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Indústria global de tatuagem cresceu 23,2% em 2021

Contrariando a tendência de queda vivenciada por diversos setores por conta da pandemia de Covid-19, a indústria global de tatuagem superou a porcentagem prevista para bens de consumo e serviços em 2021 e alcançou um crescimento de 23.2%, conforme dados de uma pesquisa divulgada pela IBIS World. No Brasil, o setor foi além do resultado global, com uma alta anual de 25%, de acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Segundo o balanço DataSebrae, da mesma entidade, gerado com dados da Secretaria Especial da Receita Federal, há 22.568 estúdios de tatuagem e colocação de piercing no país. Destes, 21.093 são liderados por MEIs (microempreendedores individuais), 1.384 estão no formato de ME (microempresa) e 91 são EPPs (empresas de pequeno porte).

Aliás, o Brasil ocupa a nona posição entre os países com o maior número de cidadãos tatuados, conforme publicado pelo Mundo do Marketing. Para artista tatuadora, Carla Risatto, da Iron Works – empresa que atua com skincare, agulhas, pigmentos, tintas, máquinas, serviços de tatuagem e micropigmentação -, o ecossistema da indústria global da tatuagem se popularizou devido à demanda na busca por um novo estilo de trabalho, arte e cultura.

“Além de ser um trabalho informal, que só ‘cresce’ com o estilo de vida do tatuador e dos estilos de tatuagem, como micropigmentação e suas diversas opções, a ‘tattoo’ começou no underground e se tornou culturalmente aceito como um estilo de vida contemporâneo”, afirma.

Uma indústria em constante evolução

Risatto diz que os resultados positivos alcançados pela indústria de tatuagem são o resultado de inovações constantes, o que leva ao lançamento de novas técnicas e produtos. “O setor está sempre se reinventando. Entre as novidades, podemos destacar tendências como máquinas, produtos e equipamentos mais leves, que funcionam de forma mais silenciosa, como os rotativos”, explica.

De fato, muita coisa mudou desde que os primeiros povos que se têm notícia começaram a se tatuar, por volta de 3370 e 3100 A.C. Segundo uma pesquisa publicada na revista de arqueologia Journal of Archaeological Science, duas múmias egípcias de cerca de 5 mil anos foram encontradas com manchas nos braços que eram, na verdade, tatuagens. A descoberta dos pesquisadores foi comprovada por meio de uma análise com raios infravermelhos, conforme publicado pela BBC News.

Em entrevista à BBC, Daniel Antoine, curador de Antropologia Física do Museu Britânico e um dos autores do trabalho, destaca que, “com mais de 5 mil anos de existência, as múmias demonstram que as tatuagens na África apareceram mil anos antes do que as evidências mais recentes sugeriam”.

Acredita-se que os povos antigos usavam instrumentos pontiagudos feitos de bambus, ossos e pedras para fazer a aplicação de tinta vegetal ou carvão nas camadas da pele. Os equipamentos e as técnicas foram exploradas e aperfeiçoadas por egípcios, maoris, polinésios, japoneses e chineses ao longo dos anos, até que a primeira máquina de tatuagem elétrica foi patenteada em 1891 pelo imigrante irlandês Samuel O’Reilly.

A invenção de O’Reilly foi uma adaptação de um gravador de papel criado em 1876 pelo inventor e empresário norte-americano Thomas Edison, conforme informações do estudo “Assinado e selado em sangue: um ensaio socioantropológico da tatuagem e a arte”, de Arthur Ferrari Gonçalves, graduando de Artes Visuais, para a FAAC (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação), da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

De lá para cá, prossegue a especialista, as empresas do mercado têm lançado produtos inovadores, como materiais de fácil conexão, sem fio, com baterias e ainda soluções tecnológicas através do Visagismo. “Hoje, os tatuadores têm à disposição uma série de facilidades, como as ‘pens’, que são as canetas com praticidade, anatômicas e, também, com o uso de diversos cartuchos com modelos diversos de agulhas”, descreve.

“As tintas de uso para tatuagem com variedades e tonalidades de fácil aplicação, fixação e durabilidade na pele também são novidades que podem contribuir para a criação de bons trabalhos, tanto para profissionais mais experientes, como também para a nova geração de tatuadores”, conclui Risatto.

Para mais informações, basta acessar: https://www.ironworksbrasil.com.br/



Registro de marcas apresenta um crescimento de 57% no Brasil desde 2019

Mesmo com a crise global provocada pela pandemia de 2019, o Brasil apresentou um crescimento de 57% nos registros de marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), segundo dados da central de estatísticas e estudos econômicos do órgão, somente em 2021 foram depositados 386.845 pedidos de registro de marca.

O registro de marca é um processo realizado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, é a única forma de garantir a propriedade sobre uma marca no mercado Brasileiro, concedendo ao titular do pedido, a exclusividade sobre o uso da marca no segmento de atuação e a possibilidade de expandir os negócios através do licenciamento ou franquia da marca.

Segundo o especialista em registro de marcas Erick Oliveira, CEO da Imperatus Assessoria Empresarial, o registro no INPI traz inúmeros benefícios para o negócio, tais como a garantia e exclusividade sobre o uso da marca, a possibilidade de renda recorrente através de royalties, além da segurança para investir na divulgação da empresa sem correr o risco de ter que reiniciar tudo do zero com a troca do nome.

Erick, que atua como procurador junto ao INPI desde 2017, ainda ressalta: “Marca sem registro é marca sem dono, e não adianta ter apenas o registro na junta comercial, domínios comprados ou razão social em nome da empresa, de acordo com a Lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial), a única forma de garantir a propriedade sobre uma marca é com o registro no INPI”.

O registro de marca é um processo frequentemente negligenciado pelos empresários brasileiros, em grande parte pelo desconhecimento da necessidade de registrar, porém dia a dia isso vem mudando, pois a digitalização dos negócios exige um modelo de gestão cada vez mais profissional por parte dos empreendedores para se manter em um mercado extremamente concorrido.



Cidadão poderá interagir com o MCTI sobre debate de inovação

Está aberta, desde quarta-feira (10), a consulta pública que convida os cidadãos a contribuir com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A consulta visa permitir a participação da sociedade na gestão pública e possibilitar a interação com as três frentes: Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, o MCTI e o Ministério da Ciência.

O formulário está dividido em duas partes: a primeira relacionada à Proposta de Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – PNCTI e a segunda à Proposta de Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – SNCTI. São mais de 150 questões que contemplam de maneira ampla os temas de interesse, e permitem em sua maioria, respostas em escala linear de concordância, mas oferecendo também espaço para comentários individualizados.

A oportunidade de participação da população geral vem de encontro com o potencial brasileiro desses setores. O relatório de Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (2021) do MCTI, que contém diversos dados relevantes do cenário brasileiro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de ciência e tecnologia (C&T) até 2019, demonstra em um de seus gráficos o comparativo entre os dispêndios nacionais de 18 países em P&D em relação ao produto interno bruto (PIB). Nele é possível perceber que o Brasil oscila desde 2006 entre 1% e cerca de 1,30%, tendo sido em 2015 o ano onde o percentual em relação ao PIB foi o mais alto, de 1,37%.Para se ter ideia, Alemanha, EUA e Japão investiram mais de 3% ainda em 2019.

O especialista em investimentos e inovação e sócio da Macke Consultoria, André Moro Maieski, reitera a importância desse meio de comunicação entre governo e cidadãos para que haja trocas favoráveis e o país possa desenvolver melhor o seu potencial científico e de inovação, que, segundo ele, ainda é muito pouco aproveitado. Maieski completa: “A participação do cidadão comum em processos relacionados a direcionamentos em investimentos em ciência e tecnologia compõe um importante mecanismo de maturidade do sistema brasileiro de inovação, isso não só extrapola as demandas da comunidade científica em frentes de pesquisa diretamente relacionadas a academia, como também dá voz as pessoas que se interessam sobre o tema e buscam representatividade junto ao governo.”

O formulário está disponível no link: https://isurvey.cgee.org.br/pncti/



Especialista em gestão oferece treinamento para indústrias de todo o país

Na quarta-feira, 24, será realizada a capacitação “8 Controles Essenciais da Indústria Lucrativa”, aberta gratuitamente para colaboradores e líderes do setor industrial com interesse na temática. O webinar, que será ministrado ao vivo pelo engenheiro Thiago Leão, irá apresentar, de forma prática em um software ERP, quais são os processos e áreas consideradas fundamentais para manter uma rotina de gerenciamento saudável e propício para o crescimento do negócio. Serão vistos tópicos como engenharia e cadastros de produtos; fluxo de caixa; estoque e controle da produção, entre outros. 

Além de funcionários e lideranças dos setores administrativos e do chão de fábrica, a capacitação também é destinada a universitários, principalmente dos cursos de engenharia e administração, que queiram aprender sobre o funcionamento da indústria. A aula começará às 10 horas da manhã e a inscrição do interessado deve ser realizada através do site para que receba o acesso à transmissão. 

 A qualificação da mão-de-obra do segmento foi apontada pela empresa idealizadora do treinamento, Nomus, como um dos principais meios para elevar os resultados dentro de uma indústria. “Sabemos o quanto é relevante ter pessoas mais bem preparadas e com capacidade analítica no cenário atual, inclusive para lidar com a tecnologia nesse movimento de digitalização que está ocorrendo no Brasil”, comentou Thiago. Ele também ressaltou a importância de se atualizar para manter a competitividade: “Tanto o colaborador quanto a organização devem ficar ativos para conseguir acompanhar a rápida transformação e as oportunidades do mercado”. 

De acordo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no seu último levantamento, 69% das empresas industriais brasileiras fizeram uso de alguma tecnologia digital em 2021, contrapondo a parcela de 20% das indústrias que não usaram nenhuma tecnologia digital. Segundo a CNI, a transformação digital está ocorrendo, porém ainda de maneira incipiente, visto que apenas 7% das pesquisadas usavam 10 ou mais tecnologias digitais. 



Adotar um animal é uma forte tendência no Brasil

O protagonismo dos pets na vida das pessoas vidas é uma realidade. Durante a pandemia da covid-19, os sentimentos de solidão e isolamento ficaram mais aflorados e, por isso, a presença dos animais domésticos cresceu nos lares brasileiros, afirma uma pesquisa da Comissão de Animais de Companhia (Comac).

A principal porta de entrada dos animais das famílias é por meio da adoção. A adoção de felinos é superior a dos caninos, principalmente na região Norte, confirmando a tendência de que os gatos futuramente serão os pets predominantes no Brasil. Os adotantes de gatos, os casais sem filhos foram são maioria. “Os animais de companhia são extremamente importantes para a saúde e bem-estar emocional das famílias”, comenta Leonardo Brandão, coordenador da Comac.

“Todos os animais têm direito à alimentação, água, lar, saúde, carinho, diversão e serem felizes. Os animais adotados costumam estar na faixa etária mais jovem, embora os mais idosos também mereçam a chance de encontrar um lar aconchegante”, pontua Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

Segundo a Euromonitor International, o Brasil chegou ao ranking do segundo maior mercado de produtos pet, com 6,4% de participação global, pela primeira vez acima do Reino Unido (6,1%), perdendo somente para os Estados Unidos, que têm 50% do mercado.

Uma pesquisa publicada pela Animal Cognition, por cientistas da Universidade de Naples e do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, de Lisboa fortaleceu a ideia de que os cães sentem o que os tutores estão sentindo. Ela constatou que os cheiros produzem sinais químicos que informam emoções positivas (como felicidade) ou negativas (como o medo). Diante de uma pessoa que sente medo, os cães demonstraram sinais claros de estresse.

O Dia Nacional de Adotar um Animal, que será comemorado no dia 4 de outubro pelo 22º ano consecutivo, já conseguiu através de iniciativas individuais e do apoio de entidades sérias, um resultado surpreendente, ocorreram muitas adoções responsáveis e aproximação de muitas pessoas à causa dos animais.

“A partir do momento um animal é adotado, a pessoa deve assumir um compromisso com a vida deste ser inocente e jamais abandoná-lo. O início da convivência é um processo que deve ser conduzido com muita paciência e carinho. A adoção responsável é uma experiência muito gratificante, é a mais perfeita manifestação do amor incondicional”, conclui Vininha F. Carvalho.



Santander Track&Field Run Series realiza a etapa Iguatemi Alphaville

Um dos maiores circuitos de corrida de rua da América Latina em número de provas, o Santander Track&Field Run Series realiza no dia 18 de setembro a etapa Iguatemi Alphaville, em Barueri. A largada está prevista para às 8h, com percursos de 5Km e 10km, e seguindo todos os cuidados e protocolos sanitários.

“Nosso objetivo, ao realizar mais de 80 etapas em todo o Brasil, é conectar as pessoas ao bem-estar que o esporte proporciona. É uma experiência tanto para quem está começando na corrida quanto para quem quer se desafiar e melhorar performance” afirma Fred Wagner, CEO da Track&Field, organizadora do circuito desde 2003.

O calendário de 2022 do Santander Track&Field Run Series prevê a realização das provas que estavam agendadas para ocorrer em 2020 e foram pausadas devido a pandemia de Covid-19. Desta forma, as inscrições feitas previamente continuam válidas e ativas e, em caso de desistência ou impossibilidade de participar, os corredores podem solicitar o reembolso. Novas inscrições podem ser feitas pelo aplicativo TFSports – plataforma que integra todos e eventos e experiências de bem-estar da Track&Field.

Corrida mais sustentável

Em 2022, algumas iniciativas tornam o circuito mais sustentável. O número de motos que fazem o acompanhamento do percurso foi reduzido para diminuir a emissão de gases, os copos plásticos de água foram substituídos por latas e não há saco plástico no guarda-volumes, são utilizadas apenas gym bags. No lugar do papel com informações, QRCodes. Além disso, lonas de sinalização impressas e alimentos foram reduzidos para evitar resíduos e desperdício.  

Protocolos Sanitários

Todas as etapas do circuito Santander Track&Field Run Series seguem rigorosamente as recomendações das autoridades competentes para a realização das corridas em segurança. Cada etapa tem seus protocolos sanitários estabelecidos de acordo com as regras locais vigentes.

Sobre Track&Field Run Series

Track&Field Run Series é um dos maiores circuitos de corrida de rua da América Latina em número de provas. Há 16 anos no calendário dos corredores de todo o Brasil, reúne anualmente mais de 100 mil atletas nas cerca de 80 etapas realizadas pelo País. Desde 2018 o Santander possui os naming rights do circuito que conta também com o patrocínio de VISA, Amni, 3 Corações, Minalba, Ball, Off (Johnson).

Inscrições:  App TFSports (http://www.tfsports.com.br/)

 

SAC TF Sports

Site: https://trackandfield.zendesk.com/hc/pt-br

WhatsApp:(11) 91146-2181

Tel.: (11) 4130-8355

Horário atendimento: seg a qui das 9h às 19h e às sex das 9h às 17h.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

ANK Reputation (Track&Field)

Luis Dolci – (11) 98126-2242

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Comunicale Agência De Comunicação (Iguatemi Alphaville)

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Solange Galante: 11 99698-6393 solange@comunicale.com.br



Crianças brasileiras perdem até 40% de seu talento

Um estudo feito pelo Banco Mundial revelou que o Brasil está desperdiçando talentos infantis. De acordo com a pesquisa, divulgada em julho deste ano e intitulada Relatório de Capital Humano Brasileiro: investindo nas pessoas, uma criança brasileira nascida em 2019 deve completar 18 anos alcançando apenas 60% do seu capital humano potencial, que reúne as habilidades acumuladas ao longo da vida. Ou seja, em média, 40% de todo o talento do país é ignorado. 

A pesquisa é parte do Human Capital Project, projeto lançado em 2018 pela instituição como forma de conscientizar o governo sobre a importância de estimular talentos e dar assistência a todas as faixas etárias, sem distinção de classe social.

A instituição diz que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil poderia ser 2,5 vezes maior, com porcentagem de 158%, se as crianças brasileiras tivessem incentivo na formação de habilidades. Ela estima ainda que, entre os mais vulneráveis, o desperdício de talentos era de 55% antes da pandemia, o que mostra crescimento da situação no cenário pandêmico. Razões como a crise sanitária, economia e foco em outros assuntos contribuíram com o processo.  

“Estamos vendo como uma crise que se arrasta. O Brasil é um país importante no globo, que estava em desenvolvimento avançado e retroagiu muito”, resumiu o historiador Thiago Modenesi, professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco).

ICH 

O Banco desenvolveu o ICH (Índice de Capital Humano), que tem dados de educação e saúde, e monta uma previsão de produtividade das próximas gerações de pessoas com emprego. O gráfico vai de 0 a 1, avaliando taxas de mortalidade e déficit de crescimento, anos de escolaridade e taxa de sobrevivência dos adultos. O 1 representa total aproveitamento de trabalhos, boa saúde e estímulos.

No Brasil, o panorama do futuro é preocupante: a instituição definiu o ICH do país como 0,60, ficando abaixo de vários países desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão – seria preciso 60 anos para alcançar o ICH deles. As regiões do Brasil também sofrem desigualdade, com cada uma tendo seu índice de desenvolvimento. “Mesmo antes da pandemia, a região Norte/Nordeste tinha um delay de 12 anos de capital humano em relação ao resto do país. A pandemia piorou a situação”, contou o professor. 

Ainda de acordo com o Banco Mundial, também existem disparidades entre cor e gênero. A produtividade de uma criança branca em 2019 era de 63%, comparado a 56% para uma criança negra, e 52% para indígena. Em relação às mulheres, elas tiveram o ICH de 60% no mesmo ano, em comparação a 53% dos homens, mas no mercado de trabalho a situação é contrária: elas ficaram com 32%, enquanto eles com 40%. “O Brasil tem bastante descompasso entre raça e gênero. Os negros têm um índice menos aproveitado, e as mulheres têm aproveitamento de capital, mas não dos postos de trabalho, com preconceito de mercado”, pontuou o historiador.  

O dado chama a atenção para a falta de diversos apoios ao desenvolvimento intelectual e profissional das pessoas, como incentivos e mais políticas públicas. Especialistas defendem que mudanças ainda primárias, na escola, podem ajudar a resolver a problemática. “Esse desafio passa por um maior investimento na educação, valorização de profissionais da área, como o professor, rediscutir conteúdo e ajudar na inserção desses estudantes na sociedade”, salienta Modenesi. 



Política e casamento: o que dizem os noivos sobre o tema

Oito de cada dez brasileiros consultados pela marketplace Casamentos.com.br que irão se casar com alguém com quem compartilha as mesmas posições políticas. É o que mostra pesquisa feita entre os meses de abril e maio deste ano pela empresa com 2 mil pessoas que estão organizando o casamento pela plataforma e que irão se casar até dezembro de 2024.  A pesquisa foi respondida, em sua maioria, por mulheres (80%) entre 25 a 40 anos (79%).

Os dados também mostram que 15% dos entrevistados irão se casar com uma pessoa com uma posição política diferente da sua. O restante (5%) não soube responder. O resultado sugere que a política pode ser um problema entre os casais brasileiros e que compartilhar as mesmas ideias sobre a política nacional é um quesito importante para a formação de novas famílias, mas não necessariamente fundamental. Cinco de cada dez entrevistados consideram que as diferenças de posicionamentos políticos não é motivo para afetar a relação, já que o casal é formado por pessoas independentes. 

“O estudo mostra que o tema política faz parte dos temas conversados e negociados pelo casal. É curioso notar que para a maioria a posição política de cada um não deve ser determinante para a continuidade do relacionamento, mas ainda assim, a maior parte prefere se relacionar com alguém que tenha uma visão política similar à sua”, pontua Juliana Gallo, diretora de vendas de Casamentos.com.br. 

O estudo mostrou ainda que dois em cada dez entrevistados considera ser impossível o casal ser formado por pessoas com visões diferentes sobre a política, o que inviabilizaria projetos comuns. Para outros 9%, não é relevante quais são as ideias políticas do parceiro ou parceira para formar uma família ou ter um projeto comum; outros 9% disseram que são apolíticos e, por isso, não acreditam que o assunto política seja importante para a relação; 4% dizem não ter ideia de quais são as ideias política e opções de voto do seu futuro esposo ou esposa, 1% diz que irá se casar com alguém com posições políticas totalmente opostas a sua, e que isso se tornou um problema para o relacionamento. E, finalmente, 7% indicaram outros motivos como a similaridade de posições políticas ser fator que auxilia na tomada de decisões do casamento.

Panorama brasileiro é similar ao contexto internacional 

A mesma pesquisa foi realizada com casais da Espanha, Itália, França e México pelas respectivas marcas Bodas.net, Matrimonio.com, Marieges.net e Bodas.com.mx – plataformas irmãs de Casamentos.com.br nesses países. Espanhóis e mexicanos são parecidos com os brasileiros quando o assunto é se casar com alguém com posição política igual à sua: no México, o número de pessoas que irão se casar com alguém com a mesma posição política é de 80% e, na Espanha, o percentual chegou a 77%.

Já italianos e franceses registram as mesmas porcentagens, um pouco mais baixas: 67% irão casar com alguém com quem compartilham a mesma posição política. 

Apesar de buscarem se casar com parceiros com quem compartilham a visão de mundo, os nubentes dessas nacionalidades, assim como os brasileiros, afirmam que as diferenças no campo da política não deveriam afetar o relacionamento do casal, sendo essa resposta de um a cada quatro espanhóis, italianos e franceses. Já os mexicanos são mais otimistas: 67% acredita que as diferenças de valores e posições do espectro político não devem influenciar na relação.

Sobre Casamentos.com.br: Portal nupcial faz parte do grupo The Knot Worldwide, cujo objetivo é ajudar noivos a organizar o dia mais feliz das suas vidas. Com presença internacional, o grupo criou uma comunidade nupcial e o maior mercado online de casamentos a nível mundial. Dispõe de uma base de dados detalhada com mais de 700.000 profissionais do setor nupcial e oferece aos casais ferramentas para preparar a sua lista de convidados, administrar o orçamento, encontrar fornecedores, etc. The Knot WorldWide opera em 16 países através de diferentes domínios como Casamentos.com.br, Bodas.net, WeddingWire.com, TheKnot.com, Matrimonio.com, Mariages.net, Casamentos.pt, Bodas.com.mx, Matrimonio.com.co, Matrimonios.cl, Casamientos.com.ar, Matrimonio.com.pe, Hitched.co.uk, Hitched.ie, Casamiento.com.uy, WeddingWire.ca e WeddingWire.in.

Para mais informações:
Aline Scarso
Executiva de Comunicação
ascarso@casamentos.com.br
www.casamentos.com.br



Dicas para conquistar a redação nota 1000 no Enem 2022

Faltando menos de 100 dias para a aplicação do Enem 2022 (Exame Nacional do Ensino Médio), muitas são as dúvidas dos estudantes sobre como se preparar para obter um bom resultado.

Considerado uma das principais portas de entrada para o ensino superior, este ano o exame será aplicado nos dias 13 e 20 de novembro.

Na estrutura, a prova é composta por 180 questões objetivas e de múltipla escolha, divididas em dois dias, nas áreas de Ciências Humanas e Suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias; Matemática, Códigos e Suas Tecnologias; e Ciências da Natureza e Suas Tecnologias.

No primeiro dia, o candidato precisa, ainda, elaborar uma proposta de redação dissertativa-argumentativa, de acordo com o tema indicado. Para alguns, esse pode ser um desafio ainda maior do que enfrentar o caderno de questões.

Em 2021, mais de 2 milhões de participantes realizaram as provas. Segundo dados divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), deste total, 4,31% – o que corresponde a 95.788 pessoas – zeraram a redação.

Os problemas são diversos como: fuga do tema, cópia do texto de apoio, texto insuficiente, não entendimento do tipo de texto, partes desconectadas, entre outros.

Do total de participantes, apenas 22 conseguiram a nota máxima da redação. E o primeiro passo para conseguir a nota 1.000, de acordo com o professor Rafael Colucci, da Plataforma AZ de Aprendizagem, é entender como é a composição da prova e quais os critérios avaliativos.

A proposta

O tema se apresenta como um problema, atual e relevante, por meio de textos de apoio, obras artísticas, quadrinhos, ilustrações, entre outros. A redação produzida deve ter entre 7 e 30 linhas e ser do gênero dissertativo-argumentativo.

Na hora da correção, os especialistas avaliam 5 competências e atribuem o peso de 0 a 200 para cada uma.

São elas: demonstrar domínio da escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema; organizar e relacionar informações, fatos, opiniões e argumentos para defesa do ponto de vista; demonstrar conhecimento linguístico para argumentar; e apresentar uma proposta de intervenção para o problema.

E, para se adequar e chegar pronto para a prova, o professor Rafael – que também leciona na unidade SEB Lafaiete, em Ribeirão Preto – aponta algumas dicas para o estudante se preparar desde agora, faltando menos de 100 dias.

Entender a estrutura da redação

Para escrever um texto dissertativo-argumentativo, o candidato deverá apresentar argumentos sólidos do tema proposto e defender a tese. É preciso deixar clara a opinião e se posicionar ativamente sobre o assunto.

Normalmente, é esperado que o estudante indique aspectos problemáticos em relação ao tema cobrado, desenvolvendo uma ou mais propostas de intervenção que combatam os problemas abordados ou aprimorem a situação do tema.

“O recomendado é que o texto tenha quatro parágrafos, passando pela introdução, pelo desenvolvimento e finalizando com uma conclusão, sendo este último parágrafo o trecho para montar a intervenção”, comenta.

Ter um repertório cultural

Relacionar várias áreas de conhecimento com o tema proposto pode ajudar o candidato a defender a tese e mostrar maior domínio sobre o assunto.

Para construir uma bagagem cultural, o candidato pode: ler livros, revistas e jornais; ver filmes e séries; conversar com pessoas de diferentes idades e estilos de vida; ouvir podcasts; conhecer e saber avaliar problemas sociais; e observar e entender opiniões e posicionamentos de diversas pessoas.

Mas, na hora de escrever, não adianta decorar frases de personalidades e colocá-las soltas dentro do texto.

“É preciso relacionar com o tema e fazer sentido com o ponto de vista e, em especial, com os argumentos com os quais esses repertórios forem utilizados.”

Praticar semanalmente

A prática leva à perfeição? Pode ser que sim. Um dos segredos dos candidatos que conseguiram a nota 1.000 no Enem é a prática.

Durante o período que resta para a aplicação do exame, é importante praticar a escrita com temas diversos ou com os que já caíram em outros anos.

Com isso, é possível entender a estrutura do texto, organizar melhor o tempo e as ideias de modo correto para alcançar as melhores notas em cada quesito avaliativo.

Interpretar os textos de apoio

A interpretação de texto é fundamental para conseguir responder as questões e para a redação. Ao ler o material de apoio apresentado, é possível entender e ter uma ajuda significativa para a construção do texto.

Deste modo, também é essencial que o participante compreenda a proposta, não fuja do tema e não copie trechos do texto de apoio. Todos esses fatos podem zerar a redação.

Fazer questionamentos e defender a tese

Problematizar o tema apresentado e deixar claro o ponto de vista desde o início do texto, pode ser um ponto positivo.

Desde a introdução, o estudante deve defender a opinião de que a situação problemática do tema deve ser combatida, comprovando tal posicionamento usando repertórios culturais distintos. 

Independentemente se o tema for positivo ou negativo, é importante questionar, defender uma opinião e apresentar um propósito final da tese.

Não esquecer de cuidar da saúde

Estar preparado física e psicologicamente para a prova é uma questão importante. Por isso, na rotina de estudos, os tempos de lazer não devem ser negligenciados.

É fundamental praticar atividade física, manter uma rotina de sono e alimentação em dia, descansar e cultivar algum hobby. Uma pausa pode ser benéfica para a saúde.

Buscar informações de qualidade

Por último, a internet permite que qualquer aluno tenha acesso a informações de qualidade e que, de fato, esclareça dúvidas e tenha ajuda na preparação.

 



Ranking da SBVC posiciona Estrela10 como um dos maiores e-commerces do Brasil

A Estrela10, loja virtual de departamentos, está entre os maiores varejos online do Brasil. A informação foi publicada no ranking na nova edição do Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, lançado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) – entidade aberta, sem fins lucrativos, multissetorial e com atuação complementar às demais entidades de classe do varejo.

De acordo com o documento, a empresa de Marechal Rondon (PR) está posicionada em 17º lugar na categoria e-commerce, graças ao faturamento de R$ 750 milhões em 2021. “Estamos muito felizes com a menção no ranking da SBVC, e trabalhamos para que os resultados da Estrela10 sejam cada vez mais promissores”, afirma Marcelo Dantas, CEO da loja.

Atualmente, a empresa comercializa produtos de 20 departamentos em 15 marketplaces: B2W (Americanas.com, Shoptime e Submarino), Mercado Livre, Magalu, Amazon, Via Varejo (Ponto Frio, Casas Bahia e Extra), Leroy Merlin, Mobly, Kabum, Shopee, Marabrás e MadeiraMadeira.

Segundo ele, a estratégia de crescimento da loja passa pela busca incessante por acompanhar o ritmo frenético dos grandes players. “O desafio das transformações é crescente, em ambas as pontas. Enquanto os marketplaces precisam atender as necessidades do novo consumidor 4.0 e correm para isso, nós, varejistas, precisamos estar preparados para acompanhar as evoluções tecnológicas estrategicamente pensadas por estes gigantes do varejo digital”, afirma ele.

Atualmente, cerca de 80% de todos os 120 mil pedidos mensais recebidos pela Estrela10 são originados nos marketplaces parceiros, e os 20% restantes são feitos no site próprio.



Evento sobre a internacionalização da economia do Ceará começa nesta quinta (25)

Realizado anualmente desde 2017, com foco na área de negócios internacionais, o Ceará Global acontece nos dias 25 e 26 de agosto, presencialmente, no BS Design Corporate Towers, em Fortaleza, e online, na Metrópole Virtual. A Metrópole Virtual é uma reprodução da capital cearense contendo os prédios das instituições ligadas a negócios internacionais no Ceará, como a FIEC, Sebrae e Centro de Eventos.

“Chegamos à 6ª edição do Ceará Global, que tornou-se o principal evento do Estado acerca da internacionalização da economia do Ceará, no âmbito do comércio exterior, como também na captação de investimentos de outros países”, comemora Mônica Luz, coordenadora geral do evento deste ano e cofundadora do Ceará Global. “Nos dois dias de programação, teremos participantes das principais entidades de negócios do Ceará e também de empresas de renome mundial”, destaca. 

A edição 2022 trará uma agenda em que o Estado do Ceará assumiu um protagonismo internacional como Transição Energética, Economia Criativa e Economia do Mar e que, juntos, são  relevantes para as exportações do estado e atração de investimento estrangeiro.

Em destaque, o evento também traz um conteúdo que evidencia a mudança de paradigma nas relações das empresas e seus investidores considerando a adoção de práticas de negócios associadas a compromissos ambientais, sociais e de governança. Traz, ainda, um forte protagonismo de lideranças femininas em toda a sua programação, alinhado ao ODS 5 e o movimento Elas Lideram 2030 promovido pelo Pacto Global da ONU Rede Brasil.

Na metrópole on-line, o Ceará Global apresenta um mapa interativo que oferece uma experiência imersiva e gamificada para os participantes, com premiação de uma passagem internacional ao inscrito participante que obtiver maior pontuação durante o evento. A experiência online também apresenta vivências em realidade virtual, visita a prédios, estandes e visitas virtuais durante toda a programação. Segundo Eugênio Vieira, presidente da Câmara Brasil Portugal, “a Metrópole Virtual é uma ferramenta online que permite rodar em cada um dos seus prédios uma programação diversificada e independente, incluindo palestras, exposições e salas de negócios”. 

Para saber mais, basta conferir a programação completa no instagram @ceara_global. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas no endereço da Metrópole Virtual https://inscricao.gamifica.ai/cearaglobal  



Avenida Paulista ganha lixeiras inovadoras

A partir desta semana, a avenida mais famosa do Brasil, reconhecida como “símbolo de São Paulo”, recebe 20 novas lixeiras com design avançado, aprovado pela Prefeitura Municipal de São Paulo, e 40 coletores de bitucas que foram envelopadas pelos artistas Nah Pinheiro, Bonga Mac e Eric Lovric. O projeto, que está em sua fase inicial, conta com a distribuição de 100 coletores de bitucas e 80 lixeiras.

O projeto foi concebido pelo Serotonina Lab da LOGA (Logística Ambiental de São Paulo), concessionária de limpeza urbana que presta serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos domiciliares e de saúde urbanos na região noroeste da cidade de São Paulo. As ações fazem parte do Programa “Av. Paulista Sustentável” da Associação Paulista Viva (APV), que teve início em outubro de 2021 e avança em algumas etapas neste ano.

O Programa “Av. Paulista Sustentável” foi criado no ano passado durante a campanha dos 130 anos da via e as ações sustentáveis fazem parte das comemorações da data, como a proposta de criação do Distrito Sustentável Local que envolve a iniciativa privada, poder público, sociedade civil e entidades para trilhar novos caminhos e buscar soluções sustentáveis para diminuir o volume de emissão de CO2 na avenida; através da eficiência energética; o uso racional de água; a reciclagem dos resíduos, além de preservar e garantir a segurança na região. Protótipos da lixeira e um coletor de bituca para teste foram instalados no dia 08 de dezembro, dia do aniversário da avenida.

“Estamos caminhando para uma transformação socioambiental na região da Av. Paulista. Com a entrega do coletor de bitucas e das lixeiras, resolveremos boa parte do problema de descarte de resíduos da via. Em um futuro próximo, teremos uma infraestrutura adequada para a eliminação mais adequada destes resíduos”, diz Lívio Giosa, Presidente da Associação Paulista Viva (APV), organização que trabalha pela melhoria da qualidade de vida, preservação, segurança e valorização da região da Avenida Paulista.

“Poder participar de um projeto de transformação no cartão postal da cidade é uma honra para a Loga. Coletar resíduos sólidos é a nossa atividade, mas também participamos de maneira ativa na mudança cultural da população, demonstrando o papel de cada cidadão para que tenhamos uma São Paulo mais limpa. No caso da Avenida Paulista, uma referência paulistana, torná-la um local mais sustentável e agradável a todos é uma ação emblemática. Parabéns aos envolvidos nesse projeto tão importante!”, reforça Lucas Rodrigo Feltre, diretor administrativo-financeiro da Loga.

Gianna Toni e Jeff Moreno, do Serotonina Lab, foram os responsáveis em trazer arte e inovação para a iniciativa e criaram o design da lixeira para celebrar a história paulistana e atender à nova realidade local. “A Paulista merecia uma lixeira que transmitisse toda a vanguarda arquitetônica que a avenida representa e trouxesse mais eficiência à coleta de resíduos na região”, diz Gianna. O projeto prevê mais 60 peças instaladas próximas ao MASP num segundo momento e, ainda, numa terceira etapa, a estruturação de uma operação de coleta seletiva, que hoje não acontece na avenida. Toda esta ação tem a coordenação da Gaffrée Consultoria e Projetos, atuando junto à APV.

Pensando no descarte incorreto de bitucas de cigarro, 40 coletores de bitucas serão instalados ao longo da Paulista e na fachada de prédios como Japan House, Hospital Santa Catarina, Top Center, Edifício Asahi, MASP, Shopping Center 3, Faculdade Anhembi Morumbi, Instituto Moreira Salles (IMS), Sesc Paulista, Edifício Safra, Conjunto Nacional, entre outros. Mais 60 peças aguardam uma segunda etapa de implementação e os resíduos recolhidos já têm um destino: a Poiato Recicla, empresa que desenvolveu a primeira Usina de Reciclagem de Resíduos de cigarros do Brasil, que irá coletar as bitucas e transformá-las em massa celulósica.



Congresso reúne especialistas para discutir o futuro da endocrinologia

Entre os dias 3 de 7 de setembro a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) realiza, em São Paulo, a 35ª edição do Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia (CBEM). Como tema central Ciência hoje para o amanhã, o evento, que acontece a cada dois anos, reúne expoentes da especialidade e abordará as principais novidades e diretrizes da área de atuação.

Em 2022, o Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia (CBEM) chega à sua 35ª edição. O encontro, que é o terceiro maior do mundo na especialidade, tem como objetivo trazer informação atual e de qualidade para a área de atuação e, com esse objetivo, contará com mais de 350 palestrantes, 21 deles internacionais, sendo quatro enviados pela Endocrine Society e dois pela Sociedade Europeia de Endocrinologia. Essa edição do congresso celebra também o número de 580 trabalhos enviados, um dos maiores já alcançado nas edições deste evento. 

Logo no primeiro dia, serão abordados assuntos científicos que envolvem questões relacionadas a gênero e etnias, como acesso à saúde e tratamento hormonal para pessoa trans na rede pública e disparidades endócrinas relacionadas a questões raciais. Destaque para oficina com tema Estruturando o manejo da pessoa trans, que abordará questões como avaliação pré-hormonização, terapia hormonal no homem trans, terapia estrogênica e antiandrogênica na mulher trans e monitorização do tratamento na pessoa trans. “Nossa sociedade mudou e evoluiu, e nós, médicos, precisamos acompanhar todas essas transformações. Neste sentido, programamos diversas mesas e sessões que abordam temas relacionados à diversidade e equidade com o objetivo de promover uma maior inclusão”, destaca Paulo Augusto Carvalho Miranda, vice-presidente da SBEM e presidente da comissão científica do 35º CBEM.

Outro enfoque do encontro serão as novas drogas para tratamento da obesidade introduzidas este ano no mercado brasileiro e a nova conceituação da obesidade, que propõe uma classificação baseada não apenas no IMC (Índice de Massa Corporal), mas no peso máximo atingido em vida (MWAL – Maximum Weight Attained in Life). Destaque para o painel “O futuro do tratamento da obesidade: novas técnicas cirúrgicas e medicamentos mais eficazes”, que será realizado na segunda-feira, 5 de setembro. 

“Acreditamos na Ciência e que o investimento nela vai proporcionar uma vida melhor para todos nós. Por isso buscamos trazer para este congresso as principais novidades da Endocrinologia, com enfoque em temas como transgeneridade, novos tratamentos para obesidade, repercussões endócrinas dos tratamentos oncológicos, medicina de precisão, o manejo de doenças endócrinas raras, dentre outros”, destaca Marise Lazaretti Castro, presidente do CBEM 2022.

A medicina de precisão aplicada à endocrinologia, com uso da biologia molecular para melhorar diagnósticos e condutas, será também destaque no CBEM 2022. Além disso, o evento terá um workshop sobre endocrinologia oncológica e o papel do endocrinologista na condução dos pacientes oncológicos para controle do tratamento, efeitos colaterais e após a cura. “Queremos chamar a atenção dos médicos para o tema, falar sobre novas drogas para o câncer e suas implicações endócrinas, mostrando a importância de oncologistas e endocrinologistas caminharem juntos no tratamento”, destaca Paulo Augusto Carvalho Miranda. 

Segundo Marise Lazaretti Castro, presidente do CBEM 2022, a expectativa para o encontro presencial após dois anos de hiato é alta. “Os encontros on-line foram de extrema importância em um momento crítico de pandemia, mas a troca presencial é mais rica. A interação que acontece, não somente durante as aulas, mas nos corredores do congresso é o que proporciona novas discussões, alianças, parcerias e colaborações”, destaca. São esperados mais de 4 mil participantes nos cinco dias de evento. Todas as medidas sanitárias do Governo do Estado de São Paulo e do Governo Federal para o setor de eventos serão respeitadas. 

 



Dia da Saúde conscientiza as pessoas sobre a importância da limpeza

No dia 05 de agosto foi comemorado o Dia Nacional da Saúde no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a data foi escolhida em homenagem ao médico e sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872, e foi um importante personagem na história do combate e erradicação das epidemias da febre amarela, peste bubônica e a varíola no Brasil.

O Dia Nacional da Saúde foi instituído pela Lei nº 5.352/1.967 e tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da educação sanitária e a ter um estilo de vida mais saudável, com uma boa alimentação, consumo suficiente de água, prática de exercícios físicos, descanso e, claro, a higienização correta dos ambientes, conforme informa o Ministério da Saúde.

Abordando sobre a data

Segundo Rui Monteiro, presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo (SEAC-SP), “em todo lugar que frequentamos, encostamos em maçanetas, corrimãos, botões, entre outras superfícies que fazem parte da nossa rotina – de casa até o trabalho e vice versa – e, independentemente do local que frequentamos, se não haver uma limpeza frequente e bem feita, os ambientes acumulam pó, sujeira, fungos e bactérias. Isso pode causar desde crises alérgicas até doenças e infecções mais sérias, por esse motivo, é importante que haja uma limpeza frequente nos ambientes e superfícies em que as pessoas têm mais contato”.

Ainda segundo Monteiro, “além de colaborar para a saúde física, um ambiente limpo, bem higienizado e organizado também auxilia na saúde mental, pois um ambiente assim traz bem-estar, conforto, uma boa impressão, auxilia na produtividade e motiva a equipe.”

“Por todos os motivos que falei anteriormente, podemos perceber a importância de uma limpeza e higienização bem-feita. E para isso, uma equipe de limpeza especializada é de suma importância, principalmente em locais que há uma grande circulação de pessoas, como em uma empresa, por exemplo.”, reforça Monteiro.

De acordo com estudos feitos pela ABRALIMP – Associação Brasileira de Limpeza – uma empresa especializada oferece mais qualidade percebida pelo usuário dos ambientes pelo fato de que os colaboradores são treinados dentro de um padrão. Isso garante que, com procedimentos padronizados e processos bem definidos, essa limpeza elimine riscos à saúde das pessoas. Para a empresa que contrata, o benefício é a redução de faltas e de custos. 

Limpeza é saúde

O SEAC-SP, com o mesmo intuito que o Dia Nacional da Saúde, de conscientizar a sociedade que ambientes limpos estão ligados diretamente à saúde e segurança das pessoas, está promovendo a campanha “Limpeza é Saúde”, que atenderá corporações de todos os segmentos quando as mesmas contratarem uma empresa de limpeza profissional.

A campanha tem como objetivo incentivar os gestores a adotarem uma filosofia que promova bem-estar a todos. As empresas que demonstrarem interesse em fazer parte da campanha, adotando práticas que apoiam a mesma, ganharão o direito de utilizar o selo “Limpeza é Saúde” que representará a qualidade e preocupação com as pessoas.



Ataques DDoS maliciosos crescem 203% no primeiro semestre de 2022

A Radware, fornecedora de soluções de segurança cibernética e entrega de aplicações, anunciou seu Relatório Global de Análises de Ameaças para o primeiro semestre de 2022. O relatório utiliza a inteligência fornecida pelas atividades de ataques de rede e aplicações originárias dos Serviços Gerenciados e de Nuvem da Radware, da Global Deception Network e da equipe de pesquisa de ameaças.

Os primeiros seis meses de 2022 foram marcados por um aumento significativo das atividades de DDoS (ataque de negação de serviço), que são uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus utilizadores. Em todo o mundo o número de ataques DDoS maliciosos cresceu 203% em relação aos primeiros seis meses de 2021. Os ataques variaram de casos de hacktivismo a ataques de terabit na Ásia e nos Estados Unidos.

Houve 60% mais eventos DDoS maliciosos durante os primeiros seis meses de 2022 do que durante todo o ano de 2021. Em maio de 2022, a Radware atenuou um volumoso ataque carpet-bombing, que representou um volume total de 2,9 PB. O ataque durou 36 horas, chegando a 1,5 Tbps com uma taxa de ataque sustentada de mais de 700 Gbps durante mais de oito horas. A combinação de duração, volume e taxas médias/sustentadas de ataque fez desse um dos ataques DDoS mais significativos já registrados.

“Observamos uma mudança acentuada no cenário de ameaças durante o primeiro semestre de 2022″, comentou Pascal Geenens, Diretor de Inteligência de Ameaças da Radware. “Quando a Rússia invadiu a Ucrânia o foco cibernético mudou. O foco passou das consequências da pandemia, incluindo um aumento nas superfícies de ataque impulsionadas pelo trabalho de casa e o surgimento de sindicatos clandestinos do crime, para uma onda de atividades DDoS lançadas por hacktivistas patrióticos e novas legiões de atores de ameaças”.

A DragonForce Malaysia, uma operação hacktivista voltada para organizações do Oriente Médio em 2021, retornou em 2022 e suas campanhas recentes foram respostas políticas a eventos nacionais. A OpsBedil Reloaded ocorreu após eventos em Israel, e a OpsPatuk foi lançada em reação a comentários públicos feitos por uma figura política importante na Índia. As principais redes de informação e comunicação nas Filipinas, incluindo a CNN, a rede de notícias ABS-CBN, Rappler e VERA Files, foram alvo de ataques DDoS em conexão com as eleições gerais de 2022 no país.

“Nenhuma organização no mundo está a salvo de retaliações cibernéticas neste momento”, adverte Geenens. “Vigilantes online e hacktivistas podem quebrar mesmo os esforços de segurança mais amplos, impulsionados por nações e autoridades. Novas legiões de atores podem introduzir extrema imprevisibilidade aos serviços de inteligência, criando um potencial de repercussão e atribuição injusta que poderia eventualmente levar a uma escalada do conflito cibernético”.

Resgates de negação de serviço – Ransom
Fora do domínio da guerra, outros grupos de crimes cibernéticos ressurgiram e agiram fortemente: durante o primeiro semestre de 2022 surgiu uma campanha renovada de ataques RDoS por um grupo autodenominado REvil. Desta vez, o grupo não apenas enviou notas de aviso de resgate antes do ataque começar, mas também incorporou a nota de resgate e as exigências dentro da carga. Em maio de 2022, a Radware descobriu várias cartas de pedido de resgate de um grupo se passando pelo Phantom Squad.

Varejo e indústrias de alta tecnologia no foco da maioria dos ataques
Durante os primeiros seis meses de 2022, a Radware observou um aumento de transações maliciosas direcionadas a aplicações online, dominadas pela localização previsível dos recursos e por ataques de injeção.

O número de transações maliciosas de aplicações web cresceu 38%, em comparação com os primeiros seis meses de 2021, superando o número total de transações maliciosas registradas em 2020. Os ataques de localização previsível de recursos representaram quase metade (48%) de todos os ataques, seguidos pelos ataques de injeção de código (17%) e injeção SQL (10%).

As indústrias mais atacadas foram o comércio varejista e atacadista (27%) e a de alta tecnologia (26%). As operadoras de telecomunicações e os provedores SaaS ficaram em terceiro e quarto lugares, com 14% e 7% dos ataques, respectivamente.



IFL-SP concede Prêmio Liberdade para a população da Ucrânia

O Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP) concedeu, durante o 9° Fórum Liberdade e Democracia, o Prêmio Liberdade para a população da Ucrânia por conta da guerra promovida pela Rússia desde fevereiro deste ano.

“Sentir-se livre é sentir-se vivo. O autoritarismo é uma ameaça à própria existência. Vale a pena defender até mesmo com a própria vida”, afirmou a presidente do IFL-SP, Larissa Bomfim, ao anunciar a premiação. Larissa lembrou que desde 24 de fevereiro mais de 40 milhões de ucranianos passaram a viver em um ambiente de guerra consequência da invasão pela Rússia.

“O Prêmio Liberdade é uma forma de reconhecer a luta de um povo que tem suas vidas e propriedades ameaçadas diariamente. E esse povo cheio de coragem mostra, para quem ainda tem dúvida, que vida, liberdade e propriedade privada, andam lado a lado”, disse a presidente do IFL-SP. O prêmio foi recebido pelo cônsul-honorário da Ucrânia em São Paulo, Jorge Rybka. “A liberdade continua sendo ameaçada até hoje. Por isso os ucranianos não veem outro caminho a não ser defender a liberdade e a vida”, sustentou o cônsul-honorário.

Segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a guerra da Ucrânia causou uma das maiores crises de deslocamento forçado até hoje no mundo. Até julho, foram 9 milhões de pessoas que cruzaram a fronteira do país. Mais da metade do grupo permanece no continente europeu e apenas 3,6 milhões estão inscritos em programas de proteção temporária. No Brasil, são pouco mais de 1.100 refugiados, de acordo com dados da Polícia Federal. 

O Fórum Liberdade e Democracia é realizado desde 2010 pelo IFL-SP, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo formar líderes com base nos valores de liberdade individual, livre mercado, império da lei e respeito à propriedade privada.



GENEX Brasil participa da Expogenética 2022

Além de contar com um ponto de apoio no Parque Fernando Costa – local em que está sendo realizada a 15ª EXPOGENÉTICA, feira de pecuária com foco no Zebu, que acontece até o dia 28 de agosto em Uberaba (MG) – a GENEX Brasil, uma das líderes do segmento, realizará a inauguração oficial de sua Central de Coleta e Processamento de Sêmen para o mercado durante o evento, no dia 23 de agosto à tarde. A solenidade deverá contar com a participação de representantes de entidades da cidade e associações de criadores brasileiros.

Utilizando o slogan “Jogando em Casa”, a nova campanha da GENEX Brasil, preparada especialmente para o lançamento na EXPOGENÉTICA, busca reforçar a migração dos touros, que estavam alocados em centrais parceiras, para a Central GENEX Uberaba. Esse movimento está acontecendo de forma gradual e organizada, para que a adaptação seja a mais adequada possível. “Há anos, temos estudado a viabilização da nossa central própria. O produtor brasileiro gosta de ir à central, ver o touro e fechar negócio após ter esse contato presencial com o animal. Conseguimos nos tornar a terceira maior empresa do Brasil sem uma central própria. Esse empreendimento aumenta nosso potencial a partir de agora, e esperamos crescer de forma expressiva nos próximos anos”, destaca o diretor executivo da GENEX Brasil, Sergio Saud.

GENEXperience

Com o objetivo de entregar a melhor experiência aos clientes, a GENEX Brasil criou uma atmosfera de encantamento para a visitação da sua Central em Uberaba. É o que a empresa chama de “GENEXperience”. De acordo com Guilherme Gallerani, diretor de Marketing e Inovação da empresa no país, a experiência se baseia no conceito de Jornada de Cliente. “Podemos traduzi-la como o jeito GENEX de se relacionar com o cliente, aplicado em todos os canais de contato que temos com eles, seja por nossos colaboradores, representantes, redes sociais, central de atendimento (CenaGENEX) e, agora, em nossa Central”, explica.

Assim que chegam, os visitantes são direcionados para um conjunto de ambientes que ativam os quatro sentidos. Para apresentar a GENEXperience ao público, a empresa disponibilizará transfers gratuitos para levar os visitantes do Parque Fernando Costa à nova Central durante os nove dias de evento, com saídas sempre às 10h e às 15h. Lá eles serão recepcionados pelo time da GENEX Brasil, que está preparado para mostrar o jeito GENEX a cada participante.

Algumas visitas já estão previamente agendadas, entre elas a de técnicos da ABCZ, organizadora da EXPOGENÉTICA, que deve acontecer na segunda-feira, 22.

Palestras exclusivas

Na segunda-feira, 22, a partir das 14h, a GENEX Brasil recebe ainda os estudantes da UFU para duas palestras. Bruna Bosquini, zootecnista e assistente de corte da empresa, falará sobre a “Atuação do zootecnista no mercado do melhoramento genético de corte” e Julia Simões, médica veterinária e assistente técnica operacional da GENEX abordará “O papel do médico veterinário na produção de sêmen”.

Central GENEX Uberaba

Com investimento inicial de R$ 8 milhões e capacidade para alojar e coletar, inicialmente, cerca de 150 touros, a Central GENEX Uberaba conta com piquetes individuais, projetados de acordo com as normas de biossegurança e conforto animal, garantindo a adequada produção de genética e comercialização em todo o território nacional, além de exportação aos países que possuem protocolos sanitários com o Brasil. O empreendimento faz parte do plano de expansão da companhia, que pretende dobrar de tamanho no Brasil até 2025.

A Central GENEX Uberaba está localizada no km 158 da Rodovia BR-050, região conhecida como ‘berço do zebu’. Ela funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Sobre a GENEX

A GENEX Brasil, empresa do grupo URUS, é especializada em melhoramento genético bovino, soluções tecnológicas e de cuidados para os rebanhos. Seu foco é gerar valor aos clientes, por meio da produtividade e lucratividade de seus negócios. A GENEX está no Brasil desde 2005, com sede em São Carlos (SP), e presença em todos os estados brasileiros, com uma extensa equipe técnico-comercial. Mais informações no site http://www.genexbrasil.com.br/home, no e-commerce https://genex.erural.net/ ou nas redes sociais: @genexbrasil.



Colocar as contas em dia é o primeiro passo para superar a crise

No ano passado, 2021, foram fechadas 1.410 milhão de empresas, de acordo com a plataforma Mapa de Empresas do Ministério da Economia. O encerramento das atividades dessas organizações poderia ter sido evitado a partir de uma gestão financeira adequada e da capacidade de negociação por parte de suas diretorias. Afinal, as motivações monetárias estão entre as principais causas do fechamento de negócios no Brasil, já nos primeiros anos, conforme aponta estudo do Sebrae – SP “CAUSA MORTIS: o sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros 5 anos de vida. A falta de planejamento e práticas inadequadas de gestão também aparecem como agravantes do fracasso de organizações.

A gestão financeira bem-sucedida passa pela observância da necessidade de capital de giro, resultado operacional, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, dentre outros indicadores, cujos conceitos nem sempre são tão claros ou, até mesmo, conhecidos pelos empreendedores. Por essas razões, consultorias empresariais têm se especializado em auxiliar clientes a solucionar seus problemas mais complexos, de forma personalizada. O que, na visão de especialistas, tem sido um caminho promissor para alcançar a recuperação de empresas a curto prazo.

Para o consultor da Goose Consultoria & Treinamento e professor especialista da Fundação Dom Cabral, Haroldo Márcio, alguns indicadores mais relevantes devem ser considerados para o sucesso de uma empresa. Os primeiros são a necessidade de capital de giro, que é quantidade de recursos necessária para sustentar a operação e eventuais descasamentos de fluxo de caixa, e o seu resultado operacional. “Uma empresa só prospera e se mantém de pé, se o seu resultado operacional for bom. Ela pode ou não dar lucro, mas a geração de caixa é essencial”, destaca.

O segundo indicador é a alavancagem financeira, que consiste em tomar recurso com um custo e obter um resultado operacional que cubra o custo de captação e ainda gere resultados adicionais a empresa. Além dela, a alavancagem operacional também é muito importante, já que vai dizer quanto a operação pode potencializar de resultado a cada unidade adicional vendida. “Um exemplo clássico ocorre quando uma companhia aérea passa a vender uma passagem, que tinha um custo mais elevado, na promoção. Isso se dá a partir do momento que seu custo operacional já está pago, a fim de potencializar o resultado. Usar essa tática é bem melhor do que decolar com o avião vazio”, explica o especialista.

A margem de contribuição, por sua vez, indica a participação de cada produto ou serviço no pagamento das despesas e custos fixos. Ela é composta pela receita líquida, que já considera a dedução dos impostos sobre a receita operacional e deduz ainda as despesas e custos variáveis. Portanto, uma empresa com ideias estratégicas deve focar sempre nos produtos e serviços que possuam a melhor margem de contribuição, esse é o exemplo clássico da curva ABC dos produtos e serviços.

Por fim, é importante entender o ponto de equilíbrio que é o momento em que a margem de contribuição consegue quitar os custos e despesas fixos. “A partir do momento em que a empresa superar o seu ponto de equilíbrio, ela consegue gerar recursos adicionais que serão utilizados para pagamento de amortizações, financiamentos, investimentos, distribuição de dividendos aos sócios, dentre outros compromissos e demandas que não são refletidos nas demonstrações financeiras tradicionais”, afirma Haroldo Márcio.

Indicadores e credibilidade

Conhecidos esses indicadores, a implementação de um processo diferente requer, inicialmente, um diagnóstico preciso e avalição financeira completa de uma empresa. “Se, por algum motivo, o negócio não está conseguindo entregar resultado em função de algum descontrole financeiro – seja ele relacionado a fornecedores, clientes ou fisco – o primeiro passo a ser dado é recuperar o mercado e a credibilidade. Nesse sentido, é fundamental entender quais as ações necessárias de curto prazo precisam ser desenvolvidas”, explica o consultor.

Com uma boa prestação de serviços e apresentação de uma gestão mais eficiente, capaz de mostrar que a empresa já consegue entregar seus resultados, a credibilidade é retomada, podendo partir para o segundo passo: a expansão do negócio.

O terceiro passo decisivo nesta virada de chave para romper com o cenário de declínio é a implantação de governança e boas práticas corporativas. Não é preciso pensar, necessariamente, em um sistema muito robusto, com diversos órgãos colegiados. O mais importante é manter a coerência nas ações da empresa e engajar os times de forma a responsabilizar cada profissional pela própria entrega.

O quarto e último passo seria conhecer o real valor do negócio, ou seja, conseguir mensurar quanto custa uma organização. “O empresário deve sempre ter esse valor em mente para caso apareça uma oportunidade, seja de um concorrente em expansão ou alguém interessado na operação”, avalia. Mais que isso: é fundamental compreender, a cada mês, quanto está valendo o negócio diante do investimento feito. “É preciso mensurar se as ações ou estratégias estão aumentando o valor do negócio. Calcular esse valuation é uma das métricas fundamentais. Em caso de venda, certamente, resultará em uma melhor remuneração para o empresário”, pontua Haroldo Márcio.

Estudos destacam gestões eficientes

De acordo com relatório recente, desenvolvido pela Fundação Dom Cabral (FDC), as médias empresas administraram de maneira saudável o desafio da gestão de custos e despesas. A análise considerou o desempenho financeiro, entre 2020 e 2021, de mais de 2.700 médias empresas, segundo o critério do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dos setores do comércio, indústria e serviços. De acordo com o estudo, a resiliência e a adaptabilidade foram fundamentais para os resultados alcançados.

O sucesso das médias empresas também pode ser justificado pela contratação, cada vez mais expressiva, de  consultorias especializadas em gestão empresarial. É o caso da Goose – Consultoria & Treinamentos, que já contribuiu para o crescimento de empresas e cooperativas de crédito em mais de 180 cidades do Brasil, a partir de uma metodologia que propõe mudanças capazes de gerar prosperidade para o negócio do cliente.



Provas digitais são cada dia mais numerosas na Justiça do Trabalho

A Justiça do Trabalho vem investindo na formação e especialização de magistrados e servidores no que diz respeito a provas por meios digitais. Denominado Programa de Provas Digitais, o esforço visa capacitar magistrados na instrução processual, buscando “dar maior celeridade à tramitação processual e facilidade para a busca da verdade dos fatos”, segundo informativo oficial do Tribunal Superior do Trabalho.

Advogados da área trabalhista também estão cada vez mais concentrados no universo virtual. “Há softwares, hoje, que permitem registrar e controlar as atividades dos funcionários. Por exemplo, no caso do home office”, explica Wolnei Ferreira, advogado trabalhista empresarial em São Paulo. Ferreira também é diretor da SOBRATT – Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades há doze anos. Tem vivência bem anterior nessa área à tendência do home office fortalecida durante da pandemia de Covid-19.

“Pelo número de toques do funcionário no teclado do computador, a empresa passa a acompanhar um aspecto importante de sua performance. Quando a reclamação trabalhista foca em trabalho durante o horário de almoço, por exemplo, a prova é impossível, pois o sistema trava nesse período exatamente para permitir a alimentação do colaborador”, diz o advogado.

Reuniões

Todo cuidado é pouco, recomenda Ferreira, quando há uma reunião virtual via Zoom ou Google Meet, que pode ser gravada, ou conversas no WhatsApp. Tudo pode ser usado como prova. Registros em vídeos são provas cabais, como no caso relatado a seguir. “O funcionário de uma transportadora nossa cliente foi flagrado desviando produtos juntamente com integrantes de uma quadrilha. Mesmo encapuçado, foi possível identificá-lo e o tape entregue às autoridades policiais”, relata o advogado. Na questão das transportadoras, o causídico destaca ainda que é cada vez mais usado o georeferenciamento para determinar a localização precisa de caminhoneiros e ajudantes.

Agora em agosto, a Justiça do Trabalho em Minas Gerais reconheceu que gravações e prints de conversas por mensagens no aplicativo de trabalho das empresas não podem ser usados como provas em um processo. Segundo o TRT-MG, as informações têm caráter privado, ou seja, o acesso acarreta interceptação telefônica sem decisão judicial. Logo, prova ilícita. “Trata-se de um viés defensável, mas que nem todos seguem. Os juízes, em geral, para validar as provas, perguntam às partes se de fato aqueles trechos ou manifestações são verdadeiras, de forma a serem confirmados. Enfim, são pontos de vista de cada julgador, que devem ser considerados”, analisa Ferreira.

O setor de call center também é bastante vigiado, tornando mais difícil a comercialização enganosa de produtos e serviços. “As ligações são gravadas. Conseguimos provar que determinado serviço oferecido por uma empresa não constava de uma relação em seu site (print). Mesmo assim, foi oferecido.”

Nas redes sociais, como Facebook, advogados costumam fazer suas investigações para verificar eventuais associações entre réus e testemunhas. “Figurar na foto de uma festa já é suficiente para indicar um relacionamento mais estreito entre uma testemunha e réu.” Há casos ainda menos cautelosos que custaram caro aos autores. Recentemente, uma funcionária e suas colegas postaram uma “dancinha” no Tik Tok para celebrar uma ação trabalhista com êxito na Justiça. “A sentença foi anulada”, lembra Ferreira.

LGPD

Sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Ferreira também alerta para certos cuidados. “Tudo começa na contratação de um funcionário. Seus dados pessoais merecem sigilo. Devem ser destruídos após a demissão”, recomenda. O repasse de informações também é um risco. “Uma construtora não pode transferir dados de seus clientes a empresas fornecedoras de móveis ou eletrodomésticos, o que às vezes ocorre.” Em termos de legislação, o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) ainda define a obrigatoriedade de guarda dos registros de conexão por no mínimo um ano e dos registros de acesso a aplicações de internet por no mínimo seis meses.

As provas digitais oferecem maior eficiência probatória na Justiça, acredita Wolnei Ferreira. “Com certeza, esse formidável material digital está ajudando e vai ajudar cada vez mais a Justiça.”

Sistema

Devido à grande quantidade e complexidade de dados digitais, as empresas recorrem a sistemas integrados. “Todas essas plataformas digitais e suas informações respectivas, incluindo números relativos ao quadro de funcionários, precisam de organização. Não há como escapar de um programa utilitário online para atender as demandas das empresas, especialmente as de maior porte”, preconiza Antonio Carlos Alvim de Macedo, CEO da Macdata.

Informações sobre horas extras, insalubridade, periculosidade, reintegração, diferenças salariais, aviso prévio, férias, DSR, 13º salário formam um emaranhado que só a automação consegue lidar. Além, é claro, de enfrentar a diversidade de índices aceitos pela Justiça. “Com os recursos de um software adequado”, segundo Macedo, “cresce a probabilidade de acordos, eliminando os prejuízos causados por evidências duvidosas.”



Indústrias no Brasil utilizam baixa variedade de tecnologias, revela CNI

Uma pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com mais de mil empresas revela que a indústria está mais digital do que há cinco anos. Se em 2016, menos da metade (48%) fazia uso de tecnologias digitais, em 2021 esse percentual foi de 69%.

Contudo, a maioria utiliza uma baixa variedade de tecnologias, indicando que se encontram em uma fase inicial do processo de digitalização: 26% utilizam de uma a três das 18 tecnologias listadas, e apenas 7% adotaram 10 ou mais delas. Para 37% das empresas, a falta de profissionais qualificados é uma barreira externa para adoção de tecnologias digitais.

De acordo com Ana Paula Kubinhets, CEO da Aquarelle, integradora de tecnologias para indústria 4.0, a inteligência artificial (IA) evoluiu para identificar problemas com precisão e agir. O tempo de inatividade pode custar a um fabricante de automóveis, por exemplo, mais de US$ 21.000 por minuto.

“Essa tecnologia avançada permite que as empresas adicionem facilmente “olhos” inteligentes às suas operações e monitorem remotamente os ativos com dispositivos móveis padrão como smartphones e tablets”, explica.

O desafio é como fazer a transição de um ambiente reativo – onde a maioria dos fabricantes está – para um ambiente proativo. Muitas pessoas falam sobre a Indústria 4.0, mas tem dúvidas sobre como começar e como integrar as tecnologias, como antecipar problemas a serem corrigidos antes que eles realmente se tornem problemas.

Da teoria para a prática

Segundo a especialista em indústria 4.0, começar com a detecção de defeitos é uma boa maneira de entrar em um ambiente de IA que é simples de entender.

“Primeiro o sistema vai capturando dados, seja de sensores ou dados visuais (imagens), e obtendo visibilidade sobre o que os ativos estão fazendo. É fácil ver que o sistema está fazendo um trabalho melhor do que um indivíduo pode fazer. Depois que se cria confiança nesses resultados, fica mais fácil usar o aprendizado de máquina e a tecnologia de IA para manter os ativos em execução no chão de fábrica, entender a saúde dos ativos, o ciclo de vida, e ter uma visão única dos ativos em toda a empresa. Por fim, os modelos de IA se unem para permitir que a empresa veja onde há probabilidade de falha para todos os seus ativos e tome medidas preventivas. É uma evolução”, diz Kubinhets.

À medida em que a IA vai evoluindo e as empresas passam a gerenciar seus ativos de forma inteligente, elas buscam o Zero D – que significa zero defeitos e zero tempo de inatividade – e a resiliência para a manufatura e diversos setores como o de viagens, transporte, trens de carga, infraestrutura civil, com pontes e estradas.

Kubinhets explica que esse conceito considera que ambos os tópicos – defeitos e tempo de inatividade – não devem ser abordados separadamente. Porque qualquer um deles é crítico. Uma indústria alcança a verdadeira transformação quando ataca os dois tópicos juntos. Porque não importa quão alta seja a qualidade de produção de uma empresa. Se ela tiver tempo de inatividade, não poderá atender bem as demandas. Por outro lado, mesmo que uma indústria seja supereficaz em seus processos de fabricação, se sua inspeção de qualidade for ruim, ela estará apenas aumentando seu retrabalho.

Portanto, se a empresa puder combinar a inspeção visual, utilizando modelos de visão computacional focados na inspeção de qualidade, com uma plataforma de gerenciamento de desempenho de ativos para reparo preditivo, ela vai conseguir aumentar a qualidade e a eficiência da produção ao mesmo tempo, e isso ajuda a construir um negócio sustentável e resiliente.

“Alguns fabricantes já estão caminhando para isso e vendo resultados imediatos. Uma montadora de carros norte-americana, por exemplo, encontrou 30 defeitos nos primeiros 30 dias, o que não é grande coisa. Mas ela estava olhando para um único conector em um ponto de sua instalação, vinculado a um problema específico. Quando isso foi expandido para vários locais em sua linha de montagem, encontraram até 200 defeitos por dia. Assim, no primeiro mês, fizeram uma economia de US$ 1,8 milhão nessa linha de fabricação”, relata Ana Paula Kubinhets.

No Brasil, a mesma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) citada anteriormente mostra que, em 2021, o setor automotivo foi o que adotou maior variedade de tecnologias digitais: 35% das empresas utilizam pelo menos sete entre as 18 tecnologias digitais avaliadas.

Além da indústria automobilística, muitos setores podem se beneficiar, como por exemplo, o segmento de viagens e transporte. “Considerando as ferrovias e os ativos – que são os trilhos da ferrovia e o próprio trem -, os dados do sensor podem ajudar a encontrar possíveis falhas, mas a inspeção visual de IA também pode ser usada para inspecionar visualmente vagões, desgaste em acoplamentos, rodas, fiação, etc.”, diz Kubinhets.

O fato é que quando uma empresa tem conhecimento do que realmente precisa ser corrigido, ela não precisa verificar tudo uma vez por semana. Existe a ideia de que os horários de manutenção frequentes são mais baratos, mas eles podem ser um exagero.

Com uma plataforma que concilia dados visuais e dados de sensores, fornecendo monitoramento da integridade dos ativos durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, é possível detectar anomalias antes que se tornem problemas críticos e prever a probabilidade de falha no futuro.

“Com isso, os técnicos, que estão se tornando um recurso escasso, podem programar melhor seu tempo. Porque a empresa terá os dados que indicam que esses ativos estão bem e não vão falhar por mais um mês, vários meses ou até anos. E os técnicos poderão ser utilizados com muito mais eficiência nas áreas de maior valor, com base em dados em que podem confiar”, conclui a CEO da Aquarelle.



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