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Grupo Cortel anuncia novo presidente do Conselho de Administração

O Grupo Cortel, que atua na administração de cemitérios e serviços funerários, avança no processo de modernização da sua governança corporativa ao nomear pela primeira vez um conselheiro profissional (não membro da família controladora) para o cargo de presidente do Conselho de Administração da companhia. O escolhido para a posição é Carlos Alberto Vargas Rossi, que já integrava desde novembro de 2020 o conselho de administração do Cortel como membro externo.

Rossi assume a posição de José Elias Flores Júnior, que permanecerá como membro do conselho, como parte da estratégia de modernizar a gestão e o processo de governança. “Parte das minhas atribuições como presidente do Conselho de Administração estava voltada para a modernização da governança corporativa do Grupo, que teve como marco a entrada, há quase dois anos, de Carlos Rossi como membro externo do Conselho,” afirma Júnior, que seguirá integrando o conselho de administração do Grupo Cortel, compartilhando experiência de 30 anos dedicados à companhia, a serem completados em 2023, ano que o Grupo Cortel chega aos 60 anos.

Para o CEO do Grupo Cortel, Rafael Azevedo, a mudança segue em linha com o processo de aprimoramento da gestão profissionalizada da governança corporativa do Grupo Cortel, que tem como foco ampliar a geração de valor para a empresa diante dos seus profissionais e stakeholders envolvidos no negócio. “Após um ano e meio como membro do Conselho, Rossi apenas comprovou sua capacidade de liderança e de conduzir processos de gestão empresarial, por isso estamos empolgados com essa nova fase e desejamos ao Rossi toda a sorte e sucesso nesta nova posição”, afirma Azevedo.

Com mais de 32 anos de experiência como consultor estratégico e conselheiro profissional de empresas, Carlos Alberto Vargas Rossi é certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Autor de dezenas de artigos publicados em revistas científicas de Administração no Brasil, USA e Europa, foi até 2017 professor Titular e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Segundo Rossi, a entrada como presidente do conselho de administração do Grupo Cortel será pautada pela busca de contribuir com a geração de valor para a companhia. “A minha chegada no Grupo Cortel se deu a partir de um processo de gestão estratégica para ajudar a empresa a definir seus rumos, a governar seu futuro. E desde o início tive uma compreensão muito clara da necessidade de modernização, e do foco na geração de valor para o negócio, sem esquecer de onde a empresa vem e do legado do fundador, José Elias Flores”, afirma Rossi.

O Grupo Cortel administra operações integradas no setor de death care, consolida desde a gestão de ativos imobiliários (cemitérios) até serviços ligados aos cuidados com a morte. A empresa possui empreendimentos no Brasil com presença no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Amazonas.



Problemas jurídicos são uma das principais causas de doenças de saúde mental

A saúde mental tem sido um dos principais assuntos no ambiente corporativo nos últimos anos. A produtividade é altamente impactada pela saúde mental e bem-estar dos colaboradores, e cada vez mais as empresas investem em soluções direcionadas a essas questões. O apoio jurídico online pode ser um aliado em apoiar os colaboradores nessa jornada.

Em pesquisa realizada pela Lexly no início do ano de 2022, 58,1% dos respondentes afirmaram que problemas jurídicos impactaram negativamente em sua saúde mental. Os principais problemas jurídicos enfrentados pelos respondentes nos últimos 2 anos foram problemas com familiares (36,6%), problemas com compras e serviços (29,3%), problemas financeiros (28%) e problemas com relacionamentos (20,7%).

Um dos respondentes relatou um problema que enfrentou e que afetou diretamente sua saúde mental: “Tive um problema com uma operadora de telefonia que impactou muito meu dia a dia. Meu esposo tem uma linha telefônica há mais de 20 anos, e a operadora sumiu com a linha depois da portabilidade. Eles só encontraram a linha depois que entramos na justiça.”

Ferramentas e soluções de apoio psicológico com certeza ajudam os colaboradores a lidar melhor com essas questões, no entanto, é necessário também oferecer soluções para atuar na causa raiz desses problemas. É nesse contexto que entra um novo serviço oferecido pela Lexly.

A Lexly, legaltech sueca de soluções jurídicas, presente no Brasil desde 2020, lançou em fevereiro de 2022 um novo serviço voltado para empresas – o Programa de Acesso Jurídico.

O objetivo do programa é orientar e auxiliar os colaboradores sobre problemas jurídicos de forma totalmente digital. Com o benefício, os colaboradores das empresas parceiras tem acesso a uma central de atendimento por telefone 0800 e chat para tirar dúvidas direto com especialistas em tempo real, além de uma plataforma para criação de documentos personalizados.

O programa também oferece uma rede de advogados verificados, com profissionais de todo o Brasil. Desta forma, caso o problema do colaborador necessite realmente ir para a justiça, ele pode enviar mensagens explicando a situação e solicitando orçamento aos profissionais.

Juliana Barbiero, CEO da Lexly comenta sobre a missão da empresa de tornar a lei acessível para todas as pessoas. “Acreditamos que podemos ter uma sociedade mais justa a partir do momento que todos compreendem seus direitos e deveres e assim consigam exercer sua cidadania por completo”, comenta.

Pensando nisso, a legaltech também incluiu Trilhas de Conhecimento no pacote de benefícios, que são séries de webinars e conteúdos informativos para o desenvolvimento dos colaboradores.

“Dessa maneira, as empresas podem ajudar os funcionários não só em seu bem estar psicológico, mas também com soluções efetivas para os problemas jurídicos, além de aproximar o Direito a seus colaboradores com linguagem acessível”, completa Barbiero.



No Brasil, 85% das pessoas obesas já sofreram gordofobia

Conforme a pesquisa Obesidade e a Gordofobia Percepções 2022, 85,3% das pessoas consideradas obesas já sofreram casos de gordofobia. O estudo realizado pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) em conjunto com a Sociedade Brasileira de Metabologia e Endocrinologia (SBEM), contou com a colaboração de 3621 participantes brasileiros, entre 18 e 82 anos, de ambos os sexos, e realizado entre os dias de 11 e 21 de fevereiro de 2022, publicada em junho do mesmo ano.

O levantamento também trouxe à tona que, a quantidade de relatos de constrangimentos sofridos por pessoas obesas têm relação direta com o estigma social da aparência, visto que, entre as pessoas com sobrepeso, o índice de ocorrências é cerca de 30% menor do que entre as pessoas com obesidade de grau 3. A partir dos resultados do estudo, foi concluído que quanto maior o peso, mais recorrentes são os episódios de gordofobia vivenciados.

Dentre os principais ambientes de ocorrência de episódios de constrangimento em virtude do peso, os participantes do estudo apontaram a própria casa ou de familiares, estabelecimentos comerciais, rodas de amigos, consultas médicas e locais de trabalho. Segundo os dados da pesquisa, nos ambientes médicos, ao buscar alternativas para perda de peso, 61,5% dos pacientes tratados no serviço público alegaram uma sensação de desconforto e falta de acolhimento, ao passo que esse mesmo dado chegou a 44% no serviço privado.

Em avaliação aos números apurados pela pesquisa, a Dra. Beatriz Alaga Pini, psicóloga e membro da equipe transdisciplinar do Instituto de Medicina Sallet, afirma que os dados escancaram o preconceito e a estigmatização social com relação à obesidade, revelando a dimensão de tal problemática. 

“São os obesos que ainda sentem e sofrem com a falta de informação das pessoas a respeito da obesidade como doença. Infelizmente, este tipo de preconceito se estende desde as pessoas que convivem diretamente com o obeso, até mesmo profissionais da saúde desinformados, o que só aumenta o sofrimento e dificulta a busca por um tratamento eficaz da enfermidade”, diz a psicóloga. “A confusão entre aparência e doença faz com que quanto maior o índice de massa corporal (IMC) maior será o preconceito e, provavelmente, o sofrimento da pessoa obesa.”

Na atual realidade legislativa brasileira, atos de gordofobia não são tipificados como crime por si só. Entretanto, existem casos em que episódios, nos quais esse tipo de conduta foi relatada, transitaram em julgado como injúria e danos morais. Atualmente, já está em curso o debate relativo à criminalização desse tipo de atitude discriminatória.

A psicóloga Beatriz Pini assegura que a persistência da gordofobia na sociedade se deve à falta de informações a respeito do assunto, tanto pela população comum, quanto pela comunidade de profissionais de saúde. A profissional acredita que um maior acesso ao conhecimento de qualidade acerca da obesidade proporciona o combate ao preconceito e à desestigmatização da doença.

“Devemos ensinar a todos a respeitar as diferenças e a conviver na pluralidade da nossa sociedade. Ninguém tem obesidade por escolha. Por se tratar de uma doença crônica, seus portadores precisam ser tratados com responsabilidade e respeito”, finaliza a Dra. Pini.

Mais informações disponíveis em http://www.sallet.com.br



Alta do petróleo Brent impacta em caça-vazamento e desentupidora

O valor do petróleo Brent, extraído no Mar do Norte e comercializado na Bolsa de Londres, atingiu o menor nível das últimas 12 semanas na quinta-feira (6). Os futuros de Brent, para entrega em setembro, caíram quase 3%, sendo cotados a US$ 99,90 por barril, às 12h50 (horário de Brasília), conforme publicado pelo G1. Trata-se do fechamento mais baixo desde 11 de abril, depois que o Brent caiu 9% na terça-feira.

Antes disso, o Brent seguiu em uma alta acumulada durante 52 semanas, chegando a 50,21% no final de junho. O conflito militar no leste europeu entre a Rússia e a Ucrânia está entre os principais fatores para a escalada. 

Wagner Martins, proprietário da SPmais Desentupidora e Caça Vazamento, explica que a alta do petróleo brent, pressionado por diversas causas, é um indicador que impacta de forma direta muitos setores econômicos – entre eles, o de construção civil -, pois determina o valor de insumos como combustíveis e outros derivados, como as tubulações.

Ele ressalta que as tubulações estão mais caras neste cenário econômico adverso. “Trata-se de um efeito em cadeia: a alta do preço do petróleo repercute no preço dos combustíveis e seus derivados. Resultado disso, materiais como tubos e conexões lideram o aumento de 91,66% nos preços da construção civil nos últimos 12 meses”. 

O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) variou 0,62% em junho de 2022, percentual abaixo do apurado no mês precedente, quando a variação foi de 0,69%, de acordo com FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Com isso, o índice acumula alta de 7,84% no ano e 11,12% em 12 meses. Em junho de 2021, o índice havia subido 0,11% e acumulava elevação de 34,53% em 12 meses, ainda segundo o FGV.

Indicativos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) demonstram que a construção civil encerrou 2021 com alta de 10,6% com o impacto da inflação. Como parte integrante desse ciclo, prossegue Martins, os serviços de caça-vazamento e desentupidora também tendem a ficar mais caros.

O proprietário da SPmais Desentupidora e Caça Vazamento explica que as empresas de caça-vazamento e desentupidora têm como um dos maiores custos internos os gastos com combustíveis.

“O alto preço dos combustíveis, como consequência da alta do petróleo Brent, tem uma repercussão direta nos deslocamentos dos técnicos para os locais de atendimento, além de materiais hidráulicos como tubos e conexões para a execução dos serviços de reparos. Com isso, de fato o preço de caça-vazamento e reparo hidráulico encarece para os clientes finais”, explica.

Segundo vistorias realizadas pelo Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) em São José dos Campos, entre os dias 22 de junho e 5 de julho, o consumidor está pagando menos pelo preço do litro, após a redução do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), que ocorreu no dia 20 de junho.

Em média, o preço médio da gasolina comum passou de R$ 6,74 em 22 de junho para R$ 5,86 no dia 5 de julho nos postos de combustíveis da cidade. O valor do etanol comum, por sua vez, caiu de R$ 4,47 para R$ 4,19, assim como outros tipos de combustíveis que também tiveram preços reduzidos.

Para mais informações, basta acessar: https://cacavazamentosspmais.com.br/



Podcast – Transformação Digital democrática chega no varejo

Neste Podcast conversei com Paulo Palmério, CEO da Presence tecnologia e aplicativos e abordamos os processos tecnológicos para o setor de varejo, desde o pequeno comércio até uma franqueada com mil lojas.

Ele é profundo conhecedor desse importante setor da economia, pois atua nele há mais de 30 anos e falar sobre isso é uma de suas paixões, como ele mesmo declara. Além disso, articula e muito bem, é claro em seus pensamentos e torna a conversa bastante agradável.

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Setor de processamento de dados pode chegar a US$ 4,1 bi

O crescimento cada vez maior das plataformas digitais e redes sociais virtuais de grandes corporações da internet – como Google e Meta – mudou a perspectiva com a qual as pessoas se relacionam não só entre si, mas também com os dados pessoais. Hoje em dia, grande parte da atividade exercida nas redes mais comuns como Twitter, Instagram ou Facebook se converte em moeda de troca valiosa para que outros milhares de empresas coletem dados e direcionem seus produtos e serviços aos usuários.

Não à toa, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no ano de 2020, buscando assegurar que tais dados coletados não comprometam a integridade do usuário, sua segurança e privacidade. Mesmo com as medidas de segurança, o mercado de marketing digital cresceu consideravelmente no último ano em comparação aos últimos 14 anos anteriores. Isso é o que apontam os dados do recém-publicados IAB Internet Advertising Revenue Report: Full Year 2021, onde as pesquisas mostram que as receitas dos anúncios digitais atingiram os US$ 189 bilhões, o que significa 34% de crescimento em relação ao ano anterior.

De acordo com estudo realizado pela Global Industry Analysts (GIA), os dados captados para fins comerciais estimam gerar a receita de US$ 4,1 bilhões até 2026, algo que mobiliza o setor positivamente, visto que há a expectativa que novos produtos, serviços e estratégias ganhem espaço nesse novo modo de evidenciar as empresas. Serviços comuns como o de alimentos e restaurantes, por exemplo, podem mudar suas perspectivas ao adotarem esse novo modo de direcionamento de marketing através da seleção de dados pessoais.

Pedro Ruibal, CEO da Olga, plataforma de inteligência de dados focada em redes de restaurantes, afirma que a utilização de dados para vender de forma mais assertiva é de fato o que vai levar as empresas a um novo patamar nos próximos anos e o mercado está cada vez mais se dando conta disso.

“Dados de consumo e informações em geral são um insumo valiosíssimo para quem quer ofertar o seu produto ou serviço ao mercado com inteligência. Um bom exemplo disso é que através dos dados, uma empresa é capaz de entender a fundo o seu cliente, gerando uma maior conversão em vendas”, afirma Ruibal.

Essa tem sido a grande aposta das grandes corporações, mas o varejo em geral tem como horizonte o mesmo caminho. É possível que redes de lojas, restaurantes e serviços de lazer e hospedagem busquem, através da inteligência de dados, filtrar e direcionar melhor os clientes para seus produtos. 

“O mercado ainda está descobrindo a área de dados, bem como a forma correta de extrair o devido valor de toda a informação gerada. Estamos só no começo”, finaliza Pedro Ruibal.

Para saber mais, basta acessar: http://olga.tech



Programa Brasil Mais é ampliado para digitalizar PMEs

Atendendo a mais de 90 mil empresas brasileiras desde 2020, o Programa Brasil Mais Produtividade foi ampliado e, no último dia 27 de junho, integrou mais duas modalidades, sendo agora chamado de Brasil Mais. As ações têm o objetivo de contribuir com a digitalização de pequenos negócios no país. Segundo o portal oficial do serviço, já foram registrados ganhos de produtividade de, em média, 24% a 42% entre os participantes.

O objetivo é apoiar a implementação de soluções digitais de baixo custo e alto impacto de forma a melhorar os resultados e a competitividade de micro, pequenas e médias empresas. A coordenação está a cargo do Ministério da Economia com o apoio do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Segundo dados do boletim Mapa das Empresas de junho de 2022, o país conta com mais de 13 milhões de MEIs, o que representa cerca de 70% das empresas ativas no país. Porém, o mesmo índice registrou, entre 2020 e 2021, aumento de 35,4% no fechamento de empresas. Neste cenário, toda a ajuda para organizar e inovar um negócio pode ser bem-vinda.

Jeferson Cícero, CEO da Ztaurus Brasil, empresa de serviços de assessoria digital, vê a iniciativa com otimismo: “O Programa Brasil Mais é um passo fundamental para os empreendedores, visto que auxilia na tomada de decisão, bem como no processo de digitalização das pequenas e médias empresas, contribuindo para o aumento da produção e das vendas com um baixo custo”, afirma.

Ele lembra, ainda, que o modelo híbrido (físico e digital), que vinha crescendo, foi antecipado pela pandemia de Covid-19 e já é uma realidade. “Todas as empresas precisam estar, atuarem ou pelo menos ter a sua presença no digital, já que grande parte dos consumidores passa um quarto do seu tempo nas redes sociais todos os dias. Além disso, a maioria busca informações no Google antes de comprar qualquer produto”, diz.

Alguns dados reforçam tal afirmação. Segundo o índice MCC-ENET, organizado pela Neotrust/Movimento Compre & Confie e pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Economia Digital, o faturamento do comércio eletrônico teve alta de 48,41% em 2021 se comparado com os números de 2020. “Sem dúvida alguma, a internet é um mar de oportunidades para todos os segmentos”, complementa o CEO da Ztaurus Brasil.

O Programa Brasil Mais terá dois eixos de atendimento. Um deles será oferecido pelo Sebrae, para os setores de indústria, comércio e serviços com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões. O Senai atenderá indústrias de até 499 funcionários. Nas duas modalidades haverá a assessoria de um consultor especializado.

Por fim, Jeferson Cícero reitera a importância de investir em tecnologia e conhecimento para a evolução de uma empresa. “Ter atenção a esses pontos pode mudar a vida de uma pequena ou média empresa, além de abrir novos mercados, possibilitar a redução de custos aumentando a competitividade e, por consequência, alta nas vendas através da internet com técnicas como as de marketing digital, por exemplo”, afirma.

Para mais informações, basta acessar: https://ztaurus.com.br/



AsteriumLand lança o “Magical Adventures”, novo álbum infantil em inglês

Com lançamento confirmado para 29 de julho de 2022 o novo álbum será lançado primeiro em inglês, como abre alas antes da versão em português. As músicas estarão disponíveis nas maiores plataformas de streaming digital, como Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music, dentre tantas outras Brasil afora.

O novo álbum traz grandes clássicos da música infantil, como a “Dona Aranha”, “Seu Lobato tinha um sítio”, “Dez Indiozinhos” e “Olá, meu amigo”. “O objetivo foi trabalhar músicas de domínio público combinadas com alguns dos fundamentos pedagógicos da AsteriumLand para educação infantil. Assim, conectamos pais e filhos na diversão e aprendizado” – comenta João G. Brene, co-fundador da AsteriumLand.

Além das músicas educativas, o Mundo de Asterium conecta crianças com livros infantis que buscam ensinar e reforçar práticas e conceitos básicos para vida em sociedade, como cooperação, solidariedade, família, leitura, diversidade, cidadania, entre tantas. “Fiquei tão apaixonado pelo projeto que não tive como não me convidar a participar também artisticamente deste lindo mundo encantado”, comemora o cantor Rogério Flausino, sócio investidor da AsteriumLand, que também empresta sua voz para algumas das canções educativas da Turma do Johnny.

 

Muito além das músicas

Assim como outros canais de YouTube e marcas educacionais, há uma grande variedade de conteúdos disponíveis gratuitamente ao público. Na última temporada, a AsteriumLand lançou 10 canções originais também em 2 idiomas, inglês e português, embalados por seus respectivos videoclipes de animação. Atualmente são mais de 60 vídeos disponíveis em seu canal oficial no YouTube que, hoje, conta com mais de 300 mil visualizações. 

Todas as canções, e seus respectivos videoclipes, fazem parte de uma matriz pedagógica constituída de experiências educativas e divertidas. Cada experiência é composta por um livro paradidático, com contos infantis, uma música e um videoclipe, todos estes em dois idiomas – português e inglês. 

Além de conteúdos disponíveis ao público gratuitamente, a startup de edutainment também comercializa o seu “Box AsteriumLand” para escolas e pelo seu site. Neste material é enviada uma cartilha de brincadeiras e atividades a serem realizadas em casa, fomentando a participação imprescindível da família neste processo inicial de formação dos futuros adultos.

 

Lifelong Fun Learning

Tendo como diretriz pedagógica o “Lifelong Fun Learning”, as músicas da AsteriumLand estimulam a psicomotricidade através de chamadas para ações físicas. No novo álbum este critério se mantém e, por meio das melodias e dos videoclipes, são propostas brincadeiras que promovem o desenvolvimento sonoro e motor.

Além disso, trabalhar para a formação de competências socioemocionais também compõe um dos pilares da metodologia educacional da AsteriumLand. Em linha com a BNCC, base nacional comum curricular e diretizes nacionais de educação, a startup entende que o desenvolvimento de competências socioemocionais podem ser um fator de proteção à saúde mental e ao bullying. 

Fundamental para o desenvolvimento infantil os estímulos sociais, emocionais, psicomotores e cognitivos devem ser pilares nas instituições de ensino e aplicados com os materiais didáticos ou paradidáticos apropriados.

 

 

Contato:

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Inteligência artificial é aliada na busca da cidadania portuguesa

A inteligência artificial é uma nova aliada dos brasileiros que buscam a cidadania portuguesa. Ao aplicar um conjunto de tecnologias e software específicos, um grupo de pesquisadores, em Lisboa, desenvolveu um banco de dados, que tem permitido encontrar documentos históricos e mapear o fluxo migratório lusitano no Brasil.  Um passo fundamental para quem deseja ingressar com o pedido de nacionalidade junto ao governo de Portugal.

A apresentação de documentos do português originário, como certidão de nascimento ou batismo que o vincule ao país, são exigências da legislação do país europeu. O coordenador da pesquisa e CEO da Martins Castro, Renato Martins, diz que, como o processo migratório dos portugueses se iniciou no século XV e foi o mais longo da história do Brasil, muitos descendentes sabem que têm origens lusitanas, mas não conseguem localizar as documentações dos ascendentes.

O historiador e genealogista Gabriel Dias diz que a grande mobilidade dos portugueses gerou um conjunto de anotações nas administrações públicas brasileira e portuguesa, em cartórios, conservatórias e também registros particulares. Ou seja, estes documentos estão espalhados por diversos locais nos dois países. “Grande parte dos portugueses chegava ao Brasil sem certidões de nascimento e poucos com passaportes. Outro fator relevante é que, até 1911, não havia registro civil em Portugal e os nascimentos e batismos eram feitos nas paróquias da igreja católica,” explica.

Para se ter ideia, as comunidades portuguesas estimam que há cerca de cinco milhões de netos de lusitanos no país, sendo que os estados com maior número de descendentes são Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pará. De acordo com Martins, existem milhares de pessoas que podem acessar o direito, mas o déficit documental tem se tornado entrave na hora de realizar o pedido da cidadania portuguesa. “Assim, muitos sabem que os avós ou bisavós são portugueses e não conseguem ter provas documentais da naturalidade do antepassado português”.

Essa demanda social motivou os pesquisadores a aplicarem a tecnologia da informação para aperfeiçoar as pesquisas genealógicas e a encontrar os documentos, quando se faz necessário. Ao longo dos últimos dois anos, Martins e sua equipe acumularam mais de um milhão de metadados, que têm permitido indexar e cruzar fragmentos informacionais, que, anteriormente, eram ligados de forma manual.

 Dias explica que, com o cruzamento de informações referentes a anotações e documentos dos dois países, a equipe consegue avaliar e perceber onde estão as comunidades portuguesas, suas origens e quando foram formadas nas diferentes regiões brasileiras. O que pode garantir comprovação da entrada destes imigrantes no Brasil e suas origens em Portugal.

Para Martins, estes estudos estão permitindo mais visibilidade para os lusos-brasileiros. “A aplicação da tecnologia para solucionar demandas sociais impacta as vidas das pessoas, que passam a ter o direito de se moverem pelo mundo com segurança e liberdade”, acredita.

Cidadania portuguesa

A cidadania portuguesa está garantida por lei para brasileiros com descendência direta. A jurista portuguesa Isabel Comte diz que a Lei da Nacionalidade Portuguesa (Lei nº 37/81) prevê que os netos de portugueses, com pelo menos um ascendente português de 2º grau da linha reta, têm direito a requerer a atribuição da nacionalidade portuguesa, se declararem que querem ser portugueses e possuírem efetiva ligação à comunidade nacional.

Um dos requisitos para o pedido de nacionalidade do neto é a necessidade de comprovar a nacionalidade do português. Esta comprovação pode ser feita por meio do assento de nascimento ou do batistério emitido em Portugal. Comte diz que também é preciso comprovar vínculo com a comunidade nacional. Em países, como o Brasil, onde a língua portuguesa é oficial, este requisito é considerado automaticamente satisfeito.

Segundo a jurista, é importante ressaltar que os antecedentes criminais do requerente, em Portugal e no país de origem, também serão consultados. Entre os benefícios da cidadania portuguesa, Comte destaca o direito de herança, que pode ser transmitida aos descendentes. “Na condição de cidadão português, passa a ter a liberdade para transitar pela União Europeia, pelos países que fazem parte do Espaço Schengen, sem burocracia com vistos, problemas com imigração, filas em aeroportos e cumprimento de prazos. Também é possível viajar para os Estados Unidos, Canadá e Japão sem a necessidade de visto”.



Mudança climática é risco para 80 milhões de empregos

Oitenta milhões de empregos podem ser perdidos até 2030 devido à mudança do clima, sendo os países pobres os mais atingidos. A estimativa é da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por sua vez, medidas de combate às alterações climáticas podem criar mais e melhores postos, com um potencial de 18 milhões de vagas líquidas no mesmo período.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) enfatiza que, atualmente, cerca de 80% da energia global e 66% da geração elétrica são provenientes de combustíveis fósseis, o que colabora com aproximadamente 60% das emissões de gases de efeito estufa responsáveis pela mudança climática.

Com base nisso, o Pnuma afirma que os próximos oito anos são cruciais para a limitação do aquecimento global a 1,5°C, tratando-se de um período em que os gases de efeito estufa precisa ser reduzidos em 50%, ou seja, uma queda anual de 13 giga toneladas de emissões anuais de equivalentes de CO2 é necessária para limitar o aumento da temperatura a 2°C.

A OIT sustenta que nunca é tarde para que ações sejam implementadas. Para tanto, ressalta que iniciativas, como a transição para uma economia neutra em carbono, exigem novas habilidades, treinamento e qualificações.

Da mesma forma, o PNUMA enfatiza que as indústrias podem usufruir dos novos processos de produção através de energias renováveis, hidrogênio verde biocombustíveis e controle de gestão de carbono. Para tal, destaca a necessidade de uma ação coordenada em todas as cadeias de valor para promover essas opções de mitigação.

Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, os esforços do setor privado devem estar relacionados a projetos que tragam benefícios socioeconômicos, como a geração de empregos sustentáveis. “Se mudarmos a consciência, mudaremos também a forma de agir. Nisso, muitos empregos surgirão já inseridos nesta cultura, que coloca a educação climática como prioridade”, conclui.



Corrupção será tema de debate do Fórum Estadão e Instituto Não Aceito Corrupção

Promovido pelo INAC – Instituto Não Aceito Corrupção em parceria com o Estadão, o evento pretende discutir os seguintes temas: “O Ministério Público na investigação da corrupção”; “O papel da imprensa na cobertura da luta anticorrupção”; “Regulação do lobby”; “A força da educação no combate à corrupção”; “Mudar a Lei das Estatais?”.

Segundo Roberto Livianu, presidente do INAC e procurador de justiça criminal do Ministério Público de São Paulo, corrupção se combate com informação. “Precisamos debater esse tema com a sociedade, avançar nas discussões, aumentar o grau de consciência. Praticamente, todas as nossas mais importantes leis e ferramentas para esse fim vem sendo desmanteladas. É necessária a mobilização da sociedade para reverter esse quadro de descalabro”, destaca Livianu.

No painel “O MP na investigação da corrupção” participam Mário Sarrubo, Procurador-Geral de Justiça de São Paulo; Ubiratan Cazetta, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República; Ivana Farina, ex- integrante do Conselho Nacional da Justiça; mediados por Eliane Cantanhêde, colunista do Estadão e Globo News.

Para discutir o papel da imprensa na luta anticorrupção debatem os jornalistas Andreza Matais, editora executiva do Estadão; Vinicius Mota, da Folha de São Paulo; e Eugênio Bucci, professora da ECA-USP, com mediação de Kátia Brembatti, da ABRAJI – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.

No tema “Regulação do lobby”, participam acadêmicos como Andrea Gozetto e Jandaraci Araújo, da FGV; Rodrigo Bertocelli, advogado e diretor executivo do INAC e Conrado Gontijo, advogado e doutor no tema pela USP. E para falar da força da educação no combate à corrupção participam Pedro Hartung, do Instituto Alana; filósofo e professor Davi Lago, do INAC; Wellinton Vitorino, da Harvard University; mediados por Bia Bulla, do Estadão. E no painel sobre “Mudar a Lei das Estatais”? debatem Roberto Livianu; Marcelo Zenkner, advogado e ex-diretor de compliance da Petrobrás; Valéria Café, diretora do IBGC- Instituto Brasileiro de Governança Corporativa; e Fernando Dias Menezes, professor titular de direito administrativo da USP e diretor da Fapesp; com mediação de Marcelo Godoy, do Estadão.

Serviço

Dia 19 de Julho, das 9h00 às 17h30

A transmissão do evento será realizada pelo canal do INAC no YouTube: https://www.youtube.com/c/InstitutoN%C3%A3oAceitoCorrup%C3%A7%C3%A3o



Voos diretos de Brasília para Buenos Aires voltaram em abril

A Argentina segue com a adoção de uma série de medidas para atrair os turistas brasileiros de volta ao país, passada a fase mais crítica da pandemia de Covid-19. Prova disso, a Aerolíneas Argentinas retomou voos diretos de Salvador para Buenos Aires em fevereiro, o que abriu o caminho para que outras capitais do Brasil fossem incluídas no plano: em abril, as rotas de Porto Alegre, Brasília e Curitiba também voltaram à ativa.

O anúncio da Aerolíneas Argentinas sobre o retorno dos voos entre Buenos Aires e Brasília ocorreu no dia 10 de março, em um evento realizado na Embaixada da Argentina, que contou com a presença de mais de 100 operadoras de viagens e imprensa especializada.

A partir de 5 de abril, a companhia aérea voltou a voar do Aeroparque Jorge Newbery, na capital argentina, para o Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek, com quatro frequências semanais, após seis anos. Na ocasião, o embaixador da Argentina no Brasil Daniel Scioli se referiu às duas cidades como “duas capitais irmãs”. 

Na visão de Peter Marks, sócio e diretor de tecnologia da Brasileiros em Ushuaia, tanto os planos de retomada da conexão turística entre Brasil e Argentina, quanto a fala de Scioli são assertivos. “Os dois países sempre tiveram um ótimo intercâmbio. Agora, com o avanço da vacinação lá e aqui, a decisão de retomada dos voos representa um passo a mais para, não apenas contribuir para a volta à normalidade, como gerar um maior estreitamento dos laços turísticos e econômicos”.

O número de turistas brasileiros na Argentina chegou a 200 mil entre outubro de 2021 – quando houve a reabertura das fronteiras – e o final de janeiro deste ano, conforme informações do Inprotur (Instituto Nacional de Promoção Turística). Segundo a apuração, o número representa uma alta de 18% do total registrado em 2019, ano pré-pandemia. A frequência de voos entre o Brasil e a Argentina já está em torno de 130 saídas semanais.

Retomada deve aquecer o turismo de inverno

Para Marks, a retomada dos voos diretos de Brasília, Curitiba e Porto Alegre para Buenos Aires pode ajudar a aquecer ainda mais o turismo de brasileiros para a Argentina no inverno de 2022. “O fluxo pode impactar na chegada de mais viajantes ao interior do país. Com mais voos saindo das principais cidades do Brasil, flexibiliza as possibilidades e cai o preço das passagens, além de menores escalas”.

Para além do tradicional turismo a Buenos Aires, prossegue, o sul da Argentina tem se tornado uma das opções mais procuradas pelos brasileiros. “A Patagônia tem milhares de quilômetros de extensão, oferece paisagens incríveis e excelente qualidade de neve que, além da prática de esportes e passeios de inverno, torna ainda mais especial a vista das montanhas”. 

Na análise de Marks, por conta de todos esses atrativos, aliado à gradativa normalização do turismo para a Argentina aos níveis pré-pandemia, para 2022 é esperado o retorno ao fluxo normal, ou até maior, de turistas para o país. “Até março, tivemos um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2019. Isso demonstra que a crise sanitária não interfere mais nas viagens de brasileiros”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.brasileirosemushuaia.com.br/



Geopolítica ambiental busca zerar as emissões dos gases de efeito estufa

A comercialização de créditos de carbono foi estabelecida pelo Protocolo de Kyoto. Em vigência desde fevereiro de 2005, o protocolo internacional, assinado por mais de 140 países, obriga as nações industrializadas a diminuírem a emissão de gases como o dióxido de carbono e o metano, com base nos níveis gerados em 1990.

O mercado mundial de Reduções Certificadas de Emissão (RCE) visa possibilitar a compra de créditos por meio dos sistemas de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), como o reflorestamento ou a captação de gás metano de aterros sanitários.

“A venda de créditos é uma alternativa de utilização de mecanismos de mercado para que os países possam atingir os objetivos de redução de gases de efeito estufa”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Esse mercado funciona com o critério da adicionalidade, ou seja, é preciso que haja a absorção de dióxido de carbono da atmosfera (no caso de florestamento / reflorestamentos), ou que se evite o lançamento dos gases do efeito estufa, com a aplicação em projetos como os de eficiência energética.

Neutralizar os níveis de carbono significa reduzir suas emissões de gases do efeito estufa e compensar as remanescentes com programas ambientais. O plantio de árvores é um dos caminhos possíveis para a geração de créditos de carbono. Na presença de luz, as árvores em crescimento realizam fotossíntese, na qual retiram carbono da atmosfera, em forma de CO², e o incorporam à sua biomassa.

A tendência de anular emissões de carbono é crescente em todo o mundo em função da economia verde. Na floresta madura, porém, o consumo e a produção de carbono apresentam níveis quase equivalentes, o que anula sua participação na redução de CO². Por isso, ela não é aceita como um mecanismo de desenvolvimento limpo proposto no Protocolo de Kyoto.

“Em 2021, a Ásia-Pacífico foi a região que mais cresceu em vendas de títulos verdes em todo o mundo, impulsionada por um pequeno número de países. No geral, a região vendeu US$ 124,53 bilhões em dívida verde em 2021, um aumento de 128%”, pontua Vininha F. Carvalho.

Com a China e a Índia sendo dois dos maiores emissores de carbono do mundo, a descarbonização da Ásia é crucial para limitar o aumento da temperatura global a menos de 2°C. No entanto, em 2020, a taxa de descarbonização regional ficou em 0,9%, bem abaixo da média global de 2,5%.

Esse progresso lento se deve a uma série de barreiras, incluindo: dependência energética de combustíveis fósseis, acesso restrito a soluções de financiamento verde, graus variados de controle do mercado estatal e estruturas e práticas ruins que influenciam as metas de emissão e coletam dados de emissão. Enquanto quase três quartos dos mercados emergentes na Ásia estabeleceram ou declararam metas de zero emissões, os prazos variam de 2030 (Maldivas) a 2070 (Índia).

No Brasil, uma das iniciativas para estimular as empresas a minimizarem o impacto ambiental de suas atividades econômicas foi a criação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), por meio do Decreto 11.075/22, publicado no último dia 19 de maio de 2022. Este é um importante instrumento de incentivo à proteção ambiental que agora está regulamentado no ordenamento jurídico nacional.

Segundo Rafael Matthes, advogado e professor de Direito Ambiental do CERS, os inventários de emissão de gases deverão ser certificados por empresas credenciadas para que possam ser validados tanto no mercado nacional, quanto no internacional. Estes certificados de redução poderão ser utilizados para o cumprimento de limites de emissões de gases de efeito estufa previstos no Plano Setorial ou, então, poderão ser comercializados com o devido registro.

“A estruturação deste sistema é uma das principais etapas para que o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões possa entrar em operação. Por outro lado, os ministérios ainda precisam elaborar os Planos Setoriais, o que ainda deve levar um tempo, já que o decreto estabelece 180 dias para os setores produtivos apresentarem suas propostas de redução de emissão de gases do efeito estufa”, finaliza Vininha F. Carvalho.



Petróleo Brent encarece caça-vazamento e desentupidora

O valor do petróleo Brent, extraído no Mar do Norte e comercializado na Bolsa de Londres, atingiu o menor nível das últimas 12 semanas na quinta-feira (6). Os futuros de Brent, para entrega em setembro, caíram quase 3%, sendo cotados a US$ 99,90 por barril, às 12h50 (horário de Brasília), conforme publicado pelo G1. Trata-se do fechamento mais baixo desde 11 de abril, depois que o Brent caiu 9% na terça-feira.

Antes disso, o Brent seguiu em uma alta acumulada durante 52 semanas, chegando a 50,21% no final de junho. O conflito militar no leste europeu entre a Rússia e a Ucrânia está entre os principais fatores para a escalada. 

Wagner Martins, proprietário da SPmais Desentupidora e Caça Vazamento, explica que a alta do petróleo brent, pressionado por diversas causas, é um indicador que impacta de forma direta muitos setores econômicos – entre eles, o de construção civil -, pois determina o valor de insumos como combustíveis e outros derivados, como as tubulações.

Ele ressalta que as tubulações estão mais caras neste cenário econômico adverso. “Trata-se de um efeito em cadeia: a alta do preço do petróleo repercute no preço dos combustíveis e seus derivados. Resultado disso, materiais como tubos e conexões lideram o aumento de 91,66% nos preços da construção civil nos últimos 12 meses”. 

O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) variou 0,62% em junho de 2022, percentual abaixo do apurado no mês precedente, quando a variação foi de 0,69%, de acordo com FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Com isso, o índice acumula alta de 7,84% no ano e 11,12% em 12 meses. Em junho de 2021, o índice havia subido 0,11% e acumulava elevação de 34,53% em 12 meses, ainda segundo o FGV.

Indicativos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) demonstram que a construção civil encerrou 2021 com alta de 10,6% com o impacto da inflação. Como parte integrante desse ciclo, prossegue Martins, os serviços de caça-vazamento e desentupidora também tendem a ficar mais caros.

O proprietário da SPmais Desentupidora e Caça Vazamento explica que as empresas de caça-vazamento e desentupidora têm como um dos maiores custos internos os gastos com combustíveis.

“O alto preço dos combustíveis, como consequência da alta do petróleo Brent, tem uma repercussão direta nos deslocamentos dos técnicos para os locais de atendimento, além de materiais hidráulicos como tubos e conexões para a execução dos serviços de reparos. Com isso, de fato o preço de caça-vazamento e reparo hidráulico encarece para os clientes finais”, explica.

Segundo vistorias realizadas pelo Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) em São José dos Campos, entre os dias 22 de junho e 5 de julho, o consumidor está pagando menos pelo preço do litro, após a redução do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), que ocorreu no dia 20 de junho.

Em média, o preço médio da gasolina comum passou de R$ 6,74 em 22 de junho para R$ 5,86 no dia 5 de julho nos postos de combustíveis da cidade. O valor do etanol comum, por sua vez, caiu de R$ 4,47 para R$ 4,19, assim como outros tipos de combustíveis que também tiveram preços reduzidos.

Para mais informações, basta acessar: https://cacavazamentosspmais.com.br/



Economia circular beneficia mais de 10 milhões de empregos

As questões ambientais cada vez mais convocam o mundo empresarial para iniciativas práticas em relação à sustentabilidade e a uma economia circular, em que a extração de materiais é reduzida e o ciclo de vida do produto é estendido. Apenas na América Latina e Caribe, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), espera-se que mais de 10 milhões de novos empregos sejam beneficiados com essa transição, especialmente nos setores de serviços e reciclagem.

Por sua vez, tal mudança apresenta desafios ligados a investimentos e conscientização, uma vez que as tendências das mudanças climáticas e das diferentes formas de poluição são crescentes. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a poluição plástica nos ecossistemas aquáticos aumentou consideravelmente nos últimos anos e deve dobrar até 2030, trazendo consequências negativas para a saúde, economia, biodiversidade e clima.

Ainda neste âmbito, o Pnuma enfatiza que, em 2015, usando uma análise de ciclo de vida, os plásticos tinham ligação com a produção de 1,7 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2). Já em 2050, esse número deverá subir para 6,5 giga toneladas, o que corresponde a 15% do orçamento global de carbono.

Outra realidade que implica avaliação das corporações é o descarte correto de lixos eletrônicos. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 3% desse material é descartado de forma correta. Em contrapartida, 97% dos resíduos, que contêm materiais que poderiam ser recuperados, não contam com monitoramento.

A ONU sustenta, ainda, que o lixo eletrônico gerado em 2019 por 206 milhões de pessoas chegou a 1,3 megatoneladas, das quais 30% eram plásticos. Em uma comparação, esse volume tem peso a uma linha reta de 670 quilômetros de extensão formada por caminhões de 40 toneladas totalmente carregados.

Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, as organizações, especialmente as que se enquadram no grupo das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), devem se esforçar para a implementação de ações ligadas à economia circular, dado que tais iniciativas trazem benefícios para diferentes campos.

“Sabe-se que os consumidores estão cada vez mais atentos à sustentabilidade envolvida nos produtos e serviços. Por isso, a empresa que deseja fazer a diferença precisa estar atenta às práticas ESG, à qualidade e, sempre que possível, buscar a recuperação de materiais por meio da reciclagem e conscientização. Com isso, todos ganham: empresa, colaboradores e sociedade”, conclui.



Uma em cada quatro pessoas não se sente valorizada no trabalho

Uma em cada quatro pessoas não se sente valorizada no trabalho, segundo o relatório “Transforming Enterprises through Diversity and Inclusion”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os dados chamam a atenção do mundo empresarial quanto às ações de inclusão, igualdade e valorização da diversidade.

Ainda nesse âmbito, a OIT ressalta que as pessoas que se sentem incluídas estão em cargos mais altos, uma vez que 92% dos funcionários consultados pelo estudo disseram que se sentiam incluídos e que a diversidade era respeitada e valorizada no trabalho, em comparação com 76% das pessoas de nível inferior.

Conforme o relatório, os altos níveis de igualdade, diversidade e inclusão estão ligados à maior inovação, produtividade e desempenho, recrutamento e retenção de talentos e bem-estar da força de trabalho.

Outra realidade que ganha destaque é a inclusão de pessoas com deficiência nos quadros de funcionários das corporações. Segundo a OIT, esse grupo representa cerca de um bilhão ou 15% da população mundial, e aproximadamente 80% delas estão em idade permitida para o trabalho.

De acordo com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas, as corporações estão percebendo que, promover a diversidade que inclui pessoas com deficiência entre seus colaboradores, fornecedores e clientes, pode possibilitar uma vantagem competitiva. Pontualmente, a Plataforma de Liderança para o Desenvolvimento exemplifica que as pessoas com deficiência no Reino Unido têm um poder de compra combinado de US$ 100 bilhões.

O fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, enfatiza que as realidades de inclusão e diversidade estão totalmente atreladas ao pilar Social das ações ESG, que aborda a responsabilidade quanto ao impacto da empresa em relação à comunidade com respeito aos direitos humanos e diversidade da equipe.

“A organização que implementa iniciativas ESG e se empenha na busca dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) tende a valorizar a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho, possibilitando acesso a uma série de benefícios, tanto para a corporação quanto para os colaboradores. Times que apostam nessa aprendizagem somam os melhores resultados”, conclui.



A cada 15 segundos morre uma pessoa por acidente de trabalho

A cada 15 segundos, uma pessoa morre devido a um acidente de trabalho ou de doença relacionada com atividade profissional. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), tal estatística representa 6,3 mil mortes por dia em um total de 2,3 milhões de óbitos por ano, o que demanda atenção do setor empresarial.

Ainda de acordo com estimativas conjuntas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da OIT, as lesões e doenças relacionadas ao trabalho provocaram a morte de 1,9 milhão de pessoas em 2016. Já as doenças não transmissíveis foram responsáveis por 81% das mortes, sendo as provocadas por doença pulmonar obstrutiva crônica as de maior número, representando 450 mil óbitos.

De forma pontual, no Brasil, nos últimos 10 anos, 22.954 pessoas morreram em acidentes de trabalho. Os dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho, mostram, ainda, que foram registradas 6,2 milhões de Comunicações de Acidentes de Trabalho de 2012 a 2021. No mesmo período, o Instituto Nacional de Seguridade Social do Brasil (INSS) concedeu 2,5 milhões de benefícios previdenciários acidentários.

Para a OIT, uma série de fatores está relacionada a essa realidade, como exposições a longas jornadas de trabalho, à poluição do ar, a substâncias cancerígenas e a riscos ergonômicos.

O fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, ressalta que entre os caminhos que colaboram com a mitigação de riscos no ambiente de trabalho e a elevação da reputação corporativa estão as certificações. Ele enfatiza, ainda, que esse conjunto de avaliações pode elencar, inclusive, as práticas ESG – sigla para Ambiental, Social e Governança – visto que, no campo Social, o público interno, como colaboradores, é considerado.

“Cada vez mais, os consumidores estão atentos a todo o processo de elaboração de um produto, e isso envolve também a segurança dos que estão relacionados à cadeia produtiva, ou seja, os colaboradores e fornecedores. À vista disso, uma empresa que busca implementar iniciativas sustentáveis, adotar práticas ESG e, principalmente, certificar-se pelos padrões de Qualidade, tende a ampliar a reputação corporativa nos mais diferentes âmbitos, uma vez que assume um compromisso público”, conclui.



Empresário investe em espaço de trabalho e eventos em São Paulo

O empreendimento capitaneado pelo empresário e investidor Otávio Fakhoury, é um coworking voltado à comunicação digital localizado na região da Faria Lima, em São Paulo. Trata-se de uma área multiuso de 750m2, para eventos, espaço de coworking, gravações de programas e serviços no setor de comunicação e digital. “O espaço foi projetado e executado pensando-se no tecnológico e funcional”, afirma Alexandre Barros, diretor da FDB Soluções, empresa que idealizou o projeto e a marca, além de ter sido responsável pelo projeto arquitetônico, execução da obra e decoração dos ambientes.

Segundo a arquiteta Carla Campos, responsável pela condução do projeto e pela direção do negócio, os clientes, além de terem um espaço dedicado para trabalhar, usar os equipamentos disponíveis e trabalhar com técnicos do mercado, também têm a possibilidade de fazer networking. “É um ambiente propício para negócios acolhedor e  moderno. Ele tem gerado parcerias interessantes”. Segundo a profissional, o projeto nasceu com o objetivo de proporcionar, entre outras, aproximação entre empresas e investidores.

Entre diversas características, detalhe para o painel interativo de 360 graus com 60m2 em formato imersivo, câmeras de vídeo robóticas, control room com 20 pessoas, lounge para café, camarins e elaboração de conteúdo com 5K de resolução. Há também um deck para descompressão e realização de todos os tipos de eventos sete dias na semana.

É importante lembrar que dentro das possibilidades da LoopWork, o cliente encontra não só as posições de trabalho, como em qualquer coworking, mas também espaços para gravação de pequenas lives, grandes produções e geração de cursos.

O empresário e investidor Otávio Fakhoury afirma que o projeto foi minuciosamente estudado, planejado antes de entrar em execução. “Operando sem fazer nenhum alvoroço e sem citar nomes, já tínhamos em nosso portfólio usuários que transmitiram eventos ligados à moda, instituições financeiras, varejo, gravação de pilotos para redes showbiz na TV aberta, enfim, de tudo já tivemos um pouco”, explica. Ele cita alguns dos profissionais que já começaram a gravar no local.

“Os jornalistas e apresentadores Otávio Mesquita, Liliane Ventura, Luis Ernesto Lacombe, Renata Saporito, Thomaz Rafael, Augusto Nunes,  Sílvio Navarro, Adrilles Jorge, Rose Rocha são alguns dos nomes que já utilizam o local”, afirma. De acordo com Fakhoury, o espaço é aberto para qualquer profissional que queira comunicar-se, desde que não cometa nenhum ilícito. “Toda produção deve estar de acordo com a lei. Estando tudo em ordem, todos são bem-vindos”, finaliza.



Divirta-se nas férias com a programação especial de julho no Samsung TV Plus

O aguardado mês das férias de meio de ano já começou com uma programação mais do que especial para os telespectadores de todas as idades e interesses curtirem nos canais do Samsung TV Plus, serviço de streaming gratuito disponível nas Smart TVs da marca. Confira alguns dos destaques:

Para entrar no clima, o canal Netmovies fará a exibição do filme italiano E agora? A Mamãe saiu de Férias!, um filme para toda família com a história divertida de uma mãe de três filhos, que repentinamente decide tirar um merecido descanso e deixa o marido sozinho tomando conta da casa e das crianças.

Adrenalina Freezone também preparou exibições de mais de 10 filmes para toda a família ao longo do mês de julho, na faixa horária especial das 19h. A seleção conta com filmes como a comédia romântica Um Amor à Altura, estrelada pelo ator francês e vencedor do Oscar, Jean Dujardin; O Rei da Montanha, com a aventura de irmãos em uma missão perigosa para salvar a princesa de um vilão conhecido como o Rei da Montanha e a comédia policial Loucas por Amor, Viciadas em Dinheiro, com Diane Keaton, Queen Latifah e Katie Holmes. Para o Dia da Amizade (20 de julho), o canal exibe às 16h o filme Norman, que conta a história de amizade entre Norman Oppenheimer (Richard Gere), dono de um pequeno negócio, com um jovem político em um período complicado da vida.

Ainda celebrando o Dia da Amizade, o canal People Are Awesome exibe no último fim de semana do mês (dias 30 e 31 de julho) uma maratona chamada Fim de Semana dos Amigos Destemidos com as séries mais populares do canal, com a dobradinha de  The 10/20 Challenge e Team: Curious.

Para os fãs de conteúdo sobre vida selvagem e vida animal, o canal Love Nature apresenta na primeira quinzena de julho uma série de documentários dedicados ao tema, com o especial Destino Selvagem, convidando o público a viajar pela natureza, sem sair do sofá! E o The Pet Collective apresenta toda quinta-feira o programa de variedades O Teatro The Pet Collective, com uma curadoria dos melhores e mais fofos vídeos de bichinhos do canal.

Para garantir a diversão das crianças, o canal de filmes para o público infantil Netmovies Kids exibe O mar não está para peixe – Tubarões à vista, a sequência da animação que acompanha o peixe Pi em coloridas aventuras submarinas. As crianças também podem sintonizar nos clássicos favoritos, como Turma da Mônica e Toon Goggles.

Por fim, para os que gostam de festa, o Clubbing TV dedica sua programação ao Live from Tomorrowland, com DJ sets, entrevistas e reportagens especiais de um dos maiores festivais musicais do mundo entre os dias 15 e 17 de julho.

O Samsung TV Plus vem pré-instalado nas Smart TVs Samsung a partir de 2017, totalmente gratuito, sem necessidade de assinatura ou pagamento. Basta apenas uma conexão com a internet para ter acesso a mais de 50 canais de notícias, entretenimento e muito mais.



Pesquisadores combatem, no YouTube, armadilhas da rede por meio de investigações

Guerra na Ucrânia, inflação alta, pandemia de COVID-19, possível surto de varíola dos macacos, crise climática etc. Nos últimos anos, o mundo vem enfrentando uma série de avalanche que acontece simultaneamente. Todavia, desde o seu início, a humanidade sempre foi assolada por diversas catástrofes. A questão é que agora, mais do que nunca, os meios pelos quais a sociedade acessa tais notícias são bombardeados de tal maneira, principalmente com imagens, que se torna difícil filtrar o que é real ou não. Assim, além de todas essas questões, é preciso lidar com algo que pode ser ainda mais agravante: as fake news.

Em 2020, o estudo Iceberg Digital, desenvolvido pela empresa de segurança digital Kaspersky, apontou que 62% dos brasileiros não sabem reconhecer uma notícia falsa. Já em 2021, uma outra pesquisa do Instituto IDEIA e Vero demonstrou que 79% dos brasileiros consideram as fake news um problema grave. O estudo também mostrou que o grau de confiança na disseminação de informações a partir de fontes como imprensa, governo, judiciário, polícia ou universidades não passa de um terço dos entrevistados. Tal panorama pode ser atribuído, principalmente, à desinformação propagada durante a pandemia a respeito do novo coronavírus que chegou ao Brasil em 2020. Assim, ficou ainda mais difícil filtrar o que é ou não real.

Diante desse cenário caótico instaurado pela pandemia e pelas inverdades midiáticas, os pesquisadores acadêmicos Jack Brandão, professor doutor em literatura pela USP e diretor do Centro de Estudos Logo-imagéticos CONDES-FOTÓS, e Mariana Mascarenhas, jornalista e integrante do Centro, criaram um canal no YouTube com o intuito de auxiliar o público na forma como leem as imagens que lhe são apresentadas diariamente: o Imagens em Foco. O canal surgiu em 2020 e conta com centenas de vídeos voltados para as mais diversas áreas (literatura, comunicação, arquitetura, história, entretenimento e atualidades), mas com um propósito comum: desconstruir inverdades a partir de um convite ao público para que analise a totalidade dos fatos.

A ideia do Imagens em Foco foi uma forma encontrada por seus criadores para expandir os trabalhos de pesquisa do CONDES-FOTÓS, Centro de Estudos que consiste, basicamente, num laboratório de imagens. Seus membros são constituídos por pesquisadores acadêmicos de diferentes áreas focados em tecer reflexões teóricas e práticas em torno da construção, da recepção e da refração imagética na sociedade, produzindo artigos, livros, ensaios, exposição, entre outras produções.

Assim como no grupo de pesquisa, por meio do canal, Jack e Mariana visam a alertar seus espectadores sobre como a realidade dos fatos vai muito além do que a mídia ou os livros de história mostram. “É óbvio que não somos detentores da realidade. Apenas buscamos meios de instigar, em nosso público, mais dúvidas do que certezas, desconstruindo inverdades. Para isso, é preciso ir além do que a sociedade mostra, ou seja, empregar análises e confronto de informações, a fim de desenvolver o olhar do pesquisador. Afinal, somos seres iconotrópicos, ou seja, necessitamos consumir imagens o tempo todo. Eis a urgência em saber interpretá-las adequadamente”, afirma Brandão que possui dezenas de livros e artigos publicados a respeito do poder imagético sobre a sociedade.

Para a jornalista Mariana, a proposta do canal é cada vez mais desafiadora, considerando a forma como algumas mídias digitais enviam informação a partir da escolha de cada um. “Nós tendemos a enxergar o mundo com base em nossa própria formação e crenças. Redes sociais como Facebook e Instagram, por exemplo, potencializam essa questão, ao sempre nos mostrar postagens condizentes com o que pensamos ou acreditamos, favorecendo a formação das chamadas bolhas digitais, que nos impedem de acessar a totalidade dos fatos. Isso nos dá a falsa sensação de sermos detentores da verdade. Mas o que é a verdade afinal? Existe uma verdade, se cada um possui a sua?”, questiona a jornalista.

Enfim, o canal convida os espectadores a romper bolhas e ver o que está muito além da visão deles.



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