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Profissional da economia 4.0 é desafio para a educação

Pensamento crítico, analítico e inovador, resolução de problemas, iniciativa, autogerenciamento e capacidade de aprender rapidamente através da prática. Essas são habilidades fundamentais para um futuro próximo, segundo o relatório “The Future of Jobs”, produzido pelo Fórum Econômico Mundial. No entanto, hoje já faltam trabalhadores habilitados para realizar de forma estratégica a digitalização nas empresas. 

Em 2021, no Brasil, havia 159 mil vagas abertas em tecnologia, mas apenas 53 mil profissionais se formaram, segundo relatório produzido pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC – e de Tecnologias Digitais). De acordo com o estudo, até 2025, a demanda nessa área será de 797 mil trabalhadores pelo mercado. Então, como a educação pode formar profissionais especializados para os negócios 4.0?

O modelo tradicional de ensino, ainda vigente nas escolas e centros de treinamento, tem seu foco no uso de ferramentas, técnicas e conceitos teóricos fundamentais e tradicionais de cada área de estudo. No entanto, quem se forma nesse contexto não se encaixa com o que pede o mercado. “Como as ferramentas e o próprio conhecimento de base estão evoluindo muito rapidamente, este tipo de modelo não forma o profissional que o setor produtivo necessita”, esclarece Álvaro Cantieri, professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR). 

Cantieri explica que o ambiente produtivo atual “é dinâmico e multiconceitual, ou seja, exige que o profissional possua competências e habilidades em diversas áreas do conhecimento além da área técnica e específica na qual atua”. Para o especialista, o principal desafio também passa pelo domínio de ferramentas tecnológicas, pela habilidade de aprender novos conceitos e dominar técnicas de forma rápida, conseguir comunicar-se e compreender conceitos das diversas áreas envolvidas em um processo.

As perspectivas para o futuro próximo

Mas como virar a chave para essa mudança de paradigma? “Um bom ponto de partida seria remodelar o ensino profissional (e se possível o ensino básico) para trabalhar em modelos como o Aprendizado Baseado em Projetos ou Aprendizado Baseado em Problemas (Project/Problem Based Learning – PBL)”, sugere Cantieri, Doutorado em Engenharia Elétrica pela UTFPR, na área de robótica aplicada. 

Para isso, seria necessária a parceria entre entidades de ensino e empresas, que ofereçam problemas reais a serem trabalhados pelos estudantes. “Assim, seriam avaliados os resultados práticos obtidos para sua implementação nos processos”, esclarece. 

Enquanto não são colhidos os frutos dessa mudança necessária, empresas têm buscado talentos cada vez mais cedo, visando sua formação continuada dentro do formato “learn by doing”. Cantieri, que também será palestrante do evento FestQuali, relata que “atualmente, muitas das grandes empresas multinacionais estão preferindo contratar jovens por volta de 16 anos, com conhecimento em tecnologia, para “formá-los” no ambiente de trabalho, através de treinamentos feitos pela própria empresa e a integração destes jovens nos projetos em andamento”.

Contudo, o professor alerta: “Não deveria ser papel da empresa fazer essa formação, mas isso tem sido necessário para prover o tipo de profissional que a empresa necessita no ambiente supercompetitivo que nos encontramos atualmente”. Ele pontua, ainda, que os governos e as escolas terão, em algum momento, que assumir a tarefa e mudar seus paradigmas educacionais. Deve-se permitir a formação de profissionais adequados e em quantidade suficiente para suprir as necessidades dessa nova sociedade.

A formação de profissionais preparados para o novo paradigma dos negócios 4.0 atualmente é um desafio mundial. Mesmo nos países desenvolvidos, são grandes as dificuldades de remodelamento dos sistemas de ensino. 

O professor argumenta que não existe uma solução única capaz de solucionar todos os problemas, mas o aprendizado através da prática pode ser uma forma de iniciar um novo modelo de formação para profissionais altamente eficazes e com as competências importantes para a geração de resultados nos negócios 4.0. 

Toda essa mudança não produz frutos da noite para o dia – educação é um investimento de médio a longo prazo. “Isso leva tempo, e os resultados práticos levam ainda mais tempo para chegarem à sociedade”, salienta. 

Enquanto uma nova proposta educacional não se estabelece para resolver a questão, empresas como a Google, Iteris, Ame, Magazine Luiza, iFood, Dell e VTEX têm oferecido ao público acesso a cursos gratuitos na área tecnológica. Também é possível encontrar capacitação gratuita em universidades como as de Edimburgo, Toronto, Washington, a Fundação Getúlio Vargas, a Fundação Bradesco, Senai, entre outros.



Novo visto para procurar trabalho em Portugal já pode ser solicitado

O visto para procurar trabalho em Portugal está em vigor e pode ser solicitado pelos profissionais que desejam internacionalizar suas carreiras. A lei n.º 18/2022 foi publicada no Diário da República e passou a valer desde o último dia 26 de agosto. 

Voltada para a mobilidade de brasileiros e demais cidadãos dos países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a nova autorização vai permitir que profissionais permaneçam legalmente por 120 dias, em Portugal, enquanto buscam uma vaga de emprego. Há ainda a possibilidade de renovação do visto por mais 60 dias. 

O documento vale apenas no território português e estará condicionado ao cumprimento de regras específicas, como a apresentação de passagens de regresso ao país de origem. O CEO da Martins Castro, o advogado Renato Martins, avalia que esse novo visto para procurar trabalho surge em um contexto de diversas políticas públicas do Estado português voltadas para diminuir o inverno demográfico e atrair mão de obra ao país. 

Segundo ele, vale lembrar que os estrangeiros têm peso importante na arrecadação de tributos para a Segurança Social portuguesa, que paga aposentadorias, pensões e auxílios aos mais necessitados. Dados do relatório do Observatório das Migrações, em 2019, apontaram que os estrangeiros recolheram 880 milhões de euros (R$ 5,1 bilhões) para o sistema. 

Para o sócio da Martins Castro, o advogado Thiago Huver, em teoria, outro ponto positivo desse novo visto é a possibilidade de que os trâmites para a emissão da autorização aconteçam de forma mais rápida para os nacionais da CPLP. Ele destaca ainda que esta legislação também deve garantir maior controle às autoridades sobre as migrações.

Abaixo, mais informações:

O que muda

O visto para procura de trabalho permite estadia temporária em Portugal a quem deseja buscar uma vaga no mercado de trabalho. 

Quem pode solicitar

A autorização pode ser solicitada por cidadãos dos países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual o Brasil faz parte. O solicitante deve ter como objetivo a busca por emprego e não ter restrições de entrada em Portugal e no espaço de Schengen.

Benefícios

O visto para procura de trabalho tem como benefício a simplificação do processo de autorização de permanência temporária em Portugal. A partir de agora, os pedidos não precisam mais ser apreciados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). As solicitações podem ser aprovadas pelos consulados, um novo procedimento que deve permitir a tramitação mais rápida dos vistos para os nacionais da CPLP.

Validade

O novo visto tem validade de 120 dias e pode ser prorrogado por mais 60 dias. Ao total, a pessoa pode permanecer por 180 dias em território português. O visto permite apenas uma entrada em Portugal.

Caso o requerente não consiga trabalho, no período máximo de 180 dias, deve retornar ao país de origem. Um novo pedido de visto para procurar trabalho poderá ser solicitado somente após o prazo de um ano da validade do visto anteriormente concedido.

Para quem tem o visto e consegue trabalho em Portugal, o próximo passo é solicitar junto aos órgãos responsáveis uma autorização de residência por dois anos. 



Pequenas empresas investiram mais em transformação digital no 2º trimestre

A pesquisa Sondagem Trimestral sobre Transformação Digital das empresas, realizada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou que 23% das empresas nacionais aumentaram os investimentos em digitalização no segundo trimestre de 2022. Entre as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), o aumento foi maior: 14,1% das organizações desses portes investiram em digitalização, contra 9,2% verificado no primeiro trimestre do ano.

O levantamento, realizado a cada três meses, tem o objetivo de monitorar a jornada das empresas, especialmente das MPEs, rumo à economia digital, e identificar tendências para os curtos e médios prazos. Entre a primeira e segunda sondagem do ano, houve aumento de 3,6 pontos, de 117,5 para 121,1, no indicador que mede os investimentos realizados em digitalização. Entre as micro e pequenas empresas, o crescimento foi de 6,2 pontos, passando de 105,0 para 111,2 pontos.

Ao se tratar do destino dos investimentos, mais da metade das empresas brasileiras que participaram da Sondagem afirmaram ter funcionários contratados ou terceirizados para a área de tecnologia. Pelo menos 82,5% das organizações indicaram possuir profissionais na área de uso de software de gestão, enquanto 77,6% afirmaram ter funcionários para lidar com o uso de softwares de gerenciamento de clientes.

De acordo com o especialista em análise e desenvolvimento de sistemas, Deivison Mozer de Souza, na lista de atualizações em tecnologia que as empresas vêm fazendo para se manter competitivas no mercado está a automatização de serviços e processos. A corrida pela transformação digital por meio da automação tem impulsionado o investimento na contratação de profissionais qualificados para implantação, desenvolvimento e manutenção para atender a essa demanda.

“A automação de processos trata-se da definição de procedimentos específicos e sua transferência para o meio digital onde ele será executado automaticamente. Ela pode ser aplicada em diferentes atividades e processos de uma organização, reduzem a necessidade de tarefas manuais que consomem grande quantidade de tempo e estão suscetíveis a erros, proporcionando agilidade e assertividade em sua execução”, explica.

Redução de Custos – Entre os benefícios da implantação de tecnologias para automação de serviços e processos está a redução de custos. Segundo Mozer, quando processos e atividades são implementados no meio digital, torna-se possível mapear atividades ineficientes e custosas pela coleta de dados precisos fornecidos pelo sistema e permitindo a sua otimização, o que reflete em resultados mais positivos para o negócio.

“A redução de custos surge da redução de trabalhos manuais e, consequentemente, redução de mão de obra. A geração de folha de pagamento de funcionários com base nas horas trabalhadas, por exemplo, é uma atividade que ainda é feita de forma manual em muitas empresas e que poderia ter seu custo reduzido pela utilização de sistemas automatizados”, esclarece.

Ele avalia que as empresas que não investem em automação deverão perder competitividade no mercado. Isso porque os processos manuais demandam mais tempo de execução e resposta para clientes e fornecedores, além de incidirem em maior possibilidade de erro. “Tecnologias de automação têm se tornado indispensáveis para muitos negócios, e quando implementadas, geram um aumento de desempenho tanto nas empresas como no cotidiano dos funcionários e clientes”, ressalta.

Agilidade e maior produtividade são outras vantagens da automação

Outro benefício que as empresas observam quando automatizam seus processos é a otimização de tarefas e redução do tempo de execução de tarefas manuais, como observa Deivison Mozer. Uma das tarefas que parecem simples quando feitas manualmente, mas que demandam tempo e recursos, é o envio de e-mails, especialmente os que fazem parte da estratégia de marketing das empresas.

“Atividades como envio de e-mails podem ser facilmente automatizadas com a utilização de templates configuráveis para diferentes situações, proporcionando redução de erros e rápido tempo de resposta. Além disso, a geração de relatórios de dados também pode se beneficiar do uso de automatizações pela possibilidade de configuração de filtros de informações, permitindo a geração instantânea de relatórios que garantem agilidade na tomada de decisão”, explica.

O profissional observa ainda que os processos automatizados também influenciam na produtividade das equipes e da empresa como um todo. “Empresas do ramo de comércio eletrônico, por exemplo, têm se beneficiado da automação da gestão financeira, possibilitando mais segurança, assertividade e controle dos pagamentos e recebimentos. Como resultado, elas vêm obtendo maior produtividade”, conclui ele, que possui sete anos de experiência na área de análise e desenvolvimento de sistemas.

 



Queda no preço dos combustíveis abre espaço para melhor gestão de frotas

Vive-se no país nas últimas semanas um momento de quedas sequenciais no preço dos combustíveis. Além da gasolina, o diesel S-10 apresentou redução média de 1,68%, passando de R$ 7,13 para R$ 7,01, e o etanol  teve o preço médio no país reduzido em 3,51%, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Tal cenário pode indicar um cenário favorável para que empresas repensem a gestão das suas frotas já que, com o custo menor de combustível, é possível que haja uma circulação maior de automóveis. 

Frotas leves são os chamados veículos de passeio e podem estar presentes em diversos tipos de operações, como o agronegócio, telecomunicações e o setor de bebidas. O controle dessas frotas faz a diferença na administração de recursos, no aumento de produtividade, e principalmente, na segurança dos condutores.

Seu gerenciamento, além disso, consiste na compreensão e controle de algumas informações como a quilometragem, o consumo de combustível, rotas percorridas e comportamento do condutor, por exemplo. 

Tecnologia a favor do negócio

O uso de tecnologias para a gestão de frotas é o primeiro passo para se obter total controle da operação, e ter respostas seguras é fator decisivo para mais um passo no sentido de se alcançar a eficiência, assim como a redução de custos.

“A partir do uso de ferramentas para gestão e da criação de indicadores, as decisões que envolvem a frota são tomadas de modo muito mais assertivo”, esclarece Sérgio Jábali, CTO da Golfleet Tecnologia, empresa que atua com tecnologia para gestão de frotas leves.

As ações desenvolvidas para correções e reduções se tornam mais eficientes, uma vez que são passíveis de acompanhamento e avaliação. Dessa maneira, as decisões passam a ser tomadas mais rapidamente e de modo mais estratégico, o que agrega valor ao papel do gestor de frotas.

A gestão de frota de veículos leves, ademais, é possível ser feita de diferentes formas, sendo a inovação tecnológica o alicerce para que as empresas deste setor possam atuar neste propósito.

O rastreamento, tecnologia que mostra o rastro da frota, ou seja, por onde os carros têm andado, por exemplo, se destina a empresas que não praticam uma gestão mais complexa da frota, mas que têm o foco na produtividade e na recuperação dos veículos. 

A partir das informações do hodômetro e da ignição, por exemplo, é possível realizar uma análise do uso e da distância percorrida pelo carro dentro e fora do período comercial, os excessos de velocidade praticados pelos condutores e, ainda, se o veículo ficou com a ignição ligada sem estar em movimento. 

“Uma vantagem [desta tecnologia] é acompanhar o veículo 24h por dia. Além de ter controle da localização do veículo, é uma ótima medida de segurança que permite gerenciar operações de logística”, destaca Jábali.

Já a telemetria é uma tecnologia mais avançada do que o rastreamento e disponibiliza mais indicadores de comportamento de condutor para serem analisados. 

“Esta tecnologia destina-se às empresas que praticam gestão de frota com foco na segurança de seus condutores, na produtividade da frota e na sustentabilidade da operação”, diz. 

Entre os indicadores que a telemetria pode proporcionar, destacam-se as análises de comportamento dos condutores; políticas de frotas configuráveis de acordo com a característica da operação; análise de gastos com manutenção e combustível; gestão da velocidade por via; identificação de condutores (em frotas que dois ou mais condutores compartilham o carro); e gestão de multas, sinistros e consumos.

Por fim, a videotelemetria combina rastreamento com o vídeo streaming e, de acordo com o especialista, “é o que há de mais moderno nas tecnologias de rastreamento”. Jábali afirma que esta tecnologia é ideal para empresas que já realizam uma gestão avançada de frotas, com políticas bem definidas, “e que já compreenderam a importância de colocar a segurança do condutor no centro de todas as decisões relacionadas à frota”. 

Ele explica que, com um único equipamento, que faz a função do rastreador e da câmera, a video-telemetria faz o reconhecimento do condutor sem que este necessite realizar qualquer ação, “evitando transtornos com a perda ou troca de cartões de identificação, e agilizando as auditorias de infrações e utilizações de veículos”. 

Os três principais itens que compõem esta tecnologia são o Video Tracking, com rastreamento, velocidade e os vídeos para análise de eventos; o Face ID, que atua com o reconhecimento facial por foto; e o Verbal Coaching, alertas por voz sobre os desvios de comportamento ao volante.

Para mais informações, basta acessar: https://golfleet.com.br/gestao-de-combustivel-da-frota/



Divulgada programação da in-cosmetics Latin America 2022

Depois de anunciar a sustentabilidade como tema da próxima edição, a in-cosmetics Latin America divulga sua programação de conteúdo, que terá abordagens sobre a relação das indústrias do setor com o meio ambiente, mas também discutirá questões atuais e importantes para o desenvolvimento de negócios, como o papel estratégico das redes sociais e como construir, posicionar e consolidar marcas de beleza.

O público do evento gratuito, formado por químicos, formuladores e profissionais de P&D e marketing de empresas de cosméticos, aguarda o retorno aos pavilhões para conferir os lançamentos de players como Ashland, Chemyunion, Dow, Evonik, Gattefossé, Givaudan, Kobo, Lipotrue, entre outros, além da programação educacional.

“Traremos painéis com tendências e dados de mercado, ESG na indústria de personal care, comportamento do consumidor e uso de tecnologias digitais com especialistas e empresários de destaque na atualidade. Muitos deles, inclusive, são parte do recém-anunciado Conselho Consultivo da in-cosmetics Latin America. Será uma oportunidade de ouvir quem estuda e quem conhece a indústria em todos os seus detalhes”, explica o diretor Daniel Zanetti.

Programação 2022

O primeiro dia, 21 de setembro, abrirá com o tema “Rebranding: como recriar marcas consagradas para o novo consumidor”, apresentado por Caroline Mariano, head de marketing, gerente de produto e branding da Farmamake. Na sequência, o poder e impacto das redes sociais no setor serão abordados por Guilherme Kapos, líder de desenvolvimento e crescimento de negócio – aquisição e retenção do TikTok.

Para encerrar, a estreia do primeiro painel deste ano, que será sobre sustentabilidade e terá como convidados: Cris Dios, fundadora do Grupo Laces; Luciana Navarro, uma das fundadoras da Care Natural Beauty; Breno Jorge, CEO da Souvie; e Giulio Peron, CEO da Quintal Dermocosméticos. A mediação será feita por Vânia Goy, jornalista expert em beleza e bem-estar, que foi editora de títulos como Marie Claire e Cosmopolitan.

No segundo dia, 22 de setembro, o tema “Construção de marcas de beleza”, com as fundadoras da Pink Cheeks, Corina Godoy e Giseli Violin, iniciará a programação. Na sequência, um painel sobre produtos inovadores reunirá especialistas como a biomédica Karina Soeiro, consultora em inovação em dermocosméticos; Ana Paula de Oliveira, fundadora e CEO da Bergamía; Patrícia Camargo, cofundadora da Care Natural Beauty; e Nicole Vendramini, cofundadora da Holistix. A sustentabilidade voltará a ser assunto na apresentação “Práticas de ESG para a indústria cosmética”, com Itamar Cechetto, CEO do Grupo Laces.

Para fechar a programação de conteúdo da in-cosmetics Latin America 2022, o tema escolhido tem muito a ver com a relação das marcas com seus consumidores: “Redes Sociais e influenciadores para o mercado de beleza”. O painel terá a presença de Bruna Tavares, jornalista e empresária; Flávia Rocha, CEO da Farmamake; Pedro Nunes e Bruno Nastari, da Meu Q; Ronaldo Marques, do TikTok e será mediado por Vânia Goy.

O público ainda poderá assistir apresentações das agências Mintel, Euromonitor, Peclers Paris e Beautystreams. Para acompanhar as atualizações da programação e realizar o credenciamento gratuito é preciso acessar: https://www.in-cosmetics.com/latin-america/pt-br.html.

Workshop Inovação Abihpec

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, apoiadora oficial do evento, realizará o Workshop Inovação Abihpec durante a in-cosmetics Latin America. O tema deste ano é: “Mudanças climáticas e sustentabilidade em um mundo em transformação”. As apresentações acontecerão nos dias 21 e 22 de setembro, das 09h às 13h, no 1º Andar do Expo Center Norte.

Serão discutidos por especialistas assuntos como os impactos das mudanças climáticas sobre a pele, cabelos, embalagens e na indústria HPPC de modo geral, bem como aspectos de economia circular, desafios da inovação de ingredientes e biotecnologia. Valores do Workshop Inovação ABIHPEC e inscrições estão disponíveis no site: https://inovacaoabihpec.org.br/



RH: recrutamento e seleção de talentos desafia empresas do país

O país encerrou o segundo trimestre de 2022 com 10,1 milhões de brasileiros sem emprego formal. Com isso, a média nacional de desocupação foi de 9,3%, ante 11,1% no 1° trimestre. Trata-se do menor percentual medido no período desde 2015, quando ficou em 8,4%, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa é 1,8 ponto percentual menor que a do primeiro trimestre do ano.

Ainda de acordo com o IBGE, em média, três em cada dez desempregados estão em busca de uma oportunidade no mercado há mais de dois anos. Ao final do primeiro semestre, o número de brasileiros desocupados há mais de dois anos era de 2,985 milhões, aproximadamente 29,6% do total de desocupados no país, conforme publicado pelo G1.

Para Richard Clayton, fundador da Trinta Porcento, empresa que atua com contabilidade, Recursos Humanos e gestão empresarial, apesar dos números de desemprego, em um cenário de mudanças por conta de elementos como o home-office, a tarefa de recrutamento e seleção de pessoas qualificadas se tornou um desafio ímpar para o departamento de RH (Recursos Humanos) das empresas brasileiras de diversos setores e portes.

Ele explica que o setor de recrutamento e seleção pode ser dividido em dois segmentos primários: recrutamento de pessoas e gestão de clima da organização. “No processo de recrutamento, o setor fica responsável por buscar talentos no mercado de trabalho que preencham as necessidades técnicas da empresa e, também, pessoas que estejam alinhadas com a cultura e visão de futuro da organização”. 

Já quando se trata de gestão de clima, prossegue, o RH tem o papel crucial de promover a harmonia dentro das organizações, equilibrando as necessidades e desejos da empresa e dos colaboradores. Além disso, é um dos principais pilares em manter e disseminar cultura e reter talentos. 

De acordo com o empresário, alguns dos primeiros pontos que precisam estar claros para um setor de RH são o propósito, os princípios e as políticas da empresa para que o trabalho de recrutamento e seleção seja feito de forma adequada. “De posse dessas informações, serão desenhados os processos de recrutamento e seleção de candidatos e, também, a cultura que será disseminada dentro da empresa”.

Clayton acrescenta que, diante do desafio de promover o trabalho de forma assertiva, as empresas já têm a possibilidade de fazer a terceirização do RH para a tarefa de seleção e recrutamento de candidatos. Ele afirma que, neste processo, as empresas especializadas buscam seguir quatro etapas principais: 

 Etapa 1 – Alinhamento de Perfil  

Nesta etapa, é realizado o alinhamento do perfil do candidato, considerando elementos como grau de instrução, tempo de experiência e idade, entre outros. Além disso, serão definidos pontos como remuneração, benefícios e demais quesitos da vaga. 

Etapa 2 – Seleção dos Candidatos  

Em segundo lugar, segundo Clayton, é realizada a divulgação das vagas por diversos meios, como portais de recrutamento, de acordo com as características e definições feitas na primeira etapa. Em média, são selecionados até dez currículos que irão para a parte de testes técnicos e psicológicos.  

Etapa 3 – Apresentação dos candidatos  

O especialista conta que, após feita a análise técnica e psicológica dos candidatos, são selecionados os três melhores concorrentes, e é agendada uma entrevista diretamente com os responsáveis da organização.

Etapa 4 – Encerramento da vaga

“Após aprovação do candidato, a empresa de RH informa a pessoa aprovada e envia a relação de documentos para registro”, explica Clayton. “Importante ressaltar que o processo de gestão das organizações pode ser terceirizado, fazendo com que empresas com expertise apliquem as melhores técnicas para retenção e disseminação da cultura”, diz ele. 

Para concluir, o fundador da Trinta Porcento destaca que é importante analisar bem antes de contratar uma empresa para atuar no processo de recrutamento e seleção. “Para resultados mais efetivos, contrate uma empresa que,além de entregar soluções no processo de contratação, atue no processo de retenção de talentos e disseminação de cultura – o que demanda um time especializado na área”, recomenda. 

Para mais informações, basta acessar: http://trintaporcento.com.br/



Exposição sobre a Fauna e Flora Brasileira une trabalhos de Suíços em Belém-PA

Entre viagens e expedições pela Amazônia, na companhia de esposa e filhos pequenos, o cientista, zoólogo, naturalista suíço Emílio Goeldi (1859-1917), fixou residência no Brasil desde 1885, e de 1893 a 1907, período em que dirigiu o Museu Paraense de História Natural e Etnografia, desenvolveu um trabalho fundamental. Visitou grande parte da Amazônia e realizou intensivas coletas para formar as primeiras coleções zoológicas, botânicas, geológicas e etnográficas da região.

Goeldi contratou para o Museu o fotógrafo, desenhista e litógrafo alemão Ernst Lohse (1873-1930), fotógrafo alemão que trabalhou no Museu Goeldi por quase 20 anos, e que no início do século XX, fez notável documentação fotográfica no Museu Paraense e profundo conhecedor do ambiente amazônico, para elaboração da catalogação das Aves Amazônicas.
Foi Lohse quem ficou responsável pelas ilustrações do livro “Álbum de Aves Amazônicas”, editado por Goeldi em 1900, que reúne 48 pranchas com desenhos das 337 espécies de aves amazônicas catalogadas por Emílio Goeldi. Os originais, litografias aquareladas, fazem parte do acervo do Museu de História Natural de Berna, na Suíça, e que graças ao apoio da Embaixada da Suíça foi possível atravessar o país para que esta mostra chegasse a Belém do Pará.
O “Álbum de Aves Amazônicas” ou, em alemão “Die Vogelwelt am Amazonenstrom”, foi organizado pelo professor e diretor Emílio A. Goeldi (1859-1917) da região Amazônica que tem uma das mais ricas representações ornitológicas do mundo. O trabalho de Goeldi apresenta a primeira reunião de numerosas espécies de pássaros identificados dessa região. Sua 1ª edição foi publicada entre 1900 a 1906 (originalmente bilíngue: alemão e português), pelo antigo Museu Goeldi de História Natural e Etnografia, hoje, Museu Paraense Emílio Goeldi, impressas inclusive no Instituto Poligráfico de Zurique.

Pela primeira vez reunidos em Belém-PA, os trabalhos de pai e filho (Emilio Goeldi & Oswaldo Goeldi) numa exposição em um formato inovador, interativo e inclusivo utilizando a tecnologia da Realidade Aumentada, dando vida aos originais apresentados, que pertencem ao acervo do Museu de História natural da Suíça, e com o apoio da Embaixada da Suíça foi possível levar esta exposição, composta de mais de 70 obras, para Belém-PA.

Além desta coleção, complementa ainda a exposição uma série pouco conhecida do artista Oswaldo Goeldi, filho de Emilio Goeldi, com 22 xilogravuras coloridas de flores brasileiras, representando a flora tropical.

A abertura oficial acontecerá no próximo dia 15/09 às 19h, com entrada franca, no Museu da Universidade Federal do Pará e permanecerá em cartaz até 13/11/2022, além da visita virtual.
Para enriquecimento da experiência, os visitantes da exposição poderão acessar a tecnologia de Realidade Aumentada através do APP: GOELDI RA, que agrega ainda a biodiversidade brasileira difunde a preservação ambiental e o pioneirismo destes dois ícones da ciência e da arte suíço-brasileira.



Um em cada 5 resultados de site de busca sobre diabetes mostra desinformação

A busca por informações sobre diabetes pode gerar dúvidas e atrapalhar a busca por tratamento. De acordo com levantamento feito pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), um em cada 5 resultados de buscas sobre a doença no Google apresenta informações imprecisas sobre a doença. Em alguns casos, há indicações de terapias não comprovadas para o tratamento e indicação de remédios caseiros.

Segundo a IDF, de 30 resultados de pesquisa, seis links direcionaram os internautas para informações não verificadas. Em um caso, para o termo de pesquisa “diabetes”, os usuários viram um anúncio de uma organização que defende ‘desmamar as pessoas que vivem com a doença da insulina’. A Federação informa que para pacientes de diabetes do tipo 1, a interrupção de insulina é uma sentença de morte, por exemplo.

Por conta dessa realidade, a entidade vai usar a campanha de novembro – mês dedicado à conscientização sobre o diabetes – para chamar a atenção da população mundial sobre o problema. A campanha vai abordar o tema “Education to Protect Tomorrow” (“Educação para Proteger o Amanhã”, em tradução livre) e terá atividades que destacarão a necessidade de melhorar o acesso à educação confiável sobre diabetes para pessoas que vivem com a doença e profissionais de saúde.

A biomédica Rivanha Soares Pinto Saraiva explica que o diagnóstico de diabetes mellitus, como também é chamada a doença, quando não tratada, traz várias complicações ao paciente, resultando em outras doenças secundárias. “A patologia de forma descompensada ou não tratada, gera ao paciente sua forma mais grave e progressiva, caracterizada por outras doenças muitas das vezes irreversíveis, tais como: retinopatia, neuropatia, acidente vascular cerebral, cardiopatias, nefropatia, doença vascular periférica evoluindo para amputação”, alerta.

A profissional ressalta que o apoio da família no diagnóstico é primordial, pois o suporte afetivo na rede de cuidados paliativos auxilia no progresso da aceitação durante o tratamento com insulinoterapia. “Esse processo é feito de forma clara e confortável para todo os envolvidos, podendo ser com acompanhamento psicológico e assistência multiprofissional. O convívio com a patologia reaviva a importância do controle neurológico, exerce uma dependência emocional por não aceitação e isso influencia diretamente em um adoecimento familiar e social”, acrescenta ela.

A biomédica explica também que esse acompanhamento e cuidado da família é ainda mais importante em pacientes diagnosticados ainda na infância. Em geral, segundo ela, a diabetes em crianças costuma ser a de Tipo 1, de origem genética, ao contrário do Tipo 2, que pode ser adquirida na vida adulta por conta de fatores ambientais e comportamentais.

“O Tipo 1 é o que mais acomete crianças e que deveriam ser diagnosticados na primeira infância. A primeira infância é a fase mais importante para os pais, pois é nessa etapa que a responsabilidade social se inicia com a formação do caráter comportamental mediante a cultura social. O autocuidado familiar de forma geral é o manejo vital no processo saúde-doença e deve influenciar positivamente todo o tratamento do paciente”, ressalta ela.

Informação especializada para pacientes que precisam de tratamento

Seja no atendimento de saúde pública ou particular, a presença de biomédicos em equipes multidisciplinares é importante, podendo atuar na gestão de tecnologias da saúde e auditoria, bem como nas análises biológicas que atendem uma população alvo, tal como pacientes com diabetes mellitus. A presença desse profissional tem se tornado cada vez mais comum no atendimento à doença, pela natureza e funções exercidas nos centros de assistência à saúde e capacidade de passar informações com precisão, dando ao paciente capacidade de entender melhor sobre o tratamento proposto.  

“Por estar familiarizado com as características de formação das enfermidades, como a diabetes melitus, o biomédico acaba contribuindo para que o paciente tenha acesso a um diagnóstico precoce e ciência do que a doença causa do organismo e do porquê é necessário aderir ao tratamento indicado pelos profissionais de saúde”, explica Rivanha Saraiva, que atuou em equipe multidisciplinar e em projeto social voltado ao cuidado de pessoas com diabetes.  

Ela ressalta que a presença do profissional em equipes multidisciplinares de saúde no tratamento da diabetes contribui para uma anamnese mais rápida e um tratamento especializado, com tempo de espera reduzido. “Por conta de sua função, o biomédico traz o discernimento sobre as informações que devem ser transmitidas à população e os cuidados necessários para se chegar a um diagnóstico precoce”, avalia.

Segundo o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), o biomédico é o profissional responsável por realizar exames que possibilitam complementar tratamentos de saúde através do diagnóstico por imagem, análise de tecidos, exames de biologia molecular, desenvolvimento de produtos biotecnológicos, entre outros. Além disso, o profissional também é responsável pela identificação, classificação e pesquisa científica de microrganismos causadores de enfermidades.  



Dores no joelho e no quadril estão ligadas à obesidade e ao sedentarismo

Dores articulares, problemas cardiovasculares, síndrome metabólica, diabetes, doenças respiratórias crônicas, desenvolvimento de câncer, risco de complicações pelo coronavírus e até dificuldades para dormir: são diversos e conhecidos os problemas físicos decorridos da obesidade aliada ao sedentarismo. Em resumo, o excesso de peso, sem cuidado, representa uma grande perda de qualidade de vida. 

Abaixo da linha da cintura, sustentando o peso do corpo humano, duas estruturas de articulações costumam ser as mais penalizadas: a do quadril e a do joelho. A pressão sobre elas pode alterar a maneira como a pessoa caminha e se movimenta, e assim, as dores tendem a se intensificar. O desgaste articular – ou osteoartrite -, mais popularmente conhecida como artrose, é a doença reumática mais prevalente em ambas as partes. 

Causa de dores – mesmo com a pessoa sentada ou deitada – e de grandes dificuldades para se levantar e se locomover, a artrose é resultado não só da sobrecarga mecânica, mas também da inflamação e da resistência à insulina e à leptina. 

Outro problema relacionado ao sobrepeso no joelho é a condromalácia patelar, que causa muita dor durante o movimento de andar ou correr. O joelho fica inchado e rígido em decorrência de lesões na cartilagem. A condromalácia patelar, quando não tratada, pode deixar o joelho inoperável. 

O excesso de peso está ligado ao sedentarismo, sendo resultado de uma ingestão de calorias superior à quantidade que é gasta. Assim, constantemente ingerindo mais do que gastando, se cria um superávit calórico. Sem os exercícios físicos para queimar essas calorias e eventualmente ajudar a compor nova massa muscular, a energia adquirida pela comida se transforma em tecido adiposo. Esse quadro gera inflamações e uma série de consequências prejudiciais à saúde em geral. 

Para além do desconforto, o sobrepeso e a obesidade podem ser extremamente custosos para cada indivíduo. Com o prejuízo causado às articulações do quadril e dos joelhos, podem ser necessárias intervenções traumáticas – como a cirurgia conhecida como artroplastia total do joelho. “As pessoas com o índice de massa corporal (IMC) mais alto (obesas), foram submetidas à cirurgia de prótese de joelho até sete anos antes do que aqueles com peso saudável”, relata o ortopedista Marco Aurélio Silvério Neves.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Queensland, em Brisbane, Austrália, os efeitos para as mulheres são ainda mais impressionantes: mulheres obesas, com idade entre 55 e 64 anos, são mais de 17 vezes mais propensas a ter uma substituição da estrutura do joelho do que as da mesma faixa, com peso saudável; enquanto homens obesos na mesma faixa são até 5,8 vezes mais propensos. No geral, mais da metade submetida ao procedimento era obesa: dos 56.217 pacientes do estudo, 57,7% eram obesos.

Uma epidemia em crescente expansão

Encarada pelos órgãos de saúde e governo como epidemia, já há projeções de que, em 2030, o planeta terá mais de um bilhão de pessoas obesas – cerca de 18% da população total -, sendo uma a cada cinco mulheres e um a cada sete homens. Os dados são do Atlas 2022 publicado pela World Obesity Federation. No Brasil, a obesidade deverá atingir cerca de 37% das mulheres. 

“A falta de exercício físico prejudica os músculos e articulações”, sentencia Dr Marco Aurélio Neves. Mas não apenas: a falta de cuidado com o peso gera condições crônicas como doença renal, doença hepática gordurosa não alcoólica, hipertensão arterial, apneia do sono, entre outras. “Além de tudo, o excesso de peso pode dificultar a passagem de ar pelas vias respiratórias”, explica o especialista.

Mesmo com todas as dificuldades geradas, a solução é simples: mudança no estilo de vida e manutenção de uma rotina de alimentação saudável e exercícios físicos. “O ideal é manter o peso baixo, para os joelhos e para a saúde em geral. Os pacientes devem fazer um esforço para iniciar um programa de exercícios que ajudem a fortalecer os músculos das pernas, essencial para caminhadas”, explica o ortopedista. 

Os músculos fortalecidos dão melhor sustentação e estabilidade para as articulações em geral. “Os isométricos simples, exercícios de tensionamento muscular, já ajudam”, orienta o médico. Com as caminhadas e demais atividades que promovam uma maior queima calórica – como bicicleta, natação, hidroginástica, corrida, por exemplo -, a pessoa que busca a perda de peso ajuda também a desinflamar o corpo como um todo. Assim, as dores começam a diminuir e podem desaparecer.

Músculos fortalecidos, através de alimentação saudável e sem excessos e exercícios físicos – feitos com regularidade -, mantém as articulações fortes, ao contrário de músculos menos tonificados ou atrofiados, que consequentemente sobrecarregam as articulações. Mas se alguma dor nas articulações já houver se manifestado e se instalado, é importante consultar um ortopedista especialista para um encaminhamento profissional.



Diminui o tempo para a abertura de CNPJs no país

O Sebrae divulga periodicamente um levantamento com a visão geral de abertura de empresas em todo o país, o “Painel Mapa de Empresas”. Os dados da última publicação (6 de julho) mostram que o tempo médio de abertura passou para 1 dia e 2 horas. Em 2019, esse tempo era de 4 dias e 7 horas. 

Além disso, os dados mostram que há um total de 19.862.765 empresas ativas no Brasil, e que só neste ano, foram abertos 327.764 novos negócios, enquanto 150.360 foram considerados extintos no mesmo período.

A pesquisa ainda aponta o tempo médio por cada etapa. Ou seja, divide o processo de abertura entre “Tempo Médio de Viabilidade” e “Tempo Médio de Registro”. Dessa forma, em 2022, o “Tempo Médio de Viabilidade” foi de 15,9h e o “Tempo Médio de Registro” foi de 10,6h.

No entanto, o que chama mais a atenção é a diferença de tempo na abertura de empresas de acordo com a sua natureza jurídica. Ou seja, elas foram classificadas como: Empresário Individual, Sociedade Limitada, Cooperativa, Sociedade Anônima, entre outros. 

Dessa forma, a natureza jurídica que tem a abertura mais rápida é a de Empresário Individual, com o tempo de 24,7h. Em seguida, Sociedade Limitada (25,9h) em segundo, Sociedade em nome coletivo (50,7h) em terceiro e Empresa Pública (54,1h) em quarto lugar.

Estados do Norte e Nordeste lideram o ranking de abertura de CNPJs mais rápidos

A pesquisa mostra que não são estados como São Paulo ou Rio de Janeiro que apresentam a média de aberturas de empresas mais rápidas no país. Os três primeiros estados que se destacam são Tocantins (13,5h), Sergipe (13,7h) e Alagoas (15,4h). 

São Paulo aparece com o tempo médio de 28,8h, ocupando a 20ª posição. O Rio de Janeiro aparece logo atrás, na 21ª posição, com 30,4h em seu tempo médio de abertura de CNPJs. Portanto, ao analisar os dados da região Sudeste do país, Espírito Santo se destaca, com 15,9h de tempo médio na abertura de seus CNPJs.

É claro que o tempo necessário ao longo do processo de abertura de um CNPJ é variável. Afinal, vários fatores influenciam nesse tempo, como, por exemplo, a entrega correta das documentações e o tempo de pagamento das taxas de abertura. 

Além disso, cada prefeitura realiza o processo de abertura do CNPJ de uma forma única, o que também afeta os resultados finais do tempo médio em cada cidade. Outro fator determinante são os mecanismos utilizados no processo, e se o empreendedor tem ou não o aconselhamento correto durante todas as etapas. 

Com essa desburocratização na abertura de CNPJs, Vanderson Silva, CEO da contabilidade digital AccountTech, comenta que também sentiu um aumento no número de aberturas “só no primeiro semestre de 2022, nós abrimos mais de mil CNPJs na AccountTech”. 

Dessa forma, os dados revelam que as mudanças na abertura dos CNPJs visam a facilitação do processo, o que, por sua vez, resulta na diminuição do tempo de registro de cada negócio.

Para mais informações, basta acessar: http://www.accounttech.com.br/



Pesquisa mostra que 88% das identidades brasileiras falsificadas são impressas

A Sumsub, empresa de tecnologia sediada no Reino Unido dedicada ao combate à lavagem de dinheiro e fraude online, publicou hoje os resultados de seu novo estudo. A pesquisa ocorreu entre 2021 e 2022 e teve como foco a fraude de identidade e a regulação PLD (prevenção à lavagem de dinheiro) no Brasil.

Para esse relatório, a Sumsub combinou estatísticas anônimas de 4,3 milhões de verificações realizadas no Brasil com insights de especialistas jurídicos e antifraude – que incluem análises de especificidades regulatórias, tipos de fraude e métodos de detecção. A equipe de análise da Sumsub examinou mais de 50.000 tentativas de fraude em 19 setores.

O Brasil é um dos países que mais contribuem para a fraude online – bem como um dos mais infectados por malware e um dos maiores produtores de spam, vírus trojan e phishing. A fraude de identidade online está aumentando, e supostamente está afetando seriamente os mercados brasileiros e as empresas estrangeiras que operam no país. A pesquisa examina os padrões de fraude no mercado de verificação de identidade do Brasil com levantamento das principais práticas e estatísticas. Alguns resultados merecem destaque.

Os dados analisados ​​sugerem que 80% das tentativas de fraude de identidade no Brasil ocorrem na etapa de verificação de identidade. Já a verificação de comprovante de endereço (PoA) representa quase 15% de todas as fraudes. Trata-se de uma etapa obrigatória para todas as empresas reguladas pelo Banco Central (Bacen) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Contas de energia elétrica e telefone, além de extratos bancários, são aceitos principalmente como comprovante de endereço, e os fraudadores inserem dados falsos (nome, data de emissão e endereço) nesses documentos para falsificá-los. Os 5% restantes de fraude referem-se a deepfakes, máscaras e vídeos pré-gravados usados ​​por fraudadores para burlar verificações de prova de vida e selfie.

De acordo com os especialistas da Sumsub, o tipo de fraude de identidade mais popular no Brasil é a sintética. Ou seja, combina dados reais e falsos para fabricar uma identidade que será usada no cadastramento de diversos serviços online. Outros tipos comuns de fraude incluem roubo de dados, notas/boletos bancários falsificados, fraudes no uso de cartão de crédito (empréstimo do cartão ou não reconhecimento de compra efetuada) e financiamento bancário com documentos falsos.

Ao examinar mais atentamente os documentos de identidade brasileiros, o estudo constatou que o passaporte é duas vezes mais propenso à fraude do que o RG (1,2% de todos os passaportes têm sinais de falsificação em comparação com 0,6% de todos os RG), enquanto as carteiras de motorista são menos propensas a serem falsificadas (apenas 0,18% das falsificações). A maioria absoluta (87,5%) das identidades brasileiras falsificadas são apenas impressos (com uso de editores gráficos), destacando a alta participação de tentativas amadoras de fraude no país. As falsificações de identidade física (adulterações feitas diretamente em documentos existentes) vêm em segundo lugar (7,5%), e as falsificações de identidade digital representam cerca de 5%.

Ao tentar burlar a verificação, os fraudadores usaram aplicativos de desktop com mais frequência do que de tablets e smartphones: 0,8% do total de sessões da Web foi marcado como tentativa fraudulenta, em comparação com 0,5% das sessões móveis. Vale ressaltar que os fraudadores não têm preferências entre sistemas Android e iOS em termos de dispositivos utilizados.

Investimentos e pagamentos são os dois segmentos mais propensos a fraudes no Brasil, destaca a pesquisa. As indústrias de criptomoedas, jogos de azar e comércio também sofrem com fraudes, embora em menor grau. As descobertas devem dar às empresas que operam no Brasil uma compreensão clara dos riscos locais de fraude e como lidar com eles. A Sumsub conclui o relatório com várias recomendações sobre como reduzir a fraude de identidade ao fazer negócios no Brasil.

“Há mais de cinco anos a Sumsub cadastra novos clientes do Brasil nos sistemas de clientes internacionais. Isso nos permitiu melhorar significativamente o tempo médio de verificação para usuários locais – reduzindo de mais de três minutos no primeiro semestre de 2021 para menos de um minuto em 2022. Quanto às taxas de aprovação de usuários, atingimos mais de 90% de conversão no Brasil. Embora seja importante manter a velocidade de verificação e as taxas de aprovação altas, impedir a entrada de fraudadores não é menos crucial”, diz Andrew Sever, cofundador e CEO da Sumsub.

Guilherme Terrengui, Head of LATAM da Sumsub no Brasil, acrescenta que, para combater efetivamente a fraude no país, é recomendável que antes de tudo as empresas escolham um parceiro KYC/PLD decente para conhecer exatamente quem é o cliente e evitar lavagem de dinheiro.

“É fundamental se certificar de que o provedor seja capaz de validar documentos do usuário via Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), realizar verificações biométricas faciais (prova de vida) para garantir que os usuários estejam presentes real e fisicamente durante a verificação, além de rastrear sinais de risco comportamental. Também há uma série de tecnologias antifraude que devem ser aplicadas para avaliar rapidamente a autenticidade dos documentos e detectar quaisquer características suspeitas, como sinais de falsificação física ou edição gráfica”, diz Terrengui.

As tecnologias internas baseadas em inteligência artificial (IA) da Sumsub permitem que os clientes empresariais permaneçam em conformidade com os regulamentos locais e globais.  Ainda com relação a taxas de conversão globais, por exemplo, a empresa demonstrou 91,64% nos EUA, 96,37% na Argentina e 94,16% no México. Estudos de caso com Nicehash e CakeDefi podem ser livremente acessados.

O Relatório de Fraudes de Identidade Brasil 2022 da Sumsub pode ser acessado neste link.

Arte:https://drive.google.com/file/d/1sE3oEzIWexOVT2GpBMl-Avd8ICf_ph8l/view?usp=sharing

 

 



Instituto traz temas relevantes em evento gratuito aberto ao público

Entre os dias 8 e 10 de setembro será palco para a iniciativa PMI LATAM Changemakers, um evento virtual grátis que engloba cases de toda a América Latina e Brasil, que em seu terceiro episódio irá tratar temas voltados às áreas de Construção e Infraestrutura, Mineração, Energia e Oil & Gás.

O evento conta com sessões em espanhol e português direcionadas a empreendedores e profissionais considerados agentes de mudança, atores que promovem proativamente mudanças e transformações tanto nas empresas, quanto nas pessoas e na sociedade em geral. 

“Nessa edição iremos apresentar cases, promover bate-papos com especialistas e contar com painéis de discussão com importantes executivos de setores que movem a economia regional”, afirma Ricardo Triana, diretor-geral do Project Management Institute (PMI) na América Latina.

“Além disso, teremos sessões focadas em jovens, com o objetivo de promover habilidades, conhecimento e prática degerenciamento de projetos para crianças, adolescentes, estudantes, jovens profissionais e empreendedores”, completa. 

Serão apresentados cases de mulheres na tecnologia, agricultura degenerativa e sustentabilidade; palestras sobre como iniciar seu próximo empreendimento; bate-papo sobre empresas, empreendimentos e sustentabilidade entre outros.  

O evento é gratuito e aberto ao público. As inscrições já estão abertas, basta acessar este link para o evento PMI Changemakers Construction Titans e aqui para o PMI Changemakers students.



Turismo no Brasil estima crescimento para o segundo semestre

A Pesquisa de Sondagem Empresarial com Agências e Operadores de Turismo no Brasil, realizada pelo Ministério do Turismo entre os meses de maio e junho de 2022, apontou que 7 em cada 10 (71,5%) agências e operadoras acreditam que haverá uma demanda maior de turistas até o final deste ano. Enquanto 67,7% esperam aumentar os ganhos no período.

O turismo no Brasil deve crescer tanto em vendas quanto em faturamento no segundo semestre de 2022. Essa é a expectativa da maior parte das agências e operadoras, revelada por uma pesquisa feita pelo Ministério do Turismo. Segundo a levantamento, as empresas esperam um volume maior de vendas e de faturamento.

A expectativa acompanha o que já vem sendo constatado no setor desde o início do ano. O primeiro trimestre de 2022 registrou expansão de mais de 42% nas atividades turísticas em comparação com o mesmo período de 2021, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Somente no mês de abril, o turismo no Brasil faturou R$ 15,3 bilhões. Ou seja, 47,7% a mais do que no mesmo mês do ano passado, segundo o Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Turismo no Brasil: diferentes cidades com grande potencial

As empresas ouvidas pelo Ministério do Turismo também revelaram as tendências de viagens em território nacional. A maior procura é por sol e praia (45%). Na sequência, vêm os destinos de natureza e ecoturismo (13,5%), negócios e trabalho (11,4%) e cultura e patrimônio histórico (10,4%).

Confirmando a preferência pelas praias brasileiras, 8 dos 10 destinos mais procurados estão em cidades litorâneas, sobretudo no Nordeste. Entre elas, Fortaleza (2º lugar), Maceió (3º lugar), Natal (4º lugar), Porto Seguro (7º lugar), Ipojuca (8º lugar), Salvador (9º lugar) e Recife(10º lugar). Estão na lista também Rio de Janeiro e São Paulo, 5º e 6º lugares, respectivamente. Já Gramado ficou em 1º lugar, apesar de não ter praia.

Os lugares para conhecer no país não se restringem a apenas este ranking. O site de viagens Guia Viajar Melhor, marca da startup MediaTouris, por exemplo, destaca a diversidade do turismo no Brasil, ao relacionar diferentes possibilidades de passeios no país. E a procura por destinos em diferentes regiões é confirmada pelo Ministério do Turismo, que revelou o crescimento das atividades turísticas nos primeiros cinco meses do ano em vários estados.

Ainda segundo a pesquisa do ministério, a maior procura por viagens, atualmente, é feita por casais com filhos (39,5%). Viajam com cônjuge ou namorado 26,7% dos turistas, enquanto 21,1% passeiam com amigos ou outros parentes e 12,9% viajam sozinhos.

Tendência de crescimento

Os dados da sondagem feita pelo Ministério do Turismo para saber o que as agências e operadoras esperam para este semestre foram divulgados pela CNN. Segundo eles, a maior parte das empresas está otimista com relação à recuperação do setor. Isto porque, apesar de os números revelarem um crescimento do turismo no Brasil, ainda não se chegou ao patamar pré-pandemia. Por exemplo, os R$ 15,3 bilhões faturados em abril ficaram 47,7% acima do mesmo período de 2021, mas 7,5% abaixo do que se registrou em abril de 2019.

O setor foi um dos que mais sofreu com as restrições de circulação para conter o avanço do coronavírus. Mas vem se recuperando desde a reabertura das fronteiras e liberação para realização de eventos. Ainda segundo o IBGE, o índice de atividades turísticas no Brasil fechou 2021 com alta de 21%. No mesmo sentido, a FecomercioSP mostrou que o turismo brasileiro faturou R$ 152,4 bilhões no ano passado, um aumento de 12% em relação a 2020.

Expectativas do turismo no Brasil

A sondagem do Ministério do Turismo busca mapear o desempenho e a expectativa das empresas do setor. Num primeiro momento, foram consultadas as agências e operadoras. Agora, a consulta pública foi aberta aos meios de hospedagem, que podem respondê-la até 15 de setembro.

Em relação às agências e operadoras de turismo, a sondagem revelou que as empresas mais confiantes no crescimento do setor estão no sul do país. As expectativas maiores giram em torno do aumento na demanda por serviços e na ampliação da receita. Os mais otimistas são os empresários do Paraná: 81,8% acreditam em mais turistas e 76,9% em mais faturamento. Seguidos dos donos de empresas em Santa Catarina (74,6% e 73,1%, respectivamente).

No que diz respeito à contratação de trabalhadores, a pesquisa apontou que a maior parte das empresas (54%) acredita em estabilidade até dezembro. Enquanto 34,9% esperam um aumento nas contratações e 11% têm a perspectiva de diminuir o quadro de funcionários.

Crescimento anual

Recentemente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para cima o crescimento anual do turismo no Brasil. De acordo com a confederação, o setor deve encerrar 2022 com alta de 2,8%, em relação ao ano passado. Anteriormente, a projeção estimava um crescimento de 2,4%. Para a análise, é feito um cruzamento dos dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, considerando o potencial mensal de geração de receitas do setor.

De acordo com a entidade, isto confirma a recuperação do setor, que acumula R$ 515 bilhões em perdas de receita desde o início da crise decorrente da pandemia, além das 526,5 mil demissões, que geraram um encolhimento equivalente a 15% da força de trabalho. Porém, ainda assim, a CNC aponta que o crescimento do turismo pode ser maior. Por exemplo, em abril, houve uma diferença de R$ 6,3 bilhões entre a geração de receitas atual e o potencial mensal do setor.

Para os próximos meses, contudo, o setor deve avançar mais, conforme a expectativa das agências e operadoras ouvidas pelo Ministério do Turismo, sobretudo pela alta temporada nos destinos de praia juntamente com a realização de grandes eventos. Em setembro, por exemplo, o Rio de Janeiro volta a receber o Rock in Rio, três anos após a última edição. O festival de música deve atrair cerca de 700 mil pessoas em sete dias de evento.



O metaverso promete revolucionar o futuro da indústria

Desde que o Facebook – agora chamado Meta Platforms Inc. – apresentou o conceito de metaverso, várias inovações têm surgido em torno dessa tecnologia. O termo se refere a uma verdadeira revolução que promete impactar em diversos setores, nas fábricas, essa é uma realidade que começa a trazer impactos.

Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial da Teclógica, explica que o princípio de metaverso pode parecer complexo, mas é o resultado de mudanças tecnológicas que já vinham acontecendo. “No que se refere à indústria, inovações como os gêmeos digitais ajudam a exemplificar que a modernidade já vem adentrando esses espaços com muita força”.

Logo, pode-se definir o metaverso industrial como toda a gama de opções que passa a se formar em torno da utilização de realidade virtual. Seja para prever comportamentos ou testar produtos. Por meio dessa tecnologia, é possível simular a cadeia de produção e o desempenho da indústria para obter indicadores. 

Impactos do metaverso

Quando questionado sobre como a nova realidade pode impactar o futuro da indústria, Aloisio afirma que, nesse sentido, o metaverso industrial representa uma economia de tempo e de dinheiro para as fábricas. “Com ele, testes físicos podem ser simplificados e simulados de diferentes maneiras antes da fabricação de um protótipo”. 

Outros impactos estão relacionados a segmentos variados, como o caso da venda de terrenos virtuais, um tipo de investimento até então inimaginável. Mas a previsão de lucro para este setor está calculada em até R$ 3 trilhões até 2025. Essa estimativa explica a relevância do processo para a economia mundial.

Gigantes da indústria, como a Hyundai Motor e a Unity recentemente anunciaram parceria para construir uma meta-fábrica até o final de 2022. O projeto será um gêmeo digital de uma fábrica inteira, suportado numa plataforma metaverso. Assim, possibilitará a simulação da manufatura virtualmente e a resolução de problemas mesmo de forma remota.

Benefícios para o setor industrial

Com a influência do metaverso nas relações humanas, a tendência é que novas profissões sejam criadas. Muitas especialidades terão que passar por atualizações, a fim de compreender como empregar essa nova cultura em sua rotina de trabalho. Para se ter uma ideia, um estudo constatou que profissões ligadas à tecnologia na indústria serão responsáveis por cerca de 767,5 mil oportunidades de trabalho nos próximos 10 anos. 

Além disso, ao permitir uma visualização macro e imersiva do que ocorre, será possível identificar e prevenir problemas com mais assertividade. Com um gêmeo digital, os gerentes poderão resolver impasses mesmo quando não estiverem nas indústrias. Assim, haverá maior flexibilidade e controle na gestão.

“Outros recursos tecnológicos estão ajudando a modernizar o setor, ganhando agilidade, controle e produtividade. O 5G, por exemplo, terá uma função especial ao promover maior possibilidade de contato com o metaverso. É ele que possibilitará acompanhar tudo com maior mobilidade e velocidade neste novo cenário”, finaliza Aloisio. 

*Assinado por: Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial da Teclógica



Canal da Instituição Nova Acrópole Brasil alcança 1 milhão de inscritos

O canal da Organização Nova Acrópole Brasil alcançou 1 milhão de inscritos no YouTube com vídeos longos e temas que passam longe dos trending topics. Ao longo de 14 anos, a instituição incentiva, por meio de suas palestras que acontecem gratuitamente em mais de 85 sedes no país, a disseminação da sabedoria quanto à filosofia, à cultura e ao voluntariado. Cada uma delas tem duração média de 40 a 60 minutos – para os parâmetros da plataforma de streaming, vídeos com mais de 10 minutos já são considerados longos.

Hoje, o canal acumula 32,3 milhões de horas de palestras, drops, comentários sobre obras, entrevistas e lives disponíveis no YouTube que já somam mais de cem milhões de visualizações.

“A presença na internet ao longo desse tempo também é fruto de um esforço por parte de voluntários que se mobilizaram para aproveitar todo o conhecimento daqueles que souberam viver humanamente bem – os filósofos de diferentes culturas e tempos – e presentear as pessoas de forma simples, vivencial e prática”, afirma a filósofa Lúcia Helena Galvão Maya, professora voluntária de Nova Acrópole há 33 anos e palestrante da maior parte do conteúdo disponibilizado no canal.

O trabalho voluntário foi iniciado juntamente com a aluna Luana Le Roy, inicialmente com a postagem das palestras que integravam o acervo da organização, gravadas em DVD.

Utilizar a internet como instrumento de educação e reflexão por meio da produção de conteúdo audiovisual é uma alternativa válida tanto para instituições educacionais, quanto para profissionais de determinadas áreas que desejam compartilhar o conhecimento e é com esse objetivo que a Organização Nova Acrópole Brasil desenvolve e veicula seus conteúdos no YouTube.

Para saber mais, basta acessar: www.acropole.org.br



CineFantasy apresenta sua programação da 14ª edição

O Cinefantasy – um dos principais festivais da vanguarda do cinema fantástico no continente e membro fundador da FANTLATAM – Aliança de Festivais de Cinema Fantástico da América Latina – tem direção de Monica Trigo, Eduardo Santana e Filippo Pitanga, que pretendem transformar a cidade de São Paulo na capital latino-americana do cinema fantástico.

Com algumas das premières mundiais mais aguardadas de cineastas aclamados, a programação traz o que há de melhor e mais inovador no cinema fantástico. São mostras diversas para todos os gostos e cinefilias, com produções advindas de todo o Brasil, da América Latina e do mundo.

Ao todo serão exibidos 115 filmes, sendo 14 longas-metragens e 92 curtas-metragens nas mostras competitivas com sessões inéditas e exclusivas de longas e curtas-metragens distribuídos em seis dias e em dois locais da cidade de São Paulo: Reserva Cultural – Avenida Paulista, 900 – Térreo Baixo – Bela Vista e no Cine Satyros Bijou – Praça Franklin Roosevelt, 172 – Consolação). Além de cinco filmes convidados da Mostra Final Girls Berlin exibidos no Bijou e quatro do homenageado da edição, o premiado ator José Dumont que serão exibidos no Cineclube Oswald de Andrade (Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro).

O universo fantástico tem sido responsável pelas maiores bilheterias do mundo e premiado nos principais festivais, como Cannes, Berlim, Veneza, Sitges, além do Oscar. E o cinema brasileiro representa o gênero, com reconhecimento internacional, como em obras como Bacurau, As Boas Maneiras e os mais recentes Três Tigres Tristes e Regra 34. E agora o Cinefantasy traz 5 longas-metragens das mais diversas regiões do Brasil e reconhecidos em renomados Festivais, como Annecy, Tribeca, Independent Spirit Awards, diretamente para a competição principal, além de incontáveis curtas para debater a distopia da realidade atual, através da ancestralidade espiritual, da animação, do queer horror e muito mais. 

O Cinefantasy tem como meta a preocupação social e leva as produções para as periferias de São Paulo em projeto permanente de difusão e circulação, contando com workshops e oficinas formativas de fomento para públicos diversos e também para as novas gerações. Além disso, foi precursor de metas de integração latino-americanas, igualmente estando na vanguarda do cinema fantástico em pautas afirmativas e de promoção de visibilidade a obras realizadas por diretoras mulheres e por diretores negros. Sem falar que foi o primeiro festival do universo fantástico do mundo a incluir a temática LGBTQIA+ em seu regulamento.

As produções do gênero podem promover uma subversão das leis gerais do mundo e da vida, confundindo o possível e o impossível, fazendo do fantástico um gênero que força o deslocamento das percepções e oferece a experiência do excesso e da intensificação de sensações. A liberdade de sua forma possibilita a abordagem de temáticas sociais com ousadia, mostrando questões urgentes como a discriminação e desigualdade de forma transgressora perante a estética tradicional.

Tradicionalmente o cinema fantástico é associado a obras de horror, ficção científica e fantasia, mas sua origem remonta a um período anterior ao cinematógrafo, com técnicas envolvendo a projeção de imagens a partir de ilusões de ótica, provocando ao mesmo tempo o encantamento e o medo nos espectadores.

Quando o mundo parece se tornar cada vez menos verossímil, o cinema fantástico manifesta o desejo de que o cinema pode, a partir da imaginação e do excesso, invocar aquilo que é inalcançável.

O filme “STOYAN” abre o 14º Cinefantasy – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA FANTÁSTICO

DIA 13 DE SETEMBRO, ÀS 20h

NO CINE BIJOU

Credenciamento para a imprensa: ProCultura – Assessoria de Imprensa

Flávia Miranda – flavia@procultura.com.br / (11) 98542.1771

Maria Clara Mouramariaclara@procultura.com.br / (11) 970718348

A partir do curta Broken Basket, estrelado por Belén Rueda, o diretor Roberto Ruiz Céspedes agora dá o salto para o longa-metragem Stoyan.

O curta ganhou o prêmio de Melhor Curta-Metragem no Piélagos en Corto (2016), Menção Honrosa de Melhor Atriz no Queens World em Nova York e mais de quarenta seleções em festivais nacionais e internacionais dentro do circuito de pré-seleção do Oscar. A carreira de Ruiz Céspedes como um renomado curta-metragem com vinte curtas e dois filmes experimentais o levou ao seu primeiro longa-metragem.

A abertura do 14º Cinefantasy acontece dia 13 de setembro (terça-feira), às 20h, no Cine Satyrus Bijou (Praça Franklin Roosevelt, 172 – Consolação), com o filme “STOYAN” – Ficção | Fantasia, Thriller, Suspense | 107’ | Cor | 14 anos | 2022/ Espanha e tem Direção e Roteiro de Roberto Ruiz Céspedes. No elenco: Tristán Ulloa (Lucia e o Sexo, Pudor e o Exterminador: Destino Sombrio) do Futuro, Marta Milans (Shazan!), Nicolás Coronado, Carlos Mestanza, Oscar Donoso, Max Ulloa, Susana Hornos, Carolina Román, Paulina Gálvez, Natalia Rodríguez, Mariano Venancio, Alfonso Torregrosa, Chloe Palaveev.

Sinopse: Maika é uma mãe que perde seu filho Stoyan, enquanto o corpo de uma jovem que foi estrangulada aparece em outra parte da mesma cidade. Israel é o detetive encarregado da investigação. Ambos os eventos estão unidos pelo enorme poder de uma sociedade oculta que faz uma promessa: salvar a humanidade da ignorância e do apego ao passado, para que todos possam se perdoar.

Serviços:

14º. Cinefantasy

De 13 a 18 de setembro em São Paulo

Local: São Paulo (Cine Bijou, Reserva Cultural)

Abertura: Dia 13 de setembro – Cine Bijou, às 20h

Encerramento: Dia 18 de setembro – Cine Bijou



Baixa da gasolina e divulgação do PIB impacta economia nacional

Mais um mês se inicia e as perspectivas econômicas começaram com o pé direito com a divulgação do PIB, que veio acima do esperado por analistas. Além de mais uma queda no preço da gasolina, divulgada pela Petrobrás, que impactará diretamente o bolso do consumidor brasileiro. Abaixo, é possível acompanhar um resumo dos principais acontecimentos que iniciam setembro.

PIB

Segundo dados divulgados pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior, sendo esse o quarto resultado positivo desde o segundo trimestre de 2021. 

O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes.

Chamaram atenção, no segundo trimestre, o desempenho dos investimentos (4,8%), do consumo das famílias (2,6%), da indústria (2,2%) e dos serviços (1,3%). 

Os principais fatores que contribuíram para o resultado foram a reabertura mais ampla da economia depois da diminuição dos impactos da pandemia, a normalização das condições climáticas e os estímulos do governo, como o saque do FGTS e a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS.

Preço da Gasolina

O preço da gasolina caiu cerca de 1,5% na última semana, de acordo com a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). A queda foi motivada pelos cortes de impostos e reduções nas refinarias da Petrobras. Ainda de acordo com a Agência, o preço médio da gasolina ficou em 5,17 por litro. É o menor patamar desde novembro de 2020. 

O valor deve ser ainda menor nesta semana, após a Petrobras divulgar mais um reajuste na sexta (02). No sábado (03) já foi possível encontrar o combustível sendo vendido a menos de 5 reais no Espírito Santo. 

Conta de energia

Foi aprovada na Câmara, a Medida Provisória (MP) que traz mudanças nas regras do setor elétrico. Com essa MP, as contas de energia pagas pelos consumidores devem encarecer.

De acordo com cálculos da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), o impacto anual da MP pode chegar a R$ 8 bilhões e se os impostos forem considerados, o valor sobe para R$ 10 bilhões. 

O alto valor compreende o prazo que usinas de fontes incentivadas (como solar e eólica) terão direito a receber subsídios até ficarem prontas e começarem a funcionar. Antes da MP as usinas deveriam operar em até 48 meses, mas agora o prazo foi estendido para até 72 meses. 



Livro faz balanço dos 200 anos de independência do Brasil

O INAC (Instituto Não Aceito Corrupção) e o MPD (Movimento do Ministério Público Democrático) lançam a obra pela editora Quartier Latin exatamente na data comemorativa. A coordenação do livro é do procurador de justiça criminal do MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) e presidente do Instituto, Roberto Livianu, e da professora de Ciência Política da UNESP (Universidade Estadual Paulista), Rita Biason, cofundadora do Instituto.

Será lançado com autógrafo, coquetel e mesa de debates (das 11h às 12h) com Vecina, Janine, Livianu e Biason, neste dia 7 de setembro, das 11h às 15h, na Livraria da Vila, Rua Fradique Coutinho, 91, Vila Madalena, com a presença de vários autores. A mesa de debates terá mediação da jornalista do Estadão Kátia Bembatti, presidente da ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Custará R$ 118,00 e terá 320 páginas.

Time de especialistas analisa o Brasil em várias vertentes

Foi reunido um time de conceituados especialistas em diversas áreas do conhecimento humano para fazer uma grande análise sobre os 200 anos do Brasil desde a independência.

Paulo Garrido escreveu sobre Direitos da Infância; Ricardo Prado sobre Direitos Humanos; o idealizador do SUS (Sistema Único de Saúde) e ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, Gonzalo Vecina, fez um retrospecto da saúde; o ex-ministro Renato Janine e hoje presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) analisou a educação.

Roberto Livianu e Rita Biason escreveram sobre corrupção; O ex-embaixador Rubens Barbosa sobre relações internacionais; o imortal Merval Pereira sobre jornalismo e comunicação; o presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB, Irapuã Santana, sobre racismo.

Partidos políticos, relações familiares, inovação, violência contra a mulher, indígenas e outros temas estão na obra, que tem texto de apresentação do presidente da Academia Paulista de Letras, José Renato Nalini, ex-Secretário da Educação e ex-Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.



IEG: 43% dos CSCs do país possuem área de inovação

Em média, 43% dos CSCs (Centros de Serviços Compartilhados) – estrutura que centraliza, padroniza e otimiza os processos que são comuns às unidades de negócio de uma empresa – do país possuem uma área de inovação e outros 40% pensam em criá-la.. É o que demonstra a MIA (Market Intelligence Application), plataforma de dados sobre CSC que consolida informações de mais de 200 empresas por meio de pesquisas realizadas pelo IEG (Instituto de Engenharia de Gestão),para traçar um panorama do mercado.

De acordo com a análise, os CSCs do país possuem uma área de inovação com o objetivo de inspirar, provocar e engajar novos projetos de inovação, além de realizar a governança dos mesmos. Da mesma maneira, mais de 60% desses CSCs definiram metas para a equipe que atua na área, para garantir o retorno do investimento.

Segundo o balanço, outra forma encontrada pelas empresas para incentivar a inovação foi  a criação de programas em que os funcionários inscrevem suas ideias e são premiados caso as sugestões sejam selecionadas ou aprovadas. A prática foi observada em mais da metade (54%) dos CSCs, sendo que 30% possuem programas específicos do centro e os demais (24%) são englobados nos programas da empresa como um todo. 

A pesquisa mostra que a tecnologia aparece como uma importante aliada quando o assunto é inovação. A IA (Inteligência Artificial), inclusive, é uma tendência tecnológica que já tem sido encontrada em 31% dos CSCs. Parte das estatísticas do IEG são disponibilizadas na MIA (Market Intelligence Application  – Shared Services), plataforma de dados sobre CSC

Para Lara Pessanha, sócia do IEG e responsável pela área de Inteligência de Mercado da empresa, o dado que aponta que 40% dos CSCs pretendem criar uma área de inovação pode ser visto com otimismo. “Esperamos que este cenário se altere radicalmente – de forma positiva – no futuro. Isso porque as empresas que ainda não possuem essa área de inovação já estão percebendo os benefícios que ela traz observando o desempenho das que criaram”, afirma. “Dessa forma, a expectativa é que, já no próximo ano, mais da metade dos Centros tenham essa equipe focada em inovação”, completa.

Pessanha avalia como surpreendentemente positivos os resultados das pesquisas sobre inovação nos Centros de Serviços Compartilhados. “Os CSCs vêm se mostrando preocupados em agregar valor para as suas empresas, buscando formas de inovar continuamente, além de garantir a sustentabilidade e a competitividade de suas organizações no cenário atual”. 

A MIA mostra que a tecnologia aparece como uma importante aliada quando o assunto é inovação. A IA (Inteligência Artificial), inclusive, é uma tendência tecnológica que já tem sido encontrada em 31% dos CSCs. 

Vanessa Saavedra, sócia-fundadora do IEG, ressalta que grande parte dos CSCs já experimentaram os ganhos que o RPA (Robotic Process Automation) proporciona para sua operação e, agora, alguns deles já estão avançando para a IA de forma que consigam automações mais complexas, que antes eram vistas como impossíveis.

“Se for bem aplicada, a IA irá alavancar os resultados dos centros e mudar o patamar de entregas. Existe uma oportunidade gigante de simplificação dos processos, bem como de aumento da eficiência dos CSCs”, destaca Saavedra.

Para mais informações, basta acessar: https://ieg.com.br/



Passivo trabalhista é fator fundamental nas análises de valuation

Valuation significa avaliação de empresas, no jargão econômico. Trata-se de termo original em inglês mas amplamente utilizado no mundo todo. No Brasil, não é diferente. Mas quem deseja saber o real valor de uma empresa? Os proprietários, evidentemente, e também investidores, sempre à cata de bons negócios.

São muitas as metodologias utilizadas para avaliar o valor de uma empresa. Mas não se trata de ciência exata, pois conta muito a percepção do mercado, além de fatores como fluxo de caixa, patrimônio físico e outros. Um dos pontos que não podem ser negligenciados numa análise é o assim chamado passivo trabalhista: falta de cumprimento das obrigações com funcionários: recolhimento de encargos sociais e pagamento de benefícios obrigatórios por lei.

“O passivo trabalhista é fundamental quando se procura identificar o valor de uma empresa”, afirma Eduardo Peres, sócio-executivo da GlobalTrevo Consulting, empresa de atuação nacional especializada em valuation, business plan, pesquisa de mercado, reestruturação empresarial e captação de recursos em bancos de fomento. Economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Mestre em Economia pelo IBMEC, Peres trabalhou em Relações com Investidores da Medial Saúde, desenvolvimento de novos negócios do Grupo Abril, da Globex S.A. (Ponto Frio) e como auditor na PricewaterhouseCoopers.

A GlobalTrevo atua em todos os segmentos e atende também empresas pequenas, como startups. “Noto diferenças em alguns setores, como saúde e logística, quando o foco é passivo trabalhista. Existem bonificações extras que fogem à legislação trabalhista. No caso de médicos e enfermeiros, é comum o contrato via PJ (pessoa jurídica). Então buscamos sempre os pareceres de advogados e contadores para analisar esse aspecto”, observa do economista.

Mas o valuation não é usado apenas na hora de vender ou comprar. “Saber o valor de mercado da empresa é importante sempre. Daí muitas empresas se valem dessas análises sistematicamente”, acrescenta Peres. Em geral, ainda segundo o especialista, são analisados os dados relativos aos cinco últimos anos na vida da empresa, mas também as perspectivas do mercado. Anualmente, a GlobalTrevo atende mais de 100 empresas, realizando 150 projetos.

Benefícios

De acordo com o Sebrae, calcular o valuation permite:

– Identificar as características valorizam a empresa;

– Entender aspectos que a fazem valer menos;

– Saber quanto pode ser investido;

– Entender o crescimento ao longo dos anos;

– Negociar, de forma justa, o valor da empresa com o societário.

Calculando o valor, ainda de acordo com o Sebrae, a empresa é capaz de gerar fluxo de caixa livre futuro? Se a resposta for sim, significa que o empreendimento tem valor. Fatores como solidez da marca, posicionamento, imagem e patente também são componentes do valor do negócio.

Amostra

Para Antonio Carlos Alvim de Macedo, CEO da Macdata Tecnologia, agilidade e dados à mão fazem toda a diferença quando o conhecimento do passivo trabalhista entra no jogo de uma negociação de compra e venda de empresas. “O ideal é que o passivo jurídico seja levantado por empresa qualificada a fim de que se possa evitar erros e prejuízos futuros. Geralmente, existe urgência para a obtenção dos números.”

Em alguns casos “é possível fazer por amostragem, ou seja, calcular 20% dos processos em andamento e utilizar os resultados para estimar os 80% demais aplicando uma série de parâmetros. Sempre com apoio de softwares e equipes treinadas”, conclui o executivo da Macdata.



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