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Primeiro semestre bate recorde de mortes por dengue

A cada ano, novas ações vêm a público para alertar os brasileiros a respeito dos cuidados necessários para combater o Aedes aegypti, um inseto pequeno, menor do que os mosquitos comuns. Ele é preto, com listras brancas no tronco e costuma passar despercebido, mas pode provocar uma série de doenças como zika, febre amarela, chikungunya e dengue. 

Segundo o Ministério da Saúde, no primeiro semestre, o país registrou mais que o dobro de mortes por dengue do que em todo o ano passado: 585 pessoas morreram em decorrência da doença de janeiro a 20 de junho, enquanto 246 vieram a óbito vítimas da dengue em 2021 – uma alta de mais de 130%.

Na soma dos estados, o número de casos já chegou a 1.143.041, um avanço de 196% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com uma incidência de 550 casos por 100 mil habitantes. 

Para Gleison Pinheiro, diretor da PUMJIL, empresa que presta serviços de Desentupidora e dedetização em São Paulo, o cenário de alto número de casos de dengue é preocupante.

“O alto número de contaminação da dengue traz à tona a necessidade de investir esforços em conscientização e em medidas de prevenção e combate ao mosquito, como os serviços de uma dedetizadora”, diz Pinheiro. Ele explica que a dedetização pode auxiliar no combate à dengue, pois elimina as pragas urbanas, propiciando um ambiente limpo e seguro.

“Além da dengue, zika, febre amarela e chikungunya, que são transmitidas pela picada do Aedes aegypti, diversas doenças são causadas pela falta de dedetização de mosquitos. A malária, por exemplo, é transmitida pelo anopheles, o mosquito-prego. Assim, a dedetização é uma medida que pode proteger não apenas uma família, ou uma empresa, mas é essencial para a saúde pública como um todo”, afirma Pinheiro.

Para concluir, o diretor da PUMJIL ressalta que o combate à dengue e outras doenças causadas por mosquitos deve ser um compromisso de todos.

“Com atitudes simples, a população pode evitar a propagação: basta tampar as caixas d’água, não deixar água acumulada na laje, manter os lixos fechados, utilizar areia nos vasos de plantas, deixar garrafas e outros recipientes de cabeça para baixo e lonas esticadas, além de retirar a água dos pneus. Se cada um fizer a sua parte, poderemos garantir um futuro com mais saúde para todos”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://pumjil.com.br/



Universidade japonesa inaugura lounge Roland DG

A Universidade de Shizuoka, localizada no Japão, inaugurou, no final de agosto, o lounge Roland DG no campus de Hamamatsu. O espaço ocupa o piso térreo da Faculdade de Informática e foi decorado por impressoras jato de tinta da empresa. Chamado, oficialmente, de “Roland DG Lounge”, é voltado para os alunos poderem relaxar, conversar, trabalhar em suas habilidades e explorar a criatividade.

As universidades nacionais japonesas começaram recentemente a aumentar os acordos de direitos de nomeação para aumentar as receitas e melhorar o ambiente de pesquisa.

Na cidade de Hamamatsu está sediada a Roland DG que emprega vários recém-graduados da instituição de ensino. Após a aquisição dos direitos do nome, adesivos de janela e envelopamento de mesa foram impressos com os equipamentos da marca e instalados ao redor do salão, para permitir que estudantes de informática descubram mais sobre as tecnologias de impressão.

As empresas parceiras que utilizam a impressora TrueVIS VG2-540 e a VersaUV LEC2-640 auxiliaram na impressão.

Espera-se que o Roland DG Lounge se torne um local onde os alunos possam aprimorar seu aprendizado ou apresentar novas ideias. “Prevemos também que o Roland DG Lounge se torne um ambiente de troca de informações e interação”, comenta Kohei Tanabe, presidente da Roland DG Corporation.  



Marketplace avança com tecnologia no e-commerce brasileiro

Com mais de dois milhões de lojistas parceiros no Brasil, onde mantém uma equipe de mais de 1.500 pessoas, a Shopee, e-commerce nascido em Singapura registrou, só no quarto trimestre de 2021, um total de 140 milhões de pedidos brutos, alta de 400% em relação ao mesmo período de 2020. Já a receita foi de US$ 70 milhões, avanço de 326%, conforme dados da Folha de São Paulo.

Dados da plataforma indicam que 87% das vendas do e-commerce vêm, atualmente, dos vendedores brasileiros. Tanto que, conforme o Goldman Sachs, a Shopee detém 5% do nicho de comércio eletrônico do Brasil.

Na avaliação de especialistas do mercado de vendas online, a plataforma é uma integração mandatória para empresas que desejem avançar em competitividade neste ramo, seja no trato com consumidores finais (B2C), seja nas transações corporativas (B2B).

“Para empresas que desejam entrar neste mercado, e mais ainda para as que já estão inseridas nele, é fundamental estar conectado com a Shopee, que já tem o Brasil como um dos maiores mercados em usuários ativos mensais”, comenta Eduardo Oliveira, CEO da F1 Commerce, empresa especializada em tecnologia para o comércio eletrônico.

Conforme o executivo, algumas coisas a serem levadas em conta no momento de considerar a integração de um negócio a Shopee, ou a outros e-commerces e marketplaces, são interações entre os sistemas de gestão das organizações (ERPs) e o canal de vendas, acesso e utilização de informações gerenciais, entre outros.

“Trata-se de utilizar um marketplace que conecta pessoas a vendedores, mantendo um atendimento contínuo ao comprador. Praticidade, escala e visibilidade são benefícios que as empresas podem ter ao disponibilizar seus produtos nas páginas principais da Shopee e outros grandes marketplaces”, explica o CEO.

Ainda de acordo com a análise do Goldman Sachs, a tendência é que a Shopee feche 2022 com cerca de US$ 1,5 bilhão em investimentos no Brasil e América Latina. Uma mostra da relevância do mercado local para a corporação, que, segundo o mesmo relatório, tende a ter 20% a mais de participação no mercado (market share) até 2025.

Na América Latina, o marketplace é considerado entre os três principais destinos de compra online por 37% dos compradores entrevistados pela consultoria Morgan Stanley. Além disso, a própria Shopee divulgou, em março deste ano, ter observado aumento de 300% no número de compradores e de 290% no número de novos vendedores e marcas na plataforma no último exercício. Para efeito de comparação, o e-commerce brasileiro geral cresceu 22% no mesmo intervalo.



Atual cenário de juros e inflação desafia o varejo, que lidera perdas na Bolsa

O cenário macroeconômico atual, com juros altos e inflação acumulada acima dos 10% em 12 meses, tem imposto desafios ao varejo brasileiro. As ações de empresas do setor lideram as perdas na Bolsa neste ano, com o Índice de Consumo (ICON) da B3, que mede o desempenho dos principais papéis dos setores de consumo e saúde, acumulando queda de 12,45% até agosto – contra alta acumulada de 4,48% do Ibovespa.

“Há muitos fatores influenciando esse mau desempenho. Os primeiros são os mais óbvios: a alta da Selic, hoje a 13,75%, desestimula o consumo e, portanto, reduz as vendas. Este movimento é acompanhado de uma escalada de preços, que encarece os insumos e produtos para o varejista que, por sua vez, tem menos margem para repassar esse aumento ao consumidor”, explica Eduardo Luque, sócio-diretor do Grupo IRKO.

Além disso, de acordo com ele, os juros altos reduzem a tomada de crédito pelos consumidores, que poderia dar um alento às compras, e aumentam a inadimplência entre os clientes. Também prejudicam a captação de recursos pelas companhias, em um setor que tem grande necessidade de capital de giro.

Hoje, a média dos juros para empréstimo pessoal é de 4,1% ao mês – era 3,4% há um ano – e o rotativo do cartão de crédito, de 14,16% ao mês – era 12,3% em 2021 –, conforme pesquisa de julho da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). O mesmo relatório indica que, para as empresas, os juros do crédito para capital de giro subiram de 1,26% para 1,92% ao mês no período, enquanto a taxa do cheque especial passou de 6,95% para 7,88% ao mês.

“Ao mesmo tempo, enxergamos dois outros fatores de impacto nas operações dos varejistas. O primeiro é o crescimento dos grandes marketplaces estrangeiros, que vêm fazendo frente às empresas nacionais. O segundo, a retomada das atividades presenciais, que também eleva a concorrência para o comércio eletrônico, já que as lojas físicas voltam a ser opção”, afirma Luque.

De acordo com ele, ambos os movimentos podem levar as companhias a terem de reduzir ainda mais as suas margens como forma de atrair os consumidores.  

Como sobreviver neste cenário?

Embora o horizonte de curto prazo seja de muitos desafios, o sócio do Grupo IRKO lembra que há oportunidades de mudança. “Se houver uma melhora das perspectivas inflacionárias para 2023, com uma alteração na curva de juros, os investidores deverão voltar a considerar as empresas do varejo como boa opção – especialmente dado o preço tão baixo das ações atualmente”, diz. 

A pesquisa Focus, do Banco Central, prevê que a Selic deve fechar este ano nos atuais 13,75%, terminando 2023 a 11% ao ano. Já a inflação prevista para 2022 é de 6,70% – para 2023, a projeção é de 5,30%.

As varejistas também devem se beneficiar da injeção de recursos esperada com o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, iniciado neste mês. A estimativa é que o aumento no benefício, somada ao auxílio que será pago a caminhoneiros e taxistas, injete R$ 16,3 bilhões no comércio, conforme a CNC (Confederação Nacional do Comércio). “Esse estímulo pode ajudar o setor a partir de agora, mas é preciso entender seus efeitos sobre a inflação e a curva de juros no longo prazo”, afirma Luque. 

A aposta em fortalecer seus marketplaces, desenvolvendo soluções para os parceiros, como novas tecnologias no segmento financeiro, também pode gerar aumento de receitas no futuro. “Hoje, algumas marcas estão oferecendo linhas de crédito, meios de pagamento e de logística com taxas mais baratas para ajudar os vendedores parceiros, e isso também se reflete em benefícios para o cliente, elevando as vendas”, diz o especialista.

Por fim, a volta do convívio social pode estimular o consumo de itens como roupas e calçados, produtos de beleza e bebidas (para restaurantes e bares) e, assim, sustentar o crescimento de parte das companhias do setor. 

“Há muitos fatores que podem influenciar o desempenho do varejo nos próximos meses. De maneira geral, devemos ver ainda um cenário de cautela por parte das empresas e dos investidores – ao menos até o fim do ano de 2022”, afirma.



Financiamento imobiliário volta a crescer

As estatísticas divulgadas pelo Banco Central mostraram que o crédito imobiliário voltou a crescer e recuperou o patamar de R$ 16 bilhões por mês. Com isso, a perspectiva para o setor é de aproximar-se do desempenho de 2021, quando o financiamento imobiliário alcançou o pico de sua série histórica.

Em parte, este resultado está associado à recuperação da atividade econômica, bem acima das projeções do início do ano. Com efeito, na edição do Relatório Focus publicada no dia 29, a expectativa de crescimento da economia já estava maior que 2,1% no ano. Ademais, dadas as características econômicas e demográficas, a demanda por imóveis no Brasil continua elevada.

Também houve incentivos regulatórios, como a ampliação do prazo de pagamento do Programa Casa Verde e Amarela, o aumento do valor teto do imóvel atendido pelo programa, ou as mudanças no uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço para o financiamento imobiliário.

Para o economista Lucio Silva, do Grupo Euro 17, “este ano o setor tem demonstrado resiliência, mesmo diante do aumento dos juros, os financiamentos devem superar o resultado pré-pandemia. As captações do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, principal funding do crédito imobiliário, e que cresceram no ano passado, este ano registram crescimento mais modesto, mas ainda no campo positivo neste ano”.

Transformação digital

Do lado da oferta, também há novidades importantes neste mercado. A chegada dos aplicativos e plataformas digitais para a negociação de aluguéis, compra e venda, auxiliam as imobiliárias a oferecerem uma gama maior de imóveis, permitindo ao consumidor encontrar aqueles produtos mais adequados às suas necessidades e desejos.

Para os profissionais do setor, a presença em uma plataforma digital amplia o espectro de clientes potenciais e, consequentemente, a participação no mercado. Através da web, os consumidores se informam, pesquisam e economizam tempo e dinheiro.

E há o surgimento de fintechs que oferecem serviços financeiros especializados para este segmento, tanto para atender aos consumidores em busca de imóveis, quanto condomínios à procura de financiamento para suas obras e outros gastos.

Antes da pandemia, pesquisa da consultoria Delloite já apontava que dentre os entraves mais comuns para a aquisição de um imóvel está a burocracia para financiamento, seguida da falta de transparência sobre o processo de venda e entrega do imóvel. Com o distanciamento social decorrente da Covid-19, o uso da internet foi ampliado no Brasil e no mundo, e a digitalização ganhou força e confiança.



Healthtechs chegam para mudar a forma de cuidados com a saúde física

As facilidades oferecidas pela telemedicina, aliadas ao surgimento de centenas de healthtechs, como são chamadas as startups voltadas para soluções no setor da saúde, têm gerado uma nova tendência em fisioterapia e na manutenção da saúde física. No novo normal pós-pandêmico, tal cuidado não se limita mais à marcação de consultas apenas quando se tem uma dor ou fratura. Os especialistas em reabilitação musculoesquelética revelam que a prevenção e a gestão de cuidado passaram a ser palavras de ordem num mundo em que a dor lombar lidera o ranking de doenças, além de ser a mais incapacitante e onerosa, segundo o Burden of Diseases.

Um termômetro dessas mudanças é o crescente aumento de startups na área da saúde, como sugere recente pesquisa da Liga Ventures e PwC. Mesmo em um cenário de pandemia, o número de healthtechs ativas cresceu 13,7%, em média, entre 2019 e 2021. Atualmente, são contabilizadas 542 empresas, número divulgado na terceira edição do Distrito Healthtech Report, publicada pela hub de inovação Distrito.

Fisioterapia inteligente

“Para o paciente, a comodidade do teleatendimento, a possibilidade de ter um especialista disponível na tela do computador ou celular sem deslocamentos, de provisório que era no período do isolamento, virou realidade tanto nos planos de saúde como em clínicas privadas”, explica Rafael Alaiti, especialista em Fisioterapia Musculoesquelética, Mestre e Doutor em Neurociência da Dor e MBA em Healthtech e CEO da Tato Fisioterapia Inteligente, healthtech pioneira em gestão de cuidado e tratamento de saúde musculoesquelética no Brasil.

O segredo está na continuidade

A experiência da motorista Elisabete Rubia de Sá, de 68 anos, ilustra como as novas soluções propostas pelas healthtechs podem ser alternativas não somente em tempo de confinamento. Movida por crise de dores nos ombros e braços durante a pandemia, Elisabete recorreu ao tratamento à distância e acabou aderindo. Além da facilidade de fazer as sessões na sua sala de estar, os gestores de saúde prescrevem exercícios utilizando aplicativos, acompanham a evolução do paciente por telemonitoramento e vão adequando o plano de movimentos terapêuticos para que a pessoa dê continuidade ao tratamento e às mudanças de hábitos relacionados à atividade física após a alta. “Diferente do que acontece na fisioterapia tradicional em que, após 10 ou mais sessões, você para tudo e, geralmente, a dor volta”, conclui a motorista que, motivada por esses gestores de cuidado, Elisabete passou a praticar hidroginástica, musculação, natação, e, quando está na praia, a paulista percorre 12 quilômetros de bicicleta ou joga frescobol com os amigos.

Não adianta fazer algumas sessões e depois parar tudo

O depoimento de Elisabete confirma o que uma das maiores healthtechs dos Estados Unidos, também dedicada à saúde musculoesquelética, a Hinge Health, divulgou há poucos meses: 7 em cada 10 pacientes não conseguem aderir às terapias de reabilitação musculoesqueléticas convencionais.

Adesão que, por sinal, tem sido estudada há décadas. Os pesquisadores Claydon & Efron, em 1994, já demonstravam que a média de pessoas que desistiam de seus tratamentos variava de 30% a 60%. Hoje, há diversos fatores a serem levados em conta como tipo de tratamento, técnica empregada, se dizem respeito à prevenção ou não, enfim, os estudos são distintos e apontam taxas variando em torno de 30% a 80%.

Doenças e dores musculoesqueléticas são responsáveis por 20% de toda a incapacidade global, conforme revela estudo do Global Burden of Deseases. “Muito disso se dá pela prescrição de tratamentos ineficazes e pelo fato dos pacientes não conseguirem dar continuidade ao que foi trabalhado durante o processo de reabilitação”, afirma Hélio Nichioka, fisioterapeuta especialista em dor pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com mais de 20 anos de experiência clínica, proprietário do Instituto Nichioka, em SP, e COO da Tato.

Para mudar esse cenário, Hélio acredita que a solução esteja na gestão de cuidado. Por isso, os fisioterapeutas da startup mapeiam a saúde musculoesquelética dos colaboradores de empresas parceiras, fazem a triagem de casos elegíveis à fisioterapia online, ações in loco e o tratamento em si, educação e monitoramento dos pacientes, inclusive após a alta, ou seja, toda a gestão de cuidado para manter a coluna e demais partes do corpo funcionando bem. “Assim, reduzimos faltas ao trabalho, gastos de empresas com convênios, e incentivamos a mudança de comportamento para que as pessoas tenham qualidade de vida e autonomia. Já para operadoras de saúde e autogestoras, conseguimos definir a melhor trajetória de cuidado individual, com o objetivo de dar acesso a uma reabilitação de qualidade em qualquer lugar do país e evitar exames e cirurgias desnecessárias“, esclarece Hélio.

Coaching em fisioterapia

Com essa espécie de coaching através de material educativo, vídeos de exercícios para evitar dores, o atendimento digital tem conseguido maior adesão, melhores resultados em menor tempo, fora a redução de cirurgias e a realização de exames caros de imagem, etc., como revela o estudo da Hinge Health sobre a eficiência do teleatendimento em tratamento musculoesquelético, realizado por pesquisadores das Universidades de Stanford, Califórnia e Vanderbilt, nos Estados Unidos, com participação de mais de 10 mil pessoas.

Empresas que estão começando a aderir à terceirização da gestão de saúde da sua equipe no país também têm se surpreendido com a novidade, como confidencia a diretora de recursos humanos da Allianz, Lucila Gori, de 48 anos. “A experiência com a fisioterapia online e os gestores de cuidado tem superado as expectativas desde a pandemia, quando tivemos o suporte personalizado com fisioterapeutas empáticos, bem preparados e comprometidos com cada pessoa em tratamento, o que não encontramos no sistema público ou em terapias de apoio em planos de saúde”, avalia a psicóloga, acrescentando que tudo isso, a um valor mais acessível do que o de convênios, se tornou um diferencial para efetivação dessa parceria “que tem dado excelentes resultados”, segundo Lucila.

Como disse a motorista Elisabete, a fisioterapia online “só não substitui a massagem, mas até o efeito da massagem é possível sentir à distância!”, referindo-se ao alívio e melhora da dor.



Empresários da certificação digital discutem gestão de negócios em SP

Autoridades de Registro da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) de todo o país se reuniram, no último dia 24 de agosto, no Colégio Maria Imaculada, em São Paulo, para discutir temas que impactam o cotidiano de suas empresas, especialmente em um cenário pós-isolamento social devido à pandemia de Covid-19.

Segundo Edmar Araujo, presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), organizadora do evento, o mercado não se reúne presencialmente há 3 anos e esta foi a oportunidade de se reencontrar e trazer as experiências deste período.

“Foi importante relatar os impactos trazidos pela pandemia como, por exemplo, a experiência do usuário da certificação digital nas relações de consumo e os impactos psicológicos e emocionais, especialmente nos profissionais que atuam no atendimento ao público, e como o uso da tecnologia transformou a relação entre as pessoas”, disse.

Segundo o dirigente, o dia da realização do 3º EncontrAR, 24 de agosto, foi escolhido devido à data da edição da última versão da Medida Provisória 2.200-2, 24 de agosto de 2001, legislação máxima da certificação digital ICP-Brasil.

Experiência do cliente

O que nos permite ser melhor que a concorrência e obter a preferência dos nossos clientes? Qual a diferença entre nós e nossos concorrentes? Por que o cliente pagaria a mais?

Estas foram algumas questões provocadas por Miguel Feyo, co-fundador do Instituto Brasileiro de Transformação Digital – IBTD, durante a palestra “Como as Autoridades de Registro podem fazer entregas de valor?”.

Segundo ele, os modelos atuais, baseados em produtos e serviços, não conseguem mais gerar fluxo de caixa positivo no futuro. É preciso evoluir para uma maior agregação de valor por meio de ecossistemas voltados para os clientes. “Você nota que os associados da AARB estão sedentos de novos insights, de novas informações para repensar o atual modelo de negócios. Todos nós sabemos da situação que o nosso mercado enfrenta, com o aumento exponencial dos concorrentes, por isso precisamos gerar maior valor para nossos clientes”, disse Feyo.

Motivação

Quais são os efeitos psicológicos, sociais, afetivos que as pessoas trouxeram na pós-pandemia? Esta é uma das grandes preocupações das empresas. Segundo pesquisa do Instituto Ipsos, realizada de forma virtual entre os dias 29 de novembro a 16 de dezembro de 2021 com 1.014 colaboradores de empresas, 1 em cada 5 profissionais está insatisfeito com o desequilíbrio entre vida pessoal e profissional.

“A gestão de pessoas já é um desafio por si só, agora ficou um pouco mais complicado com esta diversidade de demandas que as pessoas têm e a ameaça que sempre paira com novas pandemias”, disse a professora Jaqueline Arruda, consultora especialista em Gestão do Desempenho Humano, durante a palestra “Como motivar equipes e ajudar colaboradores no retorno ao presencial”.

Segundo a profissional, a melhor forma de se desenvolver em gestão de pessoas é o autoconhecimento. “No momento em que eu me conheço melhor e eu consigo gerir melhor o meu comportamento, aí sim eu posso me aventurar e ajudar a motivar outras pessoas”. Para ela, as novas tecnologias são muito úteis, mas é preciso atenção. “Elas podem promover uma evolução, mas também podem ser usadas para involuir as pessoas. O conhecimento é o que nos ajuda a usar o melhor potencial da tecnologia”, disse Arruda.

Inovações 

Ao final do encontro, o painel “Novas tecnologias, inovação e disrupção” apresentou as novidades tecnológicas que poderão impactar na gestão das empresas e clientes. Mediado por Edmar Araujo, o jornalista especializado em tecnologia Thássius Veloso e a publicitária e diretora de conteúdo do Portal CryptoID, Regina Tupinambá, debateram sobre as perspectivas das inovações advindas do 5G, em especial no avanço da Internet das Coisas (IoT).

Tupinambá ressaltou a importância da criptografia na segurança das redes móveis, principalmente em um cenário em que o 5G impulsionará novos serviços como, por exemplo, os dispositivos IoT aplicados na medicina.

“A rede 5G trará muitos benefícios para o setor da saúde, seja para as consultas de telemedicina e as tele cirurgias, mas para isso os equipamentos precisaram estar identificados e usar a criptografia, caso contrário poderá por em risco a vida de seus usuários.”

No campo da identificação digital a publicitária citou que a ICP-Brasil é um exemplo mundial em termos de conveniência, segurança e aplicabilidade tanto é que a PKI – Public Key Infrastructure brasileira já foi citada pelo Senado dos Estados Unidos como um modelo para identidades digitais.

“O Brasil tem um potencial e um case de sucesso na segurança das transações digitais entre empresas, pessoas e máquinas. Nenhuma outra tecnologia cumpre o papel dos Certificados Digitais ICP-Brasil”, ressaltou.

Para Thássius Veloso, a transformação digital vem com força e já é uma realidade para muitas organizações, mas antes elas precisam parar e analisar cada uma delas. “É ver o que está disponível em termos de solução e separar ‘o joio do trigo’ para determinar ‘isso a gente vai investir, isso faz sentido para a nossa realidade’. É desta maneira que vamos atuar a partir de agora para sermos mais convenientes e mais velozes prestando serviços”, disse.

“Uma tendência de todo e qualquer segmento é tentar entender como será o metaverso, como será sua atuação e também torná-lo um local de negócios, de empreendimento, de salário e de renda”, lembrou o presidente da AARB.



Alunos participam da construção do Hospital Universitário Sagrada Família

Entre 2020 e 2021, o setor de construção civil gerou mais de 50 mil vagas de trabalho com carteira assinada em Minas Gerais. No Brasil, no primeiro semestre de 2022, o relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostra que o setor foi responsável por mais de 155 mil vagas. Os números atentam para uma movimentação favorável ao setor de construção civil.

Na cidade de Araguari, no Triângulo Mineiro, o Centro Universitário Imepac está investindo cerca de R$ 60 milhões nas obras de construção do Hospital Universitário Sagrada Família, que ocupará uma área de 30 mil metros quadrados, sendo 18 mil metros quadrados de área construída, no Bairro Jardim Botânico. O novo hospital contará com cerca de 330 leitos, 49 UTIs e 20 salas cirúrgicas para receber pacientes do município e região.

A construção do hospital está empregando cerca de 150 pessoas e, atualmente, três alunos e um egresso do curso de Engenharia Civil da instituição estão trabalhando na obra. “O estágio e a inserção dos alunos no ambiente de trabalho são fundamentais para a formação dos nossos alunos e futuros profissionais. No campo, eles acompanham e tornam-se ativos no processo de planejamento, execução e gerenciamento de um projeto. Colocando em prática o que se aprende em sala de aula. Práticas como essa aprimoram as habilidades dos alunos para a rotina em um canteiro de obras e os prepara para o cotidiano profissional. Outro fator importante é o vínculo estabelecido entre a comunidade acadêmica (IMEPAC) e as empresas parceiras”, acredita o coordenador do bacharelado em Engenharia Civil, Raphael Fonseca Dias.

Os alunos passaram por um processo seletivo rigoroso de análise de currículo e entrevista com o Engenheiro de Projetos do Hospital. De acordo com o coordenador Raphael Dias, o IMEPAC possui um Núcleo de Relacionamento, Estágios e Carreira (RECAR), que trabalha diariamente em contato com empresas e organizações para viabilizar a comunicação com os alunos, que são também incentivados a participarem de feiras de oportunidades e empregos.

A estudante do sexto período Fernanda Martins Rodrigues foi uma das selecionadas. “Tem sido um grande aprendizado, nunca tinha trabalhado no campo, só em escritório. Todo dia aprendendo uma coisa nova, é uma experiência e uma oportunidade incrível”, diz. A aluna é uma das 20 mulheres que trabalham na obra, que conta com mais de 100 homens. “Já vi muitas pessoas falando que acham que nós, mulheres, não somos capazes e não deveríamos estar no campo. Que nosso lugar é no escritório. Mas, com essa experiência na construção do hospital, me deparei com muitas pessoas que me ajudam e respeitam o meu trabalho”, afirma Fernanda.

A experiência do egresso Bruno de Oliveira também foi muito positiva. “Entrei na obra do hospital em 2019, animado por participar de algo tão desafiador e de alto nível de complexidade. É uma experiência ímpar na carreira de um engenheiro. Tive a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do projeto e participar da execução. A equipe nos acolheu e deu todo suporte e supervisão para que pudéssemos desenvolver atividades e liderar frentes de serviço, que se tornaram diferenciais no meu currículo”. No início de 2022 Bruno se graduou engenheiro civil e já está contratado pelo grupo, trabalhando em outras obras na região de Araguari.



Suzano exibirá árvore feita com copos de papel no Rock in Rio Brasil 2022

A ação da companhia, que é a parceira oficial de Sustentabilidade do evento, simboliza seu Propósito Organizacional de “Renovar a Vida a partir da Árvore”.

A ativação é uma representação artística do que a natureza pode oferecer, com inovações e produtos sustentáveis que podem surgir a partir dessa matéria-prima de origem renovável. Ela também remete à importância de restaurar e conservar as florestas nativas, alinhada com a atuação da Suzano, que hoje conta com mais de 1 milhão de hectares de áreas destinadas à conservação.

A árvore foi desenvolvida pela 1.2.3.5.8, sistema de marketing de valor compartilhado, em parceria com a Urbn Produções e o ateliê de projetos de arquitetura e cenografia Estúdio Chão. Ela contará com iluminação especial e interativa para o público que participar da dinâmica da ativação.

Os copos que compõem a copa da árvore são feitos com o Bluecup, primeiro papel-cartão brasileiro desenvolvido especialmente para a produção de copos de papel. Além de ter sua origem de base renovável, o papel da Suzano é um material reciclável, e tem uma versão biodegradável, o Bluecup Bio, feito integralmente a partir de eucaliptos plantados para esse fim, assim como todos os outros produtos do portfólio da companhia.

Outro benefício do produto é o fato de que, enquanto cresce, a árvore plantada tem um importante papel na retirada de carbono da atmosfera, contribuindo assim para a menor incidência de Gases do Efeito Estufa no ar.

A árvore de copos será exibida próximo ao Espaço Favela em uma área de 50m².



Segurança da Bahia reforçada com videomonitoramento inteligente

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia iniciou no estado a implementação do projeto Vídeo Polícia, uma solução integrada de videomonitoramento dotado de inteligência artificial, cuja primeira fase já foi concluída, atendendo Salvador e sua região metropolitana.

A Avantia, empresa que atua no segmento de segurança eletrônica, e a Oi Soluções, provedora e integradora de soluções digitais para o mercado corporativo, vêm executando o projeto para a Secretaria de Segurança Pública da Bahia. O Vídeo Polícia integra câmeras e softwares inteligentes que interagem através de um sistema chamado LTE (Long Term Evolution ou evolução a longo prazo), um padrão de comunicação para tecnologia móvel com foco na comunicação segura de dados. Essa tecnologia é integrada aos sistemas de videomonitoramento, permitindo a comunicação e a transmissão de imagens em tempo real dos Centros de Operações Integradas (COI), aos policiais e às viaturas que estiverem em campo, mais próximos da ocorrência.

“O projeto de videomonitoramento traz inovação no conceito de contratação de serviços integrados, podendo ser aplicado para cidades inteligentes. A rede móvel é dedicada, com frequência específica para a polícia, além de torres, antenas e terminais, sendo feita também a gestão dos serviços de monitoramento do desempenho dos equipamentos”, destacou Fernando Sá, Diretor de Arquitetura de Soluções para Clientes da Oi Soluções.

O serviço prestado também possui controles capazes de garantir a segurança e proteção dos dados coletados, na medida em que são armazenados e administrados apenas pela Secretaria de Segurança Pública do Governo da Bahia, que conta com servidores e storages específicos para este fim. A operação de todo o sistema será feita exclusivamente por policiais militares treinados especialmente para essa atividade.

Inteligência Artificial aplicada ao projeto Vídeo Polícia

Entre as soluções de inteligência artificial, estão: 

Reconhecimento facial: em poucos segundos, a tecnologia permite à câmera reconhecer um rosto, mesmo em meio a uma multidão. Com base em imagens de suspeitos previamente cadastradas em um banco de dados, fomentado por registros dos órgãos de segurança, a inteligência artificial aplicada às câmeras faz a análise e gera alertas, caso seja identificada similaridade na biometria detectada pelas câmeras com o rosto de algum suspeito. Nesses casos, apesar do alerta, a decisão pela abordagem é humana e feita pelos próprios policiais.

Identificação de placas: é possível identificar placas de veículos e casar essa informação com placas anteriormente cadastradas, possibilitando a identificação de veículos roubados ou suspeitos, seja para efeito de investigação ou para atuação no momento em que está acontecendo a ocorrência.

Alertas para a central de operações: conforme as câmeras identificam alguma não conformidade, alertas são gerados e enviados para um Centro de Operações, que estabelece comunicação imediata com as unidades de polícia de campo mais próximas da ocorrência.

“A tecnologia possibilita proatividade para a operação. O policial militar não precisa ficar olhando para as milhares de imagens em um monitor, quem fará isso serão os analíticos inteligentes, que de maneira automatizada farão o reconhecimento de placas, de faces, e avisarão o operador caso algo fora do comum aconteça”, concluiu Bruno Carvalho, diretor da Avantia.



Cooperativas de crédito oferecem soluções para municípios com baixa bancarização

O cooperativismo de crédito vem crescendo no país nos últimos anos e um estudo desenvolvido pelo Sicredi, instituição presente em todos os estados e Distrito Federal e com mais de 6 milhões de associados, aponta que o modelo de negócio vem se destacando ao promover inclusão financeira e levar serviços financeiros completos aos locais onde as demais instituições não estão presentes.

O terceiro estudo da série “Benefícios do Cooperativismo de Crédito” avaliou a atuação dos bancos privados, públicos federais e regionais, e instituições financeiras cooperativas entre 2010 e 2018, gerando índices que mostram o nível de dificuldade para a atuação física das instituições em cada município e como elas se comportam nesse cenário. Os resultados trouxeram evidências de que, comparada às demais, a rede de atendimento cooperativo está em locais de mais difícil bancarização, ou seja, em regiões que são mais complexas para a rede bancária conseguir operar.

“Há áreas em que ainda não temos agências físicas, por isso oferecemos nossos produtos e serviços por meio dos canais digitais, seguindo as novas tendências e hábitos de consumo. Desse modo, podemos proporcionar a inclusão financeira em várias frentes e nas diversas localidades”, afirma Ricardo Passos, diretor de Desenvolvimento da Central Sicredi Norte/Nordeste.

Presente em dez estados, 1.226 municípios e com presença física em 87 cidades, a Central Sicredi Norte/Nordeste também possui uma carteira de crédito de 5,4 bilhões em operações de diversas linhas liberadas na região, e um resultado de R$ 83 milhões somente no primeiro semestre de 2022, o que mostra que houve crescimento na concessão de crédito e um consequente aumento no estímulo ao desenvolvimento das regiões de atuação.

Cooperação na Ponta do Lápis

Por meio do programa “Cooperação na Ponta do Lápis”, que tem o propósito de cooperar para uma vida financeira sustentável, o Sicredi também leva Educação Financeira para regiões onde está presente, impulsionando, assim, o crescimento dos associados e das comunidades e contribuindo para uma sociedade mais próspera.

O Programa, que somente de janeiro a julho deste ano realizou 62 ações nos estados do Nordeste e no Pará, se desdobra em conteúdo para diferentes públicos e tem metodologia própria apoiada nos conceitos da psicologia econômica e das ciências comportamentais, considerando questões emocionais envolvidas na tomada de decisão e auxiliando na busca do equilíbrio financeiro.

O programa ainda possui parceria com a Mauricio de Sousa Produções, responsável por uma série de educação financeira com seis gibis e seis histórias em vídeo da Turma da Mônica que explica temas como a origem do dinheiro, orçamento familiar e como funcionam compras à vista ou a prazo. Além dos gibis e vídeos, também existem vários conteúdos especiais que ajudam as crianças a entender ainda mais sobre o assunto.

Presença das instituições financeiras

Segundo levantamento produzido pela Sicredi, nos dez estados de atuação da Central Norte/Nordeste (nove do Nordeste e mais o estado do Pará), apenas 901 dos 1.938 municípios da região contam com a presença de instituições financeiras, o que, em porcentagem, mostra que ainda existe uma grande oportunidade de expansão e oferta de soluções que atendam às necessidades de pequenos e micros empresários nessas regiões, contribuindo com o desenvolvimento local.



Câncer de Mama: tratamentos contam com novas terapêuticas para brasileiras

A pouco mais de um mês do início do alerta contra o câncer de mama – Outubro Rosa -, o Brasil viu a chegada de novas drogas para o tratamento da doença, assim como estudos avançados, que trazem melhores perspectivas para as mulheres que travam luta contra a doença. 

O uso do medicamento Transtuzumabe Deruxtecana foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso ampliado contra o tipo de câncer de mama mais agressivo, o HER2. Esta nova droga esteve no centro das atenções das discussões no Associação Norte-Americana de Oncologia Clínica, o Asco, encerrado em 7 de junho, em Chicago (EUA).

“O câncer de mama é o tipo mais prevalente entre todas as neoplasias. Estima-se que uma em cada oito mulheres que viverem até os 75 anos de idade terão câncer de mama. Por isso, as novas descobertas da ciência chegam num momento que a medicina, em várias áreas, tenta fazer frente aos desafios que a longevidade tem imposto para equacionarmos o viver mais com o viver com saúde”, diz o oncologista Bruno Santucci, diretor Médico da Hemomed Oncologia e Hematologia. De acordo com ele, nos últimos dois anos foram realizadas descobertas de medicamentos que aumentaram, significativamente, a sobrevida das pacientes com todos os subtipos de câncer de mama.

Para um subtipo chamado triplo negativo, que acomete mulheres mais jovens e representa 15% dos casos, recentemente a imunoterapia se mostrou eficiente tanto no cenário de doença localizada, para ser usada antes do tratamento cirúrgico, como no cenário de doença metastática. De características mais agressivas, o triplo negativo registrou redução de 27% na chance de morte quando comparado ao uso apenas da quimioterapia convencional.

No subtipo com expressão da proteína HER2, seja em hipreexpressão ou baixo expressor, a medicação Trastuzumab Deruxtecan apresentou resultados favoráveis em pacientes com doença metastática que tinham falhado a pelo menos uma linha de tratamento. Neste cenário, houve redução de 45% na chance de morte com a medicação em relação à terapia padrão. “É muito gratificante observar a ciência evoluir no tratamento de um tipo de câncer que apresentou aumento de casos da ordem de 40% nas últimas três décadas, segundo estudo do Inequalities in the Burden of Female Breast Cancer in Brazil”, diz o diretor Médico da Hemomed. Ao redor do mundo, algumas pesquisas seguem com resultados animadores e apontam para, inclusive, vacinas contra o câncer de mama.

 

Sobre a Hemomed

A Hemomed Oncologia e Hematologia está há 25 anos no mercado e é uma associação sem finalidade econômica. Realiza mais de 12 mil atendimentos ao mês, entre consultas, infusões quimioterápicas e acompanhamento hospitalar de pacientes beneficiários de cerca de 30 planos de saúde. É uma instituição acreditada pela ONA, reconhecida organização não governamental de certificação de qualidade em saúde no Brasil.

 



Crise geopolítica pode impulsionar uso de energias renováveis

Para além da perda de milhares de vidas humanas, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, iniciada no dia 24 de fevereiro, provocou uma crise geopolítica no Leste Europeu e trouxe à tona, entre outros fatores, o problema com o abastecimento de gás.

Com isso, o preço da energia vem subindo na região, o que faz com que diversos países busquem alternativas, como as energias renováveis. Segundo a Associação Solar Alemã, a instalação de painéis solares no país avançou 22% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período no ano passado, conforme informações compartilhadas com a CNN Business.

No Brasil, embora distante do conflito militar, a adesão às energias renováveis ganha aderência impulsionada por fatores como a busca por economia e a crescente preocupação ambiental. 

Gabriel Barata, CEO da Luso Solar, marca do grupo Gota Solar que atua com fabricação e venda de painéis de energia fotovoltaica e que recentemente trouxe novas tecnologias europeias para atuar no setor brasileiro, explica que investir em tecnologias para o segmento de energia solar traz para o país um grande avanço no cenário de energia limpa e contribui para um planeta mais habitável.

Para Barata, a energia renovável é a energia do futuro, o que inclui a solar. “Ela pode ajudar a revolucionar tudo o que conhecemos, fazendo parte da geração de energia sustentável – ou seja, não prejudicial ao meio ambiente – de postos, ilhas, hospitais, zonas rurais afastadas, estacionamentos, shoppings, indústrias, estádios, veículos, estradas, usinas, setor público e assim por diante. As possibilidades são ilimitadas e promovem o bem-estar no mundo todo”.

A transição para energia limpa é o caminho para um país mais sustentável, afirma o CEO da Luso Solar. “As fontes de energia renovável são reabastecidas pela natureza e emitem pouco ou nenhum gás de efeito estufa ou poluentes no ar”.

Ele observa que o Brasil possui alto potencial de geração de energia solar. “Enxergamos um mercado superaquecido em expansão com muitas possibilidades para o segmento de energia renovável”. Apesar disso, o empresário da Luso Solar destaca que o mercado brasileiro enfrenta um momento delicado, com leis que podem inibir o consumidor a aderir a energia sustentável, possibilitando um possível recuo para o setor. “Além disso, muitas empresas despreparadas estão atuando, lesionando os clientes com prestação de serviço de baixa qualidade”.

Para mais informações, basta acessar: https://www.lusosolar.com.br/



EWZ Capital atinge R$ 1 bilhão em patrimônio

A EWZ Capital, assessoria de investimentos filiada ao BTG Pactual, atingiu o marco de R$ 1 bilhão em patrimônio investido sob gestão. A empresa possui mais 8 mil clientes e conta atualmente com cerca de 150 colaboradores, seguindo em plena expansão, com unidades na capital e interior de São Paulo (São Roque, São José dos Campos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Franca), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Salvador (BA) e Florianópolis (SC). Também está sendo avaliada a abertura de uma nova filial no estado de Minas Gerais.

Inicialmente fundada em 2018 por Luca Gallacci e Victor Mouadeb, que logo trouxeram Henrique Castiglione ao time de sócios, a assessoria firmou parceria com o BTG em 2021 e  segue uma proposta diferenciada. Com sede em São Paulo, em uma casa no bairro paulistano do Alto de Pinheiros, com cafeteria, bar, galeria de arte e jardim com área gourmet. A proposta é oferecer um espaço de treinamento e formação onde novos assessores de investimento e investidores possam aprender e se conectarem em uma atmosfera descontraída e inovadora. O local também foi planejado para receber eventos e exposições aos finais de semana.

Depois da recente conquista, os empreendedores já têm uma nova meta: dobrar o patrimônio sob gestão até o final deste ano, chegando a R$ 2 bilhões. Uma meta arrojada, porém possível, já que a assessoria de investimentos começou com 70 milhões e em apenas quatro anos chega ao seu primeiro bilhão. Diante do seu crescimento, a empresa está sempre em busca de novos talentos. Até dezembro, cerca de 50 profissionais, entre trainees e assessores de investimentos, serão contratados para trabalhar com a área comercial e de relacionamento com investidores. A empresa busca sempre jovens que estejam cursando nível superior ou sejam recém-formados, não sendo exigidos cursos universitários específicos, nem domínio de idiomas.

“O mercado de assessoria de investimentos tem grande potencial, é uma boa chance de desenvolver carreira para pessoas apaixonadas pelo mercado financeiro. Buscamos constantemente novos talentos, que queiram aprender e crescer. Além da experiência, damos a todos os nossos contratados formação e treinamentos para que se desenvolvam”, explica Henrique Castiglione, sócio e diretor comercial da EWZ Capital.

O objetivo da companhia é ser uma empresa 360, que atenda às mais diferentes necessidades. “Buscamos atender todas as necessidades dos nossos clientes, não apenas em aplicações, mas também em seguros, câmbio e muito mais, sendo uma referência”, afirma Castiglione.



Como fotógrafos, designers e outros profissionais têm atuado no digital?

Atendendo a públicos específicos, com periodicidade regular, as revistas – que surgiram a partir de uma publicação na Alemanha, em 1663 -, ganharam destaque em todo o mundo, e no Brasil não foi diferente: no seu auge, edições semanais brasileiras chegaram a vender mais de um milhão de exemplares. Com a revolução digital, porém, diversos setores da sociedade entraram em crise, o que inclui o mercado editorial.

Dados do IVC (Instituto Verificador de Comunicação) demonstram que as revistas e jornais sentiram o maior impacto na queda de circulação impressa e digital em 2021. De acordo com o relatório, a circulação impressa despencou 28%, a digital caiu 21% e a total retrocedeu 25%. 

“Muitos dos grandes títulos mundiais, mesmo nos maiores mercados, já diminuíram o número de edições por ano. A tiragem de revistas e jornais é minúscula comparada ao que era dez anos atrás”, afirma Pedro Arieta, diretor criativo e fotógrafo da 8×10 Magazine, revista de edição limitada focada em fotografia de arte. 

Arieta já expôs seus trabalhos em sete estados norte-americanos e foi premiado pela American Photography diversas vezes, como em 2021 e 2022. Para ele, a alteração do mercado, que fez com que revistas e jornais tivessem menos espaço, em detrimento de sites multimídia, impactou o trabalho de fotógrafos e designers gráficos.

“Como na internet tudo pode ser publicado instantaneamente, o tempo de produção de todos conteúdos diminuiu muito. Antes, tínhamos dias para fotografar um editorial de moda, o mesmo para campanhas publicitárias. Tudo é feito e entregue com muito mais pressa e velocidade e, infelizmente, às vezes em detrimento da qualidade do produto final”, afirma.

Arieta destaca que a mudança impulsionada pela internet mudou a dinâmica do trabalho de fotógrafos profissionais. “Ao mesmo tempo que temos menos tempo para os dias de fotografar, também temos menos tempo para pré e pós-produção”.

Diante desses fatores, na análise do diretor criativo e fotógrafo da 8×10 Magazine, o futuro das revistas e de outras publicações impressas será marcada por elementos como periódicos com menos publicidade, mais independentes e sustentadas por assinantes, compradores e colecionadores.

“As revistas devem ser feitas com menores frequências, não mais toda semana ou todo mês. Assim, estas também precisarão abranger assuntos mais relevantes ao invés de focar apenas no momento em si. Em resumo, o futuro da mídia impressa são as publicações de mais qualidade e colecionáveis. O resto será só digital”, prevê Arieta.

Prova disso, prossegue, a revista 8×10 Magazine foi fundada em 2009, em Nova York, nos Estados Unidos, com o objetivo de divulgar novos artistas, principalmente fotografia autoral, e ser uma revista colecionável de edições limitadas e impressas em alta qualidade. 

“As páginas da publicação são soltas, impressas de um lado só. Assim, podem ir para a moldura sem precisar destruir uma revista inteira – como um aceno ao velho hábito de cortar revistas e colocar na parede”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: http://www.pedroarieta.com/



Empresa do setor agrícola participa de evento nos Estados Unidos

A Farm Progress Show – feira de produtos e máquinas agrícolas dos Estados Unidos, teve início no dia 30 de agosto e acontecerá até dia 01 de setembro. Em mais um evento nos EUA, a JENC Implementos Agrícolas segue representando o Brasil no exterior. Neste evento, a empresa está exibindo as suas estruturas em Barras em Alumínio (Strong Wings), com o seu alcance podendo chegar até 45 metros. Assim, a empresa leva ao público americano seu portfólio e possibilita a troca de experiências com os experts do segmento.

A Farm Progress Show conecta agricultores de várias partes do mundo com as principais empresas agrícolas há mais de 50 anos. Com centenas de expositores, é o principal reduto para se envolver com os mais recentes produtos/equipamentos agrícolas e os especialistas que os desenvolveram, testaram e projetaram.

De acordo com Edimar Rodrigues de Souza, Diretor Comercial, a participação da JENC na feira MAGIE – que aconteceu nos dias 24 e 25 de agosto – foi promissora. “A Farm Progress Show estenderá a representação do Brasil nos EUA, ampliando as oportunidades de negócios. Ademais, a JENC já marcou presença neste ano em feiras renomadas como a Agrishow, Tecnoshow, Bahia Farm Show e AgroBrasília”, exalta Edimar.

A JENC Implementos Agrícolas é uma empresa 100% brasileira, com sede e indústria localizadas em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Seu portfólio de produtos atende clientes de pequeno, médio e grande porte. Conforme o diretor Carlos Gustavo Sena, “a presença da JENC em eventos como a feira MAGIE e a Farm Progress Show abre uma vitrine para o país, conferindo referência e credibilidade para o setor agrícola brasileiro”, pondera Carlos.

Sobre o evento

A “Farm Progress Show” acontecerá entre os dias 30 de agosto e 01 de setembro de 2022 no Central Iowa Expo – Boone, Iowa 1827 217th St., 50036.



Reforma Tributária deve ficar para o ano que vem

Com a proximidade das eleições, em outubro, a Reforma Tributária – que  não foi aprovada pelos senadores no primeiro semestre, apesar da atuação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do relator da matéria, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) -, pode ficar para 2023, conforme informações da Agência Senado.

No início do ano, o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), senador Davi Alcolumbre (União-AP), garantiu que a reformulação do sistema tributário nacional seria priorizada na comissão. Aliás, foi Alcolumbre quem apresentou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 110/2019, concernente à Reforma Tributária no Senado. 

Para Alexsandro Leite, diretor-jurídico da STLA Brazil, escritório de operações nacionais e internacionais, a Reforma Tributária, se aprovada pelo Senado Federal sem modificações, vai colocar, dentre outras coisas, a cobrança eletrônica de impostos, “algo que pode mudar bastante a vida do empresário brasileiro, no sentido de tornar a sonegação de impostos algo virtualmente impossível”.

Leite destaca que a Reforma Tributária também unifica diversos impostos em três únicas categorias: impostos sobre a renda, impostos sobre comercialização e impostos sobre a propriedade, tendo essa medida razões simplificadoras e aceleradoras.

“Dessa forma, serão extintos impostos como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), ISS (Imposto Sobre Serviços) e ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação).

Além disso, prossegue, a Reforma Tributária visa extinguir o ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), entre outras tarifas.

Na análise de Leite, isso vai simplificar as cobranças, ou seja, o imposto será unificado (IBS). “Hoje, chega a 33,9% do PIB (2021). Por último, o IRPF (Imposto de Renda sobre a Pessoa Física) terá os valores referenciais alterados, com uma diminuição variável de aproximadamente R$ 600 em quase todas as faixas”, acrescenta.

Ele destaca que a proposta, como um todo, visa diminuir impostos tanto para a pessoa física como para a jurídica, com a diminuição geral da carga tributária, mas aperfeiçoando e simplificando a cobrança, que ficará muito mais próxima dos modelos de cobrança de impostos no mundo afora, como é o caso do IVA (Imposto sobre Valor Agregado).

“Apesar disso, haverá a cobrança de impostos sobre lucros e dividendos, passando a cobrar até 20% sobre todos os ganhos, indistintamente. Na prática, o governo dá com uma das mãos, mas toma com a outra. Em geral, se for aprovada no Senado da forma como está, vai melhorar a cobrança e aumentar a arrecadação”, complementa.

Reforma Tributária impacta holdings com maior faturamento

O diretor-jurídico da STLA Brazil afirma que a Reforma Tributária também trará um impacto para as holdings do país. “As holdings brasileiras que faturarem até R$ 4,8 milhões ao ano – e estiverem no regime tributário de lucro presumido – não precisarão pagar o imposto de 20% sobre lucros e dividendos”.

Na prática, o alvo da alteração é o 1% da população que declara ter recebido, em 2019, mais de R$ 230 bilhões em lucros e dividendos sem pagar impostos sobre isso, investindo em grandes empresas que faturam acima dessa faixa no lucro presumido ou no lucro real.

“A medida vai assustar grandes investidores das maiores holdings do Brasil, ou as holdings de bancos, grandes construtoras, montadoras de veículos, mineradoras e outras empresas do governo como Petrobras, Vale, Embratel, Eletrobrás, entre outras”, informa Leite. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.stla.com.br/



Pacientes com prótese no quadril retomam atividade física com qualidade de vida

Um estudo recente, publicado em junho deste ano na revista internacional Bone & Joint Open, mostrou que 94% das pessoas que passaram pela cirurgia de prótese total do quadril, mantiveram ou aumentaram a qualidade na prática do golfe, enquanto apenas 1,7% não puderam voltar à atividade esportiva.

A cirurgia de artroplastia do quadril, ou prótese total do quadril, é um procedimento utilizado no tratamento da artrose do quadril, displasia, osteonecrose, lesões de cartilagem, doenças inflamatórias e reumáticas, e algumas fraturas do quadril.

A cirurgia consiste na substituição da articulação do quadril por componentes metálicos, de polietileno e de cerâmica, com o objetivo de restabelecer uma articulação com bom movimento e melhora da dor, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Segundo o médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho e quadril, Thiago Fuchs, uma das maiores preocupações dos pacientes que têm uma vida ativa no esporte é se poderão retomar as atividades após a colocação da prótese.

“Algumas práticas esportivas não só podem como devem estar presentes no dia a dia das pessoas que fizeram a artroplastia. A caminhada, musculação, bicicleta, pilates, natação e o próprio golfe são atividades de baixo impacto e que podem ser praticadas após a colocação da prótese. Já as atividades mais intensas, com alto impacto, contato físico e de grande mobilidade devem ser individualmente discutidas com o médico responsável pela cirurgia do paciente, analisando cada caso, qualidade óssea e muscular, perfil do paciente e tipo de prótese”, explica Thiago. 

A pesquisa também apontou o percentual referente ao tempo de retorno à prática do golfe, sendo que em 23,5% dos casos os pacientes retomaram as tacadas de ferro em seis semanas e 80% retornaram às competições de clubes após seis meses. 

Esse é o caso do comerciante Paulo Affonso Borrelli Barbosa, que aos 60 anos de idade retomou as atividades físicas com o golfe após a artroplastia. 

“Eu sempre fui muito ativo no esporte. No golfe sou um jogador de nível mediano, e desde que coloquei a prótese no quadril não vejo nenhuma diferença nas tacadas e não sinto mais dor”, conta Paulo que quebrou o lado direito do quadril em uma queda enquanto jogava raquetinha na praia. “Para retomar este tipo de exercício, junto com o padel, terei que esperar mais um pouco, mas seguindo as orientações médicas tenho certeza que vai dar certo”, diz Paulo. 

Retorno gradual e melhora da qualidade de vida

O médico ortopedista explica que a retomada das atividades deve ocorrer gradualmente, sempre de acordo com os limites de cada paciente e respeitando fatores como força, equilíbrio, caminhada normalizada e ausência de dor.

“Pessoas que têm uma vida ativa no esporte tendem a ter uma recuperação mais rápida após a colocação da prótese no joelho ou quadril. Cada esporte tem suas particularidades, e alguns, de maior impacto, merecem cuidados extras. No geral, os pacientes conseguem retomar às práticas esportivas que estão acostumados e ganham muita qualidade de vida”, explica Thiago. 

No caso do Gilson Gonçalves foi justamente a intensa prática de exercícios físicos que provocou o desgaste das articulações do quadril, a artrose do quadril . 

Durante 9 anos ele manteve uma rotina de 40 km de corrida por dia, além de musculação, treinos com o time de basquete do qual fazia parte e as provas de 100 km que participava como ultramaratonista. Quando as dores começaram, Gilson conta que não conseguia nem colocar a meia no pé. “Depois da lesão, minha vida ficou ruim. Eu não conseguia andar, não conseguia colocar a sunga para ir à praia, não conseguia treinar nem andar de bicicleta. Eu não tinha flexibilidade, era muita dor e eu só andava mancando”, relembra Gilson, que fez a  cirurgia para colocação da prótese no quadril em março de 2021. 

A artrose do quadril – desgaste na articulação do quadril, que fica entre o fêmur e a bacia, na região da virilha – também pode afetar esportistas e pacientes jovens, reduzindo a mobilidade e a qualidade de vida.  Existem basicamente dois tipos de artrose de quadril: a primária, que pode estar relacionada à genética ou ao envelhecimento, e a secundária, que ocorre por uma causa específica, como uma fratura, uma deformidade como o impacto femoroacetabular e a displasia do quadril, a osteonecrose e as alterações inflamatórias como as doenças reumáticas.

O médico explica que no caso do Gilson, o indicado foi a prótese de resurfacing. “Nesse tipo de artroplastia,  a cabeça do fêmur é revestida com uma cobertura metálica, e não removida como no implante tradicional. Entre os tipos de artroplastia total do quadril, essa é a que apresenta um baixo risco de luxação (deslocamento), sendo indicada principalmente para pacientes jovens com artrose de quadril, e que desejam manter a prática de atividade física intensa e que exigem mobilidade”, afirma.

Após 1 ano e 5 meses desde a cirurgia, Gilson mantém a mesma rotina de exercícios, agora com menor intensidade e sem dor. “O que me motivou a colocar a prótese foi ter uma vida melhor e poder praticar esporte. Mesmo que ainda não fosse de alto rendimento como era antes, pelo menos que eu conseguisse andar, dar uma pedalada e trotar na praia para manter o peso e o corpo. Hoje eu corro cerca de 12 km por dia, subo morro, e não sinto dores. Tenho 52 anos de idade e ainda jogo na seleção brasileira master de basquete. Minha vida voltou ao que era antes e sem dores”, finaliza.



Como funciona o processo de divórcio de estrangeiros em Portugal?

Os dados do Censo 2021 divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal revelaram o aumento do número de pessoas divorciadas no país ibérico. De acordo com o estudo, cerca de 8% da população encontra-se oficialmente divorciada, dois pontos percentuais a mais do que foi registrado em 2011 – a proporção de portugueses que encerraram legalmente um casamento, ademais, é pela primeira vez maior do que o contingente de viúvos (7,5% da população).

Outra estatística que revela como o divórcio está em alta em Portugal vem da Pordata, instituto de pesquisas e estatísticas do país lusitano. Segundo dados divulgados recentemente, referentes ao ano de 2021, a cada 100 casamentos, registraram-se em cartórios locais 92 divórcios.

Com o aumento do número de imigrantes, que atualmente totalizam 698.887 cidadãos, ou 5,4% da população, em um incremento de 40,6% em relação a 2011, de acordo com o Censo 2021, é cada vez maior, naturalmente, a quantidade de não portugueses a realizar o processo de divórcio naquele país. E para os brasileiros residentes em terras portuguesas, que representam 30% dos imigrantes, a recíproca é verdadeira.

Carolina Felix, advogada especializada em serviços jurídicos para estrangeiros em Portugal, ressalta que o aumento do número de divórcios no país nos últimos anos pode ser uma das consequências da pandemia de Covid-19, acelerando uma curva de crescimento que já vinha sendo verificada antes mesmo da atual crise sanitária. 

Existem algumas regras específicas no país europeu a respeito do processo de divórcio realizado por estrangeiros previstas nos artigos 62º e 72º do Código de Processo Civil, explica a advogada. “A lei portuguesa traz a previsão de que o divórcio de cidadãos estrangeiros poderá ser realizado em Portugal e, para isso, a condição central para essa viabilidade é que pelo menos um dos cônjuges seja residente em Portugal”, diz.

Dessa maneira, o divórcio poderá ser realizado mesmo que o casamento tenha sido celebrado no Brasil, ou noutro país, e mesmo que o outro cônjuge não resida em Portugal.  

Há a possibilidade de que estrangeiros residentes que desejam se divorciar em Portugal realizem divórcio consensual ou litigioso por meio dos tribunais ou mesmo nos cartórios do país. “Lembrando que para o divórcio realizado em Portugal ter validade no seu país de origem, os estrangeiros devem observar a necessidade de homologar o divórcio naquele território”, pontua a advogada.

A especialista pontua a necessidade de que os brasileiros e os demais estrangeiros que residem em Portugal se informem e se conscientizem a respeito da viabilidade da realização de divórcio no país, tornando mais claro os procedimentos, visto que a falta de acesso a mais informações pode gerar problemas familiares graves.

Para saber mais sobre divórcio de estrangeiros em Portugal basta acessar: https://carolinafelixadvogados.com 



Especialista comenta três medidas para solicitar a cidadania italiana

Com a expansão da indústria e dos serviços, que neutralizou os efeitos negativos da contração nos segmentos de agricultura, silvicultura e pesca, a economia da Itália cresceu 1% ao final do primeiro semestre de 2022, em relação ao primeiro trimestre. A informação é do Istat (Instituto Nacional de Estatística).

Com isso, o PIB (Produto Interno Bruto) italiano chegou ao sexto trimestre consecutivo de alta e impulsionou o avanço em relação ao crescimento de 0,1% registrado entre janeiro e março, como mostram os dados divulgados pela Ansa Brasil – Agência Italiana de Notícias. De acordo com o Istat, o crescimento em relação ao segundo trimestre de 2021 é de 4,6%. 

Para Lilian Ferro, CEO da Simonato Cidadania, consultoria para o reconhecimento de cidadania italiana, os números positivos da economia italiana são um dos elementos que mais chamam a atenção de ítalos-descendentes que pleiteiam a cidadania italiana em países como o Brasil que, segundo estimativas, tem cerca de 25 milhões de descendentes de italianos. 

Ferro conta que, neste panorama, cresce a procura de pessoas interessadas em saber mais sobre o processo de obtenção de cidadania mediante a descendência direta de italianos. Ela explica que o procedimento pode ser feito de três formas: “A primeira opção para pedir a cidadania por descendência direta é pelo consulado, procedimento indicado para aqueles que não têm urgência em reconhecer”.

A segunda opção, prossegue, está disponível diretamente na Itália para aqueles que têm urgência em reconhecer. “Já a terceira alternativa é o método mais interessante, no qual o trâmite é realizado pelo tribunal onde se busca o reconhecimento. Nesta modalidade, não é preciso sair de casa e é possível pagar pelo processo de forma parcelada, levando um tempo relativamente pequeno se comparado aos demais”.

A especialista afirma que, quando se trata da solicitação de cidadania italiana, não há qualquer diferença em relação a descendentes de gerações mais próximas ou mais distantes. “A cidadania italiana é a única que não estabelece um limite de geração: basta ser descendente de italianos para entrar com o pedido de reconhecimento, o que independe de ser filho, neto ou bisneto de italianos, por exemplo”.

Os descendentes de italianos encorpam o volume de brasileiros que entram com o pedido de uma segunda cidadania. Segundo indicativos do Eurostat, gabinete de estatísticas da UE (União Europeia), 729 mil indivíduos obtiveram a cidadania em um Estado-membro da UE em 2020, uma alta de 3% em relação a 2019 – 24 mil brasileiros. Dentre os candidatos, 19,6% pleitearam a cidadania italiana.

Para mais informações, basta acessar: https://www.simonatocidadania.com.br/



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