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Reembolsos de planos de saúde devem seguir parâmetros da lei

Por e-mail vem um suposto alerta com o título: “reembolso sem desembolso é fraude”. Esse é só um exemplo de uma das muitas mensagens enviadas diariamente por operadores de planos de saúde para ameaçar os pacientes. Porém, quem comete ilegalidade nesse caso são as operadoras.

Os advogados Alamiro Velludo Salvador Netto e Amanda Bessoni Boudoux Salgado explicam que a lei prevê o reembolso, por parte das operadoras, para procedimentos concretamente realizados fora da rede credenciada. “Tradicionalmente, o atendimento de assistência à saúde pode se dar tanto pela rede credenciada, contratada ou referenciada das operadoras, quanto por outros profissionais não credenciados”, pontuam. Mas, hoje muitas clínicas e laboratórios não credenciados deixam de efetuar a cobrança ao paciente logo após a realização do atendimento, concedendo-lhe um prazo para pagamento, ou permitindo que este pagamento ocorra por meio de empréstimo operado por instituição financeira, se assim o paciente preferir.

É exatamente nesse ponto que as operadoras atacam. Em uma das mensagens enviadas pelos planos chamam a prática de fazer o atendimento por uma clínica não credenciada e deixar o processo de reembolso com eles, de golpe. Afirmam ainda que a prática tem iludido milhares de pessoas e que “faz que elas se tornem, simultaneamente, vítimas e cumplices das ações criminosas”.

Será que é “crime” ou as operadoras mais uma vez estão tentando se esquivar da obrigação legal de reembolsar despesas médicas quando o paciente escolhe seu profissional de confiança para cuidar de sua saúde?

Os advogados alertam que isso não é crime. “No cenário aqui tratado, não há elementos para se afirmar que o modelo de negócios implica engano ou indução do beneficiário a erro, pois basta que se esclareça acerca da facilidade que lhe é apresentada. Outro aspecto merece ser destacado: se os serviços foram efetivamente prestados, não se está diante da obtenção de vantagem ilícita pelas clínicas e laboratórios particulares, que somente realizam os serviços com a garantia de contraprestação”, destacam.

Assim, se o plano contratado oferece a livre escolha de prestadores mediante reembolso, esse direito torna-se um instrumento à integral disposição do paciente. Inclusive, as operadoras podem ser penalizadas por infrações de negativa de cobertura ou de ausência de garantia do cumprimento de obrigação, conforme os arts. 101 e 102 da Resolução Normativa n° 489/2022 da ANS.

A lei surge exatamente para proteger o direto do paciente escolher onde quer ser atendido e garantir que não existam barreiras para impedir esse acesso e até mesmo pressão para que ele busque somente a rede credenciada.

“Sustentando-se na previsão contratual de reembolso pela operadora, o paciente confere poderes especiais a clínicas e laboratórios particulares para que solicitem à operadora o custeio das despesas referentes aos procedimentos concretamente realizados. Esse serviço está baseado na lei e também em resoluções da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para tanto, o paciente outorga procuração para que as clínicas e laboratórios particulares possam, em seu nome, apresentar os documentos, dar entrada no processo de solicitação de reembolso e acompanhá-lo até a realização da transferência dos valores para a conta bancária do beneficiário, por parte da operadora”, detalham o procedimento.

Em caso de negativa do reembolso, essas clínicas e laboratórios particulares têm poderes para iniciar um processo administrativo junto à ANS. As operadoras de planos de saúde questionam essa prática e entendem que é prejudicial, mas os advogados Alamiro Velludo Salvador Netto e Amanda Bessoni Boudoux Salgado ressaltam que não existe “qualquer ilegalidade penal e jurídica”.

Além disso, esse tipo de atendimento impede a pressão, por parte das operadoras, para que clínicas e laboratórios particulares se tornem credenciados, gerando diminuição da concorrência e o risco de tabelamento de preços feitos pelas operadoras. Uma pesquisa da Associação Médica Brasileira (AMB) em parceria com a Associação Paulista de Medicina (APM) mostrou que 80% dos médicos entrevistados já tinha sofrido pressão das operadoras para restringir pedidos e autorizações de exames.

“O modelo de negócio de atendimento em clínicas e laboratórios particulares por meio do direito ao reembolso, se realizado com transparência, não apresenta nenhuma ilegalidade. Eventuais tentativas das operadoras de induzir os beneficiários à busca de estabelecimentos credenciados, ou a utilização de medidas judiciais para tanto, contradizem, na prática, a previsão de livre escolha de prestadores a que os beneficiários têm direito”, finalizam os advogados Alamiro Velludo Salvador Netto e Amanda Bessoni Boudoux Salgado.

Por fim, os advogados fazem um alerta para que o paciente sempre fique atento ao acordo fechado com o plano de saúde. “O contrato deve dispor, assim, sobre a permissão de acesso à livre escolha de prestadores, indicando as coberturas, informações para o cálculo de valores a serem reembolsados pela operadora e seu prazo, observado o máximo de 30 (trinta) dias após a entrega de documentação prevista”, ressaltam Alamiro Velludo Salvador Netto e Amanda Bessoni Boudoux Salgado.



Quais as vantagens dos marketplaces para pequenos fabricantes e lojistas?

O mercado on-line vem crescendo ano após ano. Em 2021, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro bateu recorde, com a cifra de mais de R$ 161 bilhões, uma alta de 26,9% em relação ao ano precedente. A informação integra um balanço da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce do país, que também informa que o número de pedidos aumentou em 16,9% com 353 milhões de entregas.

Segundo o levantamento, o ticket médio do consumidor cresceu 8,6% no último ano, chegando à média de R$ 455 por compra. Não à toa, o Brasil tem o maior e mais desenvolvido comércio eletrônico da América Latina, conforme dados do relatório E-commerce Latam, publicado pela empresa de pagamento PayU.

De acordo com a análise, o setor processa aproximadamente US$ 40 bilhões (R$ 204,31 bilhões) anualmente e tem projeções de cerca de US$ 60 bilhões (R$ 306,47 bilhões) entre 2021 e 2022. Neste cenário, o mercado de marketplaces detém cerca 78% de participação do comércio eletrônico B2C (Business-to-Consumer), segundo o Ebit|Nielsen.

Marketplaces são canais para compra e venda de produtos que congregam vendedores e lojas, com diferentes produtos e ofertas para o consumidor final. No Brasil, Mercado Livre, Magalu, Amazon, Netshoes, Dafiti, Casas Bahia, Extra, PontoFrio, Americanas, C&A, Lojas Renner e Shopee estão entre alguns dos maiores empreendimentos do ramo.

Para Rodrigo Cardoso, CEO da Lab2U – agência e consultoria em gestão para marketplaces -, os dados revelam a importância dessas plataformas para o e-commerce e para os empreendedores brasileiros.

“Pequenos fabricantes e lojistas têm diversas vantagens ao oferecer os seus produtos em grandes sites de e-commerce, a começar pelo baixo custo, pois  a comissão ao marketplace é paga apenas para os pedidos vendidos. Além disso, toda a estrutura tecnológica e despesas com marketing são responsabilidade também dos marketplaces”, afirma.

Segundo o empresário, ao oferecer o seu produto em um comércio eletrônico, o produtor tem maior alcance ao público-alvo, assim como maior visibilidade do seu produto. “Também pode ser percebida a melhora da credibilidade e do crescimento da marca, já que o consumidor tem mais confiança para comprar em um site maior”, diz Cardoso.

Para o CEO da Lab2U, outro ponto positivo de marketplaces para fabricantes e lojistas é a melhora da margem de lucro: “A indústria não precisa competir com seus lojistas, pois consegue vender com o mesmo preço praticado, ou até maior. Além disso, na maioria dos marketplaces, a logística é própria. Com isso, o custo final do frete é menor, o que impacta positivamente na conversão das vendas”, conclui

Para mais informações, basta acessar: https://www.lab2u.com.br/



Média salarial é maior para bilíngues, aponta pesquisa

De acordo com recente pesquisa da Catho, site de classificados online de currículos e vagas de emprego, entre 2017 e 2021 a média de aumento salarial para profissionais com um segundo idioma cresceu 45% para todos os cargos. Ainda segundo o estudo da Catho, o profissional que domina o inglês ganha um salário que é, em média, 83% maior que o de um profissional que ocupa a mesma função e não tem fluência na língua.

Conforme destacado no estudo, com o avanço da globalização dos negócios na era digital, empresas com atuação nacional passam a valorizar mais profissionais aptos a falar em inglês. Um profissional bilíngue pode, por exemplo, se comunicar com equipes alocadas no exterior, negociar com clientes e fornecedores estrangeiros, além de usar o idioma para buscar novos mercados de atuação fora do país.

A pesquisa da Catho, também indicou que aproximadamente 4.724 das vagas disponíveis na plataforma pedem o inglês como requisito. Além disso, nos testes de inglês realizados pelos candidatos, 34.931 possuem nível básico (33%), 40.499 intermediário (38%) e 31.229 avançado (29%).

“O inglês se tornou uma habilidade básica para uma carreira profissional bem-sucedida. Não se trata mais de um diferencial curricular, mas de uma competência necessária para realizar um plano de carreira em praticamente todas as áreas de atuação. Não é mais possível pensar em evoluir profissionalmente sem um domínio mínimo do idioma”, afirma Marcos Noll Barboza, CEO da Cultura Inglesa.

Busca por aprendizado

Não por acaso, o aprendizado da segunda língua foi listado como uma das maiores prioridades dos brasileiros para este ano pós-pandemia. De acordo com estudo divulgado pelo aplicativo 7waves, o segundo principal objetivo da população brasileira em 2022 é buscar novos conhecimentos (35,85% dos usuários), e, dentre eles, está aprender inglês (14,35%) e fazer intercâmbio em país de língua inglesa (2,23%). A análise foi feita sobre uma base de 16.119 usuários ativos no app, de 15 a 65 anos de idade, com representatividade proporcional em todos os Estados brasileiros.

O executivo da Cultura Inglesa explica que, diante do desafio de formar alunos fluentes na segunda língua e preparados para atuarem num mundo cada vez mais digital, incluindo o mundo do trabalho na era do home office, as instituições do mercado de ensino de idiomas têm apostado em diferentes formatos de cursos, com o apoio das novas tecnologias, que permitem desenvolver de forma rápida as quatro habilidades sobre o idioma – leitura, escrita, fala e compreensão oral.

Além disso, a experiência digital passa a permear toda a jornada de aprendizagem, com atividades complementares às aulas realizadas em frente ao computador. O Head de Serviços Educacionais da Cultura Inglesa, Marcelo Dalpino, ressalta a importância do uso de novas tecnologias para um processo de aprendizagem mais imersivo na língua. 

“A tecnologia digital ajuda a impulsionar os estudos além da sala de aula, com mais interatividade e conteúdos imersivos que engajam os estudantes em sua jornada de aprendizado. Essa experiência mais ‘híbrida’ contribui para manter os alunos em contato com a língua mesmo fora do ambiente escolar”, complementa Dalpino. 

A dificuldade do país em fechar vagas de emprego tem se mostrado alta. Um levantamento feito pela ManpowerGroup apontou que o Brasil ficou em 9° lugar, de 10 países, no ranking de países com dificuldades de preencher vagas. Para uma das responsáveis pelo estudo, soft skills ou habilidades comportamentais podem fazer diferença. Baseados nos dados da pesquisa da Catho, os especialistas da Cultura Inglesa acrescentam que o conhecimento de uma segunda língua pode contribuir para melhorar a desenvoltura do candidato, que muitas vezes se depara, inclusive, com vagas remotas no exterior.

Para informações, basta acessar: https://www.culturainglesa.com.br/ .



TVs Samsung Neo QLED 8K e The Frame 2022 ganham campanhas digitais com vídeo e ofertas especiais

Prestes a revelar seu portfólio completo de televisores em 2022, a Samsung Brasil acaba de lançar os vídeos de sua campanha digital das linhas Neo QLED 8K, considerada a mais avançada e moderna TV disponível no mercado por conta dos recursos de imagem, som e design, e The Frame, a principal TV da linha Lifestyle da Samsung que chega com novidades para o consumidor, como a tela com acabamento Matte antirreflexo.

“Nossa ideia é demonstrar todo o potencial das novas TVs Samsung por conta dos diferenciais de tecnologia e usabilidade da linha 2022. No caso das TVs Neo QLED 8K, os produtos promovem experiência muito mais ativa do que passiva, com recursos de multitela¹, de videoconferência, funções para gamers e acesso ao mundo das NFTs”, diz Rodrigo Menezes, gerente sênior de marketing digital na divisão de Consumer Electronics da Samsung Brasil.

Neo QLED 8K: A TV do Futuro Agora
Com o conceito “Entre no mundo Neo QLED 8K: A TV do Futuro Agora”, os vídeos focados nas TVs Neo QLED 8K destacam a qualidade incomparável de imagem graças à tecnologia do painel Mini LED, além do processador Neural Quantum 8K², que utiliza a tecnologia de Inteligência Artificial para aperfeiçoar a resolução de qualquer conteúdo para a qualidade próxima da 8K, e o sistema de som Dolby Atmos com 6.2.4 canais de som – a primeira TV do mundo com essa configuração. Os vídeos de 30 segundos serão veiculados a partir do dia 30 de agosto, em diferentes canais digitais.

“Em um ano com grandes eventos que serão transmitidos para todo o planeta, como o Mundial de Futebol, é importante deixar claro ao consumidor porque ele deve escolher a Samsung na hora de trocar seu televisor por um modelo que exibe o máximo de qualidade de imagem e som graças aos aperfeiçoamentos que garantem uma experiência de excelência tanto à noite quanto em ambientes claros durante o dia, como na hora de assistir ao jogo com os amigos”, ressalta Rodrigo.

The Frame 2022: A TV perfeita para suas obras-primas
A outra campanha, com o conceito “A TV perfeita para as suas obras-primas”, foca no lançamento da The Frame 2022, principal modelo da linha Lifestyle da marca voltado à personalização, tanto para exibição de obras de arte³ como todo tipo de conteúdo dos usuários, como fotos da família e de viagens.

A campanha da nova The Frame mostra que o modelo segue impecável também em termos de tecnologia, com o painel QLED 4K com acabamento Matte, que evita reflexos ou interferência da luz ambiente na tela, o design Slim Frame com menos de 3 centímetros de espessura para combinar com a decoração do ambiente, e a opção de customização por meio das molduras disponíveis em diferentes cores, vendidas separadamente.

Os vídeos também deixam claro as infinitas possibilidades aos consumidores apaixonados por arte e qualidade de imagem, como o acesso a obras que podem ser exibidas na TV graças às parcerias com os maiores e mais importantes museus do mundo – ou seja, em qualquer ambiente onde a The Frame estiver instalada, os usuários poderão conferir e expor grandes clássicos como a Mona Lisa, entre outras obras atemporais do Museu do Louvre e outras galerias mundialmente famosas.

Ofertas especiais de lançamento
Para celebrar os lançamentos, a Samsung preparou ofertas especiais válidas até 18 de setembro: os clientes que adquirirem a TV Samsung Neo QLED 8K 2022 poderão levar para casa de graça uma TV The Frame 2021 de 32 polegadas ou uma Soundbar Q800B.

Já quem optar pela TV Neo QLED 4K de 2022 poderá levar dois controles de videogame ou um headset gamer. Por sua vez, os clientes que comprarem a TV Samsung The Frame 2022 durante a campanha de lançamento também levam para casa um presente especial: uma exclusiva moldura imantada na cor branca, além de um ano grátis do serviço Art Store, que dá acesso a exibição de mais de 1,4 mil obras de arte pela TV. Mais informações sobre as ofertas neste link.

Confira os vídeos completos da nova campanha da Samsung pelos links:

Neo QLED 8K 2022https://youtu.be/nUt2snKFYcw

The Frame 2022https://youtu.be/M4WpgOJp88U



Esclerose múltipla: doença neurológica ainda está cercada de tabus

No dia 30 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla, quando diversas ações são realizadas no Brasil. A data foi inspiração para a extensão das atividades de divulgação de informações sobre a esclerose múltipla (EM), através do Agosto Laranja, campanha criada pela Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) para desmistificar alguns mitos que permeiam a patologia.

A campanha encontra justificativa em alguns números importantes. Em 2017, uma pesquisa do Datafolha mostrou que 46% dos brasileiros não conheciam a EM e, um ano antes, uma outra pesquisa da sociedade britânica Multiple Sclerosis Society apontou que 49% das pessoas com EM já foram acusadas injustamente de estarem embriagadas. “Esse tipo de confusão causa muitos prejuízos para pessoas com a EM, psicológicos, sociais e até mesmo pela busca do tratamento, por isso criamos a campanha #sEMtabu pela EM, em 2022”, comenta Giulia Gamba, gerente de Comunicação da AME, que convive com a doença desde 2015.

“A EM é uma doença autoimune e degenerativa, caracterizada pelos sintomas de perda da visão, dor, fadiga e comprometimento da coordenação motora, entre os mais comuns”, explica a neurologista Raquel Vassão, Líder de Inovação Científica e Parcerias na AME/CDD, que ainda traz dez mitos muito comuns sobre a condição:

1) “É coisa de idoso”

Segundo a neurologista, o que se percebe é justamente o contrário. A maioria dos diagnósticos de esclerose múltipla ocorre em pessoas jovens, com uma média que vai dos 20 aos 40 anos. “É claro que é possível haver diagnósticos antes e depois disso, mas é menos comum nas faixas etárias mais extremas”, esclarece Raquel. 

2) “É doença de homem”

Também é, mas, na verdade, muito mais mulheres são afetadas. “A estatística varia de duas a três mulheres para cada homem na forma remitente recorrente da doença, que chega a 90% dos pacientes diagnosticados”, aponta Raquel Vassão.

3) “Não pode engravidar”

A esclerose múltipla não impede que as mulheres acometidas pela doença engravidem, nem inviabiliza uma gestação saudável. O que exige cuidado são algumas medicações utilizadas, que podem influenciar diferentes pontos desse processo – da concepção à amamentação. É importante que a pessoa converse com um médico para remanejar os remédios da melhor maneira.

4) “A esclerose múltipla só afeta pessoas brancas”

De acordo com a médica, quando se consideram apenas as estatísticas da doença, a prevalência é muito maior em populações brancas que vivem no Hemisfério Norte, o que indicaria uma maior propensão entre as pessoas brancas. “Ainda assim, outros grupos étnicos também têm a doença, e é possível que seus diagnósticos estejam sub-representados por uma maior dificuldade de atendimento nos serviços de saúde, em função de questões socioeconômicas”, comenta Vassão. 

Em 2015, um artigo de revisão demonstrou uma escassez de estudos que ajudariam a informar sobre a doença em populações não brancas: dos 60 mil artigos sobre EM cadastrados na plataforma PubMed até aquela data, apenas 136 tinham foco em populações negras e latinas.

5) “Não tem tratamento”

Ainda não há cura para a esclerose múltipla – mas o tratamento existe: “Cada vez mais pessoas estão vivendo mais e melhor”, celebra Vassão. 

Como costuma ocorrer quando o assunto é saúde, um diagnóstico precoce aumenta as chances de um convívio amistoso com a doença: quanto mais cedo, maior a possibilidade de evitar complicações. 

6) Todo paciente vai ficar sem autonomia

Não é um desfecho garantido para ninguém – e cada vez menos pessoas com esclerose múltipla estão enfrentando necessidade de apoio para locomoção, mesmo após anos de convívio com ela. 

“Existem casos fora da curva que evoluem rapidamente, mas são mais raros. Estamos vendo populações envelhecendo melhor com a condição, comenta Vassão. 

7) “Esclerose múltipla destrói a cognição e a memória”

Mais uma vez, identificar a doença e iniciar o tratamento o quanto antes são os maiores aliados para reduzir as chances de problemas tipicamente associados à EM no passado. 

Não existe resposta que valha para todos, e algumas versões mais agressivas da doença podem ter impactos mais severos, mas também são casos raros. 

“A maior parte das pessoas consegue ficar sem tanto impacto na cognição: o cérebro não fica incapaz. Temos artistas e doutores com EM”, exemplifica a médica.

8) “Indivíduos com EM não podem tomar vacina”

A pessoa com esclerose múltipla pode e deve se vacinar, pois é uma maneira de proteger a si mesmo e a quem está ao redor. “O que se recomenda evitar ou ao menos tomar muito cuidado são vacinas que envolvem vírus vivos”, explica Vassão. 

Esse tipo de imunizante pode desencadear uma resposta do sistema imunológico ligada a riscos de surtos em quem tem EM – é o caso, particularmente, de vacinas contra a febre amarela, com um histórico mais conhecido de reações desse tipo. “A recomendação é esperar em torno de seis meses para tomar a vacina. É uma forma de evitar que um novo surto coincida com uma eventual reação à inoculação”, acrescenta.

9) “Não pode praticar exercício”

Evitar esforço físico era uma recomendação comum até alguns anos atrás. Mas novos estudos mostram que os exercícios, na verdade, também são vantajosos para quem tem esclerose múltipla – já que a atividade é fundamental para combater o sedentarismo, associado a uma série de outras doenças. 

“As pesquisas têm demonstrado que o exercício regular, acima de 50 minutos semanais divididos em pelo menos três dias, leva a uma melhor evolução da EM e a surtos que se recuperam mais facilmente”, diz Vassão.

10) “É possível saber de onde veio a doença e evitá-la”

“A origem da EM provavelmente envolve uma combinação de fatores genéticos e ambientais”, resume Raquel Vassão. Mas, com o conhecimento científico atual, ainda não há como apontar uma causa específica. “O que temos são pistas oferecidas pelos estudos: além da parte genética associada ao aparecimento da doença, fatores como deficiência de vitamina D, obesidade infantil, tabagismo e sedentarismo, além de histórico de algumas infecções (particularmente pelo vírus Epstein-Barr, que causa a mononucleose) estariam relacionados a uma maior propensão a desenvolver a esclerose múltipla”, conclui.



Curso online aborda metas e desafios da superobesidade

Nos próximos dias 8 e 9 de setembro, o canal  Bariatric Channel promoverá o Módulo X do “Curso Continuado de Cirurgia e Endoscopia Bariátrica e Metabólica”, voltado a cirurgiões, endoscopistas e profissionais interessados. O evento é on-line e contará com a participação de especialistas do Brasil e exterior que debaterão o tema “Superobesidade – Metas e Desafios”.

O módulo X abordará os fundamentos da superobesidade, os critérios de classificação do paciente, as condutas médicas e os protocolos de indicação cirúrgica para os casos graves de obesidade e doenças associadas.

A obesidade é uma doença crônica e multifatorial, que consiste no excesso de gordura corporal em quantidade que causam prejuízos à saúde. Considerado o mal do século, a obesidade poderá atingir mais de 1 bilhão de pessoas até 2030, segundo o Atlas da Obesidade, documento desenvolvido pela Federação Mundial da Obesidade e divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um indivíduo é considerado obeso quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2, enquanto a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), os superobesos são indivíduos com IMC superior a 50 kg/m2 e apresentam sérios riscos de mortalidade em razão do excesso de peso.

No Brasil, o índice de indivíduos obesos alcançou 22,35% da população adulta no último ano, enquanto, em 2020, a taxa era de 21,55%, de acordo com o estudo “Vigitel 2021”, realizado pelo Ministério da Saúde e publicado pela Agência Brasil. As pesquisas foram realizadas a partir de questionários telefônicos com moradores de capitais de todos os estados brasileiros.

Curso busca inspirar iniciantes pela especialidade

O cirurgião bariátrico Dr. José Afonso Sallet, CEO e Diretor-Médico do Instituto de Medicina Sallet, participará na sessão I do dia 8 e dividirá o debate com os cirurgiões bariátricos Dr. Philippe Topart (FRA) e Dr. Ricardo Zorrón (MD e PhD).

O Dr. Sallet afirma que o Instituto enfatiza o estudo continuado para o aprimoramento do tratamento de doenças metabólicas do ponto de vista clínico, endoscópico e cirúrgico. “A nossa participação no curso do Bariatric Channel vem ao encontro das premissas do Instituto de Medicina Sallet, que visam alcançar e despertar o interesse de cirurgiões iniciantes pela especialidade”.

O cirurgião destaca a importância do Bariatric Channel na promoção e na difusão de conhecimentos na área científica, além do papel fundamental no fortalecimento e troca de experiências entre profissionais de múltiplas especialidades afins do Brasil e do exterior. Também citou como o curso está alinhado com o objetivo do Instituto, promovendo discussões científicas relacionadas para o tratamento transdisciplinar do paciente obeso na comunidade especializada.

“A participação de um membro do Instituto de Medicina Sallet em um curso de grande abrangência estimula o networking entre os profissionais da saúde da especialidade e a atualização contínua no universo da cirurgia bariátrica e metabólica, acompanhando o rápido avanço da ciência e das tecnologias nesta área”, afirmou Sallet.

O Bariatric Channel é uma plataforma educacional on-line focada na divulgação científica do universo da Cirurgia e Endoscopia Bariátrica e Metabólica. O canal oferece cursos, estudos, workshops e eventos, em uma programação científica que aborda temas básicos e avançados da área, com acesso gratuito e vitalício. As inscrições para o curso estão abertas e podem ser feitas pelo site da instituição.

Para mais informações, acesse: https://www.sallet.com.br/



Acessibilidade e mobilidade comandam pontos positivos do PABX em Nuvem

Implementado em meio a um sistema mercadológico onde as plataformas virtuais comandam as relações humanas, o PABX em Nuvem, também conhecido como PABX Cloud, apresenta diferenciais em relação à versão analógica que buscam adequação mais apropriada ao mundo moderno.

A ferramenta, que é acessível a toda e qualquer formatação empresarial, apresenta estratégias de implementação que permite custeabilidade reduzida em termos de manutenção e gerenciamento, se comparada com versões anteriores da linha de telecomunicação. Dentre tais mecanismos estratégicos, é possível observar a mobilidade, o gerenciamento em tempo real das ligações, o uso de URAs ( Unidade de Resposta Audível para direcionamento de ramais, as videoconferências, a fila de espera e a possibilidade de integração do CRM da empresa.

De acordo com o portal Bnamericas, o mercado brasileiro até o final do primeiro semestre de do ano de 2022, alcançou 344 milhões de contratos de assinatura de telecomunicações, o que corresponde a 800 mil a mais do que em maio do mesmo ano, e um aumento ano a ano de 15 milhões.

“A nova era da telecomunicação está ligada diretamente ao PABX em nuvem”, afirma Paulo Henrique Silva, gerente comercial da Conectel Telecom Multioperadora, acrescentando que “pequenos negócios se beneficiam pelo baixo custo de instalação, além de criar possibilidades de expansão sem comprometer o capital da empresa”. Por outro lado, segundo ele, “empresas de grande porte podem usufruir de recursos mais sofisticados de gerenciamento e controle, como o CRM e o Help Desk”.

Para maiores informações, é possível acessar o portal www.conecteltelecom.com.br



Indústria de bens de consumo investe em qualificação de profissionais de vendas

A competitividade do varejo, principalmente nos produtos de bens de consumo, tem feito com que a exigência dos compradores cresça constantemente. Ou seja, os varejistas estão mais atentos na hora de escolher quais itens ofertar em sua loja, o que torna fundamental contar com equipes comerciais e de merchandising muito assertivas e preparadas para atender aos requisitos dos varejistas.

Entre as principais tendências para o varejo em 2022, estão: experiência e transformação dos pontos de venda. Segundo o Índice de Performance do Varejo (IPV) houve aumento de 77% no fluxo de visitantes nas lojas físicas em maio deste ano, em comparação ao mesmo mês do ano passado. A retomada do consumidor às lojas físicas demonstra que os varejistas precisam estar preparados para receber bem esses clientes.

Pensando nisso, a Flora, indústria de bens de consumo, oferece um programa de capacitação interno para os times Comercial e de Merchandising, a Academia de Vendas. O treinamento aborda os mercados em que as equipes atuam, as particularidades de cada segmento, os benefícios oferecidos por cada produto e seus diferenciais, a fim de ajudar os colaboradores a estarem antenados às tendências de consumo.

São propostos conceitos sobre execução no PDV, cadeia de produção e disponibilidade de insumos que ensinam como propor um mix assertivo para cada tipo de loja com base nas características de cada produto.

Segundo Lenita Freitas, Gerente Executiva de Recursos Humanos da Flora, essa capacitação trabalha com aspectos muito valorizados na Flora: aprimoramento constante e aprendizado circular. No programa, os colaboradores trocam experiências com os outros profissionais da companhia, com o objetivo de enriquecer todos os lados e funções.

“A Academia de Vendas nos provou que usar os nossos recursos mais valiosos, que são nosso próprio time e o repertório de cada pessoa, é muito eficaz como metodologia de ensino, sem se prender apenas a livros e pesquisas de mercado, valorizando essa troca de forma prática, bem ‘mão na massa’ mesmo. Além disso, os colaboradores se sentem valorizados e motivados em poder ensinar o que sabem”, complementa Lenita.

A metodologia usada no treinamento é chamada de método 70:20:10. Um modelo de aprendizagem que une o prático ao teórico sendo que, 10% do aprendizado deve ser formal (sala de aula, livros, teoria etc.), 20% devem vir do relacionamento com outras pessoas da sua área de trabalho e 70% são adquiridos com a prática.

Apenas nos últimos cinco anos, em uma jornada intensa da Qualidade e Inovações, a Flora lançou mais de 300 novos produtos e movimentou mais de 600 SKUs, sendo 254 de novas tecnologias divididas entre cuidados pessoais e da casa. “Diante de tantas novidades, o treinamento é fundamental para transmitir essa movimentação para a cadeia, uma vez que nossos clientes também estão buscando um melhor entendimento sobre os produtos e o mercado como um todo”, finaliza Lenita.



Saúde – É possível prevenir e tratar a enxaqueca

A enxaqueca é uma doença neurológica, crônica, caracterizada por dores de cabeça recorrentes e atinge muitas pessoas, sendo mais frequente no sexo feminino. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 140 milhões de brasileiros sofrem com dores de cabeça. Esse número representa mais de 50% da população do Brasil, que atualmente é de quase 213 milhões de pessoas, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O médico Gelson Luís Koppe, neurorradiologista intervencionista do Hospital VITA, de Curitiba, explica que o problema tem um forte componente genético, mas também está associado ao consumo de determinados alimentos (queijos, embutidos, adoçantes com aspartame), hábitos de vida (estresse, alterações do sono e excesso de exposição ao sol) e transtornos de humor (ansiedade e depressão).

De acordo com o médico, as características da dor podem variar muito de pessoa para pessoa, mas em geral a sensação é de dor de um lado da cabeça, latejante. Cada episódio dura de quatro a 72 horas e apresenta sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade a barulhos, luz e cheiros.

“Não existem exames específicos para diagnosticar a condição, a identificação é feita por meio da avaliação médica dos sintomas relatados pelo paciente e exame físico por profissional experiente na área, preferencialmente um neurologista”, destaca o médico.

As crises de dor podem ser combatidas com analgésicos de efeito rápido, reduzindo a dor, mas o principal pilar de tratamento da enxaqueca é a prevenção, que pode ser feita com medicamentos ou métodos não medicamentosos. A adoção de hábitos saudáveis deve ser recomendada a todos os pacientes que sofrem de enxaqueca, como relaxamento, atividades físicas regulares, alimentação equilibrada e sono regular, além de evitar qualquer estímulo que precipite a dor (como certos tipos de alimentos e hábitos).

O Dr. Gelson acrescenta que existem também medicações que podem ajudar no controle da dor crônica, chamados de “preventivos da enxaqueca”, mas estes só devem ser indicados de acordo com a frequência da manifestação da enxaqueca.

De uma forma geral, são medicamentos ingeridos via oral, e o paciente deve fazer uso diariamente para prevenir que a dor de cabeça se manifeste. “Toda a medicação pode potencialmente levar a efeitos colaterais, portanto a decisão sobre iniciar um tratamento medicamentoso deve ser cuidadosamente realizada com um profissional médico experiente na área”, alerta.

O Dr. Gelson conta que, recentemente, outros medicamentos foram incorporados nas terapias de prevenção da enxaqueca, como medicações injetáveis com necessidade de aplicações menos frequentes. “Outras terapias como aplicações de toxina botulínica e infiltrações analgésicas podem ser utilizadas em casos específicos”, destaca o médico.

Segundo o Dr. Gelson, é importante frisar que o tratamento deve ser individualizado, guiado por um profissional experiente na área, sempre dando atenção para os hábitos de vida do paciente, as características e manifestações das dores de cabeça e preferências de tratamentos pelo paciente.

 

 

Texto publicado originalmente em: https://paranashop.com.br/2022/08/prevencao-e-tratamento-da-enxaqueca/



Lâmpadas alavancam crescimento de casas inteligentes no Brasil

Levantamento da Statista, empresa global especializada em pesquisa de mercado, revela que o Brasil ocupa o 11º lugar no ranking de países com casas inteligentes. De acordo com o mesmo estudo, estima-se que ao menos 1 milhão e duzentas mil residências do país tenham algum sistema de automação inteligente.

A tecnologia é mais utilizada pelos adultos jovens e de classe social mais alta. Cerca de 35% dos consumidores têm entre 25 e 34 anos e 47% está no grupo de alta renda.

A porta de entrada para a automação é o segmento de iluminação, pelo custo mais acessível com relação a outros dispositivos inteligentes. A estimativa é de um crescimento anual de 21,43%, resultando em faturamento de US$ 142,90 milhões até 2026. A presença de lâmpadas Smart nas residências, que hoje é de 3,7%, deverá atingir 13% no mesmo período.

“As lâmpadas Smart, com recursos que possibilitam mudança de intensidade e de cor vem conquistando os consumidores”, explica Patrícia Lima, diretora comercial da linha de bens de consumo da Elgin. Ela aponta que existem no mercado lâmpadas com o tradicional formato bulbo com a tecnologia embarcada e acionamento via app ou comando de voz. “O consumidor não precisa mudar a decoração do ambiente e passa a contar com vários recursos que o produto tradicional não oferecia”, acrescenta a executiva.

Mais informações no site: www.elgin.com.br



Investir em educação contínua é essencial para o profissional do futuro

As profissões do futuro são um assunto muito discutido atualmente e, de certa forma, pode deixar algumas pessoas aflitas. Isto ocorre porque muito se especula sobre a dimensão que a tecnologia vai alcançar nos próximos anos e como isto afetará a participação humana no mercado de trabalho.

A preocupação de que robôs irão substituir a mão de obra humana não é sem fundamento. De acordo com a consultoria Boston Consulting Group, até 2025, um quarto dos empregos existentes serão substituídos por softwares e robôs. A automação é atrativa pois pode permitir que algumas tarefas sejam executadas com mais precisão, agilidade e produtividade do que se estivessem sendo feitas por alguém.

No entanto, é importante lembrar que o desenvolvimento da tecnologia também faz com que novas profissões surjam. Segundo o Relatório da Comissão Global do Futuro do Trabalho, de 2019, 65% das crianças que estão entrando na escola atualmente irão trabalhar com profissões que ainda nem existem.

O certo é que, independentemente de qual seja a profissão ou ocupação, ela será modificada pela tecnologia. Os médicos não ficarão sem função, mas terão que trabalhar junto com robôs, por exemplo. De acordo com a OMS, Organização Mundial de Saúde, o uso de tecnologias como IoT, Inteligência Artificial, Big Data, entre outras, fazem parte do movimento chamado de Saúde 4.0. 

Outro exemplo é a profissão do advogado. Já existem sistemas de inteligência artificial que conseguem analisar dezenas de documentos em segundos e criar relatórios a partir da própria avaliação. Isto significa que o trabalho dos advogados é otimizado, e não substituído. A relação com o cliente também exige um lado mais humano e de sensibilidade, o que não será feito por um software.

Certamente, as profissões do futuro estão relacionadas com demandas ligadas à experiência do usuário, gerenciamento de grande quantidade de dados e cibersegurança, que vão crescer cada vez mais. Por isto, profissões da área de TI são a maioria entre os 25 empregos em alta em 2022, de acordo com pesquisa do site LinkedIn: Recrutador especializado em tecnologia; Engenheiro de confiabilidade de sites; Engenheiro de Dados; Especialista em Cibersegurança; Gestor de Tráfego; Engenheiro de Machine Learning; Cientista de Dados; Analista de Desenvolvimento de Sistemas; Engenheiro de Robótica; Desenvolvedor Back-End; Consultor de Gestão de Dados.

Wagner Sanchez, pró-reitor do Centro Universitário FIAP, afirma que para se destacar no mercado de trabalho é necessário investir em educação contínua e listou três capacidades importantes para se obter o destaque desejado atualmente: criatividade e inovação, resolução de problemas complexos e gestão de pessoas. “O profissional de agora e do futuro precisa ser o grande condutor dentro das organizações na solução de problemas complexos e importantes, além de pensar logicamente para enfrentar os desafios provenientes das transformações digitais”, afirma Sanchez.

Existem vários caminhos para manter-se em aprendizagem contínua na área de T.I. Uma das opções é cursar um bacharelado, como por exemplo Sistemas de Informação ou Engenharia de Computação. Ou até mesmo uma graduação tecnóloga, que é voltada para o mercado de trabalho, com cursos mais práticos e que focam somente em determinado campo do saber, como Defesa Cibernética e Banco de Dados. Para profissionais que já estão há mais tempo no mercado, um MBA é uma boa escolha para um upgrade na carreira e no conhecimento, além de alguns cursos de atualização, que são mais curtos.

“Hoje, aprender precisa ser um hábito, principalmente nessas carreiras, porque tudo muda muito rapidamente. Um bom cientista de dados hoje pode não funcionar tão bem daqui a uns anos, então precisa se reciclar. É um grande desafio das carreiras do futuro: tudo tem prazo de validade curto, porque as ferramentas e o modo de desenvolver, extrair dados e criar o design evoluem”, conclui o pró-reitor da FIAP.



Sofá novo: quatro tendências que estão em alta no décor

Manter a decoração sempre renovada é uma forma de reenergizar os ambientes e trazer as tendências do momento para dentro de casa. Para isso, não é necessário derrubar paredes ou realizar grandes reformas, pequenas trocas são capazes de mudar completamente o visual do espaço. O mobiliário é umas dessas cartas na manga.

Para isso, é bom ficar de olho em conceitos que estão em alta na hora de dar um upgrade no sofá ou poltrona. Quem fala mais sobre o assunto é a designer de produtos da Estofados Jardim Deyse Rozza, que apresenta algumas tendências do setor.

Design Afetivo

O design afetivo prioriza móveis, revestimentos e objetos que transmitam sensações para quem vivencia os ambientes. “A dica é apostar em um estofado que vá além do conforto tátil, mas que propague essa sensação de aconchego em seu design”, comenta Deyse.

Versatilidade

Esse é um conceito que nunca sai de moda, mas que ganhou muita força nos últimos tempos. “Além de peças com estética apurada, agora também é importante oferecer soluções práticas para o dia a dia, como mecanismos no encosto para situações mais relaxantes ou formais” explica a designer.

Formas orgânicas

Seguindo a premissa de reconexão com o natural, que tem guiado grande parte das tendências, o design orgânico aposta em formas fluídas e inspiradas nos movimentos da natureza. “Nos móveis isso se reflete em recortes mais leves e sem tantas marcações. Peças que seguem esse estilo tem tudo para se tornar protagonistas do ambiente”.

Conforto

A profissional afirma que a busca por conforto no mobiliário está em alta. “Priorizar um sofá que permita passar horas assistindo um filme ou marotando uma série é essencial, além de ter o aconchego para receber visitas”, ressalta Deyse.



O que são implantes hormonais bioabsorvíveis?

Um estudo conduzido pela Libbs Farmacêutica e o UOL AD_LAB revelou que a maior parte  (90%) das brasileiras das classes A, B e C, com idades entre 45 e 60 anos, já ouviu falar sobre TH (Terapia Hormonal) da menopausa. O tratamento é utilizado para contornar sintomas como calor e sudorese, insônia, oscilações de humor e a síndrome geniturinária, que podem acometer mulheres durante o declínio natural dos hormônios reprodutivos, que pode ser vivenciado a partir dos quarenta anos de idade.

A análise descobriu que, apesar de conhecer a TH, 85% das 500 mulheres entrevistadas nunca haviam se submetido ao tratamento. Além disso, as participantes com idades entre 50 e 60 anos afirmaram que não veem necessidade (63%) e que têm medo das reações adversas do tratamento.

Segundo o levantamento, 42% das entrevistadas que se submeteram à terapia de reposição hormonal e interromperam disseram que conseguiram melhorar os sintomas da menopausa, enquanto 34% reportam complicações de saúde.

Neste panorama, o Dr. Pablo Melo, médico à frente do Instituto Melo – empresa que atua com hormônios, emagrecimento e hipertrofia -, conta que o tratamento com Implantes Hormonais Bioabsorvíveis já é conhecido, mas era pouco aplicado na rotina médica. Com o avanço das pesquisas e novos resultados, ele vem se tornando uma opção para a reposição hormonal para diversos fins, inclusive para mulheres com menopausa.

“Além da menopausa – ou climatério -, diversos tratamentos podem ser feitos com o uso de implantes hormonais, como perimenopausa, endometriose, TPM (Tensão Pré-Menstrual), fogachos, redução de celulite, ganho de massa magra e adenomiose”, diz ele.

Em linhas gerais, segundo Melo, os implantes hormonais bioabsorvíveis são sistemas de administração de medicamentos e mantêm níveis terapêuticos farmacologicamente eficazes dos mesmos.

Segundo o empresário, outra característica importante do funcionamento dos implantes hormonais bioabsorvíveis é que, ao mesmo tempo em que eles têm suas propriedades de liberação do hormônio por período prolongado, permitem a liberação de “dose sob demanda” ou dose controlada. Isso diminui a inconveniência de aplicações ou ingestão frequente de outras formas de reposição hormonal, que seriam diárias.

“Os implantes hormonais bioabsorvíveis são fabricados em formas de pellets, com tamanhos milimétricos que são implantados de forma subcutânea na região glútea. É realizado ambulatorialmente, na clínica, com anestesia local. É um processo indolor e rápido”, detalha Melo.

Reposição Hormonal Tradicional X Implantes Hormonais Bioabsorvíveis

O médico conta que há determinadas diferenças entre a reposição hormonal tradicional e a implantes hormonais bioabsorvíveis – método que está voltando a ser referência, e que já é bastante estudado, com vários artigos publicados.

“Os métodos tradicionais de reposição hormonal trazem algumas desvantagens, como necessidade da administração da dosagem diária, seja pela ingestão de cápsulas ou aplicação de géis transdérmicos. Além disso, é grande a possibilidade de esquecer a dosagem diária e afetar o tratamento, exagerar na dosagem diária e aumentar os efeitos colaterais e sofrer com problemas hepáticos”, descreve.

Por outro lado, prossegue Melo, com os implantes hormonais bioabsorvíveis, a duração do tratamento é de seis a oito meses. “Com os bioabsorvíveis não tem como esquecer a dosagem diária, já que o hormônio é liberado constantemente, mimetizando concentrações fisiológicas. Com ele, há a diminuição do risco de problemas hepáticos, pois o hormônio é liberado diretamente na corrente sanguínea”.

O médico à frente do Instituto Melo afirma que com os bioabsorvíveis pode ser implantado mais de um implante com diferentes tipos de hormônios ou substâncias que agreguem ao tratamento. “Com a técnica, é possível fazer o controle dos efeitos colaterais, e os implantes são biodegradáveis, ou seja, o próprio corpo absorve”.

Para mais informações, basta acessar: https://www.drpablomelo.com.br/



Brasil investe, em média, 1% do PIB em ciência e tecnologia

De acordo com o relatório mais recente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), publicado no início deste ano, em 2019 o Brasil investiu cerca de 89,5 bilhões de reais no setor de ciência e tecnologia. Valor que correspondeu a apenas 1,21% do PIB. Para efeito de comparação, países como Alemanha e Estados Unidos investiram mais de 3% do PIB no mesmo ano.

Na distribuição percentual de dispêndios dos governos estaduais, o estado que mais apresentou investimentos na área foi São Paulo, seguido por Rio de Janeiro e Paraná. Ainda segundo o relatório, os estados com menores índices para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Ciência e Tecnologia (C&T) são Tocantins, Rondônia e Acre.

O baixo nível de investimento foi pauta de debate em reunião promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado, no dia 14 de julho. Segundo informações da Agência Senado, diversos participantes do debate ressaltaram que a atual cúpula do Ministério da Ciência e Tecnologia tem compromisso com a área, mas também alegaram que esse compromisso não existe nos demais setores do governo.

O ministro da pasta, Paulo Alvim, declarou durante a reunião que o objetivo é ampliar os investimentos na área para 2% do PIB, mas, para que isso ocorra, são importantes a nova Política Nacional de Ciência e Tecnologia e o novo Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI), que ainda serão apresentados.

O especialista em investimentos e inovação e sócio da Macke Consultoria, André Moro Maieski, comenta que o país pode desenvolver melhor o seu potencial científico e de inovação, que, segundo ele, ainda é muito pouco aproveitado. “O relatório do MCTI aponta que a iniciativa privada representa metade dos investimentos em P&D no Brasil, mas se refletirmos que muitos empresários enxergam com receio investimentos em pesquisa, ciência e tecnologia devido aos seus riscos inerentes e a possibilidade deles não performarem tão bem quanto investimentos mais conservadores, tais como os realizados em máquinas e equipamentos nos projetos de modernização fabril e logística, temos uma imensa parcela de organizações que acabam optando por uma política de maiores certezas, deixando de lado a oportunidade de se desenvolver tecnologicamente, aumentar sua produtividade e maximizar ganhos”, comenta Maieski.

A Unesco, em seu relatório mais recente sobre o tema, também identificou essa necessidade quando afirma que o investimento do Brasil em P&D caiu nos últimos anos, e que empresas estão registrando menores números de patentes. Na publicação, aspectos relevantes como pesquisas sobre Zika, ascensão de energia eólica e outras tecnologias são reiterados, mas, por outro lado, afirma-se que os planos estratégicos e integrados para inovação contêm poucas metas socioeconômicas, e nenhuma ambiental – algo que já foi considerado ponto forte das políticas do Brasil. André comenta que essas percepções aconteceram devido aos reflexos dos baixos números da economia, que impactaram no aporte de entidades públicas que viabilizam investimentos em inovação no país, como: CAPES, FINEP e mesmo o BNDES, pois essas tiveram seu orçamento reduzido por conta dos desafios fiscais existentes no país”.

Com o intuito de entender a percepção dos cidadãos e promover a interação entre a sociedade e a gestão pública, o MCTI disponibilizou uma consulta pública para a população, que permite que opiniões sobre os temas de Ciência, tecnologia e Inovação sejam dadas e possam contribuir para esse setor no país. A expectativa, de acordo com Maieski, é que com a participação da população, nos próximos quatro anos, o investimento em tecnologia e ciência possa aumentar, chegando a pelo menos 1,5% do PIB. “A tecnologia é um forte indutor de crescimento econômico em um país, por isso, é preciso investir em frentes sensíveis aos anseios da população e contar com o apoio da população pode ser um fator determinante para que esses investimentos sejam cada vez maiores e bem direcionados”, finaliza André.

Para saber mais, basta acessar: https://www.mackeconsultoria.com.br/



ISH Tecnologia destrincha como operam criminosos na Dark Web

A ISH Tecnologia divulgou um relatório onde explica como funciona a operação de cibercriminosos que vendem dados sigilosos de pessoas e empresas na internet, mais especificamente na Dark Web

“Em um primeiro momento”, diz Paulo Trindade, gerente de Inteligência de Ameaças da ISH, “é importante explicar do que exatamente se trata a Dark Web. Temos primeiramente a Surface Web, onde acessamos sites de notícias, redes sociais, blogs. É a parte da Web indexada a buscadores como o Google. Depois dela temos a Deep Web. Nela estão as informações não indexadas nos buscadores, como servidores de uma empresa que requerem credenciais de acesso ou catálogos de streamings (um filme, por exemplo, pode ser encontrado no Google, mas para acessá-lo é necessário um login). 

“E por fim existe a Dark Web, que só pode ser acessada com o uso de navegadores específicos. A forma como seu tráfego é feito e enviado a servidores públicos faz com que rastrear a identidade de quem a usa e os sites que acessa seja muito difícil. Exatamente por isso, serviços de hacking e fóruns de venda de dados obtidos ilegalmente podem ser encontrados lá”. 

Trindade explica que o anonimato proporcionado pela Dark Web gera um verdadeiro ecossistema, onde hackers compartilham as informações obtidas a eventuais “interessados”. Além disso, complexos programas como malwares e instruções de ransomware também podem ser encontrados, fazendo com que um cibercriminoso não precise necessariamente ter alto conhecimento técnico para aplicar um ataque. 

Dados vendidos e preços
O relatório da ISH também revela que itens são mais comumente comercializados ilegalmente, em todas as partes do mundo. Confira abaixo alguns dados que são vendidos nos fóruns da Dark Web, e seus valores (todos em dólares): 

Dados de cartão de crédito – Em média US$ 20. 

Serviços de processamento de pagamentos – Valores que variam de US$ 10 a US$ 1000. 

Contas de carteira de criptomoedas – Em média US$ 160. 

Redes sociais (desde contas hackeadas a X quantia de seguidores ou curtidas) – Em média US$ 18, com os valores mais altos sendo de contas hackeadas. 

Contas em serviços (como streamings e outros aplicativos) – Em média US$ 11.

Documentos forjados – Valores que variam entre US$ 10 e US$ 3800. A grande amplitude se dá pelo fato de os documentos aqui serem desde carteiras de motorista a passaportes internacionais.

Base de dados de e-mail – Em média US$ 106.

Malwares – De US$ 45 a US$ 5.500. Os mais baratos possuem menor chance de infiltração em máquinas, e os mais caros são consideravelmente mais complexos e com maiores taxas de sucesso.

Ataques DDoS (Distributed Denial of Service – Negação de Serviço Distribuído) – Em média US$ 309.

O contexto brasileiro
Olhando especificamente para o caso do Brasil e de seus cidadãos, os mesmos dados vendidos de outros países, como números de cartão crédito, podem ser encontrados. Porém, outras informações específicas ao nosso país também são comercializadas. 

Vazamento de dados de uma empresa brasileira. O texto afirma que os 874GB de conteúdo possuem informações como número de funcionários, seus salários e investidores da companhia.



Empresa lança novo sistema avançado de treinamento de segurança

Rick Parish, fundador e ex-presidente do Marine & Offshore Group (M&O Group) – a empresa que revolucionou o treinamento móvel de segurança offshore para as indústrias de petróleo e gás na década de 1990 – anunciou hoje que sua empresa Aquarius Global lançou um novo sistema de treinamento móvel de segurança que elevará mais uma vez os padrões e a referência global para treinamento de segurança offshore. 

A Mobile Offshore Safety Training (MOST) – uma subsidiária da Aquarius Global, empresa de investimento e holding de Parish – desenvolveu o sistema “INSITU”, que irá mais uma vez redefinir a natureza do treinamento de segurança offshore usando a mais recente tecnologia e simulações com equipamentos de última geração, técnicas e procedimentos avançados, juntamente com instrução de treinamento de segurança de classe mundial.  

O novo sistema de treinamento de segurança móvel INSITU prepara todo o pessoal que opera em uma grande variedade de plataformas de petróleo e de perfuração com uma ampla gama de treinamentos de segurança de emergência, tanto offshore quanto onshore. Fundamentalmente, ela também fornece treinamento de segurança valioso enquanto o pessoal está sendo transportado entre as instalações offshore e onshore, preparando-os para uma variedade de cenários de emergência, que vão desde pouso de helicópteros, modo de sobrevivência no mar até implantação e falhas de botes salva-vidas de emergência. 

A plataforma de treinamento modular especializada significa que qualquer configuração pode ser construída de acordo com os requisitos específicos dos clientes, desde uma instalação básica de treinamento até uma opção mais avançada em escala real. As plataformas de treinamento também podem incluir instalações de sala de aula exclusivas se necessário, com qualquer combinação de cenários de treinamento no padrão da Organização de Treinamento da Indústria de Petróleo Offshore (OPITO).  

O novo sistema vem pré-carregado com mais de 200 cursos de treinamento de segurança.  Ele pode ser entregue e operado em três meses (sujeito a requisitos operacionais) em qualquer lugar do mundo, ao contrário dos centros de treinamento de segurança de estrutura fixa, que levam em média 24 meses para serem desenvolvidos e construídos. O sistema modular permite que seja totalmente escalável de um pequeno sistema de três módulos até uma opção mais avançada de 10 módulos, atendendo a todos os cenários de emergência em uma plataforma de petróleo offshore ou plataforma de perfuração.  

Comentando sobre o novo sistema de treinamento de segurança, Rick Parish, o presidente da Aquarius Global disse:

“‘Treine, aprenda, ensaie. Treine, aprenda, ensaie.” Essas palavras vitais podem fazer toda a diferença no treinamento de segurança offshore e que um dia podem salvar muitas vidas. A indústria de petróleo e gás por sua própria natureza é extremamente perigosa e arriscada porque o ambiente de trabalho é uma estrutura flutuante no mar com substâncias explosivas e inflamáveis e máquinas sob pressão.

 Quando ocorre um incidente grave, como um incêndio, explosão ou emergência, o espaço para lidar com esse incidente também é dinâmico e muda rapidamente. O treinamento de segurança fornecido precisa refletir essa dinâmica e preparar a força de trabalho para todas as eventualidades e resultados.” 

“O M&O Group desempenhou um papel fundamental e de liderança no desenvolvimento dos sistemas móveis de treinamento de segurança offshore nas últimas três décadas nos setores de petróleo e gás. Esses eventos trágicos servem como um lembrete para nós da necessidade vital de que todo o pessoal offshore receba o mais alto nível de treinamento de segurança com programas regulares de atualização”, finaliza Parish.

Para obter mais informações sobre o treinamento INSITU e MOST, basta acessar:

https://aquariusglobal.com/para-rescue-pioneers-who-developed-mobile-offshore-safety-training-for-oil-gas-industry-launch-advanced-new-safety-training-system/

 



Agosto Lilás é adotado como campanha nacional

A questão da violência contra a mulher tem agora uma campanha específica, anual e permanente de conscientização em todo o país. Trata-se do Agosto Lilás, uma iniciativa que dedica o mês de agosto à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica. No último dia 10 de agosto, o Senado Federal aprovou um projeto de lei que determina a promoção e realização, tanto em nível federal quanto pelos Estados e Municípios, de ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. O projeto já foi aprovado também na Câmara dos Deputados e ainda aguarda a sanção da Presidência da República. 

A aprovação do Agosto Lilás, que surgiu em 2018 como forma de comemorar o aniversário de criação da Lei Maria da Penha, permite que as pessoas vejam e discutam sobre os casos de violência contra a mulher, partindo de estatísticas constantes e assustadoras. De acordo com a edição 2022 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada no mês passado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil registrou, em 2021, um total de 230.861 agressões por violência doméstica, 597.623 queixas de ameaças e 370.209 medidas protetivas concedidas.  

Outras pesquisas dão mais peso à urgência e à insistência de que o tema seja pautado no debate público. De acordo com estimativas da plataforma Violência contra as mulheres em dados, da Agência Patrícia Galvão, 26 mulheres são vítimas de agressão física por hora no Brasil, enquanto uma mulher ou menina é estuprada a cada 10 minutos. E a média dos feminicídios chega a três crimes por dia. O mesmo anuário aponta que o Brasil teve 1.341 feminicídios (assassinatos de mulheres por conta da condição de gênero) no ano passado.

Esse último dado ajuda a posicionar o país no 5ª lugar dentre aqueles que mais matam mulheres e de acordo com a pesquisa Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher 2021, realizada pelo Instituto DataSenado com o Observatório da Mulher contra a Violência. Nesta pesquisa, quase 70% das participantes disseram que conheciam uma ou mais mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, enquanto 27% declaram já ter sofrido algum tipo de agressão por um homem.

Mudança de conceitos

A própria lei, inspirada no caso da farmacêutica cearense Maria da Penha Fernandes (sobrevivente de duas tentativas de homicídio cometidas em 1983), instituiu iniciativas como as medidas protetivas de urgência concedidas pela Justiça, através das quais o agressor é proibido de se aproximar da vítima e esta, por sua vez, passa a ser assistida por essa rede de apoio, que articula serviços da polícia, do Judiciário, da assistência social e da saúde pública. 

Para a professora Agtta Vasconcelos, do curso de Direito da Faculdade São Luís de França (FSLF), a Lei Maria da Penha foi um catalisador para o processo de reflexão da sociedade brasileira sobre o reconhecimento e afirmação das mulheres. “Foi preciso que um mecanismo de combate à violência de gênero fosse editado para que o tema do papel da mulher na sociedade recebesse mais atenção. O Brasil é um país maravilhoso, mas é de uma maneira geral muito muito violento e se a mulher continuasse em um lugar de fragilidade e desprotegida (sem as delegacias especiais que temos para atendimento à mulher, sem os Juizados de Violência Doméstica, sem as casas abrigo) teríamos um cenário pior. Estamos avançando”, avaliou ela.

Para além dos dados, o Agosto Lilás desperta a importância de se discutir sobre esse tema como forma de conscientizar a população e encorajar as mulheres vítimas, inclusive questionando “verdades” e mudando conceitos sobre o que é ser mulher e qual o seu lugar na sociedade. De acordo com a psicóloga e professora Marcela Teti, do curso de Psicologia da FSLF, a mulher é constantemente colocada como coadjuvante e tratada de forma pejorativa em sociedades machistas e patriarcais, como a ocidental moderna.

“De um lado, ela é colocada como a ama do lar, recatada e obediente, responsável pelo cuidado do ambiente doméstico e do desenvolvimento dos filhos. De outro, ela é posta como a selvagem natural, lasciva, objeto de satisfação de desejos. Nos dois casos, observamos a mulher como condição de objeto. Seja como burguesa ou naturalizada, estando à margem da sociedade, a mulher não é representada como partícipe da coletividade a que pertence. Esta forma de simbolizar o feminino apresenta a mulher como objeto, quiçá “presente da criação”, para fortalecimento e desenvolvimento dos homens”, ressaltou.

Ainda segundo Marcela, a campanha do Agosto Lilás vem num momento oportuno, mostrando a todos que estas formas de entender o feminino na sociedade produzem violência. “É esta ideia de que a mulher é propriedade de um homem que coloca para eles o direito de agredir fisicamente, verbalmente, sexualmente, patrimonialmente ou o direito de matá-las. Ela também impõe às mulheres que elas são inferiores, não tão inteligentes. A analogia de que toda mulher é uma flor só representa o papel de enfeite que ela exerce em muitas famílias”, esclarece.

A própria mudança nos conceitos sobre o conceito da mulher na sociedade influenciou na evolução da forma como ela era tratada na própria legislação brasileira, que em séculos passados, admitia a figura jurídica da “legítima defesa da honra do homem” para “justificar” os feminicídios e crimes do tipo. “Por muito tempo a violência contra a mulher não era nem reconhecida como violência: já vivemos momentos em que a mulher não podia votar, em que a mulher não podia adquirir bens sozinha”, lembra Agtta. 

A professora assinala que resquícios da cultura patriarcal ainda persistem nas várias camadas da sociedade, e isso representa um desafio para que a Lei Maria da Penha tenha uma plena aderência. “A legislação não precisa só ser um mecanismo, mas seus aplicadores precisam fazer dela um instrumento de conscientização, de mudança de postura da sociedade. Chegará o tempo em que não vai ser preciso usar a Lei Maria da Penha para impor temor aos agressores”, conclui a professora, referindo-se ao estágio de plena conscientização da sociedade para o fato de que homens e mulheres merecem o mesmo respeito. 



Investimento norueguês impulsiona energia solar no Brasil

O Brasil é considerado um parceiro estratégico da Noruega, líder mundial em inovação verde, no movimento rumo a uma economia de baixo carbono. A energia solar é um dos setores que têm atraído investimentos de multinacionais norueguesas instaladas no país. Só no primeiro semestre de 2022, foram iniciados projetos de instalação de usinas solares no Rio Grande do Norte e em Minas Gerais, que somaram a outras já em implantação em outros estados.

Segundo relatório mais recente do Consulado Geral da Noruega, foram investidos em território brasileiro cerca de 7 bilhões de dólares, entre os anos de 2019 e 2020. Desse montante, 71% foi destinado ao setor de energia, um recorde quando comparado aos levantamentos de anos anteriores. Ainda segundo a pesquisa, há prioridade, por parte das empresas investidoras, por fontes de energias mais limpas e iniciativas centradas no meio ambiente.

“As empresas norueguesas presentes no Brasil veem o país como parte de suas estratégias globais de transição para um portfólio de baixo carbono. Brasil e Noruega têm uma longa tradição e uma colaboração bem-sucedida em todas as áreas do setor de energia. A Noruega e as empresas norueguesas estão prontas para oferecer expertise em áreas como eletrificação, smart grids e financiamento de energias renováveis”, explica Marianne Fosland, cônsul-geral da Noruega no Rio de Janeiro.

Entre os investimentos feitos no país está uma das maiores usinas de energia solar do Rio Grande do Norte. O projeto, batizado de Mendubim, terá cerca de 531 MW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo de 620 mil residências brasileiras, com uma aplicação estimada de US$ 430 milhões. Esse empreendimento, promovido pelas multinacionais Scatec, Equinor e Hydro Rein, projeta gerar cerca de 1,2 mil empregos diretos e indiretos no estado durante o período de construção. Além disso, as empresas assinaram um contrato de compra e venda de energia assegurando que aproximadamente 60% da produção ficará em território nacional, com a empresa Alunorte, produtora de alumínio, situada no Pará. Os volumes restantes serão vendidos no mercado livre de energia.

Outro exemplo dessa colaboração entre os países é o projeto anunciado no final de julho pela Nordic Impact Cooperation. A empresa norueguesa, fruto de uma parceria entre Norsk Solar, Finnfund e Norfund, o Fundo de Investimento Norueguês para Países em Desenvolvimento, irá construir seis usinas solares fotovoltaicas no Brasil com capacidade para gerar 18 MW, com um investimento previsto de US$ 21,2 milhões.

No município de Paracatu, em Minas Gerais, também será construída uma usina de energia solar com capacidade total de 438 megawatts (MW) e investimento estimado em US$ 320 milhões. A previsão é que a construção comece ainda no final deste ano.

Além disso, as multinacionais da Noruega também mostram interesse no desenvolvimento sustentável das regiões onde serão sediadas essas construções. Entre as ações que devem ser promovidas pelas empresas estão: implantação de um projeto híbrido de geração de energia eólica e solar nos estados de Pernambuco e Piauí, com 586 MW de capacidade, avaliação conjunta, com empresa nacional, para o desenvolvimento de planta solar na área do Porto do Açu, no Rio de Janeiro; investimento em startup nacional com o objetivo de tornar instalações de energia solar mais acessíveis para usos residencial e comercial de pequeno porte no país.

 



Tecnologia que elimina vírus e bactérias das lentes de óculos chega ao Brasil

A ZEISS, empresa alemã especializada na fabricação de lentes oculares, lança no Brasil o DuraVision AntiVirus Platinum UV, tratamento antirreflexo com propriedades antibacterianas e antivirais. A nova tecnologia da marca alemã combate ativamente e inibe o crescimento de vírus e bactérias potencialmente nocivos na superfície das lentes, ajudando a melhorar a higiene dos óculos.

O lançamento exigiu mais de cinco anos de estudo sobre o conteúdo microbiano das lentes de óculos, realizado em cooperação com a Universidade de Furtwangen, na Alemanha. Projetado para apresentar baixa refletância luminosa, o tratamento também é otimizado para alta resistência a arranhões.

“A cooperação com instituições acadêmicas é um passo fundamental para o desenvolvimento de novos tratamentos que ajudem a manter a saúde dos olhos”, afirma Marcelo Frias, Diretor de Marketing da ZEISS na América Latina. O executivo explica que as nanopartículas de prata são aplicadas no interior da lente para combater e inibir o crescimento de 99,9% dos vírus e bactérias na superfície do produto – o que reduz a chance de contaminação por parte do usuário. “A preocupação com a higiene das lentes é uma constante entre os usuários de óculos e isso se tornou ainda mais latente nos últimos anos. Com a nova tecnologia, oferecemos uma solução para atender a essa demanda”, completa o executivo.

Em contato direto com a pele e constantemente manuseados, os óculos – assim como outros itens de alto toque – têm exposição bacteriana significativa e altamente diversificada. As lentes podem ser facilmente contaminadas por gotículas de saliva, por exemplo. O tratamento combina ainda propriedades antirreflexo, repelentes de sujeira e poeira, facilidade de limpeza e resistência a riscos, além de fornecer proteção UV total de até 400 nm.

Tecnologia

Invisível a olho nu, a tecnologia desenvolvida pela ZEISS incorpora características antimicrobianas da prata, conhecidas e bem estabelecidas na ciência e na medicina há séculos, de forma que os vírus e bactérias que chegam à superfície das lentes não consigam se desenvolver.

Inserida no tratamento por meio de um processo especial a vácuo, a prata libera íons (Ag+) que impedem o crescimento de vírus e bactérias presentes na lente. Testes laboratoriais confirmam a eficácia dos íons de prata de acordo com as normas ISO 21702: 2019 (E), para vírus encapsulados, e ISO 22196: 2011 (E), para bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, e tiveram sua eficácia comprovada.

Disponível nas unidades ZEISS VISION CENTER em todo o país, o tratamento pode ser aplicado em todo o portfólio de lentes de resina da ZEISS. Para mais informações, o consumidor deve acessar o site www.zeiss.com.br/vision-care/produtos-zeiss/tratamento-antibacteriano-e-antiviral.html.



Evento discute a filantropia independente no Brasil

Para comemorar os 10 anos da Rede de Filantropia para a Justiça Social (RFJS) e fomentar o debate sobre a relevância de doações para a sociedade civil e o papel da filantropia para a justiça social, a RFJS promove o Seminário Filantropia, Justiça Social, Sociedade Civil e Democracia, nos dias 20 e 21 de setembro, na Unibes Cultural, em São Paulo.

Um dos objetivos do evento é incentivar o debate sobre a contribuição da filantropia para o fortalecimento de organizações e movimentos da sociedade civil. Uma intensa programação será desenvolvida ao longo dos dois dias do seminário, da qual participam dezenas de organizações da sociedade civil, nacionais e internacionais.

No primeiro dia, terça-feira, dia 20/09, um painel sobre a trajetória e papel da Rede no ecossistema filantrópico nacional e internacional ao longo dos seus 10 anos de atuação abre a programação.

“A Rede completa dez anos de fundação, e o evento é uma excelente oportunidade para reafirmarmos nossa atuação junto ao ecossistema filantrópico nacional e internacional com foco na promoção da ampliação da mobilização de recursos a organizações da sociedade civil que atuam pela justiça social”, avalia a coordenadora executiva da Rede de Filantropia para a Justiça Social, Graciela Hopstein. Participam do painel Harley Nascimento (Fundo Positivo), Giovanni Harvey (Fundo Baobá) e Ana Valéria Araújo (Fundo Brasil de Direitos Humanos) e Roberto Vilela (Tabôa). A mediação fica por conta de Cristiane Azevedo (ISPN – Instituto Sociedade População e Natureza).

Na sequência, a mesa sobre Filantropia de Justiça Social, Sociedade Civil e Democracia no Brasil propõe a reflexão em torno da filantropia como agente de transformação.  Por meio do apoio financeiro às lutas de organizações, coletivos, movimentos e lideranças que atuam pelo reconhecimento e o acesso a direitos, com foco na diversidade e minorias políticas, a filantropia independente comprometida com essas agendas procura fortalecer a sociedade civil, entendida como um ator chave da democracia brasileira. 

Participam desta mesa Cássio França (GIFE), Amália Fischer (Fundo ELAS+), Henrique Silveira (Casa Fluminense), Iara Rolnik (Ibirapitanga) e David Fleischer (IAF – Inter-American Foundation). A mediação será feita por Ana Toni (iCS – Instituto Clima e Sociedade). 

Segundo dia

A quarta-feira, dia 21/09, começa com o olhar voltado para o repensar das práticas tradicionais e hegemônicas da filantropia, propondo uma reflexão sobre como a filantropia pode fomentar transformação ao fortalecer a sociedade civil. Para isso, é preciso mudar a forma como se doa, observando as organizações e territórios que recebem apoio financeiro não como meros beneficiários, mas sim como agentes ativos da transformação.

A mesa Filantropia decolonial – caminhos e desafios no Brasil terá a participação de Cassio Aoqui (ponteAponte), Diane Pereira Sousa (Instituto Comunitário Baixada Maranhense), Allyne Andrade (Fundo Brasil de Direitos Humanos) e Ese Emerchi (GFCF – Global Fund for Community Foundations). 

O Brasil tem avançado na desconstrução de práticas coloniais a partir da promoção da agenda da filantropia comunitária e de justiça social, com foco no reconhecimento de minorias políticas. Entretanto, os recursos para organizações e movimentos da sociedade civil que trabalham nesse campo são escassos e majoritariamente provenientes de financiamento internacional.

Esse modo de fazer filantropia pressupõe transformar as relações de poder, evitando a imposição de soluções de cima para baixo e reconhecendo os ativos das comunidades em busca de soluções próprias para os problemas existentes e na construção de um bem comum maior.

O segundo dia traz também o painel Democratizar a filantropia – confiança e novos arranjos, que abordará novas iniciativas no campo, formas de comunicação e olhares que despontam em diferentes territórios e grupos da sociedade civil e têm impacto na realidade, potencializando a transformação do país. 

“O desafio está em entender como fazer com que a filantropia no país tenha maior abrangência, democratizando o acesso a recursos para organizações de base de maneira mais ágil e com confiança para, assim, contribuir para o fomento a uma transformação real e sustentável”, propõe Graciela.

Participam do debate Marcelle Decothé (PIPA), Aline Odara (Fundo Agbara), Larissa Amorim (Casa Fluminense) e Inimá Krenak (Fundo Casa Socioambiental), com mediação de Fernanda Lopes (Fundo Baobá).

Mesas colaborativas

O seminário promoverá também mesas colaborativas, com temáticas propostas por organizações da sociedade civil. 

Após curadoria da equipe executiva da Rede de Filantropia para a Justiça Social, foram selecionadas propostas que debaterão, durante os dois dias, sempre na parte da tarde, temas como: Filantropia colaborativa e fortalecimento de territórios; Campanhas comunitárias do Dia de Doar; Filantropia na agenda de proteção de defensores e defensoras do meio ambiente; e Fortalecimento comunitário e luta por justiça ambiental. As mesas acontecem ao longo dos dois dias de evento. 

A programação completa está disponível no site do evento.





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