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LGPD: multa poderá ser aplicada ainda neste trimestre

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi aprovada em agosto de 2018 e regulamentou como empresas podem coletar e tratar dados pessoais de seus clientes, funcionários, fornecedores e terceiros, detalhando regras e boas práticas, além de prever multas decorrentes do desrespeito à privacidade e segurança dos usuários.

Embora especialistas no tema venham alertando sobre os cuidados relacionados às sanções, a adesão às medidas ainda parece longe do ideal no país. Exemplo disso é um estudo realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (GPI.br), que mostrou que apenas 23% das empresas brasileiras possuem uma área focada na lei de proteção de dados.

Alexandre Antabi, CEO da Macher Tecnologia, consultoria especializada em TI e LGPD, ressalta a importância do tratamento adequado das informações e destaca: “Hoje, o próprio custo para resolução de uma violação já poderia ser utilizado como referência para direcionar os investimentos em privacidade e proteção de dados”. 

Para ponderar o impacto financeiro da LGPD às micro e pequenas empresas, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) solicitou à ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) a redução da multa prevista para PMEs, alegando o risco de prejuízos que podem comprometer a sobrevivência das empresas. É importante ressaltar que a ANPD, em janeiro de 2022, já havia flexibilizado regras para o tratamento por startups e empresas de pequeno porte.

De acordo com o relatório anual “Custo de uma Violação de Dados”, desenvolvido pelo Ponemon Institute, que apresentou dados sobre violações em 17 países, apontou que o custo médio de violações de dados aumentou 2,6% de 2021 para 2022, saindo de US$ 4,24 milhões para US$ 4,35 milhões.

A seguir, o especialista detalha o cenário atual relativo à adesão e cumprimento da legislação.

Como avalia a aderência das empresas à LGPD? 

A adequação à LGPD ainda tem sido vista como “custo” e não “investimento” pela maioria das empresas. Portanto, muitas ainda não começaram sua jornada ou estão dando passos iniciais à espera de uma determinação mais específica da ANPD. No caso das empresas maiores, estas estão realmente mais adiantadas (inclusive devido às demandas do próprio mercado ao exigir critérios mínimos de adequação já implementados para a eventual concretização de parcerias comerciais de diversos tipos). Pequenas e médias ainda mostram uma demora na adoção dos conceitos e práticas, e – infelizmente – sofrem exposição relevante ao negócio, caso sejam afetadas por violações de dados, ataques e/ou multas da ANPD.

Você acredita que as multas aplicadas às empresas que desrespeitaram a lei podem fazer com que a aderência seja maior nos próximos anos?

Mais importante que as multas, empresas poderiam utilizar a LGPD como parte de suas iniciativas de ‘Customer Experience’, sendo uma oportunidade de mostrar ao mercado que efetivamente colocam o consumidor como prioridade.

Sobre as multas da ANPD, elas são uma ferramenta adicional – e último recurso, por assim dizer – para garantir que as empresas estejam atentas às ameaças cotidianas e protegendo dados de seus funcionários, clientes e parceiros. Com o início das multas, é provável que mais empresas procurem adotar medidas voltadas à conformidade para evitar danos financeiros ao negócio.

Outro aspecto a ser considerado sobre o temor por tais repressões financeiras são as condenações por danos materiais e morais nos tribunais brasileiros, cujo volume tem crescido gradualmente.

De que maneira se dão as infrações à LGPD? Em outras palavras, de que modo ocorrem as tentativas de burlar a lei?

A LGPD abrange o tratamento físico e digital, não sendo possível (nem recomendável) que uma empresa opte por burlar a lei. Cada vez mais clientes (pessoa física) e empresas exigirão a conformidade com a lei para fazerem negócios. 

Empresas que falham em apresentar procedimentos e documentações adequadas começarão a perder negócios relevantes por não estarem em conformidade uma vez que o contratante muitas vezes é responsável pelos erros e omissões das contratadas.

Muito se fala sobre dificuldades impostas pela LGPD. Como você enxerga a relevância da legislação para o uso de dados no Brasil?

A LGPD é parte de um esforço – global – para garantir que as empresas usem dados pessoais de/em seus ecossistemas de forma responsável. Apesar de se tratar de entendimento pouco propagado, ressalta-se que a LGPD apresenta, primordialmente, dois esforços. Por um lado, proteger os direitos dos titulares de dados; por outro, garantir a livre circulação de dados em prol do desenvolvimento econômico. 

Por fim, vale ressaltar a importância da adesão de órgãos públicos às novas regras. Levantamento do Painel TIC, publicado mês passado, mostra que, enquanto 91% do Judiciário e 82% do Ministério Público têm um profissional dedicado à área, apenas 50% do Executivo e do Legislativo contam com um especialista.



Como conservar peças de luxo para investimento financeiro?

Pode ser comum atualmente ver o número de brechós de luxo crescendo e o setor de second hand tomando proporções significativas dentro do mercado brasileiro. De acordo com uma pesquisa realizada e divulgada pela Associação Brasileira de Empresas de Luxo (Abrael), o mercado de bens de luxo, incluindo o second hand de luxo, chegou a uma receita de US$5,226 bilhões em 2020 e a projeção de crescimento é de 3% até 2025.

O second hand de luxo é um mercado movido pelo poder aquisitivo e é muito comum para aqueles que possuem peças de luxo como bolsas, sapatos e acessórios de marcas renomadas e conhecidas, e que após algum tempo utilizando esses artigos, resolvem “desapegar” e vender em brechós.

Tatiane Roque, CEO da empresa Brechó Closet de Luxo explica sobre a nova forma de investimento financeiro que tem sido aderida por consumidores que adquirem artigos de luxo como bolsas e sapatos, e que pode ser a responsável pelo crescimento significativo do mercado de second hand de luxo, “o setor de brechós de luxo está em crescimento agora no Brasil como uma forma de investimento pois, com os constantes aumentos das grifes, você acaba comprando a peça por um preço, com o tempo a peça se valoriza e quando resolve desapegar, na maioria das vezes acaba conseguindo vender por um preço maior do que pagou quando comprou”.

Mas para que esse investimento tenha um retorno lucrativo podem ser necessários alguns cuidados especiais com relação à conservação dos produtos de luxo. Peças de luxo por si só já possuem um tempo de vida e durabilidade muito maior do que peças das grandes lojas de departamentos e fast fashions, porém mesmo assim necessitam de cuidados para prolongar ainda mais a sua durabilidade.

Tatiane Roque explica: “para se obter sucesso nessa forma de investimento é preciso se atentar aos modos de cuidados que cada peça de luxo exige e a forma que as peças devem ser guardadas, higienizadas e cuidadas, principalmente aquelas feitas de couro, pois quanto melhor o estado de conservação, maior será o valor na hora da venda”.

Para a maior durabilidade desses produtos pode ser necessário reservar um lugar especial dentro do closet, pois são peças que necessitam ser guardadas com enchimento dentro para não haver deformação do couro e precisam ser armazenadas com um espaçamento entre elas para não acontecer aderência entre uma peça e outra e acabar manchando.

Manter a higienização da peça também pode ajudar na conservação, tanto na parte interna como na externa, pode-se limpar o forro de bolsas com um pequeno aspirador para retirar as sujeiras e usa um borrifador com água e vinagre para retirar odores indesejados. Existem também produtos limpadores específicos para couro, que são vendidos em sapatarias especializadas e que não danificam o material, podendo ser utilizados sem preocupação.

Roque ainda acrescenta, “peças de couro precisam de um tempo respirando e uma hidratação profunda, então é imprescindível de tempos em tempos deixar a peça respirando, longe da luz solar e de umidade, mas próximo a alguma janela, e que seja feita uma hidratação do couro para não haver ressecamento e nem rachaduras”.

Caso haja o interesse em aumentar a durabilidade do artigo de luxo pode ser interessante se atentar aos modos de cuidados para garantir um ótimo estado e uma boa aparência da peça, como também um bom lucro no caso de haver o desejo de desapegar futuramente.

Para saber mais, basta acessar o site www.brechoclosetdeluxo.wordpress.com/2022/10/10/como-cuidar/



Limpeza de carpetes previne alergias e doenças respiratórias

Além de levar os seus donos para todos os lugares, os calçados podem transportar vírus e bactérias para ambientes empresariais e residenciais – o que, inclusive, foi um motivo de preocupação durante a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, trazendo à tona elementos como os chamados tapetes sanitizantes e soluções caseiras, com panos e capachos com desinfetantes.

Com o avanço da vacinação contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2) em todo o país, aos poucos equipamentos como os tapetes sanitizantes vão sendo deixados de lado. “Ainda assim, o cuidado com os calçados ainda requer atenção por conta de doenças que, com os calçados, têm a entrada liberada na maior parte dos lugares”, afirma Vinicius Finavaro, responsável pela SP Serviços, empresa especializada em higienização. 

É nesse contexto que, segundo Finavaro, é necessário redobrar o cuidado com a limpeza regular de carpetes para garantir a saúde do ambiente, evitando a proliferação de microrganismos.

“Uma série de doenças e enfermidades pode acometer um morador de uma casa que não limpa o carpete de sua residência de forma adequada. Isso porque os carpetes podem abrigar ácaros, bactérias e vírus que podem levar a doenças e alergias como asma, rinite, urticária e dermatite”, explica.

De acordo com o Ministério da Saúde, os registros hospitalares e ambulatoriais de doenças respiratórias aumentaram 89,73% entre janeiro e maio de 2022  em relação a igual período no ano anterior. São Paulo (SP) registrou o aumento de 52% no número de atendimentos do tipo na rede municipal. Nos primeiros seis meses do ano, 1.026.005 de pacientes foram atendidos por conta de doenças respiratórias, contra 674.795 nos seis primeiros meses de 2021. Apenas para rinite alérgica, a alta foi de 67,13%.

Carpetes sujos atraem pragas urbanas 

Finavaro destaca que, sem a higienização correta, os carpetes de casas e empresas podem conter restos de alimentos que, por sua vez, podem atrair pragas urbanas, como baratas e ratos, que são transmissoras de diversas doenças.

No Brasil, as baratas mais recorrentes são as francesinhas. Conhecidas como baratas de esgoto, essas pragas carregam em seus corpos bactérias, protozoários, fungos e vírus. Por conta disso, podem agir como vetores de doenças causadas por bactérias, como a furunculose, lepra, tuberculose, poliomielite e diarréia, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). 

Um carpete frequentado por ratos, por sua vez, aumenta o risco de contaminação por leptospirose – doença causada pela bactéria Leptospira, transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de roedores. No país, há três espécies de ratos que são potencialmente danosas e habitam os centros urbanos: ratazanas (Rattus norvegicus), ratos de telhado (Rattus rattus) e camundongos (Mus musculus).

Higienização aumenta vida útil dos carpetes

Além disso, prossegue, a higienização ajuda a aumentar a vida útil dos tapetes, pois retira as sujidades que aumentam o atrito, aumentando o desgaste, e ainda previne a fixação permanente de manchas no tecido.

De acordo com o responsável pela SP Serviços, a limpeza do carpete deve ser realizada por equipamento profissionais. “Uma empresa especializada pode optar pelo uso de escovas com uma maciez específica, produtos que não danifiquem o tecido e, principalmente, a quantidade de água adequada para não danificar o produto e causar odores desagradáveis”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://splavagemeimpermeabilizacao.com/limpeza-de-carpetes/



Planejamento: 29% das microempresas fecham após cinco anos

Ao contrário do objetivo de qualquer MEI (Microempreendedor Individual), 29% dos negócios deste porte encerram as atividades após os cinco primeiros anos por falta de planejamento. A informação integra um levantamento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

O balanço mostra que 17% das empresas de pequeno porte e 21,6% das microempresas observadas no mesmo período apresentaram o percentual de mortalidade intermediária. Os setores com maior e menor impacto foram comércio (30,2%) e indústria extrativa (14,3%), respectivamente.

Ainda de acordo com o Sebrae, 17% dos empreendedores fecharam as portas por falta de planejamento, enquanto 59% afirmaram que essa gestão foi realizada até o sexto mês. Segundo 37% dos entrevistados, o planejamento durou entre seis meses e dois anos e, conforme relato de 11% dos participantes, durou acima de dois anos.

Dados do Boletim do Mapa de Empresas, mecanismo do Ministério da Economia que gera indicadores relativos ao número de empresas registradas no Brasil, indicam que 1,3 milhão de negócios de pequeno, médio e grande porte passaram a operar entre janeiro e abril de 2022. Dentre eles, 79% são MEIs e 21% se dividem em micro, pequenas e grandes empresas. Paralelamente, 541 mil empresas fecharam as portas no período.

Segundo Fernanda Alves da Silva – profissional que presta consultoria financeira para pequenas e médias empresas -, uma série de fatores levam os microempreendedores a encerrarem os negócios após cinco anos de atividade.

“A primeira barreira para um negócio bem-sucedido é a existência de um montante de recursos inicial insuficiente para a abertura da empresa – tanto para investimentos na produção, como máquinas, equipamentos e tecnologia, como para a compra de material e manutenção dos estoques”, explica.

Ela também destaca que uma gestão amadora, baseada apenas no empirismo e em experiências anteriores, compromete o crescimento e o desenvolvimento da empresa. “Além do mais, a falta de visão de negócios e a ausência de um planejamento estratégico de longo prazo, norteador das ações e diretrizes da empresa, são entraves para um empreendimento”.

Segundo a especialista, outro problema é o elevado custo de capital associado ao risco do negócio. Isso porque, tendo maior risco, as instituições financeiras exigem taxas de juros mais elevadas nos empréstimos.

“Por fim, o acesso ao crédito – tanto de curto, quanto de longo prazo – dificultado por exigências e condições inibidoras pode colaborar para o fim prematuro de uma empresa”, complementa.

Assessorias especializadas são opção frente a falta de planejamento

Silva chama a atenção para a alta incidência de empreendedores com falta de planejamento no desenvolvimento de seus negócios no Brasil. Para ela, um dos maiores erros dos microempreendedores é começar um pequeno negócio apenas com experiências anteriores, sem considerar o planejamento de longo prazo. 

“Além disso, é muito comum iniciar um pequeno negócio com algum amigo, parente ou companheiro. Isso pode até funcionar, mas, na maior parte das vezes, os sócios que alcançam sucesso são pessoas com habilidades multidisciplinares”, afirma. “O ideal é que as habilidades se complementem e não, necessariamente, que os sócios tenham habilidades em comum”, esclarece.

É nesse ponto que, na perspectiva da consultora financeira, uma assessoria especializada pode auxiliar os empreendedores no início de seus negócios.

“Uma empresa demanda planejamento adequado, e se nenhum dos sócios possui essa habilidade, o ideal é contratar uma consultoria empresarial especializada”, diz ela. “Uma consultoria pode trazer uma visão externa do negócio, avaliando prioridades e auxiliando no uso de ferramentas e indicadores, entre outras vantagens”, conclui.



Startups: como expandir em um país com a inflação oscilante?

Ao entrar em um novo mercado ou vertical, é necessário considerar qual o tamanho do problema a ser resolvido e se ele é grande o suficiente para direcionar grande parte de recursos, ainda mais no Brasil, em que a inflação chegou em 12,13% em abril deste ano. Mesmo com a queda do índice em setembro para 7,17%, é importante lembrar que o país viveu tempos econômicos mais difíceis antes.

Em tempos de alta inflação e redução de investimentos é necessário direcionar esforços para o setor pode ser mais frutífero. Por exemplo, o setor de tecnologia, ofereceu uma grande oportunidade para expansão de plataformas digitais (PaaS) com foco em marketing.

De acordo com Olivier Legrand, diretor de operações da Sendinblue, o cenário econômico atual não deve ser o único motivo para interromper os planos de expansão, desde que a empresa tenha uma estratégia sólida. “Os períodos de recessão são momentos em que grandes empresas estão sendo construídas, pois exigem a identificação de um ponto problemático ou um desafio. E não há melhor momento do que um ambiente econômico complexo para realmente identificar essas oportunidades”, afirma.

No seguimento de plataformas digitais aconteceram diversas atualizações como: automação de marketing, SMS, bate-papo e notificações push. 

De acordo com Oliver, existem 4 estratégias que podem proteger o seu negócio para a oscilação da inflação:

1 Otimizar recursos: em tempos de incerteza econômica, as startups devem usar seus recursos de forma mais inteligente e apostar em atividades ou soluções que representem o maior ROI com o menor esforço.

2 Focar na criatividade: otimizar ou economizar recursos não significa negligenciar a estratégia de crescimento, marketing ou multichannel. Quando os orçamentos ficam apertados, é quando as pequenas empresas têm maior probabilidade de soluções criativas que podem continuar usando nos próximos anos.

3 Trabalhar em uma proposta de valor diferenciadora: Antes de pensar em expandir, é importante definir e trabalhar em uma proposta de valor que o diferencie e se destaque da concorrência, seja pelo preço, serviço ou qualquer vantagem operacional. Lembre-se que a chave é oferecer uma solução para um problema real.

4 Apoiar o conhecimento do setor com dados específicos: ter experiência e conhecimento de um setor e seus consumidores é sem dúvida uma vantagem para entender suas necessidades, pontos problemáticos e o tipo de soluções que estão faltando. Mas hoje, os dados são mais importantes do que nunca, não apenas para apoiar ideias, mas também para orientar a evolução e a iteração de estratégias.

    



Investimento em marketing melhora lucratividade em 30%

O desenvolvimento exponencial das novas tecnologias mudou radicalmente a forma como os seres humanos se relacionam entre si e como as várias organizações interagem. Neste ambiente de mudanças rápidas e constantes, é fundamental compreender o papel que a informação e a inteligência de negócios desempenham nos processos de tomada de decisão. Desta necessidade surge o relatório Deep Digital Journey: o impacto da transformação digital nos negócios, encomendado pela LLYC e realizado pelo ROI Marketing Institute, que tira um raio-x claro da relação entre tecnologias, marketing e comunicação, e sua conexão com o negócio, publicado em 31 de outubro de 2022.

Elaborado por meio de pesquisas com consumidores e mais de 124 empresas em 11 países onde a empresa está presente, divididas em duas regiões: Península Ibérica (Espanha e Portugal) e América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá , Peru e República Dominicana), o estudo observa a análise dos comportamentos, percepções e expectativas dos consumidores, mas também das empresas, e conclui que aquelas que medem o ROI (retorno do investimento) dos seus projetos e campanhas de marketing e comunicação melhoram a sua rentabilidade em quase 31% em média, em comparação para aqueles que não. As empresas que afirmam ter objetivos de negócios em seus planos de marketing e comunicação ganham, em média, 8,8% a mais do que aquelas que não têm.

O relatório reflete que as empresas ainda não conseguem determinar o quanto o marketing influencia as decisões de compra dos consumidores. Especificamente, 74% das instituições pesquisadas na América Latina ainda não utilizam modelos de atribuição que lhes permitam entender claramente como marketing, comunicação e relações públicas impactam seus resultados de negócios. Apenas 12% afirmam que utilizam o retorno sobre o investimento (ROI) como um tipo de dado em seus planos de monitoramento.

As empresas não estão focadas no consumidor

O estudo aponta também que as empresas não estão focadas no consumidor. A transformação digital obriga-as a terem um foco maior nos clientes. Uma centralidade no seu público que deriva da experiência e percepção dos consumidores da marca e seus serviços. No entanto, como mostra o estudo, há uma falta significativa de alinhamento e coerência entre o que os influencia em suas decisões de compra, o que acreditam ser influente para os consumidores e onde eles colocam seus esforços.

Os consumidores da América Latina colocam as Redes Sociais como a mídia mais influente em primeiro lugar (15,4%), seguidas pelos mecanismos de busca (11,7%) e recomendações de conhecidos (11,1%). Quanto aos demais fatores de influência, priorizam a reputação (13,8%), depois o preço (13,2%) e, por fim, a disponibilidade de opções (12,7%). Para Maíra Fontoura, diretora de Deep Digital Business da LLYC Brasil, ”é preciso que as empresas estejam atentas e alinhadas às transformações digitais que vêm ocorrendo, usando-as como aliada na prestação de um bom atendimento aos seus clientes, a fim de suprir suas demandas para seguir alcançando seus objetivos de médio e longo prazo”. Para ela, “a tecnologia ajuda a criar estratégias cada vez mais eficazes, resultando uma melhor eficiência nas campanhas realizadas, promovendo uma experiência digital transformadora para o cliente e seus diferentes stakeholders”.  

Apostar na transformação digital melhora os resultados

Outra das conclusões é que a adoção de novas tecnologias que permitam compreender o que o cliente pensa, o que ele diz e o que o ele faz através da captura de dados é determinante para a rentabilidade das empresas.

Especificamente, a lucratividade média das empresas que utilizam soluções de Big Data para analisar conversas sociais em ambientes digitais é quase 22% superior àquelas que não as utilizam. A adoção de soluções avançadas de inteligência que permitam medir a reputação e o nível de recomendação de uma determinada marca é fundamental para que as companhias possam tomar decisões informadas que lhes permitam adotar medidas de melhoria. Algo fundamental considerando que a reputação é o segundo fator mais influente nas decisões de compra do consumidor, e as recomendações de conhecidos o segundo meio mais utilizado e influente.

Ao mesmo tempo, o estudo também demonstra como as empresas que conseguem colocar esse conhecimento em prática adotando tecnologias que permitem personalizar a experiência do usuário obtêm melhores resultados de negócios: organizações que usam interfaces alimentadas por inteligência artificial são 57,2% mais lucrativas em média do que aqueles que não os utilizam; empresas que automatizam processos de geração de campanhas melhoram sua lucratividade em 12,6%, e as que possuem um funil de conversão definido por meio do uso de ativos digitais são, em média, 15,6% mais rentáveis ​​do que aquelas que não possuem.



Alta carga tributária onera valor da cesta básica no Brasil

Apesar da ligeira desaceleração do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) – o índice caiu 0,29% em setembro – o compilado dos últimos doze meses ainda apresenta alta de 7,17%, segundo dados do IBGE. Isso impacta diretamente nos preços dos produtos da cesta básica que, mesmo com a atual trégua na inflação, deverá sofrer novos reajustes em breve.

As capitais são as que mais sofrem com o aumento nesse valor. Somente em São Paulo, por exemplo, dados do Dieese revelam que o custo da cesta básica chegou a R$ 750,74 em setembro, diante de um salário mínimo no valor de R$ 1.212,00.

Ainda segundo dados do Departamento, do total de 13 alimentos que compõem a cesta básica, 11 deles ficaram mais caros no acumulado dos últimos 12 meses no estado. O café em pó e o leite integral foram os campeões, com aumento de 58,09% e 44,39% respectivamente. Apenas o tomate (-22,45%) e o arroz agulhinha (-1,99%) acumularam taxa negativa.

Para entender o porquê deste aumento exponencial é preciso analisar o cenário macro, levando em conta a dinâmica de toda a cadeia de produção e comercialização. Como já é sabido, a pandemia impactou fortemente a indústria e o varejo. E o fôlego que os setores estavam recuperando foi interrompido, desta vez, pela guerra na Ucrânia.

“O conflito impactou diretamente nos valores dos insumos industriais, bem como dos combustíveis, encarecendo, dentre outros fatores, toda a logística”, comenta Giuliano Gioia, advogado tributarista e Tax Director da Sovos Brasil, empresa global de soluções para o compliance fiscal e tributário.

Efeitos em cadeia, até o consumidor

O Brasil conta com uma das maiores cargas tributárias do mundo, e ainda apresenta uma legislação tributária extremamente complexa, a qual inclui inúmeras especificidades e alterações constantes requeridas pelas três instâncias governamentais.

Os setores industrial e comercial são dois dos mais impactados pelo Custo Brasil, tanto do ponto de vista do alto encargo tributário quanto da complexidade da legislação.

A arrecadação de tributos começa na aquisição de insumos pelas indústrias e agroindústrias, passando por toda a cadeia. Dados do Impostômetro revelam que, em média, 20,43% do preço final dos itens da cesta básica, por exemplo, é composto só por tributos, apesar dos incentivos fiscais concedidos para alguns itens.

O preço de todo produto que está em uma gôndola é, basicamente, composto pela soma entre custos, margem lucro e tributos. O aumento de custos ocasionados pela inflação, crise geopolítica e repasse de valores pela indústria – que enfrenta dificuldades como escassez de matérias-primas e aumento de preço na logística – gera um efeito cascata, que acaba sendo repassado para o bolso do consumidor final.

Na tentativa de amenizar a situação, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) reuniu-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em junho deste ano, propondo a isenção de tributos nos produtos da cesta básica e a desoneração da folha de pagamento.

As propostas seriam uma forma de frear a alta de preços de alimentos no país. Segundo a Abras, os 50 varejistas presentes na reunião se propuseram a repassar ao consumidor qualquer redução na cadeia produtiva.

“Para que a situação estabilize é preciso que haja um esforço em conjunto, com iniciativas do governo e do setor privado. Somente assim será possível retomar, ainda que minimamente, alguma normalidade”, diz o executivo.

O papel do planejamento fiscal

Pesquisa realizada pela Sovos aponta que sem inteligência fiscal muitas organizações acabam pagando mais tributos com medo de errar e entrar para o contencioso tributário do Brasil. Em contrapartida, quando utilizam a legislação da forma correta e automatizam processos, geram de 2% a 4% de economia nas operações.

Ao considerar que o Brasil tem uma das cargas tributárias mais pesadas e onerosas a serem pagas, quantas empresas estão olhando, de fato, para o custo tributário brasileiro? Eles estão muito acostumados a controlar os custos de logística, de produção, de marketing ou de pessoal. Mas poucos ainda são os negócios que utilizam o planejamento e a inteligência fiscal como ferramenta estratégica para reduzir custos tributários, eliminar de vez os procedimentos manuais altamente sujeitos a erros, aumentar a rentabilidade e se manterem em conformidade com o Fisco.



Metaverso: “Realidade Real” e Realidade Virtual se encontram e surge um universo desconhecido.


Durante o Futurecom 2022, evento de telecomunicações que aconteceu na cidade de São Paulo, um dos palestrantes foi Matthew Roberts, Head of Customer Marketing para as Américas da Amdocs, uma empresa americana de tecnologia.

Sua palestra foi sobre Metaverso e após sua apresentação fui convidado para conversar com ele sobre essa onda que vem invadindo as redes sociais e que todo mundo pensa que é uma exclusividade do Facebook, mas não é bem assim.

Na verdade, existem vários “metaversos” espalhados pela Internet que levam a várias interpretações para o que efetivamente é Metaverso.

Na opinião de Matthew, “ele é o modo mais imersivo que podemos interagir com a Internet”.

Neste texto que produzi sobre nossa conversa, que foi ampla e aberta, peguei ideias que ele compartilhou, coloquei outras minhas e em nenhum momento existem “achismos” e sim conclusões plausíveis sobre esse mercado que, pelo que tudo indica, está demorando muito para decolar.

O Metaverso
Mas afinal o que ele é? Em três palavras que dão muito o que falar e escrever, ele é colaborativo, descentralizado e um sistema aberto.

Algumas pessoas o confundem com RV – Realidade Virtual -, RA – Realidade Aumentada – ou até mesmo holografia e é possível combinar esse mundo virtual com o mundo real para obter uma Realidade Estendida.

Um exemplo disso são os óculos de realidade aumentada em um show, onde as pessoas podem ter informações virtuais que não teriam sem eles. É nesse ponto que a coexistência entre o mundo virtual e o real podem coexistir.

O Facebook não é o criador nem possui o Metaverso com exclusividade e ele simplesmente saiu na frente dos competidores com um marketing imersivo e fincou bandeiras em pontos estratégicos do mercado.

Usuários
Os primeiros usuários do Metaverso, ou que utilizarão realidade aumentada, serão provavelmente as empresas em um ambiente B2B, educação imersiva, cuidados médicos imersivos, automação de manufatura e outros mercados, que exemplifico mais abaixo.

Já o público alvo é uma geração fora da curva que está sempre em busca de algo novo e novas sensações. Ela é classificada como Geração Alpha, surgiu em 2010, é digitalmente nativa e nasceu com a mobilidade consolidada, ao contrário de sua geração anterior.

Além disso, o universo das mídias sociais praticamente nasceu junto com essa geração e é um universo totalmente natural para ela, bem diferente de como vemos.

Essa geração também consegue integrar os dois mundos facilmente, pois pedem para seus responsáveis comprarem uma camiseta para seu avatar no Metaverso e outra igual no mundo real e isso movimenta a economia.

“Nossa geração não gasta
R$ 100,00 em uma camiseta
virtual no Metaverso,
não faz sentido. Mas para a
geração Alpha sim”, diz Matthew

Perigos do Metaverso
O Metaverso pode ser considerado uma terra de ninguém, mas não é bem assim. Vamos supor que lá eu tenha um carro esporte e eu ande a mais de 200 Km/h em uma rodovia virtual em que o limite é de 120Kh/h. Certamente meu avatar irá levar uma multa real de um determinado valor e essa conta poderá ser debitada do meu cartão de crédito real.

Aí entra uma outra questão fundamental: quem ou quais órgãos irão regular as leis e punições no Metaverso? O que será permitido e não permitido? Será possível expressar livremente opiniões ou os algoritmos serão escritos de maneira a cercear pensamentos? Haverá policiamento ideológico, como acontece nas redes sociais hoje?

O mais perigoso é o vício pela virtualidade.  Existe sim o perigo de uma pessoa real começar a passar mais tempo através do seu avatar no mundo virtual, pois certamente ele será muito mais legal do que a realidade.

Outro fator de risco é que, assim como na vida real, o mundo virtual não para quando você sai dele. As coisas continuam acontecendo, seus conhecidos e amizades virtuais lá dentro continuam a interagir com outros avatares e isso pode causar ansiedade na sua vida aqui fora, pois a sensação de possíveis perdas lá no outro mundo fará com que você queira voltar para ele o mais rápido possível.

Exagero? Absolutamente não. Na verdade, isso já acontece em uma escala minúscula se comparada com o que poderá ocorrer com o Metaverso.  Você deve conhecer alguém que não para de acessar as redes sociais – seja ela qual for -, pois acha que está perdendo informações e fatos importantes. Tente bloquear o acesso às redes sociais dessa pessoa por algumas horas e você verá que sua reação será assustadora.

Se formos pensar friamente, a pandemia pode ter sido um ensaio para a virtualidade do Metaverso, pois o isolamento social fez com que as pessoas, impossibilitadas de interagir socialmente, utilizassem as conexões remotas para comemorar aniversários, jantar com amigos cada um em suas casas e até assistir e interagir virtualmente com shows.

5G
Essa tecnologia irá tornar o Metaveso mais fluido e imersivo, pois a latência da conexão será praticamente inexistente para quem tem uma boa conexão. Isso deverá impulsionar o mercado de games e esportes dentro da plataforma e esse é um setor da economia que dever ter um avanço considerável, pois realmente irá transformar para melhor a experiência do usuário.

Mercados e modelos de negócios no Metaverso
Para citar alguns exemplos, os mercados com possibilidade de sucesso no Mataverso são:

Varejo – O mercado de vestuário é forte candidato a ter sucesso, pois seu avatar poderá ir a uma loja virtual, experimentar várias roupas, comprar a que achar melhor e mandar entregar no seu endereço físico. Você gosta da Macys em Nova Yorque mas não dá para ir até lá? Pelo Metaverso você pode andar pela loja toda, escolher o que quiser, experimentar uma roupa e pedir para entregar na sua casa aqui no Brasil.

 Entretenimento e esportes – Vai ter um show do seu artista favorito no Japão, você queria estar lá, mas não é possível. No Metaverso você compra um ingresso para seu avatar assistir, coloca os óculos e a imersão é total, como se estivesse lá. Da mesma forma, você adora Tênis e poderá assistir a final de Wimbledon como se estivesse presente, sem ter que ir para Londres, mas terá que comprar um ingresso.

Artes – Quer visitar o museu do Louvre, mas não tem dinheiro suficiente para ir para Paris ver a Monalisa? No Metaverso você consegue. Tudo bem que tem que pagar o ingresso do museu, mas esse gasto dá para encarar.

Turismo – Esse pode ser interessante, pois você pode visitar locais virtualmente antes de comprar passagens, estadias e alugar carros.

Comidas e bebidas – Esse é praticamente sem atrativo no Metaverso, pois você tem que consumir fisicamente e não faz o menor sentido você se conectar e colocar os óculos para escolher uma pizza, por exemplo. Um app resolve isso de maneira muito mais fácil.

Existem correntes que defendem que haverá interação entre o mundo real com o virtual através da realidade aumentada e esses mercados podem ser o de treinamento técnico, manutenção em geral, de máquinas, de automóveis etc.

Para finalizar, o grande entrave para que o Metaverso se popularize como o celular, por exemplo, é a questão dos óculos de realidade virtual que propiciam a tão sonhada imersão total.

O Facebook acaba de lançar o Quest 2 – anunciado em 2020 e lançado em 2022 – e custará nada menos do que US$ 1.499, ou cerca de R$ 7.800.

E isso me leva à conclusão de que além do Metaverso, o Quest 2 também é virtual, pois é praticamente inalcançável financeiramente para a maioria da população mundial, inclusive a americana.

Ah! Mais uma coisa: o peso dele na cabeça também não é nada virtual e cansa rapidinho quem usa, além de não permitir mobilidade.



Equipe de Londrina disputa etapa mundial de evento escolar

A equipe Atlantis Racing, do Colégio Universitário de Londrina (PR), foi destaque em seis categorias da etapa nacional do “F1 in Schools” para escolas públicas e privadas em abril e agora segue para o mundial de 2023. Além do Brasil, cinquenta países participarão da etapa do mundial “Road to the World Finals”, com mais de 300 empreendedores. 

A competição, organizada pela FIA (Federation Internationale de l’Automobile – Federação Internacional de Automobilismo, em tradução livre), propõe que alunos do ensino médio formem uma escuderia de Fórmula 1 em formato de startup. Além da fabricação de um carro em miniatura, a competição prevê o desenvolvimento de etapas como marketing, desenvolvimento da marca da equipe e a busca por patrocínio. 

Além de eleita campeã nacional, a equipe paranaense obteve reconhecimentos como a de melhor gestão de projetos, melhor engenharia, melhor apresentação verbal, melhor estande, carro mais rápido e melhor marketing. A equipe, formada por alunos do segundo ano do Ensino Médio, conquistou o resultado inédito de campeã nacional de escolas públicas e privadas.

Equipe participará do FestQuali, em Curitiba

No dia 07 de novembro, a Atlantis Racing participará do FestQuali, em Curitiba (PR). O evento se estende até o dia 09 de novembro, com 180 atividades – entre presenciais e on-line – realizadas por consultores, auditores e especialistas. Na ocasião, a equipe apresentará o protótipo vencedor em seu estande, além de comunicar oficialmente a cota de patrocínio Sputnik do FestQuali, que irá ajudar na caminhada para o mundial.

No dia seguinte, os estudantes Rafael Obici – engenheiro de manufatura – e Davi Iranaga – líder e engenheiro de pesquisa e desenvolvimento – palestrarão no FestQuali C-Level, no Auditório da FAE Business School, abrindo as atividades da tarde.

O evento contará com a presença do VP LATAM Quality e Customer do Grupo Renault, Luiz Quinalha. Já no dia 09 de novembro, os integrantes da equipe farão uma palestra no Auditório do Encontro da Amazônia para diversos especialistas em Qualidade e Inovação.

Nayara Silva, diretora-financeira do FestQuali, informou que, “além de patrocinar, o Movimento FestQuali – através de seus parceiros – também poderá colaborar para fortalecer os pilares da Equipe Atlantis Racing (Engenharia, Trabalho em Equipe e Consciência Social) através de mentorias”. Para o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), “eles [membros do Atlantis Racing] servem de inspiração a outros jovens”. 

Para mais informações, basta acessar: https://festquali.com.br/festqualiparana/



XIII Competição da CAMARB fecha 2022 com êxito

Após 2 anos realizando o evento em formato remoto, a CAMARB realizou, com sucesso, a segunda fase de sua XIII Competição Brasileira de Arbitragem e Mediação Empresarial de modo presencial no IBMEC São Paulo, com resultados a serem comemorados por todo o setor jurídico e educacional do país.

A Competição ganhou destaque desde a divulgação do caso a ser estudado pelas equipes, que tratou do Direito do Agronegócio, aplicado a um Contrato de Parceria para plantação de eucaliptos e abordou complexas questões procedimentais relacionadas à arbitragem, como os limites da jurisdição do Tribunal Arbitral.

Essa edição da Competição foi dedicada à Profa. Selma Lemes e contou com o prestígio de renomados profissionais da comunidade arbitral, como João Bosco Lee, José Emilio Pinto Nunes, que participaram da cerimônia de abertura da primeira fase. Na segunda etapa, houve a participação de experientes profissionais nas rodadas eliminatórias da competição, como Thiago Marinho Nunes, Paula Costa e Silva e Rodrigo Tannuri atuaram que formaram o painel da final de Arbitragem e Diego Faleck, Juliana Loss, Leandro Rennó e Soraya Nunes que atuaram como avaliadores e mediadora da final de Mediação respectivamente.

Celebrando o sucesso da Competição, Flávia Bittar, Presidente da CAMARB, ressaltou os desafios em realizar a competição em formato híbrido, e grandiosidade da Competição   poder ter sido realizada em duas fases: “Essa 13ª edição nos desafiou muito em razão da volta das atividades presenciais, pois decidimos realizá-la em formato híbrido e em duas fases, um acontecimento inédito que nos permitiu alcançar 59 equipes, envolvendo aproximadamente mil jovens competidores, no total de competidores. A realização da segunda fase em modo presencial resgatou o poder da convivência e do networking entre estudantes e grandes profissionais das áreas de arbitragem e de mediação. Esses dois dias em São Paulo trouxeram à memória toda a energia e vibração positivas do evento presencial, o que nos faz pensar sobre o formato da próxima Competição. O momento, agora, é de reflexão sobre os aprendizados que tivemos nesta edição, para que possamos melhorar a cada ano.”

Destaque para as equipes campeãs:

Em relação às equipes, iremos apenas com as equipes campeãs, assim:

Mediação:

1º Lugar:  Equipe 303 – USP

2º Lugar: Equipe 306 – USP Ribeirão Preto

3º Lugar: Equipes 301 – FGV Direito Rio e 316 – UFES

Arbitragem

1º Lugar: Equipe 113 – UFRGS

2º Lugar: Equipe 108 – UNISINOS

3º Lugar: Equipes 119 – UFC e 124 – UFMG

O plano para 2023 é manter o trabalho sério e de excelência desempenhado nos últimos 13 anos, sempre em busca de aprimorar a experiência dos competidores diante das novas tendências mundiais para competições jurídicas simuladas e desafios dos tempos modernos.



Correção: São Paulo é um dos estados com mensalidade escolar mais cara

A matéria estava com o título errado e faltando um trecho importante no parágrafo 4. Segue a versão corrigida:

Escolher a escola para os filhos não é uma tarefa fácil. São inúmeras as questões que precisam ser avaliadas para a tomada de decisão. Dentre elas, o valor da mensalidade é um dos fatores que mais pesam no momento de escolha. 

Assim, buscando ajudar os pais que já estão começando a analisar o valor das escolas particulares, o marketplace Melhor Escola fez um levantamento do valor médio da mensalidade das escolas particulares com as mais de 7 mil instituições de ensino parceiras ao redor do Brasil.

A análise foi extraída do banco de dados dos portais no dia 17/09/2022 e considerou a média das mensalidades das escolas parceiras do programa de bolsa do portal. Além disso, foram consideradas as mensalidades cheias declaradas pelas escolas.

Os dados foram divididos nas etapas de ensino da educação básica. Ou seja, obteve-se a média, por estado, do Ensino Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Em relação à média geral, o estado de São Paulo foi o que apresentou um dos maiores valores médios de mensalidade, sendo R$ 1.139,78. Ele ficou atrás apenas do Acre que teve como média geral R$ 1.154,51.

Além disso, a média do Ensino Infantil do estado paulista foi de R$ 1.065,05, a do Ensino Fundamental I de R$ 1.069,48 e a do Ensino Fundamental II de R$ 1.471,88. O valor médio do Ensino Médio foi o maior, sendo de R$ 1.532,43.

Já o estado com menor valor médio geral de mensalidade foi Alagoas, que obteve média de R$ 388,21. Os preços por ciclo de ensino do estado também foram os menores apresentados pela pesquisa, sendo R$ 337,11 para o Ensino Infantil, R$ 377,99 para o Fundamental I, R$ 429,15 para o Fundamental II e R$ 603,49 para o Ensino Médio.

É possível acessar a pesquisa completa através do link a seguir: https://www.melhorescola.com.br/mensalidade-media-2022.pdf



Streetscape: a ciência de criar paisagens urbanas humanizadas

Muito mais que um local de circulação, as ruas são os espaços de maior contato das pessoas com os ambientes públicos. Elas possibilitam que se chegue ao destino desejado e permitem ainda, ao percorrer seus caminhos, conhecer melhor os lugares. Além disso, quando bem concebidas, as vias colaboram para desenvolver áreas urbanas movimentadas e dinâmicas.

Nesse sentido, o streetscape surge como uma modalidade de projeto que pensa o desenho das ruas como um todo, abrangendo tanto a região destinada ao tráfego de veículos como as calçadas e os vãos que podem existir entre as edificações, explica a arquiteta e urbanista Juliana Castro, diretora criativa da JA8 Arquitetura Viva, empresa sediada em Florianópolis (SC).

O streetscape é uma modalidade de projeto urbanístico que prioriza o desenho de paisagens urbanas mais humanizadas, com ruas planejadas em sua totalidade, da largura das calçadas e arborização à implantação de gentilezas urbanas e interação com as fachadas dos empreendimentos.

“Acredito que o tratamento correto e humanizado das vias, colocando os indivíduos em primeiro plano, é essencial para as cidades voltadas para as pessoas. Então, o streetscape atua diretamente nessa humanização da rua, que é o espaço essencial para a vida urbana”, explica Juliana.

Castro aponta que o streetscape inclui o planejamento das fachadas dos prédios presentes em uma via, a comunicação visual instalada nessa parte das edificações, a quantidade de aberturas existentes e a maneira como elas fazem a interface com o espaço público. A esses fatores soma-se a idealização de lugares de permanência na rua, que podem ser extensões das construções, como por exemplo uma cafeteria com mesas na área externa do estabelecimento, ou ilhas de estar isoladas que ofereçam um ponto de apoio, de parada, para quem circula pelo local.

São muitos os critérios a serem avaliados pelos profissionais durante o processo de desenvolvimento de um endereço para transformá-lo em um local onde moradores e visitantes queiram estar e que seja ao mesmo tempo seguro, vibrante e diversificado.

As etapas para implementar o streetscape envolvem a escolha dos materiais, do mobiliário, da vegetação e dos complementos que serão introduzidos no espaço urbano. Além disso, é necessário cuidar das travessias para os pedestres, projetando cruzamentos elevados e com pavimento adequado para que andar por elas seja fácil e seguro.

A seleção do pavimento correto, assinala Juliana Castro, interfere diretamente na caminhabilidade: um piso trepidante, por exemplo, instalado em uma calçada torna o caminhar mais difícil. Já o seu uso nas pistas de rolamento faz com que os automóveis diminuam a sua velocidade.

O streetscape compreende também a seleção das árvores que serão dispostas ao longo das vias, pontua a arquiteta. E os tipos que serão utilizados variam de acordo com aquilo que se espera para a região e se o espaço precisa de mais sombra ou de áreas ensolaradas.

A implementação de um mobiliário urbano amigável para as pessoas complementa o trabalho de criar paisagens urbanas humanizadas, devendo sempre considerar a qualidade dos produtos eleitos para que o contato das pessoas com os materiais seja agradável. Iluminação e sinalização, com placas claras e visíveis para agilizar a navegação pela cidade, são outros elementos atendidos pelo streetscape.

“A mobília precisa ser boa para todos os cidadãos: idosos, crianças e quem tem necessidades especiais. A gente tem que incluir a maior quantidade de indivíduos no nosso planejamento e prever um layout no qual esses itens promovam a socialização”, comenta a arquiteta e urbanista.

Ela ressalta ainda que as fachadas dos prédios, especialmente as dos térreos, precisam ser atrativas e convidativas, com portas para que quem passe por essa região veja que há a oportunidade de entrar e sair desses lugares.

“Esse ambiente dinâmico vai se formar com um mix de atividades somado a um espaço que permite a conexão entre os indivíduos, seja ela física ou social”, acredita. Juliana destaca que a conectividade e o dimensionamento correto entre a área livre e construída são importantes para criar destinos vibrantes e que funcionam.

O Passeio Pedra Branca, shopping a céu aberto do bairro planejado Cidade Criativa Pedra Branca, em Palhoça (SC), é um dos exemplos de streetscape citados pela arquiteta. Inaugurado em 2013, o lugar reúne lojas, restaurantes, serviços e atividades culturais e de lazer em um ambiente, projetado pelo escritório de Juliana, o JA8 Arquitetura Viva. Com 250 metros de extensão, a rua é o coração do bairro, com calçadas de oito metros de largura, mobiliário urbano, e espaço para caminhar e pedalar. Entre as inovações do empreendimento está a adoção do conceito de rua compartilhada, com passeios sem meio-fio, o que facilita a movimentação dos usuários, e a redução da velocidade dos veículos.

O complexo possui ainda um espelho d’água como elemento central da praça, que é cercado por um local de contemplação, vegetação e cadeiras soltas, que possibilitam diferentes formatações, de acordo com a necessidade dos moradores e visitantes. No desenho, a priorização das pessoas foi colocada em prática. Entre as influências esteve o conceito de “cidades para pessoas” difundido pela Gehl Architects, um dos consultores internacionais da Cidade Pedra Branca.



Empresa compensa a totalidade dos resíduos gerados por suas bebidas

A logística reversa entrou em cena no Brasil em 2010, com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Fazem parte dos princípios e instrumentos definidos na lei a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. De acordo com a PNRS, a responsabilidade pelas embalagens é de comerciantes, fabricantes, importadores, distribuidores, cidadãos e titulares de serviços de limpeza e manejo dos resíduos sólidos urbanos.

O sistema de logística reversa possui ferramentas e mecanismos de compra dos produtos e embalagens usadas, injetando valor aos resíduos e, assim, mobiliza a sociedade a promover o retorno desse material. Postos de entrega e parcerias com cooperativas para o recolhimento do resíduo também são realizadas e oferecem retorno financeiro e ambiental eficaz. 

A implantação da logística reversa se alia à economia circular. Ao retornar o resíduo para o ciclo produtivo, o mesmo se torna matéria-prima para novos produtos. Junto com a conscientização da população, por meio da educação ambiental, o processo ajuda a minimizar os impactos ambientais causados pelo gerenciamento errôneo dos descartes residuais, dando um grande passo rumo à sustentabilidade.

Centenas de negócios dos mais variados setores, ao longo dos últimos anos, enxergaram que a sustentabilidade não é apenas uma moda dentro do mercado. Hoje, esse conjunto dita as normas do consumo global, pois em todos os cantos as pessoas estão mais conscientes e praticam algum tipo de ação voltada para atender a urgência ambiental que está posta em todo mundo. 

Pela lei os fabricantes, distribuidoras, importadoras ou comerciantes de produtos com embalagens, que são os maiores geradores de resíduos, têm como meta garantir que, no mínimo, 22% desse material pós-consumo colocados no mercado tenham a destinação ambiental adequada por meio da logística reversa ou da compensação ambiental, que é feita por meio dos certificados de créditos de reciclagem. 

No Brasil, a Positive Co que agrega marcas como A Tal da Castanha tem, desde sua concepção, práticas de ESG consolidadas, com preocupação no impacto gerado na sociedade e no meio ambiente. Esse processo nasce na cadeia de fornecimento dos ingredientes usados nos produtos até a logística reversa das embalagens e dos materiais. A empresa compensa a totalidade dos resíduos gerados por suas embalagens por meio de uma parceria com o Eureciclo, empresa de embalagens pós-consumo. 

Para exemplificar a importância desse processo para a empresa cearense, foram recolhidas 197,8 toneladas de papelão e 23 de material plástico, gerando 220,8 toneladas de material compensado. Isso significa que a parceria retirou e devolveu de forma sustentável como matéria-prima mais de 220 caixas d’água de 1.000 litros cheias de material ou 883,2 m³ de resíduos. Outro dado comparativo da importância dessa ação pode ser medido no número de árvores salvas na natureza. Para cada tonelada de papel produzida, é necessário a derrubada de 11 árvores. Com a logística reversa empreendida pela Positive Co foram salvas 2.175 árvores em toda extensão do território brasileiro.

Além da compensação, a empresa investiu na certificação de agricultores familiares das regiões Norte e Nordeste do Brasil e hoje produz bebidas vegetais que são reconhecidas internacionalmente. Os produtos são aqueles cultivados sem o uso de agrotóxicos ou modificações genéticas respeitando suas particularidades, como safra, solo e clima propício para crescimento. 

O uso de tais defensivos pode diminuir o valor nutricional dos alimentos, sendo assim, os produtos orgânicos possuem relativamente mais nutrientes como vitaminas, minerais e principalmente compostos bioativos também conhecidos como fitoquímicos, que exercem importante ação antioxidante e protetora em nosso organismo. O cultivo e distribuição da castanha de caju no nordeste brasileiro é feito através de cooperativas incentivando e empoderando a mão de obra local.

“Somos uma empresa familiar com fortes valores, além de ter comprometimento com a sociedade e os novos consumidores. Apesar do pouco tempo de mercado, conseguimos estabelecer uma cultura transversal de comprometimento com os grandes desafios globais, respondendo com uma visão de longo prazo, responsabilidade e respeito ao meio ambiente”, explica Rodrigo Carvalho, um dos diretores da Positive Co. 

Toda essa estratégia de negócio responsável foi reconhecida e prestigiada pelo Selo B, movimento global que redefine o conceito de sucesso nos negócios ao identificar empresas que utilizam seu poder de mercado para solucionar algum tema social e ambiental. Para conquistar essa certificação, A Tal da Castanha, por exemplo, passou por uma avaliação rigorosa, que considerou os impactos positivos da empresa em diferentes áreas: colaboradores, governança, meio ambiente, comunidade, clientes e modelo de negócios.



Grupo Sygecom participa da Waste Expo Brasil

O grupo Sygecom, empresa gaúcha focada em soluções tecnológicas para o mercado de reciclagem vai expor suas novidades na Waste Expo Brasil, que acontece no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo, de 8 a 10 de novembro próximos.

O evento reúne cerca de 120 empresas do Brasil e do Exterior do setor de serviços, máquinas e equipamentos para a gestão de resíduos sólidos.

“Participar da mais importante feira do nosso setor é uma oportunidade para comunicar ao mercado nossas soluções que auxiliam pequenos, médios e grandes empreendedores da reciclagem”, afirma Priscilla Machado, diretora da Sygecom.

A Waste Expo Brasil também exibirá o sistema de rastreamento ISat, voltado para a logística e gestão de veículos e frotas e que auxilia o controle e a destinação dos resíduos.

A Feira também contempla os profissionais que trabalham como catadores, que estão na base da cadeia de reciclagem. O Anuário da Reciclagem 2021, realizado pela Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) e pelo Instituto Pragma, aponta a importância desses profissionais para o setor.

A quantidade estimada de materiais recuperados por catadores é de quase 1 milhão de toneladas por ano. A projeção de faturamento com a comercialização desses materiais chega a quase 800 milhões de reais. A mesma pesquisa, porém, revela que a renda média mensal com esse trabalho é de apenas R$1.098,00. Para fomentar a cidadania financeira desses trabalhadores, a exposição terá a presença da Wastebank, que oferece acesso a bancarização, educação financeira, contabilidade e inclusão social a esses profissionais que ganham, em média, cerca de um salário mínimo.

O evento também contará com o Fórum Waste Expo, com palestras e painéis cujos temas são ligados ao mundo da reciclagem. A Sygecom participará desses encontros e também fará podcasts, com entrevistados do setor.

Serviço:

Waste Expo Brasil

Local: Expo Center Norte – São Paulo – SP

Quando: 08 a 10 de novembro de 2022

Sygecom: Estande D5



Iplace Corporativo faz sua estreia no RD SUMMIT com resultados positivos

Novas técnicas e inúmeros insights fizeram parte dos três dias de RD SUMMIT, evento que ocorreu em Florianópolis (SC) de 26 a 28 de outubro, e reuniu grandes nomes da indústria criativa. Foi neste evento que a iPlace Corporativo fez sua estreia como marca patrocinadora e já contabiliza resultados imediatos.

Passaram pelo estande da marca mais de 5 mil pessoas, gerando mais de 1.200 contatos. Além disso, a participação no RD movimentou a unidade no varejo local, com crescimento de fluxo e comercialização de produtos em Florianópolis. Durante os três dias, a marca do Grupo Herval que é especialista em soluções Apple para empresas, viu o e-commerce B2B crescer em acessos, movimentando contatos e negócios.

Com reconhecimento em todo o território nacional, a iPlace Corporativo promoveu, no evento, conexões importantes na área da indústria criativa, aumentando ainda mais as possibilidades de negócios com agências, setores de marketing e instituições financeiras de locais como Tocantins, Manaus, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo. E como especialista em Apple, a iPlace foi além e integrou o time de conteúdo do evento. Wagner Alledo, diretor geral da iPlace Corporativo, foi um dos palestrantes do RD SUMMIT e abordou uma forma inovadora de fazer planejamento estratégico.

(Des)planejamento estratégico

O Diretor Geral da iPlace Corporativo, Wagner Alledo, esteve entre os mais de 130 palestrantes do RD Summit, e falou sobre “(Des)planejamento Estratégico: um caminho para crescer exponencialmente” no primeiro dia de evento (26).

Falando para 2 mil pessoas, Alledo contou de forma objetiva como a adoção de um planejamento estratégico que foge dos padrões comuns auxiliou uma empresa tradicional a crescer exponencialmente. “Comecei a entender que o planejamento estratégico é a música que definimos tocar… E depois de muitos insights, criamos uma estratégia que chamamos de REAGENTE. O RE vem de reputação, pois é algo que dependemos do outro, é o que se constrói. Já o A vem de aliança. Criarmos alianças com fornecedores, parceiros… que vão ajudar a ir mais longe. E, o GENTE, como o nome já diz, vem de gente. Fazer com que as pessoas estejam engajadas em um mesmo propósito. É um modelo simples que nos trouxe até aqui”, destacou Alledo durante a sua participação.



Desafio 4×4: jovens de escolas públicas do Rio de Janeiro constroem carros

Por um dia, jovens de escolas públicas de Magé e Guapimirim, no Rio de Janeiro, trocam a sala de aula por outro espaço de aprendizagem: a pista do Kartódromo Internacional de Guapimirim. No dia 01 de novembro, acontece o grande encerramento do projeto Desafio 4×4 que, desde maio, tem levado empreendedorismo e engenharia para escolas públicas do interior do Rio de Janeiro, por meio de técnicas e aperfeiçoamento de protótipos de carros elétricos. Nas aulas, 100 alunos desenvolvem competências nas áreas de tecnologia, empreendedorismo e cidadania, além de aprenderem sobre união e trabalho em equipe.

O Desafio 4×4 também aproxima os alunos de escolas públicas de novas tecnologias utilizadas no mercado, e busca auxiliar na redução da evasão escolar por meio de projetos desafiadores e criativos que estimulam os jovens. O projeto é viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte, realizado pelo IDEC e com o patrocínio da ENEL.

Nesta última etapa, é a hora das equipes mostrarem o seu trabalho e levarem os carros elétricos para cumprirem uma pista de obstáculos e apresentarão um projeto com proposta empreendedora, com planejamento de marca e ideias para captação de recursos. Na ocasião, simulando uma situação de negócios, serão julgados por uma banca avaliadora em critérios como Engenharia, Marketing e Empreendedorismo.

O evento conta com a presença da piloto Bia Figueiredo, mulher pioneira no automobilismo, e de Waldemar Battaglia, coordenador geral do Desafio 4×4 e Coordenador do Brasil do Fórmula 1 in Schools. Além disso, os campeões do Desafio terão a oportunidade de conhecer a equipe AMattheis Vogel, de Petrópolis, que está na disputa pelo bicampeonato da Stock Car 2022.

“Os alunos estão muito empolgados com essa última etapa. Desde o início, nós incentivamos o protagonismo dos jovens para estimulá-los a buscarem soluções criativas para os desafios que enfrentarão. O projeto funcionou como um verdadeiro laboratório de empreendedorismo e trabalho em equipe: uma experiência enriquecedora para vida profissional e pessoal”, conta Waldemar Battaglia, coordenador geral do Desafio 4×4 nas Escolas.

“Desafio 4×4 Nas Escolas nº 300001/000308/2021 – Aprovado na Lei Federal de Incentivo ao Esporte”

Agenda

Encerramento do Desafio 4×4

Dia 01 de novembro

Onde: Kartódromo Internacional de Guapimirim

Horário: das 9h às 17h



Pesquisa aponta que 20% dos brasileiros gostariam de “se deletar” da internet

Estima-se que 77% da população brasileira esteja on-line. No entanto, um estudo realizado pela NordVPN – especialista em cibersegurança – apontou que pelo menos 20% dos brasileiros gostariam de “se deletar” da internet. Isso ocorre porque 43% disseram que as plataformas digitais tomam muito do seu tempo, enquanto 32% se sentem usados por empresas que exploram seus dados pessoais.

De acordo com os entrevistados da pesquisa, realizada com mil pessoas, quase cinco em cada dez disseram que suas informações financeiras pessoais são as que mais gostariam de excluir da internet. Outros 30% disseram não confiar na internet e 25% disseram ter medo de serem manipulados.

O levantamento aponta ainda que, 43% das pessoas gostariam de deletar momentos embaraçosos, 23% queriam excluir fotos/vídeos pouco lisonjeiros, 20% retirariam da internet perfis antigos de namoro e 7% optariam por deletar o histórico de emprego anterior.

Para quem deseja ficar anônimo on-line e está disposto a pagar por isso, o estudo revela que 46% dos brasileiros pagariam até R$ 500, 8% pagariam entre R$ 501 e R$ 2,6 mil e 3% pagariam entre R$ 2.601 e R$ 5,3 mil.

“Embora ‘se remover’ da internet pareça uma boa ideia para aqueles preocupados em expor informações pessoais às entidades erradas, você deve se perguntar se limpar a lousa totalmente é possível em nosso mundo digital dominante”, disse Daniel Markuson, especialista em privacidade digital da NordVPN. “Nosso estudo também descobriu que alguns seriam a favor de uma abordagem mais prática para essa exclusão, já que mais da metade (60%) aceitaria pagar para usar a internet anonimamente o tempo todo”, explica.

Segurança na rede e na “cabeça”

Mas como resolver esses desconfortos em uma sociedade que caminha cada vez mais para o digital? A pesquisa descobriu que manter as informações pessoais seguras na internet é a chave para a felicidade on-line, pois 76% dos brasileiros teriam medo de hackers (ou terceiro malicioso) acessarem seus dados financeiros. O estudo mostra ainda que 46% temem golpes por meio das redes sociais, 40% por “textos e e-mails”, 26% têm medo de hackers acessarem informações sobre sua vida sexual e 13% evidenciam receio de acesso às informações de carreira.

“Podemos remover algumas coisas sobre nós mesmos no mundo on-line, mas colocar em prática melhores hábitos podem ajudar os brasileiros a se sentirem mais seguros quando estão na internet. Usar senhas mais sofisticadas, ferramentas confiáveis de segurança cibernética (como VPN, antivírus e gerenciador de senhas) e praticar uma conscientização geral sobre ameaças ajudarão as pessoas a protegerem suas informações mais valiosas on-line nos próximos anos”, acrescentou Daniel Markuson.

A pesquisa foi encomendada pela NordVPN e conduzida pela empresa externa Cint em diversos países. No Brasil, o estudo ocorreu entre 12 e 18 de agosto, com maiores de 18 anos e cotas para idade, sexo e local de residência.

Para saber mais sobre a pesquisa, basta consultar: https://nordvpn.com/pt-br/blog/brasileiros-apagar-presenca-online/



Reação alérgica de americana chama a atenção para preenchimento labial

Um vídeo de uma estadunidense que foi parar na emergência de um hospital em Las Vegas (EUA), por conta de uma reação alérgica após a realização de um procedimento de preenchimento labial recebeu 17 milhões de visualizações em uma rede social, ganhou as manchetes de todo o mundo e despertou o interesse popular para com a técnica, que promete o aumento do tamanho dos lábios.

Basia Query publicou o vídeo no sábado (22), pouco tempo após a realização da técnica, quando os lábios “começaram a inchar rapidamente, como se fossem estourar”. Ela contou que já havia realizado outros procedimentos com a mesma profissional, sem qualquer intercorrência. “Descobri que sou alérgica a lidocaína (anestésico local). Nunca tinha usado antes”, disse ela, conforme informações do portal Extra.

Na segunda-feira (24), Query voltou às redes sociais, onde contou que está se recuperando. De acordo com a Dra. Bruna Florenzano Bacelar, cirurgiã-dentista em HOF (Harmonização Orofacial) do Instituto Harmonize-se Brasil, para ocorrer com segurança, o preenchimento labial deve ser realizado após a avaliação junto ao paciente.

“Em primeiro lugar, o profissional de saúde deve analisar todos os aspectos faciais para que seja realizado um procedimento que seja harmonioso e que entregue um resultado de acordo com a expectativa do cliente”, afirma. 

Pós-operatório requer atenção

De acordo com Bacelar, é necessário tomar uma série de cuidados após a realização do procedimento, momento em que o lábio deve aparentar ser maior do que o resultado final.

Ela conta que os dez primeiros dias exigem um cuidado redobrado: o paciente não deve praticar atividade física nas primeiras 24 horas, além de evitar morder os lábios e reduzir o hábito de beijar. “No período de recuperação, o paciente deve aumentar a ingestão de líquidos, principalmente água, já que o ácido é hidrófilo e absorve muita água”, recomenda.

Reversão de preenchimento labial exige cuidados

A especialista explica que o procedimento de reversão de preenchimento labial é realizado com um gel à base de ácido hialurônico, substância biocompatível com o organismo humano.

“No procedimento, é usado cânula ou agulha, além de anestesia para proporcionar o maior conforto possível ao cliente”, detalha Bacelar. “O paciente deve consultar o profissional e ficar por dentro da técnica que será utilizada para diminuir ao máximo o risco de intercorrências, que são raras”, complementa.

Ela ressalta que o processo de preenchimento labial pode ser revertido com segurança, mas a anamnese, entrevista com o profissional de saúde, deve ser efetiva, a fim de descobrir possíveis alergias – como a de Query – ou outros pontos de atenção para o resultado desejado. 

“Busque um profissional habilitado, com ambiente preparado para atender com segurança, higiene e conforto. Investigue se o produto usado é adequado para a área do preenchimento, seja lábio, mento ou malar. E exija que todos os produtos tenham registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, conclui. 

Para mais informações, basta acessar: www.harmonizesebrasil.com.br



O que é e como funcionam os serviços de concierge em condomínios?

O mercado imobiliário de luxo teve um salto de 37,7% no segundo trimestre de 2022, em comparação com o segundo trimestre de 2021. O aumento de lançamentos que se enquadram nesta categoria passou de 962 para 1.325 unidades, segundo dados da Brain – Inteligência Estratégica. A mesma consultoria havia identificado um recorde nas vendas de apartamentos de luxo no ano passado, o que reforça a tendência. Paralelamente, os empreendimentos estão adequando serviços para ampliar o público e, neste ínterim, surgiu um novo profissional: o concierge de condomínio. 

Conhecido por atuar em hotelarias, o concierge agora tem a alternativa de trabalhar dentro de condomínios residenciais, prestando assistência aos moradores. Trata-se de um profissional capacitado em organizar tarefas, atender demandas diversas e até mesmo coordenar outros funcionários. 

As funções que o concierge pode desempenhar dentro de prédios variam. “Há diversos serviços distintos para trazer facilidades aos moradores, desde a contratação de diarista até mesmo passeio com o pet”, exemplifica Sérgio Rocha, CEO da Roche Serviços. 

Há quase duas décadas atuando no ramo de tecnologia em condomínios, Rocha acredita que a contratação da assessoria personalizada é explicada pela alta demanda por bem-estar e praticidade. “Os moradores estão mais ocupados e necessitando de mais apoio dentro da rotina. As construtoras já entenderam esse cenário e estão adaptando os novos empreendimentos”, afirma.

De fato, no mercado de bem-estar, o brasileiro destaca-se. No estudo “Sentir-se bem: o futuro dos $1,5 trilhões do mercado de bem-estar”, da McKinsey, 79% dos entrevistados disseram acreditar que o bem-estar é importante, sendo uma das prioridades para 42%. Afunilando a estatística para o Brasil, este último número sobe para 75%. Em um cálculo per capita, a consultoria estima que o brasileiro, anualmente, gaste duas vezes mais do que os outros países analisados, sendo eles Alemanha, China, Estados Unidos, Japão e Reino Unido.

A definição de bem-estar é ampla, mas a pesquisa da McKinsey capta seis dimensões que mais interessam aos consumidores entrevistados: saúde, forma física, nutrição, aparência, sono e mindfulness.

Parte destes anseios já buscam ser supridos dentro dos condomínios, como atesta o CEO da Roche Serviços. “Já existem condomínios com salas de massagem, cuidados de beleza, local para aulas de ioga, passeio com os pets, vagas exclusivas para lavagem de veículos, entre outras facilidades aos moradores”, afirma.

O que pode separar um condomínio comum de outro que possua o concierge ou um serviço de armário “inteligente”, em que o próprio entregador insere a encomenda, é uma barreira econômica.

Uma reportagem da Folha apurou que moradores chegam a pagar 30 mil mensais por serviços como spa, concierge e academia dentro de condomínios de luxo na capital paulista. “O condomínio que dispõe destas facilidades atraí mais pessoas e, consequentemente, é mais valorizados”, conclui Rocha.



Podcast – Apesar do sucesso do PIX, dinheiro vivo ainda é preferência nacional


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Neste Podcast conversei com Elias Rogério da Silva, Presidente da Diebold Nixdorf do Brasil, fornecedora de automação bancária e a maior fabricante de ATMs do país, os populares caixas eletrônicos.

Falamos sobre como a Transformação Digital é aplicada aos terminais, pois em última análise são equipamentos com alta tecnologia e não podem ficar parados no tempo. Também conversamos sobre sustentabilidade, IoT (Internet das Coisas) e 5G.



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