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Indústria tem ampliado sua ‘eletrificação’ para avançar com a sustentabilidade

De acordo com a International Energy Agency (IEA), as emissões industriais diretas – considerando diversos segmentos, como aço, cimento e produtos químicos – de CO² são responsáveis ​​por 26% do total de emissões globais. Grande parte das empresas responsáveis por esse volume fazem parte do conceito de indústrias eletrointensivas, ou seja, precisam do fornecimento ininterrupto de energia. Entre elas, estão a produção de alimentos e bebidas e, também, óleo e gás.

Por isso, segundo Leandro Bertoni, vice-presidente da divisão de Power Systems da Schneider Electric para a América do Sul, o uso consciente da energia nas grandes indústrias é fundamental para o alcance da sustentabilidade nos negócios. Por outro lado, trata-se de um grande desafio para as companhias que querem resultados no “aqui e agora”. 

“Implementar ações que favoreçam o meio ambiente e impulsionar a descarbonização e eficiência energética demandam tempo, equipe e geram custos. No entanto, diante de um cenário externo cada vez mais exigente em relação ao tema, não há futuro para as operações se as organizações não se moverem em direção a essa demanda”, explica.

A pesquisa Tendências Digitais na Cadeia de Suprimento 2022, feita pela consultoria PWC Brasil, aponta que as questões de curto prazo lideram as prioridades dos gestores de operações e tecnologia da informação no quesito sustentabilidade, enquanto ações potencialmente transformadoras carecem de atenção. Mesmo que ainda tenha um longo caminho para que a visão de futuro seja fortalecida, o levantamento aponta que 63% das empresas estão priorizando aumentar a eficiência e 19% estão se movimentando para melhorar a sustentabilidade e a responsabilidade social. 

Outra grande pressão que a indústria vem enfrentando é o fato de que a maioria dos equipamentos da linha de produção, como bombas e motores, é alimentada desnecessariamente por combustíveis fósseis. Prova disso é que, segundo a IEA, 78% da demanda de energia do setor não é eletrificada. 

Eletrificação como um ganho sustentável e de negócios

Para Bertoni, uma das principais razões pelas quais a eletrificação das operações industriais é essencial para a estratégia sustentável no segmento é porque esse é o melhor vetor para a descarbonização, reduzindo as emissões diretas de CO² no uso final. Além disso, ele explica que, esse processo não impacta de forma negativa a produção ou o desempenho das fábricas. Segundo a McKinsey & Company, 50% da energia das instalações industriais pode ser eletrificada usando a tecnologia existente.

“A maneira mais indicada de dar início a essa eletrificação é substituir a combustão de material fóssil — como geralmente acontece em fornos e caldeiras — por equipamentos que aquecem de forma elétrica, evitando, assim, a emissão de gases poluentes. Além disso, outra forma indicada é a modernização de máquinas”, afirma. Segundo Bertoni, na indústria de óleo e gás, por exemplo, isso envolve a substituição de turbinas por motores elétricos em pacotes de compressores (ou seja, exportação, injeção, liquefação, entre outros).

O executivo aponta que, além da descarbonização, a eletrificação industrial oferece diversos outros benefícios. Um deles é evitar as ameaças à continuidade dos negócios. Ou seja, com a incerteza relacionada à disponibilidade e custo das fontes de combustíveis, a eletrificação — e, como consequência, a eficiência energética — pode ajudar a mitigar os riscos de desligamento da produção. 

“Outra vantagem é o ganho de eficiência. Por exemplo, os métodos de secagem/aquecimento (muito usados em diferentes segmentos) são responsáveis ​​por cerca de 10% a 25% do consumo de energia industrial”, diz. O uso de bombas de calor (equipamentos elétricos) pode trazer uma economia de energia de até 80% e uma redução de 80% nas emissões de carbono em comparação com os queimadores convencionais de gás natural. Os dados são da European Commission. 

“Seja pela atratividade (de investidores e consumidores) ou pelo ganho de eficiência, a sustentabilidade e o uso consciente da energia são fatores-chave na modernização do segmento”, finaliza Bertoni.



Jornalista lança livro de poesia engajada e quer resgatar a leitura de poemas

Em tempos marcados pela intolerância, chega ao mercado editorial o livro de poesia Cada um sabe onde o poema aperta (Caravana Editorial), da escritora e jornalista Viviane Viana, que trata de problemas sociais contemporâneos. O livro está em pré-venda e será lançado em 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

Dividido em três partes – Traço, Laço e Estilhaço –, o percurso literário tem início com a apresentação do traçado poético da autora, com destaque para os poemas Roubo qualificado, Rouge e Pingos nos is, este último dedicado ao grupo Mulheres Rodadas, eco da voz feminina no carnaval de rua carioca. Na segunda parte, a poeta abraça o leitor com seu lirismo para tratar de questões como o preconceito e o aumento da pobreza e da população de rua.

Em Estilhaço, conforme sugere o título, o “poema aperta”. Começa com Gare, poema em que conversam Solano Trindade e Manuel Bandeira para denunciar a fome, e chega a Legado Betinho, em homenagem ao sociólogo e ativista dos direitos humanos no Brasil, Herbert de Souza. Nessa parte estão presentes também temas como a violência contra a mulher e a destruição da Amazônia.

De acordo com a professora Ana Jurkiewicz, que assina a orelha da obra, “a poesia de Viviane Viana se afasta da semiótica fria, que fez com que o gênero perdesse leitores ao longo dos anos, e entrega poemas compreensíveis e musicais”. Já o editor Leonardo Costaneto ressalta o “flerte da escritora com a poesia visual ou concreta”, que fica mais evidente no poema Ferrugem, sobre a política de segurança adotada nas grandes metrópoles.

Sobre a autora

Viviane Viana nasceu no Rio de Janeiro, em 1975. Morou em Madri, São Paulo, Brasília e Natal. Publicou o livro infantojuvenil Tirando de Letra (Matrix Editora), dedicado à causa autista, uma de suas bandeiras, e participou da antologia Travessia: literatura para atravessar o fascismo (Editora Libertinagem). Como jornalista, atuou nas redações dos jornais O Dia (RJ), Folha de S. Paulo, Tribuna do Norte (RN) e na agência de notícias EFE. Foi também coordenadora da TV Escola.

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Má saúde bucal pode elevar risco de demência e declínio cognitivo, sugere estudo

A má saúde bucal, especialmente a saúde periodontal ruim, pode estar associada ao declínio cognitivo e demência. Essa foi a conclusão de um estudo publicado pelo Jornal da Sociedade Americana de Geriatria no início de setembro. Por meio de análises de bancos de dados eletrônicos para estudos na área publicados até abril de 2022, os pesquisadores separaram 47 estudos mais relevantes sobre o tema.

Eles indicaram como saúde periodontal ruim aquela refletida pela presença de periodontite, perdas dentárias, bolsas periodontais profundas ou perda óssea alveolar. Esses sintomas podem ter relação com o declínio cognitivo e demência. Em análise adicional, os pesquisadores encontraram associações indicando que a perda de dentes aumenta o risco de aparecimento das duas patologias.

Como recomendações clínicas para lidar com as duas doenças, os pesquisadores indicaram o monitoramento e gestão da saúde periodontal como ações importantes para a prevenção da demência. Também recomendam atenção especial a exames bucais em idosos que apresentam risco aumentado de demência, seja com base no risco periodontal ou outros fatores.

O cirurgião dentista Thiago Cesar Ramalho Pereira comenta que, além de declínio cognitivo e demência, há estudos que associam a presença de bactérias encontradas em doenças periodontais ao Alzheimer. “Ainda não se sabe a relação de causa, porém acredita-se que a doença periodontal agrava ou até pode ser causadora de Alzheimer. Por isso é tão importante o acompanhamento constante do cirurgião-dentista, para prevenir e diagnosticar precocemente doenças infecciosas bucais, a fim de evitar a propagação de bactérias para outros lugares do corpo”, ressalta.

Ele explica que o Brasil ainda peca em tratamentos preventivos, que são importantes pois doenças bucais são quase em sua totalidade associadas a bactérias e essas infecções primárias podem acarretar o agravamento ou mesmo o surgimento de doenças sistêmicas. Segundo Pereira, a literatura também já associa doenças crônicas da gengiva ao aumento de risco à doença cardíaca e diabetes.

“Todos deveríamos ir ao dentista fazer uma raspagem supra gengival e polimento dos dentes, associado a um exame clínico e exame das gengivas, pelo menos a cada seis meses”, diz, acrescentando que esse protocolo é recomendado pela Associação Americana de Odontologia e aplicado em quase todos os países do mundo.

O cirurgião dentista comenta ainda que exames associados à raspagem supragengival e polimento coronário a cada seis meses, além de exames de gengivas completo uma vez ao ano, juntos a boa escovação, são as algumas das medidas que podem prevenir o aparecimento de doenças periodontais. “Eu prescrevo a meus pacientes as recomendações de higiene bucal preconizadas pelas grandes associações de odontologia mundiais, baseada em evidências científicas e clínicas. Porém encontro dificuldades em fazê-los entender e seguir um protocolo tão abrangente”, relata ele, que tem 10 anos de experiência na área odontológica.

Prevenir é melhor que remediar

Segundo o que foi apontado pelos pesquisadores no estudo publicado pela Sociedade Americana de Geriatria, as evidências disponíveis atualmente sobre a associação de saúde periodontal com declínio cognitivo ainda não são suficientes para identificar o problema precocemente em indivíduos de risco. Por isso, é importante atentar para medidas de prevenção, especialmente em indivíduos que já possuem algum comprometimento cognitivo ou apresentam sinais de aparecimento de demência.

Nas conclusões do estudo, os pesquisadores recomendam o acompanhamento e suporte adequado em saúde bucal e atendimento periodontal, inclusive oferecendo os serviços diretamente em domicílios quando se observar que não os pacientes não têm condições de manter o autocuidado sozinhos.



Mater Dei Santa Genoveva alerta para a importância da vacinação infantil

O Brasil comemora, em 17 de outubro, o Dia Nacional da Vacinação, uma data para promover a importância da imunização no controle de epidemias. No entanto, de acordo com um relatório¹ publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) desde o início da pandemia de Covid-19, as vacinações infantis sofreram o maior declínio sustentado em cerca de 30 anos. Dados coletados mostram que a porcentagem de crianças que receberam três doses da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP3) diminuiu 5 pontos percentuais entre 2019 e 2021, para 81% em todo o mundo. A DTP3 é considerada um marcador de cobertura vacinal; se as crianças perdem essas vacinas, provavelmente também estão perdendo vacinas cruciais para muitas outras doenças.

No último mês de agosto, o Brasil iniciou uma campanha de multivacinação infantil, com foco especial na poliomielite e no sarampo. A meta da campanha nacional de vacinação do Ministério da Saúde contra a poliomielite é vacinar, pelo menos, 95% da população infantil menor de cinco anos. Até sexta-feira, 7 de outubro, apenas 62,50% das crianças entre um e cinco anos foram imunizadas contra a poliomielite, de acordo com os dados da plataforma LocalizaSUS.

A infectologista do Mater Dei Santa Genoveva, Franciny Marques Gastaldi, avalia que a eficácia da vacinação, e a consequente queda na frequência de certas doenças, foram interpretadas como sinônimo de segurança para descontinuação das políticas de vacinação. Associado a isso, após a era Covid-19, surgiram e foram fortalecidos os movimentos antivacinas, baseados nos efeitos colaterais possíveis e pouco prevalentes, que possam estar associados às vacinas. “Infelizmente, os movimentos antivacinas ganharam importante espaço no Brasil, reduzindo a adesão às campanhas de vacinação. Atualmente estamos diante da ameaça do retorno de doenças já antes erradicadas ou controladas, como a poliomielite, sarampo, rubéola e meningites”. De acordo com a médica, as crianças afetadas por essas doenças podem desenvolver quadros infecciosos com sequelas irreversíveis – cegueira, surdez e outras neurológicas, ou até mesmo óbito.

A meningite, por exemplo, já causou 16 mortes em 2022 em Uberlândia, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Este número, contabilizado até agosto, já é maior do que o total de óbitos somado nos últimos dois anos. O número de casos da doença também aumentou e já foram contabilizados 144. “Nesses últimos dois anos, a queda na adesão às vacinas promoveu o ressurgimento de doenças antes pouco vistas. Assim, lamentavelmente, teremos casos de doenças preveníveis, com sequelas e mortalidade elevadas, e de difícil controle de disseminação”, alerta Franciny.

A meningite tem como possíveis sequelas a perda da audição e visão, problemas com memória, concentração, coordenação motora, equilíbrio, aprendizado e fala, epilepsia e paralisia cerebral. A infectologista acredita que, para retomar a confiança da população na vacinação, precisa-se reforçar as propagandas e campanhas, orientações e esclarecimentos por parte de todos os profissionais de saúde, a fim de tranquilizar os familiares na indicação e no momento da vacinação.

Fonte:

1. https://www.who.int/news/item/15-07-2022-covid-19-pandemic-fuels-largest-continued-backslide-in-vaccinations-in-three-decades



Empresas nacionais de tecnologia investem na formação gratuita de programadores

A falta de mão de obra qualificada para trabalhar na área de tecnologia, especialmente em Desenvolvimento de Softwares, parece ser um problema crônico e de difícil solução no ecossistema de inovação e startups no Brasil. Além das dificuldades constantes, fenômenos recentes como a capacidade reduzida de entrega de instituições formais de ensino e as ofertas de remuneração em moeda estrangeira, por exemplo, têm sido de grande impacto nesse processo de atração e retenção de talentos do cenário tech brasileiro. Outro fator contribuinte para essa problemática foi a intensificação da transformação digital, ocasionada pela pandemia de Covid-19, que provocou um aumento da demanda por profissionais de tecnologia, tornando o mercado mais aquecido do que nunca. 

Dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostram que até 2024, a demanda de profissionais de TI será de 420 mil pessoas. Entretanto, o Brasil capacita apenas cerca de 46 mil profissionais com esse perfil por ano. Revelando a escassez de profissionais habilitados no mercado tech.

Para solucionar este problema algumas empresas têm disponibilizado parte de suas verbas de formação interna, capacitação e até de recrutamento & seleção, para investir na formação de profissionais que ainda não foram contratados, em um modelo chamado Education Recruiting ou Educação Recrutadora, na tradução literal. Neste modelo, as empresas formam turmas que pretendem se preparar para determinadas profissões dentro da área de tecnologia e as qualificam do zero, por meio de programas de capacitação técnica. A formação compreende tanto os fundamentos da programação quanto o aprendizado de funções mais complexas dentro do desenvolvimento web e conta também com o treinamento das chamadas Soft Skills, ou habilidades comportamentais.

De acordo com o depoimento do presidente executivo da Brasscom, Sérgio Paulo Gallindo, o Brasil tem um grande potencial para tecnologia e pode não apenas crescer exponencialmente no setor, mas também realizar uma intensa transformação socioeconômica. Nesse sentido, a utilização do modelo de Education Recruiting tem sido uma resposta valiosa para os problemas de inúmeras organizações da esfera tech, no Brasil e no mundo. Isso porque além dos benefícios supracitados, esta estratégia contribui para a alteração do processo burocrático de contratação de profissionais, tornando-o mais pessoal e eficiente.

Com essa alta demanda de programadores(as) por parte das organizações, surgiu no cenário brasileiro empresas totalmente especializadas neste método. Estas atuam na realização das formações de maneira completa, do recrutamento à entrega, solucionando o maior gap de mão de obra da atualidade. Além de que, impacta centenas de vidas por meio do ensino da tecnologia e oportunidade direta de emprego na área.

Para mais informações, basta acessar: https://imalearningplace.com/programa-sharp-coders



Lello fecha parceria com startups Arquiteto de Bolso e MadeiraMadeira

O grupo imobiliário Lello firmou uma parceria com as startups Upik (detentora da marca “Arquiteto de Bolso”) e MadeiraMadeira. A iniciativa marca o aniversário de 68 anos da imobiliária, neste mês de outubro.

A ideia é apoiar novos proprietários e inquilinos tanto em projetos online de transformação de ambientes nos imóveis – com sugestões de cores, acabamentos, revestimentos, fontes de luz e outras -, quanto para a aquisição de mobiliário e materiais para decorar a casa.

A iniciativa faz parte de uma nova estratégia da Lello, de promover uma experiência completa aos novos proprietários de imóveis e inquilinos, indo além da intermediação da venda e locação e proporcionando bem-estar na jornada do morar e do viver. 

Pela parceria, a Lello irá disponibilizar aos novos clientes projetos de design de interiores produzidos por especialistas da Arquiteto de Bolso. Também serão emitidos vouchers para a compra de mobiliário por meio da MadeiraMadeira. 

“A transformação dos ambientes impacta diretamente na nossa saúde, humor, bem-estar, qualidade de vida e performance”, afirma o diretor de Marketing da Lello Imóveis, Pedro Venturini, ao comentar a parceria com as duas startups.

Mais detalhes sobre a iniciativa da Lello em parceria com a Arquiteto de Bolso e MadeiraMadeira podem ser acessados no site da imobiliária. 



Nova tecnologia dispensa corte de telhado para instalação de telha translúcida

Cobrir galpões com telhas metálicas contínuas e sem emendas (zipadas) é uma solução conhecida. Há um bom tempo também os construtores incluem nessas coberturas algumas telhas e domus translúcidos de policarbonato, com o intuito de aproveitar a luz natural. Ocorre que essa alternativa pode requerer o corte da cobertura, o que reduz a sua estanqueidade, além de facilitar o surgimento de áreas onde a água fica represada.

Com o aumento da demanda por grandes galpões logísticos e, em paralelo, a crescente preocupação com a conta de energia, empresas do segmento de cobertura começaram a pesquisar alternativas para evitar o seccionamento do telhado metálico e manter a área com iluminação natural. A que chegou mais próxima da solução – inclusive, já a patenteou – foi a catarinense Planefibra.

Fabricante de telhas, domus e sistemas de ventilação, a Planefibra desenvolveu uma telha de compósitos – material também conhecido como plástico reforçado com fibras de vidro (PRFV) – tão translúcida quanto a de policarbonato, mas que pode ser usada em conjunto com a telha metálica sem a necessidade de corte do telhado.

“Criamos um sistema composto por telhas translúcidas de PRFV com bordas metálicas, característica que possibilita a união a outros tipos de telhas pelo processo de zipagem e sem a necessidade de corte”, explica Valério Heuchling, gerente comercial da Planefibra.

Para unir a telha de PRFV à borda metálica, a Planefibra utiliza um adesivo estrutural, o mesmo material usado na colagem de carrocerias de ônibus e cascos de lanchas.

Além de não prejudicar a estanqueidade da cobertura, a novidade custa, em média, 30% menos do que opções de domus de policarbonato existentes no mercado. “Seu uso dispensa os acessórios necessários para a instalação do policarbonato, o que colabora com a redução do custo total do projeto”, compara Heuchling.



Setores adotam sistema de filtragem de água como recurso sustentável

Responsáveis por 22% do consumo dos recursos hídricos do planeta terra, o setor industrial tem investido cada vez mais em soluções sustentáveis. No Brasil, a cada R$1,00 adicionado no Produto Interno Bruto (PIB) pelas indústrias, são utilizados em média 6,3 litros de água, segundo um estudo divulgado pelo IBGE junto com a Agência Nacional de Águas (ANA), com base em dados de 2017. 

Com isso, o sistema de filtragem de água industrial, projetado para atender as necessidades do ciclo de produção, tornou-se um aliado na redução de gastos por meio da otimização do consumo e a possibilidade de utilização da água de reuso.  

De acordo com o gerente da empresa especializada em equipamentos para tratamento e filtragem Asstefil, Fábio de Oliveira, o setor industrial depende do uso da água para diversas funcionalidades. “Entre as atividades que dependem desse recurso, pode-se destacar: resfriamentos, lavagens de peças ou produtos, limpeza do chão de fábrica, necessidades de higiene dos funcionários, além do complemento de substâncias químicas”, afirma o especialista em tratamento de água e filtragem.

Oliveira também explica que alguns setores dependem diretamente do sistema de filtragem de água industrial para o funcionamento de uma cadeia produtiva. “A água é um componente importante para muitos processos industriais que dependem do elemento para dissolução de componentes químicos, extração de substâncias entre outras atividades que exigem uma solução pura para obter os melhores resultados”, diz. 

Porém, reforça que esse é um processo que exige expertise e atenção. “É fundamental que toda a filtragem da água seja realizada de maneira responsável e por meio dos métodos adequados. Assim, é possível garantir o resultado esperado não só no que diz respeito ao aumento da produtividade, como também de legislação”, afirma Fábio de Oliveira. 

Para que não haja interferência nos resultados dos processos industriais, os sistemas de filtragem são essenciais para que a água usada esteja livre de contaminantes, como sedimentos, sais minerais, compostos químicos ou até mesmo microrganismos como vírus, fungos e bactérias. “Essa demanda contribui para o desenvolvimento de soluções específicas de filtragem, voltada para cada tipo de atividade industrial”, avalia o profissional.

A mesma preocupação deve se estender para o reuso de água industrial, para evitar que resquícios de processos anteriores não causem nenhum tipo de acidente. “Além da economia, o tratamento da água industrial contribui para a redução de resíduos químicos e contaminantes despejados no meio ambiente e ajudam na preservação dos recursos hídricos do planeta”, finaliza o gerente da Asstefil.



Boas práticas para manipulação de alimentos previnem doenças

Existem mais de 250 tipos de doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA) conhecidas pela humanidade, de acordo com o Ministério da Saúde. A ingestão de alimentos contaminados pode provocar sintomas de mal-estar, náuseas, vômito, diarreia, desconforto abdominal e, em casos mais graves, levar uma pessoa a óbito. Para a segurança de todos, o setor de alimentos é instruído a seguir um Manual de Boas Práticas para Manipulação de Alimentos, em respeito às normas de vigilância sanitária

As Boas Práticas são orientações essenciais para a execução de um trabalho seguro, seja em uma indústria ou estabelecimento. O manual é um documento que traz informações gerais sobre treinamento e saúde dos funcionários, descarte de resíduos, controle de pragas, procedimentos de higienização e processo de limpeza dos locais de manipulação de alimentos.

Para o CEO da fabricante de escovas para higienização Weinberger, as boas práticas são fundamentais para a manter a qualidade dos estabelecimentos e ajudar na escolha correta dos produtos destinados a cada processo. “A sujeira acumulada favorece a multiplicação de micróbios. Por isso, o manejo de alimentos em ambientes que não passaram por uma limpeza adequada é uma das formas mais comuns de contaminação”, diz Jefferson Heinz.

O especialista também diz que as orientações destacam a importância de se manter as superfícies que entram em contato direto com os alimentos em bom estado, sem rachaduras, trincas ou outros defeitos. “Essas irregularidades podem servir de espaço para o acúmulo de restos de alimentos, líquidos e sujeiras. Por isso, é preciso conhecer bem as especificidades de cada material, para a escolha das escovas que não irão danificar ou arranhar as superfícies durante a limpeza”, explica Heinz.

As recomendações também indicam que, para segurança dos processos, os locais de trabalho devem ser limpos e organizados. “A escovação é um dos procedimentos mais indicados para manutenção dos materiais e utensílios ligados ao setor de alimentos, pois possibilita uma limpeza profunda e minuciosa dos itens utilizados. Atualmente o mercado conta com uma variedade de produtos com características específicas para atender as necessidades de compatibilidade e resistência exigidas por diferentes situações”, pondera o CEO da Weinberger.

As boas práticas para manipulação de alimentos também orientam as atividades de limpeza sempre que preciso e ao término de cada trabalho. A segurança dos ambientes ainda envolve a atenção ao bom estado dos pisos, tetos e paredes, para que os mesmos estejam livres de trincas, infiltrações, descascados e mofo.



Ópera de Arame recebe a 4ª edição do Curitiba+Fisio de 12 a 14 de novembro

Entre os dias 12 e 14 de novembro a capital paranaense sediará a quarta edição do Curitiba+Fisio. O evento internacional voltado aos estudantes de fisioterapia acontecerá na Ópera de Arame – Vale da Música, um dos cartões-postais da cidade e visa promover a troca de conhecimentos na área de uma maneira diferenciada misturando informação, arte, cultura, além de oferecer certificados de 20 horas complementares. As inscrições podem ser realizadas em www.curitibamaisfisio.com.br

“Queremos oferecer uma experiência única na formação em fisioterapia. Por isso contamos com palestrantes especialistas, temas relevantes e muitas atividades práticas. É um evento com uma dinâmica completamente diferenciada de congressos acadêmicos porque também trazemos arte e cultura em toda nossa programação. Além disso, os participantes também recebem certificado de 20 horas complementares”, explica Luis Fernando Requião, profissional de fisioterapia e idealizador do evento.

Presença de personalidades do esporte 

O evento que terá palestras e oficinas diversas com especialistas, que vão da osteopatia à robótica; Além disso, estarão presentes atletas que utilizam da fisioterapia em suas atividades para reabilitação como o campeão mundial de canoagem paralímpico Igor Tofalini e o lutador de MMA Wanderlei Silva. Eles irão compartilhar com o público suas experiências de reabilitação com o tratamento fisioterapêutico. 

Para apresentar um pouco da programação do Curitiba+Fisio, no dia 22 de outubro acontecerá um pré-evento gratuito aos inscritos no evento. Basta acessar o site do Curitiba+Fisio.

Transmissão ao vivo: Curitiba+Fisio será o primeiro evento acadêmico de fisioterapia transmitindo ao vivo todas as palestras, onde todos os inscritos poderão interagir em tempo real com o público e com os palestrantes através da plataforma de gamificação que será usada no evento. A plataforma pode ser acessada em https://www.yazo.com.br/.

Breve histórico 

Curitiba+Fisio acontece desde 2018, quando contabilizou mais de 700 participantes de 19 instituições de ensino superior. As edições de 2019 e 2020 contabilizaram aumento no número de instituições presentes. Já eram quase 50 delas, oriundas de diversas regiões do país, resultando em mais de mil. Em seu histórico foram diversas as inovações para envolver o público, tais como o aumento no número de palestras, além um workshop sobre fisioterapia intensiva, com 4 UTIs completas, sendo duas usadas para pacientes adultos e duas usadas para pacientes pediátricos, que oportunizaram aos participantes vivenciarem situações do dia a dia dos profissionais intensivistas.

Mais informações e inscrições: www.curitibamaisfisio.com.br

Local do evento: Ópera do Arame – Vale da Música, R. João Gava, 920 – Abranches,
Curitiba – PR 

Redes sociais 

Site:http://www.curitibamaisfisio.com.br 

Instagram: @curitibamaisfisio

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Instituto Internacional de Identificação têm novas adesões

Promover o direito à identidade civil a todos os indivíduos, com a adoção de tecnologias seguras em sintonia com as tendências globais de identificação são algumas das finalidades do Instituto Internacional de Identificação – InterID, entidade lançada em 16 de setembro, Dia Internacional da Identidade.

Com o intuito de produzir pesquisas, relatórios, estudos, consultorias e publicações na área da identificação, bem como realizar, organizar e patrocinar eventos nacionais e internacionais, o InterID teve a adesão da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), entidade representativa do setor de certificação digital ICP-Brasil. A parceria visa unir esforços pela adoção das melhores práticas e tecnologias em uma identificação mais segura para o cidadão e que esteja prevista e garantida em lei.

Segundo o presidente-executivo da AARB, Edmar Araújo, faz todo sentido associar-se ao InterID, uma vez que se trata de organização liderada por profissionais extremamente experientes e atuantes no segmento da identificação. “Ao nos associarmos ao InterID, nos conectamos com entidades e pessoas capazes de trazer propostas resolutivas à área da identificação que resultarão em mais segurança, modernidade, conveniência e agilidade em inúmeros processos”, diz.

De acordo com o diretor-presidente do InterID, Célio Ribeiro, a AARB traz consigo uma experiência bastante valiosa que é a do empreendedor que atende e conhece o público empresário. “Uma das contribuições que a AARB pode nos trazer ao debate é a sua perspectiva sobre realidade das empresas que precisam confirmar a identidade de um indivíduo ou de uma empresa. A tecnologia PKI é comum em todo o mundo e está bastante ligada ao nosso propósito de estudar, pesquisar e propor tecnologias de identificação mais eficazes, modernas e seguras”.

O Instituto também desenvolverá ações a partir da interação com entidades governamentais, privadas e do terceiro setor, além de apoiar a integração e o processamento de informações da área de identificação com vistas à prevenção de fraudes em processos de negócios.

Além da AARB, associaram-se ao InterID a Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD), Fundação Escola Nacional de Perícias (ENP), Associação Nacional dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) e a Confederação Nacional dos Notários e Registradores (CNR).



Balneário Camboriú passa a contar com sistema de bikes compartilhadas

Balneário Camboriú, a cidade com maior valorização imobiliária do país, segundo índice FipeZap, passa a contar também com uma alternativa inovadora, limpa e consciente de mobilidade para que todos possam se movimentar e aproveitar. Por meio de uma parceria público-privada se insere no mercado um novo modal, um sistema de transporte elétrico compartilhado. São bikes elétricas que estarão disponíveis em pontos, chamados de parking zones (estações para as bikes), distribuídos inicialmente entre Barra Norte e Barra Sul, em frente a alguns empreendimentos FG, espaços públicos da cidade e também estabelecimentos privados, como farmácias e mercados, por exemplo. O serviço já está disponível para uso. O start foi dado no último sábado, com alta adesão da população. Nos primeiros cinco dias estima-se que mais de 750 km tenham sido percorridos com as bikes.

A inserção desse modal não poluente é um presente para toda a população e conta com anuência da Prefeitura de Balneário Camboriú, estando o serviço adequado ao Decreto nº 9.413/2019, referente às bicicletas elétricas não equiparadas a ciclomotores. Dessa forma, fica permitida a circulação em ciclovias e ciclofaixas. “Cada vez mais temos modais alternativos. Acompanhamos as tendências globais e sabemos da importância das bikes elétricas, mais democráticas e sustentáveis. Além disso, nossa preocupação com vida saudável e com a melhoria da qualidade de vida da população tem total sinergia com esse novo projeto”, explica o empresário Jean Graciola, presidente da FG Empreendimentos que está trazendo o sistema para o destino Balneário Camboriú.

Segundo o estudo “Micromobilidade no sul global”, o uso de bicicletas compartilhadas no Brasil teve um aumento de 400% nos últimos dez anos. O sistema compartilhado tem o objetivo de atender diversos perfis de utilização com as e-bikes nas estações. Para utilizar, basta baixar o aplicativo, cadastrar o número de celular e aguardar o SMS de confirmação. Para alugar o equipamento é necessário cadastrar o cartão de crédito e verificar no mapa do app onde os veículos estão disponíveis, pois em se tratando de um sistema dockless (sem estação fixa), os modais estão em constante movimento, atualizados em tempo real no app.

Inicialmente serão disponibilizados 50 equipamentos e, até julho de 2023, serão inseridas mais 100 bikes elétricas, atendendo a demanda. “Esse é um sistema de mobilidade econômica e sustentável e que oferece solução ao trânsito de Balneário Camboriú”, comenta o empresário Jean Graciola.

 



Big Data: qual é a estratégia de empresas líderes para 2023

Dados são gerados diariamente em alta quantidade, velocidade e variedade nas empresas, e, devido às rápidas mudanças tecnológicas do mercado, organizações se veem obrigadas a se adequarem para garantir seu espaço. É aí que surgem as chamadas soluções em Big Data, que vão desde a extração desses dados até a criação de inteligência artificial. 

Uma pesquisa global foi realizada pela Enterprise Strategy Group (ESG) com a Splunk, reunindo a visão de 2.000 líderes de TI, segurança e negócios sobre o uso e estratégias de inovação com dados para 2023 sobre o uso de dados. O relatório contou com empresas de 9 países: Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália, Cingapura, Japão, França, Alemanha e Índia.  

Empresas líderes são mais inovadoras e têm margem de lucro maior  
 
A pesquisa revelou que para todas as organizações o maior desafio não é a quantidade exorbitante de dados, mas sim atender as necessidades e expectativas dos clientes que estão em constante mudança, a forte concorrência e os crescentes desafios de segurança.

Em média, empresas líderes de mercado relatam lançar nove produtos ao ano, o que não seria possível sem seus recursos de inovação em dados. Uma média de 20% da receita dessas corporações vem de produtos lançados no ano passado, mais que o triplo dos 6% dos iniciantes. As grandes corporações:  

  • Têm maior satisfação de clientes (36% nas empresas líderes, contra 21% de empresas iniciantes)  
  • Conseguem entrar em novos mercados (33% versus 16%)  
  • Engajam clientes em novos canais (30% versus 16%)  
  • Possuem taxas de ganho mais altas (34% versus 17%)  
  • Conseguem reter mais clientes (35% versus 18%)  
  • Têm um melhor posicionamento da marca (35% versus 17%)  

A gestão de dados abre portas para que problemas surjam com frequência, porém, também permite que soluções e benefícios sejam encontrados na mesma medida. Alcançar uma maturidade na gestão de dados dá a empresas líderes um aumento de 9,5% no lucro bruto, em comparação com organizações ainda em nível iniciante.

Usar dados para resolver problemas dentro da cadeia de suprimentos também se mostrou uma vantagem mensurável. 79% das empresas líderes disseram que reduziram custos, contra 60% dos iniciantes.   

Empresas líderes na inovação com dados superam a concorrência 
 
Devido à uma capacidade superior de usar dados para entender tendências de vendas, desempenho dos produtos, comportamento do cliente e muito mais, líderes são 5.7 vezes mais propensos a dizer que sua organização quase sempre toma melhores decisões do que os concorrentes.  
 
As grandes corporações também demonstraram ser mais lucrativas. Enquanto 58% dos líderes de mercado dizem que superaram suas metas de receita do ano fiscal mais recente em 7% ou mais, apenas 23% dos iniciantes podem dizer o mesmo.   

Empresas líderes estão operacionalizando e monetizando dados 

A pesquisa também apontou que empresas líderes operacionalizam uma porcentagem maior de seus dados. 66% delas relataram captar, indexar e organizar dados e os tornar acessíveis para análise em tempo real e uso comercial, contra 57% entre empresas intermediárias e 48% entre iniciantes.

A grande maioria das empresas líderes (98%) monetizam dados – revendem, fornecem dados como um serviço, etc. Contudo, a prática também é forte em empresas intermediárias (92%) e iniciantes (65%). Os entrevistados relataram vários benefícios na monetização de dados, sendo os principais: 

  • Maior lucratividade do que outras linhas de negócios (de acordo com 68%, versus 47% dos iniciantes)  
  • É mais fácil de vender (67% versus 45%)  
  • Cresce mais rápido (74% versus 49%)

Projeção de Big Data e Analytics no mercado latino-americano para 2023  
 
Segundo relatório realizado pela consultoria Frost & Sullivan, o mercado de Big Data na América Latina deve chegar a US$ 8,5 bilhões em 2023. A pesquisa, realizada em 2017, verificou uma receita de US$ 2,9 bilhões gerada por esse mercado naquele ano, e calculou uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 19,2%.

Liderando a corrida, o Brasil corresponde a 46,7% das vendas totais em Big Data e Analytics na América Latina. Em segundo lugar vem o México (26,7%), seguido pela Colômbia (7,9%), Chile (6,9%), Argentina (5,6%) e Peru (2,4%).

Daniel Luz, COO da beAnalytic (empresa de consultoria e outsourcing em Big Data analytics), diz que a adoção de soluções em Big Data tem um papel crucial e inevitável no crescimento de empresas, sejam elas de pequeno ou grande porte. “A vasta quantidade de dados gerados diariamente pelos mais diversos sistemas numa empresa torna humanamente impossível a análise em tempo real. Soluções em Big Data ajudam a minerar esses dados de forma a tomarem sentido e produzirem valor de volta para o negócio, mostrando, por assim dizer, o ‘caminho das pedras’.” 

“Os benefícios já podem ser sentidos a curto prazo, com uma maior otimização de tempo e tarefas e redução de custos, mas, a longo prazo os resultados são ainda mais significativos. Qualquer empresa pode e deve instrumentalizar sua Big Data para acompanhar os KPIs, estrategiar a gestão, entender melhor o público-alvo e personalizar seus serviços e produtos. Isso impulsiona a expansão, aumenta produtividade e lucro, fortalece a marca, fideliza clientes, e torna a empresa resiliente aos problemas que podem surgir ou a novas disrupções no mercado,” conclui Daniel.

A pesquisa conclui que os dados imprimem cada vez mais sua importância no mercado, mostrando sua força transformativa por meio dos resultados. Ser uma empresa inovadora em dados significa, em outras palavras, desenvolvimento rápido, vendas mais assertivas e maior resiliência. 



Estratégias de marketing podem ser alinhadas com produções audiovisuais

Dentre as diversas possibilidades existentes que podem fazer parte de um plano de marketing, a produção de conteúdo audiovisual se tornou um ponto importante devido aos crescentes números de utilização das redes sociais. Para creators, marcas e empresas, apresentar produções audiovisuais de qualidade podem interferir em quantidade de seguidores, alcances orgânicos e afins. 

Em eventos de grande porte, onde há um volume considerável de transmissões de imagens e vídeos nas redes sociais das empresas participantes, por exemplo, a estratégia de marketing utilizada pode auxiliar na produção e no direcionamento desses conteúdos. Um exemplo disso foi o Rock in Rio 2022, que aconteceu em setembro deste ano e reuniu cerca de 700 mil pessoas durante os dias de evento. Segundo o relatório da organização, o festival contou com ativações publicitárias e midiáticas que reuniram mais de 180 mil pessoas em diferentes estandes.

Para Willy Malheiros, Sócio e Diretor Artístico da Clube Mídia, que esteve presente na organização de ativações da Sony Music e da Porto no Rock in Rio 2022,  “pensar em vídeos que entreguem conteúdo e informação de qualidade por meio do entretenimento, alinhado à visibilidade da marca, são importantes para a definição de um planejamento de mídia mais objetivo com assuntos que atendam a públicos específicos”.

O sócio e diretor administrativo da Clube Mídia, David França, comenta que, além da produção e execução, deve-se atentar também para um back-office organizado. “Uma estrutura de back office bem definida e direcionada auxilia o trabalho da produção, já que existem diversas etapas jurídicas, contratuais, autorizações, parcerias, tratativas com fornecedores, reuniões de alinhamento, tanto na parte comercial quanto de marketing, além da própria produção”, complementa. 

Para Felipe Junqueira, produtor da Clube Mídia, os desafios também podem fazer parte da execução de ações publicitárias externas. “Um dos maiores desafios que encontramos é operacionalizar diferentes equipes com formatos de atuação distintos em um mesmo evento. Junto a isso, deve existir ainda uma operação de pré-produção, com cronogramas, logística e estrutura que deve fazer tudo ocorrer dentro do previsto”, salienta o produtor. 

A expectativa de crescimento desse mercado, segundo Pedro Dias e Guilherme Leal, sócios da Clube Mídia, leva em consideração, principalmente, o volume de empresas que estão presentes no digital hoje em dia. Segundo a pesquisa Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil, 94% das empresas entrevistadas adotam estratégias do segmento buscando o crescimento do negócio. “Dados como esse são importantes para que empresas que ainda não aderiram a essas estratégias, promovidas pelo marketing alinhada ao audiovisual, possam reconsiderar e enxergar uma perspectiva de futuro positiva”, finaliza Guilherme Leal, Diretor Executivo. 

Para saber mais, basta acessar: https://www.clubemidia.com/

 

 



Cirurgiã dentista comenta causas e soluções da apneia

Hoje em dia, estudos indicam a presença de problemas na hora de dormir em função de fatores como estilo de vida, problemas financeiros, dificuldades para conciliar a vida, insegurança e questões emocionais, comprometendo o rendimento pessoal, além de resultar em diversas outras situações negativas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 45% da população mundial sofre com algum distúrbio do sono, entre eles a apneia do sono. Atualmente, existe uma perspectiva alarmante de que, aproximadamente, 90% de quem sofre com o distúrbio ainda não foi diagnosticado, e isso é uma informação preocupante uma vez que a apneia pode acarretar diversos riscos para a saúde.

A apneia do sono é um distúrbio que causa momentaneamente a parada da respiração ou uma respiração superficial durante o sono, resultando em um descanso falho e pouco relaxante, além de gerar roncos na pessoa. A irregularidade é causada devido a obstrução das vias respiratórias nasais em função de uma desregulação dos músculos da faringe, entretanto, há hábitos que estimulam o risco de desenvolver o distúrbio do sono, por exemplo, o consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo ou o excesso de peso.

Considerando todos os fatores, há três tipos principais de apneia do sono que podem ser desenvolvidas, além de uma temporária. Existe a obstrutiva, a central e a junção de ambas, que é a mista.

Apneia obstrutiva do sono: ocorre, em grande parte, devido à obstrução das vias aéreas no nível da garganta ao longo do sono, resultando na parada da respiração e, em seguida, na emissão de roncos;

Apneia central do sono: ocorre, normalmente, depois de alguma doença que causou alguma lesão cerebral e alterou a percepção do indivíduo em regular a estimulação respiratória durante a noite de sono.

As informações estão disponíveis no portal informativo MSD Manuals.

O que a apneia pode causar?

Segundo a Dra. Jéssica Arakaki, dentista e estudiosa do tema, os principais sintomas são a sonolência ao longo do dia, dificuldade de concentração, irritabilidade, dor de cabeça, alterações da memória e, em casos mais graves, até impotência. Outro destaque, dado pela doutora, foi a possibilidade do distúrbio gerar problemas cardíacos para o portador, sendo essa a consequência mais alarmante.

“Devido à constante interrupção de suprimento de ar, a apneia gera uma queda dos níveis de oxigênio no sangue. Com isso, é colocada uma pressão sobre o coração, já que leva o órgão a bombear mais rápido o sangue, no intuito de compensar a falta de O2”, comenta a dentista.

Como tratar?

Atualmente, com a evolução da medicina, existem alguns tratamentos para combater a apneia do sono. A doutora Arakaki indica que, em casos iniciais e leves, a solução pode estar no uso de um aparelho ortodôntico. Segundo a dentista, o aparelho, ativado gradativamente, vai agir no posicionamento da mandíbula e respeitar as dimensões do paciente, assim exercendo um favorecimento na oxigenação de todo o organismo enquanto ele dorme, o que acaba por controlar a apneia.

No entanto, a Dra. Jéssica Arakaki alerta que se deve ter cuidado na escolha do tratamento. Quando em casos mais graves, a dentista comenta que uma escolha a ser considerada é pelo tratamento com uso de máscara, o CPAP, durante as noites de sono.



Nomus abre vagas para programa de treinamento prático em universidades

Amanhã,15, a empresa de tecnologia de gestão ERP para indústrias, Nomus, receberá aplicações de universidades públicas e privadas de todo o país para o programa Gestão da Produção na Prática. A iniciativa é voltada para treinamento prático de alunos para melhor fixação dos assuntos e conceitos abordados em sala de aula acerca de controle de produção e gestão de fábricas. 

O programa é composto por atividades e pequenos desafios que os alunos devem simular dentro de um sistema ERP real especializado em indústrias. O trabalho é desenvolvido em conjunto com o professor que, dividindo a turma em grupos, coordena exercícios como “criação da engenharia do produto”; “controle de estoque” e “emissão da ordem de produção”, entre outros. 

O programa Gestão da Produção na Prática tem a duração de até um semestre letivo. Os alunos receberão acesso ao ERP Industrial disponível por todo o projeto; materiais de instrução em vídeo e texto estruturados na universidade corporativa; palestra online com um especialista na área e certificado de participação. É voltado para os cursos de engenharia, sobretudo de produção e mecânica; administração; sistemas de informação ou afins. 

“Escolhemos o dia dos professores para abrirmos a agenda 2023 deste programa, já que a gente acredita que o profissional que se forma estimulado pela prática na tecnologia se prepara melhor para os desafios vividos numa empresa atualmente. Esse é o caminho para qualificar a mão de obra no setor industrial”, comentou o CEO da empresa, Rafael Netto. 

Serão selecionadas 7 universidades para participar gratuitamente do Gestão da Produção da Prática. O coordenador ou professor que quiser inscrever sua disciplina deve acessar o site https://material.nomus.com.br/gpp .  “Gostaríamos de abrir para todas as faculdades, mas é um trabalho que precisa de dedicação e envolve curadoria, por isso, podemos nos comprometer somente com algumas agendas para o próximo ano”, destacou o diretor à frente do programa, Thiago Leão. 

 



Precisão de exames é determinante para salvar vidas

Estudos apontam que cerca de 80% dos médicos usam como base exames laboratoriais para realizar a identificação de doenças, mas um dado da Organização Mundial da Saúde (OMS) chama atenção. De cada 10 pessoas 4 são prejudicadas nos cuidados de saúde primários e ambulatoriais. O diagnóstico incorreto está entre os principais erros. 

Atualmente, 95% das doenças graves podem ser identificadas por meio de testes. Portanto, a realização de exames em laboratórios de excelência e certificados ganha importância.  

A médica Luciana Dias, CEO do Transduson (Centro de Diagnósticos Avançado), fundado em 1990 e com a certificação ISO 9001 e acreditação ONA, explica que essas certificações mostram a qualidade do serviço prestado por qualquer laboratório. “É muito importante que o paciente esteja atento às condições do laboratório. Um diagnóstico preciso não passa apenas pela análise do médico, mas por um exame preciso também. Um diagnóstico precoce salva várias vidas. Aumenta a chance de cura no caso de doenças graves e a qualidade de vida durante o tratamento”, destaca.

A acreditação ONA, por exemplo, aponta que o centro de diagnóstico conhece profundamente os diversos processos que possam direta ou indiretamente afetar os pacientes, como, por exemplo: atendimento ao cliente, coleta de exames, preparo e identificação das amostras, transporte, realização dos exames, análise dos resultados e tecnologia da informação. Exames eficazes promovem a redução de custos médicos e evitam a perda de tempo com a realização de novas investigações.

Ainda segundo Luciana Dias, todo esse processo passa pela qualificação e treinamento constante das equipes. Além disso, a busca constante por tecnologia é outro fator importante para a qualidade dos resultados dos exames e precisão.

“Para alcançar esse patamar é preciso investir em a vários fatores. O primeiro deles é a busca por uma infraestrutura moderna e uma equipe capacitada. Portanto, a dica é ficar atento se o laboratório atende esses aspectos antes de escolher”, detalha a CEO, Dra. Luciana Dias.

Centros de diagnóstico no Brasil oferecem exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada, mamografia, análises clínicas, anatomia patológica, raio x e densitometria óssea, por exemplo.

“O laboratório tem papel central na análise e na tomada de decisão do médico. Os testes laboratoriais produzem informações que determinam o que vai ser feito dali em diante”, finaliza Luciana Dias, CEO do Transduson.



Biomedicina fomenta produção científica na saúde pública

Em apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) realizaram o sequenciamento genético do Sars-CoV-2. Um tempo recorde que atraiu holofotes para a biomédica Jaqueline Goes de Jesus, uma das integrantes da equipe, e para a importância de investir em pesquisas científicas e saúde pública.

Em 2020, um vírus batizado de Khosta-2 foi encontrado em morcegos por cientistas na Rússia. Assim como o Sars-CoV-2, o vírus pertence ao sarbecovírus, uma subcategoria de coronavírus. Mais recentemente, pesquisadores da Universidade Estadual de Washington State (WSU), nos Estados Unidos, alertaram para o fato de que o Khosta-2 possui proteínas capazes de infectar humanos e é resistente às vacinas disponíveis. A descoberta aponta também neste caso a relevância das pesquisas contínuas na área da saúde.

Neste contexto, um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que investir um dólar por pessoa na prevenção e tratamento de doenças não transmissíveis pode salvar sete milhões de vidas até 2030. O órgão salienta que é preciso investir em ações de saúde pública baseadas em evidências. Neste sentido, a biomedicina é uma grande aliada. Os profissionais que atuam na área desempenham papel relevante na elaboração de pesquisas científicas. 

“A enfermagem em trabalho conjunto com a biomedicina pode desenvolver ciência de várias formas e contribuir para o avanço da saúde pública no país”, afirma Thayanne Pastro Loth, docente, mestre e especialista em saúde pública. Ela exemplifica que a atuação pode ocorrer em pesquisas sobre a ação de medicamentos preexistentes ou até mesmo na criação de novas vacinas. Um estudo sobre fármacos pode visar “baratear os custos e garantir eficácia bem como melhorar a via de administração de medicação de alguns tratamentos”, diz Loth.

Exemplo recente de contribuição científica foi a descoberta da biomédica Lívia Fratini Dutra, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de um gene presente em casos graves de meduloblastoma, tumor no cérebro comum em crianças. Chamado ZEB1, o gene foi associado a uma pior expectativa de vida em pacientes que se enquadram nas classificações 3 e 4 do meduloblastoma – os mais agressivos.

De acordo com um artigo acadêmico, produzido na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), o caráter multidisciplinar da biomedicina oferece uma visão ampla da saúde, o que permite que o profissional da área seja também capaz de desenvolver e implantar políticas de saúde, projetos governamentais, avaliar planos e programas na atenção à saúde e colaborar nas políticas públicas de saúde.

A profissão de biomédico, regulamentada em 1979, possui vasta área de atividades, sendo mais de 30 habilitações regulamentadas pelo Conselho Federal de Biomedicina. O profissional que atua na saúde pública é um dos agentes de destaque pela possibilidade de realizar estudos específicos. 

“Pesquisas científicas na área contribuem para o avanço do manejo das doenças, seja no diagnóstico, tratamento ou prevenção”, pontua a especialista em saúde pública. 

Segundo a docente, ao se debruçar em dados estatísticos e indicadores de saúde, tais pesquisas geram a “reflexão sobre os problemas reais acerca [de uma determinada] doença e da população acometida, possibilitando intervenções de saúde mais pontuais e efetivas”. Ou seja, é um trabalho que reflete também nas autoridades sanitárias que, com base em evidências científicas, podem atuar de forma coordenada e estratégica.



Mercado funerário se adapta à longevidade da população brasileira

A América Latina vem acompanhando uma tendência mundial de aumento nas taxas de envelhecimento da população. Segundo o Relatório de Economia e Desenvolvimento 2020, elaborado pelo CAF-Banco de Desenvolvimento da América Latina, até 2050 a população com mais de 65 anos será o dobro da porcentagem atual, chegando a 17,5%. O Brasil se destaca nesse cenário e deve ser o 6º país no mundo com mais idosos nesse período.

Dados parciais levantados pelo IBGE, no mês de agosto, confirmam as estatísticas de que a população brasileira está envelhecendo. Colocando em números, entre 2012 e 2021, 12,2 milhões de brasileiros ingressaram no grupo de pessoas com 60 anos ou mais.

Quando falamos em pessoas idosas, a temática da morte também entra em evidência. O assunto é um tabu entre os jovens, mas entre a população idosa é tratado com mais naturalidade. “Ao contrário de ser uma sentença para aqueles que passaram dos 65 anos, hoje, pensar na morte é uma oportunidade de planejamento, pois as pessoas estão alcançando a longevidade com mais saúde, disposição e renda do que as gerações passadas. Vemos isso na prática, diariamente” afirma Cesar Medeiros, diretor comercial e de marketing do Grupo Zelo, empresa do segmento funerário. De acordo com dados do IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros, que era de 45,5 anos em 1945, passou para 76,8 anos em 2020.

São inúmeros os produtos e serviços que vem surgindo no mercado, direcionados aos que chegaram à melhor idade. As empresas que não têm um olhar de cuidado e atenção, para esta geração podem estar remando contra a maré e perdendo uma ótima oportunidade de mercado. A chamada “economia prateada” movimenta valores altos em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Já existem no mercado empresas com produtos e serviços focados nesse público, como um aplicativo de transporte/mobilidade exclusivo para idosos, em São Paulo, ou até mesmo uma franquia de academias voltada para a terceira idade.

Um levantamento recente feito pela agência de relações públicas e marketing norte-americana FleishmanHillard, indica que os idosos movimentam cerca de R$ 1,6 trilhão por ano. E nesse cenário, a inclusão da população longeva na dinâmica social e comercial se mostra cada vez mais urgente.

Especialistas afirmam que os idosos estão mais exigentes quanto aos produtos e serviços que utilizam, prezando por um atendimento diferenciado, mais do que o preço baixo. No setor funerário, é preciso se diferenciar para agregar valor ao negócio e se destacar entre as mais de 13 mil empresas do setor no Brasil.  “Para alcançar e se relacionar com os associados longevos, investimos no atendimento humanizado e empático. Como eles estão preocupados com a qualidade de vida e bem-estar, ofertamos, ainda, uma rede de descontos, com serviços voltados para saúde, permitindo que os clientes possam usufruir do seu investimento funerário ainda em vida” ressalta Medeiros.



Fundação Energia e Saneamento preserva documentação da hidrelétrica Henry Borden

A Fundação Energia e Saneamento detém e preserva a documentação histórica da construção do Complexo Henry Borden -, operado pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), oriunda da antiga Light -, localizada em Cubatão, como relatórios, mapas e fotos, disponíveis de forma gratuita. Esse mês, a hidrelétrica completa 96 anos.

Na primeira metade do século 20, a hidrelétrica forneceu eletricidade que garantiu o crescimento do parque industrial paulista e a expansão da urbanização de boa parte da capital e região metropolitana. A usina integrou um projeto de engenharia que contemplou a criação de outras estruturas, como o reservatório Billings e o canal Pinheiros. Hoje, ambos possuem outras funções primordiais na capital, como o abastecimento de água e controle de cheias.

O complexo Henry Borden, localizado no sopé da Serra do Mar, utiliza água da Bacia do Rio Tietê, que teve seu curso alterado para descer a Serra do Mar. Do Rio Pinheiros, a água vai para a Represa Billings e depois para a Represa Rio das Pedras, reservatório da usina, percorrendo túneis abertos na serra até a usina em Cubatão. A primeira unidade do complexo foi inaugurada em 1926 e as demais foram instaladas até 1950.

A Usina Henry Borden integra um grande investimento da companhia canadense The São Paulo Tramway, Light and Power Company Limited, a Light, pioneiro no mundo, e foi a principal obra do Projeto da Serra, a maior hidrelétrica do Brasil, projetada entre as décadas de 1920 e 1960 para aumentar o fornecimento de energia elétrica para a capital paulista, que estava crescendo rapidamente. 

O projeto pioneiro teve grande impacto econômico, social e ambiental, com seus reservatórios e barragens, além de inversões e canalizações de rios. A usina mudou a paisagem da baixada e contribuiu para a criação do polo industrial de Cubatão. A região foi escolhida por ficar entre São Paulo e Santos, pela proximidade com a estrada de ferro da São Paulo Railway e pelo desnível de 720 metros entre a serra e o nível do mar, dando força às águas para movimentar as turbinas.

As obras tiveram início em 1925, com cerca de seis mil operários. A usina ainda conta, atualmente, com o maquinário original e com a atuação de cerca de 200 pessoas na operação e manutenção das instalações do complexo Henry Borden, que integra duas usinas, externa e subterrânea, que totalizam 889 MW de capacidade. As principais instalações do Projeto da Serra foram as barragens no Rio Tietê, a retificação do Rio Pinheiros e a construção das usinas elevatórias no canal, o Reservatório Billings e a Henry Borden. 

Bombardeio na Revolução de 1932

Na Revolução de 1932, que surgiu de uma crise entre o Estado de São Paulo e o governo federal, resultando em um grande confronto bélico, uma das táticas usadas pelo Governo Vargas para forçar a rendição paulista foi interromper o fornecimento de energia, bombardeando a Usina de Henry Borden, então Usina de Cubatão, na época a maior usina paulista, responsável pelo abastecimento direto de energia a São Paulo. 

O bombardeio tinha o propósito de pressionar os rebeldes e interromper o abastecimento de energia para as fábricas adaptadas em indústrias de guerra, prejudicando a produção e o fornecimento das tropas paulistas. No dia 29 de julho, a usina foi atingida por bombas lançadas por aviões do governo federal. A Revolução de 1932 durou três meses e a rendição foi assinada em 1º de outubro, com a derrota dos rebeldes.

Acervo Histórico 

A Fundação Energia e Saneamento desenvolve projetos completos de organização de arquivos, sistematização, racionalização e recuperação rápida e eficiente das informações contidas nos documentos arquivados. Coordena a implantação do sistema Enerweb, ferramenta digital desenvolvida pela Fundação e para gestão de acervos arquivísticos, bibliográficos e museológicos. 

A história da Fundação começa em 1998, quando as empresas do setor elétrico brasileiro estavam sendo privatizadas e o governo estadual paulista criou um órgão para preservar a memória e o patrimônio do gás e da eletricidade no Estado. Em 2004, a Fundação incorporou a temática do saneamento e surgiu o nome Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento ou Fundação Energia e Saneamento.

Organização sem fins lucrativos, a Fundação atua em todo o Brasil, desenvolvendo projetos culturais e educativos que contribuem para a democratização do acesso ao patrimônio cultural, visando o fortalecimento da cidadania e o uso responsável dos recursos naturais.

O acervo da Fundação é composto por mais de 1.600 metros lineares de documentos técnicos e gerenciais, 260 mil documentos fotográficos, cerca de 4.000 objetos museológicos, 50 mil títulos na biblioteca, além de documentos cartográficos, audiovisuais e sonoros, reunidos a partir de meados do século 19.

A Fundação guarda também um rico patrimônio arquitetônico e ambiental. São quatro Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), as usinas Parque de Salesópolis, Rio Claro, Brotas e Santa Rita do Passa Quatro, algumas com áreas remanescentes de Mata Atlântica, e dois imóveis urbanos em Itu e Jundiaí.



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