Home Blog Page 1071

Mulheres empreendedoras movimentam o Marketing Digital

Diagnosticar problemas ou dores de um mercado se torna cada vez mais parte da rotina dos empresários, mas para alavancar e manter a empresa no mercado atual, é necessário contar com estratégias de marketing digital. De acordo com o SEBRAE, empreendedorismo tem a ver com “investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade”. Aquela inovação, que pode estar relacionada a um projeto, um negócio ou um movimento capaz de transformar.

Segundo UOL, atualmente as mulheres representam 37% dos empreendedores brasileiros. Já de acordo com o IBGE, o número de empresárias cresceu 29% entre 2015 e 2021, enquanto o de empresários homens só aumentou 16%.

Para a empresária Tarsila Moratelli, CEO da TriLike, “As mulheres estão cada vez mais avançando e tomando conta do mundo dos negócios. Principalmente no meio digital”. E onde o Marketing Digital entra nisso?

A cada dia que passa, pessoas pesquisam e compram pela internet. O mundo está online e as empresas e negócios precisam encontrar formas de se inserir e se relacionar com os clientes neste ambiente. Assim, o marketing digital surge para criar e aplicar estratégias de promoção de empresas e produtos no meio digital.

Segundo Tarsila Moratelli: “No Brasil, não faltam histórias para nos relembrar como as mulheres empreendedoras podem ser exemplos de talento, inovação, foco e motivação no marketing digital, como Nathalia Arcuri, Luiza Trajano e Camila Farani.”

Tarsila Moratelli ainda deixa 5 dicas fundamentais para mulheres que desejam empreender: “Antes de tudo, conheça o mercado em que deseja atuar. Faça um planejamento antes de começar. Aprenda sobre administração, finanças, vendas, marketing e gestão. Conte com outras mulheres. O networking é importantíssimo. Prefira um negócio digital. Os custos são menores e o alcance é muito maior.”



Pix é meio de pagamento mais utilizado nos últimos 9 meses

Lançado no último trimestre de 2020, o Pix caiu nas graças da população brasileira e em apenas um ano se tornou o meio de pagamento mais utilizado em quantidade de transações, ultrapassando outras formas de pagamentos tradicionais, como cartão de crédito, cartão de débito e boletos, segundo dados do próprio Banco Central do Brasil. Além disso, o estudo evidencia que seu crescimento continua, tendo aumento de 28% nos números de transações com Pix no segundo trimestre de 2022 em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano.

Embora seja o meio de pagamento mais usado em números de transações, o Pix representa apenas 10% do valor de todas as movimentações financeiras. De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, a Transferência Eletrônica Disponível (TED), movimentou o maior valor no segundo trimestre de 2022, sendo responsável por transferir 10,44 trilhões de reais, ou seja, mais de 43% de todas as transações financeiras realizadas no período foram através desse meio de pagamento.

Até o terceiro trimestre de 2021, o cartão de débito liderava o ranking de meios de pagamentos mais utilizados  em quantidade de transações, realizado pelo Banco Central, tendo realizado 3,5 bilhões de pagamentos, seguido de perto pelo cartão de crédito, que realizou 3,3 bilhões no mesmo período.

Utilizando desse mesmo ranking, constatou-se no segundo semestre de 2022 que mesmo com o grande crescimento do Pix, citado anteriormente, os meios de pagamentos com cartões continuam crescendo, principalmente o cartão crédito, que ultrapassou o cartão de débito e chegou a quase 4 bilhões de transações nesse período. Já o cartão de débito cresceu cerca de 250 milhões de transações em relação ao terceiro trimestre de 2021, chegando a 3,78 bilhões de movimentações financeiras.

O cartão de crédito ainda é um meio de pagamento muito utilizado pela população brasileira, e muitos são dependentes desse serviço em seu dia a dia, conforme pesquisa divulgada pelo Serasa, 70% dos brasileiros que possuem cartão de crédito, têm 3 ou mais cartões. Além disso, 34% afirmaram que o cartão de crédito é importante para se alimentar, ou, realizar compras em supermercados.

Devido a essa contínua adesão aos meios de pagamentos, a utilização de cartão de crédito continua crescendo. Evidenciando que esse serviço ainda tem uma forte presença no cotidiano do brasileiro.



Campeã da ginástica Flávia Saraiva ensina como evitar burnout e ter saúde mental

Flávia Saraiva está na Europa com a seleção brasileira de ginástica artística que vai disputar o Campeonato Mundial de 2022 em Liverpool, na Inglaterra, a partir de 29 de outubro. A competição distribuirá as primeiras vagas da ginástica artística para os Jogos Olímpicos Paris 2024. As três equipes mais bem colocadas no feminino e no masculino se classificam.

A ginasta Flávia Saraiva está recuperada de uma lesão no pé e promete tentar elementos mais difíceis para compor suas séries no Campeonato Mundial deste ano. Aos 23 anos de idade, está confiante e feliz em competir e representar o Brasil.

Há quatro anos, porém, a situação era bem diferente. “Em 2018, eu tive burnout. Foi um momento muito difícil, porque eu queria muito permanecer treinando e não conseguia. Não foi um burnout físico, mas mental. Eu fiquei dois meses sem dormir. Dormia três horas por noite e treinava sete horas por dia. Fui ficando desesperada. Tinha vontade de chorar o tempo todo. Eu entrava no ginásio e já falava: ´preciso ir embora´”, conta

Para entrar no processo de cura, Flavinha contou com apoio de psicóloga, familiares e treinador. Se convenceu de que precisava cuidar primeiro da Flávia pessoa e depois da atleta. Aceitou uma folga de três dias e, a partir daí, começou o tratamento direcionado até chegar à cura.

Consciente do seu papel em inspirar jovens, Flávia não se furta a falar abertamente sobre o problema. Durante a competição estudantil Liga Esportiva NESCAU, ela listou 10 atitudes para enfrentar problemas mentais decorrentes da intensa pressão, seja no esporte, na escola ou no trabalho.

1 – Manter a mente descansada

“O principal é manter o descanso mental. Apesar de ter que estudar, trabalhar ou treinar, as pessoas precisam encontrar meios de recuperar não só o físico, mas o mental. Isso é fundamental para conseguir exercer suas atividades da melhor forma possível”.

2 – Encontrar válvulas de escape

“Pode ser música, família, se divertir, fazer uma leitura. Não importa qual será, o importante é que cada um encontre o seu meio de relaxar, desligar da atividade profissional, esportiva ou estudantil”.

3 – Entender quais são as válvulas de escape certas

“Não se engane com coisas que te farão sentir muito bem, mas por apenas um momento. Eu, por exemplo, busquei coisas com as quais me sentia verdadeiramente feliz. Fui para a praia. Eu acredito muito em Deus e lá me conectava com Ele e com a natureza. Aquele era o meu momento. O que eu quero dizer é que, pelo menos para mim, valia muito mais isso, ou estar com amigos e amigas do que ir para uma festa. É a diferença entre uma sensação de bem-estar mais suave e duradoura em relação a algo intenso e passageiro”.

4 – Aceitar que o problema existe

“Caso um problema mental apareça, é preciso ter calma e agir. Sei que, no início, é difícil aceitar e falar sobre o problema. Porém, esse primeiro passo é essencial. A partir daí, você consegue dar o passo seguinte. Eu entendi a necessidade de me aceitar como pessoa e, a partir daí, fazer o melhor para mim no momento que estou passando”.

5 – Entender o que está sentindo

“Depois que você aceitar que está vivendo um problema, é hora de começar a tentar entender o que está sentindo para conseguir explicar para as pessoas e encontrar ajuda”.

6 – Confiar nos familiares e amigos

“Conversar com os pais, familiares e amigos que são pessoas que te amam é um passo importante. Porque eles te aceitarão, entenderão e te ajudarão. Eu, por exemplo, demorei a contar para minha família, pois precisava entender o que eu sentia antes. E quando falei, foi ótimo, pois recebi todo o suporte”.

7 – Procurar ajuda de um profissional de saúde

“Um psicólogo ou psiquiatra é o profissional da saúde que vai te ajudar a entender e lidar com o problema, seja ele qual for. Inclusive, se a pessoa sentir dificuldade em falar com os familiares ou eles tenham dificuldade em entender, são esses especialistas que farão a diferença”. 

8 – Fazer da rotina uma coisa boa

“Desde os 13 anos, tenho uma rotina de treinos de sete horas, de segunda a sábado. E ter rotina é uma das coisas mais importantes. Mas é preciso entender, aceitar e fazer dela uma situação prazerosa. Passo mais tempo com as pessoas no ginásio, que também são minha família, que em casa, e procuro conversar bastante com todos e tirar o melhor proveito desses momentos”.

9 – Não se esconder, ficar sozinho ou sentir vergonha

“Por mais que todos nós precisemos de um tempo a sós, ninguém deve atravessar uma crise sozinho. Muito menos ter vergonha por se sentir mal e evitar pedir ajuda. Peça ajuda e as pessoas que te amam ajudarão. Sei que essa vergonha nasce do receio de decepcionar as pessoas. Eu passei por isso em relação ao meu treinador. No fim, era ele quem me levava para a praia, me deu o maior apoio e isso me incentivou ainda mais a me recuperar e voltar a fazer o que gosto”.

10 – Voltar à vida normal com calma

“Após a crise e quando os resultados começam a aparecer, a retomada funciona de forma divertida. Afinal, você está descansado e feliz em retornar a fazer o que gosta. Porém, tem que entender que não pode dar 100% logo de cara. Voltar aos poucos e gradativamente garante continuidade. E, fundamental, manter o tratamento até a liberação médica”.

Após as dicas, Flávia Saraiva deixa uma mensagem final, especialmente aos jovens que, como ela, enfrentaram ou enfrentam problemas. “Continuem acreditando nos sonhos, descansem a mente para que consigam atingir os objetivos. E se precisarem de ajuda, contem com as pessoas que você ama. Elas irão entender e ajudar”.

 



Reserva da Mata Atlântica transforma áreas há 18 anos

O Parque das Neblinas, reserva ambiental da Suzano gerida pelo Instituto Ecofuturo, foi inaugurado oficialmente há 18 anos, em outubro de 2004, mas sua história começa antes: criado após a empresa ter identificado, na década de 1990, o potencial do local para ser uma unidade de conservação.

Em duas décadas de atuação, o Instituto promoveu a transformação de uma antiga área degradada em uma das maiores reservas privadas de Mata Atlântica do país, além de ter tornado o local um grande “laboratório” para estratégias de restauração e conservação ambiental, com programas de educação ambiental, pesquisa científica, manejo sustentável, ecoturismo e envolvimento comunitário. Este último se dá tanto pela composição da equipe de colaboradores e monitores e das empresas que atendem na reserva, quanto por meio de iniciativas como o projeto Oficinas de Manejo, desenvolvida com proprietários do entorno da reserva, e o Meu Ambiente, programa de educação ambiental que já envolveu 8 mil alunos e formou mais de 300 educadores.

O Parque é hoje uma das Unidades de Conservação privadas no Brasil com o maior número de espécies registradas do bioma Mata Atlântica – são 1.330 espécies já registradas na área –, e protege também 530 nascentes, que dão origem ou contribuem para a formação dos principais rios da região, como o Itatinga.

“Por meio do Parque das Neblinas, o Ecofuturo busca fomentar a transformação, ação que vai muito além de mudanças no uso e ocupação do território, atuando também na transformação das pessoas que interagem conosco. Mais do que uma Unidade de Conservação, entendemos o Parque como uma ‘Unidade de Transformação’” diz Paulo Groke, Diretor Superintendente do Ecofuturo.

O Parque é o projeto de sustentabilidade físico mais longevo da Suzano e representa o pioneirismo da empresa em atuar pela conservação de áreas naturais. A reserva é um exemplo ações de Regeneração Natural Assistida: em 2022, foi destaque do WRI Brasil (sigla para World Resources Institute) no estudo “O papel da regeneração natural assistida para acelerar a restauração de florestas e paisagens”, que levantou e sistematizou 24 experiências práticas que adotaram esta técnica de restauração como parte da sua abordagem. Além disso, é reconhecida como Posto Avançado de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pelo Programa Homem Biosfera da UNESCO.

Reconhecido pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, o Parque das Neblinas é uma reserva ambiental da Suzano, gerida pelo Ecofuturo, com 7 mil hectares. No local, são desenvolvidas atividades de ecoturismo, pesquisa científica, educação ambiental, manejo e restauração florestal e participação comunitária. Para mais informações sobre a fauna e a flora presentes na área, na publicação A biodiversidade no Parque das Neblinas, disponível para download no site do Instituto.

Organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 e mantida pela Suzano, o Instituto Ecofuturo contribui para transformar a sociedade por meio da conservação ambiental e promoção do conhecimento. Entre as principais iniciativas está a gestão do Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal, e participação comunitária. Mais informações  sobre o Ecofuturo em ecofuturo.org.brfacebook.com/InstitutoEcofuturo, youtube.com/institutoecofuturo e instagram.com/ecofuturo

Mais informações sobre o Parque em http://www.ecofuturo.org.br/

Planin – Assessoria de Imprensa da Suzano   

Angélica Consiglio, Beatriz Imenes e equipe – www.planin.com 

Contato: Eduarda Lopes, Thallyta Nunes e Maíra Telles

suzano@planin.com – Tel.: (11) 2138-8949



Inbound marketing BPO oferece novo caminho para o marketing das empresas

De acordo com pesquisa da SuperOffice, de Abril de 2022, feita com 402 profissionais de vendas, 60% dos entrevistados afirmaram que eles somente utilizam canais “inbound”Essa é a adaptação pela qual a força de vendas já passou. A pergunta agora seria: como implementar as ferramentas e técnicas de inbound? Afinal, essa implementação pode ser feita com a utilização de recursos e pessoas internas na empresa ou por meio da terceirização (BPO), conforme define o especialista em marketing digital Diego Barbosa da WSI, agência canadense de marketing digital. 

Diego ainda define o inbound marketing, ou marketing de atração. Trata-se de uma metodologia de marketing digital que tem como foco utilizar a mídia on-line para expandir o alcance da marca e o engajamento das pessoas ou empresas de acordo com as personas do negócio.

Esse processo ocorre por meio de redes sociais, blogs, sites, marketing de conteúdo, e-books, dentre outras opções e é a partir desse encaminhamento em múltiplos canais que a comunicação se torna mais direta com o consumidor. Não tão recentemente, o BPO (outsourcing ou terceirização) tem ganhado força, como mostra o resumo do relatório de pesquisa de mercado global Technavio. No Marketing Digital e inbound marketing o movimento é o mesmo e por isso é notável o crescimento do inbound marketing BPO.

O que é BPO no inbound marketing?

Business Process Outsourcing (BPO) – que, em português, significa terceirização de processos de negócios – é um novo modelo de contratação que tem como finalidade contratar outras empresas especializadas para fazer a operação e automação de algum projeto em específico.

Como funciona o inbound marketing BPO?

O especialista da WSI relaciona o inbound marketing com o BPO e afirma que é uma forma das empresas focarem no ponto mais importante do negócio, ou seja, a atração e retenção de potenciais clientes interessados nos conteúdos da indústria – core business –, e transferirem outras responsabilidades a terceirizados especializados. Em outras palavras, a empresa delega a outros parceiros fornecedores processos e operações que são de grande importância estratégica, porém, não são o core business do negócio.

Por que investir no Inbound Marketing BPO?

Custos

Diego Barbosa da WSI resume que a metodologia do inbound marketing BPO tem como objetivo a redução de custos e a otimização da utilidade dos recursos de mídia e, nesse sentido, as economias podem ser consideráveis, por não serem necessários os processos de admissões de funcionários, nem os treinamentos para capacitação. A empresa terceirizada é quem cuidará de todas as tarefas e da gestão do projeto, e a contratante somente aprovará criações, bem como irá monitorar a evolução com base em métricas e relatórios.

Especialistas

A área de marketing vive em constante atualização. Acompanhar essa evolução requer a realização de testes e conclusões objetivas e, por isso, a contratação de especialistas terceirizados pode ser vantajosa. Esse apetite por especialistas já existe, conforme pesquisa da CNI 63,1% das indústrias brasileiras utilizam serviços terceirizados e, dessas, 84% pretendem manter ou ampliar esse processo de contratação de terceiros. É um alerta para os excessos das empresas em querer internalizar o que está fora do core business.

Estatísticas

Conforme Diego Barbosa explica, no inbound marketing, é essencial avaliar uma extensa gama de indicadores e o alcance das publicações realizadas em redes sociais, sites, aplicativos e outras mídias. Mais uma vez, fica evidente a necessidade de contar com especialistas para que todas as métricas sejam obtidas de todas as ferramentas disponíveis como Google Analytics, Google Meu Negócio, Google Search Console, dados das plataformas de publicidade paga como Facebook Ads, Google Ads, LinkedIn Ads, além do próprio CRM (customer relationship management – sistema de gestão do relacionamento com clientes e prospects).

Reconhecimento

O especialista em marketing digital relata que ao utilizar o inbound marketing BPO é possível obter uma importante vantagem competitiva, visto que se trata de uma aplicação do marketing digital, com a utilização de profissionais do segmento e atividades direcionadas de forma totalmente complementar a rotina operacional da empresa contratante. O core business permanece intacto e recursos são amplamente liberados para atividades estratégicas ou mesmo complementares do processo de planejamento da organização, com maximização da eficiência. 

Quais as diferenças entre BPO e terceirização?

Um alerta importante feito por Diego é que apesar de parecidos, o BPO e a terceirização operam de modos diferentes no mercado. Enquanto a terceirização tem como foco atividades de apoio ao processo empresarial como serviços de segurança, limpeza, alimentação e outros, o BPO será implementado mediante um projeto, no qual será avaliado estrategicamente o impacto gerado nas atividades centrais do cliente contratante, com a definição de métricas.

No BPO, a empresa contratada adapta o seu know-how à empresa contratante, colocando à disposição do cliente o trabalho de consultoria e a visão estratégica, assim como recursos de alta tecnologia e com alto potencial de impactos nos resultados. Outra diferença essencial é a forma como os dois modelos são aplicados na empresa contratante. A terceirização simples é uma peça para auxílio, com impacto operacional; já o BPO busca mapear o negócio e a partir de diagnósticos empresariais tecer um plano de ação com impacto em nível tático e estratégico, gerando benefícios de médio e longo prazo.

Vale a pena investir em inbound marketing BPO?

Há ainda outras situações para a implementação do inbound marketing BPO e uma das maiores empresas de softwares do mundo, a Pipefy define esses cenários: a empresa está sem os recursos necessários (pessoas ou ferramentas) para dar início à estratégia; os profissionais não sabem como implementar inbound marketing; apesar das tentativas, a empresa tem dificuldades para conseguir ampliar sua cartela de clientes; a concorrência está muito avançada, obtendo market share e gerando risco para o negócio; o tempo para ser dedicado no processo é escasso e mais importante ainda é direcionar esforços no core business.



Brasil atinge 1 Trilhão em pagamentos com cartões em 6 meses

Pagamentos realizados com cartões de crédito aumentaram 42,2% no primeiro semestre de 2022 em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo o Balanço do Setor de Meios Eletrônicos de Pagamento divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviço (Abecs). Com esse aumento, o valor transacionado utilizando o cartão de crédito chegou a R$ 1 trilhão, atingindo o maior valor que se tem registrado.

No balanço em questão, foram analisados os pagamentos com três modalidades de cartões, sendo eles, cartão de crédito, cartão de débito e cartão pré-pago. Todos somados, apresentaram um aumento do valor transacionado no primeiro semestre de 2022 de 36,5%, chegando ao valor nominal de R$ 1,6 trilhão. Destacando-se o cartão pré-pago, que teve um aumento de 137,7% no valor de suas transações nesse mesmo período.

A digitalização da economia foi um dos grandes impulsionadores do aumento dos pagamentos utilizando cartão de crédito. De acordo com a Abecs, foram transacionados R$ 338,5 bilhões com cartões em compras não presenciais, um aumento de 32,7% em relação ao primeiro semestre de 2021. Desses R$ 338,5 bilhões, R$ 329 bilhões são referentes as compras remotas com cartão de crédito.

No Balanço do Setor de Meios Eletrônicos de Pagamento é demonstrado a crescente utilização dos pagamentos por aproximação. Em junho de 2020, essa tecnologia participava de apenas 2,2% das transações, agora, em junho de 2022, 33,4%, ou seja, um terço dos pagamentos presenciais com cartões, são realizados através da tecnologia de aproximação. A Abecs ainda afirma em seu estudo, que até o fim de 2022, a previsão é de que metade das transações presencias sejam realizadas por aproximação.

Aumento da Inadimplência

Segundo o Mapa da Inadimplência de agosto de 2022, divulgado pelo Serasa Experian, existem 67,98 milhões de brasileiros em situação de Inadimplência. Apesar desse alto índice de devedores, o balanço do primeiro semestre deste ano divulgado pela Abecs, demonstra que quase 90% do total de dívidas das famílias está concentrado em créditos imobiliário, consignados, veicular ou não consignados. Sendo assim, o juro rotativo do cartão de crédito representa apenas 2,8% do endividamento das famílias brasileiras, conforme os dados do Banco Central.

Embora o momento atual seja de aumento do uso de cartões nas transações financeiras, como evidenciado pelo balanço da Abecs, é demonstrado por dados do Banco Central do Brasil, que os níveis de inadimplência se mantém nos níveis mais baixos historicamente. Em abril de 2022, a inadimplência de Pessoa física foi de 5%, 3,7% menor que o mesmo período em 2012.

Embora a utilização de cartões como meio de pagamento está em constante crescimento, à Abecs constatou em seu estudo que, as instituições emissoras de cartão continuam rigorosas em novas concessões de crédito, com a finalidade de manter baixa a taxa de inadimplência. Sendo assim, antes de solicitar um cartão de crédito, é importante manter as contas em dia e quitar as dívidas para aumentar as chances de aprovação.



Período sabático gera engajamento e motivação

Uma empresa possui diversos objetivos e, para que eles sejam alcançados, é preciso ter profissionais de alta performance que se encaixem com os propósitos da companhia e exerçam seu trabalho da melhor maneira. E para não perder esses talentos para o mercado, é necessário contar com um conjunto de estratégias organizacionais que incentivem essas pessoas a permanecerem.

Os valores de quem busca por uma vaga de emprego mudaram. Atualmente, o salário ou um cargo não é mais um diferencial. É preciso haver match de cultura, de ações de incentivo, de propostas que atendam não só os objetivos profissionais dos colaboradores, mas pessoais também. E proporcionar tudo isso não é uma tarefa fácil, considerando a concorrência tão acirrada de outras empresas que, igualmente, buscam reter seus talentos.

Na busca por oferecer esses diferenciais, as companhias têm buscado alternativas de benefícios que engajem e motivem seus colaboradores. Entre eles, o período sabático vem ganhando espaço no mundo todo.

De acordo com o relatório “Como a força de trabalho aprende” divulgado pela Degreed, esse tipo de programa traz três vantagens para a empresa: desenvolvimento dos profissionais, maior retenção dessa força de trabalho especializada e economia, já que o custo de uma nova contratação é mais alto do que o custo do upskilling.

Com um olhar estratégico para retenção na área de tecnologia no Brasil, a Thoughtworks, consultoria global de tecnologia que integra estratégia, design e engenharia para impulsionar inovação digital, possui na sua proposta de valor em termos de bem-estar físico e emocional das pessoas empregadas uma oferta de 12 semanas de um período sabático com remuneração completa e benefícios quando a pessoa completar 10 anos na companhia. Após a primeira licença, a cada cinco anos adicionais na empresa, o colaborador tem direito a 6 semanas de licença remunerada.

Muito do que as pessoas têm buscado no mercado de trabalho são empresas humanizadas. “Esse benefício já é aplicado em outros países onde a Thoughtworks opera e agora estamos estendendo ao Brasil. Entendemos que uma dedicação de tanto tempo junto à empresa precisa ser celebrada e retribuída pela companhia”, explica Marcelo Oliveira, Diretor de Professional Services da Thoughtworks Brasil.

“A primeira coisa que eu fiz quando chegou o meu momento foi uma preparação para o sabático. Conversei com meu time, organizei as atividades que seriam prioridade durante essas 12 semanas e deleguei para a equipe”, diz Gabriel Notari, que atua no Brasil com responsabilidade pelos clientes fora da América Latina da Thoughtworks.

Notari resolveu tirar seu sabático para passar um tempo com sua família em casa. “Acredito que meu tempo com minha família foi melhor do que qualquer retiro espiritual em algum lugar do mundo”, disse. “Minha visão sobre meu mundo profissional e pessoal mudou completamente, tive tempo de refletir e entender como me tornar não só um líder melhor, mas também um melhor pai e marido”, completa Notari.

O período sabático pode ser utilizado para que o funcionário se dedique a atividades de interesses pessoais, estudar, viajar, atuar em novos projetos ou fazer trabalho voluntário, por exemplo.

 

 

 

 

 

 



Biossegurança é fator relevante na rotina dos brasileiros

A biossegurança nada mais é que medidas que orientam a proteção do trabalhador e também de pacientes, em hospitais e clínicas. Além disso, pode afetar vida de pessoas comuns, como por exemplo, o famoso caso do acidente do Césio-137 em Goiânia, cujo material radioativo foi descartado de forma irregular no lixo de um hospital, e acabou indo parar no ferro velho, contaminando várias pessoas. Esse foi um exemplo claro da falta de biossegurança, pois se o lixo radioativo fosse descartado de forma correta, não aconteceria essa catástrofe.

Além de proteger os trabalhadores, pacientes e demais pessoas, a biossegurança serve para minimizar os riscos, orientando o uso dos equipamentos corretos e protocolos de higienização para expor menos as pessoas a riscos biológicos e químicos. Para isso existem algumas normas como uso de equipamentos proteção, uso de jalecos, higienização das mãos, descarte de lixo hospitalar, vacinação, entre outros protocolos.

Com as normas e protocolos de biossegurança seguidos corretamente, ocorre redução nos riscos de segurança para os trabalhadores, menos acidentes em laboratórios, preservação do meio ambiente e da sociedade, pois o lixo hospitalar que pode levar pessoas a se contaminarem é descartado corretamente.

Outro papel da biossegurança na saúde pública é por exemplo o isolamento social, que serve para evitar a contaminação e propagação de doenças. O exemplo mais recente é o do coronavírus (Covid-19), que foi classificado como uma pandemia, e nessas situações, o protocolo e as normas de segurança da biossegurança são de suma importância.



ONG internacional lança nova identidade e passa a atuar como Generation Vegan

Depois de três anos trabalhando como Million Dollar Vegan, a organização internacional lança nova marca e reposiciona sua identidade como Generation Vegan (GenV). Mais do que um novo nome e site, essa é uma mudança fundamental na forma de como a ONG pensa, se comunica e opera.

O grupo, que é mais conhecido pela campanha que ofereceu US$ 1 milhão ao Papa Francisco para adotar o veganismo durante a Quaresma, afirma que os últimos dois anos de trabalho coordenando seus projetos de Alimentação Solidária em 24 países catalisou essa transformação.

A CEO da Generation Vegan, Naomi Hallum, explica a mudança: “A Million Dollar Vegan começou como uma campanha relâmpago e não foi criada para a longevidade. Conforme trabalhamos distribuindo alimento para diferentes comunidades ao redor do mundo, pudemos ver que nosso nome, marca e abordagem não ressoavam em muitas regiões e nem refletiam tudo o que fazemos e acreditamos. Para alcançar um mundo vegano, precisamos ter mais abertura e receptividade a diversas comunidades, mantendo nossa abordagem caracteristicamente ousada e criativa. Como Generation Vegan, queremos promover união, disrupção e transformação para ajudar a impulsionar nosso movimento e mudar o mundo”.

A Generation Vegan planeja aumentar significativamente sua produção e publicação de vídeos inspiradores nos seus canais de mídia social. Eles tornarão públicas histórias impactantes ainda não contadas, compartilharão trajetórias emocionantes de interesse humano e revelarão os impactos ambientais, de saúde e éticos da indústria pecuária.

Ativistas de diversas partes do mundo serão convidados a compartilhar suas experiências e perspectivas no movimento vegano. Nas próximas semanas, a organização deve publicar entrevista com a ativista Luisa Mell sobre o resgate do bezerro Benjamin, salvo dos incêndios no Pantanal em 2020, além de um bate-papo que fizeram com a multiartista e drag queen Leyllah Diva Black, que ofereceu sua voz para o vídeo de lançamento da nova marca. Ativistas internacionais também serão retratados, como a fundadora do grupo estadunidense Vegans for Black Lives Matter, Gwenna Hunter.

Para ajudar a orientar e apoiar as pessoas em sua jornada vegana, a Generation Vegan lançou cinco novos programas gratuitos de transição para o veganismo, cada um adaptado às questões mais importantes para cada participante. Estes conteúdos foram disponibilizados no site GeracaoV.org e estão disponíveis em vários idiomas (inglês, espanhol, português, francês e italiano).

Além disso, os eventos de Alimentação Solidária continuam. Depois de ter atingido a meta de distribuir mais de um milhão de refeições, a ONG continuará coordenando iniciativas globais de distribuição de alimentos para apoiar diferentes comunidades, fortalecer laços e mostrar como a comida vegana pode ser saborosa e nutritiva.

A nova organização também planeja continuar lançando campanhas Million Dollar Vegan para levar informações sobre veganismo a um público mais amplo possível, ao mesmo tempo que pressiona os tomadores de decisão a agir em benefício das pessoas e dos animais.

Naomi Hallum lembra: “Para o bem dos animais, do nosso planeta e nosso futuro, o movimento vegano precisa crescer rapidamente, por isso queremos desempenhar nosso papel na criação de uma força global poderosa para a mudança. A Generation Vegan é para todas as pessoas. Se você acredita em um mundo compassivo em que os animais não são machucados, o planeta prospera, o acesso a alimentos nutritivos é garantido e nossas escolhas alimentares não custam os lares, meios de subsistência, bem-estar ou vidas de outras pessoas, você faz parte dessa geração ousada e transformadora”. 

 



Urbanic investirá US$ 50 milhões no Brasil nos próximos 12 meses

A Urbanic, empresa de moda e tecnologia, inspirada na Mayfair de Londres, está intensificando seus investimentos no Brasil. Serão US$ 50 milhões até setembro de 2023, com o objetivo de alcançar US$ 10 bilhões em vendas anuais nos próximos três a cinco anos. Todo o valor será usado para expandir a fabricação local e sustentável.

A empresa estabeleceu um modelo de negócios sem lojas físicas e com estoque zero, restringindo o desperdício de roupas em mais 98%. Sustentabilidade é um tema de grande interesse da marca, o que fez com que ela já desenvolvesse ações como campanhas beneficentes, plantio de árvores, utilização de materiais biodegradáveis e reciclados nas embalagens e redução do uso de plástico.

“Nós temos pensado cientificamente em nossa abordagem de oferta e demanda por meio de iniciativas relacionadas à sociedade e ao meio ambiente. Com ajuda de inteligência artificial e machine learning, desenvolvemos um mecanismo para não apenas diminuir o estoque morto, mas também mostrar às pessoas o que elas procuram, diminuindo a compra impulsiva desnecessária”, explica James Wellwood, Sócio e Líder de Desenvolvimento de Negócios da Urbanic.

A Urbanic é uma empresa de moda e tecnologia, inspirada na Mayfair de Londres e seus estilistas e traz as tendências da moda urbana. Fundada em 2019 na Inglaterra, e desde 2021 no Brasil, a marca estabeleceu um modelo de negócios sem lojas físicas e com estoque zero, ao  implementar o uso da tecnologia de dados e de inteligência artificial para prever os recursos necessários para a produção de roupas, de acordo com a demanda. Disponível em www.urbanic.com e no aplicativo para Android e iOS. Mais informações: @urbanic_brasil (TikTok, Instagram, Twitter, Pinterest e Facebook).



Vellore Ventures e G8 promovem parceria para o mercado matcon

A Vellore Ventures e o Grupo G8 entraram em acordo para o desenvolvimento de novas tecnologias no mercado matcon. Segundo as duas partes, o objetivo principal é o investimento conjunto em inovação.

O projeto colaborativo engloba o aporte de capital e o networking com empresas do setor de varejo da construção civil. A meta é alavancar startups auxiliadas pela Vellore do ponto de vista comercial até a captação de investidores diretos em rodadas de negócios.

Como contrapartida, os executivos do G8 recebem posições no conselho de seleção e acompanhamento das startups do portfólio. Assim, podem participar de todo o processo de captação de negócios e criação de ofertas. O grupo, por sua vez, vai desenvolver ações com a finalidade de abrir portas do mercado para as startups.

“Essa união vai beneficiar o mercado matcon. Por um lado, a Vellore Ventures vai adentrar no universo do varejo, ampliando conhecimento com a colaboração de outras empresas. Por outro, o G8 passa a ser um dos pioneiros no apoio ao desenvolvimento de tecnologia e startups nesse setor”, analisa Patrícia Pacheco Zanlorenci, CEO da Vellore Ventures.

Além disso, a executiva explica ainda que o início das operações conjuntas vai dar assistência às startups no aspecto da agilidade. A expectativa é atingir 30 Startups ao longo de 5 anos.

 

 



Empresas inovam no uso de novas métricas de marketing

O marketing tem o desafio recente de, cada vez mais, acomodar uma gama crescente de indicadores capazes de medir o sucesso ou o fracasso dos esforços de posicionamento de uma marca. Junto ao desafio do imediatismo está a falta de capacidade da maioria das equipes em analisar o grande volume de dados que recebem de um ambiente majoritariamente tecnológico. O desafio de combinar dados de diferentes fontes e representá-los de forma simplificada continua sendo uma grande questão atual, não deixando de citar também o excesso de elementos técnicos e a grande dificuldade no processo de integração dos dados, que demandam a necessidade de talentos altamente qualificados e, por sua vez, orçamentos mais altos.

Diante deste cenário, as ações de marketing precisam ser cada vez mais eficazes e as empresas dispor de métricas relevantes para se adaptar a constantes mudanças nos negócios, é o que aponta o relatório global New Metrics: O caminho para a eficácia do marketing, elaborado pela área de Consumer Engagement da LLYC após pesquisa com mais de uma centena de CMOs de empresas do Brasil e demais mercados em que atua na Europa e nas Américas. No documento, um importante desafio apresentado está associado à gestão de diferentes parceiros, afirma Camila Gallo, Consumer Business Group Shopper Marketing Manager da CBG na 3M, e uma das entrevistadas para o estudo. De acordo com ela, “as agências precisam ter métricas que sejam melhor integradas e essas métricas não podem demorar a ser apresentadas ao fim de uma campanha”. Além dos desafios atuais, dentre os próximos a serem superados, segundo os gestores de marketing entrevistados, está a maior integração de dados entre as áreas das organizações. Apenas metade dos CMOs entrevistados acredita que um bom nível de informação é compartilhado internamente.

Uma das conclusões extraídas do documento é que os dados se tornaram mais importantes do que nunca, mas também multiplicaram os desafios do setor na tomada de decisões que permitam às empresas antecipar-se aos consumidores. Esses desafios estão forçando as marcas a acelerar a inovação de seus sistemas de medição para serem mais eficazes. 60% dos executivos de marketing pesquisados ​​dizem que incorporaram novos métodos no ano passado e quase três em cada quatro dizem que já têm analistas de Big Data em suas equipes. Vendas (83%) é a área onde os sistemas de mensuração são mais relevantes.

“É fundamental entendermos os desafios que as marcas enfrentam e a mensuração é, sem dúvida, um deles. Realizamos este estudo para entender as transformações que estão ocorrendo dentro das empresas para sermos cada vez mais eficientes em nossas recomendações e projetos de marketing”, afirma Isabelle Leal, gerente de Consumer Engagement da LLYC Brasil.

As métricas do futuro

Diante de um contexto muito dinâmico, em que o consumidor não para de evoluir, as empresas devem adaptar suas métricas em uma velocidade maior para entender bem o mercado e o cliente. O relatório elaborado pela LLYC identifica seis chaves a ter em conta nos próximos anos:

  • Interpretar os dados de um ponto de vista mais humano: isso nos ajudará a entender o consumidor além do que e onde.
  • Encontrar um equilíbrio entre as métricas táticas, focadas no curto prazo, e as estratégicas, que buscam construir para o futuro.
  • Automação e produtividade/antecipação são os aspectos com maior impacto para métricas futuras.
  • É necessário avançar para modelos de atribuição que permitam focar os esforços de forma segmentada e em tempo real.
  • A tecnologia será, sem dúvida, a alavanca que continuará a revolucionar a dinâmica de medição de marcas.



Tecnologia N-type é opção para alcançar maior potência

Em maio deste ano, a energia solar fotovoltaica alcançou a segunda posição entre as fontes de energia mais utilizadas do mundo, atrás apenas da hidrelétrica. É o que demonstram os dados do relatório “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, produzido pela SolarPower Europe, associação europeia do setor solar.

Segundo o levantamento, a capacidade instalada chegou a um terawatt, número que deve dobrar até 2026. No Brasil, a energia solar já é a terceira maior fonte na matriz elétrica nacional, atrás da hídrica e da eólica, de acordo com a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar e Fotovoltaica).

Além disso, a energia fotovoltaica deve alcançar a liderança entre todas as matrizes energéticas do país até 2050, conforme uma pesquisa realizada pela Bloomberg New Energy Finance. A expectativa é que 32% de toda a energia consumida no Brasil seja de origem solar nos próximos 28 anos, ao passo que 30% será de origem hídrica.

Neste contexto, a Sunova Solar – empresa fabricante de módulos fotovoltaicos para projetos residenciais, comerciais e usinas de grande porte – iniciou a produção em massa dos módulos fotovoltaicos com a tecnologia N-type. De acordo com Anna Clara Rosa, gerente de vendas Sunova Brasil, a célula N-Type é uma das maiores aliadas para alcançar mais potência sem ampliar a superfície do módulo.

Rosa explica que as células N-type são a evolução das células fotovoltaicas e têm ganhado cada vez mais força no mercado internacional e brasileiro. “Com uma tecnologia que apresenta uma eficiência maior, utilizando cada vez menos espaço, as células N-type são bem-vistas nos mercados brasileiro e internacional”.

De acordo com a especialista, há uma série de diferenças entre as células solares fotovoltaicas N-type em relação às chamadas células P. São elas:

Eficiência 

“Com a mesma superfície, as células N-type entregam mais energia ao longo do tempo”, afirma Rosa.

Sem LID e Menor PID

Como o fósforo é utilizado para o doping das células N-type, não há degradação por LID (Light Induce Degradation), diz ela. “Isso normalmente ocorre com as células P, que utilizam o boro nesse processo – que acarreta uma perda de desempenho de até 3%”, pontua. 

Além do mais, prossegue, a potencial Indução da Degradação das células N-type é bem menor por não ter boro em sua composição, eliminando o risco das reações com o oxigênio.

Controle de temperatura

“Por terem um coeficiente de temperatura melhor do que as células do tipo P, quando há um aumento na temperatura das células, elas não sofrem com queda de tensão”, explica Rosa. “Isso significa que as N-types entregam mais energia em condições difíceis para o Silício, que são as temperaturas altas e alta irradiação solar”, complementa.

Coeficiente de bifacialidade

A especialista também conta que as células N-type têm um coeficiente de bifacialidade maior do que a célula tipo P, gerando mais energia na face traseira do módulo.  

Tecnologia deve prosperar a curto e médio prazo

A gerente de vendas da Sunova Brasil destaca que, a nível nacional e internacional, o mercado solar investe incessantemente para que os módulos apresentem uma maior eficiência. Em contrapartida, os tamanhos máximos viáveis de módulos fotovoltaicos já foram atingidos.

“Neste panorama, as células N-type vêm como aliadas no processo de alcançar uma maior potência sem a necessidade de ampliação da superfície dos módulos. Por isso, o desenvolvimento dessa tecnologia será cada vez mais importante para todo o mercado de energia solar”, conclui Rosa.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sunova-solar.com/po/



Ações trabalhistas lideram o ranking no Judiciário em 2021

Um estudo revelou que as ações trabalhistas foram as pautas mais recorrentes do Poder Judiciário brasileiro em 2021. Segundo a 19ª edição do relatório “Justiça em Números”, publicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em setembro, o Direito do Trabalho ocupou as três primeiras posições entre os assuntos mais frequentes.

De acordo com o levantamento, foram movidas 9.093.217 de ações de rescisão de contrato de trabalho – 8,5% do total. Em seguida, vêm as questões relacionadas à duração do trabalho: foram 4.659.181 – o que corresponde a 4,3% do total. Em terceiro lugar,  ganharam destaque as ações que dizem respeito às verbas remuneratórias e indenizatórias e aos benefícios, que somaram 4.399.429, 13% do total.

Para Igor Alexandre de Oliveira,sócio da Quitação Anual e advogado com pós-graduação em direito do trabalho e processo do trabalho pela PUC-PR, em um contexto em que as ações trabalhistas seguem em alta, mesmo após a aprovação da Reforma Trabalhista, não se pode deixar de citar a cultura brasileira da litigiosidade.

Cultura que, para Oliveira, foi arrefecida após a promulgação da Reforma Trabalhista e suas novas regras de direito material e processual. “Agora, a cultura da litigiosidade volta à tona com a declaração de nulidade de alguns dispositivos inseridos com a Lei 13.467/2017, que tiveram um papel para a diminuição do número de ações trabalhistas, a exemplo dos artigos que previam o pagamento de honorários sucumbenciais”.

Somado a isso, prossegue o advogado, há vários vínculos empregatícios informais, ou que não observam as normas trabalhistas, a exemplo da contratação de empregado na modalidade MEI (Microempreendedor Individual) ao invés do devido registro em CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). 

“Ou ainda, casos em que, mesmo com o registro do empregado, o empregador deixa de proceder ao pagamento das verbas decorrentes do contrato de trabalho”, complementa. “E são essas as principais condições que privilegiam a manutenção da tendência de alta das ações trabalhistas”, afirma Oliveira.

Volume de reclamações trabalhistas deve voltar a crescer

Na análise de Oliveira, com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afasta o pagamento de honorários de sucumbência do reclamante beneficiário da justiça gratuita, a tendência é que o volume de reclamações trabalhistas volte a crescer.

“Um dos principais motivos que diminuíram o ajuizamento da ação trabalhista foi o receio de ter que pagar uma penalização (sucumbência) caso o processo não tivesse êxito nos seus pedidos”, explica.

Para o sócio da Quitação Anual, outro fator que vem contribuindo para novos ajuizamentos de ação trabalhista é a situação do teletrabalho, adotado pelas empresas em razão da pandemia da Covid-19.

“Com a implementação às pressas, muitos negócios deixaram de observar situações contratuais e previstas em lei, sendo que, em muitas situações, onera o trabalhador com custos extraordinários para desenvolver a atividade objeto do contrato de trabalho”, articula.

Neste cenário, acrescenta Oliveira, por não haver mais receio de uma penalização financeira,  o trabalhador beneficiário da justiça gratuita terá mais confiança em propor uma ação trabalhista, ainda que não tenha certeza se terá êxito nos seus pleitos.

“Com os novos modelos de trabalho, cria-se um cenário propício a novas ações trabalhistas”, diz ele. De fato, os processos trabalhistas envolvendo questões do trabalho em casa aumentaram 270% em 2020, no primeiro ano da pandemia, segundo um balanço publicado pela InfoMoney a partir de informações das Varas de Trabalho. As queixas de profissionais em torno da pauta passaram de 46 entre março e agosto de 2019 para 170 em igual período de 2020. 

Medidas preventivas podem evitar ações desnecessárias

Nas palavras do advogado pós-graduado em direito do trabalho e processo do trabalho, medidas que buscam a pacificação das relações trabalhistas de forma preventiva, evitando ações judiciais desnecessárias, são o caminho a ser trilhado na busca por uma redução desses números.

“Quando se tratam de relações trabalhistas, principalmente no que diz respeito às finanças, ações de governança estão ligadas à transparência e ao respeito aos acordos de trabalho. E devem ser o alvo de qualquer relação de emprego”, afirma.

Diante desse cenário, prossegue ele, o termo de quitação anual das obrigações trabalhistas se apresenta como uma ferramenta para eliminar dúvidas relativas ao contrato de trabalho por parte dos trabalhadores, que podem revisitar de forma anual as verbas que lhe foram pagas. “Assim, é possível ratificar, ou não, sua concordância aos valores, para, então, conferir a quitação do período ao seu empregador com aval do sindicato”, conclui Oliveira.

Para mais informações, basta acessar: https://quitacaoanual.com.br/



FAEP apoia construção de fogão solar por três alunos da ETEC Jaraguá

O Brasil vive um cenário econômico conturbado, que vem afetando, principalmente, as camadas mais pobres do país. A elevação dos preços de produtos básicos está esvaziando o bolso de muitas famílias brasileiras. Um dos exemplos é o gás de cozinha: de acordo com levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), publicado em 13 de outubro de 2022, no portal Infomoney, o produto está 25% mais caro no Brasil, do que no exterior. Enquanto um botijão de 13 kg custa, aproximadamente, R$ 39 em outros países, a Petrobras cobra R$ 49, 19 no Porto de Santos. Já para o consumidor final, o preço se eleva para R$ 112,13, com o acréscimo de impostos e margens de revenda.

Diante de todo esse panorama, e pensando em uma alternativa segura, sustentável e econômica ao uso do gás de cozinha ou lenha, três estudantes do ensino médio integrado ao ensino técnico em eletrotécnica, da ETEC Jaraguá, em São Paulo – Caio Gabriel da Silva (18), Ivan Olégario de Matos Júnior (17) e Fábio Barreto de Araújo (17) –, desenvolveram um fogão solar parabólico, capaz de concentrar os raios solares para o cozimento dos alimentos. Sob orientação do professor Jean Mendes Nascimento, o projeto recebeu apoio da Faculdade de Educação Paulistana (FAEP) para a aquisição parcial dos recursos necessários.

A iniciativa do patrocínio veio da diretora acadêmica da FAEP, Vânia Costa, também professora de Física da ETEC Jaraguá. Ela se interessou pelo trabalho dos estudantes e intermediou o contato com a diretoria geral da faculdade que custeou, parcialmente, o protótipo do fogão solar. “Para nós, da instituição acadêmica, é extremamente importante oferecer apoio aos alunos para a realização de trabalhos como esse, a fim de que possam desenvolver todo o seu potencial.  Afinal, nós sabemos que as escolas públicas não recebem verba para patrocínio desses projetos e os alunos possuem dificuldades em arrecadar recursos para concretizá-los. Por isso, nós sempre buscamos apoiá-los, dentro de nossas possibilidades, por meio de parcerias”, ressalta a diretora.

De acordo com Ivan Olegário, um dos jovens que atuou na construção do fogão solar, a ideia do projeto surgiu durante as aulas de planejamento e desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso em Eletrotécnica. Na ocasião, os estudantes foram introduzidos à abordagem científica, com explicações sobre a metodologia de engenharia e incentivo à observação dos problemas locais. “Por conta disso, após ver um vídeo sobre fogões solares nas redes sociais, passei a avaliar a possibilidade de aplicar essa tecnologia na comunidade local, sendo que a ideia foi bem recebida pelos demais integrantes do grupo de TCC e pelo professor orientador, que nos incentivou a buscar uma forma de aplicar nisto os conhecimentos técnicos obtidos durante o curso”, explica Ivan.

O projeto vem sendo desenvolvido há 4 meses, a partir de pesquisas sobre o potencial local de utilização dos fogões solares. “Em seguida, desenvolvemos um projeto 3D e modelamos uma ideia inicial que, ao longo da elaboração do protótipo físico, sofreu diversos ajustes visando um design mais eficiente, com a adição de movimento automatizada no fogão solar sendo bem trabalhosa, porém, proveitosa para melhor captação dos raios solares.” 

Além disso, Ivan destaca que o equipamento está sendo elaborado de maneira que ganhe autonomia para ser utilizado, também, em momentos de baixa incidência solar: “O fogão solar que estamos desenvolvendo já conta com uma movimentação similar ao dos girassóis para seguir a trajetória solar, com a adição de um sistema de indução removível alimentado por energia fotovoltaica, em fase de testes”.

O projeto já alcançou resultados parciais e foi exposto na 12ª Feira de Ciências e Tecnologia Bragantec, realizada entre os dias 6 a 8 de outubro de 2022, no Instituto Federal de Bragança Paulista, onde concorreu ao prêmio de sustentabilidade na área de engenharia. “Para mim, a feira foi uma excelente experiência, com mais de 80 projetos expostos, provenientes de 29 escolas. Foi uma ótima oportunidade de contato com estudantes de outras instituições e avaliadores atuantes no meio acadêmico. Nós recebemos excelentes comentários sobre nosso fogão solar e os avaliadores demonstraram grande interesse, o que significa que estamos no caminho certo”, conclui.

Para Vânia Costa, esta é mais uma demonstração da importância de investir no potencial dos educandos para que possam fazer a diferença na sociedade em que vivemos.



Como a cibersegurança pode ser aplicada em empresas?

Cerca de 155,7 milhões de brasileiros tiveram acesso à internet em 2021, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em um cenário digital, com trocas constantes de dados e informações, a segurança digital passa a ser um elemento de maior atenção. A empresa inglesa GlobalData, de análise e consultoria de dados, estima que os gastos globais com segurança cibernética devem alcançar US$ 198 bilhões (cerca de R$ 1,03 trilhões) até 2025.

O investimento em cibersegurança é premissa básica para qualquer um que atue no meio digital. Ainda assim, em fevereiro deste ano, os sites da Americanas e Submarino ficaram três dias fora do ar após sofrerem um “incidente de segurança”, como foi informado oficialmente. Para além de empresas, recentemente a Prefeitura do Rio de Janeiro sofreu um ataque hacker afetando diversos serviços públicos, como a marcação de exames em unidades de saúde, por exemplo. Se por um lado os ataques podem se tornar mais complexos, táticas para barrá-los estão em constante desenvolvimento.

A análise do comportamento dos usuários e o controle de permissões necessárias para realizar uma tarefa, alcançados com o uso das ferramentas como User and Entity Behavior Analytics (UEBA) e Identity Access Management (IAM), são exemplos de mecanismos que podem ser aplicados para mitigar riscos e controlar possíveis ameaças dentro de empresas. 

“Inovações como machine learning e inteligência artificial estão sendo incorporadas aos softwares permitindo que desvios de padrão e comportamentos suspeitos sejam detectados, investigados e tratados de forma automática”, explica Deyvid Sousa, executivo no setor de cibersegurança. 

Atuando há mais de 20 anos no segmento de inovações da tecnologia, Sousa identificou que há, no mercado, gargalos em lideranças de grandes projetos por falta de profissionais, por isso, aponta que ainda faltam técnicos qualificados para trabalhar na área. “A velocidade e a sofisticação dos ataques em comparação com a ausência de profissionais devidamente capacitados criam uma equação desfavorável”, diz. 

O especialista também acredita que o investimento tecnológico segue baixo e restrito a grandes companhias. “Apenas uma pequena parcela das empresas possuem um time de segurança e, na maioria das vezes, focado na manutenção do ambiente, com pouco ou nenhum espaço para inovação ou desenvolvimento”. 

Para melhor elucidar quais mecanismos podem ser aplicados no setor de cibersegurança, o especialista lista o passo a passo a ser seguido:

  • Criar ou categorizar uma área para tratar as ameaças;
  • Validar os ativos de maior importância para empresa com a respectiva categorização dos riscos e assédios;
  • Reestruturar o agrupamento e convenção das tecnologias e ferramentas que operam em três grandes fases: detecção, resposta e tratamento da ameaça; 

Ainda de acordo com Sousa, serviços como a proteção de risco digital (Digital Risk Protection ou DRP, na sigla em inglês) serão cada vez mais requisitados, uma vez que atuam no monitoramento, criação de estratégias prévias e pró-ativas de proteção. É ainda indicado, por fim, obter um centro de operações de segurança capaz de detectar e reagir rapidamente a incidentes relacionados à cibersegurança.



Automação: 1,5 milhão de novos empregos até 2030

Até 2030, um estudo projeta que o cenário de automação resultará em uma demanda de mão de obra adicional de 1,5 milhão de novos empregos líquidos, em vez de uma redução da força de trabalho. O impacto na geração de empregos, por sua vez, está diretamente ligado ao gerenciamento dessa transição no mercado. 

A previsão é de que, em decorrência do surgimento de novas tecnologias e novas profissões, 4,5 milhões de empregos sejam perdidos ao automatizar 25% das horas trabalhadas. Porém, cerca de 6 milhões de novos empregos serão criados.  

O estudo explica, ainda, como esses novos postos de trabalho serão criados. De acordo com a publicação, a economia tende a seguir padrões observados e são sete os que influenciam as decisões de mercado. São elas: renda crescente, envelhecimento e saúde, educação, gastos com tecnologia, investimento em imóveis, investimento em infraestrutura, transições de energia. 

O conjunto dos pontos citados acima gerarão, até 2030, cerca de 3,3 milhões de empregos. Outros 1,7 milhão surgirão de escolhas sociais e políticas e mais 1 milhão de postos de trabalho serão gerados provenientes de novos tipos de profissões/ocupações que atualmente não existem.  

Gabriel Manzano, diretor de Tecnologia do CV CRM, acredita que o impacto real da automação na geração ou perda de empregos depende de como a transição será gerenciada. “A automação, de uma maneira geral, tem o potencial de criar mais oportunidades econômicas, promover um modelo de fabricação regionalizado e oferecer planos de carreira recompensadores para uma força de trabalho mais diversificada”, explica. 

Manzano defende, portanto, que o sucesso para uma economia digital é baseá-la no conhecimento. O tema foi amplamente discutido por profissionais da área de tecnologia e educação durante o evento EncontrosFolha, em Londrina, Paraná, no último mês de setembro.  

Silvana Quintilhano, docente da área de educação da UTPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e uma das painelistas do 16º EncontrosFolha, pontua que romper paradigmas dentro do sistema tradicional de ensino é necessário para expandir as possibilidades. “A situação é complexa e exige um olhar especial dos órgãos governamentais para que ocorra um avanço e a tecnologia seja uma auxiliadora nos processos de aprendizagem”, destacou Quintilhano.  

Para realizar esses benefícios potenciais, os setores público e privado devem colaborar para reformar o mercado de trabalho através da capacitação dos estudantes e trabalhadores. “Em qualquer indústria, nossa responsabilidade não é proteger os trabalhadores das máquinas que podem fazer de alguma forma o trabalho deles, mas preparar a força de trabalho para o tipo de trabalho que será necessário por causa da tecnologia e automação”, explica Gabriel Manzano. 

Criando oportunidades econômicas por meio da automação 

O estudo do Weforum pontua também que a robótica, inteligência artificial (IA) e outras tecnologias da Quarta Revolução Industrial estão disponíveis para a indústria há décadas, mas o olhar para elas só ganhou força mais recentemente. Isso se deve ao custo decrescente da robótica e ao aumento do big data, maior poder de computação e aprendizado de máquina. 

Em todos os setores, a adoção em massa da automação fará com que a produção se torne mais ágil, econômica e com maior rendimento. A fase de design também pode se beneficiar: por exemplo, a tecnologia de gêmeos digitais fornece uma representação virtual de um objeto ou processo e pode ajudar a acelerar a inovação.  

Esses efeitos, juntamente com o aumento da demanda do consumidor por bens, podem atuar como um catalisador para o crescimento econômico. E exigirá uma força de trabalho tecnicamente qualificada para apoiá-lo. 

Novos caminhos de carreira 

Um estudo do MIT e da Universidade de Boston descobriu que o impacto negativo da automação no mercado de trabalho pode ser compensado por novas tarefas, pois “todas as tecnologias criam efeitos de produtividade que contribuem para a demanda de trabalho”. Isso é corroborado por um estudo do Fórum Econômico Mundial que prevê que, até 2025, as tecnologias digitais criarão pelo menos 12 milhões de empregos a mais do que eliminarão, pois serão necessárias pessoas com as habilidades certas para programá-los, mantê-los e repará-los. 

Além disso, ao preencher os empregos criados pela automação, os empregadores podem nivelar o campo de atuação para pessoas com deficiência e outras desvantagens. Por exemplo, o uso da robótica pode eliminar o requisito de “capacidade de levantar”, tornando o trabalho mais acessível. 

Para Gabriel Manzano, diretor de Tecnologia do CV CRM, o que deve ser feito agora é investir nas pessoas, fornecendo o treinamento de que precisam para ter sucesso nesse novo cenário. “À medida que a produtividade aumenta, podemos capacitar os trabalhadores e criar um mundo digital cada vez mais dinâmico, no qual pessoas e máquinas trabalham juntas”, explica. 



Como lidar com efluentes domésticos e industriais?

Além de contar com a maior bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica, o Brasil contém milhões de cursos d’água ao longo de um território quase continental. Apesar disso, a maioria dos rios do país apresenta altos índices de poluição, segundo um levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica. De acordo com o estudo, que analisou 90 rios brasileiros, nenhum deles apresentou qualidade ótima, com água limpa. 

De acordo com o estudo, o índice foi considerado ruim ou péssimo em 20,5% dos pontos de coleta, o que descarta a possibilidade de uso da água tanto para abastecimento como para irrigar plantações, como mostra uma publicação pelo G1. A pesquisa coletou mais de 600 amostras de água, em 16 estados. 

Ricardo Sales, diretor comercial da Limpa Fossa e Desentupidora – empresa que atua em São Paulo (SP), interior e litoral -, afirma que o descarte incorreto de efluentes é um dos principais contaminantes de cursos d’água.

Sales conta que os efluentes são divididos em dois tipos: domésticos e industriais. Segundo ele, o processo de destinação correto para ambos os tipos é a contratação de uma empresa gerenciadora de resíduos licenciada pelos órgãos ambientais, capacitada para destinar os efluentes para estações de tratamento – que também devem ter a autorização das agências reguladoras para operar.

Efluentes domésticos e industriais têm características e fins diferentes

Os efluentes domésticos são caracterizados pela fonte de emissão, como sanitários, pias, tanques e caixas de gordura, explica Sales. “Os efluentes industriais, por sua vez, são caracterizados através de análise de laboratório, identificando tipos de sedimentos, óleos e graxas, além de metais pesados, entre outros”, pontua. “Após essa análise, define-se a linha de tratamento ideal”, acrescenta.

O especialista esclarece que os efluentes domésticos podem ser destinados à rede pública de coleta quando disponível. Quando não existe rede de coleta disponível, é necessário construir reservatórios como fossas sépticas para acomodar os efluentes e destinar, quando necessário.

“Já os efluentes Industriais, provenientes de limpeza, rejeitos, cozinhas industriais e ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes) compactas, por exemplo, têm que atender às obrigações legais junto aos órgãos ambientais reguladores”, complementa.

Sales também explica que as ferramentas mais utilizadas para destinação de efluentes são caminhões equipados com tanques certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). “Os caminhões são utilizados para a acomodação do efluente, além de bombas de sucção com mangotes resistentes, minimizando o contato de operadores com os resíduos”.

Políticas públicas promovem destinação correta de poluentes

Questionado a respeito da situação do Brasil no que tange à destinação sustentável e ecologicamente correta de efluentes, o diretor comercial da Limpa Fossa e Desentupidora destacou que o país tem uma vasta legislação no que diz respeito à questão de destinação de efluentes. 

“Apesar disso [legislação], o poder público pouco faz a respeito de incentivos e melhorias operacionais para empresas de saneamento. Exemplo disso é que não existe nenhuma estação de tratamentos em toda a Grande São Paulo operada pelo poder público para receber e tratar efluentes de forma gratuita, ou por um baixo custo”, reporta.

“As poucas estações de tratamentos que recebem efluentes são privadas e envolvem um alto custo. Para se ter ideia, elas representam o segundo maior custo operacional para as empresas, perdendo apenas para os combustíveis”, acrescenta Sales.

Nesse sentido, prossegue o especialista, são necessárias políticas públicas para a redução de custos operacionais, fiscais e tributários para empresas de saneamento e estações de tratamento. “Políticas públicas assertivas são um passo para incentivar a destinação correta de resíduos poluentes, reduzindo de maneira considerável o descarte irregular de efluentes no meio ambiente”, conclui Sales.

Para mais informações, basta acessar: https://limpafossaedesentupidora.com.br/



Alta do mercado de games impulsiona empresas e profissionais

O Brasil é o maior mercado de games da América Latina e o 12º do mundo, tendo movimentado R$ 11,8 bilhões em 2021. O número de estúdios cresceu 169% nos últimos quatro anos, o que exige que o mercado forme cada vez mais profissionais na área. De acordo com pesquisa da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), realizada em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), de 2014 para 2022, o número de empresas desenvolvedora de jogos no país subiu de 133 para 1.009, um aumento de 658%.

Essa mesma pesquisa aponta que apenas em 2020 foram desenvolvidos 509 jogos eletrônicos por essas organizações, tendo empregado um contingente de 12,4 mil pessoas. A previsão é de que estúdios brasileiros recebam em média US$ 23 milhões até o final do ano. 

Com o crescimento do mercado, a tendência é de que a demanda por profissionais qualificados aumente. “Ter uma formação profissional direcionada às necessidades do mercado dos games é fundamental para atender a demanda de mão de obra qualificada”, aponta Rogério Félix, diretor do departamento de educação e games da ZION Escola de Entretenimento, uma instituição de ensino voltada à formação digital que usa metodologia de gamificação. 

Ensino para games

Félix explica ainda que para manter o patamar do país em ascensão, “as formações tiveram que se adaptar, preparando profissionais com o que realmente o mercado necessita atualmente”. Dentre estas novas ferramentas utilizadas em metodologias de ensino estão aquelas usadas em um contexto de gamificação, cujo conceito pode ser definido como o emprego de técnicas comuns aos games em situações de “não jogo”.

Um excerto da pesquisa “Gamificação e educação: um estado da arte das pesquisas realizadas no Brasil”, de 2014, relata que “a gamificação refere-se ao uso de mecanismos e dinâmicas de jogos para a resolução de problemas e para a motivação e o engajamento de um determinado público em uma atividade ou tarefa”.

O mesmo estudo aponta que o desenvolvimento dessas atividades deve estar centrado nos estudantes, visto que apenas a introdução do jogo eletrônico no aprendizado não impacta positivamente o envolvimento no processo de aprendizagem. Nesse sentido, é necessário que o foco seja o usuário, sendo trabalho da equipe de criação se colocar no papel dele.

Para isso, é essencial entender como os alunos aprendem antes de ensinar. O diretor de departamento de educação e games da ZION, escola de entretenimento, destaca ainda o impacto positivo dessa metodologia para os profissionais que trabalham com jogos eletrônicos. 

“Entregar o conteúdo de uma forma divertida, desafiadora e coletiva, através de processos de gamificação, tem feito total diferença na formação do profissional que o mercado necessita”, diz.

O especialista da ZION pontua que diversos elementos da gamificação têm sido usados para além da formação em games, aparecendo em áreas como marketing digital, design e cinema.

Para saber mais, basta acessar: https://escolazion.com



Rede de lojas de produtos naturais aposta na digitalização de dados para crescer

O constante avanço tecnológico fez muitos varejistas perceberem as inúmeras possibilidades que a tecnologia proporciona para auxiliá-los no âmbito dos negócios, com o objetivo de aumentar ainda mais sua competitividade no mercado. 

No fim dos anos 1980 e no decorrer da década seguinte, os primeiros leitores de código de barra surgiram. Essa evolução permitiu a redução de custos do fluxo de trabalho braçal, possibilitando que um único trabalhador finalizasse diversas tarefas. No entanto, a evolução do controle de estoque ocorreu nos anos 2000 com os coletores de dados. Essa tecnologia possibilitou elevar o rendimento da mão de obra, diminuir as despesas e acelerar os processos internos das redes de lojas.

Hoje, esse dispositivo pequeno, leve e móvel consegue interagir com programas de gestão e distribuição, se transformando em peça indispensável na rotina de empreendimentos dos mais variados segmentos.

Um exemplo foi a rede de lojas de produtos naturais Mundo Verde, que sentiu a necessidade de instalar coletores de dados em suas suas unidades buscando reduzir custos e tempo em processos de diferentes níveis de gestão. A empresa responsável pelo projeto é especialista na comercialização de soluções e fechou uma parceria para o fornecimento de equipamentos destinadas ao varejo com uma desenvolvedora de soluções para integração de operação e controle de supermercados, lojas e redes de varejo.

Jalale Farhat, responsável de área para América Latina da produtora de coletores de códigos de barras Opticon explica que “por trazer uma solução com uma metodologia aplicável em operações de empresas de todos os tipos, esses equipamentos conseguem otimizar o dia a dia de supermercados e varejistas”.



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Últimas Notícias

Translate »