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Municípios melhoram qualidade da informação contábil em 2022

Trezentos e sessenta e oito municípios brasileiros estão entre os destaques do ranking que mede a consistência dos dados contábeis de gestão pública no país. O levantamento deste ano aponta um crescimento de 92% no número de municípios que alcançaram nota A – classificação máxima possível segundo os critérios de avaliação do Tesouro. No ano passado, 191 cidades alcançaram o feito. Em 2022, são 177 a mais. 

A nota concedida aos entes estabelece como as cidades são categorizadas pela análise, entre A e E, sendo E a nota vinculada aos municípios cuja qualidade da informação enviada é mais falha ou inconsistente. O Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal é desenvolvido anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional através do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro), uma ferramenta desenvolvida pela União para receber informações financeiras, contábeis e orçamentárias e utilizada para análise dos dados enviados pelos municípios anualmente. 

Segundo o especialista em gestão contábil da HLH Assessoria e Consultoria, Luiz Carlos Alves de Oliveira, é através do mapeamento do Siconfi que o ranking é desenvolvido. “A ferramenta utiliza uma metodologia que verifica e pontua os acertos considerando as informações enviadas pelos municípios. Quando a análise da informação e a pontuação dos entes é concluída, o ranking é feito, ou seja, existe uma conversão da pontuação dos municípios em colocações no ranking”, explica. 

O Rio Grande do Sul é o estado que possui mais municípios com melhor nota no estudo, 117 ao todo, cerca de 32% do total de entes com nota A. Entre as capitais, 8 delas entraram na estatística, com destaque para Belo Horizonte (MG), que ficou em primeiro lugar. 

Os municípios de Minas Gerais também se destacaram. No Top 5 nacional, Belo Horizonte ocupa o 3º lugar geral e Gouveia, no Norte de Minas, ficou com a 5ª colocação. Já no Top 25 Nacional (ranking das 25 cidades com melhor pontuação em todo o território nacional que inclui o Top 5) outras 3 cidades mineiras aparecem: Santo Antônio do Itambé, Angelândia e Padre Carvalho.

Para Helbert Lopes de Macedo, CEO da HLH Assessoria e Consultoria, todos os entes precisam modernizar e implantar as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Esse requisito é primordial para estar bem ranqueado na análise realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional através da verificação feita pelo Siconfi. “O Aicf, conceito máximo concedido aos municípios que enviam as informações contábeis de forma consistente, é importante para os municípios. Cada vez mais, percebemos um maior comprometimento da gestão pública em fornecer à União informações que de fato contribuam para uma melhor análise da gestão contábil e fiscal dos entes por parte da Secretaria do Tesouro Nacional. O Ranking acaba funcionando como a coroação desse trabalho” completa.

O Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal é uma iniciativa da Secretaria do Tesouro Nacional divulgada anualmente desde 2020. Os dados coletados referem-se ao ano anterior à publicação. Portanto, o ranking recém-divulgado analisa a qualidade da informação coletada durante o ano de 2021.



Influency.me leva 50 influenciadores digitais ao RD Summit

Nos dias 26, 27 e 28 de outubro o RD Summit, evento voltado para Marketing e Vendas, receberá uma trilha de Influencer Marketing realizada pela equipe do Influency.me. O evento é pensado para aprimorar os conhecimentos operacionais e de gestão dos profissionais dessas áreas.

 

No espaço CentroSul, localizado na Avenida Governador Gustavo Richard, região central de Florianópolis, o Influency.me levará 50 influenciadores digitais com o objetivo de promover o evento, que recebeu cerca de 15.000 participantes em sua edição passada, segundo a organização.

 

A empresa, que é especializada em software para o desenvolvimento de campanhas de Influencer Marketing e criação de ações publicitárias, também promoverá conhecimento sobre a área por meio de jogos, palestras e bate-papos que acontecerão durante os dias de evento.

 

Recentemente, o Influency.me criou o Método IMAP – Influencer Marketing de Alta performance, uma metodologia aplicada no desenvolvimento de campanhas com influenciadores digitais. A criação será apresentada ao mercado pela primeira vez no evento, em uma palestra comandada pelo CEO da empresa, Rodrigo Azevedo. Além disso, haverá um painel com influenciadores digitais e representantes de marcas. O intuito é discutir sobre a relação profissional entre esses dois polos, apontando quais são os erros mais comuns e como evitá-los.

 

Essa é a primeira parceria entre o RD Summit e o Influency.me. O interesse pelo Influencer Marketing, considerando a projeção de crescimento de US$16,4 bilhões de dólares, é latente nos profissionais da área. 

 

Os participantes que adquirirem seus ingressos no site oficial do RD Summit terão a oportunidade de se desenvolverem profissionalmente por 3 dias consecutivos, das 9h às 18h.

 

Serviço: Trilha de Influencer Marketing em evento de Marketing e Vendas.

Data: 26, 27 e 28 de outubro.

Endereço: Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro, Florianópolis – SC, 88010-290.

Horário: das 9h às 18h.

 

Sobre o Influency.me 

 

O Influency.me atua desde 2018 no segmento de Marketing de Influência, seu trabalho inclui tecnologias voltadas para gestão de campanhas de Influencer Marketing e também conta com um time de especialistas que fazem campanhas para marcas. Além de eventos como o RD Summit, a empresa também já patrocinou o BIG Festival neste ano. 

 

Para entrar em contato basta enviar um e-mail para marketing@influency.me, ligar para (11) 4280-5771 ou acessar o site www.influency.me. 



Palestra “Mova seu negócio pelo mundo” integra programa de capacitação da Apex

A palestra online “Mova seu negócio pelo mundo com soluções jurídicas eficientes e outsourcing inovador” será ministrada pelo mestre em Direito Internacional Privado e sócio da Martins Castro, Thiago Huver, nesta sexta-feira, 21, durante mais uma sessão da Trilha Expansão Internacional, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), no programa de preparação para a WebSummit 2022, que acontece de 1 a 4 de novembro, em Lisboa. Coordenador do programa de mobilidade internacional da Martins Castro, o especialista falará sobre o 360 IT, uma solução inovadora de outsourcing para Portugal e também sobre as regras jurídicas para a expansão de negócios para o mercado europeu.

Durante a apresentação, os participantes vão conhecer os tipos societários, os princípios legais para o estabelecimento de filiais e sucursais no território português, questões fiscais, tributárias e laborais. Segundo Huver, o momento de expansão do mercado em Portugal torna o país um atrativo para investimentos estrangeiros. “Conhecer os caminhos e as melhores estratégias jurídicas e de recrutamento faz toda a diferença para o empreendedor brasileiro, que deseja internacionalizar seu negócio”.

Neste ano, a presença brasileira durante a WebSummit será a maior da história do evento internacional que congrega CEOs de empresas de tecnologia, startups em rápido crescimento, investidores e outros tomadores de decisão de todo o mundo. A ApexBrasil, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Embaixada do Brasil em Lisboa, em parceria com o SEBRAE, o SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) e a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), promovem uma Missão de Internacionalização para 60 startups e 20 empresas de tecnologia durante a Web Summit 2022.

A missão da ApexBrasil tem como objetivo elevar o perfil do Brasil junto aos ecossistemas estrangeiros de inovação, com o objetivo de identificar parcerias, atrair investimentos e apoiar a internacionalização de startups. Durante esta edição da WebSummit, os empreendedores brasileiros terão, pela primeira vez, o Pavilhão Brasil, um estande com 225 metros quadrados. Para a delegação, a programação prevê mini palco para pitchs e apresentações, salas de reuniões, conteúdos e ativações, mobilização e conexão com o ecossistema de inovação português, palestras de parceiros e convidados e lançamentos de desafios de inovação.

Para a WebSummit, uma das maiores conferências do mundo a congregar CEOs de empresas de tecnologia, startups em rápido crescimento e investidores, a ApexBrasil está promovendo trilhas de capacitação e de atração de investimentos, serviços de matchmaking e/ou consultoria técnica para o mercado português e eventos exclusivos para a delegação com oportunidades de networking, além de receber apoio para os planos de internacionalização.



Especialista explica exigências de equipamentos hospitalares

Seja público ou privado, os sistemas de saúde do Brasil ainda carecem de infraestrutura, inclusive, de equipamentos hospitalares. Especialistas no assunto, porém, afirmam a necessidade de uma atenção maior aos requisitos que garantem a qualidade do equipamento, para minimizar perdas e aumentar a eficiência dos serviços prestados.

No Brasil, o sistema de saúde é formado por dois pilares: o SUS (Sistema Único de Saúde), que compreende a saúde pública, e a Saúde Suplementar, que compreende a rede de saúde privada e os convênios médicos. 

Mais de 150 milhões de brasileiros (ou 75% da população) dependem do SUS, segundo o Dr. Drauzio Varella. Os outros 25% são atendidos pelo sistema de Saúde Suplementar.

Ocorre que entre os dois sistemas de saúde consolidados atualmente no Brasil, existem diferenças de equipamentos, investimento e estrutura. Inclusive, no Brasil, os equipamentos precisam dar conta de atender principalmente à grande demanda do SUS.

Pensando em infraestrutura hospitalar, dados do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) apontaram, em março de 2020, que em 72% das regiões do país, o número de leitos de UTI por 100 mil habitantes, no Sistema Único de Saúde era inferior ao mínimo necessário, mesmo para um ano típico, sem considerar as necessidades colocadas pelo Covid-19.

De acordo com o especialista em equipamento hospitalar, Márcio Rebelo, existem algumas características que qualificam o equipamento como adequado para atender as demandas diárias dos serviços de saúde. “As certificações corretas e necessárias, durabilidade, usabilidade, fácil manutenção e qualidade são alguns dos pontos importantes a serem observados no momento da compra de um equipamento hospitalar, sem contar na atenção à parceria com bons e confiáveis fornecedores”, pondera o Coordenador da Qualidade e Logística da Protec.

No checklist necessário para comercializar equipamentos hospitalares adequados às exigências do mercado, consta o controle de qualidade de materiais, que segundo o especialista, garante que os produtos atendam às especificações e normas exigidas pelos órgãos responsáveis. “Também é importante observar se investimentos permanentes são realizados na capacitação de profissionais, no aprimoramento de tecnologias e no desenvolvimento de produtos inovadores, que levem tranquilidade ao consumidor final com o melhor custo-benefício aos hospitais, clínicas e laboratórios”, reforça Rebelo.

A capacidade de estoque é outro ponto que o Coordenador da Qualidade e Logística da Protec considera importante, já que é ela que permite maior eficiência logística de atendimento dos pedidos. “Em um cenário como o da Covid-19, por exemplo, o atendimento ágil às solicitações de equipamentos hospitalares foi sinônimo de vidas salvas. É preciso olhar para momentos como esse e pensar em maneiras de otimizar o atendimento prestado, garantindo mais agilidade e qualidade”, completou Márcio Rebelo.

Por fim, o especialista salienta que essa deve ser uma preocupação constante e com toda a infraestrutura hospitalar. “A partir do momento em que as atenções se voltam para a qualidade do atendimento hospitalar, melhor fica a assistência à população”, finaliza Rebelo.



Célula de oxigênio auxilia hospitais no tratamento adequado aos pacientes

Embora encontrado em abundância no ambiente, o oxigênio ainda é um recurso amplamente necessário. Especialmente em hospitais, seu uso é uma alternativa importante no cuidado com os pacientes. Nesse sentido, realizar a medição da concentração de oxigênio pode garantir uma recuperação ainda mais rápida e assertiva do paciente. Essa medição, por sua vez, deve ser realizada com uma célula de oxigênio.

Para contextualizar o tema, o especialista em produtos médico­ hospitalares da Protec conta sobre o fluxo do oxigênio no corpo humano. “O oxigênio, vital para a sobrevivência humana, é absorvido pela corrente sanguínea, por meio do sistema respiratório e circulatório, para então abastecer todas as células do corpo. Para que isso ocorra, porém, é necessário que o oxigênio seja fornecido adequadamente”, afirma Márcio Rebelo.

O Coordenador da Qualidade e Logística da fabricante de produtos ­hospitalares Protec pondera ainda que em ambientes como o hospitalar é imprescindível que a concentração de oxigênio seja medida da maneira correta, para o devido monitoramento de oxigênio dos pacientes, especialmente os com problemas cardiorrespiratórios, e para o uso em anestesias. 

“Pensando em saúde humana, o corpo pode se beneficiar amplamente do oxigênio, já que este é capaz de fortalecer o sistema nervoso, por exemplo, o que otimiza quesitos como atenção e até mesmo a resistência física. Sem contar na recuperação muscular”, afirma Rebelo.

A garantia desses benefícios, por sua vez, está condicionada à quantidade ideal de oxigênio que o corpo recebe e, portanto, torna-se imprescindível o uso de recursos para fazer essa avaliação, como a célula de oxigênio.

De acordo com o especialista, a célula de oxigênio (ou sensor de oxigênio) é um componente que mede a concentração de oxigênio presente em um ambiente. Isso pode ocorrer realizando medições em misturas gasosas contidas no interior de circuito respiratório ou de anestesia, por exemplo. “Esta concentração normalmente varia de 19 a 23%, e é de extrema importância que seja respeitada. Na atmosfera, normalmente, temos cerca de 21% e qualquer valor mais alto ou mais baixo que isso traz consequências”, salienta Márcio Rebelo.

Uma taxa mais baixa (a partir de 17%) indica insuficiência de oxigênio e pode acarretar sintomas como náuseas, sonolência, dificuldade para respirar e, em alguns casos, perda da consciência. Ao mesmo tempo, uma taxa mais alta (a partir de 24%) sugere um alto risco de incêndio em ambiente confinado, pois torna tudo ao nosso redor inflamável.

“A preocupação com a concentração ideal de oxigênio garante a integridade dos pacientes, e também de toda a equipe que se dedica a realizar o melhor atendimento possível”, lembra o especialista.

Por fim, o Coordenador da Qualidade e Logística da Protec reforça a importância de não negligenciar preocupações com o oxigênio. “Além de otimizar as atividades do dia a dia e garantir bons resultados, controlar o oxigênio favorece a preservação dos equipamentos e materiais utilizados, aumentando a eficiência das operações”, finaliza Márcio Rebelo.



Especialista afirma o cuidado necessário com abrigos de pragas

Estações mais quentes e úmidas, como a primavera, favorecem a proliferação de pragas urbanas. Por isso, especialista em controle de pragas alerta sobre o risco que elas podem trazer para casas, ambientes comerciais e até mesmo materiais de construção. Isso ocorre devido aos abrigos de pragas que são criados involuntariamente e favorecem esse cenário de proliferação.

Para contextualizar a importância desse controle de pragas, cerca de 17% das doenças infecciosas conhecidas mundialmente são transmitidas por vetores, segundo a Organização Mundial da Saúde. Entre as pragas urbanas, os ratos são capazes de transmitir até 55 doenças aos humanos, entre elas a leptospirose. Já as baratas, costumam carregar microrganismos como bactérias, vírus e fungos presentes nos esgotos. 

A especialista em controle de pragas, Priscilla Duque, explica que são consideradas como pragas todo animal, vertebrados e invertebrados, que vivem em desarmonia com um certo espaço ou ambiente, e que tendem a causar danos à saúde humana e também a bens materiais. “Além de evitar o favorecimento dos abrigos de pragas, muitas das vezes a desinsetização é recomendada para evitar que as pessoas tenham algum tipo de contato com as fezes, urina ou até mesmo sejam atacadas por alguma destas pragas”, conta a Responsável Técnica e Médica Veterinária Sanitarista da Solaris, empresa especializada em controle de pragas urbanas.

Segundo Priscilla, espaços de construções, beiradas e telhados podem se tornar ambientes propícios para o desenvolvimento de alguns animais e insetos que colocam em risco a saúde humana. “Os escorpiões podem se adaptar facilmente a lugares com muito lixo e entulho, e procuram por baratas para se alimentar. Para os ratos, a oferta de água, comida e esconderijo já é o suficiente para captar sua atenção sobre o lugar”, explica Priscilla Duque, reforçando a preocupação em eliminar espaços como esse.

No setor da construção civil, o controle de pragas faz parte das normas regulamentadoras dos órgãos competentes, como medida de segurança à saúde e bem-estar dos trabalhadores, por meio do estabelecimento de condições sanitárias adequadas dos espaços de trabalho e alojamentos. 

“O controle deve fazer parte do plano de execução de uma obra, que também inclui a investigação de possíveis áreas de abrigo de pragas, boa gestão dos resíduos e armazenagem adequada dos materiais”, pondera a especialista em pragas urbanas.

Ainda sobre os locais de construção, Priscilla lembra que a presença de cupins pode oferecer não só perda material como também risco à integridade física dos trabalhadores. “Na natureza, os cupins desempenham um papel importante na decomposição de árvores mortas, mas em regiões urbanas eles podem ser responsáveis por danos em estruturas compostas por madeira, que se tornam instáveis em suas funções”, finaliza a Responsável Técnica da Solaris.



Podcast – Startup do setor de energia elétrica visa facilitar a vida do consumidor


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Neste Podcast conversei com Flavio Catani, sócio fundador da startup Luz e falamos sobre como o aplicativo da empresa pode gerar economia de elegia elétrica para os consumidores.

A empresa oferece, primeiramente, seus serviços para 278 municípios atendidos pela rede da distribuidora CPFL Paulista. Até o fim deste ano, mais cinco estados vão ser beneficiados com a chegada da nova empresa e, em 2024, a cobertura estará disponível em todo o País.

Em números, o foco da empresa é ter, rapidamente, mais de 100 mil clientes para que possa atingir milhões em poucos anos, por meio de uma jornada 100% digital. Com isso, o objetivo é que a LUZ seja a maior empresa líder de energia do Brasil.

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Inimigo indigesto: H. pylori é a causa de muitos problemas

Quem sofre de gastrite, úlcera ou algum outro problema intestinal certamente já ouviu falar na H. Pylori. O habitat da bactéria é a parede do estômago ou o intestino, e sua ação mais contundente é o risco de provocar um câncer de estômago. Antes disso, porém, o portador da H. Pylori sofre com problemas mais corriqueiros, mas nem por isso sérios, como as gastrites e as úlceras.

Estima-se que mais da metade da população mundial sofra com as doenças relacionadas à bactéria, ainda que nem todas apresentem sintomas aparentes. “Um dos problemas da bactéria H. Pylori é a sua incidência nos indivíduos ainda na infância. Ela é resistente à acidez do suco gástrico, e pode se alojar na parede do estômago, provocando lesões que acarretam numa inflamação”, explica o médico gastroenterologista e hepatologista do Hospital Felício Rocho Antônio Márcio.

A transmissão da H. Pylori é feita através do consumo de alimentos ou água que tiveram algum contato com fezes contaminadas. Por isso, a melhor forma de se prevenir contra a bactéria é lavar rigorosamente os alimentos e as próprias mãos antes de consumi-los. “Esses problemas indicam a necessidade de orientar crianças e adultos sobre os riscos de levar as mãos à boca ou aos alimentos após chegar da rua, por exemplo. A contaminação pode acontecer de diferentes formas, e a própria ciência ainda estuda os meios de contágio da H. Pylori”, orienta o médico.

De modo geral, afirma o especialista, os sintomas podem aparecer em diferentes níveis, como dores epigástricas, náuseas, vômitos até, em outros casos, gastrites crônicas, úlceras gastroduodenais ou linfoma gástrico. O paciente pode sofrer também com a falta de apetite, anemia e presença de sangue nas fezes.

“A ação da H. Pylori é capaz de provocar uma variação nas secreções do ácido intestinal presente no estômago. A bactéria é favorecida por ter um formato de espiral e por expelir amônia, o que é determinante para atravessar a mucosa gástrica e provocar a gastrite”, explica o médico do Hospital Felício Rocho. O exame que auxilia na detecção da bactéria é a endoscopia, por meio da qual é feita uma biópsia do tecido do estômago.

Antônio Márcio esclarece que há tratamento contra a bactéria, mas alguns são recomendados apenas em casos de incidência de úlcera, gastrite, dores ou queimação no estômago, linfoma gástrico ou se há um histórico familiar de câncer gástrico. “As medicações mais comumente utilizadas são aquelas que inibem a secreção gástrica. Os antibióticos não são recomendados porque podem fortalecer a bactéria. Então o tratamento depende de cada caso, e o ideal é que o paciente recorra a um médico especializado para verificar a presença da H. Pylori. É o passo inicial para combater o problema”, orienta.



Taxa de obesidade no Brasil é crescente nos últimos anos

Em outubro, consolida-se o Dia de Prevenção à obesidade, um mal que tem acometido mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A obesidade tem sido foco de preocupação para diversas áreas da saúde nos últimos anos, devido aos números preocupantes do Mapa da Obesidade, construÍdo pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e SÍndrome Metabólica (Abeso), que aponta um aumento de 72% dos casos nos últimos 13 anos.

Um adicional importante aconteceu entre os anos de 2019 e 2021, momento em que a pandemia teve sua fase mais grave e muitas pessoas tiveram alteração de hábitos e rotina. Esse percentual abrac¸a não apenas casos de obesidade, mas de sobrepeso, com base no cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal). Conforme estudo realizado pelo Ministério da Saúde em abril de 2022 (Pesquisa VIGITEL 2021), o Índice de obesidade em 2021 ficou em 22,35% no Brasil, comparado a 20,27% do levantamento de 2019.

A obesidade possui muitos fatores relacionados aos hábitos de vida do paciente, porém também pode ser alavancada por alterac¸o~es hormonais; muitas vezes, cria-se um ciclo vicioso, em que o paciente se vê sem perspectiva de melhora em sua saúde, associando tudo aos próprios hábitos e escolhas, quando o que pode estar em jogo é um desequilÍbrio mais profundo que não está sendo tratado. Em contrapartida, a redução de peso e melhora da qualidade de vida também está associada à tão buscada melhora no funcionamento de glândulas como a tireoide, e na regulação de hormônios como testosterona, estrogênio e cortisol.

A importância da tireoide e o papel do Cortisol

Segundo o Dr. Aloísio, Diretor Técnico da Clínica Belief Human Co e endocrinologista membro da instituição global Endocrine Society, a tireooide é uma glândula reguladora, responsável pelo metabolismo e gasto de energia do corpo. “Alterac¸o~es na tireoide são comuns, e em alguns casos são fatores de risco para o sobrepeso e a obesidade, a exemplo do hipotireoidismo, que sugere uma queda na produção hormonal e pode contribuir para o ganho de peso”, explica. Já o cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, está diretamente associado ao humor e ao bem estar, uma vez que seus niveis variam durante o dia devido às atividades do paciente. “O ideal é um equilíbrio nos níveis desse hormônio, uma vez que o baixo cortisol pode levar a quadros de exaustão, cansac¸o e até depressão, enquanto o cortisol alto é o que direciona aos quadros de obesidade e sobrepeso, pois reduz a massa muscular e favorece o armazenamento de gordura, com aumento do apetite,” complementa ele.

Obesidade também pode estar associada aos hormônios sexuais

Falando em saúde sexual e na associação dos estrogênios, androgênios e testosterona com a obesidade, entendemos que estes são hormônios responsáveis pela distribuição de gordura pelo corpo e no funcionamento da fertilidade e libido, como citado em recente pesquisa realizada pela School of Medicine (UCSF), e divulgada pela Endocrine Society.

“Todos esses hormônios estão relacionados ao hipotálamo e sua interação com a hipófise,” explica o Dr. Aloísio. “O estÍmulo à hipófise é fundamental para que outras glândulas como os testÍculos e ovários trabalhem bem, mantendo bons nÍveis de hormônios sexuais,” completa o endocrinologista. A conclusão disso é que homens e mulheres com quadros de obesidade enfrentam maiores chances de infertilidade. “Homens obesos apresentam nÍveis reduzidos de testosterona e o Hormônio Luteinizante (LH), o que acarreta em um número menor de espermatozoides. No lado feminino, a Síndrome do Ovário Policístico (SoP) é um quadro presente na vida de muitas mulheres obesas e está diretamente ligado ao funcionamento do hipotálamo,” conclui.

O acompanhamento médico se mostra imprescindÍvel, em qualquer um dos casos de sobrepeso. Os diagnósticos podem envolver a mudanc¸a de rotina e hábitos, além de tratamento psicológico, para que o paciente se motive a fazer exercÍcios e passe a comer melhor; assim como podem estar ligados à possibilidade dos problemas hormonais estarem gerando o ganho de peso. Por isso, realizar os exames corretos e seguir uma linha de tratamento assertivo é a indicação principal de endócrinos especialistas em quadros de obesidade, como o Dr. Aloísio propo~e. “Pode ser frustrante a caminhada na perda de peso, e por isso o acompanhamento de um endocrinologista é tão necessário. Para que não se perca tempo, nem motivação tratando a obesidade de maneira errônea,” conclui ele.

A perda de peso é uma das alternativas mais sugeridas para reversão de quadros severos de obesidade. Porém, é preciso observar que o cuidado ao paciente precisa ser integrado. “O indivíduo precisa de cuidados em todas as áreas para reverter a obesidade,” explica Dr. Aloísio. “O equilíbrio hormonal é reflexo de uma vida saudável em todos os níveis: físico, emocional e mental.”



Descarte de lixo no vaso sanitário gera entupimentos em SP

A coleta de esgoto é um grande problema quando o assunto é saneamento básico. Segundo relatório anual do Instituto Trata Brasil, 100 milhões de brasileiros não possuem coleta de esgoto e apenas 50% do país tem tratamento. Dados do IBGE, indicam que ao menos 11 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil por doenças relacionadas ao esgoto não tratado. Nas localidades onde existe a coleta, o transtorno ocorre pelos entupimentos.

Segundo a Sabesp, órgão de saneamento do Estado de São Paulo, são executados anualmente mais de 60 mil desentupimentos na rede de esgoto no município de São Paulo e região metropolitana. Em 2016, houve a retirada de mais de 14 mil toneladas de resíduos das tubulações. 

O vaso sanitário, é um dos pontos de descarte de lixo, onde papéis higiênicos, absorventes entre outros detritos acabam acessando a rede de esgoto e favorecendo as obstruções. Segundo Rodrigo, CEO da Coppi Desentupidora, é preciso mudar hábitos para garantir vaso sanitário limpo e, nos entupimentos, solicitar auxílio profissional, pois o esgoto oferece muitos riscos à saúde”. Novos hábitos de higiene e o desentupimento de vaso sanitário no momento certo evitam maiores incidentes residenciais.

Crescimento do desentupimento de vaso sanitário na pandemia

Entupimento de vaso sanitário é um problema comum em imóveis residenciais no país. A Sabesp faz mais de 5 mil desentupimentos por mês na região metropolitana e a metade, corresponde a apenas desobstruções na capital paulista. Para Rodrigo, a procura cresceu muito, principalmente depois da pandemia, “durante a pandemia, houve aumento na busca online por serviços residenciais de desentupimento”. Ele se refere aos dados de pesquisa cedidos pelo Google Trends, ferramenta gratuita de análise do Google. Segundo os dados, houve aumento de 750% entre 2019 e 2022 em desentupimento de vaso sanitário no país, com foco na região sudeste, especificamente em São Paulo. Rodrigo ainda ressaltou: A necessidade de isolamento instigou os moradores a investirem em manutenção preventiva e chamou atenção para problemas ocultos ou que não eram tão perceptíveis como entupimentos em vaso sanitário”.

Desentupimento de vaso sanitário: como ocorre obstruções

Os entupimentos de vaso sanitário ocorrem, geralmente, devido ao descarte de lixo nas tubulações de esgoto. Segundo cartilha informativa da Sabesp, que visa instruir de forma divertida as crianças e os adultos a não descartar lixo e demais detritos no vaso sanitário, existem outros motivos que provocam entupimentos no esgoto residencial. São eles:

  • Interligação de esgoto irregular – Esgoto que tenha encanamento com interligações ilegais de outros imóveis ou feito com tubulações do tamanho errado, podem sofrer de entupimentos com frequência;
  • Produtos químicos – Alguns produtos químicos, como desentupidores líquidos ou granulados, favorecem entupimentos quando utilizados regularmente;
  • Alagamentos – Chuvas fortes que causam enchentes em áreas mais baixas ou de mananciais, favorece alagamentos em alguns pontos, inclusive, inundação da rede de esgoto, ocorrendo o retorno dos dejetos pelo vaso sanitário.

Ainda que estes sejam motivadores de obstruções, os restos de alimentos, óleo de cozinha usado e detritos dos banheiros, causam grande parte dos entupimentos no vaso sanitário, segundo dados da Sabesp, que mostram que 1 litro de óleo, pode contaminar até 25 litros de água. 

Desentupimentos caseiros 

Quando ocorrem os entupimentos, muitas pessoas recorrem a medidas caseiras para eliminar o problema. O especialista afirma que alguns desses métodos são eficientes, auxiliando, inclusive, na higienização do vaso: o bicarbonato de sódio, por exemplo, é um desentupidor natural muito conhecido, pois possui propriedades que corroem sujeira, principalmente quando associado ao vinagre e água quente”. Ele afirma que existem outras formas de desentupimento no vaso sanitário, como, por exemplo, o uso de desentupidor de borracha, que faz a movimentação do lixo preso nas tubulações, através da pressão e sucção e o uso de uma mangueira de lavadora doméstica de pressão: “estas são boas maneiras de desentupir um vaso, porém, quando nada disso for suficiente, é necessário auxílio profissional”. 

Desentupidora de vaso sanitário em São Paulo

O entupimento de vaso sanitário dá sinais claros de problema nas tubulações, quando a água não escoa ou escoa lentamente, enchendo o vaso sanitário, chegando a transbordar e o vaso sanitário exala mau cheiro. Nestes casos, é necessário o auxílio profissional, que analisa, pois são empresas profissionais e capacitadas de equipamentos que fazem a análise das tubulações e promovem a limpeza e desentupimento do vaso sanitário e do esgoto. Rodrigo alerta que a melhor forma de evitar entupimentos é de forma consciente: “não descarte lixo no vaso sanitário, nem mesmo fios de cabelo ou restos de sabonete. Todos esses detritos juntos e misturados com outros resíduos, como óleo de cozinha, podem causar grandes obstruções no sistema de esgoto residencial. Reciclagem e lixo no lixo é a melhor forma de garantir um vaso sanitário mais funcional”.



Ministério da Agricultura propõe ações contra o desperdício de alimentos

O combate às perdas e ao desperdício de alimentos ganha um reforço com a divulgação de relatório produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que propõe a adoção de novas políticas públicas de enfrentamento ao problema. Entre as ações sugeridas estão a revisão regulatória e o aperfeiçoamento de normas que reduzam perdas e desperdício e o engajamento do Brasil nos esforços internacionais buscando atingir os objetivos da FAO/ONU.

O incentivo a pesquisas relacionadas ao tema; o uso intensivo de tecnologias na busca pela preservação de alimentos e redução de perdas; e o fortalecimento dos Bancos de Alimentos e programas como o Alimenta Brasil e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) também foram citados no documento, que pode ser lido na íntegra em https://bit.ly/3CioVrU.

Abordado no documento, o conceito regulatório do best before, ou “consumir preferencialmente antes de” é apresentado como algo a ser estudado em suas diferentes dimensões para aplicação no Brasil, considerando os aspectos já definidos na legislação, necessidade de ajuste ou regulamentação, e levando em consideração a percepção do consumidor quanto aos benefícios que estes ajustes poderiam trazer na redução do desperdício de alimentos aptos ao consumo.

O presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), João Dornellas, destaca a importância desse novo passo dado pelo Ministério. “As perdas e desperdícios de alimentos ocorrem ao longo da cadeia. É preciso fortalecer todas as estratégias para combater o problema em cada uma das etapas, do campo aos lares, em atenção à meta proposta pela ONU de reduzir pela metade, até 2030, o desperdício de alimentos nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento”, afirma o dirigente.



Agenda desenvolvimentista deve pautar novo governo

Com a proximidade das eleições gerais, o debate sobre uma agenda econômica necessária para estimular o desenvolvimento do Brasil ganha força. Seja qual for o governo a partir de 1º de janeiro de 2023, há um longo caminho a ser percorrido para o país retomar o trilho do crescimento sustentado, na opinião de José Maurício Caldeira, sócio e membro do Conselho de Administração da Asperbras.

Para o executivo, é imprescindível retomar as discussões em torno das reformas estruturais, como a Administrativa, para adequar à máquina pública ao tamanho do Estado, e a Tributária, que é a mais urgente. Há necessidade de simplificação, barateamento e desburocratização na forma de se cobrar impostos, dando racionalidade ao sistema e melhorando o ambiente de negócios no país. Para tanto, Caldeira defende que o caminho é a adoção, em nível nacional, de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), amplo e isonômico, como existe em vários países. “A produção, as exportações e os investimentos não podem ser onerados e deve existir mecanismos efetivos de recuperação de créditos”.

Outro ponto relevante é a política industrial. Os recentes choques externos, como a pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia, mostraram como a indústria é um setor estratégico. Com muito da produção concentrada na Ásia, as cadeias de suprimento se romperam, o que afetou o abastecimento de vários insumos globalmente. Com isso, até os países desenvolvidos estão reavaliando a opção de manter a produção tão distante do seu mercado consumidor. Tal cenário pode ser uma oportunidade para o Brasil, fazendo da indústria o motor da retomada econômica e avançar na reindustrialização. Nos últimos anos, a indústria de transformação perdeu protagonismo, passando de 20% de participação no PIB, nos anos 1980, para 11,23% em 2021, mesmo patamar dos anos 1950. “O Brasil precisa atrair investimentos de empresas estrangeiras na fronteira tecnológica e acelerar a transição para a Indústria 4.0, reduzindo custos de financiamento para todo o setor industrial e melhorando o acesso ao crédito para o investimento produtivo”, complementa o executivo.

A sustentabilidade deve ser outro fundamento de uma política industrial moderna, tendo como pilares os princípios ESG (meio ambiente, social e governança). O grupo Asperbras já trabalha com a premissa de que a sustentabilidade é essencial para uma produção eficiente, fomentando o equilíbrio entre o processo fabril e o meio ambiente.

Para Caldeira, é necessário, ainda, aumentar a produtividade da economia brasileira. Na indústria, a produtividade da mão de obra, por exemplo, foi reduzida à metade entre 2007 e 2019. Nos anos 1980, um trabalhador brasileiro produzia o dobro de um da Coreia do Sul. Agora, produz 50% do que um sul-coreano. Para o Brasil avançar nisso, o Grupo Asperbras defende que é fundamental investir em educação de qualidade e qualificação profissional. Além disso, reforça a necessidade de implementação de arcabouço fiscal que considere a sustentabilidade da dívida pública e a importância do investimento público como pontos fundamentais para o crescimento econômico. Para tanto, pontua que se deve avaliar os elementos de rigidez orçamentária e revisar os regimes tributários especiais existentes, além de adotar instrumentos de avaliações periódicas do gasto público.

Por fim, José Maurício Caldeira considera fundamental retomar os investimentos em infraestrutura, que estão muito aquém das necessidades atuais do Brasil. O chamado estoque de infraestrutura, que são todos os portos, aeroportos, rodovias, hidrelétricas, ferrovias, entre outros, do país está hoje em cerca de 36% do PIB. Em 1980, representava 56% do PIB, percentual semelhante ao de países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Para retomar o patamar anterior, o Brasil precisaria investir 4,3% do PIB ao ano em infraestrutura, pelos próximos dez anos. Porém, não tem alcançado sequer 2% ao ano. Este é um ponto que impacta diretamente a indústria, pois sem infraestrutura de qualidade não é possível desenvolver o segmento”, finaliza.



Mediação de conflitos judiciais pode ser feita virtualmente

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de países com mais processos judiciais, ficando apenas atrás da Áustria. Isso é o que indica a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) através do relatório “O uso da justiça e do litígio no Brasil” de 2021. De acordo com o relatório, a taxa de congestionamento processual é de 70%, o que significa que de cada 100 processos que tramitam no Judiciário, apenas 30% são resolvidos sem maiores problemas e com certo grau de celeridade.

A questão principal que faz o Judiciário permanecer com tantos processos congestionados é a litigância entre as partes, podendo ser elas compostas por atores civis, bancos, instituições de créditos, empresas de telefonia, empresas com grande número de funcionários, entre outros. Sem a resolução do conflito partindo das partes envolvidas, um processo pode se arrastar por anos ou até décadas conforme recursos forem demandados e intransigência das partes.

Desse modo, uma das possibilidades de sanar uma questão judicial ou extrajudicial é através de uma mediação com um especialista. Tal mediação consiste em buscar um ponto comum entre as partes, o que é chamado de autocomposição. Quando a resolução do conflito acontece por meio da decisão de um terceiro, no caso, um juiz por meio de uma Arbitragem, é considerado uma heterocomposição, e não necessariamente há uma resolução eficiente para ambas as partes. A mediação pode ser buscada nas áreas contratuais, cíveis, trabalhistas, tributárias e imobiliárias.

Os profissionais para esse tipo de situação são formados em cursos especializados justamente para a mediação judicial de conflitos, cursos estes homologados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Poucas pessoas conhecem esse tipo de solução, que podem ser feitas inclusive de forma virtual através de plataformas como o Zoom, Google Meet, Skype, entre outras. 

Thiago Pires, sócio da Arbtrato, uma das empresas que prestam o serviço de mediação, afirma que a mediação possui diversas técnicas diferentes. “É possível que, na via on-line, algumas delas estejam prejudicadas. Mas o que se observa na prática, é que na maioria das mediações é perfeitamente possível a realização da audiência on-line”, diz

A Associação dos Magistrados Brasileiros, em seu relatório, fomenta, entre outras diversas práticas, a solução alternativa de conflitos, a exemplo da conciliação, da mediação, da arbitragem e, em especial, no caso das demandas de massa, da composição de ações coletivas em face dos maiores litigantes, com mais agilidade e em parceria com importantes órgãos como o Ministério Público. Tais possíveis resoluções podem dinamizar a celeridade dos processos, bem como atenuar o litígio entre as partes envolvidas.

Para saber mais, basta acessar: arbtrato.com.br/mediacao



Como se dá o processo de aquisição e expansão de franquias?

O segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar – que concentra, entre outros nichos, o setor de odontologia – ganhou destaque entre as áreas com maior faturamento no primeiro trimestre de 2022, com 13,4%, logo atrás de Moda (13,5%), e à frente dos segmentos de Casa e Construção (9,3), Foodservice (9,1%) e Alimentação – Comércio e Distribuição (7%). O dado faz parte da mais recente Pesquisa de Desempenho do Setor de Franchising da ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Segundo o balanço, de modo geral, o setor de franquias registrou alta de 8,8% no primeiro trimestre de 2022 em comparação ao ano anterior – o quarto período de altas consecutivas. De acordo com a ABF, a receita do setor avançou de R$ 39,881 bilhões para R$ 43,380 bilhões.

Além disso, o levantamento identificou o acréscimo de 2.771 operações de franchising no país, totalizando 173.770 operações. A análise foi realizada entre os dias 5 de abril e 6 de maio de 2022.

Lucas Romi, sócio e vice-presidente de expansão e novos negócios da Odontoclinic, franquia de clínicas odontológicas, afirma que o bom resultado do setor de odontologia, dentro do segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar, chama a atenção de empreendedores para o processo de aquisição e expansão de uma franquia. 

Ele conta que o procedimento de expansão no franchising ocorre de duas formas, sendo que a primeira acontece quando a pessoa já é franqueada de alguma marca. “Neste momento específico, o negócio atinge um bom momento de maturação e tanto a franqueadora quanto o franqueado percebem que chegou a hora de aumentar o número de unidades e explorar um novo local da mesma cidade ou ainda de uma cidade vizinha”. 

O segundo momento, prossegue Romi, ocorre quando o franqueado atinge capacidade para se tornar um multifranqueado, ou seja, ter muitas unidades de franquia e dominar vários territórios com o negócio. 

“Um terceiro ponto que pode ser explorado, exclusivamente para os dentistas, ocorre quando o profissional já possui uma clínica odontológica, mas, por falta de processos, gestão estruturada, dentre outros motivos, não consegue crescer o faturamento e crescer o negócio. Portanto, geralmente, esse é o momento de procurar uma franqueadora que tem todos esses pontos muito bem alinhados e adquirir uma franquia”, afirma. 

Clínica “tradicional” X Clínica franqueada

Segundo o especialista, a abertura de uma franquia odontológica apresenta particularidades em relação à abertura de uma clínica tradicional, e a principal é que o mercado possui condições para crescer de forma exponencial.

”Por um lado, existe toda uma demanda de mercado e, por outro, franqueadoras, como a Odontoclinic, que podem oferecer todas as condições para entregar um modelo de negócio seguro e rentável”, explica Romi. “Ao usar uma determinada marca, já famosa e respeitada, como uma franquia, você terá mais facilidade para encontrar novos clientes, fechar parcerias locais e gerar lucro com a franquia odontológica”, acrescenta.

Para o sócio e vice-presidente de expansão e novos negócios da Odontoclinic, é neste momento que ocorrem as principais diferenças entre empreender dentro ou fora do modelo de franquias. “A franquia vem com três pontos principais: uma marca conhecida, processos estruturados e validados, além do apoio da franqueadora – elementos que podem ser determinantes para o sucesso do negócio”.

Para concluir, Romi observa que, considerando o crescimento das franquias odontológicas, não é surpresa ver como a odontologia dá dinheiro em todos os formatos. No entanto, para ser bem-sucedido nesse modelo é importante encontrar a franquia certa.

“Neste caso, é bom consultar a opinião do público, e pesquisar em ferramentas como o Reclame Aqui é fundamental. Também é necessário verificar o índice de sucesso dos franqueados, a inovação e a tecnologia, pois soluções como um sistema de gestão oferecem um grande apoio aos franqueados”, conclui Romi. 

Para verificar o processo de aquisição ou expansão de uma franquia, basta acessar:

https://franquiaodontoclinic.com.br/



Dependência emocional: o que significa e como superá-la

Os problemas relacionados à saúde mental estão presentes em todo o mundo. O Brasil foi considerado o país mais ansioso no mundo no ano passado, com 9,3% da população apresentando sinais de ansiedade (OMS, 2021). Assim como a ansiedade, a dependência emocional também é um problema de saúde mental que afeta muitos brasileiros, sendo assuntos ainda “tabus”. 

Dependência emocional pode ser caracterizada pela “necessidade e obsessão em outra pessoa para ser feliz. Ou seja, a felicidade de uma pessoa depende única e exclusivamente da outra e a pessoa afetada perde a capacidade de agir por si mesma ou de tomar decisões sozinho(a) e assumir responsabilidade por suas próprias ações. A autoestima também depende muito da opinião de outras pessoas”, explica a neuropsicanalista e psicoterapeuta com doutorado em Saúde Mental e Neuropsicanálise, Dra. Sandra Souza.

Causas da dependência emocional

Alguns fatores podem levar a pessoa a desenvolver dependência emocional. A neuropsicóloga relata que “A pessoa pode ter sido abandonada física ou emocionalmente na infância, ou ter tido experiências tão negativas quando mais jovem que, na vida adulta, elas se converteram em traumas e, para compensar essa falta de amor, a pessoa busca um parceiro capaz de amá-la sem necessitar de justificativas.” E ainda sugere que “a manutenção de uma boa saúde emocional é um método para evitar esta dependência emocional. É importante que na infância e adolescência (quando há um grande desenvolvimento emocional e de personalidade) seja alimentada a autoestima, o crescimento pessoal e a confiança, assim como a estabilidade para superar complexos e inseguranças.”

Qual a diferença entre dependência emocional e codependência?

A principal diferença entre a dependência emocional e a codependência é que, na codependência, ela se dá mutuamente, segundo a especialista neste assunto. “Em um casal, por exemplo, a dependência emocional e os comportamentos nocivos que ela desencadeia se manifestam em ambos. Os envolvidos acabam se sentindo presos à relação”, adiciona a Dra Sandra.

Quando é a hora de procurar ajuda?

Quando um ou mais dos sinais abaixo forem detectados:

  • Cuidado excessivo com o companheiro, priorizando-o e abrindo mão dos próprios planos.  
  • O foco da felicidade se concentra em uma única pessoa.  
  • Submissão e passividade, sem expressar opinião. O desejo do parceiro é mais importante.  
  • Facilmente manipulável.
  • Falta de objetivos pessoais e priorizando o objetivo dos outros. O que o companheiro pensa de você é o que mais importa.   
  • Sentir-se sozinho(a) quando não tem ninguém por perto. Medo da solidão e do abandono com vazio emocional. 
  • Excesso de ciúme e desejo de controle compulsivo. 
  • Extrema dificuldade de tomar decisões por si só e em relacionamentos. Assim, há necessidade constante de aprovação do companheiro em tudo o que faz e para se sentir bem e a pessoa não defende sua própria opinião. 
  • Oscilação de humor sendo esse ditado pelo do parceiro. 
  • Baixa autoestima e sentimento de inferioridade constante. Para se sentir bem, é necessário que haja amor do outro. 
  • Sentimento de insatisfação e tédio, com emoções reprimidas. 
  • Sentimento de negação e culpa. 

Normalmente, as pessoas com dependência emocional procuram ajuda de psicólogo ou psicanalista que ajudam a superar os sintomas de depressão, ansiedade ou estresse, sem saber que a causa destes está em sua dependência. 

“O tratamento é complexo e depende muito da cooperação do paciente, sendo o primeiro passo reconhecer a dependência. A terapia ajuda a encontrar padrões repetitivos de relacionamentos com dependência emocional, além de auxiliar na busca de alternativas sem que se fique preso em buscas por relações “que vão me fazer feliz”, como se a felicidade pudesse ser encontrada no outro”, acrescenta a neuropsicóloga. 

“Outra maneira de superar a dependência emocional é focar mais em si mesmo, procurar atividades que contribuam com o autocuidado e não ter medo de incertezas e de fatores que não dependem da pessoa. O autoconhecimento ajuda a tomar responsabilidade sobre as próprias emoções e ações para que, em concomitância com o tratamento clínico, a pessoa possa vencer a dependência emocional.”

Como escolher o profissional mais adequado?

A maioria das pessoas com dependência emocional não sabem que a tem e pode até se recusar a aceitá-la quando alguém próximo percebe isso. A dependência emocional é como qualquer outro distúrbio de saúde mental – são doenças invisíveis que são difíceis de detectar devido à ausência de sintomas físicos.

O profissional adequado é aquele com experiência e conhecimento na área, com boa capacidade de ouvir e identificar o problema, mesmo que este não seja a causa principal da visita ao profissional. O exame psicológico de um especialista é o que vai determinar o diagnóstico e indicar o melhor tratamento. 

Portanto, a dependência emocional pode ter os sintomas camuflados, difíceis para a pessoa observá-los em si mesmo. Por isso é essencial a ajuda da família e amigos para identificar e recomendar ajuda profissional. 

Para mais informações basta acessar: https://www.doctoranytime.com.br/s/psicologo 

 



Diferentes transtornos mentais afetam 14% dos jovens

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 14% dos adolescentes do mundo apresentavam algum transtorno de saúde mental (OMS, 2019). Além disso, a pandemia de COVID-19 contribuiu significativamente para o aumento da ansiedade e depressão da população brasileira em 25% no primeiro ano de pandemia. Outras condições como medo e estresse também têm presença significativa, estimando-se que 90% dos brasileiros sofram de estresse, o que coloca o Brasil na segunda posição mundial. (ISMA, 2022)

Medo, estresse e ansiedade são manifestações presentes no dia a dia de jovens e adultos. O medo pode ser caracterizado por ser uma reação natural do corpo diante de uma situação ou atividade específica que geralmente não é prejudicial. Assim como o medo, a ansiedade também é uma reação natural do corpo e é caracterizada por uma antecipação de uma preocupação futura. Já o estresse ocorre quando um organismo é submetido a uma sobrecarga de esforço físico ou mental, da qual está desacostumado (Associação Americana de Psiquiatria). 

Medo: como reconhecê-lo

O medo torna-se um estado patológico quando é exagerado, por vezes desproporcional em comparação ao estímulo, ou em quantidade quando comparado a outras pessoas da mesma idade, podendo interferir no dia a dia ou na qualidade de vida do indivíduo (OMS, 2022). 

Segundo a especialista Dra. Sandra Souza que é Neuropsicanalista e psicoterapeuta com doutorado em Saúde Mental e Neuropsicanálise, “o medo é uma reação natural do corpo diante de situações de perigo. Surge rapidamente após o reconhecimento de uma ameaça e é eliminado assim que a ameaça é, também, eliminada. Trata-se de um estado psíquico automático que ocorre diante de situações que necessitam a avaliação de uma ameaça ou perigo a fim de encontrar o melhor plano de ação para garantir a segurança e integridade do indivíduo”.  

Medo de sofrer um assalto, ter a identidade violada, ser agredido fisicamente, ser assaltado, perder o emprego, entre outros, são exemplos de medos que podem afligir qualquer pessoa. Assim, a especialista explica que “o medo está presente em diversas situações, desde que haja uma ameaça real ao nosso bem-estar físico ou psíquico. Ele também é caracterizado por uma grande excitação e tendência para a ação, pois surge em situações que provocam uma resposta de luta (encarar a situação) ou fuga”. 

Ansiedade: como evitá-la

A ansiedade afeta 25% dos brasileiros, segundo a OMS, sendo uma doença que merece atenção e cuidados. A especialista no assunto explica que “é preciso uma ameaça real para que a ansiedade se faça presente: a simples ideia, ou antecipação, da ameaça é o bastante. Trata-se de uma emoção voltada para o futuro, provocada principalmente pela imprevisibilidade das situações. Ela se manifesta em situações como antes de uma prova importante, uma entrevista de emprego, uma performance, ou até mesmo antes de conversar com uma pessoa interessante”. 

O problema é quando a ansiedade deixa de ser uma resposta normal do corpo e torna-se patológica. Estudos comprovam que a ansiedade pode-se tornar patológica quando a ansiedade interfere no dia-a-dia da pessoa e causa transtornos, prejudicando a qualidade de vida do ser humano. 

“A ansiedade, diferentemente do medo, envolve uma série de outros fatores (além da avaliação de uma ameaça), como a falta de controle da situação, a incerteza, e vulnerabilidade e a incapacidade de obter os resultados desejados. Ela é permeada por questões de “e se”, como por exemplo, “E se eu for mal na prova?”, “E se a empresa não gostar de mim?”, “E se essa dor que estou sentido for algo sério?”, enfatiza a especialista Dra. Sandra Souza.

Estresse: o que é

Os efeitos do estresse no corpo são inúmeros, podendo esse atingir o sistema musculoesquelético, respiratório, cardiovascular, endócrino, gastrointestinal entre outros. Assim, além de um correto tratamento de gerenciamento de estresse, é também recomendado que se faça exercícios físicos regulares e se tenha boas noites de sono (Associação Americana de Psicologia). 

Complementando, a Dra. Sandra Souza explica que “O estresse é um termo oriundo da biologia, e ocorre quando um organismo é submetido a uma sobrecarga de esforço ao qual ele não está acostumado. É o caso de uma pessoa que levanta pesos em excesso: há uma sobrecarga nos músculos e na coluna vertebral, o que pode trazer consequências como lesões. Quando se trata da saúde psíquica, o estresse é causado por uma situação de sobrecarga emocional ou de trabalho psíquico. Ele pode ser oriundo de situações traumáticas como a morte de um ente querido, ou de situações corriqueiras, como uma sobrecarga de trabalho psíquico — o que costuma acontecer com profissionais de diversas áreas”. 

Como o psicanalista pode ajudar a gerenciar a ansiedade?

Sendo o transtorno de ansiedade um problema de grandeza mundial, a especialista ainda explica que a manifestação da ansiedade nada mais é do que uma resposta do nosso inconsciente a situações que seriam consideradas de perigo ou traumáticas. 

Existem variados tratamentos para a ansiedade, um deles é a terapia. “A grande maioria dos traumas e conflitos internos reside no inconsciente e isso causa incapacidade de autoperceber. Quando o tratamento psicanalítico é utilizado para controle das manifestações de ansiedade dos pacientes, espera-se que o analista ajude analisando a compreender por que razão o inconsciente está se manifestando dessa maneira. Como o inconsciente é a parte da mente que armazena situações da vida que não são lembradas ou que foram traumáticas por algum tempo, é natural que alguns dos comportamentos reprimidos em qualquer fase da vida (em especial na infância ou na adolescência), voltem a se revelar como sintomas de ansiedade durante a vida adulta”.  

Psicanálise é a técnica de psicoterapia muitas vezes indicada por especialistas para a resolução de problemas relacionados com o inconsciente. A especialista enfatiza que “a psicanálise é capaz de ajudar a pessoa a compreender melhor o medo e como lidar com ele para que não se torne um quadro crônico de ansiedade”. 

Portanto, tanto o medo, quanto estresse e ansiedade devem ser diagnosticados e tratados por profissionais para que a pessoa possa levar uma vida saudável. 

Para mais informações: www.doctoranytime.com.br/s/psicologo  



Crescimento de empresa de Ad Tech é reconhecido pelo ranking Globe and Mail

O Brasil marcou presença no relatório de negócios de 2022 do Globe and Mail, um ranking elaborado por um dos maiores jornais do Canadá que classifica as empresas canadenses em crescimento de receita em três anos. Pela terceira vez, o relatório reconheceu a evolução da MonetizeMore, empresa de Ad Tech sediada no país norte-americano, com forte atuação em mídia programática na América Latina, sobretudo no Brasil.

Segundo o Programa Top Growing Companies do Canadá, a MonetizeMore está em 144º lugar, em uma lista de 430 empresas, com uma taxa de crescimento de três anos de 321%, totalizando um faturamento de 25 milhões de dólares em 2021. Para o cenário da mídia programática brasileira, o crescimento de empresas de monetização de anúncios é significativo, já que permite o aquecimento da economia local.

A evolução da empresa vai ao encontro do aumento do investimento feito em mídia programática nos últimos anos pelo mercado brasileiro. Para 2023, segundo dados do Statista, estima-se que 83% dos valores investidos em mídia digital no país — algo em torno de 10 bilhões de dólares — sejam negociados via meios programáticos, ou seja, de forma automatizada, sem interferência humana.

Esse cenário coloca o Brasil em posição bastante competitiva no cenário mundial estando atualmente no top 10 países com maior investimento em mídia programática per capita, com média de 7 dólares em anúncios por pessoa, conforme explica Gabriel Antoun, diretor de vendas da MonetizeMore.

“Isso dá para gente um terreno extremamente fértil, o Brasil está crescendo muito. A distância entre a valoração do que acontece nos Estados Unidos, que é um mercado desenvolvido, e o Brasil está se estreitando cada vez mais. Os valores unitários de CPM no Brasil estão subindo de uma forma muito vantajosa, então é um momento muito propício para quem quer adentrar nesse mundo”.

Lançado em 2019 pelo The Globe and Mail, o programa Top Growing Companies do Canadá classifica as empresas canadenses privadas e públicas participantes em crescimento de receita de três anos. A lista completa dos vencedores de 2022 e a cobertura editorial que a acompanha são publicadas na edição de outubro da revista Report on Business.

“Em um mundo incerto, as histórias de sucesso das empresas marcadas na lista deste ano da revista Report on Business das principais empresas em crescimento são um farol de otimismo”, diz Phillip Crawley, editor e CEO do The Globe and Mail.

A MonetizeMore, fundada em 2010 é uma empresa de tecnologia de anúncios e mídia programática em rápido crescimento, com uma equipe de mais de 220 pessoas na América do Norte, Europa, Ásia e América Latina. A empresa gerencia hoje a receita de anúncios de 1500 editores em 40 países através de sua plataforma de gerenciamento, chamada PubGuru, incluindo também uma ferramenta de combate ao tráfego inválido, o Traffic Cop.  

Além de fazer parte do relatório da Globe and Mail pelo terceiro ano consecutivo, a MonetizeMore também obteve outros reconhecimentos, como integrar a lista do The Financial Times (FT) como uma das empresas de maior crescimento nos Estados Unidos em 2022.  Em 2021, a empresa também foi premiada com o Google Certified Publishing Partner Summit 2021 por seu atendimento ao cliente e desempenho comercial, em geral. 

Presente no mercado desde 2010, a MonetizeMore veio ganhando espaço no Brasil como uma plataforma de Ad Ops que os brasileiros têm contado para resolver problemas de otimização de anúncios, proteger seus sites do Tráfego Inválido e escalar a receita de anúncios.



Sucos ganham novas embalagens e canudos de papel

Para modernizar a sua linha de sucos e reafirmar o compromisso com o meio ambiente, a multinacional japonesa Yakult acaba de lançar as novas embalagens Slim Leaf da bebida com extrato de soja Tonyu, do Suco de Maçã Yakult e da bebida láctea fermentada Yodel. O formato de vinco na frente visa permitir melhor manuseio, abertura e facilidade no consumo por pessoas de todas as idades. Além disso, o vinco tem como objetivo possibilitar a comunicação dos benefícios centrais do produto e se adequar ao que existe de mais moderno atualmente no mercado.

Para adequar a linha de produção no Complexo Industrial localizado em Lorena (interior de São Paulo) à nova tecnologia, a Yakult adquiriu uma máquina modelo A3/Speed Line, que substitui o canudo de plástico por papel e permite maior variedade de caixas de embarque – o que visa facilitar o armazenamento e o transporte dos produtos para as grandes redes de varejo. “Essa modernização na linha dos sucos da Yakult tem como foco oferecer uma embalagem mais prática e moderna para os consumidores brasileiros”, afirma o presidente da Yakult do Brasil, Atsushi Nemoto.

Desenvolvidas pela Tetra Pak, as embalagens cartonadas Slim Leaf – que ganharam esse nome porque lembram uma folha estreita – são produzidas com papelão adequado para reciclagem, procedente de florestas que possuem o certificado do Forest Stewardship Council™ (FSC) – que garante um manejo responsável da matéria-prima. Além disso, as embalagens permitem economia de espaço, redução do peso e melhora da eficiência do transporte.

Formadas por seis camadas de proteção compostas por papel, plástico e alumínio, as embalagens são responsáveis por preservar o alimento, impedir a entrada de oxigênio, luz e umidade, e conservar o sabor, a qualidade e os nutrientes dos produtos, sem a necessidade do uso de conservantes – o que atende às especificidades dos sucos da marca Yakult, todos sem conservantes. As novas embalagens com canudos de papel estarão disponíveis nos pontos de venda na medida em que as antigas forem sendo comercializadas.

Segurança e reciclagem
O processo de envase das embalagens dos sucos da Yakult é 100% asséptico e elimina qualquer contato com o ambiente externo, garantindo a proteção do alimento e a segurança do consumidor. No pós-consumo, as embalagens podem ser direcionadas para reciclagem, dando origem a novos produtos como telhas, pisos, móveis, jogos americanos, bolsas e cadernos, entre outros.

Mais informações
O Leite Fermentado Yakult completa 87 anos em 2022, e a Yakult mantém o Instituto Central Yakult, em Kunitachi, Tóquio, que realiza inúmeros estudos relacionados ao intestino humano. Para outras informações, basta acessar o site ou as redes sociais da empresa: Facebook/yakultbrasiloficial e Instagram@yakultbrasil.

 



São Paulo terá oficinas gratuitas para cultivadores de orquídeas

O Festival de Orquídeas promovido pela rede Shopping Garden trará de 21 a 30 de outubro, diversas espécies de orquídeas, em uma exposição gratuita em São Paulo. O evento também contará com duas oficinas, abertas ao público, sobre como cultivar e montar pequenos orquidários verticais ou horizontais.

Quem participar das oficinas conhecerá um pouquinho mais sobre as plantas pertencentes à Família Orchidaceae, suas características, os principais gêneros e espécies, manuseios e cuidados que se deve ter ao plantá-las. O orquidófilo responsável pelo conteúdo, Marcos Campacci, também abordará as técnicas e cuidados básicos para o cultivo das flores, as ferramentas, vasos adequados, os tipos de substratos, adubos, a quantidade de luz necessária para as flores, dicas de como montar um pequeno orquidário, seja vertical ou horizontal, em ambiente externo ou interno, casa, apartamento ou escritório.

No evento, Campacci também tirará dúvidas e analisará as espécies doentes levadas pelos cultivadores, dando dicas sobre os cuidados necessários para a recuperação das plantas.

As oficinas gratuitas serão realizadas no Shopping Garden Tatuapé, no dia 22 e no Shopping Garden Sul, no dia 23 de outubro, ambas às 10h. Para participar é necessário enviar a solicitação de inscrição para o e-mail marketing@shopgarden.com.br ou para o WhatsApp (11) 95582-1650.

Serviço:

Festival de Orquídeas

Data: 21 a 30 de outubro

Onde: Shopping Garden Sul e Shopping Garden Tatuapé

Horário: das 9h às 17h30 (de sexta a domingo)

 

Shopping Garden Tatuapé – Oficina de Orquídea I

Data: 22 de outubro

Horário: 10h

Endereço: Av. Salim Farah Maluf, 2211

Inscrições pelo whats: (11) 95582-1650 ou por e-mail: marketing@shopgarden.com.br

 

Shopping Garden Sul – Oficina de Orquídea II

Data: 23 de outubro

Horário: 10h

Endereço: Av. dos Bandeirantes, 5900

Inscrições pelo whats: (11) 95582-1650 ou por e-mail: marketing@shopgarden.com.br



Arie Halpern: blockchain e os cripto créditos de carbono

Uma nova proposta para usar a tecnologia blockchain no combate às mudanças climáticas acaba de ser lançada, em linha com as melhores práticas do ESG (Environmental, Social and Governance Corporate Responsibility). Ela consiste em comercializar créditos de carbono transformando-os em tokens criptográficos – o que poderíamos chamar de criptocarbono.

O objetivo é dar mais transparência a este mercado e melhorar a qualidade dos ativos usando a tecnologia, não apenas para dar mais segurança às transações, mas também para identificar, monitorar e avaliar os créditos gerados.

A iniciativa partiu do International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, em parceria com as empresas Aspiration, Cultivo e Chia. As duas primeiras são especializadas no desenvolvimento e financiamento de projetos ambientais e a Chia, uma empresa de tecnologia especializada no mercado de criptomoedas.

Juntos, lançaram o Carbon Opportunities Fund, um fundo para captar investimentos nos mercados voluntários de carbono e ampliar o acesso ao financiamento de projetos sustentáveis certificados por organismos internacionais.

Esta não é a primeira tentativa de usar o blockchain para tokenizar créditos de carbono, transformando-os em uma verdadeira commodity negociada globalmente. Algumas empresas de tecnologia financeira já surgiram no ano passado com ofertas para transformar compensações de carbono em tokens digitais usando blockchain.

Mas as investidas não tiveram sucesso, em grande parte pela dificuldade de garantir a qualidade dos créditos comercializados. Além disso, o crédito cumpre sua função quando é usado efetivamente para compensar emissões de gases de efeito estufa. Depois disso, é aposentado, ou seja, sai de circulação, deixa de existir. Mas nada garante que sua utilização será imediata: nas certificadoras, uma empresa pode comprar créditos para estocar e usar na compensação de futuras emissões. Já um investidor pode comprá-los e esperar que valorizem para então vendê-los.

Embora o blockchain garanta que o mesmo crédito não seja usado mais de uma vez, o fato de não poderem monitorá-lo até o uso final fez com que uma luz amarela acendesse nas certificadoras. Adicionalmente, ambientalistas criticaram o uso de blockchain por causa da grande quantidade de energia consumida no seu processamento.

Para garantir a qualidade, a confiabilidade e dar liquidez aos créditos negociados, os parceiros do Carbon Opportunities Fund desenvolveram um sistema que funciona de forma integrada aos registros de entidades que fazem a certificação e a contabilidade das compensações climáticas. Eles anunciaram ainda que as transações serão exclusivamente de créditos oriundos de sequestro de carbono por meio do plantio de árvores.

O principal argumento é o de que a transparência da plataforma, aliada à segurança do blockchain, atraia empresas e, especialmente, investidores, que, assim, ajudariam a valorizar os projetos ambientais por trás das compensações de emissões de gases de efeito estufa. Dessa forma, contribuem também para a democratização do mercado de crédito de carbono.

A compensação por meio de créditos de carbono gerados por terceiros é, para países e empresas, uma das principais alternativas para atingir a meta de zerar sua pegada de carbono e contribuir para limitar os efeitos do aquecimento global.



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