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Dori Alimentos divulga crescimento de 31% da receita bruta no segundo trimestre

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O diversificado portfólio de snacks continua a impulsionar o crescimento da receita bruta de dois dígitos e a expansão da lucratividade da Dori Alimentos, permitindo à empresa entregar resultado recorde no segundo trimestre de 2022. A companhia obteve 31% crescimento da receita bruta, atingindo para R$ 398 milhões de faturamento, enquanto o EBITDA cresceu de R$ 35 milhões no segundo trimestre de 2021 para R$ 48 milhões no segundo trimestre de 2022 – um aumento de 35%. 

“Tivemos um crescimento de 62,1% no Lucro Líquido para R$ 28,2 milhões, e ampliamos nosso retorno sobre o capital investido (ROIC) de 19,7% para 20,5%. O crescimento veio de todos os canais de vendas, bem como da maior demanda por todas as nossas categorias de snacks”, explica Ronald Domingues, Diretor Administrativo Financeiro e de RI.

Segundo o executivo, as análises de resultado por canal de vendas apontam um crescimento importante do varejo (+27% QoQ), impulsionado pelo pequeno/médio varejo e distribuidores. Também houve uma melhora significativa na demanda de lojas de atacado tradicional (+31% QoQ), que se beneficiaram da forte recuperação do setor de eventos e festas.

Já em relação às categorias de produtos, os snacks de amendoim foram os que mais contribuíram para os resultados trimestrais, sendo a marca PETTIZ o carro-chefe da categoria. Esse desempenho pode ser atribuído principalmente às festas juninas, um dos períodos de vendas mais fortes para o setor de alimentos. 

Ainda nesse período, a Dori anunciou uma nova parceria de co-branding com a TABASCO, lançando um novo snack saudável de amendoim sem adição de óleo e temperado com o molho da marca do parceiro. “Essa combinação de duas marcas que são ao mesmo tempo tradicionais e inovadoras, permitiu-nos desenvolver um produto excepcional, focado na experiência do consumidor e pensado para várias ocasiões de consumo, com gramaturas desde 40g até 320g. Estamos muito otimistas quanto aos resultados futuros dessa colaboração”, conta Ronald.

Adicionalmente, a empresa segue cumprindo seu plano de investimentos e, já no primeiro semestre do ano, investiu R$ 33 milhões para a ampliação da capacidade de produtos de alto valor agregado e a modernização das instalações fabris e ambientalmente sustentáveis, com foco ESG.

 



Parceria 4.0: como a estratégia pode ajudar no desenvolvimento das empresas?

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A fase inicial de uma parceria requer dedicação. O parceiro pode demorar certo tempo para começar a trazer resultados. É importante ter acompanhamento e monitorar o retorno dos parceiros, vale destacar que medir através de avaliações a parceria faz parte desse processo.

Toda parceria corresponde ao processo de inovação com linha de desenvolvimento ao segmento de foodservice. A necessidade de identificação dos players e uma estratégia especifica permite a criação das alianças duradouras que comungam dos mesmos valores e propósito.

A parceria construída entre empresas de grande porte consegue alavancar inovações acelerando o crescimento das startups, o que de fato fomenta benefícios para ambas as partes. Os líderes e empreendedores precisam ser alinhados com os valores e crenças do negócio para possíveis futuras negociações de forma impactante.

Os resultados das parcerias

Segundo Milton Machada, Diretor Prática Klimaquip, “A fase inicial de uma parceria requer dedicação. O parceiro pode demorar certo tempo para começar a trazer resultados. É importante ter acompanhamento e monitorar o retorno dos parceiros, medindo através de avaliações essa parceria”. Avaliar os parceiros e calibrar a sintonia permite uma segurança nas futuras tratativas, devendo ser vantajosas a todos.

A associação junto a grupos é sempre importante, no caso da empresa Prática, ela é associada ao FCSI, uma associação internacional que fomenta as melhores práticas junto aos equipamentos em relação ao foodservice. Boas parcerias geram o fortalecimento da rede de relacionamentos e contatos, promovendo uma troca de experiências e oportunidades de negócios.

Segundo Adalberto Santos e Flavio Guersola, especialistas do mercado foodservice da Guersola Consultoria, o crescimento da empresa tem relação direta com a otimização dos processos internos e no desenvolvimento de projetos e implantações.

As parcerias de alto nível têm condições e traços comuns entre eles, o poder e a geração de reconhecimento, e recursos suficientes para encontrar mercados e meios favoráveis para atingir os objetivos de visibilidade na mídia, refletindo ao parceiro. Da mesma forma, eles auxiliam no crescimento da empresa melhorando a percepção em relação à organização.

Os projetos aos quais os especialistas Adalberto Santos e Flavio Guersola desenvolvem, são 100% focados em parcerias e aproximações.



Podcast – Estudo mostra que 98% dos líderes do mercado financeiro não têm visibilidade sobre o que afeta suas aplicações de negócios

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Neste Podcast conversei com Hilmar Becker, country manager da F5 Brasil, e conversamos sobre um estudo da empresa com o setor de finanças, que traz várias constatações surpreendentes para esses dias de ataques desenfreados às corporações e empresas de qualquer tamanho.

Esse relatório é baseado em entrevistas realizadas no segundo semestre de 2021 com 125 CIOs e CISOs de organizações financeiras de todo o mundo, incluindo 11 líderes de instituições brasileiras.

Ouça agora o Podcast, deixe seu comentário e compartilhe nas suas redes sociais.

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Pay per use ganha força nos empreendimentos imobiliários

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A correria do dia a dia, o tempo de deslocamento no trânsito, afazeres domésticos e afins são alguns dos motivos que têm levado as pessoas a procurarem por apartamentos em condomínios que ofereçam um mix de serviços num só lugar.

Pensando nisso, muitas construtoras e incorporadoras passaram a oferecer pay per use em seus empreendimentos, um conceito que alia moradia e prestação de serviços com preços de mercado: afinal, como o nome diz, só paga quem usar. Alinhada a essa tendência, a Sequóia Properties tem investido em condomínios com este perfil na cidade de São Paulo. Quatro projetos da empresa, entre novos lançamentos e prédios já em obras, contam com o sistema pay per use: Claris, em Moema, Casa Omaguás, Terraço Oscar Freire e Arvo, em Pinheiros.

“Percebemos que as pessoas buscam não só uma boa localização para comprar um imóvel, mas também uma oferta de produtos e serviços. O sistema tem atraído quem busca uma vida mais prática”, explica Joaquim Rocha Azevedo, CEO da Sequóia Properties.

Os serviços oferecidos variam conforme o prédio, mas é possível encontrar pet care, supermercado delivery, massagista, personal trainer e personal chef, lavanderia, além de serviços de manutenção e limpeza.



Pequenos negócios respondem por um terço do PIB brasileiro

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De acordo com os dados do Atlas dos Pequenos Negócios 2022, pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os pequenos negócios são responsáveis por quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. São mais de R$ 35 bilhões que circulam por mês na economia brasileira e que são resultado direto da atuação dos pequenos negócios. E a importância dessa parcela do mercado aumenta quando se considera a geração de empregos ou a massa salarial.

São mais de 16 milhões de micro e pequenas empresas no país, que juntas geram mais da metade das vagas de trabalho formal. Aquelas vagas com carteira de trabalho assinada ou contrato regularizado, que todo trabalhador deseja. A maior parte são microempresas individuais (MEI), cerca de 9 milhões (DataSebrae). Por sinal, essa categoria foi criada em 2008, para regularizar a atividade de empreendedores informais e estender a esses empreendedores direitos sociais e previdenciários.

Ainda segundo o Sebrae, mais de 40% da massa salarial tem origem em uma micro ou pequena empresa. Ou seja, do total de salários pagos na economia, quase a metade ocorre neste segmento, que ainda constitui a maior parte do ecossistema empresarial, respondendo por mais de 85% das empresas brasileiras.

Segundo Lucio Silva, economista do Grupo Euro 17, “as MEI’s oferecem oportunidade de regularização para quem atua no mercado informal, e a chance de empreender, para quem procura uma oportunidade, daí o crescimento da categoria. Somente as MEIs movimentam R$140 bilhões por ano. Esse empreendedor teria muito a ganhar com qualificação, crédito e assessoria”.

Pequenas empresas cada vez mais presentes no mercado financeiro

Outro aspecto importante é que essas empresas têm tido cada vez mais acesso ao mercado financeiro e de crédito. Algo que foi de suma importância para a manutenção das atividades durante a fase mais aguda da pandemia.

De acordo com o Banco Central, somente em 2020, o crédito para esses empreendimentos cresceu quase 30%. Naquele ano foi criado o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), para fazer frente às dificuldades causadas pela pandemia. Foram injetados na economia mais de 35 bilhões em crédito, e o programa tornou-se permanente no ano seguinte.

A maior parte dos pequenos negócios ainda não recuperou o faturamento pré-pandemia. É o que aponta pesquisa do Sebrae, que também mostra que os juros para este segmento continuam maiores que para as demais empresas. Lucio Silva explica que “os juros são mais altos para porque os pequenos empresários têm mais dificuldades de oferecer garantias para o empréstimo. Mas vale ficar atento à chegada de fintechs ao mercado de crédito, com maior competição no mercado, o acesso ao crédito é facilitado”.



Novo Portal Científico visa ampliar o conhecimento sobre probióticos

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A Yakult do Brasil acaba de colocar no ar o novo Portal Científico, que foi modernizado para ficar ainda mais atraente e com muito mais informações. O objetivo do portal é divulgar e disseminar a importância da medicina preventiva e o valor científico do Lactobacillus casei Shirota – cepa exclusiva da Yakult, presente nos leites fermentados da marca –, mostrando os benefícios cientificamente comprovados desse probiótico­ e ampliando o conhecimento sobre o papel fundamental do trato gastrointestinal para a saúde geral e a imunidade.

Além de divulgar o valor científico do Lactobacillus casei Shirota por meio de informações básicas e de fácil compreensão, o Portal Científico disponibiliza resultados de pesquisas científicas realizadas no Instituto Central Yakult e em outras renomadas instituições internacionais, todas publicadas em revistas científicas, assim como vídeos e materiais científicos destinados a pesquisadores, cientistas, profissionais da área e universitários.

Os visitantes também poderão conhecer o Informe Científico produzido pelo Departamento de Ciências & Pesquisas da Yakult do Brasil, com resumos de estudos sobre temas variados – entre os quais estão como o Lactobacillus casei Shirota colabora para o controle glicêmico; de que maneira a cepa age para melhorar os sintomas da síndrome da fadiga crônica e o desconforto intestinal; e como o probiótico atua de forma benéfica nos distúrbios digestivos e nas infecções respiratórias agudas em crianças e para a prevenção de doenças metabólicas.

O presidente da Yakult do Brasil, Atsushi Nemoto, afirma que a divulgação dos resultados das pesquisas desenvolvidas pelos cientistas do Instituto Central Yakult e de vários centros de pesquisas ao redor do mundo contribuem para a maior compreensão das ações benéficas do probiótico Lactobacillus casei Shirota. E disseminar essas informações também faz parte das metas e da filosofia da empresa, que tem a sua sede em Tóquio, no Japão.

“As atividades de pesquisa e desenvolvimento são a força motriz da Yakult. A empresa está engajada no desenvolvimento de pesquisas e no acúmulo de evidências sobre microrganismos desde a fundação, em 1935, principalmente sobre os probióticos, para que possa contribuir com a saúde em diversas áreas como biologia molecular, imunologia, fisiologia e nutrição, microbiota intestinal e saúde em geral”, ressalta o executivo. Essa ação reforça a mensagem de que a Yakult é uma empresa que se preocupa com o bem-estar das pessoas, e que os produtos da marca são desenvolvidos com base em pesquisas contínuas da Ciência da Vida. O Portal Científico também pode ser acessado pelo site www.yakult.com.br.

Mais informações
Com 87 anos de fundação completados em 2022, a Yakult Honsha é líder global no segmento de leite fermentado – produto que é o carro-chefe da empresa em nível mundial. Desde que o médico Minoru Shirota criou o leite fermentado com o exclusivo probiótico Lactobacillus casei Shirota, em 1935, e fundou a Yakult, em 1955, a empresa investe no desenvolvimento e aprimoramento de alimentos que possam ajudar na manutenção da saúde de consumidores de todas as idades. A Yakult atua em 40 países e regiões, e mais de 40 milhões de pessoas consomem Leite Fermentado Yakult com Lactobacillus casei Shirota diariamente (resultado de 2020). Para outras informações, basta acessar o site www.yakult.com.br ou as redes sociais da empresa: Facebook/yakultbrasiloficial e Instagram@yakultbrasil.



Fórum de Líderes do Circuito das Águas Paulista reúne lideranças em Jaguariúna

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No próximo dia 4 de agosto, o município de Jaguariúna será palco do Fórum de Líderes do Circuito das Águas Paulista, encontro com o objetivo de apresentar uma agenda de ações estratégicas para a região ao entender o cenário atual, reconhecer os desafios e oportunidades para auxiliar no desenvolvimento econômico, social e ambiental dos nove municípios. O evento acontece no Teatro Dona Zenaide, a partir das 18h e foram convidados empresários, empreendedores, prefeitos, vice-prefeitos, presidentes das câmaras de vereadores, autoridades e lideranças regionais.

O Fórum de Líderes do Circuito das Águas Paulista faz parte do Programa Líder do Sebrae, que já foi aplicado em 68 regiões em todo o Brasil e reúne, aproximadamente, 3,3 mil líderes comprometidos com o desenvolvimento de suas regiões.

Entre os objetivos do programa estão reunir líderes qualificados, promover uma gestão pública inovadora, inclusão social por meio do empreendedorismo e um ambiente favorável para os negócios, criando uma rede de desenvolvimento protagonista, capacitada e representativa. Desta forma, o projeto reúne lideranças do poder público, de entidades privadas e terceiro setor.

“Estamos em um momento de retomada econômica e o programa Líder se faz necessário ainda mais nestes cenários, pois tem como foco a cooperação entre os municípios visando um bem comum. Temos, ainda, uma rede de parceiros pensando e atuando em busca das oportunidades e preparando os municípios para encarar os desafios sempre em prol do desenvolvimento econômico, social e ambiental da região”, comenta o gerente regional do Sebrae-SP, Nilcio Freitas.

Composto pelos municípios de Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro, o Circuito das Águas Paulista é a primeira região do Estado de São Paulo a participar do programa Líder. Os trabalhos prévios tiveram início em 2019 e agora entram em sua terceira fase, de implantação, além de trazer amplo conhecimento para seus eixos e resultados iniciais.

“Nos reuníamos a cada 40/50 dias, visando criar um grupo coeso e conectado, conhecer nossa região, outros programas de outras regiões e refletir sobre o futuro que gostaríamos de ver ser realizado, construído, para todas as cidades do Circuito das Águas Paulista”, explica a representante do grupo de líderes do Circuito das Águas Paulista, Profa. Laura Umbelina Santi, da cidade de Jaguariúna. Durante os 34 meses de trabalho, as lideranças regionais definiram uma visão de futuro ousada: ser a melhor região para viver, trabalhar, visitar e investir.

Neste Fórum será elaborada uma agenda de desenvolvimento com ações estratégicas prioritárias a serem realizadas no território por seus agentes locais, a partir de uma projeção futura comum pactuada em um processo de construção coletiva, entre outros resultados e trabalhos que serão apresentados durante o evento.

O evento conta com apoio para a realização da Secretaria de Turismo e Cultura e Prefeitura Municipal de Jaguariúna; SEBRAE SP e SEBRAE NACIONAL; Consórcio Intermunicipal do Circuito das Águas Paulista; Associação Comercial e Industrial – ACI (Jaguariúna/SP); SICREDI Força dos Ventos SP (Holambra/SP); Construtora Carraro (Socorro/SP); Lojas 1 A 99 (Socorro/SP); Thermas Hot World (Águas de Lindóia/SP); Hotéis Fazenda Rede dos Sonhos (Socorro/SP); Associação Comercial e Empresarial – ACE (Socorro/SP); Hotel e Restaurante Shangrilá (Serra Negra/SP); Cine Orlandi (Socorro/SP); Fernandes e Associados Corretora de Seguros (Amparo/SP); Conecte Flora (Holambra/SP); VZIT Novas Experiências (Amparo/SP); Soul Pizza (Jaguariúna/SP); Okahoma Import (Jaguariúna/SP); JRS/Marketing do Bem (Jaguariúna/SP); Panorama Hotel & SPA (Águas de Lindóia/SP); Hotel Shelton (Serra Negra/SP) e Sítio São Roque (Serra Negra/SP).

O Programa Líder é uma estratégia de mobilização, qualificação e integração de lideranças que estimula o alinhamento local e permite a convergência das políticas de fomento municipais, estaduais e federais, sejam públicas ou privadas, com ênfase na criação do ambiente favorável para promover os negócios e o desenvolvimento econômico sustentável regional.

O Fórum de Líderes do Circuito das Águas Paulista, a ser realizado em Jaguariúna envolve o Sebrae em suas esferas nacional, estadual e regional e depois será disponibilizado para ampla divulgação do programa Líder e da agenda de ações para o desenvolvimento responsável do Circuito das Águas Paulista.



Especialista comenta nova tendência de imóveis para lazer

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De acordo com dados divulgados pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em conjunto com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), os lançamentos e vendas da incorporação tiveram um crescimento de 21% em 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior. Os financiamentos imobiliários realizados com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), por outro lado, somaram R$ 17 bilhões no primeiro semestre de 2022, o que representa uma alta de 49,2% em relação ao mês de abril.

No que tange às multipropriedades, forma de adquirir um bem sem ser o único proprietário do mesmo, um estudo de Caio Calfat, especialista em produtos imobiliários e presidente da ADIT Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), realizado em maio de 2022, constatou que o crescimento de multipropriedades no Brasil foi de 70% em relação ao ano de 2019.

O cruzamento destes dados e tendências aponta para oportunidades no mercado imobiliário, especialmente no que diz respeito às novas tendências de moradia, com foco no conceito de multipropriedade e economia compartilhada.

Novos modelos de negócios a partir das demandas do mercado imobiliário

O estudo de mercado é sempre uma boa estratégia para o desenvolvimento de novos empreendimentos. A partir da análise das dores e comportamento do consumidor, entendendo as dificuldades e manutenções que uma casa de praia apresenta, oferecer soluções de lazer, por exemplo, foram algumas das demandas observadas pela Segunda Chave, startup e componente do grupo Inbrasul Empreendimentos, construtora e incorporadora catarinense.

“Hoje em dia, todos querem praticidade, logo, as ofertas de soluções como Market, serviço de compras no supermercado; HouseKeeping, serviço de faxina; e Shop, dispensa com produtos de necessidade básica e de emergência via aplicativo, podem auxiliar muito no momento de fidelizar o cliente”, diz Henrique Dias, Cofundador da Segunda Chave.

Através do modelo Key Invest®, oferecido pela empresa, uma pessoa se torna proprietária de um patrimônio de luxo, realizando um investimento proporcional ao tempo de utilização, podendo vender a qualquer momento sua propriedade, além de poder usufruir de outros imóveis da rede localizados em outras cidades. Neste modelo, a gestão patrimonial é feita pela empresa, assim como todos os trâmites burocráticos.

“O modelo Key Invest®, é uma nova modalidade de investimento para aquisição de patrimônios de lazer, pois além de proporcionar ao público a oportunidade de comprar algo que seja diferenciado do habitual, viabiliza a venda, gerando liquidez ao proprietário de imóveis de alto padrão”, conclui Dias.

“Abrimos o leque de investimento tanto para pessoas que não conseguem usufruir a todo momento de uma propriedade lazer, quanto para pessoas que não possuem condições de adquirir 100% de um imóvel de alto padrão e arcar com as despesas que este tipo de imóvel necessita”, explica o empresário.

Tal desburocratização tem trazido bons resultados para o mercado imobiliário: segundo a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), a melhora nas negociações de imóveis de médio e alto padrão garantiram ao mercado de incorporação, em 2020, o melhor resultado desde maio de 2014. 

Para Dias, o modelo Key Invest®, oferecido pela Segunda Chave, está centrado nesta tendência de oferta de serviços e produtos “sob demanda”. O empresário pontua que a empresa possibilita ao público consumidor a compra de uma propriedade de lazer “de acordo com sua real necessidade para a utilização do imóvel”. 

A aposta do empresário tem embasamento em dados fornecidos pelo portal Metrópoles, em que, a especialista em imóveis de alto padrão, Aline Almeida, afirma que a pandemia e o isolamento social, fez com que muitos brasileiros buscassem mais qualidade de vida na busca por segundas residências, as chamadas “casas de férias”, para ficar longe dos problemas e ter um momento perto da família. 

A especialista afirma que a demanda por esse tipo de imóvel “sem qualquer tipo de estresse” e com serviço de hotel (serviço de quarto, arrumadeira, restaurantes até área de lazer) chegou a 500% desde o início do ano de 2022. 

Para saber mais, basta acessar: http://www.segundachave.com.br



CPTM entrega viaduto ferroviário e complexo viário na linha 9-esmeralda

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A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entregou no dia 8 de julho, o Viaduto Ferroviário e o Complexo Viário Estrada dos Mendes, que integram a estrutura da Estação Bruno Covas-Mendes-Vila Natal, da Linha 9-Esmeralda de Trens Metropolitanos. Estiveram presentes no evento diversas autoridades, dentre elas o secretário de transportes metropolitanos, Marco Antonio Assalve, o presidente da CPTM, Pedro Moro, o presidente da ViaMobilidade, Francisco Pierrini, o subprefeito de Capela do Socorro Carlos Alberto de Oliveira Santos e o vereador Rodrigo Goulart.

O projeto da implantação do trecho entre as Estações Grajaú e Varginha contempla a via férrea e as intervenções no sistema viário, dentre elas o Viaduto Ferroviário Francisco Benedito da Silva, construído acima no nível da rua, e o Complexo Viário Estrada dos Mendes que permitem que a circulação de trens no trecho ocorra sem interferências ou passagens em nível, garantindo a completa segurança dos pedestres, ciclistas e de motoristas.

“Esta é mais uma etapa que estamos concluindo. O sistema viário e o viaduto ferroviário que fazem parte desta integração com a Estação Bruno Covas-Mendes-Vila Natal são essenciais. Lembrando que essas obras fazem parte da expansão da linha 9 Esmeralda e que, no futuro, nós vamos ter a Estação Varginha, e toda a parte de via permanente já está pronta, e isso é de suma importância para nós por conta do aspecto de segurança”, destacou o secretário de transportes metropolitanos, Marco Antonio Assalve.

A Estação Bruno Covas-Mendes-Vila Natal já iniciou sua operação em horário integral e está funcionando, diariamente, das 4h à meia-noite. Ela havia sido entregue em 11 de agosto de 2022, e desde então, funcionava em horário reduzido, de segunda a sexta das 10h até 15h, desmembrada do resto da linha, entre Grajaú e Osasco, com intervalo médio entre os trens de 20 minutos. A operação comercial plena só pôde ter início após a entrega do certificado de segurança do sistema de sinalização, após um período de testes para adequação dos equipamentos aos sistemas de sinalização já existentes. A estação conta com acessibilidade completa, itens de sustentabilidade e um bicicletário com capacidade para 100 vagas.

“Nós como legisladores e representantes aqui da região sabemos o tamanho da pressão e cobrança que sofremos enquanto essas obras ficaram paradas por décadas. Tivemos a continuação das obras com o Prefeito Bruno Covas e o novo Governador Rodrigo Garcia. Acompanhamos bastante toda preocupação que eles tiveram para a retomada dessas obras e agora estamos concretizando a operação total desta estação”, destacou o vereador Rodrigo Goulart .

Rodrigo ressaltou ainda que seu próximo objetivo era trabalhar pela extensão da operação até a Estação Varginha e o futuro terminal municipal de ônibus integrado com a Estação Varginha e comemorou a entrega do Complexo Viário na Estrada dos Mendes. “Foi muito importante para todos nós moradores daqui da região e com certeza é mais uma vitória do Governador Rodrigo Garcia e do Prefeito Ricardo Nunes, que junto com a gestão Bruno Covas teve uma participação muito importante nesta conquista. Muito obrigada em nome de toda população”.

Para ajudar na transição dos passageiros dos ônibus para o trem, a SPtrans está realizando uma série de mudanças nas linhas de ônibus da região. A expectativa é que a nova estação Bruno Covas-Mendes-Vila Natal – também ajude a diminuir a demanda da Estação Grajaú.



Marketing Digital: conteúdo estratégico é cada vez mais importante em empresas

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As ações voltadas para o marketing digital estão em constante evolução e cada vez mais presentes no universo corporativo. As plataformas de programação são ferramentas que podem auxiliar no uso, distribuição e planejamento dos conteúdos para as redes sociais.

O crescimento empresarial parte de princípios importantes de gestão e processos de aprimoramento e evolução da marca. O número de empreendedores brasileiros com empresas com mais de 3,5 anos cresceu no Brasil em 2021. São 14 milhões de pessoas de 18 a 64 anos, ou 9,9% da população adulta, que comandam um negócio do tipo no país. O avanço apontado esbarra em qualificação e em estar preparado para desenvolver ações e prospectar clientes.

“Não adianta nada postar conteúdo sobre causas sociais e não praticá-las internamente, muito menos usar as redes sociais só para vender ou fazer  posts desinteressantes, como um ‘Seja bem-vinda, Primavera!’, isso é um desperdício de uma terra extremamente fértil, que é a internet”, comenta André Patrocínio, especialista em marketing digital e CEO da Etus, sobre produção de conteúdos digitais nas empresas.

A visibilidade gerada pelo marketing digital permite um alcance maior e, consequentemente, mais oportunidades de atrair o cliente certo para a base do funil e aumentar a venda e aquisição de novos clientes. Mas, em um ambiente onde o fluxo de informações é infinito, com milhares de buscas e resultados dos mais diversos, o conteúdo precisa ser relevante, atrativo e confiável. Produzir conteúdos originais e de qualidade a fim de solucionar a “dor” do cliente, conhecer bem a persona e se conectar através desse conteúdo, manter um diálogo e humanizar as redes sociais são estratégias fundamentais para construir a autoridade digital de uma marca.

Especialista dá dicas

Os conteúdos institucionais são agentes importantes para criar identificação com a marca. André Patrocínio comenta: “é essencial trazer esse sentimento de pertencimento ao cliente ou possível cliente. Mostre o andamento interno, estrutura da empresa, os setores, colaboradores, apresente alguma operação que aconteça no ambiente. Para as empresas com os processos operacionais alinhados é fácil extrair materiais desse tipo”, fala o especialista.

De acordo com André, o marketing digital é um mercado líquido, em constante mudança e estar atualizado às novas tendências é crucial para quem quer estar presente nas mídias digitais. “Um conteúdo institucional que sempre funciona é divulgar alguma mídia espontânea sobre a marca, sua empresa saiu na TV, rádio, revista, grite para todos os cantos”, explica.

Patrocínio finaliza falando sobre conteúdos institucionais que remetem a causas sociais como “Outubro Rosa” ou “Novembro Azul”: “É incoerente e ineficaz você fazer um post com um laço cor-de-rosa e não praticar ações de conscientização sobre câncer de mama dentro da sua empresa. Isso já tem que estar determinado na gestão da marca e que a publicação seja uma consequência dessas ações e não a causa”. O CEO da Etus reforça: “Saber usar as redes sociais com inteligência e de forma estratégica pode fazer toda a diferença para o sucesso do seu negócio e da sua empresa”, finaliza André Patrocínio.

Sobre a Etus

Uma agência de marketing digital, dois sócios e uma ferramenta que pode resolver um problema interno e posteriormente, melhorar os processos de várias outras agências. Há 6 anos, os sócios André Patrocinio e Márcio Niasa perceberam a necessidade de otimizar os processos com bom monitoramento. Desenvolveram então um sistema que substituiria a tarefa de programação dos conteúdos de várias plataformas, concentrando todas as ferramentas em uma só.

Do uso interno, a Etus cresceu de modo espontâneo. “Conforme íamos utilizando a ferramenta na nossa agência, percebíamos como aquele sistema tinha potencial para resolver as dores e necessidades de outras pessoas. Ao longo de 4 meses usamos internamente, testamos, aperfeiçoamos e quando resolvemos oferecer para o mercado tivemos 100 vendas no primeiro dia”, conta André Patrocínio.

No ano de 2020 a Etus foi comprada pela Locaweb, especialista em serviços digitais no Brasil para empresas de pequeno e médio porte.



Agências de publicidade ajudam a consolidar o branding das marcas

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Apesar dos percalços econômicos causados pela crise sanitária advinda da Covid-19, o último ano registrou um aumento significativo no que diz respeito ao investimento no setor de publicidade digital. De acordo um estudo realizado pela IAB Brasil, organização que representa o mercado de publicidade digital no Brasil, em 2021 o setor obteve uma alta de 27% em investimento quando comparado ao ano anterior, o que significa R$30,2 bilhões em publicidade. 

Pode-se relacionar esse crescimento ao grande uso e consumo da internet por parte da sociedade para todos os tipos de tarefas cotidianas, como compras. Muitas organizações tiveram que se adaptar ao formato digital uma vez que os estabelecimentos físicos tiveram que ser fechados por um tempo devido a pandemia. Com isso, foi necessário começar a estudar o mercado online e dedicar parte dos investimentos a área. Um dos pontos que fazem com que as empresas atinjam uma boa publicidade digital é a estratégia de branding, ou em linguagem mais corriqueira, a gestão de uma marca.

De pequenas a grandes empresas, a consolidação da própria marca é essencial para que estas se mantenham crescendo. Além da qualidade do serviço ou produto que cada empresa oferece, há todo um universo de linguagens e códigos que buscam oferecer ao consumidor uma ideia positiva do que este pode vir a consumir. E essa linguagem e jogo de signos se dão através de slogans, símbolos, logotipos, cores e outros elementos que formam a identidade visual e comunicacional de uma marca.

Nesse sentido, agências de marketing têm atuado no sentido de criar estratégias dinâmicas para atender os mais diversos públicos em relação às mais diversas mídias hoje existentes. Don Possignolo, CEO, Founder & Partner na Agência Bee Creative, considera que: “Construir uma identidade visual é atribuir à companhia características específicas e marcantes, impactando a forma como o cliente olhará para ela. Para isso, é preciso fazer uma pesquisa aprofundada sobre a marca e seus objetivos para, a partir daí, construir o design”.

Empresas grandes e muito conhecidas têm uma gama de elementos visuais e sensoriais, como odores e sons, relacionados à sua identidade e algumas vezes esses elementos são mundialmente reconhecidos e assimilados. Desse modo, agências de publicidade atuam sobre tais estratégias de branding trabalhando no gerenciamento da marca da empresa, em acordo com a missão, valores e propósitos da mesma. “É por isso que é possível desenvolver uma percepção única sobre os serviços e produtos oferecidos, além de mantê-la positiva aos olhos do público e até revitalizar imagens desgastadas”, finaliza Don Possignolo. 

Para saber mais, basta acessar: https://beecreative.com.br/



Como o WFM pode facilitar o funcionamento das empresas do varejo?

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O varejo brasileiro demonstrou uma performance superior à do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2021 e cresceu pelo quinto ano consecutivo, em um cenário de recuperação econômica por conta da crise sanitária. É o que revela o estudo anual “O Papel do Varejo na Economia Brasileira”, conduzido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo).

De acordo com a análise, o Varejo Restrito chegou ao final do período analisado com um crescimento de 13,9%, três vezes acima da alta de 4,6% do PIB nacional – que foi de R$ 8,7 trilhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou abaixo do Varejo Ampliado, de 18%. O Varejo Restrito movimentou R$ 1,99 trilhões, o que equivale a 22,9% do PIB. O Varejo Ampliado, por conseguinte, movimentou R$ 2,41 trilhões no último ano – 27,7% do PIB.

O comércio eletrônico pode ter desempenhado um papel importante para que o varejo alcançasse os resultados positivos em plena pandemia de Covid-19, uma vez que 94% dos varejistas têm ao menos um canal de vendas no meio digital, segundo uma pesquisa desenvolvida pela Totvs.

O estudo aponta para o fato de que a maioria dos empreendimentos investiu em canais digitais para garantir melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar clientes, conforme publicação do site Mercado & Consumo. Paralelamente, um balanço da Visa Consulting & Analytics demonstrou que cerca de 70 mil negócios entraram para o e-commerce desde o início da pandemia.

WFM aumenta eficiência de mão-de-obra 

Neste cenário de digitalização, José Paulo Pereira, CEO da Pandalog – empresa parceira da SISQUAL® WFM -, afirma que uma ferramenta de WFM (Workforce Management, em inglês – gerenciamento de força de trabalho, em português) pode apoiar a operação de empresas varejistas proporcionando aos funcionários melhores habilidades de comunicação e maior satisfação no trabalho.

“Isso pode ser alcançado com a melhoria da capacidade dos funcionários de trabalharem mais efetivamente uns com os outros e seus gerentes, bem como sua capacidade de trabalhar de forma mais eficiente”, complementa.

Além disso, prossegue o especialista, a adoção de uma ferramenta WFM pode melhorar a conscientização geral dos funcionários sobre as operações da empresa, dando-lhes maior acesso aos dados relacionados às tarefas diárias.

Melhor gestão permite redução de custos 

Na visão do CEO da Pandalog, a inovação tecnológica tem ajudado a melhorar os processos do varejo no Brasil e no mundo nos últimos anos. “Os varejistas têm introduzido rapidamente tecnologia em suas operações para melhorar a eficiência, o atendimento ao cliente e reduzir custos. Os avanços tecnológicos mudaram a maneira como todas as indústrias fazem negócios, mas a indústria varejista foi a que mais se beneficiou”.

Pereira observa que a tecnologia tem sido uma força motriz nos processos de venda e compra na última década. Ele destaca que o comércio a distância, as compras on-line e as redes sociais trouxeram grandes mudanças no modo de interagir com os clientes. 

“Entre as principais tendências para o futuro, é provável que a tecnologia continue a se desenvolver, oferecendo opções cada vez mais convenientes para os clientes, como assistentes virtuais que realizam tarefas repetitivas e permitem que as pessoas gerenciem suas próprias empresas sem tumultos ou viagens”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sisqualwfm.com/



Setor energético é responsável por 75% das liberações de gases de efeito estufa

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A crescente emissão dos gases de efeito estufa é uma realidade alarmante que pode prejudicar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030 como um todo. A afirmação é da Organização das Nações Unidas (ONU), que chama a atenção, também, para o setor energético, responsável por 75% das liberações desses gases.

Em média, 760 milhões de pessoas não têm acesso à energia elétrica e 2,6 bilhões ainda cozinham com fontes de energia indevidas e não saudáveis. Com base nesses dados, a ONU destaca a necessidade de medidas urgentes, dos diferentes setores, quanto ao tema, uma vez que acredita ser o uso da energia uma das principais causas da crise climática.

Para tanto, a ONU ressalta que um dos caminhos, atrelados ao âmbito empresarial e que pode trazer melhorias ao bem-estar de milhões de pessoas, é o investimento em energia renovável, ação que reforça a capacidade do setor energético na criação de mais empregos verdes.

Nesse âmbito, a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) enfatiza que, até 2050, o setor de energia renovável poderá empregar 43 milhões de pessoas e sustenta, juntamente com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que a transição energética criará mais postos do que perder. Um cenário para 2030 é de que as 25 milhões de novas vagas vão superar as perdas de seis a sete milhões de empregos.

A isso, o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, enfatiza a importância de as empresas integrarem o ESG em seus modelos de gestão, uma vez que traz medidas inteligentes e perspectivas no campo dos negócios e da sustentabilidade, inclusive na adoção de energia limpa.

“O ESG não deve ser interpretado apenas como algo que uma corporação deve fazer para estar de acordo com um requisito de negócios, mas, sim, como uma janela para novas possibilidades e um estímulo para a melhoria contínua. As empresas que aproveitam essas oportunidades são, sem dúvidas, detentoras de bons resultados, ‘mais verdes’ e geradoras de oportunidades”, conclui.



Biometria facial ajuda transporte público a superar desafios

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Um dos setores mais atingidos pelos desafios impostos perante a crise sanitária certamente foi o de mobilidade urbana pública. Com um público de quase 190 milhões de passageiros registrados ainda no ano de 2020, a pandemia trouxe uma queda de mais de 50% dos passageiros pagantes transportados, segundo dados da Associação Nacional Brasileira de Empresas de Transporte Urbano. Diante disso, o presidente da Associação declarou: “é urgente uma mudança estrutural”. 

À medida que a flexibilização e o retorno ao presencial acontecia, o público pagante retornava ao uso do transporte público, levantando possibilidades sobre como superar a crise e adaptar-se à nova realidade presente. A minimização de contato com outros passageiros e no próprio pagamento do passaporte foi a mudança mais urgente de todas, visto que o uso do transporte público, mesmo em meio à crise, é essencial para a mobilidade dos brasileiros. 

Os meios adotados para proteger a população do vírus acabaram resultando na redução significativa da quantidade de passageiros, o que, consequentemente, diminuiu o número de pagantes nos transportes públicos. Este fato, somado às fraudes atreladas ao uso indevido da gratuidade, trouxe preocupações que tocavam dois pontos principais: balancear a receita do transporte público e prestar um serviço qualificado que atendesse à necessidade de distanciamento social.

Desde 2015, o sistema de biometria facial é utilizado no transporte público da maioria das capitais brasileiras e desde sua implementação, traz números relevantes no combate à fraude. A título de exemplo, em 2020, a cidade de João Pessoa, diminuiu em 80% os casos de cartões bloqueados por uso irregular após implantação da solução.

Confirmando que a tecnologia pode ser a melhor aliada na recuperação e na adaptação às novidades impostas pela pandemia, Rodrigo Santos, Product Owner da Vsoft, comenta que “o reconhecimento facial, além de atribuir segurança ao transporte público, diminuindo fraudes e assegurando o uso correto da gratuidade, também traz o benefício de ser uma ferramenta biométrica que não necessita de contato físico, segura e recomendada em tempos de crise sanitária”. 

Segundo o especialista, a tecnologia biometria facial é eficaz em momentos atípicos, devido seu elevado grau de seguridade. Portanto, sua continuidade pode ser utilizada em outros momentos, como na volta massiva às atividades presenciais.



Stock options e a importância da regulamentação

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Por Evelyn Tamy Macedo *

Fundamental para qualquer empresa, o capital humano pode ser crucial para o sucesso ou fracasso de um negócio. Colaboradores motivados e engajados contribuem diretamente na obtenção de resultados, auxiliando no alcance de metas, bem como no fortalecimento da cultura de relações profissionais a longo prazo.

No mercado de softwares, o raciocínio não poderia ser diferente. É evidente a necessidade de atração e retenção de talentos, haja visto o cenário atual do crescente assédio de empresas estrangeiras na contratação de profissionais brasileiros do setor.

Nesse sentido, a implementação de um plano de opção de compras de ações — no inglês, “stock options plan” — se mostra como importante ferramenta no processo de captação e manutenção de talentos, além de ser uma medida que demanda poucos recursos para a implementação. No mecanismo aplicável às stock options, é concedido ao colaborador e/ou prestador de serviços a possibilidade de que este venha a adquirir no futuro ações da empresa, por um preço preestabelecido, quando da formalização de um contrato de outorga de ações.

Embora com previsão em legislações esparsas, como por exemplo, a Lei das S.A (Lei nº 6.404/76), a ausência de regulamentação consolidada no Brasil acerca do stock options plan acaba por gerar insegurança jurídica no que tange às decisões judiciais proferidas — principalmente nas esferas de direito trabalhista e tributário. E também não contribui para o estabelecimento de medidas de fomento ao ambiente de negócios e ao aumento da oferta de capital para investimento em empreendedorismo inovador. Deste modo, entende-se como necessária e urgente a formalização legal de pontos relacionados às stock options, dispondo sobre questões importantes no que tange a implementação e/ou alteração da legislação existente.

Entre os pontos fundamentais que precisam ser regulamentados estão: a possibilidade de que a remuneração estabelecida possa ser complementada com bônus que considerem a eficiência e a produtividade da empresa, do empregado (ou do time de empregados), ou outros objetivos e parâmetros que as partes vierem a acordar, incluída a remuneração decorrente da outorga de opção de compra de ações; a tributação das stock options somente em eventual ganho de capital, e não quando de sua concessão; e a adequação aos preceitos relacionados ao programa de stock options, estabelecidos na Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto Lei nº 5.452 da CLT, de 1º de Maio de 1943).

Assim, conclui-se que a definição de critérios legais objetivos atinentes às stock options certamente servirá como estímulo ao alinhamento de longo prazo entre os objetivos empresariais e dos colaboradores, permitindo a geração de valor, empregos diretos, aumento de impostos sobre o faturamento, entre outros benefícios. Com uma regulamentação efetiva, ganhará o empresário, ganhará o trabalhador e, principalmente, ganhará o mercado brasileiro, que enfim conseguirá, com assertividade, reter os seus talentos.

* Evelyn Tamy Macedo é membro do Comitê de Startups da Associação Brasileira das Empresas de Software

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EUA podem enfrentar escassez de 124.000 médicos até 2033

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Na contramão da desaceleração econômica dos EUA, que preocupa os analistas com as altas na inflação, o mercado de trabalho americano segue otimista. A taxa de desemprego se mantém em 3,6%, o menor nível desde fevereiro de 2020. Neste cenário, um setor tem se destacado ainda mais quando o assunto é contratação: a medicina. A área que raramente tem problemas com desemprego, agora chama a atenção exatamente por um excesso de vagas. Uma estimativa da Associação Americana de Hospitais (AHA) aponta que os EUA podem enfrentar escassez de 124 mil médicos até 2023

O U.S bureau of labor statistics, secretaria do governo americano responsável por coletar os dados sobre o mercado de trabalho no país, estima que os Estados Unidos precisam atualmente de mais de 16 mil trabalhadores de cuidado primário, entre médicos e enfermeiros. 

Para o Diretor de Operações da Divisão de Soluções de Liderança da AMN Healthcare, James Taylor, a contratação de médicos nos EUA tem surpreendido nos últimos meses, “O mercado para médicos fez um 180 completo em apenas sete ou oito meses”.

A necessidade de profissionais em meio a escassez de mão de obra qualificada fica evidente também nos números relativos às ofertas de emprego para residentes. Dados da AMN Healthcare mostram que 86% dos residentes receberam mais de 10 ofertas de emprego. Desses, 62% chegaram a receber 26 ou mais ofertas de trabalho durante o período da residência. 

A conjuntura tem sido vista como uma oportunidade para brasileiros que se dispõem a fazer a residência médica no país com o objetivo de emigrar. “A busca por qualificação para prestar o USMLE, o exame que todos os médicos americanos e estrangeiros devem fazer para atuar nos Estados Unidos, tem sido alta. Preparo médicos e estudantes de medicina para todas as etapas do USMLE há 8 anos, mas nunca tivemos tantos alunos como em 2022”, explica a líder em global health e CEO da Medical Boards Study Academy, Juliana Soares Linn.

Os números confirmam a crescente presença de médicos estrangeiros atuando nos EUA. O setor de saúde é o que mais tem participação de imigrantes na força de trabalho do país, com 15,6%, segundo dados do Conselho Americano de Imigração.

Alta salarial acompanha crescimento de contratações

A alta demanda tem repercutido também na remuneração dos médicos que atuam nos Estados Unidos. Desde 2015, o salário dos profissionais da atenção primária aumentou 33%, enquanto o dos especialistas aumentou 30%, segundo dados do Medscape.

Na pesquisa, realizada a partir da distribuição de médicos na base de dados da Associação Médica Americana, 13.064 médicos que atuam em mais de 29 especialidades foram ouvidos. Nos 11 anos em que o relatório foi publicado, essa foi a primeira vez que todas as especialidades tiveram um aumento na renda.

A pesquisa aponta também que a remuneração dos médicos aumentou ainda mais no início de 2022, em comparação com os anos anteriores, 2021 e 2020. Os especialistas ganharam em média US$ 368.000 em comparação com US$ 344.000 em 2021 e US$ 346.000 em 2020. Já os médicos da atenção básica ganharam US$ 260.000 no início de 2022, em comparação com US$ 242.000 em 2021 e US$ 243.000 em 2020.

No último ano todas as especialidades tiveram um aumento na renda. Os maiores salários são de cirurgiões plásticos (US$ 576.000), ortopedistas (US$ 557.000) e cardiologistas (US$ 490.000). Já as menores remunerações ficam com os especialistas em medicina preventiva (US$ 243.000), pediatras (US$ 244.000) e médicos da família (US$ 255.000).

A diferença salarial pode chegar a mais de US$ 333 mil anuais, o que acontece porque algumas áreas são mais procuradas que outras. Além disso, determinadas especialidades têm mais escassez de mão de obra.

Outro ponto relevante a observar é o sistema de bonificação que complementa a renda dos profissionais. Geralmente os bônus são concedidos por bom desempenho e como forma de atrair para regiões com insuficiência de determinadas especialidades. Cerca de 57% dos médicos entrevistados na pesquisa receberam bônus de incentivo. Ortopedistas e oftalmologistas estão entre os que ganham os maiores incentivos: $126 mil e $100 mil, respectivamente.



Busca por equilíbrio de vida é foco de 62,3% dos brasileiros

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A cada 5 brasileiros, 4 possuem a vontade de mudar de emprego. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada no ano de 2021 com mais de 33 mil profissionais em 17 países pelo Instituto ADP Research. Dentre os diversos motivos mencionados pelos profissionais está a saúde mental. As pessoas começam a perceber que para voltar a ter uma saúde mental de qualidade é necessário ter equilíbrio na carreira e um dos melhores caminhos para isso acontecer é buscando alternativas e agindo para conquistar liberdade profissional.

A pesquisa do Instituto ADP concluiu que aproximadamente 51% dos profissionais latino-americanos entrevistados possuem uma péssima saúde mental, o que impacta diretamente no sucesso de suas carreiras e no crescimento do mercado. Dos países da América Latina, o Brasil é o que mais tem profissionais afetados dessa forma, seguido de Chile e Argentina.

Estresse, burnout, frustrações, falta de reconhecimento são fatores que deixam os profissionais frustrados, impactam diretamente em seus valores e têm feito com que muitos comecem a repensar o rumo que estão dando a suas carreiras. A consultoria de RH EDC Group realizou uma pesquisa com profissionais atuantes em diversos mercados do Brasil e identificou que 53% perderam o interesse em seguir com as atividades profissionais que exerciam antes da pandemia.

Para mudar esse sentimento de descontentamento com a carreira, 62,3% dos entrevistados mencionaram ter colocado como prioridade a busca de oportunidades de carreira que os permita ter maior equilíbrio entre a jornada profissional e atividades pessoais, como a prática de atividades físicas. Ter uma carreira mais flexível para poder passar mais tempo com familiares foi a resposta de 51% dos profissionais que participaram da entrevista. Os dados acima podem ser resumidos em um problema e uma solução: falta e busca por liberdade profissional.

Além de poder melhorar a saúde mental, a liberdade profissional pode gerar alguns outros benefícios na vida como satisfação, liberdade financeira, liberdade geográfica, liberdade de tempo, qualidade de vida, bem-estar, reconhecimento e produtividade.

Durante a análise dos dados da pesquisa, a RH EDC Group identificou que, por mais que queiram mudar de carreira, apenas 45% disseram sentir segurança para buscar um novo nicho ou mercado para iniciar a nova jornada profissional. 



Falta de capital de giro e queda de faturamento preocupam empresários

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Cerca de 84% dos empresários alertam para a necessidade de capital de giro para poder tocar seus negócios e 52% revelam que o faturamento caiu 52%, se comparado a 2019. Os dados são de pesquisa exclusiva realizada pela Corporate Consulting, especializada em turnaround e reestruturação de empresas. Foram ouvidas 230 companhias, com faturamento entre R$ 60 milhões e R$ 400 milhões. O aumento do endividamento foi citado por 37% dos executivos consultados.

Segundo Luis Alberto Paiva, sócio da Corporate Consulting, os empresários apontam como grandes desafios as margens, hoje insuficientes para manter a atividade em controle, e os passivos, que têm prejudicado o giro. Além disso, destaca o executivo, “os estoques vêm diminuindo, salários e insumos estão aumentando e as taxas de juros estão atingindo patamares muito elevados”. O levantamento da Corporate Consulting também destaca a utilização de componentes com qualidade inferior, a queda de poder de compra por parte dos consumidores, as impossibilidades de extensão nas condições de oferta de produtos e de pagamento dos aluguéis, principalmente nos shopping centers, como preocupações nas corporações.

A pesquisa da Corporate Consulting mostra que os empresários esperam, para superar as dificuldades, uma política de crescimento sustentado, com elevação dos níveis de renda pessoal, redução da carga tributária e um cenário político sem rupturas.

Sem essas medidas para impulsionar as empresas, as saídas apontadas pelos empresários, de acordo com Paiva, são as de buscar auxílio através de programas de proteção judicial, parar de pagar impostos, reduzir o quadro de funcionários e/ou cortar salários e contribuições, e deixar de honrar seus pagamentos a bancos e credores.



Golpes aumentam e 3 a cada 10 brasileiros já sofreram tentativa de fraude

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O roubo de dados para aplicação de golpes financeiros vem aumentando gradativamente no Brasil. O Radar Febraban, pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos realizada com três mil pessoas de todas as regiões do país, mostrou que o número de vítimas de golpes aumentou no último ano. Em setembro de 2021, 21% dos entrevistados relataram ter caído em algum tipo de fraude. Já em junho de 2022, esse percentual subiu para 31%.

O levantamento mostrou que os que disseram ser mais atingidos são homens (35%), os que ganham mais de cinco salários-mínimos (41%), têm nível superior (38%) e têm idade acima de 60 anos (35%). Outro dado apurado nas entrevistas é que o golpe mais comum continua sendo o da clonagem de cartão. Pelo menos 64% dos entrevistados disseram ter tido problema com esse golpe, que teve aumento de 16% em relação à pesquisa realizada em dezembro de 2021, atingindo 48% dos entrevistados.

Também foram citados os golpes da central falsa, do golpe do leilão, da loja virtual e do WhatsApp. Segundo a pesquisa Panorama Mobile Time Opinion Box, 43% dos entrevistados que afirmaram ser usuários do aplicativo foram alvo de algum tipo de estelionato. O mais comum entre esses golpes é o que usa a foto do usuário para pedir dinheiro dos contatos.

Outro tipo de fraude que também tem dado dor de cabeça às vítimas é conhecido como “golpe do brinde”, que consiste em convencer a vítima, via telefone, de que ela ganhou um presente de determinada marca. Uma das modalidades desse golpe é dizer que para receber o brinde, o cliente precisa pagar o frete, em cartão de crédito. Ao passar o cartão na máquina, o valor do serviço é mudado, sempre para mais do que foi informado, sem que o cliente veja. Neste caso, a vítima até recebe o brinde, mas só depois descobre a fraude no cartão.

Outra modalidade é o uso de biometria facial da vítima, que os fraudadores usam para obter financiamentos bancários via internet. De acordo com a especialista em prevenção em fraudes, Rita de Cássia Sola Dias, nesta modalidade os criminosos entram em contato com a vítima por telefone ou WhatsApp para informar que ela vai receber um brinde, se passando por floriculturas, lojas de cosméticos, entre outras. Em seguida, informam que não podem deixar o brinde na portaria e precisam que a pessoa receba pessoalmente e um horário é agendado para a entrega.

“Na entrega do brinde, o entregador, com o seu próprio celular, informa a vítima que precisa capturar ou tirar uma selfie (biometria facial) para comprovar que de fato fez a entrega. Um detalhe importante é que normalmente as vítimas relatam que no celular dos entregadores tem uma fita isolante na parte superior da tela. Isto porque eles querem esconder o nome da instituição financeira, uma vez que quando estão capturando a foto já estão conectados nos aplicativos de financiamentos bancários”, detalha.

Cássia Dias acrescenta que com a captura da biometria facial, os criminosos concretizam a contratação de um financiamento e a vítima só fica sabendo quando o banco entra em contato para confirmar a contratação ou, na pior das hipóteses, quando começam a chegar as cobranças por falta de pagamento. “Este tipo de golpe já foi identificado em todos os estados brasileiros e o valor dos financiamentos chegam a até R$ 100 mil”, informa a especialista, que tem mais de 20 anos de experiência na prevenção de fraudes bancárias.

Para se precaver do golpe, ela explica que o primeiro passo é desconfiar deste tipo de contato e não continuar na ligação. “Não permita que seja feita captura de sua selfie e nem que seus documentos de identificação e comprovantes de residências sejam fotografados”, aconselha.

Febraban alerta para cuidados com golpes aplicados via WhatsApp

Os golpes que envolvem aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, têm se tornado cada vez mais comuns, conforme mostrou o levantamento da Febraban. Segundo a entidade, as tentativas de fraudes registradas por meio do aplicativo mais relatadas são basicamente duas:

– Pedidos de transações: fingir ser alguém do relacionamento pessoal ou profissional e, sob alegação de alguma dificuldade em acessar o aplicativo do banco, o golpista pede para que a vítima realize transferências ou pagamentos, através de Pix, TED ou DOC. Normalmente, utilizam um número de telefone novo e colocam a foto do usuário do WhatsApp através de imagens disponíveis na internet.

– Phishing: através de técnicas de engenharia social, enganam o indivíduo para que ele forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões.

Para ajudar usuários a evitar esses tipos de golpes, a Febraban lista 15 dicas de segurança para se proteger.



Desempenho matemático dos estudantes brasileiros é um dos piores do mundo

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A matemática é uma ciência que contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade, da autodireção, da iniciativa e da persistência, do pensamento sistêmico, da comunicação e da reflexão. No dia a dia, a carência do uso desses conhecimentos proporcionados pela disciplina pode trazer problemas na interpretação de situações em contextos individuais, ocupacionais, sociais e científicos. Segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), isso é o que vem acontecendo com parte dos estudantes brasileiros há anos.

O estudo mais recente do Programa, que forma uma rede mundial de avaliação de desempenho escolar coordenada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aponta que o Brasil obteve uma das menores pontuações dos seus estudantes referentes à compreensão do conteúdo matemático e à capacidade de aplicar esse conhecimento na resolução de problemas contextualizados.

Segundo o Pisa, apenas 2% dos estudantes brasileiros do ensino fundamental alcançaram os níveis 5 ou 6 de proficiência, que são os mais altos da instituição. O país segue estagnado há nove anos entre os que apresentam os piores índices no desempenho matemático em meio a 79 países analisados.

No ranking de competitividade, medido pelo International Institute for Management Development (IMD), o Brasil ocupa o 59º lugar, dentre 63 nações, no quesito educação de crianças e adolescentes e formação profissional. A pesquisa aponta que, com exceção do Chile, todos os demais países da América Latina ocupam os últimos postos entre as economias examinadas.

O professor e pesquisador em matemática, Daniel Parasio Sobreira de Souza, conhece essa realidade. “Como professor, posso observar muitas lacunas na formação dos alunos que chegam à universidade. Parte desse problema vem da formação escolar muito deficiente na área da matemática, o que acaba estigmatizando essa disciplina e contribuindo para os índices muito baixos de desempenho acadêmico que o Brasil vem apresentando há muitas décadas”, afirma.

Tecnologia na busca pela desmistificação da matemática

Para driblar as dificuldades educacionais, incluindo os desafios com a área matemática, conhecida como uma das disciplinas mais temidas nas salas de aula, o meio acadêmico vem fazendo uso de recursos tecnológicos para chamar a atenção dos estudantes.

“Sabendo das dificuldades arraigadas em torno da educação no nosso país, venho observando com bastante atenção os novos métodos de ensino online e as dezenas de plataformas de ensino à distância que, hoje, se consolidaram como ferramentas eficazes de aprendizado, democratizando o ensino e possibilitando a disseminação de conteúdo que antes só se podia aprender em sala de aula”, explicou o professor Sobreira de Souza, que tem mais de 10 anos de experiência profissional em sala de aula e no ensino remoto.

Ele afirma ter convicção de que, sim, é possível quebrar o tabu de que a matemática é uma disciplina difícil e complicada, sem possibilidade de ser aprendida por meio do ensino à distância. Segundo o docente, entre as vantagens dessa forma de estudo estão a gama de aplicativos, sites, vídeos, fóruns de discussão e tutores online, que se adaptam a melhor forma de aprendizado de cada indivíduo.

Imposto pela pandemia para sanar a questão da obrigatoriedade de distanciamento social, o modelo de aulas remotas se tornou uma realidade praticamente consolidada no país. Dados do Censo Escolar 2021, promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que 92,3% das escolas adotaram estratégias junto aos professores, com a realização de reuniões virtuais para planejamento, coordenação e monitoramento das atividades durante a suspensão das aulas presenciais no Brasil. A reorganização ou a adaptação do plano de aula com priorização dos conteúdos específicos foi seguida por 83,7% das unidades escolares.

No ensino superior, pela primeira vez, o número de matrículas online superou o de matrículas presenciais, tanto na rede pública quanto na privada. A pesquisa do Inep aponta que o índice de novos alunos de EAD aumentou 428,2% nos últimos 10 anos. “Eu mesmo sou usuário assíduo destas plataformas, pois além de ser professor e ensinar online, também sigo aprimorando a minha formação realizando cursos online, acompanhando palestras e seminários à distância e trocando informações com a comunidade matemática ao redor do mundo”, afirmou o professor, que atualmente faz doutorado em Matemática na Universidade de Sevilha, na Espanha.

Investimentos são primordiais para mudar realidade da educação brasileira

De acordo com a análise da OCDE, a diferença entre as nações que se destacam nas primeiras posições no Pisa está diretamente ligada ao investimento em educação, valorização dos profissionais do setor e ações para diminuir a desigualdade entre alunos e escolas.

Para mudar essa realidade, uma visão de Estado que priorize a educação no plano de governo é necessária, de acordo com especialistas da área. Segundo estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), no ano passado, o gasto público com educação atingiu o menor patamar desde 2012.

Ao todo, o valor das despesas autorizadas para uso em educação chegou a R$ 129,8 bilhões, R$ 3 bilhões a mais que o ano anterior. Apesar disso, o gasto empenhado foi inferior, chegando a R$ 118,4 bilhões. Para este ano, o estudo aponta um montante autorizado de R$ 123,7 bilhões para a área, ou seja, R$ 6,2 bilhões a menos que em 2021.



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