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Alunos da FAEP aconselham pessoas de todo o Brasil

Com o intuito de disponibilizar informações e promover ações de prevenção ao suicídio, a campanha Setembro Amarelo é organizada no Brasil, desde o ano de 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O movimento é inspirado no caso de um jovem chamado Mike Emme que, em setembro de 1994, cometeu suicídio nos EUA. Como ele tinha um Mustang 68 amarelo, no dia de seu velório, seus pais e amigos fizeram uma homenagem, distribuindo cartões amarrados em fitas amarelas, com frases de apoio para pessoas que, possivelmente, estivessem lidando com crises emocionais. No dia 10 de setembro, inclusive, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
 
Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio segue como uma das principais causas de morte em todo o mundo. Somente em 2019, por exemplo, foram registrados mais de 700 mil casos de suicídio em todo o planeta. Já em um novo relatório científico mais recente, a OMS ressaltou que a pandemia da covid-19 impediu o acesso, de forma significativa, aos serviços de saúde mental sobre a taxa de suicídios, gerando um alerta sobre um possível aumento do comportamento suicida na pandemia.
 
Além disso, o mesmo relatório trouxe outros dados preocupantes: somente no primeiro ano de pandemia, em 2020, houve um aumento de 27,6% dos casos de transtorno depressivo e 25% dos casos de ansiedade a nível global, reforçando o agravamento de problemas mentais em um período marcado por isolamento social, aumento de mortes por covid, instabilidade econômica e outros problemas gerados pela pandemia. Preocupado com todo esse cenário, o Prof. Rui Caetano Vasconcelos da Silva, coordenador do curso de bacharelado em Teologia da Faculdade de Educação Paulistana (FAEP), localizada na zona noroeste de São Paulo, desenvolveu, no começo de 2021, o projeto Capelania Universitária.
 
Trata-se de um serviço de capelania prestado por docentes e discentes do curso de Teologia, bem como para alunos da comunidade e interessados de todo o Brasil. A tarefa consiste em acompanhar a pessoa em seu processo de discernimento de crises existenciais relacionadas a diversas áreas da vida, ajudá-la em seu desenvolvimento humano e espiritual, bem como elaborar um projeto de vida para cada indivíduo, entre outras questões.
 
Outro aspecto ressaltado pelo Professor Rui é que, embora seja um projeto de Capelania, não está ligado a questões religiosas e todos os alunos, independente de crença ou religião, interessados em se inscrever no projeto como voluntários, podem fazê-lo. Para isso, eles precisarão ter cursado a disciplina Aconselhamento e Capelania, do curso de Teologia, que oferece aos estudantes todo um suporte para que eles saibam acompanhar quem busca ajuda. “No decorrer da disciplina, os alunos aprendem diversas técnicas de aconselhamento, além de questões como aborto, sexualidade, eutanásia, divórcio, crises da terceira idade, casamento, entre outros temas que, provavelmente, abordarão com os aconselhados”, afirma Rui.  Em seguida, os interessados participarão de um treinamento com o Professor Rui a fim de que sejam avaliados se estarão aptos para prestar atendimento ou não.
 
O educador também destaca que o diferencial do projeto é atender a população de modo geral residente em todo o Brasil, já que os atendimentos acontecem de maneira presencial e remota. “Se o indivíduo morar em São Paulo e preferir uma conversa presencial, nós estamos à disposição na instituição para atendê-lo, porém, já oferecemos a opção remota pensando em todos aqueles que residem em outras cidades”, completa o coordenador.
 
Segundo Rui, os atendimentos são agendados de acordo com a disponibilidade tanto dos voluntários do projeto, quanto dos interessados em ser atendidos. As sessões duram 60 minutos, aproximadamente, e podem ser agendadas mais de uma vez, se for necessário. “Há casos mais complexos em que orientamos as pessoas atendidas a buscar um atendimento psicológico ou psiquiátrico. No entanto, há muitos casos em que os indivíduos se sentem melhores com uma ou duas sessões, afinal, tudo o que querem é ser ouvidos”, explica o professor.
 
Essa, inclusive, é uma questão bastante ressaltada por Rui com seus alunos durante o treinamento para o projeto.  “Seja qual for a técnica de aconselhamento a ser utilizada, o mais importante é ouvir o que o aconselhado tem a dizer, sem qualquer tipo de pré-julgamento ou preconceito, desenvolvendo empatia por ele. Todos devem ser acolhidos.”  Outra questão relevante é que, para o aconselhamento, os educandos são orientados a não adentrar no âmbito religioso, já que acompanharão diversas pessoas, incluindo crentes e não crentes. Além disso, como destaca o coordenador, “a função do conselheiro é levar o outro à reflexão, e não dizer a ele o que fazer”.
 
Desde janeiro de 2021, quando o projeto começou, 86 pessoas já foram atendidas. “Nós tivemos, inclusive, exemplos de indivíduos que se sentiram tão bem com nosso projeto e, agora, desejam ajudar outras pessoas. Eu atendi uma moça  que, ao resolver seu problema, se inscreveu em nosso curso de Teologia e pretende ser voluntária do projeto. Isso é muito gratificante”, comemora Rui.
 
Os interessados em receber atendimento no projeto podem agendar sessão pelo e-mail  capelaniafaep@faculdadespaulistanas.edu.br ou telefone (11) 3564 1256. O atendimento é gratuito.



Falta de desenvolvedores no mercado motiva empresa a formar novos profissionais

O mercado de trabalho para desenvolvedores está em alta e muitas empresas estão em busca de profissionais, mas a falta de mão de obra qualificada é um desafio que o setor de tecnologia está enfrentando.

Segundo pesquisa da Brasscom, até o fim de 2021, o Brasil tinha 159 mil postos de trabalho em aberto, mas só formou 53 mil profissionais na área de tecnologia. Já um levantamento da Consultoria Mckinsey mostrou que, enquanto a Índia forma um profissional de tecnologia para cada três administradores ou advogados, e os Estados Unidos formam um para cinco, o Brasil forma um para cada 11.

Para incentivar a formação de novos profissionais de desenvolvimento, a empresa Zoho firmou parceria com a Kafnet e o Centro Universitário da Eniac, para realizar um bootcamp sobre low-code, parte do projeto Creator-IT. A campanha, segundo executivos das empresas, nasceu da necessidade em formar novos profissionais, fortalecendo os entusiastas e também iniciando na área os que não possuem acesso fácil às informações, abrindo oportunidades de empregabilidade.

“Como empresa que trabalha ativamente para formar profissionais de desenvolvimento, algo que já fazemos em outras partes do mundo, a Zoho se orgulha da parceria com a Kafnet e a Eniac, esperando fortalecer o mercado brasileiro de desenvolvedores”, destaca Rodrigo Vaca, diretor de operações da Zoho Brasil. 

Projetos para novos desenvolvedores

O projeto Creator-IT, que começa com o bootcamp no próximo dia 17, vai se expandir para continuar impactando o mercado de tecnologia nacional. A campanha segue com a inclusão de estudantes do Ensino Médio, promovendo eventos com para aqueles que estão se formando na escola, principalmente os da rede pública, com a parceria da Zoho e Kafnet trazendo palestras e introduzindo os jovens ao universo low-code.

“Buscamos cada vez mais integrar as pessoas ao universo da tecnologia, especialmente através de nossas plataformas. Agora, com a parceria com a Kafnet e Eniac, podemos agregar novos profissionais e impactar positivamente o mercado, formando novos profissionais”, acrescenta Rodrigo Vaca. 

Além do bootcamp, o projeto Creator-IT contará com Hackathons, encontros com executivos para conversas temáticas de hard e soft skills, plantões com mentores e professores. Complementando a campanha, terá o Hub de Empregabilidade, uma plataforma para os alunos poderem acessar oportunidades e empresas poderem buscar talentos. 

Oportunidades de trabalho

O mercado de desenvolvimento é um dos que mais crescem ao redor do mundo, por isso a iniciativa visa auxiliar os estudantes que já querem ingressar nessa área, quanto os que nunca consideraram o setor como uma oportunidade de trabalho. 

“O projeto busca passar conhecimento de forma gratuita e também no futuro criar uma grade de ações e desafios para aperfeiçoar o conhecimento dos participantes, visando a sua entrada no mercado de trabalho como um desenvolvedor low-code”, acrescenta Leandro Garcia. 

O objetivo principal do projeto é auxiliar os estudantes a encontrarem uma nova oportunidade de trabalho, auxiliando na escolha de área de atuação e fornecendo experiência e conhecimento através de capacitação, aumentando assim as chances de empregabilidade.



Níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão acima do registrado em 2021

A ocorrência de chuvas no país tem garantido um melhor nível de água nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, ao contrário do que ocorreu em 2021. De acordo com o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a estimativa é que o armazenamento de água nas hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste fique em 49,2% no mês de setembro. Ano passado, esse nível ficou em 14,9%.

Para o Norte, Nordeste e Sul, a expectativa é que os níveis dos reservatórios atinjam 78,6%, 66,5% e 90,7%, respectivamente. No ano passado, no mesmo período, o nível para esses subsistemas foi de 63%, 40,3% e 31%, respectivamente. A chamada Energia Natural Afluente (ENA), que é a quantidade de água que chega na usina e pode ser transformada em energia, deverá atingir, até o final deste mês, segundo o ONS, percentuais superiores aos de 2021.

Com a folga nos níveis de água, o pleno funcionamento das usinas fica dependendo de sua manutenção, seguindo uma rotina minuciosa e que requer bastante planejamento das empresas que as administram. De acordo com o engenheiro mecânico Helio Henrique Martins Souza, as manutenções são planejadas de forma a reduzir o impacto na disponibilidade de energia elétrica ao país.

“Normalmente acontecem em período de seca, pois assim, como a vazão nos rios é menor, pode-se desligar uma unidade, deixando que a outra consuma toda a água disponível, sem prejuízos à geração”, explica.

Ele enfatiza que as manutenções são divididas em duas categorias: corretivas e preventivas. A primeira ocorre quando se identifica um defeito na máquina, que precisa ser corrigido em médio ou curto prazo.  “Pode acontecer em qualquer época do ano e a duração depende muito da severidade do defeito encontrado. Já a preventiva, é a manutenção com maior previsibilidade, focada na conservação das máquinas e prevenção de defeitos”, explica.

Helio Souza ressalta que, em relação à periodicidade, as manutenções preventivas são realizadas anualmente ou a cada três anos, a depender do caso. “A primeira é uma manutenção curta, pouco invasiva, onde é feito a filtragem de óleo lubrificantes, limpeza de trocadores de calor, painéis elétricos, dispositivos de manobras no circuito elétrico e inspeções gerais que não demandem muita desmontagem. Já a segunda, tem uma duração maior e, por consequência, maior nível de desmontagem dos componentes”, detalha.

O profissional acrescenta que, além de todo o escopo das manutenções anuais, é feita uma inspeção detalhada de peças como o rotor da turbina e do gerador, mancais, comportas, transformadores, dispositivos de manobras elétricas e painéis. Sistemas de proteção e controle da máquina também são todos testados e ajustados nessa manutenção.

Segundo Souza, todo o processo de manutenção passa por um planejamento minucioso, com o levantamento da necessidade das atividades, estudo dos manuais de fabricantes, normas técnicas relacionadas, mão de obra envolvida, sobressalentes necessários e, por último, as negociações para o melhor momento para a atividade.

“Essas negociações têm o objetivo de reduzir o tempo de gerador parado, minimizar o impacto na geração de energia e, sobretudo, garantir a segurança dos trabalhadores, da população no entorno da usina, a segurança da instalação propriamente dita e a preservação do meio ambiente”, conclui ele, que desempenha há 16 anos as funções de Técnico e Engenheiro Mecânico, sendo oito deles atuando em usinas hidrelétricas.

Médias de Longo Termo maiores em todos os subsistemas em setembro de 2022

Segundo as estimativas do ONS, percentuais de água que pode ser transformada em energia quando chega na usina, também conhecida como ENA, foram superiores neste mês, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o órgão, no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a estimativa é fechar setembro com 67% da Média de Longo Termo (MLT), ante os 59% de 2021.

Já no Norte, a expectativa é que se atinja 79% da MLT, contra 77% no ano passado. No Nordeste, a média esperada é de 65% contra 46% e, no Sul, a previsão é atingir 116% da MLT, ante os 76% do ano anterior.

Ainda de acordo com o boletim do ONS, a projeção de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) para este mês é de 68.667 de carga própria de energia (MWmed), o que corresponde a 2,9% a menos do que foi projetado no mesmo período de 2021.  O Norte segue apresentando aumento na projeção de carga, com alta prevista de 6,2% (6.738 MWmed).

Para o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção é um recuo de 3,2% (39.478 MWmed), entre setembro de 2022 e de 2021. Para a região Sul, a redução é estimada em 0,9% (11.601 MWmed) e, para o Nordeste, a desaceleração projetada é de 8,5% (10.850 MWmed).



Site cria calculadora de reajuste de mensalidade 2023 para escolas particulares

Conforme a Lei Federal nº 9.870/99, o aumento das mensalidades não pode ser aleatório. Ela diz que “poderá ser acrescido ao valor total anual (da mensalidade) o montante proporcional à variação de custos a título de pessoal e de custeio, comprovado mediante apresentação de planilha de custo”, ou seja, é obrigatório justificar anualmente o reajuste por meio de uma planilha. 

Dessa forma, o Melhor Escola, um marketplace de educação básica, lançou uma calculadora para auxiliar as escolas a calcularem o valor da mensalidade para o ano de 2023. Para desenvolvê-la, foram usados indicadores gerais do Brasil e particulares de cada estado, sendo possível produzir duas sugestões de reajuste.

O cálculo levou em consideração o dissídio salarial (o reajuste de salário dos trabalhadores da educação); IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é responsável por demonstrar a variação do custo de vida médio de famílias; IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), dado que registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que faz a correção do poder de compra dos salários.

A calculadora apresenta os estados que realizaram uma convenção coletiva para definição dos seus dados. Por meio dela, basta os gestores educacionais inserirem os dados do valor da mensalidade de 2023 e com base no dissídio dos professores e na inflação do seu estado, será apresentada uma estimativa de qual deve ser o reajuste. 

É possível acessar a calculadora através do link a seguir: https://conteudo.melhorescola.com.br/calculadora-de-reajuste-de-mensalidades 



Festival Popular de Teatro de Fortaleza abre inscrições para a 12ª edição

O Festival Popular de Teatro de Fortaleza (Feptef), idealizado e realizado pela Cia Prisma de Artes, já se prepara para a 12ª edição, que acontece de 16 a 26 de novembro deste ano. O evento é apontado como um dos maiores festivais de teatro exclusivamente de rua do Ceará. A programação não se restringe à apresentação das peças, mas também por meio de oficinas e troca de experiências de grupos de todo o Brasil.

O Festival tem uma proposta de diversidade, com peças teatrais infantis e adultas; e que levam o público à reflexão sobre temas sociais relevantes – de forma inteiramente gratuita em espaços públicos. “A arte tem como função, acima de tudo, fazer a sociedade reavaliar várias questões”, lembra Raimundo Moreira, coordenador geral do Feptef.

Agora, o evento está com inscrições abertas para grupos teatrais de todo o país. A convocatória e a inscrição podem ser feitas até o dia 30 de setembro através do link https://abrir.link/zVqCe, pelo Instagram ou pela fanpage do Facebook denominada “Festival Popular de Teatro”. “É uma convocatória nacional que selecionará os grupos de teatro com trabalhos para rua e espaços alternativos. O Festival realizará 25 apresentações ao longo de todos os dias”, completa Raimundo Moreira.

Com o tema “Teatro – arte do encontro”, o evento traz uma novidade: vai ultrapassar as fronteiras de Fortaleza e irá se apresentar nas cidades de Jaguaribe, Limoeiro do Norte e Morada Nova – expandido a cultura também para o interior do Ceará. O Festival Popular de Teatro de Fortaleza é idealizado pela Cia Prisma de Artes, com apoio da Lei do Mecenato por meio do Governo do Estado do Ceará e Secretaria de Cultura (Secult); além do patrocínio da Enel. O evento leva a produção teatral dos palcos aos espaços públicos – como ruas, terminais de ônibus e praças – tudo de forma inteiramente gratuita. Além disso, realiza palestras e oficinas de formação.

“O Festival Popular de Teatro de Fortaleza está cada vez mais consolidado no calendário cultural do Ceará e do Brasil, levando arte e despertando novos e atentos observadores que, assim como nós, anseiam transformar”, finaliza Raimundo Moreira.

*Sobre a Cia Prisma de Artes*

A Cia. Prisma foi fundada em 1985, trazendo na bagagem um intenso trabalho cultural na periferia de Fortaleza. O Grupo surgiu com jovens que trabalhavam em movimentos culturais na Igreja Católica e que, mais tarde, passaram a ampliar a sua atuação e criaram o Festival Popular de Teatro de Fortaleza que tomou conta das ruas da capital cearense. O movimento – que tem mais de uma década – tem como objetivo democratizar o acesso ao teatro, levando espetáculos para terminais de ônibus, praças, e até mesmo lugares inusitados como transporte público em movimento e cemitérios. “É clichê, mas acreditamos sim que a arte deve ir onde o povo está e é isso que tentamos fazer”, lembra Raimundo Moreira, ator e diretor na Cia Prisma de Artes.  

*Serviço*

Início das Inscrições do XII Festival Popular de Teatro de Fortaleza

Data: 12 a 30 de setembro de 2022

Onde se inscrever: https://abrir.link/zVqCe

Resultado – a partir do dia 05/10/2022



Especialista comenta diferentes cenários para casamentos

Durante o período de pandemia, o setor de casamentos precisou pausar as atividades e, por conta disso, muitos casais remarcaram suas datas comemorativas para o ano de 2022. Segundo dados recentes do Portal da Transparência, o Brasil fechou o primeiro semestre do ano com quase 550 mil casamentos registrados, uma alta que já aponta para um segundo semestre com saldo positivo.

Nesse sentido, profissionais do segmento têm observado que as cerimônias entre casais, atualmente, não se detêm somente às igrejas e locais voltados para reuniões religiosas. Por isso, a gerente de eventos do Hotel & Golfe Clube dos 500, Jéssica Junqueira, responde algumas perguntas sobre esse novo cenário.

Você enxerga uma certa mudança nas preferências dos casais?

Jéssica: Acredito que sim. Atualmente, alguns casais têm optado por realizar seu evento ao ar livre, em campos de golfe, em fazendas, praias ou em espaços especializados que oferecem a infraestrutura para convidados. É visível para nosso setor que a busca pelo diferente tem se destacado. Salões com obras de arte para os casais mais clássicos, em meio à natureza na beira de um lago, são algumas escolhas que vimos recentemente por aqui.

De que forma você acredita ser possível, para os noivos, destacar a personalidade na cerimônia?

Jéssica: A personalidade dos noivos pode estar presente na decoração, nas lembrancinhas e também na escolha do espaço. É possível, por exemplo, realizar cerimônias dentro de adegas climatizadas, é uma opção de mini wedding ao estilo italiano. Alguns esportistas têm preferência por espaços como um campo de golfe, por exemplo. Casamentos ao ar livre já dizem muito sobre o casal.

Eventos ao ar livre precisam de um suporte maior, por conta de situações adversas que podem ocorrer, como os organizadores devem se preparar para isso?

Jéssica: A infraestrutura dos locais também é um ponto importante para o conforto dos convidados. É essencial que o espaço tenha tendas e coberturas em caso de chuvas, além de geradores para, caso haja, queda de energia e também um ambiente fechado climatizado para atender demandas de eventuais contratempos relacionados às mudanças climáticas.

O que os casais devem priorizar na escolha do espaço para casamentos?

Jéssica: Primeiramente, toda a infraestrutura do espaço e saber se realmente tem a ver com o casal, se o local atende a todas as necessidades dos noivos e também as normas de segurança e se o espaço escolhido comporta o tipo de evento que será realizado, bem como o número de convidados.

Para saber mais, basta acessar:  www.hotelclubedos500.com.br



Empresa de telecom nordestina alcança um milhão de clientes

A Brisanet, operadora de internet com atuação no Nordeste, acaba de anunciar o alcance de 1,019 milhão de clientes orgânicos no serviço de banda larga fixa. Esse número foi atingido durante o mês de agosto e reflete um crescimento de 22.168 mil novos assinantes no período, já que em julho a telecom somava 997 mil assinaturas.

De acordo com o ranking mensal de banda larga divulgado pela Anatel, a Brisanet é a maior empresa brasileira entre os provedores independentes de serviços de internet no Brasil. A companhia, que atua em 152 cidades nos nove estados do Nordeste, tem uma trajetória de desafios. Para o CEO da Brisanet, José Roberto Nogueira, muito além de poder levar conexão a mais de 1 milhão de residências, esse número é resultado de uma força colaborativa de 24 anos de dedicação e comprometimento de todos que fazem a Brisanet. “Em nossa essência, o impacto do nosso serviço vai além: ele promove inclusão social, desenvolvimento tecnológico, gera empregos e impacta positivamente nas cidades onde atuamos. E esse valor, para nós, é imensurável”, afirma.

A Brisanet foi fundada com o objetivo de levar internet de qualidade a lugares remotos do Nordeste. Deste modo, a companhia foi pioneira ao construir uma forte infraestrutura tecnológica que viabilizasse acesso a internet de qualidade no interior nordestino, da transmissão via rádio, passando pela fibra óptica e agora a empresa sai na frente para levar conexão aos nordestinos com a implantação do 5G. Hoje a Brisanet atende não só cidades interioranas como também atua fortemente em capitais nordestinas como Fortaleza, João Pessoa, Natal, Recife, Teresina, Aracajú e Maceió.

Paralelamente ao aumento do número de assinaturas, a telecom deve otimizar ainda mais os seus serviços com a chegada do 5G, que está em fase de teste e deve começar a ser operado até o fim do ano. A Brisanet oferecerá a tecnologia para o Nordeste e Centro-Oeste. Para médio-prazo, a telecom tem como objetivo se tornar referência em rede móvel. “Vamos sempre trabalhar para continuar incentivando a inclusão social e tecnológica para levar cada vez mais conectividade a todos os nossos clientes”, finaliza o CEO da Companhia.



Doença de Alzheimer: especialista informa sobre como cuidar do paciente

Estima-se que 1,2 milhão de brasileiros vivem com a Doença de Alzheimer (DA), a forma mais comum de demência no mundo, e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. No mundo, calcula-se 50 milhões de pessoas com a doença. Conforme estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população. Para chamar atenção para esta realidade, comemora-se em 21 de setembro o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer.

Embora o risco de DA aumente com a idade, não é uma parte normal do envelhecimento ou algo que deveria ser esperado em pessoas mais velhas. Por isso, os cuidados com a saúde do cérebro devem estar, desde sempre, incluídos nos check-ups de rotina. “Não há idade certa para começar a cuidar da saúde cerebral. Memória, sono, cefaleia ou quaisquer assuntos relacionados ao cérebro são temas pertinentes às consultas médicas, independentemente da idade. Devemos enxergar o corpo como uma unidade interligada e interdependente. Cuidar da mente é cuidar do corpo e vice-versa”, explica o neurologista Dr. Matheus Ferreira Gomes, do Hospital Mater Dei Santa Genoveva, de Uberlândia (MG).

A Doença de Alzheimer é o tipo mais frequente de demência. É uma doença cerebral progressiva que pode resultar em perda de memória, alterações comportamentais, disfunções executivas e da linguagem. A doença geralmente começa de forma lenta, mas tende a evoluir e piorar com o tempo. Um dos sintomas iniciais mais comuns de Alzheimer é a dificuldade em lembrar os eventos recentes. O paciente com Alzheimer esquece o nome das pessoas, como do amigo de longa data, o endereço etc. “O diagnóstico precoce pode ajudar a instituir ou reforçar medidas medicamentosas e não medicamentosas para atrasar o desenvolvimento da doença, levando a uma melhor qualidade de vida ao paciente e pessoas que o cercam”, diz o Dr. Matheus.

Embora uma vida saudável possa ajudar a prevenir fatores de risco associados à doença de Alzheimer, certos aspectos, por si só, também podem reduzir o risco de DA, como manter-se ativo mentalmente e intelectualmente, praticar atividades físicas, controlar fatores de risco cardiovascular, como hipertensão e diabetes, dormir bem e ter uma alimentação saudável.

Uma vez diagnosticada a doença, o médico vai decidir qual o tratamento mais adequado para o caso e propor uma linha terapêutica, muitas vezes multidisciplinar, que deverá ser seguida pelo paciente e seus familiares e/ou cuidadores.

Convivendo com o Alzheimer

Viver com DA requer levar uma vida o mais saudável possível. Além disso, o paciente e os cuidadores devem ser estimulados a manterem atividades regulares pelo maior tempo que puderem. “A soma das pequenas conquistas ou mesmo a lentificação da progressão, como a autonomia para higiene pessoal, para escolher a própria roupa e vestir-se, deambular e/ou comer sem auxílio, são marcos simples, mas essenciais da qualidade de vida”, diz o Dr. Matheus.

Tratamento

Até o momento não há cura para a DA, mas muito pode ser feito para melhorar os sintomas e o bem-estar dos pacientes e cuidadores. Na área farmacológica existem inibidores de colinesterase, memantina e, em breve, uma outra substância que aguarda aprovação da Anvisa. Na área não farmacológica, recomenda-se o treinamento das funções relativas à cognição, como atenção, memória, linguagem, orientação e a utilização de estratégias compensatórias, que são muito úteis para o investimento em qualidade de vida e para a estimulação cognitiva.



Mercado de turismo de aventura deve crescer significativamente até 2030

De acordo com o novo relatório da Grand View Research, empresa de consultoria e pesquisa de mercado sediada na Índia e nos EUA, o faturamento do mercado global de viagens de aventura projeta um crescimento de cerca de US$ 1,009 trilhão até o ano de 2030. Segundo o levantamento, espera-se que o mercado se expanda a um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 15,2% entre 2022 e 2030.

As informações do relatório também afirmaram que o negócio global de turismo de aventura experimentou uma rápida expansão, os custos e o número de visitantes exemplificam o aumento nos últimos anos. Esse segmento engloba a categoria de viagens, nacionais e internacionais, que incluem um leque de atividades de aventura como rafting, trekking, ciclismo, espeleologia, highline, salto de pêndulo entre outras, bem como a exposição ao ar livre e a diferentes culturas locais.

O segmento de turismo de aventura suave, por exemplo, teve expressão no mercado e representou cerca de 65,0% de quota em 2021, segundo dados do relatório da Gran View Research impulsionado pela crescente inclinação dos turistas para atividades de aventura de menor risco.

Para Fernanda Dornelles, sócia-diretora da Natural Extremo, empresa catarinense especializada em experiências de aventura, os turistas estão apresentando uma vontade maior por atividades autênticas e personalizadas. “Para a criação desse tipo de roteiro a natureza deve ser a inspiração. O Salto de Pêndulo, por exemplo, é uma modalidade que permite às pessoas saltarem da beira de um penhasco, a 100 metros do chão, em um voo que pode chegar a 100 km/h. É um tipo de contato único com a natureza”, afirma.

“A questão da segurança é primordial em nosso segmento. As experiências de aventura devem ser desenvolvidas utilizando um sistema efetivo de alta segurança, que garanta o bem-estar dos turistas”, revela Allan Pinheiro, diretor de experiências da Natural Extremo, responsável pela operação Salto de Pêndulo®.

Todos os equipamentos utilizados na Natural Extremo são testados e aprovados por selos de reconhecimento internacional como CE (Community European) e UIAA (União Internacional das Associações de Alpinismo) ou são testados em laboratórios especializados para garantir a sua capacidade de carga e ruptura.

“Os equipamentos são periodicamente inspecionados e descartados de acordo com as especificações do fabricante. As ancoragens, por exemplo, são testadas anualmente gerando um laudo oficial permitindo a obtenção do alvará junto ao município”, conclui Allan.

Sobre a Natural Extremo – com sede em Florianópolis, a empresa fomenta o turismo catarinense através das atividades propostas que ocorrem num conhecido ponto turístico da serra catarinense: a Cascata do Avencal. Com uma área de mais de 3.000 m² no Parque Mundo Novo, em Urubici. O local foi escolhido por sua formação geológica para a instalação das atividades, e também pelo acesso e infraestrutura.



Ranking elege principais empresas do setor de alimentos e bebidas

Criado com o intuito de reconhecer as maiores empresas do Brasil, o ranking Valor 1000 premia, anualmente, as principais companhias do país em 26 setores da economia. Este ano, os critérios de avaliação levaram em consideração não apenas o desempenho financeiro das organizações, como também as práticas ESG, uma novidade desta edição. O anuário é realizado em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas e Serasa Experian.

A Bem Brasil, marca 100% brasileira, está entre as dez empresas mais bem colocadas do setor de alimentos e bebidas do país e obteve a terceira melhor nota do setor em margem Ebitda; a segunda em evolução de receita líquida; a quarta em cobertura de juros; e a sétima em rentabilidade.

“A presença da Bem Brasil no ranking reflete uma estratégia de investimentos constantes em tecnologias de ponta e em novos processos, com foco no crescimento, sustentabilidade, rentabilidade e longevidade do negócio”, comemora Denio Oliveira, CEO da empresa.

O processo de avaliação se deu em duas etapas, sendo a primeira relacionada ao desempenho financeiro, que correspondeu a 70% da nota final, e a segunda com base nas práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), que passaram a ser consideradas nesta 22ª edição.

Sobre a inclusão do tema ESG entre os critérios da avaliação do Anuário Valor 1000, Denio elogiou a iniciativa por acreditar que o debate sobre questões envolvendo a saúde do planeta reflete a relevância do tema, que precisa ser tratado com seriedade e responsabilidade pelas empresas, independentemente do porte ou segmento no qual estão inseridas. “É urgente a percepção pelas empresas da importância de dar à agenda ESG a atenção que ela merece. É preciso que a prática transcenda o discurso pois é sabido que apenas as companhias verdadeiramente comprometidas com esses pilares, ou seja, que dedicam seus esforços a uma produção cada vez mais limpa, inteligente e consciente, se sustentarão no mercado”, pontua.

Sobre a Bem Brasil

A Bem Brasil Alimentos, indústria brasileira de batatas pré-fritas congeladas, atua no mercado há 15 anos. A marca detém um share de 45%, conforme pesquisa Estatexport, apresentando o maior índice de frequência de compras nos supermercados, de acordo com a consultoria Kantar. A companhia conta com duas unidades fabris em Minas Gerais: uma no município de Araxá e a outra em Perdizes, que geram 1.200 empregos diretos e 4 mil indiretos. A ampliação da fábrica de Perdizes duplicou a atual capacidade produtiva da empresa, chegando a quase 500 mil toneladas de produtos.

A empresa prima pela sustentabilidade, com uma atuação focada na responsabilidade socioambiental e na governança corporativa, o que rendeu certificações como o Selo Mais Integridade 2021 e 2022 e o FSSC22000, de Segurança de Alimentos.



Falta de dedetização e desentupimento podem gerar problemas de saúde?

Com uma série de demandas do dia a dia, alguns elementos que fazem parte do dia a dia  dos moradores de uma residência podem ser negligenciados. Exemplo disso, a falta de dedetização e desentupimento regular em uma casa pode passar despercebida e, com isso, desencadear problemas de saúde para seus habitantes.

A afirmação é de Gleison Pinheiro, diretor à frente da Socorro Desentupidora e Delta Dedetização, empresas que prestam serviços de dedetizadora e desentupidora de esgoto em São Paulo. Segundo o especialista, a falta de dedetização regular pode desencadear diversos problemas de saúde para os moradores de uma residência.

Pinheiro explica que a dedetização preventiva é fundamental para manter ambientes saudáveis e livres de pragas urbanas. “Quando estamos no verão, costumamos ver mais pragas, pois é uma estação que favorece seu ciclo de reprodução. Temos um aumento na população de baratas, formigas, mosquitos, cupins e outros insetos”, afirma. O verão, marcado por dias quentes e úmidos, oferece as condições ideais para o voo nupcial dos cupins, que em grande parte do Brasil pode ocorrer entre os meses de outubro e dezembro.

Há cerca de vinte espécies de baratas domésticas no mundo que, assim como os cupins, ganham território nos meses mais quentes e úmidos. No Brasil, as mais recorrentes são as francesinhas, ou “baratas de esgoto”, que carregam em seus corpos bactérias, protozoários, fungos e vírus. Por isso, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), essas pragas podem agir como vetores de doenças causadas por bactérias, como a furunculose, lepra, tuberculose, poliomielite e diarréia. 

Outro fator preocupante citado por Pinheiro diz respeito à ausência de desentupimento. “Existem vários riscos em não realizar a limpeza de fossas e desentupimento, que podem gerar graves problemas de encanamento, além de danos à saúde e ao meio ambiente”, diz. 

O Brasil registrou a marca de 273.224 internações por conta de doenças de veiculação hídrica nos hospitais da rede pública apenas em 2019, segundo o Datasus (Sistema Único de Saúde). No mesmo ano, 2.733 pessoas morreram em razão de doenças de veiculação hídrica no Brasil. 

Quanto à questão socioambiental, a falta de desentupimento na Zona Norte periódico de esgoto também é preocupante, considerando dados de um balanço da ONG SOS Mata Atlântica. Segundo a análise, a água já é ruim ou péssima em 40% dos 96 rios, córregos e lagos avaliados em sete estados brasileiros. Além disso, dos 278 pontos de coleta de água monitorados, apenas 18 (6,5%) apresentam qualidade boa, sendo que nenhum reservatório alcançou o status de ótimo.

Por outro lado, prossegue Pinheiro, a limpeza regular garante o funcionamento correto dos encanamentos, mantendo a limpeza e a higiene da casa e do quintal.

“Uma simples obstrução no local, quando não tratada corretamente, pode causar um transtorno grave em uma residência. Por isso, é importante contar com o apoio de um profissional ou empresa que realize ações corretivas e, sobretudo, preventivas”, recomenda.

Hidrojateamento 

Pinheiro conta que as técnicas de desentupimento avançaram nos últimos anos. Entre os principais avanços da área, ele cita o hidrojateamento, técnica que consiste na limpeza de redes de esgoto sanitário e pluvial, caixas de gordura, Limpeza de Fossas e tubulações industriais, entre outros locais, por meio de jateamento com água.

“Este serviço [hidrojateamento] é feito com caminhão ou estação fixa de trabalho equipado com reservatório de água, sendo alta pressão ou vazão, dependendo do tipo de obstrução”, descreve. “Para atuar com esta técnica, os técnicos qualificados para execução dos serviços utilizam acessórios, EPIs (Equipamento de Proteção Individual)”, complementa.

Máquina rotativa

Outro aparato citado por Pinheiro é a chamada “máquina rotativa”, também conhecida como “máquina roto rooter”. A faz o desentupimento por meio de movimentos giratórios de um cabo inserido na tubulação, fazendo com que os dejetos que estejam dificultando o bom funcionamento do encanamento se desprendam das paredes.

“Na ponta destes cabos, existem lâminas, que podem ter diversas formas e tamanhos. Estas lâminas são capazes de cortar o que estiver causando o entupimento ou se enroscar nele para que seja puxado para fora”, detalha.

Controle químico e biológico

De acordo com o diretor à frente da Socorro Desentupidora SP e da Delta Dedetização, as técnicas de dedetização se dividem basicamente em dois grupos. Um deles é o controle químico, que inclui aspersão, atomização, termonebulização e iscagem, entre outros.

“O outro é o controle biológico, feito com armadilhas adesivas com atrativo alimentar ou sexual, armadilhas luminosas para insetos voadores e inibidores de crescimento, entre outros”, complementa Pinheiro.

Para mais informações, basta acessar: https://www.desentupidorprofissional.com.br/ ou https://deltadedetizacao.com.br/



Contêineres de resíduos sólidos são essenciais para a coleta de lixo industrial

Na maioria dos casos, a manufatura provoca ao longo de seu processo a geração de resíduos sólidos e/ou efluentes. Sejam resíduos provenientes da matéria prima ou do processamento desta até sua transformação no produto, gerando sobras, refugos, substratos, borras ou rejeitos. Para tanto, as indústrias devem estar preparadas para realizar o gerenciamento destes resíduos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece a obrigatoriedade de as unidades industriais elaborarem um plano de gerenciamento de resíduos sólidos e o executarem, de modo a identificar e classificar os resíduos de acordo com sua natureza de risco, estado físico e origem, além de quantificar a geração, adotando o processo de segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta e transporte e destinação e/ou disposição final por tipo de resíduo.

Segundo a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, as soluções ambientais relacionadas aos resíduos sólidos industriais envolvem a reciclagem de materiais, a destruição por coprocessamento em cimenteiras, a incineração, a inertização e aterro especial para resíduos perigosos, a construção e exploração de aterros de rejeitos industriais e minerais e a montagem de sistemas de logística reversa.

Assim, para dar a destinação ambientalmente adequada para cada resíduo gerado nas atividades industrial é preciso primeiro identificá-los e classificá-los, atividade que muitas vezes pode ser trabalhosa devido à complexidade dos processos e à periculosidade do lixo industrial. Em seguida, os resíduos devem ser segregados e acondicionados temporariamente, até serem levados para uma central externa de armazenamento onde serão coletados por alguma empresa especializada no segmento de resíduos industriais.

No processo prévio à coleta, os contêineres e coletores para acondicionamento de resíduos sólidos desempenham função essencial ao longo das etapas do gerenciamento interno na indústria, sendo o local adequado para o gerador realizar a ação do descarte. Os contentores acondicionam de forma prática, muito dos tipos de resíduos sólidos, como as embalagens de matéria prima, as sobras de materiais do processo produtivo e da limpeza de máquinas. Quando dispõem de rodas, os contêineres possibilitam o deslocamento do resíduo de um ponto ao outro. Podem ser adaptados com volteador, acessório acoplado no contêiner que possibilita empilhadeira a levantar e descarregar o resíduo contido no equipamento.

Segundo a consultora de vendas da Contemar Ambiental, Silvânia da Silva, os contentores permitem as empresas atenderem a Resolução CONAMA nº275 e a prepararem o lixo industrial para uma coleta seletiva, “visualmente, é possível identificar o resíduo que irá para o descarte, conforme a cor do contentor”.

Segregados e bem acondicionados, os resíduos sólidos ficam preparados para serem coletados, transportados e enviados para sua destinação ambientalmente adequada ou disposição final, tendo todo o seu deslocamento rastreado por meio do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), obrigatório em todo o território nacional.



O que são objeções em vendas e como contorná-las?

A maioria (60%) das empresas do país não bateram suas metas de vendas no último ano. Ainda assim, dados da pesquisa Panorama de Vendas, realizada pela RD Station com o apoio da TOTVS, Rock Content e The New, demonstram que 67% dos empreendimentos brasileiros esperam um avanço de 10% a 50% em vendas em 2022. O questionário on-line coletou informações de 1.656 pessoas entre os dias 04 e 20 de abril.

Juliano Dias, fundador e CEO da Meetz – empresa que atua com prospecção especializada para empresas B2B -, destaca que, na contramão das expectativas das empresas, as objeções em vendas fazem parte do cotidiano de praticamente todo time de vendas e podem representar um entrave para times despreparados.

“As objeções surgem como dúvidas, medos ou questionamentos dos clientes em relação ao seu produto ou serviço. Elas podem ser várias, sobretudo na área de vendas complexas, que envolvem negociações mais delicadas e maior valor agregado”, afirma. 

Apesar disso, avança Dias, as objeções são contornáveis: “Todo vendedor deve saber que as objeções fazem parte do processo. Com elas, é possível conduzir uma boa negociação e fazer com que o cliente feche uma compra com a certeza de que seu produto ou serviço resolverá seu problema”.

Além disso, prossegue, a análise das informações pode ajudar a mapear os possíveis gargalos na negociação. Para facilitar a compreensão, a reportagem organizou as principais orientações do especialista a respeito de três objeções em vendas nos tópicos a seguir:

  1. “Preciso pensar a respeito”

Dias destaca que, muitas vezes, o cliente em potencial entende as colocações do vendedor, mas não considera que as informações apresentadas foram suficientes para tomar uma decisão naquele momento.

“Ao afirmar que ‘precisa pensar a respeito’, há duas situações possíveis: o cliente tem interesse, mas decide adiar a compra, ou usa o argumento para não parecer negativo”, expõe. Nesses casos, para o especialista, é válido colocar-se à disposição para solucionar dúvidas e identificar possíveis preocupações.

Ele explica que, para contornar objeções como esta, vale investir em perguntas, como: “O que está te impedindo de dizer sim?”, “Pode deixar claro quais são as suas objeções?”, “Qual a urgência e prazos que tem buscado para resolver o problema?”, “Existe algo em nossa solução que não está claro?”, “Se não resolver esse problema hoje, o que acontece?” e “A sua estratégia está coerente com o que foi projetado no início do ano?”, por exemplo.

  1. “Eu não preciso disso”

Segundo Dias, descartando a possibilidade do cliente em potencial estar fora do ICP (Ideal Customer Profile, na sigla em inglês – Perfil do Cliente Ideal, em português) da empresa, objeções do tipo “Eu não preciso disso” sinalizam que a comunicação não foi clara: a pessoa não entendeu a oferta e seus benefícios.

“Nessa situação, use todo o seu conhecimento de mercado para apontar os problemas que ele enfrenta e esclarecer como seu produto ou serviço vai resolvê-los”, afirma. “Uma boa solução é apresentar cases dos clientes, exemplificando com situações e dados de como o seu produto ou serviço foram capazes de trazer melhorias para o negócio”, completa.

Além disso, outra ideia para a contra-argumentação é pedir situações que o lead acredita que a empresa não pode resolver e, a partir daí, demonstrar que a solução pode ajudá-lo. “Vale investir em abordagens, como: ‘Qual o principal problema da sua empresa hoje?’, ‘Qual é a outra solução que substituirá a nossa?’ e ‘Pensando a longo prazo, qual a melhor solução para sua empresa?’”, diz ele.

  1. “Não conheço sua empresa”

Para o empresário, em um mercado competitivo e repleto de empresas novas que buscam se estabelecer, o desconhecimento do lead sobre o negócio pode ser algo comum. “Quem não conhece a sua empresa fica bem mais desconfiado antes de realizar qualquer compra. Nesse sentido, a objeção de vendas tem relação com a falta de confiança”.

Para resolver esse conflito, o vendedor deve ser convincente sobre a solidez do negócio. Por isso, uma saída é apresentar cases de clientes, depoimentos, dados relevantes e outros pontos que comprovam a credibilidade da empresa. “Para contornar esta objeção, pergunte: ‘Quais as informações você precisa para conhecer mais nossa empresa?’, ‘Qual o seu ROI atual?’ ou ‘Consegue cobrir o investimento?’”, exemplifica.

Por fim, o CEO da Meetz ressalta que o vendedor deve ser capacitado para contornar as objeções de seus leads, além de conhecer a fundo o perfil do cliente e ter as respostas na “ponta da língua”.

“Toda equipe de vendas precisa dominar os seus produtos ou serviços, entender a proposta de valor da empresa e o mercado de atuação do potencial cliente para solucionar as suas dores”, afirma. “Com essas dicas, você chegará ainda mais longe nas suas reuniões de vendas. Agora, é hora de colocá-las em prática”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.meetz.com.br/



Formação inadequada dos professores de inglês afeta ensino bilíngue no Brasil

Uma pesquisa realizada pelo British Council apontou que apenas 5% da população brasileira fala inglês – sendo que apenas 1% dessas pessoas são fluentes. Esse dado impacta diretamente no ensino bilíngue no Brasil, que tem hoje uma grande defasagem na formação de professores. Dados apontam que dos 172 mil docentes da língua inglesa no Brasil, mais de 16% não possuem superior completo. Levantamento publicado pelo Observatório para o Ensino da Língua Inglesa mostra que, do total de turmas de língua inglesa em todas as redes, apenas 29,42% possuem docentes com titulação adequada. A grande maioria não possui formação complementar acima de 80 horas. Enquanto 61,49% não possui formação complementar, a maior parte tem apenas licenciatura ou bacharelado em Letras.

Em 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE), mediante as Diretrizes Curriculares Nacionais para a oferta de Educação Plurilíngue, estabeleceu como base para professores de escolas bilíngues, o nível de proficiência linguística B2, do CEFR (Common European Framework), que é um padrão internacionalmente reconhecido para descrever a proficiência em um idioma. Mais do que dominar o idioma, o docente da escola bilíngue precisa ir além do ensino da língua per se. Com uma carga horária mais extensa, os alunos são diariamente expostos à língua adicional, que passa a ser integrada a diferentes áreas do conhecimento.

Em um mercado que movimenta, por ano, cerca de R$ 250 milhões no Brasil, a qualificação dos professores inseridos no segmento bilíngue é fundamental, ainda mais quando avaliado o contexto de alunos cada vez mais conectados e imersos no inglês, seja através de músicas, séries ou games.

Para Andreia Fernandes, Coordenadora Acadêmica do Edify Education, empresa de soluções educacionais em inglês para escolas, um dos problemas na defasagem da formação de professores é a metodologia usada para acesso à graduação Letras Português/Inglês, requisito obrigatório para os docentes do idioma. “O sistema de  avaliação para ingresso no curso de Letras, por exemplo, não inclui uma prova de habilidades específicas em relação à competência linguística oral do candidato. Muitos começam a graduação sem saber nem o básico. E uma das funções do ensino superior, com foco na licenciatura, por exemplo, é preparar o graduando para ministrar aulas e não ensinar o idioma em si”, esclarece.

A especialista destaca ainda que a boa atuação do profissional exige uma educação continuada. “Isso vale para qualquer carreira, mas aqui falo especialmente para os professores. O diploma de graduação não é necessariamente uma garantia da habilidade linguística para o professor lecionar inglês. É fundamental que o professor esteja em constante aprendizado, fazendo cursos de atualização, especializações, praticando o idioma e buscando sempre inovar nas práticas pedagógicas. Há várias opções no mercado, inclusive gratuitas, e que podem ser feitas de forma online. Educação continuada é um tesouro a ser explorado”, ressalta Andreia Fernandes.  

“Sabemos que ser professor no Brasil é um desafio. Mas é preciso haver uma mudança de mindset para entender que quem ensina precisa se manter em constante aprendizado. Sabemos que a profissão exige uma dedicação fora da sala de aula, com montagem de exercícios, correção de provas, preparação das aulas, mas o professor também precisa desse olhar para si mesmo e buscar cursos de formação complementar. É um investimento que beneficia o próprio professor, mas reverbera também na qualidade do aprendizado dos alunos”, finaliza Andreia Fernandes.



Indústria passa a ser alvo de cibercriminosos

Durante muito tempo a indústria se protegeu dentro de uma bolha. Enquanto empresas de todos os segmentos eram alvos fáceis de cibercriminosos, a indústria mantinha as estatísticas baixas. Nos últimos anos, o surgimento da Indústria 4.0, muito mais conectada nacional e globalmente, com foco na inovação em várias frentes tecnológicas, também a segurança digital começou a ser mais testada. No mundo conectado de hoje, a combinação entre a falta de preparação do setor e uma vasta gama de vulnerabilidades em potencial torna as empresas de manufatura alvos ideais para hackers.

Dados mostram que, em 2022, uma fraude tem sido evitada a cada 30 segundos. Entre janeiro e maio deste ano, foram identificadas mais de 3,4 milhões de tentativas de fraudes digitais – o que corresponde à quase totalidade dos números do ano anterior. O principal meio explorado para esse tipo de golpe é o phishing, que chega principalmente por meio de SMS, e-mail ou aplicativos de mensagens. Também o ransomware tem sido usado em ataques tanto a máquinas controladas pelo sistema Windows como os baseados em Linux, possibilitando assim o comprometimento da infraestrutura.

Embora as indústrias (especialmente as empresas de gás e petróleo) tenham aumentado sua segurança substancialmente nos últimos anos, a atuação de cibercriminosos impõe investimentos em segurança cibernética ainda maiores. Relatório da Global Market Insights aponta um aumento de investimento em segurança digital, nos Estados Unidos, de US$ 1,5 bilhão para US$ 7 bilhões até 2024 – o que acaba influenciando vários outros países.  

De acordo com Adriano Filadoro, CEO da plataforma Vigilant e especialista em segurança digital, não é hora para se descuidar da segurança dos dados. “É alto o número de indústrias com práticas de segurança cibernética insuficientes, tornando-as suscetíveis a violações e perda de dados. Para vencer os cibercriminosos é essencial tomar medidas combinadas. Ou seja, adotar hábitos de prevenção a fraudes digitais e coordená-las com soluções de proteção cibernética”.  

Filadoro chama atenção para três dados do mercado nacional:

  • 94% dos malware são enviados por e-mail;
  • 65% dos grupos de hackers fazem uso de phishing para infectar um sistema;
  • 30% das invasões a sistemas contam com a colaboração involuntária de um funcionário.

“Além de ser fundamental identificar, isolar e eliminar um invasor, é necessário trabalhar a cultura da indústria no sentido comportamental, através do treinamento dos colaboradores, da conscientização sobre a importância da segurança da informação e sobre a responsabilidade individual. Ao mesmo tempo, é necessária a adoção de políticas de segurança, política de acesso e log de acesso, configuração de firewall com as regras de acesso, configuração de filtro de pacotes de hospedagem com lógica de filtragem etc.”, diz o executivo.

Para não pôr em risco todo investimento realizado em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), a indústria precisa estabelecer parcerias consistentes com especialistas em antifraude. “Quer haja uma equipe interna de analistas de fraude, quer toda a prevenção seja terceirizada, um software robusto de detecção e prevenção de fraudes é de vital importância para empresas de qualquer setor hoje em dia. Com uma massiva presença online, é decisivo para os negócios que as fábricas estejam devidamente preparadas para bloquear um ataque hacker”, afirma Filadoro.

O especialista destaca cinco ações criminosas mais comuns na Indústria 4.0:

  1. Colapso do site. “Um ransomware, que é um tipo de malware de sequestro de dados, pode impedir que os funcionários acessem os sistemas de TI da fábrica – comprometendo projetos, vendas e produção – a menos que a empresa pague pelo resgate. Além disso, as fábricas podem ser obrigadas a contratar advogados não só para permanecer em conformidade com os regulamentos de segurança cibernética, mas para reparar eventuais danos resultantes de processos civis contra a marca”.
  2. Crime de propriedade intelectual. “Nem sempre hackers do cibercrime planejam apenas o sequestro de dados (normalmente devolvidos mediante pagamento em criptomoedas). Com tantos projetos em andamento, é preciso estar atento ao fato de que alguns deles podem ser revendidos a um alto preço para a concorrência. Neste caso, não raro há a participação ativa de algum colaborador”.
  3. Crime em cadeia. “Se uma empresa da cadeia de suprimentos de determinada indústria for afetada por uma ameaça à segurança cibernética, existe a possibilidade de ela também ser. O fornecedor pode ter recebido algum tipo de malware e replicado em suas tecnologias. Por isso, em caso de invasão, é importante checar toda a cadeia de suprimentos”.
  4. Falha de comportamento. “Grande parte das ameaças cibernéticas enfrentadas pela indústria pode ser diretamente atribuída a erro humano. Portanto, os funcionários devem estar plenamente conscientes dos riscos causados pelo cibercrime e da conduta mais adequada a seguir em relação ao uso de internet no local de trabalho, bem como ao recebimento de e-mails com características de phishing (técnica usada para enganar usuários e obter informações confidenciais)”.
  5. Invasão ao sistema. “Quando se fala em proteger a rede de uma empresa, seja ela uma agência, uma rede varejista ou uma indústria, não se trata apenas de inspecionar e cuidar da segurança individual de cada equipamento. As avaliações de risco cibernético devem ser realizadas em seus sistemas de controle para garantir que as precauções apropriadas estejam em vigor. Vale dizer que a adesão da alta administração a um padrão de conduta é fundamental para o aumento da conscientização cibernética dentro da empresa. Além de evitar interrupção nas operações – que pode resultar em perda de receita – também a reputação da marca é preservada”.

Fonte: Adriano Filadoro, CEO do Vigilant.

 



Governo projeta 8 mi de certificados digitais em 2022

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) divulgou recentemente a projeção de emissão de certificados digitais para o ano de 2022: mais de 8 milhões. Maio foi o mês com recorde de emissões dos últimos 3 anos, com 747 mil documentos emitidos. Até o momento, já são mais de 5 milhões de certificados digitais computados. 

Esses resultados vêm sendo impulsionados pela digitalização da maioria dos serviços públicos do Brasil. Na última contagem do Ministério da Economia, publicada em abril, 74% dos 4,9 mil serviços disponíveis para a população já estão totalmente digitalizados. Para fins de validação dos processos, a tecnologia utilizada é a Certificação Digital, que possui o atributo necessário e dá validade jurídica, como afirma o documento da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital.

Os modelos mais conhecidos de certificação são o e-CNPJ, para o cumprimento das obrigações fiscais e tributárias de pessoas jurídicas e o e-CPF, usado por profissionais como advogados, médicos (telemedicina), gestores hospitalares, psicólogos, entre outros,  ambos também são usados para assinatura digital. Com ele é possível assinar contratos, com a mesma validade de uma assinatura com reconhecimento de firma, por exemplo.

De acordo com Gabriel Correa, gerente comercial da Serasa Experian, o mercado tem a expectativa de duas novas obrigatoriedades. “Uma delas seria para o uso do certificado digital para o acesso do e-CAC (imposto de renda) para 40 milhões de pessoas. A outra seria a inclusão da categoria Empresário Individual (Incluindo o Microempreendedor Individual – MEI), que hoje conta com 13.489.017 de empresas”, afirma. A Serasa Experian, em agosto deste ano, emitiu cerca de 66 mil certificados digitais.

Além disso, para realização das eleições deste ano, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral, as urnas eletrônicas contarão com proteção pela tecnologia de hardware com os mesmos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. De acordo com a publicação do TSE, a ICP-Brasil é uma plataforma criptográfica utilizada oficialmente pelo Brasil, garantindo autoria, integridade, autenticidade, confidencialidade e interoperabilidade a qualquer assinatura ou cifragem digital. 

“O Certificado Digital é a principal ferramenta do governo federal para reduzir a sonegação de impostos e abrir caminho para diminuição da carga tributária. O setor cresce junto do mercado, em agosto, por exemplo, emitimos 7000 certificados”, comenta Daniel Pedroso, diretor de novos negócios da Forte Group, grupo que faz parte da rede de distribuição de certificados digitais da Serasa. 

O diretor da Forte Group comenta ainda que, caso as expectativas do ITI se concretizem, aliadas à digitalização total dos serviços públicos, o setor tende a atingir um nível de importância relevante no país. “Pessoas físicas, e também jurídicas, poderão contar com essa facilidade para quase todos os procedimentos que, antes, eram concretizados somente através de visitas presenciais às repartições públicas”, finaliza. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.fortegroup.com.br/serasa/seja-parceiro



Setembro Vermelho alerta sobre cardiopatias e obesidade

O mês de setembro é o escolhido para realizar ações de conscientização sobre as doenças cardiovasculares, pois no dia 29 é celebrado o Dia do Coração. A campanha “Setembro Vermelho” comemora 22 anos de sua criação pela Federação Mundial do Coração com apoio da ONU (Organização das Nações Unidas), mas as cardiopatias continuam sendo um problema global de saúde – apenas no Brasil, de acordo com dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) há 14 milhões de pessoas com doenças do coração.

Em relação ao grau de mortalidade, as doenças do coração são responsáveis por 30% das mortes no país, isso significa que a cada 40 segundos um óbito é registrado por esta causa, de acordo com dados da pesquisa “Estatística Cardiovascular”, relatório que incorpora estatísticas oficiais fornecidas pelo Ministério da Saúde brasileiro e outros órgãos governamentais, pelo projeto GBD liderado pelo IHME da Universidade de Washington, além de dados gerados por outras fontes e estudos científicos, como coortes e registros, sobre as DCV e seus fatores de risco. Já a estimativa do Ministério da Saúde é que até 2040 o índice deva sofrer um aumento de até 250%.

“A comorbidade que mais contribui para o agravamento dessas doenças é a obesidade”, destaca o cirurgião Dr. José Afonso Sallet, Diretor-Médico e CEO do Instituto de Medicina Sallet, instituto especializado no tratamento da obesidade e doenças metabólicas. De acordo com um estudo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a previsão é de que, até o fim desta década, 68,1% da população esteja com sobrepeso, sendo 29,6% com algum grau de obesidade, sendo 9,3% nas classes II e III (grave ou mórbida). “A obesidade aumenta as chances de diabetes e hipertensão, doenças que promovem desequilíbrios hormonais, tendo como consequências o infarto, derrame isquêmico e doença vascular periférica”, completa o especialista.

Um alerta mundial

O problema é global: entre as DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis), as doenças do coração são responsáveis por cerca de 45% de todas as mortes ao redor do mundo, o que equivale a mais de 17 milhões mortes por ano, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). 

Por outro lado, ainda de acordo com a OMS, cerca de 80% dessas enfermidades podem ser evitadas com ações preventivas, já que os fatores de risco para doenças do coração têm direta relação com o comportamento e hábitos dos indivíduos. Entre os fatores comportamentais que mais contribuem para o infarto do miocárdio, AVCs, trombose e outras doenças cardiovasculares estão: tabagismo, sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada e estresse. 

“Campanhas de conscientização como o Setembro Vermelho destacam a importância dos bons hábitos, dos cuidados com a saúde e da prevenção”, destaca o Dr. Sallet.

Prevenção de cardiopatias 

Para combater os fatores de risco para o surgimento das doenças cardiovasculares são necessários hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, alimentação equilibrada, não fumar e fazer acompanhamento médico. De acordo com o Dr. Sallet, essa prática “previne, não só as doenças cardíacas, como diminui as chances de outros problemas de saúde de uma forma geral, trazendo bem-estar e qualidade de vida”.

Para aqueles que já convivem com doenças cardiovasculares a orientação é a mesma. Foi publicado em fevereiro deste ano, no Journal of the American College of Cardiology (JACC), um artigo que reforça a importância da atividade física em detrimento da inatividade em pacientes com doença coronariana. 

“O exercício físico faz com que tenhamos o coração mais saudável, com maior força de contração do ventrículo esquerdo, contribuindo, dessa forma, para a obtenção de maior longevidade e melhor qualidade de vida”, salienta o Dr. Valdir Pereira Aires, membro do Departamento de Ergometria, Exercício, Cardiologia Nuclear e Reabilitação Vascular da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), em declaração ao portal Saúde Brasília.

Em casos graves de doenças cardiovasculares associadas à obesidade mórbida, as cirurgias bariátricas ou metabólicas são indicadas. “O procedimento reduz em até 40% os eventos cardiovasculares agudos, bem como a hipertensão, colesterol e triglicerídeos circulando na corrente sanguínea”, pontua o diretor-médico do Instituto de Medicina Sallet, que destaca que a bariátrica é, atualmente, a maneira mais eficiente para o tratamento da obesidade e para a redução dos efeitos do excesso de peso.



Investimento em digitalização avança no primeiro trimestre

Um balanço conduzido pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que mais da metade (52%) das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) do comércio investiram em digitalização no primeiro trimestre de 2022. Já no setor de serviços, a taxa de adesão foi de 49%, com alta de 15% nos investimentos para os dois segmentos.

O levantamento também indica que 40% das MPEs da indústria investiram na digitalização. Destes, 16% expandiram os investimentos. De forma síncrona, um estudo desenvolvido pela Totvs demonstrou que 94% dos varejistas têm ao menos um canal de vendas no meio digital. A pesquisa aponta para o fato de que a maior parte dos negócios investiu em canais digitais para garantir melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar clientes, como mostra uma publicação do site Mercado & Consumo.

Para Rosane Roverelli, Managing Director da Advantech Brasil, à medida que a tecnologia avança, organizações de todos os setores devem investir em transformação digital de forma célere e contínua para atender às expectativas de crescimento do mercado, dos funcionários e dos clientes. “Assim, é possível reduzir custos e desperdícios, além de aumentar a velocidade nos processos de fabricação”.

Para ela, a digitalização – com ênfase na redução de custos, foco na eliminação de desperdícios e otimização de processos por meio da demanda do cliente – desempenha um papel importante no aumento da eficiência das empresas, pois fornece uma abordagem orientada por dados para a tomada de decisões mais assertivas.

Inovação tecnológica pode trazer mais competitividade

Por meio da transformação digital, haverá otimização em todos os aspectos das operações das empresas, afirma Roverelli – mas isso exigirá a introdução de ferramentas e tecnologias e mudança cultural nos campos de trabalho, além da transformação dos métodos de gestão e quebra de paradigmas entre as equipes. “Com informação e visualização de dados mais transparentes, a administração faz julgamentos oportunos e benéficos à produção, vendas e suprimentos, criando modelos de negócios mais inovadores, ágeis e sustentáveis”.

A especialista destaca que a indústria de hoje está passando gradualmente da automação de ponto único para a adoção de aplicativos inteligentes. Por meio da coleta transparente de dados em tempo real e do fluxo de informações, todo o status da produção pode ser visualizado e entendido e o problema dos silos de informações entre departamentos pode ser superado para melhorar a transparência das comunicações.

“Além de melhorar a produtividade, a coleta pode ajudar, por exemplo, o pessoal de vendas a conhecer melhor o status da produção e visualizar os pedidos e os cronogramas de envio”, diz ela. A gestão, por sua vez, acompanha melhor o progresso dos KPIs (indicador-chave de desempenho, em português) do negócio, que é uma das principais razões para as rápidas taxas de adoção da transformação digital na indústria atual.

Como iniciar a transformação digital em uma empresa?

Para Roverelli, o primeiro passo para iniciar a transformação digital é avaliar a maturidade digital da empresa. Assim, verifica-se a possibilidade da implementação de automação e IoT (Internet of Things, na sigla em inglês – Internet das Coisas, em português) inteligente. A avaliação pode ser dividida em vários aspectos, entre eles: gestão de energia e sustentabilidade ambiental, gestão de produção e manufatura, força de trabalho e cultural, previsão de negócios, gestão da cadeia de suprimentos e manutenção de equipamentos.

“A avaliação de maturidade digital permite determinar onde sua organização está na jornada de transformação digital e definir metas e um caminho para alcançar a transformação digital”, explica. “O uso da avaliação de maturidade digital determina onde você está, para onde precisa ir e com que rapidez precisa chegar lá”, complementa.

Automação inteligente, Otimização Inteligente e Transformação de Fábrica Inteligente

O processo de transformação digital é dividido em três direções: automação inteligente, otimização inteligente e transformação de fábrica inteligente, explica Roverelli. Para facilitar o entendimento, a reportagem organizou as considerações da especialista sobre cada item nos tópicos a seguir:

  • Automação Inteligente: processo de desenvolvimento e transformação de analógico para digital, de operação humana para operação automatizada;
  • A Otimização Inteligente se concentra em problemas de produção, de equipamentos, de sustentabilidade e de energia para atingir os objetivos de negócios. Isso inclui melhorar os processos de negócios internos ou externos – assim como a eficiência da produção em todas as áreas – e fornecer aos funcionários dados para entender melhor a direção das melhorias de destino e melhorar a experiência do cliente;
  • Já a Transformação Inteligente de Fábrica libera o potencial inexplorado com as ferramentas e aplicativos necessários para a BI (inteligência de negócios, em português). A modalidade aproveita os desenvolvimentos digitais mais adequados para se beneficiar dos dados digitais nas empresas e como eles evoluem.

Para concluir, a Managing Director da Advantech Brasil ressalta que, para empresas que ainda não iniciaram seu processo de transformação digital, é necessário compreender o propósito do negócio. “Assim, é possível obter insights para que, no futuro, os tempos de pesquisa sejam reduzidos e os benefícios da transformação digital industrial conduzam sua empresa a outro patamar”, finaliza.

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Grupo Petrópolis reforça time executivo com mais dois vice-presidentes

Com intuito de mapear novas oportunidade no mercado de bebidas no Brasil e dar ainda maior dinamismo de vendas, gerando receitas, o Grupo Petrópolis, conhecida nacionalmente por fabricar em oito plantas fabris as cervejas Itaipava, Petra, Black Princess, entre outros mais de 130 produtos em seu portfólio, incluindo o energético TNT Energy Drink, anuncia a chegada de mais dois novos executivos.

Depois da contratação de Danielle Bibas, ex-Natura & Co., que se uniu ao time do CEO Walter Faria e da COO Giulia Faria nas áreas de Marketing e Propaganda, a companhia anuncia as contratações de Alberto de Souza, que ficará responsável pela vice-presidência Comercial, e Fabio Medeiros, novo VP de Supply Chain.

Alberto vem de experiência como vice-presidente Comercial da fintech Getnet do grupo Santander, onde vivenciou desafios inerentes ao ecossistema das startups, em que as empresas precisam crescer muito – e de maneira muito rápida. Ele agregou a essa vivência seu conhecimento do setor de bebidas, já que trabalhou por quase duas décadas na AB InBev. Ali gerenciou diversas operações de vendas no Brasil e liderou globalmente, dos Estados Unidos, a área de revenue management, projetos de transformação digital B2B e sales analytics.

Fabio, por sua vez, construiu sua carreira na Avon e, após a aquisição desta pela Natura&Co. O profissional liderou transformações em todas as áreas de supply chain no Brasil e nos 14 países da América Latina em que a corporação opera. Sua atuação solidificou a cultura da empresa nesses mercados tão diversos, integrando operações físicas e relações com fornecedores para todas as marcas da organização.

Segundo a direção da companhia a chegada dos novos executivos alinha-se ao projeto do Grupo Petrópolis de se tornar uma das empresas mais relevantes do setor no mundo. Além de contar com unidades fabris totalmente automatizadas – o parque industrial de Uberaba, o mais recente do grupo, é benchmark em utilização de tecnologia na fabricação de cerveja –, a empresa sempre teve como um de seus principais ativos a distribuição. 



Empresa apresenta soluções durante a The Logistics World Summit & Expo no México

Com o objetivo de fomentar e promover seus produtos no mercado internacional, a Opticon – multinacional especializada em soluções de alta tecnologia para estruturas varejistas – participou da The Logistics World – Summit & Expo, que aconteceu nos dias 17 e 18 de agosto, no Centro Citibanamex, na cidade do México.

Reunindo os principais desenvolvedores de produtos e serviços logísticos da região, o evento recebeu mais de 20 mil visitantes ao longo de dois dias, além de reunir 350 empresas expositoras do mundo todo, como EUA, Canadá, Brasil e Europa, para apresentar as novas tecnologias para negócios dos setores de Veículos Comerciais e Industriais, Serviço, Transporte, Logística, Equipamento e Tecnologia, entre outros.

A Opticon apresentou seus lançamentos para que os participantes pudessem conhecer as novidades da empresa, além de aproveitar a oportunidade para apresentar Cases de Negócio.  No stand da empresa foi montada uma loja autônoma, equipada com etiquetas eletrônicas para a precificação dos produtos e o sistema TAP to GO permite que os compradores paguem suas compras apenas encostando o cartão na etiqueta  eletrônica de preços da gôndola, sem precisar enfrentar filas.

Entre outros lançamentos, estarão disponíveis os terminais Android e os leitores vestíveis para que os clientes pudessem experimentar e comprovar a melhora de eficiência nos seus processos.

Outra solução apresentada no evento são as etiquetas eletrônicas que agora contam com uma solução que facilita a instalação e controle das lojas com esta tecnologia. Com uma nova Base de Rádio, a EBS-50 permite que o sistema de etiquetas eletrônicas seja instalado, sem a necessidade de servidor adicional e com controle através da nuvem/web.

Conforme Jalale Farhat, Area Manager Latin America da Opticon: “nossa participação teve como objetivos a construção de imagem, contato com os tomadores de decisão da indústria, bem como apresentar e demonstrar nossos produtos e soluções, apresentar protótipos para feedback do mercado, efetivamente, transparência do mercado, obter informações de mercado de concorrentes e clientes”.

“A importância de eventos desse tipo para o setor é imprescindível, pois aproxima os visitantes das tecnologias que estarão presentes no mercado varejista nos próximos anos. O  evento oferece oportunidades de networking e apresenta novas tecnologias e soluções inovadoras para o mercado, é essencial para o nosso negócio”, concluí Jalale.

Fundada em 1976, a Opticon está presente em mais de 65 países fornecendo soluções de tecnologia para etiquetas de prateleiras eletrônicas, sinalização digital e equipamentos adaptáveis a todo tipo de estrutura varejista.

www.opticon.com



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