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Empresa adapta sistema ABS de frenagem para bicicletas elétricas

Uma empresa alemã decidiu adaptar soluções usadas em automóveis para as bicicletas elétricas quando se trata de frenagem . Seu novo sistema monitora a velocidade das rodas e dosa a frenagem seguindo objetivos diferentes.

O principal deles, é a função básica do ABS: evitar que as rodas travem, diminuindo a distância necessária de parada. Isso ocorre através da dosagem dos freios hidráulicos da bike, que também são ligados ao sistema. Quando os pneus travam, e o ciclista se desequilibra, o próprio atuador escolhe a pressão feita pelos freios.

Utilizado para bikes elétricas, o ABS também inclui sensores na roda de trás. Assim, a frenagem dianteira também leva em conta um eventual “grau ao contrário” dado pelo ciclista.

Com isso, o que já é muito utilizado nos freios dos automóveis, passa a também beneficiar os ciclistas, oferecendo mais segurança e controle nas frenagens.

A empresa em questão desenvolveu quatro modos de atuação do ABS:

Um modelo feito para quem leva bebês, mochilas de delivery ou outros objetos pesados de carona; como a inércia é maior nesses casos, o ABS funciona mais sutilmente, evitando perda de controle. Outro, que é feito para deslocamentos a sós em trechos urbanos. Nele, a preocupação com o levantamento da roda traseira é maior, então a frenagem é menos agressiva.

Também o que é para pavimentos de cascalho e vias de qualidade ruim e, por último, foi desenvolvido para trilhas, focando no equilíbrio do ciclista e usando os sensores ao máximo para detectar variações bruscas no pavimento.

Para usufruir dos freios ABS é preciso procurar bicicletas elétricas que saiam de fábrica com o recurso. O sistema não pode ser instalado em bicicletas elétricas usadas.

As bicicletas elétricas possuem alta tecnologia e cada vez mais se adaptam ao trânsito do dia a dia proporcionando segurança e conforto aos seus usuários. Também é possível verificar no mercado a diminuição de custo deste tipo de produto conforme aumenta a oferta.



Brasil já é quarto maior mercado para vinhos chilenos

A Concha Y Toro, terceira maior vinícola do mundo em volume, segundo a Wine Intelligence anunciou investimento histórico de 80 bilhões de pesos chilenos na aquisição de vinícolas, propriedades e novos centros de produção. As vendas totais da vinícola tiveram incremento de 7% nos primeiros seis meses do ano, em meio a um cenário desafiador. Metade da receita da empresa veio de marcas premium.

O Brasil segue crescendo como mercado e representou 9,2% das vendas no período. Em recente visita a São Paulo, o CEO Eduardo Guilisasti comentou que o país tem potencial para pular da quarta para a primeira posição em importância para a vinícola chilena, considerando-se o crescimento das vendas de vinhos do segmento premium, que continuam puxando para cima os resultados da Concha Y Toro no mercado brasileiro.

Por marca, as categorias Principal e Invest – as marcas premium prioritárias- tiveram um aumento de 4,8% em valor e uma diminuição de 11,4% em volume. Consequentemente, a empresa apresentou um mix de vendas estável em relação ao mesmo semestre de 2021, ou seja, metade (49,4%) do faturamento total da holding veio das categorias Premium, que chegou a subir 50,9% no segundo trimestre.

“Apesar da situação desafiadora pela qual estamos passando, nossa convicção nos fundamentos sólidos da estratégia e da empresa permanece intacta”, disse Guilisasti. A empresa continua investindo em marketing para manter a força de suas marcas entre os consumidores, além de realizar o maior investimento de sua história – cerca de 80 bilhões de pesos chilenos em propriedades, vinícolas e centros de produção, a fim de sustentar o crescimento futuro com capacidade e produtividade.

Diante do cenário de fortes pressões inflacionárias no mundo e seu impacto no custo dos insumos, frete e mão de obra, a empresa realizou três ações principais: aumento de preços em todo o portfólio, com foco em seus objetivos de rentabilidade, busca de uma gestão eficaz de custos e manutenção de sua solidez financeira. O aumento de preço aplicado, aliado ao efeito cambial favorável, motivaram o aumento da receita, apesar da queda de 9,7% no volume.

Por mercados, o Reino Unido foi responsável por 24,5% das vendas, seguido pelos Estados Unidos com 15,4% e Chile com 14,6%. Mais atrás estão Brasil e México com 9,2% e 4,9%, respectivamente.

Com mais de 135 anos de história e presente em 130 países, a Viña Concha y Toro é atualmente a maior exportadora de vinhos da América Latina, de acordo com a consultoria Wine Intelligence.

Sediada em Santiago do Chile, possui 12.313 hectares de vinhedos plantados em reconhecidos vales vitivinícolas do Chile, Argentina e Estados Unidos. Tem 13 escritórios de vendas em seus principais mercados ao redor do mundo. Em 2021, a Viña Concha y Toro tornou-se uma Certified B Corporation, concedida para as empresas comprovadamente comprometidas com a agenda ESG. No Brasil, a VCT, filial e distribuidora do Grupo Concha y Toro, representa no país todos os produtos das vinícolas Concha y Toro, Trivento e Bonterra.



Grupo Moreno sai da Recuperação Judicial em menos de dois anos

Por determinação da justiça, o Grupo Moreno, representado pelo Felsberg Advogados, teve seu processo de recuperação judicial encerrado no último dia 15, antes do período de dois anos previsto por lei. A decisão foi proferida pelo Juiz Antônio José Papa Junior, de São Simão, em reconhecimento ao cumprimento do plano de recuperação judicial pela empresa.

De acordo com Fabiana Solano, sócia na área de Recuperação Judicial da Felsberg Advogados, o fim do processo foi possível em virtude da captação de recursos pelo grupo formado pelas usinas de Luiz Antonio, Monte Aprazível e Planalto, o que permitiu a antecipação do pagamento das dívidas junto aos credores, cujo total era da ordem de R$ 1 bilhão.

“Com essa operação do tipo DIP Financing (debtor-in-possession), permitida para empresas em processo de recuperação judicial que já possuem um plano aprovado ou em discussão pelos credores, o grupo não precisou recorrer à venda das três usinas, que continuaram em operação e ajudaram a manter a saúde financeira da empresa e os empregos”, revela Fabiana.

Segundo a advogada, a recuperação do setor, com melhora nos preços do açúcar e do etanol, também interferiu positivamente nesse resultado. “Foi de fato um processo que transcorreu de forma exemplar. Essa é a primeira vez que se vê no Brasil um exit financing, bastante utilizado nos Estados Unidos, proporcionando à empresa a possibilidade de seguir em frente de forma saudável e produtiva.”

O Grupo Moreno emprega atualmente cinco mil pessoas e suas usinas têm capacidade para moer 13 milhões de toneladas de cana por ano, produzindo açúcar e etanol.



Tecnologia de maquininhas de cartões chega ao mercado de celulares

Os cartões são o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, de acordo com dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), apesar do avanço de tecnologias como o Pix, que, segundo o BC (Banco Central do Brasil), já conta com mais de 478 milhões de chaves cadastradas no país – duas vezes mais que os 214,9 milhões de brasileiros, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Tudo começou com a chegada do primeiro cartão ao Brasil, da bandeira Diners Club, na década de 1950. Desde então, o mercado das chamadas “maquininhas de cartão” têm inovado e já conta com mais de 20 empresas e 11 milhões de terminais de pagamento, segundo a Abecs. 

Em 2021, as compras realizadas por meio do sistema de cartões cresceram 33,1%, movimentando R$ 2,6 trilhões. Até o final deste ano, a entidade espera que os cartões de crédito, débito e pré-pagos devem responder por até 60% dos pagamentos de despesas de consumo das famílias do país. 

Rodrigo de Oliveira Mendes, parceiro oficial da Ton, empresa responsável pela tecnologia TapTon, explica que o próximo passo do mercado é a evolução da maquininha de cartão para celular. Esta tecnologia de venda por aproximação permite pagamentos direto pelo celular.

“O recurso pode atender aos imprevistos do dia a dia, como uma necessidade de troca de máquina, ou situações em que a bateria ou o equipamento estão longe. Nesses casos, dá para contar com o reforço da ‘maquininha no celular’ para não perder vendas”, afirma.

Com a funcionalidade, prossegue, o negócio pode fazer vendas de crédito e débito por aproximação através do celular na hora, sem valor de adesão e com as mesmas taxas que os clientes já utilizam na maquininha da marca.

De acordo com os dados mais recentes do IBGE, há 242 milhões de celulares inteligentes em uso no país, que tem pouco mais de 214 milhões de habitantes.

Para mais informações, basta acessar: https://maquinaton.maquininhasdecartoes.com.br/



Empresa paulistana promove safári fotográfico no Pantanal

Maior planície alagada contínua do mundo, o Pantanal tem mais de 138 mil quilômetros quadrados de extensão apenas no território brasileiro, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). No país, o bioma está situado entre o sul do estado do Mato Grosso, onde detém 35% do território, e o noroeste de Mato Grosso do Sul, onde ocupa 65% da área total.

O bioma reúne paisagens cinematográficas com uma flora constituída por plantas migradas do Cerrado, da Amazônia – como a camalote-da-meia-noite e a vitória-régia, do Chaco e da Mata Atlântica, além de espécies raras endêmicas.

Já a fauna inclui animais como onças-pintadas – o maior felino das Américas -, 85 espécies de répteis – como os jacarés -, 463 espécies de aves – como tucanos, araras, tuiuiús e carões -, 35 espécies de anfíbios e 263 espécies de peixes – como pacus, pintados, bagres, traíras, dourados, piaus e jaú -, ainda de acordo com a Embrapa.

Neste cenário, uma empresa paulistana lançou uma experiência imersiva de fotografia no Pantanal brasileiro entre os dias 8 e 12 de outubro. Segundo Ludimila Freitas – diretora de marketing e vendas da Espaço da Fotografia e fotógrafa responsável pela viagem -, a imersão no Pantanal abrange um roteiro para aprender a fotografar desde o nascer do sol, além de praticar fotos noturnas.

Ela conta que a empresa deu início às viagens fotográficas em 2009 com uma imersão em Cuba. Desde então, realiza viagens nacionais e internacionais anualmente para lugares como a Patagônia, na Argentina, e o Deserto do Atacama, no Chile.

“A imersão no Pantanal, especificamente, foi planejada para quem busca aprender a fundo sobre a luz e como ela muda durante o dia, além de todas as possibilidades de fotos quando estamos sem a iluminação ideal”, afirma.

A diretora de marketing e vendas da Espaço da Fotografia afirma que o acompanhamento de um fotógrafo profissional pode fazer a diferença para quem está aprendendo a fotografar.

“Mais do que aulas de fotografia, em viagens fotográficas como esta, os alunos devem contar com o suporte de um fotógrafo para guiá-los durante toda a jornada de aprendizado”, afirma Freitas.

Para mais informações, basta acessar: https://www.espacodafotografia.com.br/viagem



Consumo online de second-hand de luxo é impulsionado com a pandemia de COVID-19

Segundo um estudo da gestora Canuma Capital, publicado em matéria pela CNN Brasil, em 2021 as vendas online atingiram R$ 260 bilhões, mostrando um avanço de R$ 160 bilhões em relação ao número registrado em 2019, antes da pandemia, e que superou as vendas em shopping centers que faturaram aproximadamente R$ 175 bilhões. Com esse estudo foi possível notar que com a pandemia de Covid-19 houve um alavanco de vendas no comércio online, o que tornou o ambiente cibernético um espaço confortável para que os consumidores desenvolvessem a autonomia de realizar as suas compras com facilidades e sem dores de cabeça.

Era esperado que, com a volta do comércio presencial, o online voltasse a ficar para trás, porém o contrário vem acontecendo. Segundo a Associação Brasileira de Internet, o comércio eletrônico teve um aumento de 16% em 2021 em comparação com o ano anterior, e deve crescer em 95% até 2025, ou seja, cada vez mais as vitrines online têm surgido e, junto a elas, a necessidade dos sites se reinventarem para melhor atender aos clientes.

Juntamente com a pandemia de Covid-19, com às fronteiras fechadas e vários países utilizando do lockdown para melhor conter a propagação do vírus, pôde ser possível notar o crescimento dos brechós de luxo. Segundo dados da ferramenta de buscas do Google, as pesquisas por peças de segunda mão cresceu em 572% durante a pandemia, mostrando que o ambiente virtual propiciou aos consumidores de brechós a possibilidade de manterem seus padrões de vida mediante às circunstâncias, através do e-commerce e as vitrines online.

Apesar do constante crescimento dos e-commerce, pode-se encontrar muitas pessoas que ainda possuem um certo receio de fazer compras online, principalmente sendo artigos de luxo de segunda mão, como bolsas, sapatos e acessórios, tanto pelo fato de terem a preferência por provar e ver como a peça fica no corpo, como também pelo fato do envio da compra.

Giovanna Martignon, consultora de vendas na empresa Brechó Closet de Luxo explica como funciona as compras efetuadas na loja física: “A compra na loja física possibilita ao consumidor ver como a peça fica no corpo e facilita a decisão da compra, além de ter todo um atendimento personalizado com a consultora de vendas, que vai auxiliar o cliente a encontrar o que deseja”. E explica a diferença paras as compras efetuadas no e-commerce: “Já no e-commerce é tudo feito através do site, onde o cliente pode ver o estoque da loja em uma só vitrine, com todos os detalhes, fotos e especificações, e caso haja alguma dúvida, é possível entrar em contato com a loja e ter um atendimento personalizado com um consultor de vendas”.

As vendas presenciais podem possuir ainda um percentual muito maior com relação ao e-commerce e isso pode estar ligado ao que já foi dito, o receio pelo envio das compras quando feitas de forma online, Giovanna ainda complementa: “No mercado de luxo o atendimento ao cliente é diferente, então é necessário manter nas vendas online os padrões de qualidade das vendas presencias, tanto com o conteúdo dentro da caixa como também a embalagem por fora”.

A forma como os clientes recebem suas encomendas pode também influenciar na sua fidelização com a marca e a sua preferência pela loja, Giovanna explica: “Para manter os padrões, é possível mandar junto da peça um certificado de autenticidade, pode-se enviar um ‘mimo’, a peça deve ser devidamente protegida, pode-se colocar um perfume etc., a caixa deve ser embalada de forma que chegue em perfeito estado ao destinatário”. E complementa dizendo sobre a importância do cliente para a marca: “É imprescindível mostrar ao cliente do e-commerce a sua importância, da mesma forma que o cliente da loja física se sente especial ao adentrar pela sua loja”.

Para saber mais basta acessar o site www.brechóclosetdeluxo.com.br



Captura por travessia ilegal bate recorde nos EUA

O número de migrantes detidos na fronteira dos Estados Unidos com o México já ultrapassou o recorde do ano passado e está perto de atingir 2 milhões pela primeira vez na história. De acordo com dados divulgados pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), foram feitas cerca de 1,82 milhão de capturas desde o último período fiscal, iniciado em outubro de 2021, número acima do recorde anterior de 1,66 milhão. Mais de 70% das pessoas detidas (1,29 milhão) eram adultos solteiros, possíveis migrantes econômicos sem um pedido válido de asilo.

O número de capturas não equivale à quantidade de migrantes presos ou autorizados a permanecer no país. Em julho, cerca de 18 mil imigrantes foram processados ​​na fronteira dos EUA, incluindo solicitantes de asilo que o governo Biden permitiu entrar no país por motivos humanitários, de acordo com dados do governo.

Cerca de 40% das capturas registradas no mês passado resultaram na expulsão para o México ou seus países de origem, sem a oportunidade de buscar asilo. Essas expulsões rápidas estão autorizadas desde março de 2020 pela ordem de saúde pública do Título 42, criada pelo ex-presidente Donald Trump, e mantida em vigor no atual governo pelo tribunal federal. A expulsão, porém, tem resultado em um número maior de casos recorrentes na tentativa de travessia ilegal. No mês passado, cerca de 22% dos imigrantes indocumentados já haviam tentado entrar no país ilegalmente, sem a ameaça de sanções legais ou prisão.

Segundo dados divulgados pela CBP no ano passado, cerca de 46 mil brasileiros foram detidos na fronteira sul dos EUA, em comparação com 17 mil em 2019, ocupando o 6º lugar entre as nacionalidades detidas em 2021. “Existe muita desinformação no Brasil sobre os processos de imigração para os Estados Unidos. Corre um mito de que só é possível conseguir Green Card via asilo ou casamento com norte-americanos”, diz a advogada brasileira Renata Rocha, paralegal da Legally&Co Immigration na Flórida. Segundo a especialista, os Estados Unidos oferecem uma série de opções para brasileiros que buscam residência permanente no país. “Pessoas com habilidades especiais como artistas, atletas e empreendedores de diversos ramos podem aplicar para o visto O-1, por exemplo”, afirma. 

Do mesmo escritório, a paralegal pós-graduada em Homeland Security, Jéssica Melo diz que tentar burlar a lei pode sair caro. “O investimento e o risco que se corre pagando um coiote é muito maior do que tentar fazer o processo legalmente”, afirma.

Parlamentares republicanos culpam as políticas do governo Biden pelo aumento de travessias ilegais nas fronteiras desde que o presidente assumiu o cargo em janeiro de 2021. Segundo eles, a promessa de Biden de reverter políticas mais restritivas, feitas durante a campanha eleitoral de 2020, colaborou para atrair mais imigrantes indocumentados ao país. “A última coisa que precisamos é dizer que vamos parar imediatamente o acesso ao asilo e acabar com 2 milhões de pessoas tentando entrar pelas fronteiras”, comentou o presidente em dezembro do ano passado. O marco, segundo reportagem do Wall Street Journal, está prestes a ser alcançado em 2022.



Estudo aponta baixa representatividade latina em Hollywood

Um estudo divulgado recentemente pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) mostra que os latinos seguem sub-representados no cinema norte-americano. Segundo o Relatório de Diversidade de Hollywood 2022, pessoas de origem latino-americana tiveram 7,1% dos papéis principais de atuação no ano passado, com 7,7% dos papéis gerais de atuação no cinema. Atrás das câmeras, os latinos representaram 5,6% dos escritores e 7% dos diretores. Segundo o censo americano, a população latina dos EUA cresceu de 50,5 milhões em 2010 para 62,1 milhões em 2020, tornando-se o maior grupo minoritário do país, com quase 19% da população. 

A pesquisa da UCLA vem a público após um marco histórico para os latinos no Oscar 2022, com filmes como Encanto, da Disney, e Amor, Sublime Amor, musical dirigido por Steven Spielberg, premiados em diversas categorias. Cerca de oito talentos de origem latina foram indicados à premiação, entre eles o casal Penélope Cruz, por Mães Paralelas, e Javier Bardem, por Apresentando os Ricardos, e a atriz de origem porto-riquenha Ariana Debose, que levou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante no papel de Anita, na adaptação de Spielberg. Na versão original, Rita Moreno foi a primeira atriz latina a levar o mesmo prêmio há 60 anos.

Apesar do cenário mais positivo no Oscar em relação aos anos anteriores, segundo uma pesquisa da OnePoll, cerca de 69% dos latinos afirmaram notar uma desproporção de representatividade no cinema. No estudo, a percepção do público é reforçada através da dificuldade de entrevistados não latinos em nomear três artistas latinos de sucesso. “Essas pesquisas demonstram que os latinos ainda são pouco incluídos nas histórias contadas pelo cinema norte-americano, mas, ao mesmo tempo, os resultados nos dão esperança e um plano para uma mudança efetiva”, diz Jaime Dávila, presidente e cofundador da Campanario Entertainment, empresa que contratou a pesquisa.

Para ajudar a fomentar produções mais diversas, estúdios americanos vêm criando programas de investimento voltados, principalmente, para cineastas de origem afro-latina e indígena. Caso da Netflix, que lançou um programa de financiamento em parceria com o Los Angeles Latino International Film Festival (LALIFF) para desenvolver projetos originais com temática latino-americana. “Iniciativas como essa têm impacto positivo em toda a cadeia de profissionais latinos buscando uma oportunidade em Hollywood”, comenta a diretora de arte brasileira Juliana Guedes, em Los Angeles desde 2018. Ela faz parte do time de um dos dez projetos selecionados pela Netflix em 2022, o curta-metragem Bodies Will Tumble and Roll (sem título em português), do diretor de origem mexicana Eli Vazquez.

A tragicomédia conta a história de um grupo de adolescentes BIPOC (sigla em inglês para negros, indígenas e pessoas não-brancas) que tenta salvar sua coach e estabelecer um senso de comunidade na escola. Além de 20 mil dólares em financiamento, o filme contou com a colaboração de mentores da indústria nas equipes de desenvolvimento criativo, elenco e produção. “No cinema, como em outras áreas, para avançar na carreira é preciso ter experiência no setor e network, e isso só é possível através de oportunidade de trabalho e visibilidade”, afirma Guedes.

De acordo com a OnePoll, 77% dos entrevistados acreditam que assistir a programas de TV ou filmes com personagens mais diversos os ajuda a entender melhor outras culturas. A maioria dos entrevistados não latinos (72%) se diz motivada a aprender mais sobre a cultura latina quando assiste a um programa com elenco latino, e uma porcentagem semelhante (69%) gostaria de ver mais filmes ou programas de televisão com essa temática. Quase metade dos entrevistados latinos afirmaram discordar da escolha de atores ou atrizes não latinos para retratar personagens latinos na tela. 

Vem daí as críticas recentes sobre a escalação do ator James Franco para interpretar o líder revolucionário cubano Fidel Castro no filme Alina de Cuba, dirigido pelo espanhol Miguel Bardem. “Esse é um exemplo de como Hollywood nos exclui, mas rouba nossas narrativas! Chega de apropriação, Hollywood e streamers! Boicote!”, publicou o ator de origem colombiana John Leguizamo em seu perfil no Instagram. “As pessoas estão cansadas da falta de representação latina na indústria, do apagamento contínuo da comunidade e de estúdios que não se esforçam para escalar autenticamente esses papéis”, disse Ana-Christina Ramón, coautora da pesquisa de diversidade da UCLA.



Semana ABIHPEC de Mercado 2022 debate as transformações na indústria de HPPC

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) apresentou a programação da Semana ABIHPEC de Mercado 2022, que será realizada de 12 a 16 de setembro, em formato 100% virtual e gratuito. O evento contará com palestras de representantes de importantes institutos de pesquisa, além da presença de grandes líderes do mercado.

O tema central será “A indústria de HPPC: a transformação e a realidade sem filtros – como o cenário e os impactos atuais estão transformando o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos”.

A programação abordará, das 10h às 12h, diariamente, temas de impacto para o mercado de HPPC, como a chegada do metaverso, o cenário econômico e o comportamento do consumidor; a importância do entendimento sobre as gerações de consumidores; a biotecnologia como alternativa para a produção; a diversidade, a inclusão e a equidade em ascensão, além da quebra de tabus e o abandono a de estereótipos antes enraizados na sociedade, entre outros temas relevantes para o setor e a sociedade.

Para a edição de 2022, já estão confirmadas as participações de Guilherme Machado (Euromonitor) Felipe Martins (NPD), (Qualibest), Camila Toni (ALS Perception), Liliah Angelini (WGSN), Iza Dezon e Vânia Goy (Dezon), Gaia Prado (Peclers Paris), Fernanda Pigatto (Beautystreams), Amanda Caridad (Mintel), Renato Meirelles (Locomotiva), além de representantes das empresas Boticário, Chemyunion, Coty, Dinaco, Johnson & Johnson, L’Oréal, Natura, Payot e Unilever.

Realizado no formato online desde a pandemia, a Semana ABIHPEC de Mercado é considerada um marco no calendário do setor de HPPC, aproximando dos profissionais da indústria, das áreas de pesquisa, desenvolvimento, regulatório e demais interessados no universo da beleza, higiene e cuidados pessoais, as principais tendências de consumo e inovação do Brasil e do mundo. 

Para se inscrever na Semana ABIHPEC de Mercado 2022, basta acessar: https://abihpec.org.br/agenda_abihpec/semana-abihpec-de-mercado-2022/



Principais modelos de construção residencial: qual é a melhor opção?

Na hora de iniciar uma obra, é comum surgir a dúvida sobre qual modelo é mais econômico para o bolso e mais seguro para a família. Entretanto, é importante não deixar de optar por aquele que, além de se encaixar dentro do orçamento, seja o ideal para o tipo de construção idealizada.

Evitar o desperdício é um aspecto mito importante e que pode comprometer um projeto. Estudos desenvolvidos na Escola Politécnica da USP concluíram que as perdas de materiais na construção civil chegam a 8% e as perdas financeiras, inclusive aquelas relativas a custos de retrabalhos, chegam a 30%.

Modelos de construção

Cada sistema construtivo possui características próprias que devem ser levadas em consideração na hora de iniciar uma obra.

A construção tradicional é baseada em alvenaria, blocos cerâmicos, de concreto ou tijolos de barro, muito comuns no Brasil. A argamassa utilizada consome centenas de litros de água na sua produção, dependendo do tamanho da obra, além de ser um método de edificação que gera bastante resíduo, o chamado entulho. Tanto o elevado consumo hídrico como os resíduos de obra causam grande impacto ambiental.

A construção industrializada ou pré-fabricada é entendida como o processo no qual as práticas da indústria de transformação podem ser aplicadas ao processo construtivo. Ela segue um conceito que significa “uma construção feita por peças previamente fabricadas para posterior montagem”. As casas pré-fabricadas em madeira são bastante conhecidas no Brasil. A principal diferença entre elas e as edificações utilizando o steel frame, é com relação à durabilidade dos materiais e a necessidade de manutenções periódicas.

O steel frame permite uma pré-fabricação total na oficina, reduzindo notavelmente o tempo de montagem em obra. Isso evita atrasos devido a condições climatéricas adversas e gera uma melhoria substancial nas condições de trabalho dos operadores.

Segundo levantamento realizado pela e8 inteligência, a pedido da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) e do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), o faturamento bruto estimado de 37 fabricantes do segmento aumentou 72,8%, no ano passado, para R$ 743 milhões. A produção cresceu 17,2%. Das 79,1 mil toneladas totais, 56,2 mil toneladas são perfis para a “drywall” e 22,9 mil toneladas, perfis para “light steel frame” (estrutura de aço galvanizado).

A industrialização é uma das características fundamentais do steel frame, uma vez que o aço galvanizado, principal material que compõe o sistema, tem origem industrial. Os perfis são fabricados por processos automatizados que garantem materiais padronizados e com características idênticas, tanto em medidas quanto em desempenho técnico. Além disso, todos os materiais utilizados no sistema construtivo são certificados e obedecem a rígidas normas regulamentares.

Portanto, ter materiais industrializados dá ao sistema a possibilidade de saber antecipadamente qual será o consumo final de cada componente, seus resíduos, seu comportamento dentro da solução construtiva e o impacto ambiental que irá gerar. Essas características permitem uma melhor previsão de gastos, além de ser um modelo muito mais econômico do que os demais citados anteriormente, se tornando uma opção ideal de processo construtivo.



Excesso de óleo no preparo de alimentos pode ser nocivo à saúde

De forma isolada, a ingestão de alimentos preparados com óleo aumenta a probabilidade de doenças cardíacas graves e de AVC (Acidente Vascular Cerebral), o derrame cerebral. A informação é proveniente de um estudo conduzido por pesquisadores da Fundação de Pesquisa Natural e Médica da China e publicado na versão on-line da revista Heart. 

Os cientistas analisaram bancos de dados de dezessete artigos científicos publicados até abril de 2020. Eles também descobriram que o risco de sofrer desses transtornos aumenta a cada porção semanal adicional de 114g, conforme publicado pelo Correio Braziliense. Foram considerados os dados de 754.873 participantes e 85.906 mortes por doença cardiovascular, com tempo médio de monitoramento de 9,5 anos. 

Em relação à categoria de consumo semanal mais baixo de alimentos fritos com óleo, o mais alto estava associado a um risco elevado de 28% de infarto e derrame, de 22% de doença coronariana e de 37% de insuficiência cardíaca.

Um estudo publicado no British Medical Journal, ademais, revelou que uma porção regular de frango frito em óleo eleva o risco de morte em até 13%, enquanto o consumo de pescados fritos, como peixe e marisco, aumenta o perigo de morte em 7%. Os pesquisadores observaram os hábitos alimentares de 107.000 pessoas de 50 a 79 anos durante 18 anos, como mostra uma reportagem publicada pela Veja Saúde. 

Para Daniel Cardoso, CEO da RedSilver Panelas, os estudos são claros: o preparo de alimentos com excesso de óleo pode ser nocivo à saúde. “O fato de comer recorrentemente alimentos preparados com excesso de óleo acomete não somente o ganho de peso, que pode levar à obesidade, mas também ao surgimento de muitos problemas de saúde”.

No Brasil, o índice de obesidade foi de 22,35% em 2021. Em 2020, a taxa era de 21,55%, conforme o estudo “Vigitel 2021”, conduzido pelo Ministério da Saúde e publicado pela Agência Brasil. As pesquisas foram realizadas a partir de questionários telefônicos com cidadãos de todas as capitais do país.

Diante de fatores como a busca de uma vida pautada em mais saúde e bem-estar, Cardoso afirma que, cada vez mais consumidores procuram informações sobre a tecnologia de panelas e frigideiras que não precisam de óleo para preparar os alimentos. 

A título de exemplo, ele cita que uma das tecnologias antiaderentes mais avançadas da atualidade, é composta por camadas de titânio e micropartículas de pó perolado. “Essa combinação é responsável por repelir as moléculas dos alimentos, impedindo que eles grudem, mesmo sem utilizar óleo”, diz o CEO da RedSilver Panelas.

A afirmativa de Cardoso sobre a busca de uma vida mais saudável é corroborada por dados da pesquisa Global de Sentimento do Consumidor, realizada pela WW, em parceria com a Kantar. Segundo a sondagem, 91% dos brasileiros buscam um estilo de vida mais saudável em 2022. Paralelamente, um levantamento da IHRSA (International Health, Racquet & Sportsclub Association) indicou que a maior parte (57%) dos entrevistados desejavam ter uma alimentação mais saudável.

Para mais informações, basta acessar: https://redsilverpanelas.com/



Recordes de geração de energia solar criam necessidade de mão de obra capacitada

O mercado de energia solar continua aquecido no Brasil: ao longo do mês de julho de 2022 foram registrados onze recordes de geração de energia solar no país. Segundo dados do Sistema Interligado Nacional, no dia 28 de julho, foram gerados, em média 1.495 MW, representando 2,1% da demanda de todo o sistema.

E a expectativa é que esse movimento continue com os constantes aumentos na conta de luz. Recentemente, a Aneel reajustou em até 64% o valor da cobrança extra caso haja mudança na bandeira tarifária. Essa mudança vem pouco depois de um reajuste médio de 12,04% para 24 cidades no estado de São Paulo – ou seja, o sistema elétrico atual está limitado e quem paga a conta é o cliente. Diante desse cenário, a energia solar se posiciona como a principal alternativa disponível para os consumidores.

Entre os benefícios dessa matriz energética temos a perda de dependência de períodos chuvosos, além do baixo custo de manutenção e o retorno financeiro proporcionado pela implementação do sistema. Além disso, ao gerar a própria energia de forma sustentável, contribui-se para a preservação do meio ambiente.

Com o crescimento e desenvolvimento do setor, é natural que haja dois grandes movimentos. Um de investimento de empresas interessadas em fazer parte dessa transição e outro para o mercado de trabalho, com profissionais visualizando oportunidades na área. Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), desde 2012, o uso da fonte solar já trouxe mais de R$ 86,2 bilhões em investimentos no país e gerou mais de 479,8 mil empregos – sendo que em 2021 houve recorde de abertura de vagas com 153 mil postos.

Capacitação é fundamental

O mercado de trabalho em alta demanda por profissionais traz desafios. Por ser uma tecnologia ainda em implantação, é importante que haja a capacitação e profissionalização dos trabalhadores, sendo possível atender a solicitação cada vez maior da população e das empresas.

Nesse sentido, o profissional interessado em aprender sobre o tema precisa compreender a diferença do básico até o avançado, como as diferenças entre o sistema on grid e o off grid, até a funcionalidade dos equipamentos que os compõem, como placas fotovoltaicas, inversores, controladores de carga, e outros, para que seja possível desenvolver projetos adaptados para cada situação. Uma das possibilidades para adquirir conhecimento são os cursos que as empresas atuantes no setor promovem.

Um dos exemplos são os centros oferecem programas de educação e incentivo ao empreendedorismo para qualificação profissional. Nesses polos educacionais, sejam eles de empresas, como a Intelbras Itec, ou privados como o SENAI, é possível encontrar conteúdos e trilhas disponíveis de forma que o profissional pode tanto escolher uma área específica para seguir ou pode ir pulverizando seu conhecimento para atuar com as mais diversas soluções tecnológicas produzidas pela empresa.

No caso da energia solar, existem três tipos de curso: o de portfólio, técnico e certificação, com esse último sendo fundamental para que o profissional seja autorizado a trabalhar com produtos e serviços de uma empresa que produz e comercializa esse tipo de equipamento. Ademais, também são disponibilizados cursos de gestão de negócios, voltados a promover as soft skills da pessoa, bem como aguçar a mente empreendedora.

Portanto, o crescimento apresentado pelo mercado de energia solar nesses últimos anos vem sendo acompanhado de oportunidades de emprego e da capacitação de interessados. Assim, o profissional que seguir se especializando, poderá ter chances maiores de se destacar quando o setor alcançar sua maturidade.

*Mônica Nedel é Gerente de treinamento técnico da Academia do Conhecimento (Itec) da Intelbras



Como uma empresa pode se preparar para uma semana com quatro dias úteis?

Há décadas, uma parcela dos trabalhadores brasileiros convive com uma rotina que consiste em cinco dias de trabalho para dois dias de folga semanais. O que pode mudar em um futuro não muito distante, seguindo os passos de países como Bélgica, Escócia, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Japão, Reino Unido e Islândia, que já têm iniciativas para um dia a mais de descanso. Neste último país, inclusive, 85% da força trabalhadora já “arregaça as mangas” apenas quatro dias por semana, conforme dados do relatório do thinktank Autonomy.

No Brasil, 79% dos profissionais concordam em aumentar as horas diárias de trabalho para desfrutar de uma semana mais curta. A maior parte (84%), ademais, pretende apoiar a empresa em que atua na implementação do novo modelo, segundo indicativos da plataforma de recrutamento Indeed, adquiridos com exclusividade pelo Estadão.

Segundo dados da análise publicados pela CNN Brasil, acredita-se que a redução das horas de trabalho também contribuiria para a saúde mental (85%) e para o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (86%).

Com efeito, uma pesquisa realizada pela operação japonesa da Microsoft em 2019 revelou que, além de felizes, os profissionais que atuam nesse modelo se tornaram 40% mais produtivos. Além disso, as despesas da companhia relacionadas ao uso de papel e energia diminuíram.

Por outro lado, desde novembro de 2021, cerca de 32% dos jovens de 22 a 25 anos que pediram demissão de seus empregos afirmaram que continuariam trabalhando caso as empresas em questão adotassem uma semana de trabalho de quatro dias, como mostra um balanço da Jeffrey, empresa norte-americana de serviços financeiros, divulgado pela Isto É Dinheiro.

No Brasil, um levantamento da empresa de marketing e tecnologia Winnin demonstrou que um dia a mais de descanso pode contribuir em 17% para o equilíbrio entre vidas profissional e pessoal. A devolutiva dos colaboradores foi além: a atenção ao bem-estar físico e à saúde mental subiu em 50%, conforme publicado pela Forbes.

Diante desses fatores, a discussão a respeito de uma semana laboral com três dias de descanso avança no Brasil. Em artigo publicado pelo site do ConJur (Consultório Jurídico), os especialistas em Direito do Trabalho Ricardo Calcini e Leandro Bocchi de Moraes discutem a pauta. Eles destacam que a Constituição estipula o limite de duração do trabalho em oito horas diárias e 44 semanais, número acima das 40 horas recomendadas pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Para Marcelo Menezes, cofundador da Lean Solutions, empresa que oferece treinamentos corporativos e transformação digital, apesar de parecer algo difícil, determinadas mudanças internas na organização de uma empresa podem permitir que ela adote a semana de apenas quatro dias úteis.

Inicialmente, é importante que a empresa tenha sua cultura e processos maduros o suficiente para a implementação da jornada de quatro dias, diz ele. “Embora pareça tentadora essa realidade, grande parte das empresas brasileiras não possui um sistema adequado para a implementação”.

Segundo Menezes, é necessária a automação de atividades burocráticas e rotineiras, assim como a implementação de uma cultura data-driven para conseguir avaliar de forma objetiva os resultados das diferentes áreas com a implementação de menos dias. “Caso contrário, as decisões tomadas pelas lideranças podem ser enviesadas pelas questões culturais”.

Para o cofundador da Lean Solutions, a mudança para quatro dias úteis exige mais do que uma mudança de mentalidade corporativa e uma uma maior automação dos processos internos da empresa. “Será uma combinação de fatores. Assim como o processo de transformação digital não é apenas o uso de tecnologia, ou, a implementação de uma cultura favorável”.

Dito isto, prossegue, é necessária a união de fatores em conjunto com pessoas que entendam como tornar o trabalho em quatro dias funcional para as empresas. “Da mesma forma que a discussão sobre o trabalho remoto tomou pauta nos últimos anos, a redução dos dias úteis também irá trazer diversas discussões. O ideal é avaliar os cases de sucesso e entender como implementar isso na sua realidade”, considera.

Para mais informações, basta acessar: https://www.leansolutions.com.br/



Seminário do Comitê de Pronunciamentos Contábeis ocorrerá em 14 e 15 de setembro

Aécio Prado Dantas Júnior, Presidente do CFC Conselho Federal de Contabilidade) e Membro do Conselho Curador da FACPC (Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis), e Valdir Coscodai, Presidente do Conselho Curador da FACPC (Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis), realizarão palestras de abertura do Seminário Internacional CPC, que ocorrerá, nos dias 14 e 15 de setembro de 2022, das 08:20 às 12:40, em plataforma digital fechada.

Tadeu Cendón, Board Member do IASB (International Accounting Standards Board), ministrará palestra em 14 de setembro de 2022, das 09:00 às 10:20, no primeiro painel do XIX Seminário Internacional do CPC. Cendón discorrerá sobre “Combinações de Negócios; Covenants; Supplier Finance Arrangements e IFRS 9 – Classificação e Mensuração”. Rogério Mota, Coordenador de Relações Internacionais do CPC e Diretor Técnico do IBRACON (Instituto de Auditoria Independente do Brasil), será o moderador do primeiro painel.

Paulo Roberto Gonçalves Ferreira, Superintendente de Normas Contábeis e de Auditoria da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), será o moderador do segundo painel do XIX Seminário Internacional do CPC, em 14 de setembro de 2022, das 10:40 às 12:10.

O segundo painel “Reflexões sobre a contabilização de Criptoativos” irá mostrar o que já existe sobre o tema no mundo, no que se deve pensar para avançar no Brasil sobre o assunto e eventuais providências que devem ser tomadas. O painel terá como palestrantes: Eduardo Flores, Membro do Advisory Council da IFRS (International Financial Reporting Standards) Foundation e Membro Convidado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) / CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), e José Luiz Ribeiro de Carvalho, Vice-Presidente da GLENIF/GLASS (Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera / Group of Latin American Accounting Standard Setters).

Alexsandro Broedel, Trustee da IFRS (International Financial Reporting Standards) Foundation, realizará palestra das 12:10 às 12:40 do dia 14 de setembro de 2022.

Haroldo Reginaldo Levy Neto, Coordenador Geral do XIX Seminário Internacional CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), fará o encerramento do primeiro dia do evento.

O objetivo do encontro é proporcionar uma visão prática do atual estágio de adoção das normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS – International Financial Reporting Standards) e dos relatórios de sustentabilidade (ISSB – International Sustainability Standards Board) no Brasil, das mudanças mais relevantes que estão em andamento ou por vir e seus possíveis reflexos.

O Seminário é uma realização das entidades-membro do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis): ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas); APIMEC BRASIL (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil); B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); CFC (Conselho Federal de Contabilidade); FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras); e IBRACON (Instituto de Auditoria Independente do Brasil).

A organização é da FACPC (Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis).

São coordenadores do XIX Seminário Internacional do Comitê de Pronunciamentos Contábeis: Edison Arisa, Eduardo Flores, Eliseu Martins, Guillermo Braunbeck, Haroldo R. Levy Neto, Nelson Carvalho e Verônica Souto Maior.

O XIX Seminário Internacional CPC conta com os seguintes patrocinadores Master: Ânima Educação; B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); Deloitte; Grant Thornton; KPMG; PwC; Simonaggio Certeza Técnica; SMS Brasil – Sênior: Cielo; EY; FBC (Fundação Brasileira de Contabilidade) – Pleno: BDO; CPQD; FEBRABAN; Luz Publicidade; MOORE; Parker Russell; ULTRA e Wulaia.

Entidades que apoiam o Evento: ABEL; ABRACICON; ABRACONEE; ABRAPP; AMEC; ANBIMA; ANCEP; ANCORD; ANEFAC; CORECON-SP; CRA-SP; CRC-CE; CRC-GO; CRC-MG; CRC-MT; CRC-PB; CRC-PR; CRC-RN; CRC-RS; CRC-SC; CRC-SP; FEA-RP/USP; FECONTESP; FGV – Instituto de Finanças; IBEF-SP; IBGC; IBRI; SESCON-SP; SINDCONT-SP; SINDICONT-Rio.

Para mais informações sobre a Programação dos dias 14 e 15 de setembro de 2022, basta acessar: http://www.eventos.facpc.org.br/home/XIXSeminarioCPC



Inscrições para concurso de Miss e Mister Tattoo Week estão abertas

Candidatos espalhados por todo o Brasil podem se inscrever para participar de um dos concursos de maior visibilidade do universo tattoo e disputar o título de Miss e Mister Tattoo Week SP 2022, na 10ª edição do evento, que começa em outubro na sexta-feira (21) até domingo (23), das 10h00 às 22h00.

O tradicional concurso de Miss e Mister Tattoo Week escolhe a mulher e o homem tatuados mais bonitos e empoderados do país. ”Além de beleza e tatuagens, o concurso escolhe homem e mulher que tenham postura e talento pessoal e profissional. Nosso intuito é quebrar os preconceitos ainda existentes contra a pessoa tatuada”, enfatiza a CEO do evento, Esther Gawendo.

Até o momento foram inscritos mais de 400 tatuados na primeira fase. Os candidatos têm até 90% do corpo tatuado.

Quem vencer a disputa nas duas categorias receberá a faixa e o troféu no dia da premiação diretamente das mãos de Natalia Zgur, vencedora do Miss Tattoo Rio deste ano. “O concurso enfatiza o empoderamento da mulher perante a sociedade e mostra que a mulher tatuada tem o seu lugar. Não precisa ser sexualizada para isso. Até porque, cada candidata se veste com vestido de gala, respeitando seu estilo e individualidade”, destaca.

Além da postura e talento profissional e pessoal, outros critérios avaliados pelos jurados são tatuagem, estilo, atitude, personalidade e relação com a arte.

Nesta edição do concurso, os candidatos irão desfilar na sexta-feira com traje de “gala”, mas levando em consideração o estilo de cada um com uma apresentação personalizada e preparada pelo próprio candidato.

Entrada gratuita na abertura do evento

Na sexta-feira, dia 21 de outubro, das 12h00 às 22h00, os visitantes poderão ingressar no evento gratuitamente apenas com a doação de 1 quilo de alimento não perecível (exceto sal e açúcar), que serão doados para uma importante causa social a ser definida.

O idealizador e fundador da Tattoo Week, Enio Conte, destaca que o evento pretende dar visibilidade à arte na pele, valorizando seus artistas e mostrando que o setor é um importante mercado na economia. “Nosso objetivo é trazer uma nova experiência aos participantes e visitantes e emocionar provando que tatuagem, além de arte, é solidariedade e gera emprego e renda”, destaca Esther Gawendo, CEO da Tattoo Week.

Três ações sociais de destaque acontecem nesta edição: a doação de tatuagens de segurança para pacientes com doenças crônicas como diabetes e hipertensão; a doação de micropigmentação de sobrancelhas e reconstrução da aréola do mamilo para mulheres com câncer; e a doação de tatuagem para cobertura de cicatrizes irreversíveis de mulheres com a participação da tatuadora Letícia Marçal.

Onde acontece

Dessa vez, o palco da 10ª edição da Tattoo Week será o Expo Center Norte, na cidade de São Paulo, e contará com mais de 650 estandes de estúdios e empresas de tatuagem e piercing, que somam mais de 5.000 expositores, além de área gastronômica, espaço kids e estacionamento.

São diversos tatuadores e piercers de várias partes do Brasil e do mundo, que apresentarão seus trabalhos e as recentes tendências da arte na pele. As empresas, por sua vez, trarão seus mais novos lançamentos em produtos e equipamentos. Também haverá show do grupo de rap Haikaiss, no sábado (21) e a banda Big Up, que reúne a mistura do reggae, rap e música brasileira no domingo (22), ambos às 18h00, além de DJs fazendo a sonoridade do evento.

O ponto alto da Tattoo Week SP é o conceituado concurso das melhores tatuagens em 26 estilos, que dá oportunidade aos artistas mostrarem seus trabalhos e criatividade. “Os ganhadores da Tattoo Week são reconhecidos mundialmente e seus trabalhos ganham notoriedade e valor”, explica Enio Conte, fundador do evento.

Klan Tattoo, do grupo Tattoo Week com novo estúdio

A Klan Tattoo a partir de agora, tem um novo endereço: Moema, São Paulo, na Alameda dos Maracatins, 144, em parceria com o renomado tatuador Fernando Shimizu. O novo estúdio reúne os melhores profissionais da tatuagem e do piercing oferecendo arte na pele de primeira qualidade. A nova loja integra o projeto de crescimento da Klan Tattoo que, a partir de São Caetano do Sul, irá expandir para outras cidades do país.

Inscrições para o concurso Miss e Mister Tattoo

Como se inscrever para o concurso, regulamento e mais informações:

https://lets.events/e/miss-e-mister-tattoo-week-sp/

Mais informações e programação completa do evento podem ser obtidas no site https://tattooweek.com.br/ e no Instagram @tattooweek

Serviço

O ingresso será gratuito apenas na sexta-feira (21), doando 1 quilo de alimento não perecível na entrada. Para o sábado (22) e o domingo (23), o ingresso poderá ser adquirido pelo link https://lets.events/e/tattoo-week-sao-paulo-2022/ ou diretamente na bilheteria do evento por preços que variam de R$ 30,00 (ingresso social com doação de 1 quilo de alimento não perecível) a R$ 120,00 (combos).



ESG promove a transformação para atingir a economia sustentável

As práticas ESG são um pilar para as organizações e a sociedade se reinventarem, mantendo-se prósperas e longevas. O papel do ESG, environmental, social and governance (ambiental, social e governança, em português) na construção de caminhos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) visa promover ações que contribuem de forma responsável para a preservação ecológica e o bem-estar social.

“O processo de mudança climática no planeta provocado pelo descuido ambiental gerou a ocorrência de eventos naturais extremos desde 1970. Hoje, são mais de 400 ao ano, entre tempestades, deslizamentos, secas, incêndios florestais, ondas de frio e de calor. O debate em torno dos temas que incorporam ESG são os motivadores da inovação em prol da preservação do meio ambiente”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Diante do alerta do Banco Mundial de que 216 milhões de pessoas em seis regiões do mundo, incluindo a América Latina, muitas pessoas poderão ser forçadas a se mudarem de seus países até 2050 para fugirem dos eventos climáticos adversos de suas regiões, como escassez de água, temperaturas muito elevadas, aumento do nível do mar, entre outros.

O Brasil enfrentou no ano de 2022 a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. A situação é preocupante em diversos aspectos e afeta diretamente a vida da população brasileira. “Economizar não é mais uma opção e sim questão de sobrevivência. As consequências de toda essa crise hídrica vão para além de somente viés ambiental, afetando a economia do Brasil, bem como o quesito social. Um primeiro impacto é o aumento na conta de luz”, pontua Vininha F. Carvalho.

De acordo com o relatório divulgado pelo Mapbiomas, nas últimas três décadas o Brasil perdeu cerca de 15,7% de sua superfície de água, isso equivale a uma retração de 31 mil km, mais de 1,5x da superfície de água da região do Nordeste.

Os estados de Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentam o maior índice de perda hídrica do Brasil, mas o bioma brasileiro inteiro está pedindo socorro. “As estiagens são reflexo do uso irregular dos nossos recursos naturais, das queimadas desenfreadas, da irresponsabilidade humana perante o nosso meio ambiente”, explica Rafael Zarvos, fundador da Oceano Resíduo, certificado em ESG pela PUC e pela Exame Academy & Trevisan Escola de Negócios.

A pauta ESG veio para ficar e está impelindo as empresas e a sociedade a se transformarem. A agenda ESG não serve apenas para ajudar o planeta, mas também para demonstrar para os consumidores e acionistas que as empresas estão se preocupando cada vez mais com práticas que visam à proteção ambiental. “Os investidores que escolhem as empresas ambientalmente responsáveis têm um retorno financeiro maior e ainda contribuem com o desenvolvimento sustentável”, finaliza Vininha F. Carvalho.



Clareamento dental é procedimento comum no Brasil e no mundo

O Brasil é considerado o segundo país que mais realiza mudanças odontológicas no mundo, segundo a SBOE (Sociedade Brasileira de Odontologia e Estética), e, entre 2015 e 2019, a busca por procedimentos e o dinheiro gasto em odontologia estética triplicou. Dentre as diversas intervenções procuradas por pacientes, o clareamento dental é um dos mais comuns, tendo algumas técnicas já sendo utilizadas há algumas décadas.

De acordo com o artigo “Considerações sobre procedimentos de um clareamento dental: Revisão de literatura”, de Samantha Peixoto Pereira, publicado em 2022 na revista Brazilian Journal of Development, “o clareamento caseiro e supervisionado com a utilização do peróxido de carbamida 10%” surgiu no ano de 1989.

O estudo também registra que desde 1860 já existiam técnicas com diversas substâncias para esbranquiçar os dentes. Atualmente a técnica de clareamento consiste na aplicação de 

produtos à base de peróxido de hidrogênio ou carbamida. O procedimento é formado por quatro etapas: a profilaxia (procedimentos e recursos para prevenir e evitar doenças); a proteção dos tecidos da gengiva; a manipulação e aplicação do produto; e o tempo de ação com ou sem ativação do produto.

Os efeitos do clareamento dental costumam durar em média dois anos, mas isso depende dos hábitos diários da pessoa. Após a aplicação é indicado evitar o consumo de alimentos com corante e o fumo, devendo fazer uso de pastas dentais específicas, além do acompanhamento de um dentista.

Pessoas que fazem clareamento podem sentir a arcada sensibilizada, mas atualmente os géis clareadores já contém em sua formulação produtos que permitem a utilização de fonte de calor sem que haja hipersensibilidade. Caso essa sensibilidade passe de 48 horas, tempo considerado normal entre os profissionais, o paciente é orientado a buscar atendimento para entender se há algum outro motivo. 

“Acredito que a principal inovação tecnológica é a do produto, que diferenciou-se pelo bloqueador de calor, que diminui a hipersensibilidade dos pacientes, tão comum”, explica a Dra. Sandra Lello, da Rede Odonto, franquia de clínicas que realiza tratamentos odontológicos. 

Tipos de clareamento e suas indicações

“Existem duas técnicas: clareamento caseiro supervisionado pelo dentista e a técnica realizada no consultório”, detalha a médica. A técnica caseira consiste na manipulação feita pelo próprio paciente com supervisão e orientação do dentista, ao passo que a realizada em consultório tem a aplicação e supervisão feitas no próprio consultório por um profissional. 

“As duas são de extrema eficácia quando bem executadas”, reforça Dra. Sandra Lello, frisando que existem contraindicações para o procedimento voltado a crianças menores de 13 anos, gestantes e lactantes, por exemplo. 

Também existem restrições para pessoas com gengivite, doença periodontal, restaurações extensas e fumantes, como orienta artigo dos pesquisadores Paulo Eduardo Capel Cardoso, Helena Burlamaqui e Bruno Antunes Lopes, da Fousp (Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo), publicado na “Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas” em 2014.

Para saber mais, basta acessar: www.redeodonto.com.br



Em operação inédita, Monte Carlo capta R$ R$ 130 milhões por meio do FIDIC

A rede de postos Monte Carlo, com mais de 40 anos de história e sede em São José do Rio Preto, na região Noroeste Paulista, comemora uma importante conquista: ser a primeira rede do setor varejista de combustíveis a entrar no mercado de capitais com R$ 130 milhões captados, no mês de agosto, por intermédio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) próprio, com assessoria da Captalys, empresa de soluções financeiras, tecnológicas e operacionais, especializada em crédito.

“De forma geral, o mercado financeiro está muito afastado das empresas que estão promovendo e apoiando a economia real. Ao trazer investidores para o seu segmento de atuação, o Grupo Monte Carlo mostra que está muito bem estruturado, se desenvolvendo e profissionalizando o setor. É a primeira vez que uma rede de postos faz uma captação de FIDC. É uma quebra de paradigma e nós somos especialistas nisso”, diz André Pina, sócio-diretor da Captalys.

Segundo o CFO da rede, Gustavo Pietro, a decisão foi tomada com base em estudos técnicos, após entender que seria o caminho ideal entre tantas opções disponíveis no mercado financeiro.  “A tradição nos dá suporte e expertise para inovarmos sempre. Essa captação nos garante melhor eficiência financeira, aumentando nossa liquidez, ampliando nosso capital de giro e nos dando condições para alcançarmos os objetivos do nosso planejamento. Este ano, nossa receita atinge o patamar de aproximadamente R$ 2,2 bilhões/ano, com litragem mensal próxima de 50 milhões de litros de combustível. No próximo ano, nossa ideia é fazer uma nova oferta ao mercado, buscando novos investidores, que, com nossa gestão, eficiência e transparência, passarão a enxergar as vantagens e oportunidades deste setor. O Brasil bateu recorde na venda de combustíveis no ano passado, totalizando 139,5 bilhões de litros, o maior volume de uma série histórica iniciada no ano 2000 pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)”, explica.

De acordo com o CEO da Monte Carlo, Eduardo Munhoz, a rede se posiciona entre as maiores do Brasil com 70 unidades rodoviárias e urbanas, na região Sudeste e Sul, representando as distribuidoras Raízen/Shell, Vibra energia/Petrobras e Ipiranga.

“Até 2024, nosso plano de expansão contempla novas unidades nas regiões Centro-oeste, Norte e Nordeste, sempre com um conceito inovador de negócio por meio de complexos rodoviários e malls urbanos nos postos, unindo importantes marcas renomadas como Grupo Madero, Frango Assado, Pizza Hut, KFC, Grupo Pão de Açúcar, Bobs, Drogaria São Paulo, Droga Raia entre outras, a um serviço de atendimento de excelência. O planejamento estratégico da rede prevê até 2024 um faturamento superior a R$ 5 bilhões, com projeção de cerca de 700 milhões de litros de combustível comercializados por ano e 100 unidades em operação”, afirma.



Possível mudança de tributação proposta por candidatos pode impactar strip malls

Com a proximidade das eleições no Brasil, muitos candidatos têm levado aos debates televisivos propostas de mudança na tributação de empresas e pessoas físicas. Duas delas, em particular, dizem respeito a centros de conveniência – também chamados de strip malls – que seriam impactados caso essas medidas fossem aprovadas.

Centros comerciais de proximidade têm, como praxe, o uso da Sociedade de Propósito Específico (SPE) como detentora de cada empreendimento. Este modelo nada mais é do que uma Sociedade Limitada, que tem o propósito específico de adquirir o terreno, construir o empreendimento e receber os aluguéis decorrentes das futuras locações das lojas, por meio de seus sócios cotistas / investidores ou acionistas, que recebem seus resultados através de distribuição de dividendos.

Atualmente, o sistema de tributação desses empreendimentos é o Lucro Presumido, que oferece taxas fixas sobre a receita bruta do empreendimento, podendo variar entre 11,43% e 14,52% a depender da faixa de receita. Estes percentuais consideram a soma dos impostos devidos englobando IR, Contribuição Social, PIS e Cofins, além de eventual adicional do IR.

“Alguns candidatos têm insistido na linha da tributação sobre os dividendos, e também das grandes fortunas através criação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF)”, explica Marcos Saad, sócio-fundador da MEC Malls, que faz a concepção e gestão de empreendimentos do tipo strip mall.

Até hoje, foram muitas as tentativas da cobrança destes impostos desde a Constituição de 1988, mas ela nunca foi pautada no Congresso devido a interesses contrários. Acontece que, na pauta dos candidatos à presidência, o tema voltou à tona.

“Os estudos preveem que, caso seja aprovada, a tributação sobre grandes fortunas resultaria em um acréscimo de arrecadação de R$ 60 bilhões/ ano, a serem destinados a programas sociais, considerando a base estimada de 60 mil pessoas com patrimônio superior a 20 milhões de reais a uma alíquota de 0,5%”, explica Saad, que também preside a Associação Brasileira de Strip Malls (ABMalls).

Para o especialista, a aprovação deste tipo de tributo é difícil de acontecer no Brasil. Um dos motivos seria o fato de o IGF já ter sido adotado, no passado, por 12 países membros da OCDE, sendo que, nos dias de hoje, apenas quatro mantêm a sua cobrança (Colômbia, Espanha, Suíça e Dinamarca).

“Além disso, esse imposto estará se sobrepondo a outros já existentes, seja sobre os imóveis, no caso IPTU, ou sobre o IPVA dos automóveis ou IR que incide sobre as aplicações financeiras – o que certamente vai gerar grande resistência”, complementa Saad.

Outro fator complicador, segundo o empresário, seria a redução de arrecadação ao longo dos anos, pois em outros países se observou a evasão de capital para outros países ou mudança de residência fiscal de diversos contribuintes.

No caso do Imposto sobre Dividendos, que seria acrescido sobre outros impostos já existentes, a expectativa é de que haja resistência por parte do Congresso e da opinião pública, interferindo no estímulo à geração de negócios e aumento dos empregos.

“Penso que, em vez de apostarem em um modelo de tributação comprovadamente ineficaz, os governantes precisam focar seus programas nas medidas de incentivo a investimento, produção e emprego, buscando o aumento da base de contribuição”, avalia.



Consumo de compósitos recuou 4,2% no 1S

No primeiro semestre, o consumo brasileiro de compósitos recuou 4,2%, totalizando 117 mil toneladas. O setor faturou RS$ 1,853 bilhão, 17% acima do registrado entre janeiro e junho de 2021. O descompasso entre o consumo e a receita se deve aos sucessivos aumentos nos preços das matérias-primas. Os dados fazem parte de uma pesquisa feita pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).

“Esse resultado significa muito mais uma acomodação da demanda, depois da explosão em 2020 e 2021, do que uma queda propriamente dita”, avalia Erika Bernardino Aprá, presidente da ALMACO.

De acordo com o levantamento da ALMACO, no primeiro semestre de 2022 a construção civil respondeu por 30,9% do consumo brasileiro de compósitos, à frente de transportes (24,7%), corrosão/saneamento (17,5%), lazer/piscinas (12,4%), energia elétrica (5,2%), energia eólica (3,1%), náutico (2,1%) e vestuário (1%), entre outros. Quando separado apenas o consumo de compósitos à base de resina epóxi, a geração de energia eólica liderou com 90,5%, à frente de petróleo (3,8%) e eletroeletrônicos (2,7%).

“A queda da demanda proveniente da construção e do mercado de lazer, representado sobretudo pelas piscinas, foi parcialmente amenizada pela boa fase da indústria de transportes, principalmente dos ônibus rodoviários, cujas vendas aumentaram depois da retomada do turismo pós-pandemia”, comenta Erika.

Para 2022 como um todo, o estudo da ALMACO aponta para uma retração no consumo da ordem de 2,5%, o que totalizará 239 mil toneladas. Já em termos de faturamento, o setor brasileiro de compósitos deve movimentar R$ 4,752 bilhões neste ano, cifra 20% superior à registrada em 2021.

“O segundo semestre é historicamente melhor para a nossa indústria do que o primeiro. Soma-se a isso o início de grandes projetos na área de corrosão, movimento que vai impactar de forma positiva muitas empresas da cadeia produtiva dos compósitos”, completa a presidente da ALMACO.



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