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Biossegurança é fator relevante na rotina dos brasileiros

A biossegurança nada mais é que medidas que orientam a proteção do trabalhador e também de pacientes, em hospitais e clínicas. Além disso, pode afetar vida de pessoas comuns, como por exemplo, o famoso caso do acidente do Césio-137 em Goiânia, cujo material radioativo foi descartado de forma irregular no lixo de um hospital, e acabou indo parar no ferro velho, contaminando várias pessoas. Esse foi um exemplo claro da falta de biossegurança, pois se o lixo radioativo fosse descartado de forma correta, não aconteceria essa catástrofe.

Além de proteger os trabalhadores, pacientes e demais pessoas, a biossegurança serve para minimizar os riscos, orientando o uso dos equipamentos corretos e protocolos de higienização para expor menos as pessoas a riscos biológicos e químicos. Para isso existem algumas normas como uso de equipamentos proteção, uso de jalecos, higienização das mãos, descarte de lixo hospitalar, vacinação, entre outros protocolos.

Com as normas e protocolos de biossegurança seguidos corretamente, ocorre redução nos riscos de segurança para os trabalhadores, menos acidentes em laboratórios, preservação do meio ambiente e da sociedade, pois o lixo hospitalar que pode levar pessoas a se contaminarem é descartado corretamente.

Outro papel da biossegurança na saúde pública é por exemplo o isolamento social, que serve para evitar a contaminação e propagação de doenças. O exemplo mais recente é o do coronavírus (Covid-19), que foi classificado como uma pandemia, e nessas situações, o protocolo e as normas de segurança da biossegurança são de suma importância.



ONG internacional lança nova identidade e passa a atuar como Generation Vegan

Depois de três anos trabalhando como Million Dollar Vegan, a organização internacional lança nova marca e reposiciona sua identidade como Generation Vegan (GenV). Mais do que um novo nome e site, essa é uma mudança fundamental na forma de como a ONG pensa, se comunica e opera.

O grupo, que é mais conhecido pela campanha que ofereceu US$ 1 milhão ao Papa Francisco para adotar o veganismo durante a Quaresma, afirma que os últimos dois anos de trabalho coordenando seus projetos de Alimentação Solidária em 24 países catalisou essa transformação.

A CEO da Generation Vegan, Naomi Hallum, explica a mudança: “A Million Dollar Vegan começou como uma campanha relâmpago e não foi criada para a longevidade. Conforme trabalhamos distribuindo alimento para diferentes comunidades ao redor do mundo, pudemos ver que nosso nome, marca e abordagem não ressoavam em muitas regiões e nem refletiam tudo o que fazemos e acreditamos. Para alcançar um mundo vegano, precisamos ter mais abertura e receptividade a diversas comunidades, mantendo nossa abordagem caracteristicamente ousada e criativa. Como Generation Vegan, queremos promover união, disrupção e transformação para ajudar a impulsionar nosso movimento e mudar o mundo”.

A Generation Vegan planeja aumentar significativamente sua produção e publicação de vídeos inspiradores nos seus canais de mídia social. Eles tornarão públicas histórias impactantes ainda não contadas, compartilharão trajetórias emocionantes de interesse humano e revelarão os impactos ambientais, de saúde e éticos da indústria pecuária.

Ativistas de diversas partes do mundo serão convidados a compartilhar suas experiências e perspectivas no movimento vegano. Nas próximas semanas, a organização deve publicar entrevista com a ativista Luisa Mell sobre o resgate do bezerro Benjamin, salvo dos incêndios no Pantanal em 2020, além de um bate-papo que fizeram com a multiartista e drag queen Leyllah Diva Black, que ofereceu sua voz para o vídeo de lançamento da nova marca. Ativistas internacionais também serão retratados, como a fundadora do grupo estadunidense Vegans for Black Lives Matter, Gwenna Hunter.

Para ajudar a orientar e apoiar as pessoas em sua jornada vegana, a Generation Vegan lançou cinco novos programas gratuitos de transição para o veganismo, cada um adaptado às questões mais importantes para cada participante. Estes conteúdos foram disponibilizados no site GeracaoV.org e estão disponíveis em vários idiomas (inglês, espanhol, português, francês e italiano).

Além disso, os eventos de Alimentação Solidária continuam. Depois de ter atingido a meta de distribuir mais de um milhão de refeições, a ONG continuará coordenando iniciativas globais de distribuição de alimentos para apoiar diferentes comunidades, fortalecer laços e mostrar como a comida vegana pode ser saborosa e nutritiva.

A nova organização também planeja continuar lançando campanhas Million Dollar Vegan para levar informações sobre veganismo a um público mais amplo possível, ao mesmo tempo que pressiona os tomadores de decisão a agir em benefício das pessoas e dos animais.

Naomi Hallum lembra: “Para o bem dos animais, do nosso planeta e nosso futuro, o movimento vegano precisa crescer rapidamente, por isso queremos desempenhar nosso papel na criação de uma força global poderosa para a mudança. A Generation Vegan é para todas as pessoas. Se você acredita em um mundo compassivo em que os animais não são machucados, o planeta prospera, o acesso a alimentos nutritivos é garantido e nossas escolhas alimentares não custam os lares, meios de subsistência, bem-estar ou vidas de outras pessoas, você faz parte dessa geração ousada e transformadora”. 

 



Urbanic investirá US$ 50 milhões no Brasil nos próximos 12 meses

A Urbanic, empresa de moda e tecnologia, inspirada na Mayfair de Londres, está intensificando seus investimentos no Brasil. Serão US$ 50 milhões até setembro de 2023, com o objetivo de alcançar US$ 10 bilhões em vendas anuais nos próximos três a cinco anos. Todo o valor será usado para expandir a fabricação local e sustentável.

A empresa estabeleceu um modelo de negócios sem lojas físicas e com estoque zero, restringindo o desperdício de roupas em mais 98%. Sustentabilidade é um tema de grande interesse da marca, o que fez com que ela já desenvolvesse ações como campanhas beneficentes, plantio de árvores, utilização de materiais biodegradáveis e reciclados nas embalagens e redução do uso de plástico.

“Nós temos pensado cientificamente em nossa abordagem de oferta e demanda por meio de iniciativas relacionadas à sociedade e ao meio ambiente. Com ajuda de inteligência artificial e machine learning, desenvolvemos um mecanismo para não apenas diminuir o estoque morto, mas também mostrar às pessoas o que elas procuram, diminuindo a compra impulsiva desnecessária”, explica James Wellwood, Sócio e Líder de Desenvolvimento de Negócios da Urbanic.

A Urbanic é uma empresa de moda e tecnologia, inspirada na Mayfair de Londres e seus estilistas e traz as tendências da moda urbana. Fundada em 2019 na Inglaterra, e desde 2021 no Brasil, a marca estabeleceu um modelo de negócios sem lojas físicas e com estoque zero, ao  implementar o uso da tecnologia de dados e de inteligência artificial para prever os recursos necessários para a produção de roupas, de acordo com a demanda. Disponível em www.urbanic.com e no aplicativo para Android e iOS. Mais informações: @urbanic_brasil (TikTok, Instagram, Twitter, Pinterest e Facebook).



Vellore Ventures e G8 promovem parceria para o mercado matcon

A Vellore Ventures e o Grupo G8 entraram em acordo para o desenvolvimento de novas tecnologias no mercado matcon. Segundo as duas partes, o objetivo principal é o investimento conjunto em inovação.

O projeto colaborativo engloba o aporte de capital e o networking com empresas do setor de varejo da construção civil. A meta é alavancar startups auxiliadas pela Vellore do ponto de vista comercial até a captação de investidores diretos em rodadas de negócios.

Como contrapartida, os executivos do G8 recebem posições no conselho de seleção e acompanhamento das startups do portfólio. Assim, podem participar de todo o processo de captação de negócios e criação de ofertas. O grupo, por sua vez, vai desenvolver ações com a finalidade de abrir portas do mercado para as startups.

“Essa união vai beneficiar o mercado matcon. Por um lado, a Vellore Ventures vai adentrar no universo do varejo, ampliando conhecimento com a colaboração de outras empresas. Por outro, o G8 passa a ser um dos pioneiros no apoio ao desenvolvimento de tecnologia e startups nesse setor”, analisa Patrícia Pacheco Zanlorenci, CEO da Vellore Ventures.

Além disso, a executiva explica ainda que o início das operações conjuntas vai dar assistência às startups no aspecto da agilidade. A expectativa é atingir 30 Startups ao longo de 5 anos.

 

 



Empresas inovam no uso de novas métricas de marketing

O marketing tem o desafio recente de, cada vez mais, acomodar uma gama crescente de indicadores capazes de medir o sucesso ou o fracasso dos esforços de posicionamento de uma marca. Junto ao desafio do imediatismo está a falta de capacidade da maioria das equipes em analisar o grande volume de dados que recebem de um ambiente majoritariamente tecnológico. O desafio de combinar dados de diferentes fontes e representá-los de forma simplificada continua sendo uma grande questão atual, não deixando de citar também o excesso de elementos técnicos e a grande dificuldade no processo de integração dos dados, que demandam a necessidade de talentos altamente qualificados e, por sua vez, orçamentos mais altos.

Diante deste cenário, as ações de marketing precisam ser cada vez mais eficazes e as empresas dispor de métricas relevantes para se adaptar a constantes mudanças nos negócios, é o que aponta o relatório global New Metrics: O caminho para a eficácia do marketing, elaborado pela área de Consumer Engagement da LLYC após pesquisa com mais de uma centena de CMOs de empresas do Brasil e demais mercados em que atua na Europa e nas Américas. No documento, um importante desafio apresentado está associado à gestão de diferentes parceiros, afirma Camila Gallo, Consumer Business Group Shopper Marketing Manager da CBG na 3M, e uma das entrevistadas para o estudo. De acordo com ela, “as agências precisam ter métricas que sejam melhor integradas e essas métricas não podem demorar a ser apresentadas ao fim de uma campanha”. Além dos desafios atuais, dentre os próximos a serem superados, segundo os gestores de marketing entrevistados, está a maior integração de dados entre as áreas das organizações. Apenas metade dos CMOs entrevistados acredita que um bom nível de informação é compartilhado internamente.

Uma das conclusões extraídas do documento é que os dados se tornaram mais importantes do que nunca, mas também multiplicaram os desafios do setor na tomada de decisões que permitam às empresas antecipar-se aos consumidores. Esses desafios estão forçando as marcas a acelerar a inovação de seus sistemas de medição para serem mais eficazes. 60% dos executivos de marketing pesquisados ​​dizem que incorporaram novos métodos no ano passado e quase três em cada quatro dizem que já têm analistas de Big Data em suas equipes. Vendas (83%) é a área onde os sistemas de mensuração são mais relevantes.

“É fundamental entendermos os desafios que as marcas enfrentam e a mensuração é, sem dúvida, um deles. Realizamos este estudo para entender as transformações que estão ocorrendo dentro das empresas para sermos cada vez mais eficientes em nossas recomendações e projetos de marketing”, afirma Isabelle Leal, gerente de Consumer Engagement da LLYC Brasil.

As métricas do futuro

Diante de um contexto muito dinâmico, em que o consumidor não para de evoluir, as empresas devem adaptar suas métricas em uma velocidade maior para entender bem o mercado e o cliente. O relatório elaborado pela LLYC identifica seis chaves a ter em conta nos próximos anos:

  • Interpretar os dados de um ponto de vista mais humano: isso nos ajudará a entender o consumidor além do que e onde.
  • Encontrar um equilíbrio entre as métricas táticas, focadas no curto prazo, e as estratégicas, que buscam construir para o futuro.
  • Automação e produtividade/antecipação são os aspectos com maior impacto para métricas futuras.
  • É necessário avançar para modelos de atribuição que permitam focar os esforços de forma segmentada e em tempo real.
  • A tecnologia será, sem dúvida, a alavanca que continuará a revolucionar a dinâmica de medição de marcas.



Tecnologia N-type é opção para alcançar maior potência

Em maio deste ano, a energia solar fotovoltaica alcançou a segunda posição entre as fontes de energia mais utilizadas do mundo, atrás apenas da hidrelétrica. É o que demonstram os dados do relatório “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, produzido pela SolarPower Europe, associação europeia do setor solar.

Segundo o levantamento, a capacidade instalada chegou a um terawatt, número que deve dobrar até 2026. No Brasil, a energia solar já é a terceira maior fonte na matriz elétrica nacional, atrás da hídrica e da eólica, de acordo com a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar e Fotovoltaica).

Além disso, a energia fotovoltaica deve alcançar a liderança entre todas as matrizes energéticas do país até 2050, conforme uma pesquisa realizada pela Bloomberg New Energy Finance. A expectativa é que 32% de toda a energia consumida no Brasil seja de origem solar nos próximos 28 anos, ao passo que 30% será de origem hídrica.

Neste contexto, a Sunova Solar – empresa fabricante de módulos fotovoltaicos para projetos residenciais, comerciais e usinas de grande porte – iniciou a produção em massa dos módulos fotovoltaicos com a tecnologia N-type. De acordo com Anna Clara Rosa, gerente de vendas Sunova Brasil, a célula N-Type é uma das maiores aliadas para alcançar mais potência sem ampliar a superfície do módulo.

Rosa explica que as células N-type são a evolução das células fotovoltaicas e têm ganhado cada vez mais força no mercado internacional e brasileiro. “Com uma tecnologia que apresenta uma eficiência maior, utilizando cada vez menos espaço, as células N-type são bem-vistas nos mercados brasileiro e internacional”.

De acordo com a especialista, há uma série de diferenças entre as células solares fotovoltaicas N-type em relação às chamadas células P. São elas:

Eficiência 

“Com a mesma superfície, as células N-type entregam mais energia ao longo do tempo”, afirma Rosa.

Sem LID e Menor PID

Como o fósforo é utilizado para o doping das células N-type, não há degradação por LID (Light Induce Degradation), diz ela. “Isso normalmente ocorre com as células P, que utilizam o boro nesse processo – que acarreta uma perda de desempenho de até 3%”, pontua. 

Além do mais, prossegue, a potencial Indução da Degradação das células N-type é bem menor por não ter boro em sua composição, eliminando o risco das reações com o oxigênio.

Controle de temperatura

“Por terem um coeficiente de temperatura melhor do que as células do tipo P, quando há um aumento na temperatura das células, elas não sofrem com queda de tensão”, explica Rosa. “Isso significa que as N-types entregam mais energia em condições difíceis para o Silício, que são as temperaturas altas e alta irradiação solar”, complementa.

Coeficiente de bifacialidade

A especialista também conta que as células N-type têm um coeficiente de bifacialidade maior do que a célula tipo P, gerando mais energia na face traseira do módulo.  

Tecnologia deve prosperar a curto e médio prazo

A gerente de vendas da Sunova Brasil destaca que, a nível nacional e internacional, o mercado solar investe incessantemente para que os módulos apresentem uma maior eficiência. Em contrapartida, os tamanhos máximos viáveis de módulos fotovoltaicos já foram atingidos.

“Neste panorama, as células N-type vêm como aliadas no processo de alcançar uma maior potência sem a necessidade de ampliação da superfície dos módulos. Por isso, o desenvolvimento dessa tecnologia será cada vez mais importante para todo o mercado de energia solar”, conclui Rosa.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sunova-solar.com/po/



Ações trabalhistas lideram o ranking no Judiciário em 2021

Um estudo revelou que as ações trabalhistas foram as pautas mais recorrentes do Poder Judiciário brasileiro em 2021. Segundo a 19ª edição do relatório “Justiça em Números”, publicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em setembro, o Direito do Trabalho ocupou as três primeiras posições entre os assuntos mais frequentes.

De acordo com o levantamento, foram movidas 9.093.217 de ações de rescisão de contrato de trabalho – 8,5% do total. Em seguida, vêm as questões relacionadas à duração do trabalho: foram 4.659.181 – o que corresponde a 4,3% do total. Em terceiro lugar,  ganharam destaque as ações que dizem respeito às verbas remuneratórias e indenizatórias e aos benefícios, que somaram 4.399.429, 13% do total.

Para Igor Alexandre de Oliveira,sócio da Quitação Anual e advogado com pós-graduação em direito do trabalho e processo do trabalho pela PUC-PR, em um contexto em que as ações trabalhistas seguem em alta, mesmo após a aprovação da Reforma Trabalhista, não se pode deixar de citar a cultura brasileira da litigiosidade.

Cultura que, para Oliveira, foi arrefecida após a promulgação da Reforma Trabalhista e suas novas regras de direito material e processual. “Agora, a cultura da litigiosidade volta à tona com a declaração de nulidade de alguns dispositivos inseridos com a Lei 13.467/2017, que tiveram um papel para a diminuição do número de ações trabalhistas, a exemplo dos artigos que previam o pagamento de honorários sucumbenciais”.

Somado a isso, prossegue o advogado, há vários vínculos empregatícios informais, ou que não observam as normas trabalhistas, a exemplo da contratação de empregado na modalidade MEI (Microempreendedor Individual) ao invés do devido registro em CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). 

“Ou ainda, casos em que, mesmo com o registro do empregado, o empregador deixa de proceder ao pagamento das verbas decorrentes do contrato de trabalho”, complementa. “E são essas as principais condições que privilegiam a manutenção da tendência de alta das ações trabalhistas”, afirma Oliveira.

Volume de reclamações trabalhistas deve voltar a crescer

Na análise de Oliveira, com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afasta o pagamento de honorários de sucumbência do reclamante beneficiário da justiça gratuita, a tendência é que o volume de reclamações trabalhistas volte a crescer.

“Um dos principais motivos que diminuíram o ajuizamento da ação trabalhista foi o receio de ter que pagar uma penalização (sucumbência) caso o processo não tivesse êxito nos seus pedidos”, explica.

Para o sócio da Quitação Anual, outro fator que vem contribuindo para novos ajuizamentos de ação trabalhista é a situação do teletrabalho, adotado pelas empresas em razão da pandemia da Covid-19.

“Com a implementação às pressas, muitos negócios deixaram de observar situações contratuais e previstas em lei, sendo que, em muitas situações, onera o trabalhador com custos extraordinários para desenvolver a atividade objeto do contrato de trabalho”, articula.

Neste cenário, acrescenta Oliveira, por não haver mais receio de uma penalização financeira,  o trabalhador beneficiário da justiça gratuita terá mais confiança em propor uma ação trabalhista, ainda que não tenha certeza se terá êxito nos seus pleitos.

“Com os novos modelos de trabalho, cria-se um cenário propício a novas ações trabalhistas”, diz ele. De fato, os processos trabalhistas envolvendo questões do trabalho em casa aumentaram 270% em 2020, no primeiro ano da pandemia, segundo um balanço publicado pela InfoMoney a partir de informações das Varas de Trabalho. As queixas de profissionais em torno da pauta passaram de 46 entre março e agosto de 2019 para 170 em igual período de 2020. 

Medidas preventivas podem evitar ações desnecessárias

Nas palavras do advogado pós-graduado em direito do trabalho e processo do trabalho, medidas que buscam a pacificação das relações trabalhistas de forma preventiva, evitando ações judiciais desnecessárias, são o caminho a ser trilhado na busca por uma redução desses números.

“Quando se tratam de relações trabalhistas, principalmente no que diz respeito às finanças, ações de governança estão ligadas à transparência e ao respeito aos acordos de trabalho. E devem ser o alvo de qualquer relação de emprego”, afirma.

Diante desse cenário, prossegue ele, o termo de quitação anual das obrigações trabalhistas se apresenta como uma ferramenta para eliminar dúvidas relativas ao contrato de trabalho por parte dos trabalhadores, que podem revisitar de forma anual as verbas que lhe foram pagas. “Assim, é possível ratificar, ou não, sua concordância aos valores, para, então, conferir a quitação do período ao seu empregador com aval do sindicato”, conclui Oliveira.

Para mais informações, basta acessar: https://quitacaoanual.com.br/



FAEP apoia construção de fogão solar por três alunos da ETEC Jaraguá

O Brasil vive um cenário econômico conturbado, que vem afetando, principalmente, as camadas mais pobres do país. A elevação dos preços de produtos básicos está esvaziando o bolso de muitas famílias brasileiras. Um dos exemplos é o gás de cozinha: de acordo com levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), publicado em 13 de outubro de 2022, no portal Infomoney, o produto está 25% mais caro no Brasil, do que no exterior. Enquanto um botijão de 13 kg custa, aproximadamente, R$ 39 em outros países, a Petrobras cobra R$ 49, 19 no Porto de Santos. Já para o consumidor final, o preço se eleva para R$ 112,13, com o acréscimo de impostos e margens de revenda.

Diante de todo esse panorama, e pensando em uma alternativa segura, sustentável e econômica ao uso do gás de cozinha ou lenha, três estudantes do ensino médio integrado ao ensino técnico em eletrotécnica, da ETEC Jaraguá, em São Paulo – Caio Gabriel da Silva (18), Ivan Olégario de Matos Júnior (17) e Fábio Barreto de Araújo (17) –, desenvolveram um fogão solar parabólico, capaz de concentrar os raios solares para o cozimento dos alimentos. Sob orientação do professor Jean Mendes Nascimento, o projeto recebeu apoio da Faculdade de Educação Paulistana (FAEP) para a aquisição parcial dos recursos necessários.

A iniciativa do patrocínio veio da diretora acadêmica da FAEP, Vânia Costa, também professora de Física da ETEC Jaraguá. Ela se interessou pelo trabalho dos estudantes e intermediou o contato com a diretoria geral da faculdade que custeou, parcialmente, o protótipo do fogão solar. “Para nós, da instituição acadêmica, é extremamente importante oferecer apoio aos alunos para a realização de trabalhos como esse, a fim de que possam desenvolver todo o seu potencial.  Afinal, nós sabemos que as escolas públicas não recebem verba para patrocínio desses projetos e os alunos possuem dificuldades em arrecadar recursos para concretizá-los. Por isso, nós sempre buscamos apoiá-los, dentro de nossas possibilidades, por meio de parcerias”, ressalta a diretora.

De acordo com Ivan Olegário, um dos jovens que atuou na construção do fogão solar, a ideia do projeto surgiu durante as aulas de planejamento e desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso em Eletrotécnica. Na ocasião, os estudantes foram introduzidos à abordagem científica, com explicações sobre a metodologia de engenharia e incentivo à observação dos problemas locais. “Por conta disso, após ver um vídeo sobre fogões solares nas redes sociais, passei a avaliar a possibilidade de aplicar essa tecnologia na comunidade local, sendo que a ideia foi bem recebida pelos demais integrantes do grupo de TCC e pelo professor orientador, que nos incentivou a buscar uma forma de aplicar nisto os conhecimentos técnicos obtidos durante o curso”, explica Ivan.

O projeto vem sendo desenvolvido há 4 meses, a partir de pesquisas sobre o potencial local de utilização dos fogões solares. “Em seguida, desenvolvemos um projeto 3D e modelamos uma ideia inicial que, ao longo da elaboração do protótipo físico, sofreu diversos ajustes visando um design mais eficiente, com a adição de movimento automatizada no fogão solar sendo bem trabalhosa, porém, proveitosa para melhor captação dos raios solares.” 

Além disso, Ivan destaca que o equipamento está sendo elaborado de maneira que ganhe autonomia para ser utilizado, também, em momentos de baixa incidência solar: “O fogão solar que estamos desenvolvendo já conta com uma movimentação similar ao dos girassóis para seguir a trajetória solar, com a adição de um sistema de indução removível alimentado por energia fotovoltaica, em fase de testes”.

O projeto já alcançou resultados parciais e foi exposto na 12ª Feira de Ciências e Tecnologia Bragantec, realizada entre os dias 6 a 8 de outubro de 2022, no Instituto Federal de Bragança Paulista, onde concorreu ao prêmio de sustentabilidade na área de engenharia. “Para mim, a feira foi uma excelente experiência, com mais de 80 projetos expostos, provenientes de 29 escolas. Foi uma ótima oportunidade de contato com estudantes de outras instituições e avaliadores atuantes no meio acadêmico. Nós recebemos excelentes comentários sobre nosso fogão solar e os avaliadores demonstraram grande interesse, o que significa que estamos no caminho certo”, conclui.

Para Vânia Costa, esta é mais uma demonstração da importância de investir no potencial dos educandos para que possam fazer a diferença na sociedade em que vivemos.



Como a cibersegurança pode ser aplicada em empresas?

Cerca de 155,7 milhões de brasileiros tiveram acesso à internet em 2021, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em um cenário digital, com trocas constantes de dados e informações, a segurança digital passa a ser um elemento de maior atenção. A empresa inglesa GlobalData, de análise e consultoria de dados, estima que os gastos globais com segurança cibernética devem alcançar US$ 198 bilhões (cerca de R$ 1,03 trilhões) até 2025.

O investimento em cibersegurança é premissa básica para qualquer um que atue no meio digital. Ainda assim, em fevereiro deste ano, os sites da Americanas e Submarino ficaram três dias fora do ar após sofrerem um “incidente de segurança”, como foi informado oficialmente. Para além de empresas, recentemente a Prefeitura do Rio de Janeiro sofreu um ataque hacker afetando diversos serviços públicos, como a marcação de exames em unidades de saúde, por exemplo. Se por um lado os ataques podem se tornar mais complexos, táticas para barrá-los estão em constante desenvolvimento.

A análise do comportamento dos usuários e o controle de permissões necessárias para realizar uma tarefa, alcançados com o uso das ferramentas como User and Entity Behavior Analytics (UEBA) e Identity Access Management (IAM), são exemplos de mecanismos que podem ser aplicados para mitigar riscos e controlar possíveis ameaças dentro de empresas. 

“Inovações como machine learning e inteligência artificial estão sendo incorporadas aos softwares permitindo que desvios de padrão e comportamentos suspeitos sejam detectados, investigados e tratados de forma automática”, explica Deyvid Sousa, executivo no setor de cibersegurança. 

Atuando há mais de 20 anos no segmento de inovações da tecnologia, Sousa identificou que há, no mercado, gargalos em lideranças de grandes projetos por falta de profissionais, por isso, aponta que ainda faltam técnicos qualificados para trabalhar na área. “A velocidade e a sofisticação dos ataques em comparação com a ausência de profissionais devidamente capacitados criam uma equação desfavorável”, diz. 

O especialista também acredita que o investimento tecnológico segue baixo e restrito a grandes companhias. “Apenas uma pequena parcela das empresas possuem um time de segurança e, na maioria das vezes, focado na manutenção do ambiente, com pouco ou nenhum espaço para inovação ou desenvolvimento”. 

Para melhor elucidar quais mecanismos podem ser aplicados no setor de cibersegurança, o especialista lista o passo a passo a ser seguido:

  • Criar ou categorizar uma área para tratar as ameaças;
  • Validar os ativos de maior importância para empresa com a respectiva categorização dos riscos e assédios;
  • Reestruturar o agrupamento e convenção das tecnologias e ferramentas que operam em três grandes fases: detecção, resposta e tratamento da ameaça; 

Ainda de acordo com Sousa, serviços como a proteção de risco digital (Digital Risk Protection ou DRP, na sigla em inglês) serão cada vez mais requisitados, uma vez que atuam no monitoramento, criação de estratégias prévias e pró-ativas de proteção. É ainda indicado, por fim, obter um centro de operações de segurança capaz de detectar e reagir rapidamente a incidentes relacionados à cibersegurança.



Automação: 1,5 milhão de novos empregos até 2030

Até 2030, um estudo projeta que o cenário de automação resultará em uma demanda de mão de obra adicional de 1,5 milhão de novos empregos líquidos, em vez de uma redução da força de trabalho. O impacto na geração de empregos, por sua vez, está diretamente ligado ao gerenciamento dessa transição no mercado. 

A previsão é de que, em decorrência do surgimento de novas tecnologias e novas profissões, 4,5 milhões de empregos sejam perdidos ao automatizar 25% das horas trabalhadas. Porém, cerca de 6 milhões de novos empregos serão criados.  

O estudo explica, ainda, como esses novos postos de trabalho serão criados. De acordo com a publicação, a economia tende a seguir padrões observados e são sete os que influenciam as decisões de mercado. São elas: renda crescente, envelhecimento e saúde, educação, gastos com tecnologia, investimento em imóveis, investimento em infraestrutura, transições de energia. 

O conjunto dos pontos citados acima gerarão, até 2030, cerca de 3,3 milhões de empregos. Outros 1,7 milhão surgirão de escolhas sociais e políticas e mais 1 milhão de postos de trabalho serão gerados provenientes de novos tipos de profissões/ocupações que atualmente não existem.  

Gabriel Manzano, diretor de Tecnologia do CV CRM, acredita que o impacto real da automação na geração ou perda de empregos depende de como a transição será gerenciada. “A automação, de uma maneira geral, tem o potencial de criar mais oportunidades econômicas, promover um modelo de fabricação regionalizado e oferecer planos de carreira recompensadores para uma força de trabalho mais diversificada”, explica. 

Manzano defende, portanto, que o sucesso para uma economia digital é baseá-la no conhecimento. O tema foi amplamente discutido por profissionais da área de tecnologia e educação durante o evento EncontrosFolha, em Londrina, Paraná, no último mês de setembro.  

Silvana Quintilhano, docente da área de educação da UTPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e uma das painelistas do 16º EncontrosFolha, pontua que romper paradigmas dentro do sistema tradicional de ensino é necessário para expandir as possibilidades. “A situação é complexa e exige um olhar especial dos órgãos governamentais para que ocorra um avanço e a tecnologia seja uma auxiliadora nos processos de aprendizagem”, destacou Quintilhano.  

Para realizar esses benefícios potenciais, os setores público e privado devem colaborar para reformar o mercado de trabalho através da capacitação dos estudantes e trabalhadores. “Em qualquer indústria, nossa responsabilidade não é proteger os trabalhadores das máquinas que podem fazer de alguma forma o trabalho deles, mas preparar a força de trabalho para o tipo de trabalho que será necessário por causa da tecnologia e automação”, explica Gabriel Manzano. 

Criando oportunidades econômicas por meio da automação 

O estudo do Weforum pontua também que a robótica, inteligência artificial (IA) e outras tecnologias da Quarta Revolução Industrial estão disponíveis para a indústria há décadas, mas o olhar para elas só ganhou força mais recentemente. Isso se deve ao custo decrescente da robótica e ao aumento do big data, maior poder de computação e aprendizado de máquina. 

Em todos os setores, a adoção em massa da automação fará com que a produção se torne mais ágil, econômica e com maior rendimento. A fase de design também pode se beneficiar: por exemplo, a tecnologia de gêmeos digitais fornece uma representação virtual de um objeto ou processo e pode ajudar a acelerar a inovação.  

Esses efeitos, juntamente com o aumento da demanda do consumidor por bens, podem atuar como um catalisador para o crescimento econômico. E exigirá uma força de trabalho tecnicamente qualificada para apoiá-lo. 

Novos caminhos de carreira 

Um estudo do MIT e da Universidade de Boston descobriu que o impacto negativo da automação no mercado de trabalho pode ser compensado por novas tarefas, pois “todas as tecnologias criam efeitos de produtividade que contribuem para a demanda de trabalho”. Isso é corroborado por um estudo do Fórum Econômico Mundial que prevê que, até 2025, as tecnologias digitais criarão pelo menos 12 milhões de empregos a mais do que eliminarão, pois serão necessárias pessoas com as habilidades certas para programá-los, mantê-los e repará-los. 

Além disso, ao preencher os empregos criados pela automação, os empregadores podem nivelar o campo de atuação para pessoas com deficiência e outras desvantagens. Por exemplo, o uso da robótica pode eliminar o requisito de “capacidade de levantar”, tornando o trabalho mais acessível. 

Para Gabriel Manzano, diretor de Tecnologia do CV CRM, o que deve ser feito agora é investir nas pessoas, fornecendo o treinamento de que precisam para ter sucesso nesse novo cenário. “À medida que a produtividade aumenta, podemos capacitar os trabalhadores e criar um mundo digital cada vez mais dinâmico, no qual pessoas e máquinas trabalham juntas”, explica. 



Como lidar com efluentes domésticos e industriais?

Além de contar com a maior bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica, o Brasil contém milhões de cursos d’água ao longo de um território quase continental. Apesar disso, a maioria dos rios do país apresenta altos índices de poluição, segundo um levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica. De acordo com o estudo, que analisou 90 rios brasileiros, nenhum deles apresentou qualidade ótima, com água limpa. 

De acordo com o estudo, o índice foi considerado ruim ou péssimo em 20,5% dos pontos de coleta, o que descarta a possibilidade de uso da água tanto para abastecimento como para irrigar plantações, como mostra uma publicação pelo G1. A pesquisa coletou mais de 600 amostras de água, em 16 estados. 

Ricardo Sales, diretor comercial da Limpa Fossa e Desentupidora – empresa que atua em São Paulo (SP), interior e litoral -, afirma que o descarte incorreto de efluentes é um dos principais contaminantes de cursos d’água.

Sales conta que os efluentes são divididos em dois tipos: domésticos e industriais. Segundo ele, o processo de destinação correto para ambos os tipos é a contratação de uma empresa gerenciadora de resíduos licenciada pelos órgãos ambientais, capacitada para destinar os efluentes para estações de tratamento – que também devem ter a autorização das agências reguladoras para operar.

Efluentes domésticos e industriais têm características e fins diferentes

Os efluentes domésticos são caracterizados pela fonte de emissão, como sanitários, pias, tanques e caixas de gordura, explica Sales. “Os efluentes industriais, por sua vez, são caracterizados através de análise de laboratório, identificando tipos de sedimentos, óleos e graxas, além de metais pesados, entre outros”, pontua. “Após essa análise, define-se a linha de tratamento ideal”, acrescenta.

O especialista esclarece que os efluentes domésticos podem ser destinados à rede pública de coleta quando disponível. Quando não existe rede de coleta disponível, é necessário construir reservatórios como fossas sépticas para acomodar os efluentes e destinar, quando necessário.

“Já os efluentes Industriais, provenientes de limpeza, rejeitos, cozinhas industriais e ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes) compactas, por exemplo, têm que atender às obrigações legais junto aos órgãos ambientais reguladores”, complementa.

Sales também explica que as ferramentas mais utilizadas para destinação de efluentes são caminhões equipados com tanques certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). “Os caminhões são utilizados para a acomodação do efluente, além de bombas de sucção com mangotes resistentes, minimizando o contato de operadores com os resíduos”.

Políticas públicas promovem destinação correta de poluentes

Questionado a respeito da situação do Brasil no que tange à destinação sustentável e ecologicamente correta de efluentes, o diretor comercial da Limpa Fossa e Desentupidora destacou que o país tem uma vasta legislação no que diz respeito à questão de destinação de efluentes. 

“Apesar disso [legislação], o poder público pouco faz a respeito de incentivos e melhorias operacionais para empresas de saneamento. Exemplo disso é que não existe nenhuma estação de tratamentos em toda a Grande São Paulo operada pelo poder público para receber e tratar efluentes de forma gratuita, ou por um baixo custo”, reporta.

“As poucas estações de tratamentos que recebem efluentes são privadas e envolvem um alto custo. Para se ter ideia, elas representam o segundo maior custo operacional para as empresas, perdendo apenas para os combustíveis”, acrescenta Sales.

Nesse sentido, prossegue o especialista, são necessárias políticas públicas para a redução de custos operacionais, fiscais e tributários para empresas de saneamento e estações de tratamento. “Políticas públicas assertivas são um passo para incentivar a destinação correta de resíduos poluentes, reduzindo de maneira considerável o descarte irregular de efluentes no meio ambiente”, conclui Sales.

Para mais informações, basta acessar: https://limpafossaedesentupidora.com.br/



Alta do mercado de games impulsiona empresas e profissionais

O Brasil é o maior mercado de games da América Latina e o 12º do mundo, tendo movimentado R$ 11,8 bilhões em 2021. O número de estúdios cresceu 169% nos últimos quatro anos, o que exige que o mercado forme cada vez mais profissionais na área. De acordo com pesquisa da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), realizada em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), de 2014 para 2022, o número de empresas desenvolvedora de jogos no país subiu de 133 para 1.009, um aumento de 658%.

Essa mesma pesquisa aponta que apenas em 2020 foram desenvolvidos 509 jogos eletrônicos por essas organizações, tendo empregado um contingente de 12,4 mil pessoas. A previsão é de que estúdios brasileiros recebam em média US$ 23 milhões até o final do ano. 

Com o crescimento do mercado, a tendência é de que a demanda por profissionais qualificados aumente. “Ter uma formação profissional direcionada às necessidades do mercado dos games é fundamental para atender a demanda de mão de obra qualificada”, aponta Rogério Félix, diretor do departamento de educação e games da ZION Escola de Entretenimento, uma instituição de ensino voltada à formação digital que usa metodologia de gamificação. 

Ensino para games

Félix explica ainda que para manter o patamar do país em ascensão, “as formações tiveram que se adaptar, preparando profissionais com o que realmente o mercado necessita atualmente”. Dentre estas novas ferramentas utilizadas em metodologias de ensino estão aquelas usadas em um contexto de gamificação, cujo conceito pode ser definido como o emprego de técnicas comuns aos games em situações de “não jogo”.

Um excerto da pesquisa “Gamificação e educação: um estado da arte das pesquisas realizadas no Brasil”, de 2014, relata que “a gamificação refere-se ao uso de mecanismos e dinâmicas de jogos para a resolução de problemas e para a motivação e o engajamento de um determinado público em uma atividade ou tarefa”.

O mesmo estudo aponta que o desenvolvimento dessas atividades deve estar centrado nos estudantes, visto que apenas a introdução do jogo eletrônico no aprendizado não impacta positivamente o envolvimento no processo de aprendizagem. Nesse sentido, é necessário que o foco seja o usuário, sendo trabalho da equipe de criação se colocar no papel dele.

Para isso, é essencial entender como os alunos aprendem antes de ensinar. O diretor de departamento de educação e games da ZION, escola de entretenimento, destaca ainda o impacto positivo dessa metodologia para os profissionais que trabalham com jogos eletrônicos. 

“Entregar o conteúdo de uma forma divertida, desafiadora e coletiva, através de processos de gamificação, tem feito total diferença na formação do profissional que o mercado necessita”, diz.

O especialista da ZION pontua que diversos elementos da gamificação têm sido usados para além da formação em games, aparecendo em áreas como marketing digital, design e cinema.

Para saber mais, basta acessar: https://escolazion.com



Rede de lojas de produtos naturais aposta na digitalização de dados para crescer

O constante avanço tecnológico fez muitos varejistas perceberem as inúmeras possibilidades que a tecnologia proporciona para auxiliá-los no âmbito dos negócios, com o objetivo de aumentar ainda mais sua competitividade no mercado. 

No fim dos anos 1980 e no decorrer da década seguinte, os primeiros leitores de código de barra surgiram. Essa evolução permitiu a redução de custos do fluxo de trabalho braçal, possibilitando que um único trabalhador finalizasse diversas tarefas. No entanto, a evolução do controle de estoque ocorreu nos anos 2000 com os coletores de dados. Essa tecnologia possibilitou elevar o rendimento da mão de obra, diminuir as despesas e acelerar os processos internos das redes de lojas.

Hoje, esse dispositivo pequeno, leve e móvel consegue interagir com programas de gestão e distribuição, se transformando em peça indispensável na rotina de empreendimentos dos mais variados segmentos.

Um exemplo foi a rede de lojas de produtos naturais Mundo Verde, que sentiu a necessidade de instalar coletores de dados em suas suas unidades buscando reduzir custos e tempo em processos de diferentes níveis de gestão. A empresa responsável pelo projeto é especialista na comercialização de soluções e fechou uma parceria para o fornecimento de equipamentos destinadas ao varejo com uma desenvolvedora de soluções para integração de operação e controle de supermercados, lojas e redes de varejo.

Jalale Farhat, responsável de área para América Latina da produtora de coletores de códigos de barras Opticon explica que “por trazer uma solução com uma metodologia aplicável em operações de empresas de todos os tipos, esses equipamentos conseguem otimizar o dia a dia de supermercados e varejistas”.



Cultura Maker ganha mais visibilidade no estado de São Paulo

Nos últimos anos, o conceito da “cultura maker” vem ganhando notoriedade na área de educação, que está atenta a novas formas de ensinar e amplificar a aprendizagem. De um modo geral, os estudantes são convidados a colocar a mão na massa, aprendendo enquanto executam tarefas. E já existem exemplos de relevância no estado de São Paulo.

O conceito de cultura maker visa oferecer oportunidades para o público aprender na prática. No local específico, que pode ser uma sala de aula ou um laboratório, os participantes são incentivados a trabalhar a criatividade por meio da aplicação de atividades e de projetos interdisciplinares com uso de tecnologia, objetos recicláveis e empreendedorismo.

O movimento maker surgiu em 2005 com o lançamento da revista Make Magazine por Dale Dougherty, a primeira publicação especializada, e também com a criação de um evento anual chamado Maker Faire nos Estados Unidos. No Brasil, a modalidade também começou a ser implantada no meio acadêmico.

Recentemente, esse universo motivou a pesquisadora Bruna Braga de Paula a investigar essa esfera em escolas públicas e particulares brasileiras em sua dissertação no Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica do ICT/Unifesp. O trabalho ressalta que, no mercado mundial, existem mega laboratórios com materiais e ferramentas de última geração, impressoras 3D, cortadoras a laser, entre outros recursos.

Esse horizonte também foi expandido em São Sebastião, litoral de São Paulo (SP), por meio da parceria entre o Instituto Verdescola e o Sesi São Paulo, disponibilizando um Espaço Maker para estudantes da comunidade. Ao entrar na sala de aula, as crianças podem transitar e escolher entre uma impressora 3D, uma máquina de costura, oficinas de empreendedorismo, sessões de boas práticas com foco em sustentabilidade, entre outras.

Com 70 metros quadrados, a iniciativa pretende impactar a vida de 700 crianças e 30 profissionais, que receberão treinamento técnico – disponibilizado pela instituição parceira em sua universidade corporativa.

De acordo com Elane Tonin, Gerente Pedagógica do Instituto Verdescola, as aulas no Espaço maker acontecem semanalmente para todas as turmas e são integradas na proposta pedagógica do Verdescola, buscando potencializar a melhoria do desempenho acadêmico dos estudantes de escolas públicas da região. “A ideia é atender, em média, 700 jovens que frequentam o instituto no contraturno escolar, abrangendo, assim, a educação infantil e os ensinos fundamental I e II”, explica.



Luiza Helena Trajano abre Congresso de Venda Direta

Congresso Nacional de Vendas Diretas, que acontece no dia 20 de outubro, em São Paulo, contará gigantes do setor do empreendedorismo brasileiro

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza, abre, ao lado dos principais tomadores de decisão e executivos do setor do empreendedorismo brasileiro, o 3º Congresso Nacional de Vendas Diretas, que acontece na próxima quinta-feira (20.10), em São Paulo, que debaterá os principais temas ligados às tendências, futuro e comportamento dos consumidores e das novas gerações.

O evento, promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), acontecerá no WTC Events Center, em São Paulo (SP), e debaterá as mudanças em um setor que passou por um grande processo de digitalização nos últimos anos, com mais de 50% dos empreendedores atuando via ferramentas digitais, como WhatsApp, internet e mídias sociais para promover e vender produtos.

Houve mudanças, também, em relação ao perfil da força de vendas do setor, com muitos jovens sendo atualmente atraídos para a atividade. Do total de empreendedores que atuam na área, os jovens de 18 a 29 anos totalizam 48,1% da força de venda, com um crescimento na quantidade de homens que revendem produtos, somando 42,2%.

“A digitalização do setor, aliada ao aumento de categorias ofertadas pelo canal, que inclui desde os tradicionais cosméticos e cuidados pessoais, até equipamentos e utensílios para casa, suplementos, vitaminas, vestuário, chocolates e muitos outros, é um dos motivos apontados para a atração de jovens”, explica a presidente da ABEVD, Adriana Colloca.

Tomadores de decisão e grandes executivos do setor já tem suas presenças confirmadas, entre eles Erasmo Toledo, vice-presidente de integração e expansão de negócios da Natura &Co Latam e presidente do Conselho Diretor da ABEVD, Cida Franco, diretora de vendas da Natura; Emerson Teixeira, diretor-executivo de gestão comercial da Avon, e Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza estará no painel de abertura. Veja a programação completa aqui.

Para Erasmo Toledo, o Congresso é um evento ideal para trocar experiências e conhecer novas propostas e profissionais do setor. “As empresas de venda direta precisam sempre adotar novas práticas e tecnologias. São empresas e empreendedores que não podem ficar desatualizados. E não há melhor forma de se atualizar do que em eventos como esse Congresso, que traz referências e especialistas para a troca de experiências”, afirma.

Os temas presentes na programação do evento estão ligados à tendências, futuro e comportamento do consumidor e das novas gerações, como por ex: estratégias e gerenciamento da digitalização, estratégias para entender a necessidade e aproximar o consumidor, liderança feminina em equipes de venda direta, além de debates para tornar a venda direta ainda mais atraente para quem precisa de oportunidades de empreendedorismo. Para finalizar o dia, o evento trará as avaliações de grandes executivos sobre o futuro da sociedade e do setor, seus desafios e oportunidades.

Tomadores de decisão e grandes executivos do setor já tem suas presenças confirmadas. Muitos profissionais e experts irão compor as palestras e debates. Entre eles, representantes de empresas líderes, como Erasmo Toledo, vice-presidente de integração e expansão de negócios da Natura &Co Latam e presidente do Conselho Diretor da ABEVD, Cida Franco, diretora de vendas da Natura; Emerson Teixeira, diretor-executivo de gestão comercial da Avon, além de muitos outros. Luiza Helena Trajano Presidente do Conselho do Magazine Luiza estará no painel de abertura. Veja a programação completa aqui.

Durante o evento, serão premiadas empresas de venda direta com melhores projetos nas áreas de digitalização, inovação, excelência em treinamento e capacitação, excelência em incentivo e reconhecimento e impacto feminino, além de um profissional do jornalismo que escreveu sobre a venda direta.

EXPO ABEVD 2022

Além do 3º Congresso Nacional de Vendas Diretas, será realizado simultaneamente a EXPO ABEVD 2022, uma exposição de empresas de vendas diretas de toda a América Latina. A entrada na Expo é gratuita e contará com estandes de diversas empresas e fornecedores, com palestras e cursos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para empreendedores do setor, falando sobre empoderamento feminino e dicas de vendas.

As empresas, ao exporem suas marcas, trarão uma experiência moderna e imersiva, mostrando aos interessados em empreender a possibilidade de avaliar diversas opções, conhecendo e testando produtos.

Os eventos serão abertos à imprensa, sendo necessário se cadastrar, informando o nome e veículo que representa com antecedência.

A ABEVD

A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1980 para promover e desenvolver a venda direta no Brasil, bem como representar e apoiar empresas que comercializam produtos e serviços diretamente aos consumidores finais. A entidade é membro da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), organização que congrega as associações internacionais de vendas diretas existentes no mundo. Por isso, segue os códigos de ética implantados por suas filiadas, que representam mais de 70 países.

 



Videotelemetria pode reduzir em até 50% os incidentes no trânsito

Reduzir acidentes, manter a segurança dos motoristas e diminuir gastos por imprudências no trânsito são algumas das preocupações de quem é responsável por algum tipo de frota. Afinal, uma gestão eficiente gera impactos diretamente nos resultados do negócio. De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial de vítimas de trânsito. Em 2021, foram mais de 11 mil mortes no trânsito e o número de acidentes chegou a 632.764.

Já um estudo realizado em 2020 pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, indica que a principal causa de acidentes de trânsito no Brasil está ligada à negligência dos motoristas (53,7%). Desse percentual, 23,4% são decorrentes da falta de atenção e os demais (30,3%) ocorrem por infrações das leis de trânsito. E a imprudência ao volante também tem um alto custo: multas, perda da carteira nacional de habilitação (CNH) e até mesmo de vidas.

Dentro do setor logístico, a adoção de tecnologias pode ajudar a melhorar esses altos índices apontados, porque permite criar jeitos fáceis, em escala e de maneira automática de consolidar e analisar as informações da frota, ajudando a  prevenir e reduzir os acidentes. Um desses recursos é a videotelemetria, na qual são usadas as tecnologias IoT (internet das coisas), inteligência artificial e big data para identificar o comportamento de direção perigosa e distração. 

Como funciona a videotelemetria?

A videotelemetria consiste na instalação de câmeras no veículo para gravar tanto a visão da via quanto a da cabine. Ela registra eventos de direção perigosa como distração ao volante, proximidade insegura do veículo à frente, além da aceleração, curva e frenagem bruscas. A tecnologia ajuda a melhorar o modo de condução dos motoristas com alertas sonoros emitidos dentro da cabine em tempo real, que permitem mudanças de comportamento e aumentam a segurança.

O sistema também reconhece e envia automaticamente informações para uma plataforma online, que vai armazenar esses dados e dar visibilidade da operação ao gestor ou gestora da frota, mostrando os pontos de risco. A inteligência artificial faz o trabalho de identificar e encaminhar os momentos que devem ser assistidos e avaliados, transformando dados brutos em informação útil e relevante. Com isso, é possível criar planos de ação e direcionar feedbacks aos motoristas. O recurso possibilita gerir vários veículos ao mesmo tempo. 

De acordo com dados da Frost & Sullivan, a videotelemetria reduz em até 60% o número de colisões e, por isso, a adoção dessa inovação é uma das formas de prevenir acidentes e melhorar a segurança no trânsito.

Nos Estados Unidos já acontecem mais instalações de videotelemetria do que de sistemas mais básicos como GPS e rastreadores. “Câmeras já existem faz um tempo, mas com o desenvolvimento de novas tecnologias, elas ficaram muito mais inteligentes e acessíveis, o que permitiu seu uso em escala. Com isso, temos trazido grande contribuição às operações. Há casos em que, por exemplo, observamos redução de 80% de eventos de risco no modo de condução (como curva, aceleração e frenagem brusca). Além disso, também vimos uma queda de 25% do número de infrações por excesso de velocidade”, afirma o CEO e cofundador da Cobli, Rodrigo Mourad. Aqui no Brasil, o executivo estima ser possível evitar mais de 200 mil acidentes em frotas comerciais por ano com o uso das câmeras veiculares.

Redução de gastos

A videotelemetria possibilita identificar pontos de melhoria na operação. A tecnologia vai apontar as informações  que, de fato, são relevantes e precisam ser revistas e ajustadas para aquele negócio.  Por exemplo, a visibilidade do que está acontecendo permite entender se um excesso de velocidade ou frenagem foi devido ou não. A partir daí, é possível criar políticas de treinamento cada vez mais especializadas para desenvolver os principais pontos de condução de cada motorista.

Portanto, entre os ganhos do uso de câmeras de segurança veicular estão a redução com gastos com multas, queda de manutenções do veículo por causa de colisão e de gasto com combustível. A inovação é um diferencial competitivo nas empresas logísticas. A adoção da videotelemetria representa um importante passo nessa jornada.



Engajar lideranças como comunicadores é desafio para empresas, mostra pesquisa

Entre os vários desafios impostos para equipes de comunicação das empresas, mobilizar, treinar e engajar os líderes para que atuem como comunicadores e canal de diálogo com suas equipes é o mais citado em pesquisa realizada pela Ação Integrada e Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). Pelo menos 70% dos entrevistados citaram esse como desafio principal da área de comunicação interna das organizações.

O engajamento de líderes é um desafio maior para empresas como até 1 mil colaboradores e entre 1 mil e 5 mil funcionários. O tema aparece em primeiro lugar pelo sexto ano consecutivo. Por conta disso, o engajamento de líderes é apontado pelo levantamento como uma das tendências em comunicação interna em 2022. Ações como trabalhar continuamente o envolvimento da liderança para atuar como canal de diálogo e promover a habilidade dos gestores para a disseminação de conteúdo são apontadas como necessárias para uma comunicação efetiva dentro das empresas.

Na área de projetos, a habilidade de comunicar todas as etapas e processos para os membros da equipe é essencial, defende a gerente de projetos na área de Tecnologia, Paula Reis Oliveira. Ela comenta que a comunicação durante todo o processo de desenvolvimento do projeto é um dos principais desafios das equipes, juntamente com o detalhamento do escopo da proposta.

“Quando a empresa adota uma metodologia para gerenciamento de projetos, todas as pessoas envolvidas devem ser informadas dos passos a serem dados e benefícios que esta metodologia pode trazer no decorrer do tempo, e que todo o comprometimento e dedicação em cada etapa trará benefícios futuros”, explica.

Para a coordenação do escopo do projeto, que nada mais é que a definição e os limites do que deve ser desenvolvimento dentro da proposta negociada com o cliente, a comunicação é o que vai definir o sucesso ou o fracasso da iniciativa. “O gerenciamento do escopo é o ponto de partida para as demais áreas de conhecimento, onde a condução com precisão é a base de tudo o que deve ser realizado para a entrega de acordo com o que foi solicitado pelo cliente. Para isso, a comunicação precisa ser clara, pois faz a ligação entre todos os envolvidos, desde o mapeamento das necessidades, cronogramas, reportes, até a entrega do que foi solicitado”, detalha Paula Oliveira.

Planejamento – O planejamento da comunicação de todos os processos previstos no gerenciamento de projetos segue a estrutura do que é definido nos planos de comunicação como um todo da empresa. “É preciso identificar o público-alvo com suas características, preparar a mensagem a ser transmitida de forma objetiva ou detalhada dependendo da situação, identificar os meios disponíveis para transmitir a mensagem e sempre avaliar o impacto da comunicação realizada. A comunicação precisa ser desenvolvida e, com a prática, passar a ser uma das habilidades mais importantes no gerenciamento de projetos”, ressalta a profissional, que tem 15 anos de experiência na área.

Técnicas podem ser usadas para evitar barreiras de comunicação na gestão de projetos

A gerente de projetos Paula Oliveira enfatiza que as empresas podem se apoiar em metodologias e melhores práticas de mercado para implementar os processos para o gerenciamento de seus projetos, mas não podem deixar de aperfeiçoá-los ao longo do tempo, medindo sempre que possível o seu nível de maturidade de forma a aprimorar o desenvolvimento da cultura de gestão dentro da organização, com o objetivo de melhoria contínua.

Para alcançar o sucesso na comunicação e, por consequência, no desenvolvimento dos projetos, ela cita algumas técnicas que os gestores de projetos podem utilizar para melhorar o trabalho das equipes da área. Entre essas técnicas, estão:

– Usar uma terminologia apropriada para cada receptor.

– Evitar ou explicar termos que podem causar dúvidas.

– Exemplificar situações para melhor entendimento.

– Detalhar as regras e todas as informações relevantes.

– Pedir feedback para assegurar que a informação foi compreendida da maneira correta.

– Repetir as informações de forma clara e direta, até o entendimento dos envolvidos.



Outubro Rosa: parceria alerta para a conscientização do câncer de mama

O câncer de mama foi apontado pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) como a principal causa de morte em mulheres em todas as regiões do país, com exceção da Norte, onde há a prevalência do câncer de colo do útero. Indicativos do Ministério da Saúde apontam que, em 2021, uma média de 50 pessoas vieram a óbito por conta da doença. Neste panorama, ganham destaque movimentos internacionais de conscientização como o Outubro Rosa com o objetivo de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença

Há alguns anos, o movimento tem recebido o apoio da iniciativa privada. Exemplo disso, há seis anos a Evino – maior e-commerce de vinhos da América Latina -, se une à Instituição Américas Amigas a cada mês de outubro. Com o nome “Outubro com Rosé”, a ação ocorre entre os dias 13 a 31 deste mês, período em que, a cada vinho da categoria que for vendido pelo site da marca, R$ 5 serão revertidos para a ONG.

A Américas Amigas é uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e Entidade Promotora dos Direitos Humanos que combate o câncer de mama. A iniciativa é resultado de uma união entre o Brasil e os Estados Unidos que busca difundir informações sobre o câncer e auxiliam com o processo que vai desde o diagnóstico ao tratamento.

Segundo Andrea Pereira, presidente da Américas Amigas, a parceria tem contribuído com recursos que são direcionados ao Programa Américas Amigas de Doação de Exames de Detecção e Diagnóstico do câncer de mama. “Graças aos valores já recebidos, cerca de 3 mil mulheres em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil puderam fazer seus exames gratuitamente”.

Mafe Trentini, Head de Marketing do Víssimo Group, afirma que todo o grupo fica satisfeito em apoiar um trabalho como o realizado pelo Américas Amigas. “É uma das formas como encontramos de contribuir com o público feminino, com o olhar voltado para a saúde preventiva”, comenta Trentini.

De acordo com os organizadores, o trabalho ocorre em todo o território nacional com a promoção de atividades pela queda da mortalidade por câncer de mama e disponibiliza de instrumentos de conscientização, prevenção, detecção e diagnóstico precoce da doença para a população em situação de vulnerabilidade social.

Desde sua criação, em 2009 até hoje, a Américas Amigas já doou 23 mamógrafos para 13 estados brasileiros. Em parceria com o Hospital do Câncer de Patrocínio Dr. José Figueiredo (MG), a ONG tem levado, por meio de uma unidade móvel, a oportunidade da detecção precoce do câncer de mama às mulheres de diversos lugares do Brasil. O diagnóstico precoce da doença aumenta as chances de cura em até 95%.

Prevenção é o melhor remédio

A OMS (Organização Mundial da Saúde), o Ministério da Saúde e o Inca recomendam que mulheres de 50 a 69 anos façam mamografia a cada dois anos caso não tenham sintomas ou histórico familiar do câncer de mama.

Para a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), por sua vez, é importante fazer o exame a partir dos 40 anos. Para indivíduos com casos de doença na família, a idade indicada cai para os 25 anos quando há parente de primeiro grau, como mãe ou irmã.

O Inca, para finalizar, alerta que, segundo estudos, o consumo excessivo de álcool pode contribuir para o aparecimento da doença, portanto é necessário não só ter cuidado quanto à ingestão de bebidas como também contar sempre com acompanhamento e recomendação médicas. 

Para mais informações, basta acessar: www.evino.com.br



Workshop on-line valoriza o professor de educação física brasileiro

Escritor, advogado, jornalista, jurista, político e diplomata, Rui Barbosa já defendia, em 1883, a educação física nas escolas como fator para o desenvolvimento físico, mental, intelectual e social de crianças e jovens. Passados 115 anos, em 1998, a aprovação da Lei Federal nº 9696 regulamentou a profissão e criou os Conselhos Federal e Regionais de Educação Física. No século 21, em 2022, o investimento na formação dos educadores físicos vai além dos bancos acadêmicos. Com os avanços da tecnologia, congressos on-line oferecem novas oportunidades de ampliar conhecimento.

“O esporte escolar transcende os estímulos competitivos. Nas aulas de educação física são ensinados e vivenciados valores como responsabilidade, confiança, coragem, solidariedade, entre outros. Por isso, entendemos a necessidade de seguir investindo na formação e capacitação desses profissionais, a fim de assegurar a prática esportiva como ferramenta de transformação das pessoas e, consequentemente, da sociedade”, avalia Mariana Santos, Gerente de Marketing de Nescau.

Pelo segundo ano consecutivo, o Summit será um evento on-line e gratuito para profissionais e estudantes de educação física de todo o Brasil. Com objetivo de valorizar os educadores, levando conhecimento, formação continuada e abrindo espaço para discussão de temas relevantes do esporte, o evento está programado para esta quinta-feira (20) e contará com nomes como o técnico tricampeão olímpico José Roberto Guimarães.

Inscrições – Para participar, professores e estudantes devem se inscrever gratuitamente no site oficial do evento: liganescau.com.br/Summit. A transmissão será na mesma plataforma, na quinta-feira (20), a partir das 19h. Para dúvidas e mais informações, basta enviar um e-mail para liganescau@grupospeed.com.

Formado em educação física, José Roberto falará sobre sua experiência como treinador da seleção brasileira, cuja conquista mais recente foi a medalha de prata no Campeonato Mundial, sua metodologia vencedora e vocação como educador, citando o trabalho de renovação esportiva desenvolvido por ele na cidade de Barueri. Ele participará de um painel no formato de bate-papo intitulado “Orgulho do que eu faço”.

A parceira de José Roberto Guimarães será Jaqueline, bicampeã olímpica. Atualmente, Jaque integra o time de apresentadores do podcast Banca Braba, onde divide bancada com nomes como o humorista Thiago Ventura. Ela se define como creator lover e tem atuação representativa nas redes sociais, com 1,7 milhão de seguidores do Instagram, mais 1,3 milhão no TikTok e outros cerca de 500 mil no Twitter.

Tem mais – Além de Zé Roberto e Jaqueline, o Summit contará com mais dois painéis. No “Conexão do esporte com a sociedade”, os convidados são Diogo Silva, ex-atleta olímpico de Taekwondo e Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos e presidente do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). “Conexão do esporte com a saúde” é outro tema, que será abordado pela médica Ana Escobar, pediatra e comunicadora de saúde. A apresentação geral ficará a cargo de Cezinha, locutor de eventos esportivos e sociais.



Brise-soleil pode deixar ambientes até 5º C mais frescos

 

A arquitetura é um campo de estudos vasto, que conta com uma infinidade de elementos que podem ser empregados durante o desenvolvimento de um projeto. Muitos são conhecidos do grande público, outros passam despercebidos ou simplesmente caem em desuso com o passar dos anos. Um desses elementos, no entanto, se provou especialmente útil em um país tropical como o Brasil: o brise-soleil. O termo “brise-soleil”, muitas vezes chamado “brise”, é de origem francesa e se traduz, literalmente, como “quebra-sol”.

Um estudo recente feito no Brasil confirmou que a implementação desses elementos pode diminuir de 2 a 5 °C a variação da temperatura do ambiente e proporcionar uma economia de até 60% em gastos com refrigeração mecânica. Para se chegar ao resultado, foi realizada uma série de simulações de instalações de brises-soleil, levando-se em conta características do cômodo e sua fachada oeste na região de Brasília (DF). Os dados obtidos foram analisados seguindo especificações técnicas do fabricante e análise matemática.

De acordo com Enrico Bertanha, diretor da Bepex – Chapas Perfuradas e Expandidas, empresa que fabrica brises metálicos, o brise-soleil tem uma funcionalidade para além da sombra que pode projetar em fachadas, por exemplo. “Ao mesmo tempo em que o brise bloqueia a incidência direta de raios solares sobre a edificação e a radiação, ele bloqueia os permite a passagem de vento”, afirma. “A eficiência de um brise-soleil pode ser significativa a ponto de serem dispensados os usos de ares-condicionados e ventiladores. Em um país como o Brasil, 60% de economia em ventilação mecânica não é algo a ser ignorado. Está havendo uma procura maior dos arquitetos que buscam brises feitos com desenhos originais deles”, afirma.

 

História do Brise-soleil

O Brise-soleil, como é conhecido hoje, foi desenvolvido em 1934 pelo arquiteto francês Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo seu pseudônimo “Le Corbusier” em um dos seus primeiros edifícios, o Cité de Refuge, em Paris. Para resolver o problema de calor excessivo no edifício, Le Corbusier desenvolveu um sistema que consistia em uma série de elementos que projetavam sombra e protegiam o prédio da radiação direta.

No Brasil, a utilização do brise-soleil ganhou força a partir dos anos 50, especialmente no campo da arquitetura moderna através de nomes conhecidos como Oscar Niemeyer e Rino Levi, além dos irmãos Roberto, nomes da arquitetura moderna brasileira e desenvolvedores de projetos considerados marcos da época, como o edifício Marquês de Herval, um dos primeiros do Brasil a incorporar brises móveis.

Versatilidade

De acordo com o Enrico Bertanha, os brise-soleil podem funcionar de forma versátil, a depender do ambiente que se quer construir, e pode ser confeccionado a partir de materiais diversos, como: metal, madeira e concreto.

Metal: Os brises metálicos, normalmente feitos de chapas perfuradas ou desenhados no CNC, são produzidos em larga escala e podem ter design personalizado.

Madeira: Os brises de madeira foram mais populares no passado e até hoje ainda são procurados.Caso a manutenção regular não ocorra, a madeira precisará de uma limpeza pesada, sendo primeiro lixada para remover o excesso de sujeira da superfície.

Concreto: Os brises podem ainda ser fabricados de concreto, o material de escolha quando começou a ser implementado na década de 1930. Nessa forma são obrigatoriamente fixos e não proporcionam tanto conforto térmico quanto a madeira ou metal, mas compensam com uma manutenção simples.

Website: https://bepex.com.br/

 



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