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Especialista comenta método de antecipação de aluguel

Um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que 25% dos brasileiros não conseguem pagar suas contas mensais. Conforme a pesquisa, eles acabam recorrendo a empréstimos, cheque-especial e até mesmo deixam algumas contas para o mês seguinte. Porém, no mercado de crédito pessoal, as taxas de juros de créditos crescem. Isso acontece porque a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, utilizada para controlar a inflação, chegou a 13,75% em agosto.

Muitos brasileiros têm como uma das suas fontes de renda imóveis alugados. Segundo informações do IBGE para a Agência Brasil, os imóveis alugados no país representam 18,3% das moradias, o equivalente a 13,3 milhões.

Diante do cenário, algumas empresas cuja atividade principal é a locação de imóveis, sejam eles residenciais ou comerciais, têm adotado um método apresentado por fintechs do setor que consiste na antecipação de aluguéis, uma alternativa de crédito que contempla proprietários de imóveis locados. A operação de adiantamento é legalizada, visto que se trata de uma cessão de crédito, item que está previsto na Lei 10.406/2002, e não uma cobrança adiantada ao inquilino, o que é proibido pela Lei do Inquilinato (8.245/1991). 

Augusto Meirelles, CEO da CashGO, empresa especializada em antecipação de aluguéis, esclarece e comenta sobre esse tipo de operação.

Como funciona o processo de antecipação?

Augusto: A antecipação de aluguel é uma cessão de recebíveis futuros dos aluguéis que o proprietário do imóvel locado receberia mensalmente. Ou seja, uma empresa especializada no processo paga de uma vez só os valores para o proprietário e, depois, desconta diretamente nas parcelas mensais do aluguel. A operação pode ajudar a colocar as contas dos proprietários de imóveis em dia.

Quais são os pontos de atenção para os proprietários e imobiliárias que usam esse serviço?

Augusto: Para a segurança de todas as partes envolvidas, o imóvel deve estar vinculado a uma imobiliária, onde ocorre uma análise do contrato para a liberação do crédito. O principal ponto de atenção é a segurança do contrato de locação. 

Qual a relação entre a antecipação de aluguéis e o risco de inadimplência?

Augusto: Na antecipação de aluguel o risco de inadimplência é menor que os empréstimos sem garantia (empréstimo pessoal, cartão de crédito e cheque especial), e por isso conseguimos entregar uma taxa menor que esses produtos ao mercado.Uma vez que a imobiliária direciona os aluguéis para empresa que realiza a antecipação, a inadimplência pode ocorrer apenas em caso de término antecipado do contrato. Mas, nesses casos, ainda existe um período de carência para o proprietário relocar o imóvel e voltar a descontar as parcelas do aluguel.

Para finalizar, você acredita que imobiliárias e proprietários já estão se familiarizando com as inovações do setor? 

Augusto: Os proprietários estão cada vez mais exigentes, e o bom atendimento deve ser prioridade para as imobiliárias. Diversas inovações e sistemas, como a antecipação de aluguel, já fazem parte do dia a dia das imobiliárias, é um setor que está em plena revolução. 

Para saber mais, basta acessar: https://www.cashgo.com.br/



Quais são os desafios e potenciais de um e-commerce de nicho?

Com características diferentes de outros tipos de mercados, o e-commerce de nicho enfrenta alguns desafios e precisa se adaptar a diversas mudanças, mas também conta com grande potencial em meio a um universo de opções na internet. Hoje, há meios que facilitam a venda na rede, por mais específico que seja o produto ou serviço. Para se destacar, é indicado buscar pela especialização, além de planejamento para alcançar o cliente certo na hora certa.

Ao reduzir o leque de produtos e focar em uma especialidade, a loja apresenta-se como diferente dos demais sites de venda, que oferecem de tudo. Esse negócio passa a ter mais conhecimento do mercado e atrai um público mais interessante e fiel Esse posicionamento preciso da marca tende a auxiliar na comunicação e solidifica o relacionamento com o cliente, peças-chave para o sucesso dos comércios virtuais.

Quando um empreendedor se torna especializado em um trade, consegue entender exatamente as necessidades do público construir estratégias e o próprio site de forma focada, atendendo às demandas de alguém que faz uma busca direcionada.

Para trabalhar o público-alvo, é necessário estar ciente de informações como gênero, faixa etária, nível de escolaridade, classe social e profissão das pessoas que buscam por esse tipo de produto. É preciso ter um perfil detalhado para direcionar o conteúdo que será publicado no site, a fim de atrair a atenção. Com essas informações, também é possível definir o layout e os recursos necessários, como tipo de imagem, cor, tipografia e template mais atrativos e funcionais para a audiência.

Alguns nichos podem encontrar mais obstáculos do que outros, mas todos os segmentos precisam se preparar de maneira geral. Para se manter relevante mesmo em momentos de crises, é necessário utilizar a internet a seu favor. O e-commerce de nicho precisa integrar ferramentas on-line para construir uma imagem de referência e ampliar os resultados.

O processo de um e-commerce começa bem antes de ele existir. Como em todo negócio, inicia-se o plano, as estratégias, o levantamento de custos, entre outros pontos fundamentais para o desenvolvimento. Outros aspectos essenciais ao longo do processo vão ao encontro de investir em um bom serviço de atendimento ao consumidor para alcançar devolutivas positivas e negativas dos clientes, em canais digitais para ampliar a marca e oferecer produtos variados no ramo de atuação.

Proporcionar uma experiência completa ao cliente, desde a compra no site, app até a entrega do produto, é fundamental. É preciso que a jornada estimule a vontade de querer comprar novamente na loja.

Para o crescimento, é preciso ainda apostar em estratégias de marketing que sejam precisas e segmentadas. No e-commerce, esses conhecimentos precisam de mais estudo, principalmente se o objetivo é a especialização em um determinado mercado.

A publicidade mais direcionada reduz os gastos com divulgação, já que está diretamente ligada ao público que se pretende atingir. Por isso, a tendência é ter mais conversões, uma vez que o foco permanece nos anúncios, por exemplo.

Trabalhar esses desafios pode trazer o acesso ao grande potencial do e-commerce nichado e, assim, garantir a saúde e o crescimento da empresa. Para se ter uma ideia, dados da ABComm mostram que as pequenas e médias empresas (PMEs) são responsáveis hoje por 22% do total dos valores transacionados no comércio eletrônico e representam mais de 90% do total de lojas on-line no país. Somente no ano passado, o número de lojas virtuais atingiu aumento superior a 20% – crescimento puxado em grande parte por pequenos e médios e-commerces que buscam se tornar referência em seus segmentos de atuação.



Economia circular: contribuição para um mundo mais sustentável

Segundo a Confederação Nacional da Indústria – CNI, a economia circular é um conceito que relaciona o desenvolvimento econômico ao um melhor uso dos recursos naturais. Por meio de novos modelos de negócios, é possível otimizar processos de fabricação com menor dependência de matéria-prima virgem. Deste modo, prioriza-se os insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.

A falta de comprometimento com as questões de sustentabilidade afeta diretamente o meio ambiente. O estudo desenvolvido pela fundação Ellen MacArthur ressalta a perda de 90% da biodiversidade devido a retirada e processamento de recursos naturais. Em contrapartida, se fossem aplicadas estratégias de economia circular nas cadeias produtivas de materiais como cimento, plástico, aço, alumínio, seria esperado a redução de 9,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. 

Todavia, a economia circular colabora com a sociedade como um todo, contribuindo no enfrentamento das mudanças climáticas, no combate contra o aquecimento global ou na perda da biodiversidade. Vale ressaltar que esse processo tem um forte potencial econômico com a geração de novos empregos, investimentos e negócios.

Portanto, essa mudança de mentalidade e comportamento são fundamentais para o crescimento empresarial sustentável. As empresas que ainda não estão dando a devida atenção ao tema ficarão ultrapassadas. Apesar de o mercado viver em constante movimento, essa tendência tem cada vez mais se firmado e ganhado força. 

O caminho para avançar na economia circular não pode ser percorrido sozinho, é um trabalho colaborativo. Logo, estruturar esses ecossistemas com a busca de conhecimento, diálogos amplos e parcerias, é fundamental.

Os famosos 5 Rs da sustentabilidade (repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar) já fazem parte da mentalidade do consumidor moderno e as empresas que desenvolverem rapidamente a economia circular terão uma forte vantagem competitiva! 

*Sergio de Carvalho Mauricio — Presidente Executivo da ABREE — Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos 



Laboratório Genetika participa do XXXIII Congresso Brasileiro de Genética Médica

O Laboratório Genetika, marca presença no XXXIII Congresso Brasileiro de Genética Médica até 1º de outubro, com um estande especial, onde serão apresentados, por exemplo, o exame Urgência Neonatal, para recém-nascidos com suspeita de doença genética e precisa ser feito logo após o nascimento e o exame Nato para recém-nascidos saudáveis, que analisa se há alguma mutação genética e pode ser feito até o bebê completar 1 ano. Ambos os exames genéticos são feitos por coleta de sangue ou saliva e demoram 15 dias para que os resultados fiquem prontos.

Além disso, Dr. Salmo Raskin, fundador do Centro de Aconselhamento e Laboratório Genetika e referência em genética médica no Brasil, também preside o evento, que, neste ano, traz como tema ‘A clínica é soberana’. Segundo Raskin, o evento é um novo marco na história da entidade porque traz dois retornos: o reconhecimento de que a raiz da Genética Médica é o atendimento clínico, e de que a raiz do ser humano é a socialização, visto que é o primeiro encontro presencial após três anos.

“Neste contexto de tantos avanços tecnológicos é fundamental revalorizar o atendimento clínico, personalizado, através do Aconselhamento Genético. E alertar para a negligência histórica do Estado brasileiro no que se refere ao atendimento de pessoas com doenças raras”, afirma.

O XXXIII Congresso Brasileiro de Genética Médica é promovido pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM) e tem como objetivo reunir os associados da entidade para debater assuntos científicos, como terapias avançadas na era da gemônica, testes moleculares, evolução da triagem neonatal, Telemedicina, cuidados necessários com os testes genéticos, genética reprodutiva, oncogenética, entre outros.



Pequenos negócios investem mais em tecnologia de olho na retomada econômica

A transformação digital está no radar dos pequenos negócios no país. Com a expectativa da retomada da economia, é no uso da tecnologia que o setor busca recuperar o atraso gerado pela pandemia. Embora discreto, o crescimento das pequenas e microempresas no quesito maturidade digital alcançou 41,47 pontos este ano frente a 40,77 em 2021. Avanço maior se deu no acesso desses pequenos negócios à internet banda larga, saltando de 69% para 79% no mesmo período.

Os dados são da pesquisa realizada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Fundação Getulio Vargas (FGV). Intitulado “Mapa da Digitalização das Micro e Pequenas Empresas Brasileiras”, o estudo traz ainda um levantamento das práticas digitais mais adotadas pelos empresários para alavancar o desempenho nas vendas.

Em 2022, 55% das empresas afirmaram fazer backup de dados contra 38% no ano passado. Em práticas envolvendo “Website com funcionalidades interativas”, a evolução do ano passado para cá foi de 27,5% para 34,3%. Já no item “Ferramentas de personalização da experiência”, as empresas registraram um crescimento de 14,9%, em 2021, para 38%, em 2022.

Para o especialista em desenvolvimento de software, André Luiz Franco Loiola, a transformação digital é crucial na melhoraria do desempenho dos negócios por meio do uso de ferramentas de tecnologia de ponta. Há, no entanto, o desafio de implementar essa estratégia devido à sua complexidade e amplo impacto na organização.

“A transformação digital requer um planejamento completo – tanto de curto quanto de longo prazo – para alcançar os melhores resultados. Além disso, requer recursos dedicados, treinamento de pessoal, ferramentas e estratégias para ter sucesso. A falha em planejar adequadamente pode resultar em desperdício de esforço, custo e tempo sem melhorar as operações”, disse.

Segundo ele, as empresas devem planejar a digitalização do negócio bem antes de iniciar a implementação de ferramentas digitais. Uma das etapas é identificar metas e obstáculos no estado atual da organização para, depois, avaliar o atual ecossistema digital da empresa e identificar lacunas nas ofertas de tecnologia, talento e serviços necessários no apoio ao crescimento dos negócios.

“Isso permite que a empresa determine quais áreas precisam ser atualizadas ou substituídas por sistemas digitais atualizados para otimizar as operações. Concluída essas etapas, a empresa pode preparar projetos detalhados para transformar suas operações por meio de um método intervencionista que otimiza os processos dentro de cada camada da arquitetura de cima para baixo”, completa o profissional.

Uso de ferramentas digitais foi antecipada pelas empresas nos últimos dois anos

Dados da 33ª edição da Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas da FGV revelaram que a adoção dessas ferramentas no mundo corporativo foi antecipada de um a quatro anos entre 2021 e 2022. Só neste período, os investimentos com a expansão na digitalização dos negócios responderam pelo aumento de 8,7% na receita das empresas, muito além do que foi registrado nos últimos 34 anos, cujos gastos com tecnologia foram de 6% ao ano.

De acordo com André Loiola, para garantir que todos estejam de acordo com as mudanças implementadas na empresa, rumo à transformação digital, é preciso que sejam envolvidos executivos e participantes das equipes em todos os níveis nas etapas de planejamento.

“O planejamento com a participação da equipe ajuda a transformar as deficiências atuais em oportunidades de crescimento que beneficiarão toda a empresa no longo prazo”, arrematou o profissional, que tem mais de 20 anos de experiência na área de Tecnologia.



Colorido: os tipos de flores da primavera para cultivar no jardim de casa

Com a primavera chegando as pessoas buscam renovar o jardim, trazendo cores e diversidade. Essa estação também possui flores indicadas para compor as decorações dentro de casa. Antes de começar a cultivar no vasos e floreiras do jardim, é interessante conhecer algumas espécies de flores típicas da primavera:

1) Girassol

O girassol é um dos símbolos da primavera. A única exigência no cultivo dessa flor é o local: ela precisa de luz solar direta para crescer saudável. Já o solo não pode ser muito úmido, pois o excesso de água pode enfraquecer as raízes. 

Por ser uma flor alta (pode atingir até 5 metros de altura), é comum que o girassol seja cultivado em jardins, mas é fácil encontrar espécies em miniaturas, nos dias de hoje, para cultivar em vasos.

2) Gérberas

A gérbera faz parte da família do girassol e da margarida. A diferença é que ela apresenta uma cartela de cores diversificada: são mais de 20 tonalidades que variam entre o laranja, amarelo, branco e o vermelho.

Ao contrário do girassol, as gérberas se desenvolvem melhor em locais frescos e sombreados. Uma dica é cortar dois centímetros na base do caule antes de colocá-la num recipiente com água – isso ajuda a absorção do líquido pelas hastes e faz com que o arranjo dure mais tempo.

3) Rosa

O interessante sobre essa flor tradicional é que cada cor tem um significado. A pessoa pode plantá-las no jardim para atrair energias positivas para a casa ou dar de presente.

Rosa vermelha: paixão, amor puro e força;

Rosa branca: inocência, paz e pureza;

Rosa cor-de-rosa: delicadeza e sensibilidade;

Rosa amarela: lealdade, amizade e amor incondicional.

4) Prímula

A flor prímula é pequena e exige poucos cuidados. Isso faz com que ela seja uma boa opção para os iniciantes com o jardim.

5) Frésias

Os cachos multicoloridos são considerados símbolos da inocência, amizade, confiança e necessitam de luz. As principais cores são rosa, roxo, lavanda, vermelho, branco e amarelo.

6) Lírio

Para cultivar o lírio é importante ter um solo rico em matéria orgânica e com iluminação do sol da manhã ou no fim da tarde, pois ele não sobrevive em locais muito quentes.

A variedade de cores é outra característica marcante da flor. O mais fácil de encontrar é o lírio branco, que representa pureza e santidade; o amarelo está ligado a amizades com potencial para se tornarem  romances; e o lilás representa o matrimônio, a pureza e a maternidade.

7) Petúnia

A petúnia é uma flor pequena e delicada que brota em formato de buquês amplos e viçosos e toma conta de todo o vaso.

É uma flor indicada para cultivar em vasos altos, jardineiras e floreiras nas janelas e varandas de casa, pois não gosta de sol em excesso e o solo deve estar sempre umedecido.

*Por Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores



Entregas e preços: como fidelizar clientes no e-commerce?

Philip Kotler, em seu livro “Administração de Marketing”, afirma que conquistar um novo cliente custa de cinco a sete vezes mais que manter os atuais. Afinal, para o cliente recorrente não é preciso dedicar esforço no marketing para apresentar a marca e obter confiança. Esse consumidor já conhece a empresa, o atendimento e os produtos.

No ambiente on-line, essa tarefa é mais estratégica devido à falta da experiência face to face. Fidelizar clientes no e-commerce demanda algumas ações específicas para satisfazer o consumidor, estreitar o relacionamento e fazê-lo comprar mais vezes.

A constatação pode parecer óbvia, mas só é possível fidelizar compradores que ficaram satisfeitos com a experiência que tiveram. Se ficarem insatisfeitos por causa de um erro no processo de pagamento ou na entrega demorada, por exemplo, eles podem não voltar e ainda falar mal da marca.

Por outro lado, a fidelização também é vantajosa para o consumidor. Ao descobrir um e-commerce confiável, com produtos de qualidade e preço justo, bom atendimento e entregas no prazo, ele não se desgasta e passa a ver aquela loja como referência. Isso gera confiança e credibilidade que a empresa o atende da melhor forma.

Nesse cenário, dois elementos se mostram fundamentais para garantir o processo de fidelização: entregas e preços. É interessante conhecer algumas estratégias essenciais para fortalecer essas operações, especialmente no ambiente virtual:

1) Investimento em last mile 

A última fase da entrega ao consumidor é uma das chaves para garantir boa experiência. Em uma empresa com capilaridade nacional, por exemplo, é fundamental fechar parcerias com organizações locais, que possam manusear as entregas de forma mais personalizada. Além disso, uma dica é promover trocas e treinamentos com os entregadores regionais para que a encomenda chegue em perfeito estado e com a cara da marca. Por fim, essa estratégia ainda barateia os custos e reduz o frete ao consumidor, trazendo solução para uma das principais dores do mercado de vendas on-line nos dias de hoje.

2) Embalagens

O momento de embalar o produto é importante. Tratar cada entrega como única, levando em conta as necessidades de embalagens e peculiaridades de cada item é essencial para garantir o bom manuseio. Além disso, personalizar as entregas com toques personalizados faz a diferença, como cartões escritos à mão, borrifadas de perfume e envio de brindes.

3) Omnichannel

Contar com ferramentas de dados e uma análise aprofundada e cuidadosa é fundamental em um empreendimento para levar essa vivência ao consumidor. Os benefícios são inúmeros. Primeiramente, há uma comunicação mais assertiva e estratégias mais inteligentes quando implementamos o omnichannel, já que o usuário conta com uma experiência unificada no on-line e off-line. O atendimento se torna ainda mais personalizado e preciso.

4) Marketplace

A entrada em um ambiente mais amplo de ofertas permite opções variadas de compras. Dessa forma, é possível atender às mais diversas necessidades do público, trazendo alternativas para todos os gostos e estilos. Hoje, a ferramenta se tornou imprescindível para o e-commerce. É preciso oferecer opções diversificadas, com soluções assertivas para as demandas do público, bem como focar em ofertas diferentes com opções de preços baixos.

5) Inclusão

Por fim, pensar em plataformas inclusivas possibilita um atendimento democrático e alcança um público ainda maior. Oferecer compras por telefone ou WhatsApp, bem como atender pessoas de forma personalizada pelo SAC são alternativas muito utilizadas atualmente.

*Por Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores



Dicas de arranjos de flores pra renovar o ambiente na primavera

Para muitas pessoas, a primavera é a estação mais agradável do ano, pois durante esse período a natureza fica mais exuberante e repleta de flores coloridas e perfumadas. É nessa época também que muitas plantas e árvores estão em seu período reprodutivo.

Uma ideia para incrementar os ambientes nessa primavera é a confecção de arranjos de flores para decoração, os quais podem ser comprados prontos ou feitos em casa, com itens novos ou reciclados. Desse modo, é preciso conhecer algumas dicas:

1) Escolher a base

Para produzir arranjos de flores aproveitando objetos de casa, basta escolher itens em desuso como vidros coloridos, regadores antigos, vasos diferenciados, garrafas de vinho e vidros de óleo. Diversos objetos abrem o leque para composições criativas.

2) Cuidados com a rega

Depois de escolher que base para montar o arranjo, é necessário cuidar adequadamente das plantas para que elas se mantenham saudáveis. Um dos pontos fundamentais é a rega. As flores da primavera geralmente necessitam desse processo apenas uma vez por semana, duas em períodos mais quentes. Isso deve ser feito moderadamente, de maneira que um pouco de água escorra e que as raízes não fiquem encharcadas.

3) Atenção para a luminosidade

Outro fator importante é a luminosidade, visto que as plantas precisam de iluminação adequada para que haja um bom desenvolvimento. Portanto, caso não seja possível deixá-las em um local onde haja incidência direta de luz solar em alguma parte do dia, a pessoa pode optar por lugares claros e arejados, levando-as ao sol pelo menos duas vezes por semana.

Contudo, se a decoração for feita com arranjos de flores dispostos em água, é preciso trocar o líquido diariamente para proporcionar mais durabilidade às flores e evitar odores desagradáveis. Para manter as plantas saudáveis, é necessário cortar a ponta das hastes na diagonal durante a confecção do buquê, a fim de aumentar a capacidade de absorção da água.

4) As flores que se destacam na estação

Entre as flores da primavera que mais se destacam estão: rosa, margarida, girassol, orquídea, jasmim, alamanda, hortênsia, gérbera, clívia, hibisco, crisântemo e a violeta.

*Por Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores



Evento com universidades agrárias debate sustentabilidade e segurança alimentar

Em seminário realizado nesta terça-feira (27/09), pelo Instituto Fórum do Futuro em parceria com o SEBRAE, representantes de universidades agrárias do país se reuniram para um debate sobre as oportunidades e avanço brasileiro nas questões voltadas à segurança alimentar e pesquisas sobre sustentabilidade existentes nos processos produtivos.

Em abertura do evento, Alysson Paolinelli, presidente do Instituto Fórum do Futuro, falou sobre a janela de oportunidades que há pela frente para transformar as crises na proposição de um novo diálogo, num Pacto Global do Alimento, que defina como os povos tropicais vão poder colaborar nas principais agendas da humanidade enfrentadas hoje.

Na sequência do debate, Durval Dourado Neto, diretor da ESALQ/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP), pontuou que é possível estruturar modelos de governança de políticas públicas e privadas que permitam ao Brasil alimentar mais 1 bilhão de pessoas sem desmatar. De acordo com Durval, “a intensificação do sistema produtivo é o grande segredo, sendo que o foco seria organizar essa proposição numa visão de Estado”.

A ideia central é fazer um plano de ação de política pública para atender a demanda mundial no que diz respeito à segurança alimentar sem a necessidade de desmatar nenhum hectare.

Seguindo a linha de raciocínio dos demais participantes, o presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Evaldo Vilela, o principal desafio está em democratizar e disseminar o uso do conhecimento e das ferramentas tecnológicas entre os produtores. Para Vilela, “a questão da agricultura e da produção sustentável está ao alcance de todas as universidades que, de alguma maneira, contribuem para uma produção que respeita os biomas”, ressalta Evaldo.

Desafios no sistema de produção de alimentos

Antes de iniciar a fala dos representantes de algumas universidades federais, Márcio Miranda, diretor geral do Fórum do Futuro, destacou a difícil missão de articular todos os atores envolvidos no sistema de produção alimentar brasileiro com a agenda ESG, que pauta cada vez mais a governança dos negócios do setor.

Para Márcio, o mundo está em acelerada transformação ao mesmo tempo em que vive crises no campo civilizatório que vão impactar decididamente a forma como produzimos e consumimos alimentos. “As cadeias produtivas e os mercados serão cada vez mais influenciados por estas pautas civilizatórias, nas chamadas “bio based societies”, completa o diretor.

Panorama e soluções sustentáveis

Assessora especial da reitoria da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Maria Teresa apresentou o trabalho e ações conduzidas pela instituição relacionadas à sustentabilidade em sistemas de produção de alimentos no domínio fitogeográfico Amazonas.

Maria Tereza explicou que a UFAM trabalha com diversos parceiros, a fim de agregar força na busca de resultados para exploração do que possuem e do que acreditam que tenham maior potencial de mercado que agregue valor à agrobiodiversidade.

Com programas de pós-graduação que focam na questão da sustentabilidade, conservação e valorização dos recursos naturais e dinâmicas socioambientais, a assessora reiterou as particularidades que a universidade possui em relação a outras, por conta do fragmento florestal urbano presente dentro do local. “Procuramos aproveitar o que nós temos em termos de biodiversidade, com um diferencial de conhecimento desenvolvido com a nossa vivência na Amazônia”, aponta Maria Teresa.

Com trabalho importante no desenvolvimento de cultivares e pesquisas no setor do agronegócio, a UFU (Universidade Federal de Uberlândia) tem o objetivo de proporcionar o acesso a um alimento de qualidade e sustentável, possuindo diversos projetos que se relacionam com o assunto.

De acordo Thiago, diretor de inovação da UFU, a instituição possui 28 cultivares protegidos e cultivados, sendo a maior parte de legumes, hortaliças e biofortificados. “A universidade colabora com diversas iniciativas e traz real preocupação sobre o tema por conta da inserção local das diferentes características que cada região está inserida”, pontua o diretor.

Márcio Machado, pró-reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), iniciou sua fala destacando a importância e destaques de projetos que a UFLA tem realizado ao longo dos anos, como a contribuição histórica dos estudos sobre fertilidade e correção de solo do cerrado realizados nas décadas de 60 e 70.

Entre as várias frentes de atuação que a Universidade Federal exerce, Márcio destacou as ações e projetos de pesquisas desenvolvidos na parte de microbiologia, conservação e resistência do solo, nutrição e fertilidade de plantas, pontuando o trabalho conjunto realizado com a Agência Brasileira de Operação do Ministério de Relações Internacionais, de projetos específicos com a África na área do algodão, solo, produção de alimentos vegetais e alimentos animais.

Para Machado, a parceria é positiva e o Brasil poderia explorá-la de forma mais eficiente. “O Brasil perde uma grande oportunidade ao não entrar na África de forma mais forte em nosso modelo de agricultura tropical. Gostaria que o Brasil fizesse e desenvolvesse uma agricultura tropical para que possamos tirar lucros e benefícios também, comercializando nossa tecnologia com os africanos”, concluiu o pró-reitor.

Finalizando as apresentações do dia, Clodoaldo e Alexandre Silva, ambos representando a Universidade Federal de Rondônia (UNIR), falaram sobre a importância da universidade desenvolver ciências que tragam benefícios para Rondônia e região.

Com projetos e trabalhos na perspectiva da agricultura e do desenvolvimento sustentável local, a instituição possui cerca de 26 programas de pós-graduação, que visam contribuir para práticas mais sustentáveis na agropecuária, onde o estado, que é bastante forte nessa cadeia, enfrenta um problema muito sério sobre a questão ambiental e unidades de preservação, que estão sob ameaça.

Além da questão do reflorestamento, Alexandre citou a dificuldade de desenvolver tecnologias que permitam processos mais sustentáveis nas cadeias produtivas. “Um desafio grande para o estado de Rondônia, junto a universidade, que tem tentado fortalecer as linhas de pesquisa para mostrar que existem alternativas”, completou Silva.



Humanizar as empresas é a nova forma de empatia corporativa

A humanização das marcas não é necessariamente algo novo, mas essa tendência tem se consolidado nos últimos anos como uma das muitas estratégias de negócios para se aproximar do consumidor, gerando conexão por meio da empatia e da ética.  Em um contexto de incerteza e volatilidade, o acesso à informação e a evolução de uma sociedade que exige cada vez mais transparência na operação das organizações têm motivado a mudança nos elementos que compõem a nova agenda corporativa. Nesse contexto, a reputação corporativa se consolida como um dos principais eixos estruturais das estratégias de comunicação das organizações

O estudo Humanizar as empresas: a chave para uma nova empatia corporativa da consultoria LLYC responde os principais questionamentos para que as empresas construam narrativas empresariais que penetrem em seus públicos e permitam estabelecer relações de confiança com seus grupos de interesse. Entender as expectativas permite compreender que a reputação não consiste em gerenciar a comunicação das realizações da empresa (performance) para seus grupos de interesse com a intenção de obter reconhecimento, mas em medir e gerenciar expectativas para alcançar posições de liderança competitivas em termos de apoio e fidelização desses grupos. O objetivo é melhorar as atitudes e comportamentos dos  grupos de interesse em relação às empresas. Mais uma vez, colocando o foco nas pessoas e mudando o paradigma para um mais humano e empático, ouvindo realmente as expectativas que os públicos têm da companhia, gerando valor que repercute na reputação.

“O desafio atual vai além da camada de construção e proteção da reputação corporativa. Está no campo da credibilidade. A reputação corporativa impacta diretamente nos negócios e representa um dos principais eixos estruturais das estratégias de comunicação das organizações. As empresas precisam transformar teoria em prática, gerir propósitos, mudar paradigmas e focar nas pessoas, tornando suas marcas mais humanas, transformadoras e empáticas”, explica Naira Feldmann, diretora de Engagement da LLYC Brasil. 

A humanização de uma empresa é algo extremamente essencial, pois refere-se à relação que a mesma tem com seus públicos, e não é algo que se constrói de uma hora pra outra. O avanço tecnológico trouxe diversas possibilidades ao mundo dos negócios, uma delas foi a mecanização de muitos serviços, e esta humanização se dá exatamente em não transformar a empresa em uma máquina, substituindo o trabalho humano.

Twitter: @LLYCBR



Data alerta sobre a importância da diagnóstico precoce do câncer gástrico

O câncer gástrico, também conhecido como câncer de estômago, é o terceiro tipo mais frequente de câncer entre os homens e o quinto entre as mulheres. Geralmente, não causa nenhum sintoma específico, devido ao seu desenvolvimento lento, o que faz, muitas vezes, com que ele só seja descoberto em estágios mais avançados. O dia 28 de setembro ficou oficialmente conhecido como o Dia da Conscientização do Câncer Gástrico.

Ele se divide em quatro tipos: linfomas, sarcomas, tumor estromal gastrointestinal (GIST) e adenocarcinomas. O tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de tumor do estômago e atinge, em sua maioria, homens por volta dos 60-70 anos de idade.

Principais sintomas do câncer de estômago 

Apesar de não apresentar sintomas específicos, há alguns sinais que podem sugerir a presença da doença, tais como: perda de peso sem motivo aparente; falta de apetite; sensação de estômago cheio; fadiga; náuseas; vômitos (às vezes, com sangue); desconforto/dor abdominal persistente (por mais de duas semanas); dificuldade para engolir; sangue nas fezes ou fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte; massa palpável na parte superior do abdômen.

Fatores de risco para o câncer de estômago

Embora a doença não tenha uma causa conhecida, existem alguns fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento. Os principais são:

  • Excesso de peso e obesidade;
  • Consumo de álcool;
  • Consumo excessivo de sal;
  • Tabagismo;
  • Presença de lesões pré-cancerosas, como gastrite atrófica, e infecções pela bactéria H. pylori;
  • Exposição à radiação ionizante, como raios X e gama;
  • Exposição a agrotóxicos e a compostos químicos classificados como cancerígenos, como benzeno, óleos minerais, produtos de alcatrão de hulha, compostos de zinco e pigmentos;
  • Histórico familiar de câncer de estômago.


Diagnóstico do câncer de estômago

O exame de endoscopia digestiva alta permite a visualização do esôfago e do estômago, além de possibilitar a realização de biópsia (retirada de pequenos fragmentos do tecido). A biópsia é o exame que confirma se o tumor é maligno ou não. 

Caso o diagnóstico de câncer gástrico seja confirmado, o paciente pode ser submetido a uma tomografia computadorizada para que seja avaliada a extensão da doença.

Tratamento 

A opção pelo tratamento depende da evolução da doença e pode ser:

  • Cirúrgico: é o método de tratamento mais importante. Se o tumor estiver restrito ao estômago, pode ser completamente removido cirurgicamente. Caso tenha atingido outras estruturas, pode ser necessária a remoção de partes do pâncreas, baço ou fígado;
  • Radioterapia: geralmente é realizada após a cirurgia, quando não foi possível extrair totalmente o tumor. Também pode ser indicada para diminuir tumores que estão atrapalhando a digestão, aliviar dores e sangramentos;
  • Quimioterapia: é o tratamento mais indicado no caso de metástase, aumentando a sobrevida e melhorando a qualidade de vida;
  • Imunoterapia: indicada para casos mais graves ou quando o paciente não respondeu aos tratamentos anteriores. 

Algumas ações podem ajudar na prevenção do câncer de estômago, como manter o peso corporal dentro dos limites da normalidade, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de alimentos salgados e preservados em sal. Além disso, deve-se evitar o tabagismo. 

O Dr. Joaquim Prado, gastroenterologista, finaliza dizendo que: “Quando diagnosticado precocemente, o câncer gástrico tem boas chances de cura.”

Para saber mais sobre câncer de estômago e outras doenças do aparelho digestivo, basta acessar: https://campanhas.fbg.org.br/saude-digestiva/.

Fontes consultadas

Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Pfizer
Oncoguia



Ouvir bem é condição vital para bem-estar e saúde

Estudos conduzidos por um grupo de pesquisadores de referência mundial na área da surdez demonstram que o impacto de uma alteração na audição, quando não tratada, vai muito além das dificuldades na comunicação.

Uma perda auditiva pode ser leve, moderada, severa ou profunda. Independentemente do grau, suas consequências são tão complexas quanto as atividades do dia a dia que necessitam do uso da comunicação. A complexidade da perda auditiva também está relacionada ao seu impacto. A audição é, de muitas maneiras, um sentido social, e a perda auditiva pode ter um impacto fundamental na comunicação com os outros e na conexão com eles.

A perda auditiva também pode afetar a capacidade de monitorar mudanças no ambiente acústico, impactando potencialmente na sensação de segurança. Em outras palavras, a perda auditiva pode ter um impacto no bem-estar da pessoa com a audição comprometida.

Embora a perda auditiva e seus desafios de comunicação associados possam impactar essas dimensões centrais do bem-estar, evidências crescentes mostram que a reabilitação auditiva pode trazer benefícios nos mesmos três domínios. Uma das principais estratégias de tratamento para perda de audição é o uso dos aparelhos auditivos e a terapia fonoaudiológica para aprimoramento das habilidades de audição e comunicação.

Bem-estar social e emocional

Os seres humanos são criaturas sociais e acima de muitas coisas, valorizam a conectividade. Ter laços sociais de apoio está associado a melhores resultados de saúde, como maior expectativa de vida, melhor saúde física e melhor saúde mental. Um dos mais longos estudos longitudinais já realizados sugere que a saúde cognitiva e emocional no envelhecimento pode ser mediada por relacionamentos bem-sucedidos, com pessoas importantes, no trabalho ou em uma comunidade, por volta da meia-idade.

E nesse sentido, a adoção às tecnologias que restabelecem a audição contribuem de maneira significativa para a melhora da qualidade de vida como um todo. “O uso dos aparelhos auditivos é um cuidado que vai muito além da retomada da capacidade de comunicação. Ouvir bem é aspecto essencial para manutenção da qualidade de vida. Os aparelhos estão cada vez menores e mais tecnológicos, integrando-se às necessidades da vida moderna para facilidade do usuário”, refere Talita Donini, gerente de produtos estratégicos da Phonak, uma empresa suíça que produz tecnologias para audição.

Referências:

1 Kramer, S.E., Kapteyn, T.S., Kuik, D.J., & Deeg, D.J.H. (2002). The association of hearing impairment and chronic diseases with psychosocial health status in older age. Journal of Aging and Health, 14(1), 122-137.

2 Vas, V., Akeroyd, M. A., & Hall, D. A. (2017). A data-driven synthesis of research evidence for domains of hearing loss, as reported by adults with hearing loss and their communication partners. Trends in Hearing, 21: 1-25.

3 Loughrey, D.G., Kelly, M.E., Kelley, G.A., Brennan, S., & Lawlor, B. A. (2018). Association of Age-Related Hearing Loss With Cognitive Function, Cognitive Impairment, and Dementia. JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery, 144(2), 115-126.



Viapol dá dicas para combater mofo e bolor em imóveis

Problemas como umidade podem comprometer não somente a saúde dos moradores, mas também a valorização do imóvel. O estado de conservação de uma propriedade é um dos fatores que deprecia o seu valor de venda. Por isso, alguns cuidados simples podem garantir um espaço físico seguro e saudável, além de manter o imóvel com um ativo financeiro valorizado. A Viapol, marca que atua no desenvolvimento de soluções para construção civil, traz dicas para evitar umidade e mofo, além de indicar como lidar com esses problemas.

Quais são as causas do mofo? 

O mofo e o bolor proliferam em ambientes com água e umidade. Sendo assim, para que o mofo não se desenvolva é necessário manter os ambientes sempre secos. Um bom sistema de impermeabilização, combinado com um ambiente bem ventilado e com luz solar, pode acabar com a ação da água de maneira prolongada, garantindo a salubridade dos moradores. O ideal é planejar desde a fundação da obra para mitigar os problemas no futuro. Para isso, quem está construindo deve pensar em um sistema de impermeabilização desde a fundação, levando em consideração as características do terreno e da obra.  

Como prevenir? 

Para a Gerente de Produtos da Viapol, Solange Olímpio, a prevenção é muito mais econômica do que a correção. “Se incluirmos a impermeabilização desde a fundação das nossas casas, o custo de estanqueidade é baixo considerando o valor total da obra”, diz Solange. A Gerente explica que os ambientes mais propícios ao mofo, bolor e bolhas são: quartos, cozinhas e banheiros. 

Solange ainda indica que para prevenir mofo e bolor na residência é importante realizar ações preventivas. “Uma das dicas é investir numa impermeabilização adequada e quando possível um projeto arquitetônico que contemple a impermeabilização, visando evitar a umidade ou ação da água na edificação. Uma vez que o mofo já é uma patologia, é necessário implementar as ações corretivas para mitigar o efeito das causas”, diz a executiva.  

Cinco dicas para eliminar a umidade e o mofo de residências 

  • Identificar a origem da umidade:  presença de manchas de umidade no forro, nas paredes próximo do teto e próximo aos pisos; certificar-se de que não há algum vazamento nas lajes; e verificar se não há uma calha quebrada ou uma telha rachada; 
  • Escolha de um produto de impermeabilização: selecionar o produto ideal para o ambiente e para o problema. Levar em conta a qualidade do produto e da mão de obra, para que o problema realmente seja eliminado; 
  • Manter os ambientes bem ventilados: ter uma boa circulação do ar reduz as chances de umidade no ambiente; 
  • Fazer a manutenção regular: Observar e monitorar os ambientes periodicamente. Assim que identificado um foco de umidade, é preciso lidar o quanto antes.   

Dica de especialista Viapol – De olho na saúde 

A umidade vai muito além de ter um ambiente feio e com manchas nas paredes ou no teto. O mofo ou o bolor podem causar problemas respiratórios aos seus moradores de maneira silenciosa. Na edificação, o mofo e o bolor podem causar depreciação, perda de resistência do reboco e um prejuízo estético ao ambiente. 

A Gerente de Produtos da Viapol esclarece que o ideal é que desde o início da obra seja utilizado o produto correto para cada etapa. “Para melhorar o desempenho da massa em qualquer ambiente da casa, indicamos também o uso de produtos que possam garantir aderência, plasticidade, trabalhabilidade para a sua obra desde o começo”, diz Solange.



Sommelier traz dicas de vinhos e pratos italianos

O vinho é uma das bebidas alcoólicas mais consumidas do mundo. Segundo a Pesquisa Internacional sobre Vinhos e Destilados (IWSR), estima-se que sejam consumidas, em todo o globo, cerca de 33 bilhões de garrafas anualmente. Alguns países se destacam na produção da bebida, entre eles a Itália.

Vinicius Santiago, sommelier da Evino, traz algumas características de vinhos italianos e dicas sobre harmonização. “A Toscana é uma frequente locação para filmes e seus vinhos figuram entre os mais apreciados do mundo. Os vinhos produzidos por algumas vinícolas de lá, podem apresentar notas de ameixas, cerejas, violetas, pimenta e toques de couro e chocolate”, afirma. Quanto à harmonização, o sommelier destaca a combinação de massas recheadas ao molho vermelho, pappardelle com ragu de linguiça, mexilhões com molho vermelho ou queijo pecorino.

Já na região do Vêneto, terra de santos, doges e de Romeu e Julieta, cuja capital é Veneza, vinícolas trazem as uvas corvina, veronese, rondinella e molinara. “Para esses vinhos ressurge um sabor encorpado e rico, apresentando na boca taninos e acidez com final longo e aromas e sabores de frutas vermelhas, sobretudo maduras, além de figos e especiarias. Pratos tradicionais como risotos, polenta mole e ragu e nhoque de batata ao molho vermelho são ótimas opções”, complementa Santiago.

Na Puglia, cidade do litoral italiano, é possível encontrar a produção de vinhos tintos de uva primitivo, com acidez moderada e taninos redondos, que apresentam aromas e sabores de frutas em compota (ameixas, amoras e cerejas), cravo, canela e alcaçuz. Santiago comenta que esse tipo de vinho pode ser harmonizado com calzone barese, massa à putanesca, berinjela recheada e pizza rústica.

Para mais informações e descontos basta acessar: https://www.evino.com.br/



Busca por produtos sustentáveis cresce 32% no Brasil

O consumo de produtos com impacto positivo ao meio ambiente vem crescendo de forma exponencial no Brasil. Segundo pesquisa realizada pelo e-commerce Mercado Livre entre abril de 2021 e março de 2022, o número de compradores de itens que estimulam estilos de vida, hábitos e comportamentos sustentáveis e que tenham benefícios ambientais e sociais cresceu 32%. Na América Latina, alimentos e bebidas com impacto positivo foi a terceira categoria mais vendida, com alta de 235%.

A composição e qualidade dos produtos são fatores que levam a maior valorização na hora da aquisição. De acordo com o levantamento, 12% preferem produtos com embalagens feitas com materiais recicláveis e 10% feitos com componentes orgânicos ou agroecológicos. O mesmo estudo identificou que nove entre 10 usuários concordam que a “situação ambiental é muito preocupante”.

De acordo com Herminio Ficagna, diretor superintendente da Vinícola Aurora, o uso de embalagens sustentáveis tem crescido no mercado porque as empresas estão atentas ao perfil dos consumidores. Segundo o dirigente, certificações, durabilidade dos produtos e ampliação de portfólio precisam estar em sinergia com a preservação dos recursos naturais e estímulo aos hábitos saudáveis.    

Ficagna projeta que, com o uso de embalagens em Tetra Pak, a empresa deverá aumentar em 30% o volume de vendas do suco de uva integral. O diretor também valoriza o modelo de produção por se tratar de uma cooperativa, com 1,1 mil associados, dos quais 95% cultivam e colhem manualmente as uvas Bordô, Isabel, Courderc, Concord, BRS e Seibel utilizadas para a elaboração do suco.

Ainda segundo a pesquisa, houve um crescimento de 37% entre 2020 a 2022 de empreendimentos e marcas comercializando produtos com impactos positivos. “Produtos que diminuam o impacto ambiental, desde o manejo no campo até a embalagem, que prezam pela redução de gás carbônico e que reduzam o consumo da água têm sido preocupações constantes da indústria de alimentos e bebidas”, contextualiza Ficagna.

A mudança no comportamento do consumidor, que tem preferência por adquirir produtos e serviços de empresas sustentáveis, não é de hoje. Uma pesquisa realizada pela agência de pesquisa norte-americana, Union + Webster, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em 2019, apontava que 87% dos brasileiros preferiam comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Além disso, cerca de 70% dos entrevistados afirmaram que não se importavam em pagar a mais por isso.

Para Ficagna, um dos principais desafios da indústria é conciliar crescimento produtivo e de faturamento com a sustentabilidade ambiental. “Os estudos mostram que os consumidores não abrem mão desses cuidados na hora de adicionar os itens e finalizar uma compra”, sintetiza.

O diretor finaliza dizendo que “a importância dos cuidados com a natureza deve ser exaltada sim, mas ela precisa vir acompanhada de uma responsabilidade social que, ao se tratar da vinícola, também temos com as famílias que dependem da renda da produção de uva”.

Para mais informações, basta acessar: http://blog.vinicolaaurora.com.br/

 



Colesterol alto está entre as principais causas de morte

O colesterol é muito importante na formação das estruturas de todas as células do corpo humano, bem como na produção de hormônios, dos ácidos biliares, que atuam na digestão de gorduras, e da vitamina D. Ao mesmo tempo, ele se torna um problema quando os níveis de LDL, conhecido como colesterol ruim, estão muito elevados. Como consequência, ocorre acúmulo de gordura nas artérias, contribuindo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, infarto e AVC, principais causas de morte no país e no mundo. Das 17 milhões de mortes prematuras (pessoas com menos de 70 anos), por condições crônicas não transmissíveis ocorridas no mundo em 2019, 38% foram causadas por doenças cardiovasculares. De acordo com documento publicado pela OMS em setembro de 2022, 86% das mortes por doenças cardiovasculares poderiam ter sido evitadas ou retardadas por meio de prevenção e tratamento. Um dos maiores obstáculos para o diagnóstico e tratamento precoce da elevação do colesterol e dos triglicerídeos, ou dislipidemia, é a ausência de sintomas na maior parte dos casos.

Em relação aos fatores de risco causadores da elevação do colesterol, o principal deles é o consumo excessivo de gordura saturada, encontrada em alimentos como carne vermelha e pele de frango, e em produtos ultraprocessados. De acordo com a nutricionista Dra. Valéria Machado, Coordenadora do Ambulatório de Nutrição do setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular da disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autora do livro Nutrição em Cardiologia, “a gordura saturada traz palatabilidade, ou seja, mais sabor ao alimento, mas aumenta o colesterol LDL”.

Durante anos, o ovo foi considerado um grande inimigo do colesterol. Mas a Dra. Valéria esclarece que hoje “não existe um determinado alimento que seja o vilão da história, assim como não há um superalimento que forneça todos os nutrientes que precisamos. O que existe é a palavra equilíbrio. Em linha geral, devemos adotar uma alimentação equilibrada”. Ela destaca também a importância da educação das famílias sobre alimentação saudável. “Estudos mostram que o consumo de 3 porções de fruta por dia, além de 2 porções de legumes e 2 porções de verduras reduz em 30% o risco de morte por doença cardiovascular.”

Outra causa do colesterol alto é a Hipercolesterolemia Familiar (HF), uma doença silenciosa e grave, provocada por “uma falha genética que altera a retirada do colesterol, pelo organismo, da circulação sanguínea, provocando seu acúmulo”, explica Patrícia Vieira de Luca, Cofundadora do FórumDCNTs e CEO da Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (AHF). “Adultos com colesterol total acima de 310 mg/dL e crianças e adolescentes com colesterol total acima de 230 mg/dL devem pensar em HF”, acrescenta. Estima-se que no mundo todo existam mais de 34 milhões de pessoas com HF. No entanto, menos de 10% têm diagnóstico conhecido e menos de 25% recebe tratamento hipolipemiante, para baixar o colesterol no sangue. No Brasil, estima-se que 1 a cada 263 pessoas vive com HF, o equivalente a cerca de 800 mil indivíduos.

Segundo Patrícia, a HF se manifesta com níveis aumentados de colesterol total e LDL desde a infância, expondo todo o sistema cardiovascular e provocando morte prematura por infarto ou AVC. “O primeiro grande desafio é o diagnóstico precoce para que seja feito o tratamento o mais breve possível. Infelizmente, a pessoa descobre que tem HF após o primeiro evento cardiovascular. “Por isso, insistimos no rastreamento universal de crianças a partir dos 10 anos de idade, principalmente, quando há casos na família de morte prematura por eventos cardiovasculares, como infarto ou AVC”. A Dra. Valéria completa que “pessoas com HF devem manter uma alimentação saudável e o uso do medicamento sempre. Essa recomendação está na última Diretriz Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (2021), que todos os profissionais da área da saúde precisam conhecer para atender bem a pessoa”.

A fim disseminar estratégias para melhorar a saúde cardiovascular da população e prevenir e tratar de forma efetiva o colesterol elevado, o FórumDCNTs promoverá uma reunião na sexta-feira, dia 30 de setembro. Entre os especialistas confirmados estão o Sr. Alessandro Chagas, do CONASEMS, Dr. Eduardo Nilson, da Fiocruz, Dra. Gláucia Moraes, da UFRJ, Dr. Eduardo Macário, da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, e a Sra. Kátia Audi, da ANS. Mais informações estão disponíveis em www.ForumDCNTs.org.



Remédio para Pompe tardio é negado no SUS

A inclusão de uma medicação no Sistema Único de Saúde (SUS) para os pacientes de forma tardia da doença de Pompe – uma condição ultra-rara e que precisa do remédio para ser controlada, tem sido o centro de um impasse entre entidades que representam a sociedade e o órgão que avalia a inclusão de novas tecnologias, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A alfa-alglicosidase é a única tecnologia aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está disponível pelo SUS apenas para a forma precoce da doença (diagnóstico até os 12 meses de idade).

O medicamento já foi avaliado em três momentos diferentes pela comissão, nos anos de 2019, 2021 e 2022, tendo recebido parecer desfavorável para a forma tardia em todas as vezes. A decisão final negativa mais recente, de nº 46/2022, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 27 de setembro. Associações de pacientes como a Crônicos do Dia a Dia (CDD) e a Associação Brasileira de Doença de Pompe (AbraPompe) vêm pedindo a realização de uma audiência pública, para que ocorra um diálogo direto entre o órgão e a sociedade. “É importante que considerem que a falta do tratamento pode levar a uma piora da doença, causando insuficiência respiratória progressiva e podendo deixar o paciente sem autonomia para se locomover ou até mesmo para respirar”, explica o pediatra e alergista Welton Correia Alves, presidente e um dos fundadores da AbraPompe, que convive com o diagnóstico desde 2011.

A doença de Pompe é uma condição crônica e hereditária, que afeta uma a cada 40 mil pessoas no mundo. No Brasil, dados da AbraPompe estimam que 170 pessoas possuem o diagnóstico e estão em tratamento, ou em busca dele. O medicamento repõe as enzimas faltantes nas pessoas acometidas, preservando as funções muscular e cardíaca, habitualmente deterioradas na doença.

Entre os principais argumentos da Conitec para o parecer desfavorável estão as evidências científicas reduzidas e modestas para um alto custo de tratamento. “[A medicação] reduz a mortalidade na doença de Pompe de início tardio em 59% e pode ter algum efeito na qualidade de vida dos pacientes”, diz um trecho do relatório da Conitec. O órgão afirma que, embora os estudos demonstrem a eficácia da droga, há uma baixa qualidade metodológica apresentada. 

Segundo Welton, este assunto volta a ser discutido com críticas aos estudos existentes e com o argumento da necessidade de evidências mais robustas. “Sabemos que as doenças ultra-raras, devido ao pequeno número de pacientes, não têm a mesma facilidade de outras condições de saúde para chegar a evidências robustas. Mesmo assim, os artigos apresentados revelam menos mortes, estabilidade ou melhora do quadro respiratório, melhora do Teste de Caminhada e, consequentemente, maior qualidade de vida”, analisa.

A neurologista Raquel Vassão, Líder em inovação científica da CDD, comenta sobre a necessidade de encontrar maneiras de se interpretar os dados científicos em doenças ultra-raras, bem como  desenhos de estudos capazes de demonstrar os atributos das drogas pesquisadas. “Alguns estudos, como este publicado na revista Orphanet Journal Rare Disorders, têm mostrado essa necessidade, buscando eficiência quando se fala em doenças ultra-raras. Não é incomum que façam críticas às evidências apresentadas, mas é importante determinar com clareza a forma de avaliação destas evidências pois muitas vezes trata-se do estudo possível, do único medicamento que existe para essas pessoas”, comenta.

Limiar de custo-efetividade entra em debate

Quanto à questão econômica, foi apresentado à Conitec uma proposta com redução de preço, mas o órgão diz que existe um alto custo previsto. Apesar da recente CP de custo-efetividade, ainda não há um limite financeiro estabelecido, como o do Reino Unido, por exemplo. “Este é um caso que mostra a importância de estabelecer uma faixa de valores possível para pagar por uma tecnologia. Além de determinar regras de interpretação de dados econômicos e científicos na análise de incorporação de novas tecnologia, é importante lembrar que, mesmo quando há limites financeiros estabelecidos, há falhas na incorporação e dificuldade nas interpretações dos dados. Por isso é preciso ter critérios, tanto para uma regra geral, quanto para os desvios”, comenta Raquel. Segundo ela, o limite estabelecido para o custo de cada remédio deve considerar a gravidade de cada doença e a sobrevida que o medicamento trará para as pessoas.

Para o advogado sanitarista e consultor em advocacy, Paulo Benevento, consultor do projeto A Regra É Clara, a Conitec fala do alto custo do tratamento, mas não informa um parâmetro que estabeleça o que é elevado demais e o que a sociedade está disposta a pagar para obter esse benefício. “Há necessidade dos critérios utilizados serem pensados para este tipo de condição e isso nem sempre acontece”, diz.

Outro destaque no debate de uma possível incorporação para a alfa-alglicosidase é a alta taxa de judicialização da tecnologia, que acaba sendo a via encontrada pelos pacientes para conseguirem a medicação. Um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostrou que os casos cresceram mais de 50% entre 2015 e 2020, aproximando-se de meio milhão em 2021. No caso da alfa-alglicosidase, a avaliação da Conitec discorda que o impacto orçamentário da judicialização seja maior que o da incorporação, uma vez que foi realizado um levantamento em fevereiro de 2021, que indicou um custo similar entre as duas. 

Para Raquel, a judicialização das medicações em geral aumenta o valor delas. “A restrição do acesso a um tratamento é contra a Lei 8080/90, que regulamenta o SUS e as regras da assistência farmacêutica habitualmente não são cumpridas em todos os seus prazos e passos, relativo à análise de tecnologias. Quando há o risco de todos ou a maioria dos pacientes resolverem judicializar, a incorporação acaba sendo mais em conta para a sociedade”, detalha.



Passeio das Águas Shopping recebe exposição imersiva Van Gogh & Impressionistas

O Passeio das Águas Shopping recebe a exibição imersiva Van Gogh & Impressionistas, próximo à Faculdade Araguaia, no Estacionamento Laranja. A exposição busca trazer inovação para o público goiano, estreando a tecnologia de super projetores com 20k lumens. Além da sensação de estar dentro dos quadros desses artistas. O evento estreia dia 29 de setembro e fica em Goiânia em curta temporada. Os ingressos já estão disponíveis para venda on-line no site (www.lightland.com.br) e, após a abertura da atração, também estarão disponíveis em bilheteria presencial no Passeio das Águas.

Sucesso em outras capitais brasileiras, a exibição imersiva impressiona o público fazendo uso de um sistema de múltiplos projetores que expandem as telas e de processos criativos que misturam diversos tipos de efeitos e movimentos a partir de recursos de videografismo de última geração. A mostra tem duração de 42 minutos, com classificação livre. Em menos de uma semana, mais de dois mil ingressos já foram vendidos através do site da produtora.

Inspirado em grandes atrações internacionais, como o Atelier des Lumières (Paris, França), um dos precursores em exibições imersivas, e no Museu de Arte Digital (Tóquio, Japão), o espetáculo oferece ao visitante a sensação de estar dentro das obras de arte de Van Gogh e outros grandes artistas, sendo um espaço ideal para contemplação e para fazer fotos e vídeos.

Van Gogh & Impressionistas é uma viagem pelo genial universo do pintor holandês, com direito a célebres obras, como autorretratos, A Noite Estrelada, Quarto em Arles, dentre outras. A exposição oferece um bônus aos visitantes com outros quatro brilhantes artistas impressionistas e pós-impressionistas: Monet, Renoir, Gauguin e Cézanne.

O gerente de Marketing do Passeio das Águas, Rayan Raison, diz que esta era uma exposição muito aguardada pelo shopping, pois é um sucesso por onde passa. “A nossa expectativa é que ela seja muito bem-sucedida aqui também. Temos muita experiência na realização de grandes eventos, e temos certeza que este será magnifico”, afirma.

SERVIÇO:

Exposição Van Gogh & Impressionistas no Passeio das Águas Shopping

Data: a partir de 29 de setembro, em curta temporada

Dias de funcionamento: De quinta a segunda-feira para público geral e às quartas-feiras para grupos escolares.

Horário: Das 10h às 21h em dias de semana e sábado. Aos domingos e feriados, das 14h às 19h.

Local: Próximo à Faculdade Araguaia, no Estacionamento Laranja

 Quanto custa: R$ 80 inteira. R$ 40 meia-entrada (para segmentos previstos em lei, mediante apresentação de comprovação na entrada: estudantes; jovens com idade entre 15 e 29 anos que possuam Carteira de Identidade Jovem; professores das redes pública e privada; pessoa com deficiência e seu acompanhante, se necessário; pessoa com 60 anos ou mais; e doadores de sangue e medula). Gratuito para crianças até 4 anos; Pacote para grupos escolares: com preços especiais.

 



Pacientes que retiram câncer de pele na face necessitam de reconstrução no local

A cirurgia micrográfica de Mohs é considerada a técnica mais precisa para a remoção das principais formas de câncer de pele, especialmente quando localizado na face. Segundo especialistas, cerca de 95% dos pacientes que passam pela retirada de um carcinoma basocelular (CBCs) – o câncer de pele mais comum no Brasil e no mundo – localizados na face, necessitam de reconstrução para reduzir o impacto da ferida.

A remoção pode ser realizada com a cirurgia de Mohs – que examina 100% das margens durante a cirurgia logo após a sua remoção-, ou através da técnica convencional, que examina entre 1% a 5% das amostras das margens dias após a cirurgia.

Por essa razão, na cirurgia convencional, remove-se uma “margem de segurança” de pelo menos 4 milímetros (mm) ao redor do tumor. Já na cirurgia de Mohs, por outro lado, inicia-se com 1 a 2 mm e, se necessário, remove-se mais tecido apenas no local acometido pelo câncer de pele.

Quando comparada com a cirurgia convencional, a cirurgia de Mohs tem grandes vantagens como maior taxa de cura, já que 100% das margens cirúrgicas são analisadas durante o procedimento, preservação da pele sadia e melhores resultados estéticos e funcionais.

“Além de propiciar a taxa de cura mais alta, a retirada apenas do tecido acometido pela doença, preservando pele sadia e gerando menores cicatrizes, é o diferencial da Cirurgia de Mohs. Isso torna, muitas vezes, o tratamento de escolha do paciente para a retirada de CBCs localizados em áreas nobres da face como nariz, pálpebras, lábios e orelhas”, explica o médico dermatologista, especialista em Cirurgia de Mohs, Felipe Cerci.

Segundo ele, no entanto, é fundamental o domínio das técnicas de reconstrução das feridas cirúrgicas. Pensando nisso, os cirurgiões de Mohs Felipe Cerci (PR) e Bruno Fantini (SP) escreveram o primeiro livro do Brasil – intitulado “Retalhos e Enxertos em Cirurgia Micrográfica de Mohs” – destinado a médicos que atuam na cirurgia do câncer de pele. A publicação contou com a contribuição de especialistas dos Estados Unidos, Suíça, Espanha, Portugal e Colômbia. 

Público 

Já o cirurgião de Mohs, Bruno Fantini, esclarece que o enfoque principal  é abordar diferentes técnicas para a reconstrução de feridas cirúrgicas decorrentes da remoção do câncer de pele. “O rosto é uma área muito exposta ao sol, sendo frequentemente acometido por carcinomas, então nosso trabalho é focado na reconstrução da face, couro cabeludo e orelhas. Esta obra é capaz de auxiliar a todos os médicos que atuam no tratamento cirúrgico do câncer de pele, com uma linguagem acessível para o residente, mas também com conteúdos que agregam ao cirurgião de nível moderado e avançado, abordando complexas reconstruções”.

Um dos destaques é o grande volume de fotos intraoperatórias, que permite ao leitor visualizar os principais passos das reconstruções na face. Ao todo, são 1.484 fotos e 40 ilustrações. “A falta do passo a passo durante o reparo das feridas é comum em livros e dificulta o aprendizado. Nós procuramos oferecer uma sequência de fotos que facilitam o entendimento das reconstruções pelo leitor. Assim, conseguimos atingir o nosso principal objetivo com o livro, que é compartilhar o conhecimento para poder beneficiar pacientes por todo o país”,  explica Cerci.



Startups são atrativas para mais de 83% dos estudantes de Administração

De acordo com o portal Startupbase, banco de dados em tempo real da Associação Brasileira de Startups – ABSTARTUPS, existem hoje no País mais de 22 mil empresas pertencentes a esse ecossistema. Essas organizações, que possuem modelos de negócios inovadores e escaláveis, embora sejam conhecidas pela tecnologia aplicada às suas atividades, têm atraído profissionais de todas as áreas do conhecimento, principalmente da Administração. 

Um recente levantamento do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP, realizado com 164 alunos da Administração que possuem a Carteira de Estudante do Conselho, entre os dias 11 e 18 de julho deste ano, mostrou que 83,5% deles querem empreender ou trabalhar em uma startup. Apesar do grande interesse, 53% dos alunos disseram que não se lembram ou não tiveram nenhuma disciplina relacionada a startups em sua grade curricular na faculdade. 

Os números evidenciam um importante movimento observado na área da Administração, conforme indica o presidente do CRA-SP, Adm. Alberto Whitaker. “Os estudantes de hoje têm aspirações muito diferentes dos alunos de alguns anos atrás. Prova disso, inclusive, é que recentemente o Conselho Nacional de Educação – CNE aprovou as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os cursos de Administração, que preveem, dentre outras coisas, mudanças significativas na forma como os estudantes serão impactados por conteúdos e, também, avaliados em seus resultados”, explica. 

Whitaker lembra, ainda, que diante de tantas mudanças tecnológicas, sociais e econômicas dos últimos anos, é praticamente impossível que os estudantes da Administração não queiram inovar com esse novo modelo de negócio. “Questões como metaverso, melhor experiência do cliente, propósito social, ESG, entre tantas outras, têm impactado de forma profunda os nossos alunos. Eles querem e devem fazer parte dessa mudança e o ecossistema de startups, que possui uma rapidez enorme em seus processos, faz total sentido”, opina. 

Desafios e áreas de atuação 

As startups, que despontavam como modelos de negócios em plena ascensão, sofreram um enorme impacto com a pandemia. Diante da crise mundial provocada pela Covid-19, muitos investidores tiveram que rever seus aportes e diminuir os valores investidos, especialmente naquelas empresas que ainda não reportavam lucro, o que levou inúmeras startups a demitirem colaboradores, muitos deles recém-contratados, em um movimento conhecido nas redes sociais como layoff. Esse ambiente não tão seguro, inclusive, foi um dos principais motivos apontados pela parcela de estudantes que respondeu, no levantamento realizado pelo Conselho, não ter interesse na área. 

Já com relação ao setor de atuação, a pesquisa do CRA-SP mostrou que 29,2% dos estudantes de Administração têm interesse nas fintechs, ou seja, nas startups da área financeira, que ainda concentra grandes oportunidades de negócios. Prova disso é o resultado da pesquisa do Instituto Locomotiva, realizada no início do ano passado, que mostrou que o Brasil ainda reunia 16,3 milhões de pessoas desbancarizadas, ou seja, sem conta em banco; e outras 17,7 milhões sub-bancarizadas, ou seja, que utilizavam pouco ou não tinham acesso aos produtos e serviços disponíveis no mercado. 

Série Especial Startups

Para abordar o ecossistema das startups em sua totalidade e orientar estudantes e profissionais da Administração sobre o tema, o portal da Revista ADM PRO, editada pelo CRA-SP, produziu recentemente uma série composta por cinco matérias que abordaram os conceitos básicos de uma startup, os tipos de investimento para cada fase da empresa, a parceria com as grandes organizações por meio da inovação aberta, os diferenciais das startups unicórnios, além do empreendedorismo no setor. 



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