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Agosto Lilás é adotado como campanha nacional

A questão da violência contra a mulher tem agora uma campanha específica, anual e permanente de conscientização em todo o país. Trata-se do Agosto Lilás, uma iniciativa que dedica o mês de agosto à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica. No último dia 10 de agosto, o Senado Federal aprovou um projeto de lei que determina a promoção e realização, tanto em nível federal quanto pelos Estados e Municípios, de ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. O projeto já foi aprovado também na Câmara dos Deputados e ainda aguarda a sanção da Presidência da República. 

A aprovação do Agosto Lilás, que surgiu em 2018 como forma de comemorar o aniversário de criação da Lei Maria da Penha, permite que as pessoas vejam e discutam sobre os casos de violência contra a mulher, partindo de estatísticas constantes e assustadoras. De acordo com a edição 2022 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada no mês passado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil registrou, em 2021, um total de 230.861 agressões por violência doméstica, 597.623 queixas de ameaças e 370.209 medidas protetivas concedidas.  

Outras pesquisas dão mais peso à urgência e à insistência de que o tema seja pautado no debate público. De acordo com estimativas da plataforma Violência contra as mulheres em dados, da Agência Patrícia Galvão, 26 mulheres são vítimas de agressão física por hora no Brasil, enquanto uma mulher ou menina é estuprada a cada 10 minutos. E a média dos feminicídios chega a três crimes por dia. O mesmo anuário aponta que o Brasil teve 1.341 feminicídios (assassinatos de mulheres por conta da condição de gênero) no ano passado.

Esse último dado ajuda a posicionar o país no 5ª lugar dentre aqueles que mais matam mulheres e de acordo com a pesquisa Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher 2021, realizada pelo Instituto DataSenado com o Observatório da Mulher contra a Violência. Nesta pesquisa, quase 70% das participantes disseram que conheciam uma ou mais mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, enquanto 27% declaram já ter sofrido algum tipo de agressão por um homem.

Mudança de conceitos

A própria lei, inspirada no caso da farmacêutica cearense Maria da Penha Fernandes (sobrevivente de duas tentativas de homicídio cometidas em 1983), instituiu iniciativas como as medidas protetivas de urgência concedidas pela Justiça, através das quais o agressor é proibido de se aproximar da vítima e esta, por sua vez, passa a ser assistida por essa rede de apoio, que articula serviços da polícia, do Judiciário, da assistência social e da saúde pública. 

Para a professora Agtta Vasconcelos, do curso de Direito da Faculdade São Luís de França (FSLF), a Lei Maria da Penha foi um catalisador para o processo de reflexão da sociedade brasileira sobre o reconhecimento e afirmação das mulheres. “Foi preciso que um mecanismo de combate à violência de gênero fosse editado para que o tema do papel da mulher na sociedade recebesse mais atenção. O Brasil é um país maravilhoso, mas é de uma maneira geral muito muito violento e se a mulher continuasse em um lugar de fragilidade e desprotegida (sem as delegacias especiais que temos para atendimento à mulher, sem os Juizados de Violência Doméstica, sem as casas abrigo) teríamos um cenário pior. Estamos avançando”, avaliou ela.

Para além dos dados, o Agosto Lilás desperta a importância de se discutir sobre esse tema como forma de conscientizar a população e encorajar as mulheres vítimas, inclusive questionando “verdades” e mudando conceitos sobre o que é ser mulher e qual o seu lugar na sociedade. De acordo com a psicóloga e professora Marcela Teti, do curso de Psicologia da FSLF, a mulher é constantemente colocada como coadjuvante e tratada de forma pejorativa em sociedades machistas e patriarcais, como a ocidental moderna.

“De um lado, ela é colocada como a ama do lar, recatada e obediente, responsável pelo cuidado do ambiente doméstico e do desenvolvimento dos filhos. De outro, ela é posta como a selvagem natural, lasciva, objeto de satisfação de desejos. Nos dois casos, observamos a mulher como condição de objeto. Seja como burguesa ou naturalizada, estando à margem da sociedade, a mulher não é representada como partícipe da coletividade a que pertence. Esta forma de simbolizar o feminino apresenta a mulher como objeto, quiçá “presente da criação”, para fortalecimento e desenvolvimento dos homens”, ressaltou.

Ainda segundo Marcela, a campanha do Agosto Lilás vem num momento oportuno, mostrando a todos que estas formas de entender o feminino na sociedade produzem violência. “É esta ideia de que a mulher é propriedade de um homem que coloca para eles o direito de agredir fisicamente, verbalmente, sexualmente, patrimonialmente ou o direito de matá-las. Ela também impõe às mulheres que elas são inferiores, não tão inteligentes. A analogia de que toda mulher é uma flor só representa o papel de enfeite que ela exerce em muitas famílias”, esclarece.

A própria mudança nos conceitos sobre o conceito da mulher na sociedade influenciou na evolução da forma como ela era tratada na própria legislação brasileira, que em séculos passados, admitia a figura jurídica da “legítima defesa da honra do homem” para “justificar” os feminicídios e crimes do tipo. “Por muito tempo a violência contra a mulher não era nem reconhecida como violência: já vivemos momentos em que a mulher não podia votar, em que a mulher não podia adquirir bens sozinha”, lembra Agtta. 

A professora assinala que resquícios da cultura patriarcal ainda persistem nas várias camadas da sociedade, e isso representa um desafio para que a Lei Maria da Penha tenha uma plena aderência. “A legislação não precisa só ser um mecanismo, mas seus aplicadores precisam fazer dela um instrumento de conscientização, de mudança de postura da sociedade. Chegará o tempo em que não vai ser preciso usar a Lei Maria da Penha para impor temor aos agressores”, conclui a professora, referindo-se ao estágio de plena conscientização da sociedade para o fato de que homens e mulheres merecem o mesmo respeito. 



Investimento norueguês impulsiona energia solar no Brasil

O Brasil é considerado um parceiro estratégico da Noruega, líder mundial em inovação verde, no movimento rumo a uma economia de baixo carbono. A energia solar é um dos setores que têm atraído investimentos de multinacionais norueguesas instaladas no país. Só no primeiro semestre de 2022, foram iniciados projetos de instalação de usinas solares no Rio Grande do Norte e em Minas Gerais, que somaram a outras já em implantação em outros estados.

Segundo relatório mais recente do Consulado Geral da Noruega, foram investidos em território brasileiro cerca de 7 bilhões de dólares, entre os anos de 2019 e 2020. Desse montante, 71% foi destinado ao setor de energia, um recorde quando comparado aos levantamentos de anos anteriores. Ainda segundo a pesquisa, há prioridade, por parte das empresas investidoras, por fontes de energias mais limpas e iniciativas centradas no meio ambiente.

“As empresas norueguesas presentes no Brasil veem o país como parte de suas estratégias globais de transição para um portfólio de baixo carbono. Brasil e Noruega têm uma longa tradição e uma colaboração bem-sucedida em todas as áreas do setor de energia. A Noruega e as empresas norueguesas estão prontas para oferecer expertise em áreas como eletrificação, smart grids e financiamento de energias renováveis”, explica Marianne Fosland, cônsul-geral da Noruega no Rio de Janeiro.

Entre os investimentos feitos no país está uma das maiores usinas de energia solar do Rio Grande do Norte. O projeto, batizado de Mendubim, terá cerca de 531 MW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo de 620 mil residências brasileiras, com uma aplicação estimada de US$ 430 milhões. Esse empreendimento, promovido pelas multinacionais Scatec, Equinor e Hydro Rein, projeta gerar cerca de 1,2 mil empregos diretos e indiretos no estado durante o período de construção. Além disso, as empresas assinaram um contrato de compra e venda de energia assegurando que aproximadamente 60% da produção ficará em território nacional, com a empresa Alunorte, produtora de alumínio, situada no Pará. Os volumes restantes serão vendidos no mercado livre de energia.

Outro exemplo dessa colaboração entre os países é o projeto anunciado no final de julho pela Nordic Impact Cooperation. A empresa norueguesa, fruto de uma parceria entre Norsk Solar, Finnfund e Norfund, o Fundo de Investimento Norueguês para Países em Desenvolvimento, irá construir seis usinas solares fotovoltaicas no Brasil com capacidade para gerar 18 MW, com um investimento previsto de US$ 21,2 milhões.

No município de Paracatu, em Minas Gerais, também será construída uma usina de energia solar com capacidade total de 438 megawatts (MW) e investimento estimado em US$ 320 milhões. A previsão é que a construção comece ainda no final deste ano.

Além disso, as multinacionais da Noruega também mostram interesse no desenvolvimento sustentável das regiões onde serão sediadas essas construções. Entre as ações que devem ser promovidas pelas empresas estão: implantação de um projeto híbrido de geração de energia eólica e solar nos estados de Pernambuco e Piauí, com 586 MW de capacidade, avaliação conjunta, com empresa nacional, para o desenvolvimento de planta solar na área do Porto do Açu, no Rio de Janeiro; investimento em startup nacional com o objetivo de tornar instalações de energia solar mais acessíveis para usos residencial e comercial de pequeno porte no país.

 



Tecnologia que elimina vírus e bactérias das lentes de óculos chega ao Brasil

A ZEISS, empresa alemã especializada na fabricação de lentes oculares, lança no Brasil o DuraVision AntiVirus Platinum UV, tratamento antirreflexo com propriedades antibacterianas e antivirais. A nova tecnologia da marca alemã combate ativamente e inibe o crescimento de vírus e bactérias potencialmente nocivos na superfície das lentes, ajudando a melhorar a higiene dos óculos.

O lançamento exigiu mais de cinco anos de estudo sobre o conteúdo microbiano das lentes de óculos, realizado em cooperação com a Universidade de Furtwangen, na Alemanha. Projetado para apresentar baixa refletância luminosa, o tratamento também é otimizado para alta resistência a arranhões.

“A cooperação com instituições acadêmicas é um passo fundamental para o desenvolvimento de novos tratamentos que ajudem a manter a saúde dos olhos”, afirma Marcelo Frias, Diretor de Marketing da ZEISS na América Latina. O executivo explica que as nanopartículas de prata são aplicadas no interior da lente para combater e inibir o crescimento de 99,9% dos vírus e bactérias na superfície do produto – o que reduz a chance de contaminação por parte do usuário. “A preocupação com a higiene das lentes é uma constante entre os usuários de óculos e isso se tornou ainda mais latente nos últimos anos. Com a nova tecnologia, oferecemos uma solução para atender a essa demanda”, completa o executivo.

Em contato direto com a pele e constantemente manuseados, os óculos – assim como outros itens de alto toque – têm exposição bacteriana significativa e altamente diversificada. As lentes podem ser facilmente contaminadas por gotículas de saliva, por exemplo. O tratamento combina ainda propriedades antirreflexo, repelentes de sujeira e poeira, facilidade de limpeza e resistência a riscos, além de fornecer proteção UV total de até 400 nm.

Tecnologia

Invisível a olho nu, a tecnologia desenvolvida pela ZEISS incorpora características antimicrobianas da prata, conhecidas e bem estabelecidas na ciência e na medicina há séculos, de forma que os vírus e bactérias que chegam à superfície das lentes não consigam se desenvolver.

Inserida no tratamento por meio de um processo especial a vácuo, a prata libera íons (Ag+) que impedem o crescimento de vírus e bactérias presentes na lente. Testes laboratoriais confirmam a eficácia dos íons de prata de acordo com as normas ISO 21702: 2019 (E), para vírus encapsulados, e ISO 22196: 2011 (E), para bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, e tiveram sua eficácia comprovada.

Disponível nas unidades ZEISS VISION CENTER em todo o país, o tratamento pode ser aplicado em todo o portfólio de lentes de resina da ZEISS. Para mais informações, o consumidor deve acessar o site www.zeiss.com.br/vision-care/produtos-zeiss/tratamento-antibacteriano-e-antiviral.html.



Evento discute a filantropia independente no Brasil

Para comemorar os 10 anos da Rede de Filantropia para a Justiça Social (RFJS) e fomentar o debate sobre a relevância de doações para a sociedade civil e o papel da filantropia para a justiça social, a RFJS promove o Seminário Filantropia, Justiça Social, Sociedade Civil e Democracia, nos dias 20 e 21 de setembro, na Unibes Cultural, em São Paulo.

Um dos objetivos do evento é incentivar o debate sobre a contribuição da filantropia para o fortalecimento de organizações e movimentos da sociedade civil. Uma intensa programação será desenvolvida ao longo dos dois dias do seminário, da qual participam dezenas de organizações da sociedade civil, nacionais e internacionais.

No primeiro dia, terça-feira, dia 20/09, um painel sobre a trajetória e papel da Rede no ecossistema filantrópico nacional e internacional ao longo dos seus 10 anos de atuação abre a programação.

“A Rede completa dez anos de fundação, e o evento é uma excelente oportunidade para reafirmarmos nossa atuação junto ao ecossistema filantrópico nacional e internacional com foco na promoção da ampliação da mobilização de recursos a organizações da sociedade civil que atuam pela justiça social”, avalia a coordenadora executiva da Rede de Filantropia para a Justiça Social, Graciela Hopstein. Participam do painel Harley Nascimento (Fundo Positivo), Giovanni Harvey (Fundo Baobá) e Ana Valéria Araújo (Fundo Brasil de Direitos Humanos) e Roberto Vilela (Tabôa). A mediação fica por conta de Cristiane Azevedo (ISPN – Instituto Sociedade População e Natureza).

Na sequência, a mesa sobre Filantropia de Justiça Social, Sociedade Civil e Democracia no Brasil propõe a reflexão em torno da filantropia como agente de transformação.  Por meio do apoio financeiro às lutas de organizações, coletivos, movimentos e lideranças que atuam pelo reconhecimento e o acesso a direitos, com foco na diversidade e minorias políticas, a filantropia independente comprometida com essas agendas procura fortalecer a sociedade civil, entendida como um ator chave da democracia brasileira. 

Participam desta mesa Cássio França (GIFE), Amália Fischer (Fundo ELAS+), Henrique Silveira (Casa Fluminense), Iara Rolnik (Ibirapitanga) e David Fleischer (IAF – Inter-American Foundation). A mediação será feita por Ana Toni (iCS – Instituto Clima e Sociedade). 

Segundo dia

A quarta-feira, dia 21/09, começa com o olhar voltado para o repensar das práticas tradicionais e hegemônicas da filantropia, propondo uma reflexão sobre como a filantropia pode fomentar transformação ao fortalecer a sociedade civil. Para isso, é preciso mudar a forma como se doa, observando as organizações e territórios que recebem apoio financeiro não como meros beneficiários, mas sim como agentes ativos da transformação.

A mesa Filantropia decolonial – caminhos e desafios no Brasil terá a participação de Cassio Aoqui (ponteAponte), Diane Pereira Sousa (Instituto Comunitário Baixada Maranhense), Allyne Andrade (Fundo Brasil de Direitos Humanos) e Ese Emerchi (GFCF – Global Fund for Community Foundations). 

O Brasil tem avançado na desconstrução de práticas coloniais a partir da promoção da agenda da filantropia comunitária e de justiça social, com foco no reconhecimento de minorias políticas. Entretanto, os recursos para organizações e movimentos da sociedade civil que trabalham nesse campo são escassos e majoritariamente provenientes de financiamento internacional.

Esse modo de fazer filantropia pressupõe transformar as relações de poder, evitando a imposição de soluções de cima para baixo e reconhecendo os ativos das comunidades em busca de soluções próprias para os problemas existentes e na construção de um bem comum maior.

O segundo dia traz também o painel Democratizar a filantropia – confiança e novos arranjos, que abordará novas iniciativas no campo, formas de comunicação e olhares que despontam em diferentes territórios e grupos da sociedade civil e têm impacto na realidade, potencializando a transformação do país. 

“O desafio está em entender como fazer com que a filantropia no país tenha maior abrangência, democratizando o acesso a recursos para organizações de base de maneira mais ágil e com confiança para, assim, contribuir para o fomento a uma transformação real e sustentável”, propõe Graciela.

Participam do debate Marcelle Decothé (PIPA), Aline Odara (Fundo Agbara), Larissa Amorim (Casa Fluminense) e Inimá Krenak (Fundo Casa Socioambiental), com mediação de Fernanda Lopes (Fundo Baobá).

Mesas colaborativas

O seminário promoverá também mesas colaborativas, com temáticas propostas por organizações da sociedade civil. 

Após curadoria da equipe executiva da Rede de Filantropia para a Justiça Social, foram selecionadas propostas que debaterão, durante os dois dias, sempre na parte da tarde, temas como: Filantropia colaborativa e fortalecimento de territórios; Campanhas comunitárias do Dia de Doar; Filantropia na agenda de proteção de defensores e defensoras do meio ambiente; e Fortalecimento comunitário e luta por justiça ambiental. As mesas acontecem ao longo dos dois dias de evento. 

A programação completa está disponível no site do evento.





Omnicanalidade: como pequenos empresários agregam valor aos seus negócios?

Pequenos empresários atentos às novas tendências têm se conscientizado de que a comunicação digital é a aliada ideal para dar início à jornada de integração de canais de vendas físicos e virtuais. A ação dá ênfase ao conceito de “omnicanalidade”, que se tornou essencial até mesmo para os pequenos varejistas se manterem competitivos no mercado.

De acordo com o Carat Insights 2022, um levantamento do Instituto Locomotiva encomendado pelo Fiserv, hoje a integração do online e do offline no varejo é hoje algo exigido por 88% dos consumidores. De forma complementar a essa informação, uma pesquisa do CB Insights mostrou que não é apenas isso: as experiências no digital têm influenciado as expectativas dos consumidores nas lojas físicas. Eles topam, por exemplo, comprar na loja física e receber em casa ou comprar online e retirar na loja. As interações, portanto, hoje acontecem em ambos os modos. E não é para menos, visto que 85% dos consumidores preferem interagir com marcas de ambas as formas. 

É assim que os varejistas que lançam mão da abordagem omnichannel têm se tornado líderes de mercado — mais de 90% das marcas que já se adaptaram à experiência omnichannel estão à frente da concorrência, segundo o estudo.

Os bons resultados obtidos, aliados aos hábitos de consumo dos brasileiros – que tendem a ser receptivos ao uso de novas tecnologias – e à retomada econômica no contexto da pandemia, passaram a chamar a atenção também dos pequenos varejistas, como é o caso de Maikon Gorges. 

Administrador do Supermercado De Angelina, de Balneário Camboriú (SC), Maikon adotou a estratégia em dezembro de 2020. Ele conta que a princípio tinha muita cautela em relação à gestão de conteúdo, ao investimento e aos custos de implementação. Mas, a possibilidade de ter mais facilidade e agilidade nas divulgações de ofertas, novidades e vídeos institucionais de fornecedores falou mais alto. “As ofertas ficaram mais claras com as imagens dos produtos e a fachada da loja, mais limpa, sem aquele monte de placas de papel”, conta ele, que implantou a sinalização digital na fachada do comércio.

Para concretizar sua nova estratégia, Maikon elegeu uma plataforma de distribuição de conteúdo na nuvem. Uma das grandes vantagens da escolha foi o fato dela deixar o caminho preparado para quando decidir dar o próximo passo rumo à diferenciação no mercado e ampliar a comunicação para diferentes canais simultaneamente. Afinal, o software não apenas agilizou a distribuição do conteúdo na fachada e deixou a informação mais clara, como também está apto a distribuir o conteúdo entre diferentes canais – e-mail, SMS, redes sociais, dentre outros – oferecendo aos clientes experiências unificadas e customizadas.



Banco é o setor mais processado por casos de Burnout na Justiça do Trabalho

Nos últimos anos, os casos de pessoas com Síndrome de Burnout têm crescido exponencialmente no Brasil. Com o aumento de funcionários doentes por causa da sobrecarga no trabalho, o número de processos trabalhistas relativos ao assunto também aumentou. É o que aponta o estudo feito pela DataLawyer, que analisou os processos relativos à doença ocupacional na Justiça do Trabalho desde 2014.

De acordo com a pesquisa, o setor bancário é o que acumula mais processos movidos por funcionários cujas jornadas de trabalho trouxeram “estresse crônico”, conhecido também como Síndrome de Burnout. No início do ano, a Organização Mundial da Saúde, a OMS, mudou a definição da doença que antes era considerada um “problema de saúde mental e um quadro psiquiátrico” para um “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”, uma doença ocupacional.

Em primeiro lugar no ranking de processos trabalhistas relacionados ao burnout estão os bancos. Ao todo, são 2.468 causas na justiça. Na segunda posição estão as empresas de teleatendimento, com 1364 processos registrados entre 2014 e 2021. 

De acordo com Maria Inês Vasconcelos, advogada trabalhista e autora dos livros Síndrome de Burnout e Trabalho Bancário e Síndrome do Pânico e Trabalho, nas relações de trabalho em que predomina perseguição, violência e psicoterror laboral, a tendência é surgir doenças psicológicas e físicas no trabalhador. É o que acontece quando há muitas tarefas para serem entregues, excesso de compromissos e jornadas muito extensas. 

“A Síndrome de Burnout, por exemplo, é uma doença incapacitante que provoca danos e prejuízos não só para a saúde mental dos funcionários, como também para as instituições. Os profissionais que são submetidos a pressões e cobranças extremas podem desenvolver a síndrome”, comenta.

O estudo realizado pela DataLawyer também apresenta um crescimento no número de processos com o passar dos anos. Se em 2014 foram contabilizados 766 processos relacionados à doença do trabalho, em 2021 o número chegou a 4607, um crescimento de 500%. Esse número diz respeito aos processos gerais, sem distinção do setor de atividade econômica. O valor total das causas no Brasil chega a 6,36 bilhões de reais. 

Segundo a advogada, “repercussões positivas sobre o tema podem ocorrer, diminuindo a violência mental no trabalho e criando caminhos seguros e viáveis para implantação, por parte das empresas, de políticas que adotem o pilar constitucional de liberdade e valorização do emprego, além da legitimação de um ambiente laboral ativo, diminuindo a mercantilização do trabalho”. 

Os desfechos dos processos movidos nos últimos anos pelos trabalhadores estão pendentes na justiça em quase 35% dos casos. Em 25% das causas foram feitos acordos. A taxa de processos que foram considerados parcialmente procedentes, ou seja, quando o que foi pedido na ação não é pago em totalidade, representa 25%. Já a parcela restante de ações (cerca de 6%) foi considerada improcedente. 

A Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que exigem muita competitividade ou responsabilidade.

A principal causa da doença é o excesso de trabalho. A síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como por exemplo médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, bancários, dentre outros. O burnout pode resultar em estado de depressão profunda, por isso a importância de procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.



Posse responsável de um animal fortalece a cidadania

O Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Apenas em 2019, o país movimentou R$ 34,4 bilhões, segundo o Instituto Pet Brasil. As informações são de que cerca de 140 milhões de pets, entre cães, gatos e outras espécies estejam sendo criados nos lares brasileiros, a maioria oriunda de adoção.

O custo com os cuidados com o pet precisa ser levado em consideração pelo tutor na hora que decidir adotá-lo. Uma alimentação completa e balanceada faz toda a diferença na vida dos cães e gatos. “Os tutores buscam, cada dia mais, promover a longevidade e bem-estar para o pet ao longo de toda a sua vida”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

Um levantamento realizado revelou que o custo de um cachorro anualmente fica em torno de R$ 5 mil, e com um gato o gasto costuma ser de, aproximadamente, R$ 1.800, o que chega a ser 178% menor que com cachorros, informa Simone Cordeiro, diretora comercial da Au!Happy.

“Os tutores devem ficar atentos à composição do alimento, optando sempre que possível por produtos com nutrientes de alta qualidade e que atendam às especificidades do pet”, indica o médico-veterinário Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos.

“O direito de viver dignamente, sem dor e sofrimento, por estar abandonado, começa quando o animal encontra um tutor responsável”, pontua Vininha F. Carvalho.

Adotar um pet possibilita oferecer ao animal cuidados que ele talvez nunca tenha recebido ainda na vida, como abrigo, alimentação adequada, acompanhamento veterinário e, principalmente, muito carinho e amor.

“O Dia Nacional de Adotar um Animal, a ser comemorado no dia 4 de outubro pelo 22º ano consecutivo é um convite para refletir sobre as atitudes para com os animais, atualizar os conhecimentos sobre o direito dos animais e, se possível, adotar um animal”, conclui Vininha F. Carvalho.

 



Relação prejudicial entre cigarro e câncer não se limita ao pulmão

Dentre os fatores de risco para desenvolvimento de câncer, o hábito de fumar é um dos mais graves. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o tabagismo seja responsável pela morte de 6 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer a cada ano. Dados comprovam ainda que o tabaco é causador direto de outras males como infarto, AVC, problemas cardiovasculares, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), úlcera gastrintestinal, entre outras. O cigarro chega a mais de 4 mil substâncias reconhecidamente prejudiciais à saúde e mais de 50 com potencial cancerígeno e, segundo a OMS, caso a população mundial deixasse de fumar, mais de um terço de todos os casos da doença seriam evitados.

A relação entre tabaco e câncer é mais prevalente quando se trata de neoplasia maligna no pulmão, isso porque, o tabagismo é responsável direto por cerca de 90% das manifestações cancerígenas pulmonares. Vale pontuar, entretanto, que o Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto, alerta à sociedade que o cuidado contra os danos causados pelo tabaco precisa ser mais amplo.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que o consumo de cigarro pode contribuir para o desenvolvimento de câncer na bexiga; no pâncreas; no colo do útero; no esôfago; no estômago, além de outras regiões do corpo, sendo o principal vilão para tumores da região de cabeça e pescoço, como boca, laringe e garganta, por exemplo. “De acordo com a OMS, são mais 1,5 milhões de novos casos e 460 mil mortes anuais de neoplasias malignas nessas regiões do corpo”, pontua Caio Guimarães, médico oncologista do Instituto de Câncer de Brasília (ICB).

O especialista faz um alerta: não existe consumo seguro de tabaco. “As mais de 50 substâncias tóxicas com potencial cancerígeno provocam mutações celulares muitas vezes permanentes. Esse processo agressivo e cumulativo excede a capacidade do organismo de reparar a célula, que passa a se multiplicar de maneira desordenada, desenvolvendo tumores”, explica Caio.

“É comum que o fumante tenha convivido muitos anos com rouquidão, falta de ar, asma e outros sinais. Com isso, ele não associa a evolução desse quadro com o possível desenvolvimento de um câncer. Daí a importância do acompanhamento médico periódico para prevenção de quaisquer neoplasias malignas. No ICB, temos tratamentos disponíveis para diversas manifestações cancerígenas e realizamos o acompanhamento com a nossa equipe multidisciplinar que acolhe o paciente nos vários aspectos e demandas que o mal oferece”, alerta.



Como a tecnologia está mudando os hábitos dos brasileiros

Redes sociais, aplicativos, dispositivos cada vez mais modernos. Com o aumento do acesso a aparelhos e à internet, e uma rede de conexão cada vez mais ágil, é inegável a presença definitiva da tecnologia na vida das pessoas de todo o mundo. No Brasil, em 2022, já são estimados 447 milhões de aparelhos conectados, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de um salto de 56% para 82% das residências com acesso à internet, conforme pesquisa divulgada pelo CETIC.

Com isso, novos hábitos vão surgindo, não só como a compra online que segue projetando crescimentos enormes ano a ano, como outras práticas digitais. Com a aprovação da telemedicina, por exemplo, o brasileiro já vem tornando habitual a consulta médica digital para casos mais cotidianos, além de experimentar o próprio trabalho em caráter remoto, principalmente após a pandemia do Covid-19.

Mas será que esse impacto tem um viés negativo? Para William Kassis, CEO da Repfy, novo aplicativo que conecta pessoas a prestadores de serviços como montagem de móveis, instalação de equipamentos eletrônicos e chaveiros, por exemplo, os benefícios ainda são bem maiores: “não ficamos horas na agência bancária ou aguardando um médico. Agora, não precisamos desperdiçar tempo procurando um prestador de serviço. Até o mercado pode vir à nossa casa. Tudo isso ajuda a termos tempo para focar no que consideramos prioritário.” 

E não para por aí. Segundo Kassis, a tecnologia também contribui para o crescimento profissional de muitas áreas de trabalho negligenciadas. “O montador de móveis não precisa se desesperar. Ele liga seu celular e a demanda de trabalho chega de maneira organizada, com orçamento estipulado por ele, permitindo que ele cresça e se desenvolva profissionalmente”.

A tecnologia tem permitido, inclusive, reduzir as distâncias não só entre familiares e amigos que moram longe, mas também de culturas internacionais. É possível acompanhar torneios esportivos de outros países, aprender novos idiomas, e até ver shows ao vivo que estão acontecendo do outro lado do mundo.

E se colocado em questão que, apenas no primeiro trimestre de 2022 (segundo a plataforma de inovação Distrito), as startups brasileiras captaram quase US$3 bilhões em investimentos, não é errado dizer que isso é só o começo.



Um quarto dos internautas brasileiros fez uso da telemedicina durante pandemia

As mudanças impulsionadas pela pandemia da Covid-19 deixaram marcas e se transformaram em hábitos que deverão se consolidar na rotina dos brasileiros mesmo após o fim da crise sanitária. Pesquisa conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), integrado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), mostrou que no segundo ano da pandemia, mesmo depois das flexibilizações do distanciamento social, um quarto (ou 26%) dos internautas brasileiros com 16 anos ou mais, se consultou com profissional de saúde pela internet.

A pesquisa, realizada por telefone, mostrou que a maior parte das consultas foram realizadas na rede pública – por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Já a maioria dos agendamentos de consultas e exames, e visualização de resultados realizados pela internet foram feitos, em grande parte, na rede privada. E o principal recurso tecnológico usado para as consultas médicas – ou com outro profissional de saúde – foi o aplicativo de mensagem instantânea WhatsApp.

De acordo com o profissional de Tecnologia da Informação (TI), Claudino Brunharoto Júnior, a área da saúde é uma das principais beneficiadas com a modernização tecnológica impulsionada pelo aparecimento dos smarthphones. Ele lembra que a telemedicina ajudou a conter a crise sanitária, ao evitar que os pacientes se deslocassem até os centros de saúde e pudessem ser atendidos no conforto do lar. “Ainda estamos vivenciando um dos maiores desastres biológicos da história e que teria sofrido um maior impacto se não fosse pela telemedicina, onde pacientes com outras doenças puderam ser atendidos evitando o risco de contágio pela Covid-19”, enfatiza.

Para além do atendimento por meio de mensagens instantâneas ou outros aplicativos de reuniões virtuais, Brunharoto lembra que já estão sendo aplicados outras inovações em tecnologia e que vêm facilitando tanto a vida dos profissionais de saúde quanto a de seus pacientes.

“O papel da inteligência artificial como ferramenta no processo de diagnóstico já é uma realidade em grandes centros médicos e tem aumentado a assertividade na detecção de doenças através da leitura de exames por imagem, auxiliando imensamente os profissionais da área, bem como um aumento da qualidade de vida dos pacientes”, destaca.

O profissional lembra que essas tecnologias não vão substituir o atendimento humano, mas poderão remover a sobrecarga que ocorre pela quantidade de informação necessária para se chegar a um diagnóstico completo.

“Existem diversas tecnologias prontas que já impactam a área da saúde e outras ainda em desenvolvimento que irão revolucionar nossa forma de vida. Não teria como citar todas, mas aqui vão alguns exemplos: nanofármacos, que garantem a entrega de medicamentos em órgãos ou tecidos específicos; nanorobôs, que podem realizar cirurgias sem a necessidade de cortes ou cirurgias feitas por robôs operados remotamente, dentre outros”, informa Claudino Brunharoto Júnior, que tem 12 anos de experiência na área de TI.

Procura pela telemedicina fez CFM regulamentar prática

O uso da internet para a realização de consultas médicas já era debatido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2018. Com a pandemia da Covid-19, a prática foi autorizada temporariamente, mas oficializada dois anos depois do início da crise sanitária. Em 5 de maio deste ano, o Conselho divulgou a Resolução nº 2.314/2022, que regulamente a telemedicina no Brasil.

Segundo o CFM, a norma assegura aos médicos – devidamente inscritos nos conselhos regionais da classe – a autonomia de decidir se utiliza ou recusa a telemedicina, indicando o atendimento presencial sempre que entender necessário. Essa autonomia, no entanto, está limitada aos “princípios da beneficência e não maleficência do paciente” e de acordo com os preceitos éticos e legais.

A resolução também estabelece que o atendimento à distância, dentro da prática da telemedicina, pode ser realizada por meio de sete diferentes modalidades. São elas: teleconsulta, teleconsultoria, teleinterconsulta, telediagnóstico, telecirurgia, televigilância e teletriagem.

Cada modalidade tem uma função específica, que pode ser conferida diretamente na resolução aprovada pelo CFM.



Expoflora e Rodeio devem injetar R$ 180 milhões em hotéis, bares e restaurantes

Cerca de 330 mil turistas de todo o país devem circular pela região de Campinas no mês de setembro, quando acontecem a 39ª edição da Expoflora, maior feira de flores e plantas ornamentais da América Latina, em Holambra, e a Festa do Peão de Jaguariúna, segundo cálculos dos organizadores. Os eventos movimentam a economia em um raio de 180 quilômetros e devem injetar cerca de R$ 180 milhões nos setores de hotelaria, bares e restaurantes, de acordo com estimativas do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas.

Segundo Douglas Marcondes, diretor de Hotelaria do CRC&VB, a Expoflora e a Festa do Peão de Jaguariúna têm um impacto significativo no setor de hotelaria, movimentando reservas em um raio de até 180 quilômetros de Holambra nos finais de semana e feriados. “Um terço do público costuma estender a estada na região para visitar cidades turísticas como Serra Negra, Lindóia, Águas de Lindóia e Socorro, e realizar turismo gastronômico em municípios mais próximos de Holambra e Jaguariúna”, explica.

Somente na rede hoteleira, o Campinas Convention Bureau estima um movimento entre R$ 110 a R$ 140 milhões neste ano com reservas e consumos nos hotéis da região, com ocupação a ocupação devendo chegar em 70% dos 5 mil apartamentos disponíveis na rede regional para o mês de setembro. “Este número poderá até surpreender, para mais, pela experiência que estamos tendo com outros eventos, com um público muito maior do que os esperados com esta retomada. A demanda reprimida está nos proporcionando positivas surpresas e expectativas bem favoráveis”, alerta ele.

Esta demanda maior na hotelaria também traz reflexos na geração de empregos temporários. “Com o aumento pelas reservas, os hotéis são obrigados a buscar mão de obra temporária para serviços como arrumação/limpeza/conservação de apartamentos, atendimento, limpeza, recreação e demais setores dos Meios de Hospedagem”, lembra o diretor de Hotelaria do CRC&VB. “Isso pode significar algo entre 200 a 300 empregos adicionais por final de semana durante o mês de setembro”, calcula.

No setor de alimentação fora do lar, que abrange os bares e restaurantes, o impacto estimado é de R$ 40 milhões ao longo do mês, segundo a Abrasel Regional Campinas. Pelos cálculos da entidade, o tíquete médio dos turistas esperado é de R$ 90,00 com refeições em restaurantes ou gastos com bebidas, refrigerantes, lanches e salgados nos estabelecimentos da região, especialmente na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

Matheus Mason, presidente da Abrasel Regional Campinas, diz que este cálculo é feito com base no valor médio de gastos do setor. “O gasto pode aumentar se considerarmos que um terço do público deverá permanecer mais de um dia na região, hospedando-se em hotéis e visitando outros estabelecimentos na região”, explica ele.

O movimento de reservas em hotéis da região já vem sendo sentido pela rede hoteleira desde o início do mês de agosto. “Alguns hotéis associados ao CRC&VB já relatam que estão com suas capacidades de reservas de quartos esgotadas para setembro, especialmente os de categorias econômica e intermediária”, conta Marcondes. “Nas grandes redes e com tarifas maiores, ainda há disponibilidade”.

Eduardo Porto, diretor de Marketing da Rede Vitória Hotéis, com cinco unidades em Campinas, Paulínia e Indaiatuba, confirma o movimento de reservas antecipadas. Ele ressalta que o movimento nos hotéis nos sábados e domingos é importante para toda a região, quando a demanda costuma cair em comparação aos dias de semana, com a ocupação dos hotéis por eventos e turistas de negócios.



Capoeira cresce e se organiza internacionalmente em busca da Olimpíada

A parceria entre a Confederação de Capoeira Desporto do Brasil (CCDB) e as Federações Estaduais de Capoeira de todo o país possibilitou a aprovação de um Regulamento Internacional de Capoeira, que está incluso no programa “Capoeira que te Quero Olímpica”. “Neste 2022, o programa completa 12 anos de atuação e, nesse período, vem formando atletas, técnicos, árbitros e mesários de Capoeira”, conta o educador e mestre de capoeira Valdenor Silva dos Santos, atual presidente da Federação Paulista de Capoeira, fundada em 14 de julho de 1974.

Esta parceria também atuou de forma decisiva junto a lideranças mundiais da capoeira para a criação da Federação Internacional de Capoeira (FIC), que possui sedes na Europa e no Brasil, e a instituição de Uniões de Capoeira: União das Américas; União da América Latina; União Europeia e União Africana de Capoeira. “E tudo isso aconteceu nos últimos quatro anos, mesmo passando por um período de pandemia”, exalta o mestre Valdenor, que é o representante da FIC para as Américas. A entidade tem sede na cidade de Santo André, em São Paulo (Rua Rio Grande, 263, bairro Homero Thon), e tem como presidente internacional o professor Mestre Nelson Barros. Mestre Valdenor lembra que cada confederação representa a FIC no seu país.

Rede forte
Para o mestre Valdenor, todas estas ações de institucionalização da capoeira são necessárias e agregam valores ao esporte. “No primeiro semestre deste ano foi apresentado um grande projeto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que deverá avaliar as possibilidades de a capoeira vir a ser reconhecida como esporte olímpico”.

O dirigente da FIC destaca que as federações de Portugal, França, Inglaterra, Estados Unidos e Porto Príncipe (África) trouxeram fortalecimento para essa rede internacional de trabalho. Segundo o mestre Valdenor, as lideranças já estão se organizando para a realização dos campeonatos Brasileiro e Sul Americano de Capoeira em 2023. “O prefeito da cidade de Londrina, no Paraná, Marcelo Belinati já sinalizou a possibilidade de sediar ambos os eventos no primeiro semestre do próximo ano”, comemora mestre Valdenor, estimando que os torneios deverão reunir cerca de 300 atletas adultos, distribuídos em seis categorias de peso, para o sexo masculino, e seis para o sexo feminino.

A capoeira no Estatuto da Igualdade Racial
Outro resultado importante da parceria entre a CCDB e as Federações Estaduais de Capoeira é o reconhecimento e titulação de Mestres(as) Tradicionais de Capoeira. De acordo com o Estatuto da Igualdade Racial, em seu artigo 22, o(a) Mestre(a) Tradicional de Capoeira, devidamente intitulado, tem por direito espaço de atuação no segmento da Educação.

Como explica o mestre Valdenor, tal atuação poderá ser exercida de maneira extracurricular, no contraturno ou período estendido das aulas. “Contudo, até o momento, nenhuma entidade havia promovido essa titulação”, lembra Valdenor. Mas a CCBD, por meio de seu Departamento Jurídico, na parceria com as federações estaduais do esporte e com os Conselhos de Promoção de Igualdade Racial de alguns estados e com apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), vem realizando esse reconhecimento a mestres(as) com idade superior a 50 anos e mais de 25 anos de atuação na modalidade.

Valdenor destaca que o estado de Pernambuco foi pioneiro, reconhecendo, no início deste ano, 41 dos Mestres(as) mais antigos do estado com o título de Mestres Tradicionais, seguido pelo estado do Paraná. Os Estados de Alagoas, Santa Catarina, entre outros, também estão mobilizados para os reconhecimentos. A cerimônia de reconhecimento teve lugar no município de Jaboatão dos Guararapes. “As próximas entregas de títulos estão previstas para os estados do Paraná, Santa Catarina e Alagoas”, adianta o mestre Valdenor.

Para maiores informações: Federação Paulista de Capoeira (11) 97411-6496; e-mail: federacaopaulistadecapoeira@gmail.com; site: www.fpcapoeira.org.br
(11) 99739-8450 e (11) 99344-3166



E-commerce possibilita que loja física funcione como centro de distribuição

Dados apresentados pelo E-commerce Brasil, entidade mantida pelos principais players no segmento de B2C, indicam que o distanciamento social recomendado pelas autoridades impulsionou o canal eletrônico de vendas, em especial para os segmentos de brinquedos, supermercado e farmácia.

Apesar do crescimento nas vendas on-line, por outro lado houve significativa redução do consumo nas lojas físicas, haja vista que estavam fechadas pelas restrições impostas por governadores e prefeitos.

“Para minimizar os impactos e considerando que as lojas físicas, quando estavam sem atendimento ao público, ainda eram ativos para as empresas, pontos de armazenamento de estoques e capazes de processar pedidos, pergunto: por que não as utilizar como centros de distribuição avançados e próximos aos clientes?”, indaga o engenheiro Márcio Matsuda, sócio da Connexxion Consulting, empresa especializada em consultoria logística.

Ele explica que, sendo um sistema de gerenciamento de estoque integrado, os varejistas podem evitar situações frustrantes como a falta de mercadoria no canal virtual apenas porque um item pode não estar disponível no CD, mas pode estar na prateleira de uma loja.

“Isso consolida vendas que, de outra forma, poderiam ter sido perdidas. O uso da integração do inventário da loja para atender pedidos on-line de produtos que não estão em estoque nos centros de distribuição resulta em aumento imediato da receita”, explica. Contudo, ele alerta que disputas internas por esse estoque pode ser uma questão não tão simples de resolver.

Segundo o diretor da consultoria Connexxion, o que parece simples pode ser complexo se considerarmos a necessidade de integrações sistêmicas, questões tributárias, gestão de estoques, contratação de fretes, prazo de entrega, entre outras.

“Uma das exigências do consumidor é o tempo de entrega – um diferencial de conversão de vendas – tanto no mesmo dia como em até dois dias. A modalidade de entrega da loja física é necessária para aqueles comércios que estão implantando modelos de omnicanalidade, isto é, oferecendo uma plataforma ampla de acesso aos seus consumidores”, explica.

Ele avalia que, embora conceitualmente ser simples, a implantação da modalidade de entrega no estabelecimento comercial muito possivelmente irá requerer embalagem e transporte diferenciados, além de outros itens e critérios.

“Considerando que vendedores em geral possuem uma comissão e/ou premiação por vendas, saber que o estoque disponível para eles pode ser comercializado por qualquer outro canal é considerado um risco, já que pode acontecer de, na hora que um cliente estiver presencialmente na loja, o produto não estar mais disponível perdendo-se a venda e, consequentemente a comissão, desmotivando o profissional”, diz Matsuda.

Ele afirma que para fazer com que tudo funcione da melhor maneira possível, os varejistas precisam de visibilidade em tempo real de seu inventário completo, em todos os canais. “Além disso, é importante garantir que algoritmos apropriados estejam em vigor para que os envios a partir das lojas mantenham a disponibilidade de estoque”, argumenta.

O profissional complementa dizendo que a carga adicional de treinamento para equipe de retaguarda da loja deve ser considerada, em especial na arrumação dos estoques, embalagem e expedição. “Dependendo do volume a ser expedido pelo estabelecimento comercial, é recomendável um acesso exclusivo para pessoal de transporte”, aconselha.

“Vencida a questão interna de comissionamento da equipe comercial e da gestão dos estoques, com visibilidade 360°, um outro ponto que pode ser um impeditivo é a questão tributária, já que alguns centros de distribuição podem estar localizados em diferentes estados, que possuem distintos benefícios fiscais. A venda e expedição acontecendo de outro local pode implicar em mais imposto e consequente preço mais elevado”, alerta.

Matsuda chama a atenção à exigência do cliente por prazos curtos e questiona: “Devido ao tempo de entrega, o preço pode ter um substancial impacto. Então, o que fazer? Deixar o cliente decidir? Reduzir margem e subsidiar a operação? Este realmente tem sido um dilema”, elucida.

Ele destaca, por fim, não tendo a pretensão de exaurir o assunto, a questão do transporte, em especial a definição do modelo e opções de contratação. “É simples perceber que há uma tendência no incremento das despesas com fretes, os quais, se não forem bem gerenciados, levam à corrosão da pequena margem que operações de venda oferecem”, esclarece. De acordo com o consultor, o cálculo bem realizado e organizado de todas as variáveis impacta no preço final e, consequentemente, no faturamento e lucro da companhia.

“A modalidade de atendimento por meio de lojas está ganhando cada vez mais espaço. Se bem implantada e gerenciada, deve trazer benefícios ao varejo on-line e mais conveniência e satisfação para os consumidores”, finaliza o engenheiro e consultor Márcio Matsuda.



O desenvolvimento de lideranças cresce como prioridade das empresas em 2022

Nos últimos anos, o mundo vivenciou um cenário de profundas transformações e incertezas em decorrência das turbulências sociais, sanitárias e econômicas geradas pela pandemia de Covid-19. Além dos fortes impactos provocados na saúde pública, isso ampliou a necessidade de mudanças no panorama das organizações, sobretudo no que se refere ao desenvolvimento e capacitação das lideranças nas empresas, que precisam estar cada vez mais preparadas para lidar com os desafios macroambientais do mercado. 

De acordo com a pesquisa “Tendências em Gestão de Pessoas 2022”, realizada pelo The Great Place to Work, o desenvolvimento de líderes aparece com 39,8% entre os principais desafios da gestão de pessoas em 2021, atrás apenas de Comunicação Interna (49,2%) e da Adoção de Novas Políticas de trabalho (59%). 

Este relatório também demonstrou que o desenvolvimento e a capacitação das lideranças nas empresas é colocada como a principal prioridade das empresas no ano de 2022, com 42,6%. Essa percepção é fruto de uma intensa necessidade de estratégias e métodos mais eficazes de destravar o potencial humano de líderes e liderados nas organizações. 

Outro dado relevante desta pesquisa aponta para a relação entre o desenvolvimento de lideranças e a inovação. A maior parte dos entrevistados (37,1%) diz que o principal obstáculo para a inovação nas empresas é a “mentalidade da liderança”, algo que já havia ocorrido no ano anterior, com 32% das pessoas apontando o mesmo obstáculo. O que se pode constatar diante desses dados é que ainda que a pandemia exerça forte influência no comportamento das lideranças organizacionais, há uma visível diferença entre o modelo de liderança necessária e o que existe atualmente. 

Se as transformações ocasionadas pelo distanciamento social serviram de impulso para o surgimento e fortalecimento de novos modelos de trabalho, é imprescindível que os líderes estejam aptos a guiar os times através dessa nova realidade. Um estudo  da consultoria Gartner intitulado “Top 5 Priorities for HR Leaders in 2022” e realizado com mais de 500 líderes que atuam em 60 países, demonstrou que 42% das pessoas que estão em cargos de liderança de RH consideram como prioridade a criação de estratégias para adaptar seus colaboradores para o futuro do trabalho. 

Roberta Rosenburg, especialista em capacitação de líderes e fundadora da F.Lead, empresa global de estratégias de negócios e desenvolvimento humano, afirma que “as empresas precisam de lideranças que motivam os colaboradores e ofereçam um ambiente de trabalho benéfico e construtivo, onde exista o reconhecimento e o desenvolvimento do potencial de cada colaborador”.

Além disso, segundo Roberta, “os líderes são grandes multiplicadores da cultura organizacional e impulsionadores de desenvolvimento em uma empresa, por isso é preciso trabalhar constantemente no aprimoramento de suas práticas, hard skills e soft skills, para atuarem lado a lado com os colaboradores em prol dos melhores resultados”. 

Apesar do cenário de incertezas, as pesquisas evidenciam a importância de proporcionar uma capacitação mais assertiva e voltada para os desafios atuais das empresas, como os novos modelos de trabalho remoto e híbrido, que ganharam força nos últimos anos. Além disso, “empresas que desejam ampliar seus níveis de produtividade e sua atividade no mercado, precisam de líderes melhores e mais bem preparados para o futuro, um trabalho que precisa ser customizado de acordo com as necessidades e cultura de cada organização”, diz Roberta. 

Para saber mais, basta acessar www.flead.com.br



Brasil conquista 7 medalhas na Apimondia, congresso mundial de apicultura

Na 47ª edição da Apimondia, que aconteceu dos dias 24 a 27 de agosto, em Istambul/Turquia, o Brasil retornou com 7 medalhas na bagagem. Paralelo ao congresso é realizado o concurso que elege diferentes produtos, todos relacionados à apicultura.

A empresa brasileira Apis Nativa foi a única empresa brasileira a ser premiada, responsável pela conquista das 7 medalhas, sendo 1 medalha de ouro, 2 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze. Na avaliação dos méis a empresa aparece entre os melhores méis do mundo, conquistando 5 medalhas.

Desde que a empresa começou a participar do congresso mundial da apicultura da Apimondia, em 2007 a Apis Nativa conquistou medalhas em todas as edições em que participou.

O congresso da Apimondia é realizado a cada 2 anos. A edição de 2021 seria realizada na Rússia, mas devido a guerra da Ucrânia e a pandemia, foi adiado para 2022 e transferido da Rússia para a Turquia.

A primeira medalha da Apis Nativa veio no congresso na Austrália (2007), seguida por Ucrânia (2013), Coreia do Sul (2015), Turquia (2017), Canadá (2019) e novamente Turquia em (2022). As conquistas deste ano resultaram da competição entre 156 participantes de 21 países que estiveram representados no evento. Somente no congresso da Apimondia a Apis Nativa já possui 23 medalhas que premiaram méis e cera de abelha, além de uma Menção Honrosa dedicada ao fundador da Apis Nativa, Dr. Célio Silva.

O processo de avaliação dos méis inscritos na competição é complexo e muito técnico. Os méis são avaliados por um laboratório oficial que analisa as condições físico-químicas das amostras inscritas. Uma segunda etapa, dentro do próprio evento, é realizada por uma equipe de analistas que julga a apresentação, sabor, aroma e pureza do mel.

Para Tarciano Santos da Silva, diretor da empresa, “As medalhas conquistadas pela Apis Nativa são fruto do trabalho árduo dos apicultores brasileiros. O processo começa lá no campo, onde o nosso parceiro apicultor cuida do seu apiário e da natureza ao redor para que as abelhas possam produzir mel com a maior pureza possível. Na empresa o mel bruto é processado com o cuidado de manter a sua qualidade e pureza natural. Estas medalhas são uma vitória de todos nós.”

O Dr. Célio Hercílio Marcos da Silva, patriarca e fundador da empresa, ressalta: “Ver o reconhecimento internacional do mel brasileiro é uma coisa que emociona, que toca o coração. Nós trabalhamos muito para isso e sabemos da necessidade de evoluir a apicultura no Brasil. Esta valorização no exterior é um grande incentivo para toda a comunidade de apicultores do país.”



WhatsApp Business API potencializa o atendimento nas empresas

Organizações de diversos segmentos e portes têm um elemento em comum: o atendimento ao cliente, que faz parte das etapas dos processos de contratação de qualquer negócio e que está cada vez mais otimizado.

De acordo com uma pesquisa recente realizada pelo site MoneyTransfers, o aplicativo de mensagens da Meta cresceu em popularidade no mundo inteiro no primeiro trimestre de 2022, sendo verificado, neste período, um aumento de 41% em engajamento. Além disso, neste período, 55% da média de usuários mensais (MAUs) foi composta por “power users”, isto é, pessoas que se comunicam pelo mensageiro diariamente. 

Em um cenário de negócios, o Whatsapp Business, segmento do aplicativo voltado para o atendimento de empresas e empresários, já é utilizado por 72% dos empreendedores no Brasil, segundo dados do SEBRAE, o que traz à tona um olhar mais profissional para a funcionalidade da ferramenta.

Neste contexto, há diferenças sensíveis entre o WhatsApp “convencional” e outros dois modelos que são destinados ao uso comercial. O WhatsApp pessoal é a versão gratuita para uso particular, sendo a ferramenta que a maioria das pessoas utilizam no dia a dia para enviar e receber mensagens de texto e voz, além de realizar videochamadas e ligações. 

Já o WhatsApp Business é o formato gratuito para contas comerciais. Apesar de oferecer recursos adicionais, ele possui limitações. Nesta versão, não é possível que vários atendentes utilizem o mesmo número, nem automatizar o envio de mensagens em massa e usar chatbots, por exemplo.

Por fim, o WhatsApp Business API é um serviço pago projetado para escalar o atendimento e as vendas. Com ele, é possível automatizar mensagens, utilizar chatbots, reduzir o risco de um ter o número bloqueado e ter um único número para vários atendentes, entre outros recursos. 

Sete características do WhatsApp Business API

Ao optar por uma API do WhatsApp, uma empresa pode ter diversas funcionalidades para a utilização em seu cotidiano. Para facilitar o entendimento, a reportagem organizou sete características sobre os recursos do aplicativo:

  1. O primeiro ponto é que o Business API possibilita que vários atendentes trabalhem em um único número. Sendo assim, uma equipe inteira pode trabalhar e atender vários clientes simultaneamente, utilizando um mesmo número de WhatsApp.
  2. Com a versão API, é possível enviar mensagens em larga escala. Deste modo, o usuário pode enviar mensagens para a sua base de clientes via HSM (High Structured Message) – mensagens ativas que obedecem a uma estrutura específica e precisam ser pré-aprovadas. Sendo assim, é possível incluir informações sobre status de pedido, lembrete de pagamento, segunda via de boletos etc.
  3. O uso do WhatsApp Business API reduz os riscos de bloqueio no aplicativo. Isso porque, ao optar pela versão oficial do WhatsApp Business API, o negócio reduz o risco de ter o número bloqueado, nem clonado.
  4. Com a API, os contatos da empresa ficam protegidos e os dados, também. Desta forma, o empresário tem menos chances de ter problemas com vazamentos ou processos judiciais.
  5. O atendimento híbrido é mais um ponto a ser destacado. Com a API, a empresa pode atender seus clientes 24h por dia, nos 7 dias da semana e sem interrupções, com a ajuda de um chatbot. Além disso, o bot que estiver respondendo pela empresa pode utilizar a IA (Inteligência Artificial) para responder às perguntas dos clientes de forma mais natural. Além disso, há a opção de transferir o atendimento para um humano de modo automático quando o bot não estiver conseguindo ajudar o cliente.
  6. O sexto ponto diz respeito à possibilidade de que sejam emitidos relatórios de conversas. Assim, com a versão API, é possível ter acesso ao histórico de cada contato e utilizá-lo em sistemas de gerenciamento de atendimento como CRMs.
  7. Ter o selo de autenticação, por fim, também é algo a ser destacado. Isso porque, apenas por meio da ativação oficial é possível que seja obtido o selo de autenticação do WhatsApp. E, de acordo com especialistas, ele é essencial para a reputação da sua empresa, pois passa mais confiança ao cliente, uma vez que demonstra preocupação com a proteção dos dados.

A importância das empresas BSPs

Roberto Dariva, Diretor da Code7, empresa que desenvolve softwares para simplificação da comunicação digital entre as marcas e seus consumidores e que se tornou uma BSP, explica que as empresas BSP (Business Service Provider) oferecem auxílio a empreendimentos que querem implementar contas de WhatsApp Business.

“As empresas BSPs são responsáveis por solicitar a integração da API junto ao WhatsApp. Elas são escolhidas pela Meta e tornam-se provedoras oficiais, ficando encarregadas de fazer todos os processos burocráticos, obrigatórios para a obtenção do serviço”, afirma.

“Dentre as soluções”, prossegue, “as empresas de BSP podem configurar e solicitar a criação de conta da API do WhatsApp, interceder na solicitação e aprovação dos HSMs e  auxiliar na obtenção do selo de conta verificada”, completa.

Para mais informações, basta acessar: https://code7.com/whatsapp/?utm_source=assessoria-imprensa-dino&utm_medium=referral&utm_campaign=texto1-bsp-whatsapp-api e http://code7.com/bot_whatsapp_api 



Stella dos Anjos Costa lança obra sobre amor platônico

No último dia 10/07, em São Paulo ocorreu o lançamento da obra “Dois Golfinhos”, juntamente com a editora Autografia na Bienal do Livro de São Paulo. Escrito por Stella dos Anjos Costa, é o primeiro livro da autora que começou sua jornada neste ano. O lançamento ocorreu às 10:30h, na Rua José Bernardo Pinto, 333, no bairro Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, na Expo Center Norte, e foi aberto ao público.

Na narrativa ficcional Stella conta a história de Sissi é apaixonada por Michael – que tenta de todas as formas negar esse amor, mesmo vivendo uma relação ruim com a esposa, à beira do divórcio. A história desenvolve-se na Califórnia quando Michael compra os direitos do livro dela para transformá-lo num filme e atraí-la, tramando um plano de vingança ao descobrir que o personagem central é ele. 

Sobre a autora: Stella dos Anjos Costa, carioca do bairro da Tijuca, Rio de Janeiro está publicando seu primeiro livro baseado em fatos reais e surreais às vezes. Nascida sob o signo de Peixes, apaixonada pelo amor e por tudo de bom (às vezes nem tanto) que pode surgir dele. Segundo seu guru, Paulo Coelho, em seu livro Maktub, “Certas coisas na vida foram feitas para serem experimentadas – nunca explicadas”. É sobre isso que ela fala.



Controle de umidade em mercados é investimento na longevidade dos produtos

O setor supermercadista registrou um crescimento de 9,36%, no ano de 2020, em comparação ao ano de 2019. Com foco na maximização dos lucros, investidores também procuram soluções tecnológicas para evitar o prejuízo que as perdas e deterioração de mercadorias causam.

Os registros de crescimento, mesmo em ano de pandemia, mostram que o setor é um dos principais segmentos da economia brasileira. Porém, apesar do constante avanço, empresários do varejo precisam lidar com um problema comum que afeta não só a qualidade, mas também o bolso.

O supervisor de logística Matheus Peyerl, da rede de supermercados Hippo, exemplifica isso em números. Seu prejuízo anual era em média R$ 100 mil em produtos danificados por mofo e bolor ao ano. “Durante nossas auditorias periódicas, quando identificávamos um chocolate esbranquiçado, era necessário fazer uma inspeção em todo o lote”, comenta o lojista.

A mudança veio quando Peyerl decidiu adquirir o desumidificador de ar para sua câmara climatizada e passou a controlar a umidade de seu estoque. Com o investimento, o supervisor constatou uma mudança significativa na qualidade do ar do ambiente. “Desde que o equipamento entrou em funcionamento não houve mais nenhum foco de mofo”, reforça.

O mofo e a umidade nesse segmento podem danificar produtos, maquinários, alterar a textura e contaminar alimentos. O controle correto da umidade na armazenagem do estoque é uma ação que previne essas perdas de produtos e resguardam o mercadista de possíveis prejuízos inesperados.

O desumidificador de ar auxilia no controle da umidade relativa do ar, mantendo-a entre 50% e 60%, como indicada pela Organização Mundial da Saúde. Com a desumidificação, Matheus pôde armazenar melhor seus produtos de chocolate e massas importadas controlando a umidade de sua unidade de distribuição, garantindo que a qualidade chegue até o consumidor. 

Mais informações sobre solução para controle de umidade disponível em: https://www.thermomatic.com.br/



Saúde, Beleza e Bem-Estar ganham destaque em estudo da ABF

Em seu quarto trimestre seguido de alta, a receita das redes de franquias avançou 8,8% em março, passando de R$ 39,881 bilhões para R$ 43,380 bilhões. É o que revelam os dados da “Pesquisa de Desempenho – 1º trimestre de 2022”, da ABF (Associação Brasileira de Franchising). Os doze segmentos elencados registraram aumento de faturamento, sendo que o segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar ganhou destaque entre as áreas que alcançaram o melhor desempenho na receita do período, com 13,4%

De modo geral, em relação ao 1º tri de 2020, quando o faturamento registrado foi de R$ 41,537 bilhões, a alta foi de 4,4%. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 13,9%, com um faturamento que passou de R$ 165,530 bilhões para R$ 188,568 bilhões – resultado próximo do alcançado antes da crise sanitária.

Ao todo, o Brasil ganhou 2.771 operações de franquias nos três primeiros meses do ano, totalizando 173.770 unidades. Com isso, o mercado gerou 1.417.529 empregos diretos. Segundo a ABF, o setor de franquias performou uma recuperação quando comparado com o primeiro trimestre de 2021, período em o país atravessava um momento mais crítico por conta da pandemia de Covid-19. 

Renatta Burnay Mendonça, proprietária da Nails2You – rede de franquias de esmalteria e cosmética -, avalia de forma positiva os dados referentes ao franchising do setor de beleza. Ela destaca que os indicativos da ABF apontam para o aquecimento do segmento, da mesma forma como a preocupação com a estética no Brasil também tem crescido, de maneira geral.

“Os cuidados com o corpo e com a mente se tornaram cada vez mais importantes para o momento em que vivemos, de estresse pós-pandemia, principalmente nos grandes centros. Nesse sentido, para quem deseja empreender no modelo de franquias, o investimento no segmento de beleza pode se mostrar assertivo”, afirma.

O mercado de beleza está cada vez mais aquecido no Brasil, acrescenta Silva. “De acordo com uma pesquisa realizada pelo Euromonitor International, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo. Perdemos apenas para os Estados Unidos, China e Japão”, reporta.

Na análise da empresária, dentro do universo do franchising, as franquias de beleza e cosméticos são as mais promissoras e atraentes no momento: “O cuidado com a aparência e com medidas para se sentir bem faz com que esse mercado não seja sazonal e fomenta, inclusive, as diversas ramificações do setor de beleza”.

Para a proprietária da Nails2You, um dos principais motivos para investir em franquias de beleza é o fato de que o Brasil é um dos países campeões no consumo global de serviços e produtos do gênero.

“O segmento deve crescer ainda mais, propiciando um mercado ainda mais consumidor e gerando mais oportunidades para quem busca liberdade e independência financeira ao investir em franquias de esmalterias, por exemplo”, afirma Renatta Mendonça. 

Para mais informações, basta acessar: https://nails2you.com.br/



Cartões de benefícios: segmento mira consumidores sem plano de saúde

A nova lei do piso da enfermagem deve gerar repasse de custos no setor de saúde e pode “pesar” no bolso do consumidor final. É o que comunicaram as associações de hospitais e planos de saúde à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), durante reunião realizada na última semana. A lei foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e estabelece um piso de R$ 4.750 para os profissionais da categoria.

Os representantes das entidades informaram que não há orçamento provisionado para que esses custos sejam absorvidos, o que torna inevitável o repasse para as operadoras e seus clientes. O impacto pode chegar a R$ 16 bilhões nos setores público e privado, conforme publicado pelo jornal Folha de S.Paulo.  

Recentemente, a ANS autorizou o reajuste de planos de saúde individuais e familiares em até 15,5%, maior taxa desde 2000. Com isso, clientes dos convênios médicos ficaram à mercê de altas de até 40%, já que, além do reajuste anual, as operadoras podem aumentar as mensalidades quando há transição de faixa etária. A última alta possível é aos 59 anos, como mostra publicação do Estadão Conteúdo.

Em abril, o Brasil chegou a 49,4 milhões de brasileiros com planos de saúde, o maior patamar de beneficiários desde setembro de 2015, quando havia 49,7 milhões de segurados, segundo a ANS.

Em média, 74% dos brasileiros estão fora da saúde suplementar. De acordo com a Anab (Associação Nacional de Administradoras de Benefícios), 76% dos indivíduos que não têm plano gostariam de ter, mas não podem pagar. Rodrigo Mancilha Pivato, sócio-fundador da Convênio Social Saúde  – empresa que atua com cartão de multi benefícios -, conta que, neste panorama, a iniciativa privada tem investido em uma modalidade para o consumidor que busca serviços de saúde: o cartão de multi benefícios.

Ele explica que, via de regra, o cartão de benefícios dá acesso a uma rede de descontos exclusiva que oferece preços e condições diferenciadas. Além disso, a modalidade dá alcance a bens e serviços, algo que antes não era atingível.

“O cartão de benefícios abriga diversos serviços em uma mesma funcionalidade. Dentre outras vantagens, vale destacar o uso cotidiano do cartão, que permite, além de acesso a consultas, exames, soluções odonto e diversos serviços da área da saúde, que o cliente consuma itens de seu cotidiano com descontos, em lugares como quitandas, açougues, revendedoras de gás de cozinha, postos de gasolina e padarias”, detalha.

Além de tudo isso, prossegue Pivato, alguns cartões de benefícios oferecem possibilidades como uma linha exclusiva de seguros de vida e acidentes pessoais, auxílio funeral e capitalizações com sorteio mensal de até R$ 5 mil.

Empresas de cartões de benefícios evoluem e aumentam a cartela de serviços

De acordo com Pivato, a oferta de cartões de benefícios no Brasil evoluiu nos últimos anos. “Algumas empresas desenvolveram parcerias em todo o Brasil. Trata-se de um mercado que, a médio e longo prazo, poderá dobrar de tamanho”.

A título de exemplo, ele menciona que a Convênio Social Saúde acaba de lançar o CS Bank, um banco digital que busca oferecer serviços bancários tradicionais, aliados à oferta de crédito competitivo, incentivando o consumo consciente e alimentando todo o ecossistema, para que os clientes comprem dos parceiros da empresa. 

Para o sócio-fundador da Convênio Social Saúde, somente as empresas com um ecossistema completo sobreviverão. “Por hora, o setor ainda tem um perfil de produto local. Daqui há três anos, é possível que tenha início uma consolidação deste mercado, com M&A pelo Brasil todo”, complementa Pivato.

Para mais informações, basta acessar: https://www.conveniosocialsaude.com.br/



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