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Podcast – Três jovens pesquisadores brasileiros investem em startup de biotecnologia

Neste Podcast conversei com Mariana Silva, biomédica e fundadora da Planty Beauty, uma startup de produtos de beleza que se propõe a ser o mais sustentável possível em todo o processo de fabricação de seus produtos.

A parceria entre a biomédica baiana Mariana Silva, o químico paulista Otto Heringer e o farmacêutico Rodolfo Franco, resultou na Planty Beauty, uma biotech de beleza que alia biotecnologia e ativos brasileiros na elaboração de produtos ecologicamente responsáveis.

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Pobreza menstrual afeta 713 mil pessoas no Brasil

Vergonha, constrangimento e baixa autoestima. Estes são alguns reflexos da pobreza menstrual, tema que chama a atenção para as condições de vida nas quais se encontra boa parte das meninas e mulheres brasileiras, que sofrem com a escassez de produtos de higiene menstrual, de infraestrutura apropriada e de conhecimento sobre o assunto. 

A menstruação é um processo biológico do ciclo reprodutivo feminino que se inicia, em média, aos 13 anos e se encerra por volta dos 50. Um levantamento apresentado em maio de 2021 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) revelou que 713 mil pessoas que menstruam não têm acesso a banheiro e/ou chuveiro em casa, e que mais de 4 milhões não dispõem de itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas, como absorventes ou mesmo pias com água-e-sabão, e nem mesmo de serviços médicos e acesso a medicamentos.

Já o relatório Livre para Menstruar, elaborado pelo movimento Girl Up, aponta que no Brasil, 30% de mulheres e meninas menstruam e 17% das meninas com até 19 anos não têm acesso à rede geral de distribuição de água. Além disso, o relatório estima que 200 mil adolescentes estudam em escolas com banheiros impróprios para o uso. A pesquisa também aponta que ao longo da vida menstrual, uma mulher pode gastar entre R$ 3 mil e R$ 8 mil com absorventes.

Tal fenômeno, assim como outros, se desdobra das desigualdades social, racial e de renda, afetando principalmente a faixa de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apurados pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social), cerca de 29,6% da população brasileira, o que equivale a mais de 62,9 milhões de habitantes, têm que sobreviver com renda per capita de apenas R$ 497 por mês, o que as coloca tecnicamente abaixo da linha de pobreza. Essa população era de aproximadamente 52,3 milhões em 2019. 

Segundo a professora Giedra Marinho Holanda Cavalcanti, dos cursos de Psicologia das Faculdades Tiradentes (Fits) e do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco), a pobreza menstrual impacta a vida e o acesso à educação de muitas meninas país afora. “Os impactos vão desde a frequência escolar até as idas em locais públicos, porque elas se sentem incomodadas e, com vergonha, utilizam diversos artifícios [muitas vezes utilizam materiais inadequados para conter o sangramento menstrual durante o período] para conseguir frequentar esses lugares”, observa. Entre esses materiais, estão papel, tecido, várias calcinhas, algodão e até miolo de pão.

Giedra explica que, além do constrangimento e da vergonha, essas meninas podem ter diminuição da autoestima, ou seja, se sentirem inferiores às outras adolescentes por não conseguirem frequentar os mesmos locais quando estão menstruadas. “Esse impacto é muito maior do que a gente pode dimensionar. É um impacto não só de exclusão, por não frequentar escolas, mas também de se colocar no lugar de menos valia, de vulnerabilidade social, em que nem a jovem ou sua família têm condição de comprar absorventes. Essa situação as coloca à margem da sociedade”, destaca. 

Leis e políticas

O alcance deste problema inspirou a Lei Federal 14.214/2021, promulgada pelo Congresso Nacional em 18 de março deste ano, que institui a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade, privadas de liberdade e adolescentes internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa. A lei já vinha repercutindo desde em outubro de 2021, quando o presidente Jair Bolsonaro vetou artigos que previam a inclusão de absorventes nas cestas básicas das famílias de baixa renda cadastradas no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Após uma intensa pressão de movimentos sociais e feministas, com apoio da opinião pública, o veto foi derrubado pelo Congresso. 

A professora Grasielle Vieira, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), considera que a lei representa um avanço para a garantia dos direitos das pessoas que menstruam, sendo um marco inicial para a continuidade da criação de outras políticas públicas que contribuem para a superação do problema. Isso porque, antes mesmo de o veto à lei cair no Congresso, centenas de prefeituras e alguns governos estaduais criaram programas e reservaram recursos para distribuir absorventes gratuitos às meninas e adolescentes pobres. 

Grasielle relata detalhes de um projeto de pesquisa aprovado na Unit Sergipe sobre o tema. “Pobreza Menstrual e o ODS número 05: Violações de Direitos Humanos das Meninas no Brasil” visou analisar a pobreza menstrual no contexto das violações dos direitos humanos de jovens no Brasil, relacionado às metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 5, que dispõe sobre “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. 

“A partir do mapeamento de leis e projetos de lei no âmbito federal e estadual, o projeto identificou os principais documentos e normativos internacionais de proteção aos direitos humanos das crianças e adolescentes em idade reprodutiva, assim como, as leis e projetos de lei nacionais e estaduais que tratam sobre a pobreza menstrual. Desse modo, com base nos resultados obtidos, foi realizado um mapeamento dos estados brasileiros que já possuem alguma regulamentação sobre a temática, para, assim, efetuar a análise de possíveis projetos e programas existentes para amenizar o problema da pobreza menstrual no Brasil”, reitera a professora, destacando a importância desta política pública para a superação da desigualdade de gênero. “A distribuição gratuita de absorventes revela-se extremamente importante para amenizar essa situação. É importante, além da distribuição dos absorventes, pensar no empoderamento das meninas, em ações com a comunidade, e na estruturação de políticas públicas protetivas”, alertou ela. 



Desmatamento da Amazônia no primeiro semestre de 2022 foi alarmante

O aumento dos impactos provocados no ambiente natural pelo desenvolvimento humano estabeleceu forte domínio sobre a natureza. Este crescimento se mostrou ecologicamente predatório e socialmente cruel, e o esgotamento deste modelo é o que caracteriza a atual sociedade global.

Ao acompanhar o ciclo da água do rio Amazonas para o oceano Atlântico, sua evaporação e a chuva, os cientistas descobriram que houve redução de precipitações de água de moléculas pesadas desde os anos 1970. O cientista Henderson-Sellers afirmou que a única explicação possível para o declínio é que a água de molécula pesada não está mais voltando para a atmosfera em forma de chuva porque há menos vegetação, assinalando uma relação entre o desmatamento e a chuva.

“Manter uma árvore viva significa preservar uma fonte de riqueza que será usada por gerações, ampliar o valor do patrimônio genético e contribuir para desacelerar o aquecimento global”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

As árvores têm um papel importante na movimentação das moléculas pesadas de água. Esta é a primeira demonstração de que o desmatamento tem um efeito digno de ser observado na quantidade de chuva. O rio Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água que entra nos oceanos do mundo.

A Amazônia teve 3.988 km2 desmatados nos seis primeiros meses de 2022, de acordo com o sistema DETER, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O valor é o maior já registrado para esse período desde o início da série histórica em 2016, praticamente o triplo do valor registrado em 2017 (1.332 km2).

A água é um dom da natureza. Ela existe nos três estados: líquido, sólido e gasoso, dependendo da temperatura ambiente. Sua abundância no nosso planeta contrasta com o fato que menos de 3% de toda água é doce; o resto (97%) é água salgada, imprópria ao consumo. Pior ainda, menos de 1% desta água é disponível para utilização, pois a maioria da água doce encontra-se nas geleiras nos dois polos ou nos subsolos muito profundos.

“Estima-se que, em 100 litros de água neste planeta, apenas o equivalente a uma colher de chá é potável. Tudo isto mostra a escassez da água potável, e encarece o acesso à água pelo homem”, relata Vininha F. Carvalho.

A escassez da água é hoje um fenômeno mundial, e se nenhuma providência é tomada estima-se que em 2050, a metade da população mundial não terá acesso à água. A falta de água está se agravando cada vez mais por inúmeras razões: desmatamento, impermeabilização do solo, resultado do asfaltamento e da edificação, impede a infiltração da água da chuva e, consequentemente, prejudica o processo da recarga dos lençóis freáticos. Também, recentes pesquisas mostraram que as mudanças climáticas irão agravar de 20% a falta d’água no planeta.

Para Mariana Napolitano, gerente de ciências do WWF-Brasil, o desmatamento da Amazônia no primeiro semestre de 2022 foi alarmante e coloca o bioma cada vez mais perto do ponto a partir do qual a floresta não conseguirá mais se sustentar, nem prover os serviços ambientais dos quais nosso país depende. “Perdemos 3.988 Km² na Amazônia Legal em apenas seis meses, confirmando a tendência de intensificação do desmate dos últimos três anos. Quando perdemos floresta, colocamos em risco nosso futuro. A Amazônia é chave para a regulação das chuvas das quais dependem nossa agricultura, nosso abastecimento de água potável e a disponibilidade de hidroeletricidade. O roubo de terras públicas e o garimpo ilegal, que não geram riqueza ou qualidade de vida, está destruindo nosso futuro.”

“O governo precisa adotar metas e mobilizar a sociedade. É preciso fazer estudos aprofundados das bacias hidrográficas e fluxo das águas. Esses estudos devem ser levados em consideração no planejamento das ações em prol da preservação ambiental, pois não podemos continuar a desafiar a natureza”, finaliza Vininha F. Carvalho.



Antonina Buriti lança obra sobre jornada para o despertar

É preciso apostar na vida. Essa constitui uma das principais mensagens da obra “Jornada do Despertar, escrita pelas mãos da autora Antonina Buriti. É preciso aprender a parar, diz a autora ao leitor.

O objetivo deste livro é compartilhar muito do que a autora aprendeu e vivenciou na busca do autoconhecimento, da espiritualidade e do fortalecimento da fé dentro de um relacionamento.

Antonina Buriti é engenheira, advogada, executiva, empresária, consteladora sistêmica, reikiana, leitora de aura, mãe e agora escritora. Através de seu primeiro livro, Antonina Buriti conta sua história com seu grande amor, André Luís.

A autora participou do Salão do Livro de Portugal 2022, que aconteceu nos dias 22 e 23 de junho em Lisboa e nos dias 29 e 30 de junho na Ilha de São Miguel em um coquetel de abertura com autores nacionais e internacionais com um público seleto de networking nacional e internacional.



Startup de combustíveis cresce 70% no primeiro semestre de 2022

O Brasil vive um momento de transformação das empresas e das maneiras de se fazer negócio. As tendências de organizações mais voláteis e que atendam as dificuldades do mercado estão em alta, e com isso vêm sendo criadas diferentes startups que utilizam tecnologia para auxiliar os gargalos econômicos do país. Segundo o relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups elaborado pela plataforma Sling, o volume aportado nesses modelos de negócios teve um aumento de 200%, fazendo com que essas startups empregassem mais de 100 mil pessoas ao longo do último ano.

Para 2022, apesar do cenário desafiador apresentado no primeiro trimestre, é esperado que o ecossistema de inovação cresça cerca de 50% de acordo com projeções do Distrito, plataforma de tecnologia aberta para empresas. Ao final do ano, espera-se que as startups tenham captado entre US$ 10,7 bilhões (R$ 52,91 bilhões) e US$ 12,9 bilhões (R$ 63,79 bilhões).

Neste contexto de crescimento, o paulistano Ricardo Lerner criou a startup Gasola em 2020. Com o objetivo de realizar negociações tanto para as transportadoras quanto para os postos de combustível, a startup nasceu como uma alternativa aos cartões de frota. Além disso, O Gasola conecta empresas que possuem frota a postos, permitindo uma relação comercial direta no pagamento e fornecendo gestão para os transportadores. O motorista cadastrado pela transportadora acessa o aplicativo e gera um token. O frentista verifica as informações e valida esse abastecimento. Uma conta corrente digital entre a transportadora e o posto é criada para que possa haver pagamento direto.

Segundo o CEO da startup, “entre 30% e 50% do custo de uma transportadora são diesel. Normalmente, a empresa abastece e usa um cartão de frota para pagar. Nessa transação, o posto perde cerca de metade da margem da venda. As altas taxas cobradas, somadas ao alto prazo de pagamento, limitam os postos a darem descontos para as transportadoras”.

O modelo de negócio teve um crescimento de 500% desde o início da pandemia até o final do ano passado, fechando 2021 com R$ 275 milhões transacionados. Desde então, a empresa vem aumentando sua abrangência, o que resultou em um novo crescimento no primeiro semestre de 2022.

“Nosso crescimento nesse primeiro semestre foi de 70%, e estamos transacionando hoje R$ 440 milhões/ano em combustível pela plataforma. O crescimento está em linha com as nossas expectativas, e estamos aumentando nossa atuação em serviços financeiros. No ritmo atual, devemos transacionar R$1 bilhão pela plataforma até final do ano”, afirma Ricardo.

A escalada dos combustíveis não para, e nessa sexta-feira, dia 17, a Petrobras anunciou um novo aumento nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. O litro da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06, aumento de 5,18%. Já para o diesel, a elevação foi de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro, alta de 14,26%.

Lerner analisa que o momento de crise dos combustíveis auxiliou para que a solução oferecida pelo Gasola estivesse em evidência, mas destaca que a gestão de combustíveis gerada pela plataforma é fundamental para os transportadores em qualquer momento. “O Gasola atua na gestão de combustível. Com os aumentos recentes do diesel e gasolina, esse custo se torna mais relevante para as transportadoras. Porém, possuir um sistema eficiente de gestão de abastecimento e não pagar mais caro nos combustíveis através dos cartões de frota são fatores fundamentais para o setor de transporte, independentemente do preço”.

Atualmente, o Gasola conta com mais de 700 postos ativos e com mais de 190 transportadoras como clientes.



Connectis cresce 20% com soluções para o futuro digital do trabalho

Há quase dois anos, a Connectis alinhou sua proposta de negócios com soluções voltadas ao futuro do trabalho. Desde o rebrand em 2020, a empresa cresceu 20% como provedora de negócios e integradora de soluções para empresas que buscam acrescentar um nível de flexibilidade ao escopo de seus serviços, garantindo toda e qualquer tecnologia para o usuário, independentemente da sua localização, seja remota, hibrida ou fixa nos escritórios.

“A pandemia foi um divisor de águas, principalmente para as relações, mas sempre desenhamos nossas soluções para os clientes visando a sua liberdade de movimentos e pensamentos, considerando escalabilidade, tecnologia de ponta e, principalmente, bem-estar e evolução profissional”, explica Elisabete Mleczak, Managing Director e Vice Presidente Client Services, da Connectis LATAM.

Líder em serviços gerenciados de locais de trabalho de acordo com analistas da indústria, a Connectis disponibiliza para o Brasil, Argentina e Chile o Digital Workplace, soluções que oferecem uma experiência intuitiva em qualquer lugar que o colaborador esteja trabalhando, desde estações completas, suíte de software, suportes e outros serviços; a líder em serviços reúne o melhor da mobilidade segura, gestão de escritórios e comunicações para favorecer a colaboração unificada com apoio e suporte local em mais de 185 países.

“Somos uma empresa que disponibiliza o outsourcing end-to-end, mas sempre em conformidade com o XLA (Xperience Level Agreement), em português, Acordo de Nível de Experiência, portanto focado na experiência do cliente sobre o atendimento e solução proposta. O usuário de fato é o centro de tudo para a Connectis, por isso, concentramos nossas tecnologias, atendimento e soluções que valorizem o usuário e contribuam sempre para o futuro digital do trabalho”, ressalta Elisabete.

De olho no mercado da américa latina, a Connectis reuniu sua diretoria global no Brasil no último dia 30 de junho, num evento fechado para seus clientes e com a presença da Microsoft e ISG (Information Services Group) para discutir os desafios do Futuro do Trabalho, bem como soluções tecnológicas para endereçar comunicação segura, colaboração e inclusão. “A América Latina é uma região muito importante para o nosso grupo, com recuperação e crescimento promissores pós pandemia.

Conversar com nossos clientes e colaboradores para entender os desafios locais é fundamental para que possamos posicionar investimentos adicionais, tal como novas aquisições na região que complementem nosso portfólio, visando acelerar a transformação digital e alcançar resultados de negócio em conjunto”, finaliza Kenton Fine, Presidente Global do grupo.



Mercado de imóveis de luxo deve crescer mais de 50% em 2022

Pesquisa realizada pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Brain Estratégica, intitulada Perspectivas da Economia Brasileira e do Mercado Imobiliário, revelou que o mercado de imóveis de luxo e alto luxo cresceram 14% em abril deste ano em relação ao mesmo período do ano passado no Brasil. Segundo o estudo, em 2022, o crescimento no segmento de luxo deve ser de 53%.

Dados do Banco Central mostram que o total de investimentos financeiros fora do país somou o equivalente a US$ 61,6 bilhões, entre janeiro e agosto do ano passado, sendo 44% a mais comparado ao ano todo de 2020.

Para ser considerado de luxo, o imóvel é avaliado não só por seu valor de mercado, mas também pelos arquitetos que assinam o projeto, pelos materiais utilizados na construção, bem como pelos elementos e mobílias de alta qualidade. Além disso, o valor do metro quadrado de onde o imóvel foi construído é levado em consideração e a estrutura do condomínio.

 “Os brasileiros têm buscado aplicações financeiras e, em especial os descendentes de imigrantes europeus, estão voltando ao país de origem de seus antepassados para investir em mercados mais elitizados, como os de produtos de luxo. Eles buscam qualidade de vida e também retorno financeiro”, conta Pedro Júnior, CEO e fundador da imobiliaria i9vale, especializada em imóveis de luxo dentro e fora do Brasil.

O mercado imobiliário como um todo, teve uma variação positiva de 0,8 pontos no último trimestre do ano passado, segundo o relatório produzido pela Fipe e Abrainc. A pesquisa apresenta, também, um indicador referente a lançamentos de imóveis, em série histórica. Em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, o número de novos lançamentos no mercado imobiliário caiu para a nota 4 do indicador, observando uma rápida recuperação em seguida, atingindo 10 pontos em 2021.

Pedro liga ainda essa tendência com a atividade financeira de brasileiros no exterior. “Dados do Itamaraty (2020), o número de brasileiros no exterior chegou a 4,2 milhões, um aumento de 16% em relação à última pesquisa de 2018. Na Europa, por exemplo, existem hoje milhões de brasileiros, que buscam segurança, qualificação profissional e conforto.”

E afirma ainda que “quem compra imóveis quer também proteger o patrimônio e investir, em especial em localizações de luxo pelo mundo, como Dubai, Orlando e Portugal, que têm se destacado como excelentes alternativas para investimento”.  Ele ainda conta que um dos destinos preferidos dos brasileiros tem sido Portugal, em especial pela segurança, tranquilidade, custo de vida, paisagens, cultura parecida com a brasileira e saúde pública e educação gratuitas e de qualidade. “As paisagens portuguesas também são atraentes a quem deseja morar por lá.”

Investir em imóveis de luxo e alto luxo pode ser uma ótima escolha. Porém é sempre importante estar atento ao cenário político-econômico mundial e buscar uma análise criteriosa de todas as oportunidades antes de tomar uma decisão.

Para mais informações, basta acessar: https://www.i9properties.com/

https://www.i9vale.com.br



Canal de sugestões auxilia na comunicação de ideias relevantes

Comunicar situações que afetam o dia a dia no ambiente empresarial é fundamental para o relacionamento com os colaboradores. O canal de sugestões é uma ferramenta que auxilia possíveis eventualidades no trabalho, assegurando o bom funcionamento das áreas da empresa. Além disso, é um meio pelo qual a organização pode realizar a comunicação de práticas que sejam consideradas ilegais, como desvio de verba, assédios moral, sexual e verbal e ações antiéticas.

Essa assistência é essencial na empresa no caso de algum episódio pertinente envolvendo os funcionários. Por esse motivo, é uma forma de proporcionar que a organização se expresse, com segurança, sobre irregularidades presenciadas a fim de oferecer provas ou de indicar caminhos que poderão ser percorridos pelos responsáveis para encontrar quem está exercendo o ato ilícito.

Uma pesquisa sobre perfil dos canais de denúncia da ICTS, empresa de consultoria, auditoria e serviços em gestão de riscos, mostrou que 32% das denúncias se referem a atos ilícitos e a ações com más intenções. Além disso, 27% dos relatos envolvem práticas abusivas de assédios moral e sexual, discriminação e agressões físicas.

O canal de sugestões pode ser utilizado para evidenciar temas recorrentes que interferem na relação entre os colegas, mas que não são considerados de alta gravidade, como uma denúncia. “As sugestões podem vir em aspectos positivos, negativos, neutros, cabendo aos colaboradores, parceiros e administrativo zelar pela veracidade e a forma como as informações são passadas. Uma empresa que valoriza seus colaboradores, e está consciente de sua responsabilidade ético-social trás meios eficazes e concretos para a realização de seus objetivos”, avalia Jonatas Roberto, jurídico do Grupo Mostra de Ideias.

Para o CEO do Grupo, Rodrigo Bernardino, estimular os colaboradores a se comunicarem sobre possíveis irregularidades contribui efetivamente para a fiscalização constante das atividades. “É importante ter uma área em que todos possam falar de questões relevantes e de algumas condutas internas que aconteceram e que impactaram o dia a dia ou o rendimento deles. Muitas pessoas acabam deixando o local de trabalho porque não existe esse espaço. Então, acreditamos que o canal de sugestões faz total diferença na construção e no respeito ao colaborador”.

Além disso, é preciso preparar a equipe para o uso desses canais de sugestões, movimentando os líderes e os inserindo junto às equipes. Assim, a companhia entende o que está acontecendo em seu ambiente e em algumas questões relacionadas diretamente ao desenvolvimento da organização, evitando tais situações.

“As empresas precisam cada vez mais promover esses espaços para que elas consigam entender de fato em que ponto precisam melhorar. Se as pessoas, que fazem a empresa se desenvolver, não estiverem bem em um ambiente propício por conta de alguma atitude ou por processos que dificultem esse desenvolvimento, é importante que olhemos para isso”, destaca o CEO.

Segundo Bernardino, a existência de um portal de sugestões é uma forma de garantir o crescimento da organização. Entretanto, as empresas acabam não sabendo de tantas informações que às vezes afetam de forma negativa as pessoas no ambiente de trabalho. Por isso, esse meio de comunicação permite diminuir o impacto, implementar rapidamente estratégias de risco e ainda monitorar as próprias inspeções internas.

“Toda empresa precisa criar possibilidades de diálogo no começo. Então, quando você observa que o diálogo não está sendo bacana, havendo muita saída de pessoas ou clima pesado na empresa, acho que esse é o momento de recorrer a esses canais. É possível fazê-lo por meio do canal de sugestões, para questões mais delicadas, ou oferecendo sugestões e dicas para desenvolvimento da empresa. Acredito muito que esse diálogo faz a diferença”, finaliza o CEO.



Mesmo com redução do ICMS, gasolina continua alta e motoristas optam pelo GNV

Em pelo menos 20 estados brasileiros, já é possível perceber uma leve queda nos valores da gasolina nas bombas depois da recente redução do ICMS sobre os combustíveis. Mas apesar dos reajustes, a gasolina continua alta e abastecer com o GNV segue se mostrando mais vantajoso para os motoristas.

Levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que, na semana entre os dias 03 e 09 de julho – período em que a redução do ICMS já estava em vigor -, o preço médio da gasolina no Rio de Janeiro, por exemplo, era de R$ 6,58, enquanto o valor médio do metro cúbico do GNV era de R$ 5,11.

De acordo com estimativa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), para cada 1 quilômetro que o motorista roda com a gasolina ou etanol, é possível percorrer de 1,7 a 2 quilômetros com o mesmo valor gasto em GNV. Ou seja, com o gás natural, o motorista gasta a metade do valor para rodar a mesma distância com gasolina ou etanol.

“Diante disso, mesmo com o cenário atual de queda nos preços da gasolina, o GNV continua sendo mais competitivo. No estado do Rio, com R$ 100,00, o motorista percorre 287 quilômetros utilizando GNV,  140 quilômetros utilizando a gasolina e somente 134 quilômetros utilizando o etanol”, estima Celso Mattos, vice-presidente da Firjan e presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa).

E os preços têm ajudado no aumento do consumo do GNV no estado. Segundo o Sindirepa, a média do volume de vendas do Gás Natural Veicular no primeiro trimestre de 2022, no Rio de Janeiro, foi 16% maior que a média total de 2020 e 9% maior na comparação com o mesmo trimestre de 2021.

“E com o objetivo de estimular ainda mais esse consumo, representantes da Firjan e do Sindirepa devem se reunir com o governador do Rio de Janeiro, ainda neste mês de julho, para pleitear que o ICMS do GNV seja reduzido a zero até dezembro”, adianta Mattos.

IPVA e Meio Ambiente

Além da economia nos gastos diários, alguns estados, como o Rio de Janeiro, oferecem descontos no IPVA para veículos que possuem kit GNV instalado. O percentual da alíquota cai de 4% (carros a gasolina ou flex) para 1,5% do valor do veículo.

“Além do desconto no IPVA, o uso do GNV também oferece benefícios ambientas. Ele emite menos poluentes e gases de efeito estufa que a gasolina, em torno de 25% a menos, o que já contribui com as metas de descarbonização e com a qualidade do ar, principalmente em ambientes urbanos”, ressalta Mattos.

De acordo com a Firjan, no Rio de Janeiro, o GNV é o combustível mais procurado. O estado lidera com 62% do total de veículos que adotam o uso no país. Em valores absolutos, o estado foi responsável por instalar quase três vezes mais que os demais estados do país no último ano.

Dados parciais da Firjan indicam que, até fevereiro de 2022, houve uma alta de 80% nas instalações de GNV em todo o país, no acumulado dos últimos 12 meses. Ao observar somente o primeiro bimestre de 2022, as instalações de kit GNV cresceram 30% no Rio de Janeiro em comparação ao mesmo período de 2021 e 53% em relação a 2020, período pré-pandemia.



Ozonioterapia vem ganhando espaço em clínicas estéticas

A busca por soluções que ofereçam resultados cada vez mais duradouros e seguros é uma constante em qualquer mercado. Na pesquisa por opções que tragam bons resultados clínicos no tratamento de condições estéticas, a utilização de ozonioterapia tem ganhado espaço nas clínicas através da popularização de procedimentos de harmonização facial, e também por seus efeitos bioestimuladores e atuação no rejuvenescimento da pele.

Simples e eficaz, a prática não é exatamente uma novidade, mas nos últimos anos tem se expandido por promover oxigenação dos tecidos e um aumento natural na produção de colágeno, além de ser considerada amplamente segura. Por se tratar de uma biomolécula que também é produzida pelo próprio corpo, praticamente não apresenta contraindicações.

De acordo com o Dr. Rafael Ferreira, CEO do IRF (Instituto Rafael Ferreira) e farmacêutico especializado em estética, vários estudos já vêm constatando a indicação clínica da ozonioterapia como alternativa para estimular o colágeno e também resgatar o volume de gordura perdido com a idade. “Trabalhos já demonstraram esta ação de maneira isolada e em associação com outras técnicas como PRP.”

A substância utilizada na terapia é uma mistura de gás ozônio com oxigênio – geralmente, na proporção de 5% de ​​ozônio e 95% de oxigênio – realizada em um aparelho chamado gerador de ozônio medicinal. O processo é totalmente automatizado, e o profissional obtém como retorno o material já pronto para ser utilizado. 

Os meios de aplicação variam de acordo com o objetivo do tratamento. Entre os mais comuns estão água ou óleos ozonizados, bag plásticas e a aplicação local por meio de injeções – que é a forma geralmente empregada na área estética.

Além das vantagens do uso em procedimentos de harmonização, o tratamento pode trazer resultados contra gordura localizada, celulite, estrias, manchas, flacidez e, a longo prazo, ainda atua na prevenção do envelhecimento precoce. Com poder de combate aos radicais livres, estímulos na circulação e atividade anti inflamatória, ele traz resultados rápidos que melhoram o aspecto geral da pele do rosto e do corpo.

“A ozonioterapia vem ganhando novas indicações dentro do suporte clínico ao paciente, e no Brasil, a pesquisa direcionada para a estética tem crescido bastante”, diz o Dr. Ferreira.

Regulamentada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) como terapia integrativa em 2018, os conselhos de classe da área de saúde vem adotando a ozonioterapia. Alguns já possuem legislação própria para a prática, como os de odontologia, fisioterapia, enfermagem, farmácia, biomedicina e, até mesmo, o de enfermagem. 

“Esse é o melhor dos mundos, pois aumenta a acessibilidade ao ozônio e possibilita trabalhar com métodos mais seguros e de resultados clínicos satisfatórios”, afirma o Dr. Rafael Ferreira.

Para saber mais, basta acessar: www.institutorafaelferreira.com.br



Mulheres têm opções não invasivas para procedimentos nos seios, diz médico

Segundo país que mais realiza cirurgias de implante de próteses mamárias de silicone, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), o Brasil tem registrado nos últimos anos um caminho inverso desta tendência, apontando cada vez mais casos de mulheres que realizam procedimentos de explantes de próteses. De acordo com os dados do Isaps, foram 25 mil cirurgias deste tipo no país em 2020. 

Diante deste cenário, opções de procedimentos estéticos não cirúrgicos para a região dos seios femininos despontam, ainda que de maneira incipiente. A exemplo disso, o caso dos fios de PDO (polidioxanona). 

Também conhecidos como fios de sustentação, de acordo com a SBCD (Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica), este material, por ser feito de material biocompatível, é absorvido pelo organismo e estimula a produção de colágeno, melhorando a textura e a elasticidade da pele, causando efeito “lifting” (“levantamento, em tradução livre). 

Segundo o texto publicado no site oficial da SBCD, com a aplicação dos fios de sustentação, “é possível observar a produção de colágeno” a partir de um mês. “Os fios normalmente são absorvidos pelo organismo em um período de seis a oito meses. No entanto, estudos mostram que o aumento da produção de colágeno se mantém por até um ano”, diz o informe.

O médico pós-graduado em Dermatologia e Estética Dr. João Vitor Ferraz pontua que a utilização dos fios de PDO nas mamas ainda é recente no Brasil e ressalta que há a possibilidade, também, do uso da bioestimulação de colágeno na região. “É realizada a anestesia local e, com a introdução de uma cânula, conseguimos aplicar esse produto em toda região das mamas. Esse produto é degradado pelo nosso corpo e, no lugar dele, nossas células depositam colágeno”, explica. “O resultado disso é a melhora da textura e da flacidez das mamas, além de promover um aumento de volume e elevação das mesmas”.

Para o Dr. Ferraz, cada vez mais, “os jovens dessa nova geração estão em busca dos tratamentos minimamente invasivos e da naturalidade”. Ele considera que tal panorama não pode ser descrito como uma “tendência”, e sim como uma “evolução das técnicas e dos tratamentos disponíveis”.

“A opção de lifting mamário não invasivo pode revolucionar a forma como tratamos as alterações mamárias. Associado ao preenchimento mamário com ácido hialurônico, que é mais uma técnica que deve chegar em breve ao Brasil, ademais, vai proporcionar a melhora do bem-estar e da autoestima de muitas mulheres que não podem ou não querem passar por um procedimento cirúrgico”, conclui.

Para saber mais, basta acessar: https://drjoaovitorferraz.com.br/



Setor de serviços tem beneficiado a recuperação econômica e o avanço industrial

Depois de passar por diversas retrações desde 2020 devido à pandemia, o setor de serviços está retomando sua força e desponta como um dos principais pilares da economia nacional. Com isso, a área denominada field services (serviços de campo) tem ganhado mais relevância nos últimos dois anos, sendo essencial para a retomada dos negócios.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o setor de serviços cresceu 10,9% em 2021 no País. Essa é a maior taxa para um acumulado de janeiro a dezembro desde o início da série histórica, em 2012. A indústria tem um papel fundamental nesse crescimento. Já o Purchasing Managers Index (PMI) Composto do Brasil – que informa sobre as condições de negócios atuais para a tomada de decisão das empresas na manufatura – no mês de março chegou ao nível mais elevado desde janeiro de 2010. 

“É por isso que os serviços se tornaram o centro dos negócios em boa parte das empresas. Com as pessoas cada vez mais conectadas, a digitalização se expandindo e novas demandas  surgindo – como a velocidade do processamento de informações e a eficiência nos segmentos produtivos –, o segmento se tornou crucial para ganho de escala e competitividade”, afirma Claudia Guimarães, diretora de Field Services da Schneider Electric Brasil. 

Segundo a executiva, no cenário atual, a inteligência e conectividade das soluções permitem que as prestadoras de serviço entreguem aos clientes uma experiência maior do que somente vender um produto. Ela explica que, antes, as companhias vendiam soluções e os serviços eram oferecidos como complemento, o que não cabe mais em um cenário tão competitivo.

“Nesse sentido, destacam-se as soluções que oferecem a execução de serviços remotos, obtenção de dados em tempo real e o ganho sustentável. Essas tecnologias trazem mais segurança — tanto física (menor exposição à riscos pelos operadores) quanto cibernética —, maior assertividade no processamento de dados e maior competitividade em um mercado que exige cada vez mais ações sustentáveis”, diz Claudia. 

Na visão da especialista, o ganho tecnológico trouxe grandes aprendizados para o setor e novas necessidades que devem ditar o que vem pela frente. Além disso, tem impulsionado a indústria e, consequentemente, a economia nacional como um todo. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, por exemplo, deve crescer 1,1% em 2022, segundo projeção feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A instituição aponta, ainda, que essa alta deve ser puxada principalmente pelo setor de serviços, com um aumento previsto de 1,8% neste ano.

“Acredito que, com planejamento e com um olhar cada vez mais estratégico para a transformação digital, os serviços remotos e as soluções para executar os diferentes tipos de intervenções podem ganhar espaço ainda maior nas companhias e entregar mais resultados”, complementa a diretora de Field Services da Schneider Electric.



Quase 20% dos brasileiros engordaram durante a pandemia

Conforme dados da Pesquisa Nacional de Saúde, em 2019, cerca de 20% dos brasileiros maiores de 18 anos estavam obesos. Outro estudo, desta vez realizado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP, (Nupes) identificou que durante a pandemia de Covid-19, iniciada em março de 2020, 19,7% da população tive um aumento de ao menos 2 quilos em seu peso, enquanto apenas 15,2% teve uma redução nos números da balança.

Este quadro provoca preocupação entre os especialistas, visto que essa condição é considerada doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para o cirurgião bariátrico, especialista no tratamento de obesidade e diretor do Instituto Mineiro de Obesidade (IMO), Dr. Leonardo Salles, a doença que precisa de ter mais atenção.

“Explicando melhor, a obesidade é uma doença crônica que tem como sintoma excesso de gordura corporal a níveis que prejudicam a saúde do indivíduo. Essa comorbidade é tão grave que por si só é capaz de acarretar outras doenças também graves. Exemplos são o diabetes, a hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Mesmo assim, a obesidade ainda é um problema que passa um pouco despercebido e que precisa de mais atenção urgente”, explica o médico.

Ainda de acordo com a OMS, uma pessoa que tenha o Índice de Massa Corpórea (IMC) igual ou maior que 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2 é considerada obesa. Os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 são diagnosticados como sobrepeso e já podem ter alguns prejuízos com o excesso de gordura.

“É importante melhorar a percepção da patologia obesidade, e se tratar além do peso, podemos utilizar várias ferramentas para alcançar a perda de peso, entre elas o balão intragástrico, ou mesmo a cirurgia bariátrica, mas nenhum método vai ter resultados duradores sem que tratemos o mecanismo de ganho de peso, por isso é fundamental uma abordagem multidisciplinar, que envolve nutrição, para trabalhar a reeducação alimentar, a endocrinologia, que vai rastrear o paciente atras de alterações que possam prejudicar o controle do peso, equipe de psicologia e psiquiatria, para trabalhar a relação patológica que o paciente desenvolve com a comida usando-a como recompensa, como compensação ou mesmo como válvula de escape, além é claro de tratarmos o sedentarismo”, acrescenta o diretor do IMO.

Entre as possibilidades de tratamento, Dr. Leonardo Salles destaca o uso do balão intragástrico. Tal procedimento, consiste em um balão de silicone que é introduzido no estômago por via endoscópica e é preenchido com soro fisiológico e azul de metileno.

“O balão intragástrico aumenta a sensação de saciedade permitindo que a pessoa coma menos. Este tratamento ocorre sem cirurgia, sem internação hospitalar, a partir de introdução e retirada por via endoscópica, sem cortes ou pontos. O tratamento provoca perda média de 20% a 30% do peso corporal em seis meses ou um ano de tratamento e pode levar a vida normalmente, claro que com algumas restrições alimentares comuns. É um tratamento eficaz, bastante comum e com poucos riscos. É indicado para pacientes com IMC acima de 27. O IMO é referência internacional nesse tipo de procedimento. 



Combustível verde é opção para o desenvolvimento sustentável

A guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, deu ênfase à questão da crise de energia que afeta o mundo pós-pandemia, sobretudo a Europa e as nações desenvolvidas. Apesar da dependência do gás russo por parte de algumas nações europeias, o Ocidente impôs sanções econômicas à Rússia, tirando a liberdade de exportação do gás e petróleo do país.

Para Lenardo José Saraiva de Castro, engenheiro formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e especialista em pesquisa e desenvolvimento, o efeito inevitável à medida foi a restrição na oferta de petróleo e aumento do preço do barril, impactando de forma significativa o custo de produção e transporte, alimentando a inflação e levando a crise econômica a níveis sem precedentes.

Para defender suas moedas e combater a inflação, os bancos centrais de diversos países aumentaram suas taxas de juros para fazer frente ao excesso monetário dos estímulos que a pandemia exigiu – o que não vem sendo suficiente, na visão de Castro, uma vez que a inflação continua persistente. “O mecanismo parece neutralizado e ter esbarrado no crescimento extraordinário do preço do petróleo”, avalia.

Crise expõe necessidade de energia verde

“O barril Brent saltou dos US$55.88, em 29 de janeiro de 2021, para US$122.84 em 13 de junho de 2022 – valores diários conforme a Investing.com”, reporta o engenheiro. “Nesse cenário, o mais provável será um inverno frio e caro para o hemisfério Norte esse ano, em um cenário de desaceleração econômica global”, complementa.

“Como fazer frente a essa necessidade de energia?”, questiona Castro. Ele destaca que, na abertura do 5º Fórum Investimentos Brasil 2022, no início de junho, foi citada por autoridades do país a oportunidade de investimento em produção de hidrogênio verde como um instrumento de crescimento da economia do país.

“O Brasil é o país com a maior diversidade de geração de energia limpa do universo, conforme a EPE (Empresa de Pesquisa Energética). Em 2020, 48.3% da nossa matriz energética já era do tipo energia renovável”, destaca o engenheiro. “No caso da geração de energia elétrica, apenas 17% de nossa matriz depende de fontes não renováveis, onde se incluem os combustíveis fósseis. Esse é um importante contraponto à matriz de geração de energia elétrica mundial que, em 2019, apresentava 73% da geração oriunda de fontes não renováveis”, acrescenta.

Para o especialista, esse potencial de geração de energia diz respeito à possibilidade de exploração do potencial eólico brasileiro. “Em janeiro, o decreto Nº 10.946/2022 dispôs sobre o aproveitamento de recursos naturais para gerar energia elétrica a partir de usinas offshore, o que ampliou o potencial energético”, diz ele. “Somando a esse potencial o da energia solar, o Brasil – e, em particular, o Nordeste – pode se tornar provedor de energia para o mundo”, considera.

Hidrogênio: o combustível do futuro

Segundo Castro, produzir, armazenar e transportar Hidrogênio de forma economicamente viável, sem ofender o meio ambiente, é o desafio da engenharia para tornar o Hidrogênio o combustível do futuro.

“O hidrogênio pode ser extraído pela gaseificação do carvão, ou do gás natural, e da biomassa, mas é na eletrólise da água que o melhor dos mundos acontece”, explica. “O H2, ao ser produzido na eletrólise da água, libera oxigênio na atmosfera e, na outra ponta, para ser melhor transportado como energia líquida, rouba CO2 do meio ambiente na produção de hidrocarbonetos combustíveis ou, ainda, simplesmente liberam água. Como nada é perfeito, essa eletrólise precisa de muita energia em um processo pouco eficiente – a eletrólise da água produz perda de 20% da energia aplicada”, informa.

A energia oriunda de combustíveis fósseis para produzir hidrogênio é muito poluente, pontua o especialista. Para ele, a alternativa mais limpa é o uso de energias renováveis. “Assim, surgem as cores dos Hidrogênios: o Cinza usa energia de combustíveis fósseis para ser gerado, o Azul consome energias de fontes renováveis em sua produção. O Hidrogênio Verde, por sua vez, utiliza apenas energia limpa – sem emissão de carbono – para ser gerado, podendo ser eólica e solar“.

Segundo Castro, com o barateamento da energia eólica e a expansão de usinas do Nordeste do Brasil, o Hidrogênio Verde pode ser produzido com o excesso de energia gerada. “Até o final da próxima década, o Brasil, caso faça seu ‘dever de casa’, pode se tornar o maior exportador de energia do mundo”.

Ele analisa que, ao injetar energia abundante e a preço competitivo, gerada por vento ou sol, das usinas onshore e offshore do Nordeste – será possível ter massa crítica de produção do Hidrogênio Verde capaz desbancar, de longe, o custo do Cinza. “Para isso, o desenvolvimento tecnológico e os marcos regulatórios darão tom da nossa capacidade de se posicionar nesse mercado resolvendo os gargalos de recursos, logísticos e tecnologia que hoje são demandados”, articula.

Para concluir, Castro afirma que, assim como no caso do pré-sal, para o qual a Petrobrás desenvolveu tecnologias e é, hoje, um dos principais players na prospecção da camada de sal, agora surge a oportunidade com o Hidrogênio Verde. “O Brasil tem universidades preparadas e pode ser o país mais competitivo na produção, estocagem e transporte de Hidrogênio Verde”, conclui.

Para mais informações, basta entrar em contato com lenardo@lcaconsulting.com.br



Especialista explica como funciona sistema híbrido de Corporate Venture Capital

Com o crescimento dos investimentos em startups no país sendo realizados por fundos corporativos de Corporate Venture Capital (CVC), novas formas de se desenvolver tal tipo de aporte têm sido colocadas em prática. De acordo com um levantamento da Valetec Capital no ano de 2015 havia apenas nove investidoras deste tipo de segmento, ao passo que este ano devem ultrapassar pelo menos 100 fundos corporativos de CVC. 

Os investimentos de Corporate Venture Capital (CVC) são realizados por corporações, diferentemente dos realizados por Venture Capital, que tem os seus fundos capitalizados por anjos, family offices, outros fundos e até pessoas físicas. Nesse sentido, a estruturação da equipe é uma das questões mais importantes a serem tomadas no momento de se desenvolver um fundo corporativo, tendo ganhado força nos últimos anos o sistema híbrido, em que a corporação contrata uma firma especializada em “CVC as a Service” que de partida já agrega um time de profissionais experientes para executar parte do processo de CVC, que é completado com o time da corporação empresa.

Peter Seiffert, fundador e CEO da Valetec, gestora de recursos especializada em montar e administrar fundos de corporate venture capital para grandes companhias, explica como funcionam os outros dois métodos de gestão – um 100% interno e, o outro realizado por uma gestora especializada em CVC – ressalta as principais vantagens desse modelo híbrido.

“Embora possa haver um benefício estratégico considerável de controlar um fundo com membros da equipe interna, geralmente é difícil encontrar profissionais com experiência suficiente no mercado”, afirma. “Dessa maneira, vale muito a pena avaliar parceiros externos, porque o CVC exige uma combinação de profissionais treinados e especializados, que é extremamente desafiador para montar internamente”, completa, pontuando quatro principais razões para considerar a assistência externa para a gestão de um fundo corporativo: experiência, escala, independência e especialização.

Apesar de indicar que a gestão interna é um bom e seguro caminho a ser seguido, Seiffert pontua que o sistema híbrido tem a vantagem de poder contar com o melhor de cada sistema, ou seja, um time experiente e especialista em CVC na execução da tese de investimento, e o engajamento da equipe interna focada nas decisões, direcionamento estratégico e relacionamento estratégico (sinergia) com as investidas.

“Uma das principais funções do time interno é garantir o alinhamento e direcionamento estratégico da operação do fundo com a corporação, atuando em todas as decisões estratégicas, acompanhando toda a operação do fundo, definindo e acompanhando a implantação da estratégia de portfólio e desenvolvendo as sinergias entre corporação e investidas, por exemplo. Enquanto isto de outro lado o time de gestão as a service realiza toda a operação tática e operacional do fundo, além de forte conexão com todo o ecossistema e oportunidades de investimentos (pipeline), é uma combinação com alto potencial de sucesso”, diz o presidente da Valetec, empresa que atua justamente na função de levar a expertise em CVC as a service que desejam desenvolver fundos corporativos para investir em startups. 

“É fundamental um compromisso verdadeiro de adaptação à inovação e com profissionais à frente na liderança do processo, compreendendo profundamente o mundo da inovação, do empreendedorismo e das startups, de modo que todas as decisões tomadas incluam a perspectiva da inovação”, ressalta o executivo.

A força dos fundos corporativos de CVC ao redor do mundo pode ser constatada por meio do relatório State of CVC, da plataforma americana de inteligência de mercado CB Insights, que indica que os investimentos globais de Corporate Venture Capital cresceram 142% sobre o ano anterior, atingindo a marca de US$ 169 bilhões (o equivalente a R$ 870,5 bi). 

Para saber mais, basta acessar: www.valetec.com.br



Governo empreende medidas para conter preço dos combustíveis

Na última semana, os governos de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais foram os primeiros a anunciar a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre gasolina. A medida tomada pelos governadores ocorreu em resposta ao projeto sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, que limita o imposto sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo para conter a alta dos preços. 

Resultado disso, o valor do litro da gasolina caiu para até R$ 6,49 em postos de Piracicaba (SP), enquanto o etanol chegou a R$ 4,19, conforme levantamento do G1 realizado entre domingo (26/06) e sábado (2/07), com base em dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Segundo o balanço do portal, o valor médio da gasolina encontrado nos 19 estabelecimentos pesquisados foi de R$ 6,75 – uma baixa de R$ 0,16 em comparação à semana anterior. O preço do etanol, por sua vez, caiu R$ 0,13, sendo vendido, em média, por R$ 4,43.

Além do ICMS, outros três tributos pesam sobre a gasolina: Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), PIS/Pasep (Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Juntos, os impostos representam cerca de 37% do preço final da gasolina. Além disso, contribuem para a alta o custo do etanol presente na mistura e o percentual correspondente à distribuição e revenda do combustível. 

A partir da determinação federal, os combustíveis passam a ser considerados itens indispensáveis e os estados ficam impedidos de cobrar além da alíquota geral do tributo, entre 17% e 18%, conforme publicado pela InfoMoney. 

Gestão de frotas leves também pode impactar em economia com combustível

Na visão de Ricardo Imperatriz, CEO da Golfleet Tecnologia, para além das medidas empreendidas pelo governo, o uso de tecnologias que atuam na gestão de frotas leves pode contribuir para empresas que buscam economizar nos gastos com combustível. Tal situação ocorre pelo fato de que o gerenciamento mais assertivo da logística de transportes de uma empresa pode impactar diretamente na quilometragem rodada de veículos, redundando, consequentemente, em menores gastos com combustível.

“Com o uso de tecnologias como rastreamento e telemetria é possível ter dados reais da frota para a tomada de decisão mais assertiva, pois o gestor passa a ter visibilidade de dados verdadeiros da sua frota, como quilometragem rodada fora e dentro do horário comercial”, diz ele.

“A rodagem fora do horário comercial costuma representar um custo de, em média, 30% a mais com combustível. Ou seja, só na redução de km rodado fora do horário de trabalho já há um potencial de 30% de economia”, complementa Imperatriz.

Para o empresário, outro ponto fundamental é a mudança de comportamento do condutor: quando se tem um melhor perfil de dirigibilidade, se economiza com combustível, manutenção corretiva, multas, sinistros e há menor depreciação do veículo, que impacta no momento da desmobilização da frota.

“E, ainda, se houver a integração dos dados de rastreamento e telemetria com os de abastecimentos, é possível ter indicadores de gasto em dinheiro por: média do custo R$/Km, total de gastos em R$, média do preço por litro, consumo por trecho e consumo total em litros”, acrescenta.

O CEO da Golfleet Tecnologia também explica que, com um relatório de exceções de abastecimento, o gestor pode conferir: veículos acima da média de consumo, abaixo da média de consumo, localização divergente, sem posição e postos sem localização. “Isso facilita o dia a dia do gestor para que ele possa atuar naquilo que está divergente, identificando até possíveis fraudes de abastecimento, ou seja, mais economia para a frota”, conclui Imperatriz.

Para mais informações, basta acessar: https://golfleet.com.br/gestao-de-combustivel-da-frota/



Isopor auxilia na construção civil tornando projetos mais sustentáveis

O poliestireno expandido, também conhecido como isopor ou EPS, é um material usado como base para várias atividades, inclusive, escolares e recreativas. Recentemente, o produto tem sido adotado como matéria-prima para a construção civil e se tornado um elemento importante para que a obra, quando concluída, se torne um ambiente que ofereça a qualidade e o conforto esperados por seus frequentadores.

O EPS pode ser utilizado para isolar temperatura, seja ela baixa ou alta, dependendo da maneira como é instalado. Para essa finalidade, utilizam-se as placas de isopor, com espessura acima de 3 centímetros. As placas são utilizadas em tetos e forros, para evitar que o calor absorvido pelas telhas transpasse para o ambiente.

Para o isolamento acústico existem algumas exigências, como a espessura das placas, que deve ser acima de 5 centímetros. Algumas construtoras já utilizam placas de isopor entre os tijolos para garantir o isolamento térmico e acústico de suas respectivas construções. Essa característica do produto pode ser um dos motivos pelos quais é escolhido, devido sua praticidade na instalação.

Ainda na construção civil, o poliestireno expandido tem sido utilizado na decoração de ambientes, sejam eles residenciais ou empresariais. Entre os exemplos mais comuns estão as sancas e molduras (tanto internas como externas), paredes tridimensionais, divisórias e até mesmo a construção de closets tendo como base peças de isopor.

Entre as principais usabilidades está o Isolamento (térmico e acústico) 

Segundo os sócios Emerson Davi dos Santos e Paulo Oliveira, empresários e especialistas no ramo há 20 anos, o EPS tem estado cada vez mais presente na construção civil, apresentando uma grande demanda tanto no Brasil como no exterior.

“Com o surgimento das construções com EPS, foram desenvolvidas várias técnicas construtivas que apresentaram soluções efetivas, que melhoram o resultado final da construção, promovendo benefícios como isolamento térmico e acústico, por exemplo”. Explica Emerson.

Ainda de acordo com os especialistas, o uso do isopor acaba sendo muito vantajoso no momento de realizar uma nivelação de terreno, ou enchimento de piso, por exemplo. “O isopor, nestes casos, acaba substituindo o uso dos entulhos ou das britas, garantindo o mesmo tipo de resistência. É o caso das construções de hospitais, shoppings, supermercados, igrejas e outras construções de grande porte”.

Em outra citação, Paulo também afirma que “é possível reduzir o tempo de entrega da obra em até 40%, pois as placas de isopor podem ser instaladas facilmente, de forma rápida e efetiva. Além disso, passa a eliminar a necessidade do uso de algumas máquinas, tratores e maquinários que aumentam muito o valor total da obra”.

Segundo o site “ISOEP”, o EPS pode ser utilizado não somente para isolar temperatura, mas é muito procurado para a montagem de forros, para evitar que o calor absorvido pelas telhas transpasse para o ambiente.

Os sócios afirmam que esse é apenas o começo, pois, com o surgimento das paredes tridimensionais, foram desenvolvidas também, as placas de parede de isopor, que são placas decorativas que simulam paredes de diferentes formatos e cores. São utilizadas tanto como forma de decoração de um ambiente, como para combater a umidade e o mofo.

Diferentes tipos de densidades do isopor

Existem várias densidades de EPS, que variam em questão de peso, aparência e resistência. São respectivamente classificadas e enumeradas da seguinte forma: T1, T2, T3, T4, T5, T6 E T7. Sendo assim, quanto maior a sua classificação, maior a quantidade de poliestireno expandido dentro de 1m³ de isopor, e quanto mais denso ele for, maior sua resistência e peso.

Por exemplo:

O T1 que é conhecido como “isopor comum” possui de 9 a 11 Kg de poliestireno expandido, dentro da medida de 1 metro cúbico. Enquanto o T5 possui de 20 a 22 kg. Ou seja, dentro de um mesmo espaço, a quantidade de poliestireno varia, formando assim a densidade correspondente com cada classificação.

Concluindo, para cada tipo de usabilidade é necessária uma densidade de EPS diferente.

Fonte de informações: https://www.isoepvalinhos.com/

 



Qual é o papel da indústria química na preservação do meio ambiente?

A Agenda 2030 do Pacto Global, iniciativa ancorada na Organização das Nações Unidas (ONU), viu aumentar a adesão às 17 metas estabelecidas durante a pandemia. Hoje, existem mais de 19 mil membros em quase 80 redes locais, que abrangem 160 países. A comunidade brasileira conta com mais de 1.600 empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Pelo menos sete dos 17 objetivos estão relacionados ao modo com que as empresas lidam com o meio ambiente. A indústria tem papel relevante para que o mundo seja melhor em 2030.

De acordo com José Rosenberg, diretor-presidente da Katrium Indústrias Químicas (RJ), é possível ajudar a sociedade a atingir a meta de água limpa de várias maneiras. A primeira ainda é o tratamento à base de cloro. Hoje, a empresa é responsável pelo tratamento da água que chega para 92% da população da região metropolitana do Rio de Janeiro. “São tratados 43 mil litros de água por segundo, abastecendo uma população de mais de nove milhões de pessoas. A água que chega à Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu tem uma carga poluidora significativa, exigindo um tratamento que segue padrões rigorosos para tornar a água limpa para o consumo da população. Segundo a própria Cedae, são gastas 15 toneladas de cloro por dia, entre outros produtos, para que a população possa abrir a torneira com segurança”.

 O cloro é uma substância fundamental na potabilização da água, garantindo a inexistência de organismos prejudiciais à saúde. Segundo o Instituto Trata Brasil, 35 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água tratada. “São tão complexos os processos envolvidos no tratamento da água, que as pessoas deveriam adotar cada vez mais o uso consciente desse bem tão valioso quanto finito. Por exemplo, reduzindo todo uso não essencial da água tratada, evitando regar gramados, lavar calçadas e carros na frente de casa, encher piscinas nos meses mais frios etc. O reuso, em muitos casos, é a forma mais inteligente de valorizar a água e o meio ambiente”.

Rosenberg acredita que a qualidade da água deve melhorar com a implantação de estratégias de prevenção da poluição, como a recuperação das matas ciliares. A indústria química também tem investido em práticas de fabricação que reduzam o uso de água e práticas de gestão de resíduos que evitem a poluição. Vale ressaltar que o aumento da eficiência hídrica na indústria contribui para aumentar a produtividade e a competitividade, reduzindo custos de produção.

“O cuidado com a preservação ambiental deve acompanhar todo o processo produtivo, da aquisição de materiais até a entrega dos produtos. Também a seleção de fornecedores deve respeitar critérios ambientais. Na Katrium, a avaliação das conformidades ambientais abrange 100% de todas as categorias de produtos/serviços: energia, matéria-prima, transporte de produtos, transporte e destinação de resíduos, serviços de engenharia etc.”, diz o executivo – lembrando que a empresa lançou um Relatório de Sustentabilidade 2020, tão logo aderiu ao Pacto Global. Segundo o executivo, esse relatório é bianual e deverá ser atualizado ao final de 2022.  

Fonte: José Rosenberg, diretor-presidente da Katrium Indústrias Químicas.



TP-Link anuncia lançamento de três novas câmeras de segurança Wi-Fi

Como parte do plano de ampliar sua oferta de soluções em monitoramento doméstico, a TP-Link acaba de anunciar o lançamento de três novos modelos de câmera de segurança Wi-Fi: TC60, TC65 e TC70, que chegam ao mercado brasileiro com o intuito de diversificar ainda mais a gama de produtos que compõem a linha Tapo.

“O aumento da demanda por dispositivos inteligentes no país inclui também as câmeras Wi-Fi para monitoramento residencial. De acordo com dados da ABASE, a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, o setor da segurança eletrônica faturou R$ 9,24 bilhões em 2021. Isso mostra que o mercado não só manteve o ritmo, como também apresentou crescimento de 14%, superando os resultados de 2020, quando houve aumento de 13% no faturamento do segmento, em comparação ao ano anterior. Esses números foram impulsionados, em grande medida, pela alta na procura por soluções inteligentes de segurança durante a pandemia”, diz Marcello Liviero, Diretor Nacional de Vendas da TP-Link no Brasil.

Além disso, a pesquisa “Censo de Moradia”, divulgada em 2022 pela plataforma de compra e aluguel de imóveis QuintoAndar, apontou que as câmeras de segurança são o terceiro principal objeto desejo dos brasileiros moradores de casas, tendo sido citadas por 59% dos entrevistados.

Ainda segundo Marcello Liviero, “esses levantamentos revelam que as soluções em monitoramento doméstico têm um grande potencial de crescimento nos próximos anos. Não à toa, a TP-Link vem investindo na tendência das chamadas ‘casas inteligentes’, aprimorando suas câmeras de segurança Wi-Fi com importantes diferenciais, como compatibilidade com os assistentes digitais mais populares do mercado, incluindo Amazon Alexa e Google Assistant”.

Confira abaixo as principais funcionalidades e características de cada um dos novos dispositivos da linha Tapo:

Tapo TC70
Desenvolvida para responder à crescente procura por itens para casas conectadas, a Tapo TC70 é ideal para ambientes internos e se destaca por ser um dispositivo de fácil configuração e uso. Pensada para atender às demandas de segurança doméstica, a câmera também facilita a rotina de quem precisa ficar de olho em crianças, idosos ou pets, contando com imagens Full HD, com resolução de 1080p, e recurso de visão noturna, que auxilia no monitoramento de ambientes menos iluminados, com alcance de até 9 metros.

“Um importante diferencial desse modelo é o recurso pan/tilt, que permite que a câmera gire e se movimente para cima e para baixo, capturando uma visão horizontal de 360°, além de ângulos de até 114° na vertical, fazendo com que o usuário não perca nenhum detalhe” destaca Marcello Liviero.

A TC70 conta ainda com microfone e alto-falante integrados, que possibilitam a comunicação à distância com o espaço que está sendo vigiado. Além disso, a câmera detecta movimentos e envia alertas imediatamente, permitindo que o usuário receba notificações em tempo real, por meio do aplicativo dedicado Tapo, sempre que uma nova movimentação for identificada. O cliente também pode personalizar as áreas ou ângulos que deseja monitorar, podendo visualizar apenas o que acontece nesses espaços pré-definidos.

Compatível com Google Assistant e Amazon Alexa, a TC70 é o dispositivo certo para complementar a estrutura de segurança de casas, apartamentos e até pequenos estabelecimentos comerciais: “Com a adição de um cartão Micro SD de 128GB, sua capacidade de armazenamento de imagens equivale a 384 horas, ou 16 dias de filmagem, oferecendo comodidade para quem precisa de soluções de monitoramento descomplicadas para o dia a dia”, acrescenta o executivo da TP-Link.

Tapo TC60
Trazendo o mesmo ideal de praticidade e variedade de funcionalidades já presente na Tapo TC70, a Tapo TC60 se diferencia principalmente pela base fixa. Assim como no modelo TC70, o dispositivo permite que o usuário acompanhe a transmissão da câmera em tempo real, por meio de smartphones ou tablets, com imagens em Full HD 1080p, garantindo a visualização de qualquer objeto com nitidez, em um raio de até 9 metros. Outra função de destaque é o modo de privacidade, que possibilita o desligamento do sistema de vigilância a qualquer momento.

Segundo Marcello Liviero, “a proposta da Tapo TC60 é facilitar o monitoramento de ambientes, já que tanto sua instalação quanto seu uso são extremamente amigáveis. Com o auxílio do aplicativo dedicado Tapo, é possível seguir um guia de instalação passo a passo e, em seguida, configurar todas as funções da câmera, incluindo alarme, sensor de movimento, qualidade da imagem e modo de privacidade”.

Vale destacar que, para além da gravação de imagens, a Tapo TC60 permite captura de fotos e realização de chamadas de voz, contando também com o recurso de visão noturna, ideal para o monitoramento de ambientes com baixa luminosidade. Outros diferenciais do modelo são: o áudio bidirecional, pensado para comunicação remota, através de microfones e alto-falantes integrados e o sistema de detecção de movimento, que notifica o usuário pelo celular e aciona a função alarme.

Além disso, com a adição de um cartão Micro SD, a TC60 é capaz de armazenar até 128GB de gravação, o equivalente a 384 horas (ou 16 dias) de uso. Em suma, trata-se de um dispositivo que oferece uma vigilância descomplicada, em tempo real, onde quer que o cliente esteja.

Tapo TC65
Diferentemente dos modelos TC60 e TC70, a Tapo TC65 pode ser instalada em ambientes externos, mostrando-se uma excelente alternativa para quem procura um equipamento de monitoramento residencial inteligente, seguro e de fácil configuração. Entre as especificações da TC65, destacam-se: a alta resolução de 3MP, que oferece imagens nítidas, auxiliando na identificação e reconhecimento de pessoas e objetos à distância; visão noturna avançada, com alcance de até 30 metros; e certificação IP66 à prova de intempéries, que garante o bom desempenho da câmera, mesmo em ambientes hostis, com chuva e poeira.

“Outro diferencial da Tapo TC65 é a possibilidade de uma instalação mais flexível, já que a câmera pode ser conectada à rede tanto via cabo Ethernet quando por Wi-Fi. Compatível com o aplicativo dedicado Tapo, disponível tanto para Android e iOS, o equipamento conta ainda com o recurso de detecção de movimentos, permitindo que o usuário o instale em ambiente externo e seja notificado em seu celular ao receber visitas, serviços de entregas, ou mesmo possíveis intrusos que passem pelo campo de visão da câmera”, explica Marcello Liviero.

Além disso, o dispositivo possibilita a comunicação com o ambiente vigiado, por meio de microfone e alto-falantes incorporados, e é equipado com controle de voz compatível com Google Assistant e Amazon Alexa. Por fim, a TC65 ainda permite armazenar até 128 GB de vídeos em um cartão Micro SD, além de contar com a possibilidade de reprodução e visualização ao vivo de gravações via app, auxiliando na promoção de uma segurança externa ainda mais eficiente para a residência do usuário.

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Turismo corporativo e de eventos reaquecem no pós-pandemia

Após dois anos de estagnação por conta dos efeitos da pandemia, os setores do turismo e de eventos dão sinais de uma retomada gradual no Brasil, semelhante ao cenário anterior à crise da Covid-19. Dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Governo Federal por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o índice de atividades turísticas registrou um aumento de 75,6% em março de 2022 no país, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Os números são atribuídos ao aumento nas receitas de empresas dos setores de transporte aéreo, restaurantes, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros, locação de automóveis e serviços de bufê. De acordo com o IBGE, todas as 12 unidades da Federação analisadas avançaram, destacando, principalmente, São Paulo (85,7%), Minas Gerais (100%), Rio de Janeiro (42,3%), Rio Grande do Sul (131,3%) e Bahia (66,6%).

Para Priscilla Levinsohn, diretora de Marketing do Complexo Multiuso de São José dos Campos, esse resultado pode ser percebido pela procura na realização de eventos nos espaços do empreendimento que coordena e, também, pelo aumento das hospedagens no hotel localizado dentro do complexo. “Do final do ano passado até agora, verificamos um aumento de 58% na procura pelo nosso hotel. O ano já começou acima das nossas expectativas”, afirma ela.

A diretora explica que geralmente o movimento nos três primeiros meses do ano é mais fraco, porém não foi o que aconteceu neste ano, com grande procura especialmente atrelada aos eventos. “O reaquecimento dos eventos contribui para a volta do crescimento do setor hoteleiro. Contabilizamos crescimento do movimento mensal do nosso hotel na ordem de 15% a 20%, e isso é gerado por eventos de todos os tipos que vêm acontecendo na cidade”, diz Priscilla.

Eventos como o Mr. Moo Festival, considerado o maior festival de churrasco do mundo, é um exemplo que mostra como os eventos podem movimentar uma cidade. Este ano, primeira edição presencial desde que começou a pandemia em 2020, somou uma produção com mais de 100 mil metros quadrados, três palcos, 72 Estações de churrasco, 22 bares, além de uma roda gigante e mirante de 360°, reunindo milhares de pessoas em São José dos Campos. Da mesma forma, diversos eventos de todos os portes já estão agendados e vão movimentar os municípios por todo território brasileiro.

O público corporativo também se destaca neste retorno às atividades presenciais. Segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), ao todo, o setor de viagens corporativas faturou R$ 869 milhões somente em março deste ano, apenas 2% menor quando comparado a 2019, quando o valor chegou a R$ 890 milhões. Ainda de acordo com a entidade, os deslocamentos vinculados aos negócios representam 60% dos bilhetes aéreos emitidos no Brasil.

Entre as novas tendências para o turismo corporativo em 2022 está a busca por praticidade com tecnologias mais eficientes, como, por exemplo, check-in e check-out sem contato, aplicativos e chats para contatar hóspedes e hotéis com espaço para coworking. “Os hóspedes querem cada vez mais liberdade, serviços práticos e menos burocracia”, completa Priscilla. Outra tendência é o “bleisure”, quando o trabalho se une ao lazer no mesmo destino, já que o trabalho remoto ainda vem sendo adotado pela maioria das empresas.

Como a pandemia ainda não terminou, muitas buscas das pessoas na internet referem-se aos cuidados que devem tomar nas viagens de trabalho e como é possível aproveitar o deslocamento para conhecer lugares novos e as opções de lazer e de entretenimento que oferecem. Isso mostra como a saúde mental ganhou importância e é vista como benefício que deve ser atrelado às viagens de negócios.



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