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Ensino à distância oferece novas possibilidades a estudantes brasileiros

Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Mantenedoras do Ensino Superior, em 2022 o ensino à distância deve superar o presencial no Brasil. Ainda segundo a instituição, essa previsão é sustentada por dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e do MEC (Ministério da Educação), que em 2020 já identificaram maior número de matrículas para o ensino remoto em relação ao presencial.

Do total de matrículas em instituições públicas e privadas, 53,4% escolheram o ensino remoto, diante de 46,6% que optaram pelo ensino presencial. O isolamento devido à pandemia de covid-19 é um dos motivos que podem explicar a tendência, mas não o único. Além das restrições de deslocamento nas cidades, também ficou mais difícil viajar para intercâmbios e realizar a graduação fora do país.

Neste contexto, o ensino à distância, além de circunstância mais efetiva para prosseguir os estudos, também apresenta novas possibilidades para estudantes, reduzindo custos com viagens, hospedagem e enriquecendo o currículo com certificações internacionais.

Para Maidie Baker, Diretora de Currículo e Instrução do programa de High School da Centric Learning Academy, a possibilidade de cursar o ensino médio estadunidense, além de complementar a formação, facilita o ingresso em faculdades internacionais.

“Os alunos podem seguir suas carreiras acadêmicas em praticamente todos os países graças à certificação da Cognia (a maior certificadora de programas de ensino dos Estados Unidos e do mundo). Além disso, os estudantes aprendem sobre diferentes culturas, economia global e finanças pessoais, política e justiça em suas diferentes formas”, afirma.

Currículo versátil para profissionais do futuro

Em declarações recentes, Andreas Schleicher, diretor de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ponderou que o século XXI precisa de pessoas versáteis, capazes de utilizar suas competências a seu favor em diferentes situações e experiências, ajudando assim a continuar o seu próprio crescimento, desenvolvendo novas competências e assumindo papéis novos e mais importantes no trabalho e na sociedade.

Ao encontro do especialista, Maidie Baker complementa: “O melhor caminho, acreditamos, é ajudar essas crianças a desenvolver habilidades que serão essenciais para eles, independentemente de que caminho eles sigam no futuro. Estamos falando de competências como pensamento crítico, resolução de problemas, criatividade e inovação, comunicação e colaboração, alfabetização digital e uso de recursos tecnológicos”.

Alunos do 9º ano do ensino médio brasileiro já podem se matricular no High School, que apresenta modelo 100% on-line e oferece a dupla certificação. A Centric Learning Academy, responsável pelo programa, é uma escola privada sediada em Michigan que utiliza Aprendizagem por Projetos (PBL) e está presente no Brasil desde 2015. 

Por fim, Maidie Baker, informa que a instituição oferece descontos para matrículas realizadas em julho deste ano. 

Para mais informações, basta acessar: http://centriclearningacademy.com/br/



Para especialista, restaurantes devem apostar em cultura de dados

Em 2017, o Burger King implementou um sistema integrado de delivery que permite que o consumidor escolha sua plataforma preferida. Esta foi apenas uma das atitudes da marca para estabelecer uma cultura de dados: em 2020, a empresa investiu R$ 20 milhões em CRM (Customer Relationship Management, na sigla em inglês – Gestão de Relacionamento com o Cliente, em português), conforme entrevista de Ariel Grunkraut, vice-presidente de vendas, marketing e tecnologia do Burger King, publicada pela Exame.

Entre outras medidas, a empresa de fast-food apostou em um aplicativo próprio que, segundo Grunkraut, já conta com mais de 35 milhões de downloads e instalou totens de autoatendimento nas lojas. 

Para Pedro Ruibal, CEO da Olga – empresa que atua com Inteligência de dados para restaurantes -, o uso dos dados pode ajudar no crescimento dos negócios. “Dados trazem informações valiosas a respeito de todo negócio, não somente no setor de alimentação”.

O especialista conta que inserir uma cultura data-driven em uma empresa significa deixar de tomar decisões baseadas no conhecimento empírico e passar a nortear a organização com base em fatos. “No caso dos restaurantes, as possibilidades são imensas: os dados auxiliam na compreensão do mercado e podem guiar, por exemplo, a expansão de uma marca na abertura de novas lojas e ajudar a entender a forma como os clientes consomem um produto ou serviço”, diz Ruibal.

Informações assim são atalhos para que as empresas possam atingir níveis cada vez mais elevados em performance acelerando seu crescimento, complementa.

Cultura de dados exige conhecimento

Segundo Ruibal, todas as operações geram uma quantidade massiva de dados, mas é preciso estruturar a empresa para que toda a informação esteja unificada e pronta para ser analisada. Antes de mais nada, a marca deve entender quais são as suas fontes de informação, e o que é possível extrair de cada uma delas.

Para executar um projeto do gênero, uma empresa precisa de um time especializado e de diversas ferramentas trabalhando em conjunto. “Para implementar uma estrutura de dados na operação, é necessário investir, antes de mais nada, em conhecimento, mas não é preciso ser um gigante para trabalhar com dados e ter os resultados de marcas como Burger King, Starbucks, Domino’s, entre outras”.

Plataformas podem ajudar

Segundo o empresário, o que acontece é que as marcas, muitas vezes, não sabem por onde começar. Neste ponto, vale recorrer a empresas ou plataformas que possam trazer consigo o conhecimento e as ferramentas necessárias para que a organização possa colher os benefícios de uma cultura “data driven” sem sair de seu core business.

“Com o apoio de uma empresa especializada, é possível contar com um time de dados nas organizações e, com isso, as marcas podem explorar todas as oportunidades que existem partindo das informações que elas já produzem organicamente”, afirma.

Não é preciso esperar um momento certo

Para Ruibal, não há tempo a perder: as empresas do setor de alimentação devem investir em dados o quanto antes.

“É fato que empresas que têm uma cultura guiada por dados sempre estarão um passo à frente no mercado, afinal, elas detêm informações que são capazes de guiar sua estratégia de forma assertiva. É claro que esta preocupação acaba aparecendo de forma mais urgente quando a empresa inicia ou almeja um crescimento mais expressivo, e é aí que surge a oportunidade de começar da maneira correta”, expõe.

Para concluir, o CEO da Olga destaca que não importa o tamanho da empresa, e sim onde ela deseja chegar. ”Para os que querem ir mais longe, a inteligência de dados é uma grande aliada nesta jornada”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: http://olga.tech



M-commerce: Compras feitas pelo celular crescem no Brasil

M-commerce ou Mobile Commerce é o tipo de comércio onde as vendas são realizadas através de dispositivos móveis, ou seja, celulares e tablets. Tendo em vista que hoje há mais smartphones no Brasil do que habitantes – 242 milhões, segundo pesquisa da FGV – é entendível o porque as pessoas estão cada vez mais realizando compras desse modo.  

Pesquisa realizada pela Opinion Box em conjunto com Mobile Time em abril de 2022, aponta que 81% das pessoas tinham realizado alguma compra através do smartphone nos 30 dias anteriores à pesquisa.  

Além disso, das pessoas entrevistadas, 84% afirmou realizar compras com mais frequência pelo smartphone do que no computador, o que é 4% a mais do que a pesquisa feita em 2021. E a expectativa é que o m-commerce continue crescendo, principalmente com a premissa de que a velocidade da internet móvel melhore nos próximos anos, com a utilização do 5G nos smartphones.  

M-commerce através dos aplicativos  

Nessa pesquisa, os entrevistados puderam escolher três funcionalidades que consideravam mais importantes no aplicativo, sendo que as mais votadas foram cupons de desconto, cashback e entrega no mesmo dia, com 60%, 50% e 32%, respectivamente. Isso pode ser um fator decisivo para que o cliente permaneça com o aplicativo instalado no celular, já que na mesma proporção em que as pessoas baixam os apps, elas também os desinstalam, caso não atenda às suas expectativas.  

Uma outra pesquisa realizada pela Opinion Box e Mobile Time, essa em junho de 2022, mostra que 47% das pessoas instalaram algum aplicativo a menos de um mês, enquanto 48% desinstalaram algum nesse mesmo período. 

“Como forma de atender as demandas dos nossos clientes e proporcionar mais benefícios, criamos um programa de cashback em 2020, o Love Points. Além disso, enviamos notificações push pelo app sempre que temos cupons de desconto ou ofertas” conta Marlon Pitoli, CEO da empresa Menina Shoes, que comercializa calçados e bolsas através do site, aplicativo e lojas físicas localizadas no interior de São Paulo. 

M-commerce através do navegador 

Como visto, os consumidores preferem o smartphone ao computador no momento de realizar a compra, porém isso não significa que todos instalem um aplicativo para isso. Os navegadores não foram abandonados e são utilizados através do celular também, o que significa que o site precisa funcionar tanto na web, quanto em dispositivos móveis para que o cliente consiga finalizar sua compra.  

Com isso, as empresas que trabalham com o m-commerce decidem por ter um site mobile ou responsivo. A diferença entre os dois é que o site mobile é feito apenas para os celulares, então a empresa trabalha com dois canais, sendo um site para a web e um outro para os dispositivos móveis. Já o site responsivo é desenvolvido para funcionar tanto na web, quanto no mobile, então ele se adapta a qualquer formato de tela, não sendo necessário criar um segundo site.  

Pitoli comenta que para a empresa Menina Shoes, eles optaram por um site responsivo “Hoje, 81% do nosso tráfego vem do mobile, isso somando o aplicativo e o navegador. Então, para oferecer uma boa experiência de compra para os clientes que compram pelo mobile ou pela web, trabalhamos com um site que se adapta às telas dos smartphones e tablets.” 

Chegada do 5G poderá impactar no crescimento do m-commerce 

A quinta geração de internet, 5G, é uma evolução do 4G, a internet móvel utilizada até o momento. O 5G promete uma conexão com mais velocidade, possibilitando tecnologias mais avançadas. Um dos segmentos que será beneficiado com a chegada do 5G é o m-commerce, onde os consumidores conseguirão comprar os produtos através dos smartphones de forma mais rápida.  

Brasília foi a primeira cidade brasileira a receber o 5G, em 6 de julho. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou que São Paulo, João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte serão as próximas cidades a receberem o 5G, porém sem data definida. Entretanto, tem previsão para que todas as capitais brasileiras recebam a internet 5G até o final de setembro de 2022, sendo que a previsão para que todas as cidades do país receba o 5G é até dezembro de 2029. 



Novas tecnologias e formas de trabalho se consolidam na era pós-pandemia

A corrida pela digitalização do mercado corporativo e a transformação do local de trabalho administrativo foram alguns dos cenários impostos pela pandemia nos últimos dois anos que apenas aceleraram a forma como o mercado viria a se comportar num futuro breve.

Entre 2021 e 2022, os investimentos em TI nas empresas cresceram 8,7%. Considerando que, nos últimos 34 anos, os gastos com tecnologia foram de 6% ao ano, os dados divulgados pela 33ª edição da Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, da Fundação Getulio Vargas (FGV), confirmam a priorização na viabilidade de novos modelos de negócios.

Na área de vendas, por exemplo, as tendências apontam para o desenvolvimento e para a adoção das tecnologias e do comércio virtual. Desta forma, vendedores, consumidores e empresas atentos a essas mudanças são os que mais ganham nesse cenário cada vez mais competitivo. É o que indica o relatório de uma plataforma digital especializada em relacionamentos profissionais. Intitulado “O cenário de vendas no Brasil”, o estudo, publicado neste ano, confirmou que o trabalho remoto facilitou a tomada de decisão de compra de 74% dos compradores.

Para acompanhar o ritmo do mercado cada vez mais arrojado em tecnologias que atendam a essa clientela, 63% dos vendedores disseram que vão ampliar o uso dessas ferramentas este ano. Para outros 52% dos vendedores entrevistados, é por meio da tecnologia que eles potencializarão sua performance dentro do quadro de melhores profissionais ao buscar ferramentas para pesquisar os potenciais clientes antes de entrar em contato com eles.

Para as organizações saírem na frente e se consolidarem no mercado, a combinação de tecnologia, mão de obra digital, trabalho virtual e transformação organizacional digital é considerada a fórmula de sucesso. Desta forma, as empresas devem evitar abordagens simplistas, focadas unicamente na tecnologia.  A solução seria seguir uma perspectiva integrada de transformação organizacional, segundo a FGV.

Para a administradora de empresas Sarah Queiroz Casasanta Gama, as organizações precisam definir os planos e objetivos para, com isso, entenderem as necessidades e ações em torno dos modelos de trabalho. Com experiência de 16 anos na área, ela lembrou do esforço das organizações, que se viram forçadas a reformular os fluxos e processos de trabalho no início da pandemia da Covid-19, e a desburocratizar rotinas, por meio da automatização e digitalização de processos. “Foi um período de intenso trabalho para os setores de TI das empresas, que recebiam demandas diárias de melhorias, mudanças de processos sistêmicos ou novos desenvolvimentos”, comenta.

Para ela, um grande aliado nessa reformulação corporativa foi a figura do Product Owner, uma metodologia que revolucionou a gestão de projetos. Nesse contexto, a ferramenta foi o elo entre os diversos departamentos e o setor de TI, não só recebendo e gerenciando o Product Backlog, que é uma lista contendo todas as funcionalidades desejadas para um produto, mas também auxiliando os setores na identificação, redução dos gargalos, na definição e validação dos novos fluxos, e processos de trabalho.

“O resultado de todo esse trabalho trouxe agilidade nos processos e otimização dos recursos, substituindo tarefas e controles manuais por automáticos, resultando na integração sistêmica de dados, utilizando soluções de IA (Inteligência Artificial) e de Big Data, proporcionando maior tempo para análises e tomada de decisões”, explicou a especialista. Ela destacou ainda o investimento robusto das empresas em marketing digital, com objetivo de promover os produtos e até ampliar o leque de negócios.

No campo da experimentação de novos modelos de trabalho, as empresas acabaram por internalizar alguns procedimentos de comunicação utilizados emergencialmente, como aplicativos de mensagens, vídeo-chamadas e outras tecnologias, por entender que elas contribuíram para o estreitamento das relações profissionais. “A pandemia nos mostrou que, nesse caso, conseguimos não só manter a comunicabilidade, como também preservamos as compras e vendas”, disse.  

Empresas aceleraram digitalização em resposta à pandemia

De acordo com pesquisa da ManpowerGroup, intituladaThe Great Realization: panorama do mundo do trabalho 2022”, mais de 80% dos empregadores aceleraram o processo de digitalização em resposta à Covid-19. O estudo, que traz um debate sobre as tendências globais no mundo corporativo, também é um termômetro ao apontar os desafios a serem superados no período pós-pandemia.

A maioria dos empregados entrevistados apontaram fatores como flexibilidade, salários justos e mais autonomia, como condições ideais na redefinição das normas regidas internamente pelas empresas. Para terem maior bem-estar, 49% dos trabalhadores estariam dispostos a mudar de organização. O estudo indica ainda que quatro em cada 10 pessoas querem escolher os dias em que trabalharão remotamente e ter a flexibilidade de mudar esses dias a cada semana.

Além de reinventar o modus operandi e a forma de as organizações se comunicarem, a pandemia permitiu que as empresas formassem, por meio do home office, equipes de profissionais de múltiplas culturas e habilidades, promovendo assim a criatividade e inovação.  A implementação desta modalidade de trabalho juntamente com esses ganhos foi extremamente positiva, ao ponto de não somente manter o mercado funcionando, mas mostrar grandes e novos caminhos a serem explorados”, defendeu Sarah Gama.



A importância do tratamento da água a partir do case NEWBrew

Recentemente, a cervejaria artesanal Brewerkz foi assunto em alguns portais do ramo cervejeiro e de negócios, após lançar a NEWBrew, uma cerveja que leva água potável tratada do esgoto de Cingapura em sua receita. Lançamentos como esse reforçam o potencial do tratamento de água, inclusive, na fomentação de novos negócios.

Para o gerente da Asstefil, empresa de sistemas de filtragem, os processos de filtragem da água são essenciais a uma série de finalidades. “Desde o consumo doméstico até as grandes indústrias, a água é de extrema importância e a preocupação em utilizá-la ou consumi-la de maneira responsável implica na necessidade de seu tratamento”, afirma Fábio de Oliveira.

O especialista explica que existem diferentes métodos para a realização da filtragem da água. “Filtração e desinfecção são o que garantem um tratamento da água eficaz e permitem que o recurso possa ser amplamente utilizado sem implicações”, reforça Oliveira.

Um tratamento da água, independente da finalidade, passa por uma série de processos, como abrandamento, osmose reversa, ultrafiltração, desmineralização, decloração e desferrização. Cada um deles é responsável por solucionar um tipo de intercorrência diferente. 

“O sistema abrandador permite modificar a dureza da água. Já com a osmose reversa, até 99% dos solutos de baixo peso molecular como os sais ou moléculas orgânicas simples são retidos”, explica o gerente da Asstefil.

Em relação à ultrafiltração, o empresário explica que trata-se de uma filtração por membrana “cada vez mais usada para remover partículas, material orgânico natural, bactérias e outros microrganismos que podem causar indesejáveis cores e odores desagradáveis à água”, conta. No caso da decloração, a retirada do excesso de cloro da água. “Ele permite que o produto desinfetante mais usado para eliminar microrganismos seja administrado de maneira correta”.

Assim como o cloro em excesso faz mal, a presença de ferro ou manganês também e para isso é imprescindível o processo de desferrização. “Em grandes quantidades, estas substâncias podem causar problemas de bloqueio de válvulas e acúmulos em tubulações e tanques”, explica Fábio de Oliveira.

A filtragem da água e sua desinfecção nada mais são que os meios pelos quais se retira as impurezas, gostos e odores. “Certamente a água utilizada na produção da NEWBrew passou por processos como esses, para garantir um sabor agradável ao paladar do cliente, bem como requisitos que não implicam na saúde. Esta é certamente uma inovação inspirável”, finalizou o gerente da empresa de sistema de filtragem Asstefil.



Empresas focam em metas de sustentabilidade a longo prazo

Visando um desenvolvimento mais sustentável, principalmente com foco na proteção do meio ambiente, empresas brasileiras têm adotado boas práticas de sustentabilidade. O termo ESG (do inglês Environmental, Social, and Governance) tem ganhado espaço nas discussões sobre o tema que, hoje, se tornou um critério para as boas avaliações do mercado.

De acordo com um estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e produzido pelo Instituto FSB Pesquisa, no final de 2021, cerca de 22% das empresas entrevistadas realizam gestão e acompanhamento de suas estratégias relacionadas ao meio ambiente, sociedade e governança. Ainda de acordo com o levantamento, 26% das empresas se preocupam com o descarte de resíduos sólidos e 12% com o desenvolvimento de produtos sustentáveis. Mesmo assim, cerca de 60% dessas empresas, de porte grande e médio, não possuem estratégias de sustentabilidade estabelecidas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) cita, em seu relatório de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que as indústrias devem construir infra estruturas resilientes, aliadas a uma industrialização sustentável que fomente a inovação do setor. Essas ações buscam o equilíbrio entre crescimento de mercado e responsabilidade ambiental.

Juliano Fontagnelo, superintendente de Experiência do Cliente e Marketing da operação brasileira da Elis, empresa com mais 130 anos de experiência nos serviços de gestão e higienização de têxteis, afirma que, tendo metas sustentáveis em sua agenda, as marcas reforçam seu posicionamento de serem instituições que se preocupam com o meio ambiente. “É fundamental se posicionar com relação às questões ESG, pois o mercado e os consumidores, cada vez mais, exigem esse compromisso das empresas. Por isso é importante as marcas divulgarem suas ações e suas metas de sustentabilidade”.

Algumas ações sustentáveis são essenciais para que se diminuam os danos já causados no meio ambiente. Para Juliano, certas práticas se destacam, tais como: medição de emissões gasosas geradas pelo setor de utilidades, sistema de água de reuso, utilização de materiais recicláveis na produção, recursos renováveis de matéria orgânica, recuperação do óleo em efluente líquido e Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Serviços de Saúde e Coleta Seletiva.

Para saber mais, basta acessar: https://br.elis.com/pt

 



Egito foca em turistas do Brasil para atenuar perdas

O Egito está tentando atrair mais visitantes do Brasil buscando atenuar o impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia. Com o conflito prejudicando as chegadas russas e ucranianas, que representavam de 30% a 40% dos visitantes do país árabe, as autoridades estão buscando facilitar a chegada de turistas da América do Sul, especialmente do Brasil. Segundo informações divulgadas pela Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), a EgyptAir voará para o Brasil pela primeira vez ainda este ano – conectando nosso país ao Egito em um voo direto. “Nações latino-americanas como o Brasil representam um novo mercado para o Egito”, afirmou em entrevista a vice-ministra de turismo do país, Ghada Shalaby.

O setor de turismo egípcio vem tentando se recuperar de uma série de contratempos nos últimos anos, incluindo a queda de um avião, em 2015, causando a morte de 224 passageiros e tripulantes – depois do incidente, alguns países suspenderam seus voos para o país. O setor de turismo também foi duramente atingido pela pandemia de covid-19. Em março de 2020, o ministro do turismo, Khaled al-Anani, afirmou que o Egito havia perdido cerca de US$ 1 bilhão em receita por mês em decorrência da suspensão de voos e do fechamento dos principais destinos turísticos locais.

“A turbulência no turismo egípcio vem de longa data, mas a história e as riquezas naturais do país seguem atraindo milhares de visitantes”, diz Pedro Arieta, fotógrafo, dive master e diretor criativo da revista 8×10. O brasileiro já visitou o Egito 18 vezes desde o seu primeiro desembarque no país, em 2004. “Mais do que pirâmides e templos, o Egito tem praias belíssimas e pouco exploradas”, conta. Desde 2005, Pedro guia grupos de mergulho no famoso Blue Hole, eternizado pelo explorador francês Jack Cousteau, enquanto documenta em fotografia a crescente interação entre locais e turistas na praia de Dahab, na costa sudeste do país. “Nos últimos anos, foi notável o aumento de brasileiros visitando o litoral do Egito em busca de locais para mergulhar”, afirma.

O fomento ao turismo submarino faz parte de uma estratégia lançada pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito com incentivos para agentes de viagem especializados em destinos esportivos. Os novos pacotes serão apresentados na primeira conferência internacional de turismo no Egito, a Gate Travel Expo, com a participação de mais de 200 empresas especializadas e patrocínio da Skydive Pharaohs, um dos principais players na área do turismo esportivo.

Para ajudar na retomada econômica do setor, as autoridades egípcias também construíram e reformaram museus, incluindo o gigantesco Grande Museu Egípcio perto do Planalto de Gizé, maior museu do mundo dedicado a uma única civilização, com inauguração marcada para novembro de 2022.

O turismo contribui com cerca de 12% para o produto interno bruto do Egito. Em 2021, o setor atingiu uma receita de US$ 13 bilhões, de US$ 4 bilhões no ano anterior. “As expectativas para o turismo egípcio em 2022 não são melhores do que no ano passado”, afirmou a vice-ministra Ghada Shalaby, sem revelar projeções. Segundo ela, no longo prazo, “o Brasil e outros países da América Latina têm potencial para dar suporte ao setor de turismo e ajudar a impulsionar a economia” do país árabe mais populoso do mundo.



Por uma coleta de lixo mais conteinerizada e mecanizada

Segundo a Lei Federal nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos (seja ele o poder público ou não) cabe a responsabilidade pela organização e prestação direta ou indireta dos serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeito.

Ao gerador de resíduos sólidos domiciliares cabe a responsabilidade pelo descarte adequado para a coleta ou devolução. Ou seja, isso significa que os geradores de resíduos deveriam separar na fonte e disponibilizar cada tipo de resíduo sólido gerado para sua respectiva coleta adequada. Entretanto, nem sempre o gerador conta com locais de referência para fazer este descarte adequado ou o serviço de recolhimento específico.

No caso dos resíduos sólidos domiciliares, a coleta regular do lixo comum e a coleta seletiva de recicláveis secos normalmente é realizada numa modalidade porta-a-porta. Todavia, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos aponta que os sistemas de coleta seletiva deverão evoluir nos próximos anos para a modalidade conteinerizada ou em Pontos de Entregas Voluntárias (PEVs).

A modalidade conteinerizada, ou conteinerização, refere-se à distribuição de equipamentos contentores pelas vias públicas de modo que os cidadãos possam descartar e acondicionar os seus resíduos de forma segura até o momento da coleta, deixando ruas e avenidas mais limpas e evitando a poluição visual das cidades. O gerador de resíduos percorre uma pequena distância até um contentor, deposita seu saco de lixo ali dentro e assim evita que estes sejam rasgados por cães e gatos, sujando calçadas e ruas.

A partir do momento em que o município decide adotar a conteinerização de resíduos sólidos, duas possibilidades se viabilizam. A primeira é a utilização dos contentores para a coleta seletiva, auxiliando esse serviço a coletar mais e em maior quantidade materiais passíveis de reciclagem –  cujo índice hoje no Brasil é de apenas 4%, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE). A população de um município passa a ter locais de referência para descartar os materiais que separa dentro de casa.

A segunda possibilidade refere-se à mecanização da coleta de lixo. Com o uso de contentores, os caminhões de lixo podem bascular o material diretamente do contentor, eliminando o contato direto do coletor com os sacos. Isso ajuda a minimizar os acidentes de trabalho que esses profissionais sofrem no dia a dia, além de reduzir o desgaste físico na operação de coleta e dar condições de trabalho melhores a estes trabalhadores.

Uma das companhias que trabalha a conteinerização, a Contemar Ambiental, afirma que além dos benefícios sociais e ambientais que a modalidade conteinerizada gera, é possível também haver ganhos operacionais, com otimização de rotas de coleta, tempo e gastos com a frota de veículos. Segundo Ronaldo Bueno, Gerente de Serviços Urbanos, “com rotas de coleta conteinerizada é possível otimizar o percurso e quilometragem rodada dos caminhões, o que consequentemente impacta nos custos de combustível e manutenção, além do tempo no turno da coleta”.



População com hipertensão aumenta, apontam estudos

A população mundial de adultos hipertensos vem crescendo nos últimos 30 anos passando de 650 milhões para 1,28 bilhões como aponta o estudo do ano passado liderado pelo Imperial College London e Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a análise, quase metade dessas pessoas não sabia que tinha pressão alta.

Dados que corroboram com esta crescente são os levantados pela área de Data e Analytics da Dasa, que mostraram que os casos de hipertensão arterial atendidos pelos hospitais da rede no Rio de Janeiro – Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) e São Lucas Copacabana – cresceram 14% nos quatro primeiros meses de 2022 quando comparados com o mesmo período do ano passado. O aumento também foi registrado na comparação entre 2021 e 2020, com 35% a mais de atendimentos para casos de pressão alta nessas unidades hospitalares.

Especialistas alertam para os riscos desse aumento. “A hipertensão é uma doença crônica e silenciosa responsável por provocar 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal no país”, afirma Flávia Verocai, médica responsável pela Unidade de Cardiologia do Hospital São Lucas Copacabana.

Nesse contexto, a análise aponta, ainda, o crescimento no volume de atendimentos relacionados à outras doenças cardiovasculares potencializadas pela pressão alta, como o infarto agudo do miocárdio (IAM), que teve aumento de 23,33%, enquanto o atendimento de casos de acidente vascular cerebral (AVC) subiu 14,5% na comparação entre 2021 e 2020.

Para Ana Luiza Sales, cardiologista e coordenadora do Programa de Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco do CHN, o aumento dos casos de hipertensão pode ser reflexo do gap de cuidados causado pela pandemia e pelo isolamento necessário. “A população se afastou das consultas e dos exames periódicos e limitou suas atividades, o que afeta a saúde do coração, principalmente de idosos”, comenta a médica.

Pressão sob controle

Flávia Verocai explica que, ao circular pelo corpo, o sangue exerce uma força contra as paredes arteriais, considerada normal para seu funcionamento. Contudo, quando os níveis passam de 140/90 mmHg, ou 14 x 9, por períodos prolongados, pode-se confirmar o diagnóstico de hipertensão arterial.

A doença não costuma causar sintomas, mas alguns sinais podem indicar a necessidade de investigar a pressão alta, como aponta a médica: dor de cabeça e na região da nuca; cansaço; tontura; zumbido nos ouvidos; visão embaçada e até náuseas. “Se, naquele momento, a pessoa tiver um pico hipertensivo, pode-se notar alguns desses sinais, que estão entre as principais queixas de pacientes que estão no pronto-socorro cardiológico”, analisa Verocai.

Nesses casos, a identificação precoce e o atendimento ágil são importantes, uma vez que a pressão descontrolada é um fator de risco para o desenvolvimento de outros problemas de saúde, como pontua Ana Luiza Sales: “Quando não devidamente tratada, a hipertensão pode sobrecarregar o músculo cardíaco e evoluir para a disfunção deste, causando um quadro mais grave, a insuficiência cardíaca, condição clínica em que o coração não consegue bombear de maneira adequada o sangue oxigenado pelo corpo”, explica Sales.

As cardiologistas são unânimes: consultas regulares e check-up são extremamente importantes para monitorar a saúde e diminuir o risco de acidente vascular cerebral e infarto, entre outras condições. Elas recomendam que pessoas acima dos 40 anos ou com histórico familiar da doença busquem um especialista para acompanhamento anual.



Os 4 benefícios dos geradores de energia de gás natural

Os grupos geradores movidos a diesel tem sido há anos o sistema padrão de backup utilizado pelas empresas, e embora esse método seja uma alternativa confiável de gerar energia, existe um outro tipo de sistema que tem conquistado o mercado: os grupos geradores de energia elétrica movidos a gás natural.

Segundo Bruno Teixeira Moreira, especialista em grupos geradores e diretor comercial da franquia Energ Geradores, o gerador a gás tem sido cada vez mais procurado pelas empresas e condomínios residenciais, principalmente por ser uma opção mais em conta em relação ao diesel. “Devido a diversos fatores políticos e econômicos, o preço médio do litro do diesel no Brasil tem registrado altas consecutivas, batendo recordes de aumento. Em apenas 12 meses houve um reajuste de 50%, o que coloca o sistema a gás em vantagem nesse cenário”, explicou Bruno.

Além do menor custo, o gerador a gás conta com outros benefícios, como:

1. Sem armazenamento de combustível no local

Com o gerador a diesel é preciso realizar um abastecimento frequente ou o armazenamento de combustível, o que pode se tornar uma grande preocupação, uma vez que exige uma série de cuidados e manutenções para o líquido não degradar ou contaminar, como filtragem periódica, adição de estabilizadores, entre outros.

Já o gás natural é fornecido pelas concessionárias da região, sendo a solução ideal principalmente em condomínios e comércios.

2. Menor impacto ecológico

O gerador movido a gás realiza uma queima limpa, produzindo até 90% menos poluição no ar do que geradores a diesel. “Principalmente para empresas próximas a áreas de reservas ou organizações com metas de preservação, o gerador a gás é uma opção excelente. O equipamento não emite fumaça preta, não traz riscos ao meio ambiente, é ecológico e sustentável”, disse o diretor da franquia Energ.

3. Menor nível de ruído emitido

Muitos geradores a diesel acabam gerando fumaças e fazendo muito barulho durante o seu funcionamento, o que pode ser um grande transtorno em áreas residenciais, escolares e hospitais, que precisam garantir um ambiente tranquilo.

Projetado especialmente para evitar esse tipo de transtorno, o gerador a gás produz baixo nível de ruído e fumaça, além de não emitir odores fortes, garantindo uma melhor performance e uma combustão otimizada.

4. Instalação e operação mais flexível

Por serem equipamentos menores, os geradores a gás natural requerem menos espaço físico para instalação e podem ser aplicados em lajes, locais restritos ou em áreas onde a entrega de combustível são um desafio técnico. Também é fácil de operar e realizar a manutenção, uma vez que não precisa lidar com o combustível líquido.

“O gerador de energia elétrica a gás natural foi projetado para diminuir custo, utilizando um sistema de combustão avançado. É a solução ideal para diversas verticais, como indústria, setor agrícola, telecomunicações, além de estabelecimentos comerciais e regiões de condomínios residenciais. Mas é sempre bom alertar que é necessário procurar empresas sérias no mercado, afinal são equipamentos inflamáveis e que exigem um alto nível de qualidade e manutenção para funcionarem perfeitamente e sem riscos”, finalizou o especialista da franquia Energ Geradores, empresa que atua há quase duas décadas na área de Grupo Geradores por todo o Brasil.



Consultora comenta os perfis dos imigrantes italianos no Brasil

Entre 1876 e 1920, vieram para o Brasil cerca de 1.243.633 imigrantes italianos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) compartilhados pelo site Oriundi. Entre 1876 e 1900, a emigração atingiu todas as regiões italianas, sobretudo as áreas do norte, incluindo três que, de forma conjunta, ofereceram quase metade (47%) do contingente migratório: o Vêneto (17,9%), Friuli Venezia Giulia (16,1%) e Piemonte (12,5%).

Com o estímulo do próprio governo, os italianos ganharam o mundo: os vênetos escolheram o Brasil, ao passo em que os piemonteses optaram pela Argentina. Nas regiões da Itália central, por sua vez, a emigração foi dividida entre os países do norte da Europa e os destinos transoceânicos. Desses imigrantes, uma minoria escolheu explorar outros países da América Latina, como Venezuela, Uruguai e Peru, ainda de acordo com o site.

A partir de 1860, os italianos que tinham o desejo de recomeçar a vida fora de sua terra natal começaram a partir com navios a vapor de Gênova, na esteira do desenvolvimento do transporte marítimo que estabeleceu a conexão entre o continente americano e europeu. 

À primeira vista, os italianos e seus descendentes podem parecer todos iguais, mas basta olhar mais de perto para perceber uma série de diferenças sociais e culturais. É o que afirma Lilian Ferro, CEO da Simonato Cidadania, consultoria para o reconhecimento de cidadania italiana.

Ela confirma que Vêneto foi a região da Itália que mais enviou imigrantes para o Brasil. Oitava maior região do país, Vêneto tem 4,2 milhões de habitantes e sete províncias: Belluno, Pádua, Rovigo, Treviso, Veneza, Verona e Vicenza.

“Assim como o Brasil, há na Itália uma porção do território menos industrializada e rural e outra mais cosmopolita, urbanizada. Além disso, muitos imigrantes vieram para trabalhar nas lavouras, ao passo que outros vieram para a cidade, refletindo o que faziam na Itália”, explica Ferro.

Segundo a CEO da Simonato Cidadania, essas diferenças se refletem nos povos que aqui chegaram. “Basicamente, o Sul é a região de pessoas que trabalham na terra, e o Norte é mais cosmopolita, embora isso não tenha tanto haver com a imigração, pois 60% da imigração veio do norte da região do Vêneto”, explica Ferro.

Estimativas indicam que o Brasil possui, hoje, cerca de 25 milhões de ítalo-descendentes. Com isso, o país é hoje a nação com o maior número de descendentes fora da Itália. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.simonatocidadania.com.br/



Santander está no ranking das melhores instituições em negociação de ações

O mercado acionário brasileiro tem oscilado muito nos últimos meses, dinâmica bastante semelhante à observada no ano passado. Incertezas relacionadas à retomada da economia mundial, após sofrer fortemente com os efeitos causados pela pandemia de Covid-19, e as preocupações quanto à escalada da inflação impactaram os principais índices acionários mundo afora. O Ibovespa, o mais importante índice da bolsa brasileira, desvalorizou-se cerca de 16% nos últimos 12 meses.

Nesse contexto, extremamente volátil, a Corretora Santander Brasil foi reconhecida pela Institutional Investor, renomada publicação de finanças internacionais que analisa empresas do setor financeiro de todo o mundo, como uma das melhores instituições em negociação de ações em 2021. A corretora ficou na segunda posição na categoria Trading, que considera o valor agregado na execução das ordens.

Traders de buy-side e profissionais de investimento com investimentos em ações da América Latina classificaram as instituições em quatro categorias: negociação geral e execução (Trading), negociação eletrônica, negociação de portfólio/programa e proximidade com o cliente.

“A posição foi conquistada em função da proximidade com os clientes, além de muita inteligência no trading, seja nas ideias, na execução e nos fluxos. Os profissionais atendem a perfis de público específico e primam pela execução”, destaca André Rosenblit, diretor da Santander Corretora, que completa que as recomendações de trading de curto prazo são bastante assertivas. “Em 2022, recomendamos 32 ideias de trading gerando resultado positivo em 26 delas, com um índice de acerto de 81,2%.”   

Nesta mesma categoria, o BTG Pactual ocupou a liderança. XP Investimentos, Citi e UBS ocuparam a terceira, quarta e quinta posições, respectivamente.



Empresa de tecnologia de varejo cresce 40% nos últimos dois anos

A Opticon – uma das primeiras empresas do mundo a se especializar na fabricação de scanners de código de barras – apresentou um crescimento de 40% entre outubro de 2020 e maio de 2022. Parte desse resultado advém de negócios com parceiros da América Latina. Durante a última viagem de representantes da empresa para países da região, a Opticon abriu e capacitou novos canais na Colômbia, Peru e Equador além de fechar acordos de fornecimento de Etiquetas Eletrônicas para rede de lojas na região.

“Quando viajamos levamos soluções que possam atender desde pequenas até grandes empresas do mercado varejista. Além disso, os produtos apresentados auxiliam na diminuição de filas e na coleta de dados do dia a dia da empresa”, explica Jalale Farhat, Area Manager Latin America da Opticon. “Os varejistas desses países estão cada vez mais cientes que nossas soluções podem proporcionar uma experiência de compra para os clientes e um gerenciamento do negócio como um todo”, acrescenta Farhat.

Um dos responsáveis pelo crescimento da empresa são os leitores de código de barras Bluetooth e os coletores de dados, utilizados nos smartphones dentro do sistema de inventário. O benefício é a solução para o controle do Imobilizado, desde a fabricação das placas de identificação, prestação de serviços de inventário, conciliação patrimonial, adequação às normas internacionais de contabilidade e avaliações de bens e imóveis para diversos fins.

Já as etiquetas eletrônicas propiciam às empresas oferecerem essa novidade aos clientes, além de viabilizar as mudanças de preços necessárias em uma loja que é balizada pelo dólar com suas variações, com a demanda de substituição diária de preços, levando em consideração fatores como: concorrência, ofertas e variação do dólar, as etiquetas eletrônicas foram utilizadas para reduzir a quantidade de pessoas envolvidas no processo de precificação, e dessa forma, reduzir também a margem de erro.

O mercado interno aquecido também foi fundamental para os resultados alcançados. A alta na procura por soluções tecnológicas gerada pela pandemia de Covid-19 no varejo fez a Opticon aumentar suas vendas de soluções como as etiquetas eletrônicas para a precificação dos produtos, coletores de dados e leitores para uso em conjunto com smartphones, que permitem que os clientes tenham opções para melhorar seus processos operacionais diários.



Saúde mental nas empresas é tema de eBook online

Saúde mental no ambiente de trabalho é um tema que vem sendo debatido com frequência pelos colaboradores de diversas empresas pelos novos aprendizados relacionados a rotina do trabalho remoto e por outros desafios ao se trabalhar em um contexto em que a pandemia ainda existe e afeta o emocional de todos. 

Pensando neste questionamento inicial e em solucionar essas inquietações, a HSM Managenment trouxe um material todo elaborado para refletir sobre a saúde mental no trabalho e indicou o caminho para as mudanças necessárias para quem atua no RH ou na liderança das empresas. 

Além de trazer dados sobre como as empresas e os colaboradores estão lidando com a saúde mental, como é citada a pesquisa do International Strees Managament Association Brasil (ISMA) em que informou que pelo menos 30% dos colaboradores brasileiros sofrem com transtornos psíquicos, caracterizados pelo esgotamento psicológico causado exclusivamente pelo trabalho.

Ainda neste eBook que foi construído com a HSM e a startup startup Zenklub, são citadas várias empresas que se destacam por ações empáticas em todo o seu processo de criação e execução, como no caso da Insight, que que aplica o método Terapia de Marcas com o objetivo de abrir espaços mais inclusivos e em que cada integrante da empresa consiga explorar o branding da marca com o suporte e apoio psicológico da Insight. 

“Ver o nosso nome citado em meio a tantas empresas grandes é um sinal de que a Insight está indo para o caminho certo e ao olhar para as pessoas de dentro das organizações e ver esse movimento em que as pessoas estão olhando para dentro de si e essa ação se refletiu nas empresas. Ao saber que a Insight está neste lugar, é um impacto e uma alegria imensa para nós”, comentou Fábio Spricigo, que atua como Sócio Cofundador da Insight.

Essa conquista tem se refletido em toda a equipe Insight por perceber que os novos caminhos estão se abrindo e que a sua metodologia tem sido reconhecida pelas grandes empresas. Além de ressaltar que a Insight inicia uma nova fase e tem se conectado com novos clientes que se importam com a saúde e a comunicação da marca e que querem vivenciar as soluções da metodologia Terapia de Marcas.

“A parte de reconhecimento é importante e essa divulgação da Insight vem para reforçar sobre o que pensamos das marcas consigam abrir esses espaços para que todos das empresas possam viver esse espaço de se desenvolver e de se acessar como ser humano e de se acessar a partir da estrutura criada pela Insight”, comenta Leonardo Martins, Cofundador da Insight e especialista em neurociência que ainda acrescentou que “é essencial que as organizações construam espaços mais saudáveis, das pessoas com elas mesmas, das pessoas no ambiente de trabalho e das pessoas neste propósito compartilhado ao fazer diversas ações em conjunto e saber que a Insight conseguiu entrar neste movimento de valorização do trabalho e da humanização do mesmo”. 

Na metodologia Terapia de Marca,criada pelos cofudadores da Insight, é importante ressaltar que eles realmente procuram explorar mais da marca e a conduzir a uma viagem em si mesma, com foco em trazer o propósito das empresas, alinhadas com objetivos socioambientais e que ainda seja alinhado a abrir espaço para que os colaboradores possam fazer parte da expansão da empresa e se sintam conectados com a missão, visão e valores do contratante.

As ações mais pontuais da Terapia de marca acontecem com o posicionamento, onde a Insight usa ferramentas colaborativas e estruturação de diretrizes de negócio, auxiliando as marcas a se posicionar no mercado de forma autêntica.

Após essa etapa, eles trazem a identidade, onde traduzem a história da organização em sistemas de identidade e diretrizes que expressam sua essência de dentro para fora. E para encerrar, as experiências, em que ajudam as equipes a colocar em prática as ações estratégicas da marca de forma alinhada com sua cultura, negócio e impacto.

Para acessar esse material em que a Insight é citado, basta acessar aqui: https://www.revistahsm.com.br/ebooks/melhores-praticas-de-saude-mental-em-ambientes-hibridos ou seguir o @marcasconscientes para se conectar com a empresa.



Tecnologia protege privacidade do usuário em app de conversa

O grande volume de mensagens trocadas em aplicativos de conversa abre espaço para riscos como o compartilhamento indevido de informações privadas. Dentro da abrangente realidade da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) – que possui os mais variados aspectos quanto ao uso e preservação de dados de usuários -, há atitudes cotidianas que, por parecerem inofensivas, são praticadas a esmo e podem resultar em danos sérios a quem se comunica por celulares. Os “prints” e a função “encaminhar”, por exemplo, possibilitam o vazamento de dados e informações pessoais.

O vazamento direto, isto é, por um dos extremos da comunicação, remetente ou destinatário, é passível a indenização caso configurado dano a um dos participantes da conversa, conforme decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) proferida no ano passado. Contudo, a legislação sozinha não tem coibido a prática e a divulgação indevida de mensagens, mídias e outros documentos compartilhados através de aplicativos de conversa continua acontecendo e comprometendo o bem-estar dos usuários dos meios de comunicação instantânea. 

“Mesmo com leis e determinações expressas que podem punir o usuário que fizer a divulgação de uma mensagem ou qualquer outro item não consentido por quem os enviou inicialmente, essa é uma prática frequente e que tem tornado os meios de comunicação instantânea um lugar de muitos riscos”, afirma o analista de sistema Brunno Velasco. “Por isso, é importante que novas políticas sejam adotadas pelos próprios desenvolvedores de canais de comunicação instantânea.”

Soluções para segurança nas conversas por apps

As funcionalidades de novas gerações dos aplicativos de mensagem são o fator de destaque dentro de um mercado global. Mais do que superar a concorrência, algumas empresas buscam oferecer soluções que também agreguem ao mercado as devidas preocupações com os consumidores e como estes consomem. 

“Ao estruturar um projeto de criação de app, além de todo o aparato técnico, também precisamos levar em conta comportamentos de risco que são, muitas vezes, socialmente tratados como normais”, lembrou Velasco, que além de analista de sistema é CEO da empresa que desenvolveu o SayMe, app de mensagens instantâneas que bloqueia “print” e reencaminhamento de fotos, textos e vídeos.

A SayMe Tecnologia e Comunicação levou em consideração a realidade da captura de tela – que é, hoje, um dos recursos mais utilizados para espelhar uma conversa, uma foto ou vídeo enviados com exclusividade -, bem como a função “encaminhar” mensagem para terceiros, uma das maneiras mais rápidas de fazer uma cópia de um diálogo mantido a dois, como elementos principais (e diferenciais) no desenvolvimento do aplicativo. 

“Pensamos no seguinte: se eu proibir uma informação, dificilmente ela será divulgada se eu não permitir. Então, chegamos à conclusão de que essa seria uma das funcionalidades mais importantes do SayMe Messenger e uma das formas de fortalecer a segurança e privacidade dos usuários”, diz Velasco.

Dados relevados por uma pesquisa realizada pelo Projeto Vazou, em 2020, mostrou que 82% das vítimas de vazamento de fotos íntimas tinham ou têm relacionamento com a pessoa que vazou os arquivos, fato que desmonta o mito do criminoso estranho (hacker). Ainda de acordo com a pesquisa, 35% disseram que o compartilhamento não teve uma motivação específica, ou seja, o autor do vazamento o fez intencionalmente e com o único objetivo de compartilhar a foto com outrem – o que esbarra na quebra da confiança depositada por quem se sentiu à vontade para compartilhar o conteúdo.

“Se os canais de comunicação instantânea utilizados por essas vítimas tivessem uma tecnologia que impedisse o compartilhamento de arquivos pelo destinatário com terceiros, as chances de vazamento das fotos seriam menores”, pontua o CEO do SayMe Messenger. “Os apps de conversa podem ser seguros e essa tecnologia está sendo lançada para que os usuários tenham essa segurança”.

Para saber mais, basta acessar: www.sayme.com.br 



Governo finlandês promove heavy metal e intercâmbio com a América Latina

Estilo musical derivado do rock’n roll, o heavy metal faz parte da cultura da Finlândia, onde é prestigiado pela população e marca presença nas grandes mídias, sendo alvo de iniciativas públicas e privadas. Exemplo disso, o governo do país promove uma série de ações para fomentar a cultura local com o financiamento de projetos por meio do Ministério da Educação e Cultura.

Em pauta neste momento, o concurso “Come to Latin America” é mais uma iniciativa do governo finlandês destinado a bandas emergentes de metal, com o objetivo de difundir a música, promover a cultura nacional e colaborar com a quebra de preconceitos que ainda existem em torno do heavy metal. O projeto tem formato híbrido e pretende alcançar cerca de 10 milhões de pessoas entre jurados, público participante e atrações.

O júri é formado por mais de 100 músicos latino-americanos, jornalistas, organizadores de festivais e profissionais ligados ao entretenimento. Os jurados já selecionaram as três bandas finalistas e agora será a vez do público latino-americano escolher o vencedor. Para votar nos finalistas, que são as bandas Luna Kills, Noira e Where’s My Bible, uma plataforma interativa foi criada e já está no ar desde o dia 28 de Junho.

O prêmio será um acordo de distribuição com a Nuclear Blast – por meio da subsidiária Blood Blast -, uma das maiores gravadoras de nicho do mundo.

Finlândia e América Latina conectados pelo Metal

O rock e o heavy metal se tornaram um produto de exportação finlandês. Desde a virada do milênio, diversas bandas do país vêm se posicionando no circuito internacional, no qual Brasil, Chile, Argentina, México e Uruguai tem uma grande fatia. Segundo o relatório global de música da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica, em português), a América Latina é o mercado mais importante para música, incluindo o metal finlandês, com 85% dos downloads nas plataformas de streaming e um crescimento de 31% em 2021.

Para o ministro da Ciência e Cultura da Finlândia, Petri Honkonen, “o mercado de música tem atraído novas bandas, com uma base de fãs leais na América Latina […]. O intercâmbio cultural é especialmente importante agora, dada a instabilidade que vivemos na Europa”. A empresária Niina Fu conta que a inspiração para o projeto surgiu após residir no Chile e no Brasil, onde percebeu as similaridades entre os países latino-americanos e a Finlândia.

“O mundo é medido por conquistas e indicadores financeiros. Ao estudar administração de empresas, entendi que precisamos ampliar o espaço da cultura. O heavy metal é o presente da Finlândia para o grande e diversificado acervo cultural do Brasil, com o objetivo de aumentar a participação no cotidiano das pessoas no país”.

Está nos planos da banda vencedora uma turnê na América Latina, acrescenta Fu. “Estamos solicitando mais financiamento para este projeto. Continuaremos a cooperar com o Brasil – um dos maiores exportadores de boa música do mundo”.

O heavy metal e a Finlândia

De acordo com o banco de dados on-line Metal Archives, a Finlândia tem mais de duas mil bandas do estilo. Segundo a plataforma, há uma década, a Finlândia tinha o maior número de bandas de heavy metal per capita do mundo, com 54 a cada 100 mil habitantes. Os países vizinhos, Suécia e Noruega, vinham logo atrás, com 27. Hoje, esse número ultrapassa os 60, mantendo o primeiro lugar geral.

O cenário sólido se explica pelo empenho do governo finlandês em apoiar a cultura local e o heavy metal. A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, aparece em diversas cerimônias oficiais usando sua jaqueta de couro e já declarou abertamente seu amor pelo heavy metal.

O gênero musical permeia a sociedade finlandesa, o que inclui o mundo empresarial. A multinacional finlandesa Nokia vem demonstrando entusiasmo e apoio ao projeto “Come to Latin America”, e tem em seu quadro de colaboradores pessoas que apreciam o estilo, como o CEO da Nokia Brasil, Ailton Santos Filho, músico, matemático por formação e apontado como padrinho do “Come to Latin America”.

“Uma das coisas que diferencia a arte da tecnologia é que esta última sempre busca o perfeccionismo, enquanto a música é uma forma de expressão humana, onde podemos ousar ser nós mesmos, com nossas virtudes e erros. Por isso, decidi apoiar jovens músicos em seu processo de desenvolvimento”, explica o gestor.

Santos Filho conta como o estilo reflete em outros pontos da vida e do âmbito profissional: “Liderar uma banda e tocar em um palco colaborou muito com minha carreira no mundo corporativo. Estar conectado por um propósito comum permite que tudo seja aplicado à liderança de uma empresa, organização ou qualquer tipo de trabalho”.

Outro nome ligado ao estilo e que atua na área da saúde é Ville Vänni, que por anos integrou a banda Insomnium. O ex-guitarrista, hoje médico-cirurgião, comenta: “O metal está em todos os níveis da sociedade: não é para a elite, nem para a classe média, nem para quem tem menos recursos. É algo enraizado e que faz parte da nossa cultura”.

O brasileiro Daniel Medeiros, community manager da Supercell – empresa finlandesa de desenvolvimento de videogames -, conta que, quando jovem, sua banda favorita era HIM: “Fiquei sabendo que o HIM era da Finlândia. Mais tarde, quando quis buscar um emprego na indústria de games, o país me veio à mente. Se eu não estivesse inicialmente interessado na Finlândia por causa do HIM, nunca teria vindo trabalhar aqui”, diz.

Para mais informações, basta acessar: www.cometolatinamerica.fi



Uso da internet avanças nas áreas rurais, mas universalização ainda é desafio

Desde a estreia da novela Pantanal, da Rede Globo, os brasileiros assistem ao protagonista – um rico fazendeiro – se comunicando com outras localidades com o uso de rádio. Os moradores da região parecem não ter acesso à telefonia móvel ou internet. Ainda que pareça difícil de acreditar, fora da ficção a cobertura de serviços de telecomunicação ainda é deficiente em várias regiões do país, apesar dos últimos avanços.

Um desses avanços se deu nos últimos dois anos, com o aumento do acesso à internet, especialmente nas áreas rurais. De acordo com a última pesquisa TIC Domicílios, lançada no mês passado pelo Comitê Gestor da Internet Brasil (CGI.br), a proporção de usuários de internet em localidades rurais cresceu em relação ao período que antecede a pandemia da Covid-19, passando de 53% em 2019 para 73% em 2021. O levantamento considerou o acesso de indivíduos de 10 anos de idade ou mais.

Os dados são animadores, especialmente para o agronegócio, que depende de comunicação para se expandir, mas a universalização ainda é um desafio para um país de dimensões continentais como o Brasil. Um desses desafios é a disponibilização da tecnologia 4G em todo território nacional. Segundo um levantamento feito a partir de dados da Anatel pela Associação Brasileira de Infraestrutura para as Telecomunicações (Abrintel), mesmo com a iminência de instalação do 5G nas capitais brasileiras, ainda existem 391 municípios que não são atendidos pelo 4G.

De acordo com o especialista em cadeia de suprimentos para mercados de telecomunicação, Jassen Malvares Carneiro, um dos obstáculos para a expansão da rede de telefonia para áreas remotas é o custo do investimento, que nem sempre consegue ser absorvido pelas empresas. Para além disso, ele diz acreditar que outras possibilidades poderiam ser consideradas para garantir o acesso à telefonia e internet.

“Hoje poderíamos trabalhar de formas distintas para conseguir conectar essas regiões mais distantes. A primeira pode ser com o que chamamos de redes comunitárias, que seria a instalação de equipamentos que permitam a captação do sinal via satélite e assim distribuir entre os moradores da comunidade”, relata.

Outra possibilidade, segundo Jassen Carneiro, seria utilizar empresas que já usam um tipo de tecnologia para replicar no interior, com o uso de drones e balões para ampliar a cobertura de sinal de internet em locais remotos. “A ideia seria elevar a estrutura, permitindo assim que o sinal de antenas ou satélites seja recebido sem interferência ou barreiras e, a partir daí, seja distribuído melhor na região. Essa opção é muito mais viável hoje em dia, pois tem um custo aproximado de R$ 40 mil mensais e já é utilizada em diversas áreas de mineração, portos e hidrelétricas”, explica o profissional, que tem 12 anos de experiência em negócios para a área de telecomunicações.

Investimento público é necessário para garantir a universalização

Por conta dos altos custos da ampliação da rede de telefonia e internet para áreas remotas, o que acaba ficando inviável para as empresas privadas por conta do baixo retorno de investimento, é preciso haver maior participação do setor público para garantir a universalização dos serviços.

Na opinião de Jassen Malvares Carneiro, uma opção de como o governo poderia ajudar na aceleração dessa universalização seria o de recuperar o papel da Telebrás como instrumento público fundamental para a condução de políticas públicas que tenham o objetivo de garantir o acesso à banda larga.

“Esse papel deve se dar tanto no âmbito do mercado, atuando na “última milha” para ofertar a conexão à banda larga onde a iniciativa privada não tenha interesse ou condições de fazê-lo, como também na construção e gestão da infraestrutura de rede para atender à crescente demanda em todo o país”, comenta.

Outro aspecto que deveria ser considerado, na opinião do profissional, é o aumento dos investimentos em localidades remotas. No Brasil, a disparidade entre o quanto se investe em grandes centros urbanos em relação ao interior do país é grande.

“Apenas como nível de comparação, dados mostram que os Estados Unidos investem aproximadamente 13 vezes mais do que o Brasil (em áreas rurais), chegando a aportar US$ 80 bilhões em 2019 (em torno de R$ 430 bilhões, cotação da época) versus R$ 33 bilhões investidos aqui no mesmo período. Com isso podemos considerar que, além do esforço da iniciativa privada, precisamos que o setor público entenda e comece a investir de forma correta para que o interior tenha as mesmas facilidades e benefícios que a tecnologia traz hoje para os centros urbanos”, conclui.  



Pesquisa mostra que WhatsApp é o aplicativo mais usado pelos brasileiros

Quando se fala em aplicativo para comunicação instantânea, o WhatsApp é o mais citado pelos brasileiros. Segundo a pesquisa “Uso de Apps no Brasil”, lançada pela Mobile Time e pela Opinion Box no mês passado, o aplicativo ficou em primeiro lugar entre os 10 aplicativos que mais aparecem na tela inicial do smartphone, com 55% das menções. O app também é o aplicativo mais aberto ao longo do dia e o que os usuários passam mais tempo usando.

Em segundo lugar na preferência dos brasileiros está o Instagram, aplicativo de compartilhamento de fotos e vídeos. O uso desse app aumentou no último ano e já está instalado em quase metade dos smartphones brasileiros, segundo a pesquisa. No quesito aplicativo em que os brasileiros passam mais tempo ao longo do dia, o Instagram está apenas um pouco atrás do WhatsApp, com 30% das citações contra 33% do aplicativo por mensagens instantâneas.

No âmbito corporativo, o WhatsApp vem substituindo o uso de e-mails e outras formas de comunicação entre as equipes e destas com clientes. Na comunicação em projetos, o uso da ferramenta não é unanimidade, mas é uma realidade. De acordo com o gerente de Projetos Jair José Damazio Franco, será muito difícil abolir o uso no dia a dia da comunicação corporativa e por isso ele acredita que o melhor a ser feito é colocar regras para que as equipes entendam os limites da utilização.

“O WhatsApp, de fato, não foi pensado como uma ferramenta de gestão de comunicação em projetos, mas a adoção dele ocorreu de forma tão avassaladora nos projetos que é impossível ficar indiferente ou negar que está ali atuando no projeto de forma oficial ou não planejada”, comenta.

O profissional, que atua com gestão de projetos em Tecnologia da Informação, avalia que há pontos positivos e negativos no uso do aplicativo. Entre os positivos está a dispensa de treinamento para acesso, uma vez que o aplicativo é bastante usado por grande parte das pessoas que têm celular com acesso à internet. Outra vantagem é a possibilidade de comunicação mais rápida entre equipes de diferentes lugares e idiomas.

“Presenciei recentemente um projeto numa indústria de grande porte onde uma equipe de trabalho com mais de 30 pessoas de três empresas diferentes necessitava se comunicar em um fim de semana para atacar várias frentes de trabalho ao mesmo tempo. O WhatsApp foi utilizado como uma super ferramenta de comunicação para fazer solicitação de apoio imediato nos locais onde necessitavam, para pedir e enviar reportes do andamento das atividades, para comunicar falhas diversas com riqueza de detalhes com fotos e vídeos”, explica, acrescentando que anos atrás seria usado rádio, mensagens mais direcionadas e várias reuniões para saber o status das atividades. “Ou seja, era uma comunicação bem menos fluida”, complementa.

Uso do aplicativo para comunicação também tem desvantagens 

Apesar das vantagens, o uso do aplicativo também tem pontos negativos, de acordo com o Jair José Damazio Franco. Na lista de contras está o fato de o aplicativo não ser auditável, falta de padronização e uniformidade na comunicação, distrações no grupo, envio de tarefas não planejadas, falta de moderação ou filtro de informações, de forma que a mensagem seja entendida por todos.

Segundo ele, há duas possibilidades que podem se tornar um problema para a comunicação dos projetos entre os membros da equipe. Um deles é a falta de regras sobre como usar o aplicativo no meio corporativo. “Nem sempre há bom senso, ainda mais em equipes de diferentes culturas. Isso poderia ser resolvido pelo gerente do projeto criando diretrizes para o uso da ferramenta e fazendo o papel de moderador quando necessário”, avalia ele, que tem mais de 35 anos de experiência na área de TI.

O outro problema, segundo Damazio Franco, é o compartilhamento de informações distorcidas, que podem prejudicar a comunicação não só entre os membros da equipe, mas também com outros stakeholders. Nesse caso, é preciso uma ação rápida do gerente de projetos para desfazer mal-entendidos. 



Boutiques financeiras oferecem serviços singulares a empresas e investidores

Com o crescimento do interesse e necessidade de tomada de decisões estratégicas voltadas para o benefício e alavancagem de negócios e investimentos, algumas inovações nas modalidades de empresas de assessoria e consultoria passaram a ganhar espaço no mercado financeiro. Com foco em oferecer uma vasta gama de serviços personalizados para empresas e investidores, as boutiques financeiras atuam como um tipo de assessoria financeira independente, e especializada, mais alinhada aos objetivos e necessidades dos clientes.

“Assessoramos os clientes nas tomadas de decisões, analisando os diversos riscos para execução de uma operação financeira bem sucedida, bem como, as oportunidades de mercado”, explica Marcos Chagas, Chief Executive Officer do Group Diamond.

Partindo dessa premissa, aliada a um profundo conhecimento do mercado financeiro, essas empresas desenvolvem soluções individuais e específicas para cada cliente com o objetivo de captar recursos e potencializar a alavancagem de projetos e negócios. 

A lista de serviços disponíveis é extensa para o setor empresarial e inclui estruturação  e captação de recursos, com instituições financeiras, fundo de investimentos e investidores, estruturação de operações financeiras estruturadas e sofisticadas via mercados de capital local, securitização de ativos e monetização de instrumentos financeiros, gestão de dívidas, engenharia financeira, constituição e estruturação de empresas no exterior, intermediação de negociações, fusões, aquisições e incorporações de empresas, entre outros. 

O executivo da Group Diamond descreve serviços que são disponibilizados a um seleto grupo de investidores: blindagem patrimonial, acesso ao mercado internacional por meio de oportunidades de investimentos em moedas fortes, fundos e plataformas de alto rendimento, serviços internacionais para aqueles que estão estruturando uma vida no exterior, acesso a negócios exclusivos, como aquisição de projetos e tecnologias de alto rendimento, além de participação em empresas em ascensão.

Para ele, os serviços se mesclam com a metodologia própria de análise e gerenciamento de riscos, baseados na identificação dos sete principais grupos de riscos para negócios (financeiro, projeto, investimento, jurídico, fiscal, tributário, e de conexão), promovendo diagnóstico e engenharia de soluções para o crescimento e saúde econômica do cliente.

“No geral é um método de negócios premium diferenciado, que oferece serviços customizados, atendimento sigiloso, personalizado e especializado”, resume Chagas.

Em resumo, além das vantagens já listadas, o que uma boutique financeira oferece são possibilidades alinhadas às necessidades e exigências dos clientes. “Nós usamos a nossa criatividade e flexibilidade, aliados ao nosso profundo conhecimento do mercado financeiro para inovar”, conclui Marcos Chagas.

Para saber mais, basta acessar: https://dgroup.com.br/



Como escolher o melhor fornecedor de benefícios para uma empresa?

Os benefícios para os colaboradores são ferramentas importantes para os negócios. Isso porque trazem vantagens tanto para as empresas quanto para os profissionais. Alguns dos exemplos mais significativos: proporcionam qualidade de vida às equipes, ajudam a atrair e reter talentos e ainda podem representar economia para as companhias.

Todos esses pontos, no entanto, dependem da escolha da empresa parceira. Contar com um fornecedor responsável, com grande variedade de alternativas, oferta de soluções flexíveis e grande rede credenciada é fundamental para ter os resultados esperados.

Como escolher uma empresa de benefícios?

Recrutar o time de trabalho é sempre um desafio – e o mesmo acontece com os fornecedores. É preciso levar em conta uma série de características importantes. 

No caso dos benefícios, tomar uma boa decisão é essencial para colher bons resultados com o tempo. A Sodexo preparou uma lista com os critérios a seguir na hora de contratar os benefícios para colaboradores:

Todos os benefícios no mesmo lugar

Quando se trata dos benefícios, os colaboradores vêm buscando opções cada vez mais abrangentes e fora da caixa. Para se ter uma ideia, segundo o estudo Futuro da Vida no Trabalho, realizado pela Sodexo em parceria com a Harris Interactive, as alternativas mais requisitadas no país são:

1º – seguro saúde;

2º – flexibilidade de home office;

3º – vouchers de refeições subsidiadas, cartão ou app.

Então, muitos fornecedores focam em pacotes de saúde; outros preferem focar em vale-alimentação e vale-refeição, por exemplo. Embora isso possa parecer simples, ter diversas empresas parceiras complica a gestão, uma vez que a administração será realizada em plataformas diferentes, com suportes separados, sem uma visão única de como os benefícios estão sendo consumidos pela equipe.

Nesse sentido, optar por um único parceiro para a oferta de benefícios pode ser o caminho mais prático. Além disso, essa estratégia também pode ser vantajosa, pensando que se houver um maior volume no pedido, as oportunidades de negociação tendem a ser mais generosas.

Flexibilidade é o futuro

A forma de trabalhar e as relações entre empresa e colaborador sofreram diversas transformações nos últimos anos. Inclusive, uma pesquisa realizada pela WeWork na América Latina mostra as principais alterações no modelo de trabalho. Segundo o estudo, apenas 5% dos profissionais querem voltar ao formato presencial integral, enquanto 81% preferem o regime híbrido e 14% o totalmente remoto.

Com isso, não é surpresa que as expectativas dos funcionários quanto aos benefícios também tenham mudado. Como exemplo, os auxílios à saúde mental e ao home office se tornaram mais comuns durante a pandemia. Mas é possível ter ainda muitas outras opções que começam a se destacar, como seguro de vida, convênio odontológico e vale-combustível. São os chamados benefícios flexíveis, modelo no qual a empresa determina um conjunto de alternativas e o colaborador escolhe as que preferir.

Atualmente, flexibilidade e personalização da experiência são tendências para diversos setores e devem ser prioridade em todas as empresas.

Suporte e amparo aos parceiros

Oferecer benefícios pode ser vantajoso também para a saúde financeira da empresa. O Programa de Alimentação do Trabalhador, o PAT (lei 6.321), que regula os benefícios de alimentação em empresas cadastradas visa estimular o empregador a oferecer uma alimentação nutricionalmente adequada aos seus colaboradores.

Além de cumprir esse objetivo, as empresas cadastrados no PAT ainda têm isenção de encargos sociais sobre o valor do benefício. E mais: dependendo do modelo de tributação, ainda é possível ter dedução de até 4% no Imposto de Renda. 

Mas para desfrutar de todas essas vantagens, é preciso seguir à risca as exigências da regulação do PAT, que atua sobre o vale-refeição e o vale-alimentação. Vale lembrar que, neste momento, o PAT está passando por mudanças que afetam tanto empregadores como funcionários. É aí que entra o auxílio do parceiro para a oferta de benefícios, que pode e deve ajudar empresas de qualquer porte a se ajustarem a esse e a outros cenários.

Rede credenciada e área de abrangência

Antes de tomar qualquer decisão, o RH deve imaginar a seguinte situação: uma empresa seleciona as melhores opções de benefícios com descontos para academias e um vale-refeição aceito nos restaurantes mais populares. Mas, se nada disso está disponível em áreas próximas aos funcionários (ou próximas à empresa), esse investimento pode não fluir como a empresa imaginava. Esse pode ser um erro comum na hora de escolher um parceiro para a oferta de benefícios.

Atualmente, as forças de trabalho são diversas e estão geograficamente espalhadas em diferentes bairros, cidades e até estados. Enquanto a internet ajuda os profissionais a trabalharem a distância como se estivessem lado a lado, é papel da empresa juntamente ao fornecedor pensar em como os trabalhadores podem aproveitar tudo que lhes é oferecido.

Em tempo, uma solução bastante prática para esses casos são as carteiras digitais, que facilitam a gestão e até a customização dos benefícios para cada perfil de colaborador.

Empresa deve estar de olho na reputação do fornecedor

É preciso compreender se o parceiro para a oferta de benefícios, além de oferecer as melhores oportunidades, é confiável. Um bom fornecedor não tem apenas produtos que estão de acordo com o que o negócio precisa, mas dá suporte à implementação dos benefícios de forma legal e segura.



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