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NR-12: cresce fiscalização e aumentam autos de infração

A NR-12, uma das mais importantes e extensas Normas Regulamentadoras passou ao longo dos anos por várias mudanças, conforme a indústria nacional se desenvolvia, sendo a atualização mais recente, de 30 de julho de 2019. Com o crescimento no número de óbitos e acidentes de trabalho no Brasil, 30% em 2021, em comparação com o ano anterior, a fiscalização também foi intensificada, aumentando o número de notificações, autuações e interdições. Os dados do Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho (SmartLab), da OIT e do Ministério Público do Trabalho (MPT), registram 2,5 mil óbitos e 571,8 mil Comunicações de Acidente de Trabalho (CATs) em 2021.

De acordo com o Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção de Trabalho no Brasil (SIT), os autos de infrações lavrados aumentaram 43% no período de um ano. Saltaram de 598, em agosto de 2021, para 856 infrações, em agosto de 2022. No Paraná, esse aumento foi de 12 para 40, no mesmo período. Apresentando o pico de 57 autuações, em junho deste ano.

Adequação à NR-12

Em suma, na última atualização, foram incorporados cortes temporais específicos para máquinas novas e usadas, simplificando obrigações para micro e pequenas empresas e recepcionando as normas técnicas europeias harmonizadas do tipo C, quando inexistentes as respectivas normas técnicas nacionais ou internacionais.

Enfim, empresas que trabalham com as mais variadas máquinas e equipamentos, incluindo os importados – de acordo com a nova atualização, devem seguir as orientações da NR-12, que foca nas medidas de segurança deste setor, para também evitar multas e interdições.

A interdição e aplicação de multas são as principais punições para irregularidades nas máquinas e não conformidades com a NR-12 e, de modo geral, podem chegar a valores extremamente altos. As infrações variam de acordo com o grau e da iminência de risco. O auditor também pode interditar o maquinário que ofereça risco aos trabalhadores e, em casos extremos, pode haver prisão pelo não cumprimento dos prazos e das determinações legais.

O descumprimento da NR-12 pode acarretar penalidades severas, tais como:

  • Em caso de óbito, até em prisão dos responsáveis;
  • Interdição da empresa;
  • Aplicação de severas multas;
  • Proibida participação em licitações públicas;
  • Perdas de produção por máquinas paradas;
  • Forte e negativo impacto perante a sociedade.

Como dito anteriormente, as regras se aplicam a maquinários novos e usados, e as exigências durante uma fiscalização são praticamente as mesmas. A empresa deverá se adequar à legislação independentemente do tipo e idade do seu parque fabril.

Cálculo da multa

As multas não possuem um valor fixo. O cálculo do valor de multa aplicada no escopo da NR-12 é feito de acordo com a NR-28, ou seja, depende de vários fatores, como o valor do equipamento, a iminência de risco, a quantidade de funcionários, a reincidência e o descumprimento de prazos, entre outros. É importante salientar que cada máquina pode ser notificada mais de uma vez, o que pode encarecer ainda mais a punição.

As empresas precisam impedir estas ocorrências, não somente para evitar autuações ou interdição mas, principalmente, para manter seus trabalhadores seguros. Um ambiente seguro proporciona um melhor aproveitamento dos recursos oferecidos pela máquina ou equipamento sem que estes apresentem riscos aos trabalhadores.

A NR-12 para maquinários abrange as seguintes estruturas:

Arranjo físico e instalações;

Instalações e dispositivos elétricos;

Dispositivos de partida, acionamento e parada;

Sistemas de segurança;

Dispositivos de parada de emergência;

Componentes pressurizados;

Transportadores de materiais;

Aspectos ergonômicos;

Riscos adicionais;

Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza;

Sinalização;

Manuais;

Procedimentos de trabalho e segurança;

Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título e exposição;

Capacitação.

Medidas de proteção

A NR12 prevê ainda medidas de proteção coletiva e de engenharia como prioritárias, como enclausuramentos mecânicos, dispositivos hidráulicos, pneumáticos e eletrônicos de segurança, sempre aliados ao monitoramento, redundância e autoteste.

Treinamentos também são considerados medidas de proteção administrativas e que devem ser periódicos e devidamente documentados, envolvendo os procedimentos internos e riscos da atividade.



Maioria dos executivos espera fim da crise de chips em 2023

Diversos países do mundo estão vivendo um novo capítulo, passada a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, que trouxe, entre outros fatores, a escassez de semicondutores necessários para diversos mercados. Neste momento de retomada econômica, os líderes globais estão divididos: 56% creem que a atual crise de chips perdurará até 2023, ao passo que 42% esperam que ela chegue ao fim já em 2022, conforme dados da 17ª edição anual da pesquisa “Perspectivas do setor global de semicondutores”.

Ainda de acordo com o levantamento, realizado pela KPMG em parceria com a GSA (Global Semiconductor Alliance) com 152 executivos da indústria de semicondutores, 95% dos líderes acreditam que o faturamento de suas empresas deve aumentar no próximo ano. Além disso, a confiança financeira e operacional dos entrevistados bate uma marca histórica: 34% dos executivos esperam um avanço acima de 20%.

Daniel Carvalho, diretor-comercial da Hi-Mix – empresa que atua com a fabricação de produtos eletrônicos -, observa que a escassez de semicondutores no mercado global tem afetado a produção de produtos eletrônicos no Brasil.

“A escassez se deve ao fato de que o país importa todos os componentes eletrônicos que compõem produtos como celulares e computadores, entre outros aparelhos, e manufatura o produto final fazendo integrações e montagem das placas eletrônicas”, explica.

O especialista destaca que a maioria dos produtos eletrônicos desenvolvidos no Brasil utilizam peças e partes importadas. “Não temos investimentos na área de fabricação de semicondutores e dependemos de fábricas de bilhões de dólares posicionadas na Ásia”.

Crise de semicondutores afetou o mundo

Segundo Carvalho, a crise de componentes trouxe à tona uma desglobalização em termos de localização das fábricas e um investimento na ordem de US$ 50 bilhões (R$ 255,47 bilhões) dos Estados Unidos para o estabelecimento de fábricas de semicondutores. 

“Diversos fatores podem explicar a escassez de semicondutores vivenciada nos últimos dois anos, como questões de falta de matéria-prima como silício e de problemas com a logística, que se tornou escassa durante 2020, com a eclosão da pandemia de Covid-19”.

Além disso, o especialista destaca elementos como o consumo de todos os estoques de semicondutores, a questão do aumento de demanda global por tecnologia e a ampla adesão ao teletrabalho em todo o mundo, que estimulou a troca de celulares smartphones, computadores, televisores e eletrodomésticos.

“Os lockdowns nas fábricas, principalmente na Ásia, desempenharam um papel importante para a crise. Mais recentemente, a guerra na Ucrânia também agravou o quadro, já que o país é o maior produtor de gás neon utilizado no processo produtivo de um circuito integrado”, acrescenta. “Tudo isso, somado, gerou um gargalo na cadeia e hoje alguns fabricantes estão atendendo pedidos com, no mínimo, dois anos de prazo de entrega”, diz.

Empresas e governos buscam soluções para a crise

Na análise de Carvalho, a superação da crise de semicondutores é um assunto complexo, que envolve investimentos pesados e governos fazendo pressões em fabricantes para aumentar a capacidade. “Este cenário vem afetando o PIB (Produto Interno Bruto) de diversos países, sobretudo onde há exportações de carros elétricos, onde o crescimento de eletrônica embarcada tem sido exponencial com o avanço destas tecnologias”.

O diretor-comercial da Hi-Mix chama a atenção para o fato de que empresas de todo o mundo vêm trabalhando em novos designs em busca de alternativas com prazo de entrega menores. Além disso, os empreendimentos têm exercitado a criatividade, resiliência, transparência com os clientes, capacidade técnica e investimentos para continuarem fabricando produtos eletrônicos.

“Os próximos dois anos ainda serão desafiadores, mas alguns fabricantes demonstram sinais de melhorias. Seja como for, é essencial que países como Estados Unidos, China e Taiwan continuem investindo para levar os níveis de estoques globais de semicondutores a níveis desejáveis pela cadeia toda”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://hi-mix.com.br/



Redes sociais são ferramenta decisiva para converter clientes na nova economia

A nova lógica de marketing digital age para atrair, encantar, influenciar e converter usuários em clientes. Hoje, as empresas se aproximam dos clientes no espaço das redes sociais oferecendo conteúdo – e também danças, vídeos com bastidores do trabalho e fotos com detalhes reveladores da intimidade de empreendedores e colaboradores. Mas como negócios não são vida pessoal, faz-se necessário o uso de estratégias, ferramentas e leitura de métricas – afinal, o objetivo continua sendo a venda.  

Os números informados pelas companhias são robustos. Segundo o Facebook, em setembro de 2021, a rede tinha quase 2 bilhões de usuários ativos diários (DAUs). Em média, a rede mais antiga de Mark Zuckerberg é acessada oito vezes por dia, seguido pelo Instagram (seis vezes por dia), Twitter (cinco vezes por dia) e Facebook Messenger (três vezes por dia). A cada minuto, 400 novos usuários se inscrevem para entrar no Facebook. Os usuários correntes geram 4 milhões de curtidas a cada minuto. 

Apesar do peso dos números, o Facebook não é tão importante quanto o Instagram para profissionais de marketing digital. Pesquisa da RD Station com 297 profissionais de marketing revelou que a rede de fotos e vídeos é a mais relevante para 92% dos empreendedores. Em seu início, 2010, a mídia era dedicada ao compartilhamento de eventos da vida pessoal de forma visual. Mas, pouco a pouco, seus espaços foram sendo ocupados pelas empresas: afinal de contas, lá estavam muitos clientes potenciais para seus negócios. 

“Existe uma premissa básica: pessoas compram de pessoas. Ou seja, o cliente quer saber de quem ele está comprando, quem é a pessoa por trás do CNPJ. Essa humanização faz com que o cliente tenha mais confiança”, afirma Rafaela Lopes, sócio-proprietária da Greew Transportes. Lopes é atuante no feed do Instagram da empresa, onde compartilha dicas de empreendedorismo para lojistas do ramo de confecção que são seus clientes, além de registrar momentos em que “pega no batente”. 

“Hoje por exemplo quando quero dar uma informação como novo endereço, novo telefone de contato, gravo um stories ou faço um publicação que a informação chega até nosso clientes”, argumenta. O crescimento de importância da rede começou a incomodar inclusive o Google, que recentemente se pronunciou sobre a necessidade de adaptação de sua entrega de pesquisas ao modelo mental dos usuários que utilizam as redes sociais. 

Redes sociais e ferramentas para monitoramento  

No entanto, o fluxo de caixa também vem por outras plataformas – o que deixa o jogo mais complexo para quem monitora de onde vem a informação. Segundo o estudo da RD, o recurso mais relevante para se analisar as principais estatísticas, para 54,1% dos entrevistados, são as páginas que oferecem dados globais – com destaque para o número de likes e comentários recebidos. Outros 51,8% destacaram ser essencial ter relatórios unificados com a performance dos vários formatos como os vídeos, imagens e carrossel. 

Ou seja, para além das câmeras, as empresas que desejam se posicionar precisam de ferramentas para tocar essa frente de divulgação com eficiência: exemplos de plataformas utilizadas para realizar o gerenciamento de diversas redes sociais em um só espaço são MLabs e Hootsuite. 

Para quem quiser analisar melhor o comportamento dos concorrentes, o Quintly e o Similar Sites são boas opções, de acordo com estudo publicado no portal Rock Content. Já o IFTTT, segundo o mesmo levantamento, é muito útil para automatizar e definir ações de acordo com cenários específicos, como enviar um email de acordo com os comentários dos usuários nas redes. 

Gerenciar o Facebook pode ser mais interessante com o uso de ferramentas específicas, como o Post Planner, que é um planejador de posts. Já o Fanpage Karma ajuda a monitorar os dados vindos das interações dos usuários com a plataforma. Marcas que se valem de blogs para se posicionar organicamente nas páginas de busca devem utilizar as ferramentas indispensáveis do Google, como o Analytics, Alerts e o Search Console. Se o interesse for monitorar fóruns de discussão, o BoardReader é uma boa pedida. 

Além desses, ainda existem diversos outros que realizam monitoramento de citações de marcas na internet, gerenciamento de reputação on-line e monitoramento de outros números. As informações são todas do estudo da Rock Content.

Conheça mais: https://www.instagram.com/greew_viagens/ 



Cartões de benefícios flexíveis contemplam trabalhadores e movimentam economia

Os cartões de benefícios flexíveis crescem no mercado de HRTechs com a demanda de trabalhadores por diversificação de serviços. Segundo levantamento da consultoria Robert Half realizado em 2021, 86% dos entrevistados relatam interesse na mudança de alguns benefícios pós-pandemia: com a Covid-19, a transformação na rotina para uma parcela dos trabalhadores fez com que os benefícios ofertados pelas empresas passassem a incluir apoio psicológico, auxílio para o home office, entre outros, ampliando o leque de parceiros dessa movimentação financeira.

A mesma pesquisa ainda revela que benefícios tradicionais, como assistência médica, vale-alimentação e vale-refeição continuam como os mais valorizados entre os profissionais. Para 73% dos entrevistados o auxílio médico é considerado o mais importante, sendo ele o benefício disponibilizado por 85% dos empregadores. 

Entre os cartões de benefícios existem três modalidades: os que dão descontos em farmácias e serviços médicos em clínicas parceiras; aqueles que permitem que o colaborador faça compras em estabelecimentos e depois desconte esse valor da folha de pagamento; e, ainda, os conhecidos como vale-alimentação e vale-refeição, garantido pelo PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), criado em 1976 no Brasil. Os cartões de benefícios flexíveis incluem tudo isso e ainda mais. 

Eles se assemelham a um cartão de crédito comum, podendo ser aceito em mais tipos de estabelecimentos e para compras que vão desde as tradicionais até shows, academias, lojas de departamento e cinema. “Os serviços são os mais variados e diversificados, que vão desde parceiros locais, como quitandas, açougues, farmácias, a grandes empresas e e-commerces”, detalha Rodrigo Mancilha, CEO da Convênio Social Saúde.

O papel da empresa de cartão de benefícios flexíveis é unir as pessoas e o mercado. Para Marco Araújo, Diretor Comercial da Convênio Social Saúde, a “empresa é apenas uma ponte ou elo de ligação entre os clientes e os parceiros”, podendo, estes últimos, contar com toda a estrutura comercial, know how e de comunicação da empresa.

Para ele, com os cartões de benefícios flexíveis, “o cliente tem a vantagem de ter economia em suas compras e o parceiro, além de aumentar suas vendas, também conta com suporte de todo time da empresa, diminuindo seus gastos”. 

Crescem investimentos nas HRTechs

Essa modalidade de remuneração que vai além do salário faz parte das HRTechs. startups voltadas para aprimoramento e cuidados, contratação e gestão de empresas, que desde o ano 2000 arrecadaram US$ 3,4 bilhões (cerca de 17,2 bilhões), segundo relatório do Distrito HRTec Report de 2021.

Para o próprio CEO do Distrito, Gustavo Araujo, a pandemia trouxe à luz a necessidade de pensar nos cuidados com as pessoas. “Essa aceleração nos últimos anos é mais um indício de que o capital humano é um campo pleno de oportunidades e que deve se manter em ascensão nos próximos”.

Com o distanciamento físico, mais colaboradores passaram a trabalhar remotamente ou de maneira híbrida, por isso, os investimentos das empresas em novas formas de manter o bem-estar no ambiente corporativo, mesmo à distância, cresceram. Foi tanto que nos seis primeiros meses deste ano houve um investimento de US$ 247,5 milhões (por volta de R$ 1,255 bilhão) nas HRTechs, número que supera o total arrecadado em 2021, que soma de US$ 241,3 milhões (algo em torno de R$ 1,224 bi).

Para saber mais, basta acessar: https://www.conveniosocialsaude.com.br/



Planejamento financeiro é barreira para endividamento com gastos emergenciais

Manter a organização financeira tem sido um desafio extra para os brasileiros em 2022. De acordo com dados da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no mês de agosto, 79% das famílias apresentaram algum tipo de dívida. Nesse cenário, a falta de planejamento a longo prazo pode ser um fator agravante para o endividamento. Ao se deparar com uma situação de gasto emergencial de médio a alto investimento, como o conserto de um carro, uma reforma urgente ou, até mesmo, o falecimento de um familiar, o indivíduo pode acabar ampliando sua dívida.

Seguros, planos funerários e investimentos financeiros são alguns exemplos de serviços que podem funcionar como um paraquedas para quem se depara com esse tipo de situação inesperada. Sem um planejamento póstumo ativo, por exemplo, uma família precisa dispor de mais de 3,5 salários mínimos de forma imediata para realizar uma cerimônia de despedida, de acordo com levantamento do Grupo Zelo, empresa especializada em serviços funerários.

De acordo com Cesar Medeiros, diretor comercial e de marketing do Grupo Zelo, a adesão aos planos funerários vem se destacando, principalmente, entre famílias das classes C, D e E, que preferem fazer um pequeno investimento mensal para não serem pegas de surpresa em uma emergência. “Após a pandemia da Covid-19 temos notado uma mudança cultural na conscientização sobre a importância do planejamento póstumo. Estamos falando de um imprevisto que é inevitável, a morte, mas o fato de o assunto ser um grande tabu leva muitas pessoas a evitarem as questões práticas envolvidas nele.”, explica Medeiros.

Porém, com um planejamento adequado, os indivíduos e famílias tem a oportunidade de amortecer não só os gastos financeiros, como também o desgaste emocional no momento do luto. “A antecipação permite pesquisar preços com mais tranquilidade, selecionar e contratar serviços que façam sentido para aquele indivíduo no momento da sua partida. É possível escolher com mais segurança a melhor opção de serviço e as condições de pagamento adequadas a sua realidade” ressalta o diretor.

Outra ferramenta que pode auxiliar no planejamento financeiro das famílias e que vem crescendo este ano, justamente devido aos altos índices de endividamento, é o seguro prestamista. O produto funciona como uma rede de proteção que pode amortizar ou até mesmo custear, total ou parcialmente, dívidas do segurado e seus beneficiários. As coberturas podem englobar endividamentos por empréstimos, financiamentos e cartões de crédito, a partir de situações de desemprego, incapacidade física (por doença ou invalidez, por exemplo), e até em caso de morte.

De acordo com dados divulgados em agosto pela Federação Nacional de Previdência e Vida (FenaPrevi), os ramos de seguro que apresentaram maior volume de pagamento de sinistros no Brasil, no primeiro semestre deste ano, foram os seguros de vida, seguido pelo seguro prestamista. Todos esses serviços são investimentos que exigem um pequeno aporte mensal para garantir sua disponibilidade no momento da emergência. É preciso que o consumidor endividado reveja seus gastos, fazendo um acompanhamento das receitas e despesas – fixas e variáveis -, identificando aqueles que são fundamentais e os que podem ser remanejados. Desta forma, poderá incluir definitivamente, no orçamento familiar, um serviço preventivo.



Setor de serviços avança, mas capacitação de profissionais ainda é um desafio

O setor de serviços tem sido de extrema importância para a economia nacional, principalmente, durante a pandemia, período no qual foi responsável pela sobrevivência de muitas empresas, que ou expandiram suas atividades na área ou puderam continuar trabalhando. Em 2021, por exemplo, o segmento cresceu 10,9%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a economia mundial voltando gradualmente ao seu “ritmo normal”, o setor tem ampliado ainda mais o seu potencial. No mês de maio, teve recorde na criação de empregos, ficando acima da média e obtendo 59,6 pontos, de acordo com o Purchasing Managers’ Index (PMI). O IBGE aponta que, somente de março até maio, foram abertas 152 mil vagas de emprego, principalmente, nas áreas de transporte, armazenagem e entregas.

No entanto, segundo explica Claudia Guimarães, diretora de Field Services da Schneider Electric, mesmo com o grande potencial de mercado, o setor ainda enfrenta um grande desafio: encontrar mão de obra especializada. “O obstáculo é ainda maior quando falamos de serviços industriais, os quais estão inseridos em uma área de constantes avanços tecnológicos que exigem profissionais atentos às mudanças e flexíveis com as novas formas de digitalização”, afirma.

Papel das empresas na capacitação profissional

De acordo com a executiva, desde 2020, vem ficando mais evidente a ideia de que as empresas precisam se modernizar e se tornar mais sustentáveis para obter seu espaço em um mundo bastante concorrido. Sem essas adaptações, fica praticamente impossível sobreviver a qualquer crise.

Segundo a pesquisa Agenda 2022, da consultoria Deloitte, 90% das companhias pretendem investir no treinamento e na formação de funcionários ainda neste ano. Essa foi a maneira encontrada por elas para responder à crescente necessidade por transformação digital e por sustentabilidade. O levantamento considerou organizações que faturaram R$ 2,9 trilhões até o fim do terceiro trimestre de 2021.

“As empresas ainda buscam a solução sobre qual poderia ser a melhor forma de aplicar esse investimento em capacitação. Partindo dessa dúvida, acredito que os pontos mais importantes são o conhecimento do próprio negócio e, principalmente, do mercado de atuação. Dessa forma, é possível identificar os principais gargalos e o que é mais urgente”, diz Claudia.

Ela explica que, tendo isso definido, o próximo passo é traçar as ações de desenvolvimento, que podem ser voltadas para funcionários e para a sociedade em geral. Segundo ela, é possível promover ações pontuais, como webinars ou seminários e, também, projetos pensados para longo prazo e até mesmo com um time dedicado. Exemplo: as mentorias – em que os especialistas com mais tempo de experiência ensinam aqueles que “chegaram agora” – ou cursos e treinamentos.

“Investir em capacitação traz ganhos internos, mas, também, gera diversos impactos sociais, beneficiando segmentos e mercado de trabalho ao mesmo tempo”, explica a diretora de Field Services. Para setores como o de serviços, de acordo com ela, profissionais especializados são fundamentais para a continuidade dessa evolução. “Com as empresas entendendo o seu papel nisso, as ações de desenvolvimento devem ganhar cada vez mais força.”



Uso de cartão de benefícios impõe regras para o colaborador

O vale-alimentação é um benefício usado na aquisição de gêneros alimentícios em supermercados, mercearias, hortifrútis, açougues e similares, por exemplo. Essa finalidade está prevista nas regras do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). O benefício permite que os trabalhadores adquiram produtos alimentícios para preparar refeições em casa.

Apesar de não ser obrigatório, segundo o site do PAT, existem mais de 148 mil empresas parceiras cadastradas no Programa que oferecem benefícios relacionados à alimentação, como o VA, atendendo mais de 14 milhões de funcionários.

Embora seja indicado para a compra de alimentos no geral, o uso do benefício deve seguir algumas regras previstas pelo PAT. Por exemplo, com ele é permitido comprar produtos para abastecer a despensa e a geladeira do trabalhador, ou seja, todo os tipos de alimentos em supermercados, como itens congelados, industrializados ou perecíveis, grãos, carnes, hortifrúti e diversos outros itens que compõem a alimentação básica do trabalhador.

Já os produtos que o PAT indica que não podem ser comprados usando o vale-alimentação são: bebida alcoólica; combustíveis (como gasolina e etanol); produtos cosméticos; cigarros e produtos de tabacaria; eletrodomésticos e eletroeletrônicos; ferramentas; refeições prontas em restaurantes, bares ou lanchonetes e utensílios de cozinha.

Recentemente, o governo federal anunciou uma alteração nas regras do vale-alimentação e do vale-refeição do PAT e trouxe as primeiras linhas de regras de execução para o auxílio-alimentação previsto na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), ambas já estão em vigor. A alteração traz diversas mudanças importantes e quem descumprir as regras pode ser multado em até R$ 50 mil, entre outras medidas punitivas.



Acidentes com motos representam 54% e tecnologia contribui para redução

Os acidentes envolvendo motos, em vias e rodovias de todo o país são crescentes, assim como a frota. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, o primeiro semestre deste ano registrou 50% mais vendas de motos.

Seguindo o aumento da frota, o número de infrações com motociclistas também subiu 14,3% em 2021, se comparado com o ano anterior. Ao todo, foram registradas 71.344 ocorrências no país. Os acidentes com motos representam 54% de todos os acidentes de trânsito do Brasil, segundo a  Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet). Neste período, cerca de 308 mil motociclistas precisaram ser hospitalizados, e cerca de 2 mil não resistiram aos ferimentos. O total de hospitalizações custou R$ 279 milhões aos cofres públicos.

Dados como estes fazem com que cidades e estados brasileiros busquem meios de reduzir infrações e a tecnologia, aliada a inteligência artificial, têm sido fundamentais para evitar acidentes com veículos e motos. Aliado a câmeras de monitoramento de alta definição, os medidores de velocidade possibilitam a integração em uma central e são dotados de softwares que também conseguem emitir dados como a tentativa de motociclistas driblar o radar pela calçada, parada sobre faixa de pedestres, avanço de semáforo no vermelho, fluxo em contramão, ultrapassagem e conversão proibida. A tecnologia chamada laço indutivo também permite registrar e capturar a imagem do veículo e da moto em qualquer local da via. 

“É possível capturar instantaneamente a imagem da moto, inclusive entre faixas, permitindo a perfeita identificação quanto à marca, modelo, placa, local, data e horário da infração e, adicionalmente, pode gerar um vídeo, tornando o registro ainda mais incontestável”, explica o especialista em mobilidade, Guilherme Araújo, que também é diretor-presidente da Velsis, fabricante de tecnologia em trânsito.

Os equipamentos – instalados em cidades como São Paulo, Curitiba, Salvador, Anápolis, Aracajú, Novo Hamburgo e nos estados do Pará e Rio de Janeiro – detectam ainda transporte irregular em motos, falta de capacete, conversões proibidas e retornos irregulares. “Todas as informações geradas pelos sensores permitem aos agentes públicos monitorar e avaliar comportamento e tendências de comportamento dos condutores, inclusive das motos, bem como autuar – se houver desrespeito e legislação vigente”, explica Guilherme Araújo.

Números do Brasil 

No Pará, 514 faixas de radares de velocidade e 80 equipamentos para videomonitoramento estão ajudando a reduzir acidentes com motos, desde 2020. A frota de motocicletas do estado, proporcionalmente, é a maior do Brasil em percentual, com 53% do total. Ao todo, são 2,34 milhão de veículos, sendo que 1,24 milhão são motos.

De acordo com o diretor técnico e operacional do Detran Pará, José Bento de Andrade Gouveia Junior, a tecnologia dos radares está ajudando a reduzir mortes e infrações envolvendo motociclistas. “Cerca de 90% dos traumas que chegam ao Hospital Metropolitano de Belém são de motociclistas acidentados. Iniciamos uma força-tarefa no estado para reverter este quadro apostando em qualificação, tecnologia e educação no trânsito sobre a importância do uso do capacete, que não é utilizado por 60% dos motociclistas”, conta José Bento.

Segundo ele, com isso, o número de mortes em acidentes de trânsito que era de 7,88 para cada 10 mil veículos em 2016, caiu para 5,95 em 2021 mesmo com o aumento da frota. “Acreditamos que com esta redução já conseguimos salvar mais de 600 vidas”, conta.

Em Curitiba, foram instalados 200 novos radares – sendo a Velsis responsável por 135 equipamentos na região Sul – para controle de velocidade. A medida resultou em uma redução de 48% no número de acidentes com vítimas. Dados recentes divulgados pelo Batalhão de Polícia de Trânsito do Paraná (BPTRAN) apontam que em 2019 o número de acidentes com vítimas foi de 4.278, entre os meses de janeiro a agosto. Já em 2022, no mesmo período, o número de acidentes contendo vítimas baixou para 2.089.

No entanto, o número de acidentes com motos foi de 51%, mesmo as motocicletas representando apenas 11,5% da frota total de veículos emplacados na cidade. Isso significa que de 1,5 milhão de veículos, 167.786 são motos. 

Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, uma ação articulada entre órgãos do Governo do Estado está sendo realizada para diminuir o número de acidentes de trânsito, em especial os que envolvem motocicletas. A medida emergencial se dá pelo crescimento de 35% no número de atendimentos por acidentes de motocicletas no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) em 90 dias. 

Para Guilherme Araújo, a mobilidade urbana é um grande desafio para governantes de todo o mundo.  “O monitoramento auxilia as administrações de trânsito municipais e estaduais no planejamento urbano”, finaliza.



Podcast – Computação quântica já é realidade e busca por engenheiros e cientistas qualificados

Neste Podcast eu conversei com o Professor Alexandre Ramos, Professor Doutor em Física da USP e falamos sobre computação quântica, que para a maioria das pessoas e profissionais de tecnologia ainda é desconhecida, pois por muito tempo ela ficou apenas no campo teórico e parecia muito distante da nossa realidade.

Porém, nos últimos anos as principais empresas de tecnologia passaram a investir pesadamente no futuro quântico. Os atuais investimentos mundiais chegam a quase US$ 30 bilhões e o mercado global de tecnologia quântica está projetado para atingir US$ 42,4 bilhões até 2027.

Segundo especialistas, o mercado deve impulsionar os negócios de empresas de diversos setores da economia que já buscam por engenheiros e cientistas da computação que sejam qualificados para trabalhar num campo que promete crescimento exponencial nos próximos anos.

Neste cenário, os profissionais que quiserem manter uma vantagem competitiva terão que acompanhar as mudanças da computação quântica e desenvolver conhecimentos na área para estarem mais bem posicionados e preparados para aproveitar as incríveis oportunidades que a tecnologia promete criar.

Link para o vento TDC BUSINESS – https://thedevconf.com/tdc/2022/business/

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Marco Legal das Garantias de Empréstimo tramita no Congresso

O PL (Projeto de Lei) 4.188/21, que institui o Marco Legal das Garantias de Empréstimos, deve ser remetido ao Senado após ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados. A proposta formula normas que regulamentam empréstimos em instituições financeiras e os bens dados como garantia em caso da não quitação da dívida.

De iniciativa do Poder Executivo, a versão do projeto é o substitutivo do relator na Câmara, deputado João Maia (PL-RN). Para Maia, a reformulação das normas visa diminuir o risco de inadimplência do devedor e deve contribuir para a redução do custo do crédito, conforme publicado pelo portal da Rádio Senado.

Hoje, a recuperação do crédito é de 14,6% do valor das garantias no Brasil. No Reino Unido, o percentual é de 85,3%, enquanto nos Estados Unidos essa taxa é de 81,8%. Além disso, o marco prevê a criação de IGGs (Instituições Gestoras de Garantias) para atuar com a gestão especializada dos bens dados como garantia de empréstimos.

De acordo com o texto, caberão às IGGs: registrar em cartório, analisar as garantias reais e pessoais e executar a dívida em caso de inadimplência do tomador do crédito – seja este pessoa física ou jurídica. Outrossim, essas instituições deverão ser regulamentadas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e supervisionadas pelo BC (Banco Central). 

Segundo uma avaliação da Dimac (Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas) do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), se aprovada, “a medida tem potencial para promover impactos positivos no cenário brasileiro, com desenvolvimento do mercado de crédito, redução da má alocação de recursos e aumento da produtividade geral da economia”.

Por outro lado, o PL tem sido alvo de discussão na CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Em nota divulgada à imprensa, a entidade destacou que o projeto “traz riscos ao setor agropecuário” por conta da “impenhorabilidade do bem de família”.

Em entrevista ao site Canal Rural, Rudy Ferraz, diretor jurídico da CNA, afirmou que a entidade apresentou uma emenda à proposta para que se mantenha a impenhorabilidade, conforme previsto no artigo 5º da Constituição. A medida visa resguardar produtores rurais, que poderiam perder a moradia em caso de inadimplência em empréstimos rurais.

Para Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners, o novo Marco Legal das Garantias de Empréstimo, que atualmente está em vias de ser remetido ao Senado após ter sido aprovado na Câmara, é uma oportunidade para potencializar o mercado de crédito brasileiro. “O novo Marco traz a possibilidade de atuação para novos players e o aumento da oferta de crédito, o que pode beneficiar o tomador”.

Na análise de Bravo, alguns pontos da nova legislação merecem destaque, como a criação de IGGs e a possibilidade de utilizar o mesmo imóvel que já está em garantia, mais de uma vez.

“O novo Marco Legal das Garantias de Empréstimo deve pôr fim ao monopólio dos bancos públicos, quando se trata de bens como joias, prataria, canetas e relógios, dentre outros bens de valor que poderão ser penhorados em outros bancos e não apenas na CEF (Caixa Econômica Federal)”, articula. “Isso tudo além da possibilidade de penhor de imóvel único de família”, complementa.

O empresário destaca que a nova lei deve ter um impacto positivo para os cidadãos que precisam realizar empréstimos, visto que possibilitará novas formas de crédito e taxas mais baixas ao tomador.

Novo Marco Legal das Garantias versus crédito internacional

O CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners destaca que, mesmo com todas as novas possibilidades que existem no crédito com o novo Marco Legal das Garantias, o crédito internacional é uma opção válida para médias e grandes empresas que buscam acesso ao crédito, já que a modalidade aceita garantias reais como área rural, industrial e comercial – tanto própria, como de terceiros.

“Além do mais, os juros do crédito internacional são bem atrativos, possibilitando ao empresário um novo mundo de crédito nos Estados Unidos e UE (União Europeia)”, conclui Bravo.

Para mais informações, basta acessar: https://inteligenciacomercial.com/



Curso da ABIMAQ promove dicas para melhor atendimento a clientes nas empresas

A ABIMAQ está com inscrições abertas para o curso Qualidade Máxima no Atendimento a Clientes: Telefone & Presencial. Realizado de maneira presencial no próximo dia 29 de setembro, na sede da entidade, localizada na Av. Jabaquara, 2925, zona sul de São Paulo, a aula será uma palestra dinâmica e prática que envolverá situações do cotidiano de atendimento a clientes nas empresas.

Na ocasião, profissionais envolvidos com atendimento ao público, recepcionistas, secretárias, prestadores de serviços, representantes e funcionários que atuam na área comercial (vendas internas e externas), terão um aparato para evitar um atendimento mal realizado, que poderá levar a um rompimento de parceria comercial com algum cliente.

O conteúdo programático, ministrado pelo administrador de empresas Fábio Tozzini, passará pelos seguintes tópicos:

Conceito de comunicação com clientes e imagem da empresa

● Comunicação Telefônica – O poder e os perigos do telefone

● Como falar e como ouvir ao telefone

Não há segunda chance para uma primeira boa impressão

● Cuidados prévios na abordagem e apresentação de produtos

● Sua Imagem: O cartão de visitas da empresa

Quando tudo dá errado no atendimento a clientes

● Situações que levam os clientes a loucura

Habilidades básicas do atendente

● Levantamento das expectativas do cliente

● Resolução de todas as solicitações pendentes

Porque nossos clientes são clientes

● Razões pelas quais os clientes deixam de fazer negócios com as empresas

Serviço – Qualidade máxima no atendimento a clientes – Telefone e presencial:

Data: 29 de setembro (quinta-feira)

Horário: 9h às 18h

Carga horária: 8h

Local: Av. Jabaquara, 2925 – Mirandópolis – São Paulo/SP

Valor: R$ 470,00 (associados ABIMAQ); R$ 700,00 (não associados). Valores incluem material de apoio, coffee break, estacionamento e certificação digital.

Mais informações: (11) 5582-6321/5703 ou https://abimaq.org.br/cursos/165/qualidade-maxima-no-atendimento-a-clientes-telefone-presencial



Análise preditiva de dados é opção para empresas de médio porte

Em um cenário de recuperação econômica, o mercado se torna ainda mais competitivo e questões que fazem parte do dia a dia das empresas ganham uma dimensão ainda maior. Dúvidas com relação ao melhor momento para lançar um produto ou serviço, definir estratégias de marketing e vendas assertivas, contratar pessoas e investir em determinados projetos costumam integrar a pauta de corporações de diversos segmentos e portes.

É neste ponto que, segundo Roberto Faria Maffra, engenheiro de ML (Machine Learning, na sigla em inglês – Engenharia de Aprendizado de Máquina, em português), com vasta experiência em inovações tecnológicas a mais de 16 anos na diretoria de multinacionais garante que ML vem se destacado como um elemento essencial que utiliza técnicas estatísticas de modelização, big data e machine learning para extrair dados históricos e fazer previsões: a análise preditiva.

Maffra afirma que a análise preditiva está cada dia mais presente no mundo empresarial. “A modalidade considera fatos atuais e históricos para fazer previsões sobre eventos futuros ou desconhecidos e pode ajudar a identificar riscos e oportunidades”. Em entrevista ao site Varejo S.A, Claudenir Andrade, diretor de software houses da Afrac (Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços), afirmou que “toda empresa vai precisar da tecnologia para sobreviver, independente da área de atuação do negócio”.

Maffra destaca que a análise preditiva de dados pode oferecer benefícios comerciais em praticamente todos os setores, sobretudo para as empresas de médio porte que desejam expandir. O especialista conta, ainda, que, com o aprendizado de máquina, os dados usados para resolver problemas também podem melhorar o posicionamento de um produto ou serviço e influenciar o comportamento do cliente.

“O sistema pode escanear a loja física em busca de estoque fora do local para realocá-lo, ou identificar itens que estão vendendo bem, e movê-los para um local mais visível na loja”, exemplifica.

Dados da Pesquisa de Automação ABB Robotics 2021, realizada pela companhia homônima, mostram que, de olho nas possibilidades tecnológicas, 71% das médias empresas já utilizam robótica para melhorar a performance de suas atividades.

De forma síncrona, indicativos do Gartner sobre tendências tecnológicas para 2022, indicam que o mundo vem superando o conceito de automação e investindo em hiper automação. A publicação também destaca a ampla adesão a tecnologias para processos independentes em todas as áreas possíveis dentro das empresas.

Análise preditiva de dados, Big Data e Engenharia de ML

Quando questionado quanto à relação da análise preditiva de dados com a Big Data e a Engenharia de ML, Maffra ressalta que a coleta de dados no Big Data é apenas o ponto de partida.

“O valor real vem da capacidade do Engenheiro de ML em usar as informações armazenadas para descobrir insights com análises de big data e, em seguida, apresentar ideias para promover melhores decisões de negócios escolhendo o método certo para acessar e usar os dados”, explica.

Na visão do engenheiro de ML, o uso dos dados ajuda a agregar valor comercial, a resolver problemas de negócios e melhorar processos. “Os dados são valiosos, pois permitem que líderes de negócios tomem decisões bem informadas, que podem melhorar o desempenho, operações simplificadas e relacionamentos mais fortes com os clientes”, diz ele. Em média, 90% do valor de mercado das 500 maiores empresas americanas é intangível, ao passo em que o seu valor patrimonial é de cerca de 5%, conforme publicação do site IT Forum.

“Nos últimos anos, os executivos têm valorizado cada vez mais a cultura orientada por dados, principalmente ao perceber que seus concorrentes usam os dados a favor deles, o que tem trazido uma evolução rápida tecnológica no mercado”, conclui Maffra.



Novas modalidades construtivas prezam a sustentabilidade

A pauta ESG (“Ambiental, Social e Governança”) tem se tornado mais e mais relevante, levando as empresas dos mais diferentes setores, inclusive da Construção Civil, a se posicionarem adequadamente com relação ao Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas). Neste documento estão previstos 17 objetivos e 169 metas até 2023, para o desenvolvimento sustentável do planeta. 

Segundo a Construexpo, evento que aconteceu em Atibaia (SP) entre os dias 15 e 18 de setembro, as inovações tecnológicas e a preocupação com a construção limpa e sustentável estão cada vez mais presentes nos novos empreendimentos imobiliários tanto residenciais, comerciais e industriais. Com isso, cada vez mais os construtores e o mercado imobiliário estão se preocupando com o tema sustentabilidade, o que vem gerando mais investimento neste segmento e desenvolvimento de novos produtos.

Na feira, os visitantes puderam conferir de perto, por exemplo, como é construída uma casa em EPS (poliestireno expandido ou “isopor”, como é popularmente conhecido), com demonstração ao vivo de jateamento de cimento nas paredes. No estande, uma casa em EPS de 60m2 especialmente criada para o evento pelo Grupo Isorecort possibilitava a demonstração da construção de casas, galpões e também escritórios com zero descarte, em um material 100% reciclável.

“Com a evolução do mercado da construção civil e a busca por materiais sustentáveis, que possibilitem economia ao projeto, surgiu o sistema Monopainel. Na Construexpo 2022, apresentamos nosso portfólio voltado às necessidades dos construtores”, afirma Rodrigo Rezende, Gerente Administrativo do Grupo Isorecort.



Emissão de vistos americanos para brasileiros crescem

A busca por um visto para poder entrar nos Estados Unidos, seja para passear, trabalhar, estudar ou morar, é algo que demanda grande paciência e uma boa dose de tensão por parte dos brasileiros que têm esse propósito. No período anterior à pandemia de Covid-19, a média mensal de emissões por parte da representação diplomática estadunidense variava entre 30 mil e 50 mil vistos, mas a crise sanitária fez com que apenas pedidos considerados especiais fossem apreciados – em junho de 2020, por exemplo apenas 13 vistos foram expedidos à cidadãos brasileiros.

Com o processo de solicitação de visto regularizado a partir de novembro de 2021, os pedidos realizados por pessoas residentes no Brasil foram, aos poucos, voltando ao patamar pré-pandemia, atingindo um novo recorde em maio deste ano. Naquele mês, a Embaixada e os consulados dos Estados Unidos no Brasil emitiram 79.212 vistos para brasileiros, número 13% superior a abril e o maior patamar do ano. 

Ainda de acordo com o levantamento realizado pelo escritório de advocacia AG Immigration, em conjunto com o Departamento de Estado estadunidense, que é o órgão responsável pelas relações internacionais do país, foram emitidos, entre os meses de janeiro e julho de 2022, mais de 476 mil autorizações.

Para Angelo Della Constanza, Chief Operating Officer (COO) da Netvistos, empresa que presta consultoria na obtenção de passaportes e vistos consulares, o aumento no número de pedidos de vistos para a entrada nos Estados Unidos por parte de cidadãos brasileiros no período posterior à fase mais crítica da pandemia de Covid-19 reflete um movimento que já vinha sendo observado há algum tempo.

“Acreditamos que esse aumento foi gradativo, pois para nós, mesmo na pandemia, tivemos clientes fechando o processo de consultoria, já se antecipando para garantir o seu visto americano”, afirma o executivo.

Busca por visto exige alguns cuidados

Se a avaliação por parte das autoridades diplomáticas estadunidenses pode ser considerada a etapa final do processo de busca pelo visto, um longo caminho deve ser percorrido pelos brasileiros antes. Della Constanza pontua que os primeiros passos devem ser a reunião dos documentos pessoais e profissionais, o preenchimento de um formulário, o pagamento de uma taxa de US$ 160 (aproximadamente R$ 823) e o agendamento da entrevista consular. 

Após esse trâmite, prossegue o COO da Netvistos, é necessário comparecer em um Centro de Atendimento aos Solicitantes de Visto (CASV) para a coleta da biometria e no Consulado para a entrevista com o agente consular. Os principais riscos existentes neste processo são os de falha no preenchimento, ou de falta de amparo documental ao que foi declarado no formulário. 

“A pessoa que tiver interesse em viajar para os Estados Unidos deverá se planejar com muita antecedência, pois continuamos com um gargalo da liberação de agenda, o que na prática resulta em pelo menos um ano aguardando para poder comparecer a entrevista”, diz Della Constanza.

Segundo estimativas da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, de fato, o tempo médio para se conseguir uma entrevista com um oficial consular pode ser superior a este período em algumas cidades. No Consulado do Rio de Janeiro, a fila é de 442 dias; em São Paulo, é de 365 dias; em Recife, é de 328 dias; e em Porto Alegre, 251 dias.

Para saber mais, basta acessar: www.netvistos.com.br 



Setor solar: feira reúne especialistas, autoridades e expositores em SP

Fonte de geração de investimentos, arrecadação de impostos e postos de trabalho no Brasil, a energia solar acaba de atingir a marca histórica de 18 GW (GigaWatts) de potência instalada, o que pode colocar o país entre os principais players globais. Estas são algumas das avaliações de especialistas, autoridades e expositores que participaram do “The smarter E South America”, feira internacional do setor solar que ocorreu no Expo Center Norte, na Vila Guilherme, em São Paulo (SP), entre os dias 23, 24 e 25 de agosto.

A edição deste ano reuniu 400 empresas e 44 mil visitantes em torno dos temas “Energia fotovoltaica”, “Tecnologias de produção FV” e “Tecnologias termossolares”. Durante os três dias, mais de 2.300 pessoas participaram das conferências programadas, enquanto 1.600 estiveram nos workshops.

Em 2021, o evento – que não ocorria desde 2019 por conta da pandemia de Covid-19 – recebeu 28 mil visitantes e bateu o recorde do ano precedente. Aliás, a feira superou o público da Intersolar Europe Restart 2021, que recebeu 26 mil visitantes.

Dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) indicam que a fonte solar trouxe ao país mais de R$ 93,7 bilhões em novos investimentos nos últimos dez anos. Além disso, o mercado gerou R$ 25,4 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e mais de 540,5 mil empregos. Para além do fator econômico, a fonte solar evitou a emissão de 26,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, ainda segundo a entidade.

A Sunova Solar Brasil, empresa que atua com módulos fotovoltaicos para projetos residenciais, comerciais e usinas de grande porte, foi uma das empresas participantes. Wellington Araújo, diretor regional da Sunova, conta que a feira enfocou os ramos de fotovoltaicos, produção FV e tecnologias termossolares. No Congresso Intersolar South America, por sua vez, os especialistas discutiram temas atuais do setor.

“O evento reuniu expositoras, fabricantes, fornecedoras, distribuidoras, prestadoras de serviços, construtoras, empreiteiras, integradoras de sistemas, institutos de pesquisa e fabricantes de equipamentos e materiais FV”, reporta. O estande da empresa ficou disponível para visitas durante todos os dias da Intersolar.

Vitrine internacional do setor solar

Segundo Araújo, a “The smarter E South America” funciona como uma vitrine internacional, onde, a cada edição, as empresas do setor apresentam suas novidades ao mercado. A título de exemplo, ele conta que na feira deste ano a empresa exibiu o seu novo microinversor SMI, a AC BOX – quadro de distribuição em CA – e os módulos N-Type, que possuem degradação de energia menor que 1% no primeiro ano, e menos de 0,4% de degradação anual com uma garantia oferecida de 30 anos.

Na abertura da feira (23), além dos lançamentos, a Sunova realizou uma festa aos seus principais parceiros e clientes, com uma apresentação adicional de Marco Conte, do setor de Inteligência de Mercado da Greener.

“A Intersolar South America, por ser uma das principais feiras do setor solar do Brasil, acaba se tornando o cenário ideal para compartilhar as tecnologias, fortalecer relações e desenvolver novos negócios”, destaca Juliana Real, porta-voz da companhia.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sunova-solar.com/po/



Campanha ‘Bem Me Quer, Bem Me Quero’ alerta para a valorização do autocuidado

O equilíbrio e o autocuidado são fundamentais no cotidiano, seja no âmbito profissional ou na vida pessoal. As consequências para a saúde mental por conta da pandemia da Covid-19 já são visíveis. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), houve um aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão em todo o mundo. No dia a dia, autocobrança excessiva, pressões e aumento de demanda impostos ainda pela Covid-19, somados às longas horas de exposição a qualquer tipo de aparelho eletrônico, contribuíram para a propensão a transtornos como ansiedade e depressão.

A Viatris e a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA) lançam, pelo segundo ano consecutivo, a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: Cuidar da sua saúde mental é um exercício diário”. Com o objetivo de conscientizar a população sobre depressão, ansiedade e prevenção ao suicídio por meio da valorização do autocuidado e do equilíbrio na rotina, a campanha acontece durante o Setembro Amarelo – mês voltado à prevenção ao suicídio.

“O cérebro humano só se dedica a uma atividade por vez, colocando as demais funções em automático. Por isso, é preciso estabelecer pausas, tanto na rotina pessoal quanto na profissional”, explica a neurologista e diretora médica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.

Menos autocobrança e tempo nas telas

Algumas atitudes podem fazer a diferença e contribuir para a saúde mental, como não ficar o tempo todo conectado à internet, estabelecer horários, evitar bebidas cafeinadas em excesso e optar por uma alimentação equilibrada.

De acordo com a OMS, o Brasil lidera o ranking de casos de depressão na América Latina – mais de 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a doença – e ocupa o topo do mais ansioso do mundo – cerca de 19 milhões de pessoas têm transtorno de ansiedade no país. 

Marta Axthelm, presidente da ABRATA, comenta. “A autocobrança para dar conta de tantos papéis, principalmente para as mulheres, – profissional, mãe, parceira, amiga – no dia a dia pode ser um gatilho para a depressão. É essencial reduzir o tempo de acesso às redes sociais, principalmente no período da noite. No caso da depressão, a condição pode apresentar muito sono, mas tem o outro lado, que é a insônia”.

Campanha traz mensagens de apoio

A campanha da ABRATA e da Viatris oferece ao público um hotsite (www.bemmequerbemmequero.com) com informações sobre depressão, ansiedade e suicídio, com textos, dicas, perguntas frequentes sobre os temas, mitos e verdades que podem auxiliar quem está passando pelo problema ou conhece alguém nesta condição. A iniciativa adotou o girassol como o símbolo da vida, que, assim como os seres humanos, precisa do apoio de todo o ecossistema para se manter firme todos os dias.

A campanha terá ainda a exibição de um vídeo em salas de cinema de diversas cidades durante o mês de setembro com um depoimento sobre a rotina de uma pessoa com depressão e a importância do equilíbrio como uma forma de cuidar da saúde mental.

A depressão costuma manifestar sinais, mas na maioria dos casos o paciente não percebe. Já no caso do suicídio, quem pensa em tirar a própria vida quase sempre dá sinais, mas boa parte das pessoas que estão ao seu redor não consegue identificá-los. “Por isso, o Setembro Amarelo é tão importante para debater esses temas. Mais uma vez reforçamos nosso papel em promover iniciativas que despertam a conscientização do autocuidado em prol da saúde mental e que também estimulam a população a olhar ao redor para identificar que alguém próximo precisa de ajuda”, finaliza Marta Axthelm.

O filme está disponível no canal do YouTube da Abrata: https://m.youtube.com/watch?v=XL1CsijmDL

 



Brasil é o segundo país que mais realiza procedimentos não cirúrgicos

O Brasil é o segundo país que mais realiza procedimentos estéticos não cirúrgicos, atrás apenas dos Estados Unidos, que ostenta a marca de 22,1% do total, de acordo com o mais recente relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês). O estudo, divulgado em dezembro de 2021, indicou que as cinco principais intervenções deste tipo são: toxina botulínica (43,2% do total), ácido hialurônico (28,1%), remoção de pelos (12,8%), redução de gordura localizada (3,9%) e fotorrejuvenescimento (3,6%).

Apesar de serem os procedimentos não cirúrgicos mais populares, a aplicação de toxina botulínica (popularmente conhecido como botox) e de ácido hialurônico (usado para os “preenchimentos”) ainda causam confusão em parte da população, que não sabe indicar tão bem as diferenças entre uma e outra intervenção. 

A utilização de toxina botulínica é realizada através da aplicação de uma medicação com uma agulha, em regiões da face onde o paciente almeja a diminuição ou a prevenção do aparecimento de marcas de expressão. 

Já o preenchimento é um procedimento realizado com a injeção de algum material que dá volume à pele. Dentre esses materiais, os mais seguros são os biocompatíveis, ou seja, substâncias com uma composição compatível com nosso organismo. Sendo assim, o ácido hialurônico é um dos mais indicados, por estar presente no organismo de todo ser humano. 

Tal intervenção é própria para diminuir marcas, manter a pele hidratada e repor volume em algumas áreas da face, como lábios, contorno da mandíbula e maçãs do rosto – por isso, é recomendada para reduzir a flacidez.

Mais alternativas e preços acessíveis

O crescimento da realização de procedimentos estéticos no Brasil é estimulado por alguns fatores, como explica o Dr. Jeferson Dessotti, CEO da Doutores da Estética. “A visão das pessoas e o público mudou muito nos últimos anos. Seguindo a linha da saúde, onde prevenir é sempre a melhor escolha”, afirma.

O especialista também explica que o público que procura esses procedimentos mudou em 10 anos, devido ao aumento na quantidade de alternativas e preços mais acessíveis. “O público, em geral, é formado ainda por maioria mulheres a partir dos 27 anos em quase todas as classes sociais. Hoje, os públicos da classe C e B já têm acesso a procedimentos que somente a classe A tinha anteriormente”, afirma, pontuando que o público masculino também representa uma grande fatia nos dias atuais. “Hoje, os homens estão cada vez mais preocupados com a imagem”.

Mas com tantos profissionais no mercado pode ser difícil identificar profissionais especializados aptos para realizar esses procedimentos. Por isso, Dessotti faz um alerta: 

“Desconfie sempre de procedimentos baratos. É importante sempre exigir o nome do produto que será usado e saber se tem certificação da Anvisa, além de procurar informações sobre a clínica e o profissional que vai lhe atender”

Para mais informações basta acessar: www.doutoresdaestetica.com.br



Viagens internacionais quase dobram neste ano

De acordo com a MaxMilhas, a partir do portal Veja, a quantidade de viagens internacionais quase dobrou no país neste ano. De janeiro a julho, foi percebido um crescimento de 45% nesse modelo de viagem ante o mesmo período do ano passado. Ainda segundo os dados, passagens para destinos fora do Brasil em 2022 foram adquiridas, em média, 96 dias antes, e 58% foram compradas 90 dias antes do embarque. Lisboa é a líder do ranking de destinos procurados. Na sequência, Buenos Aires e Montevideo. Entre os dez principais destinos, a capital do Uruguai tem as passagens menos custosas. Além disso, a América Larina possui metade das cidades com maior volume de viagens.

Segundo o gerente de negócios da MaxMilhas, há alguns fatores a serem levados em conta no momento de procurar uma viagem. “Passagens aéreas costumam ser o serviço mais oneroso numa viagem internacional, sendo o planejamento fundamental na busca pelo melhor preço. A pandemia ainda é um ponto a ser levado em conta, com alguns países seguindo com restrições para turistas. O viajante deve se inteirar sobre as regras, o que pode levar algum tempo”, disse.

Brasileiros gastaram US$ 1,1 bi com viagens internacionais em março

Ainda sobre viagens, o que envolve serviços de tradução juramentada em inglês, por exemplo, de acordo com o Banco Central, a partir do portal DM Anápolis, o gasto dos brasileiros com viagens internacionais chegou à marca de US$ 1,1 bilhão em março deste ano. O valor é o triplo do que foi apontado no mesmo mês do ano anterior, momento em que, por conta das restrições da pandemia de Covid-19, os valores não passaram da faixa de US$ 312 milhões. Os dados foram apontados no fim de julho deste ano.

O resultado é o mais alto marcado em um único mês desde o início de 2020, chegando, pela primeira vez, à casa do bilhão. Em janeiro de 2020, os brasileiros gastaram, aproximadamente, US$ 1,44 bilhão no exterior. A partir de fevereiro, em contrapartida, reflexos da pandemia de Covid-19 resultaram no fechamento de fronteiras e incertezas econômicas mundiais, com elevação do dólar e commodities, abalando o turismo mundial.

No ano seguinte, os brasileiros gastaram US$ 5,249 bilhões em 12 meses, sendo o valor mais baixo registrado em 16 anos. O setor iniciou reflexos de recuperação a partir de abril e maio, depois do avanço da vacinação, fazendo com que a busca por serviços de tradução, passagens aéreas, hospedagem, seguro viagem e outras contratações aumentassem.



Setor avança com a utilização de mangueira para vapor frigorífico

O Brasil está entre os maiores produtores e exportadores do setor frigorífico no mundo. De acordo com uma projeção realizada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o país deve fechar o ano de 2022 com uma produção de 9,75 milhões de toneladas de carne, ficando atrás apenas dos EUA. O avanço do setor estimula o surgimento de novas técnicas para otimização dos processos, como o uso de mangueira para vapor frigorífico, que exige adequação às normas sanitárias.

No geral, a produção frigorífica é dividida em quatro diferentes processos, conhecidos como bovinocultura, avicultura, suinocultura e a piscicultura. Para atingir uma segurança maior e reduzir gastos produtivos, existem hoje soluções como o uso de trocadores de calor, usados principalmente para o abate de aves, e os serviços de vapor, utilizados no processamento de carne e fabricação de subprodutos.

O CEO da fabricante de mangueiras e mangotes, Maxxflex, explica que a função do vapor em processos frigoríficos é garantir que haja um controle mais preciso da temperatura e da pressão exigida pelas produções, para que nada seja comprometido. “O uso do vapor está presente em grande parte da cadeia produtiva, por exemplo, as mangueiras para vapor frigorífico também atendem aos subprodutos que utilizam gordura animal e que se expostos a uma temperatura inadequada podem passar por solidificação, levando muitas vezes a perda do produto”, diz Daniel Rodriguez.

Nas graxarias, o vapor é usado por digestores que fazem o cozimento de subprodutos e diminuem o gasto de energia. Outro principal papel do vapor na indústria é gerar água quente, normalmente usada em diferentes temperaturas para finalidades distintas como higienização de equipamentos, limpeza de superfícies e pisos além da esterilização de facas. 

De acordo com as normas sanitárias a mangueira para vapor frigorífico, empregada na manipulação de matérias-primas e produtos comestíveis, precisa suportar uma temperatura de até 148°C e deve ser identificada pela cor branca. “É aconselhável que as instalações utilizem mangueira para vapor frigorífico fabricadas com um tipo de borracha sintética especial, resistente ao calor e à abrasão”, diz Rodriguez.

Levando em conta a importância da escaldagem, a conservação de produtos, a limpeza das instalações e higiene pessoal dos trabalhadores, a interrupção do vapor em frigoríficos pode acarretar em sérias falhas capazes de se estender por todo o processo de produção. “O recurso teve um papel fundamental para o corte de gastos e aumento da produtividade e segurança no setor, e justamente por isso, é de extrema importância garantir que a mangueira para vapor frigorífico seja utilizada”, finaliza Daniel Rodriguez.



Direitos são assegurados pelo seguro DPVAT

O seguro por danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, conhecido popularmente como DPVAT, é utilizado para indenizar as vítimas de acidentes de trânsito causados por veículo automotor, ele foi criado em 1974 pela Lei Federal 6.194.

O dinheiro utilizado para as indenizações do DPVAT é arrecadado com o pagamento de impostos de todos os proprietários de veículos automotores de qualquer natureza, desde carros de passeio a motos. Do total de dinheiro arrecadado, 45% são repassados ao Sistema Único de Saúde (SUS) para custear o atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito, e 5% para o DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. O DPVAT, portanto, não indeniza apenas em caso de morte da vítima, mas, também, por invalidez permanente e despesas médicas. O CEO, diretor e fundador da Doutor Multas, Gustavo Fonseca, explica que o DPVAT é um direito que contempla condutores, passageiros e pedestres, independentemente de culpa no acidente.

O que diz a legislação sobre o seguro DPVAT

O seguro DPVAT foi decretado pela Lei nº 6.194/74, a qual dispõe sobre os documentos e provas necessárias para que o pedido do seguro seja realizado. Lá também está determinado que o seguro deverá ser pago anualmente por todas as pessoas proprietárias de veículo automotor, juntamente com o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). “Não pagar o DPVAT não impossibilita o motorista de conduzir. Entretanto, ao deixar de pagar o seguro, o proprietário não pode realizar o Licenciamento do Veículo, que deve ser efetuado anualmente”, informou Gustavo Fonseca.

Gustavo ainda complementou que a determinação que está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no art. 130, aponta o licenciamento como obrigatório a todos os veículos automotores em circulação no país. Em relação ao repasse das indenizações, a Lei 6.194 aponta, em seu art. 5º, que ele deverá ser efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa, haja ou não resseguro, abolida qualquer franquia de responsabilidade do segurado. A indenização é paga com base no valor vigente na época da ocorrência do sinistro, em cheque nominal aos beneficiários, descontável no dia e na agência bancária que fizer a liquidação, no prazo de 30 dias da entrega dos seguintes documentos:

  • certidão de óbito, registro da ocorrência no órgão policial competente e a prova de qualidade de beneficiários no caso de morte;
  • prova das despesas efetuadas pela vítima com o seu atendimento por hospital, ambulatório ou médico assistente e registro da ocorrência no órgão policial competente – no caso de danos pessoais.

“Um momento muito importante é a hora de organizar os documentos a serem enviados para a seguradora”, alertou Gustavo Fonseca. É preciso que esse processo inclua todos os documentos solicitados, pois isso fará com que a liberação do seguro aconteça mais rapidamente. “Conforme a legislação, se todos os documentos estiverem de acordo com o que foi solicitado, em 30 dias após o pedido, o seguro estará disponível”, finaliza o diretor da Doutor Multas.



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