muito positivos. Com uma boa dose de conscientização a respeito da própria doença, é possível livrar-se das células cancerígenas fortalecendo o próprio organismo”, pontua.

Taxa de mortalidade

O hematologista chama a atenção para o fato de que a leucemia aguda não está entre as mais letais entre os cânceres. Seu índice de mortalidade é de três óbitos a cada 100 mil brasileiros. O número é aquém, por exemplo, do câncer de pulmão, cuja taxa em 2020 foi de 15,6 para cada 100 mil homens e de 11,65 entre a mesma quantidade de mulheres. Já o câncer de mama leva 16,47 mulheres no mesmo comparativo, enquanto o câncer de próstata faz 15,3 vítimas por 100 mil homens.

“A leucemia está longe de ser uma doença simples de lidar. Ela tem sua mortalidade, mas o tratamento que temos em vista atualmente, especialmente pela reprogramação celular, nos faz ter esperança de que seu índice diminua. Mas é necessário mais consciência das pessoas de buscarem ajuda médica no tempo certo. É possível vencer a doença”, sentencia Guilherme Muzzi.



OSC’s que atuam na saúde cresceram 145% no país em dois anos

0

As Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) estão em alta no país, com destaque para as que atuam na área da saúde, que cresceram 145% entre 2021 e 2023 e saltaram para 22.078 entidades ativas no ano passado, segundo o Mapa das OSC’s (na filtragem de área e subárea de atuação, no segmento de saúde), ligado ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A saúde foi a área de atuação das organizações que mais cresceu no período de dois anos.

“Considerando que em parte desse período de 2021 a 2023 houve a pandemia, há que se considerar o desprendimento e a capacidade de atender às principais mazelas sociais. É uma realidade que impulsiona o surgimento das entidades do terceiro setor, não o contrário”, analisa o advogado Tomáz de Aquino Resende, especializado em assessoria e consultoria jurídica voltada para entidades sem fins lucrativos e presidente da Confederação Brasileira de Fundações (CEBRAF).

No ano passado, o Movimento por uma Cultura de Doação, coordenado pela Sitawi Finanças do Bem, já havia divulgado números substanciais em relação ao papel das OSC’s para a saúde no país em 2022. Naquele ano, as entidades do setor entregaram R$ 93,5 bilhões em serviços à população.

“As entidades atuam, fortemente, lado a lado com o Poder Público, diante da sua incapacidade de garantir suas obrigações no que concerne aos direitos humanos. Por isso, as OSC’S não cumprem com uma obrigação, mas agem motivadas por um propósito que vem dos seus próprios idealizadores”, argumenta Tomáz de Aquino Resende.

Para o Presidente da CEBRAF, o cenário ideal seria o reconhecimento público do Estado aos serviços prestados pelas entidades através de acesso a recursos e políticas públicas que permitam o aumento do atendimento.

“É um ideal, um sonho, que justificaria tudo o que o Terceiro Setor já fez pela sociedade brasileira. Por meio de um maior apoio do Governo, poderemos acreditar que, nos próximos anos, o número de entidades continuará crescendo e atendendo a mais pessoas”, finaliza.



Reabilitação oral contribui para a saúde e bem-estar

0

Um sorriso radiante e saudável vai além da beleza. Ele é fundamental para a nossa autoestima, mastigação, fala e até mesmo para a digestão dos alimentos. Mas, com o passar do tempo, diversos fatores podem comprometer a saúde bucal, como cáries, doenças gengivais, desgaste dos dentes e perda de peças dentárias. Segundo dados do Ministério da Saúde, obtidos em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 55% dos brasileiros não vão ao dentista uma vez por ano, conforme o recomendado. É aí que a reabilitação oral entra em cena, como uma aliada poderosa para restaurar a saúde bucal e devolver ao paciente a qualidade de vida que ele merece.

Apesar da baixa adesão da população à saúde bucal, o Brasil é o país com a maior concentração de dentistas no mundo, com 395.953 profissionais em atividade e 71.292 clínicas prestadoras de assistência odontológica, de acordo com o CFO (Conselho Federal de Odontologia).

A reabilitação oral é um conjunto de procedimento que tem como o objetivo melhorar e recuperar a saúde bucal, de modo que a mastigação e o sorriso estejam em harmonia. Também é um tratamento multidisciplinar que pode envolver diversas áreas da odontologia, como endodontia, periodontia, ortodontia, implantodontia, prótese dentária e estética dental.

O mestre e especialista em implantodontia, Dr. Paulo Coelho Andrade, explica que o plano de tratamento da reabilitação oral é elaborado de forma individualizada, levando em consideração as necessidades e expectativas de cada paciente. “Realizamos uma avaliação completa da saúde bucal do paciente, incluindo exames clínicos e radiográficos, para determinar os procedimentos mais adequados para cada caso”, ressalta.

O especialista afirma que ela é indicada tanto em casos de insatisfação com a aparência, quanto para resolver ou amenizar problemas relacionados à saúde bucal. “As pessoas devem ficar atentas aos sintomas como dor ou dificuldade para mastigar e comer, a má oclusão, ou seja, quando a arcada superior e a inferior não se encaixam, observar também a perda ou quebra dos dentes, mobilidade comprometida da articulação da mandíbula e dos músculos ao redor”, enfatiza.

Ele esclarece que o procedimento é um investimento em saúde, qualidade de vida e autoestima. “Com um sorriso saudável e funcional, você poderá mastigar, falar e sorrir com mais confiança e prazer. O mais importante é procurar um profissional qualificado e iniciar o tratamento o quanto antes”, completa o especialista.

A saúde bucal está diretamente ligada à saúde geral e se não tratadas podem levar a complicações mais graves. A reabilitação oral inclui a remoção de infecções e o tratamento de doenças gengivais, assegurando que a boca do paciente esteja livre de problemas que possam prejudicar sua saúde como um todo.

Dr. Paulo Coelho Andrade alerta que a prevenção é sempre o melhor caminho para evitar problemas bucais. “O ideal é manter uma boa higiene, com escovação regular dos dentes, uso de fio dental e enxaguante bucal, além de visitas regulares ao dentista”, conclui.



Cidades pequenas de Minas ganham em transparência fiscal

0

A diversidade econômica e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das macrorregiões de Minas Gerais costuma servir de lupa para identificar quais são os municípios mais ricos do estado. Entretanto, no quesito contábil e fiscal, há contrastes que chamam a atenção: administrações com pouca capacidade financeira, com população reduzida e localizadas em duas das regiões mais carentes de Minas vêm conseguindo despontar entre as mais transparentes.

É o que aponta o último Ranking Siconfi, criado pelo próprio Tesouro Nacional a partir dos dados transmitidos para o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). Na prática, o levantamento compara a qualidade dos dados enviados por cada município brasileiro. As variáveis analisadas oscilam ano após ano, de modo que, na publicação de 2024 – ano base 2023 –, foram 161 quesitos analisados.

Dos 100 municípios mineiros listados entre os mais transparentes, nada menos que 47 estão no Vale do Jequitinhonha ou no Norte de Minas. O pequeno município de Indaiabira, do Norte de Minas, possui uma população pouco acima dos 6.300 habitantes, segundo o Censo do IBGE 2022, mas figura entre os cinco melhores ranqueados do Estado. Já Presidente Kubitscheck, do Vale do Jequitinhonha, com apenas 3.071 habitantes, está em 6º lugar entre os 853 municípios mineiros.

“O diferencial desses municípios é a preocupação dos gestores de cumprirem as exigências legais e atribuírem o máximo de eficiência e clareza aos seus recursos. Somado a isso, a orientação e suporte especializado a esses gestores têm mudando a perspectiva de evidência de escassez para destaque em qualidade da informação dessas regiões”, explica Helbert Lopes de Macedo (Betim), presidente da HLH Assessoria e Consultoria, empresa responsável por assessorar grande parte dos municípios mais bem avaliados de Minas, incluindo os dois citados.

A empresa assessora ainda Santo Antônio do Itambé, com 3.915 habitantes, de acordo com o IBGE, que está em 4º lugar no ranking, e Alvorada de Minas, com 4.159 habitantes. Este, por sua vez, aparece em 7º lugar no Estado. A HLH também se destaca em outros pontos. Ela assessora 18 das 25 prefeituras melhor ranqueadas. Também responde pela assessoria contábil e fiscal de 31 das 50 administrações mais transparentes do Estado, bem como de 46 das 100 primeiras colocadas.

“É claro que o objetivo não é somente levar os municípios a figurarem bem em ranqueamento, mas esses resultados vêm sendo uma consequência muito positiva de um trabalho de transparência contábil e fiscal realizado junto às administrações municipais. Isso é o reflexo de uma prestação minuciosa das contas públicas”, analisa o diretor de TI da HLH, Luiz Carlos Alves de Oliveira.

Nota A

O Indicador da Qualidade Contábil e Fiscal no Siconfi (ICF) do Tesouro utiliza como níveis de classificação coeficientes que vão de A até E, conforme o percentual de acerto dos critérios exigidos na avaliação. Na apuração deste ano, o Tesouro Nacional verificou 161 quesitos. Gilson Fernandes Pinheiro, diretor de Suporte de Atendimento ao Cliente da HLH Assessoria e Consultoria, explica que esses itens aumentam ano após ano. No Ranking deste ano, a quantidade de verificações ultrapassou o dobro da quantidade de verificações da primeira versão da avaliação e 35 a mais que o Ranking de 2023.

“Na verdade, a implementação de novas verificações pelo Tesouro Nacional é uma forma de verificar o aprimoramento dos municípios quanto ao nível de qualidade dos registros fiscal, contábil e orçamentário. O objetivo é estimular os municípios a buscarem os meios de melhorar a qualidade da informação”, esclarece.

Os municípios com mais de 95% de acerto recebem nota A do IFC e o selo Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi. Este ano, 31 municípios mineiros alcançaram essa classificação, e nada menos que 20 deles estavam sob a assessoria da HLH. “Isso é resultado da nossa experiência no setor. Estamos há mais de 26 anos no mercado, prestando serviços especializados e soluções de tecnologia para as gestões públicas. Desde 2019, quando o Ranking teve início, nossos clientes estão em evidência”, conclui Betim.



Empresas em dívida podem trocar falência por renegociação

0

Débitos em atraso, a um valor médio de R$ 2,7 mil, agravados por despesas com IPTU, IPVA e compra de material escolar. O que poderia ser a descrição fiel da vida financeira de uma parcela considerável de famílias brasileiras é, na realidade, o cenário de milhões de empresas país afora. Segundo dados da Serasa Experian, havia nada menos que 6,7 milhões de CNPJs – dos quais 94% eram micro e pequenas empresas – com dívidas acumuladas em janeiro deste ano.

Cada uma delas tinha em média 7,1 contas em atraso, provocadas pelas próprias oscilações do comportamento do consumidor no início de ano. As despesas típicas de janeiro inibem o consumo, afetando o caixa das companhias. O resultado é um acúmulo de R$ 127,8 bilhões em dívidas, provocadas por um efeito-cascata que tende a ser ainda mais impactante para os empresários do que para os trabalhadores.

“Para o consumidor, o problema começa no início do ano, quando chegam os tributos e as despesas com material escolar. Mas para os empresários esse problema começa um mês antes, em dezembro, quando ele tem de arcar com o 13º salário e com eventuais férias de funcionários”, argumenta Marcelo Maia, do escritório de advocacia Grossi & Bessa, especializado em renegociações de dívidas.

Ele revela que muitas empresas acabam sucumbindo ao acúmulo das dívidas, mas orienta que os empreendedores busquem formas alternativas de viabilizar os débitos antes de decretar falência. “Existe uma gama de possibilidades antes de partir para o fim das atividades. O primeiro passo é colocar na ponta do lápis o valor da dívida e tentar uma negociação direta e informal com o credor, propondo descontos, parcelamentos e prazo de carência para quitar o débito”, sugere.

Quando isso não é possível, o empresário pode considerar algumas linhas de crédito com juros que sejam mais baixos do que os das dívidas. Neste caso, sugere, vale a pena usar essa possibilidade para quitar tudo e parcelar o empréstimo, preferencialmente com um período de carência. Por fim, formaliza-se um plano de recuperação judicial para equalizar as dívidas sem afetar o caixa.

“Uma orientação jurídica pode auxiliar nos meios disponíveis para se tomar o melhor caminho, e até para evitar que os débitos inviabilizem a atividade econômica. Há muitos recursos legais que têm por finalidade preservar a instituição diante das dívidas. Isso não funciona somente para as grandes corporações, mas também para as micro e pequenas. Com esse tipo de auxílio, dá pra pulverizar as dívidas e garantir a sobrevivência do negócio”, pontua o jurista do escritório Grossi & Bessa.

 

Decisões precipitadas

Um parâmetro do impacto das dívidas para as empresas está exposto no Mapa de Empresas, documento elaborado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. De acordo com o relatório, 854.150 empresas encerraram suas atividades no país no primeiro quadrimestre deste ano. O número é 15,5% maior em relação ao mesmo período de 2023 e 24,4% acima do último quadrimestre do ano passado.

Para Marcelo Maia, muitos gestores decidem pelo fechamento sem esgotar todas as possibilidades. “Se eles soubessem a quantidade de formas que existem de negociar as dívidas do CNPJ, talvez chegassem à conclusão de que a decisão pelo fechamento foi precipitada. Claro que é um momento delicado, desestimulante, mas a orientação profissional também ajuda a manter a calma para que façam a escolha mais adequada”, sugere.



Transplantes capilares lideram buscas no Google Trends

0

A demanda por transplantes de órgãos vitais provoca uma fila de brasileiros que parece ser interminável. Em janeiro deste ano, segundo o Ministério da Saúde, havia 41.559 pacientes aguardando em lista por um órgão. Do total, 24.393 eram homens e 17.165 eram mulheres. Entretanto, as pesquisas na web indicam que o transplante capilar é o campeão de demandas.

O aumento dos movimentos nas clínicas especializadas reflete o crescimento econômico do setor, mas esse indício também está presente no próprio Google Trends – ferramenta que acompanha os movimentos das buscas no Google, a partir de palavras-chave.

É o que mostra uma análise da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC). O levantamento identificou que, num intervalo de duas décadas, entre 2004 e março deste ano, este procedimento representava 48,43% de todas as pesquisas por transplantes. Em segundo lugar aparece o transplante de medula, seguido pelo de coração, de rins, córneas e fígado.

“Longe de supor que o transplante capilar seja mais importante do que os demais procedimentos, mas a busca por soluções estéticas vem seguindo uma tendência de alta, e isso se reflete também nos tratamentos contra a queda de cabelo”, analisa a médica Melina Oliveira, especialista em cirurgia de transplante capilar e proprietária de uma clínica em Vila Velha (ES).

Ela revela que seu consultório vem recebendo um número crescente de novos pacientes, inclusive de mulheres. Para a médica, isso se deve não apenas ao mercado, mas também aos avanços nos tratamentos contra a queda de cabelo. “A eficácia dos procedimentos adotados hoje estimula muitas pessoas a fazerem o procedimento, o que não acontecia antes. O nível de satisfação dos pacientes é muito superior ao que se observava há alguns anos”, conta a especialista.

Atualmente, o procedimento em voga nas principais clínicas especializadas é a FUE – sigla em inglês de Extração de Unidade Folicular. A técnica consiste em remover fios capilares de regiões doadoras e transplantá-los nos locais onde há queda de cabelo. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS, também na sigla em inglês), 75,5% dos procedimentos realizados nos homens foi através da FUE, enquanto nas mulheres o índice foi de 57%.

“A FUE é o que existe de mais moderno atualmente nos transplantes capilares, principalmente porque reproduz com alto nível de fidelidade o couro cabeludo de quem não sofre de calvície ou de outra doença capilar. A satisfação dos pacientes que se submetem a esse tipo de procedimento é de quase a totalidade”, finaliza.

A clínica

A clínica de medicina capilar da médica Melina Oliveira funciona desde 2018, e é especializada em transplantes capilares utilizando a técnica FUE. Além dele, ela atua também em tratamentos capilares com medicamentos orais, tópicos e injetados diretamente no couro cabeludo, como a mesoterapia capilar. Além dos tratamentos, a médica especialista em cirurgia de transplante capilar foca também na priorização dos pacientes. Por isso, dispõe de uma estrutura preparada não apenas para os tratamentos clínicos, mas também para o procedimento cirúrgico com segurança.



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Últimas Notícias

Translate »