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Colchão e qualidade do sono: qual a relação?

Pesquisa publicada na revista Sleep Epidemiology (“Epidemiologia do Sono”), em junho deste ano, aponta que cerca de 66% dos brasileiros dormem mal. Para definir qualidade do sono, o levantamento considerou a duração, regularidade e profundidade do sono, assim como o nível de satisfação pessoal. Ainda que exista uma série de questões que possam contribuir com estes achados, desde fatores físicos e psicológicos a financeiros e ambientais, há algo notório: a qualidade do colchão impacta na qualidade do sono.

“Todos sabemos do impacto de uma noite mal dormida. As consequências são praticamente imediatas, tanto para o humor como para o foco e controle emocional; a sensação geral é de sonolência e cansaço”, afirma Rodrigo Rezende, Gerente Administrativo do Grupo Isorecort, fabricante de EPS para a indústria colchoeira.

Segundo ele, na hora de escolher o colchão que deverá contribuir para noites de sono tranquilo, nem todas as pessoas têm a cautela ou recursos necessários para fazer pesquisas e proceder à melhor compra.

“Trata-se de uma aquisição que impacta, positiva ou negativamente, a qualidade de vida, uma vez que a qualidade do sono é fundamental para a saúde. Por isso, as pessoas devem se certificar de que estão fazendo o melhor investimento, para não se arrependerem depois”, alerta. 

O papel do EPS nos colchões ortopédicos

O uso do EPS (poliestireno expandido, popularmente conhecido como ‘isopor’) como matéria-prima no desenvolvimento dos colchões substitui o uso da espuma e parte da madeira estrutural, proporcionando conforto térmico e, muito importante, maior resistência às deformações. 

“O fato de um colchão contar com a tecnologia do EPS assegura que o problema da má qualidade do sono não estará no colchão, desde que a densidade do item esteja adequada ao peso da pessoa e que o prazo de validade do item não tenha sido ultrapassado”, explica Rodrigo. “Quanto ao nível de maciez, trata-se de um gosto pessoal, em geral. Pela própria experiência, sabemos se dormimos melhor em uma peça mais firme ou mais macia”, pondera.

O EPS confere maior vida útil ao colchão. Por ser um material inerte, inodoro e atóxico, impede que fungos e bactérias se proliferem, como pode acontecer com o uso de madeiras ou aglomerados. Ele também não permite que os usuários desenvolvam alergia ao material.

Uso do EPS pela indústria colchoeira

Adotadas por diferentes indústrias, as peças em EPS precisam atender às orientações da norma de EPS e recomendações do INMETRO. Além de ser uma opção sustentável, 100% reciclável e livre de CFC, o material é uma alternativa que atrai a indústria colchoeira por reduzir em até 18 kg o peso do colchão.

Segundo o especialista, as placas de EPS têm uso recomendável para colchões com no mínimo 9 kg/m³, denominado EPS 1FT. “Desta forma, é possível garantir que o EPS atenda a todos os benefícios previstos”, acrescenta.

Com peças recortadas em diferentes medidas e espessuras, de acordo com a necessidade do cliente, as placas em EPS para colchões podem ser encomendadas com a densidade que melhor atende aos projetos, substituindo até 30% o consumo da espuma. Outro detalhe é que o material garante uma economia de até 40% na matéria-prima quando comparado a outros suportes utilizados para colchões.



Câmara dos Deputados aprova dispensa de autorização para mudanças em veículos

Projeto de Lei (PL) que dispensa a autorização prévia para alterações nas características de fábrica dos veículos, como mudança de cor ou potência, foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Após as mudanças, no entanto, os proprietários dos veículos deverão informar sobre as alterações ao órgão de trânsito competente.

A proposta também não retira a obrigatoriedade de se realizar a inspeção para atestar a segurança do veículo modificado, que continua necessária para o recebimento do Certificado de Segurança Veicular. O PL nº 410/2022 foi proposto pelo deputado Luís Miranda (Republicanos/DF), que justificou que a ideia é permitir que os proprietários façam customizações atendendo à evolução tecnológica e conforme a suas vontades e necessidade, sem que para isso precisem pedir autorização prévia dos órgãos competentes.

Para entrar em vigor, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Senado e depois sancionada pelo presidente da República. Enquanto não é totalmente aprovada pelo Congresso Nacional, vale a obrigatoriedade de autorização dos órgãos de trânsito, conforme é definido no Código Brasileiro de Trânsito (CBT), Lei 9.503/1997.

A necessidade de inspeção veicular de veículos modificados também é prevista no CTB. Com 19 anos de experiência na área de inspeção veicular, o engenheiro mecânico Alysson dos Santos Barbosa explica que esse procedimento é importante não só para atestar o bom estado de funcionamento do veículo, mas, principalmente, garantir um trânsito mais seguro e sustentável para todos. 

“De forma geral, a inspeção veicular traz dois importantes benefícios à segurança viária: o primeiro deles é o aumento da segurança de todos os condutores e usuários das vias públicas, a partir de um controle mais rígido sobre o estado de manutenção dos veículos em circulação; o segundo está ligado à questões ambientais, já que a inspeção também verifica os níveis de emissão de gases e ruídos dos veículos, havendo uma considerável melhoria na qualidade de vida da população, com o controle da poluição sonora e atmosférica”, enfatiza.

Ele explica que a inspeção é caracterizada pela avaliação técnica do veículo, englobando etapas visuais, que constatam o seu perfeito funcionamento e identificam ruídos e vibrações anormais, folgas excessivas, desgastes, trincas, vazamentos ou qualquer outra irregularidade que possa provocar uma condição de perigo em sua circulação; e instrumentalizadas. “Estas são realizadas com utilização de equipamentos específicos, que determinam, através de medidas, as condições de desempenho de componentes e/ou sistemas como freios e suspensão”, resume o profissional.

Os órgãos responsáveis pela inspeção veicular

O engenheiro mecânico Alysson Barbosa lembra que a inspeção veicular deve ser realizada por empresa certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).  Além disso, destaca o profissional, a inspeção deve ser supervisionada em todas as etapas por um engenheiro mecânico qualificado e habilitado no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), do estado em que ele atuar.

“Durante a inspeção serão avaliados itens como: equipamentos obrigatórios e proibidos; sinalização; iluminação; freios; direção; eixos e suspensão; pneus e rodas; e sistemas e componentes complementares. Ao final, depois do veículo ser considerado aprovado na inspeção, ele receberá um Certificado de Segurança Veicular (CSV), o qual deverá ser apresentado ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) onde ele estiver registrado”, acrescenta.

Inspeção Veicular como prevenção de acidentes em carros customizados

Além de mudança na cor, potência e outras características dos veículos, uma customização que é bastante comum é a que permite a conversão de combustíveis, como a de gasolina ou álcool para Gás Natural Veicular (GNV). A inspeção veicular, que atesta a segurança do veículo e seu funcionamento de acordo com as regras técnicas que devem ser seguidas pelos proprietários. Neste caso, deve ser realizada anualmente.

O sucessivo aumento de gasolina ocorrido até o primeiro semestre de 2022 é tido como um dos motivos pela conversão de veículos para GNV. Segundo informações divulgadas pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), 67.487 veículos solicitaram a conversão nos primeiros seis meses deste ano. O número representa um crescimento de 74,17% em relação a 2020. No ano passado, quando o fenômeno de subida de preços dos combustíveis iniciou, o aumento foi de 86,65% em relação ao ano anterior.

A realização de inspeção veicular nos veículos convertidos, no entanto, não tem acompanhado esse aumento. Segundo notícia publicada no final de julho deste ano, somente na Grande São Paulo, 78% dos veículos abastecidos com GNV estavam irregulares. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Organismos de Inspeção (Angis) e pelo Sindicato das Empresas de Inspeção Veicular do Estado de São Paulo (Sivesp). Pelo menos 70% dos veículos abordados no levantamento – em um universo de três mil – não estavam sequer registrados como possuidores de GNV.

A falta de inspeção veicular, que garante a regularização de veículos modificados, pode ser um dos principais motivos de acidentes com explosões de veículos, como os que vêm sendo registrados no Rio de Janeiro. Desde julho, ao menos três acidentes foram noticiados tendo como causa principal a explosão de automóveis abastecidos com GNV. Em um dos casos, ocorrido no mês de julho, o cilindro de gás explodiu durante o abastecimento. Atingido pela explosão, o motorista do veículo faleceu. Segundo nota divulgada pela Federação Nacional de Inspeção Veicular, o cilindro estava adulterado.

No mês de agosto, na cidade de São Pedro da Aldeia, também no Rio de Janeiro, a explosão de um veículo durante abastecimento com GNV, deixou o motorista do veículo e três funcionários do posto de gasolina feridos. Um dos frentistas acabou não resistindo aos ferimentos e faleceu horas depois.



Novos hábitos do consumidor elevam adesão aos drive-thru

A resiliência das redes de varejo e os novos hábitos do consumidor têm transformado o modelo de negócio de diversos segmentos do varejo. O drive-thru é uma das áreas impactadas por esse movimento, já que registrou um aumento relevante nos últimos anos.

Para se ter ideia de sua popularidade, apenas na rede McDonald’s, uma das maiores em fast-food, o drive-thru, junto com o delivery, já corresponde a mais de metade das vendas da rede, segundo dados da própria empresa.

O drive-thru não é um formato novo em franquias de alimentação. As grandes redes de fast food já utilizam este formato há muito tempo. Porém, com restaurantes fechados durante a pandemia e os consumidores evitando lugares fechados e aglomerações, a busca pelo drive-thru aumentou ainda mais.

“Algumas redes conhecidas como McDonald’s, Burger King e Habib’s já praticam este modelo de venda há décadas, porém outras estão ingressando neste modelo, que se soma ao resultado das vendas de salão e delivery”, explica Marcos Saad, sócio-fundador da MEC Malls, empresa que faz a concepção e gestão de strip malls.

Um fator importante para que o drive-thru gere os resultados esperados é um omnichannel bem feito, ou seja: a integração de todos os canais nos quais a rede está presente.

“Recentemente, as redes de restaurantes KFC e Jerônimo divulgaram o seu plano em expandir suas redes utilizando o drive-thru nas suas próximas lojas. Com a pandemia, alguns restaurantes tiveram um crescimento de até 50% nas vendas via drive-thru”, completa Saad, que também preside a ABMalls (Associação Brasileira de Strip Malls).

Outros segmentos como drogarias, pet shops, padarias, material de construção e minimercados também passaram a expandir parte de suas operações desta forma.

Em muitos empreendimentos, incluindo strip malls, é importante planejar as lojas de forma que, nos horários de pico, as filas do drive não prejudiquem a circulação dos automóveis nas ruas e avenidas.

“Inclusive, alguns municípios têm exigido a elaboração de um RIT [Relatório de Impacto de Trânsito], estimando o volume de tráfego nos horários de pico de vendas, para aprovar a implantação de novas lojas”, ressalta o empresário.

Segundo ele, uma forma de minimizar ou até mitigar este problema é a adoção de pista dupla no drive-thru, recuar a loja do viário e, em alguns casos, adotar corredores de desaceleração – tudo para minimizar as filas no sistema viário.

Há, inclusive, uma preocupação dos restaurantes em planejar o acesso ao pátio do estacionamento na saída do drive, como alternativa ao acesso a saída para a via pública. Isso porque aumentou o desejo dos clientes de consumirem os produtos dentro do carro, em uma situação mais confortável e segura.

“O diferencial entre as empresas nestes novos tempos está diretamente ligado à capacidade de atender aos anseios de seus clientes utilizando a inovação, modernizando e adequando seus novos projetos, e redirecionando seus funcionários e colaboradores, que precisam estar alinhados à sua cultura e propósito”, conclui Saad.



Inteligência artificial ajuda empresas a construir uma marca sólida

Não é de hoje que a IA tem sido protagonista em estratégias de negócios em diversos setores e seu uso tem aumentado significativamente. Com os avanços tecnológicos, as empresas passam a ter mais acesso aos dados armazenados em nuvem.

Segundo o International Data Corporation Brasil (IDC) mais de 50% das empresas que usam inteligência artificial são mais ágeis do que as que não usam. 

Isso porque com auxílio dessas ferramentas é possível criar estratégias hiper personalizadas, com segmentações mais assertivas para cada grupo de clientes. 

Quando a IA é usada de maneira estratégica e coordenada, se torna uma aliada para prever as tendências de mercado e os comportamentos dos clientes. 

“O uso das funcionalidades do CRM junto com a inteligência artificial é uma excelente forma de conhecer a fundo quem é seu cliente e criar estratégias de venda direcionadas para esse público. As empresas têm utilizado essa estratégia para fortalecer suas marcas e trabalhar com uma divulgação orgânica”, comenta Diego Bañuelos, CEO do sistema de CRM Upnify.

As estratégias que se beneficiam da tecnologia ligada ao tradicional marketing têm sido aplicadas nas empresas que buscam inovação. O mais comum para essa junção é aliar a IA, prevendo tendências, ao uso dos sistemas CRM, que viabiliza traçar o perfil do cliente, orientando as empresas na tomada de decisões mais assertivas.

A consultoria Delloite, em entrevista com executivos de diversos ramos, constatou que 92% dos gestores estão dispostos a investir na combinação de marketing com novas tecnologias.

No entanto, ainda existem barreiras para que essa implementação aconteça. Isso porque ainda há muito ceticismo e dúvidas em relação ao uso da tecnologia, principalmente em relação à qualidade dos dados e complexidade dessa junção. 

O cenário atual demonstra que as empresas ainda optam pela inteligência artificial de forma muito restrita e discreta em suas estratégias, em contrapartida, o uso dessa estratégia tecnológica mostra que há um crescimento maior dos negócios, de 4% para 14%, também segundo a IDC.

O CEO da Upnify corrobora com esse dado e considera que diante da grandeza digital, sem o uso dessas novas tecnologias unidas ao marketing e o CRM, fica quase impossível conhecer seus clientes com clareza e desenvolver estratégias eficientes para seu público.

De acordo com um estudo feito pela IBM, 32% das empresas irão entender e estudar melhor os sentimentos e percepções dos consumidores usando IA, o que representa um crescimento de 50% das vendas, até 2024. O estudo também revelou que 20% do valor da marca estará ligado à experiência do consumidor, evidenciando uma tendência do uso do CRM com a inteligência artificial, impactando em diversos pontos da jornada do cliente. 

Para estruturar uma estratégia de marketing atual, se faz necessário utilizar campanhas segmentadas para seus diferentes grupos de consumidores. Dessa forma, a marca é fortalecida, pois colabora para que a experiência e jornada do cliente seja qualificada em cada passo da compra, pensando para além do sucesso do cliente.



Redes sociais podem trazer benefícios para brechós de luxo

As redes sociais, além de um ambiente cibernético de lazer, podem ser vistas como redes de conexão e interação social entre pessoas, grupos e organizações que possuem interesses semelhantes. Por serem abrangentes, também podem ser responsáveis pela ampliação de conexões e estreitamento de relações, assim como o estreitamento pessoal entre uma pessoa com uma determinada marca.

Um levantamento de dados divulgados pela plataforma Cupom Válido mostrou que em 2021 o Brasil já era o terceiro país que mais utilizava as redes sociais, indicando que os brasileiros ficam conectados em média 3h42min por dia e a faixa etária que mais acessa as redes é de jovens entre 16 e 24 anos.

Ainda com relação a dados e pesquisas, um estudo realizado pela MarketingSherpa mostrou que 95% dos adultos entre 18 e 34 anos seguem perfis de marcas nas redes sociais. Com todos esses dados pode ser possível entender e visualizar a importância das redes sociais para enriquecimento das relações e como o ambiente online é propício para a interação, não somente entre pessoas, mas também entre lojas e marcas.

Nesta entrevista, Ana Carolina Yamashiro, social media na empresa Brechó Closet de Luxo, explica a importância das redes sociais para as empresas e como utilizar a internet de forma favorável a atrair e fidelizar clientes.

Ana, primeiramente, qual a função de um social media em uma empresa?

O social media é quem planeja a gestão das redes sociais, criando postagens, gerando conteúdo, monitorando e analisando resultados de pesquisas e garantindo a comunicação e proximidade com os seguidores e clientes da empresa.  

Quais conhecimentos um social media necessita ter para atuar na sua função?

Para obter bons resultados o social media precisa ter alguns conhecimentos como marketing digital e de conteúdo, precisa saber as principais plataformas de gerenciamento de métricas e de anúncios digitais, e não menos importante, é bacana ter um bom olhar para conteúdos visuais para ter o “feeling” de quais posts engajam e convertem para a empresa. 

Quais são as redes sociais mais utilizadas no local onde você trabalha? E quais são as que mais fazem sentido para uma empresa criar seu perfil e divulgar a sua marca?

Atualmente as principais redes que usamos no Brechó Closet de Luxo são o Instagram e o WhatsApp. Mas também utilizamos o Facebook, LinkedIn, TikTok e Pinterest, que são as redes mais utilizadas ao redor do mundo. É importante manter o perfil ativo nas redes sociais quando se trata de empresas, pois são diversos canais possíveis de captação, fidelização de clientes e conversão em vendas, mas cada empresa deve analisar e objetivar o que mais faz sentido para o seu público e adotar redes sociais de acordo com as pesquisas realizadas.  

Como já dito, na empresa em que você atua, se utiliza bastante as redes sociais, mas é visto retorno de clientes com os posts realizados?

Sim, as redes sociais são essenciais para divulgação das peças e principalmente para fidelização, relacionamento e confiança do cliente, visto que são peças de luxo e de maior valor. Nas redes sociais, além da divulgação de produtos, também mostramos alguns detalhes interessantes de processos que fazemos no brechó, como, por exemplo: limpeza e higienização de peças, curadoria e autenticação, organização do nosso showroom, processo de embalagem das caixas para envio de peças compradas e muito mais. Tudo isso gera mais confiança e interação com os clientes, e traz bons resultados de engajamento e visibilidade, e consequentemente gera mais vendas. 

Quais os tipos de postagens que mais chamam atenção do público?

Para o nosso segmento e estilo de clientes, as postagens que mais chamam a atenção são aquelas nas quais nós mostramos nosso showroom, fotos com nossas melhores peças, postagens de conteúdo e interação com curiosidades relacionadas a moda, luxo e o brechó.  

Como é possível atrair e fidelizar consumidores através das redes sociais?

Através de publicações com conteúdo interativo, conhecer o público e suas necessidades, ter um excelente atendimento, compartilhar informações e curiosidades relacionadas ao segmento em que a empresa atua e ter uma boa estratégia de marketing digital.

Para saber mais, basta acessar o site www.brechoclosetdeluxo.com.br



HOPE 2022 discute novas terapêuticas na oncologia e na hematologia no Brasil

O IEP Hemomed, braço científico da Hemomed Oncologia e Hematologia, realiza até o próximo dia 21, a segunda edição do Hope, programa educacional destinado à atualização do corpo clínico. O evento terá como foco a troca de experiências clínica dos mais de 140 especialistas, entre oncologistas e hematologias, assim como suas subespecialidades, e contará com a participação de profissionais do Brasil e de outros países.

Sob a coordenação do hematologista Marcelo Bellesso, o Hope 2022 tem confirmada a participação de mais de 40 palestrantes, com experiência clínica e de pesquisa nacional e em países europeus, assim como nos Estados Unidos. “Além de promovermos a troca de conhecimento entre nossos pares que atuam no atendimento de quase dez mil pacientes oncológicos e onco-hematológicos por mês, criarmos a oportunidade para que tanto nossos saberes quanto de renomados especialistas possam apoiar o avanço da ciência de combate ao câncer”, afirma Bellesso.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil terá salto próximo de 60% no número de casos até 2040, quando 998 mil brasileiros devem ser diagnosticados com câncer a cada ano. Nesse mesmo cenário, o número de mortes deve aumentar em 95%, chegando a 476 mil óbitos anuais por câncer. “O estudo de novos tratamentos e a observação constante de casos clínicos se tornam cada vez mais fundamentais para que a ciência consiga respostas mais rápidas contra essas previsões pouco animadoras para a saúde da humanidade”, afirma Bruno Santucci, diretor Médico da Hemomed.

Novas drogas e tratamentos que já exibem resultados comprovadamente superiores farão parte dos apontamentos técnicos dos especialistas, assim como de suas observações sobre como os novos fármacos poderão contribuir efetivamente com melhores prognósticos no tratamento de vários tipos de câncer, a exemplo do CAR-T, tratamento que tem sido apontado como revolucionário para alguns tipos de leucemia.

Para os tumores sólidos, drogas superiores para os casos de câncer de mama, em especial o HER-2, também constam das observações esperadas para os seis dias de encontro e estudos médicos programados para o mês de outubro.

Time de Pesquisadores

O Hope se caracteriza como evento que reúne pesquisadores dedicados aos avanços da oncologia e suas subespecialidades. Do time da edição de 2022, constam nomes que exibem trabalho reconhecido na observação e no trato das patologias do câncer, a exemplo do Dr. Marcelo Corassa, oncologista e pesquisador do do A.C. Camargo Cancer Center; Dra Carolina Haddad, Coordenadora da Oncologia Torácica, Regional de São Paulo, Hospital Nove de Julho e do coordenador do Centro de Pesquisas Clínicas do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, doutor Renato S. Tavares.

As participações internacionais contam com o médico doutor Graham Collins, professor em Hematologia no Oxford Cancer and Hematology Centre e destacado pesquisador nas áreas de Hodgkin e linfomas não-Hodgkin de alto grau; doutor Max Mano, oncologista e professor associado na Academy of Leadership Sciences Switzerland; o oncologista, professor presidente Emérito do Departamento de Medicina Interna da Mayo Clinic em Rochester, Minnesota, doutor Morie Gertz; assim como o doutor Stefano Luminari, professor de Oncologia Médica da Universidade de Modena e Reggio Emilia, onde também é chefe da Unidade de Pesquisa de Linfoma, no mesmo hospital de pesquisa, na Itália. Também da Itália, participação confirmada do médico Tiago Costa de Pádua, oncologista Clínico e pesquisador no San Raffaele Hospital, Milão, Itália. 

De Portugal, o evento receberá a participação da médica  especialista em imuno-hemoterapia em Tecidos e Células do Council of Europe, Susana Roncon, também membro do European Group for Blood and Marrow Transplantation (EBMT) e atual diretora do Serviço de Terapia Celular do Instituto Português de Oncologia do Porto, Francisco Gentil, EPE. Outro destacado nome português é do médico José Mariz diretor do Serviço de Onco-Hematologia do IPO do Porto, em Portugal. Agenda completa do evento pelo site: https://hope.iephemomed.com.br, onde estão abertas inscrições gratuitas a profissionais e estudantes da saúde.

 



Leis de Incentivo movimentam milhões em defesa de crianças e adolescentes

Na comemoração do Dia das Crianças é difícil reconhecer que nem todas têm os cuidados necessários nesta fase da vida. Estima-se que em 2021, 70,4 milhões de pessoas entre zero e 19 anos de idade residiam no Brasil, segundo dados da Fundação Abrinq. Destes, no âmbito da educação, a pandemia provocou impactos significativos, como a redução das matrículas na educação infantil, com mais de 407 mil crianças, entre 0 e 3 anos, sem este atendimento, e abandono escolar nas séries iniciais chegando em 50%. Neste cenário, a Incentiv.me tem facilitado o acesso a recursos para projetos voltados a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Através das leis de incentivo qualquer cidadão consegue contribuir com projetos e programas para este público. Em 2021, a Lei Federal de Incentivo à Cultura captou 331,51 milhões, e a Lei de Incentivo ao Esporte, o valor captado chegou a R$ 445,28 milhões. Também fazem parte das políticas de incentivo fiscal, que promovem inclusão social e cidadania, os projetos aprovados nos Fundo para Infância e Adolescência (FIA). “Os recursos são usados para programas de atendimento ou para vítimas de violência; no incentivo à guarda e à adoção; estudos e diagnósticos, programas e ações que visam a erradicação do trabalho infantil; profissionalização dos adolescentes e divulgação dos direitos”, explica a coordenadora de Sucesso do Cliente da Incentiv.me, Larissa Gaspar.

Segundo Lais Lucena, presidente da Associação Argos, uma das organizações parceiras da Incentiv.me, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte foi possível beneficiar mais de 19 mil crianças e jovens com a oferta de práticas esportivas e atividades socioeducativas: “Com essa lei as empresas conseguem contribuir para a execução dos projetos, uma vez que não há custo, e quando o recurso é destinado, a verba é alocada e gerida com transparência e excelência, podendo beneficiar a quem realmente precisa: o público vulnerável. Para Lais, esta gestão em conjunto, compartilhada com as empresas, somada a dedicação e trabalho profissional de ambas as partes possibilita transformar realidades e talvez as perspectivas de toda uma geração.

Hoje, a Incentiv.me possui mais de 400 parceiros que atuam lado a lado das organizações na garantia e na defesa de direitos e são uma poderosa ferramenta de transformação social. Somente em 2022, a Incentiv.me ajudou a destinar R$ 4,2 milhões para cerca de 150 projetos aprovados e possui 780 projetos aptos para captação de recursos. “São projetos incríveis, que apoiam crianças em vulnerabilidade, fortalecem a educação, promovem a inclusão no esporte, na cultura e ampliam as oportunidades, criando um futuro melhor para elas e para nosso país”, salienta o CEO da empresa, Douglas Lopes Nicolau.

Apoio a Projetos – Através de uma plataforma Marketplace, a Conecta, a empresa automatiza parte do match entre as companhias e as iniciativas mais relevantes para suas estratégias de responsabilidade social. Com isso, organizações como a Agência Nacional em Mobilidade – Anamob, conseguem oferecer atividades de mobilidade inteligente, energias renováveis, robótica, consumo consciente e reciclagem, para três mil alunos de 6 a 10 anos, de escolas públicas de Curitiba.

Segundo Erica Nickel, gestora de projetos, as leis de incentivo têm viabilizado a execução dos projetos da Anamob: “Com certeza sem a expertise das empresas captadoras e o apoio das empresas parceiras nossos projetos não alcançariam tantas crianças e tantos idosos, a grande maioria em vulnerabilidade e risco social.”

Incentiv.me – A Incentiv.me foi criada para que pessoas e empresas multipliquem o impacto social, contribuindo juntas para um mundo melhor. Mais informações: www.incentiv.me



Cresce busca por seguros que podem ser utilizados em vida

Um balanço realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), que reúne dados compilados pelo Sistema de Estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (SES SUSEP), mostrou que, em 2021, houve um crescimento de quase 24% na demanda por seguros de vida que garantem a proteção em casos de doenças graves, cuja cobertura abrange uma série de enfermidades, dentre elas, câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas. O crescimento é resultado de um comparativo com a demanda do ano anterior.

O dado evidenciado pela FenaPrevi corrobora uma tendência de alta identificada em uma pesquisa da instituição em parceria com o Instituto Datafolha, também de 2021, que revelou que 76% dos entrevistados possuem interesse em seguros de modalidade em que é permitida a proteção financeira em caso de diagnóstico de doença grave. Na mesma linha, uma sondagem realizada pela Prudential do Brasil, no ano passado, constatou que 40% dos consumidores estão mais inclinados a adquirir seguros cujo benefício possa ser aproveitado em vida.

De acordo com o vice-presidente de Marketing, Produtos e Digital da Prudential do Brasil, Carlos Cortez, a demanda por proteções nas quais o benefício possa ser aproveitado em vida é um impacto deixado pela pandemia de Covid-19. Ainda segundo a pesquisa da FenaPrevi/Datafolha,  17% dos entrevistados responderam que adquiriram seguro de vida ou plano de saúde em razão da doença – que provocou caos no sistema de saúde  brasileiro no ano de 2020 e deixou mais de 600 mil mortos em pouco mais de dois anos da crise sanitária

“A oferta de produtos para uso em vida é uma estratégia que vem sendo adotada no mercado de seguros em atenção às mudanças no perfil do consumidor, mais consciente sobre os riscos à saúde e o equilíbrio financeiro para proteção da família desde a pandemia de Covid-19”, destaca Carlos Cortez, ao lembrar que “a contratação da cobertura para doenças graves funciona como uma garantia financeira para um serviço médico de alto valor, como uma cirurgia, ou até mesmo para cobrir despesas pessoais”.

 

 



Agronegócio: estudos apontam valorização da sustentabilidade

Levantamento da consultoria especializada em recrutamento Michael Page apontou o crescimento de 50% na busca de profissionais ESG no setor do agronegócio neste ano. Avaliações do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), projetam que o setor deve representar 25,5% do PIB nacional em 2022.

Informações preliminares de uma pesquisa realizada pela PwC indicam que Agtechs precisarão investir em governança se quiserem crescer. O estudo realizado com 169 startups brasileiras analisou dados de 33 startups do setor e sinalizou a necessidade de transparência e governança para refletir o amadurecimento das empresas.

A tendência foi adiantada no estudo “Pesquisa Anual Global de CEOs 2021”, também da PwC, que, entre alguns insights, revelou que 47% dos líderes brasileiros do agronegócio acreditam que suas empresas precisam fazer mais para divulgar seu impacto ambiental, ante 39% do resultado global. Tais preceitos fazem parte das estratégias de ESG.

A sigla ESG (Environmental, social, and corporate governance) – governança ambiental, social e corporativa em português – representa os valores que empresas e instituições adotam em prol de um mundo mais justo e sustentável com ações assertivas e certificadas. A Organização das Nações Unidas (ONU) define os objetivos para o desenvolvimento sustentável e o profissional ESG deve estar atento às práticas recomendadas.

Em entrevista, o diretor da Michael Page para Agro, Stephano Dedini, afirmou que a busca de profissionais ESG no setor agro é consequência da evolução tecnológica e das cadeias produtivas sustentáveis. Entre os cargos em destaque estão: head de sustentabilidade, gestor de projetos para carbono eficiência e especialista em ESG.

Setor apresenta oportunidades e desafios

Evandro Ribeiro, Diretor de Curadoria do FestQuali, festival de Qualidade e Inovação, que será realizado no mês de novembro em Curitiba acrescenta, sobre o tema: “a maioria dos profissionais de ESG está nas áreas urbanas e industriais, o que faz com que haja uma demanda ainda não atendida no mercado do agro”, afirma.

Com base em dados do relatório “Agronegócio: desafios à competitividade do setor no Brasil”, realizada pela Associação Brasileira de do Agronegócio (ABAG), de 2020, com diversos stakeholders do agronegócio, Ribeiro observa: “o levantamento mostrou o tema da governança e gestão como segundo principal gargalo do setor no Brasil, atrás somente da infraestrutura”.

Em relação à imagem do agronegócio brasileiro perante o mundo, o ministro da Agricultura, Marcos Montes, afirmou durante o 30º Congresso e ExpoFenabrave, no dia 21 de setembro, que o Brasil utiliza apenas 7,6% de suas terras na agricultura e é um dos poucos países do mundo capazes de aumentar a sua produção agrícola sem incorporar novas áreas à atividade produtiva.

Sobre essa questão, Ribeiro ressalta a importância da atuação dos profissionais do ESG em prol do setor e finaliza: “O Brasil sofre diversas pressões externas com relação à pauta de sustentabilidade no processo alimentar. É importante que os profissionais possam dar visibilidade às ações positivas e, naturalmente, incorporá-las definitivamente ao agronegócio, o que é positivo tanto para produtores quanto para a sociedade”.

Para mais informações, basta acessar: www.festquali.com.br



Healthtech de fisioterapia está entre as 100 Startups to Watch 2022

A Tato, healthtech de gestão de cuidados em fisioterapia, está entre as 100 Startups to Watch 2022, premiação promovida anualmente pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios em parceria com Época Negócios, EloGroup e Innovc. O prêmio tem como objetivo eleger os negócios mais inovadores e promissores do Brasil.

Após uma primeira análise, 200 startups foram para a fase final para serem avaliadas por um comitê formado por jornalistas da Editora Globo e representantes das principais organizações, fundos de investimentos e iniciativas públicas. 

Nesta quinta edição do prêmio, 1.872 startups disputaram uma colocação no ranking. Grau de inovação, potencial de mercado, negócio, equipe e maturidade da solução foram os principais critérios avaliados pela banca.

A Healthtech Tato nasceu com o objetivo de facilitar o acesso de pessoas com dor musculoesquelética a tratamentos, por meio de programas de rastreio e cuidado personalizado, triagens especializadas, fisioterapia online e telemonitoramento. 

Para o cofundador da Healtech Tato, Lucas Nery, existem desafios resultantes do impacto da dor na vida das pessoas. “Uma em cada três pessoas no mundo necessita de reabilitação, resolver isso é um desafio que enfrentamos e, hoje, estar nessa premiação demonstra que estamos no caminho certo”, comenta Nery. A proposta da empresa uniu ideais dos sócios Rafael Alaiti, Hélio Nichioka e Leandro Fukusawa. 

Cerca de 2 mil pessoas com dor musculoesquelética estão sendo monitoradas pela equipe de gestores de saúde da Tato, das quais 850 passaram pelo método de telereabilitação.



Grupo Aço Cearense anuncia fim de processo de Recuperação Judicial

Grupo Aço Cearense, com unidades no Ceará e Pará, encerrou na última quarta-feira (05/10), o processo de recuperação judicial a que esteve submetido nos últimos cinco anos.

A decisão se dá após o fim do período de acompanhamento judicial de dois anos previsto em lei, com base em manifestações favoráveis do Ministério Público e Administrador Judicial, e no reconhecimento do cumprimento de todas as obrigações estabelecidas no Plano de Recuperação.

“O caso do Grupo Aço Cearense foi muito exitoso. Foi possível à empresa sanar todos os entraves financeiros e agora opera com total equilíbrio, dando emprego direto e estável a quase 4 mil pessoas nos dois Estados”, pontua Rafael Abreu, um dos advogados que conduziu todo o processo.

Em nota oficial, o Grupo Aço Cearense afirma que “Recuperação Judicial se mostrou o caminho mais responsável e assertivo para evitar mais demissões. Com o reequilíbrio financeiro e operacional das empresas do Grupo, foram mantidos atualmente quase 4 mil colaboradores, e a perspectiva é de crescimento desse quadro a partir dos novos investimentos em andamento”, finaliza.



Qual a situação de enfermeiros e biomédicos no pós-pandemia?

Entre outros profissionais de saúde, enfermeiros, técnicos e auxiliares desempenharam um papel na linha de frente ao longo de toda a pandemia de Covid-19. Resultado disso, cerca de 64.557 profissionais foram infectados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), segundo levantamento do Observatório da Enfermagem. Destes, 872 perderam a vida. 

Diante desses números, o STF (Superior Tribunal Federal) decidiu no mês de agosto que profissionais da saúde vítimas da Covid-19 devem ser indenizados. O órgão, que é a última instância do poder judiciário brasileiro, rejeitou a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 6970, requerida pelo governo federal e pela AGU (Advocacia-Geral da União) contra a Lei 14.128/2021, que assegura indenização. 

Como saldo da crise sanitária, países como Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Cingapura têm se empenhado para atrair enfermeiros de outras nações com promessas de vistos mais rápidos e salários atrativos, como mostram dados da Bloomberg publicadas pelo site Valor Econômico. Aliás, estimativas do ICN (Conselho Internacional de Enfermeiras) indicam que, em todo o mundo, a carência de profissionais de enfermagem deve chegar a 13 milhões nos próximos anos.

Para Thayanne Pastro Loth, pesquisadora, docente, mestre e especialista em saúde pública, a nível nacional, a conscientização do valor do profissional da saúde e a necessária intervenção governamental para a retenção de bons profissionais assim como a preservação de seus direitos básicos ficou notório a todos, do âmbito público e privado assim como para população em geral, no chamado “pós-pandemia”.

“A escassez de enfermeiros e biomédicos na linha de frente, foram essenciais para que o sistema percebesse a importância desses profissionais durante a crise sanitária”, pontua. “Agora o foco de novas capacitações para preencher essas lacunas deve ser de prioridade a qualquer Estado, começando por reformulações necessárias para tornar esse mercado mais atraente para novos candidatos”, afirma.

O Brasil possui cerca de 6,6 milhões de agentes na área da saúde, segundo o Ministério da Saúde. Desses profissionais, 2.710.143 são da área de enfermagem, entre auxiliares, técnicos e enfermeiros, de acordo com dados do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) de julho de 2022. 

Loth destaca que, no decorrer da pandemia, foram reajustados e contratados muitos profissionais para o atendimento, tanto para a Covid-19, quanto para os demais casos. “Vejo os profissionais com mais responsabilidade e mais sensibilidade pelos pacientes. Além do mais, a maioria desses profissionais hoje se sentem mais valorizados”.

A especialista em saúde pública acredita que, no futuro, os enfermeiros e biomédicos se tornarão mais capacitados e preparados para crises sanitárias, mas também conta com os avanços da tecnologia e o acesso à mesma para a realização harmônica dos avanços necessários da saúde pública. 

“Após o período crítico da epidemia é que foi notado como os sistemas de saúde precisam de uma tecnologia que auxilie os profissionais e seja uma aliada para atender o maior número de pessoas com a melhor qualidade”, conclui Loth



Hotelaria: empresário comenta atividades infantis

Passada a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, o setor brasileiro de hotéis está em fase de retomada. Exemplo disso, a 25ª edição da pesquisa da série exclusiva realizada pela ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo) indica uma melhora no desempenho da hotelaria paulista no mês de julho.

Segundo a análise da ABIH-SP, a taxa de ocupação na hotelaria do estado de São Paulo ficou em 61,84%. A análise demonstrou que os hotéis paulistas apresentaram o melhor desempenho desta série histórica pelo terceiro mês consecutivo. O balanço destaca que a hotelaria paulista segue em processo de recuperação de seus índices, com o desafio de preservar as taxas de ocupação e rentabilidade da diária média.

Para Jorge Arthur Girelli Ribeiro, responsável pelo Hotel Fazenda Mazzaropi, a atenção ao público infantil pode ser um fator determinante neste momento de retomada. “Quando o hotel oferece espaços e atividades direcionados a crianças, é possível reter mais a família, tornando sua permanência mais agradável, gerar boas recordações e fidelizar os clientes, o que tem um impacto direto em seu faturamento”.

O Hotel Fazenda Mazzaropi Taubaté, liderado por Ribeiro, homenageia o ator, humorista, cantor e cineasta brasileiro Amácio Mazzaropi (1912-1981), que foi proprietário do espaço, onde montou a PAM Filmes e gravou parte dos seus mais de trinta longa-metragens com o personagem Jeca Tatu.

Além do mais, prossegue Ribeiro, com as atenções voltadas ao público infantil e para recreação infantil, os hotéis podem garantir boas indicações a famílias com o mesmo perfil e, muitas vezes, prolongar a estadia e trazer novos hóspedes. “A criança tem que brincar. Por isso, é preciso apostar em diversão e alegria para que os pequenos queiram voltar sempre”.

A seguir, a reportagem listou cinco elementos para o público infantil que, na visão do empresário, devem ser priorizados por hotéis no setor de recreação infantil:

1 – Infraestrutura

Segundo Ribeiro, os espaços infantis podem conter elementos como brinquedotecas, que devem ser bem equipadas para as crianças com idades até os três anos e contar com a supervisão de recreadores. Além disso, ele afirma que vale investir em piscinas infantis climatizadas, com brinquedos apropriados e lâminas de profundidade de 0,40 cm.

“Pensando no bem-estar das famílias, os hotéis também podem conter copas próximas às áreas sociais e apartamentos, como cozinhas equipadas com fogão cooktop, microondas, liquidificador, filtro de água, esterilizador de mamadeiras, dentre outros utensílios”, afirma Ribeiro.

Para o responsável pelo Mazzaropi Hotéis e Serviços, os hotéis também devem investir em facilidades nos apartamentos, como banquinhos para as crianças, berços, grades de proteção nas camas, redutor de sanitários e banheirinhas de banho, que podem fazer toda a diferença para pais e mães.

2 – Atividades monitoradas

Segundo Ribeiro, para além de atividades para os adultos, os hotéis também devem oferecer ações específicas para as crianças. Ele cita as “brincadeiras de antigamente”, como gincanas, amarelinha, cantigas de roda, taco, peão, oficina de pipa, peteca, fada do dente, cobra-cega e descoberta de personagens do Folclore Brasileiro, como atividades que podem ser oferecidas.

3 – Meio ambiente

Além de brincadeiras, prossegue o empresário, questões relacionadas ao meio ambiente, ao respeito aos animais e à redução do lixo também podem ser trabalhadas. “Em um hotel fazenda, por exemplo, as crianças podem acompanhar os animais se alimentando e assistir a toda a rotina com os cuidados. Assim, eles aprendem na prática a respeitar os filhotinhos, que podem ficar soltos pelo hotel, tendo contato com vacas, cavalos, pôneis, coelhos, galinhas, patos, pavões, porcos e carneiros”, diz Ribeiro.

4 – Alimentação saudável e orgânica

Outra alternativa citada por Ribeiro é o desenvolvimento de atividades e oficinas de horta e pomar com plantio de mudas e colheita. “As crianças se alimentam com frutas e verduras frescas e aprendem todo o processo do cultivo. Aliás, os hotéis devem oferecer alimentação saudável com opções para bebês e crianças. Os buffets do almoço e do jantar devem conter variedades de legumes, verduras, frutas, sucos e sopas”.

5 – Arte e cultura

Por fim, o empresário do Hotel Fazenda afirma que as atividades para o público infantil também podem incluir arte e cultura. “Uma boa opção é um passeio de trenzinho com destino a um Museu perto da região do hotel, onde as crianças possam conhecer um pouco mais sobre a história e participar de oficinas de arte e cinema”.

Para concluir, acrescenta Ribeiro, vale lembrar que os hotéis devem investir em estrutura e programação para todas as faixas etárias, o que inclui não apenas crianças, como também adolescentes, jovens e adultos.

Para mais informações, basta acessar: https://www.mazzaropi.com.br/



Projetos de inclusão no mercado de TI ganham força

O maior desafio enfrentado pelas grandes empresas é encontrar talentos da área de tecnologia. Sobretudo, prepará-los e mantê-los nesse mercado aquecido é uma grande dificuldade das equipes de RH. À medida que a transformação digital se torna cada vez mais crucial e acelerada no mundo corporativo, há também a urgência em preparar profissionais para fazer frente ao crescimento exponencial neste mercado.

De acordo com a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), a previsão é de que o país tenha uma demanda de cerca de 800 mil profissionais para a área de TI até 2025 – ou 160 mil novas vagas por ano para programadores, desenvolvedores e afins, somado a esse cenário positivo, um outro levantamento do IDC Predictions Brazil, afirma que o setor deve crescer cerca de 10,6% ainda este ano. Ou seja, o mercado brasileiro de TI Tecnologia da Informação) vive seu aquecimento.

O fato é que a notícia de que a área de tecnologia está na contramão da economia, e cresce mesmo em meio à crise, também tem ajudado a trazer profissionais para a área, contudo, a seara é grande; mas precisa de profissionais capacitados. Com o objetivo de formar novos talentos para o mundo da tecnologia e fomentar o crescimento das empresas do grupo para a sociedade por meio da educação, o Grupo Seastorm criou seu próprio projeto: Be.tech.

O projeto com duração de 2 anos, une o DNA empreendedor das empresas do grupo com o conhecimento em tecnologia que todas as empresas possuem. Além de buscar facilitar o acesso a faculdades, o projeto inclui mentoria com programadores das empresas, treinamentos de soft skills e networking. “A aproximação do jovem com o menor tem inúmeros benefícios para os dois lados, pois além do networking e aproximação com o dia a dia na programação, traz desenvolvimento pessoal, confiança e autoestima para os jovens participantes, pois é o primeiro contato dele com o ambiente corporativo”, explica Juliana Dimário, Head de Pessoas e Cultura CBYK.

Na mentoria, os especialistas ficam disponíveis para auxiliar os alunos. Nos encontros, os participantes têm a oportunidade de revisar e debater conteúdos aprendidos na faculdade. Muitos integrantes do projeto relatam que o programa tem sido um divisor de águas em suas vidas, explica Ana Beatriz, aluna Be.Tech. “O projeto me permitiu conectar com profissionais do mercado que expandiram meus conhecimentos, já no primeiro ciclo aprofundei nos meus estudos de desenvolvimento Web, já no segundo ciclo em processos e como desenhá-los. Desse modo, o projeto é importante para mim, porque me permite aprender sobre áreas que antes eu não conhecia ou não tinha um conhecimento estruturado, além de aumentar meu networking, por ter a rotatividade de mentores”, conta.

Hoje no final do primeiro ciclo de alunos, dos 10 jovens participantes do projeto, 7 já estão no mercado de trabalho. “Ver estes jovens atuando na área em menos de dois anos, reforça o quanto podemos ajudar na construção de uma sociedade melhor, contribuindo com nosso conhecimento”, finaliza Juliana.



Incêndios estruturais quadruplicam em três anos

Os registros de incêndio estruturais ocorridos no Brasil subiram de 531, em 2018, para 2.301, em 2021, segundo dados do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), organização que acompanha os números de sinistros desses casos em organizações desde 2012. Os incêndios tidos como estruturais são assim chamados porque poderiam ter sido evitados com investimentos em preparação de pessoal, manutenções regulares e sistemas de contenção de fogo. 

Segundo apuração do ISB, a indústria teve 1.600 ocorrências registradas em 2021, sendo um setor que contém diversos fatores perigosos para este tipo de ocorrência. Para ajudar na redução do sinistro de incêndio em indústrias, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) promoveu, em abril deste ano, um webinar com o tema “Incêndios e explosões na indústria: lições aprendidas e medidas preventivas”. 

João Ricardo, Engenheiro de Projetos, da empresa SECUR, explica que “a maioria [dos incêndios] acontece em casos de manutenção e inspeção”, pontuando que eles também ocorrem “por causa do uso de equipamentos inadequados em locais inadequados e problemas nas instalações elétricas”.

Como prevenir incêndios estruturais na indústria 

O ambiente industrial reúne múltiplos fatores que podem provocar ou alastrar o fogo. O mais importante para conter os riscos é conscientizar os profissionais do local, além de ter brigada de incêndio treinada, plano de emergência, equipamentos funcionando e com manutenção em dia. Para isso, Ricardo aponta que “deve haver manutenção e testes periódicos e dimensionados adequadamente”. 

Fazer uso de equipamentos de contenção de fogo também é importante. Os sistemas mais comuns são os de hidrantes, mas também são utilizados sprinklers, bacias de contenção e controle de fumaça, extintores, e em alguns locais, combate por gás. 

Para além dos materiais, contudo, é preciso implementar um bom sistema de combate ao fogo. Ricardo orienta observar alguns pontos, como “documentação legal em dia, ter a brigada de incêndio treinada, plano de emergência e o plano de manutenção muito bem feito e seguido à risca”.

E, em especial, ter o programa de manutenção para instalações comuns, do sistema elétrico e dos equipamentos mecânicos, para que possa haver a certeza de que, na hora de utilizar os equipamentos de combate e prevenção a incêndio, eles estejam funcionando adequadamente. 

Para saber mais, basta acessar: https://casadasvalvulasmg.com.br/



Indústrias adotam rolamentos adaptáveis a condições extremas

Os rolamentos para a indústria precisam suportar, muitas vezes, condições extremas, que podem reduzir a vida útil dos equipamentos. Na produção de aço, por exemplo, há grandes choques térmicos que acabam gerando corrosões e desalinhamentos nas máquinas, forçando a parada dos equipamentos e ocasionando perdas financeiras. A fabricação do papel, que também envolve bruscas variações de temperatura, corre riscos semelhantes. Como alternativa, estas indústrias estão adotando rolamentos que se adaptam às oscilações da operação.

De acordo com Tony Fierro, gerente de produtos da Timken, empresa desenvolvedora do sistema ADAPT, distribuído no Brasil pela Abecom, para minimizar tais impactos, o rolamento adaptável combina um rolamento em posição fixa com outro rolamento flutuante, que fica no lado oposto do eixo. Isso permite a movimentação do conjunto conforme as mudanças nas condições da operação.

Segundo Fierro, antes deste sistema, a indústria precisava calcular uma expectativa de movimentação do rolamento e do eixo durante a operação para que pudesse ter êxito em sua produção. Quando essas estimativas falhavam, o rolamento ficava torto, interrompendo todo o processo e gerando prejuízos.

Ainda de acordo com o gerente, os rolamentos adaptáveis têm aumentado a vida útil dos equipamentos em usinas siderúrgicas. Em uma destas empresas, o novo sistema triplicou o tempo de operação das máquinas sem interrupções.

Sobre a Abecom

Com sede em São Paulo e 60 anos de presença no mercado Industrial, a Abecom atua com foco na redução de custos e aumento da produtividade, através da venda de produtos e serviços de preditiva para manutenção. Atualmente, atende mais de 10 mil clientes e possui mais de 200 contratos de fornecimento em diversos segmentos industriais, que representam mais de mil plantas fabris. Além da matriz em São Paulo, a Abecom conta com mais 6 unidades de suporte e atendimento.

Para saber mais, basta acessar: https://www.abecom.com.br/



Como fazer um planejamento financeiro empresarial?

Um planejamento financeiro é baseado em dados da empresa, gerados através de relatórios e informações sobre o mercado. É através dele que o empreendedor pode realizar uma análise sobre a saúde financeira empresarial, o que pode ajudar a tomar decisões mais assertivas.

Uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, encomendada pelo C6 Bank e divulgada em 2020, atestou que apenas 21% dos brasileiros tiveram educação financeira na infância. O levantamento ainda mostra que, de toda a amostragem entrevistada, 14% das pessoas só aprenderam sobre finanças pessoais na fase adulta, acima dos 25 anos. Para o lado dos empreendedores, essa falta de conhecimento prévio pode ter sido um impasse. O “Mapa de Empresa”, do Ministério da Economia, apontou, em dados divulgados em fevereiro deste ano, que mais de 1,4 milhão de negócios formais fecharam em 2021.

Para Marcelo Guerra, CEO da Fintera, empresa especializada em gestão financeira empresarial, um dos pontos que deve ser considerado pelos gestores é a educação financeira. “O grande desafio é educar os gestores sobre a importância de se adotar uma cultura organizacional onde o planejamento e organização sejam levados a sério”, afirma Marcelo.

O planejamento financeiro, de acordo com o CEO, se trata de uma projeção de receitas e despesas para um determinado período, seja curto, médio ou longo prazo. “Tudo deve ser identificado e anotado, como contas a pagar e receber e responsabilidades fiscais. Com esses dados, é possível analisar o cenário da empresa e apontar diretrizes para o futuro,além de prever algumas emergências que possam surgir no caminho”, complementa. O especialista cita, ainda, algumas dicas básicas para a elaboração de um planejamento: estudar o negócio e o mercado; definir metas e objetivos viáveis; simular um cenário mais pessimista e outro mais otimista e preparar-se para ambos; fazer um orçamento anual e acompanhá-lo mensalmente.

Para o setor empresas uma alternativa que tem se destacado no mercado é a automação de processos. Segundo o Índice da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), publicado em 2020, o setor de comércio e empresas apresentou um crescimento, quanto à utilização da automação, de 11% desde os quatro anos anteriores à divulgação do estudo. Para Marcelo, essa é uma opção válida para as organizações: “A automação de processos pode diminuir o tempo gasto para fazer operações rotineiras, evitar erros manuais e, em alguns casos, prevenir análises incorretas sobre o cenário da empresa”.

Para saber mais, basta acessar: http://www.fintera.com.br.

 



Rápida digitalização do consumidor leva a aumento de fraudes

A infraestrutura bancária no Brasil é uma das maiores do mundo, capaz de suportar mais de 100 bilhões de transações a cada ano. Mas, da mesma forma que todo um setor é responsável pela digitalização do consumidor bancário, também deve ficar atento à sua segurança, já que a quantidade de golpes também aumenta. De acordo com Rodrigo Mulinari, diretor do comitê de inovação e tecnologia da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o investimento total dos bancos em tecnologia foi de R$ 30,1 bilhões no ano passado e neste ano deve ter crescimento de 18%, chegando a R$ 35,5 bi. Esse e outros dados fazem parte da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022.

Mulinari afirma que os consumidores vêm intensificando a realização de transações em tempo real, como o PIX e o atendimento online. Conclusão: a cada dez transações bancárias realizadas, sete são digitais. Por outro lado, com o crescimento da digitalização de consumidores e transações online durante a pandemia, estima-se que o número de golpes triplicou em apenas dois anos. Uma matéria do Estadão aponta que a quantidade de golpes no sistema financeiro brasileiro deverá bater a marca de R$ 2,5 bilhões em prejuízos até o final de 2022 – valor que pode ter sido subestimado, já que nem todo golpe é reportado.

Entre as operações digitais, além dos prejuízos causados pelos golpes bancários, a fraude do cartão de crédito é outro tipo muito comum de roubo de identidade. De acordo com a Serasa Experian, o segmento de Bancos e Cartões contabilizou 2,3 milhões de tentativas de fraude em 2021, resultando numa alta de 33,3% em comparação com 2020.

De acordo com Guilherme Terrengui, head de novos negócios da Sumsub no Brasil, “a digitalização do consumidor financeiro exige cada vez mais recursos tecnológicos que inibam todo tipo de fraude. Sendo assim, é importante contar com soluções de monitoramento de transações de ciclo completo, com recursos de orquestração ao longo de toda a jornada do usuário. Ou seja, não só o cliente tem de ser monitorado (KYC, do inglês know-your-client), mas também a transação (KYT, sigla para know-your-transaction)”. 

O monitoramento de transações é um conjunto de procedimentos destinados a detectar atividades suspeitas – tanto de quem envia, como de quem recebe dinheiro. “Além de evitar perdas significativas de dinheiro, esse tipo de tecnologia ajuda as empresas a permanecerem em conformidade com práticas de prevenção à lavagem de dinheiro e corrupção. Cerca de 300 cenários de risco permitem criar regras personalizadas e perfis de risco. Além disso, os usuários podem monitorar continuamente o status das transações em tempo real, mantendo todos os dados armazenados e gerenciados em um só lugar”, diz Terrengui.

Verificações KYT, segundo o executivo, em conjunto com KYC, são cada vez mais recomendadas para o setor financeiro – incluindo bancos, Fintechs, provedores de serviços de pagamento, plataformas de jogos online etc.



Fintechs de mercados emergentes buscam melhorar operações

A palavra “fintech”, abreviação para financial technology (tecnologia financeira), não apenas se tornou mais conhecida em anos recentes, como também os serviços oferecidos por startups que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais caíram no gosto das pessoas conectadas. Potencializada pela pandemia do novo coronavírus, quando a população foi orientada a não sair de casa, a tecnologia financeira passou a oferecer as mais diversas soluções, como conta digital, cartão de débito, cartão de crédito, empréstimos, seguros etc. Bastante desenvolvidas em países como Estados Unidos e Inglaterra, as Fintechs estão encontrando terreno fértil para se desenvolver em países emergentes, incluindo Brasil, Índia, Indonésia e Nigéria.

Globalização, inclusive, é tema-chave da classificação mais recente promovida pela CB Insights, a Fintech 250. Os vencedores representam 33 países diferentes. Pouco mais da metade (53%) das empresas selecionadas estão sediadas nos EUA, seguidas pelo Reino Unido (12%), Índia (6%), Brasil (4%) e Alemanha (3%). O continente africano marcou presença com 2%. A maioria das Fintechs permite que os clientes controlem os produtos inteiramente através de smartphones, sem nunca precisar pisar em uma agência bancária ou corretora. Vale dizer que as plataformas digitais vêm revolucionando um setor que atendia de maneira burocrática e demorada, mas ainda dependem de tecnologia de ponta para manter esse diferencial por mais tempo.

Dados da McKinsey revelam que a integração de nuvem com Inteligência Artificial (IA) está em ascensão entre as Fintechs, já que a computação em nuvem libera as empresas financeiras de negócios não essenciais, como infraestrutura de TI e data centers, ao mesmo tempo em que permite o acesso a serviços flexíveis de armazenamento e computação a um custo menor. Ao mesmo tempo, a nuvem está gerando novos formatos, como open banking e banking-as-a-service (BaaS), modificando o relacionamento entre clientes e provedores de serviços financeiros.

A consultoria também destaca o uso de ecossistemas de autenticação baseados em prova de conhecimento zero. Isso significa que os clientes estão usando informações compartilhadas entre instituições parceiras para fazer a verificação da identidade online, bem como reconhecimento facial, simplificando os procedimentos de autenticação e oferecendo acesso simplificado a vários serviços. Apenas as informações necessárias para cada transação específica são compartilhadas, enquanto todos os outros dados permanecem em segurança no servidor do provedor confiável.

Recentemente, a internacional Sumsub – que fornece soluções antifraude e conformidade – disponibilizou o 1-click KYC para usuários na Índia, Brasil, Nigéria e Indonésia, permitindo que empresas desses países integrem mais de 2 bilhões de usuários sem solicitar seus documentos de identificação. A verificação com um clique foi desenvolvida para atender à indústria de Fintechs, que demanda processos extremamente rápidos.  De acordo com Guilherme Terrengui, head de novos negócios da Sumsub no Brasil, essa tecnologia se tornou possível porque esses países emergentes já contam com bancos de dados governamentais que contêm dados como nome completo, data de nascimento, endereço, fotos, antecedentes e outras informações. “A maioria dos brasileiros, por exemplo, sabe dizer seu número de CPF de cor – justamente por ser solicitado em tantas operações”.

Saber quem é o cliente (KYC) é parte fundamental do negócio das Fintechs, já que, antes de integrar um cliente, suas informações precisam ser verificadas em um Programa de Identificação do Cliente (CIP) e na Devida Diligência do Cliente (CDD). Como a verificação manual das informações dos documentos necessários é demorada e propensa a erros, acaba aumentando o risco de fraude. Automatizar esse processo reduz o risco, reduz o tempo de processamento interno, garante a conformidade, cria uma trilha de auditoria e produz um ecossistema seguro.

Panorama das Fintechs em países emergentes:

Entre 2016 e 2022 surgiram 513 novas startups do setor financeiro no Brasil. Já são 1.289 fintechs atuando no Brasil, segundo dados do estudo Inside Fintech da consultoria de inovação aberta Distrito. Nesse contexto, o Brasil é protagonista, sendo o país que mais atrai investidores e, consequentemente, o que mais tem startups com o status de unicórnio (empresas que alcançaram o valor de mercado superior a um bilhão de dólares). Dos US$ 9,4 bilhões investidos em startups brasileiras no último ano, 40% foram destinados às fintechs. As startups voltadas a soluções financeiras são agentes importantes para mudar a alta incidência de desbancarizados latino-americanos, além de trazer mais eficiência nas operações financeiras como um todo.

A Índia está entre os mercados de Fintech que mais crescem no mundo, e conta com 6.636 startups de tecnologia financeira.  O tamanho da indústria de Fintechs foi avaliado em US$ 50 bilhões em 2021 e deve atingir US$ 150 bilhões até 2025. Esse ecossistema indiano tem uma ampla gama de subsegmentos, incluindo pagamentos, empréstimos, tecnologia de riqueza (WealthTech), gerenciamento de finanças pessoais, tecnologia de seguros (InsurTech), tecnologia de regulamentação (RegTech) etc.  Até julho deste ano, 23 fintechs ganharam o status de unicórnios com uma avaliação de mais de US$ 1 bilhão.

A Indonésia, maior economia do Sudeste Asiático, emergiu nos últimos dois anos como um dos maiores centros de fintech da região. Com 785 empresas de tecnologia financeira no final de 2021, a Indonésia é atualmente a segunda maior comunidade de startups desse tipo do Sudeste Asiático, perdendo apenas para Cingapura. A Nigéria também tem se destacado em Fintechs. O país tem mais de 200 milhões de habitantes, sendo que 65% têm menos de 35 anos. Isso tornou o país um polo regional no continente africano, além de inovações e desenvolvimentos que também estão ocorrendo. No entanto, 40% da população ainda se encontra financeiramente excluída. Na África, a Nigéria é considerada o terceiro melhor país em tecnologia, atrás da África do Sul e do Quênia. 



Vendas físicas e digitais seguem em alta em 2022

A pandemia provocou algumas mudanças no comportamento das pessoas e a compra em sites e aplicativos foi, sem dúvida, uma delas. Só no primeiro trimestre de 2022, o consumo virtual foi 16% maior do que no mesmo período do ano passado, segundo dados da pesquisa Global Payments Report, da Worldpay from FIS. O levantamento também mostrou que a tendência é que as vendas aumentem em 95% até 2025, mesmo com o funcionamento das lojas físicas e o retorno da rotina fora de casa.

Mas isso não quer dizer que o faturamento das lojas físicas parou ou reduziu. Segundo o Mastercard SpendingPulse, levantamento que mede o movimento realizado com todas as formas de pagamento em lojas físicas e no varejo online, as vendas totais de quatro das cinco regiões do Brasil aumentaram 5,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. A região Norte foi responsável por contabilizar o maior crescimento (27,2%), seguida pelo Sul (11%), Centro-Oeste (8,7%) e Sudeste, com 4,8%. O Nordeste foi a única região que apontou queda, cerca de 2,5%.

Os dados mostram o quanto os consumidores estão adaptados a comprar por essas duas formas, inclusive muitos optam por unir as duas experiências, ou seja, ir até a loja experimentar uma roupa e depois pedir para entregar em casa. Outros preferem sair de casa para confraternizar com outras pessoas e, porque não, comprar algum produto mesmo sem ter planejado. Essas experiências vêm sendo amplamente identificadas entre os frequentadores do Colinas Shopping, em São José dos Campos.

De acordo com Priscilla Levinsohn, diretora de Marketing do Colinas Shopping, as pessoas passaram a valorizar mais o contato social após a pandemia, assim como criaram o hábito de também comprar online. “Isso mostra que as duas experiências ganharam força. Mais do que um centro de compras, os shoppings atuam como um ponto de encontro e lazer entre as famílias e os amigos”, afirma ela, que é filha do empresário Ronald Levinsohn (1935-2020), fundador do shopping.

Especialistas garantem que a pandemia contribuiu para os lojistas perceberem uma nova necessidade de transformação para o futuro: a não distinção entre o físico e o digital, o “Figital”, um somatório das duas possibilidades. Por meio do modelo “Figital”, é possível comprar na loja física e pedir para entregar na sua casa. Você também pode comprar em casa pelo site e pegar o produto na loja física. Ou até mesmo comprar dentro do shopping e pegar nesse mesmo shopping depois, dentro do seu veículo. “O mais importante é se adequar às necessidades do cliente e, principalmente, às demandas tecnológicas para não ficar para trás”, completa Priscilla Levinsohn.

A capacidade de adaptação está sendo cada vez mais exigida tanto no varejo físico quanto no digital. O novo tempo demanda dos lojistas a construção de oportunidades diante das mudanças que aparecem, sem deixar de lado a interação entre as pessoas. “No período de pandemia e agora no pós-pandemia, por exemplo, as vendas via WhatsApp cresceram muito. O metaverso também chegou como mais um novo canal para oferecer produtos e serviços diferenciados para o cliente. E os shoppings seguem no meio disso tudo, sempre auxiliando na intermediação entre lojista e consumidor, além de se fortalecer como uma grande rede de socialização e novas experiências”, finaliza Priscilla.



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