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Inovar e reduzir custos da área de TI pode ajudar no crescimento do negócio

A área de TI exerce um papel estratégico dentro das corporações, pois é por meio da tecnologia que a empresa irá inovar e se destacar com fluxos de trabalho mais eficientes, mobilidade, uma melhor jornada de compras para o cliente, maior rapidez no atendimento, criação de novos softwares e aplicativos, relatórios para análise de mercado, dentre outras funcionalidades. Porém, tudo isso gera custos e, às vezes, este investimento é alto demais, inviabilizando alguns negócios.

O indicado para viabilizar um departamento de Tecnologia da Informação com menos custos é adotar algumas estratégias sem que se perca a eficiência e a inovação, conforme menciona Ricardo Nunes, CEO da TRIYO Tecnologia.

1) Computação em nuvem

computação em nuvem é uma das principais tendências e uma das formas de reduzir os custos de TI.

É possível migrar o data center físico das empresas para a nuvem e, assim, além da redução de gastos, ganhar em mobilidade, escalabilidade e segurança.

2) Automatização de processos

Ao automatizar processos, os custos de TI tendem a ter uma significativa redução a médio e longo prazo, além de melhorar a eficiência e qualidade dos processos. Isto porque a TI pode reduzir o tempo de trabalho e erros em cada atividade concentrando-as em uma única plataforma, além de diminuir os gastos com infraestrutura e equipe.

Com a automatização todos os departamentos se beneficiam através de softwares de gestão muito mais eficientes como os ERPs, CRM, Big data, entre outros, sem contar na segurança de automatizar o backup sem erros.

3) Investir em assinatura eletrônica

Este é um processo que traz muitas vantagens, pois a empresa poderá economizar em impressões, serviços de entrega, além de otimizar o tempo da equipe, já que com a assinatura eletrônica, os documentos poderão ser assinados rapidamente com mais segurança por estarem em nuvem.

4) Utilizar indicadores de desempenho (KPIs)

Os indicadores de desempenho ou KPIs são fundamentais para ter um controle das metas das atividades de TI, assim, o gestor poderá ter uma visão clara se as estratégias traçadas estão gerando resultados para a empresa, como, por exemplo, melhora na produtividade e redução de tempo nos processos, aumento das vendas, melhoria na jornada do consumidor, entre outras.  

5) Considerar adotar o BYOD e o trabalho remoto

A sigla BYOD significa “Bring your own device” ou em português “Traga seu próprio dispositivo”. Na prática, isso significa que algumas empresas podem adotar a política de autorizar e incentivar os funcionários a usarem máquinas próprias para trabalhar. Desta forma, reduzem os custos com o hardware e softwares de TI e neste caso, a responsabilidade da manutenção e troca das máquinas fica por conta dos colaboradores.

Porém, a segurança das informações deve ser um ponto de atenção. O BYOD deve ser muito bem planejado e possuir regras rígidas de segurança e uso de ferramentas para evitar vazamentos.  

6) Usar ferramentas de integração das equipes

A utilização de ferramentas de integração das equipes de TI, como as metodologias ágeis, pode garantir um melhor retorno do investimento, redução de custos e otimização de processos e prazos.

Outra estratégia, é estimular a cultura de DevOps (Desenvolvimento e Operações) para a integração das equipes e diminuição de conflitos, já que todos passam a acompanhar os processos e operações, trabalhando junto com os clientes em todas as etapas do projeto, gerando menos erros, retrabalho e maior comprometimento da equipe com prazo e qualidade.

7) Investir em treinamento

Ter uma equipe capacitada faz toda a diferença para a inovação e crescimento da empresa, afinal é ela quem dará andamento em todas as demandas, analisar os dados para traçar estratégias assertivas.

“Incentivar a cultura de aprimoramento pessoal entre a equipe é uma boa estratégia, pois, com conhecimento, é possível encontrar soluções diferenciadas para os desafios do dia a dia”, comenta Ricardo Nunes.

8) Virtualização dos servidores

A prática de incorporação de máquinas virtuais dentro da empresa vem crescendo a cada ano devido ao aumento da quantidade de softwares e maior disponibilidade dos sistemas em nuvem. Esta tecnologia promove a melhor performance dos sistemas e processos, além de aumentar a confiabilidade e segurança em todo o ambiente de TI.

A contratação de ferramentas SaaS (Software as a Service) é uma grande aliada para diminuir os gastos com licenciamento a médio e longo prazo e possibilita a paridade de tecnologia de ponta para empresas de todos os portes sem que estas precisem fazer altos investimentos em infraestrutura.

9) Gerenciar projetos

O gerenciamento dos projetos de TI é fundamental para o acompanhamento das metas e para que a equipe consiga entregar os serviços ou produtos com qualidade e no prazo determinado.

10) Investir em Outsourcing

Investir no outsourcing é uma das maneiras mais eficazes de ganhar produtividade, inovação e reduzir custos. O Outsourcing é a terceirização de um setor ou uma parte dele e seu objetivo é realizar os processos e projetos com mais expertise e agilidade. Além disso, quando a organização contrata um serviço de outsourcing foca seus esforços no core business e ganha na expertise do profissional alocado que promove alto desempenho nos projetos de TI.

O Outsourcing agrega valor à empresa e ajuda no crescimento do negócio. Com a terceirização de algumas atividades é possível reduzir custos operacionais e melhorar processos de produção. Além disso, ele ainda gera outras vantagens como:

– Agilidade na resolução dos problemas;

– Maior produtividade;

– Profissionais sempre atualizados;

– Melhor controle de gastos;

– Foco no core business;

– Otimização de processos e entrega de prazos.



Setor de telecomunicações: especialista comenta cenário atual

O setor de telecomunicações vive em constante e crescente evolução, tanto em quantidade de empresas que prestam o serviço quanto em usuários. Segundo a Anatel, buscar a modernização legislativa/regulatória, tecnológica e massificação da banda larga é fundamental para que o setor de telecomunicações tenha um impacto positivo no PIB per capita e para que possa ter papel de catalisador do crescimento econômico sustentável do país.

Porém, mesmo com a busca pela modernização do setor, o acesso a internet ainda é uma dificuldade para muitos brasileiros. De acordo com IBGE, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua e números de 2019, cerca de 40 milhões de pessoas não possuem acesso à internet e, mesmo assim, o país é um dos maiores usuários do mundo, segundo pesquisa do Hootsuite.  

Para Gonzalo Fernández Castro, CEO da OBVIOUS Fibra, “TelTech” da área de telecomunicações, presente em 13 estados brasileiros, o setor tem visto um aumento expressivo na solicitação por serviços. “Esse crescimento fez com que as empresas se atualizassem com seus serviços. De certa forma, esse processo foi acelerado pela pandemia, já que os consumidores passaram a ficar mais tempo em suas casas e, assim, aumentou a necessidade de conectividade”, afirma Gonzalo.

Segundo dados recentes da Conexis Brasil Digital, o setor de telecomunicações investiu mais de R$ 8 bilhões no primeiro trimestre de 2022, o montante representa um aumento de 3,8% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. “Acredito que a pandemia fez os investidores enxergarem oportunidades na área da conectividade. Um conceito para o mercado de telecom que pode atrair receitas positivas é o de trabalhar a inclusão digital e a experiência dos usuários”, complementa o CEO da OBVIOUS Fibra.

De acordo com o balanço de acessos aos serviços de telecomunicações, publicado mensalmente pela Anatel, a tecnologia de internet banda larga, por exemplo, apresenta 67% dos usuários através da fibra óptica, contra apenas 21,1% de usuários através do cabo coaxial (metálico). “O Brasil passou anos atrasado na utilização da fibra para o serviço de conexão à internet, e agora vive uma mudança deste cenário, onde empresas e startups surgem para acelerar a conectividade com banda larga de alta velocidade”, conclui Gonzalo.

http://www.obvious.com.br



CROSP alerta contra fake news sobre uso do flúor

As fake news estão cada vez mais presentes e o setor da saúde também tem sido impactado por elas. Recentemente, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram mais de 300 publicações falsas na área da Odontologia. São notícias que modificam o contexto de fatos com argumentos verdadeiros, mas totalmente alterados, inclusive por meio de alegações de fundo religioso.

Diante da preocupação de autoridades sanitárias e dos riscos negativos à saúde bucal, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) posiciona-se sobre uma nova temática de notas, divulgadas por meio de um movimento originado nos Estados Unidos, que se coloca contrário ao uso do flúor na água e em produtos odontológicos.

De acordo com o cirurgião-dentista e doutor pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Dr. Marco Antonio Manfredini, é importante esclarecer que o flúor vem sendo aplicado na Odontologia há pelo menos 80 anos.

Na água de abastecimento, seu uso iniciou-se no final dos anos 1940, na cidade de Grand Rapids, nos Estados Unidos. Durante todo esse período, a sua utilização tem se mostrado segura tanto na água de abastecimento público como nos cremes dentais fluoretados ou na forma de outros produtos que atuam dentro dos materiais odontológicos.

Acerca da segurança da utilização do flúor, o cirurgião-dentista cita uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças Americano (CDC). Segundo ele, por meio dos estudos realizados pela agência foram identificados os dez principais fatores que beneficiaram a saúde pública no século XX. Um deles foi a fluoretação das águas de abastecimento público. “No Brasil, temos tido uma redução expressiva da cárie. Não temos dados mais recentes, contudo, o último Levantamento Epidemiológico Nacional, que foi feito em 2010, constatou uma redução de cárie nas crianças de 5, de 6 e de12 anos, assim como nos adolescentes e nos adultos”.

O índice de CPOD é usado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar a prevalência da cárie dentária em diversos países. A sigla CPO tem origem nas palavras “cariados”, “perdidos” e “obturados” e o D indica que a unidade de medida é o dente.

No Brasil, o valor do CPOD era de quase 7 em 1986. No levantamento feito em 2010 baixou para 2, ou seja, as crianças de 12 anos têm o CPO igual a 2. Um dos principais fatores para essa redução, segundo o cirurgião-dentista especialista em saúde pública, é o uso do flúor na água, no creme dental e também as ações preventivas que são feitas nos consultórios públicos e privados.

Uso do flúor e os seus benefícios

Com relação à utilização do flúor, o Dr. Manfredini ratifica sua segurança, mas lembra que seu uso em crianças com menos de 5 anos necessita de atenção e alguns cuidados, pois ele tem que ser utilizado de acordo com as orientações profissionais. “Se associarmos, por exemplo, o flúor na água com o creme dental fluoretado numa grande quantidade em uma criança de até 5 anos de idade, pode vir a gerar fluorose (manchas brancas nos dentes). O que se recomenda para crianças nessa faixa etária é que o creme dental fluoretado seja colocado no sentido transversal da escova, e não no sentido longitudinal, que acompanharia o tamanho da escova. O equivalente a um grão de ervilha, mais ou menos, é suficiente para que não haja risco de fluorose e se obtenha o benefício do creme dental”.

Com relação à água de abastecimento público, o cirurgião-dentista lembra que não há esse risco e, portanto, as pessoas podem ingerir diariamente.

Vale ressaltar que a utilização do flúor é uma medida barata, como comprovou o estudo conduzido no município de São Paulo pelo professor da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP), o cirurgião-dentista Dr. Antonio Carlos Frias, a qual abrangeu o período de 1985-2003. Por meio da pesquisa, constatou-se que a fluoretação de água custa R$ 1,00 por habitante por ano. Segundo o Dr. Manfredini, trata-se de um valor muito baixo e que permite ter um grande impacto do ponto de vista da saúde coletiva e da saúde pública.

Portanto, quando utilizado da forma e na quantidade corretas, o flúor não apresenta qualquer contraindicação, seja na água ou no creme dental (observando-se a recomendação para crianças com menos de 5 anos de idade). Já o flúor de uso profissional, esse sim necessita de indicação precisa do cirurgião-dentista.

Quanto às fake news com relação à fluoretação, o Dr. Manfredini recorda que elas começaram no século passado. Naquele período, já existiam ideias como a de que o flúor na água influenciaria as pessoas em diversos aspectos. Para o especialista em Saúde Coletiva, o fato de existirem movimentos antifluoracionistas é extremamente grave para a saúde pública, já que essas pessoas estão impedindo que muitos tenham acesso e se beneficiem dos efeitos positivos do flúor. Os estudos científicos, inclusive evidências científicas, são muito claros e bem estabelecidos com relação aos benefícios que o flúor pode trazer e também aos aspectos de segurança quanto à sua utilização.

O Dr. Manfredini reforça a importância do fluoreto e deixa um alerta: “O flúor é importante aliado na melhoria da saúde bucal das populações. É oportuno destacar que milhares de pesquisas feitas no mundo inteiro atestam sua importância na redução da cárie dentária, bem como sua segurança. Sendo assim, não acreditem em fake news. Se quiserem buscar por informação correta, acesse o site do CROSP”.

O que é o flúor e como ele age na boca

O flúor é um elemento químico da família dos halogênios, um mineral natural encontrado facilmente na natureza, por toda a crosta terrestre. O material pode ser sintetizado em laboratório e ser adicionado a uma série de produtos, como os cremes dentais e a água fornecida pelas companhias de saneamento público.

Sua utilização é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), pelo Ministério da Saúde e também pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP). A indicação do flúor se deve aos benefícios e à sua atuação na saúde bucal.



Recrutamento pode ser facilitado com o uso do Excel

Atualmente, o mundo dos negócios já é orientado por dados e a empresa que não alinhar seu RH a esse pensamento corre mais risco de sofrer prejuízos. Área estratégica em qualquer organização, o setor trabalha com diversos indicadores que precisam ser registrados e acompanhados – a maioria deles envolve cálculos. Um dos momentos críticos é o recrutamento. Nesse contexto, o Excel é um dos programas mais utilizados, não só para controlar, como também para apurar, refinar e interpretar os dados coletados sobre candidatos e colaboradores.

Mais em conta que outros sistemas e softwares disponíveis no mercado corporativo, o Excel também é altamente customizável – o que o torna interessante para empresas de qualquer tamanho. A empresa pode utilizar software para orientar a administração dos processos e melhorar a capacidade de análise de dados obtidos dos candidatos. 

“Ao usar a planilha de recrutamento e seleção, o RH deve se atentar em diferentes aspectos a fim de evitar prejuízos como na seleção de pessoas não indicadas ao cargo, em processos seletivos mais onerosos, no gasto de maior tempo, entre outros”, esclarece Filipe Maia, Cofundador da Lean Solutions. 

As planilhas podem ajudar o recrutador com o processo, criando cronogramas e checklists que vão ajudar a organizar as informações da triagem, das entrevistas e da admissão, deixando elas atualizadas e acessíveis. “Para o sucesso do recrutamento, a empresa precisa incluir os dados na planilha. Esses dados servirão para analisar e controlar as etapas do processo e até mesmo formar um pool de talentos para outras seleções”, explica Campana. 

Além das planilhas, o programa também pode ter um dashboard – ou seja, um painel que sintetiza os dados e métricas através de informações visuais. Esses recursos juntos facilitam a visualização de gargalos, apontam para onde pode haver melhorias e auxilia na tomada de decisões importantes em menos tempo. 

Além disso, os dados gerados no recrutamento podem, por exemplo, ser utilizados para calcular a taxa de aderência ao perfil da empresa, o tempo de fechamento de vaga, a taxa de turnover da admissão, a rotatividade dos colaboradores e o custo da contratação. 

Na taxa de aderência ao perfil da empresa é possível medir as competências necessárias para o candidato ter compatibilidade com a sua empresa. Com o cálculo das despesas totais por contratação dividido pelas vagas preenchidas, chega-se ao custo final da contratação – assim, é possível avaliar as ferramentas e estratégias que estão sendo melhor utilizadas em termos financeiros. 

Com a taxa de turnover da admissão, é avaliada a qualidade e a eficiência do processo de recrutamento. Tendo a medida do tempo total gasto para o preenchimento da vaga, é possível alcançar mais proatividade, podendo organizar a quantidade de vagas que serão abertas. 

Métricas a favor do RH

Os indicadores de RH são ferramentas responsáveis por medir processos ou resultados que determinam o valor e a eficácia das iniciativas da empresa – ou seja, são informações que auxiliam na definição das metas de desempenho e melhorias. Utilizar uma planilha que calcule os dados vindos de recrutamento, desempenho, treinamento e desenvolvimento, garante mais precisão nos processos e menos esforço em etapas normalmente burocráticas.

Já quanto ao desempenho dos colaboradores, os números que vêm do trabalho propriamente dito podem ser usados para calcular a produtividade, o desempenho, a taxa de faltas (absenteísmo), a retenção de talentos, a taxa de eNPS (relação entre funcionários promotores versus detratores da empresa), entre outros.

Outra métrica comumente utilizada pelo RH diz respeito ao treinamento. Empresas que utilizam o setor de recursos humanos com o olhar de “people analytics” é capaz de mensurar o ROI (retorno sobre investimento) de treinamentos, avaliar a aprendizagem, o custo do treinamento de cada um dos colaboradores e os resultados que a capacitação trouxe de fato.

Entretanto, são raras as empresas que possuem consolidadas em sua cultura o domínio dessa análise e interpretação de dados. “Um dos aspectos negativos do mercado é o pouco conhecimento e resistência ao desenvolvimento da cultura de dados”, afirma o Cofundador da Lean Solutions. Apesar disso, já é possível se obter modelos simples e interessantes de planilhas e dashboards gratuitos na internet. Oferecer treinamento corporativo também pode ajudar a formar uma equipe capaz de usar as informações coletadas de forma preditiva.

Para saber mais, basta acessar: https://www.leansolutions.com.br/excel-aplicado-a-gestao/



Vitamina D pode ter boa relação com imunidade, mas uso deve ser controlado

A Vitamina D costuma ser sinônimo de saúde. De fato, ela tem papel relacionado, entre outras funções corporais, com a imunidade do corpo humano. Ao menos é o que concluiu um estudo publicado pela SciElo no qual destacou a substância por ter uma relação importante na regulação do sistema imunológico e, provavelmente, na prevenção das doenças imunomediadas, mas seu uso requer cuidado.

Conforme a publicação, de maneira geral, o efeito da Vitamina D no sistema imunológico se traduz em aumento da imunidade inata associado a uma regulação multifacetada da imunidade adquirida. Contudo, há certa semelhança entre a deficiência de vitamina D e a prevalência de algumas doenças autoimunes como diabetes, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal e até lúpus.

No entanto, o estudo citado acende um alerta para o uso da Vitamina D e destaca que outros estudos ainda são necessários para determinar os riscos e benefícios da reposição deste composto, quais os valores de referência para considerar a deficiência/insuficiência, as ações clínicas a serem tomadas e o real impacto dessa associação em nossa prática clínica.

Especialista em Clínica Médica, doutora Sarina Occhipinti destaca os riscos do uso demasiado de Vitamina D. “Uma quantidade elevada de Vitamina D na corrente sanguínea, pode provocar absorção excessiva de cálcio intestinal, causando hipercalcemia aguda. Os sintomas iniciais são náuseas, fraqueza muscular e desidratação, que podem progredir para perda de apetite, perda de peso e até confusão mental. Há casos em que há comprometimento da função renal pelos efeitos vasoconstritores diretos no músculo liso das pequenas artérias renais”, explica a médica.

Segundo Sarina Occhipinti, o tratamento para a intoxicação é a suspensão imediata do uso de Vitamina D, hidratação e se necessário uso de diuréticos associados. “O paciente deve entender que tudo em excesso no corpo faz mal de alguma maneira. No caso da Vitamina D, sabe-se que é necessária para várias funções do corpo e pode até ser uma estratégia em algumas doenças inflamatórias específicas, mas seu uso irresponsável pode levar até à morte”, adverte a médica.

Para o bem ou para o mal, a Vitamina D existe. Porém, antes de sua utilização, seja para o aumento da imunidade ou qualquer outra causa, a necessidade de consulta a um profissional é indispensável. “A indicação de Vitamina D exige um controle cuidadoso e altas doses na forma de injetáveis devem ser contraindicadas de rotina”, finaliza Dra. Sarina Occhipinti.



Setor de construção eleva projeção de crescimento para 2022

No primeiro semestre de 2022 o setor de construção cresceu 9,5%, enquanto o País cresceu 2,5%, se comparados ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com esses números positivos dos primeiros meses do ano, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) elevou de 2% para 3,5% a projeção de crescimento do setor.

Ainda de acordo com os números divulgados pelo IBGE, no acumulado dos últimos quatro trimestres, em relação aos quatro trimestres anteriores, a economia nacional registrou um crescimento de 2,6%, enquanto a expansão do setor de construção foi de 10,5%.

Segundo informativo da CBIC, os números registrados pelo setor de construção, até o momento, evidenciam um reflexo positivo de um cenário de atividades imobiliárias mais aquecidas e que, se caso a nova projeção se concretize, 2022 será o segundo ano consecutivo de crescimento do setor superior ao da economia nacional.

O aquecimento do mercado também tem se refletido nas previsões de crescimento de empresas do setor, como o Grupo Impper, que projeta para este ano um crescimento dos negócios entre 25% e 35%, em relação a 2021. “Por exemplo, aqui em São José do Rio Preto, onde é a nossa sede, tivemos um aumento muito grande de venda nos últimos dois anos e entendemos que ainda há mais espaço para mais crescimento, pois existe uma oferta limitada para a quantidade de demanda da região”, explica Bruno Malvezi, CEO do Grupo.

Com os bons resultados obtidos nos últimos meses a expectativa é que o crescimento continue em 2023. “O ano que vem também promete bastante ajuste de demanda, com aumento de lançamentos e aumento de vendas”, conclui o executivo.



Acesso à Lei do Bem poderia ser até cinco vezes maior

Ciência, tecnologia e inovação se tornaram sinônimos de competitividade econômica e modernidade, na medida em que os países em desenvolvimento buscam diversificar suas economias e torná-las mais fortes em conhecimento. Atualmente, a Lei do Bem é o principal instrumento de estímulo às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) nas empresas brasileiras, englobando todos os setores da economia e todas as regiões do país.

No ano-base 2020, 2.564 empresas investiram R$ 14 bilhões em P,D&I e tiveram uma renúncia fiscal de R$ 3,87 bilhões. Quando se compara essa isenção fiscal com os mais de R$ 300 bilhões concedidos pelo Governo Federal em 2021, fica evidente que se trata de um incentivo ainda subaproveitado – principalmente quando considerados os retornos que o investimento em tecnologia e conhecimento trazem ao país. O número atual de empresas com acesso à Lei do Bem, criada em 2005, poderia ser até cinco vezes maior.

De acordo com Rodrigo Miranda, diretor de operações da consultoria G.A.C. Brasil, que tem sede na França e unidades em cinco países, é necessário que o MCTI (Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovações) intensifique a divulgação desse benefício para que mais empresas sejam estimuladas a investir em inovação. “Ampliar o acesso aos benefícios proporcionados pela Lei do Bem é fundamental para sustentar o desenvolvimento da capacidade técnico produtiva e o aumento do valor agregado da produção de bens e serviços”.

De acordo com o consultor especializado em inovação, é imperativo que o Governo Federal e o Congresso Nacional, na figura do novo Presidente da República e dos novos senadores e deputados federais que serão eleitos (ou reeleitos) em breve, estejam dispostos a empreender mudanças urgentes na política nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – especialmente na Lei do Bem, que pode beneficiar um número muito maior de iniciativas nacionais e ampliar a competitividade brasileira no cenário global, cada vez mais disputado.

Muitas nações, incluindo a maior parte do Sudeste Asiático e da Europa, fizeram do desenvolvimento econômico, liderado pela inovação, um ponto central de suas estratégias econômicas nacionais. Enquanto o Brasil investiu 1,26% do PIB em P,D&I em 2018, segundo relatório da Unesco, Portugal investiu 1,35%, Itália 1,40%, França 2,20%, Estados Unidos 2,84%, Alemanha 3,09%, Japão 3,26% e Israel 4,95%.

“Apesar dos investimentos em P,D&I, muitos empresários ainda se queixam da falta de comunicação apropriada por parte do MCTI, da insegurança jurídica gerada por uma legislação aberta a muitas interpretações e pela demora na análise dos projetos. Enquanto alguns contratam consultorias especializadas nesse incentivo fiscal para as atividades de P,D&I, outros simplesmente desistem no meio do caminho. Logo, não se beneficiam do incentivo à inovação disponibilizado e, consequentemente, não ampliam seus investimentos, causando impacto também no desenvolvimento científico e tecnológico do país”, diz Miranda.

Vale dizer que o benefício contempla apenas empresas em regime no Lucro Real, com lucro fiscal e regularidade fiscal comprovada através de certidão negativa de débitos com o Governo Federal. Empresas no regime de Lucro Presumido ou Simples estão fora desse escopo. Segundo o consultor, a possibilidade de migração de empresas do Lucro Presumido para o Lucro Real aumentaria consideravelmente o volume de iniciativas beneficiadas. “Integrar melhorias nas condições da Lei do Bem e promover maior abertura para que empresas nacionais invistam em novas tecnologias também ampliaria o fomento à inovação – que vem sendo cada vez mais contextualizada no Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas)”. 

Até o momento, a Lei do Bem tem sido aproveitada sobretudo por grandes empresas, quer sejam nativas, quer sejam empresas nacionais de origem estrangeira, que investem internamente em projetos científicos, bem como em parceria com institutos de pesquisa e laboratórios públicos, como os de universidades federais e estaduais, e até mesmo institutos de pesquisa privados.  

O alinhamento entre o setor acadêmico e o empresarial é fundamental para impulsionar ciência, tecnologia e inovação quando o objetivo é alcançar um desenvolvimento sustentável. Já existem ações nesse sentido, como a proposta que permite que as empresas utilizem o benefício fiscal em exercícios subsequentes, e não apenas no ano seguinte, além da ampliação das possibilidades de investimento em PD&I que podem ser abatidas dos impostos a pagar. O Projeto de Lei Nº 4944 (2020), que tem como autora a deputada Luisa Canziani e como relator o deputado Vitor Lippi, prevê essas e outras modificações, mas ainda não foi julgado.

Fonte: Rodrigo Miranda, diretor de operações da consultoria G.A.C. Brasil, especialista em Inovação, Lei do Bem e demais incentivos fiscais para o progresso econômico do país.



Summit Capital Upgrade anuncia primeira edição em São Paulo

Pela primeira vez, a cidade de São Paulo será palco do Summit Capital Upgrade, encontros de empreendedorismo do Brasil. O evento acontece entre os dias 7 e 8 de outubro e é organizado pelo Grupo PWR e Lásaro do Carmo, especializado em gestão e desenvolvimento de empresas e também pela agência RUF Ideias, responsáveis em promover eventos corporativos. A expectativa é reunir cerca de 400 gestores e executivos na sala de convenções do hotel Blue Tree Morumbi.

O encontro, que já reuniu mais de 5.000 empresas brasileiras em oito edições realizadas em Brasília, Teresina e Fortaleza, será dividido em 12 módulos e painéis ao longo de dois dias intensos de programação e ferramentas de gestão. 

O Summit Capital Upgrade é uma iniciativa do grupo empresarial que busca alcançar empreendedores, fundadores de empresas, empresários ou executivos de empresas de pequeno ou médio portes, gestores de empresas e profissionais liberais. O objetivo desses consultores e empresários é ensinar estratégias, conceitos e ferramentas para potencializar o resultado dos negócios de diversos segmentos.

Palestrantes como Caito Maia, fundador da Chilli Beans e Lásaro do Carmo Jr., sócio da Optimize Consulting e conselheiro de empresas e Holdings nacionais e internacionais, são presenças confirmadas no encontro. Carmo ocupou a vice-presidência do Grupo Silvio Santos e liderou a Jequiti. O evento ainda conta com a presença dos sócios da PWR Gestão – Paulo Vitor Porto, Wilson Sá e Raduán Melo – especialistas em consultoria de gestão empresarial do Brasil.

“São mais de 5.000 empreendedores impactados de 60 diferentes segmentos, com aprovação de 99% dos participantes. Nosso objetivo é transformar negócios em algo realmente rentável, otimizando o tempo, descentralizando as funções e aumentando o faturamento e o resultado da empresa. Não existe uma fórmula mágica para conquistarmos essas metas, com as estratégias e ferramentas certas é completamente possível alavancar um negócio, explica um dos sócios da PWR Gestão, Paulo Porto, responsável por consultorias, mentorias empresariais, conselhos de administração e projetos de M&A.

Porto explica que, além dos 12 módulos previstos na programação, o evento traz o Momento Power, no qual um dos participantes da plateia é convidado a expor uma demanda real e recebe mentoria de Lásaro do Carmo Jr., da PWR Gestão e dos empresários presentes no evento. “É uma oportunidade de aplicar as técnicas aprendidas ao longo do Summit e dialogar com profissionais que são referência em seus mercados de atuação”, explica o sócio da PWR Gestão.

Serviço
Evento:
Summit Capital Upgrade
Data: 7 e 8 de outubro (sexta-feira e sábado)
Horário: das 9h às 19h
Endereço: Av. Roque Petroni Júnior, 1000 – Vila Gertrudes, São Paulo – SP

Link de inscrição: https://grupopwr.com/summit/

 



Empresa de tecnologia e mídia conquista o segundo lugar em ranking da Exame

A Smplaces conquistou o segundo lugar em uma listagem elaborada pela revista Exame que apontou as companhias que mais cresceram no país entre 2020 e 2021, dentro de sua faixa de receita. O ranking Negócios em Expansão 2022, realizado pela consultoria Deloitte em parceria com a EXAME (PMEs – Pequenas e Médias Empresas) reconheceu as empresas com faturamento líquido anual entre R$ 2 milhões e R$ 300 milhões.

Fundada em 2020, em São Bernardo do Campo (SP), a Smplaces apresentou expansão de 379% no período. A empresa de tecnologia e mídia gerencia um marketplace que permite compras feitas pelos consumidores por meio de geolocalização. O primeiro lugar foi conquistado pela Woof, negócio do setor de atacado e varejo, que cresceu 898%, conforme a lista oficial de vencedores publicada em uma edição especial da Exame.

O anuário, conduzido com o apoio do BTG Pactual e com o suporte técnico da PwC Brasil, listou os negócios que alcançaram o maior crescimento em vendas e conquistaram mais mercados em 2021. Segundo a organização, o anuário é uma iniciativa de fomento ao cenário empreendedor nacional e busca dar visibilidade e reconhecimento às PMEs.

Para participar, as empresas compartilharam as suas demonstrações contábeis referentes ao último ano. A comissão avaliadora – formada por membros da Exame, do BTG Pactual e da PwC – considerou os demonstrativos contábeis para efetivar a análise e classificação dos empreendimentos em categorias.

O processo foi realizado conforme a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Moacir Salles Jr., CEO da Smplaces – negócio que auxilia empresas em transformação digital por meio de uma plataforma digital commerce multistore -, afirma que a empresa recebeu com surpresa a informação de que ficou em segundo lugar no ranking Negócios em Expansão 2022.

“Receber o prêmio foi um reconhecimento importante, mas estamos focados na solução e tecnologia que oferecemos ao mercado, ajudando médias empresas e distribuidores em seus processos de digitalização, que já é uma tendêndia”, afirma o empresário.

A afirmação de Salles Jr. sobre o processo de digitalização é corroborado por uma sondagem desenvolvida pela Totvs: segundo o estudo, 94% dos varejistas têm ao menos um canal de vendas no meio digital, ainda que a maior parte (67%) da receita continue vindo de espaços físicos. As lojas on-line, ademais, são responsáveis por 14% da receita média, enquanto contatos pessoais ou telefone respondem por 19%.

A análise, publicada pelo site Mercado & Consumo, indica que a maioria dos negócios investiu no ambiente on-line para garantir melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar clientes.

O CEO da Smplaces destaca que, entre os próximos passos, a empresa planeja seguir com foco na indústria com uma plataforma multiloja, por meio da venda por geolocalização. “Assim, quando o consumidor comprar de uma indústria, o seu pedido será direcionado para a loja mais próxima. Desse modo, cada lojista ou revenda, de qualquer segmento, será uma dark store próxima ao cliente”, afirma.

Para mais informações, basta acessar: https://www.smplaces.com.br/



Subida na Tabela FIPE tem impactos no IPVA 2023

Nos últimos 2 anos o valor da Tabela FIPE para veículos usados tem subido todos os meses. Agora há tendência para estabilizar, mas o valor em alta acumulado até setembro deste ano terá impacto no IPVA 2023 para veículos usados. É normal e esperado que os veículos novos tenham um ligeiro aumento de preço todos os meses, derivado essencialmente das taxas de inflação, mas também de outros fatores.

Por outro lado, é também esperado que os veículos usados desvalorizem ligeiramente todos os meses em função do uso, desgaste e como diferenciação dos veículos novos. No entanto com o surgimento da pandemia no final de 2019, observou-se um fenômeno contrário à expectativa de valores de veículos usados como se pode ver em detalhe nesta análise de preços FIPE. Com a pandemia houve vários fatores que inflacionaram os preços dos veículos usados, principalmente entre 2020 e 2021, em que houve uma queda histórica na venda de veículos novos. Segundo dados da Fenabrave, em abril de 2020, foram emplacados menos 75% de carros novos do que no mês de abril de 2019. Com a diminuição da oferta de veículos novos, o preço dos veículos usados aumentou de uma forma nunca vista antes.

Houve vários fatores ao longo dos últimos anos que contribuíram para estes aumentos, como o fechamento temporário de várias montadoras no Brasil e no mundo, que gerou menos oferta de veículos novos. Houve também o fechamento de concessionárias de veículos, bem como fechamento temporário de serviços do Detran e cartórios que dificultou a venda de veículos novos. A falta de componentes e de insumos, devido ao fechamento de várias fábricas de componentes no Brasil e no mundo fez aumentar o preço de componentes para automóveis, que se refletiu também no preço dos carros novos. Além destes fatores, durante a pandemia, o Real Brasileiro desvalorizou mais face ao Dólar Americano o que fez aumentar ainda mais o preço dos veículos importados e dos veículos nacionais que precisam de componentes importados.

Conforme referido, estes fatores refletiram no valor médio de veículos novos e usados e continuam a ter impacto, agora agravado também pela subida da inflação no mundo que se tem verificado nos últimos meses. A Tabela FIPE registra a variação de preços de veículos a cada mês e é possível observar a evolução histórica de preços de veículos novos e usados.

Ao acompanhar o histórico da tabela, verifica-se que os preços de veículos usados começaram a subir ligeiramente em março de 2021, mas logo em junho de 2021, os preços dos veículos usados subiram a um ritmo bastante maior chegando, em muitos casos, a ser superiores aos preços de 2016.

Dando como exemplo o carro Hyundai HB20 Copa do Mundo 1.0 de 2015, que tinha o valor de R$ 38.451,00 em janeiro de 2016, mas em setembro de 2022 o seu valor é R$ 46.125,00 que é até superior ao valor Zero Km do carro em 2015 (R$ 41.380,00).

Impacto no IPVA 2023

A alta de preços dos veículos novos e usados tem impactos também no valor do IPVA a pagar pelos veículos usados. O valor venal dos veículos usados normalmente é calculado tendo como referência os valores da tabela FIPE do mês de setembro do ano anterior para cada estado. Por exemplo para o IPVA 2023, a tabela de setembro de 2022 é a principal base para o cálculo do valor venal do veículo, embora possa haver variações na forma de cálculo entre estados.

O valor dos carros usados, divulgado pela FIPE no início de setembro de 2022, é em média 14,4% superior ao valor de setembro de 2021 para os mesmos modelos. Nas motos essa diferença é de 8,3% e nos caminhões, cerca de 5%. Isto poderá significar um novo aumento do IPVA no ano de 2023, exceto se houver medidas de contenção no aumento do valor final do IPVA por parte dos vários estados, como aconteceu um pouco relativamente ao IPVA de 2022.

Não havendo essas medidas de contenção, como descontos do valor do IPVA a pagar através de alguns incentivos dos estados, o IPVA a pagar para veículos usados em 2023 será superior ao IPVA que foi pago em 2022 para os mesmos veículos. É a segunda vez que acontece um aumento do valor, de um ano para o outro, do IPVA de veículos usados. A primeira foi em 2022 e tudo indica que irá acontecer de novo em 2023. De acordo com os dados atuais da FIPE, o IPVA 2023 de alguns modelos de carros usados será superior ao IPVA de 2016 para os mesmos modelos.

Maiores Valorizações

Houve uma evolução de preços de veículos usados na Tabela FIPE, mas ao observar alguns casos específicos os valores de evolução são ainda mais claros. No caso dos carros usados, o Land Rover Defender 110 2.4 122cv Turbo Diesel de 2011, valia R$ 196.504 em setembro de 2021 e agora tem o valor de R$ 473.789, ou seja, uma valorização de 141% em apenas um ano, embora neste caso em particular isso seja derivado ao fato de a montadora Land Rover ter mudado completamente o modelo Defender. Nos 10 carros usados que mais valorizaram neste período, 9 são modelos da Land Rover Defender com uma valorização sempre superior a 100%.

No outro lado da tabela encontra-se o BME X5 Security 4.8is 4×4 V8 32V 355cv Automático a gasolina de 2010 que é um carro blindado de fábrica e que em setembro de 2021 valia R$ 205.625,00 e agora vale R$ 158.637,00, tendo uma desvalorização de 23% em apenas um ano.

Dos mais de 41.400 modelos de veículos usados contabilizados pela FIPE, cerca de 95% tiveram uma valorização desde setembro de 2021.

Retoma da venda de veículos novos

Segundo o relatório mensal de agosto da Fenabrave, que representa as concessionárias automóveis, as vendas de veículos novos teve um aumento de 17,9% em agosto de 2022 em comparação com agosto de 2021. No caso dos carros novos, esse aumento foi de 29,4% enquanto nas motos foi de 15,45%. Na opinião do presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr., estes indicadores refletem que “a crise de abastecimento arrefeceu um pouco”.

O que esperar do IPVA 2023?

O valor venal dos veículos usados e o valor final de IPVA 2023 a pagar será divulgado pelos vários estados entre novembro e dezembro deste ano. O ano passado houve descontos adicionais para limitar o impacto da subida de preços dos veículos no valor de IPVA a pagar.



Setor fiscal brasileiro e inflação americana preocupam

Em julho o cenário inflacionário doméstico continuou desafiador. O patamar elevado da inflação de serviços indica maior persistência de pressões, influenciando negativamente o horizonte relevante para a política monetária.

Se há poucos meses a preocupação era de uma inflação descontrolada, agora o investidor se depara no curto prazo com um ambiente de deflação. O economista Felipe Bernardi Capistrano Diniz acredita que “esse é um cenário passageiro e por conta de conjuntura interna e externa, deverá haver uma inflação ainda persistente”. Com isso, a taxa Selic mantém a expectativa de 2 dígitos por mais tempo.

Nos EUA, dados de emprego mostraram um mercado de trabalho sobreaquecido em relação às contratações e com salários em níveis muito elevados. Além disso, a inflação ao consumidor registrou seu nível mais alto das últimas 4 décadas. No entanto, o FED decidiu por não aumentar o ritmo de alta, e novamente elevou em 75 pontos-base.

As bolsas globais tiveram bom desempenho impactadas pelo movimento dos juros americanos, e nos últimos dias, pelos fortes resultados de grandes corporações americanas. O S&P subiu 9,1%, melhor desempenho desde 2020. Os ativos de risco apresentaram um abrandamento ao longo do mês, liderada pelos bons resultados das empresas norte-americanas e pela leitura mais positiva do mercado em relação à decisão do FED.

Todavia, na Europa, o mês foi marcado por incertezas políticas. Boris Johnson, Primeiro-Ministro do Reino Unido, renunciou ao cargo depois de boa parte do seu gabinete pedir demissão. Já Mario Draghi, Primeiro-Ministro italiano, optou por entregar o cargo, uma vez que não tinha mais a maioria política necessária para tocar sua agenda.

O mundo continua apertando a política monetária, movimento que deve perdurar. Nos EUA, ainda que o ritmo de aperto possa se reduzir, acredita-se que o FED está longe da taxa terminal. Na China, o mercado de imóveis residenciais é fonte de renovada preocupação dado o desempenho fraco das vendas por período prolongado. Na Europa, o ciclo mal começou e provavelmente haverá uma sequência de aumentos nos próximos trimestres. Completa Felipe Bernardi Diniz, “o ambiente global é de contração de política monetária e o doméstico segue permeado por incertezas eleitorais e fiscais”.



Setor de franquias aponta crescimento no último ano

De acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias gerou em 2021 cerca de 1.411.319 empregos, em uma média de oito empregos diretos por franquia. O setor de Franchising tem se demonstrado estável se comparado ao ano de 2020, período em que começou a pandemia da Covid-19. 

Segundo a pesquisa, somente no 4º trimestre de 2021 o setor apresentou um faturamento de R$ 56.663 milhões, representando 3,1% a mais que no mesmo período dos dois anos anteriores (2019 e 2020). Entre os segmentos de maior destaque está o de Saúde, Beleza e Bem-estar, que faturou aproximadamente R$ 11,052 milhões, apenas no 4º trimestre -, cerca de 2,4% a mais que em 2020.

Ao falar de faturamento anual, o segmento também liderou os números, em 2021 os valores chegaram a R$ 38.976 milhões. Em porcentagem, este número representa um crescimento de 10,5% de crescimento durante o ano. 

Para Alan Fernandes, diretor de expansão e vendas da Just Care, rede de franquias no segmento de estética e saúde, é possível compreender que houve um amadurecimento do setor após o período extremo de pandemia. “Ao contrário de 2020, quando poucos segmentos registraram resultados positivos, no ano passado todos tiveram crescimento expressivo, principalmente no setor de Saúde, Beleza e Bem-estar que apontou o maior resultado”, comenta.

Os dados da ABF mostram, ainda, os motivos que ajudaram no crescimento dos segmentos, sendo eles: suspensão das medidas de distanciamento social; retomada gradual dos hábitos de consumidores; aumento do movimento em shopping centers; ganhos de eficiência das redes de franquias (digitalização); novos modelos (home based e virtuais) e players.

Fernandes conta que, na sua opinião, a retomada dos hábitos de consumo foi influenciada pela  maturidade digital. “Falando especificamente do nicho de beleza, acredito que a influência digital contribuiu para a quantidade de público que este mercado atingiu. Recentemente, um estudo apontou que 66% das pessoas consideram os gastos com beleza uma necessidade”, complementa. 

As projeções para 2022 também apontam um grau considerável de crescimento. De acordo com a ABF, o faturamento das redes de franquias pode chegar a 9% este ano, sendo 7% de novas unidades e 5% de aumento na geração de empregos. “As análises trimestrais têm mostrado uma retomada do fôlego das redes, o que pode propiciar resultados melhores neste ano. Além disso, o segmento de Saúde, Beleza e Bem-estar, assim como nos anos anteriores, deve liderar os números”, comenta. 

Para finalizar, Fernandes diz que o processo de franquias pode ser utilizado como uma forma de investir no mercado, escolhendo o segmento que mais se destaca. “Na maioria dos casos, aquele que investe em franquias já conta com a experiência embarcada em gestão, implantação e administração, além de mentorias e estudos de geomarketing”.

Para mais informações, basta acessar: https://justcareestetica.com.br/ 



Novas responsabilidades com as alterações do eSocial

A implantação do eSocial é obrigatória desde janeiro de 2018, essa documentação enviada para o governo confere as exigências dos tributos e encargos trabalhistas. Agora, a partir de janeiro de 2023, para gerar e enviar os relatórios, é preciso alinhar mais ainda as responsabilidades e estar em dia com as novas cobranças.

No último mês, agosto, foram adicionadas outras condições dentro do eSocial. Neste novo cronograma há modificações na S-2210 (CAT), com ênfase na criação de campos novos para o trabalhador avulso. Outra variação ocorreu na S-2240 (Agentes Nocivos), na inclusão da regra do período de exposição a risco. 

É fundamental saber minuciosamente as atualizações. Caso a empresa não esteja em dia com a documentação ou deixar de enviar, estará sujeita a multa. Essas cobranças podem chegar a valores consideráveis, o melhor é evitá-las. 

Há softwares que auxiliam na organização e gestão deste material. São ferramentas que agilizam as obrigações fiscais e, dessa forma, trazem mais segurança para as empresas.

Para quem tiver interesse, está disponível o mapa mental, um documento com explicações necessárias para compreender o eSocial.



Transplante hepático é alternativa para pacientes com câncer

O transplante hepático vem sendo utilizado como alternativa de tratamento para casos de câncer colorretal que fazem metástase no fígado. O procedimento inovador foi desenvolvido na Noruega e realizado pela primeira vez na América Latina no Hospital São Lucas Copacabana, da Dasa. À frente do projeto esteve a equipe do Dr. Eduardo Fernandes, especialista em transplante de órgãos abdominais e criador do protocolo brasileiro dessa cirurgia.

Segundo o especialista, até então a única opção de tratamento para pacientes com grandes tumores no fígado ou com lesões que não eram possíveis de retirar por cirurgia, era a remoção de parte do órgão – porém, quando o câncer tomava todo o fígado, não havia nada mais a ser feito. De acordo com Eduardo, três em cada dez pacientes de câncer colorretal já estão com a doença presente no fígado quando diagnosticados e, no futuro, outros três irão desenvolver a metástase hepática. Porém, para ser elegível ao transplante o paciente precisa ter operado o tumor colorretal há, pelo menos, um ano; ter lesões metastáticas irressecáveis apenas no fígado e estar com a doença controlada por quimioterapia.

Esperança em meio à busca pela cura

Este foi o caso do empresário Fabiano José de Oliveira Rufino Ribeiro, pernambucano de 47 anos que recebeu parte do fígado do filho mais velho, Fábio Vítor de Oliveira Rufino Ribeiro, de 22 anos. Com cerca de 80% do fígado com lesões causadas por um adenocarcinoma colorretal já operado em sua cidade natal, Fabiano e seu filho entraram no centro cirúrgico no dia 18 de junho para realizar o transplante de fígado intervivos, que durou cerca de sete horas.

“Lembro da voz do Dr. Eduardo em meio aos equipamentos e ele me disse com alegria: ‘Fabiano, sua cirurgia foi um sucesso!’. Meu filho nunca teve dúvidas de que seria o meu doador e eu só posso dizer que tudo no mundo se resume a um ato de amor. Sabia que não seria fácil, mas sempre acreditei na cura”, ressalta Fabiano, emocionado. Pai e filho passam bem e Fabiano já teve alta hospitalar, mas ficará na cidade para consultas e exames de revisão.

Pioneirismo brasileiro

Além de oferecer melhores perspectivas aos pacientes, a cirurgia também coloca o país na vanguarda da cirurgia de transplante de fígado diante dos poucos casos semelhantes no mundo. O protocolo adotado no Hospital São Lucas Copacabana teve a chancela dos médicos noruegueses e todo o processo foi feito em parceria com a Universidade de Oslo. Atualmente, o transplante hepático para tratamento de metástases colorretais só pode ser feito em situações que envolvam protocolos de pesquisa e com doadores vivos.

“A estrutura que utilizamos requer um ecossistema de saúde apto a receber casos de alta complexidade, com uma equipe de hepatologia, oncologia clínica, cirurgia, medicina nuclear e genética e radiologia preparada para oferecer o que há de mais atual na medicina: o Transplant Oncology. É um conceito de tratamento que envolve oncologia, transplante e cirurgia para melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes”, finaliza Fernandes.



Criador do termo Growth Hacking vem ao Brasil para evento

A Growth Conference Brasil, principal evento de Growth, Marketing e Vendas da América Latina, realizado pelo Streaming EventPlay com correalização da StartSe, Growth Hackers Global e Nexforce, terá sua 5ª edição presencial. O evento, que acontecerá nos dias seis, sete e oito de outubro, vai reunir grandes especialistas como Sean Ellis, criador do termo “Growth Hacking” e autor do livro Hacking Growth; Aaron Ross, responsável pela metodologia Cold Calling 2.0 e autor do livro Receita Previsível; além de diversos outros grande nomes nacionais do mercado.

A conferência contará com uma feira de negócios envolvendo mais de cinquenta marcas, sessão de autógrafos, além de cafés para networking, estante do conhecimento com editoras, round tables, praça de alimentação e um happy hour no encerramento do evento.

Para os clientes premium e as personalidades presentes no evento haverá uma área VIP e uma área BLACK, com benefícios e experiências exclusivas para os convidados, além de cobertura da imprensa e transmissões de edições especiais de diversos grandes podcasts de negócios do Brasil.

A programação de conteúdos do evento é direcionado a líderes executivos, gestores de médias e grandes equipes, agências e consultores no setor de Marketing e Vendas. A proposta principal da conferência é ajudar estes profissionais a enfrentarem o momento de “crise” do mercado e estruturar estratégias e metodologias para acelerarem o crescimento de suas empresas e carreiras.

A lista de experts do evento é diversa e trata de assuntos do básico ao avançado, palestrantes como Tayara Simões, CEO da NZN; Fernando Vitti, CEO da NEXFORCE; Emília Chagas, Head de Estratégias da Growth.Software; Flávio Valiati, Head de Vendas da Databricks; Dener Lippert, CEO da V4 Company, Camely Rabelo, Co-Founder da Escola Exchange, Raphael Lassance, Co-Founder da GrowthTeam,, Luciana Lancerotti, CMO da Microsoft, Carlos Bush, Sócio do Grupo Primo, entre muitos outros formam um line up de peso que trará conteúdos altamente relevantes para os convidados.

Além das palestras, o evento contará com diversas atrações:

  • Feira de Negócios
    Com mais de 40 marcas presentes trazendo as principais soluções, ferramentas e canais de mídia que vão ajudar a acelerar o crescimento de empresas;
  • Estande do Conhecimento
    Um espaço especial contendo os principais livros e cursos online de marketing e vendas disponíveis no mercado;
  • Quiosques de Café
    2 grandes estações do melhor café do mundo (de minas gerais) estarão montadas no meio da feira, para networking entre os profissionais presentes;
  • Sessão de Autógrafos
    Sean Ellis e Aaron Ross estarão disponíveis presencialmente para autografar os seus livro e tirar fotos com o público;
  • Área VIP e Área Black
    Nas área premium do evento, além de personalidades e grandes especialistas, a conferência vai contar com a cobertura de vários veículos de imprensa conhecidos no mercado de negócios;
  • Happy Hour
    No fechamento do evento o encerramento ficará por conta de uma banda e DJ.

A Growth Conference acontece desde 2018 e até então mais de 150 mil profissionais e mais de 5.000 empresas já estiveram presentes nas edições anteriores. Sempre preocupados com a curadoria do conteúdo e trazendo os principais especialistas da área, este ano o evento promete experiências de alto nível.

Os ingressos estão disponíveis no site oficial da conferência e já se encontram no último lote, que vai até 30 de setembro de 2022:

Para maiores informações, acesse: https://growthconf.com.br/



Cantora e sanfoneira lança videoclipe de “A Lenda” em versão forró

Gênero musical que nasceu no campo, o sertanejo atravessou fronteiras, incorporou as influências de diversos estilos e trouxe à tona centenas de artistas – que, por sua vez, lançaram hits que conquistaram multidões em todo o Brasil. Prova disso, dados da terceira edição do relatório “O que o Brasil Ouve”, produzido pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), mostram a escalada da categoria entre 2011 e 2020.

O estudo revelou que o sertanejo começou a ganhar maior popularidade em 2011, com a chegada dos chamados estilos “universitário” e “forronejo” – uma mistura do forró com o sertanejo. Neste ano, inclusive, o novo sertanejo ocupou um lugar de destaque no ranking das sete preferências nacionais, conforme publicado pela Agência Brasil. 

Adepta do estilo musical, a cantora e sanfoneira Letícia Campos, de dezessete anos, apostou na gravação do hit “A Lenda” – composta por Kiko, Ricardo Feghali e Nando – na versão forró. A música, que marcou gerações com as gravações da banda Roupa Nova e da dupla Sandy e Junior, ganhou uma nova roupagem e um clipe elaborado com figurino e cenários variados.

Natural de Dores de Campos (MG), a artista teve seu primeiro contato com a sanfona na infância, quando ganhou o instrumento do avô. Ela conta que, aos poucos, foi treinando e brincando de cantar nas festas de família, até que, de fato, pegou gosto pela música. A aptidão de Letícia foi notada pelos pais e avós, que decidiram investir em sua carreira. A primeira música gravada pela cantora e sanfoneira foi “O Mundo Não Gira” (Vanessinha PG, Fredy Barbosa e Matheus Mattos), em Belo Horizonte (MG).

O trabalho foi produzido no estúdio Gravomix com Marrom, ganhador de um Grammy Latino em uma produção com Paula Fernandes, e que comanda as gravações de nomes como Eduardo Costa, César Menotti & Fabiano e Don & Juan.

Já a gravação de “A Lenda”, conta com a direção de Vinicius Zallio, profissional que já atuou com nomes como Zé Felipe, Leonardo e Amado Batista. A música recebeu um arranjo especial para a versão forró, criado exclusivamente para o estilo de Letícia.

“Até o lançamento do clipe ‘A Lenda’, cantei e toquei acordeon em vários bares e exposições e participei de programas de rádio e televisão. Depois do lançamento do clipe, muitas coisas mudaram para melhor na minha vida”, diz ela que também aproveita para revelar os próximos passos da carreira ao anunciar o lançamento de um EP com quatro músicas.

Para mais informações, basta acessar: https://www.youtube.com/leticiacamposcantora



Empresa de mármores e granitos celebra 32 anos e projeta crescimento

Um casal de empreendedores tinha em mente transformar suas ideias em um negócio próspero. Desde então, já se passaram 32 anos de existência da empresa, atuante no segmento de mármores e granitos. A empreitada começou as atividades em 1990, em São Bernardo do Campo, no coração do ABC Paulista, onde continuam até hoje.

“O segmento de marmoraria é um tanto peculiar. O cliente não quer apenas pedir uma pia de cozinha, um lavatório de banheiro ou uma bancada. Ele quer um projeto, ele quer realizar um desejo”, explica Wagner Cimino, proprietário da Cimino Granitos e Mármores, contando sua experiência com os clientes e o que esperam deles.

Segundo dados do IBGE, aproximadamente 70% das empresas abertas no país fecham as portas em menos de dez anos de atividade. De acordo com o Sebrae, a menor taxa de sobrevivência entre os pequenos negócios está relacionada à capacidade de gestão, à maior experiência e ao conhecimento do ramo.

Para driblar os cenários desfavoráveis, a empresa prioriza planejamento, investimento em maquinários e inovação para manutenção e crescimento do negócio. Desde o ano passado, o filho do casal, Danilo Cimino, assumiu o comando da empresa junto ao pai. Com a nova administração, a empresa ampliou o faturamento e alavancou a captação de clientes, além da modernização da empresa.

Sobre a empresa

A Cimino Granitos e Mármores, localizada em São Bernardo do Campo – SP, atua desde 1990 no mercado, sendo especializada no seguimento e beneficiamento de mármores, granitos e pedras decorativas, nacionais e importadas.



Evento refletirá sobre os novos rumos do Mercado de Serviços Compartilhados

O Shared Services Leadership Forum (SSLF), evento organizado pelo Instituto de Engenharia de Gestão (IEG) para o Mercado de Serviços Compartilhados, reunirá líderes e diretores para refletirem sobre os novos rumos e desafios do Mercado de Serviços Compartilhados, com discussões acerca do tema central “Divergir para convergir: juntos confrontando diferentes visões para a (re)construção da Liderança do CSC”.

Desde 2014, o IEG, através do SSLF, reúne executivos de CSC para discutirem as principais tendências desse segmento e esse ano, o SSLF 2022 promete ser palco de um grande evento de retomada e reencontro presencial transformador que terá o intuito de discutir e refletir sobre os desafios, metas e objetivos das Lideranças do CSC no novo Cenário mundial, destaca Vanessa Saavedra, Sócia e Fundadora do IEG.

Para a palestra de abertura do SSLF 2022, o IEG receberá Amyr Klink, Comandante em mais de 22 expedições para a Antártica. Amyr Klink vai compartilhar toda a sua bagagem sobre planejamento, execução e superação no tema “Não há tempo a perder” Lideranças navegando juntas com foco num objetivo maior!”.

O evento já superou as expectativas de capacidade e é esperado em torno de 170 participantes nessa que é 9ª edição, e que acontecerá no dia 21 de Setembro em São Paulo.

 “A expectativa para esse evento de retomada para o formato presencial está muito positiva. Já temos Executivos e Diretores de mais de 60 empresas confirmados e conseguiremos promover um dia de muitas discussões e construção conjunta sobre os novos caminhos a serem trilhados pelas principais Lideranças de CSC do país”, ressalta Taís Nascimento, Sócia do IEG.

O evento será de um dia inteiro de muito conteúdo e insights acerca do Mercado de Serviços Compartilhados e terá 2 espaços de apresentações, além de uma área de exposição dos patrocinadores, onde estarão com seus estandes apresentando suas soluções.

O IEG é uma empresa que elabora soluções de ensino, pesquisa e consultoria em gestão de forma integrada e complementar para as organizações, dissemina conhecimento por meio de treinamentos customizados desenvolvidos para capacitar profissionais de diversas empresas no que tange a competências comportamentais, técnicas e ferramentais.



Educação Especial cresce rapidamente nos últimos 10 anos no Brasil

A educação especial no Brasil nos últimos 10 anos cresceu rapidamente, pois, de acordo com o Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2021, as matrículas na Educação Básica quase duplicaram, passando de 702,6 mil, em 2010, para 1,3 milhão, em 2020, sendo que a maior parte delas ocorreu no Ensino Fundamental (78,3%). 

A demanda crescente de educação especial no Brasil exige que cada vez mais professores se qualifiquem para ensinar as crianças, adolescentes e adultos com deficiência. Existem muitos cursos de formação para professores e outros profissionais que gostariam de aprofundar seus conhecimentos sobre braille, linguagem de sinais, metodologias de ensino para pessoas com deficiência, atendimento educacional especializado, pedagogia, inclusão, neuropsicopedagogia, educação especial inclusiva, entre outras áreas relacionadas à educação especial.

A oferta de cursos para formação de professores é ampla e inclui tanto cursos de bacharelado, quanto de pós-graduação e mesmo cursos de curta duração com foco para a educação especial. Em 2022 a plataforma brasileira Aprimoramente.com lançou o Guia de cursos online para professores que desejam aprender mais na área da educação especial. Muitos cursos não estão disponíveis de forma presencial em todas as cidades brasileiras e, desta forma, as aulas online voltadas à educação especial podem contribuir com uma mudança positiva nas escolas e comunidades de cidades que anteriormente não tinham acesso às técnicas e conhecimentos específicos aprendidos nos cursos. 

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva foi apresentada em 2008 com o objetivo de assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, resultando no aumento de escolas de educação especial no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (IBGE, 2019), as pessoas com deficiência intelectual encontravam-se em situação de maior desvantagem, com o menor percentual de pessoas com pelo menos ensino médio completo e com o maior percentual sem instrução ou com ensino fundamental incompleto.

Segundo dados da UNESCO há no Brasil mais de 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, representando quase 24% da população brasileira. No mundo, há mais de um bilhão de pessoas que vivem com alguma forma de deficiência, destas quase 93 milhões são crianças. Juntamente com a demanda crescente, a oferta de opções de educação especial no Brasil está lentamente aumentando a cada ano. São diversas as opções de cursos online e presenciais para pessoas com deficiência, além de escolas especiais especializadas. O Guia de Educação Especial lançado em 2022 pela plataforma Aprimoramente.com lista as opções de cursos cujo público-alvo são pessoas com deficiência visual, auditiva ou intelectual, informando pais e alunos que buscam opções de desenvolvimento pessoal.



Persuasão é ferramenta eficaz para vender mais e encantar clientes

Muitas pessoas acreditam que persuadir é o mesmo que manipular, mas a verdade é bem diferente. “Persuasão é a forma que você tem de conduzir uma conversa de modo a que o outro acompanhe o seu raciocínio e tome uma decisão”, explica Kelly Evangelista, certificada em Comunicação Persuasiva pelo MIT – Instituto de Tecnologia de Massachussetts. 

As técnicas de persuasão são muito utilizadas por grandes empresas, que a todo momento conseguem persuadir seus consumidores a contratar um serviço ou adquirir um produto por meio de seus comerciais, e também podem ser usadas para aumentar o seu poder de influência e chegar mais vezes ao ‘sim’ do seu cliente. Kelly Evangelista compartilha a seguir uma seleção de técnicas de persuasão que quando aplicadas, segundo a especialista, podem gerar resultados impressionantes na conversão em vendas. 

Rapport ou “quebra-gelo” 

Em geral, a primeira interação entre duas pessoas tende a ser superficial. Entretanto, é possível se conectar em um nível mais profundo e estabelecer uma relação de confiança a partir do chamado rapport (ou ‘quebra-gelo’), como explica Kelly Evangelista. “A falta de empatia e de confiança explica o motivo de a palavra ‘não’ ser tão ouvida por quem trabalha com vendas. Quando há uma certa identificação no primeiro minuto de conversa, o cliente presta mais atenção. Se conectar e conquistar a confiança não é uma questão de sorte, é técnica”, garante.

Chamar o cliente pelo nome, ter um tom de voz que expresse energia e, nos encontros presenciais, manter o contato visual e fazer pequenas gentilezas que demonstrem sua preocupação com o bem-estar do cliente (como servir um copo d’água ou uma xícara de café) são boas práticas. “Potencialize as suas chances de conexão se preparando para o contato. Pesquise e descubra se a pessoa é casada, se tem filhos, gosta de praticar esportes, gosta de viajar etc. Isso ajuda na hora de puxar assunto e dá fluidez à conversa”, complementa Kelly Evangelista. 

Gatilhos mentais

Os gatilhos mentais são estímulos que o cérebro recebe para a tomada de decisão. “Quando usamos um gatilho mental, nossas argumentações ganham força e se tornam cruciais no processo de tomada de decisão”, explica a especialista em Comunicação Persuasiva pelo MIT. Para persuadir a venda, Kelly Evangelista recomenda o uso de gatilhos como o da exclusividade (ex.: taxa ou condição de pagamento diferenciado), da autoridade (ex.: expresse sua formação e/ou certificação profissional), da escassez (ex.: último dia para contratação da oferta ou estoque limitado), entre outros que conduzem o cliente a fechar negócio. 

Gatilho da autoridade

O gatilho da autoridade, mencionado no tópico anterior, é o meio eficaz para tirar a impressão de que o profissional está ‘empurrando’ algum produto ou serviço, e deixa nítido que a oferta em questão é uma solução recomendada com base nas necessidades reais do cliente. “Empurrar produtos não é uma atitude profissional, e não há nada mais persuasivo do que a verdade e a segurança de estar sendo atendido por um profissional que é autoridade em sua área de atuação”, reforça Kelly Evangelista. 

A especialista em Comunicação Persuasiva dá dicas de condutas de reforço de autoridade. “Realizar e apresentar um estudo prévio e personalizado para o cliente que comprove a necessidade de determinado produto ou serviço, menção à certificados, prêmios e conquistas que expressem seu posicionamento profissional perante o mercado, acesso a condições especiais que só foram viabilizados porque você é autoridade e tem um bom relacionamento com a empresa são exemplos de condutas que fazem você ganhar credibilidade e aumentam as chances de o cliente concluir a compra”. 

Prova social

“A todo momento o nosso cérebro procura atalhos para tomar decisões. A prova social é um desses atalhos. Quando estamos na dúvida entre dois produtos, a tendência é escolhermos aquele que tiver o maior número de avaliações positivas”, contextualiza Kelly. 

Segundo a especialista, as avaliações são populares principalmente entre clientes de marketplace varejistas, mas há outras formas de usar a prova social a seu favor, mesmo em outros segmentos. “Para quem vende seguros, por exemplo, é válido argumentar ‘Temos mais de 2 mil chefes de família preocupados com a segurança de seus dependentes’. Em bancos, na oferta de consórcios ou capitalização, vale a pena mencionar o histórico de clientes sorteados. Feedbacks de clientes que já foram atendidos por você também são provas sociais e contam a seu favor”, conclui Kelly Evangelista.



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