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Cresce busca por seguros que podem ser utilizados em vida

Um balanço realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), que reúne dados compilados pelo Sistema de Estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (SES SUSEP), mostrou que, em 2021, houve um crescimento de quase 24% na demanda por seguros de vida que garantem a proteção em casos de doenças graves, cuja cobertura abrange uma série de enfermidades, dentre elas, câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas. O crescimento é resultado de um comparativo com a demanda do ano anterior.

O dado evidenciado pela FenaPrevi corrobora uma tendência de alta identificada em uma pesquisa da instituição em parceria com o Instituto Datafolha, também de 2021, que revelou que 76% dos entrevistados possuem interesse em seguros de modalidade em que é permitida a proteção financeira em caso de diagnóstico de doença grave. Na mesma linha, uma sondagem realizada pela Prudential do Brasil, no ano passado, constatou que 40% dos consumidores estão mais inclinados a adquirir seguros cujo benefício possa ser aproveitado em vida.

De acordo com o vice-presidente de Marketing, Produtos e Digital da Prudential do Brasil, Carlos Cortez, a demanda por proteções nas quais o benefício possa ser aproveitado em vida é um impacto deixado pela pandemia de Covid-19. Ainda segundo a pesquisa da FenaPrevi/Datafolha,  17% dos entrevistados responderam que adquiriram seguro de vida ou plano de saúde em razão da doença – que provocou caos no sistema de saúde  brasileiro no ano de 2020 e deixou mais de 600 mil mortos em pouco mais de dois anos da crise sanitária

“A oferta de produtos para uso em vida é uma estratégia que vem sendo adotada no mercado de seguros em atenção às mudanças no perfil do consumidor, mais consciente sobre os riscos à saúde e o equilíbrio financeiro para proteção da família desde a pandemia de Covid-19”, destaca Carlos Cortez, ao lembrar que “a contratação da cobertura para doenças graves funciona como uma garantia financeira para um serviço médico de alto valor, como uma cirurgia, ou até mesmo para cobrir despesas pessoais”.

 

 



Agronegócio: estudos apontam valorização da sustentabilidade

Levantamento da consultoria especializada em recrutamento Michael Page apontou o crescimento de 50% na busca de profissionais ESG no setor do agronegócio neste ano. Avaliações do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), projetam que o setor deve representar 25,5% do PIB nacional em 2022.

Informações preliminares de uma pesquisa realizada pela PwC indicam que Agtechs precisarão investir em governança se quiserem crescer. O estudo realizado com 169 startups brasileiras analisou dados de 33 startups do setor e sinalizou a necessidade de transparência e governança para refletir o amadurecimento das empresas.

A tendência foi adiantada no estudo “Pesquisa Anual Global de CEOs 2021”, também da PwC, que, entre alguns insights, revelou que 47% dos líderes brasileiros do agronegócio acreditam que suas empresas precisam fazer mais para divulgar seu impacto ambiental, ante 39% do resultado global. Tais preceitos fazem parte das estratégias de ESG.

A sigla ESG (Environmental, social, and corporate governance) – governança ambiental, social e corporativa em português – representa os valores que empresas e instituições adotam em prol de um mundo mais justo e sustentável com ações assertivas e certificadas. A Organização das Nações Unidas (ONU) define os objetivos para o desenvolvimento sustentável e o profissional ESG deve estar atento às práticas recomendadas.

Em entrevista, o diretor da Michael Page para Agro, Stephano Dedini, afirmou que a busca de profissionais ESG no setor agro é consequência da evolução tecnológica e das cadeias produtivas sustentáveis. Entre os cargos em destaque estão: head de sustentabilidade, gestor de projetos para carbono eficiência e especialista em ESG.

Setor apresenta oportunidades e desafios

Evandro Ribeiro, Diretor de Curadoria do FestQuali, festival de Qualidade e Inovação, que será realizado no mês de novembro em Curitiba acrescenta, sobre o tema: “a maioria dos profissionais de ESG está nas áreas urbanas e industriais, o que faz com que haja uma demanda ainda não atendida no mercado do agro”, afirma.

Com base em dados do relatório “Agronegócio: desafios à competitividade do setor no Brasil”, realizada pela Associação Brasileira de do Agronegócio (ABAG), de 2020, com diversos stakeholders do agronegócio, Ribeiro observa: “o levantamento mostrou o tema da governança e gestão como segundo principal gargalo do setor no Brasil, atrás somente da infraestrutura”.

Em relação à imagem do agronegócio brasileiro perante o mundo, o ministro da Agricultura, Marcos Montes, afirmou durante o 30º Congresso e ExpoFenabrave, no dia 21 de setembro, que o Brasil utiliza apenas 7,6% de suas terras na agricultura e é um dos poucos países do mundo capazes de aumentar a sua produção agrícola sem incorporar novas áreas à atividade produtiva.

Sobre essa questão, Ribeiro ressalta a importância da atuação dos profissionais do ESG em prol do setor e finaliza: “O Brasil sofre diversas pressões externas com relação à pauta de sustentabilidade no processo alimentar. É importante que os profissionais possam dar visibilidade às ações positivas e, naturalmente, incorporá-las definitivamente ao agronegócio, o que é positivo tanto para produtores quanto para a sociedade”.

Para mais informações, basta acessar: www.festquali.com.br



Healthtech de fisioterapia está entre as 100 Startups to Watch 2022

A Tato, healthtech de gestão de cuidados em fisioterapia, está entre as 100 Startups to Watch 2022, premiação promovida anualmente pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios em parceria com Época Negócios, EloGroup e Innovc. O prêmio tem como objetivo eleger os negócios mais inovadores e promissores do Brasil.

Após uma primeira análise, 200 startups foram para a fase final para serem avaliadas por um comitê formado por jornalistas da Editora Globo e representantes das principais organizações, fundos de investimentos e iniciativas públicas. 

Nesta quinta edição do prêmio, 1.872 startups disputaram uma colocação no ranking. Grau de inovação, potencial de mercado, negócio, equipe e maturidade da solução foram os principais critérios avaliados pela banca.

A Healthtech Tato nasceu com o objetivo de facilitar o acesso de pessoas com dor musculoesquelética a tratamentos, por meio de programas de rastreio e cuidado personalizado, triagens especializadas, fisioterapia online e telemonitoramento. 

Para o cofundador da Healtech Tato, Lucas Nery, existem desafios resultantes do impacto da dor na vida das pessoas. “Uma em cada três pessoas no mundo necessita de reabilitação, resolver isso é um desafio que enfrentamos e, hoje, estar nessa premiação demonstra que estamos no caminho certo”, comenta Nery. A proposta da empresa uniu ideais dos sócios Rafael Alaiti, Hélio Nichioka e Leandro Fukusawa. 

Cerca de 2 mil pessoas com dor musculoesquelética estão sendo monitoradas pela equipe de gestores de saúde da Tato, das quais 850 passaram pelo método de telereabilitação.



Grupo Aço Cearense anuncia fim de processo de Recuperação Judicial

Grupo Aço Cearense, com unidades no Ceará e Pará, encerrou na última quarta-feira (05/10), o processo de recuperação judicial a que esteve submetido nos últimos cinco anos.

A decisão se dá após o fim do período de acompanhamento judicial de dois anos previsto em lei, com base em manifestações favoráveis do Ministério Público e Administrador Judicial, e no reconhecimento do cumprimento de todas as obrigações estabelecidas no Plano de Recuperação.

“O caso do Grupo Aço Cearense foi muito exitoso. Foi possível à empresa sanar todos os entraves financeiros e agora opera com total equilíbrio, dando emprego direto e estável a quase 4 mil pessoas nos dois Estados”, pontua Rafael Abreu, um dos advogados que conduziu todo o processo.

Em nota oficial, o Grupo Aço Cearense afirma que “Recuperação Judicial se mostrou o caminho mais responsável e assertivo para evitar mais demissões. Com o reequilíbrio financeiro e operacional das empresas do Grupo, foram mantidos atualmente quase 4 mil colaboradores, e a perspectiva é de crescimento desse quadro a partir dos novos investimentos em andamento”, finaliza.



Qual a situação de enfermeiros e biomédicos no pós-pandemia?

Entre outros profissionais de saúde, enfermeiros, técnicos e auxiliares desempenharam um papel na linha de frente ao longo de toda a pandemia de Covid-19. Resultado disso, cerca de 64.557 profissionais foram infectados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), segundo levantamento do Observatório da Enfermagem. Destes, 872 perderam a vida. 

Diante desses números, o STF (Superior Tribunal Federal) decidiu no mês de agosto que profissionais da saúde vítimas da Covid-19 devem ser indenizados. O órgão, que é a última instância do poder judiciário brasileiro, rejeitou a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 6970, requerida pelo governo federal e pela AGU (Advocacia-Geral da União) contra a Lei 14.128/2021, que assegura indenização. 

Como saldo da crise sanitária, países como Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Cingapura têm se empenhado para atrair enfermeiros de outras nações com promessas de vistos mais rápidos e salários atrativos, como mostram dados da Bloomberg publicadas pelo site Valor Econômico. Aliás, estimativas do ICN (Conselho Internacional de Enfermeiras) indicam que, em todo o mundo, a carência de profissionais de enfermagem deve chegar a 13 milhões nos próximos anos.

Para Thayanne Pastro Loth, pesquisadora, docente, mestre e especialista em saúde pública, a nível nacional, a conscientização do valor do profissional da saúde e a necessária intervenção governamental para a retenção de bons profissionais assim como a preservação de seus direitos básicos ficou notório a todos, do âmbito público e privado assim como para população em geral, no chamado “pós-pandemia”.

“A escassez de enfermeiros e biomédicos na linha de frente, foram essenciais para que o sistema percebesse a importância desses profissionais durante a crise sanitária”, pontua. “Agora o foco de novas capacitações para preencher essas lacunas deve ser de prioridade a qualquer Estado, começando por reformulações necessárias para tornar esse mercado mais atraente para novos candidatos”, afirma.

O Brasil possui cerca de 6,6 milhões de agentes na área da saúde, segundo o Ministério da Saúde. Desses profissionais, 2.710.143 são da área de enfermagem, entre auxiliares, técnicos e enfermeiros, de acordo com dados do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) de julho de 2022. 

Loth destaca que, no decorrer da pandemia, foram reajustados e contratados muitos profissionais para o atendimento, tanto para a Covid-19, quanto para os demais casos. “Vejo os profissionais com mais responsabilidade e mais sensibilidade pelos pacientes. Além do mais, a maioria desses profissionais hoje se sentem mais valorizados”.

A especialista em saúde pública acredita que, no futuro, os enfermeiros e biomédicos se tornarão mais capacitados e preparados para crises sanitárias, mas também conta com os avanços da tecnologia e o acesso à mesma para a realização harmônica dos avanços necessários da saúde pública. 

“Após o período crítico da epidemia é que foi notado como os sistemas de saúde precisam de uma tecnologia que auxilie os profissionais e seja uma aliada para atender o maior número de pessoas com a melhor qualidade”, conclui Loth



Hotelaria: empresário comenta atividades infantis

Passada a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, o setor brasileiro de hotéis está em fase de retomada. Exemplo disso, a 25ª edição da pesquisa da série exclusiva realizada pela ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo) indica uma melhora no desempenho da hotelaria paulista no mês de julho.

Segundo a análise da ABIH-SP, a taxa de ocupação na hotelaria do estado de São Paulo ficou em 61,84%. A análise demonstrou que os hotéis paulistas apresentaram o melhor desempenho desta série histórica pelo terceiro mês consecutivo. O balanço destaca que a hotelaria paulista segue em processo de recuperação de seus índices, com o desafio de preservar as taxas de ocupação e rentabilidade da diária média.

Para Jorge Arthur Girelli Ribeiro, responsável pelo Hotel Fazenda Mazzaropi, a atenção ao público infantil pode ser um fator determinante neste momento de retomada. “Quando o hotel oferece espaços e atividades direcionados a crianças, é possível reter mais a família, tornando sua permanência mais agradável, gerar boas recordações e fidelizar os clientes, o que tem um impacto direto em seu faturamento”.

O Hotel Fazenda Mazzaropi Taubaté, liderado por Ribeiro, homenageia o ator, humorista, cantor e cineasta brasileiro Amácio Mazzaropi (1912-1981), que foi proprietário do espaço, onde montou a PAM Filmes e gravou parte dos seus mais de trinta longa-metragens com o personagem Jeca Tatu.

Além do mais, prossegue Ribeiro, com as atenções voltadas ao público infantil e para recreação infantil, os hotéis podem garantir boas indicações a famílias com o mesmo perfil e, muitas vezes, prolongar a estadia e trazer novos hóspedes. “A criança tem que brincar. Por isso, é preciso apostar em diversão e alegria para que os pequenos queiram voltar sempre”.

A seguir, a reportagem listou cinco elementos para o público infantil que, na visão do empresário, devem ser priorizados por hotéis no setor de recreação infantil:

1 – Infraestrutura

Segundo Ribeiro, os espaços infantis podem conter elementos como brinquedotecas, que devem ser bem equipadas para as crianças com idades até os três anos e contar com a supervisão de recreadores. Além disso, ele afirma que vale investir em piscinas infantis climatizadas, com brinquedos apropriados e lâminas de profundidade de 0,40 cm.

“Pensando no bem-estar das famílias, os hotéis também podem conter copas próximas às áreas sociais e apartamentos, como cozinhas equipadas com fogão cooktop, microondas, liquidificador, filtro de água, esterilizador de mamadeiras, dentre outros utensílios”, afirma Ribeiro.

Para o responsável pelo Mazzaropi Hotéis e Serviços, os hotéis também devem investir em facilidades nos apartamentos, como banquinhos para as crianças, berços, grades de proteção nas camas, redutor de sanitários e banheirinhas de banho, que podem fazer toda a diferença para pais e mães.

2 – Atividades monitoradas

Segundo Ribeiro, para além de atividades para os adultos, os hotéis também devem oferecer ações específicas para as crianças. Ele cita as “brincadeiras de antigamente”, como gincanas, amarelinha, cantigas de roda, taco, peão, oficina de pipa, peteca, fada do dente, cobra-cega e descoberta de personagens do Folclore Brasileiro, como atividades que podem ser oferecidas.

3 – Meio ambiente

Além de brincadeiras, prossegue o empresário, questões relacionadas ao meio ambiente, ao respeito aos animais e à redução do lixo também podem ser trabalhadas. “Em um hotel fazenda, por exemplo, as crianças podem acompanhar os animais se alimentando e assistir a toda a rotina com os cuidados. Assim, eles aprendem na prática a respeitar os filhotinhos, que podem ficar soltos pelo hotel, tendo contato com vacas, cavalos, pôneis, coelhos, galinhas, patos, pavões, porcos e carneiros”, diz Ribeiro.

4 – Alimentação saudável e orgânica

Outra alternativa citada por Ribeiro é o desenvolvimento de atividades e oficinas de horta e pomar com plantio de mudas e colheita. “As crianças se alimentam com frutas e verduras frescas e aprendem todo o processo do cultivo. Aliás, os hotéis devem oferecer alimentação saudável com opções para bebês e crianças. Os buffets do almoço e do jantar devem conter variedades de legumes, verduras, frutas, sucos e sopas”.

5 – Arte e cultura

Por fim, o empresário do Hotel Fazenda afirma que as atividades para o público infantil também podem incluir arte e cultura. “Uma boa opção é um passeio de trenzinho com destino a um Museu perto da região do hotel, onde as crianças possam conhecer um pouco mais sobre a história e participar de oficinas de arte e cinema”.

Para concluir, acrescenta Ribeiro, vale lembrar que os hotéis devem investir em estrutura e programação para todas as faixas etárias, o que inclui não apenas crianças, como também adolescentes, jovens e adultos.

Para mais informações, basta acessar: https://www.mazzaropi.com.br/



Projetos de inclusão no mercado de TI ganham força

O maior desafio enfrentado pelas grandes empresas é encontrar talentos da área de tecnologia. Sobretudo, prepará-los e mantê-los nesse mercado aquecido é uma grande dificuldade das equipes de RH. À medida que a transformação digital se torna cada vez mais crucial e acelerada no mundo corporativo, há também a urgência em preparar profissionais para fazer frente ao crescimento exponencial neste mercado.

De acordo com a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), a previsão é de que o país tenha uma demanda de cerca de 800 mil profissionais para a área de TI até 2025 – ou 160 mil novas vagas por ano para programadores, desenvolvedores e afins, somado a esse cenário positivo, um outro levantamento do IDC Predictions Brazil, afirma que o setor deve crescer cerca de 10,6% ainda este ano. Ou seja, o mercado brasileiro de TI Tecnologia da Informação) vive seu aquecimento.

O fato é que a notícia de que a área de tecnologia está na contramão da economia, e cresce mesmo em meio à crise, também tem ajudado a trazer profissionais para a área, contudo, a seara é grande; mas precisa de profissionais capacitados. Com o objetivo de formar novos talentos para o mundo da tecnologia e fomentar o crescimento das empresas do grupo para a sociedade por meio da educação, o Grupo Seastorm criou seu próprio projeto: Be.tech.

O projeto com duração de 2 anos, une o DNA empreendedor das empresas do grupo com o conhecimento em tecnologia que todas as empresas possuem. Além de buscar facilitar o acesso a faculdades, o projeto inclui mentoria com programadores das empresas, treinamentos de soft skills e networking. “A aproximação do jovem com o menor tem inúmeros benefícios para os dois lados, pois além do networking e aproximação com o dia a dia na programação, traz desenvolvimento pessoal, confiança e autoestima para os jovens participantes, pois é o primeiro contato dele com o ambiente corporativo”, explica Juliana Dimário, Head de Pessoas e Cultura CBYK.

Na mentoria, os especialistas ficam disponíveis para auxiliar os alunos. Nos encontros, os participantes têm a oportunidade de revisar e debater conteúdos aprendidos na faculdade. Muitos integrantes do projeto relatam que o programa tem sido um divisor de águas em suas vidas, explica Ana Beatriz, aluna Be.Tech. “O projeto me permitiu conectar com profissionais do mercado que expandiram meus conhecimentos, já no primeiro ciclo aprofundei nos meus estudos de desenvolvimento Web, já no segundo ciclo em processos e como desenhá-los. Desse modo, o projeto é importante para mim, porque me permite aprender sobre áreas que antes eu não conhecia ou não tinha um conhecimento estruturado, além de aumentar meu networking, por ter a rotatividade de mentores”, conta.

Hoje no final do primeiro ciclo de alunos, dos 10 jovens participantes do projeto, 7 já estão no mercado de trabalho. “Ver estes jovens atuando na área em menos de dois anos, reforça o quanto podemos ajudar na construção de uma sociedade melhor, contribuindo com nosso conhecimento”, finaliza Juliana.



Incêndios estruturais quadruplicam em três anos

Os registros de incêndio estruturais ocorridos no Brasil subiram de 531, em 2018, para 2.301, em 2021, segundo dados do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), organização que acompanha os números de sinistros desses casos em organizações desde 2012. Os incêndios tidos como estruturais são assim chamados porque poderiam ter sido evitados com investimentos em preparação de pessoal, manutenções regulares e sistemas de contenção de fogo. 

Segundo apuração do ISB, a indústria teve 1.600 ocorrências registradas em 2021, sendo um setor que contém diversos fatores perigosos para este tipo de ocorrência. Para ajudar na redução do sinistro de incêndio em indústrias, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) promoveu, em abril deste ano, um webinar com o tema “Incêndios e explosões na indústria: lições aprendidas e medidas preventivas”. 

João Ricardo, Engenheiro de Projetos, da empresa SECUR, explica que “a maioria [dos incêndios] acontece em casos de manutenção e inspeção”, pontuando que eles também ocorrem “por causa do uso de equipamentos inadequados em locais inadequados e problemas nas instalações elétricas”.

Como prevenir incêndios estruturais na indústria 

O ambiente industrial reúne múltiplos fatores que podem provocar ou alastrar o fogo. O mais importante para conter os riscos é conscientizar os profissionais do local, além de ter brigada de incêndio treinada, plano de emergência, equipamentos funcionando e com manutenção em dia. Para isso, Ricardo aponta que “deve haver manutenção e testes periódicos e dimensionados adequadamente”. 

Fazer uso de equipamentos de contenção de fogo também é importante. Os sistemas mais comuns são os de hidrantes, mas também são utilizados sprinklers, bacias de contenção e controle de fumaça, extintores, e em alguns locais, combate por gás. 

Para além dos materiais, contudo, é preciso implementar um bom sistema de combate ao fogo. Ricardo orienta observar alguns pontos, como “documentação legal em dia, ter a brigada de incêndio treinada, plano de emergência e o plano de manutenção muito bem feito e seguido à risca”.

E, em especial, ter o programa de manutenção para instalações comuns, do sistema elétrico e dos equipamentos mecânicos, para que possa haver a certeza de que, na hora de utilizar os equipamentos de combate e prevenção a incêndio, eles estejam funcionando adequadamente. 

Para saber mais, basta acessar: https://casadasvalvulasmg.com.br/



Indústrias adotam rolamentos adaptáveis a condições extremas

Os rolamentos para a indústria precisam suportar, muitas vezes, condições extremas, que podem reduzir a vida útil dos equipamentos. Na produção de aço, por exemplo, há grandes choques térmicos que acabam gerando corrosões e desalinhamentos nas máquinas, forçando a parada dos equipamentos e ocasionando perdas financeiras. A fabricação do papel, que também envolve bruscas variações de temperatura, corre riscos semelhantes. Como alternativa, estas indústrias estão adotando rolamentos que se adaptam às oscilações da operação.

De acordo com Tony Fierro, gerente de produtos da Timken, empresa desenvolvedora do sistema ADAPT, distribuído no Brasil pela Abecom, para minimizar tais impactos, o rolamento adaptável combina um rolamento em posição fixa com outro rolamento flutuante, que fica no lado oposto do eixo. Isso permite a movimentação do conjunto conforme as mudanças nas condições da operação.

Segundo Fierro, antes deste sistema, a indústria precisava calcular uma expectativa de movimentação do rolamento e do eixo durante a operação para que pudesse ter êxito em sua produção. Quando essas estimativas falhavam, o rolamento ficava torto, interrompendo todo o processo e gerando prejuízos.

Ainda de acordo com o gerente, os rolamentos adaptáveis têm aumentado a vida útil dos equipamentos em usinas siderúrgicas. Em uma destas empresas, o novo sistema triplicou o tempo de operação das máquinas sem interrupções.

Sobre a Abecom

Com sede em São Paulo e 60 anos de presença no mercado Industrial, a Abecom atua com foco na redução de custos e aumento da produtividade, através da venda de produtos e serviços de preditiva para manutenção. Atualmente, atende mais de 10 mil clientes e possui mais de 200 contratos de fornecimento em diversos segmentos industriais, que representam mais de mil plantas fabris. Além da matriz em São Paulo, a Abecom conta com mais 6 unidades de suporte e atendimento.

Para saber mais, basta acessar: https://www.abecom.com.br/



Como fazer um planejamento financeiro empresarial?

Um planejamento financeiro é baseado em dados da empresa, gerados através de relatórios e informações sobre o mercado. É através dele que o empreendedor pode realizar uma análise sobre a saúde financeira empresarial, o que pode ajudar a tomar decisões mais assertivas.

Uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, encomendada pelo C6 Bank e divulgada em 2020, atestou que apenas 21% dos brasileiros tiveram educação financeira na infância. O levantamento ainda mostra que, de toda a amostragem entrevistada, 14% das pessoas só aprenderam sobre finanças pessoais na fase adulta, acima dos 25 anos. Para o lado dos empreendedores, essa falta de conhecimento prévio pode ter sido um impasse. O “Mapa de Empresa”, do Ministério da Economia, apontou, em dados divulgados em fevereiro deste ano, que mais de 1,4 milhão de negócios formais fecharam em 2021.

Para Marcelo Guerra, CEO da Fintera, empresa especializada em gestão financeira empresarial, um dos pontos que deve ser considerado pelos gestores é a educação financeira. “O grande desafio é educar os gestores sobre a importância de se adotar uma cultura organizacional onde o planejamento e organização sejam levados a sério”, afirma Marcelo.

O planejamento financeiro, de acordo com o CEO, se trata de uma projeção de receitas e despesas para um determinado período, seja curto, médio ou longo prazo. “Tudo deve ser identificado e anotado, como contas a pagar e receber e responsabilidades fiscais. Com esses dados, é possível analisar o cenário da empresa e apontar diretrizes para o futuro,além de prever algumas emergências que possam surgir no caminho”, complementa. O especialista cita, ainda, algumas dicas básicas para a elaboração de um planejamento: estudar o negócio e o mercado; definir metas e objetivos viáveis; simular um cenário mais pessimista e outro mais otimista e preparar-se para ambos; fazer um orçamento anual e acompanhá-lo mensalmente.

Para o setor empresas uma alternativa que tem se destacado no mercado é a automação de processos. Segundo o Índice da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), publicado em 2020, o setor de comércio e empresas apresentou um crescimento, quanto à utilização da automação, de 11% desde os quatro anos anteriores à divulgação do estudo. Para Marcelo, essa é uma opção válida para as organizações: “A automação de processos pode diminuir o tempo gasto para fazer operações rotineiras, evitar erros manuais e, em alguns casos, prevenir análises incorretas sobre o cenário da empresa”.

Para saber mais, basta acessar: http://www.fintera.com.br.

 



Rápida digitalização do consumidor leva a aumento de fraudes

A infraestrutura bancária no Brasil é uma das maiores do mundo, capaz de suportar mais de 100 bilhões de transações a cada ano. Mas, da mesma forma que todo um setor é responsável pela digitalização do consumidor bancário, também deve ficar atento à sua segurança, já que a quantidade de golpes também aumenta. De acordo com Rodrigo Mulinari, diretor do comitê de inovação e tecnologia da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o investimento total dos bancos em tecnologia foi de R$ 30,1 bilhões no ano passado e neste ano deve ter crescimento de 18%, chegando a R$ 35,5 bi. Esse e outros dados fazem parte da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022.

Mulinari afirma que os consumidores vêm intensificando a realização de transações em tempo real, como o PIX e o atendimento online. Conclusão: a cada dez transações bancárias realizadas, sete são digitais. Por outro lado, com o crescimento da digitalização de consumidores e transações online durante a pandemia, estima-se que o número de golpes triplicou em apenas dois anos. Uma matéria do Estadão aponta que a quantidade de golpes no sistema financeiro brasileiro deverá bater a marca de R$ 2,5 bilhões em prejuízos até o final de 2022 – valor que pode ter sido subestimado, já que nem todo golpe é reportado.

Entre as operações digitais, além dos prejuízos causados pelos golpes bancários, a fraude do cartão de crédito é outro tipo muito comum de roubo de identidade. De acordo com a Serasa Experian, o segmento de Bancos e Cartões contabilizou 2,3 milhões de tentativas de fraude em 2021, resultando numa alta de 33,3% em comparação com 2020.

De acordo com Guilherme Terrengui, head de novos negócios da Sumsub no Brasil, “a digitalização do consumidor financeiro exige cada vez mais recursos tecnológicos que inibam todo tipo de fraude. Sendo assim, é importante contar com soluções de monitoramento de transações de ciclo completo, com recursos de orquestração ao longo de toda a jornada do usuário. Ou seja, não só o cliente tem de ser monitorado (KYC, do inglês know-your-client), mas também a transação (KYT, sigla para know-your-transaction)”. 

O monitoramento de transações é um conjunto de procedimentos destinados a detectar atividades suspeitas – tanto de quem envia, como de quem recebe dinheiro. “Além de evitar perdas significativas de dinheiro, esse tipo de tecnologia ajuda as empresas a permanecerem em conformidade com práticas de prevenção à lavagem de dinheiro e corrupção. Cerca de 300 cenários de risco permitem criar regras personalizadas e perfis de risco. Além disso, os usuários podem monitorar continuamente o status das transações em tempo real, mantendo todos os dados armazenados e gerenciados em um só lugar”, diz Terrengui.

Verificações KYT, segundo o executivo, em conjunto com KYC, são cada vez mais recomendadas para o setor financeiro – incluindo bancos, Fintechs, provedores de serviços de pagamento, plataformas de jogos online etc.



Fintechs de mercados emergentes buscam melhorar operações

A palavra “fintech”, abreviação para financial technology (tecnologia financeira), não apenas se tornou mais conhecida em anos recentes, como também os serviços oferecidos por startups que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais caíram no gosto das pessoas conectadas. Potencializada pela pandemia do novo coronavírus, quando a população foi orientada a não sair de casa, a tecnologia financeira passou a oferecer as mais diversas soluções, como conta digital, cartão de débito, cartão de crédito, empréstimos, seguros etc. Bastante desenvolvidas em países como Estados Unidos e Inglaterra, as Fintechs estão encontrando terreno fértil para se desenvolver em países emergentes, incluindo Brasil, Índia, Indonésia e Nigéria.

Globalização, inclusive, é tema-chave da classificação mais recente promovida pela CB Insights, a Fintech 250. Os vencedores representam 33 países diferentes. Pouco mais da metade (53%) das empresas selecionadas estão sediadas nos EUA, seguidas pelo Reino Unido (12%), Índia (6%), Brasil (4%) e Alemanha (3%). O continente africano marcou presença com 2%. A maioria das Fintechs permite que os clientes controlem os produtos inteiramente através de smartphones, sem nunca precisar pisar em uma agência bancária ou corretora. Vale dizer que as plataformas digitais vêm revolucionando um setor que atendia de maneira burocrática e demorada, mas ainda dependem de tecnologia de ponta para manter esse diferencial por mais tempo.

Dados da McKinsey revelam que a integração de nuvem com Inteligência Artificial (IA) está em ascensão entre as Fintechs, já que a computação em nuvem libera as empresas financeiras de negócios não essenciais, como infraestrutura de TI e data centers, ao mesmo tempo em que permite o acesso a serviços flexíveis de armazenamento e computação a um custo menor. Ao mesmo tempo, a nuvem está gerando novos formatos, como open banking e banking-as-a-service (BaaS), modificando o relacionamento entre clientes e provedores de serviços financeiros.

A consultoria também destaca o uso de ecossistemas de autenticação baseados em prova de conhecimento zero. Isso significa que os clientes estão usando informações compartilhadas entre instituições parceiras para fazer a verificação da identidade online, bem como reconhecimento facial, simplificando os procedimentos de autenticação e oferecendo acesso simplificado a vários serviços. Apenas as informações necessárias para cada transação específica são compartilhadas, enquanto todos os outros dados permanecem em segurança no servidor do provedor confiável.

Recentemente, a internacional Sumsub – que fornece soluções antifraude e conformidade – disponibilizou o 1-click KYC para usuários na Índia, Brasil, Nigéria e Indonésia, permitindo que empresas desses países integrem mais de 2 bilhões de usuários sem solicitar seus documentos de identificação. A verificação com um clique foi desenvolvida para atender à indústria de Fintechs, que demanda processos extremamente rápidos.  De acordo com Guilherme Terrengui, head de novos negócios da Sumsub no Brasil, essa tecnologia se tornou possível porque esses países emergentes já contam com bancos de dados governamentais que contêm dados como nome completo, data de nascimento, endereço, fotos, antecedentes e outras informações. “A maioria dos brasileiros, por exemplo, sabe dizer seu número de CPF de cor – justamente por ser solicitado em tantas operações”.

Saber quem é o cliente (KYC) é parte fundamental do negócio das Fintechs, já que, antes de integrar um cliente, suas informações precisam ser verificadas em um Programa de Identificação do Cliente (CIP) e na Devida Diligência do Cliente (CDD). Como a verificação manual das informações dos documentos necessários é demorada e propensa a erros, acaba aumentando o risco de fraude. Automatizar esse processo reduz o risco, reduz o tempo de processamento interno, garante a conformidade, cria uma trilha de auditoria e produz um ecossistema seguro.

Panorama das Fintechs em países emergentes:

Entre 2016 e 2022 surgiram 513 novas startups do setor financeiro no Brasil. Já são 1.289 fintechs atuando no Brasil, segundo dados do estudo Inside Fintech da consultoria de inovação aberta Distrito. Nesse contexto, o Brasil é protagonista, sendo o país que mais atrai investidores e, consequentemente, o que mais tem startups com o status de unicórnio (empresas que alcançaram o valor de mercado superior a um bilhão de dólares). Dos US$ 9,4 bilhões investidos em startups brasileiras no último ano, 40% foram destinados às fintechs. As startups voltadas a soluções financeiras são agentes importantes para mudar a alta incidência de desbancarizados latino-americanos, além de trazer mais eficiência nas operações financeiras como um todo.

A Índia está entre os mercados de Fintech que mais crescem no mundo, e conta com 6.636 startups de tecnologia financeira.  O tamanho da indústria de Fintechs foi avaliado em US$ 50 bilhões em 2021 e deve atingir US$ 150 bilhões até 2025. Esse ecossistema indiano tem uma ampla gama de subsegmentos, incluindo pagamentos, empréstimos, tecnologia de riqueza (WealthTech), gerenciamento de finanças pessoais, tecnologia de seguros (InsurTech), tecnologia de regulamentação (RegTech) etc.  Até julho deste ano, 23 fintechs ganharam o status de unicórnios com uma avaliação de mais de US$ 1 bilhão.

A Indonésia, maior economia do Sudeste Asiático, emergiu nos últimos dois anos como um dos maiores centros de fintech da região. Com 785 empresas de tecnologia financeira no final de 2021, a Indonésia é atualmente a segunda maior comunidade de startups desse tipo do Sudeste Asiático, perdendo apenas para Cingapura. A Nigéria também tem se destacado em Fintechs. O país tem mais de 200 milhões de habitantes, sendo que 65% têm menos de 35 anos. Isso tornou o país um polo regional no continente africano, além de inovações e desenvolvimentos que também estão ocorrendo. No entanto, 40% da população ainda se encontra financeiramente excluída. Na África, a Nigéria é considerada o terceiro melhor país em tecnologia, atrás da África do Sul e do Quênia. 



Vendas físicas e digitais seguem em alta em 2022

A pandemia provocou algumas mudanças no comportamento das pessoas e a compra em sites e aplicativos foi, sem dúvida, uma delas. Só no primeiro trimestre de 2022, o consumo virtual foi 16% maior do que no mesmo período do ano passado, segundo dados da pesquisa Global Payments Report, da Worldpay from FIS. O levantamento também mostrou que a tendência é que as vendas aumentem em 95% até 2025, mesmo com o funcionamento das lojas físicas e o retorno da rotina fora de casa.

Mas isso não quer dizer que o faturamento das lojas físicas parou ou reduziu. Segundo o Mastercard SpendingPulse, levantamento que mede o movimento realizado com todas as formas de pagamento em lojas físicas e no varejo online, as vendas totais de quatro das cinco regiões do Brasil aumentaram 5,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. A região Norte foi responsável por contabilizar o maior crescimento (27,2%), seguida pelo Sul (11%), Centro-Oeste (8,7%) e Sudeste, com 4,8%. O Nordeste foi a única região que apontou queda, cerca de 2,5%.

Os dados mostram o quanto os consumidores estão adaptados a comprar por essas duas formas, inclusive muitos optam por unir as duas experiências, ou seja, ir até a loja experimentar uma roupa e depois pedir para entregar em casa. Outros preferem sair de casa para confraternizar com outras pessoas e, porque não, comprar algum produto mesmo sem ter planejado. Essas experiências vêm sendo amplamente identificadas entre os frequentadores do Colinas Shopping, em São José dos Campos.

De acordo com Priscilla Levinsohn, diretora de Marketing do Colinas Shopping, as pessoas passaram a valorizar mais o contato social após a pandemia, assim como criaram o hábito de também comprar online. “Isso mostra que as duas experiências ganharam força. Mais do que um centro de compras, os shoppings atuam como um ponto de encontro e lazer entre as famílias e os amigos”, afirma ela, que é filha do empresário Ronald Levinsohn (1935-2020), fundador do shopping.

Especialistas garantem que a pandemia contribuiu para os lojistas perceberem uma nova necessidade de transformação para o futuro: a não distinção entre o físico e o digital, o “Figital”, um somatório das duas possibilidades. Por meio do modelo “Figital”, é possível comprar na loja física e pedir para entregar na sua casa. Você também pode comprar em casa pelo site e pegar o produto na loja física. Ou até mesmo comprar dentro do shopping e pegar nesse mesmo shopping depois, dentro do seu veículo. “O mais importante é se adequar às necessidades do cliente e, principalmente, às demandas tecnológicas para não ficar para trás”, completa Priscilla Levinsohn.

A capacidade de adaptação está sendo cada vez mais exigida tanto no varejo físico quanto no digital. O novo tempo demanda dos lojistas a construção de oportunidades diante das mudanças que aparecem, sem deixar de lado a interação entre as pessoas. “No período de pandemia e agora no pós-pandemia, por exemplo, as vendas via WhatsApp cresceram muito. O metaverso também chegou como mais um novo canal para oferecer produtos e serviços diferenciados para o cliente. E os shoppings seguem no meio disso tudo, sempre auxiliando na intermediação entre lojista e consumidor, além de se fortalecer como uma grande rede de socialização e novas experiências”, finaliza Priscilla.



Processo de nacionalidade portuguesa enfrenta problemas mesmo com pedido on-line

A quantidade de pedidos anuais de cidadania portuguesa realizados por brasileiros teve um acréscimo de 31,8% nos últimos anos, conforme informado pelo Ministério da Justiça.

Diante da alta demanda que tem chegado às conservatórias de Portugal, o ministro da Justiça, Pedro Ferrão Tavares, anunciou a possibilidade de brasileiros tirarem a cidadania portuguesa de forma on-line. O processo será realizado pelo site da Justiça local, que já faz a verificação do andamento dos pedidos, e a expectativa é de que a medida já seja colocada em prática até o fim deste ano.

Com essa alteração, o indivíduo deve encaminhar a solicitação e, após o envio, será realizada uma pré-avaliação remotamente. No entanto, os processos seguintes não serão feitos pela internet, continuarão seguindo os trâmites atuais.

Com isso, a ideia que se transmite é de que o processo para solicitação da documentação se tornará mais ágil, mas o grande problema está no andamento seguinte do processo e não no pedido.

“Certamente facilitará, de alguma forma, o requerente, pois essa nova possibilidade permite que com um simples ‘clique’ seja feito o envio da documentação e não precise ir até os correios. Contudo, a adversidade se encontra no período após a emissão. O que falta nas conservatórias para que o processo ande mais rápido são funcionários”, afirma o advogado Maurício Gonçalves, que está em Portugal há 22 anos atuando nos setores de imigração e nacionalidade.

O especialista esclarece que quem defere o processo e realiza o registro final são funcionários. Isso evidencia que há poucos profissionais em contraste ao grande número de requerimentos.

“É preciso ter mais mão de obra treinada, capacitada e bem remunerada. Caso contrário, a demora se perpetuará”, diz Maurício.

“As pessoas que farão o pedido de nacionalidade portuguesa precisam se atentar também que não basta fazer a solicitação para que consigam ter sucesso, é necessário ter um preparo. É importante ter orientações de um especialista da área para que ele dê suporte para a fase mais crucial, que é o período de andamento e análise da documentação do pedido”.



Livro que analisa os 200 anos de independência do Brasil será lançado na ABL

O INAC – Instituto Não Aceito Corrupção e o MPD – Movimento do Ministério Público Democrático lançam o livro “200 anos de independência do Brasil – Das margens do Ipiranga à margem da sociedade”, pela editora Quartier Latin. O livro tem 320 páginas e custa R$ 118,00. O lançamento acontece nesta sexta-feira, 14 de outubro, das 17h00 às 22h00 na ABL – Academia Brasileira de Letras.

A coordenação do livro é do procurador de justiça criminal do Ministério Público de SP e presidente do INAC, Roberto Livianu, e da professora de Ciência Política da UNESP, Rita Biason.

Conceituado time analisa o Brasil em várias vertentes

Foi reunido um time de conceituados especialistas em diversas áreas do conhecimento humano para fazer uma grande análise sobre os 200 anos do Brasil desde a independência.

Paulo Afonso escreveu sobre Direitos da Infância; Ricardo Prado sobre Direitos Humanos; o idealizador do SUS e ANVISA no Brasil, Gonzalo Vecina, fez um retrospecto da saúde; o ex-ministro Renato Janine e hoje presidente da SBPC analisou a educação.

Roberto Livianu e Rita Biason escreveram sobre corrupção. O ex-embaixador nos EUA, Rubens Barbosa, sobre relações internacionais; o imortal Merval Pereira sobre jornalismo e comunicação e o presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB, Irapuã Santana, sobre racismo e outros temas.

Lançamento começa com debate

O lançamento do livro começa com um disputado debate, às 17h00, mediado pelo influencer Pedrinho Salomão. Participam Roberto Livianu, presidente do INAC; Merval Pereira, presidente da Academia Brasileira de Letras; Luana Genót, diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil; Fernanda Leitão, ex-procuradora do Estado do RJ; Davi Lago, diretor executivo do INAC; Fábio Medina, presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado; e Rodrigo Bertocelli, diretor executivo do INAC.

A partir das 18h00 assinaturas do livro e coquetel.



Automação pode auxiliar processos financeiros de empresas

Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil mostrou que, entre 2019 e 2020, o índice de automação do mercado brasileiro – que inclui consumidores, comércio/serviços e indústria – cresceu 3%. A implantação de sistemas, que vem se mostrando uma crescente no mercado desde 2017, foi um dos principais pontos observados pelo levantamento.

Outra pesquisa, desta vez de nível global, realizada pela Delloite Insights, evidenciou que, em 2020, um total de 73% dos entrevistados disseram que suas organizações embarcaram no caminho da automação inteligente, um salto de 58% em relação ao número apresentado em 2019. O resultado reflete que as empresas estão cada vez mais se adequando às novas tecnologias.

Neste contexto de automação de serviços, os recursos tecnológicos têm sido aliados na organização de várias demandas, dentre elas, as que fazem parte do dia a dia do setor de Contas a Pagar, que é a área financeira responsável por toda e qualquer saída de caixa da empresa, ou seja, que gerencia e acompanha todas as despesas, além de administrar as obrigações financeiras que precisam ser liquidadas, como água, luz, pagamento de funcionários e compras de fornecedores.

De acordo com Marcelo Guerra, CEO da Fintera, empresa de inteligência financeira, o índice de automação evidenciado pelo estudo da GS1 – Brasil e o resultado apresentado pela pesquisa da Delloite Insights refletem a necessidade de adequação das organizações para o mundo hiperconectado e cada vez mais mecanizado, haja vista o desenvolvimento contínuo de soluções tecnológicas capazes de substituir tarefas antes possíveis apenas com recursos humanos.

“A maioria das empresas, independentemente do setor em que atua, lida com muitos processos, sobretudo na área de contas a pagar. Por isso, sistematizar esse tipo de setor, que envolve pagamentos de contas básicas até pagamentos de fornecedores e pessoal é uma alternativa para evitar erros, que podem ser muito comuns, uma vez que o tamanho da demanda pode comprometer a habilidade humana”, destaca Marcelo Guerra.

Os problemas mais comuns causados por erros no pagamento e que devem ser evitados, acrescenta o CEO da Fintera, são: custos excedentes para a empresa por processos, multas, juros, mora e até processos judiciais; retrabalho para equipe de contas a pagar; atrasos e estremecimento da relação dos funcionários com a empresa credora.

Marcelo Guerra reforça ainda que, como é a partir das transações do Contas a Pagar e Contas a Receber – onde são registradas as entradas (aumentos) e as baixas (reduções) das vendas de uma corporação – que o gestor financeiro avalia a saúde financeira da empresa, torna-se fundamental buscar recursos que auxiliem na organização do setor.

Com um setor financeiro automatizado, acrescenta Marcelo Guerra, CEO da Fintera, despesas básicas de uma empresa e até transações mais elevadas, em valor real, podem ser geridas com mais eficiência, permitindo que compromissos financeiros sejam  honrados no momento certo, sem que seja necessário a mobilização de mão de obra humana para realizar o passo a passo que o Contas a Pagar de uma empresa exige.

Para saber mais, basta acessar: www.fintera.com.br



Foto brasileira ganha o prêmio de melhor fotografia no Siena Awards na Itália

O fotógrafo brasileiro, Jonne Roriz, recebeu neste mês, na Itália, o prêmio de melhor foto no Siena International Photo Awards 2022. Ele foi premiado na categoria “Sports in Action” (Esportes em ação em tradução literal), por uma foto produzida nos Jogos Olímpicos de Tóquio.   

“Nunca trabalhamos pra receber um prêmio, mas quando ganhamos fica a sensação de que a ideia e a sensação que a gente procurou colocar em prática deu certo. É sempre bom ganhar um prêmio como este. Também é gratificante saber que o investimento que foi feito para o registro de uma boa imagem foi recompensado com essa premiação”, afirma Jonne Roriz.

A foto foi feita com a câmera EOS R3 e a lente RF 70-200mm F2.8 L IS USM. “Utilizei a tecnologia de Eye Tracking presente na câmera, onde ela faz a detecção da sua íris, e foca onde você olha. Então esse foi um recurso importante pra ter esse resultado”, conta ele.

Jonne é membro do CPS da Canon, o Canon Professional Services, que auxilia os profissionais da fotografia associados com empréstimo de equipamentos para cobertura de grandes eventos.

“Para nós é especial ter um brasileiro, e acima de tudo, um profissional como o Jonne que sabe extrair o máximo do equipamento recebendo um prêmio mundialmente reconhecido. Estamos felizes em tê-lo como parceiro”, explica Marco Guimarães, responsável pelo CPS no Brasil.



FCJ promove BIN@Minas 2022, evento global de inovação

Fundado em 2010 pela Universidade de São Paulo em conjunto com a Universidade de Sheffield e a Universidade do Porto, o BIN@ (Business and Innovation Network) é um dos principais encontros globais sobre práticas, tendências e oportunidades de inovação. A rede conta com mais de 4 mil delegados espalhados por 60 países e já marcou presença no Brasil em edições passadas.

A edição de 2022 será organizada pela FCJ Venture Builder, em colaboração com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), nos dias 18, 19 e 20 de outubro e terá como tema central “The Growth of Innovation Economy”. Para o encontro, estarão presentes a delegação internacional da rede BIN@, acadêmicos, representantes de corporações e organizações de fomento às startups, como parques tecnológicos, incubadoras, venture builders, entre outras.

“A colaboração entre a FCJ e a FEUP com a rede BIN@ demonstra o reconhecimento da importância da universidade como berço de inovações e geração de conhecimento”, explicou Flávia Guerra, diretora de expansão Europa da FCJ Venture Builder. “Estreitar essa ponte entre a academia e o mercado é dever de todos que participam da inovação. É um ponto que a FCJ defende. Isso beneficia a todos no ecossistema de inovação e empreendedorismo.”

Com o objetivo de conectar o universo acadêmico ao mercado, promover a troca de conhecimentos e criar oportunidades de parcerias e bons negócios entre os participantes, o BIN@Minas 2022 contará com palestras, debates e workshops durante os três dias de evento, a fim de gerar soluções para os novos desafios globais  na era da inovação focando em áreas  como biotecnologia, saúde, ESG e outras.

O BIN@Minas 2022 será realizado em locais diferentes: no Sesc Palladium, localizado na região histórica do centro de Belo Horizonte, e na SKEMA Business School, escola de comércio global localizada em cinco países. A participação é gratuita.

As inscrições e a programação completa estão disponíveis no site oficial do evento:binminas.com



Evento mundial de controle debate temas estratégicos no RJ

Redução da pobreza, transformação digital, sustentabilidade, participação cidadã, igualdade de gênero, dívida pública e combate à corrupção. Todos esses temas estratégicos serão debatidos no Fórum Internacional de Auditoria Governamental (Government Audit International Forum), que ocorrerá no Museu do Amanhã (Rio de Janeiro, RJ), no período de 08 a 10 de novembro de 2022.

O evento reunirá autoridades e membros da Organização Internacional das Instituições Superiores de Controle (INTOSAI). A entidade, que possui status consultivo especial junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, conta, atualmente, com 196 membros plenos.

Na ocasião, serão debatidas questões fundamentais da comunidade de controle e suas possíveis soluções, com o propósito de elaborar normas para a cooperação e uma contínua melhoria do desempenho das Instituições Superiores de Controle (ISC).

Estão confirmados, entre os palestrantes, especialistas no tema, como o vice-presidente e corregedor do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas e o também ministro do TCU, Antonio Anastasia. A construção científica do evento contou com a participação de autoridades internacionais, como: Harib Al Amimi (Presidente do State Audit Institution dos Emirados Árabes Unidos), Hussam Al-Angari (Presidente da General Court of Audit da Arábia Saudita), Margit Kraker (Presidente do Tribunal de Contas da Áustria), José F. F. Tavares (Presidente do Tribunal de Contas de Portugal), Aleksei Kudrin (Atual Presidente da INTOSAI-Rússia), Gene L. Dodaro (Presidente do Government Accountability Office-USA), Hesham Badawi (Presidente do Working Group on the Fight Against Corruption and Money-Egito), Camilo Benítez (Controlador Geral da República do Paraguai), etc.

O evento também reunirá representantes dos estados, municípios e gestores dos principais órgãos de controle do Brasil.

Aprimoramento da gestão pública

Para o Tribunal de Contas da União (TCU), a principal forma de combate à fraude e à corrupção, um dos temas do evento, é o aprimoramento da gestão pública. Segundo o ministro e vice-presidente do TCU, Bruno Dantas, o tribunal atua com processos alinhados com padrões internacionais considerados modelo mundo afora.

“Temos feito no TCU algo recomendado pela própria UNESCO, que é uma auditoria contínua na folha de pagamento. Sistemas do TCU são alimentados automaticamente quando as folhas de pagamento são lançadas e se houver algum valor diferente o auditor é avisado”, afirma.

Porém, fazer com que estas e diversas outras normas cheguem também aos Tribunais de Contas dos estados, dos municípios e demais órgãos fiscalizadores brasileiros e, consequentemente, reverberando na qualidade de vida dos cidadãos, é uma missão para os entusiastas do controle.

“Nós precisamos conquistar mais fiéis para esta nossa religião, porque é disso que o nosso povo precisa para que os recursos tão parcos do nosso orçamento sejam dirigidos para políticas públicas eficientes”, reforça o ministro Bruno Dantas, conclamando o que ele chama de “novos fiéis para o controle”.

Serviço:

Fórum Internacional de Auditoria Governamental – Edição Museu do Amanhã
Data: 8 a 10 de novembro de 2022

Local: Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20081-240)

Organização: FÓRUM Conhecimento Jurídico

Apoio institucional: Tribunal de Contas da União (TCU)

Patrocínio: Confederação Nacional da Indústria – CNI

Inscrições: https://eventos.editoraforum.com.br/forum-internacional-de-auditoria-governamental/

Mais informações: Bruno Morais – Gerente de Eventos/FÓRUM / (31) 9 8372-3962 ou evento@editoraforum.com.br



Podcast – O que a ABES tem a ver com sua vida? Muita coisa.


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Neste Podcast conversei com Paulo Milliet Roque, empresário e atual presidente da ABES, a Associação Brasileira das Empresas de Software, que existe há mais de 35 anos e é responsável em grande parte pela estabilidade do mercado de tecnologia no Brasil.

Como está documentado no site a associação, “atua com o propósito de contribuir para a construção de um Brasil Mais Digital e Menos Desigual, porque acredita que a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades, visando melhor qualidade de vida para todos, de forma inclusiva e igualitária.”

E neste Podcast eu e Paulo Roque fizemos uma viagem no tempo da ABES para o passado, demos uma parada no presente, viajamos rapidamente para o futuro e batemos um papo descontraído, com muita informação e conhecimento.

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