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Três ações para aumentar as taxas de retenção

Toda empresa sempre tem duas batalhas a travar: conseguir conversões para conquistar novos clientes e manter os existentes até fidelizar. Embora muitas empresas hoje concentrem a maior parte dos esforços na aquisição de clientes para impulsionar o crescimento e tornar os negócios viáveis, a aquisição é uma parte inicial do trabalho.

Após converter com sucesso um cliente em potencial ou adquirir um novo cliente é necessário aumentar a estratégia de retenção. Inovação de produtos, descontos e excelente atendimento são essenciais para a retenção e garantem maior retorno sobre o investimento (ROI), pois reduzem o custo de aquisição, minimizando as perdas relacionadas ao abandono de clientes.

Inovação de produtos, descontos e excelente atendimento são essenciais para a retenção, e o e-mail marketing é o canal mais eficiente para comunicar essas iniciativas aos clientes atuais e criar um vínculo emocional com a marca e, portanto, um relacionamento sólido e duradouro com os clientes.

De acordo com Laura Parra, Brand Manager da Sendinblue, “a otimização e personalização da experiência do cliente por meio dos canais adequados, como e-mail marketing, chat e comunicações transacionais, são elementos-chave para o crescimento sustentável de uma empresa, mantendo seus clientes”, afirma. “Quando o objetivo é ajudar os clientes a atingir objetivos e eliminar pontos de atrito, há inúmeras oportunidades para oferecer valor aos clientes e retê-los”, conclui.

Três táticas para aumentar as chances de retenção:

1 – Medir a taxa de churn, taxa de retenção e Customer Lifetime Value (CLV)
É importante conhecer os conceitos básicos de retenção e como acompanhar os resultados. O mais importante é o retorno do investimento, pois é ele que determina se a retenção vale a pena.

2 – Analisar e reconhecer clientes valiosos
Definir perfis de clientes e listar interesses, preocupações com o trabalho, necessidades e características que podem atraí-los junto com o CLV é fundamental para entender se vale a pena reter um cliente ou não.

3 – Escolher a comunicação certa para o seu negócio
Com diferentes indústrias e públicos são necessárias diferentes atividades de comunicação e retenção. Isso depende das oportunidades de retenção que foram identificadas na jornada do cliente.



Ensino híbrido e sala digital se popularizam com a pandemia

A pandemia de Covid-19 exigiu que as autoridades de todo o mundo aplicassem medidas restritivas para conter a proliferação do vírus e uma delas foi o fechamento das escolas e centros de ensino, em 2020. Com o objetivo de manter o aprendizado dos estudantes no período, as instituições adotaram o ensino híbrido e, consequentemente, aceleraram as discussões e aplicação da abordagem na educação.

Na prática, o ensino híbrido é caracterizado pela união de elementos online e offline e por proporcionar um aumento de possibilidades de estímulos para o aprendizado, seja com aula expositiva, jogos digitais, fóruns de debate em salas digitais e realidade aumentada, entre outros. Além disso, as vantagens da abordagem envolvem a personalização do ensino e a autonomia dos estudantes no próprio processo de construção do conhecimento.

“Antes mesmo da pandemia, já era possível ver o ensino semipresencial nas aulas de graduação e pós-graduação em uma dinâmica que o aluno assistia aulas e fazia atividades no ambiente virtual, mas ainda contava com plantões de dúvida ou até aulas no modo presencial. Hoje, vemos que é possível potencializar essa inclusão do digital com modelos do ensino híbrido que vão propiciar o protagonismo dos alunos”, conta o CEO da MOVPLAN S.E., Esdras Santana, que trabalha no setor de tecnologia educacional.

Entre os modelos do ensino híbrido está a Sala de Aula Invertida, que é considerada a mais conhecida e faz uma mudança em relação aos métodos tradicionais. Neste tipo de abordagem, o estudante recebe uma curadoria de conteúdo do professor para estudar em casa e vai para aula com conhecimento prévio do assunto e até mais preparado para tirar dúvidas e fazer exercícios.

Planejamento do ensino híbrido

Mais de 90% dos especialistas em educação entrevistados na pesquisa School in de 2030 apontaram que as escolas do futuro precisam ter metodologias inovadoras. “O ensino híbrido é uma tendência para o presente e para o futuro, por isso os gestores e os professores precisam estar de olho nos avanços tecnológicos na área da educação, para que se mantenham modernas e com excelência do ensino”, explica o levantamento.

Atualmente, o mercado de soluções educacionais é diverso e conta com lousa digital, notebooks e tablets, sala de aula digital ou ambiente virtual de aprendizagem (AVA), gabinetes de recarga para device, soluções integradas, softwares e aplicativos diversos que podem ser usados nas aulas ou até mesmo para a gestão escolar.

“Cada equipamento oferece estímulos distintos e, por isso, é necessário que os professores façam um planejamento integrado com o revezamento das atividades online e offline. O plano deve envolver quais soluções tecnológicas devem ser usadas, objetivo de aprendizado e como será trabalhado em sala de aula. Assim, é possível estruturar a aplicação da abordagem nos mais diversos modelos”, afirma Santana.

A etapa de planejamento, segundo o CEO da MOVPLAN S.E., reforça a importância do professor na inclusão adequada das tecnologias. “É primordial que as instituições incentivem e ofereçam meios para que o docente tenha capacitação no ensino com tecnologia, pois são eles que vão desenvolver planos de aula e aplicar a abordagem. Mas mais do que isso, os professores precisam ser encorajados a sair do tradicional e a oferecer uma experiência verdadeiramente híbrida para os estudantes”, afirma.

Motivação, personalização e protagonismo

Quando aplicado de forma integrada e planejada, o ensino híbrido pode potencializar o aprendizado em diversos aspectos, como o desenvolvimento de habilidades diversas por causa do aumento dos estímulos ao conteúdo em estudo. Como o senso crítico com participação de fóruns virtuais de debates, além de pesquisas seguras e confiáveis na internet para trabalhos em grupo ou individuais.

“Outro ponto que merece atenção é a possibilidade de motivar as crianças, adolescentes e jovens que são nativos digitais, ou seja, nasceram na era da tecnologia e com fácil acesso à informação por causa da internet. Eles também têm a oportunidade de aprender a fazer um consumo consciente da tecnologia com o uso direcionado para os estudos e não apenas para diversão”, acrescenta Santana.

A aplicação do ensino híbrido ainda pode favorecer a criação de um ambiente personalizado de acordo com os interesses e necessidades individuais dos estudantes. Além disso, incentiva a mudança do papel passivo para um papel de autonomia com possibilidades de estudo em casa com tecnologia, por exemplo.

Aula na sala digital ou na sala física?

Os professores não precisam optar pelas atividades na sala digital ou pela sala física, porque o ensino híbrido permite que os estudantes tenham integração entre os dois ambientes. Dessa forma, a instituição pode oferecer aula, criar períodos para tirar dúvidas, fazer debates e até propor apresentações aos alunos no espaço presencial.

Complementarmente, é possível que o estudante participe dos fóruns, faça trabalhos em espaços colaborativos, envie mensagens para os colegas e para o professor, receba arquivos multimídia e ainda poste atividades na sala digital. “É importante entender que a abordagem não prevê uma mudança total para o ensino online, mas uma união entre os diversos recursos. Sendo assim, é possível que os professores aproveitem o melhor dos dois mundos, explorando o ambiente virtual como uma extensão do aprendizado no ambiente presencial”, explica o CEO.

Entre as vantagens da sala de aula digital junto com o presencial está a possibilidade de acesso aos materiais em qualquer lugar através da internet e a flexibilidade de estudar em qualquer horário. “A possibilidade do estudante ir além do presencial merece destaque, acessando conteúdos complementares ou reforçando aquilo que foi falado em aula”, finaliza.

Já para os professores, a vantagem do uso da sala de aula digital está nas ferramentas de gestão da turma que a maioria dos ambientes virtuais oferece, como feedback, avaliação e acompanhamento do desempenho de cada estudante. Por exemplo, os estudantes podem fazer um trabalho em grupo ou individual na sala presencial e depois carregar o documento na sala digital para avaliação e atribuição de notas.

Website: https://movplan.com.br/



Cinco motivos justificam migrar a infraestrutura de TI para a nuvem

Para melhorar a gestão operacional e aumentar a produtividade, migrar parte da infraestrutura de TI para a nuvem é a alternativa que grande parte das empresas vem adotando. Mesmo assim, muitos gestores ainda não estão seguros o suficiente ou ainda não enxergaram as vantagens e ganhos com essa movimentação.

Segundo a pesquisa “CloudShift” do Gartner, os investimentos de TI voltados para a computação em nuvem irão superar os direcionados à TI tradicional em 2025. A pesquisa sinaliza que 51% dos custos com TI migrarão soluções tradicionais para a Nuvem Pública, dez pontos acima do atual índice de 41%previsto para 2022. Dos gastos nas operações software de aplicativo, 65,9% serão direcionados para tecnologias cloud em 2025, acima dos 57,7% em 2022.

“A tecnologia em nuvem já não é algo novo. Ela oferece diversas vantagens para as empresas tornarem seus processos mais ágeis e se manterem competitivas no mercado. Mas foi a pandemia de covid-19, que efetivamente mobilizou as organizações a realizarem a transformação digital para otimizar suas operações”, comenta Renato Panessa, Diretor Executivo de Vendas Tech.

Existem cinco motivos que justificam que as empresas migrem para a nuvem:

  1. Redução de custos – Esse costuma ser um dos motivos mais atraentes para as organizações investirem em Cloud Computing. As soluções em nuvem são mais flexíveis e eficientes em comparação com a infraestrutura legada das empresas. Isso reduz os gastos com TI, como atualização de hardwares e pagamento de licenças de software, depreciação de equipamentos, liberando orçamento para ser investido em outras áreas. Ainda tem o ganho de escalabilidade, podendo redimensionar a infraestrutura de acordo com a necessidade da empresa.
  2. Agilidade operacional – A utilização de soluções em nuvem permite provisionar uma infraestrutura em questão de minutos. Sua flexibilidade resulta em mais agilidade nos negócios e melhora a performance da equipe de TI, aumentando o ritmo de inovação e liberando tempo para se dedicar a atividades de maior valor para a organização.
  3. Segurança e resiliência – Migrar para uma estrutura em nuvem reforça a segurança e minimiza as chances de ser vítima de ciberataques. Além disso, permite estabelecer políticas de acesso para controlar e minimizar eventuais vazamento de informações, utilizando ferramentas de criptografia e controles mais eficazes. Ao contrário de uma infraestrutura física, passível de acidentes a qualquer momento, o mesmo não ocorre em uma estrutura em cloud, devido aos dados não estarem sempre disponíveis na nuvem.
  4. Sustentabilidade – Sem a necessidade de servidores e outros equipamentos comuns em uma infraestrutura tradicional de TI, utilizando a nuvem reduz consideravelmente a emissão de gases do efeito estufa e o consumo de recursos energéticos. Segundo um estudo do Carbon Disclosure Project (CDP) as empresas norte-americanas que utilizaram serviços de cloud computing alcançaram uma economia de energia anual combinada de US$ 12,3 bilhões e uma redução equivalente a de 200 milhões de barris de petróleo em emissões de carbono.
  5. Transformação Digital – Adotar uma infraestrutura em nuvem, seja ela privada ou híbrida, aumenta a agilidade operacional das empresas e estimula a transformação digital de seus negócios. Também permite um maior uso de tecnologias avançadas.



Destinação adequada do plástico reduz o impacto negativo na natureza

A gestão sustentável do ciclo de vida do plástico é um desafio para os setores público, privado e para a sociedade. Além de estar presente na conservação de alimentos e na aplicação de medicamentos, reduz o consumo de combustíveis ao deixar veículos mais leves e os materiais descartáveis são as soluções mais eficazes na higiene e controle de doenças.

“Não é possível, entretanto, eliminar ou substituir todo o plástico. Assim, garantir que esse material tenha uma destinação adequada e que sempre que possível seja reincorporado aos processos produtivos, permite que esse material tão versátil continue sendo usado sem impactar o meio ambiente”, ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Pesquisas realizadas pela Ocean Conservancy mostram que os plásticos nos oceanos se originam predominantemente dos resíduos em terra. A maior parte é disseminada pelos rios, muitos deles que percorrem áreas com alta densidade populacional onde há falta de infraestrutura adequada para coleta e reciclagem de resíduos.

Estudos recentes da Associação Educacional do Mar de Woods Hole (EUA) e dados divulgados no Fórum Econômico Mundial de Davos estimam que oito milhões de toneladas de lixo plástico acabam no mar todos os anos, sendo 80% provenientes do continente, o que pode resultar em um cenário em que o oceano tenha mais lixo do que peixes até 2050. 

“Diante disso, para que toda a cadeia seja impactada, diferentes segmentos que trabalham com o plástico estão se unindo para ampliar a efetividade dos esforços na gestão sustentável do ciclo de vida desse produto. A economia circular, conceito econômico que preza pelo desenvolvimento sustentável, só pode se concretizar se houver o engajamento de todos: desde a indústria até o consumidor final”, pontua Vininha F. Carvalho.

Segundo a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), cerca de 720 milhões de copos descartáveis vão parar nos lixões todos os dias no Brasil. Esse é só um dos números que refletem o dano à infraestrutura das cidades, que sofrem com entupimentos de bueiros, sujeira nas ruas e o aumento do risco de enchentes. Mediante esta nova realidade, com consumidores conectados e mais atentos às ações das empresas, muitas marcas passaram a rever seus processos e a maneira de estabelecer essa conexão com o público final.

O Brasil ainda tem muito que avançar no que tange a sustentabilidade. É o que revelou a World Wildlife Fund (WWF): o país está em quarto lugar no ranking de produtores de resíduos plásticos no planeta e o grande problema está aqui: do total, apenas 1,28% é reciclado.

“Nesse sentido, vale destacar que é preciso conscientizar a sociedade sobre este grande problema do mundo moderno: o lixo no mar e vias fluviais. O próprio plástico filme PVC pode, e deve, ser reciclado em pontos de coleta seletiva e retornar ao dia a dia. Desta forma, o material volta à rotina em forma de solas de sapato, tapetes, pisos, mangueiras, manoplas e vários outros produtos”, finaliza a ambientalista Vininha F. Carvalho.



Negócios: Brasil é vice-líder em inovação na América Latina

O Brasil alcançou este ano a vice-liderança, entre países latino-americanos, no quesito “inovação”. É o que apontam os dados do Índice Global da Inovação (IGI) 2022 anunciados nesta quinta-feira (29) pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês). Em 2022, o país atingiu 32.5 pontos, ficando apenas atrás do Chile e subindo duas posições no ranking que é considerado uma referência na avaliação da inovação para formulação de políticas econômicas de um país.

Porém, embora o resultado seja animador, o setor produtivo nacional ainda precisa acelerar em investimentos para almejar patamares mais competitivos. Isso porque, no ranking global, o Brasil encontra-se na 54ª posição, em meio a 132 países pesquisados. Em primeiro lugar, vem a Suíça, com 64,6 pontos, seguida pelos Estados Unidos, que conseguiu 61,8 pontos.

O investimento em inovação como condição essencial na reestruturação de cadeias globais foi tema de uma reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizada este mês na Confederação Nacional da Indústria (CNI). As lideranças discutiram os desafios impostos pela reorganização da lógica de produção, fizeram uma análise de conjuntura geopolítica do Brasil e debateram formas de como atingir os objetivos corporativos e alavancar a competitividade dos negócios.

Segundo a gerente de Projetos Denise Freitas Santos das Neves, inovar no mercado não é novidade. Porém, é preciso saber quais ferramentas devem ser consideradas, de maneira a garantir que a empresa saia do ambiente de estagnação para um projeto de organização que busque novos modelos de negócios. Uma delas é o Project Management Office (PMO), ou escritório de gerenciamento de projetos.

“O PMO faz com que os projetos sejam executados seguindo as boas práticas, fazendo uso apropriado das metodologias e ferramentas disponíveis e seguindo as diretrizes e políticas de governança”, explica.

Ela assegura que a ferramenta pode ser implantada em qualquer ramo ou setor empresarial. Como exemplo prático, a especialista cita uma empresa de software, onde o PMO atuaria desde a formalização da venda de um projeto até a entrega do produto.

“Essa ferramenta irá documentar todas as fases dessa implantação, ajudará os coordenadores de projetos nas tomadas de decisões e será responsável por gerar dados para que seja possível visualizar se o projeto está dentro do tempo certo para entrega, ou se esse projeto já está exercendo as horas de implantação, gerando prejuízos ao cliente e assim por diante”, detalha.

Por conta dessa característica, Denise das Neves ressalta que o escritório de projetos está presente em todas as etapas do processo de criação, desenvolvimento e produção das empresas, orientando as equipes para que os objetivos sejam alcançados com eficiência.

“Alguns dos benefícios de se ter um PMO são a padronização, aumento na taxa de sucesso nos projetos, gestão do conhecimento, capacitação dos gerentes de projetos, facilidade em tomar decisões, redução de falhas em projetos, projetos alinhados à estratégia da organização, visibilidade e transparência para os projetos, possibilitando o aumento o sucesso dos projetos e diminuindo os riscos”, conclui ela, que tem 12 anos de experiência na área.

Brasil subiu três posições no Índice Global de Inovação

A melhor marca atingida pelo Brasil no Índice Global de Inovação (IGI) foi conquistada em 2011, quando o Brasil ocupou a 47ª posição, segundo informações da CNI, entidade parceira na produção e divulgação do ranking no país. Neste ano, apesar de estar sete posições longe daquela marca, no 54º lugar, o país conseguiu ganhar três posições em relação a 2021.

Além de Suíça e Estados Unidos, que ocupam a primeira e segunda posições, respectivamente, a lista dos 10 países mais inovadores do mundo também é formada, pela ordem, por Suécia, Reino Unido, Holanda, Coreia do Sul, Singapura, Alemanha, Finlândia e Dinamarca.

Na América Latina, além de Chile e Brasil, fazem parte da lista México (58º lugar), Colômbia (63º), Uruguai (64º), Peru (65º) e Costa Rica (68º).

De acordo com a CNI, o IGI 2022 é calculado a partir da média de dois subíndices. O subíndice “Insumos de Inovação! avalia os elementos da economia que viabilizam e facilitam o desenvolvimento de atividades inovadoras, agrupados em cinco pilares: (1) Instituições; (2) Capital humano e pesquisa; (3) Infraestrutura; (4) Sofisticação do mercado; e (5) Sofisticação empresarial. Já o subíndice “Produtos de Inovação” capta o resultado efetivo das atividades inovadoras no interior da economia e se divide em dois pilares: (6) Produtos de conhecimento e tecnologia e (7) Produtos criativos.



Especialista aponta como e-commerce B2B oferece uma boa experiência de compra

A cada dia que passa, a necessidade da transformação digital se consolida dentro das empresas. Por meio da implementação de tecnologia em processos internos ou externos, as companhias conseguem maximizar suas atividades, ganhar produtividade e, consequentemente, aumentar o seu lucro. Uma das maneiras de colocar isso em prática é por meio do e-commerce B2B (Business to Business).

Um estudo da Grand View Research detectou que em 2021 o mercado de e-commerce B2B atingiu o valor de USD 6,883.47 bilhões no mundo. A previsão, de acordo com a pesquisa, é que ele cresça anualmente 19,7%, de 2022 a 2030. 

O especialista em e-commerce e CTO da agência de marketing digital Go Biz explica que o e-commerce B2B nada mais é que a ampliação das vendas de empresas para empresas por meio do comércio digital. “Da mesma maneira que o consumidor busca a compra online, as empresas também têm buscado essa praticidade. Especialmente pela possibilidade de implementar ferramentas de automação que mitiguem perdas e aumentem a produtividade”, comenta Yan Gomes.

As vantagens de contar com um e-commerce B2B

Entre as vantagens do e-commerce B2B está a possibilidade de aumentar as vendas, expandir a base de clientes e oferecer um serviço self-service, bem como uma experiência de compra menos burocrática e muito mais ágil, assim como o B2C (Business to Consumer). “Basicamente, as mesmas vantagens da venda ao consumidor final são as da venda às empresas. O atual cenário cada vez mais digital faz com que a venda B2B online seja uma necessidade e não mais um diferencial”, salienta Gomes.

Para o CTO da Go Biz, as empresas precisam entender, porém, que um e-commerce B2B não é apenas uma adaptação do B2C. É preciso ir além, com otimizações que atendam plenamente as necessidades das empresas. “Basta pensar que a venda B2B online deve seguir as mesmas diretrizes da realizada offline. Isso significa que é imprescindível a customização das ofertas”, conta o especialista em e-commerce.

Funcionalidades indispensáveis

Indagado sobre quais funcionalidades são imprescindíveis para um e-commerce B2B, Yan Gomes destaca que o primeiro passo é criar opções diferentes para cada perfil de cliente. “Diferente do e-commerce B2C em que a empresa trabalha personas parecidas, no B2B elas são completamente diferentes e precisam ser tratadas como tal. Uma sugestão é criar login e senha, para que a cada acesso, o site seja redirecionado para as condições mais adequadas àquele perfil de cliente”, orienta.

Ainda sobre as diferentes características das modalidades de venda B2B e B2C, o especialista destaca a tabela de valores, as condições de pagamento e o limite de crédito possível para cada perfil de cliente. “As negociações offline levam em consideração critérios como esses e eles precisam migrar também para o digital. Esse é um trabalho árduo, de bastante análise e implementação de tecnologia. Por isso, o ideal é que seja realizado por empresas especializadas na construção de e-commerce B2B”, destaca Gomes.

Outro ponto importante a ser levado em consideração é o volume de estoque, que precisa estar preparado para atender a uma demanda exponencial. “No e-commerce B2C é comum compras de poucas unidades, o que é raro no B2B. A grande questão é: a sua empresa está preparada para realizar esse atendimento online para outras empresas? Antes de mais nada é importante avaliar toda a infraestrutura do site para poder oferecer um e-commerce de qualidade, que realmente atenda às necessidades de ambas as partes”, finaliza o especialista.



Podcast – Saiba quais são as tecnologias que qualquer empresa precisa estar atenta

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Neste Podcast conversei com Mário Rachid, Diretor Executivo de Soluções Digitais da Embratel, sobre as principais tecnologias que qualquer empresa precisa estar atenta, independente do seu tamanho, para poder atender as demandas comerciais de qualquer setor da economia.

E também falamos sobre um problema que atinge seriamente o setor de tecnologia, que é o apagão de recursos humanos qualificados, não só no Brasil, mas no mundo todo.

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As tendências que impactaram no novo modelo do hacktivismo

A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software Technologies, divulga pesquisa que descreve um novo modelo de hacktivismo que está em alta no mundo todo. O novo modelo do hacktivismo é mais organizado, estruturado e sofisticado, comparado ao passado. Os grupos de hacktivistas não consistem mais em alguns indivíduos aleatórios que realizam pequenos ataques DDoS ou desfiguração de baixo nível em sites. São organizações coordenadas com características distintas até então inéditas.

A CPR aborda sobre o grupo hacktivista Killnet como um exemplo do modelo mais recente, detalhando seus ataques por país e linha do tempo de ataque. Os pesquisadores da CPR alertam que o novo ativismo cibernético que se origina em geografias relacionadas a conflitos tem potencial para escalar em todo o mundo.

Características principais

Cinco características marcam a forma atual de hacktivismo, segundo os pesquisadores da CPR:

  • Ideologia política consistente (manifestos e/ou conjuntos de regras)
  • Hierarquia de liderança (grupos menores retransmitem ordens de ataque para “comandantes”)
  • Processo de recrutamento formal (com base nos requisitos mínimos)
  • Ferramentas avançadas que os grupos disponibilizam aos seus membros (ferramentas avançadas de notoriedade)
  • Funções de relações públicas (Presenças nos principais sites)

Por que agora?

A CPR suspeita que a mudança no modelo de hacktivismo começou há cerca de dois anos, com vários grupos hacktivistas como Hackers of Savior, Black Shadow e Moses Staff que se concentraram exclusivamente em atacar Israel.

Os pesquisadores acreditam que a guerra entre Rússia e Ucrânia proliferou significativamente esse novo modelo. Por exemplo, o Exército de TI da Ucrânia foi publicamente mobilizado pelo governo ucraniano para atacar a Rússia. O novo hacktivismo também viu grupos que apoiaram a narrativa geopolítica russa, com grupos como Killnet, Xaknet, From Russia with Love (FRwL), NoName057(16) e muito mais.

Estudo de caso da Killnet – Começando no Leste e indo para o Oeste

Em abril de 2022, um dos principais atores do ecossistema hacktivista, o grupo Killnet, mudou completamente seu foco para apoiar os interesses geopolíticos russos em todo o mundo. O grupo alegou ter executado mais de 550 ataques, entre o período de final de fevereiro e setembro. Apenas 45 deles foram contra a Ucrânia, menos de 10% do número total de ataques.

Linha do tempo Killnet – eventos de alto perfil em 2022

  1. Março: o grupo executou um ataque DDoS no Aeroporto Internacional de Bradley em Connecticut (EUA).
  2. Abril: sites pertencentes ao governo romeno, como o Ministério da Defesa, a Polícia de Fronteiras, a Companhia Nacional de Transporte Ferroviário e um banco comercial, ficaram inacessíveis por várias horas.
  3. Maio: ataques massivos de DDOS foram executados contra dois grandes países da União Europeia, Alemanha e Itália.
  4. Junho: Duas ondas muito significativas de ataques foram executadas contra a Lituânia e a Noruega em resposta a graves desenvolvimentos geopolíticos entre esses países e a Rússia.
  5. Julho: Killnet concentrou seus esforços na Polônia e fez com que vários sites governamentais ficassem indisponíveis.
  6. Agosto: Ataques cibernéticos foram implantados em instituições da Letônia, Estônia e Estados Unidos.
  7. Setembro: o grupo mirou a Ásia pela primeira vez e concentrou seus esforços no Japão, devido ao apoio do Japão à Ucrânia.

“O hacktivismo agora tem um significado totalmente novo; e não é mais apenas sobre grupos sociais com agendas fluidas. Antes, o termo significava algumas pessoas aleatórias lançando pequenos ataques DDoS. Atualmente, o hacktivismo está mais organizado, estruturado e mais sofisticado. Acredito que tudo mudou no ano passado, especialmente com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia”, analisa Sergey Shykevich, gerente do grupo de inteligência de ameaças da Check Point Software.

“Existem algumas características-chave que marcam o novo modelo de hacktivismo, incluindo uma ideologia política consistente, hierarquia clara de liderança, processos formais de recrutamento, conjunto de ferramentas sofisticado e recursos robustos de relações públicas. Embora a mudança tenha começado em regiões geográficas específicas relacionadas a conflitos, o hacktivismo se espalhou para o Oeste e além. Grandes corporações e governos na Europa e nos Estados Unidos estão sendo fortemente visados por esse tipo emergente de hacktivismo. Tudo isso permite que os novos grupos de hacktivismo sejam mobilizados para narrativas governamentais e alcancem objetivos estratégicos e amplos com níveis de sucesso mais altos e impacto público muito mais amplo”, explica Shykevich.

 



Fortalecimento dos músculos pode prevenir lesões, diz médico

Palavra-chave presente em grande parte dos boletins esportivos, a lesão no joelho não se limita a atletas de alto rendimento e atinge cidadãos comuns, longe dos campos de futebol. Em 2021, foram realizados mais de nove milhões de atendimentos ortopédicos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), segundo dados do Ministério da Saúde. Além disso, foram feitos 5,2 milhões de exames pela rede pública e 16,7 mil cirurgias no joelho no mesmo ano.

Segundo o Dr. Marco Aurélio S. Neves, ortopedista especialista em cirurgia do quadril e joelho que atua nos hospitais Sírio-Libanês e Moriah, em São Paulo (SP), a prática de exercícios físicos pode prevenir possíveis lesões não apenas nos joelhos, como também nos quadris.

Ele explica que, quando o assunto é, especificamente, a diminuição das dores musculares e das lesões, as atividades físicas têm muito a ajudar. “Isso ocorre porque, quando se pratica exercícios, há o aumento da flexibilidade, ou seja, o indivíduo fica com maior elasticidade e agilidade para realizar diversos movimentos, até mesmo os mais simples. Deste modo, as lesões, traumas ou dores musculares são minimizados”.

Ainda de acordo com Neves, o fortalecimento dos músculos é uma ação preventiva para prevenir possíveis lesões nos joelhos e quadris.

“Com a prática de exercícios físicos, também acontece o fortalecimento da musculatura, que são o sustento das articulações. Com esse fortalecimento, o indivíduo fica menos propenso a sofrer dores ou lesões e ainda mais confiante e seguro ao realizar todas as atividades do seu dia”, esclarece.

O ortopedista especialista em cirurgia do quadril e joelho destaca que determinados exercícios e esportes são mais indicados para quem busca o fortalecimento da musculatura. “Recomendamos a inclusão de exercícios de força e equilíbrio no dia a dia, e exercícios aeróbicos, como caminhada e dança”.

Além do mais, prossegue Neves, é recomendada a prática de musculação, pilates e alongamento. “Priorize exercícios que tenham baixo impacto e foco no fortalecimento dos músculos, como natação, hidroginástica e musculação, sempre com o acompanhamento de um profissional da área”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://drmarcoaurelio.com.br/



Pescador transforma Kombi para viajar o Brasil

O Pescador Mateiro, como é conhecido nas redes sociais, resolveu encarar a aventura de uma vida em uma casa de 4 rodas, transformando uma Kombi no próprio lar.  O veículo que ainda está passando por adaptações já foi posto à prova em seu primeiro teste: uma expedição ao rio Teles Pires, no estado de Mato Grosso. Acampando sozinho em meio à floresta amazônica, o aventureiro faz sua própria comida, dorme em uma barraca instalada no teto da Kombi e explora as corredeiras selvagens a bordo de um caiaque, atrás de peixes esportivos. 

O aventureiro afirma que as pessoas têm dúvida quanto à alimentação, higiene pessoal e uso de banheiro, mas que  é tudo muito simples prático de se utilizar como ocorre em qualquer acampamento.

“Levo em uma pequena dispensa na Kombi grãos básicos como arroz, feijão e soja para a subsistência, e a proteína fica a cargo de carne seca e alguns peixes que sempre consigo capturar. “

Uma vida de aventuras, morando em veículos modificados e até mesmo motor homes são tendências que estão em alta. Com a pandemia, o aumento da procura por motor home em 2020 foi algo surpreendente para os que trabalham no setor de Veículos Recreativos (RVs), visto que em 2019 a previsão era de queda e estado de alerta. Em junho de 2020, um levantamento feito pelo RV Industry Association Staff apontou que cerca de 46 milhões de pessoas planejavam viajar de motor home nos próximos 24 meses. 

“Eu estava cansado da rotina de vida tradicional. Trabalhava com tecnologia da informação e a vida corporativa me desanimava. Decidi embarcar nessa jornada para fazer o que gosto e ter uma qualidade de vida incrível” afirma Cezar Roberto Oliveira, conhecido como Pescador Mateiro.

Viver em meio à natureza, conhecendo lugares novos e pescar, que é uma das atividades que mais cresceram nos últimos anos. Exploradores que se aventuram na vida em 4 rodas utilizam como fonte de renda canais no YouTube além patrocínios de marcas que se indentificam com o público alvo.

As viagens realizadas em motor home sempre foram vistas pelos usuários frequentes deste meio de locomoção como uma possibilidade de experienciar um estilo de vida tranquilo, longe dos grandes centros e com a garantia de ter liberdade para decidir o tempo de permanência em cada lugar. Liberdade e boas lembranças formam a composição básica das experiências dos amantes de RVs. 



Estudo mostra temas do Direito Digital no Judiciário

O mundo está vivendo mais do que nunca na era digital. Para seguir esta tendência o Judiciário brasileiro também evoluiu e tem apresentado análises e decisões sobre diversos temas do Direito Digital que vão desde questões de remoção de conteúdo até validade de contratação eletrônica. É o que mostra levantamento realizado pelo escritório Peck Advogados, que traz os trending topics da evolução do Direito Digital no Judiciário brasileiro.

De acordo com Patricia Peck, CEO e sócia-fundadora do escritório Peck Advogados, o Direito Digital é resultado da transformação tecnológica da sociedade, por isso vem crescendo nos últimos 20 anos. Também salienta a importância do Judiciário se atualizar e tomar decisões de forma rápida e que consolidam os entendimentos sobre o tema, trazendo mais segurança jurídica para as relações. Membro titular do Conselho Nacional de Proteção de Dados (CNPD), órgão consultivo da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Peck ressalta que a obra “Direito Digital”, que já tem 20 anos e está na 7ª edição, é citada em diversas decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dos Tribunais de Justiça (TJs) e que o escritório Peck Advogados completa 18 anos de atuação no dia 29 de setembro.

A equipe do Peck Advogados identificou que houve um crescimento de casos envolvendo o Direito Digital e entre os temas mais abordados estão: concorrência desleal com uso de links patrocinados, o uso de contratos digitais, validade de provas eletrônicas, pedido de remoção de conteúdo (incluindo fake news), execução de títulos e de bens digitais, entre outros.

“Hoje não discutimos mais se um e-mail vale como prova ou não em um processo. O Judiciário já está voltado a analisar questões como a execução de títulos de bens digitais, que pode incluir, inclusive, atuações no Metaverso, o uso de NFTs (Non-Fungible Token), por exemplo, entre outros tópicos da tecnologia. Podemos chegar até a questão de herança digital”, ressalta Patricia.

Abaixo estão os trending topics da evolução do Direito Digital no Judiciário brasileiro:

Evolução no tocante à responsabilidade dos provedores de conexão e aplicação, antes e após a vigência do Marco Civil da Internet (MCI)

Antes da vigência do Marco Civil da Internet, provedores de aplicação e conexão eram responsabilizados extrajudicialmente pelo conteúdo gerado por terceiros, caso notificados administrativamente não atuassem para remoção do conteúdo infringente. Hoje, após o MCI, a responsabilidade dos provedores dependente de descumprimento de ordem judicial para remoção do conteúdo, que deve ser individualizado e especificado em cada ordem judicial.

Uso parasitário e concorrência desleal envolvendo adwords na internet

O ambiente digital intensifica a realização de negócios e não pode estar à margem da lei.  Há muito tempo que os provedores de busca se tornaram ferramentas de publicidade e oferta de serviços na internet. Quando se busca determinada empresa ou serviço, os provedores são remunerados por empresas para indicar resultados nas primeiras páginas dos buscadores.

Por vezes, mediante contratação e vinculação de palavras-chave de concorrentes, empresas se beneficiam por meio do induzimento de consumidores a contratar seus serviços em detrimento de concorrentes. Tal medida já foi reconhecida pelo STJ como conduta ilícita, ofendendo o disposto na Lei de Propriedade Industrial. Como tendência, em algum momento, os provedores passarão a ser responsabilizados diretamente pela conduta, já que têm o dever de saber para quem e por que “vendem” determinados anúncios e preferências.

Validade de provas digitais

Discussões sobre a validade ou licitude de provas digitais já foram superadas pelo judiciário brasileiro. Desde 2002, o Código Civil já admite e aceita a reprodução eletrônica ou mecânica como meio de prova. Apesar das discussões relativas à validade de determinados instrumentos, a posição dos tribunais é clara ao afirmar que a validade da prova digital é inquestionável quando observadas regras mínimas sobre segurança da informação, garantindo-se autenticidade e integridade dos documentos. Em breve, o Judiciário será acionado para confirmar a regra também em ambientes de realidade aumentada e outros como o Metaverso.

Validade de contratação eletrônica

A contratação eletrônica é reconhecidamente válida desde 2001, quando da edição da Medida Provisória 2.200. No entanto, mesmo com o respeito às regras insculpidas na legislação e observância de regras de segurança da informação, ainda são comuns decisões judiciais questionando a validade da assinatura eletrônica em determinados casos, como de fraudes digitais.

A intensificação das contratações eletrônicas causada pela pandemia de Covid-19 certamente trará discussões acerca das contratações realizadas nos últimos meses que, em algum momento, chegarão novamente ao Judiciário, que será chamado a ratificar a validade dessa importante contratação.

Novamente, no tocante às contratações do Metaverso, é importante acompanhar a evolução da interpretação judicial para saber se um avatar será responsabilizado e terá direitos e deveres oriundos de uma contratação ou ato jurídico para o qual tenha concorrido.

 



Sustentabilidade não é prioridade para a maioria das empresas, aponta estudo

Dados do “IT Sustainability Survey 2022”, estudo realizado a partir de entrevistas com 1.900 líderes de tecnologia de todo o mundo – incluindo 97 líderes da América Latina -, revelam que 84% dos entrevistados consideram o alinhamento às melhores práticas de sustentabilidade de TI algo importante ou muito importante para suas organizações, mas que ainda assim, somente 34% dos participantes da pesquisa afirmaram já implementar programas de sustentabilidade em suas áreas. Além disso, o relatório mostra que outros 34% dos entrevistados disseram que isso não é uma prioridade.

A pesquisa da Paessler, empresa especializada em monitoração de redes, detalha como os gestores de TI enxergam a jornada em direção à sustentabilidade. Numa resposta de múltipla escolha, 48% afirmam que é importante reduzir o uso de hardware. Quarenta e três por cento apostam em smart buildings, ambientes automatizados onde o consumo de energia é otimizado por meio de soluções baseadas em sensores IoT. Trinta e oito por cento valorizam o uso de energia renovável. Trinta e quatro por cento priorizam a adoção de soluções na nuvem em lugar de ambientes on-premises tradicionais. E, finalmente, 28% buscam a sustentabilidade por meio da contratação de serviços de data centers verdes.

Outro apontamento da pesquisa diz respeito à cultura de sustentabilidade de TI de cada região do mundo. Em relação à redução de uso de hardware, a Europa é a mais avançada – essa resposta foi dada por 51% dos gestores dessa região”. Já a Ásia, por outro lado, sai na frente no suporte às soluções de smart building: 48% ressaltaram essa estratégia durante a entrevista. As Américas também apostam em soluções de smart building – 44% valorizaram essa tecnologia em suas respostas.

“O estudo mostra que apesar da adesão geral à agenda verde, fica claro que, ações efetivas ainda são realizadas por um grupo limitado de empresas”, diz Luis Arís, gerente de negócios da Paessler América Latina.

Arís observa que o estudo “Sustentabilidade de TI 2022” mapeou, também, o uso de soluções IoT pelas empresas e deixou claro que as organizações que investem ativamente no uso da TI para suportar sua jornada ESG (Environment, Social and Governance) serão as companhias que sairão na frente e alcançarão as melhores práticas de sustentabilidade, diminuindo assim, as incongruências entre ideia e a implementação, de fato, de práticas relacionadas à sustentabilidade de TI nas empresas de tecnologia.



Brasil ocupa 10ª posição no ranking global de investimentos em TI

Em se tratando de aportes de recursos em Tecnologia da Informação (TI), o Brasil está entre os 10 países que mais investem nesse setor. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Softwares (Abes), baseado em relatórios da International Data Corporation (IDC), mostra que, em 2021, os investimentos feitos por empresas brasileiras atingiram US$ 45,7 bilhões.

Desse total, 57,67% dos investimentos (US$ 26,3 bilhões) foram usados na aquisição de máquinas (hardwares), 24,65% (ou US$ 11,3 bilhões) de softwares e 17,67% (US$ 8,1 bilhões) foram investidos em serviços de tecnologia. De janeiro a dezembro deste ano, as expectativas são que mercado de TI como um todo tenha um crescimento de 10,6%.

Entre os destinos dos aportes em TI, pesquisa realizada pela Deloitte, mostrou que entre os investimentos previstos por grandes empresas em 2022, 96% seriam reservados  para aquisição de aplicativos, sistemas e ferramentas de gestão. A preferência por estes tipos de ferramentas ou softwares é consequência da maior agilidade e precisão buscadas pelas empresas em seus processos gerenciais, como explica o consultor em Tecnologia, Luis Henrique Wathier Nardi.

“Administrar uma empresa hoje em dia não é uma tarefa fácil, principalmente quando não se tem o uso de uma ferramenta de gestão que auxilie nos registros das informações do negócio. Além de enfrentar adversidades, como desorganização, informações soltas e análises fora da realidade, corre-se o risco de decisões equivocadas”, analisa.

Segundo o consultor, softwares de gestão têm a função de melhorar decisões no âmbito empresarial. Ele explica que o ponto relevante na adoção de um software de gestão para a empresa é a otimização do planejamento e desenvolvimento do negócio, aliado a um uso mais avançado para que os processos sejam mais rápidos e eficientes. “A tecnologia bem aplicada desburocratiza e automatiza processos internos, permite a redução dos erros e, principalmente, de custos desnecessários”, comenta.

Além desses benefícios, Nardi também cita como vantagens da implementação de softwares de gestão a economia de trabalho, de tempo, de dinheiro, otimização no gerenciamento das tarefas, decisões assertivas, eficiência das operações. “Sem contar o fato de estar trabalhando sempre com inovação e tecnologias de ponta. Junto com os softwares de gestão, empresas costumam dar um upgrade no processo como um todo, através de consultorias especializadas que tem como principal missão aproximar a empresa dos indicadores gerados pelo bom uso do software”, conclui o profissional, que tem mais de sete anos de experiência na área.

Previsão de aumento dos investimentos de TI para 2022 mantém Brasil como líder na América Latina

O total de investimentos em Tecnologia da Informação em 2021 coloca o Brasil na liderança de aportes no setor na América Latina. Segundo os dados do IDC analisados pela Abes, o país ocupa a décima posição global entre os investimentos. Mas é líder entre os países latinos do continente. O país possui, hoje, 1,65% dos investimentos em tecnologia em nível global, e 40% dos investimentos em toda a América Latina.

O total de investimentos da região alcançou US$ 115 bilhões, dos quais US$ 45,7 bilhões foram feitos pelo Brasil, como mencionado acima. Para este ano, considerando também o mercado de Telecom, os investimentos devem ter um aumento de 8,2% em relação a 2021.  Apenas com Telecom, o crescimento deverá ser de 4,0% impulsionado pelo avanço dos dados móveis e os impactos da implantação do 5G no país.

Considerando os investimentos em tecnologia implementados pelo setor empresarial, a previsão de crescimento para este ano será de 8,9%, impulsionado pelo avanço das soluções em nuvem e pela retomada do mercado de serviços, além de boas perspectivas para o mercado de softwares.



Auxílio Brasil: Governo libera consignado

O governo já editou o decreto que versa sobre o crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil, programa que reúne políticas públicas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda. O decreto foi publicado na edição do dia 12 de agosto do DOU (Diário Oficial da União) e recebeu a assinatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Cidadania, Ronaldo Bento. Já a liberação, que aguardava a regulamentação de normas complementares do Ministério da Cidadania, foi publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com a Portaria nº 816, de 26 de setembro de 2022, publicada no DOU, os beneficiários do Auxílio Brasil poderão contratar uma linha de crédito consignado, empréstimo com pagamento indireto, cujas parcelas são deduzidas diretamente da folha de pagamento ou benefício da pessoa física, com teto de juros fixado em 3,5% ao mês.

Em Agosto, o Ministério da Cidadania inclui 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil, o que levou o programa ao total de 20,2 milhões de beneficiários. Segundo o Ministério da Cidadania, este é o maior patamar da história dos programas de transferência de renda do Governo Federal, com mais de 7,1 milhões de famílias adicionadas ao longo dos últimos dez meses. Foram incluídas famílias que apresentavam o perfil para serem contempladas no CadÚnico (Cadastro Único) 

O crédito consignado, esperado pelos beneficiários do Auxílio Brasil, já está disponível aos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), além de servidores públicos e trabalhadores. O empréstimo terá prazo de pagamento de até 24 meses, com juros máximos de 3,5% a.m, e não poderá haver a Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e de outras taxas administrativas. 

Além disso, também é vedado o estabelecimento do prazo de carência para o início do pagamento das parcelas. A liberação foi aprovada pelo Ministério da Cidadania e os bancos se preparam para iniciar a digitação dos contratos a partir do próximo dia 10 de outubro.

Valores são determinados por lei 

João Adolfo de Souza, proprietário da João Financeira – portal de notícias focado em informações para beneficiários do INSS -, destaca que o valor de margem disponível para empréstimo de 40% segue o valor aproximado liberado de margem para comprometimento de outros grupos, como aposentados, pensionistas, militares e servidores. O valor mínimo para empréstimo contratado deve ser estabelecido pelo banco, mas pode girar em torno de  R$ 500. O valor máximo, por sua vez, é determinado por lei.

“O valor máximo para empréstimo pelo Auxílio Brasil será aquele em que as parcelas não ultrapassem 40% do valor mensal do benefício. Apesar da alta recente de R$ 200, que levou o benefício para o total de R$ 600 mensais, o valor que será considerado no momento da contratação do crédito consignado será de R$ 400. Desse modo, o valor máximo do empréstimo será aquele em que o valor da parcela seja de no máximo R$ 160”, detalha.

Consignado exige atenção e responsabilidade

Para Souza, vale lembrar que os 40% de margem devem ser usados com responsabilidade para não comprometer a renda de uma forma considerável caso não seja necessária a contratação de novos empréstimos.

Ele ressalta que os beneficiários do Auxílio Brasil devem ter cuidado para não fazer o empréstimo se, de fato, não precisarem. “Também é necessário prestar a máxima atenção e redobrar o cuidado com relação ao local onde vai fazer qualquer empréstimo para evitar golpes, além de analisar mensagens que chegam nos celulares”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.joaofinanceira.com.br/blog/ ou assistir vídeos sobre o tema no canal do YouTube: https://www.youtube.com/joaofinanceira



Fusões e aquisições devem bater recorde em 2022, indica PwC Brasil

Com 807 transações, fusões e aquisições registraram recorde no Brasil no primeiro semestre de 2022, de acordo com a PwC Brasil, que divulgou esses números por meio do Valor Econômico. A empresa de consultoria revela que a tendência é esse cenário se repetir no decorrer deste ano, já que no mesmo período de 2021 foram 706 negócios fechados, em um ano em que houve recorde de 1.659 operações.

Mesmo com o momento de alta das operações de M&A – sigla para Mergers and Acquisitions, que significa Fusões e Aquisições (F&A) em português -, é comum que muitos empreendedores possuam a crença de que o processo de M&A seja realidade somente para as empresas que faturam milhões de reais ou que esse tipo de transação funciona apenas para as grandes companhias que buscam comprar organizações menores.

Mas para Gabriel Scavone Barreirinhas, CFO do Grupo Toro, a realidade é que o movimento de fusão ou aquisição deve fazer parte do dia a dia do empresário como uma forma de estratégia para a melhoria do fluxo operacional. Isso porque, segundo o CFO, M&A, em grande parte, vem relacionada com as estratégias de mercado, o ganho de eficiência e recursos, oportunidades de comprar uma empresa a um valor inferior e a necessidade de obter sinergia. Além disso, pequenas e médias empresas podem utilizar o M&A como forma de recurso para alavancar o seu negócio, iniciando uma nova consolidação de mercados e atraindo novidades que possam fazer a diferença no futuro.

Scavone destaca que quando o M&A acontece, é o auge do negócio. “Ter alguém interessado e com capacidade de adquirir a empresa, é a resposta que a organização deu certo. Realizar a venda não é sinônimo de fracasso, é ter prosperado e se destacado no meio empresarial”, enfatiza.

Ainda em ambiente nacional, Rynã Folchini, CEO do Grupo Toro, alega que o mercado de M&A por enquanto é pequeno, se comparado com grandes economias. “Por outro lado, as empresas nacionais estão começando a entender cada vez mais esse processo e a buscar por essa solução. O mercado está cada vez mais competitivo, e procurar no M&A uma oportunidade de crescimento está sendo um diferencial dentro dele”, ressalta. Não à toa no Brasil, “apesar de estar vivendo alguma instabilidade política e econômica, há algum tempo os números de M&A não param de crescer”, diz Leonardo Dell’Oso, sócio da PwC Brasil.

No âmbito global, apesar de um ritmo de arrefecimento de fusões e aquisições no primeiro semestre, 2022 pode estar a caminho de atingir US$ 4,7 trilhões em valor de negócios até o fim do ano. Embora isso represente um declínio de 20% sobre o recorde de US$ 5,9 trilhões de 2021, ainda representaria o segundo melhor ano para negociações já registrado. Essas estão entre as conclusões do relatório de M&A do primeiro semestre deste ano, publicado pela Bain & Company.

Segundo a análise da empresa de consultoria de gestão, a volatilidade continua presente, com as altas nas taxas de juros de todo o mundo, inflação global e problemas na cadeia de suprimentos acirrados pela guerra na Ucrânia e outras tensões geopolíticas. No entanto, reforça que é possível identificar grandes oportunidades para fusões e aquisições, já que empresas no mundo todo seguem apresentando fluxos de caixa e balanços robustos.

Um sinal da volatilidade inédita deste ano pode ser notado na oscilação de valor das empresas. Em 2021 foram alcançadas avaliações recordes de negócios, nos primeiros meses de 2022 esses números caíram, mas voltaram a subir fortemente no segundo quadrimestre.

Diante de tanta turbulência, é comum que negociadores corporativos se tornem mais conservadores. Porém, uma pesquisa realizada pela própria Bain & Company com 3.900 empresas indicou que as maiores mudanças competitivas do mercado ocorrem durante períodos como esse. Companhias que superam as recessões aumentam em 14% seus lucros nos 13 anos após uma desaceleração, revela a empresa de consultoria de gestão.

“Por isso, as companhias que desejam crescer nesse ambiente devem começar agora a revisar suas políticas de M&A, incluindo esse novo cenário para que os executivos tenham uma visão clara de todos os resultados em potencial. Estes são tempos turbulentos, mas também são tempos em que muitos setores serão moldados para os próximos anos”, finaliza.

Diante desse contexto, Rynã Folchini afirma que as grandes corporações do mercado realizam com frequência operações de M&A para cada vez mais se consolidarem em seus setores. “E não importa o momento em que a economia se encontra, sempre há uma oportunidade em realizar uma operação como essa”, conclui o CEO do Grupo Toro.



Custo nacional da construção foi de R$ 1.661,85 em agosto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, no último dia 09, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) referente ao mês de agosto. O índice indicou que o custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.661,85, no Brasil.  

No cálculo, estão R$ 994,67 relativos aos materiais e R$ 667,18 à mão de obra. A taxa de agosto representa a terceira menor de 2022. O índice foi de 0,58%, o que representa uma queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mês de julho (1,48%). 

Para Fábio Garcez, CEO da proptech CV CRM, a diminuição do custo da construção está diretamente ligada às novas projeções de crescimento do PIB e diminuição da inflação no Brasil. “O setor da construção civil vem mostrando a sua força e o resultado do Sinapi impulsiona ainda mais nossa indústria”, comemora. 

De acordo com a pesquisa, os três estados onde é mais caro construir hoje, no Brasil, são Rio de Janeiro (R$ 1.834,96), Santa Catarina (R$ 1.829,62) e São Paulo (R$ 1.777,39). No outro extremo da tabela, estão Sergipe (R$ 1.453,95), Alagoas (R$ 1.459,96) e Piauí (R$ 1.498,33).   

O Sinapi de agosto foi o segundo menor índice do ano e o terceiro menor índice em doze meses. De acordo com o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, isso se deu devido a uma desaceleração tanto na parcela dos materiais como da mão de obra.  

O Sinapi é uma produção do IBGE em parceria com a Caixa Econômica Federal. O índice leva em consideração o que é produzido de dados pelos órgãos no que diz respeito a custos para o setor habitacional, salários de mão de obra e valores de materiais, máquinas, equipamentos e serviços da construção. Tudo isso voltado não só para habitação, mas também para saneamento básico e infraestrutura.  

Rio de Janeiro – o maior custo da construção no Brasil 

O Rio de Janeiro foi o estado que apresentou o maior custo para construir no país, no mês de agosto, com uma média de R$ 1.834,96 de custo por metro quadrado. O Sinapi analisa o custo por padrão de acabamento, quantidade de quartos, pavimentos, entre outros pontos.  

No Rio, para construir um imóvel com acabamento de alto padrão do tipo prédio residencial, térreo, de quatro pavimentos, sala, dois quartos, circulação, banheiro, cozinha, área de serviço, com quarto e banheiro de empregada, o custo sobre para R$ 2.317,55. Já um imóvel com padrão de acabamento mínimo, do tipo prédio residencial, térreo, de cinco pavimentos, com sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço, tem custo médio de R$ 1.042,25, no Rio de Janeiro.  

Sergipe – o menor custo da construção no Brasil 

O menor estado brasileiro, Sergipe, é o que apresenta também o menor custo para construir no país. Isso se dá porque a variação percentual do custo médio no mês de agosto foi de apenas 0,50 e, no acumulado em 2022, de 7,81. Portanto, o valor para construir por metro quadrado no estado é de R$ 1.453,95 em médio no estado.

Materiais e mão de obra 

Comparando com agosto do ano anterior (0,08%), houve alta de 0,34 ponto percentual. De janeiro a agosto de 2022, os acumulados fecharam em 9,31% (materiais) e 10,38% (mão de obra). Os acumulados em doze meses ficaram em 14,76% (materiais) e 11,90% (mão de obra). 



Franquia home based de sistema de gestão chega ao mercado

O Brasil tem passado por um importante processo de transformação digital, que envolve substituir formas manuais e tradicionais de operar um negócio por alternativas digitais. São softwares capazes de automatizar tarefas, acelerar rotinas e integrar diferentes setores e atividades, como vendas, finanças, estoque e recursos humanos, contribuindo diretamente com a melhora dos processos e dos resultados da empresa.

Para se ter uma ideia do tamanho desse mercado no país, de acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileiras das Empresas de Software (Abes), o setor de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil – que engloba os segmentos de software, serviços, hardware e exportações da área – cresceu 17,4%, atingindo um investimento de R$ 238,2 bilhões em 2021, e a previsão é que ocorra um crescimento de 10,6% em 2022.

Reconhecendo a importância do sistema de gestão para as companhias de todos os portes, o Lukro, empresa que desenvolve softwares inteligentes para lojas e restaurantes, passou a expandir este ano por meio de franquias. O objetivo é levar um modelo de negócio flexível, em que o franqueado pode trabalhar diretamente de casa, sem a necessidade de investir em um ponto de venda físico ou na contratação de muitos funcionários.

“A pandemia da Covid-19 causou uma mudança disruptiva nos negócios, acelerando o processo de digitalização das empresas, desde grandes multinacionais até pequenos negócios de bairro. Comércios e restaurantes começaram a perceber que era possível e muito necessário utilizar a tecnologia para trabalhar pela empresa, realizando controle de estoque, gerenciamento de pedidos e vendas, emissão automatizada de notas fiscais, otimização de atividades comerciais, entre outros”, explicou Ricardo Sanches, gerente de produtos da franquia Lukro.

Segmento de tecnologia no franchising

As franquias home based, aquelas que podem ser operadas de casa, começaram a chamar mais atenção dos pequenos e médios empreendedores. O que em 2020 representava 7,1% do mercado, passou para 14,8% em 2022 e a projeção da Associação Brasileira de Franchising (ABF) é de que os números continuem em crescimento.

No segmento de tecnologia não é diferente. A categoria de comunicação, informação e eletrônicos registrou um faturamento de mais de R$ 6 bilhões em 2021, segundo a ABF; e no acumulado dos últimos 12 meses já são R$ 6,5 bilhões.

“Decidimos entrar no mercado de franquia porque queremos levar a nossa marca para todas as regiões do Brasil, levando essa oportunidade para profissionais que estejam procurando um negócio na área de tecnologia”, finalizou Ricardo.



Venda de veículos usados tem aumento de 10,9% no mês de agosto

Levantamento da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostrou que a venda de veículos usados teve o melhor desempenho do ano no mês de agosto. Em comparação com o mês anterior, as vendas aumentaram 10, 9%. Foram 1.316.272 veículos que trocaram de titularidade no oitavo mês do ano.

No desempenho por segmentos, a comercialização de automóveis comerciais e leves tiveram alta de 11,2% em agosto, em relação a julho, e se aproximou a quase um milhão de automóveis vendidos. Os modelos com até três anos de fabricação corresponderam a 11,7% das vendas. No segmento de caminhões, a alta foi de 14,3%; os ônibus apresentaram aumento de 12,1%. Já a venda de motos teve alta de 9,3%.

Com a alta dos preços de veículos novos, os usados passaram a ser a principal escolha de quem quer adquirir o primeiro automóvel ou trocar o que já possui. Pesquisa de uma revendedora mostrou que veículos com cerca de 20 anos de uso foram os que mais valorizaram entre os anos de 2021 e 2022. A média de valorização 9,87%.

A aposta em veículos mais antigos, ainda que impulsionada pelo fator preço, também colabora com o conceito de economia circular, que vem sendo estimulado na indústria de bens duráveis. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o conceito associa “desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais, por meio de novos modelos de negócios e da otimização nos processos de fabricação com menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis”.

Com 14 anos de experiência na área de mecatrônica automotiva e náutica, William Felipe Medeiros explica que muitos consumidores não sabem, mas é possível a reparação de diversos itens que compõem os veículos. A falta de conhecimento e a imposição das redes autorizadas e fabricantes pela aquisição de produtos novos, acaba condenando muitos materiais a se transformarem em lixo eletrônico.

“O que as pessoas muitas vezes não sabem é que os lixos eletrônicos possuem diversos metais pesados e tóxicos, que prejudicam não só a saúde humana como o meio ambiente. São itens formados por substâncias como chumbo, arsênio, cobre, cádmio, zinco, mercúrio, estanho etc.”, alerta.

Medeiros revela ainda que peças de painéis eletrônicos de motos e automóveis, que costumam ser descartadas, também podem ser recuperadas e reutilizadas, possibilitando a reparação completa de suas funções. “Pude atuar na reciclagem e recuperação de mais de 600 mil peças que estavam condenadas e saíram restauradas, evitando o descarte e gasto excessivo desnecessário, proposto pelo mercado”, atesta.

Projeção de aumento de emplacamentos de veículos em 2022 deve ultrapassar os 5%

Depois de baixa nas vendas verificadas em 2021 e nos primeiros meses do ano, a Fenabrave projeta um aumento de 5,5% nas vendas de automóveis em 2022, na comparação com o ano passado. A entidade divulgou que as motocicletas devem apresentar o melhor resultado no segmento dos automotivos, com demanda ampliada em 16,7% neste ano, devendo superar 1,3 milhão de unidades vendidas.

Nos demais segmentos, a projeção é a mesma registrada em 2021. No caso do segmento de automóveis e comerciais leves, a entidade estimava um aumento de 4,4% para as vendas de automóveis e comerciais leves em 2022.  O atingimento dessa meta vai depender da capacidade de produção das montadoras.

No caso de caminhões, que tinham uma projeção de aumento de 7,3% nas vendas neste ano, no início deste segundo semestre, a Fenabrave acreditava que o desempenho será igual ao de 2021. Isso porque o segmento, segundo a entidade, ainda sofre com o desabastecimento de peças e componentes.



Bancos digitais crescem, mas falta de confiança ainda é empecilho, diz pesquisa

A Febraban divulgou uma pesquisa que aponta o aumento de aberturas de contas e transações bancárias efetuadas pela internet. A pesquisa revelou que, pela primeira vez, a abertura de contas digitais superou as contas tradicionais no Brasil. Foram mais de 10,8 milhões de contas abertas contra 9,9 milhões de contas físicas em 2021. Apesar de o país demonstrar destaque na adesão às contas digitais, em escala global ainda há um empecilho a ser enfrentado pelos bancos digitais — a confiança dos usuários. 

Um levantamento feito pela Accenture afirma que, no mundo, as contas digitais possuem um público potencial de 1,4 bilhão de pessoas em 28 países, as quais não têm contas digitais, mas afirmaram ter motivação à abertura. Porém, a falta de confiança e familiaridade com os serviços financeiros digitais são os principais obstáculos enfrentados pelos bancos virtuais. 

A falta da interatividade presencial se mostrou uma preocupação persistente, segundo a pesquisa. Tendo em vista que o conteúdo presente nas contas digitais é de grande sensibilidade e que parte das pessoas estava habituada à rotina de uma agência bancária, é compreensível que uma parcela dos usuários apresentem resistência, principalmente os menos habituados à tecnologia. 

“As contas digitais carregam em si dados sensíveis e de fácil acesso, trazendo hesitação. Nesses casos, a biometria facial é uma alternativa que corresponde às expectativas de segurança dos usuários, já que permite o acesso apenas ao proprietário da conta”, é o que diz Rodrigo Santos, Product Owner do produto de biometria da Vsoft.

Um estudo de caso divulgado pela multinacional Jumio também reforça a importância da segurança na conquista e permanência da confiança dos usuários. O estudo afirma que empresas financeiras tradicionais possuem uma leve vantagem em relação às digitais por deterem mais confiança dos clientes e que para atingir mais usuários, os bancos devem trazer inovação, mas que seja inteligente e segura. 

O futuro das transações bancárias

No Brasil, em 2022, 73% das transações bancárias recorrentes são digitais, de acordo com a pesquisa global da Mambu. O forte crescimento das movimentações digitais no Brasil confirmam que elas vieram para ficar.  

O estudo da Accenture afirma que os bancos digitais têm uma expectativa de crescimento de 70% com potencial para atingir 1,4 bilhão de pessoas. Além disso, a Juniper Research levantou a chance de, até 2027, os pagamentos realizados através da internet com autenticação biométrica terem um crescimento de 365% quando comparado à previsão de 2022, e podem chegar a movimentar US$ 1,2 trilhão no mundo inteiro. 

Para que isso aconteça, os serviços digitais precisam trabalhar a confiança e familiaridade dos usuários, afirma Rodrigo Santos: “Garantir uma experiência simples, sem fricção e que se assemelhe ao presencial proporcionará uma relação saudável com o cliente por aumentar a confiança e familiaridade do usuário”.



Com salários altos em TIC, PJs podem economizar em impostos

A Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais) divulgou o relatório de Demanda de Talentos em TIC e Estratégia Σ TCEM, em dezembro de 2021 que expõe a média nacional de salários em vários setores de tecnologia. 

Essa pesquisa revelou que, enquanto os serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é de R$ 5.028, o que é 2,5 vezes superior à média nacional de salários (R$2.001), o de serviços de alto valor agregado e software, chegam a ser quase três vezes maior que a média nacional: R$ 5.805 e R$5.699, com 2,9 e 2,8 respectivamente. 

Ou seja, este é um mercado que está em crescimento exponencial. Tanto que a mesma pesquisa também mostrou que há um déficit anual de 106 mil talentos, que em cinco anos pode chegar a 530 mil. 

Com essa condição de muitas vagas no mercado e poucos profissionais disponíveis, os que ocupam as vagas costumam receber salários mais altos, e não é raro atuarem como profissionais PJ para ter a disponibilidade de aceitar mais de um projeto por vez. 

Além disso, a condição como PJ também permite economizar com o pagamento de impostos. Para isso, é importante saber escolher os CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) certos e o regime de tributação mais adequado. 

Normalmente, os regimes de tributação que os profissionais desta área podem escolher são o Simples Nacional, que comporta um faturamento anual de até R$4,8 milhões e possui uma guia única para o pagamento de todos os impostos. 

Ou então, o Lucro Real, que realiza a apuração dos tributos com base no faturamento mensal ou trimestral da empresa, incidindo apenas sobre o seu lucro efetivo. São obrigados a escolher esse regime aqueles que apresentam um faturamento superior a R$ 78 milhões no período de apuração. 

No entanto, o mercado de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) possui muitos profissionais que desenvolvem mais de uma atividade. Por isso, é essencial que a abertura do seu CNPJ seja orientada por um profissional contador. 

Vanderson Silva, CEO e contador da contabilidade digital AccountTech destaca que a economia de impostos é uma das maiores vantagens em abrir um CNPJ: “de fato, com um CNPJ no regime do Simples Nacional, o IR inicial é de 6% ao mês. Enquanto, que o profissional que atua registrado é taxado em 27,50%”

Sendo assim, é importante que o profissional de TIC, independente de qual setor ele seja, tenha acesso a uma simulação personalizada para entender todos os detalhes tributários que ele terá de acordo com as atividades que ele pretende exercer com o seu CNPJ. 

Dessa forma, com a abertura correta do CNPJ, o profissional da área de TIC consegue aproveitar a alta dos salários no mercado sem ter que, consequentemente, arcar com altos valores em impostos.



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