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Tanqueray e Johnnie Walker marcaram presença no Festival de Cinema de Gramado

Tanqueray e Johnnie Walker marcaram presença na edição de 50 anos do Festival de Cinema de Gramado. As duas marcas foram apoiadoras do evento que encerrou no último final de semana na charmosa cidade da Serra Gaúcha.

Ao total, foram 130 atividades espalhadas em 30 ações pela cidade em bares, restaurantes e pontos de contato do festival como o tradicional Tapete Vermelho, por onde passam todos os realizadores que participam do evento.

Desenvolvidas pela Agência Armazém, as ativações também invadiram as badaladas festas do último final de semana do festival com espaços instagramáveis e a presença do “Striding Man”, símbolo da Johnnie Walker, e de um personagem especial de Tanqueray passando pelas ruas da cidade e interagindo com o público.

Além disso, kits especiais foram entregues a atores, jornalistas e influenciadores que participaram do evento como Letícia Colin, Dan Ferreira, Johnny Massaro, Thiago Lacerda, Bárbara Paz e Marcos Palmeira.

O Festival de Cinema de Gramado é o mais antigo festival de cinema do país acontecendo de forma ininterrupta desde 1973 e vitrine do audiovisual brasileiro. Esta foi a primeira vez que Tanqueray e Johnnie Walker participaram do evento. As ações procuraram reforçar a ideia de gin e whisky como opção de bebidas.

As marcas fazem parte da inglesa Diageo, detentora de mais de 200 marcas e presente em mais 180 países. No Brasil, a empresa conta com um portfólio diverso superior a 30 rótulos. Dentro da sua premissa de consumo responsável, as ações em Gramado focaram também em consumo consciente.



Campanha Setembro Verde movimentará estado de São Paulo

Acontecerá no dia 31 de agosto, às 13h30, a cerimônia de abertura da campanha Setembro Verde no estado de São Paulo. Neste ano, o evento ocorrerá no Le Velmont Espaço & Gastronomia, na cidade de Nova Odessa (SP) e contará com a presença das APAES do estado, autoridades, parceiros, entidades e de toda a comunidade que apoia a causa. A campanha teve início em 2015 na APAE de Valinhos-SP e foi instituída pela Federação das APAES do Estado de São Paulo (FEAPAES/SP), com objetivo de tornar o mês de setembro referência na luta pelos direitos e inclusão social da pessoa com deficiência.

Neste ano de 2022, o intuito é envolver novamente a população em atividades voltadas à inclusão social e dar maior visibilidade a causa da pessoa com deficiência. “Ainda hoje, infelizmente, vivemos em uma sociedade que discrimina as pessoas com deficiências. A campanha Setembro Verde nasceu para conscientizar a população sobre a importância da inclusão social das pessoas com deficiências e mostrar que eles, assim como qualquer ser humano, têm o direito de ocupar todos os espaços”, explica a presidente da FEAPAES-SP, Vera Lucia Ferreira.

O presidente da APAE Valinhos, Luís Roberto Roson, lembra que o Setembro Verde foi uma ideia que nasceu em Valinhos e tem um grande objetivo. “É o olhar para a pessoa com deficiência, trabalhar para quebrar barreiras e principalmente, mostrar para a sociedade o quanto foi conquistado e o quanto ainda é preciso avançar”, afirma.

O evento de abertura ainda contará com palestras e apresentações de usuários das APAES e é aberto a todas instituições e pessoas que desejam participar da campanha.

Ações para mobilizar a população

Na expectativa de atingir o maior número de pessoas, a FEAPAES/SP lança todos os anos, o calendário oficial com atividades visando a inclusão social. Neste ano, foi proposto que as APAES e demais instituições realizem do dia 1º a 7:  caminhada da inclusão, do dia 8 a 14: plantio de árvore, do dia 15 a 21:  carreata da inclusão, do dia 22 a 30: dança na praça. 

E para ampliar ainda mais a participação da população em atividades voltadas à inclusão social e dar maior evidência a causa da pessoa com deficiência, a FEAPAES-SP e APAE Valinhos firmaram duas importantes parcerias que contribuirá para que a mensagem da campanha impacte ainda mais pessoas, trata-se do Sesi Franca Basquete e do Bauru Basket.

No dia 4 de setembro, data de um grande clássico do basquetebol envolvendo os dois grandes times no Ginásio Pedrocão, em Franca (SP), várias ações serão realizadas para expandir o alcance da campanha. Dentre elas, o uso de camisetas da campanha pelos jogadores durante o aquecimento, entrada de bandeira, participação de usuárias da APAE de Franca em coreografia com as líderes de torcida, partida entre as equipes de basquete da APAE Franca e APAE Bauru no intervalo de jogo.   

Mais informações sobre a campanha podem ser consultadas no site da FEAPAES-SP: www.feapaesp.org.br. 

 

 

 



Viapol patrocina a Brasil Ladies Cup 2022

A Viapol, referência nacional no desenvolvimento de soluções completas e eficazes para construção civil, anuncia que será uma das patrocinadoras da edição 2022 da Brasil Ladies Cup. Programada para acontecer entre os dias 7 e 15 de novembro, em Araraquara, no interior de São Paulo, a competição tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e a consolidação do futebol feminino, além de promover a integração com outros países.

Para Cristiane Gottsfritz, Gerente de Marketing da Viapol, o apoio à segunda edição da copa feminina no Brasil está alinhado à visão da empresa de promover oportunidades às mulheres. “O patrocínio Ouro à Ladies Cup vai ao encontro do nosso intuito de promover, fomentar e incentivar a presença feminina em diversas áreas, inclusive no futebol, que é paixão nacional. Associar nossa marca a esse evento significa o quanto acreditamos no esporte e na força da mulher e seu pleno potencial”, destaca a Gerente.

Além dos jogos, a Brasil Ladies Cup promoverá uma semana de intercâmbio de conhecimento com palestras de diversos temas, como Liderança, Gestão, Marketing e Mídia, troca de experiências por meio da clínica de futebol, ações sociais e, obviamente, muita bola na rede. 

“Na Viapol, queremos cada vez mais desenvolver ações sociais e estimular reflexões sobre a importância da diversidade, seja no mercado da construção, no esporte ou em qualquer outra esfera. Conectar nossa marca com a Brasil Ladies Cup é uma forma de demonstrar nosso compromisso com a valorização da mulher”, afirma Cristiane.

A segunda edição da competição já tem confirmada as 13 partidas transmitidas em televisão fechada (SporTV) e poderá anunciar em breve a grande final na TV aberta para todo o Brasil. A Viapol é patrocinadora na categoria Ouro e terá sua marca em diversas  ativações no campeonato, como exibição de vídeo em led, backdrop de entrevistas e logomarca no pórtico de entrada. 

 

Planin – Assessoria de Imprensa e de Comunicação da Viapol 

Angélica Consiglio, Beatriz Imenes e equipe – www.planin.com

Contatos: (11) 2138-8922 – E-mail: viapol@planin.com



Empresas comunicam ESG, mas poucas dialogam com a sociedade civil

O ESG (Environmental, social and Governance) pode ser traduzido por meio ambiente, social e governança, é uma das siglas mais faladas no ambiente digital e corporativo nos últimos anos. Mas de que forma o ambiente digital reflete a dimensão de importância que esse conceito traz atualmente? Para entender essas e outras questões, o estudo Dissonâncias do ESG com a sociedade civil realizado pela LLYC analisou, entre o período de 2019 a 2021, mais de 3 milhões de menções em redes sociais, blogs e sites sobre o tema, incluindo a análise da conversação sobre ESG das 100 maiores empresas brasileiras listadas pela Revista Exame (2021). O objetivo é entender de que forma a conversação em ESG avança e impacta a sociedade civil em um movimento de transição ao capitalismo verde e consciente. 

O estudo é o primeiro realizado utilizando o recurso Big Data e mostra como o assunto ESG está sendo discutido nas redes sociais das principais empresas e da sociedade civil. Traz ainda, avanços importantes e de impacto na recuperação da confiança da imprensa e do seu papel social, diante da proliferação das fake news nos últimos três anos.

A análise mostra que os principais influenciadores no tema não possuem a mesma atividade em redes mais democráticas, como o Twitter, e focam sua comunicação no LinkedIn, conversando quase que exclusivamente com o setor empresarial. Ao também não possuírem perfis oficiais em outras redes, as companhias conversam apenas com seus pares e mantém uma comunicação difusa em seus sites ao diluir o ESG em outras seções, como a de Negócios, Recursos Humanos, Comunicação Corporativa e Sustentabilidade. 

“Este é um dado importante, porque mostra como estamos, sem perceber, conversando com nossa “bolha digital”, tanto de forma pessoal como profissional, e é, acima de tudo, um alerta para repensarmos nossa comunicação nas redes. A pandemia trouxe muitas reflexões e novas demandas da sociedade civil, ao mesmo tempo que vimos o tecido social se esgarçar, com a desconfiança da sociedade em governos e empresas. Neste momento de recuperação da confiança, é muito importante que a comunidade empresarial entenda que precisa ir além da sua bolha digital, além da dimensão do negócio, reorientando sua conversação e avançando num diálogo legítimo, de alcance a sociedade civil, de forma mais transparente e entendível”, diz Anatricia Borges, Diretora Brasil de ESG da LLYC.

Além disso, em uma breve comparação com os EUA, o estudo mostra que, no Brasil, a conversação em ESG está em ascensão no Linkedin, mas se mantém concentrada num diálogo entre empresas e influenciadores da rede, sem conexão relevante com outros setores da sociedade civil. Para se ter uma ideia, em 2021, os Estados Unidos obtiveram um volume de menções 453,09% maior sobre ESG do que no Brasil, impulsionadas por personalidades e influencers de diferentes segmentos da sociedade, como os de política, esportes e artes. Já no Brasil, a conversação se manteve restrita à esfera digital empresarial, de escolas de negócio e de influencers na rede profissional, mas de forma irrelevante no Twitter, que tem maior alcance e engajamento da sociedade civil.

Thyago Mathias, diretor-geral na LLYC Brasil, aponta que é um momento de transição de conhecimento contínuo, e que é preciso pensar como a gestão ESG está sendo conduzida e com a responsabilidade necessária. Como uma consultoria de atuação global, a LLYC tem como demanda produzir e compartilhar conhecimento sobre um tema que é urgente. A partir de estudos como esse, queremos propor a reflexão e criar insumos para se pensar o assunto junto a sociedade civil para que toda transformação ocorra de forma autêntica e consciente.

O estudo revela, ainda, avanços importantes e de impacto na recuperação da confiança da imprensa e do seu papel social, diante da proliferação das fake news nos últimos três anos. Para Sonia Consiglio, especialista em sustentabilidade, SDG Pionneer pelo Pacto Global das Nações Unidas e colunista do Valor Investe, “trata-se de um novo capitalismo”. Sustentabilidade é uma condição para competir”, afirma.



Jovens conquistam medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Tecnologia

Os jovens devem sempre ser estimulados a estudar os conteúdos da matriz curricular de maneira aprofundada e motivados perante a pesquisa científica, também por meio da participação em olimpíadas de conhecimento. Com mais um resultado positivo, jovens da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Sigma, de Brasília, conquistaram medalha de bronze na 1ª Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT) chancelada pelo Instituto Alpha Lúmen, o Massachusetts Institute of Technology Brazil (MIT Brazil) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Além da medalha, a equipe chamada Candangos United foi convidada para participar da Semana de Tecnologia em São José dos Campos (São Paulo), realizada em julho, para apresentação do projeto desenvolvido durante a OBT.

A Candangos United é composta por: João Magno Lourenço Soares, Pedro Luís Pereira Braga de Sousa, Lucas Rodrigues Vaz de Mello, Vivian Parreira Borges Dias, João Manoel Alvares Ferreira Cheim e Susanna Andrade Fernandes Bezerra, das unidades 910 Norte e Águas Claras. Os jovens se destacaram, dentre os mais de 3 mil inscritos, a partir do desenvolvimento do aplicativo para celular chamado “Recicla Aí!”, que visava o descarte consciente de lixo, localizar pontos de reciclagem, além de possíveis soluções ecologicamente sustentáveis para os resíduos.

João Manoel foi um dos alunos que descobriu a realização da primeira OBT em 2021 e procurou a escola e colegas para formar o time. “Foi uma experiência muito boa, tanto pelos desafios, quanto pela recompensa de figurar como terceiros colocados. As provas eram bastante interessantes e realizá-las em grupo deu um toque ainda mais incrível, além de ser muito importante trabalhar em prol de causas ambientais. A oportunidade de participar do evento em São Paulo foi impressionante, nós fomos incentivados a sempre buscar o nosso melhor por meio de palestras de diversos especialistas”, comenta.

Assim como o colega, João Magno também se orgulha do empenho da Candangos United. “Nós efetivamente trabalhamos em equipe e em união aprendemos juntos. Foi gratificante colher os frutos do nosso esforço, e o resultado nos trouxe confiança para participarmos de mais programas”, relata. “Além de ser uma ótima experiência e aprimorar nosso conhecimento, participar de eventos como este cria vínculos entre o grupo participante e organizações como ITA e MIT. A interação com esses acadêmicos nos mostra como o trabalho deles é importante e aumentou a nossa vontade de pesquisar e conhecer sobre temas científicos”, defende.

Futuro

Aurélio Venturelli, professor responsável pela equipe, explica que a OBT representa um incentivo à educação tecnológica, abrangendo múltiplas plataformas para o acesso, motivação e aprendizagem de tecnologias da informação, programação e robótica. “A equipe Candangos United ficou em 3º lugar geral na categoria escola particular e foram os únicos do Distrito Federal dentre as primeiras classificações. O mérito é todo deles. Eles fizeram um trabalho para deixar todos os seus familiares, amigos, escola, professores e, principalmente a eles mesmos, muito felizes e orgulhosos”, compartilha. “Durante o evento em São Paulo, nós também tivemos a oportunidade de participar de oficinas, que envolviam lógica de programação, robótica, tendências e novidades no mercado de tecnologia, dentre outras atividades interdiscipinares”, acrescenta.

O professor afirma que trabalhar com tecnologia é um passo para o futuro. “E, para nós, foi muito gratificante, pois os alunos tomaram a iniciativa da participação no evento e me procuraram para coordenar a equipe. Assim, demonstraram interesse durante todo o processo e engajamento com as tendências do mercado de trabalho”, afirma.



Ensaios não destrutivos testam a qualidade de produtos sem danificá-los

Os ensaios não destrutivos são testes realizados em produtos acabados ou semiacabados para detectar a existência de falhas ou imperfeições, sem danificar ou inutilizar os mesmos e são importantes para garantir a qualidade, reduzir custos e evitar acidentes. Ou seja, são realizados testes que atestam a qualidade de uma determinada peça, sem inutilizá-la.

Os END são cada vez mais utilizados na indústria, pois oferecem muitas vantagens em relação aos ensaios destrutivos. Além de serem mais seguros, são mais precisos, rápidos e econômicos. São aplicados em diversos setores, como óleo e gás, geração de energia, petroquímica, automotivo, aeronáutica, ferroviária, naval, siderurgia, construção civil, entre outros.

Para cada tipo de material existe um ensaio adequado, muitos materiais ferromagnéticos, como aço, apresentam irregularidades estruturais que podem afetar significativamente a sua resistência mecânica e, consequentemente, a segurança de qualquer equipamento que os utilize. A detecção dessas falhas em estruturas metálicas é, portanto, de extrema importância.

Um dos métodos mais utilizados é o ensaio por partículas magnéticas, que é baseado na detecção de campos magnéticos gerados por imperfeições em materiais ferromagnéticos. É bastante simples e eficaz para a encontrar trincas, fendas, poros e outras deficiências em metais e por ser bastante sensível pode identificar defeitos de até 0,1 mm de diâmetro. Além disso, pode ser realizado em qualquer tipo de estrutura, independentemente do seu tamanho ou formato.

Já os ensaios não destrutivos por líquidos penetrantes são métodos de teste que usam um líquido para detectar imprecisões superficiais em materiais. Após ser aplicado, com um pincel ou spray, penetra nas fendas e outras irregularidades, o que torna possível detectar, com o auxílio de uma lanterna de luz UV, os problemas que poderiam não ser visíveis a olho nu.

“Os ensaios não destrutivos são fundamentais, pois permitem a avaliação da qualidade dos itens sem comprometer sua integridade”, afirma Fernanda Gebrael, diretora da Metal-Chek, fabricante nacional de líquidos penetrantes e partículas magnéticas para END.

Os testes dependem também da capacitação dos profissionais que os aplicam e para que os apresentem resultados confiáveis é fundamental utilizar corretamente os insumos. “As fórmulas e o método de aplicação dos líquidos penetrantes e das partículas magnéticas são constantemente testados em três tipos de laboratórios afim de aprimorar suas fórmulas e consequentemente o desempenho para realizar o ensaio não destrutivo”, explica Fábio Moura que é gerente comercial na Metal-Chek.

Ensaios não destrutivos permitem que os inspetores e engenheiros determinem se um determinado material ou componente está em conformidade com as especificações sem causar danos ao material e garantem a segurança dos consumidores.



Influencers promovem espaço para mulheres empreendedoras

Em um ambiente majoritariamente masculino, o perfil do empreendedorismo vem se transformando e acelerando o crescimento feminino nos negócios. As mulheres estão buscando se reinventar frente à nova realidade imposta pela pandemia e pela jornada dupla. A realização em seu próprio negócio pode possibilitar a elas uma maior flexibilidade de horário, renda maior e concretização pessoal.

Segundo uma pesquisa da rede social de negócios Linkedln, a quantidade de mulheres que começaram a empreender cresceu mundialmente durante a pandemia. No Brasil, essa porcentagem de novas empreendedoras aumentou 41% em 2020 em comparação ao acréscimo de 22% de homens que começaram a empreender no mesmo período.

Diante desse cenário, as empresárias e influenciadoras Camilla Junqueira e Tata Veronese decidiram avançar mais ainda na carreira dos negócios após a maternidade. As duas criaram o videocast Ninguém Pod Com Elas com intuito de compartilhar assuntos sobre o mundo feminino, entrevistando convidadas especiais com histórias inspiradoras no comando do empreendedorismo.

“As mulheres estão conquistando mais espaço atualmente. Na pandemia elas precisaram se reinventar por necessidade e acabaram descobrindo que são mais fortes e resilientes do que imaginavam. Muitas delas começam a empreender também após a maternidade devido à flexibilidade de horário e de ter uma renda maior com os seus próprios negócios. Ou seja, cada vez mais elas vão conquistar o mundo”, pontua Junqueira.

Ainda existem diversas barreiras contra as quais as mulheres precisam lutar diariamente para conseguirem ser empreendedoras de sucesso, como encarar o preconceito e a desigualdade de gênero. No entanto, Tata Veronese esclarece que nunca deixou que o preconceito se tornasse um dilema nos negócios e que sua vida recebeu um diferencial depois que ela começou a empreender.

“Sempre me impus com segurança quando precisei, e na verdade essa visão já está ultrapassada. Hoje, o empreendedorismo feminino está crescendo, mas quando comecei as pessoas nos enxergavam de forma diferente. Nossa opinião passa a ser mais relevante, me sinto mais respeitada e, por muitas vezes, vejo que desperto admiração e inspiração, principalmente em outras mulheres”, afirma Tata Veronese.

Com milhares de seguidores, Camilla e Tata são vistas diariamente nas redes sociais e no programa apresentado por elas. O público acompanha dicas de bem-estar, moda e lifestyle e ainda confere entrevistas com temas importantes de mulheres empreendedoras no videocast. Além disso, as influenciadoras incentivam as mulheres a aderirem aos negócios, motivando e reconhecendo que empreender gera oportunidades de liderança.

“Nós tentamos passar tudo da forma mais real possível em nosso perfil e no videocast; sabemos que empreender não é fácil. Vejo que tem sido muito comentado ultimamente. Dar certo é extremamente satisfatório, mas para isso acontecer pode demorar anos de muita dedicação, abdicação, disciplina e muito planejamento, principalmente financeiro. A gente mostra o lado bacana, mas mostra os perrengues também, e tenho certeza de que muitas delas se identificam e se sentem motivadas”, finaliza Camilla Junqueira.

Os episódios do Ninguém Pod Com Elas abordam assuntos do mundo feminino sem tabus. Já participaram do programa Leka Begliomini (atriz e ex-BBB), Monique dos Anjos (escritora e jornalista), Mari Belém (atriz e influenciadora digital) e Shirley Hilgert (empreendedora e produtora de conteúdo digital).



Ransomware: o Cisne Negro da cibersegurança

 Por Lierte Bourguignon *

Na Inglaterra do século XIV era uma espécie de consenso local que a única espécie de cisne que existia era o cisne branco. Apenas com o advento das explorações dos navegadores europeus que foi descoberto que existiam outras espécies do animal, inclusive uma de cor preta. Isso foi motivo de grande espanto na época; a ideia de um “cisne negro” era algo que ninguém imaginava.

Séculos mais tarde, o mesmo animal de cor escura foi usado como base pelo autor líbano-americano Nassim Nicholas Taleb. A “Lógica do Cisne Negro” refere-se a ao impacto do altamente improvável, ou seja, algo muito difícil de prever, mas cujas consequências podem ser catastróficas.

Recentemente, um exemplo bem claro de um incidente “Cisne Negro” é a COVID-19. Uma doença completamente desconhecida pelo mundo, e cujo impacto global era impossível de ser mensurado com o surgimento dos primeiros casos. Frente ao desafio, houve quem se adaptou e encontrou saídas, mas também houve quem escolheu subestimar o problema.

Na cibersegurança, o equivalente aos incidentes propostos por Taleb são sem dúvida os ransomwares. Sempre achamos que que a proteção que temos é o suficiente, e que não acontecerá conosco o que lemos acontecendo com grandes companhias pelo mundo todos os dias. Até que acontece.

É difícil prever quando sua empresa será o alvo de um grupo cibercriminoso, mas isso não quer dizer que não há nada que possa ser feito. Diferentemente dos britânicos do século XIV, que não possuíam ferramentas para procurar “cisnes de outra cor”, hoje temos o que é necessário para garantir que tenhamos formas adequadas de responder a incidentes.

Além das medidas técnicas, como um gerenciamento adequado de vulnerabilidades no momento que surgem e cobertura de todas as novas superfícies que surgem, o fator humano (que por sua vez é responsável pela grande maioria das brechas) deve ser levado em conta. E isso vai desde a conscientização dos colaboradores à difusão de práticas como testar frequentemente backups e mecanismos de defesa.

Durante o recolhimento dos cacos, também é fundamental ter cuidado com o chamado “efeito sangue na água”. Nos mares, atraem tubarões famintos. Neste caso, são ofertas de soluções milagrosas que prometem pronta recuperação dos dados perdidos. Como em todo o processo de gerenciamento de crise, cabeça fria na tomada de decisões é chave, seja na identificação do “paciente zero”, ou seja, a origem do ataque, como no isolamento de sistemas e verificação de quais áreas foram afetadas.

A “Lógica do Cisne Negro”, proposta por Taleb e ilustrada pelos tão temidos ransomwares, revela uma realidade que vai muito além da cibersegurança: eventos surpresa podem acontecer a qualquer momento. Portanto, o melhor a se fazer é assumir que são uma possibilidade concreta, e se preparar devidamente.

* Lierte Bourguignon é Diretor de Serviços da ISH Tecnologia



Pesquisa aponta que a menopausa leva a alterações cutâneas

O estudo que avalia o impacto da menopausa na saúde da pele, cabelos e mucosas (em inglês Skin, hair and beyond: the impact of menopause), publicado pelo Climacteric – Journal of the International Menopause Society (IMS), apontou que entre as 87 pacientes de uma clínica de menopausa, 64% notaram algum tipo de alteração cutânea, e, pelo menos metade desse número reclamou da pele seca. Segundo o Ministério da Saúde, a menopausa é o processo natural de encerramento da vida reprodutiva de uma mulher, e é caracterizada pelo fim das menstruações. Geralmente acontece entre os 45 e 55 anos de idade. 

Apesar de bastante pautado, ainda existe muita desinformação a respeito dos sintomas da menopausa, como apontou a pesquisa. “Entre os mais conhecidos, ondas de calor (fogachos), dificuldade para dormir e perda de libido, mas eles vão além. Devido às alterações hormonais, principalmente a diminuição do estrogênio, que é um dos responsáveis pela produção das fibras de elastina e de colágeno, a pele tende a ficar flácida, frágil, ressecada e também mais suscetível aos estragos causados pela exposição solar”, explica Geisa Costa, médica dermatologista. 

É importante ressaltar que a pele é um órgão vivo e que apesar de ter o poder de renovação, em algum momento, ela passa a sofrer com as consequências do tempo. “A pele precisa de estímulo constante, isso quer dizer que mesmo que a configuração natural do nosso corpo esteja programada para nutri-la e repará-la com o avanço da idade, só isso não é suficiente, tornando indispensável o cuidado diário e a associação de outros tratamentos”, esclarece a especialista, que é diretora clínica e fundadora do Art Beauty Center (São Paulo e Uberaba/MG).

Não é só o investimento em cosméticos que vai auxiliar a melhorar a qualidade da pele e minimizar essas condições. De acordo com a pesquisa, a idade de início da transição da menopausa é multifatorial e influenciada por fatores genéticos e fatores de exposição, incluindo ambientais como radiação UV e fumaça de tabaco, além do estilo de vida relacionado a hormônios, nutrição/consumo de álcool, estresse e privação de sono. 

Outro estudo, o Cosmetic dermatology in menopause, publicado no The Journal of The North American Menopause Society Cosmetic Dermatology in Menopause, destaca opções de tratamento com ênfase em abordagens minimamente invasivas, incluindo toxina botulínica, preenchedores, lasers, dispositivos de radiofrequência, ultrassom focalizado, peelings, entre outros. Essas intervenções, muitas vezes combinadas, podem atingir os objetivos dos pacientes que buscam o rejuvenescimento estético. 

“A combinação pode ser entre tecnologias, com aparelhos que estimulam o colágeno; a nutricosmética, produtos que devem ser ingeridos; e até mesmo os testes genéticos. Eles diagnosticam se o DNA está sofrendo algum tipo de dano e avaliam o comprimento dos telômeros, uma parte que forma as extremidades dos cromossomos e que vão encurtando com o envelhecimento. Se eles estiverem curtos, podem levar a doenças autoimunes e até a disfunção na barreira da pele, deixando-a mais ressecada do que o normal. Dessa forma conseguimos sugerir com precisão e individualidade o que ela precisa para aquele momento”, explica Geisa Costa. 

Ainda que as alterações cutâneas não sejam uma queixa unânime no início da menopausa, deve-se iniciar um protocolo para prevenir os possíveis danos. “A pessoa não deve esperar o problema aparecer, como o ressecamento ou as manchas. Se ela não se cuida, precisa começar já. O skincare diário com o acompanhamento mensal pelo médico traz muito mais benefícios do que se ela deixar para fazer só quando alguma condição mais grave surgir”, conclui a especialista.



Google anuncia solução que busca mais transparência na mídia programática

O Google anunciou no último mês que está investindo em soluções para trazer mais transparência e confiança à mídia programática. Segundo o presidente de Américas e Parceiros Globais da empresa, Allan Thygesen, em média 15% dos gastos dos anunciantes não são atribuíveis, de acordo com algumas estimativas do setor.

A nova ferramenta surge com o intuito de resolver esse problema, trazer mais clareza para as operações e provar que o Google não cobra taxas ocultas para editores ou anunciantes. Essa é, ainda, uma forma de demonstrar preocupação com o impacto que esses dados discrepantes possam causar na confiança do profissional de marketing digital.

Nomeado de “Confirming Gross Revenue”, o novo recurso visa oferecer a donos de sites e anunciantes uma maneira segura de privacidade para verificar todas as cobranças de transações de publicidade no Google Ad Manager.

Resumidamente, o publisher poderá usar o novo relatório de verificação de receita para ver a receita bruta recebida de um comprador específico. Além disso, o anunciante e o editor conseguirão checar se o custo de mídia do relatório do comprador corresponde à receita bruta que o publisher recebeu. Se os números corresponderem, o comprador poderá confirmar que todo o gasto de mídia chegou ao editor e que nenhuma taxa oculta foi cobrada.

Vale ressaltar que o Confirming Gross Revenue ainda está em fase de testes, sem uma data exata para finalização. Segundo comunicado do Google, a empresa continuará a trabalhar com a indústria nos próximos meses para modular a nova solução. Por enquanto, as primeiras versões serão testadas no Display & Video 360 e em plataformas de demanda, de venda, editores e agências parceiras, que avaliarão o recurso e fornecerão feedbacks para melhorá-lo.

As expectativas do Google com os novos relatórios de transparência são de ajudar a informar as decisões de compra, aumentar a confiança, melhorar a transparência dos lances e fortalecer a detecção de fraudes.

Ferramentas de transparência já disponíveis no mercado

Atualmente já existem no mercado algumas soluções para lidar com gastos não atribuíveis e dados divergentes entre os relatórios do Google Ad Manager e os dos Ad Networks. Os publishers que usam, por exemplo, o PugGuru —  plataforma global de monetização de anúncios, criada pela empresa canadense MonetizeMore — têm acesso aos relatórios de discrepâncias.

Esses relatórios permitem que editores consigam identificar e corrigir as divergências entre os dados entregues pelas redes de anúncios e o Google Ad Manager para evitar perder receita ou prejudicar a credibilidade do seu site nos leilões de venda do seu inventário. 

Segundo o CEO da MonetizeMore, Kean Graham, a transparência é um pilar fundamental para a mídia programática: “buscar mais transparência em seus processos é a prova de que o Google considerou os feedbacks que recebeu de profissionais. É importante reforçar que relatórios de transparência de receita bruta e de discrepâncias entre o Google Ad Manager e fontes de demanda como o Google são o que asseguram maior translucidez e, consequentemente, empoderam os publishers”, explica Graham. Cabe mencionar ainda que a Confirming Gross Revenue do Google não será focada nos publishers, mas deve servir tanto ao lado da compra quanto ao lado da venda, enquanto o enfoque do PubGuru são os donos de site.

No Dashboard do PubGuru, todos os dados e informações são visíveis, inclusive as fontes de receita, e todas elas podem ser usadas para comparação entre Ad Networks e Ad Manager do publisher. Dessa forma, os relatórios de discrepância, além de aumentar a transparência entre as transações de compra e venda de espaço para anúncios online, também ajudam donos de site a pensar estrategicamente e ter mais clareza da receita gerada.

Editores que já notaram discrepâncias significativas em seus relatórios devem ficar atentos, pois isso pode significar prejuízo financeiro. Em diversos casos, identificar o motivo das divergências não é simples, principalmente enquanto a ferramenta do Google Confirming Gross Revenue não é efetivamente implementada. Nesse caso, pode ser necessário contar com a ajuda de especialistas em operações de anúncios para solucionar o problema.



Arie Halpern: vacinas protegem a saúde e promovem avanço da ciência

A área da saúde é um exemplo marcante de tecnologias disruptivas que, ao longo da história, contribuíram para solucionar problemas que impactam vidas negativamente.

A formulação de novos medicamentos, cada vez mais precisos nos tratamentos e com menos efeitos colaterais, tem melhorado a qualidade de vida há séculos. Do mesmo modo, são destacadas novas tecnologias para a medicina diagnóstica e a realização de procedimentos cirúrgicos mais precisos e pouco invasivos. O uso de inteligência artificial é outro campo de destaque.

Em medicina preventiva, o grande feito disruptivo foi a invenção (ou descoberta) das vacinas. Desde o primeiro registro, com a vacina contra a varíola produzida por Edward Jenner (século XVIII), a humanidade vem experimentando a erradicação de doenças graves, como poliomielite e meningites.

Agora, cientistas estão em busca de novos meios de produção de vacinas que sejam capazes de nos proteger contra toda e qualquer variante dos vírus atualmente conhecidos, especialmente os mais transmissíveis e com maior potencial de mutação.

O foco dessa nova frente de desenvolvimento dos imunizantes é o coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19. Se, por um lado, consegue-se vacinas eficazes e seguras contra o novo vírus, por outro, houve um “contra-ataque” por meio de variantes que surgiram muito rápido, como a Ômicron.

Ou seja, a velocidade de transmissão do coronavírus gerou variantes com maior potencial de transmissão e o desafio a ser vencido é ultrapassá-lo nessa corrida: produzir vacinas eficazes e seguras contra variantes que ainda não existem.

Então, um modelo a ser pensado é a inversão da lógica típica dos imunizantes que se tem à disposição. Um exemplo é a linha de proteção contra a gripe comum, que anualmente oferece uma dose de atualização, não de reforço, com proteção contra novas variantes do vírus Influenza.

Aqui, no atual caso da covid-19, a ambição científica e tecnológica colocou os especialistas em rota para inventar uma vacina que terá como alvo toda a família de coronavírus, incluindo os merbecovírus, que causam MERS, os embecovírus, responsáveis por resfriados comuns, e o subgênero sarbecovírus, que deu origem à covid e ao vírus SARS.

E essa expectativa pelo avanço da tecnologia e da ciência – base para avanços disruptivos – está perto de atingir os resultados almejados contra os sarbecovírus, possibilitando combater toda a sua linhagem.

A revista Science publicou um artigo com os resultados positivos para a proteção em macacos e camundongos contra várias cepas de sarbecovírus. A estratégia da equipe da Caltech (Instituto de Ciência e Engenharia da Califórnia) é treinar o sistema imunológico para atacar alvos que muitos sarbecovírus têm em comum, preparando as defesas do organismo para toda e qualquer variante.

Ou seja, cientistas não se conformaram com os satisfatórios resultados alcançados com os atuais imunizantes contra a covid e estão avançando para entregar mais. A vocação para empurrar as fronteiras do conhecimento e quebrar barreiras foi e continuará sendo o grande motor para avanços disruptivos.



Especialista indica quatro passos para realizar um check-up contábil empresarial

A saúde da empresa passa pelo check-up contábil. Uma análise da contabilidade de uma empresa pode aumentar o tempo de vida dela e trazer segurança para o negócio. Os números da contabilidade podem evitar problemas financeiros, auxiliar na redução de custos, evitar uma falência, entre outros pontos. 

Dados da Serasa mostram que em junho 6,2 milhões de empresas estavam inadimplentes no país, sendo que 21,9% das dívidas foram adquiridas no setor financeiro. Dentre esses números, as empresas estão distribuídas em todos os setores de atuação, ou seja, qualquer empresa, de qualquer segmento, está sujeita a este problema. Ainda de acordo com a Serasa, 342 empresas decretaram falência entre janeiro e junho deste ano.

Atualmente, existem diversos sistemas de gerenciamento empresarial, que demonstram através de dashboards as informações contábeis e, assim, é possível a tomada de decisões mais assertivas. Mas, quais são essas informações e como utilizá-las?

Lucca Sousa, especialista em contabilidade, consultoria e gestão empresarial e sócio-diretor da empresa MCO Contábil, listou 4 passos simples para realizar um check-up contábil empresarial e como usar os números a favor do negócio:

1° – Analisar as demonstrações contábeis. “Os documentos mais importantes das demonstrações contábeis da empresa são o balanço anual, balancete mensal, DRE mensal e Ebtida. Sem isso, se torna mais difícil realizar um planejamento estratégico de crescimento ou até mesmo de redução de custo.”

2° – Analisar mensalmente as apurações de impostos, se possível realizar um comparativo com a apuração do mês anterior, usando como base os dados de receitas geradas versus percentuais. “Uma estratégia de análise dos impostos com a capacidade de redução, pode gerar consequência de ganho financeiro com uma redução dos impostos. Uma tributação errada pode gerar desgaste financeiro ou até mesmo a falência da empresa.” 

3° – Validar as certidões e situações fiscais da sua empresa e, de preferência mensalmente, validar as certidões nos órgãos de competência, “isso irá garantir que nada saiu fora do planejado, pois esses documentos atestam a existência ou não de débitos tributários perante as exigências fiscais”.

4° – Se a empresa tem funcionários, sempre ficar atento aos lançamentos de eventos da folha, conferindo salários e os eventos como verbas indenizatórias. “A gestão da folha de pagamento possibilita uma melhor visualização dos tributos relacionados à parte trabalhista da organização, onde muitos empresários que não possuem uma equipe voltada para isso, acabam se perdendo e gerando custos posteriores.”

A análise profunda na tributação da empresa e demonstrações contábeis permite que o empresário esteja por dentro da situação contábil do empreendimento. É preciso acompanhar de perto as informações enviadas para o fisco da empresa, evitando consequências financeiras. Segundo levantamento feito pela MCO, que disponibiliza o check-up contábil completo e gratuito em seu site, essa análise pode otimizar em até 80% os processos contábeis. “Não se gerencia o que não se mede; não se mede o que não se define; não se define o que não se entende; não há sucesso no que não se gerencia”, enfatiza Lucca.



Franchising cresce 16,8% e fatura R$ 48 bilhões no 2º trimestre de 2022

O setor de franchising continua em um ritmo acelerado de crescimento pós-pandemia. É o que mostra a pesquisa trimestral de desempenho realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Segundo o relatório, o segmento faturou R$ 48,05 bilhões no segundo trimestre de 2022, 16,8% a mais que no mesmo período do ano passado.

Quando observado o crescimento deste segundo trimestre ao igual período de 2020, a alta no faturamento das franquias chega a 73,3%.

Além da recuperação da economia de forma geral, outros fatores influenciaram o resultado positivo, como o maior fluxo de consumidores nas lojas físicas, inclusive em shoppings e centros comerciais; a retomada da hábitos presenciais e eventos sociais e corporativos; e uma grande demanda reprimida em áreas como alimentação e turismo, ao mesmo tempo que delivery e e-commerce não perderam força.

“Os dados positivos reforçam a resiliência e a maturidade do setor de franquias brasileiro, que mesmo ainda enfrentando os impactos da pandemia e novos desafios, segue resistindo e avançando em sua recuperação. O forte retorno presencial apoiado pela vacinação e a demanda reprimida foram alavancas importantes, mas o franchising está fazendo sua parte para que o crescimento seja sustentável e consistente”, disse André Friedheim, presidente da ABF.

As franquias de alimentação, na modalidade foodservice, foram um dos segmentos que mais se destacaram, apresentando um faturamento de R$ 8,7 bilhões entre os meses de abril e junho de 2022, aumento de 22,3% em relação a 2021.

A empresária Rebeca Martins, diretora da franquia Dona Waffle, localizada em Indaiatuba, São Paulo, é uma das empresas que sentiram os resultados positivos. “Percebi que as pessoas estão se sentindo mais seguras e à vontade, para consumirem nos estabelecimentos, e mesmo com a alta frequência do público nas lojas físicas, o delivery continua sendo acionado pelos clientes, o que aumenta o potencial de vendas. Uma das formas que utilizamos para mantermos o fluxo constante, por exemplo, é disponibilizar um cardápio que atenda todas as estações, do verão ao inverno. Assim, conseguimos manter o público atraído durante todos os meses do ano”, explicou a franqueadora. “Além disso, as ações para a temporada de Páscoa e Dia das Mães também contribuíram para esse crescimento, são datas extremamente importantes para o setor de alimentação”, concluiu a diretora da franquia Dona Waffle.

Aumento nas projeções

Devido aos resultados dos dois primeiros trimestres do ano, a ABF revisou suas projeções de faturamento para 2022, passando de 9% para 12%. “O segundo semestre do ano é tradicionalmente melhor, considerando datas como o Dia dos Pais, a Black Friday e o Natal. A expectativa é que o setor de franquias brasileiro ultrapasse a barreira de R$ 200 bilhões em faturamento neste ano”, finalizou o presidente da associação.



Rota Romântica apresenta roteiro alternativo na Serra Gaúcha

A Rota Romântica é uma das formas de sair de Porto Alegre com destino a Gramado e Canela. Trata-se de uma estrada bastante arborizada, localizada entre a planície do Vale dos Sinos e do planalto da Serra Gaúcha.

A rota conecta 14 municípios gaúchos colonizados por europeus: São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café, Nova Petrópolis, Gramado, Canela e São Francisco de Paula.

O nome da estrada foi inspirado na rota da Alemanha que carrega o mesmo nome. A Rota Romântica da Alemanha abrange 27 cidades e mais de 300km, bem parecida com a brasileira. A alemã, assim como a gaúcha, é reconhecida pelos belos cenários e pela natureza muito presente.

Aliás, a paisagem é o principal atrativo da Rota Romântica. No outono, as folhas dos plátanos deixam tudo em um tom de dourado. Durante o inverno é quando podem acontecer as geadas e quando a cerração é mais frequente. Na primavera, o caminho fica todo florido. Já no verão, é vez das hortênsias colorirem a Rota Romântica.

“Os períodos de maior visitação de turistas ocorrem no outono e inverno, durante os meses de maio a julho, e também no período de festividades natalinas. Temos também um novo público, que surgiu após a pandemia, que tem buscado atrativos ao ar livre, como parques, praças, caminhadas. Com a retomada dos eventos, estes também têm atraído um número significativo de visitantes, inclusive batendo recordes de público.”, comentou Terezinha Haas, diretora e presidente da Associação Rota Romântica.

A Rota Romântica tem um total de 350 km, mas se a ideia é sair da capital, Porto Alegre, até Gramado, o percurso tem por volta de 135 km. É preciso seguir pela BR-116 até Nova Petrópolis e logo após pegar a ERS-235, que liga Nova Petrópolis a Gramado. 

A cultura germânica aparece durante todo o trajeto, seja nos restaurantes com pratos típicos nas cidades ou pelas construções no estilo enxaimel, que é a arquitetura típica germânica.

A Rota Romântica já esteve em algumas listas de estradas mais bonitas e charmosas para se fazer de carro no Brasil, como foi colocada pela Roda Brasil em 2019. Entre os motivos estão os atrativos naturais, os variados eventos ao decorrer do ano, as atrações culturais, assim como as opções de compras e diversidade gastronômica.



Amcham e ICC Brasil lançam mobilização empresarial pelo meio ambiente

A Amcham Brasil e o ICC Brasil estão lançando o Brasil Pelo Meio Ambiente 2022, iniciativa que busca mobilizar o setor empresarial em torno da agenda de sustentabilidade, reunindo as melhores práticas corporativas de preservação ambiental no País. 

Partindo da centralidade do meio ambiente para o desenvolvimento sustentável brasileiro e para o sucesso dos negócios das empresas, o Brasil Pelo Meio Ambiente 2022 convida as empresas a apresentarem seus projetos ambientais, em áreas como redução de emissões de gases de efeito estufa, eficiência energética, manejo de resíduos e preservação da biodiversidade, entre outras.  

Para participar, os interessados devem enviar informações sobre seus projetos por meio deste link. Os projetos selecionados serão incluídos em uma plataforma digital interativa, que será lançada a partir de outubro, e poderão integrar as iniciativas do ICC Brasil e da Amcham, previstas para a COP 27 do Clima e para a COP 15 de Biodiversidade, ambas deste ano. 

A CEO da Amcham Brasil, Deborah Vieitas, vê com entusiasmo a mobilização. “O Brasil pelo Meio Ambiente 2022 busca mostrar o crescente engajamento do setor empresarial brasileiro na preservação ambiental. Assim, ajudamos a inspirar outras empresas e a sociedade a fazerem a sua parte, bem como nos posicionamos a favor de uma atuação mais ambiciosa do Brasil no plano internacional.”

A Diretora Executiva da ICC Brasil, Gabriella Dorlhiac afirma que “é pela ação conjunta entre setor privado, governo e sociedade civil que as políticas públicas se traduzirão em impactos positivos e concretos. A ICC fica honrada em somar esforços à Amcham no #BrasilPeloMeioAmbiente e seguirá trabalhando por um futuro melhor para as pessoas e para o planeta”. 

 

Edição 2021

Em 2021, o #BrasilPeloMeioAmbiente reuniu 125 práticas ambientais de 74 empresas, com investimentos estimados em cerca de R$ 12 bilhões.

Empresas como Microsoft Brasil, Reservas Votorantim, Bayer, Raízen Energia, Cargill, PwC Brasil, Santander Brasil, Whirlpool e Cosan participaram do movimento e tiveram suas práticas ambientais compartilhadas com a sociedade civil do Brasil e do exterior em diversas ocasiões, inclusive durante a COP 26, realizada em Glasgow. 

 



Agosto Laranja 2022 combate estigmas da Esclerose Múltipla

As atividades do Agosto Laranja de 2022 estão a pleno vapor. Em campanha pela desmistificação de tabus, a Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) coloca em pauta os preconceitos gerados pela falta de informação. O Agosto Laranja foi criado em 2014 pela AME, a partir do Dia Nacional da Esclerose Múltipla (EM), em 30 de agosto. 

“Embora o termo “Esclerose Múltipla” possa ser comum para quem recebeu o diagnóstico ou conhece alguém que conviva com a condição, ainda causa estranhamento em muitas pessoas”, comenta Giulia Gamba, gerente de Comunicação da AME. A falta de conhecimento sobre a EM é um dos vilões para a busca por qualidade de vida com a doença, que afeta o sistema nervoso central e atinge cerca de 40 mil pessoas no Brasil, com uma prevalência maior em mulheres, segundo dados do Ministério da Saúde.

“Com o mote #sEMtabu o enfoque é salientar a importância da quebra de estigmas relacionados aos sintomas e vivências na jornada do paciente com EM, sua família e cuidadores e as consequências que os tabus e informações equivocadas podem causar. Pensamos na abordagem #sEMtabu porque reconhecemos muitos avanços para quem tem a esclerose múltipla a partir das articulações anteriores, mas sabemos que é crucial que essa informação chegue ao maior número delas, e que isso possa impactar diretamente em como são tratadas e incluídas nos espaços que ocupam”, comenta Gamba, que convive com a doença desde 2015.

Pré-lançamento de documentário

A campanha atual conta com uma série de ações digitais nas redes sociais da AME e envolve pacientes, cuidadores e a sociedade em geral. Também acontecerão eventos de pré-lançamento do documentário “Esclerosada Não É a Vó” em São Paulo e no Rio de Janeiro. O curta-metragem, um dos grandes destaques do movimento, tem a direção, roteiro e produção de Luiz Alberto Cassol, Erenice G. de Oliveira e Márcia Denardin, e conta a história de quatro mulheres que tiveram as suas vidas atravessadas pela EM. A produção começa desmistificando conceitos já no título: muita gente pensa que a Esclerose Múltipla é mais prevalente em idosos, mas, na verdade, é uma das doenças neurológicas mais comuns em jovens adultos, com a predominância do diagnóstico entre 20 e 40 anos, de acordo com o Ministério da Saúde.

Iluminação do Cristo Redentor e painel no Beco do Batman estão na programação

Outra importante ação é a iluminação do Cristo Redentor de laranja, no dia 30 de agosto, no Dia Nacional da Esclerose Múltipla.  “Ver o Cristo Redentor laranja, símbolo tão forte e representativo do nosso país, é mais um passo rumo à visibilidade para a EM e para as bandeiras pelo direito à saúde, acolhimento e qualidade de vida que levantamos. Relacionar a ação com um projeto potente sobre mulheres e suas vivências relacionadas com a doença, no documentário “Esclerosada Não é a Vó”, é uma oportunidade de construir e apoiar narrativas impactantes e transformadoras, um dos principais motivos pelos quais o Agosto Laranja foi criado”, comenta Bruna Rocha, gerente geral da AME e pessoa com EM, diagnosticada desde 2000.

Já em São Paulo, para atrair a atenção para a esclerose múltipla, o Beco do Batman, importante ponto turístico da cidade, será contemplado com um grafite feito pelo renomado artista Binho Ribeiro. A arte, que estará disponível até o final do mês de agosto, traz todas as informações da campanha, encorajando o público a se informar sobre a doença. 

Agosto Laranja também está no metrô de São Paulo e redes sociais

Para quem está na capital paulista, também é possível aprender mais sobre a esclerose múltipla por meio da exposição #sEMtabu, localizada nas estações Comandante Sampaio (Linha 8 Diamante) e Adolfo Pinheiro (Linha 5 Lilás) do metrô. A ação conta com pôsteres informativos e exclusivos sobre a EM e o Agosto Laranja, além de depoimentos e esclarecimento sobre tabus e preconceitos comumente relacionados às pessoas com a patologia.

Como forma de estender o assunto e alcançar o maior número de pessoas, a AME também lança um ebook e podcast. Esses projetos têm como objetivo reunir especialistas para reflexões importantes relacionadas à causa, reforçando o mote #sEMtabu e a importância do movimento Agosto Laranja. Os conteúdos abordam questões atuais, como o uso de cannabis na medicina. 

“Ao lidar com esses temas, a ideia é estimular a busca por diagnósticos mais precoces e uma maior qualidade de vida com a doença crônica neurológica, que pode causar sintomas como formigamento, dormência, neurite óptica, alterações motoras e fadiga”, acrescenta Gamba. 

“Esperamos que, por mais um ano, a campanha alcance e toque muitas pessoas, que vistam a camisa dessa causa junto conosco, em busca de um país e mundo cada vez mais consciente e acolhedor para quem vive com uma condição crônica de doença”, conclui Rocha. 

Sobre a AME

A associação Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) – www.amigosmultiplos.org.br – é uma organização sem fins lucrativos. Tem como missão divulgar a esclerose múltipla, promover a conscientização e dar apoio a pessoas que convivem com a doença. Trabalha para fortalecer o diagnóstico precoce e defende o tratamento adequado e para ampliar a qualidade de vida das pessoas que convivem com a condição, seus amigos e familiares. Desenvolve desde 2014 a campanha Agosto Laranja que, em 2022, conta com o investimento social das farmacêuticas Novartis, Sanofi, Merck, Roche e Biogen.

Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é a doença autoimune do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) que mais acomete jovens adultos no mundo inteiro. A causa da doença e a cura ainda são desconhecidas, mas existem diversos tratamentos eficazes. Seus principais sintomas são: fadiga, problemas de visão (diplopia, neurite óptica, vista embaçada), problemas motores (perda de força ou função; perda de equilíbrio), alterações sensoriais (formigamentos, sensação de queimação). A especialidade médica que diagnostica e trata a esclerose múltipla é a neurologia.



Integração de sistemas gera benefícios para as empresas

Cada vez mais as empresas buscam aumentar o desempenho de suas equipes, aperfeiçoando o ambiente de trabalho, mas enfrentam o desafio de se adaptarem para gerir times remotos, conforme pesquisa realizada pelo ISE Business School, na qual aponta que 65% das organizações brasileiras não trabalhavam remotamente no período anterior à pandemia de Covid-19.

Pensando nisso, diversas empresas viram na integração de sistemas uma forma de centralizar suas informações, gerir melhor os indicadores e simplificar a vida dos colaboradores, é o que conclui o estudo produzido pelo DeySquad, onde as corporações utilizam, em média, 34 aplicativos e softwares.

Para Lucas Santos, Gerente de Operações da IUNGO, operadora de telefonia fixa que atua no mercado de PABX Virtual há mais de 4 anos, a integração de sistemas é de extrema importância para diversas áreas de uma empresa: “Centralizar a informação em um CRM, por exemplo, facilita muito para que todos os departamentos consigam ter clareza na informação. Com as integrações de diversos CRM’s, temos o benefício de unificar os dados de cadastro, melhorar a jornada do cliente e agilizar a comunicação com a telefonia integrada diretamente nesses sistemas”, destaca.

O Gerente afirma que a integração com o CRM utilizado na IUNGO, aliado com as mais diversas plataformas, beneficiou todos os colaboradores: “Diminuímos muito o ruído na passagem de bastão entre as áreas, principalmente com equipes remotas, pois em casos de dúvidas, os colaboradores rapidamente conseguem ouvir a gravação da ligação dentro do CRM”, relata.

Outro levantamento apontado pela pesquisa do DeySquad, demonstra que 80% das organizações pretendem integrar seus sistemas até 2025. Lucas admite que no mercado de telecomunicações, essa facilidade é bem-vista e tende a crescer: “Ao longo dos próximos anos, a grande maioria dos CRM’s realizará a integração com a telefonia, pois simplifica a adoção da jornada híbrida de trabalho”, conclui.

Cabe ressaltar que é possível realizar a integração de sistemas de acordo com os termos dos softwares utilizados na instituição, assim, é necessário entrar em contato com as empresas que fornecem os sistemas para verificar a possibilidade de atender a solução.

Para mais informações, acessar: https://www.iungo.cloud/



Onda de sequestros volta ao Brasil e atinge também classes sociais mais baixas

Os casos de sequestro que assolaram o país nos anos 90 e que atingiram, em sua maioria, grandes empresários, voltaram a aumentar.

As ações da polícia naquela época, como o investimento na estruturação dos departamentos antissequestros, a orientação para que as famílias não pagassem o resgate e a prisão dos líderes das quadrilhas, tornaram inviável o cometimento de novos delitos.

Mas os mais recentes Dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontam que, de janeiro a julho deste ano, os sequestros voltaram a crescer, com aumento de 39,1% com relação ao mesmo período do ano passado.

”A pandemia do crime de sequestro voltou e a onda de casos promete ser muito maior e mais violenta que a primeira”, avisa. Lordello aponta que o gatilho para esse fenômeno foi o advento do Pix. “Essa forma de transferência bancária foi lançada em setembro de 2020, sem a devida preocupação com a segurança dos correntistas”, constata.

Com baixo custo ou com isenção de tarifas, o número de chaves Pix cadastradas já é o dobro da população brasileira, sendo que 95% delas são de pessoas físicas. “O brasileiro, de uma hora para outra, passou a ter duas manias: smartphone e Pix.  É claro que a marginalidade, sempre atenta às possibilidades de levantar dinheiro de forma ilícita, percebeu rapidamente que a retenção de vítimas era a chave para esvaziar contas bancárias alheias”, constata Lordello, que vê uma agravante com relação aos crimes da década de 1990. “Naquela época, o alvo das quadrilhas especializadas era o milionário, ou seja, a fatia da sociedade que corria risco era diminuta. Atualmente não, pois temos relatos de pessoas de classe média baixa que foram alvo das quadrilhas do Pix e permaneceram horas e até dias, mantidas em cárcere privado”.                                       

Lordello espera que a “vacina” que minimize essa pandemia de sequestros seja inventada brevemente e produzida em larga escala, mas o especialista prevê que a sociedade deverá conviver por muito tempo com esse “vírus”, que gera danos irreversíveis em contas bancárias e no emocional das vítimas e familiares. 

Nesse sentido, ele orienta que as pessoas adquiram um “celular do Pix”, exclusivo para realizar operações bancárias, que deve ser deixado no trabalho ou em casa.

 



Estudo revela que não haverá Web 3.0 sem o Edge Computing

O relatório “A terceira onda da Internet”, criado pelos experts do F5 Labs revela a interdependência entre a Internet 3.0 e a infraestrutura de Edge Computing (computação de borda). De acordo com o estudo, não existirá Internet 3.0 sem o Edge Computing. O relatório informa que 76% das 1.500 organizações entrevistadas para a pesquisa State of Applications Strategy 2022 ou já possuíam ou planejavam realizar implementações de Edge Computing.

Segundo o levantamento da F5, empresa de soluções que garantem a segurança e a entrega de aplicações corporativas, a chegada da rede 5G acelera ainda mais essa tendência no Brasil. Redes wireless são a base desses novos conceitos, e se expandem sem cessar. Até 2030, 90% da população mundial – cerca de 8,5 bilhões de pessoas – será usuária desses serviços de Internet. 

Para Maurício Ribeiro, líder de vendas da F5 Brasil para o segmento de services providers, o relatório deixa claro que tanto a Internet 3.0 como a rede 5G baseiam-se no Edge Computing para entregar valor.

“A Internet 3.0 será o padrão, realizando o processamento local de aplicações que efetivamente suportarão a vida das pessoas”, diz Ribeiro. “Aplicações e dados serão processados em centenas de data centers de core (Cloud Computing), em milhares de centros localizados na borda de rede (Edge Computing) e em milhões de endpoints como smartphones, PCs, dispositivos IoT etc.”, conta o executivo.

De acordo com os dados da pesquisa sobre a terceira onda da internet, a força da economia digital é tal que, no ano que vem – 2023 – 70% da população mundial será usuária de dispositivos móveis para produção e acesso a dados. Somente nos EUA, 51% de todos os dados trafegados e processados no segundo semestre de 2021 vieram de smartphones.

Na visão de Ribeiro, ainda é necessário que o mercado brasileiro ganhe conhecimento sobre as tendências que estão chegando. “Embora muita gente identifique a Internet 3.0 com o Metaverso e games de alta performance, isso é apenas a ponta do iceberg das aplicações que irão explorar a terceira onda da internet. As grandes organizações já estão estudando como explorar a excelente UX (User Experience) da Internet 3.0 para gerar negócios”, diz Ribeiro.

Totalmente alinhado com a rede 5G, o conceito da Internet 3.0 é descentralizado, baseado em data centers de borda onde acontece o processamento local de dados. Somente os dados necessários são trafegados por canais de Telecom de longa distância, chegando aos data centers principais (hub data centers).

Para o executivo da F5, os dados da pesquisa “A terceira onda da Internet” apontam que a era das dApps (Descentralized Applications) chegou. Ele explica que essa é a arquitetura que suportará o processamento de uma nova geração de aplicações, as dApps. “Essa geração de Apps pressupõe que o processamento da aplicação não está mais restrito a uma única entidade – é compartilhado entre várias entidades, incluindo os consumidores finais”, explica Ribeiro.  As aplicações distribuídas, por outro lado, dizem respeito a mover os dados de um único ponto de processamento para vários pontos, muitas vezes espalhados geograficamente. “A computação em nuvem é fortemente baseada no conceito de aplicações distribuídas; a Internet 3.0, que faz uso da nuvem, dá um passo adiante, tornando mandatório o uso de aplicações descentralizadas”.

Para que essa realidade se faça presente no Brasil, operadoras de Telecom e ISPs estão realizando uma profunda transformação em suas infraestruturas. “A Internet 3.0 exige que novas redes 5G com milhares de sites de Edge Computing estejam operacionais para, de fato, mostrar seu valor”, explica Ribeiro. “A rede 5G é a nuvem das nuvens e, como tal, demanda soluções de segurança e performance que construam uma camada comum a todos os ambientes, sejam nuvem pública, privada ou híbrida”, ressalta Maurício Ribeiro.



Arquitetura paulista ganha plataforma que promove imersão humanizada

Os apreciadores de obras arquitetônicas já podem conferir uma exposição virtual das obras mais emblemáticas de 11 cidades do estado de São Paulo, por meio do Projeto Acervo SP. A iniciativa é da BitSocial, em parceria de fomento com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, CAU-SP.

O site tem o objetivo de preservar e resgatar a memória dos acervos arquitetônicos e urbanistas de São Paulo, Bauru, Campina, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba.

Entre os locais destacados na cidade de São Paulo, por exemplo, há o Hotel Unique, o Edifício Copan e o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, o MASP. Já em Ribeirão Preto, a Choperia Pinguim, o Theatro Pedro II e o Museu do Café estão entre os destaques.

A plataforma conta com entrevistas gravadas com personalidades da área da arquitetura e urbanismo com tradução em libras, assim como, personagens singulares das regiões, buscando humanizar e retratar o papel e representatividade cotidiana e emocional das obras.

Inclusiva, a plataforma digital adota o uso da hashtag “Pra Todos Verem”. A ação, utilizada para descrever imagens, tem o objetivo de tornar o acesso à informação mais democrático, a partir dos meios digitais, para pessoas com deficiência visual, além de expandir a acessibilidade e o alcance dos conteúdos. Para promover uma verdadeira integração com os internautas o site conta com uma área para que os interessados enviem depoimentos sobre histórias das cidades.

Outro aspecto inovador do projeto envolve o fomento junto as secretarias de patrimônio, cultura e turismo das 11 cidades contempladas, por meio da experiência, qualidade e alcance que a plataforma pretende alcançar. Além disso, a plataforma digital permitirá a integração com os projetos dos governos municipais e estadual, ampliando a visibilidade da CAU-SP junto aos órgãos públicos, valorizando a atuação dos arquitetos e urbanistas nos municípios.



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