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BI torna tomada de decisão ágil e preditiva

O BI (Business Intelligence – ou Inteligência de Negócio, em tradução livre), em linhas gerais, pode ser descrito como um processo que usa tecnologia para analisar dados e entregar informações que podem ser utilizadas por empresas para a tomada de decisões.

Com a volatilidade perene do mercado, é cada vez mais importante que empresários façam uso, em seus negócios, de uma grande análise de informações e variáveis. Porém como fazer essa análise se todo dia 500 horas de conteúdo são publicadas no YouTube a cada minuto, quase 10 mil tuítes são enviados e quase 90 mil pesquisas são feitas no Google, segundo estatísticas do Hootsuite?

Dessa maneira, só é possível obter inteligência de mercado para a tomada de decisões rapidamente com o auxílio da tecnologia. “Para que isso possa ser feito de maneira eficaz e eficiente se torna inevitável o uso de BI para a conjuntura dessas análises de forma precisa e rápida”, explica Alexandre Scarpelli, sócio da Time Pay Administração de Cartões LTDA e especialista internacional em BI para a administração de empresas com eficiência e precisão preditiva.

Vantagem de mercado

O BI permite que as empresas antecipem e solucionem problemas preventivamente, a partir da combinação de estratégias de negócio, análise de dados, visualização de infraestrutura e ferramentas de informação, tornando a tomada de decisão mais embasada e rápida.

O acompanhamento e análise de diversos dados relacionados ao negócio viabilizam o planejamento estratégico por meio de decisões adequadas. “Apenas dessa maneira é possível saber se as metas estão sendo alcançadas ou se as estratégias devem ser modificadas para que isso ocorra“, esclarece Scarpelli.

O especialista ainda explica sobre seu papel tático no mercado: “O BI auxilia a organização a estruturar um planejamento estratégico para construir vantagens competitivas sustentáveis que agreguem valor ao negócio e às soluções oferecidas aos clientes”.

Portanto, além de otimizar processos internos, o BI ajuda a empresa a obter diferenciais competitivos, de modo a aumentar sua base de clientes por meio de um atendimento e uma logística de qualidade.

Ferramentas para utilizar BI 

O funcionamento dessa tecnologia permite que as informações sejam adquiridas de qualquer sistema e gravadas em um banco de dados modelado de acordo com o próprio negócio. Assim, “executivos podem tomar as melhores decisões rapidamente com fáticas análises disponíveis em relatórios customizados e preditivos”, aponta Scarpelli.

As principais ferramentas utilizadas nesse processo, de acordo com o profissional, são: Domo, uma plataforma em nuvem focada em painéis de controle e facilidade de uso, tendo como foco os próprios profissionais de BI e os setores comerciais de Vendas e Marketing; Dundas BI, usado predominantemente para criar painéis e scorecards; e Oracle Analytics Cloud, que faz análise de conversão e oferece suporte a consultas, podendo gerar automaticamente explicações em linguagem natural para explicar visualizações e tendências.

Há, por fim, o Microsoft Power BI, um aplicativo para desktop do Windows que permite que sejam visualizados e analisados dados de fontes locais ou nuvem. Scarpelli ainda detalha que a ferramenta publica relatórios na própria plataforma, tornando a preparação de dados de autoatendimento possível com conectores pré-construídos para dados corporativos, permitindo, também, anotações na própria tela de toque dos relatórios, sendo de fácil utilização.



Casamento no mesmo dia da eleição exige alguns cuidados, segundo TSE

Noivos da Comunidade de Casamentos.com.br que vão se casar na véspera ou nos dias marcados para o primeiro e segundo turno das eleições – dia 2 e 30 de outubro – revelaram o que pretendem fazer para aliar o dever cívico e o casamento. Entre as soluções indicadas, estão a adoção do voto em trânsito – no caso das celebrações que acontecem em cidades diferentes do local de votação – e flexibilidade em relação aos convidados. Para parte deles, mudar a data não foi uma opção. Alguns ainda afirmam saber que convidados devem ir embora mais cedo da festa para conseguir votar.

Em média, 89 mil casais brasileiros costumam realizar o casamento durante o mês de outubro, conforme dados do Portal da Transparência disponíveis desde 2015. Já uma análise das datas dos casamentos registrados na plataforma Casamentos.com.br mostra uma queda de 50% no número de matrimônios que serão celebrados nos finais de semana dos dias 2 e 30 de outubro deste ano em relação ao número de enlaces programados para os demais finais de semana do mês. Mas o que está ou não permitido quando assunto é eleição e casamento?

O que diz o TSE

Eventos particulares como casamentos estão permitidos nestas datas, mas é preciso seguir as regras vigentes no dia, determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Secretarias de Segurança estaduais. 

Conforme nota do TSE, a legislação permite às empresas privadas o funcionamento durante os dias de eleição desde que garantam aos funcionários o exercício do direito de voto. Isso significa que no caso dos casamentos, cada pessoa da equipe envolvida na realização do evento deve conseguir votar, se assim desejar, entre 8h às 17h (horário de Brasília) na zona eleitoral correspondente. Impedir ou dificultar o ato é um crime previsto no Código Eleitoral.

No caso de noivos e convidados convocados para trabalhar nas mesas eleitorais nesses dias, está prevista a possibilidade de apresentar uma justificativa indicando que não poderá prestar o serviço. O prazo é de 5 dias após a nomeação. Para quem não apresentou a recusa a tempo, também é possível justificar o não comparecimento ao Cartório do Juízo Eleitoral com documentos que comprovem o casamento. Isso pode ser feito até 30 dias após a eleição.

Se a justificativa não for aceita, a pessoa poderá ter que pagar uma multa. “No caso de a pessoa nomeada ser servidora pública, a pena pode ser de suspensão de até 15 dias e, na eventualidade de a mesa receptora deixar de funcionar por seu não comparecimento, as penalidades previstas poderão ser aplicadas em dobro”, explica a nota do órgão.

Álcool no casamento

De acordo com dados de relatório global da The Knot WorldWide, grupo ao qual pertence Casamentos.com.br, no Brasil, as bebidas alcoólicas são servidas em 64% das festas de casamentos. Mas quando o assunto é casamento e eleições, não existe uma regulamentação nacional que impeça o consumo em eventos realizados em espaços privados. 

Segundo informa o TSE. “não há previsão na legislação eleitoral sobre a proibição ou não de consumo e venda de bebidas alcoólicas na véspera e no dia da eleição (a chamada ‘lei seca’)”, mas pode haver determinação das Secretaria de Segurança Pública dos Estados se assim julgarem necessária.

Alguns estados já se posicionaram indicando que vão adotar a chamada “Lei Seca” nos dias de eleições. É o caso do Amazonas, por exemplo, onde está proibido o consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos como bares, restaurantes, supermercados, mercearias e em locais abertos ao público a partir da meia-noite até às 18h dos dias 2 e 30 de outubro. 

Já o estado do Amapá proibiu a comercialização, distribuição, fornecimento, venda e consumo de bebidas alcoólicas na capital Macapá. Na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, também “fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas das 3h às 17h do dia 2 de outubro, em bares, lanchonetes, restaurantes, hotéis, trailers, quiosques, conveniências, padarias, supermercados, demais estabelecimentos comerciais e similares, bem como em locais abertos ao público”.

O cumprimento da Lei Seca é de responsabilidade das forças de Segurança Pública de cada estado. É recomendado que os casais que irão casar nesses dias busquem a informação diretamente com a Secretaria de Segurança Pública correspondente.



Fenômeno do quiet quitting revela profissionais exaustos com o trabalho

Durante o segundo semestre de 2022, muitos profissionais começaram a discutir o movimento quiet quitting. Em tradução livre para o português, o fenômeno de “desistência silenciosa” consiste em trabalhar o mínimo necessário para cumprir as tarefas de determinada posição no trabalho, segundo artigo publicado pela Forbes.

Dessa maneira, os profissionais não engajam com deveres e tarefas que não estejam diretamente relacionadas com suas atividades, definindo um limite mais claro entre a vida pessoal e profissional, como acontecia na década 70. Na desistência silenciosa, as pessoas querem pôr fim à cultura do excesso de trabalho e sair do escritório em uma hora razoável, ou melhor, na hora exata combinada em contrato de trabalho.

Segundo a rede de notícias BBC, o termo viralizou após ser abordado em um vídeo na rede social TikTok postado no final de julho. O vídeo foi gravado por Zaiad Khan, um jovem engenheiro de 24 anos, que afirma que a ideia por trás do movimento é o indivíduo ainda cumprir seus deveres, mas não mais se submeter à cultura abusiva de que a vida se resume ao trabalho.

Uma pesquisa recente da Gallup relatou que aproximadamente 50% dos trabalhadores americanos estão praticando o quiet quitting. Em outras palavras, quase metade da força de trabalho dos Estados Unidos, principalmente os Millenials e a Geração Z, está buscando limites claros entre a vida profissional e pessoal, recusando o estilo de vida workaholic.

Flávia Lippi, especialista em neurociências, comportamento, saúde mental e inovação nas relações de trabalho, afirma que as discussões sobre o quiet quitting não focam a essência desse movimento.

“Existem discussões acerca do comportamento da geração Z, argumentando ser uma geração corpo mole ou preguiçosa, mas esse pode ser apenas o sintoma de uma estafa anterior a isso. O que realmente está em jogo é a saúde mental dos profissionais”, afirma Flávia Lippi.

Em entrevista para o Podcast Feliz Dia Novo, a pesquisadora explica os possíveis motivos que deram origem a esse fenômeno. “As pessoas estão exaustas e, por isso, pedem um limite. É o que esses movimentos de uma certa forma, estão pedindo. É um pedido de socorro, e também uma possível solução”, diz a especialista.

Quiet quitting e a saúde mental dos profissionais

Um estudo publicado em 2022 por pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard na revista científica Lancet mostra que o trabalho é um dos pilares para a saúde e bem-estar da população. Segundo os pesquisadores, mudanças significativas ocorreram nas relações de trabalho alavancadas pela pandemia, ao mesmo tempo que se estabelece um cenário de agravamento de doenças mentais e psiquiátricas no pós-pandemia.

Portanto, entender as novas demandas e dinâmicas do trabalho é o primeiro passo para analisar as motivações por trás do fenômeno de quiet quitting. Segundo Flávia Lippi, o que está realmente em pauta é o pedido por um work-life balance; em tradução literal, equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, que faça sentido para essa geração.

“Um equilíbrio maior entre a vida profissional e pessoal significa que os valores e a relação que os novos profissionais tem com o trabalho é diferente de gerações passadas, que hoje ocupa posições de liderança. É preciso entender esse novo ponto de vista para então estabelecer um diálogo em busca de soluções possíveis”, afirma Flávia Lippi.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard, as empresas focam normalmente na mudança de comportamentos individuais de profissionais. Porém, dada a abrangência desse movimento, o foco passa a ser a implementação de mudanças no ambiente corporativo como um todo, de modo a acolher as dificuldades e ansiedades de todos os colaboradores.

Algumas ações podem ser colocadas em prática para iniciar essa mudança:

  • Compromisso com a saúde física e mental, bem-estar e segurança dos colaboradores;
  • Liderança flexível que oferece apoio e acolhimento à equipe;
  • Comunicação e diálogo frequentes e honestos;
  • Incentivar a autonomia e engajamento de todos;
  • Benefícios organizacionais aprimorados.

Desse modo, as mudanças passam a serem pautadas no chamado work-life balance, um conceito que reflete o equilíbrio entre as demandas da carreira e da vida pessoal, priorizando a produtividade a longo prazo sem perder a saúde – física e mental.



Comitê Gestor da ICP-Brasil apresenta auditoria anual da AC-Raiz

No último dia 15 de setembro, representantes do governo e da sociedade civil participaram de mais uma Reunião Ordinária do Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (CG ICP-Brasil), que exerce a função de autoridade gestora de políticas de certificação digital.

O encontro virtual, realizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, autarquia federal vinculada a Casa Civil da Presidência da República, que tem por missão manter e executar as políticas da ICP-Brasil, tratou de diversos temas, entre eles a apresentação do resultado da auditoria anual da Autoridade Certificadora Raiz, em que foi constatada a ausência de inconformidades.

Segundo o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), Edmar Araújo, que faz parte do Comitê como representante da sociedade civil, o ITI, mais uma vez, cumpriu sua missão institucional de garantir as normas de segurança da ICP-Brasil. “Não houve quaisquer vulnerabilidades que pudessem colocar a mínima dúvida sobre a proteção dos processos de certificação digital no Brasil”.

Outro item apresentado foi o relatório do GTT das Salas Cofres, mantidas na ICP-Brasil pelos prestadores de serviços de suporte. “O debate, anterior à reunião do CG, levou um tempo considerável e não houve consenso. Nós entendemos que o tema deve permanecer em constante revisão por parte de todos os integrantes do CG e dos que operam a cadeia hierárquica de segurança”, diz Araújo.

Reuniões virtuais

Durante a reunião também foi apresentada uma proposta de revogação da Resolução nº 160, que determina que as reuniões do Comitê sejam realizadas de modo virtual, em razão do estado de calamidade pública no país. O posicionamento da AARB foi pela aprovação, com a observação de manter duas possibilidades de participação, virtual e presencial. “É importante termos uma opção a mais de exercer nosso direito democrático. Não podemos perder de vista o quão benéfico foi este modelo de participação virtual”, lembra o presidente da Associação.

Chave PUK

Outro item da pauta foi a possibilidade de gerenciamento da chave PUK dos certificados digitais emitidos em mídias criptográficas pelas Autoridades de Registro ou por uma Autoridade Certificadora. “O posicionamento da AARB foi pela não aprovação do item, por não termos claras em quais condições seria a gestão dessa chave”, disse Araújo, que recordou que a chave PUK não permite a gestão da chave privada, mas apenas permite que seja feita uma nova senha para o certificado. “Então aquela pessoa que esquece a senha PIN do certificado e não sabe a senha PUK, ela poderia se dirigir até uma AR e fazer a gestão da chave PUK, e a partir da dela, gerar uma chave PIN. A AARB entendeu que não era o momento de aprovar este tema, mas fomos voto vencido no Comitê Gestor”.

É possível conferir aqui Reunião Ordinária do Comitê Gestor da ICP-Brasil.



Loja física, virtual ou marketplace: como trabalhar com essas estratégias?

De acordo com a pesquisa intitulada Experiência do Consumidor Brasileiro, realizada pelo Opinion Box, metade da população prefere comprar on-line. Por outro lado, 29% do público prefere as lojas físicas e 21% têm simpatiza por ambas. O estudo mostra que quem empreende com vendas e serviços não pode deixar as oportunidades de lado. Apesar do boom do e-commerce, cada loja precisa de atenção especial e estratégias bem definidas para cada target. Por isso, fazer o cross entre os formatos de venda é fundamental para proporcionar experiência completa ao cliente.

A atuação on-line deve ser trabalhada diariamente também visando à concorrência enorme que cada setor carrega. Mas aliar outras plataformas, como o marketplace, e apostar no trabalho presencial, pode ser a chave para o sucesso. A mesma pesquisa revelou que 70% dos clientes afirmam que é muito importante ter uma boa experiência ao comprar on-line e 65% consideram a mesma questão para a loja física.

Em busca de um público mais abrangente, que quer solucionar suas demandas em diversas plataformas, é importante ampliar as possibilidades, unindo o e-commerce às lojas físicas de rua e quiosques em shoppings, por exemplo. As unidades que vendem presencialmente trazem a possibilidade de avaliar o produto de perto. A estimulação de diversos sentidos, como o tato, olfato, audição, visão e, até mesmo, o paladar, pode fazer toda a diferença na experiência de compra. O contato pessoal ainda é mais acolhedor e agrega confiabilidade a um negócio. Conversar com o vendedor impacta a jornada e faz as lojas físicas apresentarem essa vantagem.

Por outro lado, o marketplace é um modelo de negócio que revolucionou o varejo on-line, conectando diferentes lojistas a clientes. Segundo um levantamento do Ebit Nielsen, esses ambientes colaborativos já contam com 78% de participação no comércio eletrônico do Brasil. Além disso, a modalidade de vendas é uma das preferidas dos consumidores.

Na internet, é possível contar com mais opções para ampliar suas ações ao maior número de pessoas. Dessa forma, o ambiente virtual se destaca na questão de compartilhar produtos, projetos, lançamentos e novidades. Por isso, é preciso ter um bom planejamento de mídia para a divulgação dos seus ambientes físicos. Lembrando que a comunicação das lojas físicas precisa estar no on-line e vice-versa.

Em todas essas frentes, é necessário lançar mão de um gerenciamento bem definido para cada target e, o mais importante, oferecer experiência completa para cada cliente, independentemente do ambiente escolhido para adquirir itens ou soluções. Se possível, é interessante unir os canais, para um complementar o outro, e criar estratégias para que a marca se desenvolva tanto no digital quanto no presencial.

 

*Por Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores



Expansão além do e-commerce: como diferenciar estratégias para os varejistas?

Com muita determinação e planejamento, é possível aumentar o lucro mesmo em tempos de crise. Apesar do cenário político e econômico no Brasil, aliado ao pós-pandemia, o empreendedor brasileiro se mostra resiliente. De acordo com o Boletim do Mapa das Empresas, em 2022, o país bateu recorde de abertura de empresas, com microempresas e MEIs. Nos primeiros quatro meses do ano, 1,3 milhão de novas companhias nasceram.

Para quem atua no e-commerce, as vendas apresentaram uma queda este ano, após o boom do on-line durante o isolamento social e fechamento de pontos físicos. Pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indica que houve crescimento de 5% no primeiro semestre de 2022, quando se esperava mais de 6% para as vendas on-line.

Nesse cenário, quem atua no segmento precisa investir em estratégias que mirem na expansão além da venda pela internet. Em busca de um público mais abrangente, que visa solucionar as demandas em diversas plataformas. É importante ampliar as possibilidades, unindo o e-commerce à opção de lojas físicas, quiosques em shoppings e marketplaces.

As unidades que vendem presencialmente trazem a possibilidade de avaliar o produto, conferir o material e ter contato com o item antes de fazer o investimento. A estimulação de diversos sentidos, como o tato, olfato, audição, visão e até mesmo o paladar pode fazer a diferença na experiência de compra. O contato pessoal é mais acolhedor e eleva a confiabilidade de um negócio. Conversar com o vendedor é um fator que impacta a jornada de compra de um cliente, por isso as lojas físicas apresentam essa vantagem.

Quando a loja é na rua, é possível oferecer uma experiência mais personalizada, com foco no produto e no cliente. Mas os quiosques em shoppings e centros comerciais também apresentam os mesmos benefícios e ganham pontos pelo lado da praticidade, já que o consumidor poderesolver outras pendências no mesmo ambiente.

O marketplace, por sua vez, é um modelo de negócio que revolucionou o varejo on-line, conectando diferentes lojistas a clientes. Segundo um levantamento do Ebit Nielsen, esses ambientes colaborativos já contam com 78% de participação no comércio eletrônico do Brasil. Além disso, essa modalidade de vendas é uma das preferidas dos consumidores.

De acordo com a pesquisa da empresa francesa Mirakl, 86% dos brasileiros identificam os marketplaces como a forma mais satisfatória de realizar compras on-line. Mais uma oportunidade para o empreendedor ganhar força e ir além do e-commerce tradicional – unindo as mais diversas possibilidades ao seu negócio.

*Por Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores



Uso de tecnologias faz parte da rotina de mais de 50% das empresas de logística

Pesquisa realizada pela iniciativa Next Log com 114 transportadoras e empresas do ramo logístico mostrou que 56,3% delas utilizam e estão atentas à importância da tecnologia nas suas atividades. Contudo, apesar do valor das soluções tecnológicas estarem na rotina da maior parte das empresas, pelo menos 35% afirmaram que estão atrasadas nesse quesito em relação aos concorrentes e as que utilizam não buscam melhorias constantes.  

O levantamento – denominado Espelho Logístico – revelou também que 8,4% das empresas sabem a importância do uso de tecnologias no negócio, mas não as utilizam. Apenas 0,8% disseram não achar o tema relevante. Quando se trata de investimentos, 77,2% das transportadoras afirmaram investir em soluções tecnológicas e 62,3% dos entrevistados disseram que estão abertas a fazer investimentos nessa área. Esse é o mesmo percentual dos que disseram acreditar que a tecnologia pode resolver problemas enfrentados pelas empresas.

Profissional da área de logística há mais de 15 anos, Diego Gleydson de Mesquita explica que a tecnologia é uma importante aliada no processo de comprar insumos e matérias-primas, produzir e fazer o produto chegar até o consumidor.

“Devido à grande necessidade de ter cada vez mais os processos industriais, logísticos e supply chain integrados e eficazes, há uma crescente busca e necessidade por automação das operações, sendo necessária a utilização da inteligência artificial, GPS, ferramentas de rastreio, mobile phones e smart devices”, explica, já indicando algumas das principais aplicações tecnológicas utilizadas no setor de logística e cadeia de suprimentos. 

Mesquita ressalta que dispositivos tecnológicos como drones, coletores de dados, smartphones e tablets são utilizados para otimizar demandas que até pouco tempo atrás eram realizadas manualmente, exigindo mais horas de trabalho para sua finalização.

“Hoje esses dispositivos estão cada vez mais indispensáveis para o aumento da produtividade e qualidade no atendimento das operações de logística e cadeia de suprimentos. Toda empresa que quer reduzir os custos operacionais, e se manter competitiva no mercado, deve dar atenção redobrada a essas tendências”, ressalta.

Como exemplo dos avanços tecnológicos dos quais o setor tem se apropriado, ele cita uma grande rede americana de vendas de produtos variados que acabou com as filas do caixa dando autonomia aos clientes.

 “O cliente cadastra o cartão de crédito ou débito no aplicativo da loja e, ao tirar o produto da gôndola, automaticamente a mercadoria é retirada virtualmente do estoque e o valor é cobrado no cartão do cliente. E se o item for devolvido, o valor é estornado”, comenta.

A tecnologia como aliada das vendas on-line

Com o aumento das vendas pela internet, as empresas passaram a investir também em processos logísticos mais modernos para garantir o atendimento da demanda. De acordo com a última edição da pesquisa TIC Empresas, divulgada no último dia 21 de setembro, pelo menos 73% das organizações – de pequeno, médio e grande porte – pesquisadas comercializaram produtos ou serviços on-line entre 2019 e 2021. Entre as empresas de pequeno porte, as vendas pela internet aumentaram de 57% para 74% durante o período. Entre as empresas de médio porte, a porcentagem subiu de 58% para 67%. Já entre as empresas de grande porte, o aumento saiu de 52% para 68%.

 O levantamento mostrou também que as empresas que se beneficiaram do comércio on-line usaram como principais canais venda aplicativos de mensagens, como o WhatsApp (78%). Este canal foi o mais usado por pequenas empresas (80%). Entre as grandes, o aplicativo foi usado em menor proporção (54%), com preferência por e-mail (71%) e o website da empresa (55%). No que se refere ao modelo de pagamento, o Pix foi o mais utilizado pelas empresas (82%). Entre as pequenas empresas, esse percentual foi de 83%.

Diego Mesquita confirma que ferramentas tecnológicas têm possibilitado o atendimento das expectativas dos clientes, com prazos de entrega respeitados e dando ao comprador a chance de acompanhar o transporte do produto.

“Por meio do rastreio das cargas podemos saber remotamente onde está a mercadoria, assim como nossos clientes podem verificar essa informação a hora que quiserem. Assim, a entrega passa ter mais credibilidade e confiança, especialmente no que se refere ao prazo de entrega.  Em relação à automação, esta agiliza demais todos os processos logísticos, pois conectada à inteligência artificial, conduz as atividades com mais rapidez e praticidade”, conclui ele.



Reajuste dos planos de saúde para 2022: o que muda?

Ao falar de preços, é possível afirmar que todos os produtos variam ao longo do tempo, de acordo com os custos e demandas do mercado. Na área da saúde não poderia ser diferente. O reajuste dos planos de saúde acontece todo ano e é necessário para que as empresas mantenham as finanças saudáveis, pois sofrem atualização financeira de fornecedores e de salário dos funcionários. Por isso, existem alguns indicadores adotados na área da saúde como referência por algumas instituições. A Agência Nacional de Saúde, por exemplo, controla a correção de preços para pessoas físicas e serve de parâmetro aos contratos coletivos.

O reajuste é a atualização da mensalidade baseada na variação dos custos dos procedimentos médico-hospitalares, com o objetivo de manter a prestação do serviço contratado. Esses custos podem variar por dois fatores: a atualização anual que ocorre pela variação dos custos, ou pela mudança de faixa etária do beneficiário. Como o reajuste acontece todo ano, esse processo reúne diversas pessoas com dúvidas e dificuldades em relação aos serviços de saúde contratados. Dessa forma, é importante se informar corretamente sobre as alterações da operadora a ser contratada e de todas as outras disponíveis, para que a escolha de plano de saúde seja feita com toda a segurança.

As regras para aplicação do reajuste por variação de custos variam frente aos seguintes fatores: data de contratação do plano, tipo de cobertura, tipo de contratação e tamanho da carteira (mais ou menos de 30 beneficiários no plano coletivo). No caso dos planos de saúde individuais/familiares, o reajuste anual é aplicado no aniversário do contrato e com a autorização da ANS. Por isso, o cliente deve ficar atento ao mês que assinou o contrato do convênio e conferir se o reajuste é aplicado a partir desse mesmo mês.

Planos de saúde coletivos

Esses tipos de plano são contratados por pessoas jurídicas e as regras para aplicação do reajuste anual são diferentes. Quando a empresa oferece o plano como benefício aos empregados, ele é empresarial. Já no caso de empresários individuais ou planos coletivos por adesão, as pessoas jurídicas contratantes têm caráter profissional e podem contratar alguma administradora de benefícios.

As operadoras devem separar os tipos de contratos coletivos em grupos, sendo eles com menos de 30 beneficiários ou com 30 ou mais beneficiários. O grupo dos contratos coletivos com menos de 30 beneficiários tem a aplicação do mesmo percentual de reajuste. Esse valor é único e a própria operadora deve divulgá-lo em seu portal no mês de maio de cada ano.

Os planos coletivos com 30 ou mais beneficiários têm o reajuste estipulado por livre negociação entre o contratante e a operadora ou administradora de benefícios contratada. Dessa forma, a pessoa jurídica consegue compartilhar as informações de despesas dos beneficiários com a operadora, tendo maior chance de negociar os valores.

Observação: os planos coletivos podem sofrer mais de um reajuste. Isso se dá por um processo chamado sinistralidade, que consiste na comparação do valor do plano que realmente foi utilizado em relação ao valor pago. Com essa conta, é possível indicar o percentual de utilização do plano de saúde.

Reajustes aplicados aos planos coletivos empresariais até 30 beneficiários para este ano:

REAJUSTE PME 2021 – 2022

Amil Saúde

7,66%

Assim Saúde

9,91%

Bradesco Saúde

9,02%

NotreDame Intermédica

8,63%

Seguros Unimed Saúde

7,49%

SulAmérica Saúde

9,35%

Porto Seguro Saúde

8,38%

Ameplan

14%

Sompo Saúde

8,7%

Plena Saúde

3,67%

Blue Med Saúde

9,62%

Central Nacional Unimed – CNU

6,00%

Unimed Rio

12,84%

Unimed Campinas

5,20%

Unimed BH

8,14%

Fonte: ANS

Reajuste por faixa etária do beneficiário

Essa alteração ocorre devido às condições naturais da pessoa conforme a idade avança, que pedem mais cuidados com a saúde. Nesse caso, os reajustes de valor do plano de saúde são feitos somente nas faixas autorizadas. Além disso, é estabelecido um limite que determina que o valor definido para a última faixa (59 anos) não pode ser maior que seis vezes o valor da primeira faixa (0 a 18 anos).

Para mais informações, basta acessar: www.pesqsaude.com.br



Bariloche terá festival gastronômico com mais de 80 participações em outubro

Bariloche está entre os destinos mais buscados por brasileiros em 2022, de acordo com a Decolar. A cidade argentina celebra vários eventos ao longo do ano, além de possuir atrativos turísticos para todas as estações. No mês de outubro, a culinária torna-se a principal atração da região com a celebração da 9ª edição do Bariloche a La Carta. O festival gastronômico acontece entre 3 e 10 de outubro, com a participação de mais de 80 restaurantes, cervejarias e bares.

Para o evento, turistas e moradores poderão desfrutar da Rota Gastronômica Patagônica, em que os participantes oferecem pratos gourmets, tendo as principais paisagens da cidade como cenário. Na ocasião, haverá pratos com propostas veganas, vegetarianas e aptas para os celíacos, além de outras diversas opções.

As degustações acontecerão em vários pontos da cidade e as inscrições para experimentar as receitas podem ser feitas online no site do Bariloche a La Carta. Os estabelecimentos que participarem do Circuito Gastronômico concorrerão ao concurso de Melhor Prato, em que o próprio público escolherá por meio de uma votação virtual. O evento contará também com master class, tendo a presença de chefs renomados da Argentina.

Feira Gastronômica

Um dos principais atrativos do Bariloche a La Carta é a Feira Gastronômica, que ocorre de 7 a 10 de outubro, no Centro Cívico. Com mais de 100 expositores, o evento também é dedicado à degustação dos pratos, como o cordeiro patagônico e os jantares elaborados por chefs de cozinha reconhecidos nacionalmente. Entre as propostas culinárias confirmadas para a feira estão cerveja, chocolate artesanal, frutas, queijos, frios, sidras, vinhos, doces, frutos do mar, mel, frutas secas etc.

Neste ano, uma das novidades da feira é um stand que oferecerá aos visitantes uma degustação de bebidas da sidra argentina, feitas, principalmente, no Vale do Rio Negro. Também haverá a oferta de chocolates, doces e frutas secas.

Algumas das propostas da semana são os Pop Ups, jantares em que os cozinheiros mais importantes do país integram as cozinhas dos chefs locais para a criação de pratos especiais.

O Bariloche a La Carta é organizado pela Associación Empresaria Hotelera Gastronómica de Bariloche e conta com o apoio da Emprotur, Província de Río Negro e da Municipalidad de San Carlos de Bariloche. “O Bariloche a La Carta visa possibilitar que os turistas e moradores da cidade desfrutem de uma atração a mais na cidade. O evento permite fortalecer os vínculos entre produtores, chefs de cozinha e estabelecimentos da região”, destaca o secretário de Turismo de Bariloche, Gastón Burlón.

Para mais informações do evento, basta acessar: https://barilochealacarta.com/

 



UX Design: segmento é um dos mais cobiçados por talentos de tecnologia

O mercado de tecnologia segue em alta ao redor do mundo. Segundo previsões da IDC para 2022, o setor de TI deve crescer 10,6% até o fim do ano e, diante disso, crescem também as demandas para UX Designers – uma área bastante promissora para desenvolvedores de aplicações para web e dispositivos digitais. Em função dessa ascensão da profissão e a vasta oferta de oportunidades de trabalho que ela apresenta, os salários se tornam mais atrativos e as empresas possibilitam o trabalho remoto como forma de captar mais talentos de todo o mundo.

“Muito tem se falado sobre a área de UX Design na tecnologia. Atualmente, essa é uma das ocupações mais procuradas por talentos que desejam entrar no mercado de trabalho da tecnologia, principalmente por ela permitir que o profissional utilize ao máximo a sua criatividade e imaginação, provocando entusiasmo e anseio naqueles mais determinados a iniciar a carreira”, comenta Alvaro Oliveira, Chief Network Officer na Andela, uma marketplace global de talentos técnicos remotos.

De modo geral, UX Designer é o profissional responsável por garantir que o usuário final de um produto ou serviço tenha a melhor experiência de uso a respeito dele. Em outras palavras, ele deverá imaginar uma jornada de usabilidade completa que permita que o consumidor interaja com o produto de maneira lógica e fluida do começo ao fim, contemplando diversas competências ao longo do processo de desenvolvimento, como Storytelling, Design Thinking e Arquitetura da Informação.

Plataformas difíceis de usar ou com visual pouco atraente fazem com que o consumidor perca o interesse em utilizá-las, sendo necessário que o profissional de UX Design entenda os problemas de interface e usabilidade por meio de pesquisas, análises métricas e dinâmicas colaborativas. “Mas engana-se quem pensa que o UX Designer só deve se preocupar com o visual e as funcionalidades que o produto apresentará. Ele também deve realizar entrevistas com pessoas usuárias para entender as necessidades de cada aplicação, identificar os pontos de melhoria e construir o mapa da jornada de experiência com maior eficiência e qualidade”, explica Oliveira.

Para entrar na área de UX Design, o profissional precisa ter conhecimento e dada experiência em programação e desenvolvimento de software e aplicações. A partir disso, é possível realizar uma transição para esse nicho do mercado por meio de cursos de especialização em Web Design, UX e UI – considerados cruciais para quem procura se desenvolver na área. Com determinada capacitação técnica e atualização em relação às características do mercado, é possível iniciar estágios, trabalhos freelances ou projetos fictícios para a construção de um portfólio que possibilite o avanço na carreira.

Embora tenha origem muito antes da era digital, o UX Design tem crescido bastante ao passo que a tecnologia evoluiu e o mercado de TI se expandiu, fazendo dessa uma área essencial e muito valorizada para o desenvolvimento de soluções digitais. Considerado um dos profissionais do futuro, o UX Designer possui um amplo mercado de trabalho à sua volta, possibilitando o crescimento da carreira por meio de oportunidades de trabalho remoto em empresas de todo o mundo.

“Há empresas no mercado que podem auxiliar os talentos a encontrar vagas em UX Design e para diversos outros cargos e ocupações em tecnologia por meio da utilização de algoritmos orientados por dados para obter recomendações de match inteligente de acordo com as vagas que melhor se encaixam no perfil dos candidatos”, finaliza Oliveira.



Caixa Cultural Fortaleza apresenta exposição Barroco Sertanejo, de Stênio Burgos

A Caixa Cultural Fortaleza inaugura, nesta terça-feira (27), a exposição Barroco Sertanejo, mostra individual do artista cearense Stênio Burgos, com curadoria de Denise Mattar. A mostra iniciou seu percurso na Caixa Cultural São Paulo, em janeiro, e seguiu para a Caixa Cultural Salvador e Recife, chegando agora à Caixa Cultural Fortaleza. O projeto tem o patrocínio do Instituto Myra Eliane. 

O título da exposição Barroco Sertanejo surgiu de uma conversa entre o artista e a curadora, e é uma síntese da dualidade de Burgos, criado entre a baianidade de sua mãe e a severidade do sertão cearense de seu pai. Nas palavras de Mattar: “seu trabalho reúne o risco duro e a exuberância cromática, a economia do traço e a profusão da tinta, a contenção e o excesso”.

Para as espaçosas galerias da Caixa Cultural Fortaleza, foram incorporadas novas obras em cada um dos núcleos da exposição. Embora apresente majoritariamente obras realizadas entre 2020 e 2021, a mostra tem como proposta apresentar um caráter retrospectivo, pois alinha, em conjuntos, as principais pesquisas do artista. 

José Stênio Burgos de Macedo nasceu em Crateús, em 11 de abril de 1954, filho do médico cearense Francisco Sales de Macedo e da baiana Sonia Belo Burgos. Desde criança gostava de desenhar. Atualmente, participa do circuito cultural cearense e holandês. Entre suas exposições individuais, destacam-se: “Os Jardins de Nice por Stênio Burgos”, Museu do Ceará, 2006; “Stênio Burgos (Brazilië)”, Centre for Latin American Research and Documentation, Amsterdã,  2009; “Colorido Rozengracht”, Galerie Overstrom, Amsterdã, 2015.  

O Instituto Myra Eliane atua desde 2016, no estado do Ceará, com o objetivo de contribuir na transformação da sociedade por meio da vivência dos valores humanos universais (amor, paz, verdade, retidão e a não violência) na educação infantil.

 



Como diagnosticar a endometriose e a Síndrome dos Ovários Policísticos?

Cólicas intensas durante o período menstrual ou ovulatório, desconforto nas relações sexuais, sintomas de infecção urinária e dores para evacuar no período menstrual são alguns dos sintomas relacionados à endometriose. Estima-se que, em todo o mundo, a doença afete cerca de 180 milhões de mulheres, sendo mais de 7 milhões somente no Brasil.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), a doença é caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. O endométrio é a camada que reveste internamente a cavidade uterina e é renovado mensalmente por meio da descamação durante o fluxo menstrual. Segundo a entidade, ainda não existe compreensão completa sobre a origem da endometriose, mas há uma série de fatores imunológicos, genéticos, fatores de crescimento e alterações enzimáticas envolvidas que podem favorecer o desenvolvimento da doença.

O diagnóstico é feito por meio da suspeita clínica no exame de rotina e confirmado através de exames de imagem especializados. “O diagnóstico correto e precoce, através do mapeamento de endometriose (exame ecográfico especializado), pode aliviar as consequências dessa doença”, afirma o Dr. Fabrício Furtado, médico do corpo clínico do IMMEF.

“As principais diferenças do mapeamento de endometriose em relação ao ultrassom transvaginal convencional são o preparo intestinal prévio ao exame e a experiência do profissional que o realiza, uma vez que as lesões de endometriose são extremamente sutis e geralmente passam desapercebidas no exame transvaginal simples”, complementa Dra. Juliana Cabral que atua no diagnóstico ultrassonográfico de endometriose profunda no IMMEF.

Já a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) está relacionada a desordens endócrino-metabólicas e pode levar a complicações em mulheres que desejam engravidar. Segundo o Ministério da Saúde, trata-se de um distúrbio hormonal muito comum, caracterizado pela presença de cistos, e que ocorre principalmente em mulheres com idade entre 30 e 40 anos.

“O início do diagnóstico da SOP pode ser feito num simples exame ecográfico, ou mesmo durante o mapeamento de endometriose, como no caso da jovem atriz Larissa Manoela”, explica Dr. Fabrício Furtado.

Os especialistas orientam que as mulheres, ainda na fase da adolescência, conversem com seus médicos e procurem clínicas especializadas para realizar o check-up anual ou sempre que houver necessidade.



Instituições culturais de São Paulo contam com acessibilidade além das rampas

Em setembro é celebrado o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência (21) com o objetivo de conscientizar e fomentar a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Criada oficialmente em 2005, a data traz visibilidade para o avanço dessa luta, que já teve muitas conquistas como a Lei de Acessibilidade (LEI No 10.098, de 2000), que também abrange os edifícios e imóveis declarados bens de interesse cultural ou de valor histórico-artístico.

Na capital paulista, diversas instituições culturais buscam se adequar às necessidades desse público e hoje trabalham com programas de acessibilidade como videoguias e audioguias, piso tátil, conteúdos em Braille, rampas de acesso e elevadores, entre outros recursos. Um dos exemplos é o Museu do Futebol, com pisos e recursos táteis, jogos interativos adaptados, audiodescrição do museu e informações em braile, além de guias disponíveis para auxiliar pessoas com deficiência durante toda a visita ao espaço dedicado ao esporte de paixão nacional.

Na região central da cidade, a Japan House São Paulo tem destaque para a acessibilidade digital com a inclusão de Libras, audiodescrição, legendas (closed caption) e a #pracegover em seus conteúdos digitais e exposições em cartaz nos dois ambientes expositivos em sua sede na Avenida Paulista. O canal da instituição nipônica no YouTube traz uma lista de reprodução com diversos conteúdos acessíveis como palestras, workshops e oficinas. Além disso, a instituição possui o Selo de Acessibilidade Arquitetônica, concedido pela Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência da Cidade de São Paulo, que certifica a edificação como adequada ao uso por pessoas com deficiência. O espaço possui amplo acesso via rampas e elevadores, maquete tátil do edifício e do entorno, piso e pranchas táteis dos elementos das exposições e visitas mediadas com audiodescrição.

Reaberto recentemente, o Museu do Ipiranga passou por uma reforma completa, que incluiu em sua estrutura original diversos recursos acessíveis – cerca de 300 materiais multissensoriais. Dentre os destaques estão telas táteis, reprodução em metal, maquetes tridimensionais e miniaturas táteis de esculturas e objetos em exposição, além de quadros reproduzidos de forma tátil, seja em placas de metal ou madeira. As exposições permanentes também contam com legendas e textos em Braille, piso adaptado para maior mobilidade, descrições audiovisuais, traduções em Libras e legendas em ambientes multimídia.

No Brasil, país que possui 17,3% milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo 3,4% com deficiências visuais, 1,1% têm deficiência auditiva, 1,2% têm deficiências mentais, e cerca de 3,8% terem deficiências físicas, a oferta de espaços com acessibilidade é cada vez mais necessária. A adaptação de espaços de cultura para abranger todas as necessidades só demonstra cada vez mais o quanto os espaços podem ser acessíveis para todos.

 



Especialista dá dicas para proteger redes sociais após ataque hacker

Ser vítima de um crime digital nas redes sociais é algo que pode acontecer com qualquer pessoa. No Brasil, a cada 7 segundos alguém é alvo de golpistas, segundo o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. No momento de pânico, em que não se consegue raciocinar e reagir da melhor forma, ter conhecimento sobre o que fazer é fundamental.

Por isso, o CEO do escritório de advocacia JRCLaw, Jean Cioffi, elenca 5 passos a serem tomados pelas vítimas para neutralizar o ataque criminoso e reagir, seja na retomada do domínio das contas ou até mesmo judicialmente.

Recentemente, a equipe do JRCLaw atuou no caso de invasão do Instagram profissional e da conta do cantor e produtor musical Afonso Nigro. Ele teve o perfil da rede social hackeado e o criminoso utilizou a conta para fazer anúncios de vendas de móveis, eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos para aplicar golpes nos seguidores. Além disso, com acesso ao e-mail, o hacker buscou dados de transferências bancárias e notas fiscais para expor os contatos do produtor. Para “devolver” o acesso à conta, o criminoso exigiu R$ 1 mil.

“A pessoa se sente impotente e vulnerável, não sabe a extensão do que pode acontecer na vida pessoal e profissional. Os criminosos notaram que é mais fácil fingir ser outra pessoa e aplicar golpes em terceiros. Tem sido muito comum o sequestro de redes sociais e a roupagem tem sido a mesma: roubam as contas, postam como se estivessem vendendo equipamentos e aplicam golpe nas pessoas que se interessam por eles”, comenta Cioffi.

No caso envolvendo Nigro, algumas atitudes foram tomadas rapidamente e, com isso, foi possível a redução dos danos e até mesmo a identificação do suposto criminoso para realizar a denúncia ao banco e à polícia.

Cinco passos para se proteger após um ataque hacker:

1 – Inicialmente, como não se sabe por onde ocorreu o ataque, é preciso trocar as senhas que se tenha controle. Essa ação irá dificultar o acesso do criminoso. Ativar a checagem dupla em aplicativos como WhatsApp é uma iniciativa importante.

2 – Informar publicamente que está sendo alvo de um ataque criminoso e de que não confirma nenhuma informação exposta pelo bandido (prints, fotos, transferências).  Denunciar à rede social que está sendo hackeada e pedir ajuda de conhecidos para também denunciarem.

3 – Não ceder às pressões e extorsões, por pior que pareça o prejuízo. Enviar dinheiro, somente se a quantia for irrisória (R$ 0,01), apenas para ter acesso ao nome do criminoso ou do laranja usado.

4 – Procurar ajuda especializada com profissionais de tecnologia e da área jurídica para orientar as mudanças necessárias e as futuras medidas que podem ser tomadas.

5 – Registrar um Boletim de Ocorrência (é possível fazer isso online) na Polícia Civil, fornecer todos detalhes que conseguir colher.

Pedido de indenização

“É aterrorizante quando você se vê na situação, totalmente impotente e sem saber o que fazer. Minha dica hoje é para que a pessoa mantenha a cabeça no lugar e faça todos os procedimentos recomendados. Eu tive a sorte muito grande de ter o contato de pessoas ligadas ao escritório, então, sugiro que as pessoas também recorram a profissionais para que não tenham nenhum dano maior”, comenta o cantor e produtor musical Afonso Nigro.

Cioffi comenta que é possível até mesmo entrar com pedido de pagamento de indenização, pois há a responsabilidade do setor financeiro, que permitiu o uso de uma conta por um criminoso e, também, das empresas proprietárias das redes sociais. Já há precedente favorável à vítima em caso semelhante ao de Nigro, concedido por decisão judicial no Distrito Federal.

No caso do produtor, a equipe aguarda um posicionamento das empresas envolvidas para decidir se irão recorrer à Justiça para responsabilizá-los. Neste ano, a Emenda Constitucional 115/2022, publicada em 10 de fevereiro, passou a elencar a proteção de dados pessoais como garantia fundamental do cidadão, um direito inviolável de todos os brasileiros.

Por perceber o aumento de golpes pela internet a clientes, o JRCLaw criou uma célula de segurança digital, com duas frentes de atuação: prevenção, com consultoria de medidas a serem tomadas previamente; e reação, para os casos em que a pessoa foi vítima e não sabe como agir adequadamente para ter a reparação, tanto financeira quanto de imagem. Entre os crimes envolvendo os golpes nas redes sociais, estão o de roubo de identidade e tentativa de extorsão.  

Para Cioffi, é essencial também orientar os filhos ou pessoas que tenham acesso aos mesmos eletrônicos que o proprietário do aparelho. Mesmo assim, é importante ter em mente que a culpa não é da vítima. “Atitudes simples que ainda não fazem parte do cotidiano de todas pessoas podem ajudar a não acontecer uma invasão, mas elas não vão impedir. Os criminosos são cada vez mais criativos e engenhosos”, avalia o advogado.

Ele também aponta outras dicas de proteção, como:

– Criar senhas fortes e diferentes que sejam alteradas periodicamente (a cada 30 dias).

– Ativar a verificação em duas etapas quando disponibilizada.

– Desconfiar de e-mails não solicitados que peçam cliques em links ou download de arquivos.

– Ficar de olho no remetente para ver se o endereço condiz com a empresa que representa.

– Mudar o nome do aparelho para que não seja identificado nos casos em que ativa o Wi-Fi em ambientes compartilhados, principalmente se for uma pessoa conhecida.

Com o avanço da LGPD (Lei Geral de Proteção de dados) e da GPDR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), empresas que coletam dados estão sofrendo multas e sansões, como é o caso da Meta (dona do Facebook, WhatsApp, Instagram) e Google, por algum tipo de violação ou estarem em desacordo com as leis de proteção de dados. Portanto, é importante ter às informações que são compartilhadas e fornecidas nas redes sociais.

 

 



Jovem do México vence finais regionais de competição de gastronomia

Após diversos rounds de competição e da apresentação de pratos que revelam a técnica dos jovens e talentosos chefs, S.Pellegrino Young Chef Academy anuncia o mexicano Erick Alfredo Bautista Chacon como vencedor da etapa Finais Regionais da região “América Latina e Caribe”, que aconteceu entre os dias 18 e 21 de setembro na Universidad de la Sabana em Bogotá, Colômbia.

Erick ganhou o reconhecimento da bancada de jurados, que contava com a chef brasileira Helena Rizzo, com o seu prato autoral “Oaxaca su terra y sus manos” – um prato que homenageia a herança cultural dos povos Oaxaca e traz a conexão deles com a terra. Segundo o ‘young chef’: “S.Pellegrino Young Chef Academy foi uma experiência incrível, onde pude conhecer pessoas incríveis e conhecer meu treinador Rodolfo Castellanos, que me abriu as portas de seu restaurante e serei sempre grato a ele”, afirma Erick Bautista.

Para ajudar Erick na sua jornada até a Grande Final em Milão, a chef e empresária Lula Martin del Campo foi nomeada como sua mentora, que irá ajudá-lo a potencializar seu prato autoral, a partir das técnicas e dicas para orientá-lo nessa preparação até a final. 

Como na edição de 2019/21, a competição deste ano também concedeu três prêmios adicionais além do principal: o Prêmio S.Pellegrino Award for Social Responsibility votado pela Sustainable Restaurant Association que gere o programa Food Made Good, o Acqua Panna Award for Connection in Gastronomy votado pelos mentores da competição, e Fine Dining Lovers Food for Thought Award votado pelo público do Fine Dining Lovers.

Junto de Erick, outros três candidatos se unem a ele na final em Milão, e competem nas suas respectivas categorias:

  • S.Pellegrino Award for Social Responsibility – Xchel González, do México com seu prato autoral “Chinampas”.
  • Acqua Panna Award for Connection in Gastronomy – Aranxa Troestch, do Panamá com seu prato autoral “Ubaldina”.
  • Fine Dining Lovers Community Award – María Guadalupe Elizeche, do Paraguai com seu prato autoral “Mi Evolución de Nuestra Cultura”.

As finais regionais também sediaram o “S.Pellegrino Young Chef Academy “Brain Food Fórum”, um fórum que promove uma inspiradora troca de conhecimentos e ideias entre jovens chefs e alguns dos maiores chefs do mundo, sob a curadoria de Fine Dining Lovers. Lançado pela primeira vez durante a fase final na edição do Concurso S.Pellegrino Young Chef Academy 2019/2021, o fórum assume agora um formato global que oferece insights sobre diversos temas com o objetivo de fornecer acesso direto ao conhecimento, contando com a participação de figuras internacionais da indústria hoteleira.

Em Bogotá, o fórum teve como anfitriã Paola Miglio e seu tema central foi Sabor & Criatividade. Helena Rizzo, Debora Fadul, Lula Martin del Campo, Arlette Eulert, Rodolfo Guzmán, Karissa Becerra, Sebastian Pinzón, e Xrysw Ruelas foram os convidados do painel, e dialogaram sobre diferentes tópicos, como, por exemplo, inovação; maneiras de como transmitir suas crenças pessoais através da gastronomia; a busca pelas práticas sustentáveis entre outros. 

A representante brasileira na competição Tabatha Bertoni apresentou seu prato Fungi Forest e, apesar do resultado, sua participação na disputa, foi muito importante na sua jornada profissional. Além de colocá-la ao lado de nomes da gastronomia internacional, a comunidade da S.Pellegrino Young Chef Academy segue abrindo portas para que seu talento possa alcançar novos espaços. Ao lado de sua mentora Giovanna Grossi, Tabatha contou com a torcida brasileira dos convidados do evento: a presidente no Brasil do “The 50 Best Restaurants”, Rosa Moraes, além do casal de influenciadores embaixadores da marca, Ana Lembo e José Soares, do Do Pão ao Caviar.

Outras informações e novidades sobre o concurso e outras iniciativas que buscam descobrir e nutrir os brilhantes talentos da gastronomia, podem ser acessadas através do site https://www.sanpellegrinoyoungchefacademy.com



Hidrogênio pode ser chave para atingir meta ambiental no transporte marítimo

O transporte marítimo é responsável por 80% das mercadorias transportadas globalmente, de acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Existem atualmente, estimadamente, ainda de acordo com relatórios das Nações Unidas, cerca de 100 mil navios comerciais que ainda usam combustíveis fósseis para propulsão, como óleo bunker, diesel ou gás natural liquefeito (metano). Devido ao grau de importância dessas atividades na economia moderna, sozinhos eles são responsáveis por 3% das emissões de dióxido de carbono por ano. 

Em uma tentativa de frear esse impacto negativo, a Organização Marítima Internacional (IMO, do inglês International Maritime Organization), órgão da ONU responsável por regulamentar esse meio, estabeleceu a meta de reduzir pela metade as emissões totais anuais em 28 anos. 

O combustível mais comumente usado pelos navios é o bunker, óleo pesado que contém quantidades relevantes de enxofre. Sua queima resulta na emissão de GEE (gases de efeito estufa) e outros gases poluentes. Um estudo da IMO de 2020 estima que anualmente são consumidas entre 250 e 300 milhões de toneladas de combustível, o que provoca uma emissão anual de 1.076 milhões de toneladas de CO². 

“Se o transporte marítimo fosse um país, seria o sexto mais poluente do mundo, atrás apenas do Japão e à frente da Alemanha”, compara Reinaldo Pinto dos Santos, cofundador e presidente da TWB Bahia Transportes Marítimos.

As principais soluções para torná-lo mais sustentável podem ser classificadas em: aumento da eficiência energética, otimização operacional e novos combustíveis, conforme o Fórum Internacional de Transporte. Neste último tópico uma alternativa que se destaca é o hidrogênio, produzido sem emissões de CO².

Um combustível verde 

De acordo com a Agência Internacional de Energia, o hidrogênio se sobressai em comparação a outras tecnologias também pelo uso mínimo de minérios e terras raras. E o metal usado para sua produção é 100% reciclável. 

O ajuste necessário para implementar o hidrogênio nos navios é o armazenamento, por ele exigir um volume 4,3 vezes maior que o diesel marítimo. “Estamos falando de uma navegação mais verde. Estes transportes usarão uma espécie de hidrogênio comprimido como fonte de energia”, explica Reinaldo

Essa adaptação no transporte marítimo será sentida, em um primeiro momento, nas rotas a serem percorridas. “Estas embarcações são projetadas para as chamadas rotas de águas interiores, que são rios e lagos dentro das cidades – a tecnologia ainda não está pronta para abastecer embarcações que naveguem nos oceanos”, completa o especialista. 

Um dos projetos de embarcações movidas a hidrogênio líquido é o MASS (sigla em inglês para Navio de Superfície Autônomo Marítimo), projeto da Acua Ocean, startup do Reino Unido especializada em energia limpa marítima. A ideia é que ele possa atuar em missões variadas como o monitoramento, coleta e segurança de dados ambientais, sem precisar se preocupar com emissões de poluentes. 

Ampliando, assim, a autonomia que temos hoje, “o veículo é capaz de operar por 10 horas ininterruptamente”, como aponta especialista, passando a realizar viagens que duram entre 40 a 60 dias, em uma velocidade média de 4 nós, equivalente a 7,4 km/h.



Fórum Embalagem & Sustentabilidade acontece nos dias 28 e 29 de setembro

Há um grande debate para a redução do consumo de embalagens. Será que é possível uma vida sem embalagens? Como seria fazer uma compra no supermercado sem embalagens? Ou então como seria exportar ou importar produtos sem embalagens no mundo globalizado? Um mundo sem embalagens é irreal porque elas têm um papel fundamental nas atividades cotidianas dos consumidores e na economia do país. 

Com a ideia de discutir embalagens de menor impacto ambiental e promover o modelo de economia circular e estabelecer projetos de recuperação dos materiais já usados, o Instituto de Embalagens organiza a 15ª edição do Fórum Embalagem & Sustentabilidade, que acontece nos dias 28 e 29 de setembro on-line. O evento reunirá líderes da cadeia de valor de embalagens para debater as oportunidades e iniciativas que promovem a redução de menor impacto ambiental e jornada de circularidade das embalagens pós-consumo. 

O primeiro Fórum Embalagem & Sustentabilidade do Instituto de Embalagens foi realizado em 2008 com o objetivo de promover o debate sobre novas soluções de embalagens amigas do meio ambiente e compartilhar cases de sucesso replicáveis que contribuem para a construção de um mundo melhor. Nas primeiras quatorze edições já impactou mais de dois mil profissionais do setor. Vão se encontrar na 15ª edição do evento alguns líderes da indústria de bens, materiais e insumos para embalagens, que irão apresentar as tendências mundiais, cases reais de sucesso e projetos focados na economia circular e redução de impactos ambientais e soluções para um mundo melhor. “É importante abordar a questão da circularidade das embalagens como uma responsabilidade compartilhada de toda a cadeia de valor para encontrar soluções efetivas que preservem o meio ambiente”, afirma Assunta Napolitano Camilo, diretora do Instituto de Embalagens, organizador do Fórum Embalagem & Sustentabilidade. 

Para esta edição, já estão confirmadas palestras de representantes de importantes players do setor como Ball, Bobst, CBA, Henkel, Indorama, Irani Embalagens, Klabin, Owens-Illinois, Papirus, Suzano, Valgroup, Evertis, Novelis, Unilever, Nestlé, Yara Fertilizantes, Pepsico, Jhonson e Jhonson, Natural One, Natura, Grendene, entre outros. 

Principais temas 

  • Tecnologias que permitem embalagens monomateriais;
  • Desenvolvimento de Soluções para Sustentabilidade;
  • Modelo de Gestão Integrado para Sustentabilidade;
  • Logística Reversa e Gestão de Créditos de Reciclagem;
  • Inovação como elemento chave para a Economia Circular em Embalagens;
  • Redução de Impacto Ambiental nas Embalagens para Perfumaria;
  • Incentivo à circularidade;
  • Uso de PET PCR em Garrafas de Sucos Naturais.

Serviço 

Fórum Embalagem & Sustentabilidade Online – (Ao vivo) 

Data e Horário: 28.09 – 9h às 16h | 29.09 – 9h às 13h 

Inscrições pelo link: https://bit.ly/3Tq4dgb



IBRI, BMA Advogados e J.P. Morgan realizam evento

O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), BMA Advogados e J.P.Morgan realizam, em 29 de setembro de 2022, das 08:00 às 10:00, evento presencial sobre “ADRs, proxy para ADRs e o futuro das assembleias”. O evento tem apoio da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) e Morrow Sodali. Rodrigo Maia, Diretor-presidente do IBRI, e Roberto Dias Carneiro, Sócio da área de Direito Societário do BMA Advogados, farão a abertura do evento.

Participarão como debatedoras: Ana Paula Reis, Sócia da área de Direito Societário do BMA Advogados; Andréa Krongold, ADR Relationship Manager and Sales para Brasil e Latam no J.P. Morgan; e Agnes Blanco Querido, Head of Brazil na Morrow Sodali. Rafael Mingone, Gerente de Relações com Investidores da Gerdau, Diretor Técnico do IBRI e Presidente da Comissão de Mercado de Capitais da ABRASCA, atuará como moderador.

Será um overview sobre o que são ADRs (American Depositary Receipts), seus diferentes níveis e como funcionam. Seguido de uma descrição de como conhecer melhor sua base acionária de ADRs e o processo de proxy/votação em assembleias, além de como se diferem do processo local. Finalizando com uma visão do que seriam as assembleias no metaverso.

O evento será gravado e disponibilizado pelo Canal do YouTube do IBRI.

Serviço:

Data: 29 de setembro de 2022 (quinta-feira)

Horário: 08 horas às 10 horas

Local: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1.455 – 10° andar – Itaim Bibi – São Paulo – SP

Realização: IBRI, BMA Advogados e J.P.Morgan Apoio: ABRASCA e Morrow Sodali

As inscrições para o evento são gratuitas. As vagas disponíveis são limitadas.

Para se inscrever, basta clicar no link abaixo e preencher o formulário:

http://materiais.bmalaw.com.br/adrs_proxy_para_adrs_e_o_futuro_das_assembleias



Gravidez de Cláudia Raia chama atenção para gestação acima dos 40 anos

É possível engravidar após os 55 anos? Muitas mulheres já com a idade avançada para gestar, no auge dos seus 40 anos, muitas vezes devido às atribulações do dia a dia, deixam para trás o planejamento reprodutivo. O que ocorre é que o óvulo envelhece ao mesmo passo que a idade da mulher e as taxas de sucesso para engravidar espontaneamente diminuem consideravelmente. 

Atualmente existem tratamentos disponíveis pela medicina moderna para que as mulheres possam ter mais sucesso na gravidez acima dos 40 anos. Em primeiro lugar, é importante conversar com um médico ginecologista sobre esse planejamento, assim que o decidir com o seu companheiro(a).

Por muitas vezes a mulher deixa de conversar com um ginecologista sobre o assunto e o tempo vai passando. “Se por um lado essa mudança de comportamento da mulher moderna trouxe essa dificuldade de engravidar, hoje também uma mudança em relação às técnicas de reprodução assistida, trouxe à essa mulher uma possibilidade de que ela consiga preservar os seus óvulos para que ela possa usar mais tarde, se assim precisar”, explica o Dr. Newton Eduardo Busso, médico especialista em reprodução humana assistida, da clínica FIV São Paulo.

Assim que o casal decidir optar por formar uma família após os 30 anos é importante saber que a sua capacidade gestacional irá diminuir após os 35 anos. Uma alternativa para aumentar as taxas de sucesso é o congelamento de óvulos. “Conseguimos congelar esses óvulos para usarmos quando quisermos e assim manter a chance de gestar do dia em que os congelamos, independente se usarmos esses óvulos com 35, 50 ou 55 anos”, conta a Dra. Karina Tafner, especialista em reprodução humana assistida, da clínica FIV São Paulo.

Mas, o que acontece se a mulher decidir congelar os óvulos aos 45 anos, por exemplo? É importante que ela saia do consultório sabendo que a sua capacidade reprodutiva diminuiu. “Os tratamentos de reprodução assistida, com óvulos de 45 anos tem uma taxa de sucesso ínfima, por exemplo, explica a Dra. Karina Tafner. Se não houver a possibilidade de gestar com óvulos próprios, há outro recurso para se tornar mãe, com óvulos e embriões doados, aumentando assim a chance de engravidar. A doadora é anônima, ou pode ser uma parente de até quarto grau. Vale reforçar que tanto o congelamento de óvulos quanto a doação de gametas, são técnicas realizadas exclusivamente no contexto da FIV (fertilização in vitro), uma vez que não é possível colocar os óvulos nos ovários da paciente para que ocorra o processo reprodutivo natural. Os embriões gerados a partir dessas células é que são depositados no útero da futura mãe. As gestações em idade mais avançada apresentam maior risco de complicações obstétricas, incluindo aborto, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, hipertensão e rotura prematura de membranas.

A notícia da gravidez da Claudia Raia aos 55 anos traz uma reflexão apesar da atriz não ter detalhado se foi uma gravidez espontânea, ou por meio de técnicas da FIV. O sucesso do tratamento está diretamente ligado à idade reprodutiva da mulher e quanto antes ela se programar e congelar os óvulos, mais chances ela terá de engravidar tardiamente, se assim desejar. Com 35 anos a reserva ovariana já começa a declinar e aos 55 anos, idade em que a maioria das mulheres encontra-se na menopausa, os folículos deixam de existir. Com isso a gravidez é impossibilitada, mas com a recepção de óvulos doados, por meio da FIV, ela volta a ser viável.

*O CFM (Conselho Federal de Medicina), não recomenda gestação após os 50 anos. Há exceções para casos sem comorbidades de comum acordo entre o médico e a paciente respeitando o princípio da autonomia.

Para maiores informações sobre esse assunto: www.fivsaopaulo.com.br



Películas solares automotivas são alternativas para segurança e climatização

O uso de películas solares nos veículos há muito deixou de ser apenas personalização ou estética, ou seja, para deixar o carro com outra aparência. Hoje, considerando o calor intenso do verão, é também uma questão de economia, uma vez que a película auxilia na climatização interna do carro. Ela também proporciona mais privacidade para quem está dentro do veículo, por exemplo. E não apenas isso, a película também oferece segurança aos condutores de cidades muito violentas, com altos índices de assaltos. Além disso, a película protege os passageiros do veículo da incidência dos raios UV.

Uma matéria publicada na revista Exame relata o caso de um caminhoneiro que teve o lado esquerdo do rosto, que foi a parte exposta no vidro do veículo durante a direção, totalmente afetado pelos raios UV. O motorista adquiriu dermatoheliosis unilateral, que consiste no espessamento e enrugamento da pele, resultado da exposição ao sol. 

As películas solares nada mais são do que filmes para a laminação de vidros de automóveis. Elas os tornam escurecidos ou fumados, como popularmente são chamados. As marcas e modelos de películas solares variam bastante e, no mercado, os condutores podem comprar o tipo que melhor atender às suas necessidades. Há variações de cor, espessura e transparência, por exemplo, e é possível escolher se deseja ou não um modelo que tenha proteção contra os raios UV, como nos óculos solares. Ou, ainda, uma película que seja antifurto, ou seja, que dificulte a quebra dos vidros. Os modelos podem ir dos mais básicos até os mais avançados, apresentando vários graus de transparência. Segundo Gustavo, um vidro escuro não representa necessariamente proteção.

É possível encontrar películas transparentes que oferecem proteção contra os raios solares, e garantem, assim, a climatização interna do veículo. Além de oferecerem maior segurança aos ocupantes do veículo, as películas solares também protegem os passageiros contra a incidência dos raios UV. Porém, existem limites de luminosidade e outras determinações da lei que precisam ser seguidas antes da sua aplicação. “Caso o proprietário do veículo utilize produtos que não obedecem à legislação, a penalidade prevista no art. 230 do CTB será aplicada”, acrescenta o CEO da Doutor Multas. A multa é de natureza grave, o que acrescenta 5 pontos na CNH e há retenção do veículo até a regularização. “No caso de recebimento de autuação pelo uso irregular de películas de controle solar, é possível recorrer”, finaliza o diretor da Doutor Multas.



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