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Carnaval: São Paulo tem programação cultural para quem quer fugir dos bloquinhos

Após dois anos sem poder contar com os tradicionais bloquinhos de carnaval, a cidade de São Paulo se prepara para retomar as comemorações nas ruas no próximo dia 17 de fevereiro.

Para quem quer aproveitar o feriado na capital paulista, mas busca uma opção diferente daquela escolhida pelos foliões, a cidade tem diversas atividades gratuitas para agradar todas as idades e bolsos, e que ainda estão localizadas fora do circuito dos blocos.

Reconhecido polo econômico e cultural do país, a Avenida Paulista estará aberta normalmente para o tráfego de carros durante o feriado e promete atrair muitas famílias para os centros culturais que se estendem ao longo dos 2,8 km de asfalto.

Para quem não quer mesmo sair de casa, a dica é assinar o Itaú Cultural Play, plataforma de streaming gratuita dedicada a produções nacionais. O catálogo oferece mais de cem títulos, entre filmes, séries, programas de TV, festivais, mostras temáticas e competitivas, além de produções audiovisuais de instituições culturais parceiras.

A instituição, localizada em uma das pontas da Avenida Paulista, ainda oferece sessões gratuitas da peça “A Divina Farsa”, da Cia. LaMínima, até 26 de fevereiro, de quarta a sábado, às 20h; domingo, às 19h. A montagem conta a saga de Dionísio (interpretado por Alexandre Roit), que reivindica seu lugar entre os deuses perante Zeus (Fernando Paz) e tenta atrapalhar  Apolo (Fernando Sampaio), que vem para a Terra em uma missão para salvar a humanidade, mas acaba parando em um Circo.

Do outro lado da avenida, a Japan House São Paulo (JHSP) está com uma exposição em homenagem ao engenheiro de próteses de corrida Ken Endo, recém-prorrogada até 5 de março. Com entrada gratuita, a mostra “Tecnologia em Movimento por Xiborg”, convida crianças e adultos a conhecer o projeto de Endo no Laos, que permite que atletas locais compitam com próteses doadas por ele, além do programa de educação em escolas japonesas que convida alunos não-amputados a sentir na pele como é usar uma prótese, com a ajuda de um modelo feito especialmente para isso. Na mostra, os visitantes também poderão ter essa mesma experiência com a supervisão da equipe do educativo da JHSP.

Além disso, no dia 23 de fevereiro, às 19h, a JHSP promove seu tradicional Clube de Leitura virtual em parceria com a Revista Quatro Cinco Um. Neste mês, o título escolhido é “A Substituição ou As Regras do Tagame”, do escritor japonês ganhador do Prêmio Nobel, Kenzaburo Oe. Com referências autobiográficas, o romance gira em torno de Kogito Choko, que ganha um gravador de seu amigo e cunhado, Goro, cujos fones lembram os besouros que via na infância (tagame, em japonês). Junto com ele vem um baú com fitas cassete contendo vários monólogos de Goro, inclusive um em que ele se despede – é então que chega a notícia de seu suicídio. Ao ouvir as fitas à exaustão, a ponto de duvidar de sua sanidade, Kogito reinterpreta o passado, repensa o presente e faz planos para o futuro, em uma busca existencial. Para participar, o público precisa se inscrever no site da JHSP e aguardar pelo link do Zoom.

Serviço:
Peça “A Divina Farsa”
Cia. LaMínima Teatro e Circo
Período: até 26 de fevereiro de 2023
Horários: quarta, quinta, sexta e sábado, às 20h; domingos e feriados, às 19h
Local: Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149, Sala Itaú Cultural – São Paulo, SP
Duração: aproximadamente 80 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Gratuito. Reservas pelo site

Itaú Cultural Play
Assinatura pelo site Itaú Cultural Play
Gratuito.

Tecnologia em Movimento por Xiborg
Período: até 5 de março de 2023
Local: Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 (2º Andar) – São Paulo, SP
Horários: quarta a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h.
Feriado de Carnaval: fechado nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2023
Gratuito. Reserva antecipada (opcional)A exposição conta com recursos de acessibilidade (Libras, audiodescrição, elementos táteis).

Experimentação das próteses na Japan House São Paulo
Período: quarta à sexta-feira, das 11h às 12h30 e das 15h às 16h30; sábados, das 11h às 12h30
Local: Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 (2º Andar) – São Paulo, SP
Gratuito. De 8 a 14 anos é obrigatório estar acompanhado pelos pais ou responsável.
Vagas limitadas. Participação gratuita mediante retirada de senha na recepção 30 minutos antes da atividade.

Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um
“A Substituição”, de Kenzaburo Oe
Quando: quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023, às 19h
Onde: online, via plataforma Zoom* 
Duração: 90 minutos
Vagas limitadas. Participação gratuita, mediante inscrição no site da JHSP
*O link de acesso será enviado aos inscritos por e-mail.



Anvisa aprova medicamento para tratamento para obesidade

A matéria enviada anteriormente continha alguns erros de informação, segue a versão corrigida:

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o primeiro medicamento injetável de uso semanal para sobrepeso e obesidade. A decisão foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) no dia 2 de janeiro de 2023. O fármaco semaglutida, de 2,4 mg, é um composto que ajuda na redução da glicemia, e tem como finalidade proporcionar a perda de peso. O novo medicamento chama-se Wegovy® e é fabricado pela farmacêutica Novo Nordisk. 

O medicamento é indicado como coadjuvante à redução de calorias e aumento da atividade física em adultos com Índice de Massa Corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (excesso de peso) na presença de pelo menos uma comorbidade relacionada com o peso.

Cabe ressaltar que outro fármaco à base de semaglutida, mas com dosagem de 1 mg, o Ozempic®  tem indicação restrita para tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 2 não satisfatoriamente controlada (ou seja, quando o nível de açúcar no sangue permanece muito alto), não possuindo indicação aprovada pelas agências regulatórias nacionais e internacionais para obesidade.

Segundo a empresa farmacêutica, os testes apontaram que o medicamento foi capaz de reduzir o peso corporal em até 17% em 68 semanas. O tratamento é realizado por aplicações semanais de injeções com o composto, que ajudou na redução de 20% do peso corporal de uma em cada três pessoas. Ainda segundo o estudo, 83,5% dos pacientes apresentaram queda no peso igual ou superior a 5%. 

Segundo os dados do Atlas do Diabetes da IDF (em português, Federação Internacional de Diabetes), o Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos, entre 20 e 79 anos. Os brasileiros perdem apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da entidade é de que a incidência da doença em 2030 chegue a 21,5 milhões de pessoas, cerca de 30% da população.

Para o Dr. José Afonso Sallet, Diretor-Médico do Instituto de Medicina Sallet,  a semaglutina, quando prescrito na dosagem de 2,4 mg, conforme apresentado no medicamento Wegovy®, é um fármaco seguro, que oferece bons resultados no controle de sobrepeso e obesidade.

“A medicação está aprovada pela agência reguladora americana (FDA) desde 2021 e, agora no Brasil, oferece mais uma possibilidade de tratamento para pacientes que sofrem de obesidade e problemas de saúde relacionados ao excesso de peso”.

A obesidade no Brasil

Segundo a Pesquisa Vigitel, em julho de 2019, o excesso de peso afeta cerca de 55,7% da população brasileira. A primeira edição da consulta foi realizada em 2006, e o percentual era de 42,6%. Desde então, o crescimento acumulado do primeiro indicador foi de 30,8%. Ainda sobre a pesquisa, o excesso de peso tem predominância entre jovens, na faixa dos 18 aos 24 anos. Esse crescimento é maior nas mulheres, desde o início do estudo, entre elas aumentou 40%, enquanto o deles cresceu 21,7%.

Segundo o Dr. Sallet, a medicação desempenha algumas ações no organismo que colaboram para a redução de volume corporal. “Uma é aumentar a sensação de saciedade e reduzir o apetite. Ao ingerir menos alimentos, a tendência é que a pessoa perca peso de forma significativa”, afirma. “É importante alertar que a obesidade é uma doença crônica e multifatorial. Por essa razão, seu tratamento não deve se limitar a uma única estratégia”, ressalta.

A aprovação do Wegovy® se deu após estudos clínicos que analisaram mais de 4.500 pessoas no mundo. Os voluntários que fizeram parte do grupo controle, com uso de placebo, perderam apenas 2,4% de peso corporal. Entre os efeitos colaterais, estão alterações gastrointestinais, como náuseas, diarreia, vômitos, constipação e dores abdominais.

A semaglutida está presente no medicamento Ozempic®, indicado para diabetes tipo 2 e que já tem aprovação no Brasil. Ainda de acordo com o Diretor-Médico do Instituto de Medicina Sallet, geralmente, os pacientes voltam a engordar assim que param de recorrer à medicação. “O acompanhamento de uma equipe transdisciplinar e mudanças de hábitos são fundamentais para o emagrecimento sustentável e duradouro”.

O medicamento pode chegar ao SUS

O medicamento não está disponível para compra e ainda não há uma data prevista para que o Wegovy™ chegue ao mercado brasileiro e nem quanto custará. Conforme a Novo Nordisk, é preciso aguardar a finalização de processos, como a definição de preços pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Nos Estados Unidos, a semaglutida estava aprovada pela agência reguladora americana (FDA) desde o final de 2021 e tem seu preço de tabela em US$ 1.349, cerca de R$ 6 mil.

A medicação também ainda não foi submetida para avaliação na Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) para eventual oferta pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Para via de comparação, atualmente, a comissão avalia a incorporação da liraglutida (disponível no país por meio do medicamento Saxenda®) no SUS. 

Trata-se do primeiro medicamento injetável de uso diário indicado ao tratamento da obesidade, sendo, desde 2016, o único comercializado no Brasil. Em 2020, ele foi aprovado para prescrição também em adolescentes de 12 a 18 anos, tornando-se o único tratamento para obesidade aprovado para essa faixa etária no Brasil. É preciso ressaltar que, no final de 2022, a Novo Nordisk submeteu o Saxenda (liraglutida), para análise da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde). A análise está em andamento.

O tratamento da obesidade envolve múltiplas especialidades, como nutrição, endocrinologia, psicologia, psiquiatria, cirurgia e preparação física. “Qualquer tratamento deve ser acompanhado por uma equipe médica transdisciplinar. O uso de qualquer substância farmacológica sem necessidade pode oferecer efeitos adversos e prejudiciais à saúde”, completa Dr. Sallet.



Mercado de trabalho: “soft skills” ganham espaço

O mercado de trabalho está passando por uma série de transformações e, com isso, os profissionais devem desenvolver “soft skills”, que são as habilidades fundamentais para preencher as vagas. Entre as novas competências, destacam-se o pensamento crítico, solução de problemas complexos, inteligência emocional e tecnológica, autogerenciamento e busca da excelência na sua área de atuação. Um estudo da Universidade de Oxford, mostrou que os profissionais felizes apresentaram uma produtividade até 30% acima dos demais colaboradores que possuem as mesmas habilidades.

A análise com vistas ao mercado de trabalho para os próximos anos, segundo o relatório “The Future of Jobs 2020” – publicado pelo Fórum Econômico Mundial, é de que ainda existe uma lacuna entre as competências exigidas e as habilidades das pessoas que buscam emprego. A capacidade de se comunicar é outro ponto que também deve ser reavaliado pelos trabalhadores, segundo levantamentos realizados recentemente – um pelo site de recrutamento norte-americano ZipRecruiter e outro pela empresa de recrutamento brasileira Robert Half em parceria com a escola de educação corporativa The School of Life Brasil.

De acordo com o especialista em gestão de pessoas e alto desempenho, Ronan Mairesse, o principal fator que vem exigindo dos profissionais essas novas competências é a velocidade com que as mudanças devem ser implementadas – e a pandemia de Covid-19 foi prova disso. 

“Simplesmente de uma hora para outra o mundo mudou e exigiu uma adaptação rápida dos profissionais. Suportaram a mudança aquelas pessoas que tiveram inteligência emocional para pensar em soluções para problemas complexos”, disse.

Segundo Mairesse, um dos problemas que surgiu no início da crise sanitária foi fazer atendimento de venda e reuniões online, onde líderes e vendedores tiveram que aprender técnicas usadas por palestrantes para prender a atenção das pessoas. “Devido à pandemia e à velocidade que as coisas ocorrem hoje, não podemos mais esperar milênios para evoluir. O mercado exige soluções rápidas e para tanto é preciso muita criatividade e conhecimento para pensar e criar formas de deixar o trabalho menos esforço e mais resultado”, afirma.

O especialista em gestão de pessoas ressalta que a pessoa que é uma liderança mesmo sem cargo, é aquela capaz de unir as pessoas em prol de um objetivo, seja ele resolver um problema ou desenvolver uma estratégia capaz de ajudar o todo. Além disso, o profissional e, principalmente, o líder precisa conhecer as novas tecnologias e o que elas são capazes de fazer para deixar o negócio mais produtivo.

“É necessário que saibamos o que é Inteligência Artificial e como os algoritmos dela funcionam”, diz. “Diretores de vendas e de marketing que dominam o conhecimento dessas tecnologias são aqueles que conseguiram passar pelo momento pandêmico com menos problemas do que aqueles que sequer sabiam como funcionava o impulsionamento da rede social da empresa”.

Para o especialista, os profissionais do futuro também devem sair da sua zona de conforto e se adaptar às mudanças que surgem. “É preciso muita autoconsciência que vem da inteligência emocional para perceber, interpretar e criar um plano estratégico para que o cérebro sofra o menos possível com as transformações”, salienta.

Mairesse destaca os profissionais que têm a capacidade de se autoavaliar, se desenvolver e aplicar o que aprendem, como diferenciados no mercado de trabalho. “Uma das coisas que percebo nesse tipo de profissional é que existe fome interna de aprender para cumprir melhor uma missão e propósito. Sempre é possível fazer melhor hoje do que fizemos ontem”, evidencia o especialista em gestão de pessoas.



Por que não usar soda cáustica no desentupimento de canos?

Quando se fala em acidentes domésticos por intoxicação, a primeira palavra que vem à mente de muitas pessoas é “criança”. Afinal, ocorreram 1.616 óbitos de pessoas de 0 a 14 anos de idade por conta desses incidentes no Brasil apenas entre 2020 e 2021, sendo 792 óbitos em 2020 e 824 em 2022, segundo dados do Ministério da Saúde registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade Infantil, que integra o DataSUS.

Apesar disso, apenas o Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (SP) atende 8 mil casos de pessoas de diversas faixas etárias por ano na capital. Em média, são 650 atendimentos por mês e 20 por dia. As intoxicações ocorrem por conta do contato de determinadas substâncias com a pele, assim como resultado da inalação ou ingestão de produtos de limpeza, inseticidas e soda cáustica.

A intoxicação pode levar a asfixia, convulsões, diarreia, irritação nos olhos, garganta e nariz, além de salivação abundante, tontura, sonolência e vômito. Por conta disso, os órgãos de saúde alertam que é preciso recorrer ao atendimento especializado com urgência e informar os profissionais de saúde qual foi o agente causador da intoxicação.

Segundo Gleison Pinheiro, diretor da “SOCORRO DESENTUPIDORA” – empresa que presta serviços de desentupidora de esgoto em São Paulo -, é comum que crianças, adultos e idosos sofram acidentes por conta de substâncias como soda cáustica, elemento presente em muitas residências e que é armazenado e utilizado de forma indevida.

“Muitas pessoas utilizam a soda cáustica para fazer o desentupimento de canos, devido ao desespero para solucionar o problema, e no final, sem a devida solução, tendem a recorrer a uma empresa desentupidora”, afirma. “É necessário cautela, pois o uso desse elemento [soda] representa graves riscos para a vida e para a saúde humana”, ressalta.

Pinheiro explica que a soda é um material corrosivo. Por conta disso, para além dos perigos para os próprios moradores, o uso desse elemento para realizar o desentupimento pode levar a diversos danos ao imóvel.

“A soda, embora não tenha força o suficiente para corroer os canos, consegue amolecer o material e danificar toda a estrutura. O morador pode até desentupir o cano, porém pode acabar amolecendo o PVC e prejudicando toda a sua estrutura”, diz ele.

O diretor da SOCORRO destaca que existem diversas práticas usadas entre as pessoas para desentupir canos de forma manual, como o uso de arame e água quente. Porém, o essencial é contar com a ajuda de uma empresa desentupidora, que pode solucionar o problema de forma profissional, oferecendo segurança para a casa e seus moradores.

“Através do serviço de hidrojateamento, o profissional realiza o devido desentupimento de esgotos da forma correta”, diz. “A partir de máquinas que liberam jatos de água de média a alta pressão, é possível limpar e desentupir o local de forma mais rápida e eficiente, o que elimina o risco do contato com elementos como a soda cáustica”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: www.socorrodesentupidora.com.br



Estudo revela panorama do empreendedorismo feminino no país

Para a maior parte das brasileiras que empreendem, liderar o próprio negócio é a realização de um sonho e a chance de conquistar a tão sonhada independência. É o que mostra o estudo “Mulheres Empreendedoras e Seus Negócios 2022”, conduzido pelo IRME (Instituto Rede Mulher Empreendedora) com o apoio da Meta e a realização do Instituto Locomotiva. Esta é a 7ª edição da sondagem, considerada a maior pesquisa sobre empreendedorismo feminino do país.

Entre os principais destaques, o levantamento demonstrou que 60% das empreendedoras se declaram negras, a maior parte é formada por mulheres casadas, 50% pertencem à classe C e 34% pertencem às classes A e B. Além disso, segundo a análise, 28% das empreendedoras possuem Ensino Superior ou mais e 7 em cada 10 mulheres possuem filhos.

Quanto à atividade, a pesquisa revelou que 55% das empreendedoras atuam com a venda de produtos próprios, de terceiros ou empresas, como roupas, calçados, alimentos, alimentos industrializados, produtos agrícolas, cosméticos e itens de higiene pessoal, entre outros.

Ainda segundo o estudo, 32% das brasileiras empreendem na área de prestação de serviços, em negócios de assistência técnica, mecânica ou elétrica, como cabeleireiras, manicures ou especialistas em outros serviços de beleza, além de liderar atividades de informática, limpeza e obras, apenas para citar algumas.

Além do mais, 5% das entrevistadas afirmaram que produzem, sem vender, bens ou produtos artesanais – incluindo comida, enquanto 1% delas atua com a produção de produtos, também sem fazer a venda.

Na visão de Cristina Boner, presidente do Conselho Fiscal do grupo Drexell, a pesquisa traz dados interessantes sobre o empreendedorismo feminino no Brasil.

Para ela, é interessante notar que as mulheres brasileiras estão cada vez mais confiantes em sua capacidade de empreender, bem como que há um aumento na participação de mulheres em cargos de liderança. “Além disso, os dados mostram que as mulheres estão adotando novas tecnologias e cada vez mais abertas às novas ideias e à inovação”, afirma.

Com efeito, a sondagem do IRME também demonstrou que 9 em cada 10 empreendedoras brasileiras utilizam as redes para trabalho e lazer, sendo que 89% usam as redes tanto para trabalhar quanto para lazer. Somente 6% das participantes declararam que não utilizam as redes para trabalhar, sendo as principais justificativas “a falta de entendimento” e “não achar necessário para seu negócio”.

“As mulheres brasileiras estão cada vez mais interessadas em atuar como empreendedoras e buscam apoio para isso. O aumento da consciência empreendedora entre as brasileiras é positivo, pois garante que elas tenham mais oportunidades de gerar empregos e crescer”, complementa Boner.

A seguir, a presidente do conselho fiscal do grupo Drexell lista as principais atividades de mulheres empreendedoras que podem ganhar destaque em 2023:

  1. Serviços de consultoria e coaching;
  2. Negócios de comércio eletrônico;
  3. Negócios de tecnologia da informação;
  4. Negócios de saúde e bem-estar;
  5. Negócios de marketing digital;
  6. Negócios de serviços de concierge;
  7. Negócios de educação e treinamento;
  8. Negócios de produção de conteúdo;
  9. Negócios de desenvolvimento de aplicativos;
  10. Negócios de criação de produtos e serviços baseados em IA (Inteligência Artificial);
  11. Negócios de produção de conteúdo para mídias sociais;
  12. Negócios de produção de eventos;
  13. Negócios de produção de animação e jogos;
  14. Negócios de serviços financeiros.

Para mais informações, basta acessar: www.cristinaboner.com.br 



Até 2025 os critérios do ESG deverão captar US$ 50 trilhões

Nos últimos anos, o ESG ganhou grande destaque no mundo corporativo, sua sigla representa environmental, social and governance, em português se traduz para meio ambiente, social e governança. A empresa, quando trata do tema ESG, precisa ter um olhar para o meio ambiente, para a responsabilidade social e para uma governança corporativa transparente.

O expressivo aumento dos investimentos nas empresas que observam os critérios do ESG, demonstram a mudança nos interesses dos investidores, estes passaram a investir em empresas capazes de gerar valor socioeconômico ao mercado.

A demonstração de que o mercado brasileiro está alinhado com essa ideia é percebida desde o ano de 2005, quando se criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), tornando a Bolsa Brasileira pioneira na América Latina com tal iniciativa.

Estudos da Bloomberg Intelligence revelaram que os fundos de investimentos focados em critérios ESG ultrapassarão a marca dos US$ 50 trilhões de dólares até o ano de 2025. Se observou o crescimento nos últimos anos sobre o interesse de investidores nessas empresas, e ao que tudo indica, seguirá crescendo.

Vale ressaltar que, no mundo empresarial, por diversas vezes se concretizou direitos de “dentro para fora”, ou seja, muito antes de haver leis que tornasse obrigatório determinada conduta ou benefício, as empresas já as adotavam.

Um exemplo clássico dessa ideia é o benefício aos trabalhadores do décimo terceiro salário, este salário bônus surgiu primeiro no interior das empresas através do costume e somente depois veio a ser incorporado em lei.

A história revela que o costume acaba se tornando lei (proibitiva ou permissiva). Ao que tudo parece o ESG seguirá esse mesmo caminho.

Mas, qual é a ideia por trás do ESG? E qual é a sua contribuição para a sociedade?

Para o Advogado especialista em Direito da Empresa e dos Negócios, Djeymes Bazzi, a sigla representa uma mudança comportamental de todos os envolvidos na realização de negócios, inclusive, os consumidores. Comportamento este que teve início na década de 1970, com o surgimento do interesse dos investidores nas empresas que demonstravam preocupações com as questões da sustentabilidade.

“Estamos vivendo um momento histórico, as pessoas se relacionam e fazem negócios com pessoas e empresas que estão alinhadas com a criação de valor, quando se fala em valor estamos a falar de um valor socioeconômico, ou seja, os consumidores buscam adquirir produtos e serviços de empresas que demonstrem sua preocupação com o meio ambiente saudável, aliado à responsabilidade social e, claro, na demonstração de sua capacidade em gerir seu negócio de forma sustentável e transparente”, afirma.

Ele ressalta ainda que o termo ESG pode ser definido como a conduta ética de uma empresa conhecedora de sua responsabilidade com a sociedade na qual esteja inserida. “Quando se fala em responsabilidade social, por exemplo, se fala na capacidade da empresa em remunerar seus trabalhadores com salários dignos, possuindo uma política de inclusão social, combatendo toda e qualquer forma de discriminação e exploração do trabalho”, pontua.

Para o advogado, Djeymes Bazzi, a conduta da empresa que adota os critérios do ESG contribui de forma positiva para a sociedade. “Na questão ambiental tem-se como reflexo a diminuição de emissão de gases poluentes e, consequentemente, o controle do efeito estufa, a responsabilidade social se observa na busca pela diminuição das desigualdades, tudo isso alinhado ao comportamento transparente de governança ao agregar e informar os steakholders e, também, a sociedade como um todo”, esclarece.

Percebe-se que tanto os Millennials quanto os membros da geração Z demonstram interesse em perpetuar seus laços de negócios com empresas sustentáveis. Através de um olhar macro, percebe-se ser imprescindível a geração de valor para a continuidade da atividade empresarial, as empresas já perceberam isso e estão em busca de concretizar esses critérios não só internamente, mas também passando a se relacionar com outras empresas que também estejam alinhadas com tais critérios.



Casamentos irão manter bom ritmo em 2023, apesar da inflação

Em 2022, o setor nupcial brasileiro experimentou uma maior visibilidade por conta do grande número de enlaces adiados durante a pandemia da COVID-19. A situação colocou luz sobre a celebração dos casamentos, eventos responsáveis por gerar uma contribuição permanente de bilhões de reais à economia e manter milhões de empregos diretos e indiretos no país.  

Casamentos.com.br, marketplace de referência na contratação de empresas e profissionais da área e pertencente ao grupo internacional The Knot Worldwide, analisa o que o setor pode esperar para 2023 e também detalha por quais razões os casais continuam se casando, mesmo em um momento de alta de preços como o de agora.

O que esperar de 2023?

Em 2023, é possível esperar um bom ritmo de celebrações, semelhante ao ano passado. Este ano continuará absorvendo as celebrações adiadas dos anos anteriores, previstas para acontecer em um contexto com muito menos restrições e com 80% da população vacinada com ao menos duas doses da vacina contra o novo coronavírus.

O Brasil fechou o ano de 2022 com quase 1 milhão de casamentos, segundo dados do Portal da Transparência. O valor é muito próximo ao estimado pelo Casamentos.com.br no ano que ficou conhecido como “o ano do boom dos casamentos”, após milhares de casamentos terem sido adiados por conta da pandemia.

O número de casamentos registrados no ano passado foi superior ao dos anos de 2020 e 2021 e ficou perto de alcançar a quantidade de casamentos realizados em 2019, último ano de atividade normal do setor, quando foram celebrados 980 mil enlaces. Vale destacar que a região Norte superou o número de casamentos de 2019 em 5%. Já a região Sul não alcançou a quantidade de enlaces celebrados em 2019 por apenas 8%.

Qual deve ser o impacto da inflação nos casamentos?

O ano de 2022 gerou para a economia brasileira pelo menos R$ 40 bilhões, de acordo com estimativas da Casamentos.com.br. Este ano, estima-se que o setor continue contribuindo com um valor semelhante ou ligeiramente maior que esse por causa da inflação. Mas é fato que a alta dos preços – principalmente dos alimentos – está exigindo adaptações de casais e fornecedores para manter o orçamento previsto para o evento.

“Estimamos que a inflação não afetará drasticamente nosso setor, mas é possível que os casais reduzam um pouco o orçamento ou ajustem o número de convidados”, explica Juliana Gallo, vice-presidente de vendas para Índia e América Latina da The Knot World Wide, grupo ao qual pertence a marketplace brasileira.

De acordo com a especialista, além de definir um orçamento – a média de custo de um casamento brasileiro pré-pandemia era de R$ 40 mil – os casais podem priorizar algumas medidas como optar por casar em dias alternativos e mais baratos, escolher formatos mais econômicos para o buffet e buscar por mais promoções.

“Recomendamos aos casais terem muita clareza sobre qualquer tipo de cláusula que possa gerar aumentos e optarem por formas de pagamento mais vantajosas”, orienta.

Os benefícios do casamento

Ainda conforme a especialista, é comum que casais decidam pelo casamento visando garantir também os benefícios relacionados à união. Entre vantagens estão questões legais e fiscais, como a possibilidade de fazer a declaração do imposto de renda em conjunto, acessar ao plano de saúde do cônjuge  e o direito à pensão por viuvez ou heranças. Mas também existem motivos mais simbólicos.

De acordo com O Livro Imprescindível dos Casamentos, os casais que decidem se casar, o fazem para dar um passo a mais na relação. Essa foi a resposta de 64% dos 4.250 casais em pesquisa encabeçada por Casamentos.com.br, em parceria com o Google e o professor Carlos Torrecilla, da escola de negócios ESADE. Há também o desejo de terem filhos e morarem juntos. Outras vantagens estão listadas aqui.

Sobre a Casamentos.com.br: Portal nupcial que faz parte do grupo The Knot WorldWide cujo objetivo é ajudar noivos a organizar o dia mais feliz das suas vidas. Com presença internacional, o grupo criou uma comunidade nupcial e dispõe de uma base de dados detalhada com mais de 700.000 profissionais do setor nupcial e oferece aos casais ferramentas para preparar a sua lista de convidados, administrar o orçamento, encontrar fornecedores, etc. The Knot WorldWide opera em 16 países através de diferentes domínios como Casamentos.com.br, Bodas.net, WeddingWire.com, TheKnot.com, Matrimonio.com, Mariages.net, Casamentos.pt, Bodas.com.mx, Matrimonio.com.co, Matrimonios.cl, Casamientos.com.ar, Matrimonio.com.pe, Hitched.co.uk, Hitched.ie, Casamiento.com.uy, WeddingWire.ca e WeddingWire.in.



Sustentabilidade e tecnologia são essenciais para a indústria

Segundo o Índice do Setor de Sustentabilidade 2022, 99% dos brasileiros declaram que querem ter um estilo de vida sustentável, mas apenas 14% estão realmente mudando o comportamento. O tema sustentabilidade tem ganhado mais força no mercado corporativo como um todo, e fornecedores e consumidores estão mais conscientes sobre o tema.

As cadeias de suprimentos das empresas de consumo, normalmente, respondem por uma grande porcentagem das emissões totais de gases de efeito estufa e impacto na terra, água, biodiversidade e nos recursos geológicos. Isso tem feito as companhias buscarem parceiros comprometidos com a sustentabilidade e com uma jornada ESG consolidada, gerando mudanças em relação aos fornecedores.

“Seguindo essa tendência de mercado, com as indústrias, isso não é diferente. O segmento tem buscado alternativas que permitam diminuir os impactos no meio ambiente. O movimento tem alterado diretamente os serviços direcionados ao setor. Atualmente, além de entregar qualidade, eles precisam garantir a sustentabilidade e o bem-estar de toda uma cadeia de negócios”, relata Claudia Guimarães, diretora de Field Services da Schneider Electric Brasil.

Modernização dos ativos elétricos

Quando o tema é prioridade de modernização, os sistemas elétricos, muitas vezes, não estão no topo da lista, mas representam um passo fundamental para garantir a sustentabilidade. De acordo com um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a maior parte das ações sustentáveis no setor são relacionadas ao desperdício de água e energia (91%).

“Nesse sentido, tem crescido a busca por serviços que entregam, além de uma análise assertiva, um monitoramento em tempo real sobre como a energia está sendo utilizada e o que pode ser melhorado. A partir disso, é possível diminuir desperdícios de recursos, custos e problemas — como a parada dos equipamentos”, afirma a diretora.

Com um parque industrial cada vez mais moderno, é possível implementar soluções capazes de gerir resíduos e de ser mais eficientes nos mais diversos aspectos, como a descarbonização.

Para a executiva, é imprescindível que os serviços passem a se moldar nessa direção. Precisa se tornar parte fundamental na modernização dos ativos e, como consequência, fortalecer um tema amplamente discutido: a sustentabilidade. Para as empresas que querem se manter relevantes e cada vez mais competitivas no mercado, é um dos caminhos essenciais

 



Startup desenvolve premiação para incentivar gestão de energia em empresas

Recentemente houve um cenário de crise energética nos países da Europa e urgência climática mundial. Logo, a preocupação com a melhor utilização e economia dos insumos energéticos ganhou destaque como um dos assuntos mais comentados, trazendo como principal pauta o conceito de eficiência energética.

Em poucas palavras, eficiência energética nada mais é que a habilidade de realizar o mesmo, ou até mais, com uma quantia menor de recursos de energia. E apesar da grande importância e benefícios, muitos gestores de empresas brasileiras não conhecem ou aplicam ações de eficiência energética em suas operações. Em 2017 a ABESCO (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia) publicou um documento indicando que em 2016 as empresas deixaram de economizar em torno de R$ 20 bilhões.

Realizar a gestão de energia de forma adequada, não é tarefa fácil quando esta atividade é feita de forma manual e sem muita estrutura. Desde uma simples “olhada” na fatura de energia para verificar gastos, ou até mesmo, realizar estudos de eficiência energética em setores eletro intensivos. Apesar da gestão de energia ser considerada uma tarefa árdua, é muito importante dar atenção ao tema, já que a energia é normalmente um dos insumos mais importantes para a empresa, e quando mal administrada pode gerar  grandes despesas desnecessárias no final do mês.

Pensando em difundir o conceito e a importância da eficiência energética para o mercado nacional, a CUBi Energia, uma startup brasileira que oferece soluções de gestão energética através de uma ferramenta web que utiliza dados e IOT (Internet das coisas) para encontrar oportunidades de eficiência, desenvolveu o CUBi Awards, uma premiação que tem como foco compartilhar casos reais que detalham os processos e os resultados alcançados por empresas brasileiras, ao implementarem uma plataforma de gestão de energia.

 “Aqui na CUBi, diariamente encontramos gestores de grandes empresas que não entendem a real importância da gestão de energia e da aplicação de ações de eficiência energética em seus processos. Essa é uma realidade atual do mercado brasileiro. Depois da implementação, é encantador ver os mesmos gestores admirados com o potencial de economia e eficiência alcançado. Queremos levar essa informação para todo o mercado nacional. Foi por isso que criamos o CUBi Awards”. Rafael Turella, Head Comercial da CUBi Energia. 

A primeira edição do CUBi Awards aconteceu em 2021, onde a startup divulgou cases de eficiência energética de grandes empresas brasileiras, como a Camargo Corrêa Infra; M.Dias Branco; Itograss e Revanche. Neste ano, no CUBi Awards 2022 a premiação contou com 4 categorias (indústria, agronegócio, agroindústria e construção civil) para premiar seus próprios clientes e 1 categoria externa (boost). como uma iniciativa para reconhecer projetos de eficiência energética de outras empresas presentes no mercado. 

Vencedores de cada categoria:

  •  AGROINDÚSTRIA: Moinho Itaipu. Por identificar um potencial de economia de mais de R$ 1 milhão por ano.
  • AGRONEGÓCIO: Citrosuco. Por economizar até 41% do custo com energia reativa utilizando uma ferramenta de monitoramento de energia e executando processos de gestão e governança energética. 
  •  INDÚSTRIA: Frivatti. Por identificar 12% de desperdício em seu custo anual com energia elétrica. 
  • CONSTRUÇÃO CIVIL: Cyrela. Por implementar um dos melhores sistemas de eficiência energética em canteiro de obras e pontos de venda. 
  • BOOST: Estech Engenharia. Por desenvolver o melhor projeto de Eficiência Energética focado em refrigeração.



STF aprova Projeto De Revisão de Aposentadoria para beneficiar aposentados

Superior Tribunal Federal (STF) aprovou em dezembro de 2022 a Revisão de Aposentadoria, ou conhecida como Revisão da Vida Toda, projeto que visa recalcular os benefícios pagos a aposentados e pensionistas do INSS.

Segundo dados da Previdência Social, que inclusive completou seu centenário em 24 de janeiro de 2023, no Brasil são pagos mensalmente cerca de R$ 50 bilhões pelo INSS para os cerca de 21,8 milhões de brasileiros aposentados atualmente.

Antes da decisão, eram utilizados os valores das contribuições feitas somente a partir de 1994, após a introdução do Plano Real durante o governo do presidente Itamar Franco, onde a moeda passou de Cruzado Novo para a utilizada até os dias de hoje, o Real.

Renata Severo, especialista em Direito Previdenciário, disse em entrevista para Uol Economia que “a revisão vale a pena principalmente para os aposentados que fizeram contribuições maiores ao INSS antes de julho de 1994 e contribuições menores no final da vida profissional”.

O processo de revisão de aposentadoria é feito através da justiça e pode ser solicitado via internet pelo próprio beneficiário diretamente no aplicativo Meu INSS ou com o auxílio de um advogado online.

Recentemente o INSS liberou a nova tabela do calendário para aposentados e pensionistas, onde é possível verificar a data de pagamento do benefício com o valor do reajuste do salário mínimo de 2023, que passa ser R$ 1302,00.

Nathalia Oliveira, advogada na Lexly, empresa de tecnologia que oferece soluções jurídicas digitais diz que “é preciso sempre atentar-se antes de entrar com o requerimento de revisão de aposentadoria, onde cada caso deve ser avaliado individualmente”.

A bacharel explica que “os beneficiários que podem solicitar a revisão de aposentadoria são aqueles que se aposentaram depois de 29 de novembro de 1999, ou fizeram a solicitação de aposentadoria nos últimos 10 anos e antes da Reforma da Previdência de 2019”.

Em alguns casos o valor do benefício pago ao aposentado ou pensionista pode diminuir ao pedir a revisão.

A advogada explica que “se o aposentado em questão recebia um salário menor em 1994 e após esse período passou a receber uma remuneração maior, a sua revisão de aposentadoria seria desfavorável, isso porque o valor do benefício poderia diminuir ao invés de aumentar”.

Nathalia complementa informando que  “a revisão pode ser solicitada para os casos de aposentadoria por idade, tempo de contribuição, especial, pessoa com deficiência, invalidez e pensão por morte”.



FGTS: Ministro do Trabalho propõe fim do saque-aniversário

Recentemente o atual ministro do Trabalho do Brasil, Luiz Marinho, anunciou que pretende extinguir a modalidade de saque aniversário, uma das possibilidades adicionais para uso do Fundo Garantidor de Tempo de Serviço (FGTS). Segundo informações da Agência Brasil, em reunião realizada com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Marinho criticou a modalidade, afirmando que o saque aniversário é um engodo e que a pauta será levada ao conselho curador do fundo de garantia, em reunião agendada para 21 de março. 

A modalidade de saque-aniversário foi criada em 2019 com objetivo de permitir que os trabalhadores usassem o fundo de garantia para movimentação econômica, no mês de aniversário, essa seria a alternativa para cidadãos com conta ativa ou inativa receberem parte do dinheiro retido do fundo. Além disso, também começou a existir a oportunidade de antecipação do FGTS, onde o empregado pode antecipar até 7 parcelas, recebendo essa quantia em conta, para utilizar como preferir. 

Da criação até hoje, mais de 28 milhões de trabalhadores aderiram à modalidade de saque-aniversário, sacando cerca de R$ 33 bilhões do Fundo. Diante do cenário econômico atual do Brasil, onde a inadimplência atinge mais de 64 milhões de pessoas, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a possibilidade de perda dessa alternativa de crédito pode fazer com que os brasileiros  analisem sua situação financeira de forma mais cuidadosa e planejada. 

Como as mudanças no FGTS podem impactar a vida dos brasileiros? 

O ministro ainda garantiu, em uma de suas explanações sobre o assunto, que haverá mudanças no FGTS. Marinho afirmou que há uma necessidade de fazer um tipo de “reforma trabalhista fatiada” nos primeiros seis meses do ano e que pretende incluir empresas e trabalhadores na discussão para ouvir opiniões de forma ampla. 

De acordo com o empresário do ramo financeiro e diretor comercial da Empresta, Wesley Gomes, para se preparar para qualquer mudança no FGTS é importante ter um plano financeiro em ação. “É preciso manter-se informado e em segurança com as finanças, assim, podemos nos precaver, tendo estabilidade financeira e mais segurança diante de possíveis mudanças”, afirma.  

Para o representante da Empresta, a população ainda está confusa com a possível nova regra e suas consequências. “É importante esclarecer que todos os aderentes à modalidade saque-aniversário, até a data que entrarem em vigor as possíveis novas regras, poderão sacar normalmente no período de aniversário, e também antecipar o FGTS quando necessário”, explica Wesley. 

Wesley finaliza que, desde que o governo sinalizou o interesse no fim da modalidade, de acordo com sua análise do mercado financeiro atual, algumas pessoas estão buscando alternativas ainda vigentes para não ficar sem o dinheiro do Fundo. “Algumas pessoas buscam a estabilidade financeira, quitação de dívidas e até mesmo movimentação através da modalidade e possibilidade de antecipação vigente, pois, caso haja de fato as mudanças, não poderão fazer movimentações no futuro próximo”, comenta o diretor comercial da Empresta.  

Em nota ao portal de notícias UOL, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que a exclusão dessa modalidade limita as opções de acesso, de uma parcela da população, a recursos no mercado de crédito. 

Mais informações no site: www.empresta.com.br 



Iluminação natural é uma aliada das práticas ESG

Se no passado a iluminação natural atraía as empresas somente por causa da economia na conta de energia elétrica, em tempos de ESG (sigla em inglês para Meio Ambiente, Social e Governança) essa alternativa ganhou mais força, e por outros motivos.

Mais do que apenas o aspecto financeiro, a luz do sol melhora a qualidade do ambiente de trabalho e, em decorrência, impacta de forma positiva na saúde do trabalhador. Soluções desse tipo também combinam o aproveitamento da iluminação com o bloqueio da radiação solar direta. Isso evita o superaquecimento da edificação, ao mesmo tempo em que reduz a dependência do ar-condicionado. Resultado: bem-estar e redução da fadiga visual para quem passa boa parte do seu dia em um galpão.

“A iluminação natural fortalece o perfil sustentável das companhias porque consumir menos, sob qualquer circunstância, preserva o meio ambiente. Também é uma aliada importante na melhora das condições do local de trabalho”, comenta Cyrus Muchalski, gerente geral da Planefibra, empresa catarinense especializada em soluções para iluminação e ventilação – é uma das principais fabricantes de telhas translúcidas e opacas de compósitos com fibras de vidro do Brasil.

A depender das dimensões da construção, da estação do ano e da incidência de sol, Muchalski calcula que as empresas conseguem reduzir em até 95% a conta de energia com iluminação durante o horário comercial. “Para obter esse resultado, o ideal é cobrir 10% da área do galpão com telhas translúcidas”, ele afirma.

Com vida útil mínima de dez anos, as telhas de compósitos apresentam elevada resistência térmica. Ou seja, mesmo em locais em que a incidência de sol é alta, não há riscos de a cobertura deformar. Outra vantagem é a produção de telhas sob medida, que se adaptam aos diversos modelos existentes de cobertura. “Soma-se a isso o preço, em média, 30% inferior ao das telhas de policarbonato, a principal concorrente das feitas de compósitos”, compara Muchalski.

Na última década, a Planefibra forneceu 3,5 milhões de m² de telhas para construtoras de galpões logísticos, industriais, home centers, supermercados, centros esportivos e residências. Produzidas de acordo com a norma NBR 16.753 e a Instrução Técnica nº 10, que diz respeito à resistência ao fogo, as telhas da empresa ainda contam com proteção ultravioleta (UV) em ambas as faces.



Antifraude: segurança digital já integra o plano empresarial

Para trazer mais segurança para os seus clientes e diante dos novos desafios que o uso contínuo das tecnologias tem trazido, as empresas estão investindo cada vez mais em sistemas antifraude. São milhares de dados que circulam diariamente na internet para realizar transações, pagamentos e pedidos realizados por smartphones, computadores, maquininhas móveis, caixas eletrônicos e, até mesmo, Smart TVs.

Já são mais de 27 milhões de dispositivos conectados no mundo, conforme constatações da pesquisa ISG Provider Lens Internet das Coisas (IoT), ou seja, milhões de operações ocorrendo simultaneamente expostas a interceptações de agentes maliciosos dos mais diversos tipos e origens.

Diante disso, é preciso entender esse cenário, os riscos que podem ocorrer e tomar as devidas providências para proteger os dados internos das empresas e dos seus clientes.

Cibersegurança para empresas

Os sites empresariais são grandes alvos dos hackers, principalmente aqueles que possuem dados dos clientes ou da empresa. Estes são valiosos, uma vez que podem ser vendidos ou utilizados para aplicar golpes.

Para protegê-los é possível a utilização da criptografia através do certificado digital SSL (Secure Sockets Layer), que garante a proteção das informações na internet e oferece aos usuários segurança e confiança para navegar, bem como inserir dados sem preocupação no site. Esse certificado é conhecido pelo “https” antes do site da empresa.

O HTTP (Hypertext Transfer Protocol) é um protocolo utilizado para transmitir e receber informações entre servidores, através da internet, de forma rápida e fácil.

O https é igual ao http, porém o “s” indica que o site que está sendo acessado é seguro e autêntico, criptografando as informações dos clientes que o acessam, protegendo as informações contra ataques de hackers.

Como proteger as transações online

Outra questão importante tange às operações realizadas na internet. Essas também requerem cuidado, pois costumam estar carregadas de informações importantes que podem ser interceptadas e causar sérios prejuízos às empresas envolvidas.

O uso de senhas fortes, com números, letras e caracteres, bem como evitar o uso de senhas com datas de aniversário, números sequenciais, como “123”, ou senhas fáceis de serem descobertas pode ajudar nessa proteção.   Essas simples atitudes protegem os processos e asseguram as informações preenchidas.

A orientação dos colaboradores para o bom uso da internet em seus computadores também é essencial, uma vez que mensagens ou links suspeitos recebidos pode garantir o acesso de hackers.

Além disso, o uso de certificados digitais na rotina empresarial permite que documentos sejam assinados digitalmente, de forma remota, além de transmitir dados e atender aos compromissos fiscais que toda empresa tem com o Governo, bem como ter acesso à sites como da Receita Federal do Brasil (RFB), eSocial e Conectividade Social, garantindo a integridade e segurança das informações, por meio da criptografia que garante a proteção dos dados em todos os atos.

 
É preciso que os negócios estejam prontos para a Transformação Digital, utilizando dos serviços de proteção antifraude para evitar possíveis problemas e posterior desgastes.

Com a implementação de tecnologias avançadas e cuidados diários para a autenticação das informações na internet, as empresas pode garantir a segurança dos dados que detém, podendo, inclusive, avaliar as operações através de comportamentos suspeitos para diminuir as fraudes eletrônicas.



Carnaval chegando: medicamentos injetáveis podem ajudar a perder peso rápido?

A obesidade é uma epidemia crescente no Brasil, com mais de 60% da população com sobrepeso ou obesidade, segundo dados do Ministério da Saúde. Com o carnaval se aproximando, muitas pessoas buscam soluções para perder peso rapidamente. Nos últimos anos, o uso da semaglutida ganhou espaço como tratamento clínico para o controle do peso, mas seu uso é contínuo, não deve ser utilizado para perdas de peso rápidas, requer acompanhamento com especialistas e não descarta o tratamento cirúrgico para os casos mais complexos de obesidade.

A semaglutida é uma medicamento análogo (que mimetiza) a ação de um hormônio produzido pelo intestino, em resposta à alimentação, chamado GLP-1. Assim, ele demonstra ao cérebro uma sensação de saciedade mais precoce, reduz a velocidade de esvaziamento do estômago (o que faz o indivíduo se sentir cheio por mais tempo), auxilia a secreção de insulina pelo pâncreas e reduz a resistência à ação da insulina em outros órgãos, como o fígado.

O medicamento ficou conhecido através do nome “Ozempic”, injeção utilizada para controle do Diabetes Tipo 2 que apresentou o efeito da perda de peso em alguns pacientes que utilizavam doses semanais de 1mg. Foi então que o medicamento passou a ser utilizado como tratamento off label (uso além das indicações previstas em bula), de acordo com a experiência do médico que prescreve. Agora, a Anvisa liberou a semaglutida na dose de 2,4mg sob o nome de “Wegovy” especificamente para este tratamento.

De acordo com a endocrinologista, Dra. Paola Wyatt Brock, do Eco Medical Center, a semaglutida pode ser usada tanto para o tratamento do Diabetes Tipo 2 quanto para a obesidade e ajuda a perder peso a curto prazo, mas não é viável como solução única e não deve ser utilizada para situações específicas como o Carnaval, já que exige um acompanhamento médico.

“Com certeza é uma estratégia muito poderosa, porém, desde que aliada à prática regular de exercício físico adequado e também à reeducação ou reestruturação alimentar. Com isso, é possível que muitos casos não precisem chegar a uma cirurgia bariátrica porque vão estar com esse tratamento muito estruturado”, explica Paola.

No entanto, a endocrinologista não descarta o tratamento cirúrgico como uma importante ferramenta para o controle da obesidade e suas comorbidades e a possibilidade de somar os tratamentos para um controle da doença a longo prazo.

“No caso de não responder a este tratamento, a cirurgia bariátrica pode ser indicada e esses pacientes precisam ser acompanhados periodicamente. Em um segundo momento, caso o paciente não esteja perdendo peso de forma esperada, a medicação é uma possibilidade para auxiliar no tratamento, assim como no caso de pessoas que voltaram a ganhar peso após a cirurgia bariátrica”, reforça a especialista.

Neste sentido, o cirurgião bariátrico, Dr. Alcides Branco, explica que a obesidade é uma doença crônica, não tem cura e o tratamento cirúrgico da obesidade ainda é a ferramenta mais potente e eficaz para a qualidade de vida dos pacientes com obesidade grave e mórbida.

“Esses medicamentos não são uma solução mágica para o emagrecimento, mas sim um auxílio para o controle do peso e melhoria da saúde. A cirurgia bariátrica e metabólica são procedimentos reconhecidos há décadas. Além da perda de peso, o procedimento também auxilia para o controle de doenças metabólicas como o diabetes tipo 2, a hipertensão arterial, reduz problemas cardiovasculares, entre outros benefícios”, reflete Alcides Branco.

Ainda segundo o cirurgião, estudos recentes têm demonstrado efeitos positivos a médio e longo prazo para a qualidade de vida destes pacientes.

“Cerca de 85% dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica entram em remissão do diabetes, ou seja, deixam de tomar medicamentos e insulina, já no primeiro ano de pós-operatório. Estudos também demonstram que o procedimento também reduz em 40% o risco de mortalidade por causas cardiovasculares e em 63,1% a doença renal crônica causada pelo diabetes, por exemplo”, explica Branco.

Indicações para tratamento cirúrgico

Entre os critérios de indicação para a cirurgia bariátrica está o Índice de Massa Corporal (IMC) entre 34,9 kg/m² e 40 kg/m² na presença de comorbidades relacionadas ao excesso de peso; acima de 40 kg/m², sem comorbidades; e constatação de “intratabilidade clínica da obesidade” por um endocrinologista.

No caso da cirurgia metabólica, que tem como foco o controle do Diabetes Tipo 2, os critérios são IMC entre 30 kg/m² e 34,9 kg/m², idade entre 30 e 70 anos, ter diabetes mellitus tipo 2 há menos de 10 anos, indicação cirúrgica feita por endocrinologista e parecer mostrando que o paciente apresentou resistência ao tratamento clínico com antidiabéticos orais e/ou injetáveis, mudanças no estilo de vida e que compareceu ao endocrinologista por no mínimo dois anos.



Moçambicanos são certificados em Higiene Ocupacional

O governo de Moçambique enviou ao Brasil em dezembro de 2022, três representantes para a realização de uma especialização em higiene ocupacional concedido pela empresa HO Fácil, ministrado pelo CEO da empresa e higienista Leandro Magalhães (4º Higienista Ocupacional brasileiro com certificação internacional) e outros profissionais do mercado. O objetivo da formação foi preparar os representantes para serem referência na higiene ocupacional em Moçambique e melhorarem as condições dos trabalhadores no país.

A parceria entre o governo de Moçambique e a HO Fácil, que possibilitou a formação, também servirá como base para a criação e fundação de uma nova legislação trabalhista no país, revolucionando as condições dos trabalhadores de Moçambique.

A especialização contém base teórica e prática em todas as áreas da higiene ocupacional, abordando riscos físicos, químicos e biológicos e abrindo uma nova porta para troca de conhecimentos entre Brasil e Moçambique.

“Estamos muito felizes com o treinamento, viemos com algo em mente e estamos recebendo muito mais conhecimento do que esperávamos”, disse Flávia Saíde, chefe do Laboratório de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho, da Inspeção-Geral do Trabalho (IGT) de Moçambique. Além da Flávia Saíde, também foram certificados os alunos Osório Alfeu e Celestino Uamusse no curso presencial.

A higiene ocupacional é uma área que tem por objetivo melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores dentro das empresas, prevenindo doenças ocupacionais, além de garantir a segurança jurídica para os empregadores.

A empresa escolhida pelo governo de Moçambique, HO Fácil, atua no Brasil na formação de higienistas ocupacionais como profissionais especializados no reconhecimento e avaliação de riscos químicos. Uma demanda crescente no Brasil devido às atualizações na legislação trabalhista.



GLOBENEWSWIRE (Distribution ID )



Tendências de Marketing e Consumo em 2023, marcadas pela IA

As empresas enfrentam um ano novamente marcado pela incerteza. Sua atividade será condicionada por fatores exógenos (mudança de hábitos de consumo) e endógenos (impacto da transformação tecnológica nos processos de trabalho). A explosão da inteligência artificial, na qual surgiram os modelos generativos, surge como protagonista na relação entre marcas e consumidores. Neste contexto, a que devem estar atentos os que trabalham no mundo do Marketing e Consumo? Como prever os desafios e as mudanças que estão por vir? Como o surgimento de modelos generativos de IA como o ChatGPT pode afetá-los, por exemplo? 

As equipes de Consumer Engagement e Deep Digital Business da LLYC apresentam as 10 tendências que, impulsionadas pela explosão da Inteligência Artificial, influenciarão consumidores e empresas em 2023. Para preparar este relatório, foi usada uma metodologia própria para antecipar tendências, chamada de Trend Spotting. A partir daí, uma equipe multidisciplinar de especialistas seniores da LLYC selecionou as mais relevantes com base em critérios de impacto, novidade e diferenciação.

Por um lado, estão posicionadas as tendências que refletem os avanços tecnológicos: a medição e os dados com tendências como IA generativa, orquestração CX (zero party data, personalização e aplicação a jornadas), modelos de atribuição ou análise de dados em todas as instâncias da estratégia. Por outro lado, existem as tendências mais ligadas a mudanças nos hábitos de consumo, relacionadas ao controle de gastos ou ao consumo de conteúdo monetizado. Ao mesmo tempo, aparecem algumas palavras da moda, como metaverso, super apps, economia comportamental ou comércio descentralizado.

Para David González Natal, sócio e gerente global de Engagement na LLYC, quando o cenário macroeconômico é adverso, as empresas tendem a reduzir seus investimentos em marketing e comunicação. De acordo com ele, tudo indica que a solução é a inversa, pois o mundo vive uma explosão de tecnologia aplicada ao consumo. “Nesse cenário, parece fundamental analisar como o encontro entre o desenvolvimento exponencial das tecnologias e sua popularização determinam em que prestar atenção para otimizar o investimento e continuar agregando valor tanto para as empresas quanto para os consumidores”, completa.

“Neste contexto, as empresas precisam ser pragmáticas ao enfrentar seus desafios de negócio, e esse pragmatismo passa necessariamente por soluções que lhes permitem medir o impacto das suas decisões tanto a curto como a longo prazo, garantindo que seus interesses estejam alinhados com os dos seus consumidores, e que estão obtendo o retorno preciso do investimento”, afirma Ibo Sanz, diretor-sênior Global de Estratégia de Deep Digital Business da LLYC.

Estas são as 10 tendências detectadas no relatório da LLYC que marcarão o Marketing e Consumo em 2023: 

  • A revolução dos conteúdos: IA Generativa. Através da Inteligência Artificial, tanto empresas quanto profissionais poderão automatizar tarefas e entrar em processos criativos, gerando desenvolvimentos personalizados e conteúdos originais para suas marcas, de forma rápida, confiável e com economia considerável de tempo e dinheiro. 
  • Economia comportamental: Intenção versus comportamento? Essa disciplina melhora a eficácia das atividades comerciais e ajuda a entender as decisões que tomamos no cotidiano. 
  • A luta pela monetização do conteúdo. Os criadores de conteúdo estão cada vez mais preocupados com sua autonomia em relação às redes sociais. Qualquer alteração em seus algoritmos pode penalizar o alcance orgânico do conteúdo e, portanto, sua receita. 
  • Cada centavo conta? Atribuição nas decisões de compra. O importante na hora de escolher os modelos de atribuição certos para cada campanha ou negócio é o conhecimento: os pontos de contato com o cliente, os canais, os dispositivos usados, o objetivo da campanha e o buyer persona. Para dominar isso, dados e IA são fundamentais. 
  • CX a partir de zero party data e personalização. A experiência do cliente (CX) continuará sendo a prioridade número um para as empresas em 2023. As marcas enfrentarão consumidores mais conectados, mais digitalizados e muito mais exigentes, por isso é preciso saber bem onde e como concentrar os esforços.
  • Preços altos, despesas baixas. As perspectivas para a dinâmica de consumo são cada vez mais conservadoras, abrindo caminho para o retorno dos caçadores de promoção, a fim de amenizar a economia doméstica. 
  • Adeus Big Data, olá Huge Data. O crescimento dos dados é exponencial. Eles são e serão o principal ativo das organizações como centro da transformação digital.
  • Super apps e super expectativas. Em 2023, a experiência com o aplicativo teria que ser analisada ainda mais, criando uma holística centrada no cliente que consolida funções e obriga os usuários a integrá-lo em suas vidas diárias. 
  • O metaverso que não chega. Embora ainda haja dificuldades em construí-lo e percorrer um longo caminho para implementá-lo, o metaverso continua sendo um item de primeira linha na agenda de muitos CMOs, CIOs e CTOs. 
  • D-commerce: Descentralizado, direto e democrático. Hoje, 6 grandes empresas controlam 60% do comércio eletrônico mundial. A evolução da Web 3.0 e da tecnologia blockchain permitirá a geração de uma rede totalmente descentralizada na qual será eliminada a necessidade de um intermediário para qualquer transação.



O acesso de brasileiros a saúde fora do Brasil: a ilegalidade os torna reféns

Segundo a estimativa do Itamaraty, de 2020, vivem no exterior cerca de 4,2 milhões de brasileiros. Esse número é baseado nos Relatórios Consulares, enviados anualmente por Consulados e Embaixadas, e nas matrículas consulares. Levando em consideração que, em determinados países, uma parcela expressiva dos brasileiros encontra-se em situação migratória irregular e evita participar de sondagens e censos, é difícil estimar o número com maior grau de precisão. 

No que diz respeito ao tema saúde e migração, o acesso aos serviços de saúde para quem vive fora do país, ainda é preocupante. No Brasil, contamos com as vantagens do Sistema Único de Saúde (SUS), mas fora daqui a realidade não é a mesma. 

Em Portugal essa situação é amenizada porque existem tratados de cooperação. Então o brasileiro consegue ter acesso ao sistema de saúde lá, mas isso tem um custo, não é gratuito, não existe SUS. Agora em outros países, como os Estados Unidos, a Inglaterra, a Espanha e a Itália, fica ainda mais complicado, porque além do custo alto ainda há o problema do idioma, explica a professora-doutora em Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa, Sueli Siqueira.

As desigualdades e problemas de acesso aos sistemas públicos e privados de saúde, para imigrantes brasileiros que se encontravam fora do país, se intensificaram ainda mais no período de pandemia. Segundo a ONG Casa do Brasil, que intermedia o contato de imigrantes junto ao governo britânico, aumentou “de quatro a seis vezes” a procura pelo programa, devido à pandemia de coronavírus. 

Durante o período de isolamento, o Reino Unido anunciou um amplo pacote de medidas para apoiar trabalhadores de carteira assinada e autônomos em meio ao caos socioeconômico causado pela doença. Mas o programa se voltava ainda mais contra a todos os imigrantes que violassem as regras de seus vistos, medida que vinha sendo implementada desde 2013, segundo o El País, gerando mais medo e insegurança aos ilegais, em um período alarmante para as condições sanitárias mundiais.

Nos EUA não é diferente, o país é conhecido por receber uma enorme quantidade de imigrantes ilegais, a situação se agrava ainda mais com o medo da deportação. Muitos imigrantes deixam de procurar o pronto atendimento com medo de serem fichados e deportados de volta aos seus países de origem, no meio de muitos destes, encontram-se brasileiros.

Os Estados Unidos não possuem um sistema público universal, que possa atender toda a população de forma igualitária gratuitamente, como ocorre no Brasil. Cada estado tem seu próprio sistema, com regras específicas, sendo a maioria deles com pouca regulação e operado principalmente pela iniciativa privada. 

Para a maioria dos estadunidenses, e mesmo aqueles imigrantes legalizados, a única opção é pagar um convênio particular ou trabalhar em uma empresa que ofereça esse benefício aos funcionários. Somente idosos e pessoas abaixo da linha de pobreza podem receber alguns atendimentos simples ou de emergência gratuitamente, através de programas como o Medicare, Medicaid ou Obamacare.

De acordo com um relatório de dezembro de 2020, da organização política bipartidária FWD.us, 69% dos trabalhadores imigrantes ilegais nos EUA tinham empregos considerados essenciais durante a pandemia – e eram 50% mais propensos a contrair Covid-19 do que os trabalhadores nascidos nos EUA. Para muitos, isso significa sobreviver a uma emergência de saúde pública enquanto trabalha em empregos mal remunerados (geralmente na linha de frente) que não oferecem benefícios; também pode significar ser inelegível para o seguro de saúde público gratuito ou subsidiado. Para agravar esses problemas, inúmeros trabalhadores desconhecem suas opções de cobertura ou temem acessá-las.

​​Um estudo de 2017 descobriu que cerca de metade dos imigrantes ilegais que vivem nos Estados Unidos não tinham seguro de saúde necessário. Isso muitas vezes deixa uma grande parte dessa comunidade atrasando o atendimento, o que pode resultar em complicações de saúde ou uma doença avançada e uma maior dependência de salas de emergência.

Para o empresário do setor da saúde e CEO da Mult Saúde USA, Mario Mendes Júnior: “As questões de acesso à saúde pública para brasileiros, vai além de patologias e acidentes, há o aspecto no que diz respeito aos transtornos mentais e psicológicos. Muitas vezes, eles têm se mostrado comuns para o adoecimento de imigrantes brasileiros e mesmo para o seu retorno ao Brasil”. 

E complementa: “É preciso muito cuidado ao migrar para outro país, pois significa deixar para trás sua zona de segurança. Ao que concerne morar fora não é apenas documentações ou moradia e alimentação, há grandes desafios em residir em outro país, isso pode se intensificar no caso de uma possível estadia irregular, onde direitos básicos como acesso à saúde são privados levando o ser humano além dos limites físicos e psicológicos”.



Brasileiros agora podem limpar o nome no Serasa e SPC antes de pagar as dívidas

De acordo com SPC BRASIL, atualmente 4 em cada 10 brasileiros estão negativados nos órgãos de proteção de crédito e calcula-se mais de 6 milhões de empresas na mesma situação. No Brasil, os principais órgãos de proteção de crédito são: Serasa, SPC, SPC Brasil Boa Vista e CENPROT. Eles mantêm registros detalhados de informações financeiras, incluindo pagamentos de contas, endereços, salários e outros fatores que possam afetar a pontuação de crédito de uma pessoa. Essas informações são coletadas de várias fontes, incluindo instituições financeiras, empresas de cartão de crédito e outros provedores de serviços financeiros.

O objetivo principal de um órgão de proteção de crédito é fornecer informações precisas e confiáveis sobre o histórico de crédito de uma pessoa, para que possam tomar decisões financeiras mais informadas. Isso inclui informações sobre quanto o cidadão deve, se está pagando suas contas em dia e se há registros de inadimplência ou outros problemas financeiros no passado. Além disso, os órgãos de proteção de crédito também trabalham para prevenir fraude e roubo de identidade, protegendo a privacidade e os dados financeiros das pessoas.

O que é score bancário e como ele é calculado?

Quem um dia precisou, ou ainda precisa, de um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito, com certeza já ouviu falar em Score de Crédito. Mas o que é Score? Score de crédito, de maneira geral, é uma análise feita por instituições financeiras. Ela serve para saber qual a capacidade do indivíduo ou empresa de quitar um empréstimo ou financiamento, sem que haja inadimplência.

O score então é uma pontuação que indica aos provedores a probabilidade da pessoa pagar as suas contas em dia. O cálculo do score bancário é baseado no histórico de pagamento do consumidor. Para quem não entende sobre esses números, o score começa em 0 e vai a 1000. Quanto maior, melhor. O ideal é ficar na média de 600 a 1000.

Mas como conseguir limpar o nome e aprovar um novo crédito sendo que a pessoa esta com score baixo ou possui restrições no CPF ou CNPJ?

Para o credor registrar o nome de uma pessoa ou empresa como devedora em um órgão de proteção de crédito, segundo consta no próprio código de defesa do consumidor, é necessário e obrigatório, antes ter entrado com ação de cobrança judicial não servindo neste caso apenas avisos de caráter administrativo.

Luiz Dória, diretor de expansão na empresa ARRUDACRED – Recuperação de Crédito, que também é consultor de negócios e especialista em gestão de financeira para pessoas e empresas com dificuldade de acesso ao crédito, complementa: “O simples fato da empresa credora não ter notificado corretamente ou não ter ajuizado ação de cobrança, já abre precedente para que quem esteja com seu nome indevidamente registrado em algum órgão de proteção de crédito, busque fazer valer a justiça contratando um bom advogado e aguardando o prazo normal que leva uma ação desse tipo em nosso país. Seja em um tribunal de pequenas causas ou em um tribunal tradicional, pode demorar de 2 a 4 anos ou até mais para conclusão do processo e muitas vezes nesse período a dívida já até prescreveu, então isso não é muito usual pois o custo de entrar com uma ação é alto e com toda essa demora precisa verificar muito bem se vale mesmo a pena.”

Dória conta ainda que existem empresas no mercado que oferecem um serviço de limpeza de nome para CPF ou CNPJ através de agremiação associativa que solicita ao juiz a emissão de uma liminar baseada em ação ajuizada já ganha pela associação para o novo membro. Resultado: em um prazo muito mais rápido, quase que imediato, a pessoa ou empresa tem todos aqueles apontamentos hora registrados indevidamente, removidos de todos os órgãos de proteção de crédito.

Como funciona a liminar judicial e o que se deve esperar dela?

Segundo Dória, duas características estão sempre presentes quando se fala em limpeza de nome através de liminar judicial: a primeira é que quando o cliente devedor paga uma dívida que estava inscrita no Serasa, o credor remove o apontamento da dívida, porém o histórico de “mal pagador” fica lá e isso deixa o score baixo dificultando a obtenção de novo crédito por um longo tempo. Já quando utiliza a liminar judicial, o órgão remove todos os apontamentos existentes (dívidas, cheques, protestos e outras) incluindo todo seu histórico, dessa forma, o score do cliente volta para o patamar mais alto que já esteve e daí sim, algum tempo depois é possível conseguir aprovação de novo crédito em outra instituição financeira.

A segunda é quando o credor percebe que o cliente entrou com a liminar e está com seu CPF ou CNPJ blindado por 12 meses ou mais, ele perde sua melhor carta para ter sucesso na cobrança. Dória conta que já acompanhou clientes que tiveram propostas de descontos que chegaram até 90% para negociar e quitar suas dívidas.

Este tipo de serviço realmente funciona?

Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil mostra que um em cada dez inadimplentes já contratou empresas para limpar o nome e em metade dos casos o nome não foi limpo. Dória comenta: “A pessoa ou empresa que está pensando em utilizar um serviço de limpeza de nome, deve, antes de mais nada, pesquisar se aquela empresa não possui reclamações na própria Internet, por exemplo no Google e no site ReclameAqui. Infelizmente, como em outros segmentos, existem muitos oportunistas e pessoas querendo tirar vantagem da situação dos outros. Por isso, sugiro que o interessado sempre verifique a existência e leia o contrato de prestação de serviços, consulte o CNPJ da empresa que consta no contrato e busque o máximo de referências que puder. Existem muitas ofertas de serviço de limpeza de nome ou aumento de score geralmente com preço inferior a mil reais que são golpes e as pessoas devem aprender a se defender”.

Para mais informações, basta acessar: www.arrudacred.com.br



Sem mão de obra, empresas nos EUA buscam brasileiros

O mercado de trabalho americano segue aquecido e demandando mão de obra em inúmeros setores, apesar das recentes demissões nas grandes empresas de tecnologia. Números do Departamento de Trabalho do país mostram que a taxa de desemprego em janeiro era de 3,4%, um dos níveis mais baixos historicamente.  

Diante da falta de mão de obra qualificada, muitas empresas têm flexibilizado seus processos seletivos e buscado profissionais em outros países, como o Brasil, com empresas de inúmeros setores da economia e diferentes áreas de atuação nos EUA disputando talentos.

De acordo com Thais Mei, CEO da Carreira EUA, primeira consultoria de carreira para brasileiros nos Estados Unidos, o cenário é a “tempestade perfeita” para quem quer ganhar em dólar e trabalhar para empresas norte-americanas. A empreendedora viu aumentar durante a pandemia a demanda das empresas por mão de obra estrangeira, abrindo as portas para imigrantes em um dos maiores mercados de trabalho do mundo Para se ter uma ideia, apenas nos últimos dois anos, a empreendedora ajudou mais de 500 brasileiros a conseguirem um emprego corporativo no mercado norte-americano.

De acordo com Thais, quem quer aproveitar o momento e começar 2023 correndo atrás de uma mudança na carreira precisa ter atenção às diferenças entre o processo seletivo do Brasil e dos Estados Unidos. “Vejo todos os dias excelentes profissionais perdendo meses na busca por um emprego nos EUA porque não conhecem a cultura do processo seletivo local.”, afirma.

Segundo a especialista, falar inglês fluente nem sempre é necessário. “Se você se comunica bem em inglês, você tem oportunidades no país. Imigrantes se cobram muito sobre o nível do inglês, mas quem tem que avaliar isso é a empresa, e as empresas nos Estados Unidos contratam profissionais do mundo inteiro, estão acostumadas a trabalhar com pessoas que não têm o inglês perfeito, mas sabem se comunicar.”

Além de conhecer o processo seletivo norte-americano e deixar para trás a crença do inglês perfeito, a especialista recomenda que os candidatos usem ainda o português como um diferencial no processo seletivo, já que muitas empresas têm demanda por profissionais que falem inglês e português. “Acompanho toda semana no LinkedIn e são centenas de vagas nos EUA para fluentes em português e inglês, os brasileiros precisam usar a língua materna como um diferencial para conquistar essas oportunidades”, explica Thais. 

Um relatório de 2022 do app de idiomas Preply classificou a língua portuguesa entre os idiomas mais buscados no mundo pelas empresas americanas com vagas para profissionais bilíngues. Ainda segundo o relatório, o salário médio de um profissional fluente em português trabalhando em Nova York é próximo de US$263 mil ao ano.

Para Thais, há diversas opções para profissionais que desejam se mudar para os Estados Unidos e para quem quer trabalhar remoto do Brasil, mas para isso é preciso investir em um LinkedIn, currículo e carta de apresentação nos padrões norte-americanos. “Também é possível usar as experiências e formação do Brasil para se candidatar para vagas”, afirma.

“O mercado americano é para todo mundo que se prepara, que busca informações e que não fica esperando o emprego dos sonhos cair do céu. Não importa o gap de carreira, o inglês que não é perfeito ou a pouca experiência. Sempre existem oportunidades nos EUA”, esclarece a especialista. 



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