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Alta da Selic encarece a compra de carros novos

Em sua décima primeira alta consecutiva, a taxa Selic passou de 12,75% para 13,25% no dia 15 de junho, estabelecida pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Entre outros fatores, a alta dos juros tem um impacto direto na aquisição de veículos. Para carros 0km (zero quilômetro), a taxa já chegou a média de 26,5% ao ano, de acordo com o Banco Central, com menor impacto no mercado de seminovos.

David Pereira, superintendente da Porto Seguro Carro Fácil, empresa de assinatura de veículos da Porto, explica que a alta da Selic afeta todas as operações de crédito no país, encarecendo as transações de financiamento automotivo. “Considerando que no Brasil 40% das vendas de veículos zero quilômetro são financiadas, o impacto no mercado é considerável”.

Os financiamentos representam cerca de 70% das vendas no segmento de seminovos, motivo pelo qual a taxa de juros desempenha um papel de destaque em 2022, conforme informações de Enilson Sales, presidente da Fenauto, publicadas pelo AutoData.

De acordo com uma análise publicada pelo jornal O Tempo, os modelos mais vendidos do país valorizaram, em média, R$ 5 mil entre dezembro de 2021 e maio deste ano. Ao lado da valorização dos seminovos, a taxa de juros ao mês, que passou de 1,53% para 1,98% entre abril de 2021 e 2022, conforme indicativos da Bolsa de Valores, dificulta o sonho da aquisição de um carro novo.

A alta nos preços dos carros já superou o avanço da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Neste ponto, segundo Pereira, os consumidores vêm explorando alternativas no mercado para ter acesso a um veículo novo, como a assinatura de carros.

“A assinatura de veículos pode ser uma alternativa atrativa, principalmente neste momento de incertezas, porque concentra em uma única mensalidade todos os custos, depreciação e as dores de cabeça que um carro pode trazer, como compra e venda, seguro, manutenção entre outras”, afirma. “Pensando pelo lado financeiro, a assinatura de veículos também pode trazer vantagens, seja para o cliente não precisar gastar parte da sua reserva financeira em um carro novo, ou para aumentar a reserva na troca do carro atual por um outro zero, mas por assinatura. Com os rendimentos atuais em renda fixa, trocar um ativo que deprecia todo ano por uma aplicação com bom rendimento torna-se uma opção viável  – beneficiados pela alta da Selic -, o que contribui para tornar a assinatura imbatível”, considera.

Assinatura versus Aluguel de Veículos

Segundo Pereira, é comum que surjam dúvidas a respeito da diferença entre o aluguel e a assinatura de veículos. “A principal distinção entre as duas modalidades [aluguel e assinatura] é a duração e o fato de que, na assinatura, sempre são negociados carros 0 km”, esclarece.

“Além disso, a assinatura de veículos é uma contratação de longo prazo – que pode variar entre 12 e 24 meses. O consumidor sempre recebe um carro zero, de acordo com o contratado, inclusive com opcionais”, diz ele.

De acordo com o superintendente da Porto Seguro Carro Fácil, o consumidor que avalia a possibilidade de aderir à assinatura de veículos deve considerar alguns elementos, como o fato de que a modalidade não permite sua utilização para motoristas de aplicativos.

De modo geral, prossegue Pereira, a assinatura de veículos exige um contrato de duração mais longa, de até dois anos. “No final do contrato, ao renovar o cliente recebe um novo carro 0km. Não só o único gasto que a pessoa terá será a gasolina, mas existem outros benefícios, como ConectCar já instalado no carro com a mensalidade paga, entre outros”, acrescenta.

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Faturamento do setor de franquias deve crescer 9% em 2022

A ABF (Associação Brasileira de Franchising) publicou recentemente seu relatório anual de desempenho, referente ao último trimestre do ano passado. O estudo é concluído com uma expectativa da associação para o ano corrente, 2022, com base nos últimos resultados do setor.

As projeções para 2022, segundo a ABF, são de crescimento de 9% do faturamento das franquias brasileiras, representando um total de R$ 201,7 bilhões movimentados. Há a expectativa de crescimento de 5% do número de redes de franquias operantes e de 7% no número de unidades, com a abertura de 182.969 novas unidades franqueadas no país.

Espera-se, segundo a ABF, que esse crescimento do mercado de franquias no Brasil gere 5% a mais de empregos do que na edição anterior da pesquisa. Serão 1.481.885 novos empregos gerados, contra 1.411.319 no ano de 2021.

Alessandro Vieira, CEO da Oficina do Smartphone, rede de franquias especializada em assistência técnica de smartphones e eletrônicos, entende que essa previsão de crescimento do setor está relacionada ao período da pandemia. “Depois da pandemia, as pessoas ficaram ainda mais receosas em empreender. Com isso procuram negócios já consolidados com processos bem definidos,  sendo assim a chance do negócio dar errado é muito menor do que abrindo por conta própria”, avalia ele.

Segundo a ABF, foram vários os fatores que influenciaram os números do setor do ano passado e também essa expectativa de crescimento em 2022. A suspensão das medidas de distanciamento social, a crescente retomada dos hábitos dos consumidores, o aumento do movimento nos shoppings centers, a digitalização das redes de franquias e novos modelos de operação como o home based são razões citadas pela associação para essa mudança de cenário.

Todos esses fatores podem ter atraído novos empreendedores que optam por começar se franqueando ao invés de abrir o próprio negócio, opina Vieira. “É muito mais fácil escalar o negócio como franquia, do que expandindo como rede”, comenta o profissional, acrescentando que “o empreendedor já começa o negócio bem à frente do que se ele investisse sozinho: ele tem investimento planejado, marca estabelecida, menos riscos financeiros, plano de negócio já testado, estratégias de marketing estruturadas e suporte de inauguração.”

Para o empresário, há diversos pontos indispensáveis no momento de entrar nesse mercado, tais como focar esforços na experiência do cliente, disponibilidade de delivery nos serviços, agilidade e focar olhares no digital, aprimorando o site, favorecendo os franqueados e oferecendo suporte ao consumidor. 

Com o crescimento tracionado do mercado, que em 2021 somou 170.999 unidades de franquias abertas (considerando ponto físico, franquias digitais, home based e também unidades móveis), o empresário concluí, “em todas essas variações, o empreendedor não precisa se preocupar com a burocracia de criar uma marca totalmente do zero e enfrentar a concorrência, o que é vantajoso se vai ser a primeira experiência como dono do seu próprio negócio”, finaliza Vieira.

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CADE vê riscos caso a BTP Santos ou suas acionistas Maersk e MSC ganhem leilão

Em estudo realizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), para fornecer subsídios à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) sobre a outorga da área STS-10 (Cais de Sabóo) no Porto de Santos, o órgão relata que vê “riscos concorrenciais caso o BTP Santos e/ou qualquer de suas acionistas venha a se consagrar vencedora”.

O CADE informou na nota técnica que Maersk e MSC são acionistas da BTP Santos, terminal que não detém capacidade ociosa atualmente e cuja expansão poderia encorajar o direcionamento das cargas hoje movimentadas em terminais independentes para o terminal próprio das empresas.  O órgão ressalta ainda que a concentração de mercado, levando em consideração os acordos de cooperação dos acionistas da BTP Santos com outros armadores, poderia ser inclusive superior a 90%.

O documento ressalta que “os cenários aventados apresentam riscos concorrenciais após o leilão, tendo em vista que os seus efeitos podem durar muitos anos, sendo de reparação difícil e custosa aos usuários do porto e, por fim, aos consumidores, cujos interesses são centrais para a análise concorrencial”.

As gigantes globais do transporte marítimo de contêineres, Maersk e Msc, acionistas da BTP Santos que hoje possuem mais de 40% de market share no mercado de serviços portuários, 54% do volume de contêineres transportados no país, mantêm seis terminais portuários responsáveis por 43% da movimentação nacional, e têm crescido de forma agressiva suas operações também no transporte em terra,

A ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários) vem alertando que práticas anticoncorrenciais de abuso de posição dominante decorrente da alta concentração de mercado destes grupos do segmento de contêineres podem ser muito prejudiciais ao mercado. “Temos assistido práticas discriminatórias de preferência aos terminais pertencentes a esses grupos econômicos, sem nenhum critério técnico. Medidas precisam ser tomadas para garantir a livre concorrência e preservar o mercado, entre elas está a vedação da participação dessas empresas e de seus grupos de acionistas, em conjunto ou isolados, nos leilões públicos de arrendamentos, privatizações de Autoridades Portuárias e criteriosa análise nas autorizações de terminais Privados”, diz o diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva.

O presidente norte-americano, Joe Biden, assinou recentemente reforma para coibir a alta concentração de mercado no setor de transporte marítimo que gerou aumentos abusivos no preço dos fretes no país.  “Nove grandes companhias de navegação consolidadas em três alianças controlam a grande maioria do transporte marítimo no mundo. Durante a pandemia, essas operadoras aumentaram seus preços em até 1000%, enquanto famílias e empresas lutavam em todo o mundo”, disse Biden na ocasião.



Índice de novos empreendedores cresce no Brasil em 2022

O Brasil hoje é visto como um dos países com mais empreendedores do mundo, pois de acordo com o monitoramento de empreendedores do Brasil feito pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2021 o país ocupou o 5º lugar no ranking global na taxa de empreendedorismo total, ficando atrás apenas da República Dominicana (45,2%), Sudão (41,5%), Guatemala (39,8%) e Chile (35,9%), respectivamente.

Ainda no período de 2021, conforme dados da GEM, o Brasil chegou a bater o recorde de aberturas de novos negócios, atingindo a média de 682,7 mil de microempresas e 3,1 milhões de cadastros de Microempreendedor Individual (MEI).

Agora, quando se refere a 2022, segundo a Global Entrepreneurship Monitor, em parceria com o Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), o Brasil já soma mais de 19 milhões de empresas até este ano. Os MEIs, por exemplo, são 13.489.017, os quais representam uma média de 69,6% do total de empreendimentos, sendo que 1.114.826 foram abertos entre janeiro e abril deste ano.

No formato de Sociedades Empresariais Limitadas são apontadas 4.667.178 empresas, sendo 24,1% do total, dos quais 226.549 delas começaram no início do ano.

As empresas Eirelli já são 937.163, representando aproximadamente 4,8% do total, com 2.381 novas aberturas até os quatro primeiros meses.

Quando se refere às Sociedades Anônimas (SAs), são 177.898 com 0,9% do total, sendo 3.749 que iniciaram suas atividades no começo de 2022.

As cooperativas têm 35.169, sendo 0,2% do total, o que representa 880 novas empresas neste primeiro quadrimestre.

Enquanto os demais tipos de empresas somam 66.832, que são 0,4% do total de empresas, e 1.742 novos negócios no mesmo período de janeiro a abril. Com isso, há uma soma de 19.373.257 empresas no Brasil neste ano.

Para a Global Entrepreneurship Monitor, o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) e o Sebrae, cerca de 52 milhões de brasileiros têm negócio próprio. Inclusive, destes números, mais de 9 milhões são MEIs.

Para o Ministério da Economia, sete em cada dez empresas ativas no Brasil são de Microempreendedores Individuais (MEIs). E, nos primeiros 4 meses deste ano, foi criado o Boletim do Mapa de Empresas, o qual apontou que os MEIs e as Sociedades Empresariais Limitadas concentram aproximadamente 94% de todas as empresas em funcionamento no país. Esse Boletim também apontou que o número de empreendedores da população adulta, entre 18 e 64 anos, somavam quase 43 milhões, só em 2021, além disso, 62% destas pessoas têm entre 25 e 44 anos.

Segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF), uma das tendências no empreendedorismo é a melhoria da infraestrutura digital por conta das restrições enfrentadas no início da pandemia, que acabaram acelerando e até mesmo aumentando a aquisição de recursos tecnológicos entre os países de baixa renda, onde uma em cada duas novas startups espera aumentar o uso digital para vender seus produtos nos próximos seis meses.

A Pamgraf, empresa voltada para materiais gráficos da região de São Paulo, é um exemplo de startup que tem usado os recursos digitais como plataformas de marketplaces como estratégia de venda para atingir seu público-alvo e comercializar seus produtos personalizados.

Para Alexsandra Bekmer, Diretora Executiva da Pamgraf, esse é o momento de seguir a tendência digital para a venda de seus impressos, e a mesma destaca a importância do seu segmento para quem pretende ser um futuro empreendedor ou quem já abriu o seu próprio negócio:

“Reconhecemos a importância do movimento da economia para reerguer as finanças no nosso país. E, percebendo essa oportunidade no mercado, também decidimos iniciar no mundo empreendedor, dentro do ramo gráfico, que está com o segmento aquecido devido à alta em pedidos por impressos personalizados e papelaria corporativa”, finaliza a Diretora Executiva da Pamgraf. 



VBP de 2022 é estimado em R$ 1,24 trilhão, informa Mapa

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) informou na primeira quinzena de junho que o VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) de 2022 deverá chegar a R$ 1,243 trilhões, cifra 2,4% maior do que a registrada no ano precedente (R$ 1,214 trilhões).

Em maio, as projeções já apontavam para a receita das lavouras de R$ 880,37 bilhões, responsáveis pela maior parte do VBP estimado, com avanço real de 6,56%, conforme publicação do Canal Rural. O VBP projetado da pecuária, por sua vez – que abarca os principais produtos da atividade animal -, é de R$ 362,64 bilhões, 6,4% inferior quando comparado a 2021.

Aliás, indicativos da Secretaria de Política Agrícola do Mapa demonstram que a maioria dos produtos analisados obteve uma performance superior em relação ao último ano. Em janeiro, a estimativa havia indicado um crescimento real do VBP de 4,3%, quase o dobro do crescimento observado em março.

Contudo, a estiagem no Sul do Brasil ao longo dos meses de plantio foi um entrave para os resultados, conforme explicou em nota a Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, repercutida pelo Estadão Conteúdo. Apesar disso, o valor das lavouras avançou 7,5% e o da pecuária registrou queda de 8,5%.

Para Tuane Ternus, consultora financeira da Talento Soluções em Crédito – empresa que atua com crédito agro para aquisição de terras, fazendas, chácaras, sítios e máquinas agrícolas, entre outros -, vale ressaltar que o cenário agropecuário vem em ascensão nos últimos anos.

“O agro é a economia primária que movimenta o país. O Brasil tem excelentes condições de solo e clima para desenvolvimento da cultura. E isso é visível no crescimento, existe muito mercado, tendo a possibilidade de atingir a previsão, ou até mesmo surpreender nos resultados da projeção, movimentando ainda mais o setor e a economia”, afirma.

Para Tuane Ternus, os principais destaques da lavoura na temporada são algodão, café, cana-de-açúcar, soja e milho – que totalizam, juntos, 59,7% do VBP de 2022. De fato, dados da Secretaria de Política Agrícola do Mapa revelam que o algodão teve um aumento real de 45% no VBP, ao passo em que para a banana esta alta foi de 14,2%, de 26,7% para a batata-inglesa, de 37,8% para o café, de 28,1% para a cana-de-açúcar, de 13,9% para o feijão, de 20,4% para o milho, de 40,3% para o tomate e de 22,1% para o trigo.

“Quanto à situação da pecuária nos próximos meses, o cenário é positivo, levando em consideração que no primeiro trimestre de 2022, após dois anos de queda, o abate de bovinos voltou a crescer”, diz ela. “O fenômeno já tinha sido observado com relação ao abate de suínos, que bateu seu recorde no primeiro trimestre por ser substituível à proteína da carne bovina – projetando, assim, um aumento forte na pecuária”, complementa.

Para concluir, a consultora financeira da Talento Soluções em Crédito destaca que, cada vez mais, o campo está precisando de máquinas mais tecnológicas, que evitem o desperdício da matéria na hora do plantio e da colheita, conseguindo o maior aproveitamento da produção.

“Para os agricultores, soluções como o crédito agro são uma alternativa diante de um contexto de forte aceleração e podem contribuir para, inclusive, superar as expectativas previstas pelo Ministério da Agricultura”, finaliza Tuane Ternus.

Para mais informações, basta acessar: https://www.talentoconsorcios.com.br/



Uso de Visual Law ganha força no Judiciário brasileiro

Uma iniciativa da juíza Ítala Colnaghi Bonassini Schmidt, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na comarca de Luziânia (GO) chamou a atenção para o Visual Law (Lei Visual, em português). O termo diz respeito ao emprego de técnicas visuais e de linguagem que visam facilitar a comunicação nos documentos jurídicos. 

A magistrada desenvolveu panfletos com linguagem acessível para informar vítimas de violência doméstica sobre medidas protetivas. O material traz um texto objetivo, dispensa termos técnicos e foi disponibilizado nos formatos físico e digital.

A nova metodologia na unidade judicial empregada por Schmidt tem alcançado êxito com vítimas de violência doméstica e de gênero, conforme publicado pelo site Conjur (Consultor Jurídico). Segundo entrevista publicada pelo portal, a ideia da juíza foi “tornar as decisões mais compreensíveis […] para as mulheres em situação de violência doméstica, que precisam entender os detalhes da decisão que lhes concede as medidas protetivas de urgência, assim como os canais disponíveis para eventual solicitação de ajuda”.

Segundo Schmidt, o juizado vem considerando ampliar o uso do recurso para outras comunicações oficiais diante da recepção positiva do flyer, que começou a ser distribuído em abril. A ação foi elogiada pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar. 

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ademais, estimula a prática de Visual Law por meio da resolução 347/2020. A medida considera o direito visual como estimulador da compreensão de informações ao consignar que, “sempre que possível, dever-se-á utilizar recursos de Visual Law que tornem a linguagem de todos os documentos, dados estatísticos em ambiente digital, análise de dados e dos fluxos de trabalho mais claros, usuais e acessíveis”, conforme publicado pelo CNJ.

Rui Caminha, CEO da Villa Studio – que foi premiada pela instituição norte-americana Corporate Legal Operation Consortium (CLOC) por conta do projeto “Contrato Fácil” em uma colaboração com a TIM Brasil -, conta que o Visual Law é, basicamente, uma técnica que tem como objetivo transformar a comunicação jurídica, deixando-a mais acessível e eficiente.

“Isso quer dizer que, ao invés de utilizar uma comunicação extremamente técnica e que afasta quem não faz parte da área jurídica, a linguagem será adaptada para o seu público final, assim como terá o apoio de ilustrações e técnicas de facilitação visual”, afirma.

Segundo Caminha, o Visual Law pode fazer com que resultados e propostas de campanhas sociais sejam mais assertivos. “Todo mundo consome conteúdo jurídico de alguma forma. O entendimento e uso da lei não é restrito somente ao operador do Direito. Toda a população se beneficia da compreensão jurídica, isso garante que os direitos de todos sejam respeitados, além de gerar autonomia quando é necessário participar de alguma situação que entender o ‘juridiquês’ seja fundamental”, expõe.

O especialista também destaca que o foco do Visual Law é ser acessível a qualquer pessoa que entrar em contato com determinado documento. O objetivo é reduzir termos extremamente técnicos e focar no entendimento do consumidor final. “O conceito tem se disseminado no país, e é possível que ele se torne ainda mais forte nos próximos anos. O termo já ganhou força internacionalmente e, no Brasil, existem exemplos de juízes e do próprio judiciário que incentivam o uso da técnica”, pontua Caminha.

Corporativo e Social

De acordo com o CEO da Villa Studio – empresa que atua com comunicação verbal e visual, com aplicação em fluxos internos, peças judiciais, contestações e petições, entre outros -, o Visual Law pode ser dividido em duas grandes frentes: corporativo e social. O corporativo se refere ao trabalho com empresas e escritórios. O social, por sua vez, trata da inclusão sócio-jurídica com o acesso da comunicação legal.

A título de exemplo do Visual Law Social, Caminha cita o Projeto “CATAKI”, desenvolvido pelo Villa Studio para a ONG Pimp My Carroça, com a participação de alunos do Villa Academy. “O CATAKI é um aplicativo que conecta pessoas que precisam descartar lixo com coletores. Como uma espécie de app de motorista de aplicativo, o CATAKI permite entrar em contato com os profissionais e combinar o lugar de descarte”, detalha.

O empresário acrescenta que o projeto tinha um público diverso e o papel do Villa Studio foi desenvolver um termo de condições de uso do aplicativo. Como parte dos profissionais eram analfabetos ou semianalfabetos, o termo deveria ser de fácil entendimento. “Havia um receio entre os coletores em aceitar as condições de uso do aplicativo e gerar alguma insegurança com seus dados ou, até mesmo, a perda de benefícios sociais”, informa.

Diante disso, prossegue Caminha, o Visual Law auxiliou a manter o termo de uso, mas de forma simplificada, resumida e ilustrada. Assim, os profissionais entenderam para que os seus dados seriam utilizados, que não haveria prejuízo em compartilhar suas informações e que o objetivo era somente cadastrá-los a fim de possibilitar o uso profissional do aplicativo.

“Esse projeto foi construído com uma turma do Villa Academy, que é uma vertente educacional do Villa Studio. De forma conjunta, os alunos criaram esse material e o projeto não teve custo para a ONG”, complementa.

Para mais informções, basta acessar: https://visuallaw.design/



Sensor eletromagnético evita atropelamentos por empilhadeiras em armazéns

Segundo a Agência de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA (OSHA), um em cada seis acidentes fatais em ambientes de trabalho naquele país são relacionados a empilhadeiras – envolvendo pedestres em 80% dos casos. São cerca de 100 mil acidentes com empilhadeiras por ano, resultando em mais de 100 mortes. Isso gera perdas de US$ 135 milhões por ano.

No Brasil, um estudo realizado por Antonio Fernando Navarro, professor da Universidade Federal Fluminense e engenheiro de Segurança do Trabalho, apontou as principais causas de 270 acidentes durante movimentações de cargas, envolvendo trabalhadores. Entre os riscos mais recorrentes estão:

• Características geométricas das cargas (95%)

• Passagem de equipamentos nas proximidades (90%)

• Trajeto apresentando obstáculos ou interferências (85%)

• Falta de um adequado isolamento da área (80%)

• Transposição de obstáculos (75%)

• Imperícia ou imprudência do trabalhador (45%)

• Excesso de pessoas no entorno (35%)

• Falta de sinalização adequada no ambiente (35%)

Esses riscos de acidentes podem ser eliminados ou reduzidos com sistemas de alertas instalados em empilhadeiras. Um deles é o Hit-Not, que se diferencia por detectar objetos por ondas eletromagnéticas. Desenvolvido nos Estados Unidos por um ex-engenheiro da NASA (Agência Espacial Norte Americana), o Hit-Not é mais eficaz que os sistemas baseados em radiofrequência, pois estes sinais não atravessam barreiras sólidas como paredes ou pilhas de cargas.

Como funciona o Hit-Not

O sistema Hit-Not é composto por sensores instalados nas empilhadeiras e nos coletes dos funcionários que transitam pelos pátios e armazéns. Sempre que um destes entrar no raio de detecção de sinais, o equipamento emitirá sinais sonoros, visuais e de vibração – mesmo se houver bloqueios físicos entre eles, como blocos de cargas.

O raio de cobertura e detecção do Hit-Not pode chegar a 13 metros para veículos de pequeno porte (rebocadores, empilhadeiras e tratores) ou até 30 metros para veículos de grande porte (retroescavadeiras, pá-carregadeiras e guindastes).

O Hit-Not é indicado principalmente para operações com muitos pontos cegos, como grandes pátios ou Centros de Distribuição, em especial aqueles com cargas mais volumosas.

Da mineração à logística

O sistema Hit-Not foi desenvolvido pela Frederick Energy Products, fundada em 1995 por Larry Frederick, ex-engenheiro da NASA que trabalhou nos programas Apollo Moon e Skylab, entre outros.

Após deixar a agência especial, Frederick se dedicou ao desenvolvimento de novas tecnologias, como projetos de segurança para astronautas e para atividades de mineração. O sistema de ondas magnéticas do Hit-Not veio de um desses projetos.

Consultoria aponta riscos

“Antes da implantação do sistema Hit-Not é importante contar com o suporte de consultoria para realizar um completo diagnóstico de riscos e oportunidades de redução de perdas e ganhos de produtividade nas áreas em estudo”, afirma Afonso Moreira, diretor da AHM Solution, que representa a tecnologia Hit-Not no Brasil e em alguns países da América do Sul, como Argentina, Chile, Colômbia e Peru.

Nestes países, o sistema Hit-Not já foi implantado pela AHM Solution em empresas como Alcoa, Arauco, Arcelor Mittal, Dow, Denso, GM, International Paper, Novelis, Souza Cruz, entre outras.

Fontes:

https://hitnot.com/why-hitnot/accidents-stats/

https://www.editoraroncarati.com.br/v2/phocadownload/artigos_e_estudos/Acidentes_Causados_Durante_a_Movimentacao_de_Cargas.pdf



Mercado de Flipping Houses é opção de negócio nos EUA

Desde o início de 2022 os Estados Unidos seguem mostrando uma alta expressiva nos preços dos imóveis. O índice, que já é dito como a maior alta do século, aponta que os valores dos imóveis em todo o país subiram 20,6% em março na base anual. Os números são da S&P CoreLogic Case-Shiller Indices.

Algumas vezes essas oscilações de mercado, além de mexer com a economia, também podem ser vistas como oportunidade. As circunstâncias atuais, como a pandemia de Covid-19, podem afetar diretamente os preços de produtos locais, até mesmo em países desenvolvidos como os Estados Unidos. Mesmo assim, um segmento específico do mercado imobiliário que encontra benefícios com essas mudanças é o setor de Flipping Houses.

Victor Queirós, CEO da Brazilian Dream, empresa de investimentos imobiliários atuando nos EUA, explica como é estabelecido esse modelo de negócio. “O investidor busca casas que estão em estados específicos, necessitando de reforma ou indo para leilão imobiliário, faz a compra daquele imóvel que entra em processo de reabilitação e, em seguida, ela retorna para o mercado para ser vendida”, comenta o CEO. Ainda segundo Victor, de acordo levantamento realizado pela Brazilian Dream, os lucros médios dessa prática de mercado variam entre 20% a 35% do capital total dentro de um prazo médio de 6 a 8 meses. Como em todo ramo de carreira, para se tornar profissional do mercado imobiliário e atuar com Flipping Houses é necessário conhecimento específico, saber sobre os detalhes de como devem ser feitos os investimentos e os processos que envolvem a compra. “É necessário entender os canais de compra de imóveis fora do mercado, ter bons parceiros corretores e wholesalers (atravessadores), que possuem as informações recentes do setor. No fluxo do mercado existem os investidores profissionais que disponibilizam o capital da compra do imóvel, bem como para a reforma do mesmo”, informa o empresário.

Para mais informações, basta acessar: https://thebraziliandream.com/



Voos diretos entre São Paulo e Ushuaia começaram em julho

Em abril, a Aerolíneas Argentinas anunciou uma nova rota que ligará de maneira direta as cidades de São Paulo e Ushuaia, na Argentina. Segundo a empresa, o acesso à “cidade do fim do mundo”, na província da Terra do Fogo, poderá ser realizada duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras, a partir de 11 de julho. Os voos de volta à capital paulista, por sua vez, estão programados para ocorrer aos domingos e quintas.

De acordo com a companhia aérea, os voos devem partir de São Paulo à 1h10 da manhã de Guarulhos, com desembarque previsto para às 8h da manhã no aeroporto de Ushuaia. Todos os trechos deverão ser operados com aeronaves Boeing 737-800 com capacidade para 170 passageiros.

O presidente da Aerolíneas Argentinas, Pablo Ceriani, afirmou que os brasileiros são uma prioridade e uma aposta da empresa em uma fase de retomada do turismo pós-pandemia, conforme entrevista publicada pelo UOL. Ceriani também informou que a companhia aérea vem desenvolvendo um plano estratégico para impulsionar o turismo do Brasil para os principais destinos turísticos de inverno, e que a próxima temporada será um marco importante para todo o setor.

Peter Marks, sócio e diretor de tecnologia da Brasileiros em Ushuaia, empresa que atua com atividades turísticas na Patagônia, conta que a notícia de que haverá voos diretos de São Paulo para Ushuaia foi bem recebida pelo setor de turismo que opera na Argentina.

Para Marks, a atualização pode impactar na adesão de brasileiros aos pacotes turísticos para a região da Terra do Fogo, um dos locais mais buscados por viajantes brasileiros em busca de destinos com neve, para atividades tradicionais de inverno, como esqui.

“Os voos diretos ofertados pela Aerolíneas Argentinas oferecerão mais rapidez e facilidade para acessar a ‘cidade do fim do mundo’, pois serão diretos e sem escalas. Em apenas seis horas de viagem, os viajantes poderão chegar a Ushuaia a partir de São Paulo, desfrutando um dos destinos de neve mais incríveis da Patagônia”, diz o diretor de tecnologia da Brasileiros em Ushuaia.

Argentina facilita entrada de brasileiros

Os voos diretos entre São Paulo e a cidade no ponto mais ao sul do globo fazem parte de uma série de medidas adotadas pela iniciativa pública e privada da Argentina a fim de facilitar a entrada de turistas brasileiros. Recentemente, o governo liberou a entrada de brasileiros sem necessidade de testes, com a condição de que o turista apresente comprovante de vacinação contra a Covid-19.

De acordo com a resolução, publicada no Diário Oficial em 26 de janeiro, os turistas brasileiros e sul-americanos passam a ser tratados com as mesmas medidas estabelecidas para cidadãos do país. Desta forma, os brasileiros com esquema vacinal completo, que tenham recebido a última dose há mais de 14 dias, também ficarão isentos de cumprir a quarentena preventiva.

Para mais informações, basta acessar: https://www.brasileirosemushuaia.com.br/



Mercado de multipropriedade imobiliária cresce 30% nos últimos cinco anos

De acordo com o relatório “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2022”, da Caio Calfat Real Estate Consulting, o mercado de multipropriedade cresceu 30% nos últimos 5 anos, atingindo um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 28 bilhões e 128 empreendimentos lançados, em construção ou já em operação. 

O controle da pandemia da Covid-19 impulsionou o segmento de multipropriedade no segundo semestre de 2021 e início de 2022, apesar do momento delicado da economia brasileira. Foram 28 novos empreendimentos lançados no período, contabilizando cerca de R$ 12,9 bilhões em VGV, atingindo um total de R$ 41,2 bilhões em VGV e 156 multipropriedades. 

Multipropriedade e imóveis de alto padrão: um formato mais acessível de tornar-se proprietário 

A expansão do modelo multipropriedade encontra-se em evidência, em partes, devido ao mercado de luxo estar aquecido. De acordo com uma nova pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, nos primeiros meses de 2021, foram 434 unidades lançadas nos padrões Luxo e Super Luxo – que possuem ticket médio (preço privativo) de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões, e acima de R$ 2 milhões, respectivamente. Já neste ano, ocorreu o lançamento de 521 unidades, uma variação de 20%. 

Segundo Luciano Dutra, sócio do Gran Paradiso Campos do Jordão Resort, que funciona em regime de multipropriedade, de fato, trata-se de um modelo que promete forte expansão nacional. “O modelo já foi adotado no mundo inteiro como economia colaborativa. Nesse tipo de negócio, é possível adquirir a quantidade que se utiliza de ocupação, evitando desperdício, tendo em vista que todos os custos como condomínios, impostos e o valor do próprio bem, será pago somente de forma proporcional à quantidade do seu uso”. 

“Entre os pontos mais importantes do modelo multipropriedade está a possibilidade de baixar,  o investimento no imóvel, em comparação com a aquisição de um imóvel de forma comum, tendo em vista que haverão outros proprietários”, explica Dutra. “Se um imóvel, por exemplo, custa em torno de R$ 3 milhões, com o regime de multipropriedade, além da possibilidade de adquirir uma fração do imóvel, é possível dividir os custos de despesas ordinárias e extraordinárias com outros proprietários”, complementa. 

Ainda de acordo com dados do relatório, a multipropriedade no Brasil tem mirado destinos turísticos fora do eixo Rio-São Paulo, com opções mais concentradas em regiões de serra, no interior e balneários. “Estamos falando de regiões aconchegantes e que estão fortemente conectadas com o viés turístico, o que acaba atraindo um público maior, que compartilha do mesmo desejo de se afastar um pouco das grandes metrópoles, e deseja desfrutar dos benefícios que a multipropriedade oferece”, finaliza o empresário. 



Cuidados com idosos devem aumentar no inverno

O inverno é responsável pelas temperaturas mais baixas do ano. Por isso, os cuidados com idosos devem ser redobrados para evitar a baixa imunidade e as doenças decorrentes do frio, de acordo com Joely Luiza Malachia, enfermeira especialista e coordenadora de Qualidade da Cora Residencial Senior.

“Com as baixas temperaturas e o tempo seco, os idosos estão mais propensos às doenças de inverno, principalmente as de vias respiratórias, como resfriado, gripe, sinusite e rinite. Geralmente, os ambientes costumam ficar fechados (para evitar a dissipação do calor), promovendo a contaminação por vírus, bactérias e germes”, informa Joely.

Uma das medidas preventivas é a imunização. “A vacinação contra influenza é uma recomendação importante, uma vez que os idosos contraem gripes e resfriados durante o inverno com mais facilidade. Por isso, é essencial que cuidadores e familiares com idosos em casa também se vacinem”, afirma a especialista.

A circulação do ar em ambientes fechados e a queda de temperatura da própria estação acaba gerando o risco de hipotermia nos idosos, que é a baixa temperatura corporal. E aí está o perigo: quando o organismo está aquém da temperatura ideal, podem ocorrer arritmias cardíacas, infarto e outras doenças relacionadas ao coração.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a hipotermia ocorre quando a temperatura corporal fica abaixo de 36,8 graus — já abaixo de 29 existe o risco iminente de morte. Os sintomas mais comuns são fraqueza, fadiga e diminuição do tremor do frio. Porém, em fases mais avançadas, o idoso pode apresentar fala enrolada, perda de consciência e choque.

Mantenha o diálogo aberto

De acordo com Joely, é preciso manter o diálogo aberto com o idoso, reforçando a importância de determinados cuidados e porque eles devem ser seguidos à risca.

“Quando chega o inverno, criamos na Cora ambientes de acolhimento, com mantas, chás e outras comidas quentes para esquentar a todos os residentes. É preciso acolher a todos com amor e cuidado, lembrando-se das necessidades de cada um. Por isso, entre as atividades promovidas no inverno, estão as rodas de conversa, momento de todos exporem suas visões e necessidades em prol do bem-estar individual e da comunidade”, finaliza a especialista.

Como manter a saúde dos idosos no inverno:

– Promover uma alimentação equilibrada, com frutas, legumes e verduras.

– Mesmo que o idoso não tenha sede, incentivar a ingestão de líquidos, como água, sucos e vitaminas, além de bebidas quentes, entre as quais chás, sopas e caldos.

– Com o clima seco, é necessária a hidratação da pele, com cremes, evitando o ressecamento e sensibilidade. Este cuidado deve ser diário, segundo os especialistas.

– Estimular o uso de roupas e acessórios adequados para a estação, como gorros, toucas e meias, além do uso de mantas e cobertores durante o repouso.

– Banho de sol: essencial para que o corpo mantenha a produção de vitamina D, pois a falta dessa substância enfraquece os ossos, aumentando assim o risco de quedas. O banho de sol deve ocorrer por cerca de 15 minutos, durante o período da manhã, de acordo com especialistas.

– Promover atividades (individuais e em grupo) e exercícios de alongamento.

– O acompanhamento médico deve ser mantido durante a estação, principalmente se o idoso for portador de hipertensão arterial, diabetes e condições crônicas.

– Manter carteira de vacinação em dia.



Desentupimentos de esgoto evitam contaminações e auxiliam na segurança sanitária

Segundo dados da Trata Brasil e DataSus, em 2019, mais de 270 mil pessoas foram internadas com doenças relacionadas a contaminantes na água, seja por ingerirem ou viverem em contato com a água de esgoto a céu aberto. No Brasil, por volta de 100 milhões de pessoas não têm acesso a esgoto tratado e mesmo com aumento no investimento em saneamento básico de 38 milhões de reais pelo governo federal em 2021, o país ainda está longe de ser um exemplo nesse aspecto. Com a pandemia, problemas de esgoto, como entupimentos, necessitam de atenção redobrada, já que a situação é exclusivamente sanitária, logo, conta com a limpeza de ambientes e hábitos de higiene pessoal. Os desentupimentos de esgoto sempre foram necessários e transtornos que acarretam prejuízos à saúde, sendo uma situação ignorada muitas vezes, até que o vaso sanitário entupa e os ralos retornem dejetos devido ao esgoto residencial entupido, tornando imprescindível o serviço de uma desentupidora para solucioná-lo.

Para Rodrigo, CEO da Coppi Desentupidora, o esgoto residencial necessita de atenção especial nesse período, seja para manutenção preventiva ou desentupimento: “desentupimento de esgoto evita odor ruim e obstruções que podem causar problemas de saúde e garantem segurança e qualidade com todos os dispositivos de segurança para as famílias”.

Entupimentos e tratamento de esgoto 

Segundo a Sabesp, no período de dezembro de 2016 e novembro de 2017, foram feitos mais de 60 mil serviços de desentupimentos em São Paulo, sendo que mais da metade se concentraram na capital e região metropolitana. Um dos maiores causadores de problemas de entupimentos é o mal uso das tubulações, como o descarte de lixo e outros detritos como restos de alimentos no encanamento da cozinha ou papel higiênico, camisinhas e absorventes no vaso sanitário.

Durante a pandemia, o serviço de desentupimento aumentou consideravelmente segundo a Sabesp, e um dos motivos são as mudanças de hábitos dos moradores que por conta do isolamento, passam mais tempo em casa e percebem com mais facilidade, problemas corriqueiros como vazamentos e entupimentos. O vaso sanitário é onde os primeiros sinais de entupimentos ocorrem, como a água que não escoa ao acionar a descarga, água que aumenta de volume no vaso e mau cheiro, sendo fundamental a manutenção preventiva e imediata de vaso sanitário e esgoto entupido para evitar problemas de saúde.

Desentupimento de esgoto x Covid-19

Segundo Estudo da Universidade de Stanford na Inglaterra a cada 7 pessoas, uma irá desenvolver a Covid-19 longa, infecção ao vírus SARS-CoV-2 que se mantém depois do desaparecimento dos sintomas respiratórios. Os dados do estudo mostram, que o vírus pode ser identificado nas fezes dos infectados por até 4 meses após ter tido a doença. O estudo ainda está em fase de testes, mas já existe correlação comprovada com a pesquisa coordenada pelo Instituto Israelita de ensino e pesquisa Albert Einstein, que constatou que o trato gastrointestinal é afetado pelo vírus e alterações nas fezes de pessoas que já foram infectadas pela Covid-19, apresentando depois da infecção, vestígios do vírus no organismo e oferecendo riscos sanitários e biológicos a médio prazo. Assim, é fundamental haver cuidados especiais quanto ao esgoto residencial, principalmente em moradias de pessoas que foram recentemente infectadas pelo vírus.

Para garantir a segurança sanitária e biológica, é necessária a contratação de uma desentupidora qualificada para executar o serviço sem oferecer riscos à saúde com total responsabilidade.

Desentupimentos de esgoto durante a pandemia

Esgoto residencial entupido necessita de desobstrução e limpeza imediata, e na contratação de uma desentupidora, o cliente deve ter alguns cuidados para não cair em golpes ou acabar pagando mais caro por um serviço que muitas vezes não será muito complexo, mas, se mal executado, pode oferecer muitos prejuízos posteriores. Rodrigo da Coppi Desentupidora, alerta os clientes de como identificar uma desentupidora competente: “o cliente deve observar a procedência e se atentar para o uso de equipamentos de proteção pessoal como máscara, luvas e botas de borracha, além de técnicos fazendo uso de uniformes com a logo da empresa. O uso de equipamentos modernos e tecnológicos também é outro ponto a ser observado, pois, quanto mais novos, melhor a eficácia e agilidade do serviço prestado.”

A transparência dos técnicos durante o processo de execução, também é um diferencial primordial que oferece tranquilidade ao cliente e compreensão de cada etapa do serviço: “os técnicos devem orientar os clientes de todo processo e os recursos utilizados e a higienização do ambiente logo após a conclusão de um serviço, é fundamental, nas visitas técnicas”, ressalta Rodrigo. A contratação de uma empresa idônea deve levar em consideração garantia e preço acessível, sem valores abusivos, além de reconhecimento no mercado, evitando transtornos para as famílias.



Saneamento básico: um terço dos investimentos vem da iniciativa privada

Com o objetivo de alcançar a universalização dos serviços até 2033, o Marco Legal do Saneamento, sancionado em julho de 2020, por meio da Lei nº 14.026/2020, visa a garantir que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% dos cidadãos tenha acesso ao tratamento e à coleta de esgoto.

Um desafio que conta com a colaboração da iniciativa privada: no primeiro semestre de 2021, um ano após o novo marco, um terço (33%) dos investimentos em saneamento eram do setor privado, conforme dados divulgados pela Abcon (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) e pelo Sindicom (Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto).

O balanço também indica que serão necessários R$ 753 bilhões em investimento até 2033, o que pode garantir a expansão das redes de água e esgotamento sanitário, além de cobrir a depreciação. Deste total, R$ 255 bilhões são referentes à recuperação da depreciação das redes e ativos existentes, segundo o levantamento.

De acordo com o Panorama 2021, elaborado pelas mesmas entidades, após os leilões das companhias Casal (Alagoas), Sanesul (Mato Grosso do Sul), Cedae (Rio de Janeiro) e do sistema de Cariacica (ES), as empresas passam a atender 17% da população – de forma direta ou indireta. Até 2030. estas devem atender cerca de 40% da população, segundo a estimativa.

Outro dado do Panorama 2021 revela que a iniciativa privada detém 191 contratos, o que inclui, de concessões plenas e parciais, a PPPs (Parcerias Público Privadas) e subdelegações. Quando somadas, elas atingem 392 cidades.

Francisco Alpendre, especialista em concessões e PPPs, explica que no setor de esgoto, a ampla maioria das concessões são de responsabilidade das estatais, as quais apresentam uma série de  deficiências em suas operações.

Para Alpendre, não somente as concessionárias possuem responsabilidade sobre o bom funcionamento das operações de esgoto. “É de responsabilidade do usuário a correta limpeza de suas caixas de gordura e destinação destas em local licenciado. Isto evita uma série de problemas que culminam com a obstrução das redes coletoras e aumentando os custos e transtornos para os demais usuários.” 

O especialista em concessões e PPPs destaca que, com a chegada às concessões privadas e a implementação de modelos de gestão mais enxutos e eficientes, responsabilidades passaram a ser cobradas de cada um dos atores envolvidos, tal como a limpeza das caixas de gordura dos usuários finais.

“Cidades como Maceió (AL) já possuem leis próprias, as quais definem regras para a implantação, limpeza e destinação final destes tipos de resíduos”, informa Alpendre. “Em Maceió, inclusive, mais de 700m³/mensais de gorduras contaminadas deixam de ser lançadas nas redes coletoras da concessionária local, melhorando o bem-estar e reduzindo custos com manutenções corretivas na rede”, complementa.

Para mais informações, basta acessar: https://franciscoalpendre.com.br/



Ativista em prol das pessoas com deficiência pleiteia aumento de verba

Superintendente da APRAESPI e fundadora da Federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) do Estado de São Paulo, Lair Moura, carrega em seu currículo, uma longa trajetória em defesa das pessoas com deficiência, ao longo de 50 anos. São beneficiadas mais de 2.000 pessoas diariamente graças aos programas nas áreas da saúde, educação e assistência social, que implantou em Ribeirão Pires e na região do Grande ABC paulista.

Formada em direito e advogada de ofício, Lair pleiteia constantemente junto às esferas do poder público aumento no repasse de verbas para o SUS (Sistema Único de Saúde), além de outras demandas. Sua causa sempre esteve voltada em defender os direitos das pessoas com algum tipo de deficiência.

Lair compara o SUS com outros sistemas de saúde ao redor do mundo, como o americano, por exemplo, onde por lá o cidadão paga para ter acesso ao atendimento básico, num modelo colaborativo; e, em virtude da pandemia, com o aumento da demanda por atendimento, muitos brasileiros que foram tentar a sorte por lá, tiveram de desfazer dos seus bens, inclusive imóveis, para acertar dívidas com o governo americano relacionadas à saúde, antes de regressar ao Brasil.

Esse paralelo endossa como o Sistema Único de Saúde funciona, contudo, precisa de melhoras em quesitos como redução de filas para consultas e exames, na falta de alguns medicamentos – precisa de investimento. Ela relembra que, durante a campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, ao ser atingido com uma faca, o chefe do executivo teve seu pronto atendimento realizado por uma Santa Casa –  o que salvou a vida dele.

Conhecida popularmente como Lair da APAE, a ativista defende que deveria existir pelo menos uma associação por cidade ou em regiões próximas, visando atender mais pessoas com alguma necessidade especial. “Quando nasce uma criança com deficiência num lar, o desespero é saber se vai ter ou não atendimento. Então, numa cidade onde você sabe que tem um atendimento especializado, a família já tem mais segurança para poder cuidar dessa pessoinha que está nascendo e que precisa de um atendimento especializado, e são muitos”.

Um dos maiores problemas enfrentados pelas Santas Casas é a falta de recursos financeiros que, por consequência, se tornaram dívidas milionárias. Lair pleiteia junto ao conselho de saúde um aumento de 50% nos procedimentos e mais um incentivo, porque desde 2012 a tabela do SUS não sofre reajustes.

Um novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb, foi aprovado no Congresso Federal em agosto de 2020, com a promulgação da Emenda Constitucional 108/2020 (PEC 15/2015, na Câmara; e  PEC 26/2020, no Senado), e regulamentado em dezembro daquele mesmo ano. O Fundo tem como objetivo fazer com que haja menos desigualdade de recursos entre as redes de ensino.

Segundo dados do site Todos pela Educação, de acordo com um Estudo Técnico da Câmara dos Deputados de 2017, sem a política de fundo, a desigualdade seria de 10.000% e, com as atuais regras, a distância é de 564%. Ou seja, o Fundeb tem como enfoque principal promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação. No entanto, somente neste ano, depois de pleitear muito, a atual gestão do governador Rodrigo Garcia abraçou a causa, e o Estado começou a repassar esse valor para as escolas conveniadas.

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de 17,3 milhões de pessoas (8,4% do total) com pelo menos um tipo de limitação relacionada às suas funções. Os dados salientam a profundez que há entre a presença destas pessoas no mercado de trabalho, nas escolas e nas faculdades comparadas àqueles sem nenhum tipo de deficiência – 67,6% desses indivíduos não possuem instrução ou mesmo concluíram o Ensino Fundamental, contra 30,9% sem deficiência. Os que possuem alguma deficiência mental figuram como os mais excluídos em todos os quesitos.



Sinal 5G já está em operação no Brasil

De acordo com a Anatel, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi) aprovou a liberação do sinal 5G, inicialmente na cidade de Brasília, a partir do dia 6 de julho. A instituição ainda confirma que as próximas capitais a receberem a nova tecnologia são São Paulo, Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre, ainda sem data confirmada. 

Segundo a agência, o serviço deve estar disponível em 80% da capital, principalmente no Plano Piloto. Em janeiro deste ano a Anatel divulgou uma lista atualizada de aparelhos celulares homologados pela reguladora e que são compatíveis com o sinal 5G.

A tecnologia foi amplamente abordada no Painel Telebrasil 2022, o maior evento de telecomunicações, conectividade e inovação do país. O assunto “Brasil depois do 5G” foi tema principal de palestras e apontou que os principais desafios para implantação estão na infraestrutura, nos investimentos, na regularização e no comportamento da população para receber toda essa tecnologia.

Durante o evento foi informado por José Félix, presidente da Claro, que, inicialmente, o lançamento do 5G virá como apenas uma atualização e evolução à geração anterior, assim como foi com o 4G e 3G, e posteriormente, as aplicações irão surgir. 

Para o CEO da Azul Operadora Brasil (operadora de celular digital), Tiago José Caumo, a entrada do país no mercado do 5G promete uma mudança nos serviços de telecomunicações, na organização das redes e também no cenário econômico. “O 5G será habilitador. Trazendo novos desafios na infraestrutura, investimentos, regularização e no comportamento da população para receber essa tecnologia. Essa reorganização e evolução se torna mais um modelo para competitividade no mercado, além de poder oferecer maior atenção em inovação e qualidade do serviço”, comenta. 

Novas tecnologias no setor de telecomunicações

Pesquisas do TIC 2020 mostram que o uso de tecnologias digitais no Brasil aumentou 12% em 2019, comparado ao ano anterior. Seguindo o mercado em ascensão, além dos bancos digitais, outros segmentos de empresas surgem com a proposta 100% digital. 

Em 2019, de acordo com a análise da Teleco, o número de empresas licenciadas para operar como operadoras de Telefonia Móvel por Rede Virtual (também conhecidas pelo termo em inglês Mobile Virtual Network Operator – MVNO) ou como agregadoras de MVNOs no Brasil, aumentou de 24 em 2019 para 90 em 2020.

No final de 2021, segundo o  Relatório de acompanhamento do setor de telecomunicações, havia 122 MVNOs operando sob a licença credenciada e 10 sob a licença autorizada no final de 2021.

Segundo Tiago, esse tipo de serviço é uma porta de entrada para atingir as novas exigências do mercado, principalmente quando falamos em consumidores que prezam pela praticidade. “A autonomia que o consumidor tem para escolher os produtos e serviços que interessam faz com que aumente a exigência da praticidade e de um atendimento com excelência.”

Diferença entre operadoras tradicionais e MVNOS

As operadoras de Telefonia Móvel por Rede Virtual possuem funcionamento idêntico ao das operadoras tradicionais, porém não têm rede ou frequência própria. Para que esse serviço seja disponibilizado, é necessário uma parceria entre a operadora virtual e a tradicional, a fim de utilizar a infraestrutura para disponibilizar os serviços.

Para saber mais, basta acessar: https://azulcelular.com.br/



IBRI participa de debate de estudo do MZ Group sobre Formulário de Referência

O MZ Group realizará, em 14 de julho de 2022, a partir das 11 horas, webinar em parceria com o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) para divulgar o “Estudo Global: Formulário de Referência 2022”. Natasha Utescher, Diretora Vice-Presidente do IBRI, e Rafael Mingone, Diretor Técnico do IBRI, participarão como debatedores.

Cássio Rufino, Diretor Financeiro, de Operações e de Relações com Investidores do MZ Group, apresentará os resultados da pesquisa.

João Accioly, Diretor na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e Ana Lúcia Pereira, Superintendente de Listagem e Supervisão de Emissores da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), devem participar, também, como debatedores.

Para acompanhar o evento do “Estudo Global: Formulário de Referência 2022”, basta fazer a inscrição por meio do link abaixo:

https://portal.mzgroup.com/eventos/frefglobal2022/



Invenção de Karl Elsener, canivete suíço completa 125 anos

Em 1897, Karl Elsener inventou e patenteou um objeto com funcionalidades até então pouco exploradas: o canivete do exército suíço, um item desenvolvido para ser usado nas mais diversas situações. Reconhecidos na época por sua multifuncionalidade e produzidos na Suíça há 125 anos, até hoje os canivetes feitos no país são comercializados mundialmente.

Depois do protótipo, o canivete se tornou popular e, atualmente, existem mais de 300 modelos sendo vendidos somente no Brasil. À medida que as necessidades das pessoas mudam e novas tecnologias são criadas, a ferramenta oficial do exército suíço também evolui.

A primeira versão do canivete possuía apenas seis funções embutidas: uma lâmina grande e outra menor, punção, abridor de latas, chave de fenda e saca-rolhas. Hoje existem mais de 73 funções distribuídas em diversos modelos à venda no mercado.

Para Carl Elsener, quarta geração da família do inventor e CEO da empresa Victorinox, o produto representa história e tradição. “O canivete possui muitas histórias para contar: de como o produto tem fornecido soluções e até mesmo salvado vidas na terra, na água, no ar e, mais recentemente, até no espaço, usado com equipamento oficial de astronautas em missões espaciais”, comenta Carl. 

Para comemorar o aniversário de 125 anos do modelo criado por Karl Elsener, a Victorinox desenvolveu a Réplica 1897, que possui o design e as funções inspiradas na primeira versão.

Para saber mais, basta acessar:  www.victorinoxstore.com.br



Podcasts crescem e Brasil ocupa o 5ª lugar no ranking mundial

Fonte de informação e entretenimento, os podcasts, programas narrados exibidos em plataformas digitais sobre temas diversos, estão crescendo e cada vez mais fazendo parte do cotidiano da vida coletiva. De acordo com um estudo realizado pela Globo em parceria com a Kantar Ibope Media, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de países que mais consomem podcasts no mundo, sendo que 57% dos ouvintes afirmaram ter passado a consumir esse tipo de mídia no período da pandemia.

Ainda segundo dados do IBOPE para a Pesquisa Globo Podcast em 2020, o perfil predominante dos ouvintes é constituído por homens de 25 a 34 anos, da classe C e, em sua grande maioria, habitantes da região Sudeste. Assim como os tradicionais programas de rádio, os podcasts costumam ser ouvidos durante tarefas domésticas, no trânsito para o trabalho ou faculdade e junto às atividades físicas, sendo o grande atrativo desse tipo de formato a linguagem mais informal sobre alguma área de interesse por parte do ouvinte.

Tais características do formato, junto ao crescimento das plataformas, fizeram com que muitos ouvintes passassem a ter interesse em produzir seus próprios podcasts. No entanto, por ser um formato que já está ativo desde 2004, muito se aprimorou e, hoje em dia, as exigências para inaugurar um podcast com um alcance, qualidade e conteúdo satisfatórios são grandes. Caso contrário, é bem provável que um programa feito de forma amadora não tenha um alcance e repercussão desejados.

Fernando Vítolo, empreendedor, comunicador e fundador da Younik, empresa que presta consultoria para o desenvolvimento de podcasts e programas no YouTube, afirma que um grande erro que os iniciantes cometem é ficar pensando somente em número de visualizações ou de plays. 

Para Vítolo, o negócio precisa pensar estrategicamente, qual público deseja atingir, o que o seu cliente quer ouvir e pensar profissionalmente sobre como manter um podcast com qualidade. Desse modo, as métricas para atingir resultados satisfatórios em termos de conteúdo e público se tornam mais palpáveis e a plataforma passa a ser um investimento mais assertivo.

A Younik atua junto dos seus clientes desde a gravação, edição, publicação, SEO dos episódios até a administração dos comentários nas plataformas. De acordo com Vítolo, é muito mais fácil para quem está começando, ter uma assessoria já estruturada com cases de sucesso para que a fase inicial não seja tão penosa. 

 



Férias de julho: demanda por pacotes de turismo aumenta em 100%

A procura por viagens para as férias de julho apresentou um crescimento considerável, se comparado com o mesmo período do ano anterior, principalmente depois da grande retração causada ao setor pela pandemia. De acordo com dados da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (Abav), houve um crescimento de 100% na demanda por pacotes de turismo para o período. A pesquisa foi divulgada no fim de junho.

Com as férias escolares, o período fica mais propício para embarcar, seja em família ou entre amigos. Os destinos disponíveis são os mais variados, seja dentro do Brasil ou mundo afora. Para quem deixou para a última hora ou ainda não decidiu para onde ir, a Mapa360 traz a indicação de cinco roteiros. Há opções de destinos com neve, águas termais do Paraná para se aquecer das temperaturas mais baixas, além de destinos paradisíacos para curtir o calor do Caribe.

No Sul do Brasil

O estado do Paraná guarda diversos pontos turísticos, além de instalações de hospedagem de alto padrão. A cidade de Foz do Iguaçu recebe destaque com suas Cataratas, que recentemente foram eleitas o atrativo número um da América do Sul, em um levantamento realizado pela Tripadvisor, com base em milhares de avaliações de usuários. As quedas ficaram à frente de locais como a Torre Eiffel, em Paris, e o Central Park, em Nova Iorque.

A alguns minutos do Parque Nacional do Iguaçu encontra-se o Recanto Cataratas Thermas, Resort & Convention, complexo hoteleiro com mais de 500 quartos. Para o mês de julho, o empreendimento preparou atrações que vão desde jogos típicos com temáticas juninas e julinas, até brincadeiras aquáticas, nas piscinas termais do Resort.

Ainda no Paraná, especificamente na pequena cidade de Iretama, encontra-se o complexo de Jurema Águas Quentes, com a grande atratividade de suas águas quentes, que emergem naturalmente a 42° C. As águas de Jurema auxiliam no combate à tensão, à insônia e contam com uma ação desintoxicante e hidratante. Para julho, o Complexo preparou uma programação para as crianças com o Arraiá Jurema, festas e comidas típicas. Além de todas essas atrações, o resort terá oficinas de circo, música ao vivo e a popular costela de chão, aos sábados, para toda a família.

Ainda no Sul do Brasil, a capital de Santa Catarina, Florianópolis, conta com a Ilha da Magia. E, ao contrário do que muitos pensam, a Ilha não possui um território pequeno. São mais de 675 quilômetros quadrados, estrategicamente distribuídos em uma geografia encantadora, esculpidos por uma natureza exuberante, cheia de praias, lagoas e dunas, complementada por um povo acolhedor que oferece gastronomia famosa entre os que visitam a ilha. Este destino conta com o LK Design Hotel, empreendimento de alto padrão, recém-inaugurado.

As famílias contam com suítes family e experiências kids e as crianças e adolescentes de até 16 anos acompanhadas dos pais não pagam. Os casais podem experienciar noites românticas com música ao vivo, vinhos, adega e drinks de inverno. Além disso, o hotel conta com uma piscina aquecida de borda infinita localizada em um rooftop, onde o hóspede tem vista da praia.

Fora do Brasil

Se a proposta for curtir um “frio de verdade”, a sugestão é desembarcar em Bariloche, na Argentina. A cidade é um dos destinos de neve mais próximos do Brasil, e está na 5ª posição dos lugares mais requisitados para o período de férias escolares, conforme a Decolar.

Bariloche abriga o centro de esqui mais desenvolvido da América do Sul, o Cerro Catedral, além de ter também o Cerro Campanário, considerado o 8º lugar na lista das melhores vistas do mundo, segundo a National Geographic. A cidade argentina é a capital nacional do turismo de aventuras e possui opções para a prática dos esportes de neve. Para quem aprecia os chocolates, cervejas artesanais e carnes com cortes argentinos, Bariloche é opção para visitação.

Com infraestrutura revitalizada em alguns dos pontos turísticos, como o Cerro Catedral, que está com novas pistas de esqui, e a ampliação da costa do lago Nahuel Huapi, Bariloche espera receber cerca de 250 mil visitantes entre julho e agosto, dos quais 50 mil brasileiros.

Fugindo das ondas de frio, a sugestão é o verão caribenho. Conforme a Organização Mundial do Turismo, o Caribe foi uma das sub-regiões que apresentaram os índices de recuperação mais rápidos do turismo internacional, chegando a quase 75% dos níveis de 2019. A região, que engloba praias do México e da República Dominicana, é uma das alternativas no exterior para quem procura evitar o frio sem deixar de refrescar a mente. Isso porque, ao contrário do Brasil, o verão nos destinos caribenhos acontece entre junho e setembro e é exatamente neste período que as praias são mais requisitadas.

O destino conta com alguns dos Hard Rock Hotels, resorts all inclusive de alto padrão. Localizados às margens das praias caribenhas, os hotéis possuem piscinas à beira-mar, bares, restaurantes, espaços para relaxamento, festas noturnas e ambientes contemplativos inspirados na temática do rock. As opções são o Hard Rock Hotel Cancun, Hard Rock Hotel Riviera Maya, Hard Rock Hotel Vallarta, Hard Rock Hotel Los Cabos e o Hard Rock Hotel & Casino Punta Cana, que são administrados pela RCD Hotels. O último possui também o parque aquático Rockaway Bay, propício para aproveitar com a família envolvendo as crianças e até entre amigos, já que possui tobogãs de tamanhos e níveis diferentes.



Setor agro deve ter crédito mais caro na safra 2022/2023

O agronegócio recebe um impulso do governo federal para alavancar as produções, o chamado Plano Safra. O programa é responsável pela destinação de recursos públicos para financiar as atividades agrícolas de pequenos e médios produtores do país, como um fomentador do desenvolvimento agropecuário.

Esses produtores devem sentir no bolso o peso dos juros mais caros nas safras de 2022 e 2023. A temporada chega ao fim após o aumento de custo e dificuldade de acesso ao crédito subsidiado. No Plano Safra, o governo precisa de um montante total de R$ 251 bilhões em financiamentos.

Quando entrou em vigor, em julho do ano passado, a taxa Selic estava em 4,25% ao ano, mas após onze altas consecutivas, a taxa já chegou a 12,75% ao ano.

A taxa média de juros praticada em fevereiro, por sua vez, chegou a 6,8% ao ano no crédito rural regulado para pessoas jurídicas, conforme informações do BC (Banco Central), sendo que um percentual em 12 meses foi de 1,6 ponto. Os financiamentos a taxas de mercado, por sua vez, tiveram média de 11,9%, alta de 6,1 pontos percentuais. Em julho de 2021, mês do atual Plano Safra 2021/2022, as taxas eram de 4,8% ao ano e 7,3% ao ano.

Para os produtores rurais pessoas físicas, a taxa média no crédito avançou 1 ponto percentual em 12 meses, passando a 6% ao ano em fevereiro. No crédito livre, chegou a 13,1% ao ano, uma alta de 5,8 pontos percentuais. Segundo balanço do BC, em julho do último ano, as taxas estavam em 5,6% ao ano e 7,9% ao ano.

A alta dos juros representa um entrave para o governo federal, que busca equilibrar as taxas dos financiamentos. Com o crédito elevado, as contratações de linhas subsidiadas foram suspensas pela falta de recursos.

Em entrevista publicada pelo site Globo Rural, o diretor de agronegócios do Bradesco, Roberto França, afirmou que os recursos livres dos bancos irão suprir a demanda, mas o recurso subsidiado tem um limite. Segundo França, dois terços da carteira de agro do banco, de mais de R$ 43 bilhões, são de crédito a juros livres. Ricardo França, superintendente de agronegócios do Banco Santander Brasil, afirma que esses recursos “já entraram muito forte e vão seguir assim, apoio aos grandes produtores”.

Beatriz Miranda, especialista em crédito agro da Talento Soluções em Crédito – empresa que atua com crédito agro para aquisição de terras, fazendas, chácaras, sítios e máquinas agrícolas, entre outros -, destaca que as estimativas para liberação de crédito para auxiliar os produtores nas safras de 2022, 2023 e, possivelmente, 2024, não resolverão o problema do setor como um todo, pois os recursos financeiros não estão sendo suficientes para suprir a demanda.

“Com a Selic nos patamares de 13%, o crédito rural fica mais caro, o que gera dificuldades para os investimentos destinados ao campo. Portanto, os produtores rurais estão à espera de um apoio que traga segurança para quem produz alimentos para a população”, diz ela. “Sabemos que o agronegócio brasileiro já sofre com impactos da alta dos juros e da guerra na Ucrânia. Caso a inflação não seja contida, enfrentaremos ainda mais dificuldades nos investimentos dos produtores”, prevê.

Cartas de consórcio são alternativa

Beatriz Miranda afirma que, com o encarecimento do crédito, os pequenos empresários do setor agro devem buscar alternativas para não estacionar seus investimentos.

“Nesse momento, a opção mais inteligente é adquirir cartas de consórcio por terem taxas fixas, ou seja, não existe variação de juros independentemente do momento. Sendo que a taxa de administração é muito baixa em relação a outros meios de aquisição de recursos agrícolas. O consórcio tende a ser a melhor opção em que o produtor consegue realizar seus investimentos pagando menores taxas”, articula.

Neste ponto, a especialista em crédito agro da Talento Soluções em Crédito sublinha que há alguns cuidados que o produtor rural que precisa de crédito não pode esquecer de tomar quando faz a solicitação de recursos financeiros.

“Ao buscar recursos, verifique a certificação de segurança da empresa. Pesquise em ferramentas de busca, como o Google, em redes sociais digitais e em sites de reclamação para ter certeza do histórico e da opinião de outros clientes”, sugere Miranda. “Consulte também o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) na Receita Federal, pois a situação cadastral da empresa é importante para não cair em golpes e verificar se há processos judiciais ou dívidas tributárias”, complementa.

Por fim, prossegue Beatriz Miranda, vale procurar depoimentos de pessoas que adquiriram o crédito com a empresa e como foram seus projetos. “E, lembre-se: nunca realize PIX ou qualquer outro pagamento de forma antecipada em contas desconhecidas”, conclui.

Para mais informações sobre esta modalidade de crédito agrícola, basta acessar: https://www.talentoconsorcios.com.br/



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