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Governança, bem-estar e performance são temas do Bom Dia RH

No próximo dia 20/10 (quinta-feira), das 7h45 às 17h10, a ABRH-PR receberá no Bourbon Curitiba Convention Hotel um grande time de especialistas para discutir alguns dos aspectos mais relevantes da área de recursos humanos. Com uma programação completa, o Bom Dia RH- Boas Práticas em Gestão de Pessoas vai abordar temas como futuro das carreiras, governança corporativa, saúde e bem-estar, lideranças e performance. “Nosso objetivo é ampliar os debates que já temos realizado ao longo dos últimos anos, especialmente com todas as mudanças que aconteceram durante a pandemia, que trouxeram muitos desafios para os gestores”, antecipa Gilmar Andrade, presidente da ABRH-PR.

Quem abre o ciclo de palestras é Leandro Souza, fundador e CEO na How, plataforma de lifelong learning, falando sobre o “Futuro das carreiras e as carreiras do Futuro”, seguido pela Advogada Lucyanna Lima Lopes, com o tema “Como contratar PJ sem riscos”. O CEO da Proposito, André Caldeira, traz seu olhar de tendências na área de governança corporativa, colocando pessoas no centro das decisões estratégicas de RH, com a palestra “Pessoas no contexto da Governança Corporativa”. Paulo Machado e Gustavo Arns encerram as atividades da manhã falando sobre saúde, bem-estar e felicidade no trabalho, sob o tema “Saúde, Bem Estar no Trabalho e Felicidade”.

“Este é um tema que entrou definitivamente na pauta de gestão de pessoas: a missão de enxergar os colaboradores a partir de suas individualidades, promovendo desenvolvimento a partir de um ambiente de trabalho mais feliz”, pontua Gilmar Andrade.

Cases Viasoft e Benner

À tarde, a abertura do evento mostrará como boas lideranças construíram estratégias de sustentabilidade, com Cezar Almeida, Head da Yevo e professor de MBA do IMEC e o tema “O Papel da Liderança na Construção de Empresas Sustentáveis”. Na sequência, os participantes verão um case de Recursos Humanos da empresa Benner.

A diretora de Pessoas e Performance da Viasoft, Flávia de Sá, encerra o evento com o case “Voors- Elevando a performance ao ponto mais alto”, com insights sobre o uso de ferramentas de tecnologia como apoio para o desenvolvimento de carreiras.

“A Gestão de Pessoas é uma estratégia gerencial que busca implementar um ambiente de trabalho positivo. Isso fará com que os melhores talentos sejam atraídos para sua empresa. Esses profissionais serão mais comprometidos, o que permitirá bons resultados para a organização, desde que as práticas respeitem sobretudo a cultura organizacional. Profissionais motivados produzem mais, fazendo seu negócio operar com menores custos também”, conclui Gilmar.

O evento é organizado pela ABRHR-PR, com patrocínio da Benner e da Viasoft. Os ingressos estão disponíveis no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/bom-dia-rh-boas-praticas-em-gestao-de-pessoas/1744210



ABIMAQ promove para curso online voltado a técnicas de compras

Com o objetivo de capacitar os participantes com técnicas e ferramentas utilizadas no planejamento e na operação do processo de compras, visando maximizar os recursos disponíveis, a ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) lança no mês de outubro o curso Compras: Técnicas, Ferramentas & Negociações.

Realizado de forma virtual, através do aplicativo zoom, a aula, a ser realizada no dia 14 de outubro (sexta-feira), terá como palestrante o engenheiro mecânico de produção Henrique Mäder.

Com atuação de suporte para decisões de adoção de TIC em indústrias, comércios e serviços, para pequenas, médias e grandes empresas em gestão de sistemas, processos e pessoas, Henrique ministrará durante o curso as seguintes abordagens:

A nova função da área de Compras na gestão Logística da empresa;

Perfil do comprador;

Planejamento e controle da operação de compras;

Processo de compras: recursos, motivos e tempo da compra;

Fontes de aquisição: fornecedores Globais e Locais;

Curva ABC de estoques e compras;

Relacionamento com Fornecedores: perfil e avaliação;

Planejamento e Técnicas de Negociação;

Indicadores de Desempenho;

Discussão de casos práticos.

Serviço – Compras: Técnicas, Ferramentas & Negociações

Data: 14 de outubro (sexta-feira)

Horário: 9h às 17h

Carga horária: 6h

Local: online, via plataforma Zoom

Valor: R$ 270,00 (associados ABIMAQ); R$ 400,00 (não associados). Valores incluem material de apoio e certificado

Mais informações: (11) 5582-6321/5703 ou https://abimaq.org.br/cursos/203/compras-tecnicas-ferramentas-negociacoes



CVC: como uma gestora de fundos auxilia empresas e startups?

Um balanço conduzido pela Valetec, gestora especializada em CVC, revela que existem mais de 100 corporações brasileiras com iniciativas de CVC (Corporate Venture Capital, na sigla em inglês) ou seja, investindo em startups. Cerca de um terço delas atuam por meio de veículos ou estruturas perenes, desenhadas estrategicamente para operar por mais de 8 anos e já integradas às demais estratégias corporativas de novos negócios, fusões e aquisições. A atividade vem se consolidando no Brasil como mais uma das estratégias essenciais para posicionar a corporação em negócios portadores de futuro. 

A nível global, o volume de investimentos em startups realizados por corporações em 2021 foi de US$ 169,3 bilhões (R$ 910,21 bilhões), de acordo com uma análise publicada pela MIT Technology Review Brasil, com base em informações da CBinsights, Crunchbase e PwC. A soma representa uma alta de 131% acima do volume de 2020 e é dez vezes maior que o recorde alcançado na terceira onda, em 2000. O número de operações, por sua vez, passou de 543 em 2000 para 4.661 em 2021, um avanço de 858%. 

São os números mais recentes desta quinta onda de CVC que começou em 2010 conforme James Mawson em seu livro Corporate Venturing: a  Survival Guide.

A primeira onda de CVC ocorreu na década de 1960, a chamada “Onda da Diversificação dos Conglomerados”. A segunda onda teve início no final dos anos 1970 e se estendeu até os anos 1980, inspirada no mercado de capitais. A terceira onda de CVC veio à tona no final dos anos 1990, período marcado pelo surgimento dos negócios virtuais com a internet. A quarta onda, conhecida como “Onda de Aprendizado em Inovação Aberta”, abrangeu os anos de 2003 a 2009. A quinta onda, por fim, começou em 2010 e é denominada a “Onda da Estratégia de Inovação”, segundo a publicação de James Mawson.

No Brasil, segundo o Corporate Venture Capital Repport 2021, os valores e números de investimentos ainda são tímidos se comparados aos do ecossistema norte-americano, o principal hub de investimentos corporativos do mundo. Em 2021 tivemos 162 rodadas de investimento envolvendo CVCs no país (212 contando as rodadas sem valores revelados), totalizando US$ 1,3 bilhão investidos ao longo dos últimos 20 anos nessa modalidade (a ampla maioria de 2013 para cá). Aproximadamente 70% desses investimentos estão concentrados nos estágios iniciais, Seed e Pré-Seed. Isso demonstra como, historicamente, o CVC no país teve como alvo prioritário as startups no começo de sua trajetória de desenvolvimento – apostas, mas com ticket médio consideravelmente menor do que o investimento em players já mais consolidados.

Fundos de CVC impulsionam Inovação 

Entre 2015 e 2017, 33,6% de um conjunto de 116.962 empresas do país com mais de dez colaboradores fizeram algum tipo de inovação em produtos ou processos, segundo dados da Pintec (Pesquisa de Inovação) 2017, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e publicados pela Agência Brasil. 

Segundo o levantamento, o percentual de inovação ficou 2,4 pontos percentuais abaixo da apresentada no triênio anterior de 2012-2014, de 36%. De acordo com o IBGE, uma empresa é considerada inovadora quando insere no mercado um produto ou desenvolve um processo novo ou aperfeiçoado.

De acordo com Peter Seiffert, fundador e CEO da Valetec Capital – gestora de investimentos em participações, uma gestora de fundos de CVC pode alavancar estrategicamente, ao mesmo tempo, corporações e startups, já que auxiliam que as primeiras invistam nas segundas.

“Os fundos de CVC vêm se tornando, cada vez mais, um diferencial na estratégia de crescimento para grandes empresas, pois permitem que elas adotem e implementem inovação de forma rápida e estruturada”, explica Seiffert. “Ao mesmo tempo, trata-se de uma estrada de duas mãos, pois quem fornece essa inovação são as startups  e são elas que recebem esse investimento, fazendo o mercado girar”, complementa. 

Nas palavras do CEO, a última década foi marcada por uma fase disruptiva e em constante busca de inovações. “É possível notar um aumento no número de empresas com sinergia e que colaboram entre si, uma troca que soma e enriquece o mercado como um todo”, afirma. 

Gestoras promovem cooperação entre corporações e startups 

Na perspectiva de Seiffert, no Brasil, a proposta vem avançando bem, percebe-se que o elo entre corporações e startups com o objetivo de transformar e acompanhar as evoluções do mercado é fundamental e só traz benefícios.

“Apesar da alta de juros, ainda é muito grande o interesse em estruturar iniciativas de CVC por parte das corporações, pois estas continuam com a necessidade de inovar e potencializar as chances de se manterem competitivas frente a outras empresas”, afirma.

Ele destaca que, olhando para a inovação e, principalmente, para as startups brasileiras, o ecossistema se apresenta mais maduro, o que ajuda bastante. “Aqui no Brasil, mesmo com atraso em relação ao mundo, já há o entendimento de que as parcerias corporativas com startups fazem total sentido”, articula.

Para Seiffert, as grandes empresas do país já passaram a enxergar nas menores uma forma de conseguir complementaridade na inovação possibilitadas pelas novas tecnologias, além de encontrarem maior velocidade, agilidade e flexibilidade – adjetivos que estariam fora do alcance se precisassem iniciar esse tipo de inovação do zero.

“De forma resumida, as iniciativas de CVC das corporações, se propõem a investir em startups que continuarão a ser independentes após o investimento, mantendo sua autonomia e velocidade de crescimento, motor de sua capacidade de inovação e transformação dos mercados”, discorre.

Para o CEO da Valetec Capital, as corporações podem fazer isso [investimento em startups] de algumas formas, mas, no CVC melhor estruturado, a corporação cria um fundo para investir em startups, seja em busca de diversificação do portfólio, complementaridade de produtos ou antecipação das transformações nos mercado em sua visão estratégica. “Para a corporação, é melhor participar do processo de inovação da startup como investidora e protagonista, criando oportunidades de sinergia e projetos com as startups investidas, do que ser vítima ou espectadora da disrupção”, conclui Seiffert.

Para mais informações, basta acessar: http://www.valelec.com.br/



Pesquisa traz resultados expressivos no uso de Big Data e IA

Estima-se que haverá 163 zettabytes de dados gerados no mundo até 2025, sendo esse um aumento significativo comparado aos 4,4 zettabytes produzidos até 2013, segundo dados da consultoria IDC. E, junto a esse aumento vertiginoso, também surgiu a necessidade de dar sentido e lógica para essas informações.

Segundo pesquisa realizada pela NewVantage Partners com 50 empresas da Fortune 1000 (revista que lista as maiores empresas de capital aberto do mercado norte-americano) e outras 44 grandes companhias dos EUA sobre suas iniciativas em dados e inteligência artificial em 2022, 92.1% delas relataram estar obtendo resultados mensuráveis nos seus investimentos na área – o que representa um aumento acentuado em relação aos 48,1% em 2017.

A pesquisa entrevistou presidentes, executivos, diretores de TI, diretores de análise, diretores de marketing e diretores de dados representando 50 gigantes dos EUA, incluindo American Express, JP Morgan Chase, NFL, Pfizer, McDonalds, VISA, Facebook, Starbucks, Santander Bank, Stanley Black & Decker, Bloomberg, entre outros.

Iniciativas

97% das empresas responderam ter alguma iniciativa na área de Big Data, enquanto 91% responderam ter iniciativas em andamento na área da inteligência artificial. Mais da metade das organizações desenvolveram estratégias corporativas voltadas para dados (53,0%), e 59,4% relataram que essas estratégias estão rendendo resultados.

No geral, 95,8% das organizações têm projetos piloto de inteligência artificial, mas, apesar do entusiasmo acerca da IA, elas ainda demonstram dificuldade para implementar a tecnologia de forma generalizada.

Contudo, o resultado da pesquisa mostra um aumento de duas vezes em relação ao ano anterior no que se refere à implementação de inteligência artificial em larga escala. Em 2021, apenas 12% responderam ter esse tipo de empreendimento em andamento, enquanto em 2022 esse número chegou a 26%.

As empresas estão tomando ações “agressivas” em direção a mudar a forma como seus negócios funcionam, e quando há um resultado relativamente rápido na redução de custos com a gestão de Big Data, os executivos voltam sua atenção para maneiras de inovar. 

A jornada para se tornar Data-Driven começa com iniciativas voltadas para a inovação baseada em dados (56,5%) – descobrir novos mercados de atuação, produtos, atualizações tecnológicas, etc -, em seguida passando para o uso de Big Data e analytics para obter vantagens competitivas (47.4%). Por fim vem o gerenciamento de dados como um ativo de negócio, com 39,7%.

Estabelecer uma cultura Data-Driven ainda é difícil

Apesar das empresas entrevistadas apontarem, em sua maioria, sucesso em seus empreendimentos envolvendo Big Data, as organizações ainda apresentam dificuldades na hora de implementar o que seria considerada uma cultura Data-Driven. Dos executivos que informaram ter iniciativas nessa área, apenas 26,5% relataram sucesso em implementar uma gestão Data Driven e 19,3% respondeu ter implementado com sucesso uma cultura Data-Driven.

Randy Bean, fundador e diretor da NewVantage Partners, relata ter observado durante a pesquisa que uma das maiores preocupações para as companhias é o risco de disrupção no mercado por novas empresas, principalmente startups. Muitas startups criaram culturas orientadas por dados desde o início, o que é uma das principais razões pelas quais grandes empresas estabelecidas temem a disrupção delas.

91.9% dos entrevistados relataram que o maior desafio é se tornar de fato uma empresa Data-Driven, e os maiores impedimentos estão na parte cultural: alinhamento organizacional, resistência ou falta de conhecimento e gestão das mudanças.

Mercado de dados no Brasil

No Brasil o mercado de dados tem crescido vertiginosamente, segundo estudo feito pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), em parceria com a consultoria IDC. O levantamento mostra que investimentos em tecnologia da informação e telecomunicações devem somar US$ 52,24 bilhões em 2022, avançando 14,3% em comparação à 2021, que acumulou US$ 45,7 bilhões investidos.

Para Daniel Luz, COO na beAnalytic (empresa de consultoria e outsourcing em Big Data analytics), empresas brasileiras dos mais diversos segmentos estão obtendo resultados muito significativos com projetos baseados em dados, e utilizado essas iniciativas como vantagem competitiva nos seus respectivos mercados. “Tenho percebido que aqui no Brasil as empresas estão criando uma “maturidade de dados”, ou seja, conseguindo mudar a forma como as decisões são tomadas dentro da organização, visando se projetar à frente da concorrência”. 

Ainda segundo o estudo, o uso de dados deve gerar R$ 14,9 bilhões ao mercado de tecnologia em 2022, sendo a aquisição de soluções em Big Data e Analytics a área que deve receber maior parte dos investimentos.

“A gestão orientada por dados pode ainda não ser o forte do mercado brasileiro, mas eu vejo como o caminho natural dele. Organizações que aderem às soluções em Big Data – como a engenharia de dados e o business intelligence – conseguem otimizar vários processos e alocar energia, tempo e recursos apenas nos lugares certos. O retorno sobre investimento é um dos maiores com Big Data” finaliza Daniel.



Investimento em mangueira para caminhão tanque garante segurança

Foram registradas 1.095 ocorrências de acidentes envolvendo cargas perigosas no Brasil só no ano de 2021, de acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP). O número representa um aumento de 156 acidentes em relação ao ano de 2020 (939 ocorrências). Ainda segundo a ABTLP, as ocorrências com líquidos inflamáveis lideram os registros, com 640 casos no ano passado. 

Para segurança da população, alguns veículos, como os caminhões tanques, possuem legislação própria. Além disso, a condução também exige adequação da mangueira usada para abastecimentos.

O caminhão tanque é um veículo que tem capacidade de levar até 50 mil litros. Ele costuma ser utilizado para o transporte de líquidos a granel, como por exemplo, água potável, óleos vegetais, leite, entre outros produtos alimentícios. Porém, seu papel é fundamental para o deslocamento de combustíveis, como diesel, etanol e gasolina, além de produtos da indústria química. Sendo assim, a depender do tipo de carga, um imprevisto envolvendo esse automotivo pode resultar em acidentes fatais e ambientais. 

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelece regras rígidas previstas por lei, sob pena de multa para empresas que forem flagradas descumprindo suas recomendações. A resolução inclui a necessidade de uma Autorização Específica para circulação de Combinações de Veículos de Carga (CVC) com peso bruto superior a 57 toneladas. A condução também deve contar com kit de emergência, equipamentos de proteção individual e ter motorista com certificação no curso especialização para transporte de produtos perigosos, MOPP. 

Já a mangueira para caminhão tanque desempenha um papel fundamental para os processos. De acordo com o CEO da fabricante de mangueiras e mangotes Maxxflex, o material precisa apresentar alta resistência ao tipo de substância que passará pela sucção e descarga. Por isso, é de extrema importância conhecer bem aquilo que está sendo transportado.

“Como o trabalho pode envolver o contato com produtos químicos e variações de temperatura, é recomendado o uso de mangueiras especiais, em borracha sintética e reforçada com fios anti-estáticos”, explica Daniel Rodriguez.

O especialista também chama a atenção para a compatibilidade dos terminais, que podem ser retos ou com punhos. Ele explica que o abastecimento do tanque pode ocorrer por Top Loading, quando o carregamento é realizado pela parte superior do caminhão ou então de pelo modo Bottom Loading, pela parte inferior. 

“Com um encaixe adequado, a mangueira para caminhão tanque irá evitar perda de substâncias por desperdício ou evaporação. Além disso, este cuidado também serve como proteção para os profissionais que precisam manusear o canal de condução”, diz Daniel Rodriguez.



Economia circular contribuirá para um mundo mais sustentável

A questão do descarte de resíduos é um problema que faz parte da responsabilidade ambiental, envolve o comportamento dos cidadãos, a ética dos empresários e detentores de meios de produção, e também as políticas públicas que visam estimular novos e positivos hábitos.

Um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) afirma que um modelo de economia circular poderia reduzir os resíduos industriais em alguns setores de 80 a 99%, e as emissões de 79 a 99%.

“A geração de resíduos sólidos domésticos é algo crescente, que acompanha o aumento da população mundial e da cultura de consumo desenfreado. É mais do que mudar os hábitos de uma casa, mas sim, de toda uma sociedade, implementar a reciclagem. Apesar de ainda haver dúvidas sobre o que é reciclável ou não, já se percebe uma mudança comportamental nos consumidores”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

O Brasil gera aproximadamente mais de 82 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos ao ano, o que representa cerca de 390 kg por habitante, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, relatório produzido pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Público e Resíduos Especiais), mas somente 4% desse volume é reciclado.

Em 2010, foi publicada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010). Dez anos depois, foi publicado o Novo Marco Regulatório do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020), instituindo novos padrões de qualidade e eficiência na prestação, na manutenção e na operação dos sistemas de saneamento básico, além da regulação tarifária e operacional dos serviços públicos voltados ao tema.

De acordo com Índice de Sustentabilidade Urbana (ISLU), a gestão do lixo não avançou no país e 58% dos municípios brasileiros ainda não possuem modelo de arrecadação específica. O estudo analisou a realidade de 3.572 municípios em todo o país, revelando que 50% deles ainda descarta seu lixo de forma ambientalmente inadequada. A cobertura da coleta porta a porta se manteve na casa dos 76%, com um quarto da população sem acesso aos serviços.

De acordo com a projeção realizada pelo ISLU, se não houver mudanças na gestão dos resíduos sólidos, o Brasil dificilmente alcançará as metas de redução de impacto ambiental e de reciclagem estabelecidas pela ONU, Organização das Nações Unidas. A análise levou em consideração o ritmo de progresso dos últimos anos.

A região Sul é a que apresenta pontuação mais alta no ISLU, com média de 0,545 e índice de reciclagem de 7,2%, o melhor do país. O Sul também se destaca pelo total de municípios que já aplicam algum modelo de cobrança, o equivalente a 83,5%. No entanto, ao observar os resultados do Nordeste, a lógica se inverte, com a média mais baixa do país, de 0,351, e pior índice de reciclagem, de 0,30%, apenas 7,6% das cidades da região possui cobrança específica e apenas 13,3% fazem a destinação adequada do lixo.

Segundo Vininha F. Carvalho, a economia circular baseia-se realmente em três princípios simples: eliminação de resíduos e poluição, manutenção de produtos e materiais em uso, e a regeneração dos sistemas naturais.

Esse conceito possui também três aspectos didáticos conhecidos como 3R:

– Reduzir: uso mínimo de matérias-primas

– Reutilização: aproveitamento máximo de produtos e componentes

– Reciclagem: reutilização de alta qualidade de matérias-primas

Por devolver aquilo que seria descartado ao ciclo de produção, o modelo de economia circular reduz drasticamente a matéria-prima extraída da natureza, além de diminuir o acúmulo de lixo. “Ao utilizar menos recursos, você também reduz a necessidade de transportar esses materiais, o que diminui a pegada de carbono da produção, uma vez que a maioria dos transportes ainda depende de combustíveis derivados do petróleo”, explica Edson Grandisoli, pesquisador do programa Cidades Globais, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), em entrevista à National Geographic.

“Em um mundo que produz cada vez mais lixo, o seu descarte correto e aproveitamento pode trazer uma série de benefícios para a sociedade transformando um ônus em bônus. Se todos fizerem sua parte, os números da reciclagem no Brasil irão subir e, em breve, a expressão reciclável será valorizada e fortalecida pelo reciclado, baseado no sistema de economia circular e logística reversa”, finaliza Vininha F. Carvalho.



Finep anuncia redução de taxas de financiamento

A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), divulgou no último dia 27 (terça-feira), a alteração das condições de financiamento para projetos reembolsáveis – para atender a Medida Provisória (MP) 1.136 de 2022, permitindo que os empresários tenham acesso a taxas mais atrativas para desenvolvimento de projetos científicos, tecnológicos e de inovação.

A remuneração dos Contratos de Financiamento era definida a partir da indexação pela TJLP – Taxa de Juros a Longo Prazo, calculada com base nas metas anuais fixadas pelo Copom (Comitê de Política Monetária). A partir de agora, será utilizada a Taxa Referencial (TR), que é divulgada diariamente pelo Bacen (Banco Central do Brasil) e calculada com base na taxa média mensal ponderada ajustada dos CDB’s (Certificados de Depósitos Bancários) prefixados das trinta maiores instituições financeiras do país, eliminando-se as duas menores e as duas maiores taxas médias.

Com o principal ajuste, a substituição da TJLP pela TR e a fixação do indexador de remuneração dos contratos de financiamentos para todas as Linhas de Ação da Finep, a Taxa Base que antes era de entre 5,5% para projetos de inovação pioneira, 6,8% para projetos de inovação para competitividade e 9,6% para projetos de inovação para desempenho (percentuais com base em agosto/22), passou a ser 4,26% ao ano para todas as linhas de ação.

Waldemar Barroso, presidente da Finep, afirmou em entrevista para o canal do MCTI (Ministério de Ciência Tecnologia e Inovações), que o maior impacto é a redução das taxas finais para as empresas que pretendem inovar. Para o ministro de Ciência e Tecnologia – Paulo Alvim, a iniciativa da Finep com os recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) contribui para a mitigação dos riscos e para que as empresas se sintam mais atraídas a projetos com riscos tecnológicos.

A alteração prevê facilitar os cálculos e englobar a maior parte das empresas inovadoras: as que trabalham com competitividade e desempenho. Se antes o valor dos juros era calculado pela soma de TJLP (fixada em 7,01% a.a. em setembro/2022) com outras variáveis, sempre de acordo com as linhas de ação, agora o valor será fixo: TR + 3,3%. Projetos já aprovados e em fase final de tramitação também entram na nova regra se realizados a partir de 29 de agosto de 2022, data retroativa definida.

Ainda, segundo técnicos do Tesouro Nacional em pronunciamento no último dia 28 (quarta-feira), a utilização de até 5,555 bilhões do fundo do FNDCT pela Finep também foi estabelecida pela MP 1.136 de 2022, o que possibilitará empréstimos em volumes maiores e com as taxas de juros menores.

Considerando a dotação orçamentária anterior do FNDCT, a MP adicionou mais recursos aos anteriormente disponíveis, indicando grande crescimento para os próximos anos, visto que o orçamento anterior era de 4,5 bilhões. De acordo com o portal de transparência da Finep, a entidade pública de fomento assinou contratos de mais de R$ 2,9 bilhões somente nos últimos 9 meses (janeiro a setembro) de 2022, com desembolsos de mais de R$ 2 bilhões para utilização nesse mesmo período.

A viabilidade de investimentos mais atrativos é fator de extrema relevância econômica para os próximos anos e pode ser de grande valia para que o Brasil ocupe melhores posições nesse setor. Marcelo Meirelles, Secretário de Estruturas Financeiras e de Projetos da Finep e Presidente do Conselho de Administração da Financiadora de Estudos e Projetos, reiterou esse objetivo ao dizer que essa alteração na taxa de financiamento visa diminuir a distância entre a posição do Brasil como produtor de conhecimento científico e sua posição nos rankings de inovação.

Para o especialista em financiamentos de Inovação, André Moro Maieski, a alteração na política operacional da entidade irá favorecer fortemente Empresas e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT’s). Atuando junto a projetos com a Finep há 20 anos, Maieski afirma que além de juros mais competitivos, notou-se também a extensão significativa de prazos de carência (de até 4 anos) e do período total de pagamento (16 anos). “O maior desafio das empresas hoje é assumir 100% dos riscos tecnológicos relacionados aos seus investimentos em inovação. Muitos produtos e processos oriundos de planos estratégicos de inovação tem retornos financeiros lentos e indicam riscos associados não previstos em sua concepção. Por esse motivo, políticas públicas bem estruturadas, taxas mais atrativas e prazos generosos para pagamento contribuem para que as empresas minimizem os riscos e implementem planos de inovação com maior tranquilidade”.

Referente a alteração do indexador, Maieski ainda destaca: “A MP que fomentou a alteração nas políticas operacionais da Finep ainda preserva aspectos importantes da Lei nº 11.540/2007, que regulamenta o fundo tecnológico FNDCT. Continuam resguardados itens importantes, como por exemplo, a aplicação dos recursos do fundo em diferentes modalidades de investimentos em pesquisa: financiamento não reembolsável e reembolsável. Os limites do fundo que poderão ser aplicados em financiamentos reembolsáveis para empresas não poderão ultrapassar 50% das dotações consignadas na lei orçamentária anual ao FNDCT, que se mantém no artigo 12 da referida lei”.

André Moro Maieski finaliza com a afirmação de que “os valores de R$ 5,555 bilhões direcionados para o FNDCT no ano de 2022 e que irão aumentar para os anos futuros não serão 100% destinados a empresas na modalidade de financiamento para inovação remunerados pela TR, mas que esses recursos vão abrigar diferentes modalidades de financiamento, para as mais diversas entidades que compõe o sistema brasileiro de inovação”.



Como equilibrar as emoções com a reta final do Enem

A menos de 40 dias para a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os estudantes estão com o planejamento de estudos a pleno vapor. E, para aguentar essa maratona, é preciso cuidados que vão além dos livros e cadernos.

Por mais que o cronograma de estudos esteja definido, as revisões em dia e as dúvidas esclarecidas, para obter uma alta performance no exame, é necessário cuidar da saúde emocional.

Um estudo realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e pelo Instituto Ayrton Senna apontou que um a cada três alunos apresentaram dificuldades para conseguir se concentrar nas atividades em sala de aula no período de retorno das aulas presenciais.

Já os que apresentam sentimentos de esgotamento, pressão e dizem já terem perdido o sono por conta das preocupações, somam pouco mais de 18%. Deste grupo, chegam a 13,6% os que afirmaram ter perdido a confiança em si mesmos.

A pesquisa foi feita com mais de 640 mil estudantes da rede estadual que cursam a 3ª série do Ensino Médio e Ensino Fundamental. 

Tais sentimentos, acumulados do período extenso da pandemia e as aulas remotas, somados à pressão da chegada de provas importantes, exercem uma sobrecarga emocional nos jovens, fazendo com que a saúde mental esteja em pauta.

“Tem muita gente que acaba não dando tanto valor para a saúde mental e sabemos que, para conseguir ter o nosso corpo pronto para enfrentar não só a maratona no dia da prova, mas também a do preparo para elas, há a necessidade de tomar alguns cuidados e se atentar aos detalhes que podem fazer a diferença”, conta Zeid Sakr, professor especialista em vestibulares e parceiro da Plataforma AZ, que também pontuou dicas importantes para os jovens.

Alimentação

O equilíbrio começa com uma alimentação diária. Alguns alimentos ajudam o cérebro a assimilar o conteúdo e podem dar o estímulo necessário que o estudante necessita para a maratona de estudos. “Alimentos do complexo B possuem vitaminas B6 e B12. Elas são encontrados nos peixes, carnes, ovos, vegetais verdes escuros, castanhas e outros. É importante sempre procurar um profissional de saúde para um direcionamento voltado à cada necessidade”, diz o professor que também é diretor escolar na unidade SEB Lafaiete.

Válvula de escape

Para manter o equilíbrio, é importante ter uma atividade em que o estudante consiga liberar a energia acumulada. Assim o corpo se mantém em funcionamento e, isso pode fazer com que ele produza hormônios do bem-estar, aumente a irrigação cerebral e ajude na assimilação do conteúdo. “Fazer algum exercício físico, praticar yoga, meditar, entre outras atividades, são ações legais neste sentido. E quando falamos do praticar, não necessariamente falamos de todos os dias. Duas ou três vezes na semana, dentro da rotina, já são suficientes.”

Rotina e ambiente organizados

Fazer a gestão do tempo é essencial para conseguir cumprir o cronograma de revisão para chegar a um resultado satisfatório nas provas. E neste cronograma, segundo o especialista, é preciso levar em consideração os tempos destinados aos estudos, lazer, sono e descanso e ter limites reais do que é possível, ou não, cumprir. “Fazer a distribuição adequada do tempo que resta até a prova pode levar o aluno até à alta performance. E temos que lembrar também do espaço físico onde isso acontece. Ter um ambiente propício para estudar faz a diferença no entendimento do cérebro para focar naquele momento”.

Harmonia familiar

Estabelecer e respeitar os limites, sobretudo nesta reta final, é um fato que pode determinar o sucesso ao final da jornada. E, neste contexto, a participação da família e dos amigos pode ajudar, mas também precisa de limites saudáveis.

Até que ponto a família pode interferir nas escolhas do estudante? Como os amigos podem participar do processo de preparação para o vestibular? É necessário delimitar regras, limites e colocar todos do convívio familiar a par da organização de estudos. Assim o tempo de cada um será respeitado e há também a preservação das relações, que se faz tão necessária para a saúde mental e bem-estar.” O especialista ainda ressalta que, em momento algum, a ajuda de um profissional deve ser deixada de lado.

Para ajudar o aluno em sua preparação, a Plataforma AZ está disponibilizando uma série de conteúdos gratuitos pelo site www.plataformaaz.com.br/enem e pelas redes sociais.

 



Uso de robôs na indústria mundial aumenta 27% em um ano

O ano de 2021 marcou a recuperação da indústria robótica e já é considerado o melhor ano para o setor, segundo a International Federation of Robotics (IFR). Relatório completo referente às vendas do ano passado em todo mundo será divulgado no próximo dia 13 de outubro, mas análise preliminar dos dados já foi divulgada. Em todo mundo, o uso de robôs aumentou 27% em relação a 2020 e foram instaladas 486.800 novas unidades. 

O número de novas instalações superou o recorde registrado em 2018, antes da pandemia, quando foram instaladas 422 mil novas unidades. No ano passado, a principal impulsionadora do crescimento foi a indústria eletrônica, responsável por 132 mil instalações, ultrapassando a indústria automobilística, que registrou 109 instalações. Os setores de Metal e Máquinas, Plásticos e Produtos Químicos, além de Alimentos e Bebidas, também registraram crescimento de 38%, 21% e 24%, respectivamente.

Com 15 anos de experiência na indústria, o supervisor de automação e programador de robôs, Erico Jeremias Gonçalves confirma que os processos manuais mais difíceis de serem executados na indústria acabam dando espaço para as novas tecnologias. Segundo ele, uma nova linha de robôs conhecidos como ‘’robôs colaborativos’’, vem sendo desenvolvidos para trabalhar lado a lado com os humanos, sem a necessidade de estar dentro de uma célula fechada e com uma interação direta com o operador.

Gonçalves explica que esse tipo de robô vem facilitando os trabalhos manuais, pois estes têm se tornado mais caros, demorados e suscetíveis a erros. “Por conta disso, cresce cada vez mais a necessidade de implementar linhas de produção que permitam a interação entre robôs e humanos”, explica.

O profissional comenta também que os robôs industriais são instrumentos centrais da automação de linha de produção, substituindo ou trabalhando em conjunto com humanos. “Essa é uma tendência na indústria contemporânea confirmada por organismos internacionais como o Fórum Econômico Mundial e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Por outro lado, a introdução de sistemas autônomos ou semiautônomos em fábricas também levanta questionamentos sobre o impacto desse fenômeno para a geração de empregos”, ressalta o profissional.

Enquanto não se tem certeza do impacto da revolução da indústria 4.0 para 5.0, Erico Gonçalves lembra que a expansão do uso de robôs tem exigido a contratação de profissionais especializados. “Algumas empresas procuram capacitar seus funcionários, dando a eles cursos, treinamentos e suporte técnico. Com a oportunidade de evolução industrial, também temos notado o aumento salarial” informa.

Ele acrescenta que a área também garante aos profissionais possibilidades de crescimento. “A operação de robôs é uma área versátil, em que o operador pode estudar, adquirir mais conhecimento e ocupar uma outra função, por exemplo, até mesmo de programação dos próprios robôs ou de manutenção do próprio sistema robotizado. Importante ressaltar que continentes como Europa, Ásia e a América do Norte contam com mão de obra estrangeira para suportar a demanda de crescimento”, revela ele.

Mercado de robôs se recuperou em várias regiões do globo

O relatório preliminar do World Robotics 2022, da IFR, divulgado em junho passado e previsto para ser divulgado, na versão completa, dia 13 de outubro, mostrou que em 2021, as instalações de robôs industriais na Europa se recuperaram após dois anos de declínio, superando o pico de 75.600 unidades em 2018.

O principal aumento de demanda naquela região foi da indústria de metal e máquinas, que teve um aumento de 50% das instalações, chegando a 15.500, seguida de plásticos e produtos químicos, com 7.700 instalações e aumento de 30%. A indústria que costuma ter a maior demanda – a automotiva, com 19.300 instalações – não apresentou crescimento.

Nas Américas, o número de instalações de robôs industriais atingiu o segundo melhor resultado histórico, superado apenas pelo ano recorde de 2018, quando alcançou 55.200 unidades robóticas instaladas. O maior mercado americano, os Estados Unidos, registrou 33.800 unidades, o que representa uma participação de mercado de 68%.

Já a Ásia continua sendo o maior mercado de robôs industriais do mundo, com 73% de todos os robôs recém-implantados em 2021. O continente registrou um aumento de 33% em relação a 2020, com 354.500 unidades instaladas. A indústria eletrônica foi a que mais inaugurou unidades, com 123.800, um aumento de 22%. A demanda da indústria automotiva registrou aumento de 57% em relação ao ano anterior, com 72.600 instalações. Em seguida veio a indústria mecânica e de metal, com aumento de 29% e 36.400 instalações.



Indústria de alimentos com Selo Kosher aumenta no país

Os últimos anos mostraram ao mundo novas tendências dentro da produção de alimentos. Algumas continuam com pouca visibilidade, como a indústria Kosher. No início, os insumos e ingredientes utilizados dentro da tradição judaica ortodoxa eram feitos por motivos unicamente religiosos. Mas, com o passar do tempo, se tornaram uma tendência que ascende a cada dia no comércio internacional, já que estão ligados a um forte controle de qualidade, alimentação saudável e, principalmente, por ser o portão de ouro para o acesso a diversos mercados ao redor do globo. 

O consumo de produtos com o Selo Kosher, nos dias de hoje, não se limita apenas à tradicional comunidade judaica mundial. Pessoas de diferentes países estão ligadas ao que essa indústria pode oferecer. Esses alimentos passam por um rigoroso controle de qualidade e são considerados puros e éticos, pois o detalhado e minucioso processo de liberação do documento só é feito com a total colaboração e transparência das empresas pretendentes, além da avaliação de um rabino ortodoxo em toda cadeia produtiva do produto a ser certificado.   

No Brasil, muitos produtos de fabricação nacional buscaram a certificação para também atender a esse público em específico, e entre eles está A Tal da Castanha, marca que produz e comercializa bebidas vegetais. A empresa estima que a certificação Kosher seja capaz de expandir e incrementar seu market share, com uma maior aceitação do produto no mercado nacional. 

“O mercado consumidor que está à procura de uma alimentação mais saudável, sabe o que significa o Selo Kosher em um produto. Tenho certeza que essa tendência vai crescer ainda mais nos próximos anos”, aponta Rodrigo Carvalho, um dos sócios da A Tal da Castanha. 

Adotar a certificação Kosher é uma estratégia de potencialização de vendas e permite que as empresas abracem as oportunidades oferecidas no mercado. Atualmente, a marca possui a certificação em alguns produtos. Para mais informações, basta acessar: https://www.positivemarket.com.br/



Espetáculo “Tap Clowns” segue em turnê pelo Vale do Jequitinhonha

A palhaçaria e o sapateado ganham os palcos com o espetáculo “Tap Clowns”, do Grupo Real Fantasia, em uma turnê pelo interior de Minas Gerais. Ao todo serão 30 apresentações em escolas públicas de cidades do Vale do Jequitinhonha, como Veredinha, Turmalina, Minas Novas, Capelinha, Itamarandiba e seus distritos, que receberão o espetáculo entre 21 de setembro e 9 de outubro. As apresentações são abertas para toda a comunidade, e chegam a esses locais por meio do patrocínio da Aperam.

O público terá a oportunidade de conhecer o universo circense. Com texto e direção de Érica Lima e atuação de Marcus Vinícius e Rubens Ramalho, Tap Clowns conta a história de Capim e Bambu, dois artistas de rua que lutam para sobreviver de sua arte. Uma reviravolta irá mudar a vida desses dois palhaços, que apresentam números de sapateado.

Para a diretora, o espetáculo alcança o público “por cenas como uma de hipnotismo, que envolve a participação das crianças, sapateado e a amizade entre Bambu e Capim, que é muito próxima da que as próprias crianças têm”, revela Érica.

A turnê do espetáculo “Tap Clowns” conta com o patrocínio da Aperam, viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. A empresa atua na região e tem como um de seus pilares o fomento da cultura, em cinco cidades de atuação, no Vale do Jequitinhonha. “A Fundação Aperam Acesita acredita na arte como ferramenta de transformação social e também de educação, por isso investe em cultura e estimula a participação ativa da comunidade”, comenta o presidente da Fundação Aperam Acesita, Venilson Vitorino.

Serviço

Espetáculo Tap Clowns, Grupo Real Fantasia

Turnê no Vale do Jequitinhonha

De 21 de setembro a 9 de outubro

Duração: 50 minutos

Gênero: Teatro para as Infâncias

Classificação: Livre

Programação: pelo Instagram @gruporealfantasia



Tecnologia no campo traz aumento da produtividade para pequenos produtores

A tecnologia pode beneficiar diferentes segmentos da economia e da vida das pessoas. Na produção de alimentos não é diferente. O uso de aplicativos inteligentes, drones, maquinário, entre uma série de inovações, pode proporcionar maior produtividade e gerar receitas com maior rentabilidade.

A tecnologia permite que o produtor tenha condições financeiras para aplicar melhores práticas no cuidado da terra e no manejo da produção, inclusive adquirindo insumos agrícolas de melhor qualidade.

“Essa evolução chegou para transformar e elevar a vida do homem do campo, em absolutamente todos os aspectos: da produção à comercialização, passando por toda a administração do negócio. Quem ficar de fora certamente terá muito mais dificuldades de manter e desenvolver seu negócio”, afirma Sérgio Tavares de Oliveira, fundador e CEO da agrotech Campolink, plataforma digital de compra e venda de produtos rurais sem intermediários.

A adoção da tecnologia no campo é maior nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil, onde estão concentrados os grandes produtores de commodities, como soja. Naturalmente há maior facilidade de adesão às inovações neste público. “No entanto, os produtores de frutas, legumes e verduras (FLV) são extremamente interessados em conhecer as novidades para comercialização com mais segurança e maior rentabilidade. São pessoas que buscam ferramentas e caminhos para a prosperidade”, explica Oliveira.

Ele defende que a tecnologia pode auxiliar esses pequenos produtores a aumentar sua produtividade, com mais segurança, acompanhamento e solução de conflitos nas entregas e administração financeira na retaguarda e pós-venda. É neste cenário que entra a Campolink. O fundador da plataforma pesquisou durante quatro anos as principais dores do mercado de FLV no Brasil, junto a produtores, CEASAS e atacadistas para criar a ferramenta.

A agrotech foi lançada em março deste ano para facilitar o contato entre pequenos e médios produtores rurais e os atacadistas, sem intermediários, por meio de um aplicativo. A startup já está presente em quatro das principais Centrais de Abastecimento – CEASAS – do país: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo. Para incrementar seus negócios, o produtor rural que trabalha com pequenas quantidades pode se unir a outros produtores, a fim de formar uma carga completa a ser transportada pelos caminhoneiros.

Sérgio lembra que uma das questões que a ferramenta busca solucionar é a inadimplência e a dificuldade para recuperar recebíveis. “Temos uma equipe que vai até os locais para conferir o recebimento da carga pelos atacadistas, verificando perdas e faltas, evitando eventuais conflitos neste aspecto. Além disso, temos parceria com uma empresa de cobrança, o que evita a inadimplência e faz com que possamos cobrar recebíveis pendentes. Muitos produtores não contam com essa comodidade, ficando sem receber”, esclarece.

A Campolink lançou também o Programa de Abastecimento Territorial, que visa atuar de forma local. O sistema já está em funcionamento no Sul da Bahia, em Teixeira de Freitas.  “Os volumes e as operações unitárias são menores, o tráfego e modalidade de transporte são mais curtos. Desde a análise de cadastro, até a concretização financeira; as necessidades e operações são mais ágeis, com toda segurança das demais operações de grandes volumes”, explica Oliveira.

Para utilizar o aplicativo, basta que produtores e atacadistas preencham um pequeno cadastro. O produtor, então, pode realizar toda a negociação, a partir da oferta de seus produtos, e ser procurado diretamente por atacadistas. O acesso ao aplicativo é gratuito para todos os agentes. O produtor paga uma pequena comissão sobre o valor líquido recebido nas vendas.

O app está disponível na Play Store e na Apple Store. Para saber mais, basta acessar: https://campolink.com/



Dia das crianças promete movimentar quase R$ 14 bilhões no comércio

A expectativa dos lojistas para este ano é movimentar R$ 13,68 bilhões no comércio em todo o país por conta do Dia das Crianças, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os dados mostram ainda que cerca de 73% dos consumidores brasileiros deverão sair às compras para adquirir os presentes para as crianças nesta data.

Pais e responsáveis pretendem comprar, em média, dois presentes e gastar em torno de R$ 241,60 na compra, um aumento de R$ 42,00 em relação ao ano passado. A pesquisa também revelou que 44% dos entrevistados pretendem gastar o mesmo valor que em 2021. Já 29% desejam desembolsar mais, e 17% querem gastar menos.

Entre os entrevistados, 79% confirmaram que vão pagar os produtos à vista, enquanto que 43% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento citadas foram: cartão de crédito parcelado (39%), PIX (35%), dinheiro e cartão de débito (34% cada). Dos consumidores que afirmaram parcelar o pagamento de suas compras, o número de prestações deve ficar entre três e quatro.

Muitos consumidores planejam fazer as suas compras por meio do cartão de benefício consignado. Oferecido aos servidores públicos, o Credcesta, por exemplo, espera um aumento de 15% em relação ao uso desta modalidade de cartão. “As compras via crédito podem ser uma alternativa para aqueles que pretendem estender o prazo de pagamento ou pensam em comprar um produto mais caro e parcelar o valor”, afirma Fernando Mascarenhas, diretor comercial do Banco Master.

O Dia das Crianças representa a última festa nacional comemorada antes da chegada do Natal e, por isso, mostra ao comércio os primeiros parâmetros de como deve ser o desempenho das vendas mais para o final do ano. “Existe sempre uma expectativa por parte do comércio em relação ao Dia das Crianças, uma vez que a data sinaliza tendências dos consumidores e preferências de compras. O setor passou por dois anos duros e agora conta com as vendas da data para compensar as perdas dos últimos tempos”, destaca José César da Costa, presidente da CNDL.



Compra de produtos recondicionados cresce mais de 150%, aponta relatório do eBay

A busca por produtos usados ou seminovos vem crescendo no Brasil. Com o recommerce (e-commerce de produtos recondicionados) em ascensão, esse modelo de consumo está se tornando mais popular à medida que aumenta a inflação, a desvalorização da moeda e os hábitos de consumo consciente. Porém, apesar do crescimento, os compradores ainda buscam por itens de qualidade a um preço acessível, tudo por meio de uma experiência fluida e confiável.

De acordo com o relatório do eBay (abril de 2022), nos últimos dois anos, a categoria de recondicionados cresceu mais de 150% no Brasil e continua ganhando impulso em todo o mundo. Para Raúl Bustamante, gerente de comunicação e marketing da América Latina do eBay: “Diante do cenário econômico, os consumidores estão buscando alternativas acessíveis de produtos remodelados que oferecem semelhança, qualidade e descontos consideráveis na escolha por marcas premium, todos apoiados por uma experiência de compra de confiança”.

A tendência ganhou força com a chegada da pandemia da Covid-19, e, desde então, vem registrando alta no comércio de usados. Os recondicionados cresceram em diferentes categorias. As vendas de vestuário aumentaram 42% em 2021, contra 37% no ano anterior. Os itens da lista de colecionáveis contabilizaram um aumento de mais de 36% de ofertas na categoria. Quanto aos produtos mais comprados, estão smartphones e eletrônicos. “A demanda por eletrônicos de segunda mão está aumentando em particular. Comprar tecnologia remodelada não é apenas uma ótima maneira de economizar dinheiro em seus aparelhos, mas também é ótimo para o meio ambiente, pois os equipamentos tecnológicos são reutilizados em vez de serem desperdiçados”, avalia Bustamante.

Percentual de artigos de segunda mão comprados de abril de 2021 a abril de 2022:

  • 42% smartphones e eletrônicos
  • 42% vestuário
  • 36% colecionáveis
  • 28% livros
  • 28% brinquedos

 Smartphones e eletrônicos no topo da lista

A demanda por smartphones e eletrônicos recondicionados ultrapassou a de novos no primeiro semestre de 2022, e são os principais artigos mais vendidos pelo eBay. Levando em conta o preço médio dos novos aparelhos que continua a aumentar e considerando o crescimento do mercado secundário, iniciativas consistentes dos players e consumidores mais conscientes das opções recondicionadas, levam a esse avanço para os smartphones, por exemplo. “Itens recondicionados disponíveis no eBay são dispositivos que foram devolvidos, inspecionados, reparados ou redefinidos e estão prontos para uso novamente”, diz Bustamante.

O site de comércio eletrônico tem uma seção dedicada com mais de 190.000 produtos recondicionados que foram inspecionados e restaurados profissionalmente para serem vendidos em perfeitas condições. 

Os artigos renovados disponíveis no site de comércio eletrônico variam, são os iPhones, iRobot Roomba, Apple Watch, Lenovo Chromebook, Samsung Galaxy, Laptop Dell, entre outros. Em 2022, os países que mais compraram artigos usados e/ou semi novos foram os EUA, Reino Unido, Canadá, Alemanha e Itália, segundo o relatório do eBay (abril de 2022).

 Geração Z lidera o mercado de recommerce

Economizar é a principal razão para comprar produtos usados e essa mudança é puxada pelas gerações mais novas, que buscam produtos que possam ter bom valor de revenda. “Por trás deste crescimento do recommerce percebemos grande movimentação da Geração Z, os nascidos entre 1997 e 2012”, afirma Bustamante. Cerca de 80% da Geração Z comprou em segunda mão no eBay, enquanto quase 1 em cada 3 começou a vender em segunda mão no ano passado. “No geral, aproximadamente 12% das pessoas – independentemente da idade — começaram a vender itens usados ​​on-line no ano passado”, completa Bustamante. 

Segundo o relatório, a Geração Z compreendeu a maior categoria geracional de novos vendedores em 32%, com Millennials (os nascidos entre 1981 e 1996) em segundo lugar com 16%. “Vimos uma geração mais jovem de vendedores e compradores impulsionando o aumento da demanda por bens de segunda mão em nosso mercado global”, comenta Bustamante.

Percentual de vendedores globais em cada geração que compraram produtos de segunda mão de abril de 2021 a abril de 2022:

  • 80% Zommers
  • 78% Millennials
  • 75% Geração X
  • 70% Baby Boomers
  • Geração Silenciosa de 62%

Aqueles que vendem produtos de segunda mão acreditam que o recommerce continuará a ganhar ainda mais popularidade entre os consumidores nos próximos anos. De acordo com o estudo, aproximadamente 64% acreditam que vender produtos de segunda mão ficou mais fácil no ano passado, com 48% compartilhando que agora vendem mais produtos usados ​​do que nos últimos anos. “Itens remodelados estão atualmente disponíveis para compra online com programas que dão aos clientes a oportunidade de comprar as marcas que querem a preços mais baixos do que custam novos”, finaliza Bustamante. 

https://www.ebayinc.com/

https://ebay.to/3TX4QOX

 



Competição estudantil amplia inclusão com esporte adaptado

O esporte de base é uma ferramenta poderosa de inclusão social e também de resultados que se materializam em medalhas. O esporte adaptado surgiu no país em 1958, com a fundação de dois clubes esportivos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em pouco mais de 60 anos, o país se tornou uma das potências paralímpicas.

Nos Jogos de Tóquio, os paratletas brasileiros conquistaram 72 pódios, igualando a quantidade da Paralimpíada anterior (Rio-2016), mas com um novo recorde de medalhas de ouro, com 22. Em comparação aos esportes convencionais, o desempenho chama mais a atenção. Na Olimpíada do Japão, foram 21 medalhas (sete de ouro). Isso significa que os paratletas ganharam 51 a mais.

Assim como em qualquer esporte, para que o paradesporto cresça e se desenvolva, é preciso investir na base. Na Liga Esportiva NESCAU isso é levado muito a sério. O evento é reconhecido como primeiro campeonato estudantil a realizar as competições convencionais e adaptadas em um mesmo espaço e oferecer a oportunidade de convivência entre as crianças sem e com deficiência. 

São seis modalidades adaptadas: atletismo velocidade, atletismo arremesso, atletismo salto em distância, natação, tênis de mesa e skate. Participam crianças e jovens de 7 a 17 anos, em uma categoria única, não havendo diferença de gênero, pois as disputas serão mistas. 

A inclusão também será sentida depois das competições. Isso porque todos receberão medalhas de participação. As provas seguirão as regras oficiais da World Para Athletics, sendo que, sempre que possível, haverá subdivisões para agrupar pessoas com mesmas características em subcategorias.

Modalidades – O atletismo adaptado será disputado nas provas de 50 metros, 75 metros, 100 metros, arremesso de peso e salto em distância. Na natação, todas as provas do programa serão na distância de 25 metros e no estilo livre. No tênis de mesa, os jogos serão individuais e realizados em um set de 18 pontos. O estilo street vai dominar o paraskate da Liga Esportiva NESCAU. Cada skatista terá 1 minuto para a apresentação.

Em conjunto ao paradesporto, a Liga terá 11 modalidades convencionais. São elas, atletismo velocidade, atletismo arremesso, atletismo salto em distância, basquete, futsal, ginástica, handebol, natação, skate, tênis de mesa e vôlei.

“O esporte ensina e traz valores que as crianças levarão para a vida toda. E promover a inclusão é um desses valores. Por isso, incentivamos essa integração a cada edição da Liga Esportiva NESCAU, a qual mostra que todos podemos ser inseridos nos mais diversos ambientes e situações. E o bacana é sentir como as crianças encaram tudo com naturalidade”, afirma Mariana Santos, Gerente de Marketing de NESCAU.



Podcast – Fórum Empresarial realizará nova pesquisa sobre a conformidade com a LGPD no Brasil

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Neste Podcast conversei com Adriana Esper, Advogada e Professora de Compliance Digital, e falamos sob vários aspectos da LGPD.

O objetivo central da pesquisa é entender as principais dores de conformidade regulatória, ouvindo o setor produtivo para obter informações que demonstrem, entre outros aspectos, o nível de maturidade dos programas de governança em proteção de dados, a atuação das áreas de governança, incidentes cibernéticos e cumprimento dos direitos dos titulares.

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Brazil-Florida realiza evento sobre transformação digital

A Brazil-Florida Business Council, Inc., organização sem fins lucrativos voltada à promoção de negócios internacionais, localizada em Tampa, na Flórida (EUA), realiza, no próximo dia 13 de outubro (quinta-feira), às 17 horas (Flórida), e às 18 horas (Brasília), o webinar Transformadores Digitais Brasil-Flórida I Painel #2: Facilitando e Melhorando a Gestão Financeira.

A transmissão é gratuita e poderá ser acompanhada via plataforma zoom, através do link:https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_yGhH4ktjQC2MgK1WGVplNg

Na ocasião, Goldwasser Neto, cofundador e CEO da Accountfy, uma das 100 principais empresas de tecnologia a serem observadas em 2022, com escritórios no Brasil e na Flórida, apresentará, ao lado dos debatedores Fernando Cariello, co-fundador e presidente do comitê inovação & empreendedorismo da Brasil-Florida; e Michel Amorim, da Drummond Advisors, os desafios, experiências e ideias na jornada de internacionalização da sua organização.

Iniciativa idealizada pelo Comitê de Inovação e Empreendedorismo da Brasil-Florida, o evento visa apresentar plataformas inovadoras e discute as formas e oportunidades para levar uma startup a novos níveis e o que eles precisam para acelerar e escalar uma jornada de sucesso no mercado mundial.

Startups e empreendedores brasileiros identificaram a Flórida como uma ponte internacional entre Brasil e EUA e, estrategicamente, desenhando seus empreendimentos transformadores para se tornarem empresas globais. O ecossistema de startups na região é cada vez mais atraente para empreendedores e inovadores, tanto nacionais quanto de todo o mundo.

Mais informações: https://brazilfloridabusiness.com/event-4972046



Empresa Roland DG lança showroom virtual

A Roland DG, fabricante de impressoras jato de tinta de grandes formatos e equipamentos de corte, acaba de lançar um showroom virtual. A ideia de investir na realidade aumentada surgiu da necessidade de levar aos clientes de outras regiões a mesma experiência que teriam se estivessem no espaço físico da companhia, localizado em Cotia (SP). 

Outro fator que contribui para a ação foi o empenho em superar os obstáculos impostos pelo distanciamento social durante a pandemia. Inclusive levando à intensificação de outras iniciativas digitais, a exemplo de uma série de treinamentos feitos atualmente em formato webinar.

Com o showroom virtual é possível fazer um ambiente imersivo onde o internauta visualiza os equipamentos e espaços de forma super-realista, com uma aproximação e presença quase física, como se estivesse caminhando pelo showroom. Essa experiência foi formulada com o propósito de que os consumidoes pudessem conhecer de perto o produto a ser adquirido. Com pontos de interação e apenas um clique, é possível ter acesso a informações das máquinas, fazer download de catálogo, visitar página de produtos, assistir a um vídeo demonstração e solicitar um orçamento automático.

“Em breve o cliente também terá contato em tempo real com um especialista de produtos, para aumentar ainda mais a imersão no showroom”, revela Anderson Clayton, presidente da Roland DG no Brasil.

Na opinião da empresa a tecnologia surge como um acelerador para estabelecer um novo normal, onde as pessoas voltam às suas rotinas, porém, mais atentas com seus hábitos de compra. “Uma maneira de acompanhar as mudanças na demanda dos clientes online, permitindo interações sem ruído, ao mesmo tempo em que melhoramos a experiência do consumidor”, finaliza o executivo.

Pandemia leva mudanças em empresas e negócios

Em 2020, o mundo foi assolado pela pandemia de Covid-19, lockdowns, que demandou a doção de retições para conter o vírus, como máscaras, distanciamento social, entre outras. Dois anos se passaram e hoje com mais de 80% da população brasileira com pelo menos uma dose da vacina e leitos de hospitais estabilizados, já se vislumbra uma vida normalizada.

Mas alguns hábitos da pandemia tomaram força e caminham para se tornar uma tendência, principalmente quando o assunto é voltado para empresas e negócios. O trabalho home office não é mais uma questão emergencial, como mostra a pesquisa realizada pela Infomoney, 85% das companhias do país que adotaram o trabalho remoto pretendem manter o modelo para o futuro. Outro problema que as empresas passaram durante a pandemia, foi o distanciamento dos clientes. E essa necessidade de continuar presente mesmo à distância associada ao crescimento do mercado digital fez com que as criações de ambientes virtuais explodissem de lá para cá.

O showroom virtual é o start para a Roland DG Brasil também iniciar sua migração para os ambientes que simulam a realidade.



Relacionamento com cliente: 68% das empresas usam e-mail como estratégia

De acordo com a pesquisa Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil, 68% das empresas ainda utilizam e-mail marketing como forma de relacionamento com seus clientes. Esta, que foi uma das primeiras estratégias a surgir dentro do marketing digital, vem resistindo a novas tendências de tecnologia e marketing no mundo. 

O marketing digital, também chamado de marketing online, é a promoção de marcas para se conectar com clientes em potencial usando a internet e outras formas de comunicação digital. Isso inclui não apenas e-mail, mas também mídia social, publicidade baseada na web e mensagens de texto e multimídia como canal de marketing. Essencialmente, se uma campanha de marketing envolve comunicação digital, é marketing digital. 

Bruno Bastos, head de Marketing do CV CRM, aponta que quando as empresas canalizam 100% de seus esforços apenas em marketing para redes sociais, elas esquecem que nem todos os usuários possuem páginas pessoais no Instagram, Facebook ou Twitter, mas que praticamente todo mundo tem uma conta de e-mail.  

“Segundo a Hubspot, 4 bilhões de usuários utilizam e-mail diariamente no mundo”, aponta Bruno. “O segredo dessa ferramenta é utilizar as estratégias corretas para que a mensagem não seja enviada para a lixeira ou marcada como lixo eletrônico”, destaca o especialista.  

Uma outra pesquisa, realizada pela Universidade de Zanjão, fez um estudo sobre a relação do uso de CRM (gerenciamento de relacionamento com o cliente) com a melhora da experiência do cliente e constatou que usar o nome do destinatário na linha de assunto aumenta a probabilidade de um e-mail ser aberto em 62%.  

Para Toninho Garcez, diretor de Operações do CV CRM, as empresas se esforçam para maximizar seus lucros, e isso depende de clientes satisfeitos. Existem várias maneiras pelas quais o CRM pode ajudar a melhorar a experiência do cliente nesse aspecto. O diretor explica que, através da troca de mensagens personalizadas, as empresas podem usar o CRM para melhorar a forma como interagem e atendem seus clientes.  

“As empresas precisam estar em contato com sua clientela, portanto, um confiável sistema de gestão de relacionamento com o cliente permite à empresa manter contato frequente com seus consumidores por e-mail, informando sobre atualizações de produtos, vendas e outros acontecimentos relevantes”, pontua o diretor.  

Além disso, a ferramenta de CRM permite que organizações possam monitorar interações com clientes, despesas e eventos como aniversários para enviar e-mails em tempo apropriado nessas ocasiões. E tudo isso faz parte das estratégias de marketing digital.  

Bill Gates, o criador da Microsoft, tem uma máxima que diz “se o seu negócio não está na internet, então ele não existe”. Atualmente, 94% das empresas brasileiras escolheram o marketing digital como estratégia de crescimento, segundo o estudo de Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil.  



Terral Incorporadora implementa tapumes 100% reciclados e reutilizáveis

Nos últimos anos, a preocupação com o meio ambiente tem se tornado um tema cada vez mais relevante e a busca por ações ecologicamente conscientes vem ganhando mais espaço no mercado. No setor imobiliário, os chamados empreendimentos sustentáveis são tendência, conquistando a preferência dos consumidores. Esse tipo de construção busca criar harmonia com o meio ambiente, por intermédio de diferenciais que as tornam mais eficientes, rentáveis e duráveis, enquanto também fomentam o bem-estar e a qualidade de vida de toda a sociedade. Tudo isso abarcando desde a concepção do projeto e da fase de obras, até a entrega e o usufruto do cliente.

Atenta ao cenário de responsabilidade socioambiental, a Terral Incorporadora estabeleceu programas de soluções sustentáveis em todo o ciclo produtivo. A novidade é a utilização de tapumes produzidos a partir de materiais recicláveis. “O tapume de obra é necessário para delimitar o terreno onde haverá construção, isolando a área de trabalho e trazendo segurança aos pedestres. Como é uma estrutura indispensável para todas as obras, pensamos em implementá-lo de maneira sustentável como uma atitude simples em prol do meio ambiente”, explica Janaína Simão, Gerente de Obras da Terral Incorporadora.

Produzido totalmente de plástico reciclado, reaproveitável, com rápida montagem e de baixo impacto ambiental, ele será levado a outras obras da empresa. “Outras vantagens são a facilidade para manutenção e limpeza. Características que também contribuem para diminuição dos impactos no meio ambiente, pela utilização de menos produtos e produção de menos resíduos”, pontua. “Na última obra em que ele foi reutilizado, foi produzido com mais de 1.200 kg de lixo plástico que seria descartado na natureza”, comenta.

Programa sustentável

Janaína ressalta que o uso dos chamados eco tapumes pela Terral teve início em maio e a expectativa é implementar o material em todas as obras da incorporadora. “Nós cultivamos o hábito de observar nossos arredores e como nossas atitudes afetam os ambientes com os quais nos relacionamos. Hoje trabalhamos sob o Selo Ademi (Associação de Empresas do Mercado Imobiliário) Responsável e praticamos ações sociais e ambientais entre nossos colaboradores e com a sociedade. Também trazemos essa prática para nossos projetos, agregando novas tecnologias e lógicas construtivas que nos permitam trabalhar com mais sustentabilidade”, acrescenta.

A Terral implementou também uma estrutura para cobertura tapume pensando na proteção dos pedestres que utilizam a calçada na fase de obra. “Esse suporte também é produzido a partir de material reciclável”, aponta. “Nós temos um compromisso com o meio ambiente e também estabelecemos nas construções programas de gerenciamento de resíduos sólidos, líquidos, dando destinação correta para cada resíduo. Realizamos a coleta seletiva de materiais, descarte adequado de madeiras e estamos estruturando o processo de reutilização da água de lavagem dos caminhões betoneira”, finaliza Janaína.



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