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Semana ABIHPEC de Mercado 2022 debate as transformações na indústria de HPPC

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) apresentou a programação da Semana ABIHPEC de Mercado 2022, que será realizada de 12 a 16 de setembro, em formato 100% virtual e gratuito. O evento contará com palestras de representantes de importantes institutos de pesquisa, além da presença de grandes líderes do mercado.

O tema central será “A indústria de HPPC: a transformação e a realidade sem filtros – como o cenário e os impactos atuais estão transformando o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos”.

A programação abordará, das 10h às 12h, diariamente, temas de impacto para o mercado de HPPC, como a chegada do metaverso, o cenário econômico e o comportamento do consumidor; a importância do entendimento sobre as gerações de consumidores; a biotecnologia como alternativa para a produção; a diversidade, a inclusão e a equidade em ascensão, além da quebra de tabus e o abandono a de estereótipos antes enraizados na sociedade, entre outros temas relevantes para o setor e a sociedade.

Para a edição de 2022, já estão confirmadas as participações de Guilherme Machado (Euromonitor) Felipe Martins (NPD), (Qualibest), Camila Toni (ALS Perception), Liliah Angelini (WGSN), Iza Dezon e Vânia Goy (Dezon), Gaia Prado (Peclers Paris), Fernanda Pigatto (Beautystreams), Amanda Caridad (Mintel), Renato Meirelles (Locomotiva), além de representantes das empresas Boticário, Chemyunion, Coty, Dinaco, Johnson & Johnson, L’Oréal, Natura, Payot e Unilever.

Realizado no formato online desde a pandemia, a Semana ABIHPEC de Mercado é considerada um marco no calendário do setor de HPPC, aproximando dos profissionais da indústria, das áreas de pesquisa, desenvolvimento, regulatório e demais interessados no universo da beleza, higiene e cuidados pessoais, as principais tendências de consumo e inovação do Brasil e do mundo. 

Para se inscrever na Semana ABIHPEC de Mercado 2022, basta acessar: https://abihpec.org.br/agenda_abihpec/semana-abihpec-de-mercado-2022/



Principais modelos de construção residencial: qual é a melhor opção?

Na hora de iniciar uma obra, é comum surgir a dúvida sobre qual modelo é mais econômico para o bolso e mais seguro para a família. Entretanto, é importante não deixar de optar por aquele que, além de se encaixar dentro do orçamento, seja o ideal para o tipo de construção idealizada.

Evitar o desperdício é um aspecto mito importante e que pode comprometer um projeto. Estudos desenvolvidos na Escola Politécnica da USP concluíram que as perdas de materiais na construção civil chegam a 8% e as perdas financeiras, inclusive aquelas relativas a custos de retrabalhos, chegam a 30%.

Modelos de construção

Cada sistema construtivo possui características próprias que devem ser levadas em consideração na hora de iniciar uma obra.

A construção tradicional é baseada em alvenaria, blocos cerâmicos, de concreto ou tijolos de barro, muito comuns no Brasil. A argamassa utilizada consome centenas de litros de água na sua produção, dependendo do tamanho da obra, além de ser um método de edificação que gera bastante resíduo, o chamado entulho. Tanto o elevado consumo hídrico como os resíduos de obra causam grande impacto ambiental.

A construção industrializada ou pré-fabricada é entendida como o processo no qual as práticas da indústria de transformação podem ser aplicadas ao processo construtivo. Ela segue um conceito que significa “uma construção feita por peças previamente fabricadas para posterior montagem”. As casas pré-fabricadas em madeira são bastante conhecidas no Brasil. A principal diferença entre elas e as edificações utilizando o steel frame, é com relação à durabilidade dos materiais e a necessidade de manutenções periódicas.

O steel frame permite uma pré-fabricação total na oficina, reduzindo notavelmente o tempo de montagem em obra. Isso evita atrasos devido a condições climatéricas adversas e gera uma melhoria substancial nas condições de trabalho dos operadores.

Segundo levantamento realizado pela e8 inteligência, a pedido da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) e do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), o faturamento bruto estimado de 37 fabricantes do segmento aumentou 72,8%, no ano passado, para R$ 743 milhões. A produção cresceu 17,2%. Das 79,1 mil toneladas totais, 56,2 mil toneladas são perfis para a “drywall” e 22,9 mil toneladas, perfis para “light steel frame” (estrutura de aço galvanizado).

A industrialização é uma das características fundamentais do steel frame, uma vez que o aço galvanizado, principal material que compõe o sistema, tem origem industrial. Os perfis são fabricados por processos automatizados que garantem materiais padronizados e com características idênticas, tanto em medidas quanto em desempenho técnico. Além disso, todos os materiais utilizados no sistema construtivo são certificados e obedecem a rígidas normas regulamentares.

Portanto, ter materiais industrializados dá ao sistema a possibilidade de saber antecipadamente qual será o consumo final de cada componente, seus resíduos, seu comportamento dentro da solução construtiva e o impacto ambiental que irá gerar. Essas características permitem uma melhor previsão de gastos, além de ser um modelo muito mais econômico do que os demais citados anteriormente, se tornando uma opção ideal de processo construtivo.



Excesso de óleo no preparo de alimentos pode ser nocivo à saúde

De forma isolada, a ingestão de alimentos preparados com óleo aumenta a probabilidade de doenças cardíacas graves e de AVC (Acidente Vascular Cerebral), o derrame cerebral. A informação é proveniente de um estudo conduzido por pesquisadores da Fundação de Pesquisa Natural e Médica da China e publicado na versão on-line da revista Heart. 

Os cientistas analisaram bancos de dados de dezessete artigos científicos publicados até abril de 2020. Eles também descobriram que o risco de sofrer desses transtornos aumenta a cada porção semanal adicional de 114g, conforme publicado pelo Correio Braziliense. Foram considerados os dados de 754.873 participantes e 85.906 mortes por doença cardiovascular, com tempo médio de monitoramento de 9,5 anos. 

Em relação à categoria de consumo semanal mais baixo de alimentos fritos com óleo, o mais alto estava associado a um risco elevado de 28% de infarto e derrame, de 22% de doença coronariana e de 37% de insuficiência cardíaca.

Um estudo publicado no British Medical Journal, ademais, revelou que uma porção regular de frango frito em óleo eleva o risco de morte em até 13%, enquanto o consumo de pescados fritos, como peixe e marisco, aumenta o perigo de morte em 7%. Os pesquisadores observaram os hábitos alimentares de 107.000 pessoas de 50 a 79 anos durante 18 anos, como mostra uma reportagem publicada pela Veja Saúde. 

Para Daniel Cardoso, CEO da RedSilver Panelas, os estudos são claros: o preparo de alimentos com excesso de óleo pode ser nocivo à saúde. “O fato de comer recorrentemente alimentos preparados com excesso de óleo acomete não somente o ganho de peso, que pode levar à obesidade, mas também ao surgimento de muitos problemas de saúde”.

No Brasil, o índice de obesidade foi de 22,35% em 2021. Em 2020, a taxa era de 21,55%, conforme o estudo “Vigitel 2021”, conduzido pelo Ministério da Saúde e publicado pela Agência Brasil. As pesquisas foram realizadas a partir de questionários telefônicos com cidadãos de todas as capitais do país.

Diante de fatores como a busca de uma vida pautada em mais saúde e bem-estar, Cardoso afirma que, cada vez mais consumidores procuram informações sobre a tecnologia de panelas e frigideiras que não precisam de óleo para preparar os alimentos. 

A título de exemplo, ele cita que uma das tecnologias antiaderentes mais avançadas da atualidade, é composta por camadas de titânio e micropartículas de pó perolado. “Essa combinação é responsável por repelir as moléculas dos alimentos, impedindo que eles grudem, mesmo sem utilizar óleo”, diz o CEO da RedSilver Panelas.

A afirmativa de Cardoso sobre a busca de uma vida mais saudável é corroborada por dados da pesquisa Global de Sentimento do Consumidor, realizada pela WW, em parceria com a Kantar. Segundo a sondagem, 91% dos brasileiros buscam um estilo de vida mais saudável em 2022. Paralelamente, um levantamento da IHRSA (International Health, Racquet & Sportsclub Association) indicou que a maior parte (57%) dos entrevistados desejavam ter uma alimentação mais saudável.

Para mais informações, basta acessar: https://redsilverpanelas.com/



Recordes de geração de energia solar criam necessidade de mão de obra capacitada

O mercado de energia solar continua aquecido no Brasil: ao longo do mês de julho de 2022 foram registrados onze recordes de geração de energia solar no país. Segundo dados do Sistema Interligado Nacional, no dia 28 de julho, foram gerados, em média 1.495 MW, representando 2,1% da demanda de todo o sistema.

E a expectativa é que esse movimento continue com os constantes aumentos na conta de luz. Recentemente, a Aneel reajustou em até 64% o valor da cobrança extra caso haja mudança na bandeira tarifária. Essa mudança vem pouco depois de um reajuste médio de 12,04% para 24 cidades no estado de São Paulo – ou seja, o sistema elétrico atual está limitado e quem paga a conta é o cliente. Diante desse cenário, a energia solar se posiciona como a principal alternativa disponível para os consumidores.

Entre os benefícios dessa matriz energética temos a perda de dependência de períodos chuvosos, além do baixo custo de manutenção e o retorno financeiro proporcionado pela implementação do sistema. Além disso, ao gerar a própria energia de forma sustentável, contribui-se para a preservação do meio ambiente.

Com o crescimento e desenvolvimento do setor, é natural que haja dois grandes movimentos. Um de investimento de empresas interessadas em fazer parte dessa transição e outro para o mercado de trabalho, com profissionais visualizando oportunidades na área. Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), desde 2012, o uso da fonte solar já trouxe mais de R$ 86,2 bilhões em investimentos no país e gerou mais de 479,8 mil empregos – sendo que em 2021 houve recorde de abertura de vagas com 153 mil postos.

Capacitação é fundamental

O mercado de trabalho em alta demanda por profissionais traz desafios. Por ser uma tecnologia ainda em implantação, é importante que haja a capacitação e profissionalização dos trabalhadores, sendo possível atender a solicitação cada vez maior da população e das empresas.

Nesse sentido, o profissional interessado em aprender sobre o tema precisa compreender a diferença do básico até o avançado, como as diferenças entre o sistema on grid e o off grid, até a funcionalidade dos equipamentos que os compõem, como placas fotovoltaicas, inversores, controladores de carga, e outros, para que seja possível desenvolver projetos adaptados para cada situação. Uma das possibilidades para adquirir conhecimento são os cursos que as empresas atuantes no setor promovem.

Um dos exemplos são os centros oferecem programas de educação e incentivo ao empreendedorismo para qualificação profissional. Nesses polos educacionais, sejam eles de empresas, como a Intelbras Itec, ou privados como o SENAI, é possível encontrar conteúdos e trilhas disponíveis de forma que o profissional pode tanto escolher uma área específica para seguir ou pode ir pulverizando seu conhecimento para atuar com as mais diversas soluções tecnológicas produzidas pela empresa.

No caso da energia solar, existem três tipos de curso: o de portfólio, técnico e certificação, com esse último sendo fundamental para que o profissional seja autorizado a trabalhar com produtos e serviços de uma empresa que produz e comercializa esse tipo de equipamento. Ademais, também são disponibilizados cursos de gestão de negócios, voltados a promover as soft skills da pessoa, bem como aguçar a mente empreendedora.

Portanto, o crescimento apresentado pelo mercado de energia solar nesses últimos anos vem sendo acompanhado de oportunidades de emprego e da capacitação de interessados. Assim, o profissional que seguir se especializando, poderá ter chances maiores de se destacar quando o setor alcançar sua maturidade.

*Mônica Nedel é Gerente de treinamento técnico da Academia do Conhecimento (Itec) da Intelbras



Como uma empresa pode se preparar para uma semana com quatro dias úteis?

Há décadas, uma parcela dos trabalhadores brasileiros convive com uma rotina que consiste em cinco dias de trabalho para dois dias de folga semanais. O que pode mudar em um futuro não muito distante, seguindo os passos de países como Bélgica, Escócia, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Japão, Reino Unido e Islândia, que já têm iniciativas para um dia a mais de descanso. Neste último país, inclusive, 85% da força trabalhadora já “arregaça as mangas” apenas quatro dias por semana, conforme dados do relatório do thinktank Autonomy.

No Brasil, 79% dos profissionais concordam em aumentar as horas diárias de trabalho para desfrutar de uma semana mais curta. A maior parte (84%), ademais, pretende apoiar a empresa em que atua na implementação do novo modelo, segundo indicativos da plataforma de recrutamento Indeed, adquiridos com exclusividade pelo Estadão.

Segundo dados da análise publicados pela CNN Brasil, acredita-se que a redução das horas de trabalho também contribuiria para a saúde mental (85%) e para o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (86%).

Com efeito, uma pesquisa realizada pela operação japonesa da Microsoft em 2019 revelou que, além de felizes, os profissionais que atuam nesse modelo se tornaram 40% mais produtivos. Além disso, as despesas da companhia relacionadas ao uso de papel e energia diminuíram.

Por outro lado, desde novembro de 2021, cerca de 32% dos jovens de 22 a 25 anos que pediram demissão de seus empregos afirmaram que continuariam trabalhando caso as empresas em questão adotassem uma semana de trabalho de quatro dias, como mostra um balanço da Jeffrey, empresa norte-americana de serviços financeiros, divulgado pela Isto É Dinheiro.

No Brasil, um levantamento da empresa de marketing e tecnologia Winnin demonstrou que um dia a mais de descanso pode contribuir em 17% para o equilíbrio entre vidas profissional e pessoal. A devolutiva dos colaboradores foi além: a atenção ao bem-estar físico e à saúde mental subiu em 50%, conforme publicado pela Forbes.

Diante desses fatores, a discussão a respeito de uma semana laboral com três dias de descanso avança no Brasil. Em artigo publicado pelo site do ConJur (Consultório Jurídico), os especialistas em Direito do Trabalho Ricardo Calcini e Leandro Bocchi de Moraes discutem a pauta. Eles destacam que a Constituição estipula o limite de duração do trabalho em oito horas diárias e 44 semanais, número acima das 40 horas recomendadas pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Para Marcelo Menezes, cofundador da Lean Solutions, empresa que oferece treinamentos corporativos e transformação digital, apesar de parecer algo difícil, determinadas mudanças internas na organização de uma empresa podem permitir que ela adote a semana de apenas quatro dias úteis.

Inicialmente, é importante que a empresa tenha sua cultura e processos maduros o suficiente para a implementação da jornada de quatro dias, diz ele. “Embora pareça tentadora essa realidade, grande parte das empresas brasileiras não possui um sistema adequado para a implementação”.

Segundo Menezes, é necessária a automação de atividades burocráticas e rotineiras, assim como a implementação de uma cultura data-driven para conseguir avaliar de forma objetiva os resultados das diferentes áreas com a implementação de menos dias. “Caso contrário, as decisões tomadas pelas lideranças podem ser enviesadas pelas questões culturais”.

Para o cofundador da Lean Solutions, a mudança para quatro dias úteis exige mais do que uma mudança de mentalidade corporativa e uma uma maior automação dos processos internos da empresa. “Será uma combinação de fatores. Assim como o processo de transformação digital não é apenas o uso de tecnologia, ou, a implementação de uma cultura favorável”.

Dito isto, prossegue, é necessária a união de fatores em conjunto com pessoas que entendam como tornar o trabalho em quatro dias funcional para as empresas. “Da mesma forma que a discussão sobre o trabalho remoto tomou pauta nos últimos anos, a redução dos dias úteis também irá trazer diversas discussões. O ideal é avaliar os cases de sucesso e entender como implementar isso na sua realidade”, considera.

Para mais informações, basta acessar: https://www.leansolutions.com.br/



Seminário do Comitê de Pronunciamentos Contábeis ocorrerá em 14 e 15 de setembro

Aécio Prado Dantas Júnior, Presidente do CFC Conselho Federal de Contabilidade) e Membro do Conselho Curador da FACPC (Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis), e Valdir Coscodai, Presidente do Conselho Curador da FACPC (Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis), realizarão palestras de abertura do Seminário Internacional CPC, que ocorrerá, nos dias 14 e 15 de setembro de 2022, das 08:20 às 12:40, em plataforma digital fechada.

Tadeu Cendón, Board Member do IASB (International Accounting Standards Board), ministrará palestra em 14 de setembro de 2022, das 09:00 às 10:20, no primeiro painel do XIX Seminário Internacional do CPC. Cendón discorrerá sobre “Combinações de Negócios; Covenants; Supplier Finance Arrangements e IFRS 9 – Classificação e Mensuração”. Rogério Mota, Coordenador de Relações Internacionais do CPC e Diretor Técnico do IBRACON (Instituto de Auditoria Independente do Brasil), será o moderador do primeiro painel.

Paulo Roberto Gonçalves Ferreira, Superintendente de Normas Contábeis e de Auditoria da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), será o moderador do segundo painel do XIX Seminário Internacional do CPC, em 14 de setembro de 2022, das 10:40 às 12:10.

O segundo painel “Reflexões sobre a contabilização de Criptoativos” irá mostrar o que já existe sobre o tema no mundo, no que se deve pensar para avançar no Brasil sobre o assunto e eventuais providências que devem ser tomadas. O painel terá como palestrantes: Eduardo Flores, Membro do Advisory Council da IFRS (International Financial Reporting Standards) Foundation e Membro Convidado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) / CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), e José Luiz Ribeiro de Carvalho, Vice-Presidente da GLENIF/GLASS (Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera / Group of Latin American Accounting Standard Setters).

Alexsandro Broedel, Trustee da IFRS (International Financial Reporting Standards) Foundation, realizará palestra das 12:10 às 12:40 do dia 14 de setembro de 2022.

Haroldo Reginaldo Levy Neto, Coordenador Geral do XIX Seminário Internacional CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), fará o encerramento do primeiro dia do evento.

O objetivo do encontro é proporcionar uma visão prática do atual estágio de adoção das normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS – International Financial Reporting Standards) e dos relatórios de sustentabilidade (ISSB – International Sustainability Standards Board) no Brasil, das mudanças mais relevantes que estão em andamento ou por vir e seus possíveis reflexos.

O Seminário é uma realização das entidades-membro do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis): ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas); APIMEC BRASIL (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil); B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); CFC (Conselho Federal de Contabilidade); FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras); e IBRACON (Instituto de Auditoria Independente do Brasil).

A organização é da FACPC (Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis).

São coordenadores do XIX Seminário Internacional do Comitê de Pronunciamentos Contábeis: Edison Arisa, Eduardo Flores, Eliseu Martins, Guillermo Braunbeck, Haroldo R. Levy Neto, Nelson Carvalho e Verônica Souto Maior.

O XIX Seminário Internacional CPC conta com os seguintes patrocinadores Master: Ânima Educação; B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); Deloitte; Grant Thornton; KPMG; PwC; Simonaggio Certeza Técnica; SMS Brasil – Sênior: Cielo; EY; FBC (Fundação Brasileira de Contabilidade) – Pleno: BDO; CPQD; FEBRABAN; Luz Publicidade; MOORE; Parker Russell; ULTRA e Wulaia.

Entidades que apoiam o Evento: ABEL; ABRACICON; ABRACONEE; ABRAPP; AMEC; ANBIMA; ANCEP; ANCORD; ANEFAC; CORECON-SP; CRA-SP; CRC-CE; CRC-GO; CRC-MG; CRC-MT; CRC-PB; CRC-PR; CRC-RN; CRC-RS; CRC-SC; CRC-SP; FEA-RP/USP; FECONTESP; FGV – Instituto de Finanças; IBEF-SP; IBGC; IBRI; SESCON-SP; SINDCONT-SP; SINDICONT-Rio.

Para mais informações sobre a Programação dos dias 14 e 15 de setembro de 2022, basta acessar: http://www.eventos.facpc.org.br/home/XIXSeminarioCPC



Inscrições para concurso de Miss e Mister Tattoo Week estão abertas

Candidatos espalhados por todo o Brasil podem se inscrever para participar de um dos concursos de maior visibilidade do universo tattoo e disputar o título de Miss e Mister Tattoo Week SP 2022, na 10ª edição do evento, que começa em outubro na sexta-feira (21) até domingo (23), das 10h00 às 22h00.

O tradicional concurso de Miss e Mister Tattoo Week escolhe a mulher e o homem tatuados mais bonitos e empoderados do país. ”Além de beleza e tatuagens, o concurso escolhe homem e mulher que tenham postura e talento pessoal e profissional. Nosso intuito é quebrar os preconceitos ainda existentes contra a pessoa tatuada”, enfatiza a CEO do evento, Esther Gawendo.

Até o momento foram inscritos mais de 400 tatuados na primeira fase. Os candidatos têm até 90% do corpo tatuado.

Quem vencer a disputa nas duas categorias receberá a faixa e o troféu no dia da premiação diretamente das mãos de Natalia Zgur, vencedora do Miss Tattoo Rio deste ano. “O concurso enfatiza o empoderamento da mulher perante a sociedade e mostra que a mulher tatuada tem o seu lugar. Não precisa ser sexualizada para isso. Até porque, cada candidata se veste com vestido de gala, respeitando seu estilo e individualidade”, destaca.

Além da postura e talento profissional e pessoal, outros critérios avaliados pelos jurados são tatuagem, estilo, atitude, personalidade e relação com a arte.

Nesta edição do concurso, os candidatos irão desfilar na sexta-feira com traje de “gala”, mas levando em consideração o estilo de cada um com uma apresentação personalizada e preparada pelo próprio candidato.

Entrada gratuita na abertura do evento

Na sexta-feira, dia 21 de outubro, das 12h00 às 22h00, os visitantes poderão ingressar no evento gratuitamente apenas com a doação de 1 quilo de alimento não perecível (exceto sal e açúcar), que serão doados para uma importante causa social a ser definida.

O idealizador e fundador da Tattoo Week, Enio Conte, destaca que o evento pretende dar visibilidade à arte na pele, valorizando seus artistas e mostrando que o setor é um importante mercado na economia. “Nosso objetivo é trazer uma nova experiência aos participantes e visitantes e emocionar provando que tatuagem, além de arte, é solidariedade e gera emprego e renda”, destaca Esther Gawendo, CEO da Tattoo Week.

Três ações sociais de destaque acontecem nesta edição: a doação de tatuagens de segurança para pacientes com doenças crônicas como diabetes e hipertensão; a doação de micropigmentação de sobrancelhas e reconstrução da aréola do mamilo para mulheres com câncer; e a doação de tatuagem para cobertura de cicatrizes irreversíveis de mulheres com a participação da tatuadora Letícia Marçal.

Onde acontece

Dessa vez, o palco da 10ª edição da Tattoo Week será o Expo Center Norte, na cidade de São Paulo, e contará com mais de 650 estandes de estúdios e empresas de tatuagem e piercing, que somam mais de 5.000 expositores, além de área gastronômica, espaço kids e estacionamento.

São diversos tatuadores e piercers de várias partes do Brasil e do mundo, que apresentarão seus trabalhos e as recentes tendências da arte na pele. As empresas, por sua vez, trarão seus mais novos lançamentos em produtos e equipamentos. Também haverá show do grupo de rap Haikaiss, no sábado (21) e a banda Big Up, que reúne a mistura do reggae, rap e música brasileira no domingo (22), ambos às 18h00, além de DJs fazendo a sonoridade do evento.

O ponto alto da Tattoo Week SP é o conceituado concurso das melhores tatuagens em 26 estilos, que dá oportunidade aos artistas mostrarem seus trabalhos e criatividade. “Os ganhadores da Tattoo Week são reconhecidos mundialmente e seus trabalhos ganham notoriedade e valor”, explica Enio Conte, fundador do evento.

Klan Tattoo, do grupo Tattoo Week com novo estúdio

A Klan Tattoo a partir de agora, tem um novo endereço: Moema, São Paulo, na Alameda dos Maracatins, 144, em parceria com o renomado tatuador Fernando Shimizu. O novo estúdio reúne os melhores profissionais da tatuagem e do piercing oferecendo arte na pele de primeira qualidade. A nova loja integra o projeto de crescimento da Klan Tattoo que, a partir de São Caetano do Sul, irá expandir para outras cidades do país.

Inscrições para o concurso Miss e Mister Tattoo

Como se inscrever para o concurso, regulamento e mais informações:

https://lets.events/e/miss-e-mister-tattoo-week-sp/

Mais informações e programação completa do evento podem ser obtidas no site https://tattooweek.com.br/ e no Instagram @tattooweek

Serviço

O ingresso será gratuito apenas na sexta-feira (21), doando 1 quilo de alimento não perecível na entrada. Para o sábado (22) e o domingo (23), o ingresso poderá ser adquirido pelo link https://lets.events/e/tattoo-week-sao-paulo-2022/ ou diretamente na bilheteria do evento por preços que variam de R$ 30,00 (ingresso social com doação de 1 quilo de alimento não perecível) a R$ 120,00 (combos).



ESG promove a transformação para atingir a economia sustentável

As práticas ESG são um pilar para as organizações e a sociedade se reinventarem, mantendo-se prósperas e longevas. O papel do ESG, environmental, social and governance (ambiental, social e governança, em português) na construção de caminhos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) visa promover ações que contribuem de forma responsável para a preservação ecológica e o bem-estar social.

“O processo de mudança climática no planeta provocado pelo descuido ambiental gerou a ocorrência de eventos naturais extremos desde 1970. Hoje, são mais de 400 ao ano, entre tempestades, deslizamentos, secas, incêndios florestais, ondas de frio e de calor. O debate em torno dos temas que incorporam ESG são os motivadores da inovação em prol da preservação do meio ambiente”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Diante do alerta do Banco Mundial de que 216 milhões de pessoas em seis regiões do mundo, incluindo a América Latina, muitas pessoas poderão ser forçadas a se mudarem de seus países até 2050 para fugirem dos eventos climáticos adversos de suas regiões, como escassez de água, temperaturas muito elevadas, aumento do nível do mar, entre outros.

O Brasil enfrentou no ano de 2022 a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. A situação é preocupante em diversos aspectos e afeta diretamente a vida da população brasileira. “Economizar não é mais uma opção e sim questão de sobrevivência. As consequências de toda essa crise hídrica vão para além de somente viés ambiental, afetando a economia do Brasil, bem como o quesito social. Um primeiro impacto é o aumento na conta de luz”, pontua Vininha F. Carvalho.

De acordo com o relatório divulgado pelo Mapbiomas, nas últimas três décadas o Brasil perdeu cerca de 15,7% de sua superfície de água, isso equivale a uma retração de 31 mil km, mais de 1,5x da superfície de água da região do Nordeste.

Os estados de Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentam o maior índice de perda hídrica do Brasil, mas o bioma brasileiro inteiro está pedindo socorro. “As estiagens são reflexo do uso irregular dos nossos recursos naturais, das queimadas desenfreadas, da irresponsabilidade humana perante o nosso meio ambiente”, explica Rafael Zarvos, fundador da Oceano Resíduo, certificado em ESG pela PUC e pela Exame Academy & Trevisan Escola de Negócios.

A pauta ESG veio para ficar e está impelindo as empresas e a sociedade a se transformarem. A agenda ESG não serve apenas para ajudar o planeta, mas também para demonstrar para os consumidores e acionistas que as empresas estão se preocupando cada vez mais com práticas que visam à proteção ambiental. “Os investidores que escolhem as empresas ambientalmente responsáveis têm um retorno financeiro maior e ainda contribuem com o desenvolvimento sustentável”, finaliza Vininha F. Carvalho.



Clareamento dental é procedimento comum no Brasil e no mundo

O Brasil é considerado o segundo país que mais realiza mudanças odontológicas no mundo, segundo a SBOE (Sociedade Brasileira de Odontologia e Estética), e, entre 2015 e 2019, a busca por procedimentos e o dinheiro gasto em odontologia estética triplicou. Dentre as diversas intervenções procuradas por pacientes, o clareamento dental é um dos mais comuns, tendo algumas técnicas já sendo utilizadas há algumas décadas.

De acordo com o artigo “Considerações sobre procedimentos de um clareamento dental: Revisão de literatura”, de Samantha Peixoto Pereira, publicado em 2022 na revista Brazilian Journal of Development, “o clareamento caseiro e supervisionado com a utilização do peróxido de carbamida 10%” surgiu no ano de 1989.

O estudo também registra que desde 1860 já existiam técnicas com diversas substâncias para esbranquiçar os dentes. Atualmente a técnica de clareamento consiste na aplicação de 

produtos à base de peróxido de hidrogênio ou carbamida. O procedimento é formado por quatro etapas: a profilaxia (procedimentos e recursos para prevenir e evitar doenças); a proteção dos tecidos da gengiva; a manipulação e aplicação do produto; e o tempo de ação com ou sem ativação do produto.

Os efeitos do clareamento dental costumam durar em média dois anos, mas isso depende dos hábitos diários da pessoa. Após a aplicação é indicado evitar o consumo de alimentos com corante e o fumo, devendo fazer uso de pastas dentais específicas, além do acompanhamento de um dentista.

Pessoas que fazem clareamento podem sentir a arcada sensibilizada, mas atualmente os géis clareadores já contém em sua formulação produtos que permitem a utilização de fonte de calor sem que haja hipersensibilidade. Caso essa sensibilidade passe de 48 horas, tempo considerado normal entre os profissionais, o paciente é orientado a buscar atendimento para entender se há algum outro motivo. 

“Acredito que a principal inovação tecnológica é a do produto, que diferenciou-se pelo bloqueador de calor, que diminui a hipersensibilidade dos pacientes, tão comum”, explica a Dra. Sandra Lello, da Rede Odonto, franquia de clínicas que realiza tratamentos odontológicos. 

Tipos de clareamento e suas indicações

“Existem duas técnicas: clareamento caseiro supervisionado pelo dentista e a técnica realizada no consultório”, detalha a médica. A técnica caseira consiste na manipulação feita pelo próprio paciente com supervisão e orientação do dentista, ao passo que a realizada em consultório tem a aplicação e supervisão feitas no próprio consultório por um profissional. 

“As duas são de extrema eficácia quando bem executadas”, reforça Dra. Sandra Lello, frisando que existem contraindicações para o procedimento voltado a crianças menores de 13 anos, gestantes e lactantes, por exemplo. 

Também existem restrições para pessoas com gengivite, doença periodontal, restaurações extensas e fumantes, como orienta artigo dos pesquisadores Paulo Eduardo Capel Cardoso, Helena Burlamaqui e Bruno Antunes Lopes, da Fousp (Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo), publicado na “Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas” em 2014.

Para saber mais, basta acessar: www.redeodonto.com.br



Em operação inédita, Monte Carlo capta R$ R$ 130 milhões por meio do FIDIC

A rede de postos Monte Carlo, com mais de 40 anos de história e sede em São José do Rio Preto, na região Noroeste Paulista, comemora uma importante conquista: ser a primeira rede do setor varejista de combustíveis a entrar no mercado de capitais com R$ 130 milhões captados, no mês de agosto, por intermédio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) próprio, com assessoria da Captalys, empresa de soluções financeiras, tecnológicas e operacionais, especializada em crédito.

“De forma geral, o mercado financeiro está muito afastado das empresas que estão promovendo e apoiando a economia real. Ao trazer investidores para o seu segmento de atuação, o Grupo Monte Carlo mostra que está muito bem estruturado, se desenvolvendo e profissionalizando o setor. É a primeira vez que uma rede de postos faz uma captação de FIDC. É uma quebra de paradigma e nós somos especialistas nisso”, diz André Pina, sócio-diretor da Captalys.

Segundo o CFO da rede, Gustavo Pietro, a decisão foi tomada com base em estudos técnicos, após entender que seria o caminho ideal entre tantas opções disponíveis no mercado financeiro.  “A tradição nos dá suporte e expertise para inovarmos sempre. Essa captação nos garante melhor eficiência financeira, aumentando nossa liquidez, ampliando nosso capital de giro e nos dando condições para alcançarmos os objetivos do nosso planejamento. Este ano, nossa receita atinge o patamar de aproximadamente R$ 2,2 bilhões/ano, com litragem mensal próxima de 50 milhões de litros de combustível. No próximo ano, nossa ideia é fazer uma nova oferta ao mercado, buscando novos investidores, que, com nossa gestão, eficiência e transparência, passarão a enxergar as vantagens e oportunidades deste setor. O Brasil bateu recorde na venda de combustíveis no ano passado, totalizando 139,5 bilhões de litros, o maior volume de uma série histórica iniciada no ano 2000 pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)”, explica.

De acordo com o CEO da Monte Carlo, Eduardo Munhoz, a rede se posiciona entre as maiores do Brasil com 70 unidades rodoviárias e urbanas, na região Sudeste e Sul, representando as distribuidoras Raízen/Shell, Vibra energia/Petrobras e Ipiranga.

“Até 2024, nosso plano de expansão contempla novas unidades nas regiões Centro-oeste, Norte e Nordeste, sempre com um conceito inovador de negócio por meio de complexos rodoviários e malls urbanos nos postos, unindo importantes marcas renomadas como Grupo Madero, Frango Assado, Pizza Hut, KFC, Grupo Pão de Açúcar, Bobs, Drogaria São Paulo, Droga Raia entre outras, a um serviço de atendimento de excelência. O planejamento estratégico da rede prevê até 2024 um faturamento superior a R$ 5 bilhões, com projeção de cerca de 700 milhões de litros de combustível comercializados por ano e 100 unidades em operação”, afirma.



Possível mudança de tributação proposta por candidatos pode impactar strip malls

Com a proximidade das eleições no Brasil, muitos candidatos têm levado aos debates televisivos propostas de mudança na tributação de empresas e pessoas físicas. Duas delas, em particular, dizem respeito a centros de conveniência – também chamados de strip malls – que seriam impactados caso essas medidas fossem aprovadas.

Centros comerciais de proximidade têm, como praxe, o uso da Sociedade de Propósito Específico (SPE) como detentora de cada empreendimento. Este modelo nada mais é do que uma Sociedade Limitada, que tem o propósito específico de adquirir o terreno, construir o empreendimento e receber os aluguéis decorrentes das futuras locações das lojas, por meio de seus sócios cotistas / investidores ou acionistas, que recebem seus resultados através de distribuição de dividendos.

Atualmente, o sistema de tributação desses empreendimentos é o Lucro Presumido, que oferece taxas fixas sobre a receita bruta do empreendimento, podendo variar entre 11,43% e 14,52% a depender da faixa de receita. Estes percentuais consideram a soma dos impostos devidos englobando IR, Contribuição Social, PIS e Cofins, além de eventual adicional do IR.

“Alguns candidatos têm insistido na linha da tributação sobre os dividendos, e também das grandes fortunas através criação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF)”, explica Marcos Saad, sócio-fundador da MEC Malls, que faz a concepção e gestão de empreendimentos do tipo strip mall.

Até hoje, foram muitas as tentativas da cobrança destes impostos desde a Constituição de 1988, mas ela nunca foi pautada no Congresso devido a interesses contrários. Acontece que, na pauta dos candidatos à presidência, o tema voltou à tona.

“Os estudos preveem que, caso seja aprovada, a tributação sobre grandes fortunas resultaria em um acréscimo de arrecadação de R$ 60 bilhões/ ano, a serem destinados a programas sociais, considerando a base estimada de 60 mil pessoas com patrimônio superior a 20 milhões de reais a uma alíquota de 0,5%”, explica Saad, que também preside a Associação Brasileira de Strip Malls (ABMalls).

Para o especialista, a aprovação deste tipo de tributo é difícil de acontecer no Brasil. Um dos motivos seria o fato de o IGF já ter sido adotado, no passado, por 12 países membros da OCDE, sendo que, nos dias de hoje, apenas quatro mantêm a sua cobrança (Colômbia, Espanha, Suíça e Dinamarca).

“Além disso, esse imposto estará se sobrepondo a outros já existentes, seja sobre os imóveis, no caso IPTU, ou sobre o IPVA dos automóveis ou IR que incide sobre as aplicações financeiras – o que certamente vai gerar grande resistência”, complementa Saad.

Outro fator complicador, segundo o empresário, seria a redução de arrecadação ao longo dos anos, pois em outros países se observou a evasão de capital para outros países ou mudança de residência fiscal de diversos contribuintes.

No caso do Imposto sobre Dividendos, que seria acrescido sobre outros impostos já existentes, a expectativa é de que haja resistência por parte do Congresso e da opinião pública, interferindo no estímulo à geração de negócios e aumento dos empregos.

“Penso que, em vez de apostarem em um modelo de tributação comprovadamente ineficaz, os governantes precisam focar seus programas nas medidas de incentivo a investimento, produção e emprego, buscando o aumento da base de contribuição”, avalia.



Consumo de compósitos recuou 4,2% no 1S

No primeiro semestre, o consumo brasileiro de compósitos recuou 4,2%, totalizando 117 mil toneladas. O setor faturou RS$ 1,853 bilhão, 17% acima do registrado entre janeiro e junho de 2021. O descompasso entre o consumo e a receita se deve aos sucessivos aumentos nos preços das matérias-primas. Os dados fazem parte de uma pesquisa feita pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).

“Esse resultado significa muito mais uma acomodação da demanda, depois da explosão em 2020 e 2021, do que uma queda propriamente dita”, avalia Erika Bernardino Aprá, presidente da ALMACO.

De acordo com o levantamento da ALMACO, no primeiro semestre de 2022 a construção civil respondeu por 30,9% do consumo brasileiro de compósitos, à frente de transportes (24,7%), corrosão/saneamento (17,5%), lazer/piscinas (12,4%), energia elétrica (5,2%), energia eólica (3,1%), náutico (2,1%) e vestuário (1%), entre outros. Quando separado apenas o consumo de compósitos à base de resina epóxi, a geração de energia eólica liderou com 90,5%, à frente de petróleo (3,8%) e eletroeletrônicos (2,7%).

“A queda da demanda proveniente da construção e do mercado de lazer, representado sobretudo pelas piscinas, foi parcialmente amenizada pela boa fase da indústria de transportes, principalmente dos ônibus rodoviários, cujas vendas aumentaram depois da retomada do turismo pós-pandemia”, comenta Erika.

Para 2022 como um todo, o estudo da ALMACO aponta para uma retração no consumo da ordem de 2,5%, o que totalizará 239 mil toneladas. Já em termos de faturamento, o setor brasileiro de compósitos deve movimentar R$ 4,752 bilhões neste ano, cifra 20% superior à registrada em 2021.

“O segundo semestre é historicamente melhor para a nossa indústria do que o primeiro. Soma-se a isso o início de grandes projetos na área de corrosão, movimento que vai impactar de forma positiva muitas empresas da cadeia produtiva dos compósitos”, completa a presidente da ALMACO.



Quase 600 mil casamentos celebrados confirmam recuperação sólida do setor

O Brasil fechou o primeiro semestre deste ano com quase 550 mil casamentos registrados no Portal da Transparência (549.494), mais da metade da expectativa de enlaces esperados para 2022, o que aponta para um segundo semestre positivo já que o início da temporada de matrimônios no país ainda não começou. 

A temporada de casamentos tem o seu início em setembro e segue até dezembro, mês que também conta com o maior número de pedido casamento, conforme mostra o Livro Imprescindível dos Casamentos – um raio-x do setor nupcial realizado por Casamentos.com.br, em parceria com o professor Carles Torrecilla, da Escola de Negócios ESADE, e em colaboração com o Google. 

A expectativa de 1 milhão de casamentos para este ano vem sendo apontada pela marketplace Casamentos.com.br desde o final do ano passado, quando 2022 foi considerado o ano mais seguro por noivos e empresas para a realização dos enlaces. “Os meses de primavera são os mais favoráveis para se casar no Brasil por conta do clima e, por isso, esperamos muito movimento para o segundo semestre de 2022. Mas se continuar nesse ritmo, é provável que a marca de 1 milhão de casamentos seja, inclusive, superada e o setor está preparado para absorver essa demanda”, afirma Juliana Gallo, Vice-Presidente de Vendas para a América Latina.

Os anos de 2020 e 2021 foram difíceis para o setor de eventos no Brasil: milhares de casamentos foram adiados. Nesses anos, o Portal da Transparência registrou 727.852 e 896.358 matrimônios, respectivamente. Em 2019, o número de casamentos registrados, conforme o mesmo órgão, foi de 977.202.

Pedido de orçamentos registram aumento

A alta no número de casamentos tem incrementado os negócios dos fornecedores do setor, conforme indicam os dados de Casamentos.com.br relacionados ao interesse na contratação de serviços pelos casais. O número de pedidos de orçamentos na categoria Beleza, por exemplo, fechou até agosto de 2022 com um aumento de 22% no número de pedidos de orçamentos, em comparação ao mesmo período de 2019, último ano de atividade normal do mercado antes do início da pandemia do  novo coronavírus. 

A norma forma de organizar os enlaces também refletiu no crescimento de 18% no número de pedidos de orçamentos à cerimonialistas, profissionais que ajudam os casais a planejarem o casamento. Já a categoria Música registrou aumento de 12% de janeiro a agosto deste ano, em relação ao mesmo período de 2019.

O perfil dos noivos brasileiros 

A média de idade de quem se casa atualmente no Brasil é de 29 anos e a diferença de idade entre os casais costuma ser de dois anos. Os dados são do Livro Imprescindível dos Casamentos, que compila 2.501 entrevistas realizadas com empresas do setor e 4.250 casais.

Os noivos brasileiros também são independentes e têm voz ativa na organização do casamento. Diferentemente do que acontecia em outras gerações, pais e sogros não têm mais poder de decisão sobre a festa dos filhos – isso só é uma realidade para 1% dos entrevistados. Em contrapartida, 47% dos casais afirmaram que os dois são os responsáveis pelas decisões do casamento e 52% responderam que um dos dois do casal é quem toma as decisões sobre o enlace, principalmente as mulheres.

Além disso, o estudo ainda mostra que mais da metade dos casais buscam fornecedores na internet (55%) e baseiam suas escolhas em opiniões e recomendações de terceiros (65%). “Cada festa de casamento tem potencial para gerar futuras contratações por parte dos convidados presentes. Também por isso os fornecedores precisam ficar atentos em oferecer a melhor qualidade do seu serviço, além de cumprir todos os requisitos previstos por contrato”, explica Gallo.

Entre as principais razões para os brasileiros subirem no altar estão dar um passo adiante na sua história de amor (64%), ter filhos (42%), oficializar a relação por causa dos filhos (3%). Apenas pouco mais de 4% declaram casar por questões legais, em uma pergunta na qual os casais poderiam assinalar mais de uma opção.



Multas por exames toxicológicos passam a ser aplicadas em setembro de 2022

As normas para renovação da CNH sofreram modificações em 2022 e desde o dia 1° de janeiro o exame toxicológico voltou a ser obrigatório em todo o Brasil. O procedimento passou a ser exigido para a renovação, adição e alteração de categoria da CNH para as categorias C, D ou E. 

As multas por exame toxicológico para as CNHs que vencem em 2022 começam agora dia primeiro de setembro e os motoristas precisam ficar de olho para estar com o exame em dia e evitar imprevistos. Segundo a polícia rodoviária federal, todos os motoristas de caminhão, ônibus ou van que não tiverem atualizado o seu exame receberão uma multa grave, com o valor de R$ 1.467,35. Essa punição é válida para quem possui CNH nas categorias C, D e E e estiver com o toxicológico vencido. 

Neste levantamento foram coletadas informações de especialistas e órgãos responsáveis para trazer tudo o que há de mais importante sobre essa nova resolução.

O que é o exame toxicológico

O exame toxicológico é um procedimento para verificar se o condutor consumiu algum tipo de droga ilícita nos últimos três meses anteriores à data do exame. Para realizar o exame o condutor deve procurar um laboratório credenciado ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), fornecer uma amostra de pelo ou cabelo que vai para análise e em até 48 horas o resultado será disponibilizado. 

No site do governo federal, o condutor poderá encontrar uma lista dos laboratórios que são credenciados para realizar o exame.  

Importância do exame toxicológico

O exame toxicológico é apontado como uma medida de segurança para o próprio motorista e todos os transeuntes, pois o objetivo do procedimento é confirmar que o motorista não faz uso de substâncias que podem alterar sua capacidade de dirigir e evitar que essas condições acabem em acidentes sérios no trânsito. 

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Toxicologia, Renato Dias, cerca de 69% dos exames toxicológicos atestam positivo para a presença de substâncias entorpecentes. O especialista salientou que muitos motoristas fazem uso de medicamentos que contêm derivados dessas substâncias para se manterem acordados e esticarem a jornada de trabalho. 

Ainda segundo Renato, existem outros casos, onde o condutor não tem conhecimento de que estava consumindo algo ilícito, por essa razão o presidente da ABTox recomenda que as pessoas busquem saber mais sobre o exame e sempre verificar com seu médico de confiança sobre medicamentos que esteja tomando antes de atender o procedimento. 

Quais substâncias aparecem no exame toxicológico

O exame toxicológico aponta o uso de substâncias psicoativas geralmente ilícitas. Alguns exemplos das substâncias detectáveis são heroína, cocaína, crack, ecstasy (MDMA, MDA, MDE), cannabis (maconha), anfetaminas e metanfetaminas. Pessoas que fazem uso de medicamentos que contenham algumas dessas substâncias ou derivados devem apresentar a receita médica para atestar a necessidade do tratamento. 

Além disso, indivíduos que foram submetidos a cirurgia recente também devem conversar com seu médico de confiança a fim de saber se recebeu alguma medicação com derivados das substâncias citadas acima. Em caso positivo, o paciente deve solicitar uma descrição detalhada da cirurgia, atestada pelo médico responsável e apresentar o documento no laboratório em que realizará o exame para a notificação. 

Substâncias que não aparecem no exame toxicológico

Segundo a responsável técnica de um dos laboratórios credenciados ao Detran de São Paulo, existem substâncias que não aparecem no resultado do exame toxicológico. Essas substâncias são: bebidas alcoólicas, cigarro tradicional, medicamentos como antibióticos e analgésicos comuns, vapes e cigarros eletrônicos. 

Para identificar o uso de álcool existem exames de sangue que fazem a identificação da substância, além do bafômetro que detecta os níveis de álcool no sangue através do hálito. Já antibióticos e analgésicos comuns que não contêm morfina, codeína e derivados também são indetectáveis pelo toxicológico. O mesmo ocorre para o cigarro tradicional e o vape eletrônico, já que a composição de ambos contém apenas nicotina, entre outras substâncias como amônia e alcatrão, que não são ilícitas e não interferem na coordenação motora do usuário. 

Quem é o obrigado a realizar o exame

Em 2919 a Lei 13.103, também conhecida como Lei do Caminhoneiro, alterou a legislação no que diz respeito ao exame toxicológico para a habilitação ou renovação da carteira de motorista. Segundo o que determina a legislação vigente, a certidão negativa do exame toxicológico é exigida para as categorias C (caminhonetes, caminhões e vans de carga), D (ônibus, micro-ônibus e vans de passageiros); E (trailers, treminhões e ônibus articulados). 

Além desses casos, o Ministério do Trabalho passou a exigir a negativa do exame toxicológico nos exames de admissão e rescisão contratual de motoristas registrados sob o regime CLT. 

Já para motoristas com CNH das categorias A e B o exame não é pré-requisito para aprovação da emissão ou renovação da carteira de habilitação, apenas caso o condutor deseje mudar para alguma categoria das citadas acima. 

Outras situações em que o exame toxicológico pode ser solicitado 

Um projeto aprovado no ano de 2009 pela Comissão de Seguridade Social e Família, determina que candidatos aprovados em concursos públicos ficam obrigados por lei a realizarem o exame de toxicologia. A certidão negativa do exame é exigida como parte da documentação necessária para assumir a vaga e em caso de resultado positivo para o exame toxicológico, o candidato é impedido de assumir a vaga e reprovado do concurso. 



Todos os setores da indústria fecharam o 2º trimestre com alta

Com alta de 2,2% em relação ao primeiro trimestre de 2022, a indústria apresentou o maior crescimento do PIB entre os setores econômicos do país, conforme últimos dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em comparação com o primeiro trimestre, todos os segmentos da indústria cresceram. Para a indústria de transformação, em 2022, a expectativa era de queda de 1,5%, entretanto o setor apresenta tendências de queda moderada a crescimento, já que fechou com alta de 1,7% o último trimestre.

O gerente-executivo da CNI, Mário Sérgio Telles, afirmou que, diante dos resultados de julho, em destaque da indústria da construção e da transformação, haverá uma revisão na projeção, elevando para além dos 1,4% a expectativa de crescimento do PIB do ano para o Brasil e a indústria. 

O melhor momento econômico geral da indústria, apesar de ainda desafiador, se dá pela menor dificuldade para encontrar determinados insumos e maior poder de compra familiar, de acordo com a economista da CNI, Larissa Nocko. Na visão do diretor de uma empresa de tecnologia para indústrias, Rafael Netto, a ligeira melhora no cenário econômico industrial ajuda a aquecer outros mercados interligados, como o de ERP e PCP. “Com uma perspectiva mais otimista, o gestor se sente confiante para buscar iniciativas para inovar ou se tornar seu processo competitivo”, disse Rafael. 

A última pesquisa também realizada pela CNI, Indicadores Industriais, apontou que mais da metade dos indicadores da indústria de transformação aumentaram de junho para julho deste ano, sendo eles o faturamento; a massa salarial; o emprego e o rendimento médio. O emprego industrial cresceu 0,5% nesse período e o rendimento médio real da remuneração dos trabalhadores acumulou nos dois meses alta de 2,8%. O indicador que registra o número de horas trabalhadas na produção se manteve elevado e estável de um mês para o outro, mas subiu 3% de quando comparado com o mesmo período de 2021.



Transporte rodoviário regular aposta em atendimento multiplataformas

No mês dedicado ao cliente, a Abrati – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros, que representa hoje a maior parte das 234 empresas de ônibus rodoviários interestaduais que atuam no Brasil, destaca que o setor regular de transporte rodoviário tem inovado com muita criatividade para oferecer experiências cada vez mais exclusivas aos passageiros, que buscam um serviço com garantia de segurança conforto e comodidade.

Atualmente, de acordo com pesquisa da entidade realizada com passageiros no último mês de junho nas rodoviárias dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, 37,7% deles buscaram sua passagem na internet antes de fechar a compra, ainda que tenha sido realizada presencialmente. O número ainda é menor do que na bilheteria da rodoviária, que é 40,08%, mas já mostra uma tendência que veio para ficar.

“A compra realizada on-line ou via whatsapp facilita a vida dos viajantes. O bilhete fiscal eletrônico, enfim aceito pelas secretarias de receitas estaduais, contém todas as informações do passageiro. Ele é apresentado pelo celular ao motorista no momento da viagem, que valida as informações por meio de leitura do cartão de embarque com um QR Code. Ou seja, nada mais entrava o embarque”, destaca Letícia Pineschi, conselheira e porta voz da Abrati.

As facilidades na venda on-line e a possibilidade de serviços mais personalizados também influenciaram no aumento de interesse pelo deslocamento rodoviário. “A aplicação de códigos exclusivos de descontos, as conexões entre empresas e parcerias com outros serviços e produtos tornaram a experiência do cliente mais completa”, conta.

Para ela, a automatização, que já era uma das realidades do setor há mais de uma década, se solidificou com a ampliação da cultura de compra on-line pós pandemia da Covid-19. “E nós precisamos trazer cada vez mais novidades, mas sem deixar de lado a empatia e a segurança que o atendimento humanizado precisa ter para atender a população do transporte público que não tem ainda segurança e intimidade com o mundo tecnológico e flexível”, destaca.

Por essa razão também, os canais de atendimento ao consumidor também têm sido ampliados e personalizados. O Serviço de Atendimento ao Cliente do setor regular que está à disposição dos clientes 24 horas, por meio de uma linha 0800 tem sido qualificado para um atendimento cada vez mais personalizado, com a utilização de plataformas de que gerenciam e analisam as interações, antecipando necessidades e desejos, não apenas oferecendo soluções para reclamações como já determina a regulamentação”.

Tudo isso contribuiu para o crescimento do setor regular de transporte rodoviário dentro do atual contexto macroeconômico. “Com o aumento das passagens áreas, as de ônibus se mostram cada vez mais atrativas. E, com o aumento da gasolina, muita gente prefere viajar hoje de ônibus do que com o próprio carro”.

Por outro lado, a mesma pesquisa evidencia que 83% dos entrevistados têm preferência pelo embarque nos terminais rodoviários, grande parte deles relaciona essa escolha à segurança e serviços neles oferecidos, como as salas VIP das empresas. “Os terminais têm investido cada vez mais no conforto dos passageiros e nos serviços para quem aguarda o embarque. Quem viaja de ônibus pode esperar sua partida trabalhando, usando wi-fi, em nossas praças de alimentação, utilizando lotéricas e agências bancárias, adquirindo livros, roupas e outros itens de nosso mall. Na Rodoviária do Rio, por exemplo, contamos com 50 lojas e serviços, estacionamento coberto, seguro e com acesso direto ao salão de embarque”, afirma a diretora geral da Rodoviária do Rio S/A, Roberta Faria.

Com todas essas ações, a porta-voz da Abrati afirma que viajar de ônibus será uma tendência não apenas ditada pelas circunstâncias econômicas, mas especialmente porque a jornada do viajante ficará cada vez mais descomplicada e cômoda.“ Apostamos na nossa imensa capilaridade de atendimento aos destinos turísticos, no nosso potencial de crescimento sem grande impacto ambiental e na nossa já comprovada capacidade de gerar emprego e renda para sermos cada vez mais relevantes no setor de transportes”,  finaliza.



Marketing por dados se apresenta como essencial para as empresas

O processo de compra e venda é uma infinita relação de troca. Ele não começa no momento em que o cliente fecha negócio. Ele vai desde a primeira busca, passa pelo conhecimento sobre a marca, escuta da recomendação de outros consumidores até chegar à escolha definitiva. Cada etapa da jornada é importante, e as estratégias são diferentes para cada uma delas, mas todas elas têm algo em comum: a experiência que o cliente percebe.

Segundo os dados da “CX Trend 2022”, que ouviu 2.109 pessoas acima de 16 anos em todo o Brasil, de diferentes classes sociais, 42% dos consumidores compraram algum produto pela internet e optaram por retirar o produto na loja, ou seja, escolheram um modelo compra novo que mistura o online e offline, mesclando conforto, praticidade, economia e agilidade de cada canal.

A pesquisa realizada em 2022 por “Allin, social miner e Opinion box”, ouviu mais de 1.079 brasileiros de todas as regiões e classe social e aponta que 60% das pessoas consomem de forma híbrida,  seja em lojas físicas e online.

Os resultados da pesquisa apresentam que o novo consumidor tem comportamentos híbridos e jornadas não lineares, e assume o protagonismo das decisões de canais de compra e relacionamento com a marca. Como esse novo cenário, a visão convergente dos processos de marketing, comunicação e venda, sejam pelos canais físicos ou digitais se apresenta como desafio de gestão para as empresas.

“A separação entre compra online e compra física já não pode existir mais. As jornadas não são lineares, então as estratégias e maneira como as empresas moldam seus processos e se relacionam com os seus clientes também não pode ser”, diz Priscila Calegaro, Ceo e fundadora da No!box Marketing Lab.

O marketing por dados oferece um caminho para decisões centrada no cliente

Os rastros digitais deixados em cada passo da jornada podem ser utilizados para mapear preferências, hábitos, comportamentos para ampliar o entendimento que as empresas tem dos seus públicos de interesse, para criação de experiências mais personalizadas que resultem no aumento das oportunidades de venda e permanência do cliente.

O Estudo “Discovery-led Shopping” realizado pela “GfK”, pesquisa online comissionada pelo “Facebook” com 1.032 brasileiros maiores de 18 anos no período de julho à agosto de 2020, apontou que as pessoas buscam conveniência e agilidade em suas experiências de compra e que, criar experiências excepcionais e personalizadas com foco nos clientes é mais importante do que nunca.

Segundo as informações do facebook discovery commerce, que reune uma coletânea de recomendações para empresas como resultado de estudos realizados por empresas como “Crowd DNA” e “ GFK” , as empresas devem pensar como o e-commerce pode criar as mesmas conexões que as pessoas experimentam nas compras presenciais, com mais profundidade.

Os dados das pesquisas apontam que 46% dos compradores brasileiros que fizeram compras na temporada de 2021 e usaram serviços de mensagens instantâneas para se comunicar com os vendedores o fizeram por acreditarem ser a forma mais eficiente de comunicação, enquanto 43% esperavam uma resposta mais rápida do que em outros métodos.

“O marketing por dados traz uma contribuição importante, onde as preferências pessoais, suposições e achismos de empreendedores e gestores cedem a vez para visão centrada no cliente, nas pessoas e performance”, diz Priscila Calegaro, CEO e founder da No!box Marketing Lab, startup de marketing e tecnologia que atua desde 2019 ajudando empresas  a otimizarem sua estrutura de dados, ativos digitais, campanhas de comunicação e ciclos de marketing e vendas para acelerar o crescimento dos negócios.

Integração, convergência e entendimento do que move o cliente

“A especialista em experiência digitais Priscila Calegaro, explica”  que as empresas que usam os dados de forma estratégica para proporcionar experiências personalizadas ganham um vantagem competitiva.

As recomendações do estudo do “Facebook discovery e-commerce” apresenta que é necessário colocar os clientes e suas preferências de mídia e conteúdo em primeiro lugar para encontrar o ponto ideal entre o engajamento do topo do funil e a conversão da parte inferior em ambientes digitais para ampliação de oportunidades.

Mas o desafio é ainda maior para as empresas de pequeno porte que lidam com a falta de recursos necessários, seja tempo, dinheiro ou pessoas para realizar análises de mercado e utilizar seus dados transacionais e de relacionamento de forma mais estratégia e que as ajudem a gerar negócios. 

Segundo os dados da pesquisa recentes do “Sebrae”, as pequenas empresas movimentam 70% dos empregos gerados de carteira assinada no Brasil. “Há uma lacuna que precisamos cobrir e fortalecer a cultura de dados nas empresas se mostra fundamental para sobrevivência dos negócios, pois contribuiu de forma direta na redução das taxas de mortalidade das empresas”, explica a especialista Priscila Calegaro.



Tambaqui da Amazônia produzido em Rondônia chega a Brodoyw, em Nova Iorque

O dia 4 de setembro de 2022 entrou para a história da piscicultura. Pela primeira vez, o Brasil e os Estados Unidos realizaram juntos e de forma simultânea um movimento em prol do mercado de peixes nativos brasileiro. Foi a terceira edição do festival tambaqui da Amazônia, agora internacional. Ao menos 15 mil bandas do pescado foram assadas e distribuídas em Rondônia, em seis outros estados brasileiros e em Nova Iorque.

O domingo foi de muito trabalho para dezenas de equipes de onze cidades rondonienses: Porto Velho, Candeias do Jamari, Ariquemes, Machadinho D’Oeste, Cujubim, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena. Vários voluntários se revezaram para assar na brasa as bandas do pescado. Elas foram vendidas para arrecadar recursos para entidades beneficentes cadastradas no evento.

O mesmo aconteceu nas capitais: Rio Branco, Boa Vista, Belém, Cuiabá, Manaus, Palmas e São Luiz. Em cada região, uma entidade encabeçou a missão de assar as bandas de tambaqui, vender e fazer o movimento. Em praticamente todos os locais os peixes foram entregues no sistema drive-thru, em que os compradores receberam os peixes dentro dos próprios carros, evitando filas e a aglomeração de pessoas.

Já na cidade de Nova Iorque, as bandas de tambaqui foram apresentadas na Times Square, na Broadway. Houve também a distribuição de costelinhas e petiscos para investidores em um restaurante na 100th Avenida. O movimento é organizado pela Associação dos Criadores de Peixes de Rondônia (ACRIPAR), pelo Sebrae e pelo Governo do Estado de Rondônia. O objetivo foi divulgar o pescado genuinamente brasileiro para a abertura de novos mercados.

“Os Estados Unidos são um importante mercado que estamos acessando hoje, trazendo toda a experiência que é comer um tambaqui. Sabemos que teremos ainda mais trabalho depois de hoje, pois estamos apenas no começo, mas é disto que vivemos: de desafios. Aqui foi um sucesso e, em breve, a Europa também terá movimentos semelhantes”, explicou Francisco Hidalgo Farina, presidente da Acripar.

A comitiva brasileira em Nova Iorque também contou com a participação do piscicultor e vice-presidente da Acripar, Edson Sapiras. Para ele, o tambaqui tem forte potencial para ser mais uma commodity brasileira de grande sucesso no exterior. “É um peixe produzido de forma altamente sustentável, de sabor único e que tem o poder de alimentar o Brasil e o mundo. Todos devem ter o direito de experimentar o nosso peixe”, enfatizou.

O evento foi realizado em Rondônia, nos estados da Amazônia Legal e em Nova Iorque de forma simultânea.



Profissional da economia 4.0 é desafio para a educação

Pensamento crítico, analítico e inovador, resolução de problemas, iniciativa, autogerenciamento e capacidade de aprender rapidamente através da prática. Essas são habilidades fundamentais para um futuro próximo, segundo o relatório “The Future of Jobs”, produzido pelo Fórum Econômico Mundial. No entanto, hoje já faltam trabalhadores habilitados para realizar de forma estratégica a digitalização nas empresas. 

Em 2021, no Brasil, havia 159 mil vagas abertas em tecnologia, mas apenas 53 mil profissionais se formaram, segundo relatório produzido pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC – e de Tecnologias Digitais). De acordo com o estudo, até 2025, a demanda nessa área será de 797 mil trabalhadores pelo mercado. Então, como a educação pode formar profissionais especializados para os negócios 4.0?

O modelo tradicional de ensino, ainda vigente nas escolas e centros de treinamento, tem seu foco no uso de ferramentas, técnicas e conceitos teóricos fundamentais e tradicionais de cada área de estudo. No entanto, quem se forma nesse contexto não se encaixa com o que pede o mercado. “Como as ferramentas e o próprio conhecimento de base estão evoluindo muito rapidamente, este tipo de modelo não forma o profissional que o setor produtivo necessita”, esclarece Álvaro Cantieri, professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR). 

Cantieri explica que o ambiente produtivo atual “é dinâmico e multiconceitual, ou seja, exige que o profissional possua competências e habilidades em diversas áreas do conhecimento além da área técnica e específica na qual atua”. Para o especialista, o principal desafio também passa pelo domínio de ferramentas tecnológicas, pela habilidade de aprender novos conceitos e dominar técnicas de forma rápida, conseguir comunicar-se e compreender conceitos das diversas áreas envolvidas em um processo.

As perspectivas para o futuro próximo

Mas como virar a chave para essa mudança de paradigma? “Um bom ponto de partida seria remodelar o ensino profissional (e se possível o ensino básico) para trabalhar em modelos como o Aprendizado Baseado em Projetos ou Aprendizado Baseado em Problemas (Project/Problem Based Learning – PBL)”, sugere Cantieri, Doutorado em Engenharia Elétrica pela UTFPR, na área de robótica aplicada. 

Para isso, seria necessária a parceria entre entidades de ensino e empresas, que ofereçam problemas reais a serem trabalhados pelos estudantes. “Assim, seriam avaliados os resultados práticos obtidos para sua implementação nos processos”, esclarece. 

Enquanto não são colhidos os frutos dessa mudança necessária, empresas têm buscado talentos cada vez mais cedo, visando sua formação continuada dentro do formato “learn by doing”. Cantieri, que também será palestrante do evento FestQuali, relata que “atualmente, muitas das grandes empresas multinacionais estão preferindo contratar jovens por volta de 16 anos, com conhecimento em tecnologia, para “formá-los” no ambiente de trabalho, através de treinamentos feitos pela própria empresa e a integração destes jovens nos projetos em andamento”.

Contudo, o professor alerta: “Não deveria ser papel da empresa fazer essa formação, mas isso tem sido necessário para prover o tipo de profissional que a empresa necessita no ambiente supercompetitivo que nos encontramos atualmente”. Ele pontua, ainda, que os governos e as escolas terão, em algum momento, que assumir a tarefa e mudar seus paradigmas educacionais. Deve-se permitir a formação de profissionais adequados e em quantidade suficiente para suprir as necessidades dessa nova sociedade.

A formação de profissionais preparados para o novo paradigma dos negócios 4.0 atualmente é um desafio mundial. Mesmo nos países desenvolvidos, são grandes as dificuldades de remodelamento dos sistemas de ensino. 

O professor argumenta que não existe uma solução única capaz de solucionar todos os problemas, mas o aprendizado através da prática pode ser uma forma de iniciar um novo modelo de formação para profissionais altamente eficazes e com as competências importantes para a geração de resultados nos negócios 4.0. 

Toda essa mudança não produz frutos da noite para o dia – educação é um investimento de médio a longo prazo. “Isso leva tempo, e os resultados práticos levam ainda mais tempo para chegarem à sociedade”, salienta. 

Enquanto uma nova proposta educacional não se estabelece para resolver a questão, empresas como a Google, Iteris, Ame, Magazine Luiza, iFood, Dell e VTEX têm oferecido ao público acesso a cursos gratuitos na área tecnológica. Também é possível encontrar capacitação gratuita em universidades como as de Edimburgo, Toronto, Washington, a Fundação Getúlio Vargas, a Fundação Bradesco, Senai, entre outros.



Novo visto para procurar trabalho em Portugal já pode ser solicitado

O visto para procurar trabalho em Portugal está em vigor e pode ser solicitado pelos profissionais que desejam internacionalizar suas carreiras. A lei n.º 18/2022 foi publicada no Diário da República e passou a valer desde o último dia 26 de agosto. 

Voltada para a mobilidade de brasileiros e demais cidadãos dos países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a nova autorização vai permitir que profissionais permaneçam legalmente por 120 dias, em Portugal, enquanto buscam uma vaga de emprego. Há ainda a possibilidade de renovação do visto por mais 60 dias. 

O documento vale apenas no território português e estará condicionado ao cumprimento de regras específicas, como a apresentação de passagens de regresso ao país de origem. O CEO da Martins Castro, o advogado Renato Martins, avalia que esse novo visto para procurar trabalho surge em um contexto de diversas políticas públicas do Estado português voltadas para diminuir o inverno demográfico e atrair mão de obra ao país. 

Segundo ele, vale lembrar que os estrangeiros têm peso importante na arrecadação de tributos para a Segurança Social portuguesa, que paga aposentadorias, pensões e auxílios aos mais necessitados. Dados do relatório do Observatório das Migrações, em 2019, apontaram que os estrangeiros recolheram 880 milhões de euros (R$ 5,1 bilhões) para o sistema. 

Para o sócio da Martins Castro, o advogado Thiago Huver, em teoria, outro ponto positivo desse novo visto é a possibilidade de que os trâmites para a emissão da autorização aconteçam de forma mais rápida para os nacionais da CPLP. Ele destaca ainda que esta legislação também deve garantir maior controle às autoridades sobre as migrações.

Abaixo, mais informações:

O que muda

O visto para procura de trabalho permite estadia temporária em Portugal a quem deseja buscar uma vaga no mercado de trabalho. 

Quem pode solicitar

A autorização pode ser solicitada por cidadãos dos países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual o Brasil faz parte. O solicitante deve ter como objetivo a busca por emprego e não ter restrições de entrada em Portugal e no espaço de Schengen.

Benefícios

O visto para procura de trabalho tem como benefício a simplificação do processo de autorização de permanência temporária em Portugal. A partir de agora, os pedidos não precisam mais ser apreciados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). As solicitações podem ser aprovadas pelos consulados, um novo procedimento que deve permitir a tramitação mais rápida dos vistos para os nacionais da CPLP.

Validade

O novo visto tem validade de 120 dias e pode ser prorrogado por mais 60 dias. Ao total, a pessoa pode permanecer por 180 dias em território português. O visto permite apenas uma entrada em Portugal.

Caso o requerente não consiga trabalho, no período máximo de 180 dias, deve retornar ao país de origem. Um novo pedido de visto para procurar trabalho poderá ser solicitado somente após o prazo de um ano da validade do visto anteriormente concedido.

Para quem tem o visto e consegue trabalho em Portugal, o próximo passo é solicitar junto aos órgãos responsáveis uma autorização de residência por dois anos. 



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