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Governo projeta 8 mi de certificados digitais em 2022

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) divulgou recentemente a projeção de emissão de certificados digitais para o ano de 2022: mais de 8 milhões. Maio foi o mês com recorde de emissões dos últimos 3 anos, com 747 mil documentos emitidos. Até o momento, já são mais de 5 milhões de certificados digitais computados. 

Esses resultados vêm sendo impulsionados pela digitalização da maioria dos serviços públicos do Brasil. Na última contagem do Ministério da Economia, publicada em abril, 74% dos 4,9 mil serviços disponíveis para a população já estão totalmente digitalizados. Para fins de validação dos processos, a tecnologia utilizada é a Certificação Digital, que possui o atributo necessário e dá validade jurídica, como afirma o documento da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital.

Os modelos mais conhecidos de certificação são o e-CNPJ, para o cumprimento das obrigações fiscais e tributárias de pessoas jurídicas e o e-CPF, usado por profissionais como advogados, médicos (telemedicina), gestores hospitalares, psicólogos, entre outros,  ambos também são usados para assinatura digital. Com ele é possível assinar contratos, com a mesma validade de uma assinatura com reconhecimento de firma, por exemplo.

De acordo com Gabriel Correa, gerente comercial da Serasa Experian, o mercado tem a expectativa de duas novas obrigatoriedades. “Uma delas seria para o uso do certificado digital para o acesso do e-CAC (imposto de renda) para 40 milhões de pessoas. A outra seria a inclusão da categoria Empresário Individual (Incluindo o Microempreendedor Individual – MEI), que hoje conta com 13.489.017 de empresas”, afirma. A Serasa Experian, em agosto deste ano, emitiu cerca de 66 mil certificados digitais.

Além disso, para realização das eleições deste ano, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral, as urnas eletrônicas contarão com proteção pela tecnologia de hardware com os mesmos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. De acordo com a publicação do TSE, a ICP-Brasil é uma plataforma criptográfica utilizada oficialmente pelo Brasil, garantindo autoria, integridade, autenticidade, confidencialidade e interoperabilidade a qualquer assinatura ou cifragem digital. 

“O Certificado Digital é a principal ferramenta do governo federal para reduzir a sonegação de impostos e abrir caminho para diminuição da carga tributária. O setor cresce junto do mercado, em agosto, por exemplo, emitimos 7000 certificados”, comenta Daniel Pedroso, diretor de novos negócios da Forte Group, grupo que faz parte da rede de distribuição de certificados digitais da Serasa. 

O diretor da Forte Group comenta ainda que, caso as expectativas do ITI se concretizem, aliadas à digitalização total dos serviços públicos, o setor tende a atingir um nível de importância relevante no país. “Pessoas físicas, e também jurídicas, poderão contar com essa facilidade para quase todos os procedimentos que, antes, eram concretizados somente através de visitas presenciais às repartições públicas”, finaliza. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.fortegroup.com.br/serasa/seja-parceiro



Setembro Vermelho alerta sobre cardiopatias e obesidade

O mês de setembro é o escolhido para realizar ações de conscientização sobre as doenças cardiovasculares, pois no dia 29 é celebrado o Dia do Coração. A campanha “Setembro Vermelho” comemora 22 anos de sua criação pela Federação Mundial do Coração com apoio da ONU (Organização das Nações Unidas), mas as cardiopatias continuam sendo um problema global de saúde – apenas no Brasil, de acordo com dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) há 14 milhões de pessoas com doenças do coração.

Em relação ao grau de mortalidade, as doenças do coração são responsáveis por 30% das mortes no país, isso significa que a cada 40 segundos um óbito é registrado por esta causa, de acordo com dados da pesquisa “Estatística Cardiovascular”, relatório que incorpora estatísticas oficiais fornecidas pelo Ministério da Saúde brasileiro e outros órgãos governamentais, pelo projeto GBD liderado pelo IHME da Universidade de Washington, além de dados gerados por outras fontes e estudos científicos, como coortes e registros, sobre as DCV e seus fatores de risco. Já a estimativa do Ministério da Saúde é que até 2040 o índice deva sofrer um aumento de até 250%.

“A comorbidade que mais contribui para o agravamento dessas doenças é a obesidade”, destaca o cirurgião Dr. José Afonso Sallet, Diretor-Médico e CEO do Instituto de Medicina Sallet, instituto especializado no tratamento da obesidade e doenças metabólicas. De acordo com um estudo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a previsão é de que, até o fim desta década, 68,1% da população esteja com sobrepeso, sendo 29,6% com algum grau de obesidade, sendo 9,3% nas classes II e III (grave ou mórbida). “A obesidade aumenta as chances de diabetes e hipertensão, doenças que promovem desequilíbrios hormonais, tendo como consequências o infarto, derrame isquêmico e doença vascular periférica”, completa o especialista.

Um alerta mundial

O problema é global: entre as DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis), as doenças do coração são responsáveis por cerca de 45% de todas as mortes ao redor do mundo, o que equivale a mais de 17 milhões mortes por ano, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). 

Por outro lado, ainda de acordo com a OMS, cerca de 80% dessas enfermidades podem ser evitadas com ações preventivas, já que os fatores de risco para doenças do coração têm direta relação com o comportamento e hábitos dos indivíduos. Entre os fatores comportamentais que mais contribuem para o infarto do miocárdio, AVCs, trombose e outras doenças cardiovasculares estão: tabagismo, sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada e estresse. 

“Campanhas de conscientização como o Setembro Vermelho destacam a importância dos bons hábitos, dos cuidados com a saúde e da prevenção”, destaca o Dr. Sallet.

Prevenção de cardiopatias 

Para combater os fatores de risco para o surgimento das doenças cardiovasculares são necessários hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, alimentação equilibrada, não fumar e fazer acompanhamento médico. De acordo com o Dr. Sallet, essa prática “previne, não só as doenças cardíacas, como diminui as chances de outros problemas de saúde de uma forma geral, trazendo bem-estar e qualidade de vida”.

Para aqueles que já convivem com doenças cardiovasculares a orientação é a mesma. Foi publicado em fevereiro deste ano, no Journal of the American College of Cardiology (JACC), um artigo que reforça a importância da atividade física em detrimento da inatividade em pacientes com doença coronariana. 

“O exercício físico faz com que tenhamos o coração mais saudável, com maior força de contração do ventrículo esquerdo, contribuindo, dessa forma, para a obtenção de maior longevidade e melhor qualidade de vida”, salienta o Dr. Valdir Pereira Aires, membro do Departamento de Ergometria, Exercício, Cardiologia Nuclear e Reabilitação Vascular da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), em declaração ao portal Saúde Brasília.

Em casos graves de doenças cardiovasculares associadas à obesidade mórbida, as cirurgias bariátricas ou metabólicas são indicadas. “O procedimento reduz em até 40% os eventos cardiovasculares agudos, bem como a hipertensão, colesterol e triglicerídeos circulando na corrente sanguínea”, pontua o diretor-médico do Instituto de Medicina Sallet, que destaca que a bariátrica é, atualmente, a maneira mais eficiente para o tratamento da obesidade e para a redução dos efeitos do excesso de peso.



Investimento em digitalização avança no primeiro trimestre

Um balanço conduzido pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que mais da metade (52%) das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) do comércio investiram em digitalização no primeiro trimestre de 2022. Já no setor de serviços, a taxa de adesão foi de 49%, com alta de 15% nos investimentos para os dois segmentos.

O levantamento também indica que 40% das MPEs da indústria investiram na digitalização. Destes, 16% expandiram os investimentos. De forma síncrona, um estudo desenvolvido pela Totvs demonstrou que 94% dos varejistas têm ao menos um canal de vendas no meio digital. A pesquisa aponta para o fato de que a maior parte dos negócios investiu em canais digitais para garantir melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar clientes, como mostra uma publicação do site Mercado & Consumo.

Para Rosane Roverelli, Managing Director da Advantech Brasil, à medida que a tecnologia avança, organizações de todos os setores devem investir em transformação digital de forma célere e contínua para atender às expectativas de crescimento do mercado, dos funcionários e dos clientes. “Assim, é possível reduzir custos e desperdícios, além de aumentar a velocidade nos processos de fabricação”.

Para ela, a digitalização – com ênfase na redução de custos, foco na eliminação de desperdícios e otimização de processos por meio da demanda do cliente – desempenha um papel importante no aumento da eficiência das empresas, pois fornece uma abordagem orientada por dados para a tomada de decisões mais assertivas.

Inovação tecnológica pode trazer mais competitividade

Por meio da transformação digital, haverá otimização em todos os aspectos das operações das empresas, afirma Roverelli – mas isso exigirá a introdução de ferramentas e tecnologias e mudança cultural nos campos de trabalho, além da transformação dos métodos de gestão e quebra de paradigmas entre as equipes. “Com informação e visualização de dados mais transparentes, a administração faz julgamentos oportunos e benéficos à produção, vendas e suprimentos, criando modelos de negócios mais inovadores, ágeis e sustentáveis”.

A especialista destaca que a indústria de hoje está passando gradualmente da automação de ponto único para a adoção de aplicativos inteligentes. Por meio da coleta transparente de dados em tempo real e do fluxo de informações, todo o status da produção pode ser visualizado e entendido e o problema dos silos de informações entre departamentos pode ser superado para melhorar a transparência das comunicações.

“Além de melhorar a produtividade, a coleta pode ajudar, por exemplo, o pessoal de vendas a conhecer melhor o status da produção e visualizar os pedidos e os cronogramas de envio”, diz ela. A gestão, por sua vez, acompanha melhor o progresso dos KPIs (indicador-chave de desempenho, em português) do negócio, que é uma das principais razões para as rápidas taxas de adoção da transformação digital na indústria atual.

Como iniciar a transformação digital em uma empresa?

Para Roverelli, o primeiro passo para iniciar a transformação digital é avaliar a maturidade digital da empresa. Assim, verifica-se a possibilidade da implementação de automação e IoT (Internet of Things, na sigla em inglês – Internet das Coisas, em português) inteligente. A avaliação pode ser dividida em vários aspectos, entre eles: gestão de energia e sustentabilidade ambiental, gestão de produção e manufatura, força de trabalho e cultural, previsão de negócios, gestão da cadeia de suprimentos e manutenção de equipamentos.

“A avaliação de maturidade digital permite determinar onde sua organização está na jornada de transformação digital e definir metas e um caminho para alcançar a transformação digital”, explica. “O uso da avaliação de maturidade digital determina onde você está, para onde precisa ir e com que rapidez precisa chegar lá”, complementa.

Automação inteligente, Otimização Inteligente e Transformação de Fábrica Inteligente

O processo de transformação digital é dividido em três direções: automação inteligente, otimização inteligente e transformação de fábrica inteligente, explica Roverelli. Para facilitar o entendimento, a reportagem organizou as considerações da especialista sobre cada item nos tópicos a seguir:

  • Automação Inteligente: processo de desenvolvimento e transformação de analógico para digital, de operação humana para operação automatizada;
  • A Otimização Inteligente se concentra em problemas de produção, de equipamentos, de sustentabilidade e de energia para atingir os objetivos de negócios. Isso inclui melhorar os processos de negócios internos ou externos – assim como a eficiência da produção em todas as áreas – e fornecer aos funcionários dados para entender melhor a direção das melhorias de destino e melhorar a experiência do cliente;
  • Já a Transformação Inteligente de Fábrica libera o potencial inexplorado com as ferramentas e aplicativos necessários para a BI (inteligência de negócios, em português). A modalidade aproveita os desenvolvimentos digitais mais adequados para se beneficiar dos dados digitais nas empresas e como eles evoluem.

Para concluir, a Managing Director da Advantech Brasil ressalta que, para empresas que ainda não iniciaram seu processo de transformação digital, é necessário compreender o propósito do negócio. “Assim, é possível obter insights para que, no futuro, os tempos de pesquisa sejam reduzidos e os benefícios da transformação digital industrial conduzam sua empresa a outro patamar”, finaliza.

Para mais informações, basta seguir a página Advantech Brasil no LinkedIn https://www.linkedin.com/company/439240/admin/ ou pelo website:https://www.advantech.com.br/



Grupo Petrópolis reforça time executivo com mais dois vice-presidentes

Com intuito de mapear novas oportunidade no mercado de bebidas no Brasil e dar ainda maior dinamismo de vendas, gerando receitas, o Grupo Petrópolis, conhecida nacionalmente por fabricar em oito plantas fabris as cervejas Itaipava, Petra, Black Princess, entre outros mais de 130 produtos em seu portfólio, incluindo o energético TNT Energy Drink, anuncia a chegada de mais dois novos executivos.

Depois da contratação de Danielle Bibas, ex-Natura & Co., que se uniu ao time do CEO Walter Faria e da COO Giulia Faria nas áreas de Marketing e Propaganda, a companhia anuncia as contratações de Alberto de Souza, que ficará responsável pela vice-presidência Comercial, e Fabio Medeiros, novo VP de Supply Chain.

Alberto vem de experiência como vice-presidente Comercial da fintech Getnet do grupo Santander, onde vivenciou desafios inerentes ao ecossistema das startups, em que as empresas precisam crescer muito – e de maneira muito rápida. Ele agregou a essa vivência seu conhecimento do setor de bebidas, já que trabalhou por quase duas décadas na AB InBev. Ali gerenciou diversas operações de vendas no Brasil e liderou globalmente, dos Estados Unidos, a área de revenue management, projetos de transformação digital B2B e sales analytics.

Fabio, por sua vez, construiu sua carreira na Avon e, após a aquisição desta pela Natura&Co. O profissional liderou transformações em todas as áreas de supply chain no Brasil e nos 14 países da América Latina em que a corporação opera. Sua atuação solidificou a cultura da empresa nesses mercados tão diversos, integrando operações físicas e relações com fornecedores para todas as marcas da organização.

Segundo a direção da companhia a chegada dos novos executivos alinha-se ao projeto do Grupo Petrópolis de se tornar uma das empresas mais relevantes do setor no mundo. Além de contar com unidades fabris totalmente automatizadas – o parque industrial de Uberaba, o mais recente do grupo, é benchmark em utilização de tecnologia na fabricação de cerveja –, a empresa sempre teve como um de seus principais ativos a distribuição. 



Empresa apresenta soluções durante a The Logistics World Summit & Expo no México

Com o objetivo de fomentar e promover seus produtos no mercado internacional, a Opticon – multinacional especializada em soluções de alta tecnologia para estruturas varejistas – participou da The Logistics World – Summit & Expo, que aconteceu nos dias 17 e 18 de agosto, no Centro Citibanamex, na cidade do México.

Reunindo os principais desenvolvedores de produtos e serviços logísticos da região, o evento recebeu mais de 20 mil visitantes ao longo de dois dias, além de reunir 350 empresas expositoras do mundo todo, como EUA, Canadá, Brasil e Europa, para apresentar as novas tecnologias para negócios dos setores de Veículos Comerciais e Industriais, Serviço, Transporte, Logística, Equipamento e Tecnologia, entre outros.

A Opticon apresentou seus lançamentos para que os participantes pudessem conhecer as novidades da empresa, além de aproveitar a oportunidade para apresentar Cases de Negócio.  No stand da empresa foi montada uma loja autônoma, equipada com etiquetas eletrônicas para a precificação dos produtos e o sistema TAP to GO permite que os compradores paguem suas compras apenas encostando o cartão na etiqueta  eletrônica de preços da gôndola, sem precisar enfrentar filas.

Entre outros lançamentos, estarão disponíveis os terminais Android e os leitores vestíveis para que os clientes pudessem experimentar e comprovar a melhora de eficiência nos seus processos.

Outra solução apresentada no evento são as etiquetas eletrônicas que agora contam com uma solução que facilita a instalação e controle das lojas com esta tecnologia. Com uma nova Base de Rádio, a EBS-50 permite que o sistema de etiquetas eletrônicas seja instalado, sem a necessidade de servidor adicional e com controle através da nuvem/web.

Conforme Jalale Farhat, Area Manager Latin America da Opticon: “nossa participação teve como objetivos a construção de imagem, contato com os tomadores de decisão da indústria, bem como apresentar e demonstrar nossos produtos e soluções, apresentar protótipos para feedback do mercado, efetivamente, transparência do mercado, obter informações de mercado de concorrentes e clientes”.

“A importância de eventos desse tipo para o setor é imprescindível, pois aproxima os visitantes das tecnologias que estarão presentes no mercado varejista nos próximos anos. O  evento oferece oportunidades de networking e apresenta novas tecnologias e soluções inovadoras para o mercado, é essencial para o nosso negócio”, concluí Jalale.

Fundada em 1976, a Opticon está presente em mais de 65 países fornecendo soluções de tecnologia para etiquetas de prateleiras eletrônicas, sinalização digital e equipamentos adaptáveis a todo tipo de estrutura varejista.

www.opticon.com



33º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2022 abre em SP

Foi aberto nesta terça-feira, 13 de setembro, no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo (SP), o 33ª Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2022. Celebrando a volta presencial do evento, quase mil pessoas acompanharam a Cerimônia de Abertura, que contou com Palestra Magna de Pedro Maranhão, secretário nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) sobre “Dificuldades históricas na execução da política de saneamento básico no Brasil”.

Recepcionados pelo presidente da AESabesp, Luciomar Santos Werneck, estiveram presentes na solenidade, José Amaral Wagner Neto, secretário-executivo de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de SP; Marcos Monteiro, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras de SP; e Benedito Braga, presidente da Sabesp (por vídeo).

“O retorno presencial de nosso evento é também o reconhecimento do trabalho realizado por nosso setor, que esteve na linha de frente no enfrentamento à Covid-19, resiliente e combativo. Buscamos inovar, nos transformar e nos reinventar, juntamente com outros setores, em prol da sociedade”, destacou Luciomar Werneck em seu discurso de abertura.

Em seu primeiro dia, a programação do 33° Encontro Técnico contemplou quatro mesas-redondas com os temas “ESG e regulação nos modelos de negócios de saneamento: essa combinação fará o setor avançar!”; “Gestão integrada de obras entre concessionárias e poder concedente”; “A importância do planejamento para o alcance do êxito do empreendimento; e “Desastres ambientais e a relação com os recursos hídricos impactando na qualidade de vida no planeta – estudos de casos podem contribuir na prevenção de medidas?”. Também foram realizados dois painéis sobre “Direitos dos Rios – considerações sobre as relações entre os seres humanos e os cursos d´água e suas interfaces para a universalização do saneamento”; e “Monitoramento de recursos hídricos em tempos de crise hídrica na RMSP”.

Saneamento: prioridade para a vida

Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), o tema desta edição “Saneamento: prioridade para a vida” atende às premissas que consideram o saneamento básico importante para a vida, uma vez que contribui com a saúde, a educação, o meio ambiente e a economia. Além disso, cumpre com a missão da AESabesp de ajudar os players do setor do saneamento a alcançar os objetivos propostos no Novo Marco Legal do Saneamento, dando espaço em sua programação para fomento de negócios, networking e trocas de experiências que agregam melhorias e inovações em prol de toda a sociedade.

Durante os três dias do 33º Encontro Técnico AESabesp, mais de 100 especialistas apresentam cases, trabalhos técnicos e novidades para o setor.

São 12 mesas-redondas e 8 painéis de discussões sobre assuntos como “Metas da universalização do novo Marco Legal: desafios dos operadores de saneamento”, “Desastres ambientais e impactos na saúde, no meio ambiente e na qualidade de vida no planeta”, “ESG e modelos de negócios de saneamento: essa combinação fará o setor avançar”, “Tecnologia: a inovação e o saneamento”, Monitoramento de recursos hídricos em tempos de crise hídrica”, e a “Relevância da drenagem pluvial, limpeza urbana e esgoto eficiente no saneamento básico”, entre muitos outros.

Fenasan 2022

Com destaque para sua projeção internacional e crescimento constante, esta edição traz ainda toda a tradição da AESabesp na promoção da Fenasan, feira de negócios, com 230 expositores e visitação aberta aos profissionais do setor de saneamento e meio ambiente, juntamente com a programação do congresso.

Tradicionalmente, entre visitantes da Fenasan e congressistas do Encontro Técnico, o evento recebe em torno de 22 mil pessoas em cada edição anual. O público da feira é formado por executivos, técnicos, empresários, estudantes, gestores e pesquisadores de órgãos públicos e privados, acadêmicos e demais interessados no avanço da aplicação dos conhecimentos em saneamento ambiental, resultando numa das visitações mais qualificadas das realizações do setor.

A Fenasan reúne os principais fabricantes e fornecedores de materiais e serviços para o setor de saneamento. O objetivo é apresentar, promover e demonstrar as principais tecnologias para o desenvolvimento de sistemas de tratamento e abastecimento de água, gestão de águas residuais e resíduos sólidos.

As ações socioambientais também são prioritárias na constituição da Fenasan. A AESabesp é integrada ao MDL (Mecanismo do Desenvolvimento Limpo), estipulado no Tratado de Quioto, e incentiva a diminuição dos impactos socioambientais, com um programa próprio de neutralização de carbono.

A visitação à Fenasan é gratuita e o credenciamento já está aberto aqui: https://fenasan.com.br/

Website: https://www.aesabesp.org.br/

Serviço

33º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2022 -“Saneamento: prioridade para a Vida”.

Quando: de 13 a 15 de setembro de 2022

Onde: 33º Encontro Técnico AESabesp – Online / Fenasan 2022 – Pavilhão Branco – Expo Center Norte, em São Paulo, capital.

Para mais informações, basta acessar: https://www.fenasan.com.br/



Everything as a Service: empresas devem investir US$ 6,3 trilhões em inovação

A transformação digital é uma parte ativa do processo de aceleração e sobrevivência das companhias. De acordo com as previsões da empresa de pesquisa IDC, a expectativa é que as empresas gastem US$ 6,3 trilhões em investimentos diretos em transformação digital entre 2022 e 2024. A adesão do outsourcing de TI e a difusão do conceito de Everything as a Service fazem parte desses tópicos de investimento. Para empresas que oferecem soluções alinhadas aos novos meios de consumo dependentes das ferramentas digitais, a popularização desses negócios deve representar uma participação de mercado ainda maior nos próximos anos.

O termo Everything as a Service é uma definição de computação em nuvem para se referir à oferta de produtos, tecnologias e ferramentas disponibilizadas enquanto serviços. Esse modelo pode ser subdividido em três: Software como Serviço (SaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Infraestrutura como Serviço (IaaS).   

“O Everything as a Service é um modelo de negócio que foi causado pela mudança de hábitos de consumo e do desenvolvimento de tecnologias que permitem esse trabalho. Observamos que o mercado já entende esse escopo de serviço enquanto uma tendência, afinal, o esperado é que as pessoas fiquem cada vez mais ocupadas e queiram terceirizar o máximo dessas atividades que puderem, mantendo a qualidade e entrega’’, explica Renan Torres, vice-presidente da Arklok, empresa especializada no outsourcing de infraestrutura de TI.  

Os benefícios oportunizados por esse movimento que é impulsionado pela transformação digital favorece diversos setores. Ao contrário do que muitos pensam, para aderir ao Everything as a Service basta ter um computador e a necessidade de gerenciar dados, o que faz parte da vida da maioria das pessoas que vivem conectadas.  

“É possível atender de grandes empresas até microempresários, estar em multinacionais que desenvolvem inúmeras tecnologias enquanto também é possível otimizar o parque tecnológico de escolas e centros educacionais. Com certeza, já é observável uma adesão e consideração significativa de diversos setores aos serviços de outsourcing de infraestrutura de TI, afinal, todos esses negócios possuem em comum a necessidade de gerirem da melhor forma possível a tecnologia utilizada em seus cotidianos’’, ressalta Renan.  

Atualmente, a sociedade está passando por um momento de compreensão sobre as mudanças e impactos gerados pela tecnologia, tanto financeiros como sociais. A disponibilização de serviços que facilitam o acesso a produtos e formas de gerenciamentos que favorecem a otimização do tempo das empresas, além de promoverem economia, estão de acordo com as necessidades das pessoas, que estão cada vez mais conectadas e atarefadas.  

“Existe uma analogia muito didática para entender o quão amplo o conceito de Everything as a Service é. Imagine que você quer comer uma pizza, você tem várias opções para obter isso, você pode fazê-la, comprar pronta e só esquentar, pedir um delivery ou até mesmo ir a um restaurante. De forma resumida, esse conceito também oferece diversas maneiras de fazer a mesma coisa, seguindo como norte as prioridades dos consumidores e se adaptando para oferecer cada vez mais facilidade e praticidade’’, finaliza Renan Torres.  

A Arklok é uma empresa que está inserida no mercado de full outsourcing de infraestrutura de TI do Brasil. Ou seja, faz locação de equipamentos de tecnologia, como notebooks, desktop, impressoras, smartphones, entre outros itens para empresas com o objetivo de reduzir custos da infraestrutura corporativa. Com mais de 200 mil itens alocados e 900 clientes em carteira, a Arklok está presente em mais de 600 cidades em todo o território nacional. 



Pesquisa aponta que empreendedores brasileiros são otimistas com mercado digital

Pesquisa elaborada pela GoDaddy Inc. (NYSE: GDDY), empresa que prepara os empreendedores para o dia a dia do mercado digital, mostra que os empreendedores brasileiros estão otimistas quanto ao futuro e acredita cada vez mais nas ferramentas digitais para desenvolver seus negócios no futuro próximo. Dentre os entrevistados no Brasil, 90% afirmaram estar confiantes no e-commerce para ajudar seus negócios a crescer. Dos empresários ouvidos, 55% disseram esperar que seus negócios cresçam bastante, e outros 35% responderam que esperam ter algum crescimento nos empreendimentos.

A pesquisa aponta ainda que 73% dos empreendedores brasileiros planejam mudanças significativas em seus negócios no futuro. Desses, 83% responderam que pretendem usar mais ferramentas digitais, 22% disseram que irão começar a digitalizar seus negócios pela primeira vez, e 41% desses entrevistados possuem planos para aumentar o número de funcionários.

“Os resultados da pesquisa revelaram que os empreendedores brasileiros acreditam que ter uma presença digital para uma pequena empresa pode trazer benefícios significativos e ajudar seus negócios a se expandirem e crescerem”, disse Luiz D’Elboux, Country Manager da GoDaddy no Brasil

O empresário Natanael Martins, dono de uma oficina de reparação automotiva em São José dos Campos, no interior de São Paulo, é um exemplo de pequeno empreendedor otimista com o futuro dos negócios e da importância das ferramentas digitais. “Estamos evoluindo passo a passo, oferecendo serviços diferentes e melhores”, disse Martins. “A via digital tem sido importante na divulgação de nossos serviços e, em breve, pretendo expandir minha oficina e oferecer novos serviços.”

A pesquisa da GoDaddy também mostra a variedade de ferramentas digitais que os empreendedores brasileiros planejam usar. Dentre os recursos que eles afirmam pretender implantar em breve inclui marketing digital; criadores de conteúdo; loja online; construtor de sites e e-mail profissional, Entre 47% e 31% dos empreendedores planejam usar essas ferramentas online em uma variedade de combinações.

“Esta pesquisa mostra que os empreendedores brasileiros estão interessados em aumentar a presença digital em seus negócios de uma forma mais holística, utilizando uma pluralidade de ferramentas.”, disse Luiz D’Elboux.

A pesquisa, realizada pela Scout Digital Research em junho de 2022, ouviu 300 empresários brasileiros, de todas as regiões do país, de empreendedores individuais a empresários com até 25 funcionários. O nível de confiança do estudo é de 95% e a margem de erro é de 5,65%, para mais, ou para menos.

“Trechos originalmente publicados em: https://olhardigital.com.br/2022/09/13/guia-do-empreendedor/mercado-digital-empolga-empreendedores-brasileiros-aponta-pesquisa/



Monetização de conteúdo: pesquisa indica nichos lucrativos para 2023

Profissionais que querem lucrar com a monetização de sites em 2023 devem ficar atentos aos nichos com maior potencial para aumentar os rendimentos. Segundo última pesquisa desenvolvida pela MonetizeMore — empresa canadense de AdTech, parceira certificada do Google — a tendência é que no próximo ano os nichos de finanças, notícias diárias, games e educação saiam na frente dos demais.

Os dados foram obtidos a nível global, a partir da análise do faturamento com anúncios de uma amostra total de 1285 sites durante o ano de 2020, 2021 e 2022. Tais dados revelaram a preferência dos usuários por determinado tipo de conteúdo e maior investimento por parte dos anunciantes que, consequentemente, resultaram em uma maior receita para publishers que monetizam seus sites usando ferramentas como Google AdSense, Google Ad Exchange ou PubGuru, por exemplo. 

Nichos que mais devem lucrar em 2023

As tendências de nichos mais lucrativos para o próximo ano se deu a partir da análise da popularidade das respectivas áreas nos últimos anos, levando em conta os novos hábitos adquiridos na pandemia, conforme indicado a seguir.

Finanças

O nicho de finanças foi muito impulsionado durante a pandemia e ainda mantém altas Receitas Por Mil Impressões (RPMS) por sessão durante a recuperação. Os micronichos que mais se destacam em finanças são aqueles com conteúdos relacionados a cartão de crédito, empréstimos, investimentos para classe A, B e C, carreira e emprego, por exemplo.

Segundo Gabriel Antoun, diretor de vendas da MonetizeMore, a larga vantagem que o setor de finanças tem em relação aos outros se dá pelo momento político e econômico que o país e o mundo se encontram.

“Se a gente for considerar o estouro que a gente teve com as fintechs e as tecnologias de finanças, a necessidade da galera ganhar mais dinheiro, guardar mais dinheiro, aprender a cuidar da sua grana, além do fato do mundo inteiro ter sofrido um colapso econômico, com crise de emprego em quase todos os lugares, os conteúdos relacionados a finanças e a empregos, por exemplo, tendem a ter uma valoração muito grande. Tem muita gente procurando por isso”, explica.

Notícias diárias, classificados e esportes

Os sites que trabalham com notícias diárias, classificados ou esportes também apresentaram alto faturamento com anúncios programáticos nos últimos anos. No entanto, deve-se atentar para o fato de que, para quem está começando, focar em um nicho que aborda uma grande variedade de temas pode dificultar a alcançar um bom Retorno sobre o Investimento (ROI).

É preferível escolher em um tema mais específico e ganhar autoridade nele, atraindo audiência qualificada e gerando público atraente para os anunciantes. Nesse aspecto, Gabriel relembra que quem quer investir em notícias ou variedades deve aproveitar as oportunidades sazonais que se relacionam com o tema do site e se preparar para cobrir os assuntos que estarão em alta nos próximos meses, como é o caso, em 2022, das Eleições Brasileiras e da Copa do Mundo.

Games e apps

Os conteúdos sobre games e aplicativos de celular estão cada vez mais populares e, conforme o esperado, isso também refletiu nos ganhos com mídia programática. Para quem quer investir na área, é possível explorar assuntos com alto volume de busca, como tutoriais, reviews, indicações de aplicativos e jogos. Também vale trabalhar com assuntos correlacionados, como games de console e computador ou mesmo acessórios gamers.

Cursos, tutoriais e educação

Os cursos de ensino à distância ficaram muito mais fortes durante a pandemia. Como consequência, teve-se pela primeira vez mais matrículas para cursos EAD do que para presenciais, tanto na rede privada de ensino, quanto na pública. Os dados são do Censo da Educação Superior 2020 do  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Consequentemente, os nichos de cursos online e educação no geral têm rendido altas posições nos buscadores como o Google. Como o ensino remoto é um novo hábito incorporado, vale a pena apostar em conteúdos relacionados, como cursos livres, de idiomas, superior e de pós-graduação, por exemplo. 

Como escolher um nicho lucrativo

Quando o assunto é monetização de sites, escolher um nicho é uma tarefa desafiadora para muitos publishers no início da carreira. De cara, pode parecer que os nichos mais interessantes são aqueles em que há um volume maior de ofertas e que são mais valorizados pelos anunciantes. No entanto, cabe reforçar que não é apenas o Custo Por Mil Impressões (CPM) que deve ser levado em conta na hora de escolher um nicho. 

Gabriel conta que é preferível escolher os nichos que estão de acordo com o crescimento da economia global e nacional, mas é fundamental considerar outros fatores. Quando o publisher é o responsável por produzir o conteúdo, é recomendado que também tenha afinidade com o tema escolhido e seja capaz de trazer informações originais, valiosas e úteis para os usuários, garantindo não só um bom engajamento, mas também uma alta rentabilidade com anúncios:

“O mais importante para escalar é ter paixão pelo o que está escrevendo. Ter domínio sobre o que se fala e se atualizar com velocidade são a chave para o crescimento. Ter constância e volume de conteúdo é superimportante para quem quer monetizar um site”, disse.

No entanto, o trabalho não está encerrado ao definir um bom nicho. É fundamental contar com uma estratégia completa, que envolve desde a compra de tráfego até a otimização de anúncios, por exemplo, fazendo surgir, inclusive, um mercado focado especificamente na área, como as empresas de monetização de sites.

“Primeiro, tem que achar um domínio bacana, depois achar um conteúdo que faça sentido e que se domine ou que tenha afinco para pesquisar sobre ele. Também é necessário contar com uma estratégia eficaz de compra de tráfego para o site e, então, de otimização de anúncios, fazendo parceria com empresas que façam sentido, botando tecnologia para que se consiga receber usuários qualificados que façam o dono do site ganhar dinheiro com aquela visita”, conclui.



Conto brasileiro é selecionado para edição especial da Omenana Magazine

O conto nacional “O caminho do futuro”, escrito por Ogam N’Thanda, foi o único brasileiro selecionado para a edição especial “Visões Positivas da Democracia” da Omenana Magazine, revista nigeriana de ficção científica cujo objetivo é dar visibilidade a autores africanos e da diáspora ocorrida no continente.

O conto também é o único latino-americano entre todos os 15 selecionados. Retrata a história de um jovem aprendiz de pescador que não se enxerga como parte do processo democrático de sua etnia, mas que ao se tornar o primeiro juiz das tradições – a pessoa responsável por manter viva a cultura e a memória de seu povo –, aprende sobre si mesmo e a ancestralidade que o cerca.

Nesta edição, criada com a colaboração do NDI (National Democratic Institute), a Omenana Magazine selecionou um grupo de 15 escritores e 15 artistas para compor as “Visões Positivas da Democracia”, que tem como foco histórias de ficção que mostrem o valor da democracia e de um sistema de governo feito pelo povo e para o povo. Vale lembrar que, nos últimos anos, muitas escritoras nigerianas de ficção e afrofuturismo têm se destacado no mercado internacional, como Nnedi Okorafor, vencedora do Prêmio Nebula e Chimamanda Ngozi Adichie, vencedora do Baileys Women’s Prize for Fiction.

Para o escritor Ogam N’Thanda, a veiculação do conto “O caminho do futuro”, numa revista especializada e de grande relevância social, é uma oportunidade para levar o escrito para além do Brasil e para inspirar outras pessoas.

“O conto tem o objetivo de traçar um paralelo entre a importância da pessoa na sociedade em que vive, e faz isso através de uma jornada de ficção científica com naves, sociedades ancestrais e tecnologia aliada à tradição, mostrando que, democraticamente, a diversidade étnica irá resistir, não importa a época ou o local”, destaca. “Portanto, compor essa edição da Omanana Magazine é uma oportunidade de representar o Brasil mundialmente no cenário da ficção científica”.

A revista estará disponível em seu site. Para mais informações, basta acessar: www.linkedin.com/in/joserbvieira/



Setor de hotelaria perde dinheiro ao não investir em inclusão

No Brasil, 17,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade (8,4% dessa população) têm algum tipo de deficiência, de acordo com os últimos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019. Além disso, segundo a Organização Mundial de Saúde, 15% da população mundial (1 bilhão de pessoas) tem alguma forma de deficiência. Dentro deste contexto, cada vez mais a preocupação com a inclusão tem sido levada em consideração dentro de estabelecimentos como hotéis, restaurantes e pontos turísticos.

Em 2015, foi criada a Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que defende, dentre outras coisas, que estes indivíduos tenham acesso à cultura ao esporte, ao turismo e ao lazer. Esta lei prevê também que os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor. Além disso, os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.

No ano seguinte à criação desta lei, o Brasil recebeu os Jogos Paralímpicos, o que incentivou um pouco mais a inclusão no setor de turismo e hotelaria. Ao mesmo tempo, ainda há um longo caminho a ser percorrido.

Mesmo na Europa, onde se investe mais na inclusão, pesquisadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido, descobriram que o setor de turismo europeu está perdendo até 142 bilhões de euros por ano devido à infraestrutura, serviços e atitudes precárias em relação aos viajantes com necessidades especiais de acesso. O projeto de pesquisa, financiado pela Comissão Europeia, apontou que os viajantes na UE que precisavam de acesso especial (seja por deficiência ou idade) realizaram 783 milhões de viagens na região em 2012, contribuindo com € 394 bilhões e 8,7 milhões de empregos para a União Europeia. No entanto, se os destinos europeus fossem totalmente acessíveis, essa demanda poderia aumentar em até 44% ao ano – produzindo um PIB adicional de € 142 bilhões e criando 3,4 milhões de empregos.

Como promover a inclusão no setor de hotelaria?

Além de oferecer uma arquitetura adaptada de acordo com a legislação e normas vigentes, é necessário investir em treinamento da equipe para promover a inclusão. “Investir em profissionais que falam libras ou que são especializados nos diversos tipos de deficiência – autismo, síndrome de down, entre outros – é uma boa medida para estabelecimentos que querem ser mais inclusivos”, afirma Carla Portela, fundadora e idealizadora do Hotel Fazenda Encanto da Roça, que tem os selos “Amigos do Autista” e “Amigos da Pessoa com Deficiência”.

A personalização do atendimento também é um passo importante para promover um turismo inclusivo. “A adaptação exige habilidades técnicas e principalmente atenção à pessoa com deficiência de forma individual. É preciso conhecer para incluir. No momento da reserva, o hotel pode solicitar um preenchimento de um formulário com deficiências, restrições alimentares ou qualquer outro tipo de dificuldade. Em alguns tipos de deficiência, como é o caso do autismo, há algumas questões relacionadas a restrições alimentares ou seletividade. Para atender este público com excelência, é necessário que o hotel esteja preparado para oferecer cardápios personalizados”, destaca a proprietária do Hotel Fazenda Encanto da Roça.

Por fim, há ainda as mudanças físicas dos espaços, que englobam o uso de elevadores, espaço adaptado nos quartos/banheiros, além de rampas de acessibilidade nas áreas comuns do hotel.



Entidades têm 60 dias para detalhar impactos da Lei do piso da enfermagem

O Supremo Tribunal Federal formou maioria na votação e acatou o pedido da CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços) para suspender a legislação que criou o piso nacional da enfermagem. A Confederação alega que a nova lei teria impacto negativo porque colocaria em risco a saúde financeira das empresas de saúde.

Agora, entidades públicas e privadas devem detalhar os impactos da lei. “Um dos argumentos da CNSaúde é que a legislação não considera desigualdades regionais e além disso, a obrigatoriedade do pagamento do piso salarial poderia acarretar no aumento de desemprego da classe envolvida. Para que todas essas questões sejam avaliadas, a nova legislação está suspensa e as entidades públicas e privadas têm o prazo de 60 dias para trazer subsídios”, detalha Marta Mazza, diretora da Consultoria Trabalhista da Econet Editora. 

Ela explica que estados, municípios e a esfera federal devem apresentar informações levando em conta critérios como a empregabilidade dos enfermeiros e a qualidade do serviço de saúde. Há uma preocupação com o fechamento de leitos e redução de quadro de colaboradores em hospitais em razão do aumento da folha de pagamento e demais custos trabalhistas desses profissionais. O Ministério do Trabalho e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) também terão que fazer um levantamento sobre os riscos de demissões. Já ao Ministério da Saúde caberá explicações sobre possíveis fechamentos de leitos e redução nos quadros de enfermeiros e técnicos.

Suspensão

O ministro do STF e relator do caso Luís Roberto Barroso, suspendeu a lei que criou o piso nacional de enfermagem no dia 4 e setembro. Após a decisão, a questão foi votada pela corte em plenário virtual. A maioria se posicionou a favor do relator. 

A Lei nº 14.434 de 05 de agosto havia definido o piso nacional de enfermagem direito trazido pela Emenda Constitucional 124 de julho de 2022, fixado em R$ 4.750 para os enfermeiros. A legislação previa ainda o pagamento de 70% desse valor (R$ 3.325) para técnicos de enfermagem e 50% (R$ 2.375) para auxiliares de enfermagem e parteiras. O piso valeria para contratados sob o regime da CLT e para servidores das três esferas (municipal, estadual e federal), inclusive autarquias e fundações, e valeria para as entidades privadas a partir da folha de pagamento de agosto de 2022.



Setor de TIC está há dois anos sem registrar queda de postos de trabalho

O mercado para profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) segue na contramão da crise de emprego instalada no país. Levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) mostrou que o setor criou 12,7 mil novos postos de trabalho por mês, no primeiro semestre deste ano. No período, foram 76.340 novos profissionais da área contratados. Já a falta de postos de trabalho nas demais áreas atingiu 10,1 milhões de brasileiros no 2º trimestre de 2022, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento da Brasscom, conhecido como Monitor de Empregos e Salários, indicou que o Macrossetor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) está há dois anos sem registrar diminuição na oferta de vagas de trabalho para profissionais da área. O aumento das vagas não é interrompido desde junho de 2020. No período de janeiro a junho deste ano, as contratações tiveram um crescimento de 4% em relação ao número total de pessoas que estavam empregadas no fim do ano passado, que correspondiam a 1,9 milhão de profissionais.

Nesse cenário de pleno emprego para profissionais de TIC, uma das que se destacam é a desenvolvimento de softwares. Com 12 anos de experiência na área de Tecnologia da Informação, Baltazar Gonçalves dos Anjos Junior explica que a revolução nos meios de consumo dos últimos anos, aliada às novas formas de relacionamento entre consumidores e fornecedores, são alguns fatores que explicam a maior demanda por profissionais da área, especialmente da microárea de desenvolvimento e programação.

“Hoje, para suprir essa demanda de aplicações e serviços tecnológicos, temos o ambiente de desenvolvimento que é composto por vários times e profissionais com diferentes especialidades. Portanto, um profissional que é essencial e bastante requisitado no mercado atual é o desenvolvedor de software”, destaca.

O profissional comenta que após a decisão de seguir nessa microárea dentro do universo de TI, o aspirante a desenvolvedor deverá decidir em qual vertente da programação vai querer atuar. Segundo ele, as principais opções existentes no mercado são: Web, Desktop, Internet das Coisas (ou Internet of the Things (IOT), do termo em inglês) e Business Intelligence (BI).

“Depois de se aprofundar um pouco em cada uma dessas vertentes, ainda é preciso refinar a área de especialização desejada, sendo elas: Front End, Back End e Full Stack. Finalmente, após identificada a área de interesse, é hora de escolher a linguagem de programação. No mercado, cada área tem sua lista de linguagens de programação mais utilizadas”, informa ele.

Baltazar dos Anjos Junior ressalta, no entanto, que antes de iniciar os estudos da linguagem de escolhida, é preciso entender os fundamentos básicos de programação. “Outro ponto muito importante é entender e ser capaz de manipular outras tecnologias modernas no desenvolvimento de software, como computação na nuvem, formas de armazenamento de dados, como banco de dados, local storage, cache, dentre outras. Com essas diretrizes alinhadas, é hora de traçar uma rota e entrar no mercado de trabalho”, conclui.

Emprego nacional no setor das TIC tiveram crescimento de 2,7% em um ano

Segundo o Monitor de Empregos e Salários da Brasscom, o aumento das ofertas de trabalho no macrossetor de TIC é maior do que no restante da economia brasileira. Entre junho de 2021 e junho deste ano, os empregos nacionais tiveram crescimento de 2,7%. Outro diferencial do setor é relacionado aos salários, que costumam ser 118% acima do salário médio nacional.

Desde 2020, o setor vem registrando apenas saldos positivos quanto às novas contratações. Os dados da entidade mostram que em 2020 foram criados mais de 50 mil postos de trabalho. Já em 2021, o número foi quase quatro vezes maior e alcançou 198,6 mil novos postos. Para este ano, se a média de novos empregos seguir a tendência do primeiro semestre, o macrossetor deverá ultrapassar a marca de dois milhões de pessoas empregadas até o mês de dezembro de 2022.

O macrossetor de TIC é formado por empresas de tecnologia, operadoras de telecomunicações, e o TI in House, referente à contratação de profissionais de tecnologia por empresas de outros setores, como bancos, comércios eletrônicos, etc.



A profissão de despachante documentalista está regulamentada desde 2021

No ano de 2021, o exercício da profissão de despachante documentalista foi regulamentado e publicado no Diário Oficial, através da Lei 14.282/21. O despachante documentalista é responsável por acompanhar procedimentos e a tramitação de processos, sendo legalmente habilitado a representar terceiros em órgãos públicos.

“De acordo com a lei, para exercer a profissão é obrigatório que o despachante documentalista possua registro no conselho profissional da categoria”, destacou Gustavo Fonseca, CEO/diretor/fundador da Doutor Multas, site especializado em direito de trânsito do Brasil. O profissional é devidamente capacitado para atuar em empresas públicas junto ao Detran, Ibama, Receita Federal, Incra, entre outros órgãos públicos além de demais segmentos privados.

Funções do despachante documentalista

Segundo Gustavo, o despachante documentalista tem mandato presumido de representação, que por fim termina com a entrega de um documento, que fora o objeto contratado, ao cliente. Este profissional exerce um papel fundamental no encaminhamento de documentos, realiza o gerenciamento de serviços e atividades, solicita a emissão de documentos de pessoas físicas e jurídicas, de bens e imóveis, alvarás, laudos diversos e licenças. Pode efetuar inscrições, realizar alterações e dar baixa em cadastros e registros.

O despachante documentalista pode requerer isenções, cancelamentos, pode também receber indenizações, seguros, pensões e pecúlios, além de parcelamentos e suspensões de pagamentos e débitos e devolução de indébitos. O CEO/diretor/fundador do Doutor Multas destaca que “o despachante documentalista é um facilitador das relações dos representantes das instituições públicas e do Estado, com os cidadãos que precisam cumprir e resolver exigências legais”.

Conforme publicado pela Agência Câmara de Notícias do Deputados, algumas vedações ao profissional foram fixadas na Lei nº 14.282/21 como: praticar ato privado da advocacia, aliciar clientes, direta ou indiretamente e realizar propaganda contrária à ética profissional.

O que precisa para exercer a profissão de despachante documentalista?

A lei que está em vigor determina que para exercer a profissão, além do registro no conselho da profissão, o despachante documentalista precisa ter idade igual ou superior a dezoito anos, ou ser emancipado perante a lei. O profissional deve ser graduado em nível tecnológico em curso reconhecido na forma da lei. E o registro no conselho profissional da categoria se dá após a capacitação e conclusão do curso tecnólogo em despachante documentalista.

Código de ética aprovado

Aprovado pelo Conselho Federal dos Despachantes Documentalistas do Brasil, o código de ética é o instrumento que norteia a atuação e o comportamento do despachante documentalista na sociedade e que dispõe sobre as penalidades aplicáveis a esses profissionais. Ainda de acordo com a nova lei o título de despachante documentalista assegura pleno direito à continuidade de suas funções, desde que os profissionais estejam inscritos nos conselhos regionais dos despachantes documentalistas.

Direitos garantidos pela Lei nº 14.282/21

Conforme a nova lei, os despachantes documentalistas podem apresentar sugestões, pareceres, opiniões e críticas às autoridades responsáveis por instituição de atos administrativos relativos aos serviços e atribuições dos despachantes, assim como às responsáveis por sua execução, com vistas a, primordialmente, contribuir de forma eficaz para a desburocratização e o aperfeiçoamento do sistema. Ainda podem denunciar às autoridades de sua jurisdição e, se for o caso, às autoridades superiores competentes, na forma cabível, o exercício ilícito da atividade praticada por outro despachante ou por pessoas alheias à categoria. E sendo-lhe assegurado amplo direito de defesa, não haverá punição sem prévia sindicância. “A faixa salarial do despachante documentalista fica entre R$ 1.463,93 a R$ 2.074,71, sendo que R$ 1.569,73 é a média do piso salarial de 2022”, finaliza Gustavo Fonseca.



Crises combinadas são risco para ODS, diz ONU

O aumento do número de conflitos em todo o mundo, a crise climática e os reflexos da pandemia de Covid-19 são um risco para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – agenda que completa sete anos no dia 25 de setembro. A afirmação é da Organização das Nações Unidas (ONU), que ressalta, ainda, que tais crises combinadas poderão levar de 75 milhões a 95 milhões de pessoas à extrema pobreza em 2022, em comparação com dados pré-pandemia.

De acordo com a ONU, o esforço de países, empresas, instituições e sociedades civis, que resultou, em 2015, no conjunto de metas de desenvolvimento sustentável, a Agenda 2030, ainda tem sido impactado pelas consequências da crise sanitária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas entre o período de janeiro de 2020 a dezembro de 2021, cerca de 14,9 milhões de pessoas em todo o mundo morreram em decorrência da Covid-19.

A isso, relacionam-se também os impactos no desenvolvimento, uma vez que, conforme a ONU, mais de quatro anos de progresso na mitigação da pobreza foram perdidos, levando mais de 96 milhões de pessoas no mundo para a pobreza extrema em 2020. De forma pontual, o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) destaca que, no mesmo ano, apenas no Brasil, 40% das crianças e dos adolescentes viviam em pobreza monetária, versus 20% dos adultos.

As emissões de dióxido de carbono (CO²) integram outro fator desafiador para a agenda dos ODS, dado que as liberações atreladas à energia para 2021 cresceram 6%, chegando ao nível mais alto de todos os tempos e excluindo os declínios registrados na pandemia. Para a próxima década, a ONU estima que as emissões de gases de efeito estufa terão um aumento de quase 14%.

À vista disso, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) enfatiza que, mesmo em meio aos desafios, a busca pelos ODS precisa ser constante, dado que essa agenda se trata de um caminho para responder às crises combinadas.

Da mesma forma, o principal executivo e fundador do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, ressalta a importância dos ODS nas pautas e estratégias no âmbito empresarial. Ele destaca que ao longo dos sete anos de existência, tais objetivos vêm mostrando que transformações positivas passam pela busca da sustentabilidade.

“A agenda dos ODS é fundamental, podemos dizer, inclusive, que é a base de estratégias para a empresa que procura dar relevância à sustentabilidade, especialmente por estar atrelada às ações ESG. Para tanto, líderes precisam ser incentivados para a mobilização desse conjunto de metas. Assim, teremos impactos positivos em todas as áreas, atuações e resultados, especialmente relacionados ao meio ambiente e à sociedade”, conclui.



Câncer infantil: diagnóstico precoce aumenta chances de cura

A pesquisa Timeliness of diagnosis and treatment: the challenge of childhood cancers (Pontualidade do diagnóstico e tratamento: o desafio dos cânceres infantis) publicada em setembro de 2021, no British Journal Of Cancer, aponta que o diagnóstico precoce do câncer é um objetivo fundamental no tratamento da doença, pois melhora a perspectiva de cura, além de oferecer menor morbidade de tratamento e melhor qualidade de vida em comparação com o diagnóstico em estágio avançado. 

Em adultos, o diagnóstico precoce por meio de programas de rastreamento leva à redução da mortalidade por causa específica. Em parte, vem da compreensão da história natural do desenvolvimento do câncer e seus determinantes, um deles, o estilo de vida. Mas, segundo a pesquisa, a influência desses determinantes no desenvolvimento da doença em crianças é pouco compreendida e pensada como sendo de menor importância do que a biologia do tumor, que se estima contribuir com 60% do prognóstico.

Os tumores em crianças tendem a ter períodos de latência curtos, crescem rapidamente e são invasivos. “Os sintomas iniciais podem ser confundidos com outras doenças, não serem investigados ou que os pacientes não façam os exames adequados para a identificação. Esse atraso vai estimular a progressão e impactar na sobrevivência”, alerta Vicente Odone Filho, oncopediatra e diretor médico do  ITACI – Instituto de Tratamento do Câncer Infantil.

No mês de conscientização da doença, também chamado de setembro dourado, são desenvolvidas ações para promover a identificação precoce do câncer infantojuvenil e, como aponta o estudo, eles têm se mostrado benéficos, principalmente em países de baixa e média renda. “Materiais de comunicação que alertam para os primeiros sinais do câncer e cortes de cabelo gratuitos em estações de metrô, por exemplo, podem incentivar a população a entender sobre a importância do diagnóstico na fase inicial”, comenta Douglas Boscato, gerente da Fundação Criança (São Paulo).

O câncer infantojuvenil é uma enfermidade que representa a primeira causa de morte (8% do total) entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil. Essa é a principal justificativa para incentivar o rastreamento da doença, que tem uma taxa de cura bem alta, em torno de 85%, desde que o diagnóstico seja precoce e o tratamento realizado em centros especializados.

Segundo a pesquisa, essa detecção precoce deve basear-se no reconhecimento clínico de sinais e sintomas. “Entre eles, febre persistente; náusea; nódulo ou inchaço ao redor do pescoço, abdômen, tórax, pelve ou axilas; palidez; dores de cabeça; dores persistentes em áreas do corpo; mudanças de visão; cor esbranquiçada atrás da pupila; e perda de peso repentina para procurar ajuda”, alerta Vicente Odone Filho, diretor clínico do ITACI, que conclui: “O diagnóstico precoce pode salvar vidas”.



Retenção de talentos é desafio para empresas de TI

A digitalização dos negócios e a necessidade de automação de processos, como o uso de Customer Relationship Management (“gestão de relacionamento com o cliente”, mais conhecido como CRM, na sigla em inglês) criaram uma demanda sem precedentes no mercado de trabalho. A escassez de mão de obra na área de tecnologia tem feito com que as empresas reinventem as relações com seus profissionais. Home office como regra, dias de folga programada e capacitação de pessoal dentro da própria companhia são alguns dos recursos que em outros tempos seriam considerados luxo – mas hoje tendem a se tornar algo corriqueiro para quem quiser reter talentos. 

O turnover, termo utilizado para se referir à rotatividade de pessoal, é também uma métrica para medir a saúde da organização, aferindo se ela cresce de forma sustentável. Afinal, com a saída de um colaborador, a produtividade cai. Existem alguns tipos comumente utilizados nos setores de recursos humanos: o turnover disfuncional, quando o profissional de alto desempenho pede seu desligamento; o funcional, quando um funcionário de baixo desempenho pede para sair; o voluntário, que não acarreta prejuízos, mas indica algum problema a ser investigado; e o involuntário, quando a empresa opta pelo desligamento por questões estratégicas.

O setor de tecnologia no Brasil vem sofrendo seriamente com essa situação, principalmente o turnover disfuncional e o voluntário. Um estudo da The Bonding, HR-Tech especializada em recrutamento, aponta que profissionais de TI passam 50% menos tempo no mesmo emprego – se comparados aos setores de vendas, marketing, supply, finanças e recursos. O cenário se agrava com mais alguns componentes nessa equação: há déficit de profissionais como programadores e desenvolvedores recém-formados entrando no mercado. A carência confere poder de negociação ao profissional, que migra de empresa conforme suas necessidades e planos pessoais.  

O estabelecimento do trabalho à distância, sem sair de casa, abriu campo para companhias estrangeiras que remuneram em dólar e facilitam a possibilidade de o funcionário aprender ou aprimorar uma segunda língua, mesmo permanecendo no país. Para as empresas brasileiras, a solução para reter talentos vem da criatividade. “Fizemos algumas atividades visando oferecer algo além da remuneração financeira, oferecendo ocasiões que despertem o propósito e a motivação em realizar algo aqui com a gente”, afirma a CHO da Bizapp, Maíra Fontana. 

Home office em primeiro lugar

Estudo da FGV de 2021 esclareceu a impressão que já podia ser sentida no LinkedIn: os trabalhadores preferem que o home office permaneça de alguma forma, nem que seja no modelo híbrido. O grupo mais expressivo afirma que teria interesse em permanecer no formato: 37,5% – independente da faixa de renda. Isso não quer dizer trabalhar menos: para 33% dos entrevistados, a produtividade aumentou muito; para 22,2%, a produtividade aumentou um pouco e para 20%, não fez diferença. Para os pesquisadores, uma das causas da percepção de maior eficiência é o sentimento de bem-estar, que por sua vez está relacionado ao menor gasto de tempo e estresse no deslocamento urbano.  

A adoção do home office, porém, da mesma forma que facilita a qualidade de vida do colaborador, pode se tornar um motivador para o turnover, uma vez que a distância pode criar obstáculos para estabelecer um senso de pertencimento. Por isso, as empresas têm buscado certificações que registrem e divulguem seus índices de felicidade, como o selo Great Place to Work, por exemplo. 

“Somos ‘remote first’ e o trabalho presencial acontece em raras ocasiões, como encontros de confraternização. Além disso, ampliamos os benefícios de bem-estar, como o Purple Day – um dia por mês de folga”, relata Maíra, que implementou o recurso como forma de combater o absenteísmo. 

Mais que benefícios

Segundo relatório produzido pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC – e de Tecnologias Digitais), em 2021, havia 159 mil vagas abertas em tecnologia no Brasil, mas apenas 53 mil profissionais se formaram. De acordo com o estudo, até 2025, a demanda nessa área será de 797 mil trabalhadores pelo mercado. Fontana explica o motivo: “A tendência é de as empresas se tornarem mais digitais – desde a área administrativa, na qual os processos manuais estão sendo substituídos por automações, até o varejo, que precisa expandir a comunicação com o cliente para o digital”.

Segundo Fontana, a situação de escassez deve permanecer ainda por algum tempo: “Pelo menos de três a cinco anos ainda teremos esse gap de ofertas de emprego versus especialistas técnicos”. Dessa forma, tem sido comum empresas oferecerem academias de educação internas, para formar o profissional com os skills técnicos e culturais da própria organização. 

Para um perfil jovem, num contexto disruptivo, é importante também oferecer aprimoramentos de planos de carreira, além de ampliar políticas de diversidade e inclusão. Reter um profissional depende de diversos fatores – para além do financeiro e dos benefícios. É fundamental que a empresa capriche nos treinamentos e qualificações, ofereça boas lideranças que ajudem na evolução do profissional, dê oportunidades de crescimento interno, apresente constância nos feedbacks, tenha clara organização nos processos e clima organizacional positivo.



Mercado de beleza é o segundo com maior número de empresas ativas no Brasil

Em dois anos, o Brasil abriu 343 mil salões de beleza, conforme dados de um balanço realizado pelo jornal O Estado de S.Paulo. O mercado, que congrega cabeleireiros, manicures e pedicures, é o segundo com maior número de empresas ativas e um dos três que mais abrem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) no país.

Segundo o levantamento, o setor abriu mais de 11 mil negócios em junho, número 28,5% acima do registrado em 2020 e 4,4% maior que o alcançado em 2021. Com isso, o Brasil se tornou o quarto maior mercado consumidor do mundo nessa área de salões de beleza, ainda conforme publicação do Terra.

O segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar ganhou destaque entre as doze áreas do setor de franquias que alcançaram o melhor faturamento em março, com 13,4%. De forma conjunta, a receita das franquias cresceu 8,8% no período analisado, passando de R$ 39,881 bilhões para R$ 43,380 bilhões, segundo dados da “Pesquisa de Desempenho – 1º trimestre de 2022”, da ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Ainda em março, a corrente de comércio do setor de HPPCA (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) atingiu US$ 130,6 milhões (R$ 683,63 milhões), registrando um aumento de 3,3% em relação a igual período do ano anterior, que foi de US$ 126,4 milhões (R$ 661,64 milhões). 

A informação é da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), que também indica que o saldo da Balança Comercial apresentou superávit no valor de US$ 3,7 milhões, revertendo o saldo deficitário de março de 2021, que foi de US$ 5,9 milhões (R$ 30,88 milhões).

Em um cenário de crescimento contínuo e perspectivas positivas para o setor de beleza, o segmento de extensão de cílios é um dos principais nichos de atuação para profissionais da área – ainda que não existam dados estatísticos específicos sobre a aplicação do procedimento no país. 

“É possível perceber um aquecimento do mercado de cílios neste período de abertura após o momento mais crítico da pandemia”, afirma Angela de Azevedo do Nascimento – mais conhecida como Angel Beauty -, CEO da Angel Beauty Academy, empresa desenvolvedora do método “Hyper Fio a Fio” de alongamento de cílios.

Na avaliação da empresária, no nicho da beleza, e mais especificamente, no ramo dos cílios, este mercado sempre se mostrou fértil. “Mesmo em anos difíceis como foram os últimos, nossa área só cresceu e prosperou”, pontua.

Para mais informações, basta acessar: https://hyperfioafio.com/



Senado lança Manual para Inclusão e Diversidade LGBTQIA+

Há pouco mais de 53 anos, no dia 28 de junho de 1969, ocorreu a Rebelião de Stonewall Inn, protesto em favor dos direitos das pessoas LGBTQIA+, em especial pessoas trans e travestis, a partir do clube Stonewall Inn, local que permita a entrada de pessoas marginalizadas, em Greenwich Village, em Nova York. Em alusão ao episódio, que se tornou símbolo da luta contra a LGBTfobia, a data passou a celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Travestis e Transexuais, Queers, Intersexuais, Assexuais, Pansexuais e demais expressões de gênero, identidade e de sexualidade).

Em 2022, o Senado Federal lançou, no mesmo dia, o “Manual Inclusão e Diversidade LGBTQIA+”. Segundo a Agência Senado, o objetivo é sanar dúvidas sobre gênero, orientação sexual, direitos conquistados e formas de se portar com as pessoas desta comunidade de forma respeitosa. A obra pode ser acessada gratuitamente pela Biblioteca Digital do Senado Federal.

Natalia Pasetti, especialista em diversidade e inclusão e fundadora da ONG Casinha Acolhida – que atua com acolhimento em diversas áreas para pessoas LGBTQIA+ e serviço de consultoria sobre diversidade e inclusão para empresas -, avalia de forma positiva a iniciativa do Senado com o lançamento de um guia para fomentar pautas de inclusão da comunidade gay.

“A existência de um guia educativo sobre a temática LGBTQIA+, criado e compartilhado pelo poder público, é extremamente representativo pois, além de reforçar a importância do tema e dar a devida legitimidade à pauta, o Senado cumpre o seu papel de construir e garantir uma sociedade mais justa e equitativa para toda sociedade brasileira. Essa garantia passa, com certeza, pela educação e compartilhamento de conhecimento público”, afirma. 

Pasetti ressalta que, apesar de ainda existirem muitos direitos a serem conquistados pela comunidade LGTBQIA+ no Brasil, tendo em vista que não existe uma garantia de direitos por lei dessa comunidade, o lançamento do guia pelo Senado Federal é, sim, um avanço.

“Qualquer ação nesse sentido é favorável à luta, mas precisamos refletir sobre a necessidade do Estado assumir um compromisso real na garantia dos direitos básicos da população LGBTIQIA+. Somos o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo, a taxa de desemprego entre pessoas LGBTQIA+ é o dobro da média nacional, as vulnerabilidades e as violências ainda são extremas”, afirma Pasetti. 

Segundo o “Relatório de Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil ocorridas em 2021”, do Grupo Gay da Bahia, 300 pessoas da comunidade gay foram vítimas de morte violenta no país no último ano – um acréscimo de 8% em relação ao ano precedente, sendo 276 homicídios e 24 suicídios.

“É preciso fazer muito mais do que uma cartilha. Dessa forma, reconhecemos o avanço, mas precisamos debater e garantir os direitos da população LGBTQIA+ de forma ampla e transversal”, articula Pasetti. 

Homofobia, conhecimento e políticas públicas 

Na análise da especialista em diversidade e inclusão, o conhecimento pode impactar no preconceito existente na sociedade: “Fobia é o medo exagerado de algo e a origem desse medo pode ser por falta de aproximação, desconhecimento sobre aquilo. A LGBTFobia é estrutural e é perpetuada também por essa falta de aproximação e conhecimento que a sociedade tem a respeito das vivências dessa comunidade”, explica.

Em 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia. A criminalização prevê pena de um a três anos de prisão, além de multa. Com isso, o Brasil se tornou o 43º país a criminalizar a homofobia, segundo o relatório “Homofobia Patrocinada pelo Estado”, desenvolvido pela Ilga (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais).

A sociedade marginalizou, e ainda marginaliza, histórias e indivíduos da comunidade LGBTQIA +,”desnormalizando” a existência dessa população, acrescenta Pasetti. “Nesse sentido, quanto mais as pessoas conhecerem sobre, abrirem espaço para o diálogo e se aproximarem dessa vivência, mais os estereótipos, os vieses e os pré-conceitos estarão sendo quebrados. Conhecimento é poder e possibilidades”, completa. 

Para a fundadora da ONG Casinha de Acolhida, ainda há muito o que a população LGBTQIA+ espera conquistar na busca pela igualdade. “O que temos hoje no Brasil são legislações favoráveis e não garantidas por lei. Essa população ainda sofre muito com a exclusão e vulnerabilidade social, faltam políticas públicas que garantam direitos básicos, como direito à vida, à alimentação, à educação e outros que promovam a autonomia dessas pessoas”, conclui Pasetti.

Para mais informações, basta acessar: https://www.casinha.ong/



EXPOSIBRAM 2022 gera perspectiva de R$ 7 bi para fornecedores do setor mineral

Com 17 mineradoras e 189 empresas fornecedoras as rodadas de negócio realizadas na Expo & Congresso Brasileiro de Mineração 2022 (EXPOSIBRAM 2022) geraram perspectiva de negócios no valor de R$ 7 bilhões. Além disso, 450 companhias expositoras da feira internacional relatam terem obtido bom desempenho em negociações nos 4 dias deste que é o mais relevante evento de mineração da América Latina, organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – Mineração do Brasil).

“Esta edição da EXPOSIBRAM, que retornou ao formato presencial, bateu vários recordes. Todos do setor mineral estavam ávidos para comparecer aos corredores da exposição internacional e aos auditórios do Congresso para retomar o ritmo de negócios; apresentar novos projetos; estabelecer parcerias; contratar serviços; comprar máquinas e equipamentos; conhecer as inovações tecnológicas já em uso e as que estão sendo preparadas para lançamento no mercado; ouvir os mais renomados especialistas em diversas áreas relacionadas ao universo da mineração brasileira e internacional”, afirma Raul Jungmann, diretor-presidente do IBRAM.

“Proporcionar oportunidades às empresas e aos profissionais que integram o universo da mineração de mostrar seus projetos, o trabalho que desenvolvem e as perspectivas de bons negócios é um dos propósitos do IBRAM com suas múltiplas atuações, entre as quais, a organização de eventos setoriais”, diz Jungmann.

Segundo Raul Jungmann, a tônica da EXPOSIBRAM 2020 foi celebrar o compromisso da mineração do Brasil com a importância e a promoção da vida das pessoas; o compromisso com a sustentabilidade. “Foi um grande reencontro de todos os que fazem a mineração no país e também um reencontro com esta agenda para que consigamos entregar um mundo melhor para as futuras gerações”, afirmou.

O IBRAM irá organizar a próxima edição da EXPOSIBRAM em agosto de 2023, desta vez, retornando a Belém. O Estado do Pará apresenta oportunidades em diversos campos da mineração industrial e, naturalmente, para a cadeia de fornecedores e prestadores de serviços. Outros estados do Norte do país também apresentam grande potencial para a expansão dos negócios em mineração.

Mas a EXPOSIBRAM 2023 não se restringirá à mineração naquela região. Irá propagar novidades, oportunidades de negócios e investimentos para a mineração em todo o Brasil, explica o dirigente do IBRAM.



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