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Portal do governo traz riscos de segurança, alerta entidade

Uma das iniciativas do Governo Federal em desburocratizar e digitalizar os serviços públicos oferecidos aos cidadãos foi a criação do portal Gov.br, instituído pelo Decreto nº 9.756, de 11 de abril de 2019. Desde a publicação do ato, foram implementados novos serviços e níveis de acesso diferenciados. A Lei 14.063, de 23 de setembro de 2020, regulamentou o uso de assinaturas eletrônicas em interações com entes públicos, em atos de pessoas jurídicas e em questões de saúde e estabeleceu três tipos de assinaturas digitais: simples, avançada e qualificada.

A assinatura eletrônica simples permite identificar quem está assinando e anexa ou associa seus dados a outros dados. A assinatura eletrônica avançada utiliza certificados não emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil ou outro meio de comprovação da autoria em forma eletrônica, desde que admitido pelas partes como válido. É o caso da assinatura Gov.br. Já a assinatura eletrônica qualificada utiliza certificado digital ICP-Brasil, nos termos do § 1º do art. 10 da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.

Recentemente, um novo pacote de aplicações integradas ao Portal e-CAC disponibilizou novas formas de acesso aos serviços digitais da Receita Federal com a conta Gov.br, que antes eram acessados exclusivamente mediante o uso de certificado digital. Agora MEIs, empresários e procuradores, uma vez autenticados, já podem acessar todas as informações e utilizar serviços em nome de suas empresas e clientes, independentemente da forma de acesso (CPF e senha, por exemplo).

Segundo o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), Edmar Araújo, há risco na assinatura eletrônica avançada, como a inexistência de obrigatoriedade de processos claros e credenciamento de empresas certificadoras pelo Estado. “Qualquer empresa ou mesmo pessoa pode disponibilizar sistema de assinaturas eletrônicas avançadas”, diz. “É exatamente a ausência do estado brasileiro neste universo de assinaturas eletrônicas avançadas que põe em risco a celebração de negócios jurídicos complexos, como a transferência de veículos e a compra e venda de imóveis”.

As assinaturas avançadas, apesar de seu reconhecimento pela legislação, têm limitações em relação às qualificadas, diz o empresário e diretor da Associação, Bruno Linhares. “O forte arcabouço legal e técnico das assinaturas qualificadas não é utilizado na emissão das assinaturas avançadas, reduzindo o nível de segurança alcançado”.

Sequestro de dados

Outra preocupação é a concentração de grande quantidade de informações sensíveis de milhares de pessoas e empresas. Em agosto de 2022, o Tribunal de Contas da União concluiu, em um levantamento, que mais da metade dos órgãos públicos federais estão vulneráveis a ciberataques. A apuração menciona o aumento de ataques de ransomware e nas atividades de botnets. O resultado da investigação do Tribunal está no Acórdão 1768/22.

Reportagem da revista VEJA em junho de 2020 citou a vulnerabilidade dos sistemas públicos diante dos hackers. Segundo levantamento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), apenas em 2019, foram registrados 2.404 casos de invasão e tentativas de invasão aos computadores oficiais — uma média de seis incidentes por dia. Na opinião de especialistas ouvidos pelo portal UOL, os órgãos públicos viraram alvos recentes porque não recebem grandes investimentos em segurança da informação, dão acesso a um vasto banco de dados, e esses dados podem ser monetizados rapidamente.

Alguns órgãos importantes do governo já foram vítimas de hackers, como os tribunais regionais federais das 1ª e 3ª regiões, STJ, STF e Tesouro Nacional. Todas as ações impediram o acesso aos sistemas e processos ou mesmo ficaram fora do ar em 13 estados, como no caso do TRF-1. O Ministério da Saúde foi o caso mais emblemático. Em 2021, a emissão do certificado de vacinação ficou indisponível por dias, pois o ConectSUS foi o principal sistema prejudicado.

“O levantamento do TCU e os casos que vieram a público deveriam preocupar as autoridades e os especialistas em segurança da informação para o que pode vir acontecer não no futuro, mas a qualquer momento. Até ataques terroristas cibernéticos, que visam desestabilizar a infraestrutura deveriam dar o alerta”, diz Bruno Linhares. “Os ataques de ransomware são muito preocupantes, mas não podemos esquecer que a derrubada de um sistema também traz sérios prejuízos, tendo em vista que a dependência dos serviços centralizados em uma única ferramenta pode inviabilizar os negócios das empresas e a vida do cidadão. Em agosto de 2022, por exemplo, a Prefeitura do Rio de Janeiro sofreu um ataque hacker. Foram mais de dois meses com 37 sistemas fora do ar. Como se calcula um prejuízo deste para a população?”, lembra Linhares.

Login único

O próprio Governo Federal, através do Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos, recomendou, neste mês de janeiro, uma série de ações às autarquias e órgãos públicos para evitar vazamento de credenciais e senhas. Entre as medidas para mitigar os riscos está a adesão ao projeto login único do Serpro no portal Gov.br.

“Como os próprios autores da recomendação reconhecem, sistemas baseados em login e senha são inseguros. Então, recomendam a adoção de uma mesma solução que visam combater. Exceto pelo acesso nível ouro, o Gov.br mantém a mesma fragilidade e em casos de fraude nesse sistema teremos efeitos amplificados”, diz o diretor da AARB.

“Não há dúvida que a facilidade de acesso aos serviços digitais traz ganhos para a economia e na vida da população, mas é preciso que este avanço venha atrelado com a segurança. Infelizmente o mundo virtual também se tornou inseguro, mas temos ferramentas eficazes, seguras, com validade jurídica e não repúdio como o certificado digital ICP-Brasil”, diz Edmar Araújo.

Segundo ele, o custo-benefício precisa ser calculado diante dos prejuízos com a falta de investimento em segurança. “Não é uma crítica que fazemos, e sim um alerta para que o poder público, que concentra a vida de milhares de cidadãos, não seja pego de surpresa. É preciso ampliar os serviços com segurança e não ampliar os acessos baseados em login e senha, há muito ultrapassados pelas novas ameaças”, finaliza.



Grupo Açotubo prevê crescimento de 10% nos investimentos em 2023

O Grupo Açotubo, especializado na distribuição de aço e produtos siderúrgicos no Brasil e na América Latina, aumentou a previsão de investimentos para 2023 em 10% sobre o aporte realizado neste ano. O grupo prevê investir R$ 35 milhões para fomentar as áreas industrial, logística, TI e qualidade, em linha com recente conquista da certificação ISO 14.001.

Os investimentos previstos serão prioritariamente destinados à área industrial, que deve receber 77% do aporte, com destaque para a ampliação de mais 6 mil metros na planta da área de Soluções, situada na matriz da empresa, em Guarulhos (SP). A ampliação mais que dobra a área atual, de 5 mil metros. Também estão previstos R$ 27 milhões em novos equipamentos, como laser de chapas, prensas, lixadeiras e robôs de solda.

“Em 2023 vamos renovar 40% de nossa frota própria, visando atender as normas de emissão de poluentes, reduzindo em 80% as emissões de óxido de nitrogênio (NOx) e 50% as emissões de material particulado”, afirma Rubens Ortolani, diretor da Divisão Distribuição e Logística do Grupo Açotubo. “Esta renovação vem ao encontro de nossa mais recente certificação ISO 14001, reforçando nosso compromisso com questões ambientais”.

Os investimentos deste ano contemplaram a renovação de 80% da planta de corte, totalizando R$ 1.700.000 em máquina de corte, expansora e centro de usinagem pela Incotep, empresa do Grupo Açotubo que atua no desenvolvimento de sistemas de protensão e ancoragem.

Outro investimento de destaque foi a implantação do novo ERP (sistema de gestão integrado) que integrará toda a produção, vendas e logística do grupo, aumentando a produtividade, além da criação do agendamento de retiradas on-line e uma área destinada para as operações de logística de carga, possibilitando a liberação dos motoristas no ato da pesagem, com otimização de tempo para os clientes. A preocupação do grupo com a segurança da informação também motivou a adoção de uma solução EDR, visando proteger a infraestrutura de TI em geral.

No quesito contratações, a Açotubo aumentou o quadro de colaboradores com cerca de 40 novas posições, ultrapassando o quadro de 2021, e vem capacitando seus funcionários com cursos profissionalizantes, de desenvolvimento pessoal e campanhas internas. No campo da responsabilidade social, o Grupo focou em projetos relacionados a esporte (Projeto Sonhar Alto – Cumbica), educação e erradicação da fome (Amigos do Bem), participando ativamente da Campanha do Agasalho, Páscoa Solidária e SOS Petrópolis.

América Latina

O Grupo conquistou resultados positivos nas plantas industriais que possui na América Latina, mesmo com as instabilidades do mercado. Na Colômbia, a empresa obteve crescimento de 40% no faturamento.

”O nosso trabalho de expansão da América Latina segue em curso, com ótimos resultados e excelentes perspectivas de futuro. Sabemos dos desafios que enfrentaremos, como crises e trocas de governo, mas nas últimas cinco décadas adquirimos conhecimento e força para atendimento completo de nossos clientes e parceiros”, acredita Fernando Del Roy, diretor de divisão industrial do Grupo Açotubo na América Latina.



Ferramentas necessárias para manutenção da suspensão

Ter as ferramentas adequadas para efetuar a manutenção do veículo é fundamental para os reparadores, pois além de garantir a excelência do serviço e evitar danos às peças que estão sendo substituídas, otimiza o dia a dia na oficina. Por isso, a Nakata Automotiva, fabricante de autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas, recomenda que os reparadores utilizem algumas ferramentas na hora da manutenção do sistema de suspensão.

Para a troca de buchas, rolamentos de cubos de rodas e mancais, indica a prensa hidráulica, também importante para pivôs de embutir na bandeja. Já o torquímetro é necessário para apertar parafusos e porcas de acordo com o torque adequado, bem como uma caixa de ferramentas e um kit de chaves para dar torque em porcas de haste de amortecedores.

Os alicates auxiliam em torções, ajustes e fixação e são diversos, entre eles, de corte, de bico, com ou sem trava. Devem ser usados apenas para a função a que se destinam.

Extratores e colocadores, dirigidos aos pivôs, buchas e terminais de direção, são importantes também, bem como o encolhedor de mola, indicado para comprimir molas e efetuar a troca de amortecedores ou ao substituir molas.

Para a Nakata, é essencial não só investir em equipamentos específicos e de qualidade, mas também organizá-los na oficina para otimização do tempo e um trabalho eficiente.



Ginecologista orienta que mulheres na menopausa façam TRH

A menopausa marca o fim da fase reprodutiva de uma mulher, sendo o termo utilizado para se referir à última menstruação, o que acontece, geralmente, entre 40 e 55 anos. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que, ainda este ano, 1 bilhão de mulheres passarão pela menopausa. A reposição hormonal pode ser uma grande aliada nesta fase, pois além de melhorar o calor excessivo, também promove o fortalecimento dos ossos, pele, cabelo, melhora da libido, ajuda a dar disposição, entre outros benefícios.

Neste período, as mulheres passam por diversas transformações físicas e emocionais, podendo sentir seus efeitos no cérebro, coração e vasos, gordura, músculos, ossos, pele, articulações, temperatura interna, assoalho pélvico e na vagina. A pesquisa “1º Estudo da Essity sobre Menopausa e suas Etapas – 2022” mostrou que 67% das mulheres entrevistadas consultaram o médico para aliviar os sintomas e 30% delas fizeram reposição hormonal. Segundo um estudo feito pela Plenapausa, 81% das mulheres afirmam que já tiveram, ou ainda têm, ansiedade e/ou depressão.

Segundo o Consenso Brasileiro de Terapêutica Hormonal da Menopausa, há algumas indicações formais de terapia de reposição hormonal: sintomas vasomotores (calores); SGU (Síndrome Geniturinária) – ressecamento vaginal e dor na relação sexual devido ao hipoestrogenismo; prevenção de todas as fraturas relacionadas à osteoporose; e insuficiência ovariana prematura ou menopausa precoce, que ocorre antes dos 40 anos de idade.

O médico ginecologista Rafael Lazarotto CRM 33094-PR e RQE 24883, afirma que existem muitos outros benefícios da reposição hormonal, que vai muito além dessas indicações formais. “Como, por exemplo, a melhora dos riscos cardiovasculares (infarto, derrame), melhora do risco de hipertensão e diabetes, melhora do desejo sexual (libido), melhora da disposição, sono e cansaço, melhora da composição corporal (diminuindo gordura central e melhorando massa magra)”, cita.

Para Lazarotto, é necessário fazer com que a paciente através de orientações fundamentadas seja protagonista e busque pilares sólidos de qualidade de vida que vão muito além da reposição hormonal, ou seja, deve fazer parte da vida dela a prática regular de exercícios físicos, alimentação saudável, gerenciamento do estresse e uma boa qualidade de sono.

“As pacientes precisam conhecer o seu corpo, seus sintomas, precisam entender que a menopausa é uma data que irá chegar para a grande maioria das mulheres, pois faz parte do processo de envelhecimento natural e fisiológico”, explica. 

Conforme relata o especialista, na maioria das pacientes, essa fase pode chegar de forma desagradável, com muitos sintomas, com prejuízo na qualidade de vida, que pode ser totalmente modificada se estiver sendo assistida por um médico que entenda e participe desse momento, auxiliando de forma tranquila. 

Lazarotto acredita que a mulher com mais de 40 anos já atingiu muitas vezes uma independência pessoal, financeira e social, é empoderada e que precisa buscar, neste momento, um olhar também para uma vida longeva e saudável. “As ferramentas para que isso seja possível existem, precisam ser orientadas e de uma forma geral iniciar de forma precoce a reposição hormonal se este for o caso, evitando um momento de conflitos muitas vezes internos”, destaca.



Alagamentos elevam os riscos de contaminação por doenças

O verão é a estação mais quente e com o maior volume de chuvas em grande parte do Brasil, principalmente no Centro-Sul. A estação, que se estende entre dezembro e março, costuma ter o seu pico de temporais concentrado em janeiro, e este ano não foi diferente, graças à combinação de vários sistemas meteorológicos, como informa o Climatempo.

Entre os principais sistemas, ganha destaque a ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), que faz com que fortes chuvas caiam ao longo de vários dias consecutivos. Além do mais, o verão começou sob a influência do fenômeno La Niña, que levou ao resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial e influenciou o clima nos últimos meses, como mostra uma publicação da MetSul Meteorologia.

Para o mês de janeiro, a MetSul projeta chuva perto ou acima da média em grande parte do Centro-Oeste e da Região Sudeste do Brasil. O órgão alerta que algumas áreas devem ter excessos de precipitação com elevado risco de inundações e deslizamentos. O alerta vai para as cidades de Minas Gerais e do interior do estado de São Paulo, Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Gleison Pinheiro, diretor da DESENTUPIDOR PROFISSIONAL, que atua prestando serviços de desentupidora de esgoto em São Paulo (capital e interior), destaca que em situações de fortes chuvas, como as previstas para os próximos dias, os alagamentos são esperados sobretudo em metrópoles, como São Paulo (SP).

“Nas grandes cidades, os bueiros entupidos podem causar problemas como assoreamento de córregos e rios, além da contaminação tanto do lençol freático como da água de represas que os cidadãos consomem”, afirma.

Entre as diversas consequências dos alagamentos, prossegue, os bueiros entupidos podem levar à contaminação por doenças como leptospirose, hepatite e diarréia. 

No Brasil, foram confirmados 41.602 casos de leptospirose apenas entre os anos de 2009 a 2019. Nesse intervalo, a doença levou à morte de 3.583 pessoas, com uma taxa de letalidade de 8,6%, com incidência acumulada de 19,8 por 100 mil habitantes, conforme dados presentes no Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde da Bahia.

Já os casos confirmados de hepatites virais no país, por sua vez, foram 718.651 entre 2000 a 2021. Destes, 168.175 (23,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 264.640 (36,8%) aos de hepatite B, 279.872 (38,9%) aos de hepatite C e 4.259 (0,6%) aos de hepatite D, conforme dados do Ministério da Saúde.

A diarreia, também mencionada por Pinheiro, foi responsável pela internação hospitalar de 3,4 milhões de brasileiros em um período de quinze anos (2000-2015), segundo dados do DATASUS e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além disso, foram registradas 72 mil mortes pela doença no país.

Como resolver o problema de bueiro entupido?

De acordo com o diretor da DESENTUPIDOR PROFISSIONAL, é normal que muitas pessoas tenham dúvidas sobre como desentupir os bueiros e quais são as principais técnicas e ferramentas para isso. Ele explica que o bueiro é uma parte do sistema de esgoto que está do lado de fora das casas. Portanto, a responsabilidade por eles é da companhia de saneamento básico.

“Em São Paulo, por exemplo, a companhia responsável é a Sabesp. Por isso, quando o paulistano tem problemas com um bueiro entupido, deve reportar à companhia para que ela resolva o problema o mais rápido possível”, explica. “Se a solicitação não for atendida, os moradores podem, inclusive, recorrer legalmente na Justiça”, complementa.

Para concluir, Pinheiro ressalta que a ajuda especializada pode solucionar o problema de bueiros entupidos. “Uma equipe especializada em desentupimento recorre ao esgotamento e avalia o material que obstrui a rede. Assim, é possível remover o detrito com o auxílio dos equipamentos adequados, sem danificar a passagem subterrânea ou o piso”, explica.

Para mais informações, basta acessar: www.desentupidorprofissional.com.br



Julgamento do STF pode pôr fim à demissão sem justa causa?

Após vinte e cinco anos, o STF (Supremo Tribunal Federal) deve retomar o julgamento sobre uma convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) em 2023 para determinar se um decreto assinado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1996 – que retirou o Brasil do tratado -, é, ou não, constitucional. Frequentemente, o tema é cercado de debates por conta da possibilidade de que a Suprema Corte poderia terminar com a demissão sem justa causa no país.

A convenção 158 da OIT foi lançada em 1982 e conta com 35 signatários, como Austrália, Espanha, França e Suécia. De acordo com o tratado, os empregadores devem ter uma justificativa para as demissões sem a iniciativa dos empregados. A Convenção foi aprovada pelo Brasil por meio do Decreto Legislativo 68/92 e promulgada pelo Decreto 1.855/96.

Em junho de 1996, a CNI (Confederação Nacional das Indústrias) e a CNT (Confederação Nacional do Transporte) ajuizaram, de forma conjunta, a chamada “Ação Direta de Inconstitucionalidade 1480-3”, impugnando a própria Convenção.

Na ação, as entidades argumentaram que “a Convenção 158 teria colidido com o art. 7º, inciso I da Constituição Federal, afirmando que ela disciplina as mesmas matérias do tratado (indenização compensatória, para despedida arbitrária sem justa causa) e que a regulamentação da dispensa arbitrária estaria sujeita à reserva constitucional de LC (Lei complementar)”, como mostra a publicação do Conjur (Consultório Jurídico).

Agora, a expectativa é que o STF volte a julgar a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 1625, que chegou ao Supremo em 1997. Por iniciativa da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura), a ADI questiona a decisão do então presidente Fernando Henrique Cardoso, que retirou o Brasil da convenção um ano após a ratificação do dispositivo com a votação do Congresso, em 1995.

A ação da Contag, que agora pode ser julgada pelo STF, argumenta que a saída do Brasil do tratado só poderia ter ocorrido por meio do Legislativo, assim como aconteceu a sua ratificação. 

Caso o Brasil volte à convenção, as empresas terão de justificar o motivo do desligamento de seus profissionais. Para tanto, estas poderão usar justificativas econômicas, como necessidade de redução de funcionários ou mesmo técnica e de desempenho, como mostra uma publicação da BBC News Brasil.

Na prática, as regras estabelecidas pela legislação brasileira continuam valendo, o que preserva à empresa a possibilidade de desligar funcionários de forma unilateral, mas adiciona a necessidade de justificar a razão da demissão.

“Caso o STF decida sobre a procedência da ADIN, a Convenção 158 volta à cena. Com isso, as empresas, ainda que decidam despedir os empregados ‘sem justo motivo’, pagando todas as verbas rescisórias legais, deverá justificar as dispensas e pedir autorização ao sindicato”, explica Jorge Gonzaga Matsumoto, sócio da área trabalhista do escritório de advocacia Bichara Advogados.

“Dessa forma, prossegue Matsumoto, “a ação limita o poder de dispensa dos empregadores de forma significativa”, explica. Em novembro de 2022, o Brasil atingiu a marca recorde de 43.144.732 trabalhadores com registro em carteira, de acordo com o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Lucio Capelletto.

Segundo Capelletto, o estoque atingiu o nível recorde após a criação líquida de 135.495 vagas registrada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) no fim do ano passado. 

O sócio da área trabalhista do Bichara Advogados afirma que o ingresso do Brasil como signatário da convenção da OIT pode levar a um impacto nas relações trabalhistas. “A Convenção 158 pode engessar o mercado de trabalho e levar a impactos econômicos, pois a mobilidade da mão de obra é essencial para a adequação de setores e áreas deficientes versus setores produtivos”, explica Matsumoto.

Para mais informações, basta acessar: https://www.bicharalaw.com.br/



Com alta no setor, mercado de seguros tem crescimento de 18% em 2022

No início do ano as pessoas querem garantir que os planos para os próximos meses sejam cumpridos. E uma das formas de garantir isso é se prevenir contra os possíveis imprevistos e emergências que podem acontecer a qualquer momento. Por isso, o número de pessoas que procuram seguradoras vem crescendo ao longo dos últimos anos. Em 2022, a alta no setor foi de 18% em relação a 2021.

Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras Gerais (CNSeg), a procura pelo seguro para viagens, por exemplo, chegou a triplicar no primeiro semestre de 2022. Os dados refletem a recuperação do setor de turismo após o ápice da pandemia de Covid-19 e especialistas também preveem a continuidade do crescimento em 2023.

“No Seguro Viagem a principal função é a garantia de proteção e assistência durante todo o passeio. O ideal é sempre contratar o seguro viagem, uma vez que, dependendo do destino, como no exterior, ele será obrigatório. Assim, essa é uma forma de não se frustrar com problemas desse tipo”, explica Erlivaldo Bandeira, consultor de Negócios da Central Sicredi Norte/Nordeste.

Além do seguro viagem, o residencial também vem crescendo entre os brasileiros. Ainda segundo a CNSeg, com base em setembro de 2022, a arrecadação foi recorde, somando R$ 433,3 milhões, uma alta de 24,5% em relação a 2021. No acumulado do ano o valor chegou a R$ 3,3 bilhões (alta de 16,9%).

Erlivaldo explica que esse crescimento se deve ao pacote de benefícios e garantias da modalidade e ao aumento das atividades realizadas em casa, como os trabalhos home office, por exemplo.

“É um apoio para o segurado no dia a dia para eventuais problemas que podem acontecer na residência. Basicamente, trata-se de um produto que vai resguardar o patrimônio, garantindo uma indenização em caso de eventuais sinistros que causem prejuízos, de acordo com o que está estipulado na apólice”, afirma o consultor.

Com mais de 6,4 milhões de associados no país, o Sicredi conta com mais de 100 mil seguros contratados até novembro de 2022 somente na Central Norte/Nordeste, que engloba 10 estados (9 do Nordeste e mais o Pará).

A cooperativa realiza ações de estímulo aos associados para adesão aos pacotes de seguros. “Sempre próximo aos meses de dezembro, janeiro, maio e junho, existem ofertas com foco no seguro viagem e o seguro residencial, devido à sazonalidade”, conta Erlivaldo Bandeira.



Como psicólogos estão se destacando nas redes sociais de maneira ética

Algum tempo atrás o marketing digital para psicólogos era repleto de preconceitos, isso porque muitos profissionais acreditavam que a divulgação dos serviços de psicologia na internet teria como consequência a mercantilização da profissão.

No entanto, a tecnologia avançou e, atualmente, todas as profissões podem se beneficiar das redes sociais, incluindo a psicologia, sem que isso banalize os serviços prestados pelo profissional. Na verdade, o efeito é contrário: quanto maior o número de psicólogos compartilhando a importância do seu trabalho nas redes, com conteúdos educativos e estratégicos, maior é a valorização da psicologia. 

Mas, um problema comum entre esses profissionais é a falta de tempo para conciliar seus atendimentos com as redes sociais e a falta de habilidade para definir um calendário de postagens e até mesmo um roteiro para seguir. Por outro lado, existe a necessidade de marcar presença nas mídias sociais, principalmente o Instagram, e o número crescente de pessoas que optam pela terapia online ou que pesquisam nas redes antes de contratar um psicólogo. 

Durante a pandemia da Covid-19, os conteúdos de psicologia rechearam as redes sociais, pois todos estavam vivendo um momento totalmente diferente e o número de pessoas com crises de ansiedade e outros problemas de saúde mental aumentou significativamente. Assim, os profissionais de psicologia passaram a compartilhar dicas de saúde psíquica e qualidade de vida, para diminuir a porcentagem de pessoas doentes durante esse período.

Com toda a situação, surgiu um aumento gigantesco no número de pessoas que não podiam mais ir presencialmente até uma clínica de psicologia ou frequentar o divã, ou ainda, pessoas que nunca haviam feito acompanhamento psicológico e terapia, mas sentiram a necessidade de obter ajuda profissional. 

Para todos esses casos, a terapia online se tornou uma boa solução, e os profissionais de psicologia que ainda não estavam presentes nas plataformas digitais começaram a entender a urgência de compartilhar o seu trabalho na internet ou utilizar ferramentas para administrar os atendimentos e divulgar as consultas virtuais. 

Segundo Maycoln Teodoro, diretor da Sociedade Brasileira de Psicologia e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em entrevista para a Folha de S.Paulo, a previsão é que a terapia online continue em alta mesmo com a diminuição dos casos de Covid-19. Para Maycoln, muitos profissionais que não tinham praticamente nenhum contato com a internet precisaram entrar no mundo digital, fator que fez diminuir o preconceito e lotar a agenda de vários profissionais da psicologia. 

Além disso, conforme dados do E-commerce Brasil, cerca de 93% dos brasileiros pesquisam antes de adquirir um serviço, comprar um produto ou agendar uma consulta, e a tendência é que esse número cresça ainda mais. 

Por todos esses motivos, um profissional que deseja se destacar em meio à concorrência precisa ter uma boa presença digital. No entanto, os psicólogos precisam estar atentos sobre o que pode ser compartilhado nas redes sem ferir os códigos de ética.

Para divulgar o trabalho nas redes sociais e através de sites, o psicólogo precisa informar o nome completo, CRP e número de registro. O profissional deve divulgar apenas qualificações, recursos e atividades ligadas às práticas regulamentadas pelo Conselho de Psicologia. Lembrando que é importante manter o anonimato de pacientes, exceto por interesses mútuos e com consentimento. 

De acordo com Isack Wesller, especialista em Marketing Digital, CEO e fundador da Publiko, existem algumas estratégias que psicólogos podem usar para compartilhar seus conteúdos nas redes sociais, como:

  • Publicar apenas conteúdos confiáveis e de interesse do público-alvo (o que pode gerar mais autoridade e transmitir confiança);
  • Conscientizar o público sobre a importância da psicoterapia e do cuidado com a saúde mental, quebrando preconceitos e esclarecendo dúvidas;
  • Se manter próximo dos seguidores, compartilhando assuntos da área que são novidades, utilizando as ferramentas das redes sociais para interação e reforçando sua identidade pessoal e marca, criando um vínculo com os potenciais clientes.

Isack Wesller relata que muitos profissionais de psicologia se queixam da falta de tempo hábil para entender o funcionamento das redes sociais, planejar, personalizar e publicar conteúdos, além da falta de intimidade com a internet para utilizar estratégias de marketing disponíveis para psicólogos

A solução, segundo ele, são ferramentas virtuais que garantem maior resultado nas redes sociais com menos esforço e de forma mais rápida. Ferramentas disponíveis que oferecem estratégias personalizadas e também milhares de postagens prontas para personalizar conforme o gosto profissional, além de automatizar o Instagram e alcançar mais pessoas. “Esses recursos são fundamentais para psicólogos que desejam manter a presença digital e crescer no Instagram, por exemplo, sem ferir a ética da profissão”, afirma Isack Wesller.

E o que os psicólogos não podem postar nas redes sociais? Segundo o Código de Ética o profissional de psicologia não deve:

  • Fazer promoções ou usar o preço dos serviços como propaganda;
  • Promover comparações com outros profissionais;
  • Realizar divulgações sensacionalistas;
  • Fazer diagnósticos por meio das redes sociais;
  • Divulgar dados sigilosos de pacientes;
  • Induzir a convicções políticas, filosóficas ou religiosas;
  • Divulgar dados sem base científica;
  • Cometer plágio ou violar as regras das plataformas.

Portanto, o segredo da presença digital, principalmente no Instagram para psicólogos, pode estar na própria internet. Especialistas como Isack Wesller afirmam que, profissionais de psicologia que ainda sentem dificuldades em marcar presença nas redes sociais podem usar a própria internet para aprender a utilizar o marketing de maneira estratégica, acompanhando dicas de especialistas, conhecendo ferramentas para adquirir intimidade com as redes sociais e divulgar seu trabalho de forma ética e simplificada, além de assistir aulas sobre o assunto e até mesmo realizar cursos rápidos e gratuitos. 

O importante é, segundo Isack Wesller, continuar acompanhando os avanços tecnológicos e se beneficiando das redes sociais sem quebrar regras estipuladas pelo Conselho de Psicologia. 



Movimento ajuda mulheres a lidar com o cansaço e a sobrecarga emocional diária

Elas são donas do próprio negócio, chefes do lar, mães. Mas, por vezes, a rotina multitarefas tem um preço: o cansaço, a sobrecarga emocional que culminam nos problemas financeiros e relacionais. Em dezembro, mais de 700 mulheres se reuniram durante o 1º Fórum Feminino Moderno, em Santa Catarina (RS), e sob a liderança da advogada e terapeuta, Ana Lisboa, receberam treinamentos, workshops e fizeram networking com o intuito de despertar para a solução do insucesso profissional e nas relações interpessoais.

Conforme dados mais recentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as mulheres representam 34% das pessoas que são donas de negócios próprios em território nacional e 49% do total de domicílios são chefiados por elas. No entanto, 42% das entrevistadas pela Woman in the Workplace relatam ter tido sintomas de burnout. Além disso, segundo levantamento realizado pela Rede Mulher Empreendedora (RME), 53% das empreendedoras são mães. 

Ciente dessa pressão pessoal e profissional, a empresária e terapeuta Ana Lisboa, criou o movimento “Feminino Moderno”, que foca na evolução feminina e na cura de crenças construídas após tantas narrativas deturpadas de empoderamento a qualquer custo. O objetivo do projeto é modificar radicalmente a vida e a visão de mulheres empreendedoras, transformando-as em empresárias de sucesso.

Ana fala que a concepção de sucesso possui aspectos bem diferentes entre homens e mulheres. Segundo a empresária – que também é advogada, professora e consteladora –, as mulheres não se contentam somente em ter bens materiais, necessitam servir, sentirem-se vivas, que existe um propósito maior naquilo que fazem, necessitam estar bem consigo mesmas e a independência da mulher vai muito além do que somente um lugar de igualdade e empoderamento.

A ideia é trabalhar a transformação de crenças limitantes prejudiciais e a mentalidade financeira feminina por meio da constelação familiar, ferramenta terapêutica que auxilia no equilíbrio mental e emocional.

“Quando uma mulher se cura, ela inicia um grande movimento para todos os que a rodeiam. Vivemos em um país relativamente novo, e comprovadamente herdamos memórias de até 7 gerações. Imaginem quantos traumas relacionados a dinheiro, abandono e abusos, as nossas ancestrais viveram desde a colonização?”

De acordo com Lisboa, as mulheres só foram consideradas iguais com a constituição de 1988, e tiveram direito a CPF recentemente. “Ou seja, não fomos educadas a lidar com o sucesso e o dinheiro. Além de todos os traumas transgeracionais que foram herdados”, dispara.

A terapeuta especialista em constelação familiar ainda diz que vê um grande movimento de mulheres gritando por independência, mas extremamente cansadas, entrando em relações abusivas, tendo burnout de tanto trabalhar sem retorno financeiro. “Elas repetem discursos e ditados familiares carregados de dor, que só fazem a mentalidade das mesmas repetir histórias de família. Com a constelação familiar, elas entendem seus traumas e transformam sua mentalidade, quebrando ciclos de relações desgastadas e problemas financeiros”, pontua.

A idealizadora do movimento “Feminino Moderno” destaca que sua missão é ajudar no despertar dessas mulheres para seus talentos. Atualmente, o projeto conta com mais de 12 mil ‘rainhas’ – como assim são denominadas dentro do movimento –, espalhadas por 18 países.

Frutos da Nova Visão

O principal impedimento e causador da falta de sucesso e da finalização de propósitos, segundo a terapeuta, é a falta de gestão emocional. Por isso, o movimento “Feminino Moderno” surge para estimular ‘rainhas’ e fazer com que elas tenham controle de suas próprias vidas.

“Questões emocionais representam os maiores impeditivos para o empreendedorismo. Por esta razão, precisamos analisar o perfil emocional dessas empreendedoras brasileiras e suas maiores dificuldades. Neste movimento, buscamos estimular o lado feminino, a segurança de si e a leveza de gerir com sucesso suas emoções”.

Lançamento de Livro

Durante o evento, alunas do projeto apresentaram a publicação “O Segredo das Rainhas”, organizado pela advogada Sistêmica e Colaborativa Risete Ribeiro, com 55 relatos de superação de mulheres. De acordo com Ana – que também auxilia diversas mulheres por meio do e-mail conhecimentossistemicos@gmail.com, do Instagram @anacarolinamlisboa e dos contatos (51) 9651-6892 e 8619-3359 –, hoje, as mulheres que decidiram mudar suas realidades ajudam uma a outra, trocando e incentivando serviços e empreendimentos de cada uma. “Tudo isso com o foco de multiplicar e alcançar cada vez mais mulheres e riqueza”, dispara.



Carros elétricos X a etanol: o que saber sobre o tema?

Segundo dados de um estudo do Citibank, ao considerar os números agregados globais, o percentual do mercado dos elétricos e híbridos ficou em 14,7% em 2022 e deve chegar a cerca de 20% em 2023. Estima-se que, até 2030, a representatividade das vendas mundiais possa chegar a 45%. Já de acordo com a Associação Brasileira de Veículo Elétrico (ABVE), as vendas de automóveis leves eletrificados no Brasil representam, no ano de 2022, quase 50 mil unidades emplacadas, superando em 41% o número de emplacamentos de 2021.

Movimentações como essas reaquecem o debate sobre a adoção ao veículo elétrico como melhor opção da perspectiva de sustentabilidade, enquanto a opção a etanol apresenta ótimo desempenho neste sentido e já está bastante consolidada no Brasil.

Naturalmente, cenários como este sempre fazem o mercado se agitar em torno do questionamento sobre as preferências e as viabilidades entre um modelo e outro. Ciente disto, André Ricardo Vieira, CEO, sócio e fundador da Solution4Fleet, consultoria de gestão para locadoras e concessionárias do grupo Santander, comenta quatro aspectos comuns em relação a este assunto:

1. Quem vence a batalha entre elétrico e etanol?

O veículo a etanol nunca vencerá essa batalha, porque existe um interesse comercial muito grande em transformar a matriz energética dos carros. Lembrando que o carro elétrico, em média, é composto por apenas 35% das peças de veículos convencionais. Isso quer dizer que, em escala, a tendência é que, no futuro, ele seja criado de uma forma cada vez melhor, o que significa que o valor desses carros será bem mais acessível.

2. Perspectiva de transição de veículos a combustíveis fósseis para os elétricos

A transição vai acontecer. Nesse processo, o grande destaque será o veículo híbrido, que deve, cada vez mais, ser abastecido a álcool. Trata-se, porém, de uma transição longa, porque não envolve apenas carros, mas também caminhões e ônibus, além das questões de infraestrutura que precisam ser desenvolvidas, como os pontos de carregamento dos veículos. Lembrando, que estamos em um período de chegada do hidrogênio, que tende a movimentar muito o mercado, já que o seu resíduo é água. Mas o processo de armazenagem desse combustível ainda é complexo e caro.

3. Incentivos do Governo devem existir, mas não serão eternos

Como estamos em um período de transição de poder, não é possível afirmar com certeza absoluta que haverá uma intensificação de incentivo por parte do Governo para acelerar a transição entre veículos a combustíveis fósseis e os elétricos. Porém, ao analisar o que tem acontecido em outros países, é possível supor que o incentivo existirá por um período, mas não no longo prazo.

4. Entraves e motivadores da popularização dos veículos elétricos no Brasil

Sem dúvida, são três os principais entraves da popularização dos veículos elétricos no Brasil: alto valor do automóvel, pelo menos, no momento da chegada ao mercado; estruturação de uma rede de abastecimento eficiente; e a adaptação dos motoristas ao processo de abastecer com mais previsibilidade do percurso. Porém, os benefícios são animadores. Conforme sinaliza Vieira, trata-se de um carro mais fácil e gostoso de dirigir e um pouco mais seguro, além de ter a tendência de apresentar um valor mais acessível ao longo do tempo.

“Estudos mostram que o etanol é o primeiro colocado entre os combustíveis mais limpos que existem. Os carros elétricos, desde que tenham fontes de energias limpas, tendem a ser um meio de transporte com baixíssimo impacto negativo ao meio ambiente”, explica Vieira. “Estou bastante entusiasmado com a chegada do carro elétrico ao Brasil. Acredito que, de 2023 a 2028, este crescimento inicial seja bem gradativo. Mas, a partir de 2029, a adesão a ele será acelerada”, conclui o executivo.



No Brasil, as vendas de veículos elétricos aumentaram 40% em 2022, segundo ABVE

Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), divulgados no portal CNN Brasil, no ano de 2022, as vendas de veículos elétricos atingiram o marco de 49.245 unidades, considerado um recorde para o setor.

Esse número representa um aumento de 40%, em comparação com os registros do ano de 2021, que alcançou 34.990 carros. Porém, apesar do recorde, os números de 2022 ainda encerraram abaixo da meta estipulada pela associação, que era comercializar 50 mil carros elétricos em 2022.

Com essa expansão, aumentou 126 mil veículos a frota de híbridos e elétricos no país, com uma diversidade de 128 modelos distintos. Dentre esses modelos, automóveis e comerciais leves híbridos (HEV), os híbridos plug-in, PHEV e os totalmente elétricos (BEV). Somente em relação aos últimos, 2022 encerrou com mais de 8 mil unidades emplacadas.

Os valores dos modelos são variados, dentre aqueles que têm um custo menor ficam na casa entre 140 mil reais e 260 mil reais, dependendo do carro escolhido.

O recorde registrado em 2022 já foi observado antes mesmo do final do ano. Até outubro de 2022, o número de vendas de veículos elétricos, por exemplo, carrinhos elétricos e outros modelos de veículos leves eletrificados, já foi maior do que o conjunto de todos os meses do ano anterior.

Ainda, outubro foi o 3º mês de melhor venda na história, conforme a ABVE, ocasião em que 4.460 veículos receberam emplacamento.

As previsões para os próximos tempos correspondem à crescente porcentagem de vendas dos últimos anos. Conforme projeção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), veiculada no portal Summit Mobilidade, se as empresas nacionais acompanharem as tendências existentes em outros países, até o ano de 2035, o esperado é que cerca de dois terços de todos os veículos comercializados no Brasil sejam elétricos.

Posteriormente, o que se espera é que o custo dos veículos seja menor com a elevação da oferta, o que incentivará os consumidores e evidenciar os benefícios da aquisição dos elétricos. Nesse sentido, em relação ao consumo, o custo por quilometragem pode ser aproximadamente 6 vezes inferior, em comparação com um automóvel movido à gasolina, conforme informação do portal Summit Mobilidade.



Setor de farmácia de manipulação expande e impulsiona empregos no Brasil

Conforme dados liberados pela Associação Nacional dos Farmacêuticas Magistrais (Anfarmag), veiculados no Panorama Setorial 2022, o Brasil terminou o ano de 2021 com 2,7 milhões de empregos com carteira assinada a mais, muitos gerados pelo nicho de farmácias de manipulação.

Já o mapeamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) informaram que o número de pessoas empregadas em farmácias aumentou de 7,2 para 7,5 em 2020, na média nacional.

Alta demanda por produtos manipulados gerou a contratação de mais de 60 mil pessoas

O ano de 2021 foi marcado pelo melhor saldo da série de seis anos de acompanhamento dos dados referentes às farmácias, que, por sua vez, tiveram de se reestruturar para atender à alta demanda por produtos manipulados. No saldo total, o ano acabou empregando cerca de 63 mil pessoas.

Ademais, o nicho de farmácias de manipulação ajudou na geração de até 350 mil empregos indiretos no país, evidenciando a importância desse mercado e a relevância para o setor da saúde e o cuidado com a população em geral.

Segundo a direção executiva da Anfarmag, tais dados apontam “a essencialidade do setor, que manteve as portas abertas e atendeu a sociedade em suas demandas por medicamentos durante a pandemia da Covid-19, especialmente as necessidades de pacientes hospitalizados e intubados, além do abastecimento de remédios descontinuados nas drogarias. Sem falar na alta demanda por suplementos para aumento da imunidade, por medicamentos para tratar algumas consequências da Covid, e por álcool gel. Então, a farmácia de manipulação tem sido bastante demandada, o que requer mão de obra”.

A direção da Anfarmag ainda complementa, mediante todos os parâmetros analisados pelo Panorama Setorial 2022, que é possível observar o quanto o setor evoluiu: “O mercado cresceu em número de farmácias, que também registram alta longevidade. Em 2021, 36,7% das empresas do setor tinham mais de 21 anos e 31,5%, entre 11 e 20 anos. O setor magistral não apenas abre mais empreendimentos, mas também tem a tendência de que estes permaneçam no mercado”.

O saldo de crescimento de praticamente 36% de crescimento do setor de farmácia de manipulação é muito superior quando comparado, por exemplo, ao PIB nacional do ano de 2021, que foi de 7,7%. “Isso mostra que estamos, de alguma maneira, beneficiando a sociedade, pois a cada ano que passa registramos mais lojas, com grande longevidade, aumento nas vendas e crescimento expressivo”, explica a Anfarmag.



Produção de medicamentos depende de importação de insumos farmacêuticos ativos

Em 2019, o Brasil importava cerca de 90% de todo o insumo farmacêutico utilizado na produção de vacinas e de medicamentos no país, conforme o portal CNN Brasil. Já em 2022, esse número subiu para 95%, consoante o portal Folha de S.Paulo.

Segundo o portal do Senado, aproximadamente 95% desses insumos são trazidos da Índia e da China, tornando o Brasil dependente da importação asiática para produzir seus medicamentos e vacinas.

Outros países também estão nessa mesma situação. Os Estados Unidos anunciaram que pretendem fabricar cerca de 180 moléculas consideradas estratégicas para terem soberania na produção dos insumos. Junto a isso, há interesse em firmar parceria com o Brasil.

Conforme o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), na década de 1980, o Brasil era responsável por produzir cerca de 50% dos insumos farmacêuticos utilizados internamente.

“Na era Collor, houve a abertura de mercado e ficou muito difícil concorrer com os IFAs que eram importados, com os preços, às vezes a tecnologia, e aí essa indústria de insumos no Brasil foi reduzindo drasticamente. Faltou um desenho de uma estratégia para definirmos melhor quais seriam os insumos que nós deveríamos manter a produção aqui no Brasil e que são importantes para a saúde pública, por exemplo. Vamos ter que repensar esse processo a partir de agora”, ressalta.

O presidente da associação salienta a falta de medidas para manter o incentivo à pesquisa e o desenvolvimento de insumos. Quase 30% dos medicamentos usados no Brasil são importados. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), veiculados na CNN Brasil, em 2019, o Brasil precisou importar 26,8% de todos os medicamentos utilizados no país. Nesse sentido, conforme a Secretaria de Comércio Exterior, os principais países dos quais o Brasil é parceiro na importação de medicamentos são a Alemanha, EUA, China e Bélgica.

Dentre esses medicamentos, estão aqueles usados para o tratamento de câncer. Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proferiu decisão que autoriza a importação de radiofármacos ainda que não tenham registro definitivo no Brasil, de acordo com informações do portal Radioagência Nacional.

O diretor-presidente da Anvisa afirma que não é de responsabilidade da agência fazer o controle dos medicamentos fabricados, mas, sim, cuidar da regulação de todos os produtos farmacêuticos usados no Brasil.

Para essa liberação de importação dos radiofármacos ao tratamento de câncer, a agência analisou procedimentos e critérios excepcionais e temporários. Segundo o diretor, a Anvisa recomenda que as políticas brasileiras de fabricação de medicamentos sejam revisadas, relativamente aos medicamentos pelos quais não há interesse de produção da iniciativa privada.



Compromisso de SP na COP26 é não vender carro novo a combustão, a partir de 2035

São Paulo firmou compromisso, na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), de proibir vendas de novas unidades de carros à combustão, a partir do ano de 2035.

A professora do departamento de ciências atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), comemorou o compromisso ao portal CNN Brasil: “Uma excelente notícia”.

Complementa ainda que “a frota de veículos é responsável pela maior parte da emissão de poluentes e mais de 60% da emissão de gases de efeito estufa” e que “há ganhos em duas frentes: na qualidade do ar e para evitar a emissão de gases. É um passo importante”.

A alternativa para que o compromisso seja cumprido são os veículos elétricos, que não emitem gases de efeito estufa, por serem movidos a eletricidade, como carros, motos, ônibus, bicicletas e carrinhos elétricos.

A professora explica: “Tem que pensar nos veículos e ônibus, incluir elétricos na frota é muito importante”. O combustível fóssil vai acabar e é preciso buscar alternativas para a mobilidade”.

Atualmente, já há cerca de 16 milhões de carros elétricos em atividade ao redor do mundo, e 6 milhões foram comercializados apenas em 2021, conforme dados veiculados no portal CNN Brasil.

Na COP26, esse tipo de veículo foi o escolhido como principal meio no desenvolvimento da descarbonização, mesmo que ainda não seja totalmente verde.

A tendência para os próximos anos é o aumento das fontes renováveis de energia

O tipo de matriz energética de um país pode reduzir o efeito verde dos veículos elétricos, ou seja, os benefícios da mobilidade elétrica para o meio ambiente podem ser um pouco reduzidos se a matriz energética que abastece os veículos se originar da geração fóssil.

Porém, a tendência é que, nos próximos anos, haja o aumento do uso das fontes renováveis de energia, pois, na conferência, foram feitos compromissos para governos e iniciativas privadas atuarem no processo de descarbonização nos próximos 30 anos.

No Brasil, a geração de energia solar, limpa e renovável, já ocupa o segundo lugar na matriz energética. A tendência é continuar em crescimento nos próximos anos. Outras energias limpas também são prioridade do país, como a hídrica, que fica em primeiro lugar como fonte de energia.

Mesmo em outros países onde as fontes primárias de energia ainda não sejam renováveis e limpas, com a tendência de mudança para o cenário verde, os veículos elétricos são a aposta.

Conforme presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), “não importa a matriz, o carro elétrico sempre supera o convencional, pois mesmo que seja 100% suja, a emissão de CO2 equivalente no ciclo total ainda assim será 10% menor do que naquele a combustão”.

Atualmente, aproximadamente 60% de toda a energia do mundo advêm de fontes não renováveis, como o gás natural e o carvão, porém o presidente da ABVE acredita que a expansão da renovação da matriz energética está intrinsecamente relacionada com a eletrificação dos veículos.



Compostagem com restos humanos é aprovada em Nova York

Nova York é o sexto – e mais recente – estado estadunidense a legalizar o procedimento de compostagem humana após a nova legislação ser sancionada pela governadora do Estado, Kathy Hochul, em 31 de dezembro de 2022. Outros estados que já permitem a redução orgânica natural são Washington, Oregon, Colorado, Califórnia e Vermont.

Compostagem humana pode economizar uma tonelada de carbono

A compostagem humana é realizada em instalações específicas, onde o corpo é alocado em um compartimento com matéria orgânica selecionada, como alfafa, lascas de madeira e palha de capim. Pela ação natural de micróbios, o corpo se decompõe ao longo de várias semanas.

Posteriormente, é realizado um processo de esterilização para eliminar quaisquer possibilidades de contaminação, e a família recebe o composto resultante. A nova “terra” pode ser usada conforme a vontade dos familiares ou o que foi declarado pelo próprio falecido antes de morrer, para o plantio de árvores, flores ou hortaliças, por exemplo.

Conforme informações de uma empresa norte-americana que oferece o serviço, a Recompose, o processo de compostagem humana pode poupar a emissão de até uma tonelada de carbono em relação ao enterro tradicional ou à cremação. Ademais, defensores do procedimento afirmam que a solução é ideal em cidades onde o espaço destinado aos cemitérios é limitado.

A compostagem humana também é realizada na Suécia. Ademais, no Reino Unido são realizados enterros em caixão biodegradável ou sem caixão. No Brasil, é possível optar pelo cemitério ecológico, como uma alternativa mais sustentável.

No Brasil, há diversos tipos de cemitérios disponíveis

O Brasil ainda não admite a compostagem de restos humanos, mas há uma série de opções para destinação do corpo após a morte, conforme a vontade e disponibilidade no plano funerário ou de assistência funeral. O cemitério horizontal continua o mais popular e antigo do país, onde os falecidos são enterrados lado a lado em túmulos e jazigos.

O cemitério vertical, por sua vez, surgiu da demanda por alternativas em locais onde falta espaço para sepultamentos, possibilitando que os familiares sejam sepultados verticalmente, um túmulo acima do outro.

O cemitério jardim tem uma proposta diferente, prezando a preservação de áreas verdes, ou seja, sem túmulos ou mausoléus, objetivando um local aberto, humano e mais confortável. Por fim, o cemitério ecológico é outra opção que prioriza o espaço natural e possibilita o plantio de árvores sobre o local onde a pessoa está enterrada, simbolizando uma nova vida.



Custo Unitário Básico da construção em São Paulo em 2022 tem alta de 9,12%

O Custo Unitário Básico da Construção (CUB) em São Paulo teve aumento de 9,12% em 2022, segundo o boletim econômico do Sindicato da Construção Civil (SindusCon) do estado, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O percentual refere-se ao custo global, incluindo mão de obra, materiais e parte administrativa.  Apenas no mês de dezembro passado, o CUB no estado teve aumento de 0,17%, chegando a R$ 1.913,72 o valor por metro quadrado para construções multifamiliares (R-8) dentro do padrão normal.

No estado, em relação às construções de alto padrão, observa-se um aumento do CUB a partir do aparecimento da Covid-19, no mês de dezembro de 2019 e que, no Brasil, se agravou a partir de março de 2020. Segundo o SindusCon/SP, em dezembro de 2019, o custo para residências multifamiliares médias de alto padrão (R-8) era de R$ 1.672,90. No mesmo período de 2020, esse valor passou para 1.799,70, depois para R$ 2.074,63, chegando a R$ 2.262,72 em 2022.

Com 21 anos de experiência na área de Engenharia Civil, Leila Libório de Matos Gomes Câmara relata que o aumento CUB para construções, especialmente residências de alto padrão, se deu por conta de uma percepção de novas demandas de moradias sentidas pelas pessoas a partir da necessidade de isolamento imposta pela pandemia da Covid-19.

“A busca por casas em condomínios fechados aumentou de maneira surpreendente nos anos da pandemia. O isolamento social, as restrições de uso das áreas comuns em condomínios verticais, o aumento da necessidade de as pessoas estarem em espaços abertos e cuidarem da sua saúde mental, fez com que essa busca aumentasse nesses últimos anos”, comenta.

Com experiência em gestão de qualidade em construções, a profissional explica que essa demanda foi captada pelas empresas e projetistas do setor. “Os projetos passaram a ter espaços planejados para home office, locais para os filhos estudarem em seus quartos ou até em escritórios, inclusão de áreas verdes, e o principal: a valorização da área social da casa, principalmente as varandas gourmets ou salas integradas. Locais estes que são muito utilizados para integração da família e receber amigos”, detalha.

Custo da construção de alto padrão aumentou em todos os estados

A engenheira civil Leila Câmara destaca que o aumento do CUB foi sentido em todos os estados, como o Rio Grande do Norte, onde as construções de alto padrão tiveram um aumento do custo considerado “estável” entre 2018 e 2019, mas que foi triplicado a partir de 2020. “Com o advento da pandemia, as variações no índice do custo de construção de alto padrão triplicaram somente no primeiro ano. E no ano seguinte, a variação do índice foi maior do que cinco vezes em relação ao período anterior à pandemia”, relata.  

Ela ressalta que, por conta desse custo e das novas demandas de clientes, as construtoras terão que redobrar os cuidados do planejamento. “Cada metro quadrado de projeto a ser construído a partir dessa nova realidade deverá satisfazer não só às necessidades dos clientes, como a própria ISO 9001 solicita, mas também deve ter um projeto altamente bem racionalizado e pensado a fim de termos áreas realmente funcionais, devido ao alto custo de execução”, atesta.

Preços de imóveis residenciais novos aumentaram 15,06% em 2022, diz Associação

Outro dado que mostra como estão os custos na construção civil foi atestado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que realiza a pesquisa do Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário (IGMI-R). A análise feita em dez capitais brasileiras mostrou que a variação de acumulada de preços nos 12 meses de 2022 chegou a 15,06%. Ao comparar a acumulação de 12 meses com o novembro do mesmo ano, houve uma leve desaceleração dos preços. Naquele mês, o índice foi de 15,28%.

Segundo a Abecip, “o desempenho dos preços dos imóveis residenciais em 2022 reflete o aquecimento do mercado, que registrou ao longo do ano aumentos nos números de novos lançamentos e financiamentos nas principais capitais do país. As melhoras nas condições do mercado de trabalho, tanto em termos de emprego quanto de renda, colaboraram para esse aquecimento, ao mesmo tempo em que os aumentos das taxas básicas de juros ao longo do ano não foram acompanhados na mesma intensidade pelas taxas para financiamentos imobiliários”.

As capitais pesquisadas para a apuração do IGMI-R foram: Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Recife e Salvador.



Toyota Tsusho, IIJ, NEC e NTT Com assinam contrato com a Uzbektelecom para projeto de desenvolvimento de infraestrutura de telecomunicações

A Toyota Tsusho Corporation (“Toyota Tsusho”), a Internet Initiative Japan Inc. (“IIJ”), a NEC Corporation (“NEC”) e a NTT Communications Corporation (“NTT Com”) anunciaram, hoje, a conclusão de um contrato com a Uzbektelecom, uma operadora de telecomunicações estatal no Uzbequistão, para um projeto de desenvolvimento de infraestrutura de telecomunicações (o “Projeto”) para fornecer um data center e infraestrutura de telecomunicações para um sistema avançado de comunicação de dados (o “Sistema”).

A instalação do sistema está programada para começar em 2023 e espera-se que o lançamento sequencial das operações melhore significativamente o ambiente de comunicações do país situado na Ásia Central.

1. Contexto

Em respostaàcrescente demanda de comunicação de dados impulsionada pela digitalização de vários setores, o Uzbequistão está expandindo sua infraestrutura de telecomunicações com o objetivo de melhorar a qualidade das comunicações e acabar com a divisão digital entre as áreas urbanas e rurais. De acordo com esse panorama, o governo do país tomou a decisão de acelerar a transformação digital (DX) e introduzir as mais recentes tecnologias de informação para sua estratégia de digitalização “Digital Uzbekistan 2030”.

2. Visão geral

Para o Projeto, lançado na Digital Uzbekistan 2030, as quatro empresas fornecerão equipamentos e serviços de telecomunicações necessários para os data centers da Uzbektelecom em três grandes cidades (Tasquente, Bucara e Kokand), expansão das redes de dados e transporte de telecomunicações, bem como da rede internacional de comunicação de dados. Espera-se que isso aumente significativamente a velocidade, capacidade e qualidade da infraestrutura de telecomunicações e contribua para impulsionar a DX no Uzbequistão, facilitando assim a transição do país para uma economia digital no futuro.

O Projeto é financiado pelo Banco do Japão para a Cooperação Internacional (JBIC), pela Nippon Export and Investment Insurance (NEXI) e pelo MUFG Bank, Ltd.

3. Perspectiva

Por meio do Projeto, as quatro empresas contribuirão para a realização de uma sociedade mais conveniente e confortável, bem como para o desenvolvimento sustentável de indústrias no Uzbequistão e em outros países da Ásia Central.

Papéis desempenhados pelas empresas participantes:

  • Toyota Tsusho

    Como empresa contratada principal do Projeto, atuará como coordenadora geral, a fim de garantir o bom andamento do Projeto.
  • IIJ

    Nos projetos de construção do centro de armazenamento e processamento de dados (data center), contribuirá para o desenvolvimento de uma infraestrutura digital sustentável no Uzbequistão, fornecendo seus módulos de TI “co-IZmo/I” tipo contêiner de alta qualidade, alta eficiência e energeticamente eficiente, criando a plataforma de nuvem e fornecendo treinamento para a equipe operacional do data center da Uzbektelecom.
  • NEC

    No projeto de expansão da rede de transporte de telecomunicações e rede de dados da Uzbektelecom, contribuirá para a operação da infraestrutura nacional de telecomunicações, fornecendo equipamentos de comunicação de multiplexação de comprimento de onda de fibra óptica e treinamento para a equipe operacional da Uzbektelecom, aproveitando seus muitos anos de experiência no suporteàinfraestrutura de telecomunicações do Uzbequistão.
  • NTT Com

    No projeto de expansão da rede internacional de comunicação de dados, contribuirá para a realização da DX no Uzbequistão por meio da expansão da rede internacional de comunicação de dados do país, fornecendo equipamentos para a rede de comunicação em larga escala e formação para a equipe operacional da Uzbektelecom.

Informações sobre a Toyota Tsusho

Nome da empresa

Toyota Tsusho Corporation

Localização

Cidade de Nagoya, Prefeitura de Aichi (Japão)

Fundação

1º de julho de 1948

Capital

64,936 bilhões de ienes

Representante

Ichiro Kashitani – presidente e CEO

Descrição do negócio

Comércio nacional e internacional de mercadorias, exportação e importação de mercadorias, empreitada de construção civil, agentes de seguros, entre outros.

Site oficial

https://www.toyota-tsusho.com/english/

Informações sobre a IIJ

Nome da empresa

Internet Initiative Japan Inc.

Localização

Chiyoda, Tóquio (Japão)

Fundação

3 de dezembro de 1992

Capital

23,023 bilhões de ienes

Representante

Eijiro Katsu – presidente, co-CEO e diretor de Operações

Descrição do negócio

Fornecimento de conectividadeàinternet e serviço WAN, serviços relacionadosàrede, construção civil, operação e manutenção de sistemas de rede, desenvolvimento e vendas de equipamentos de telecomunicações.

Site oficial

https://www.iij.ad.jp/en/

Informações sobre a NEC

Nome da empresa

NEC Corporation

Localização

Minato, Tóquio (Japão)

Fundação

17 de julho de 1899

Capital

427,8 bilhões de ienes

Representante

Takayuki Morita – presidente e CEO (diretor representante)

Descrição do negócio

Fornecimento de soluções de TIC nas áreas de negócios de soluções públicas, negócios de infraestrutura pública, negócios corporativos, negócios de serviços de rede e negócios internacionais.

Site oficial

https://www.nec.com/

Informações sobre a NTT Com

Nome da empresa

NTT Communications Corporation

Localização

Chiyoda, Tóquio (Japão)

Fundação

1999

Capital

230,9 bilhões de ienes

Representante

Toru Maruoka – presidente e CEO (membro representante da junta diretiva da empresa)

Descrição do negócio

Telecomunicações de longa distância no Japão, telecomunicações internacionais, negócios de soluções, serviços e soluções de TIC e negócios relacionados.

Site oficial

https://www.ntt.com/en/index.html

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Assessoria de Imprensa

Toyota Tsusho Corporation

Departamento de Comunicação Corporativa – Tóquio

Tel.: +81-3-4306-8200

Internet Initiative Japan Inc.

Departamento de Comunicação Corporativa

Tel.: +81-3-5205-6310

E-mail: press@iij.ad.jp

NEC Corporation

Departamento de Comunicação Corporativa

Tel.: +81-3-3798-6511

E-mail: press@news.jp.nec.com

NTT Communications Corporation

Gabinete de Relações Públicas, Departamento de Planejamento Estratégico Corporativo

Tel.: +81-3-6700-4010

Atendimento ao Cliente

NEC Corporation

Divisão de Soluções para Prestadores de Serviços

E-mail: contact@spsl.jp.nec.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Congresso de Odontologia reúne profissionais e entidades do setor em São Paulo

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) estará presente na 40ª edição do Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP). O Conselho preparou um estande interativo para atendimento aos profissionais inscritos e esclarecimento de dúvidas, além de espaço para o encontro de trabalho dos integrantes das Câmaras Técnicas, das Comissões Temáticas e dos Grupos de Trabalho do CROSP.

Promovido anualmente pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), o CIOSP tem o objetivo de colocar em pauta os avanços e novidades do mercado odontológico aos profissionais da área. Os participantes terão acesso a estandes, cursos, workshops, palestras e programação científica que, de forma sinérgica, traduzem as inovações tecnológicas do setor e promovem um contato e aperfeiçoamento técnico entre estudantes, recém-formados, cirurgiões-dentistas, professores, técnicos e auxiliares em Saúde Bucal e técnico e auxiliares em Prótese Dentária.

De acordo com a organização do Congresso, este ano, a grade científica será 100% gratuita e estará composta por mais de 60 cursos nas mais diversas áreas odontológicas, com temas atuais ministrados por professores renomados e especialistas. 

Em junho de 2022, após um hiato de 2 anos causado pela pandemia de Covid-19, o CIOSP retornou ao seu formato presencial. A última edição, no entanto, ocorreu em meio a um processo de readaptação e, portanto, não se manteve fiel ao local e a data costumeira do evento. Agora, em 2023, em sua 40ª edição, o CIOSP volta à normalidade e acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 25 e 28 de janeiro.

CROSP no CIOSP

Para prestar atendimento aos inscritos que vão participar do Congresso, o CROSP terá um estande com mais de 360 m2 onde serão disponibilizados diversos serviços. Os profissionais que desejarem se inscrever ou regularizar a sua situação junto ao Conselho, por exemplo, poderão realizar os procedimentos de forma presencial e receber as orientações necessárias, além de receber informações sobre especialidades, cursos e cancelamentos.

Além disso, o estande do CROSP contará com reuniões dos integrantes das Câmaras Técnicas, das Comissões, dos Grupos e de outros setores do Conselho. Quem passar por lá também poderá tirar fotos em um espaço instagramável, pensado e elaborado para o evento. 

“É fundamental destacar a importância de participar de um evento como este, que reúne a família da Odontologia com todas as profissões presentes aqui no CIOSP. Neste período, São Paulo se torna a capital mundial da Odontologia e recebe grandes nomes da área, que trazem palestras e pesquisas de diversos estados e de outros países. Vale ressaltar, também, que o evento conta com a participação de 250 expositores nacionais e internacionais organizados em uma área de mais de 56 mil m²“, pontuou o presidente do CROSP, Dr. Braz Antunes.

Apresentação de livros

No dia 25, o estande do CROSP receberá a apresentação do livro “Sorriso que transforma vidas”, do Cirurgião-Dentista e ex-presidente do CROSP, Dr. Emil Adib Razuk.

No dia 26, a apresentação será da obra “Odontologia À TÍPICA”, da Dra. Adriana Zink, membro da Câmara Técnica da Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais e integrante do Comitê Gestor das Câmaras Técnicas. 

Por fim, no dia 28 serão apresentados os títulos “MARPE: Expandindo os limites da Ortodontia”, do membro da Câmara Técnica de Ortodontia do CROSP, Dr. Júlio de Araújo Gurgel, e “O Dente à imagem do homem. Odontologia integral à luz da Antroposofia”, de autoria da Dra. Célia Regina Lulo, membro da Câmara Técnica de Fitoterapia e presidente da Câmara Técnica de Odontologia Antroposófica do CROSP.

Programação Científica 

O CIOSP contará com uma extensa Programação Científica. Os cursos serão ministrados, das 9h30 às 18h30, nos auditórios e abordarão temas como: Odontologia Estética, Harmonização Orofacial, Terapias Integrativas e Complementares, gestão & marketing, biossegurança, tecnologias que permeiam a Odontologia, tratamento de pacientes com envelhecimento precoce bucal, reabilitação de sorrisos, mitos em clareamento dental, próteses digitais, distúrbios respiratórios do sono, cirurgia guiada, entre muitos outros temas que serão discutidos durante os quatro dias de Congresso.

Vacinação gratuita

As vacinas Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), Hepatite B, Duplo adulto (difteria e tétano), Febre Amarela, Meningo C e Covid-19 (Pfizer adulto) estarão disponíveis gratuitamente aos congressistas no estande da Prefeitura de São Paulo, numa parceria com o CROSP e a APCD. 

Além disso, aqueles que se interessarem poderão fazer testes rápidos de Sífilis, Hepatite B e C e HIV. O atendimento será das 12 às 16h, mediante a apresentação de carteira de vacinação, RG, CPF ou cartão SUS.

Programação Social

Todos os dias, a partir das 20h, a praça de alimentação do CIOSP terá uma atração especial. A inauguração do evento (25) será por conta de Breno Faria e Bateria Show. Na quinta-feira (26) será a vez de Diogo Nogueira, na sexta-feira (27) do Grupo Revelação e no sábado (28) o encerramento será com o grupo Fundo de Quintal. Todos os shows serão abertos ao público do Congresso.



Quais são as principais profissões da área de tecnologia?

Inteligência artificial, Internet das Coisas, robótica, drones. Nada futurísticas, estas tecnologias já estão presentes e reorganizando o mercado de trabalho. O Relatório de Tecnologia e Inovação 2021, lançado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, aponta que a chamada alta tecnologia está em rápido desenvolvimento e representa um mercado de 350 bilhões de dólares. Nessa toada, as profissões da área de tecnologia seguem crescentes e, ao mesmo tempo, em mutação. 

Um profissional que avalia, de forma contínua, os riscos relacionados a dados sensíveis, ajudando as empresas a desenvolver procedimentos de como tratar essas informações de maneira adequada. Impensável antes do Big Data, o analista de privacidade é um dos cargos que mais cresceram nos últimos cinco anos, segundo o LinkedIn. Na lista, com 25 funções, quase todas estão relacionadas com o setor de tecnologia – o que reflete as tendências do mercado atual. 

O Glassdoor, site americano de vagas e salários, acaba de lançar o “Best Jobs in America 2022” em que também a tecnologia se destaca como a área mais citada. Cientista de dados, engenheiro de software e gerente de produto estão no top 10 do ranking seja por potencial de ganho (salário médio), satisfação no trabalho e oportunidades de vagas. 

Roberto Mario Lazcano Gomez, especialista em Inovações Tecnológicas e em Tecnologia da Informação, afirma que nos últimos três anos a transformação digital nas empresas teve um grande avanço e lista o que considera as quatro principais áreas de atuação: especialistas em IoT (Internet das Coisas), especialistas em segurança da informação, desenvolvedor de software e cientista de dados.

O especialista em IoT abrange a formação de rede e a conexão de objetos à internet. “Ao serem conectados, estes objetos transmitem dados que podem facilitar a vida de quem os utiliza. Estima-se que há mais de 10 bilhões de dispositivos IoT no mundo inteiro”, aponta Gomez. A perspectiva é ainda de maior crescimento. Para ele, as redes 5G vão potencializar a fusão entre computadores e smartphones a itens usados cotidianamente, como eletrodomésticos, meios de transporte, roupas e cômodos da casa, por exemplo.

Já a atuação em segurança da informação abarca diversos cargos que estão na linha de frente do tratamento de incidentes cibernéticos seja para “avaliar e mitigar os riscos inerentes à infraestrutura de sistemas de informação” das empresas como também no desenvolvimento de soluções para combater as ameaças e na elaboração de políticas que regulem a proteção de dados.

A área de desenvolvimento de software, responsável pela programação de sistemas por meio da escrita de códigos digitais, ganhou relevância com o aumento do acesso aos chamados “conteúdos digitais”, como sites, redes sociais e aplicativos. Enquanto o cientista de dados passa a ganhar mais importância a partir do grande volume de informações manejadas pelas empresas no uso destes vários conteúdos. Cabe ao profissional “coletar e interpretar estas informações”, diz Gomez, para que os dados orientem as decisões empresariais e “permitam tomar vantagens no mercado a respeito aos seus concorrentes”, complementa. 

Ao mesmo tempo, as novas profissões alavancaram inovações nos últimos anos que se retroalimentam. “5G, metaverso, automação e Nuvem ou Cloud Computing” são exemplos citados pelo especialista de tecnologias que estão gerando mudanças no modo de comprar, trabalhar e avançar em certas áreas importantes para a humanidade, como a medicina. 

Variadas pesquisas sobre o mercado de trabalho sustentam que a tecnologia seguirá como um setor promissor nos próximos anos. Para o especialista em Inovações Tecnológicas, o grande desafio no país é suprir a demanda de profissionais qualificados de tecnologia já existente e que aumentará nos próximos três anos. 

O que não há dúvidas, segundo ele, é que os todos os segmentos de mercado no Brasil já investem no setor da tecnologia “porque precisam otimizar seus processos e melhorar suas operações” e que as companhias seguirão investindo para “aumentar a digitalização ou criar um novo negócio e aumentar suas chances de ter sucesso”, conclui.



Vinhos leves são ideais para o consumo no verão

De acordo com o livro O Guia Essencial do Vinho: Wine Folly, o vinho é uma bebida alcoólica produzida a partir da fermentação de uvas. Tecnicamente, pode ser feito a partir de qualquer fruta, no entanto, a maioria das produções são de uvas viníferas, que são menores, sempre têm sementes, além de serem mais doces. A obra diz que o clima temperado, presente no Sul do Brasil, é ideal para o desenvolvimento das uvas.

Segundo informações da Diretoria de Agronegócio do Itaú BBA, em 2020, os brasileiros compraram 430 milhões de litros de vinho, um aumento de 18,4% referente ao ano anterior e o maior volume desde 2000. Um estudo da Uvibra (União Brasileira de Vitivinicultura) apontou que em 2021, pela primeira vez, houve um aumento da procura por bebidas de maior qualidade. No país, foram comercializados 217 milhões de rótulos finos, enquanto os vinhos de mesa registraram 205 milhões em vendas.

Uma pesquisa da Ideal Consulting apontou que cada brasileiro, em média, consumiu 2,64 litros de vinho em 2021. Nas Américas, os argentinos saíram na frente, e possuem o maior consumo per capita do continente: os hermanos consumiram cerca de 30 litros por ano. Ainda de acordo com o estudo, os portugueses são os maiores consumidores individuais no mundo, chegando a beber 69 litros por ano. 

As melhores opções de vinho em dias quentes

Segundo Vinicius Santiago, Sommelier Executivo da Evino, que faz parte do Vissimo Group, comenta os principais tipos de vinho para aproveitar em temperaturas elevadas: “Vinhos leves e com teor alcoólico médio a baixo e, quando tintos, com baixa quantidade de taninos. Vinhos brancos, espumantes e rosés costumam ser muito aproveitados nessa época do ano mais quente”. Segundo o site Wine Folly, o tanino vem das cascas, das sementes, e do caule das uvas. É amargo e adstringente, mas contém alto nível de antioxidantes.

Ele desmistifica que não há estilos específicos ou mais adequados para tomar em casa, na praia ou na piscina, e que vinhos brancos, rosés e espumantes são ótimas opções, por serem servidos gelados e geralmente serem frutados e frescos. “Para essas áreas, vinhos em lata e vinhos com tampa rosca se tornam mais eficientes, por facilitarem o serviço e o consumo”.

O Sommelier da Evino explica que geralmente no calor, as pessoas buscam por bebidas mais refrescantes. Neste caso, vinhos de teor alcoólico moderado e que sejam agradáveis servidos gelados, podem trazer essa sensação de frescor. “É importante manter estes vinhos brancos, rosés e espumantes na temperatura ideal de consumo, entre 4 e 8°C. Para tanto, pode-se utilizar coolers e baldes de gelo”, ressalta.

Como harmonizar o vinho com a comida

O Guia Essencial do Vinho, de Madeline Puckette e Justin Hammack, publicado no Brasil pela Intrínseca em 2016, diz que a harmonização com alimentos é a arte de criar uniões adequadas ao considerar diversos fatores, como gostos, cheiros, texturas e intensidade. Desde o tinto encorpado até o vinho de sobremesa, todos os tipos de vinho conseguem fazer uma harmonização com a comida, desde carnes vermelha, curada e branca, até peixes e frutos do mar. Além de queijos moles e duros, verduras, especiarias e doces.

Ainda de acordo com o livro, a harmonização pode acontecer por semelhança, como carne e cogumelo, ou contraste, como coco e limão. Alimentos doces, gordurosos, picantes, amargos, ácidos e salgados devem ser levados em consideração ao tentar equilibrar com vinhos. Outras sensações incluem efervescência, umami, dormência, formigamento, untuosidade, cálcio e refrescância. 

Para Vinicius Santiago da Evino, cada vinho é único e o conjunto dos ingredientes, aromas e sabores dessas bebidas apresentam harmonizações específicas. “No geral, vinhos brancos, rosés, e espumantes podem combinar com saladas, frutos do mar, pratos à base de legumes, carnes magras e aperitivos”. 



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