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Phygital pode ser uma saída para novos hábitos de consumo

Fazer compras por aplicativos e retirar os produtos nas lojas físicas. Esta modalidade, bastante comum nos dias atuais, representa, na prática, o conceito de “phygital”, ou ‘figital’, em uma tradução livre para o português – que é formado pela junção das palavras físico e digital. Essas ações que unem esses dois mundos fazem parte da adaptação para atender o comportamento dos consumidores do varejo que foi alterado durante a pandemia de Covid-19. 

O “phygital” foi um dos temas debatidos durante a National Retail Federation (NRF), um dos mais prestigiados eventos anuais globais dedicados às tendências do varejo, em todo o mundo. Em sua 110ª edição, realizada em janeiro de 2022 em Nova York, nos Estados Unidos, a tendência do “phygital” no mercado ficou evidenciada, tendo os palestrantes ressaltado em suas apresentações que, embora haja uma crescente digitalização no segmento do varejo, o meio físico continua com uma grande parcela no papel de compra na visão do consumidor. 

De acordo com a pesquisa “Tecnologia Bancária 2022”, da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), houve alta de 15% do uso dos canais digitais na comparação com 2020. No modelo de negócio “phygital”, o objetivo é promover uma experiência integrada e fluída para o consumidor. “Porém, para implementar no varejo é preciso estar atento às inovações tecnológicas, visando oferecer uma experiência totalmente omnichannel ao cliente”, explica Roberto Dariva, diretor-geral da Code7, empresa que desenvolve softwares para simplificação da comunicação digital entre as marcas e seus consumidores. 

O omnichannel complementa o “phygital” como outra tendência do setor, baseada na convergência de todos os canais utilizados por uma empresa. Para ele, com a ajuda de chatbots, é possível explorar o Conversational Commerce, ou comércio convencional em tradução literal, para fazer o papel do vendedor (a) da loja física e garantir que o cliente não perca o impulso da compra. “Não basta estar presente em todos os possíveis pontos de contato com o público, é preciso garantir que os diferentes canais de comunicação estejam, de fato, integrados”.

Ferramentas do “phygital”

Nesse sentido, para colocar em prática uma estratégia bem-sucedida de negócio “phygital”, segundo o especialista, é necessário ter: uma plataforma e aplicativo omnichannel; chatbot com inteligência artificial; WhatsApp Business API e uma plataforma de construção de jornadas digitais. 

Porém, Dariva aconselha que, sem estratégia, a utilização destes recursos pode não trazer os melhores resultados. Neste sentido, ele propõe que as estratégias de venda sejam bem definidas, com canais de contato estruturados, e que as avaliações do cliente na loja sejam valorizadas. “Crie uma jornada de compra fluída, envie notificações personalizadas com base na localização e facilite a compra híbrida. Não abuse do uso de bots e deixe sempre a opção em que o cliente possa falar com um humano”, completa o especialista.



Cervejaria está entre as empresas líderes em inovação com startups do Brasil

Inovação tem sido mais que um diferencial no mundo corporativo atualmente. Para manter esta dinâmica e impulsionado por investimentos constantes o Grupo Petrópolis foi reconhecido como uma das empresas líderes em open innovation com startups no país. Fabricante de marcas como Itaipava, Crystal e Petra, a companhia está entre as 10 melhores no ranking TOP 100 Open Corps, no setor de alimentos e bebidas, realizado pela 100 Open Startups, plataforma de open innovation no Brasil.

A sétima edição contou com a participação de mais de 42 mil empresas e avaliou as finalistas a partir de informações do próprio mercado. Segundo o levantamento, realizado entre julho de 2021 e junho de 2022, o valor total de contratos de open innovation fechados entre corporações e startups chegou a R$ 2,7 bilhões, com valor médio de R$ 260 mil por contrato. O Ranking 2022 ainda destaca que os setores que mais realizaram open innovation foram os de Bens de Consumo e Alimentação, Construção e Imobiliário e Serviços Financeiros.

Alaercio Nicoletti Junior, Gerente Corporativo de Sustentabilidade e Melhoria Contínua do Grupo Petrópolis ressalta que em um ano marcado por desafios contínuos, a empresa acelerou esforços para criar mudanças internas. “Pelo terceiro ano consecutivo temos o trabalho e a cultura de inovação do Grupo reconhecidos. Atuamos ativamente no ecossistema de inovação desde 2019, o que nos proporcionou, além de muito aprendizado com as startups e as instituições, a adoção de estratégias inovadoras para o nosso negócio”.

Atualmente, o Grupo possui mais de 20 contratos com startups e busca ativamente oportunidades para interagir com instituições de ciência e tecnologia, além de programas de inovação.



Setor de cosméticos cresce no primeiro semestre de 2022

O setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos registrou crescimento de quase 10% nas vendas ex-factory no primeiro semestre de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, segundo pesquisa da ABIHPEC. O dado apresenta uma avaliação positiva do retorno da economia pós-pandemia, uma vez que o setor havia fechado o ano anterior em queda.

O maior destaque foi para a categoria de maquiagem, que cresceu 20% no período. A diferença se deve, principalmente, devido ao abandono parcial ou total das máscaras de proteção facial, levando os consumidores à reposição dos produtos usados antes da pandemia, como batom e base.

Os cosméticos voltados para o cabelo, no entanto, nunca deixaram a casa brasileira. Mesmo com a pandemia, em 2020, o Brasil se manteve na quarta posição no ranking global de vendas de produtos para cabelos, totalizando US$ 78,369 bilhões, segundo a Euromonitor. E a tendência é continuar nesse ritmo: prevê-se aumento de 16,9% até 2025, quando as vendas devem atingir R$ 27,097 bilhões.

Segundo pesquisa realizada pela Technavio, em 2021, um dos mercados que apresenta maior crescimento na área é o de produtos veganos. A tendência é de que os cosméticos sem ingredientes de origem animal e cruelty-free cresçam o equivalente a R$ 18 bilhões até 2024.

Para a presidente da De Sirius – empresa brasileira que, recentemente, recebeu um prêmio no Innovation Award 2022, na categoria Melhor Criação e Inovação justamente por uma linha de produtos vegana – Sabrina Rosa, inovação é mais do que entender as tendências do mercado, é estar em contato com o público e suas necessidades.

“O mercado já não pode produzir cosméticos somente pensando em vendas, mas nas pessoas. Quem elas são? O que importa para elas? Essas são as perguntas que devemos nos fazer”, explica, “o consumidor de hoje é preocupado com o meio ambiente e com a saúde dos cabelos. Então, a indústria brasileira precisa pensar nesses fatores para continuar crescendo nos próximos anos”.



Acidentes de trabalho geram 3 vezes mais afastamentos no Brasil

O Brasil registrou, no ano passado, 423.217 acidentes de trabalho, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência. Deste total, 133.757 vítimas necessitaram de tratamento por mais de 15 dias e 1.694 foram casos fatais. Isso significa que, a cada três acidentes de trabalho no país, pelo menos um gera afastamento prolongado. Esta proporção é três vezes maior que a média mundial, segundo estudos de saúde ocupacional.

As taxas de gravidade dos acidentes de trabalho já são estudadas desde a década de 1930, quando Herbert Heinrich concluiu que a cada 300 ocorrências sem lesões havia 29 com lesões leves e uma incapacitante.

Nos anos 1960, Frank Bird concluiu que, para cada acidente com lesão incapacitante, ocorriam 100 acidentes com lesões não incapacitantes e 500 acidentes com danos à propriedade. Por fim, na década de 1990, a DuPont criou sua própria pirâmide, com um novo nível: para cada 3 mil incidentes há 300 acidentes sem afastamento, 30 acidentes com afastamento e 1 acidente fatal.  

Essa estatística atualizada ressalta a gravidade do cenário no Brasil, onde a proporção é de uma licença-médica superior a 15 dias para cada três acidentes, enquanto a média histórica mundial é de um afastamento a cada 10 ocorrências.

Segundo o Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre 2012 e 2021, o Brasil registrou 6,2 milhões de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) e o INSS concedeu 2,5 milhões de benefícios acidentários, com um gasto superior a R$ 120 bilhões. No total, foram perdidos 469 milhões de dias de trabalho neste período em razão de acidentes.

Tecnologias de prevenção

Para reduzir essas perdas, as empresas têm investido em tecnologias de prevenção de acidentes. “Uma das atividades com maior risco de acidentes é a armazenagem e movimentação de cargas, onde há grande circulação de pessoas e máquinas no mesmo ambiente”, explica Afonso Moreira, da AHM Solution, especializada em segurança e produtividade no segmento de logística.

Segundo ele, entre os equipamentos mais demandados na AHM para a prevenção de acidentes neste campo estão sensores que detectam movimentação de pessoas e empilhadeiras, sistemas de alertas por luz e som para manter distância segura destes veículos e câmeras instaladas nos garfos das empilhadeiras, para manobras mais certeiras na movimentação de cargas.

“Sistemas como estes permitem que as pessoas possam trabalhar sem receios em meio às máquinas. Assim, a tecnologia torna o ambiente mais seguro e, consequentemente, mais produtivo”, aponta.

Moreira conclui com um alerta: “Muitas vezes os riscos não são percebidos pelas empresas, mas continuam existindo e podem gerar danos enormes. Por isso, aquelas que investem em sistemas de prevenção levam uma dupla vantagem: ao mesmo tempo em que reduzem os riscos aumentam também sua produtividade”.

Para mais informações sobre sistemas de prevenção de acidentes, basta acessar: https://www.ahmsolution.com.br/

Fontes:

https://brasil.un.org/index.php/pt-br/178950-acidentes-de-trabalho-e-mortes-acidentarias-voltam-crescer-no-brasil-em-2021

https://portalhospitaisbrasil.com.br/brasil-registrou-mais-de-1-100-acidentes-de-trabalho-por-dia-em-2021/

https://falandodeprotecao.com.br/blog/2019/09/23/piramide-de-desvios/



Outubro Rosa: evento ensina planejamento financeiro para pacientes carentes

Em comemoração ao Outubro Rosa, as ONGs Gama – Grupo de Amparo Momento de Amar e IBMS – Instituto Brasil + Social promovem neste sábado, 22, o evento “Momento da Mulher”, que oferecerá das 9h às 14h30 palestras para promover o autocuidado, a autoestima e a qualidade de vida das mulheres.

O diferencial das palestras será a presença de Simone Costa, especialista em investimentos e escritora do livro “Planejamento Financeiro: você no controle”, que dará dicas práticas para organização e planejamento para alcançar a saúde financeira. “Dou dicas práticas de como você pode se tornar protagonista e assumir o controle de sua vida financeira”, destaca a economista.

Segundo Costa, ela começou seu planejamento financeiro aos 9 anos de idade quando determinou que queria estudar em uma universidade e fazer mestrado e doutorado internacional. Desde então ela planejou sua vida pessoal e financeira para alçar voo e deixar a vida de pobreza da família. Hoje, profissional de sucesso no mercado financeiro, quer levar seu conhecimento para pessoas de comunidades. “Acredito, sim, que um planejamento financeiro acertado pode mudar a vida de uma família. Tenho levado minha experiência especialmente aos mais pobres, nas comunidades, e avalio que este conhecimento pode tornar a qualidade de vida de famílias inteiras muito melhor”.

Segundo pesquisa da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, sobre o perfil financeiro da população, foi apurado que 70% dos brasileiros gastam tudo ou mais do que ganham. E o endividamento da população tornou-se tão grave que hoje é tema de debate dos candidatos à presidência da república.

Para a economista, o primeiro passo para iniciar um processo de gestão financeira é o autoconhecimento, tomar consciência dos problemas e dificuldades, sendo o 2º passo otimizar o fluxo financeiro para obter resultado a curto prazo. Simone garante os primeiros resultados em 30 dias.

O evento do Outubro Rosa pretende reunir pacientes oncológicas da Zona Leste e seus familiares. Entre as palestras, será oferecido um coffee break e doados brindes para as 20 primeiras mulheres.

Serviço

Outubro Rosa: Evento Momento da Mulher – Gratuito

Dia 22/10/2022 (sábado) das 9h00 às 14h30

Rua Inajá Guaçu, 338 – Vila Progresso – Zona Leste – São Paulo (SP)



Alemanha ocupa a 8ª posição em ranking global de inovação

A maior economia da União Europeia, a Alemanha, sobe duas colocações no Índice Global de Inovação 2022 e passa a ocupar a 8ª posição. O país que antes ocupava a 10ª posição se aproxima cada vez mais dos líderes mundiais e demonstra preocupação com o investimento em PD&I. Esse avanço pode ser observado por várias perspectivas, entre elas, segundo o especialista em logística Luís Campos, como um importante momento para fomento da logística mundial.

O Índice Global de Inovação (IGI), segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável por sua divulgação no Brasil, é o responsável por medir o desempenho dos ecossistemas da inovação de 132 economias e identificar as tendências globais mais recentes em matéria de inovação. O principal objetivo do IGI é apoiar os países a fortalecer seus investimentos em inovação, além de incentivar a criação de políticas que auxiliem esse desenvolvimento.

Segundo um compilado do World Intellectual Property Organization (WIPO), a Europa continua concentrando o maior número de líderes em inovação – 15 ao todo – entre as 25 economias mais bem classificadas. Das 39 economias europeias incluídas, 12 melhoraram sua classificação este ano. Além da Alemanha, estão: Países Baixos (5ª), Áustria (17ª), Estônia (18ª), Luxemburgo (19ª), Malta (21ª), Itália (28ª), Espanha (29ª), Polônia (38ª), Grécia (44ª), República da Moldávia (56ª) e Bósnia e Herzegovina (70ª).

Para o especialista em logística, Luís Felipe Campos, o cenário de investimento em inovação é extremamente favorável à logística internacional. “Esse avanço mostra a preocupação da Alemanha, importante centro logístico, em favorecer o ambiente da inovação. É importante, porém, que esse olhar também se volte para o desenvolvimento do setor logístico”, aponta.

Essa preocupação, para o especialista, deve cada vez mais colocar a logística em foco, uma vez que esse é um setor que reforça continuamente a Alemanha como uma potência. “Para se ter uma noção, o saldo da balança comercial da Alemanha ficou positivo em 5,4 bilhões de euros em julho, o que aponta para uma retomada desta importante parceira comercial. Com a balança comercial em ascensão, é momento de investir em inovação e tecnologia para desenvolver ainda mais o segmento”, diz Luís Campos.

Campos salienta que a inovação está diretamente atrelada ao fomento da tecnologia, que vem caminhando a passos largos para a otimização dos processos logísticos. “É cada dia mais essencial que novas soluções sejam implementadas para conectar e globalizar a logística, tão importante para o abastecimento mundial”, destaca Luís Felipe Campos, que possui experiência no setor internacional, principalmente no trade Europa-América Latina.

Por fim, o especialista em logística comenta que vários são os impactos da tecnologia na logística, que pode ser ainda mais fomentada por meio do investimento em inovação. “Entre as vantagens dos avanços tecnológicos na logística destaca-se a eficácia e segurança no rastreio e controle de mercadorias, além do adiantamento dos processos documentais, bem como o cumprimento das legislações alfandegárias, entre outros”, finaliza Luís Felipe Campos.



Empresas endividadas optam por renegociações e evitam tomar novos recursos

As empresas brasileiras vêm enfrentando muitos desafios para administração do caixa. Esse cenário está provocando mudanças na forma de administrar suas demandas, relações com fornecedores e preços de insumos, demanda por tecnologia, planejamento fiscal e até mesmo questionamentos sobre processo sucessório e política de investimento e crescimento. A avaliação é de Luis Alberto Paiva, CEO e fundador da Corporate Consulting, especializada em turnaround e reestruturação de empresas.

Segundo ele, é visível que a forma de conduzir os negócios não é mais baseada em modelos de crescimento através de endividamento, como era feito no passado. Os fatores que levaram a isso têm relação direta com o custo financeiro, custo de contratação e dificuldades para consolidação das garantias. As empresas estão aprendendo a se organizar, colocar suas contas em equilíbrio e a evitar investimentos desordenados.

Outro fator relevante destacado pelo especialista é que empresas não tomam mais recursos para rolagem de dívidas e entendem que a dívida nova é mais cara do que a dívida antiga, motivo pelo qual buscam uma reestruturação junto ao credor. Para isso, dispõem de diversas possibilidades, que vão desde uma repactuação até medidas judiciais de proteção (Lei 11.101/05). O setor de comércio foi o mais representativo no último ano, até devido às grandes mudanças de perfil de comportamento do consumidor. De acordo com dados do Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito era de 30,7% em julho de 2021. Em julho deste ano, o resultado ficou negativo, em – 11,9%. As que tiveram major queda na captação de recursos foram as de médio porte.

“A redução no número de recuperações judiciais que temos assistido neste ano se deve ao fato de que os devedores e credores têm se ajudado na atenuação de medidas mais drásticas. Isso não necessariamente resolve o problema de endividamento, mas propicia uma melhor adequação no fluxo dos devedores, ainda que a custos maiores”, explica Paiva.

Se por um lado a elevação nos custos dos insumos ao longo de 2021 e 2022 mudou drasticamente a relação de resultados das empresas, e as deixou sem margens para cumprir o pagamento de dívidas, outras medidas foram implementadas para a melhoria dos resultados. A principal, acrescenta o CEO da Corporate Consulting, é compor um quadro salarial menos oneroso aliado a medidas de reajuste de preços. Ambas, porém, reduzem o poder de consumo e remetem a quadros recessivos.

“Mas como a relação atual é por sobrevivência, qualquer medida tem sido utilizada postergando decisões assertivas para depois. O corte nas decisões de investimento e medidas de contenção afetam diretamente o setor de serviços, que foi e continua sendo o mais afetado desde o início deste ano”, finaliza Paiva.

   



Municípios melhoram qualidade da informação contábil em 2022

Trezentos e sessenta e oito municípios brasileiros estão entre os destaques do ranking que mede a consistência dos dados contábeis de gestão pública no país. O levantamento deste ano aponta um crescimento de 92% no número de municípios que alcançaram nota A – classificação máxima possível segundo os critérios de avaliação do Tesouro. No ano passado, 191 cidades alcançaram o feito. Em 2022, são 177 a mais. 

A nota concedida aos entes estabelece como as cidades são categorizadas pela análise, entre A e E, sendo E a nota vinculada aos municípios cuja qualidade da informação enviada é mais falha ou inconsistente. O Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal é desenvolvido anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional através do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro), uma ferramenta desenvolvida pela União para receber informações financeiras, contábeis e orçamentárias e utilizada para análise dos dados enviados pelos municípios anualmente. 

Segundo o especialista em gestão contábil da HLH Assessoria e Consultoria, Luiz Carlos Alves de Oliveira, é através do mapeamento do Siconfi que o ranking é desenvolvido. “A ferramenta utiliza uma metodologia que verifica e pontua os acertos considerando as informações enviadas pelos municípios. Quando a análise da informação e a pontuação dos entes é concluída, o ranking é feito, ou seja, existe uma conversão da pontuação dos municípios em colocações no ranking”, explica. 

O Rio Grande do Sul é o estado que possui mais municípios com melhor nota no estudo, 117 ao todo, cerca de 32% do total de entes com nota A. Entre as capitais, 8 delas entraram na estatística, com destaque para Belo Horizonte (MG), que ficou em primeiro lugar. 

Os municípios de Minas Gerais também se destacaram. No Top 5 nacional, Belo Horizonte ocupa o 3º lugar geral e Gouveia, no Norte de Minas, ficou com a 5ª colocação. Já no Top 25 Nacional (ranking das 25 cidades com melhor pontuação em todo o território nacional que inclui o Top 5) outras 3 cidades mineiras aparecem: Santo Antônio do Itambé, Angelândia e Padre Carvalho.

Para Helbert Lopes de Macedo, CEO da HLH Assessoria e Consultoria, todos os entes precisam modernizar e implantar as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Esse requisito é primordial para estar bem ranqueado na análise realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional através da verificação feita pelo Siconfi. “O Aicf, conceito máximo concedido aos municípios que enviam as informações contábeis de forma consistente, é importante para os municípios. Cada vez mais, percebemos um maior comprometimento da gestão pública em fornecer à União informações que de fato contribuam para uma melhor análise da gestão contábil e fiscal dos entes por parte da Secretaria do Tesouro Nacional. O Ranking acaba funcionando como a coroação desse trabalho” completa.

O Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal é uma iniciativa da Secretaria do Tesouro Nacional divulgada anualmente desde 2020. Os dados coletados referem-se ao ano anterior à publicação. Portanto, o ranking recém-divulgado analisa a qualidade da informação coletada durante o ano de 2021.



Influency.me leva 50 influenciadores digitais ao RD Summit

Nos dias 26, 27 e 28 de outubro o RD Summit, evento voltado para Marketing e Vendas, receberá uma trilha de Influencer Marketing realizada pela equipe do Influency.me. O evento é pensado para aprimorar os conhecimentos operacionais e de gestão dos profissionais dessas áreas.

 

No espaço CentroSul, localizado na Avenida Governador Gustavo Richard, região central de Florianópolis, o Influency.me levará 50 influenciadores digitais com o objetivo de promover o evento, que recebeu cerca de 15.000 participantes em sua edição passada, segundo a organização.

 

A empresa, que é especializada em software para o desenvolvimento de campanhas de Influencer Marketing e criação de ações publicitárias, também promoverá conhecimento sobre a área por meio de jogos, palestras e bate-papos que acontecerão durante os dias de evento.

 

Recentemente, o Influency.me criou o Método IMAP – Influencer Marketing de Alta performance, uma metodologia aplicada no desenvolvimento de campanhas com influenciadores digitais. A criação será apresentada ao mercado pela primeira vez no evento, em uma palestra comandada pelo CEO da empresa, Rodrigo Azevedo. Além disso, haverá um painel com influenciadores digitais e representantes de marcas. O intuito é discutir sobre a relação profissional entre esses dois polos, apontando quais são os erros mais comuns e como evitá-los.

 

Essa é a primeira parceria entre o RD Summit e o Influency.me. O interesse pelo Influencer Marketing, considerando a projeção de crescimento de US$16,4 bilhões de dólares, é latente nos profissionais da área. 

 

Os participantes que adquirirem seus ingressos no site oficial do RD Summit terão a oportunidade de se desenvolverem profissionalmente por 3 dias consecutivos, das 9h às 18h.

 

Serviço: Trilha de Influencer Marketing em evento de Marketing e Vendas.

Data: 26, 27 e 28 de outubro.

Endereço: Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro, Florianópolis – SC, 88010-290.

Horário: das 9h às 18h.

 

Sobre o Influency.me 

 

O Influency.me atua desde 2018 no segmento de Marketing de Influência, seu trabalho inclui tecnologias voltadas para gestão de campanhas de Influencer Marketing e também conta com um time de especialistas que fazem campanhas para marcas. Além de eventos como o RD Summit, a empresa também já patrocinou o BIG Festival neste ano. 

 

Para entrar em contato basta enviar um e-mail para marketing@influency.me, ligar para (11) 4280-5771 ou acessar o site www.influency.me. 



Palestra “Mova seu negócio pelo mundo” integra programa de capacitação da Apex

A palestra online “Mova seu negócio pelo mundo com soluções jurídicas eficientes e outsourcing inovador” será ministrada pelo mestre em Direito Internacional Privado e sócio da Martins Castro, Thiago Huver, nesta sexta-feira, 21, durante mais uma sessão da Trilha Expansão Internacional, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), no programa de preparação para a WebSummit 2022, que acontece de 1 a 4 de novembro, em Lisboa. Coordenador do programa de mobilidade internacional da Martins Castro, o especialista falará sobre o 360 IT, uma solução inovadora de outsourcing para Portugal e também sobre as regras jurídicas para a expansão de negócios para o mercado europeu.

Durante a apresentação, os participantes vão conhecer os tipos societários, os princípios legais para o estabelecimento de filiais e sucursais no território português, questões fiscais, tributárias e laborais. Segundo Huver, o momento de expansão do mercado em Portugal torna o país um atrativo para investimentos estrangeiros. “Conhecer os caminhos e as melhores estratégias jurídicas e de recrutamento faz toda a diferença para o empreendedor brasileiro, que deseja internacionalizar seu negócio”.

Neste ano, a presença brasileira durante a WebSummit será a maior da história do evento internacional que congrega CEOs de empresas de tecnologia, startups em rápido crescimento, investidores e outros tomadores de decisão de todo o mundo. A ApexBrasil, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Embaixada do Brasil em Lisboa, em parceria com o SEBRAE, o SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) e a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), promovem uma Missão de Internacionalização para 60 startups e 20 empresas de tecnologia durante a Web Summit 2022.

A missão da ApexBrasil tem como objetivo elevar o perfil do Brasil junto aos ecossistemas estrangeiros de inovação, com o objetivo de identificar parcerias, atrair investimentos e apoiar a internacionalização de startups. Durante esta edição da WebSummit, os empreendedores brasileiros terão, pela primeira vez, o Pavilhão Brasil, um estande com 225 metros quadrados. Para a delegação, a programação prevê mini palco para pitchs e apresentações, salas de reuniões, conteúdos e ativações, mobilização e conexão com o ecossistema de inovação português, palestras de parceiros e convidados e lançamentos de desafios de inovação.

Para a WebSummit, uma das maiores conferências do mundo a congregar CEOs de empresas de tecnologia, startups em rápido crescimento e investidores, a ApexBrasil está promovendo trilhas de capacitação e de atração de investimentos, serviços de matchmaking e/ou consultoria técnica para o mercado português e eventos exclusivos para a delegação com oportunidades de networking, além de receber apoio para os planos de internacionalização.



Especialista explica exigências de equipamentos hospitalares

Seja público ou privado, os sistemas de saúde do Brasil ainda carecem de infraestrutura, inclusive, de equipamentos hospitalares. Especialistas no assunto, porém, afirmam a necessidade de uma atenção maior aos requisitos que garantem a qualidade do equipamento, para minimizar perdas e aumentar a eficiência dos serviços prestados.

No Brasil, o sistema de saúde é formado por dois pilares: o SUS (Sistema Único de Saúde), que compreende a saúde pública, e a Saúde Suplementar, que compreende a rede de saúde privada e os convênios médicos. 

Mais de 150 milhões de brasileiros (ou 75% da população) dependem do SUS, segundo o Dr. Drauzio Varella. Os outros 25% são atendidos pelo sistema de Saúde Suplementar.

Ocorre que entre os dois sistemas de saúde consolidados atualmente no Brasil, existem diferenças de equipamentos, investimento e estrutura. Inclusive, no Brasil, os equipamentos precisam dar conta de atender principalmente à grande demanda do SUS.

Pensando em infraestrutura hospitalar, dados do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) apontaram, em março de 2020, que em 72% das regiões do país, o número de leitos de UTI por 100 mil habitantes, no Sistema Único de Saúde era inferior ao mínimo necessário, mesmo para um ano típico, sem considerar as necessidades colocadas pelo Covid-19.

De acordo com o especialista em equipamento hospitalar, Márcio Rebelo, existem algumas características que qualificam o equipamento como adequado para atender as demandas diárias dos serviços de saúde. “As certificações corretas e necessárias, durabilidade, usabilidade, fácil manutenção e qualidade são alguns dos pontos importantes a serem observados no momento da compra de um equipamento hospitalar, sem contar na atenção à parceria com bons e confiáveis fornecedores”, pondera o Coordenador da Qualidade e Logística da Protec.

No checklist necessário para comercializar equipamentos hospitalares adequados às exigências do mercado, consta o controle de qualidade de materiais, que segundo o especialista, garante que os produtos atendam às especificações e normas exigidas pelos órgãos responsáveis. “Também é importante observar se investimentos permanentes são realizados na capacitação de profissionais, no aprimoramento de tecnologias e no desenvolvimento de produtos inovadores, que levem tranquilidade ao consumidor final com o melhor custo-benefício aos hospitais, clínicas e laboratórios”, reforça Rebelo.

A capacidade de estoque é outro ponto que o Coordenador da Qualidade e Logística da Protec considera importante, já que é ela que permite maior eficiência logística de atendimento dos pedidos. “Em um cenário como o da Covid-19, por exemplo, o atendimento ágil às solicitações de equipamentos hospitalares foi sinônimo de vidas salvas. É preciso olhar para momentos como esse e pensar em maneiras de otimizar o atendimento prestado, garantindo mais agilidade e qualidade”, completou Márcio Rebelo.

Por fim, o especialista salienta que essa deve ser uma preocupação constante e com toda a infraestrutura hospitalar. “A partir do momento em que as atenções se voltam para a qualidade do atendimento hospitalar, melhor fica a assistência à população”, finaliza Rebelo.



Célula de oxigênio auxilia hospitais no tratamento adequado aos pacientes

Embora encontrado em abundância no ambiente, o oxigênio ainda é um recurso amplamente necessário. Especialmente em hospitais, seu uso é uma alternativa importante no cuidado com os pacientes. Nesse sentido, realizar a medição da concentração de oxigênio pode garantir uma recuperação ainda mais rápida e assertiva do paciente. Essa medição, por sua vez, deve ser realizada com uma célula de oxigênio.

Para contextualizar o tema, o especialista em produtos médico­ hospitalares da Protec conta sobre o fluxo do oxigênio no corpo humano. “O oxigênio, vital para a sobrevivência humana, é absorvido pela corrente sanguínea, por meio do sistema respiratório e circulatório, para então abastecer todas as células do corpo. Para que isso ocorra, porém, é necessário que o oxigênio seja fornecido adequadamente”, afirma Márcio Rebelo.

O Coordenador da Qualidade e Logística da fabricante de produtos ­hospitalares Protec pondera ainda que em ambientes como o hospitalar é imprescindível que a concentração de oxigênio seja medida da maneira correta, para o devido monitoramento de oxigênio dos pacientes, especialmente os com problemas cardiorrespiratórios, e para o uso em anestesias. 

“Pensando em saúde humana, o corpo pode se beneficiar amplamente do oxigênio, já que este é capaz de fortalecer o sistema nervoso, por exemplo, o que otimiza quesitos como atenção e até mesmo a resistência física. Sem contar na recuperação muscular”, afirma Rebelo.

A garantia desses benefícios, por sua vez, está condicionada à quantidade ideal de oxigênio que o corpo recebe e, portanto, torna-se imprescindível o uso de recursos para fazer essa avaliação, como a célula de oxigênio.

De acordo com o especialista, a célula de oxigênio (ou sensor de oxigênio) é um componente que mede a concentração de oxigênio presente em um ambiente. Isso pode ocorrer realizando medições em misturas gasosas contidas no interior de circuito respiratório ou de anestesia, por exemplo. “Esta concentração normalmente varia de 19 a 23%, e é de extrema importância que seja respeitada. Na atmosfera, normalmente, temos cerca de 21% e qualquer valor mais alto ou mais baixo que isso traz consequências”, salienta Márcio Rebelo.

Uma taxa mais baixa (a partir de 17%) indica insuficiência de oxigênio e pode acarretar sintomas como náuseas, sonolência, dificuldade para respirar e, em alguns casos, perda da consciência. Ao mesmo tempo, uma taxa mais alta (a partir de 24%) sugere um alto risco de incêndio em ambiente confinado, pois torna tudo ao nosso redor inflamável.

“A preocupação com a concentração ideal de oxigênio garante a integridade dos pacientes, e também de toda a equipe que se dedica a realizar o melhor atendimento possível”, lembra o especialista.

Por fim, o Coordenador da Qualidade e Logística da Protec reforça a importância de não negligenciar preocupações com o oxigênio. “Além de otimizar as atividades do dia a dia e garantir bons resultados, controlar o oxigênio favorece a preservação dos equipamentos e materiais utilizados, aumentando a eficiência das operações”, finaliza Márcio Rebelo.



Especialista afirma o cuidado necessário com abrigos de pragas

Estações mais quentes e úmidas, como a primavera, favorecem a proliferação de pragas urbanas. Por isso, especialista em controle de pragas alerta sobre o risco que elas podem trazer para casas, ambientes comerciais e até mesmo materiais de construção. Isso ocorre devido aos abrigos de pragas que são criados involuntariamente e favorecem esse cenário de proliferação.

Para contextualizar a importância desse controle de pragas, cerca de 17% das doenças infecciosas conhecidas mundialmente são transmitidas por vetores, segundo a Organização Mundial da Saúde. Entre as pragas urbanas, os ratos são capazes de transmitir até 55 doenças aos humanos, entre elas a leptospirose. Já as baratas, costumam carregar microrganismos como bactérias, vírus e fungos presentes nos esgotos. 

A especialista em controle de pragas, Priscilla Duque, explica que são consideradas como pragas todo animal, vertebrados e invertebrados, que vivem em desarmonia com um certo espaço ou ambiente, e que tendem a causar danos à saúde humana e também a bens materiais. “Além de evitar o favorecimento dos abrigos de pragas, muitas das vezes a desinsetização é recomendada para evitar que as pessoas tenham algum tipo de contato com as fezes, urina ou até mesmo sejam atacadas por alguma destas pragas”, conta a Responsável Técnica e Médica Veterinária Sanitarista da Solaris, empresa especializada em controle de pragas urbanas.

Segundo Priscilla, espaços de construções, beiradas e telhados podem se tornar ambientes propícios para o desenvolvimento de alguns animais e insetos que colocam em risco a saúde humana. “Os escorpiões podem se adaptar facilmente a lugares com muito lixo e entulho, e procuram por baratas para se alimentar. Para os ratos, a oferta de água, comida e esconderijo já é o suficiente para captar sua atenção sobre o lugar”, explica Priscilla Duque, reforçando a preocupação em eliminar espaços como esse.

No setor da construção civil, o controle de pragas faz parte das normas regulamentadoras dos órgãos competentes, como medida de segurança à saúde e bem-estar dos trabalhadores, por meio do estabelecimento de condições sanitárias adequadas dos espaços de trabalho e alojamentos. 

“O controle deve fazer parte do plano de execução de uma obra, que também inclui a investigação de possíveis áreas de abrigo de pragas, boa gestão dos resíduos e armazenagem adequada dos materiais”, pondera a especialista em pragas urbanas.

Ainda sobre os locais de construção, Priscilla lembra que a presença de cupins pode oferecer não só perda material como também risco à integridade física dos trabalhadores. “Na natureza, os cupins desempenham um papel importante na decomposição de árvores mortas, mas em regiões urbanas eles podem ser responsáveis por danos em estruturas compostas por madeira, que se tornam instáveis em suas funções”, finaliza a Responsável Técnica da Solaris.



Podcast – Startup do setor de energia elétrica visa facilitar a vida do consumidor


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Neste Podcast conversei com Flavio Catani, sócio fundador da startup Luz e falamos sobre como o aplicativo da empresa pode gerar economia de elegia elétrica para os consumidores.

A empresa oferece, primeiramente, seus serviços para 278 municípios atendidos pela rede da distribuidora CPFL Paulista. Até o fim deste ano, mais cinco estados vão ser beneficiados com a chegada da nova empresa e, em 2024, a cobertura estará disponível em todo o País.

Em números, o foco da empresa é ter, rapidamente, mais de 100 mil clientes para que possa atingir milhões em poucos anos, por meio de uma jornada 100% digital. Com isso, o objetivo é que a LUZ seja a maior empresa líder de energia do Brasil.

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Inimigo indigesto: H. pylori é a causa de muitos problemas

Quem sofre de gastrite, úlcera ou algum outro problema intestinal certamente já ouviu falar na H. Pylori. O habitat da bactéria é a parede do estômago ou o intestino, e sua ação mais contundente é o risco de provocar um câncer de estômago. Antes disso, porém, o portador da H. Pylori sofre com problemas mais corriqueiros, mas nem por isso sérios, como as gastrites e as úlceras.

Estima-se que mais da metade da população mundial sofra com as doenças relacionadas à bactéria, ainda que nem todas apresentem sintomas aparentes. “Um dos problemas da bactéria H. Pylori é a sua incidência nos indivíduos ainda na infância. Ela é resistente à acidez do suco gástrico, e pode se alojar na parede do estômago, provocando lesões que acarretam numa inflamação”, explica o médico gastroenterologista e hepatologista do Hospital Felício Rocho Antônio Márcio.

A transmissão da H. Pylori é feita através do consumo de alimentos ou água que tiveram algum contato com fezes contaminadas. Por isso, a melhor forma de se prevenir contra a bactéria é lavar rigorosamente os alimentos e as próprias mãos antes de consumi-los. “Esses problemas indicam a necessidade de orientar crianças e adultos sobre os riscos de levar as mãos à boca ou aos alimentos após chegar da rua, por exemplo. A contaminação pode acontecer de diferentes formas, e a própria ciência ainda estuda os meios de contágio da H. Pylori”, orienta o médico.

De modo geral, afirma o especialista, os sintomas podem aparecer em diferentes níveis, como dores epigástricas, náuseas, vômitos até, em outros casos, gastrites crônicas, úlceras gastroduodenais ou linfoma gástrico. O paciente pode sofrer também com a falta de apetite, anemia e presença de sangue nas fezes.

“A ação da H. Pylori é capaz de provocar uma variação nas secreções do ácido intestinal presente no estômago. A bactéria é favorecida por ter um formato de espiral e por expelir amônia, o que é determinante para atravessar a mucosa gástrica e provocar a gastrite”, explica o médico do Hospital Felício Rocho. O exame que auxilia na detecção da bactéria é a endoscopia, por meio da qual é feita uma biópsia do tecido do estômago.

Antônio Márcio esclarece que há tratamento contra a bactéria, mas alguns são recomendados apenas em casos de incidência de úlcera, gastrite, dores ou queimação no estômago, linfoma gástrico ou se há um histórico familiar de câncer gástrico. “As medicações mais comumente utilizadas são aquelas que inibem a secreção gástrica. Os antibióticos não são recomendados porque podem fortalecer a bactéria. Então o tratamento depende de cada caso, e o ideal é que o paciente recorra a um médico especializado para verificar a presença da H. Pylori. É o passo inicial para combater o problema”, orienta.



Taxa de obesidade no Brasil é crescente nos últimos anos

Em outubro, consolida-se o Dia de Prevenção à obesidade, um mal que tem acometido mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A obesidade tem sido foco de preocupação para diversas áreas da saúde nos últimos anos, devido aos números preocupantes do Mapa da Obesidade, construÍdo pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e SÍndrome Metabólica (Abeso), que aponta um aumento de 72% dos casos nos últimos 13 anos.

Um adicional importante aconteceu entre os anos de 2019 e 2021, momento em que a pandemia teve sua fase mais grave e muitas pessoas tiveram alteração de hábitos e rotina. Esse percentual abrac¸a não apenas casos de obesidade, mas de sobrepeso, com base no cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal). Conforme estudo realizado pelo Ministério da Saúde em abril de 2022 (Pesquisa VIGITEL 2021), o Índice de obesidade em 2021 ficou em 22,35% no Brasil, comparado a 20,27% do levantamento de 2019.

A obesidade possui muitos fatores relacionados aos hábitos de vida do paciente, porém também pode ser alavancada por alterac¸o~es hormonais; muitas vezes, cria-se um ciclo vicioso, em que o paciente se vê sem perspectiva de melhora em sua saúde, associando tudo aos próprios hábitos e escolhas, quando o que pode estar em jogo é um desequilÍbrio mais profundo que não está sendo tratado. Em contrapartida, a redução de peso e melhora da qualidade de vida também está associada à tão buscada melhora no funcionamento de glândulas como a tireoide, e na regulação de hormônios como testosterona, estrogênio e cortisol.

A importância da tireoide e o papel do Cortisol

Segundo o Dr. Aloísio, Diretor Técnico da Clínica Belief Human Co e endocrinologista membro da instituição global Endocrine Society, a tireooide é uma glândula reguladora, responsável pelo metabolismo e gasto de energia do corpo. “Alterac¸o~es na tireoide são comuns, e em alguns casos são fatores de risco para o sobrepeso e a obesidade, a exemplo do hipotireoidismo, que sugere uma queda na produção hormonal e pode contribuir para o ganho de peso”, explica. Já o cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, está diretamente associado ao humor e ao bem estar, uma vez que seus niveis variam durante o dia devido às atividades do paciente. “O ideal é um equilíbrio nos níveis desse hormônio, uma vez que o baixo cortisol pode levar a quadros de exaustão, cansac¸o e até depressão, enquanto o cortisol alto é o que direciona aos quadros de obesidade e sobrepeso, pois reduz a massa muscular e favorece o armazenamento de gordura, com aumento do apetite,” complementa ele.

Obesidade também pode estar associada aos hormônios sexuais

Falando em saúde sexual e na associação dos estrogênios, androgênios e testosterona com a obesidade, entendemos que estes são hormônios responsáveis pela distribuição de gordura pelo corpo e no funcionamento da fertilidade e libido, como citado em recente pesquisa realizada pela School of Medicine (UCSF), e divulgada pela Endocrine Society.

“Todos esses hormônios estão relacionados ao hipotálamo e sua interação com a hipófise,” explica o Dr. Aloísio. “O estÍmulo à hipófise é fundamental para que outras glândulas como os testÍculos e ovários trabalhem bem, mantendo bons nÍveis de hormônios sexuais,” completa o endocrinologista. A conclusão disso é que homens e mulheres com quadros de obesidade enfrentam maiores chances de infertilidade. “Homens obesos apresentam nÍveis reduzidos de testosterona e o Hormônio Luteinizante (LH), o que acarreta em um número menor de espermatozoides. No lado feminino, a Síndrome do Ovário Policístico (SoP) é um quadro presente na vida de muitas mulheres obesas e está diretamente ligado ao funcionamento do hipotálamo,” conclui.

O acompanhamento médico se mostra imprescindÍvel, em qualquer um dos casos de sobrepeso. Os diagnósticos podem envolver a mudanc¸a de rotina e hábitos, além de tratamento psicológico, para que o paciente se motive a fazer exercÍcios e passe a comer melhor; assim como podem estar ligados à possibilidade dos problemas hormonais estarem gerando o ganho de peso. Por isso, realizar os exames corretos e seguir uma linha de tratamento assertivo é a indicação principal de endócrinos especialistas em quadros de obesidade, como o Dr. Aloísio propo~e. “Pode ser frustrante a caminhada na perda de peso, e por isso o acompanhamento de um endocrinologista é tão necessário. Para que não se perca tempo, nem motivação tratando a obesidade de maneira errônea,” conclui ele.

A perda de peso é uma das alternativas mais sugeridas para reversão de quadros severos de obesidade. Porém, é preciso observar que o cuidado ao paciente precisa ser integrado. “O indivíduo precisa de cuidados em todas as áreas para reverter a obesidade,” explica Dr. Aloísio. “O equilíbrio hormonal é reflexo de uma vida saudável em todos os níveis: físico, emocional e mental.”



Descarte de lixo no vaso sanitário gera entupimentos em SP

A coleta de esgoto é um grande problema quando o assunto é saneamento básico. Segundo relatório anual do Instituto Trata Brasil, 100 milhões de brasileiros não possuem coleta de esgoto e apenas 50% do país tem tratamento. Dados do IBGE, indicam que ao menos 11 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil por doenças relacionadas ao esgoto não tratado. Nas localidades onde existe a coleta, o transtorno ocorre pelos entupimentos.

Segundo a Sabesp, órgão de saneamento do Estado de São Paulo, são executados anualmente mais de 60 mil desentupimentos na rede de esgoto no município de São Paulo e região metropolitana. Em 2016, houve a retirada de mais de 14 mil toneladas de resíduos das tubulações. 

O vaso sanitário, é um dos pontos de descarte de lixo, onde papéis higiênicos, absorventes entre outros detritos acabam acessando a rede de esgoto e favorecendo as obstruções. Segundo Rodrigo, CEO da Coppi Desentupidora, é preciso mudar hábitos para garantir vaso sanitário limpo e, nos entupimentos, solicitar auxílio profissional, pois o esgoto oferece muitos riscos à saúde”. Novos hábitos de higiene e o desentupimento de vaso sanitário no momento certo evitam maiores incidentes residenciais.

Crescimento do desentupimento de vaso sanitário na pandemia

Entupimento de vaso sanitário é um problema comum em imóveis residenciais no país. A Sabesp faz mais de 5 mil desentupimentos por mês na região metropolitana e a metade, corresponde a apenas desobstruções na capital paulista. Para Rodrigo, a procura cresceu muito, principalmente depois da pandemia, “durante a pandemia, houve aumento na busca online por serviços residenciais de desentupimento”. Ele se refere aos dados de pesquisa cedidos pelo Google Trends, ferramenta gratuita de análise do Google. Segundo os dados, houve aumento de 750% entre 2019 e 2022 em desentupimento de vaso sanitário no país, com foco na região sudeste, especificamente em São Paulo. Rodrigo ainda ressaltou: A necessidade de isolamento instigou os moradores a investirem em manutenção preventiva e chamou atenção para problemas ocultos ou que não eram tão perceptíveis como entupimentos em vaso sanitário”.

Desentupimento de vaso sanitário: como ocorre obstruções

Os entupimentos de vaso sanitário ocorrem, geralmente, devido ao descarte de lixo nas tubulações de esgoto. Segundo cartilha informativa da Sabesp, que visa instruir de forma divertida as crianças e os adultos a não descartar lixo e demais detritos no vaso sanitário, existem outros motivos que provocam entupimentos no esgoto residencial. São eles:

  • Interligação de esgoto irregular – Esgoto que tenha encanamento com interligações ilegais de outros imóveis ou feito com tubulações do tamanho errado, podem sofrer de entupimentos com frequência;
  • Produtos químicos – Alguns produtos químicos, como desentupidores líquidos ou granulados, favorecem entupimentos quando utilizados regularmente;
  • Alagamentos – Chuvas fortes que causam enchentes em áreas mais baixas ou de mananciais, favorece alagamentos em alguns pontos, inclusive, inundação da rede de esgoto, ocorrendo o retorno dos dejetos pelo vaso sanitário.

Ainda que estes sejam motivadores de obstruções, os restos de alimentos, óleo de cozinha usado e detritos dos banheiros, causam grande parte dos entupimentos no vaso sanitário, segundo dados da Sabesp, que mostram que 1 litro de óleo, pode contaminar até 25 litros de água. 

Desentupimentos caseiros 

Quando ocorrem os entupimentos, muitas pessoas recorrem a medidas caseiras para eliminar o problema. O especialista afirma que alguns desses métodos são eficientes, auxiliando, inclusive, na higienização do vaso: o bicarbonato de sódio, por exemplo, é um desentupidor natural muito conhecido, pois possui propriedades que corroem sujeira, principalmente quando associado ao vinagre e água quente”. Ele afirma que existem outras formas de desentupimento no vaso sanitário, como, por exemplo, o uso de desentupidor de borracha, que faz a movimentação do lixo preso nas tubulações, através da pressão e sucção e o uso de uma mangueira de lavadora doméstica de pressão: “estas são boas maneiras de desentupir um vaso, porém, quando nada disso for suficiente, é necessário auxílio profissional”. 

Desentupidora de vaso sanitário em São Paulo

O entupimento de vaso sanitário dá sinais claros de problema nas tubulações, quando a água não escoa ou escoa lentamente, enchendo o vaso sanitário, chegando a transbordar e o vaso sanitário exala mau cheiro. Nestes casos, é necessário o auxílio profissional, que analisa, pois são empresas profissionais e capacitadas de equipamentos que fazem a análise das tubulações e promovem a limpeza e desentupimento do vaso sanitário e do esgoto. Rodrigo alerta que a melhor forma de evitar entupimentos é de forma consciente: “não descarte lixo no vaso sanitário, nem mesmo fios de cabelo ou restos de sabonete. Todos esses detritos juntos e misturados com outros resíduos, como óleo de cozinha, podem causar grandes obstruções no sistema de esgoto residencial. Reciclagem e lixo no lixo é a melhor forma de garantir um vaso sanitário mais funcional”.



Ministério da Agricultura propõe ações contra o desperdício de alimentos

O combate às perdas e ao desperdício de alimentos ganha um reforço com a divulgação de relatório produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que propõe a adoção de novas políticas públicas de enfrentamento ao problema. Entre as ações sugeridas estão a revisão regulatória e o aperfeiçoamento de normas que reduzam perdas e desperdício e o engajamento do Brasil nos esforços internacionais buscando atingir os objetivos da FAO/ONU.

O incentivo a pesquisas relacionadas ao tema; o uso intensivo de tecnologias na busca pela preservação de alimentos e redução de perdas; e o fortalecimento dos Bancos de Alimentos e programas como o Alimenta Brasil e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) também foram citados no documento, que pode ser lido na íntegra em https://bit.ly/3CioVrU.

Abordado no documento, o conceito regulatório do best before, ou “consumir preferencialmente antes de” é apresentado como algo a ser estudado em suas diferentes dimensões para aplicação no Brasil, considerando os aspectos já definidos na legislação, necessidade de ajuste ou regulamentação, e levando em consideração a percepção do consumidor quanto aos benefícios que estes ajustes poderiam trazer na redução do desperdício de alimentos aptos ao consumo.

O presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), João Dornellas, destaca a importância desse novo passo dado pelo Ministério. “As perdas e desperdícios de alimentos ocorrem ao longo da cadeia. É preciso fortalecer todas as estratégias para combater o problema em cada uma das etapas, do campo aos lares, em atenção à meta proposta pela ONU de reduzir pela metade, até 2030, o desperdício de alimentos nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento”, afirma o dirigente.



Agenda desenvolvimentista deve pautar novo governo

Com a proximidade das eleições gerais, o debate sobre uma agenda econômica necessária para estimular o desenvolvimento do Brasil ganha força. Seja qual for o governo a partir de 1º de janeiro de 2023, há um longo caminho a ser percorrido para o país retomar o trilho do crescimento sustentado, na opinião de José Maurício Caldeira, sócio e membro do Conselho de Administração da Asperbras.

Para o executivo, é imprescindível retomar as discussões em torno das reformas estruturais, como a Administrativa, para adequar à máquina pública ao tamanho do Estado, e a Tributária, que é a mais urgente. Há necessidade de simplificação, barateamento e desburocratização na forma de se cobrar impostos, dando racionalidade ao sistema e melhorando o ambiente de negócios no país. Para tanto, Caldeira defende que o caminho é a adoção, em nível nacional, de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), amplo e isonômico, como existe em vários países. “A produção, as exportações e os investimentos não podem ser onerados e deve existir mecanismos efetivos de recuperação de créditos”.

Outro ponto relevante é a política industrial. Os recentes choques externos, como a pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia, mostraram como a indústria é um setor estratégico. Com muito da produção concentrada na Ásia, as cadeias de suprimento se romperam, o que afetou o abastecimento de vários insumos globalmente. Com isso, até os países desenvolvidos estão reavaliando a opção de manter a produção tão distante do seu mercado consumidor. Tal cenário pode ser uma oportunidade para o Brasil, fazendo da indústria o motor da retomada econômica e avançar na reindustrialização. Nos últimos anos, a indústria de transformação perdeu protagonismo, passando de 20% de participação no PIB, nos anos 1980, para 11,23% em 2021, mesmo patamar dos anos 1950. “O Brasil precisa atrair investimentos de empresas estrangeiras na fronteira tecnológica e acelerar a transição para a Indústria 4.0, reduzindo custos de financiamento para todo o setor industrial e melhorando o acesso ao crédito para o investimento produtivo”, complementa o executivo.

A sustentabilidade deve ser outro fundamento de uma política industrial moderna, tendo como pilares os princípios ESG (meio ambiente, social e governança). O grupo Asperbras já trabalha com a premissa de que a sustentabilidade é essencial para uma produção eficiente, fomentando o equilíbrio entre o processo fabril e o meio ambiente.

Para Caldeira, é necessário, ainda, aumentar a produtividade da economia brasileira. Na indústria, a produtividade da mão de obra, por exemplo, foi reduzida à metade entre 2007 e 2019. Nos anos 1980, um trabalhador brasileiro produzia o dobro de um da Coreia do Sul. Agora, produz 50% do que um sul-coreano. Para o Brasil avançar nisso, o Grupo Asperbras defende que é fundamental investir em educação de qualidade e qualificação profissional. Além disso, reforça a necessidade de implementação de arcabouço fiscal que considere a sustentabilidade da dívida pública e a importância do investimento público como pontos fundamentais para o crescimento econômico. Para tanto, pontua que se deve avaliar os elementos de rigidez orçamentária e revisar os regimes tributários especiais existentes, além de adotar instrumentos de avaliações periódicas do gasto público.

Por fim, José Maurício Caldeira considera fundamental retomar os investimentos em infraestrutura, que estão muito aquém das necessidades atuais do Brasil. O chamado estoque de infraestrutura, que são todos os portos, aeroportos, rodovias, hidrelétricas, ferrovias, entre outros, do país está hoje em cerca de 36% do PIB. Em 1980, representava 56% do PIB, percentual semelhante ao de países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Para retomar o patamar anterior, o Brasil precisaria investir 4,3% do PIB ao ano em infraestrutura, pelos próximos dez anos. Porém, não tem alcançado sequer 2% ao ano. Este é um ponto que impacta diretamente a indústria, pois sem infraestrutura de qualidade não é possível desenvolver o segmento”, finaliza.



Mediação de conflitos judiciais pode ser feita virtualmente

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de países com mais processos judiciais, ficando apenas atrás da Áustria. Isso é o que indica a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) através do relatório “O uso da justiça e do litígio no Brasil” de 2021. De acordo com o relatório, a taxa de congestionamento processual é de 70%, o que significa que de cada 100 processos que tramitam no Judiciário, apenas 30% são resolvidos sem maiores problemas e com certo grau de celeridade.

A questão principal que faz o Judiciário permanecer com tantos processos congestionados é a litigância entre as partes, podendo ser elas compostas por atores civis, bancos, instituições de créditos, empresas de telefonia, empresas com grande número de funcionários, entre outros. Sem a resolução do conflito partindo das partes envolvidas, um processo pode se arrastar por anos ou até décadas conforme recursos forem demandados e intransigência das partes.

Desse modo, uma das possibilidades de sanar uma questão judicial ou extrajudicial é através de uma mediação com um especialista. Tal mediação consiste em buscar um ponto comum entre as partes, o que é chamado de autocomposição. Quando a resolução do conflito acontece por meio da decisão de um terceiro, no caso, um juiz por meio de uma Arbitragem, é considerado uma heterocomposição, e não necessariamente há uma resolução eficiente para ambas as partes. A mediação pode ser buscada nas áreas contratuais, cíveis, trabalhistas, tributárias e imobiliárias.

Os profissionais para esse tipo de situação são formados em cursos especializados justamente para a mediação judicial de conflitos, cursos estes homologados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Poucas pessoas conhecem esse tipo de solução, que podem ser feitas inclusive de forma virtual através de plataformas como o Zoom, Google Meet, Skype, entre outras. 

Thiago Pires, sócio da Arbtrato, uma das empresas que prestam o serviço de mediação, afirma que a mediação possui diversas técnicas diferentes. “É possível que, na via on-line, algumas delas estejam prejudicadas. Mas o que se observa na prática, é que na maioria das mediações é perfeitamente possível a realização da audiência on-line”, diz

A Associação dos Magistrados Brasileiros, em seu relatório, fomenta, entre outras diversas práticas, a solução alternativa de conflitos, a exemplo da conciliação, da mediação, da arbitragem e, em especial, no caso das demandas de massa, da composição de ações coletivas em face dos maiores litigantes, com mais agilidade e em parceria com importantes órgãos como o Ministério Público. Tais possíveis resoluções podem dinamizar a celeridade dos processos, bem como atenuar o litígio entre as partes envolvidas.

Para saber mais, basta acessar: arbtrato.com.br/mediacao



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