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Artistas lançam EP com inspiração no gênero Trap

As artistas Flávia Oms e Helen Gasparovic, conhecida também como GASPH, lançam seu projeto autoral denominado “CRIASOM”. O álbum, composto por seis faixas, originou-se com o objetivo de criar músicas com foco na vertente do Trap. Para complementar a musicalidade das composições, as artistas também trazem referências do pop, funk e reggaeton.

Flavia Oms, natural do Rio de Janeiro e GASPH, curitibana, a dupla deu início à carreira própria no ano de 2017 com o trio “Catarse 041”. O grupo, que era formado apenas por mulheres, chegou ao fim recentemente e, com isso, a dupla deu início em sua carreira solo.

Durante a trajetória as cantoras contam que suas primeiras composições foram feitas em uma espécie de “estúdio móvel”, dentro do carro, rodando pela cidade de Curitiba. Atualmente, de forma independente, possuem seu próprio estúdio, chamado Under Groove Music. “As três primeiras faixas já foram lançadas, com o propósito de mostrar um pouco do que o EP representa, sendo elas: Superstar, Em busca de mais e Groove Delas. As letras trazem temas como empoderamento feminino.”, comenta Flavia Oms. “Apostamos muito nesse trabalho, pois em cada faixa buscamos trazer nossa identidade individual que, juntas, se completam, com ritmo, rima e melodia. Nas linhas colocamos nossas histórias e visão de vida, a caminhada durante todo esse processo”, complementa GASPH.

As faixas foram produzidas em Curitiba na Ug Music, pelo produtor Duka Gothe Sauce, e também em São Paulo na Uzzn REC, pelo produtor Gibin. Os títulos são: “Superstar”, “Em busca de mais”, “Império”, “Groove Delas”, “Billboard” e “Te agradar”. Cada uma das músicas traz desde temas relacionados à sintonia entre as cantoras, até mesmo o empoderamento feminino e trechos motivacionais.

O primeiro videoclipe a ser produzido é o da faixa “Superstar”, que será lançado no dia 17 de Novembro. Mas antes, lançarão um Making of do primeiro show que realizaram apresentando o EP, no canal do YouTube da Flavia Oms.

Distribuição por Uzzn REC e Bruno Caveiro.

Para mais informações, basta acessar: https://open.spotify.com/album/4yvHgZZLYh4XewqOHCt3BJ?si=7h27BUdyQtKkbn-C4e_rKw

CLIPE “SUPERSTAR” 17/11

https://m.youtube.com/channel/UCJud9HMHsJruJdGFcx0mGIQ 

Vídeo MAKING OF 27/10

https://m.youtube.com/watch?v=4dDBXCCM_1E

 



Senior Sistemas adquire Globaltec e amplia participação na construção civil

A Senior Sistemas, empresa de tecnologia para gestão, anunciou a aquisição da Globaltec, companhia goiana de soluções para incorporadoras, construtoras e urbanizadoras. O valor da aquisição não foi revelado.

Fundada em 1997, a Globaltec tem sede em Goiânia (GO) e seis canais de distribuição. A empresa também apresenta uma sequência de resultados positivos nos últimos anos. Em 2020 obteve um faturamento de R$ 20 milhões, em 2021, atingiu R$ 26 milhões.

Com a aquisição a Senior passa a atender mais de 1.000 novos clientes no segmento da construção e 35 mil usuários das soluções Globaltec. Além disso, a empresa traz soluções complementares ao portfólio da Senior.

O movimento tem como objetivo consolidar a presença da Senior no segmento da construção civil, ampliando seu portfólio para este mercado. “A compra da Globaltec contribui para agregar qualidade e inovações para o segmento de construção. Com este movimento também reforçamos a nossa presença em todo país e somamos em nossa carteira de clientes players importantes deste mercado”, disse Carlênio Castelo Branco, CEO da Senior Sistemas.

“Trabalhamos com inovações que são importantes para o movimento de transformação digital no setor da construção, e unir a nossa expertise com toda a ampla atuação da Senior, será uma oportunidade para liderarmos essa jornada com grandes empresas”, reforça Marcelo Xavier, sócio-fundador e diretor executivo da Globaltec, executivo que seguirá à frente da operação no Grupo Senior.

Para o CEO da Senior, o segmento de construção civil está em momento “aquecido” e pode potencializar oportunidades de negócios para a companhia. Esta é a 26ª operação de M&A realizada pela Senior Sistemas e o quarto investimento no segmento de construção. Em dezembro de 2018, a empresa adquiriu a Mega Sistemas e também a startup ObraPrima.



Empresas de telemarketing incentivam comunicação mais assertiva com o consumidor

A campanha da entidade incentiva todas as empresas a adotarem o Código de Ética do Probare (www.probare.org.br), que define parâmetros de auto-regulamentação do setor. Além do código de ética, o Probare certifica as empresas através do Selo de Ética e Norma de Maturidade de Gestão, por meio da adesão espontânea das organizações e adoção das regras estabelecidas no regulamento próprio e submissão à auditoria de verificação. Também as empresas podem aderir sem custo pelo site Probare.

O objetivo da campanha é tornar o contato com o público de telemarketing mais objetivo e respeitoso através de comunicação mais assertiva, lastreada pelo código de ética Probare. No estado de São Paulo, somam 600 empresas que atuam em três pilares: help desk, cobrança e venda. O setor opera nos setores comercial e, especialmente, em áreas de utilidade pública como saúde e serviços essenciais, cuidando dos SACs (Serviços de Atendimento ao Consumidor) de várias empresas, serviços de cobrança, bem como na área social, que engloba doações a ONGs e empresas sociais.

Setor emprega 1,5 milhão de brasileiros

As empresas de contact center empregam aproximadamente 1,5 milhão de pessoas no Brasil, sendo 400 mil colaboradores no estado de São Paulo. A maioria empregada é formada por jovens em seu primeiro emprego, destes, 70% são mulheres. Todos em regime CLT.

Para o diretor diretor administrativo do Sintelmark, Laurent Delache, o trabalho é bastante sensível, pois trata diretamente com pessoas e suas particularidades e sensibilidades. “Precisamos estar afinados com as boas práticas, por este motivo os treinamentos aos funcionários são constantes e periódicos”, informa.

Segundo Delache, a campanha do Sindicato pretende melhorar e aperfeiçoar a comunicação entre as empresas de contact center e o consumidor final. “Pretendemos que todas as empresas de telemarketing se adequem às boas práticas disciplinadas no Código de Ética Probare. Essa auto-regulamentação do setor, pretende consolidar e aprimorar as relações com os clientes contratantes e consumidores, através de uma atuação ética, com serviços ainda mais qualificados, buscando cada vez melhores resultados, objetivando sempre oferecer um atendimento personalizado e empático ao consumidor, afinal, somos especialistas em relações com clientes”.

Delache observa a importância do serviço de telemarketing para o aquecimento da economia, especialmente do setor comercial, tão afetado pela pandemia nos últimos 2 anos. “O telemarketing é um setor importante para fomentar a economia e o consumo, levando lançamentos e novos produtos ao consumidor e atuando em serviços essenciais como saúde e transporte através do contact center”.



Sudeste lidera ranking de incidência de câncer de mama

No Brasil em 2021, foram detectados cerca de 66.280 novos casos de câncer de mama segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). A região sudeste lidera o ranking de incidência da patologia no país, que concentra cerca de 36.470 dos casos, onde só no estado de São Paulo encontram-se 18.280 pessoas diagnosticadas com câncer de mama.

A falta de informação é um agravante para esse tipo de câncer, que pode ser minimizado através de simples medidas como o autoexame. Nesse caso o tumor é localizado com antecedência, sendo possível iniciar o tratamento logo após o diagnóstico dos exames clínicos, e diminuir as chances de mortalidade.

No mês de outubro o mundo junta esforços para conscientizar e levar informação para indivíduos ao redor do globo com o movimento do Outubro Rosa, e desde 2002 o Brasil passou a adotar a campanha.

Segundo a advogada Nathalia Oliveira, “pouco se sabe, mas pessoas com câncer de mama possuem uma série de direitos para que possam atravessar pela enfermidade com apoio do Sistema Único de Saúde (SUS) e ter o tratamento devidamente fornecido pelo Ministério da Saúde”.

A bacharel informa que “sabendo dos direitos básicos qualquer cidadão pode e deve ter acesso aos benefícios garantidos pelo Ministério da Saúde”. É possível informar-se sobre as unidades de tratamento de câncer presentes em cada estado. 

Nathalia diz que “nos casos em que são negados os prazos, tratamentos ou medicações previstos em lei, será necessário o auxílio de um profissional do Direito para recorrer aos direitos.”

Um dos direitos mais procurados juridicamente, segundo a advogada, é a Cirurgia de Reconstrução Mamária. “Presente na Lei Nº 9.797/99, prevê que é obrigatória a realização das cirurgias plásticas reparadoras da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nos casos em que houve retirada da mesma em pacientes durante o tratamento de câncer”.

Outro direito garantido e muito buscado é a Isenção do IPI em veículos para PCD. Segundo Nathalia, “a Lei Nº 10.182/01, garante que pessoas com câncer de mama ou com deficiência têm direito à isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) durante a compra de automóveis”.

A profissional do Direito reforça que “além das leis específicas para o câncer de mama, existe a chamada “Lei dos Sessenta Dias”, prevendo que a partir da data de confirmação do laudo médico, pacientes com câncer têm direito a iniciar o tratamento pelo SUS em até 60 (sessenta) dias”.

Apesar das questões jurídicas envolvidas nos direitos para pessoas com câncer, um estudo realizado entre 2015 e 2019 pelo Movimento Todos Contra o Câncer junto ao Observatório de Oncologia, mostra que o tratamento ainda é tardio

A pesquisa ainda mostra que 47% das pessoas descobrem a doença de forma tardia, e o tratamento só começa quando a doença já está agravada, aumentando os custos e medicações, além de diminuir as chances de sobrevida. Somente 23% dos pacientes descobrem o câncer no início, mas ainda assim o acesso aos medicamentos também é dificultado.



Americana sedia novos eventos e reforça vocação como hub de negócios

O encerramento da sexta edição da Expodeps, na Feira Industrial de Americana (FIDAM), foi marcado, nesta quinta-feira (20), pelo anúncio do lançamento da Tecnotêxtil Brasil 2023, um dos principais eventos do setor no Brasil. Este é mais um evento de promoção comercial que chega à cidade, fortalecendo a vocação para abrigar congressos e feiras e ativar novos negócios de interesse econômico para a região e o país.

Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente do Febratex Group (entidade promotora das feiras do setor em todo o Brasil), afirmou que a chegada da Tecnotêxtil a Americana estava sendo planejada há anos. O evento – que acontecerá entre 7 e 10 de março de 2023 na própria FIDAM – sai do papel com o apoio estratégico da Associação Comercial e Industrial de Americana (Acia) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico).

Durante três dias, os visitantes conhecerão novidades em tecnologia para os setores de fiação, tecelagem, beneficiamento e confecção. Americana foi escolhida para sediar o evento por ser o centro de um dos principais polos brasileiros de produção de tecidos, segmento que gera empregos e divisas. As cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia controlam, segundo a Febratex, 32% das indústrias do setor.

O prefeito de Americana, Chico Sardelli (PV), presente ao lançamento, afirmou que a chegada da feira mostra que “Americana voltou a sorrir”, com investimentos na modernização das fábricas e a oferta crescente de vagas de emprego na região.

Expodeps

Lançada na última quarta (19), a Expodeps rendeu contratos e parcerias comemoradas pelos 80 expositores, que tiveram a oportunidade de mostrar seus produtos e fechar acordos com novos fornecedores e consumidores. O sucesso dos dois dias de evento foi confirmado pela reserva de estandes de 98% dos expositores para a próxima edição, em maio do próximo ano.

Marcelo Fernandes, presidente da ACIA, promotor da feira, comemorou o empenho dos próprios participantes que, depois de dois anos afetados pela pandemia, arcaram com os custos da organização e festejaram os corredores lotados e a presença dos consumidores. Mais de 2 mil pessoas circularam na feira e conferiram de perto a diversidade de produtos e serviços. “A Expodeps, no pós-pandemia, superou as nossas expectativas”, disse. “É um evento sólido, reconhecido inclusive na agenda de turismo de negócios do Estado de São Paulo. Deixamos de ser uma feira local e passamos a atrair expositores, clientes e visitantes de toda a região, que atendem empresas em todo o país”.

A ACIA mantém o foco na ampliação dos negócios em Americana, reforçando as qualificações como eixo logístico no Estado e infraestrutura consolidada para novas indústrias e comércio. Segundo Marcelo, a entidade busca atrair empreendedores que terão muito a ganhar em se estabelecer na cidade.

Fomento às Exportações

A Expodeps sediou também nesta quinta-feira a 47ª edição do Fórum de Internacionalização de Empresas (FIE), que tem o objetivo de impulsionar os laços comerciais entre empreendedores brasileiros e potenciais clientes estrangeiros.

Otávio Furtado, da PEIEX (Programa de Qualificação para Exportações) – organismo mantido pela parceria entre a Facamp e a ApexBrasil (a agência nacional de incentivo ao comércio exterior) – falou da potencialidade dos empreendimentos nacionais em disputar o mercado lá fora. “Oferecemos a prospecção de parceiros, difundimos técnicas de negócios, orientamos sobre legislação, formação de preços e competitividade”, afirmou.

No mesmo fórum, os diretores regionais da Ciesp, Leandro Zanini e Ana Cavadas, detalharam como as indústrias locais podem explorar mercados promissores, em um leque de oportunidades abertas pelo avanço do comércio mundial.

Leonardo Tirolli, diretor do FIE, resumiu o cenário o atual: “O empreendedor brasileiro se contenta em buscar clientes brasileiros, sem considerar que temos 7 bilhões de habitantes no mundo. Com a cooperação entre empresários, governos, entidades e universidades, o potencial exportador brasileiro é incalculável”.

Investimentos de R$ 500 mil na FIDAM

A FIDAM, complexo para exposições que soma 26 mil metros quadrados no Jardim Santana, começa a passar com uma revitalização em novembro. Com recursos da ordem de R$ 500 mil, a fachada ganhará nova identidade visual. Também serão reformados os sanitários e os pavilhões que totalizam 6 mil metros quadrados, além do auditório e salas de reunião. Fundado em 1961, o espaço, mantido com recursos da indústria, deverá estar concluído até março, quando acontece a Tecnotêxtil Brasil 2023.



Pesquisa: consorciado prefere atendimento pessoal ao digital

Em tempos de comunicação cada vez mais ágil, são utilizados os mais diversos tipos de redes sociais disponíveis. Torna-se natural que grande parte dos negócios também seja realizado pelos canais digitais. Contudo, a proximidade com o cliente continua sendo fundamental.

Recente pesquisa qualitativa e quantitativa encomendada pela ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios à Kantar, Divisão de Pesquisa de Mercado, Insights e Consultoria da WPP, focou, entre várias abordagens, a percepção de potenciais consumidores e consorciados quanto às preferências entre o atendimento pessoal e o digital, nos últimos três anos.

Após 1.600 entrevistas com conhecedores (55%) e usuários (45%), que reuniu 50% de homens e 50% de mulheres, com 46% na faixa etária de 18 a 29 anos e 54% na de 30 a 45 anos, divididos em 43% das classes A e B e 57% da classe C, o levantamento revelou que a maioria tem preferido o contato pessoal com os profissionais da área comercial das administradoras.

Ao envolver 48% de pesquisados da região Sudeste, 21% da Nordeste, 16% da Sul, 8% da Centro-Oeste e 7% da Norte, a análise verificou situações regionais comuns como a necessidade de “ter um acompanhamento do pós-venda”, em 41% do total de entrevistados.

“A quantificação ficou ainda mais expressiva quando considerados os questionamentos sobre “o atendimento personalizado” e o de “ter espaço físico com atendimento pessoal”, cujo resultado apontou a soma de 50% das respostas”, diz Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.

No quesito “atendimento pessoal”, na hora de decidir pela escolha de um consórcio, os percentuais assinalaram performances anuais crescentes. Enquanto em 2020 havia 39%; em 2021, subiu para 51%; e, neste ano, atingiu 54%.

Em outro formato e com estímulo, uma questão que incluía outros aspectos de seleção de um consórcio, a tabulação da recente pesquisa, comparada às anteriores, registrou mais evoluções ao mencionar que “o dar suporte e orientações durante todo o processo e acompanhar até a entrega do bem”, anotou 49%, em 2020; avançou para 64%, em 2021; e manteve-se em 64%, em 2022. “Os números demonstraram que o fator relacionamento pessoal assume cada vez maior relevância, no pós-pandemia”, afirma Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.

Como o sistema de consórcios reúne pessoas físicas e jurídicas nos diversos grupos em andamento, torna-se interessante considerar mais alguns dados originados em outra pesquisa global sobre o tema com clientes B2B, elaborada pela consultoria McKinsey & Company.

“Entre os vários enfoques, a medição mostrou que o cliente B2B se caracteriza por utilizar mais de uma dezena de canais para obter informações sobre produtos ou serviços, digitais ou não. Resultou ainda que mais da metade, recorreu ao vendedor para consultas pessoais, ou aos meios tradicionais para solução de suas dificuldades”, destaca Barbagallo.

Depreende-se que, nas fases iniciais, ainda na pesquisa de produto ou serviço, os interessados se valeram do chamado self-service para obter subsídios mais objetivos. Todavia, nas etapas finais, isto é, na hora de fechamento da compra, a interação direta prevaleceu, pois havia necessidade de respostas rápidas para as demandas.

“No quadro de avaliação, a preferência pelos canais diretos ou self-service sintetizou em 60% dos primeiros momentos versus 40% para a interação direta”, aponta o economista. “Contudo, já nas finalizações, as proporções se inverteram. Houve 40% para os iniciais e 60% para os posteriores, por meio de contatos diretos com os profissionais de vendas”, complementa.

O sistema de consórcios conta atualmente com 9 milhões de consorciados ativos. Trata-se de importante marca conquistada pelo esforço das equipes de vendas das administradoras, em todo o país, ao longo dos últimos 60 anos de existência do mecanismo. “Entendemos e reconhecemos a importância dos canais digitais. Contudo, a proximidade e o atendimento pessoal do vendedor continuam sendo fundamentais para a credibilidade, confiança e sucesso do sistema de consórcios”, finaliza Rossi.



Cresce participação das mulheres em TI, mas equidade de gênero ainda é desafio

A participação feminina no mercado de Tecnologia da Informação vem crescendo, no Brasil e em outros países. É o que mostra um estudo da companhia norte-americana de outsourcing de TI, BairesDev, que identificou o aumento no número de mulheres se candidatando a cargos no setor. Apesar disso, ainda há um longo caminho para alcançar um patamar de equidade de gênero, visto que no Brasil apenas 20% dos profissionais de TI são mulheres, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em um país que o público feminino corresponde a 52,52% da população.  

Analisando cerca de 1 milhão de candidaturas, entre os anos de 2015 e 2021, a BairesDev descobriu que a proporção de candidatas foi de 11% para 31% na América do Sul e, no Brasil, de 16% para 40%. A Argentina está à frente, com a maior participação feminina, 46% de candidatas para as vagas da companhia. Na sequência vêm Uruguai, Honduras, Jamaica e República Dominicana, com o Brasil em oitavo lugar.

“Isso indica que apesar do crescimento, por aqui o desafio é ainda mais significativo. A inclusão de mulheres nesse mercado deve estar no radar de gestores e executivos de recursos humanos e empresas de recolocação, que têm muito a contribuir com a abordagem e promoção desse tema”, sinaliza a gestora de Marketing e RH da Finplace, Patricia Rechtman.  

Ampliar a participação do público feminino no segmento depende de ações e projetos promovidos por empresas e entidades, como a realizada pela plataforma MaisMulheresTech, que visa capacitar 100 mil mulheres para vagas em TI. A iniciativa é da Microsoft, em parceria com a WoMakersCode, que oferece cursos online gratuitos em áreas como computação em nuvem, infraestrutura, segurança da informação, desenvolvimento, e inteligência artificial, com todos os cursos ministrados por mulheres.   

Como a tecnologia pode ajudar

Além de ações como essa, a própria tecnologia é ferramenta para estimular a participação de mulheres em processos de seleção para posições em TI. Sistemas baseados em inteligência artificial podem ser utilizados para que a seleção de candidatos considere fatores como gênero, além de idade e nacionalidade. É o que faz o Staffing Hero, que analisa os dados dos candidatos e avalia as habilidades e exigências necessárias.

As áreas de interesse

O estudo da BairesDev também identificou que o SharePoint é a tecnologia que mais atrai mulheres, que se candidatam até três vezes mais a vagas envolvendo a plataforma. E as profissionais mostraram mais interesse por posições de desenvolvimento para dispositivos móveis. Já a faixa etária das candidatas é de 40% com 20 anos, enquanto para cargos de supervisão e liderança, mulheres entre 40 e 49 anos representam 37% das candidaturas, segundo o relatório Women in Tech deste ano.

Rechtman acredita que conhecer os principais interesses femininos em TI faz toda a diferença para o desenvolvimento de planos estratégicos que ampliem as oportunidades de inclusão, aumentando assim a participação das mulheres. “Quando pensamos na faixa etária, temos dois aspectos importantes: as possibilidades de atuação nesse mercado devem contemplar diferentes perfis de idade e experiência, incentivando o ingresso desde cedo e a qualquer momento da carreira”, analisa.

Para a executiva, a outra questão diz respeito às posições ocupadas por mulheres, que precisam alcançar cargos de liderança, em que serão responsáveis por direcionar as estratégias e tomar decisões importantes. “Não basta apenas que as empresas promovam ações de capacitação e ofereçam oportunidades, nem que as mulheres tenham interesse em ingressar o setor. É indispensável garantir a representatividade de gênero no longo prazo, e nessa jornada a diversidade e inclusão devem ser temas prioritários de todas as organizações, grandes companhias e startups, principalmente”, prevê a executiva.  



Operação logística interfere nos resultados da empresa

A atividade do operador logístico é essencial para o dia a dia da sociedade de forma geral. No entanto, pode passar despercebida. Poucos sabem que é esse setor que faz com que os alimentos cheguem até as prateleiras dos supermercados; os medicamentos às farmácias; as compras pelo e-commerce até as residências.

À primeira vista parece algo específico e muito longe da realidade das pessoas comuns, beneficiando apenas empresas e indústrias. No entanto, o setor é tão abrangente que, no levantamento de 2022, divulgado pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), a receita bruta do setor foi de R$ 166 bilhões. 

A parceria comercial entre os operadores logísticos e as empresas pode ser um fator determinante, inclusive para o aumento ou queda do faturamento. Segundo o engenheiro e administrador Edson Carillo, sócio-fundador da Connexxion Consulting, a escolha deste prestador de serviço exige investigação, principalmente, sobre o relacionamento continuado e duradouro que mantém com outras empresas.

“O tempo de parceria, ou seja, o bom desempenho operacional e as boas relações de trabalho são alguns indicadores de que o prestador de serviço  é confiável. Neste sentido, o contratante pode ter feito uma boa escolha. Normalmente, os operadores logísticos terceirizados, também conhecidos com 3PL, são experts no que fazem e trazem solução segura, eficiente e eficaz”, garante. 

O empresário ainda explica que a maioria das empresas utiliza serviços terceirizados com vistas à redução dos custos. Também é frequente elas considerarem sua adoção para outras situações, como melhoria do nível de serviço, acesso a tecnologias, em especial de TI – Tecnologia da Informação – e, ainda, para atingir novos mercados. 

Para orientar no processo de contratação do Operador Logístico, bem como na implantação do serviço terceirizado, Carillo elaborou um passo a passo com 10 etapas. 

10 etapas para a escolha do prestador de serviço de Operação Logística:

1 – Definir, estrategicamente, qual o papel da logística e quais as oportunidades de terceirização. Estabelecer uma equipe que identifique os requisitos presentes e futuros; analisar como a estrutura atual poderá atender a estes requisitos e quais são os planos de ajustes; isto é, planos para aquisição de novos sistemas, equipamentos, entre outros.

2 – Uma análise crítica dos pontos fortes e fracos e como melhorar o desempenho são importantes. Isto também permite estabelecer os parâmetros para a contratação, como níveis de desempenho realizado e esperado, gastos atuais e gasto-alvo, entre outros. Ainda, nesta etapa, será estruturada a terceirização; isto é, deve-se considerar que alguns 3PLs são melhores em transporte, outros em armazenagem ou em outras atividades; deve-se estabelecer os limites da terceirização. Qual o papel do prestador de serviços e, principalmente, qual será o papel da empresa nas atividades terceirizadas. São situações como essas que levam empresas a terem mais de um prestador de serviços logísticos.

3 – Relacionar os possíveis 3PLs, aqueles capazes de atender aos  requisitos. Não é muito frequente, mas desejável, a emissão de um formulário para informações a ser encaminhado a um número maior de operadores logísticos, a fim de preencherem e responderem para uma análise mais profunda.

4 – Especificação de processos, requisitos e tudo o que vai fazer parte do contrato. Apesar de todas as etapas terem relevância, essa é a mais significativa já que, neste momento, será definido qual serviço será prestado. Uma relação de absolutamente tudo deve ser feita. Não pode restar dúvidas ou indefinições. 

5 – Todas as propostas devem ter a mesma base; isto é, que os candidatos tenham entendido claramente qual o objeto e objetivo da terceirização, que tenham respondido exatamente sobre esses requisitos e, consequentemente, os custos associados.

6 – É sugerido que pelo menos duas empresas sejam consideradas após a análise. Elas passarão para a etapa de due diligence. Uma avaliação detalhada das operações das proponentes deve contemplar o contato com alguns de seus clientes. Além disso, uma entrevista com o executivo, inclusive, para negociações.

7 – Nesta etapa o prestador de serviços foi escolhido. Serão formalizados o contrato e a formação da equipe de implementação, que deve ser composta por profissionais que entendem o que está sendo contratado e que, preferencialmente, tenham participado de todo o processo de terceirização.

8 – Plano de implementação. É a fase do fitting, dos ajustes. É quando são estabelecidas todas as interfaces, incluindo relatórios dos sistemas de informação, ambientação da equipe operacional e adequação dos processos – aderência. Também se considera esta fase como preparação de infraestrutura, incluindo a apuração do desempenho operacional e modelo de acompanhamento dos indicadores (KPIs).

9 – Treinamento do pessoal. Está quase tudo pronto para a transferência das atividades ao 3PL. Mas, por falta de tempo e/ou comodidade, é frequente “pular” esta etapa. Repasse do processos e treinamento do pessoal operacional; momento  das revisões das instruções de trabalho e ajustes finais.

10 – Programa de melhoria. Com a operação implementada, vem a fase da melhoria contínua. É quando o 3PL tem sua experiência explorada na otimização e potencialização dos processos, níveis de serviço e, consequentemente, ganhos de produtividade. Aqui o benefício maior vem com a continuidade do contrato de prestação de serviços.



STF suspende julgamento sobre a constitucionalidade da Cobrança do Difal

O Supremo Tribunal Federal pediu vistas de três ações discutindo a constitucionalidade da cobrança do Difal (Diferencial de Alíquota) do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). 

Na última semana, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, pediu vistas das três ações discutindo a constitucionalidade da cobrança do Difal (Diferencial de Alíquota) do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Com isso, o julgamento das  ADIs 7066, 7070 e 7078 foi paralisado por tempo indeterminado. 

O diferencial de alíquota de ICMS foi instituído via Emenda Constitucional n. 87/15, com o objetivo de abrandar os efeitos do comércio on-line sobre a arrecadação deste imposto, tendo em vista que a maioria das empresas de e-commerce estava sediada em poucos Estados da Federação e o ICMS nas vendas para consumidor final era, portanto, arrecadado apenas por tais Estados.

Posteriormente à Emenda Constitucional, nas operações nas quais o adquirente não é contribuinte do ICMS, o Estado de destino dos produtos ou serviços passou a receber parte da arrecadação, via ajuste gradual durante período de transição estabelecido entre 2015 e 2018. No primeiro ano, o Estado de origem ficava com 80% do ICMS e o de destino com 20%. Gradativamente o Estado de destino passou a ficar com mais, de tal sorte que, em 2018, 80% competia ao Estado de destino e 20% ao de origem. A partir de 2019, o ICMS passou a ficar 100% com o Estado destinatário. 

Em operações com contribuintes do ICMS, há necessidade de recolhimento de Difal em percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.

Pois bem, em seguida à Emenda Constitucional 87/15, os Estados celebraram o Convênio Confaz 93/2015 objetivando fixar as regras gerais sobre o Difal. 

Nada obstante, o STF definiu que havia necessidade de Lei Complementar para regulamentar a cobrança do ICMS-DIFAL conforme julgamento da ADI 5469 (que reconheceu a inconstitucionalidade das cláusulas 1ª, 2ª, 3ª, 6ª e 9ª daquele Convênio) e, também, do Tema n.o 1093, que firmou tese de Repercussão Geral no sentido de ser indispensável Lei Complementar para fins de estabelecer regras gerais de cobrança do ICMS-DIFAL autorizado pela Emenda Constitucional 87/15.

Diante de tal quadro, o Congresso aprovou a Lei Complementar 190/2021 trazendo as regras gerais de tal modalidade de ICMS. Contudo, o Texto Legal apenas foi publicado em 04 de janeiro de 2022, instaurando-se novo debate jurídico sobre a cobrança do tributo.Os Estados entenderam que a cobrança já poderia ser feita no exercício de 2022, porque o ICMS-DIFAL não é tributo novo e já vinha sendo exigido via Convênio Confaz 93/2015 desde 201. Já os Contribuintes  defenderam a tese de que o DIFAL apenas poderia passar a ser exigido em 2023, tendo em vista que o artigo 150, III, b e c da Constituição Federal impede a cobrança de tributo do mesmo exercício fiscal de publicação da Lei  que o instituiu ou majorou e antes de transcorridos, pelo menos, 90 (noventa) dias de sua publicação em Diário Oficial. 

O debate acima foi levado ao STF via  ADIs 7066, 7070 e 7078 anteriormente citadas e cujos julgamentos foram suspensos por tempo indeterminado, no último dia 27 de setembro, em razão de pedido de vistas do Ministro Dias Toffoli.

Na hipótese do Supremo não concluir o julgamento das referidas ADIs antes do encerramento do ano judiciário de 2022, na prática, teremos os Estado cobrando DIFAL livre de questionamentos acerca do respeito ao princípio da anterioridade a partir de 2023 e, em paralelo, a continuidade do debate entre Estados e contribuintes acerca  da constitucionalidade da cobrança dos valores exigidos pelos Estados no exercício de 2022.



Personal organizer lança projeto de organização de interiores em São Paulo

Elaborado para as pessoas iniciarem 2023 com a vida mais organizada dentro de suas casas, a Sua Casa com Vida, organização empresarial, residencial e de eventos, apresenta o projeto Ambiência Leve, que tem o objetivo de organizar e acomodar roupas, acessórios e itens variados, além de ajudar no desapego de coisas que não são mais utilizáveis.

O conceito do projeto consiste em oferecer ao cliente uma análise completa dos espaços e dos itens, com planejamento e otimização do ambiente, checklist e levantamento de informações, e estratégia técnica utilizando o método SNAAP. Há, ainda, um tutorial para orientar o desapego, vídeo para dobra de roupas, guia de produtos e organizadores, além de uma lista de fornecedores.

De acordo com a Personal Organizer, Alessandra Melo, para cada ambiente é sugerido um produto que melhor organize cada item. No quarto, por exemplo, onde se guardam cintos, roupas íntimas e outros acessórios em gavetas, ela sugere colmeias de plástico ou de acrílico, que visam acomodar esses objetos separadamente dentro do mesmo lugar.

Serviço

Projeto Ambiência Leve

Informações: instagram.com/suacasacomvida



Livro sobre potencialidades e limitações para o uso agropecuário é lançado

O livro “Biomas Brasileiros: Potencialidades e Limitações para o uso Agropecuário”, resultado de parcerias entre o Grupo de Políticas Públicas da Esalq/USP, a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) foi lançado na última segunda-feira, 24/10, em Brasília, durante o evento de celebração dos 50 anos do Sebrae.

Sob a coordenação de Durval Dourado Neto e Victor Rodrigues Ferreira, a obra organiza e sistematiza, de forma especializada e didática, o conhecimento científico sobre a Amazônia, a Caatinga e o Cerrado, com conteúdo para se tornar referência no planejamento sustentável nos diferentes territórios.

Mais informações: https://fealq.org.br/livro-aborda-potencialidades-e-limitacoes-de-biomas-brasileiros-para-uso-agropecuario/



Loja física, virtual ou marketplace: como trabalhar com essas estratégias?

De acordo com a pesquisa intitulada Experiência do Consumidor Brasileiro, realizada pelo Opinion Box, metade da população prefere comprar on-line. Por outro lado, 29% ainda preferem as lojas físicas e 21% têm preferência por ambas. O estudo mostra que quem empreende com vendas e serviços não pode deixar as oportunidades de lado. Apesar do boom do e-commerce, cada loja precisa de atenção especial e estratégias bem definidas para cada target. Por isso, fazer o cross entre os formatos de venda é fundamental para proporcionar experiência completa ao cliente.

A atuação on-line deve ser trabalhada diariamente também visando à concorrência enorme que cada setor carrega. Mas aliar outras plataformas, como o marketplace, e apostar no trabalho presencial, pode ser a chave para o sucesso. A mesma pesquisa revelou que 70% dos clientes afirmam que é muito importante ter uma boa experiência ao comprar on-line e 65% consideram a mesma questão para a loja física.

Em busca de um público mais abrangente, que quer solucionar suas demandas em diversas plataformas, é importante ampliar as possibilidades, unindo o e-commerce às lojas físicas de rua e quiosques em shoppings, por exemplo. As unidades que vendem presencialmente trazem a possibilidade de avaliar o produto de perto. A estimulação de diversos sentidos, como o tato, olfato, audição, visão e, até mesmo, o paladar, pode fazer toda a diferença na experiência de compra. O contato pessoal ainda é mais acolhedor e agrega confiabilidade a um negócio. Conversar com o vendedor impacta a jornada e faz as lojas físicas apresentarem essa vantagem.

Por outro lado, o marketplace é um modelo de negócio que revolucionou o varejo on-line, conectando diferentes lojistas a clientes. Segundo um levantamento do Ebit Nielsen, esses ambientes colaborativos já contam com 78% de participação no comércio eletrônico do Brasil. Além disso, a modalidade de vendas é uma das preferidas dos consumidores.

Na internet, é possível contar com mais opções para ampliar suas ações ao maior número de pessoas. Dessa forma, o ambiente virtual se destaca na questão de compartilhar produtos, projetos, lançamentos e novidades. Por isso, é preciso ter um bom planejamento de mídia para a divulgação dos ambientes físicos. Lembrando que a comunicação das lojas físicas precisa estar no on-line e vice-versa.

Em todas essas frentes, é necessário lançar mão de um gerenciamento bem definido para cada target e, o mais importante, oferecer experiência completa para cada cliente, independentemente do ambiente escolhido para adquirir itens ou soluções. Se possível, é interessante unir os canais, para um complementar o outro, e criar estratégias para que a marca se desenvolva tanto no digital quanto no presencial.

*Por Clóvis Souza, CEO da Giuliana Flores



Demanda do Open Finance por data centers terceirizados pode crescer

O setor financeiro está passando por mais uma grande revolução: a ampliação do Open Banking para o Open Finance. Essa transformação é prometida para o setor financeiro, mas também o de data centers, dado que com o aumento de demanda por transações financeiras e por infraestrutura de armazenagem de dados para clientes e não clientes, a necessidade de grandes data centers é uma realidade inevitável. “A melhor solução para essa mudança histórica, em termos de investimentos e viabilidade técnica, acabou se tornando o uso de Colocation Data Centers, não só como infraestrutura obrigatória, mas como peças estratégicas de negócios, a fim de terceirizar um investimento crucial, garantindo o apoio de especialistas e soluções com altos padrões de segurança de dados, por exemplo”, afirma Victor Sellmer, Diretor Comercial e Marketing da ODATA.

Para contextualizar, o Open Banking permite que haja todo um ecossistema de informações bancárias acessíveis a diversas instituições, com a permissão dos donos dos dados (os clientes), a fim de que os clientes realizem operações bancárias em instituições nas quais não são correntistas. Com o Open Finance, essa troca de dados se amplia para instituições que não são bancos, mas que lidam com informações financeiras, como seguradoras, corretoras e diversos tipos de fintechs, por exemplo.

No final do ano passado, a PwC apontou dados que estimavam que até o fim de 2022 a receita do Open Finance, em escala global, atingirá US$ 9,87 bilhões. O Instituto Locomotiva afirmou, também, que 21% da população brasileira tem acesso precário ao sistema bancário, e especula-se que milhões de brasileiros sem contas bancárias sejam incluídos no sistema graças ao Open Finance. “Serão milhões de pessoas usufruindo de sistemas diferentes, graças ao uso de APIs (Application Programming Interfaces), empresas compartilhando bilhões de dados e isso demanda investimento em uma maior capacidade de operação por parte dos data centers, pois as transações precisam ser instantâneas e garantir que cada correntista possua controle total de seus dados financeiros”, completa Sellmer.

O especialista da ODATA ainda ressalta que seria financeiramente muito custoso que cada instituição financeira investisse em data centers físicos próprios que tivessem capacidade de armazenamento de dados de tantas pessoas, ainda mantendo capacidade de investimento que garantisse baixa latência (demandando várias unidades de data centers), velocidade e segurança. “A chave está no compartilhamento dessa responsabilidade com empresas que oferecem a infraestrutura, garantem redundância, segurança de dados e se previnem contra danos físicos, deixando com as instituições financeiras o papel de oferecerem um serviço de qualidade para seus clientes”.

Outro fator importante do uso de data centers terceirizados é que as instituições mais tradicionais tendem a ter infraestruturas privadas e legadas. “Usar Colocation Data Centers é algo que permite soluções personalizadas e expansíveis, sob demanda, e isso ajudará, inclusive, grandes instituições, com maior tempo de existência, escalar operações sem investimentos tão altos, algo que já vemos em muitas fintechs como um diferencial competitivo. A proposta é que as empresas de data centers sejam parceiras estratégicas importantes para a criação de um setor financeiro mais robusto e aberto a possibilidades do futuro”, finaliza Sellmer.



Podcast – Pesquisa “Comércio sem Fronteiras”, revela hábitos dos consumidores pós pandemia

Neste Podcast conversei com Caio Costa, Head de Parcerias e PMEs do PayPal para a América Latina e falamos como está o cenário de compras internacionais pelos consumidores no pós pandemia.

O Relatório Comércio Sem Fronteiras, desenvolvido pelo PayPal, mostrou que 57% dos entrevistados se identificam como compradores internacionais. Ou seja, um em cada dois consumidores adquire bens e serviços em sites de fora de seu país.

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Quanto é possível economizar na conta de luz com energia solar

O investimento em um sistema de energia solar pode gerar uma economia para o consumidor de até R$ 600 mil em um intervalo de 30 anos. O dado faz parte de um levantamento realizado pela Solfácil, ecossistema de soluções solares. A simulação levou em consideração o valor mensal de R$ 750 na conta de luz de uma família – dado obtido a partir dos pedidos de financiamento recebidos pela empresa – e uma inflação de 5% ao ano no custo da energia, calculada a partir da média do IPCA dos últimos 10 anos.

Enquanto uma família que ainda depende totalmente do fornecimento convencional irá desembolsar cerca de R$ 600 mil em 30 anos, uma casa com o sistema fotovoltaico instalado terá um gasto de apenas R$ 48 mil no mesmo período, o que representa um custo 12 vezes menor e a libera de uma das despesas que mais pesam no orçamento familiar. O mesmo levantamento mostra que a economia ainda é bastante representativa mesmo em um intervalo menor: em 10 anos já é possível economizar R$ 97 mil. 

Estudo recente realizado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace) com o instituto Ipespe mostrou que para 90% dos entrevistados, a conta de energia está pesando mais no bolso agora do que há 5 anos. Isso porque, de acordo com a Abrace, o Brasil apresenta a segunda conta de luz mais cara do mundo. Com a alta de 47% nos últimos cinco anos, os gastos com energia elétrica comprometem, em média, 25% do orçamento das famílias no país, colocando-as muitas vezes em situação de vulnerabilidade financeira. 

O preço para a instalação de um sistema fotovoltaico – responsável por transformar a luz do sol em energia elétrica – pode variar entre R$ 20 mil a R$ 40 mil reais dependendo da demanda de cada residência. “Quem opta por esse tipo de solução, além de produzir sua própria energia limpa no telhado de casa, fica livre das constantes oscilações de preços que a energia elétrica sofre no país, principalmente em momentos de crise hídrica como ocorreu em 2021 e afetou a maioria das famílias”, explica, Fábio Carrara, CEO da Solfácil.

Além da redução no valor da conta de luz, existem outras vantagens da energia solar para quem a utiliza e também para o meio ambiente.

O financiamento do sistema cabe no orçamento

Financiar um sistema de energia solar é uma possibilidade para o consumidor que não tem o valor para pagar à vista ou prefere resguardar os seus recursos financeiros. Há linhas de crédito que possibilitam deixar a parcela do financiamento abaixo ou igual ao valor da conta de luz que costuma pagar, assim o investimento não extrapola o orçamento familiar. 

A fonte de energia solar não agride o meio ambiente

A energia solar é limpa e renovável. E, ao contrário dos combustíveis fósseis, não emite gases poluentes como: óxidos de nitrogênio, dióxido de carbono e dióxido de enxofre, que são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Esses gases também são responsáveis pelo aquecimento global.

A vida útil do sistema é longa e de baixa manutenção

Os equipamentos dos novos sistemas de geração de energia têm vida útil em torno de 25 anos, necessitando de poucas manutenções técnicas pela utilização de tecnologia de ponta e os constantes desenvolvimentos e pesquisas realizados pelo setor à medida que o uso dessa modalidade de energia se torna cada vez mais relevante.



Feira in-cosmetics Latin America celebra sucesso de público

A in-cosmetics Latin America, evento dedicado a matérias-primas para a indústria de cosméticos, voltou ao formato presencial, reunindo centenas de fornecedores globais entre os dias 21 e 22 de setembro, no Expo Center Norte, Em São Paulo. Esse retorno aos pavilhões foi celebrado com recorde de público e exposição de mais de 160 marcas vindas de mais de 20 países. Além de conectar os fabricantes da região aos ativos e soluções inovadoras que já despontam em outros continentes, a feira ainda contou com extensa programação de conteúdo, discutindo avanços em sustentabilidade e biotecnologia.

O público, formado por químicos, formuladores, profissionais de marketing e P&D de empresas de cosméticos, somou 5,864 visitantes, sendo 4,859 únicos, não só do Brasil, mas também da Argentina, Peru, Colômbia, México e Estados Unidos, o que reforça a importância do evento no mercado latino-americano.

Para Daniel Zanetti, diretor da in-cosmetics, a edição foi estratégica e simbólica. “Os expositores trouxeram soluções e lançamentos e houve a presença massiva de empresas estrangeiras, mostrando o bom momento da indústria na região. O tema sustentabilidade permeou diversas áreas da feira, de ingredientes ao conteúdo educacional. Também incluímos abordagens com influenciadores e mídias digitais”, diz.

O presidente executivo da ABIHPEC, Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, João Carlos Basilio, completa: “vimos os estandes cheios e sentimos um clima de otimismo por parte das empresas que estão vendo esse mercado reagindo com projeção de crescimento de dois dígitos para o fechamento de 2022”.

A ABIHPEC, inclusive, aproveitou o contexto da in-cosmetics Latin America para divulgar números do balanço do primeiro semestre de 2022 do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. As vendas ex-factory (sem os impostos) tiveram alta de quase 10% na comparação com o mesmo período do ano passado. O segmento de cosméticos apresentou um crescimento expressivo superior a 10% em vendas ex-factory. A categoria maquiagem contribuiu com o resultado positivo, com aumento de 20%, já higiene pessoal, perfumaria e tissue registraram alta de 6%, 16% e 15%, respectivamente.

Atrações

As áreas interativas também fizeram sucesso como a Innovation Zone Live Demonstration, com apresentações e experiências ao vivo de empresas e profissionais, como Karina Soeiro, Dow, Colormix e Nikkol Group.

A Mintel, por exemplo, trouxe os produtos inovadores em destaque e, segundo Amanda Caridad, analista sênior de beleza e cuidados pessoais da agência “o retorno ao formato presencial foi um marco importante após pouco mais de 2 anos e meio de pandemia. Foi uma satisfação reencontrar clientes e parceiros e acompanhar as novidades do mercado. Algo muito marcante para mim foi ver tantas inovações pautadas por sustentabilidade, um movimento que ganhou muita força nos últimos anos e que reflete o desejo dos consumidores por soluções de baixo ou zero impacto ambiental”, explica.

Os espaços de Test & Regulation, as apresentações dos Technical Seminars, as palestras de Marketing Trends e as Inovations Tours, sob o comando de Cléber Barros, consultor técnico da in-cosmetics Latin America, completaram o panorama de atualização, abordando todos os tópicos que os profissionais precisam para superar os desafios da formulação e entender as tendências que estão por vir. “O evento mostrou que as empresas estão cada vez mais conseguindo trabalhar opções naturais aliadas a tecnologias eficazes, que resolvem problemas reais das pessoas”, destacou Barros.

Conselho consultivo

Um outro momento marcante da edição 2022 foi o anúncio da criação de um conselho consultivo para unir cada vez mais as pontas da cadeia e trazer necessidades do dia a dia das empresas.

Formado por profissionais que são referência no setor como Zezé Ferri Viesi, fundadora e CEO da Almanati; Ana Paula de Oliveira, fundadora e CEO da Bergamía; Luciana Navarro e Patrícia Camargo, fundadoras da Care Natural Beauty; Elza Barroso fundadora da Face it; Caroline Mariano, Gerente de Marketing do Grupo Farma Make, detentora das marcas, Farmaervas, Bruna Tavares, TB Make, MariMariaMakeup, Tetê Clementino, Mica Rocha, Tracta, Urban Man, Juliana Goes e a recém-adquirida Face It; Nicole Vendramini, co-fundadora da Holistix; Cris Dios, fundadora do Grupo Laces, composto pelas marcas Laces and Hair, Cris Dios Organics, C/Alma, Bioma, LCS Hair Care, o Marketplace Slow Beauty e Carbon Limited; Pedro Nunes, cofundador da  Meu Q; Corina Godoy, cofundadora da Pink Cheeks; Patricia Lima, fundadora da Simple Organic; e Caroline Villar, sócia-fundadora da Souvie – o grupo reforçou temas relacionados à inovação e iniciativas sustentáveis.

Prêmio

Durante o evento, o público também pôde conhecer os três ativos mais inovadores de 2022, na premiação Inovation Zone Best Ingredients, que contou com 35 marcas concorrendo ao prêmio. Os vencedores foram: o Elaya Renova™ The hair tensegrist, da Vytrus biotech, conquistou o ouro; o Lactive®, da Bict Biotechnology Innovation, ficou com a prata; e a Myramage® essence, desenvolvido pela empresa Rahn, recebeu o bronze.

Os depoimentos de expositores e visitantes estão disponíveis em https://bityli.com/tPKyNAKR.

Mais informações podem ser conferidas no press kit digital do evento https://cutt.ly/5VPt4FY.



Especialistas compartilham pontos de atenção na adoção de IAs

Recentemente foi publicada a pesquisa Global AI Adoption Index 2022, conduzida pela Morning Consult, para a IBM. A pesquisa apontou uma crescente na adoção de inteligências artificiais (IAs) por empresas no mundo todo, considerando os últimos dois anos. Apesar de esse ser um dado positivo, especialistas da Certsys, consultoria de tecnologia, enfatizam que as lideranças corporativas precisam estar atentas a diversos aspectos dessa tecnologia antes de implementá-la.

No Brasil, 41% das empresas entrevistadas indicaram ter implementado ativamente a tecnologia nos últimos anos. Os dados da pesquisa indicam que isso se deve ao reconhecimento das IAs como ferramentas valorosas para um cenário de transformação digital intenso. Além disso, as IAs estão se tornando mais acessíveis e parte de iniciativas de sustentabilidade, dado que 66% dos profissionais de TI no Brasil indicam que, para acelerar suas iniciativas ESG, sua empresa está implementando IA ou tem planos de fazê-lo. Apesar disso, lidar com essa tecnologia ainda é uma novidade para a maior parte das empresas e pessoas, o que levanta certos alertas, para os quais a Certsys definiu três reflexões pertinentes:

1 – IAs são frutos de seus criadores e do meio em que se inserem

Como as IAs são feitas por pessoas, muitas vezes elas ficam presas às tendências de dados buscadas por quem as criou. Elas são limitadas pelo que conseguem perceber e interpretar. Se seus treinamentos não forem bons ou completos o bastante, a IA aprenderá menos. “Se seus dados forem enviesados ou possuírem baixa qualidade, a IA vai herdar esses vieses e essa baixa qualidade. Não é possível gerar bons modelos com dados ruins”, explica Hader Azzini, Head of Data & Analytics da Certsys.

“É interessante notar que quando as lacunas e vieses são fruto de falta de diversidade no desenvolvimento, podemos corrigir isso com um time desenvolvedor mais plural, que traz para a produção contextos diversos e olhares criativos complementares”, comenta Heloísa Ramos, Chief Human Resources Officer da Certsys. “É possível transmitir essa pluralidade de visões e ideias para criar IAs mais completas, e é bom ter alguém guiando o desenvolvimento com um olhar no futuro, sobretudo quando falamos de IA voltadas à sustentabilidade das organizações”, complementa Heloísa.

Apesar disso, os especialistas lembram que mesmo que seja um processo complicado, é possível realizar grandes avanços e ir melhorando as IAs, pois elas podem ser corrigidas, evoluir e se transformar para atender a demandas mais complexas, dado que fazem o que lhes é dito ou programado. “É preciso, antes de tudo, um olhar certeiro para o investimento em pessoas mais alinhadas também aos valores humanos, pois embora alguns erros e tendências surjam de forma inocente, há aqueles que são movidos por malícia e um desejo por resultados tendenciosos no uso de IAs. É por isso que é tão valiosa a mão de uma consultoria especializada na hora de agregar ou desenvolver uma IA”, completa Stiverson Palma, Chief Executive Officer da Certsys.

Para Stiverson, cabe às lideranças das organizações se aliarem a parceiros estratégicos na implementação de IAs, mas também estar atentos à gestão de sua própria equipe, com um olhar que busca soluções de negócios mais alinhadas com valores sustentáveis e em acordo com o que o público consumidor precisa. “As IAs precisam seguir padrões éticos rigorosos!”, completa Stiverson.

2- É preciso estar preparado para aproveitar os insights

As IAs, com certeza, trarão previsões mais adequadas, sobretudo pela sua capacidade de lidar com grandes quantidades de dados. Porém, para Hader, organizar os dados ainda é um desafio, pois por mais automatizado que seja o processo, ainda é preciso ir atrás das informações, conversar com pessoas, entender comportamentos e conseguir reunir aquilo que é mais interessante para as organizações. “Um dos maiores problemas está em saber qual dado você quer e precisa, e posterior a isso, como focar no que é essencial e realmente estratégico. A IA vai usar apenas o que disponibilizarmos para ela. Ela não pode gerar boas previsões a partir de dados inexistentes, tendenciosos ou errados”, explica Hader.

“Além disso, os insights mais importantes do ponto de vista de negócios são aqueles que os gestores conseguem observar a partir da previsão trazida pela IA”, explica Stiverson. Para ele, não adianta ser superficial, é preciso estar pronto para coletar uma quantidade massiva de dados e ter gestores extremamente capazes para observar o que foi encontrado e traçar estratégias a partir disso.

3 – Atenção ao uso dado para a sua IA: ela realmente resolve a dor do meu cliente?

As IAs podem ter inúmeras funções. Uma função popular é a do atendimento automático, adotada em diversos serviços, de bancos a redes de fast food. Porém para os especialistas da Certsys não basta implementar uma ferramenta apenas para se dizer competitivo. “Não tem nada pior para um negócio do que uma novidade inovadora apresentada com pompa e circunstância e que se mostra totalmente ineficiente. Uma IA de atendimento que não apresenta opções adequadas, que está limitada à imaginação do criador e não possui o conhecimento dos problemas reais dos clientes, atende mal, não soluciona problemas e, o pior de tudo, gera desagrado, impacta negativamente o relacionamento com o cliente e faz com que se perca dinheiro e a fidelidade tão difícil de ser conquistada”, explica Hader.

Para a Certsys, o cliente precisa ser o guia de todo esse processo. “Implementar IA é cada vez mais fácil e está cada vez mais barato. O difícil e custoso está em saber como e para que implementar essa tecnologia. Ela precisa ajudar o cliente, ser um auxílio para ele tanto quanto é para a liderança da empresa. Esse conselho vale para todos os tipos de IA, pois ela precisa ser uma ferramenta, resolver um problema. A estratégia, a identificação do problema e o como usar a ferramenta bem cabe à liderança das organizações, e sempre caberá”, finaliza Stiverson.



Crescimento do e-commerce cria oportunidades para empresas

Nos últimos dois anos o comércio eletrônico apresentou um expressivo crescimento, devido principalmente às restrições impostas pela pandemia. Com a situação mais controlada, a expectativa era de que houvesse uma desaceleração no setor. Contudo, mesmo com a retomada da abertura do comércio tradicional, o e-commerce se mantém em alta. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o primeiro semestre de 2022 registrou um faturamento de R$ 73,5 bilhões, o que representa um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2021.

Esse movimento mostra que os consumidores estão dispostos a continuar comprando online, e que esse comportamento já virou hábito. Segundo pesquisa do PayPal, empresa de pagamentos online, um em cada quatro brasileiros pretende continuar fazendo compras online. Também de acordo com o levantamento, 97,3% admitem que gostam da experiência e 98% dizem que preferem inclusive esse modelo ao convencional, por ser mais prático.

Exatamente por conta dessas mudanças, as empresas estão adaptando suas estratégias de vendas, com o olhar voltado para as necessidades dos consumidores. A Intelbras, empresa brasileira desenvolvedora de tecnologias com 46 anos de história, é um exemplo. Buscando aproximar ainda mais os consumidores de seus parceiros credenciados, a companhia desenvolveu uma plataforma para melhorar a experiência de compra e contratação de serviços online: o aplicativo Compra Fácil para o parceiro Intelbras, que permitirá às revendas parceiras de todo o país receberem os pedidos da loja digital para atenderem o consumidor final.

Expectativa do setor

A expectativa para o e-commerce daqui até o fim do ano é positiva, com projeção de R$ 91,5 bilhões em vendas, segundo a Abcomm, que deve gerar um valor equivalente a R$ 165 bilhões no acumulado do ano (acima do total visto em 2021, que foi de R$ 150,8 bilhões). Portanto, empresas que tenham bom planejamento tributário e boas estratégias de controle de custos poderão se destacar neste segundo semestre, para o qual são esperados grandes eventos, como a Black Friday e a Copa do Mundo.

*Gerente de canais e responsável pela loja digital da Intelbras.



Tecnologias viabilizam sinalização digital para PME`s

O número de empresas no mundo que considera a inovação entre as três principais prioridades de suas organizações já passa dos 75%, segundo a Most Innovative Companies 2022, pesquisa realizada pela consultoria BCG. No Brasil, inspiradas pelo movimento crescente das startups – que saltou de 4.151 em 2015 para 13.700 em 2021, segundo a Abstartups –, as empresas já consolidadas também investem na inovação para ganhar destaque ante a concorrência. O movimento estimula o reposicionamento das marcas e a oferta de soluções cada vez mais conectadas com as necessidades do mercado. 

No caso da jbtec, empresa nacional de software e computação em nuvem que atua no mercado de sinalização digital, a decisão de investir na própria tecnologia veio em 2018. Antes disso, ela se dedicava à oferta de softwares de distribuição de conteúdo internacionais.

“Acompanhamos de perto o nascimento e substituição de diversas tecnologias e notamos que, cada vez mais, a sinalização digital se tornava uma realidade para pequenos empresários mundo afora”, lembra Bruno Gianzanti, CEO da jbtec.

 No entanto, segundo o empresário, questões como a língua, o acesso ao suporte e a conversão da moeda fizeram das tecnologias de distribuição de conteúdo para sinalização digital internacionais disponíveis pouco acessíveis para a maioria dos pequenos e médios empresários brasileiros.

Assim, o investimento na própria tecnologia foi estimulado pelo desejo de sanar a dor do mercado que impedia eles de aderirem à estratégia da sinalização digital.

“Por entender o nosso papel social, a maior preocupação foi tornar a tecnologia acessível a todos os tamanhos e tipos de empreendedores. Afinal, a propaganda é a alma do negócio”, observa o CTO, Nélio Santos.

 

Desenvolvimento

No total, foram 2 anos de preparação até o lançamento da plataforma. Para utilizar a tecnologia e inovar sem encarecer o produto, a diretoria firmou parceria com universidades de tecnologia e investiu na capacitação de jovens desenvolvedores, mantendo um programa contínuo. A decisão reforçou também o compromisso social da empresa, proporcionando uma oportunidade para que os jovens pudessem ingressar no mercado de trabalho e no seu primeiro emprego.

 

Oportunidades

Com o anúncio da Grand View Research de que o mercado da sinalização digital continuará crescendo e excederá os 30 bilhões de dólares até 2030, a expectativa da empresa que se reinventou nos últimos anos é retomar o crescimento e dobrar o seu faturamento até o final de 2024. Para isso, anunciou recentemente que adentrará no mercado internacional com a nova solução. 



Torção testicular necessita atendimento urgente para evitar perda do órgão

Os testículos possuem duas funções primordiais – produzir os hormônios masculinos, como a testosterona, e as células reprodutivas masculinas (espermatozoides). Por serem muito sensíveis, até mesmo uma leve lesão pode ocasionar dores fortes na região, irradiar para a virilha e chegar ao abdômen.  As dores na região dos testículos podem ter diversas causas – hérnia inguinal, traumas, infecção bacteriana, câncer e torção.

A torção testicular é uma situação em que o testículo se torce em volta do cordão espermático, diminuindo a circulação de sangue. O médico Paulo de Almeida Rocha, urologista do Hospital VITA, explica que a principal causa é uma má implantação do tecido que sustenta os testículos, permitindo que possam rodar livremente, levando ao surgimento da torção. O problema ocorre na maioria das vezes em adolescentes e adultos jovens, podendo aparecer também em outras fases da vida.

O Dr. Paulo relata que a torção testicular, causa preocupação aos pais, pois a criança ou o adolescente apresenta um quadro súbito de dor aguda e intensa na bolsa testicular, podendo irradiar para a região inferior do abdômen e para a virilha. Além disso, podem ocorrer náuseas e vômitos devido à intensidade da dor, junto a um quadro de vontade de urinar frequente, levando eventualmente à hipótese de uma cólica renal. “Geralmente a dor é contínua, mas pode cessar ou até mesmo ser intermitente caso a torção se desfaça de uma maneira espontânea, em especial quando ela não é completa, mas de qualquer forma deve ser investigada”, destaca o especialista.

Segundo o médico, a incidência do problema pode aumentar em dias de temperaturas mais baixas, pois a situação favorece a torção testicular em quem tem má formação na fixação dos testículos à bolsa escrotal. “No frio, os testículos se movimentam mais e há maior o risco de que eles girem sobre o seu eixo, provocando a torção, que resulta no fechamento dos vasos sanguíneos que nutrem o órgão, bloqueando a oxigenação. Se a distorção não for realizada a tempo, o órgão infartado morre”, alerta o Dr. Paulo. 

O médico conta ainda que a torção pode ocorrer também após um trauma durante a adolescência, quando o crescimento é muito rápido, ou por consequência da prática frequente de atividades esportivas nessa faixa etária.

O que fazer na presença de dor testicular aguda em qualquer idade?

 O urologista adverte que nesses casos deve-se o paciente imediatamente para uma emergência médica para que seja avaliado clinicamente e por exame de imagem. Quanto menor o tempo da torção, melhor o prognóstico para se manter o testículo viável no escroto. “O exame físico deve ser sempre realizado, mostrando uma bolsa testicular endurecida, avermelhada, aumentada de volume e o testículo afetado em posição discretamente mais elevada.  O exame diagnóstico considerado de eleição é o ultrassom doppler de bolsa testicular, pois ele é capaz de detectar a presença ou ausência do fluxo sanguíneo para o testículo”, explica.

Por que a torção testicular causa dor?

A torção testicular causa dor devido à torção do cordão espermático no próprio eixo, que por sua vez contém as estruturas vasculares que irrigam o testículo, gerando uma redução da entrada de sangue arterial e de oxigênio, chamada de isquemia testicular ou de infarto testicular. “A entrada de oxigênio para o testículo cessa ou diminui abruptamente e em poucos minutos a dor inicia”, pontua o Dr. Paulo.

Tempo de torção e prognóstico

O tempo para diagnóstico e tratamento cirúrgico é crucial para que o testículo afetado possa ser salvo. “O período ideal para realizar o procedimento é de até seis horas, com mais de 90% dos testículos salvos nesse prazo. A partir do momento que as seis horas são ultrapassadas, cada minuto conta, pois após 12 horas as taxas de sucesso podem chegar a apenas 20%, sendo virtualmente nula após 24 horas de torção”, frisa o médico.

Possíveis complicações

A torção de testículo pode levar à perda da glândula devido ao infarto testicular. Nesses casos, o testículo contralateral deverá sofrer naturalmente uma hipertrofia (aumento de volume) chamada vicariante, para suprir a falta do outro. “De qualquer forma, essa população deve sempre ser avaliada do ponto de vista da fertilidade”, destaca o urologista do Hospital VITA.    

Sintomas da torção testicular

Presença de um testículo mais elevado que o outro;

Dor intensa e repentina nos testículos;

Aumento da sensibilidade no escroto;

Dor na barriga ou nas virilhas;

Inchaço do saco escrotal;

Náuseas e/ou vômitos;

Febre.

                                       



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