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Ceará é o estado com melhor custo-benefício para se estudar

O Melhor Escola, marketplace educacional de Ensino Básico do Brasil, lançou um relatório para facilitar as buscas de escolas particulares para todo o país. O estudo reúne a mensalidade média das escolas e o custo-benefício de escolas privadas de todo Brasil, considerando desde berçário até o ensino médio. 

Para lançar o relatório de custo-benefício, foram considerados dados de todos os estados brasileiros que possuem mais de 20 escolas parceiras do programa de bolsas, coletados em 23 de novembro de 2022 no site do Melhor Escola e do Quero Bolsa. 

O custo-benefício das escolas particulares por estado, foi calculado com base na mensalidade média geral por estado, dividida pela avaliação média estadual, dividido por 100. A régua vai de 1,0 a 4,0, sendo que quanto mais próximo do 1,0, melhor o custo-benefício.

Como resultado, o Ceará se destaca na nota de 1,2 de custo-benefício, seguido por Alagoas, Paraíba e Rondônia, com 1,4 deste tópico. Já os estados de Rio Grande do Sul (3,4), São Paulo (3,3 ) seguidos por Distrito Federal (3,2) e Minas Gerais (3,2) são os que apresentam o pior custo-benefício. 

Outro ponto avaliado no relatório foi a mensalidade média. Sendo assim, o estado de Alagoas é o que possui a mensalidade mais barata no ranking de média geral dos estados, ou seja, na somatória de todas as etapas do ensino naquela região, o valor foi de R$ 490,00 mensais. Já o Rio Grande do Sul apresenta a mensalidade mais cara ao analisar a média geral, com R$ 1.250,00. 

Em relação aos níveis de ensino, a etapa do berçário apresenta maior variação de preços. Alagoas (R$ 291,00) chega a ser 414,08% mais barato que o Distrito Federal (R$ 1.496,00). Já o Ensino Infantil  vai de R$ 436,00, também em Alagoas, e atinge a média de R$ 1.315,00 no Rio Grande do Sul.

No Ensino Fundamental I, Pernambuco apresenta o menor valor (R$ 445,00) e o Rio Grane do Sul aparece com o maior (R$ 1.201,00).O Ensino Fundamental II passa de R$ 475,00 no Ceará e Roraima e atinge o valor de R$ 1.342,00 em Minas Gerais. O Ensino Médio, por sua vez, apresenta a média geral mais baixa de R$ 699,00 no Pará e chega a R$ 1.584,00 no Mato Grosso do Sul. 

É possível acessar a pesquisa completa através do link a seguir: https://www.melhorescola.com.br/relatorio-custo-beneficio-2023.pdf 

Com o propósito de conectar alunos a escolas desde 2012, atualmente o Melhor Escola possui 7 mil escolas parceiras e conta com informações de todas as mais de 180 mil instituições cadastradas no MEC. O site apresenta, além de informações sobre as escolas, avaliações de pais, alunos, ex-alunos e professores. Em 2019, o Melhor Escola se juntou à Quero Bolsa, formando o grupo Quero Educação.



As espécies exóticas invasoras representam um perigo á biodiversidade

A segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo é a invasão de espécies exóticas, atrás apenas do desmatamento. Estima-se que, desde o ano de 1.600, 39% de todos os animais extintos foram dizimados por conta da invasão desses organismos em seu habitat natural.

De acordo com o biólogo, Giuseppe Puorto, quando é introduzida em um novo habitat, acidentalmente ou intencionalmente, as espécies exóticas não encontram competidores e predadores. Isso facilita a sua ocupação e dispersão, principalmente em ambientes já degradados. Espécie exótica não é só aquela que vem de outro país, mas também a que vem de outra região ou bioma.

“No Brasil, já se sabe que problemas graves são causados por espécies como mexilhão dourado, caramujo gigante africano, mosca-do-Mediterrâneo, capim anoni, pinus e a mosca-da-carambola”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

O caramujo gigante africano foi trazido ao Brasil para ser uma iguaria vendida a preço mais baixo que o escargot francês. Como não caiu no gosto do consumidor nos restaurantes, os criadores se livraram dos moluscos, soltando-os em qualquer lugar. O caramujo africano, que pode colocar até 200 ovos por vez, rapidamente se espalhou pelo país, causando danos a plantações e transmitindo doenças.

Mais de 120 mil espécies exóticas de plantas, animais e microrganismos já invadiram os Estados Unidos da América, Reino Unido, Austrália, Índia, África do Sul e Brasil.

As espécies exóticas invasoras estão presentes em pelo menos 103 unidades de conservação do Brasil, espalhadas por 17 Estados e pelo Distrito Federal. Apropriam-se do espaço, da água e dos alimentos das espécies nativas, numa competição pérfida, silenciosa e sem fronteiras.

“Os métodos de controle e erradicação variam de acordo com cada espécie e precisam envolver princípios éticos, afinal as espécies não têm culpa de estar num ambiente fora do seu habitat. A eliminação de espécies de fauna, como o javali, que acarreta graves prejuízos à agricultura, parece cruel porque os animais alvo do controle ficam em evidência para serem agredidos”, pontua Vininha F. Carvalho.

As campeãs de invasões são as plantas coníferas do gênero Pinus. Elas foram introduzidas no Brasil para produção de madeira de reflorestamento. Identificadas em 35 UCs, Unidades de Conservação das regiões Sul e Sudeste, são espécies que podem alterar a acidez dos solos.

O FSC (Forest Stewardship Council) promove o manejo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável de todas as florestas do mundo. É uma organização internacional sem fins lucrativos que desenvolveu um sistema para identificar e rotular produtos provenientes de florestas bem manejadas. Quando uma floresta é bem manejada e respeita todos os padrões estabelecidos pelo FSC, ela pode receber um certificado e toda a madeira que sai dessa floresta carregará um selo.

No Brasil, a Lei 9.605/98, também conhecida por Lei de Crimes Ambientais, regulamentada pelo Decreto Federal 6.514/08, não só proíbe, mas tipifica como crime: – introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade. A lei 10.711/03, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, estipula dentre outras exigências que somente poderão ser importadas sementes ou mudas de cultivares inscritas no Registro Nacional de Cultivares (RNC), e que a competência para fiscalização é do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA.

“A fauna e a flora tem importância vital para a manutenção da biosfera e consequentemente para o ser humano, vamos salvá-la enquanto ainda é tempo”, finaliza Vininha F. Carvalho.



Perse: quais atividades ainda têm direito ao benefício fiscal?

Uma das primeiras medidas editadas pelo governo federal, ainda no mês de janeiro, foi a Portaria nº 11.266, que restringe o acesso de empresas ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O setor de turismo também estava incluído no programa.

O Perse foi instituído pelo governo anterior em 2021 com a criação da Lei nº 14.148. A medida prevê alíquota zero de Imposto de Renda (IRPJ), CSLL, PIS e Cofins pelo prazo de cinco anos para os setores de eventos e turismo. A legislação foi uma forma de compensar essas empresas pelo impacto causado pela medida do distanciamento social – compreendida como fundamental para frear o avanço da pandemia da Covid-19.

Juliano Garrett, diretor da consultoria contábil tributária da Econet Editora, afirma que as mudanças na lei já eram previstas pelo mercado. “A norma foi aprimorada para atingir efetivamente as empresas vinculadas ao setor de eventos, pois antes da alteração, uma série de pessoas jurídicas com atividades diversificadas, direta ou indiretamente vinculadas ao setor. Desta forma, tais organizações estavam se apropriando legalmente da desoneração tributária e, consequentemente, essa questão compromete o orçamento público e o cumprimentos das metas fiscais”, destaca.

A nova portaria exclui benefícios de bares, lanchonetes, instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos, serviços de bufê, tradução, clubes, discotecas, atividades de apoio à pesca e fabricação de vinho, entre outros.

Judicialização

Inicialmente, a Portaria nº 7.163/2021, do Ministério da Economia, definiu os códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) que se enquadrariam no Perse. Originalmente, o programa incluía atividades que não estavam diretamente relacionadas a eventos e turismo, mas passou a exigir inscrição no Cadastro do Ministério do Turismo (Cadastur), o que tem gerado judicialização.

A portaria criada em janeiro gerou uma nova polêmica. Na prática, havia inicialmente 88 atividades listadas que poderiam se beneficiar com o programa. Das 38 que ainda podem contar com o Perse, 24 são do setor de eventos e apenas 14 do setor de turismo.

Juliano Garrett avalia que as mudanças ferem diretamente o artigo 178 do Código Tributário Nacional (CTN) e devem gerar judicialização para assegurar benefícios legais para as atividades que foram excluídas. “O artigo 178 veda a revogação de isenções onerosas antes de decorrido o prazo de vigência, o qual restou concretizada inclusive pelo entendimento do Supremo Tribunal Federal através da súmula nº 544”, explica.

Ele acrescenta que, apesar de redações diferentes, o artigo 178 do CTN e súmula nº 544 estão alinhadas. A súmula 544 determina que isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas. O CTN, por sua vez, preconiza que a isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do artigo 104.

O diretor da Econet Editora ressalta ainda que o princípio constitucional da segurança jurídica também deve ser observado nesta situação. “O benefício fiscal já concedido é ato jurídico perfeito e antes do fim do seu prazo não pode ser simplesmente revogado”, opina Garrett.

Para ele, é fato que as empresas cujo CNAE restaram excluídos pela nova Portaria tiveram majoração indireta de tributos, o que faz com que deva ser respeitado, no mínimo, o princípio da anterioridade para que a cobrança possa ser retomada. 

 



Como se dá a neutralização de carbono por plantio de árvores

O carbono é um composto encontrado amplamente na natureza e muitas vezes, pode ser relacionado às causas do aquecimento global e das mudanças climáticas, sobretudo, quando o termo é usado como abreviatura para dióxido de carbono (CO2), um dos principais responsáveis pelo Gases do Efeito Estufa (GEE).

Toda atividade do ser humano na Terra traz algum impacto direto ao planeta, que não consegue absorver todos os gases que o modo de vida contemporâneo emite. As principais ações humanas que geram uma liberação maior do monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO²) e na atmosfera são: a respiração dos seres humanos, a queima de combustíveis fósseis, as práticas industriais e da agropecuária, e o desmatamento e queimadas.

Para frear o aumento da temperatura da terra, em 1997, no Protocolo de Kyoto, no Japão, surgiu o conceito de neutralização do carbono. As empresas que adotam a prática se preocupam com a sustentabilidade e o uso racional dos recursos. Também agregam valor à marca pela consciência ambiental, além disso, a iniciativa abre portas para novos negócios. 

A prática se insere dentro das práticas de governança ambiental, social e corporativa, mais conhecida por sua sigla em inglês ESG (Environmental, social, and corporate governance), que consiste em um conjunto de padrões e boas práticas que empresas desenvolvem de modo a serem enquadradas como socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Em outras palavras, trata-se de uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização.

É preciso ressaltar que o ESG não serve para definir as boas práticas corporativas apenas de grandes corporações, podendo servir de parâmetro, também, para empresas de pequeno e médio porte. Nesse sentido, a neutralização de carbono por meio do plantio de árvores é uma das práticas que empresas dos mais distintos portes podem se valer para atuar dentro dos padrões das boas práticas de governança ambiental, social e corporativa.

O cálculo para neutralizar o carbono no Brasil

Segundo o diretor comercial da Metalacre, Marcelo de Carlis, a estimativa é que a cada sete árvores, é possível sequestrar 1 tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos de idade. “O CO² é um dos gases causadores do efeito estufa que contribui para as mudanças climáticas”, diz ele. “O plantio de árvores visa corresponder os cálculos de emissão de carbono de uma atividade e compensar essa emissão com o plantio de árvores correspondente para a neutralizar o cálculo estimado”, completa. 

Ele explica que existem algumas formas de fazer a contagem para neutralização do carbono. “De forma geral, é selecionado o período de um ano  para calcular a média de emissão de carbono de atividades como o consumo de energia, uso de veículos, viagens aéreas e outras atividades que geram emissão de carbono”. 

O Brasil está evoluindo no assunto e no final de 2022 ocorreu o primeiro embarque de carne bovina certificada como carbono neutro (selo ‘CO2 Neutral’). Visto como um marco na pecuária brasileira, a carga com destino aos Estados Unidos, saiu da unidade de Araguaína (TO) da empresa Minerva Foods. As informações foram compiladas por uma ferramenta de cálculo desenvolvida pelo Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola).

Marcelo de Carlis fala que o plano da empresa para neutralizar o carbono está localizado no município de Garça, interior do estado de São Paulo. A proposta consiste no plantio de árvores nativas (como goiabeira, aroeira, guapuruvu, ipê branco, jatobá, oiti, quaresmeira e seringueira) em uma área de preservação permanente “O nosso projeto se situa dentro da fazenda Santa Cecília. Em 2022, instalamos o primeiro bosque, com área de 1.200 m² e 200 árvores nativas, e em 2023, iremos inaugurar o segundo, com mais 200 árvores”.

O projeto da empresa de lacres metálicos de segurança estima, inicialmente, cinco bosques, com 200 árvores cada, totalizando 1.000 árvores, tendo como objetivo expandir e atuar em outros municípios.  

O plantio de árvores como solução

O Brasil tem grande produção de energia limpa e capacidade de reflorestamento, e por esse motivo, é visto como um potencial fornecedor aos países que precisam compensar a emissão de gases, devido aos acordos a favor do meio ambiente. De acordo com estudos da primeira bolsa de carbono no país, a Moss, estima-se que o mercado na área tem potencial de atrair cerca de US$ 45 bilhões em uma década. 

O diretor comercial da Metalacre explica que o plantio  deve seguir algumas normas e respeitar as espécies adequadas para cada região. “Árvores nativas são originárias daquela região e desta forma poderão se desenvolver e crescer dentro dos seus limites naturais. Além disso, cada muda deve ter cuidados e manutenção nos seus primeiros 2 anos”, pontua. “Após isso, cada árvore pode se desenvolver de forma independente”. 

Através deste protocolo, o reflorestamento se torna muito mais eficiente e as árvores chegarão a sua maturidade, contribuindo na captura de carbono. Marcelo de Carlis ressalta que os benefícios vão além. 

“Uma área reflorestada contribui para o bioma da região, protege e contribui na proteção de mananciais e restauração do ecossistema. O ideal é que o plantio seja realizado em área protegida e de preservação permanente, ou seja, imune ao corte”. 

De acordo com estudos da Moss, o Brasil tem o potencial de gerar receitas líquidas de US$ 16 bilhões a US$ 72 bilhões até 2030 com o comércio. Atualmente, o país opera com mercados voluntários, ou seja, empresas que decidem neutralizar emissões de gases de efeito estufa liberadas por suas atividades. 

Antes de dar início às medidas de neutralização de carbono, todas as empresas precisam mensurar sua própria emissão de GEE. Essa mensuração pode ser feita com base em inventários que utilizam ferramentas convencionais de mensuração, como o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) e a ISO14064. 

“O plantio de árvores é um projeto a longo prazo, como dito anteriormente, cada árvore leva 20 anos para neutralizar o equivalente a 1 tonelada. É imprescindível que a área possa oferecer essa proteção e permita que cada árvore se desenvolva sem risco”, finaliza de Carlis.



Sair da casa dos pais é meta para jovens em 2023

Para muita gente, o início de um novo ano é marcado pela listagem de resoluções e compromissos a serem alcançados no próximo ciclo. Iniciar ou retomar os exercícios físicos, melhorar a alimentação e aprender um novo idioma estão entre os mais elencados. Um desejo que se destaca entre muitos brasileiros, entretanto, é sair da casa dos pais, conforme dados do Censo Quinto Andar de Moradia, pesquisa feita em conjunto com o Datafolha, que aponta que 47% das pessoas entre 21 e 24 anos de idade consideram a possibilidade de mudar de imóvel até 2024.

Por se tratar de um objetivo cada vez mais desejado pela população mais jovem, que por vezes não dispõe ainda de uma boa renda ou estabilidade financeira, é importante começar a pensar em uma forma de investir no sonho com os pés no chão, sem pagar juros. E, nesse contexto, o consórcio se mostra a melhor opção.

José Climério Silva Souza, Diretor Executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás, explica que a principal vantagem é o planejamento. “O consorciado já sabe os valores das parcelas e pode se planejar para realizar uma oferta de lance e antecipar a realização do sonho, sabendo que ao longo do prazo de duração do seu grupo ele também poderá ser contemplado por sorteio. Além disso, é uma alternativa de investimento sem descapitalização, podendo o cliente utilizar as suas reservas financeiras pessoais para outras necessidades”, afirma.

O especialista reforça que se trata de uma modalidade financeira segura, sem necessidade de entrada e com parcelas que cabem no bolso. “Permite que os clientes realizem uma aplicação adequada ao seu orçamento e sem pagar juros. Além disso, apresenta vantagens como, por exemplo, a possibilidade de utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como oferta de “lance”, para complementar o valor na compra de imóveis, para amortizar ou quitar o saldo devedor do consórcio após a compra do bem ou para o pagamento de parte do valor das prestações. Uma outra vantagem é a possibilidade de poder utilizar a própria carta de crédito para complementar o “lance” e antecipar a contemplação da cota.

José Climério alerta que, antes de se dar os primeiros passos rumo ao tão sonhado imóvel, é fundamental organizar as finanças. “Prepare uma lista de todos os seus gastos mensais e lembre-se de investir ou construir uma reserva de emergência para o novo lar. Não se esqueça de considerar o que será necessário para o início da sua morada solo, como a compra de itens como cama, geladeira e fogão, entre outros eletrodomésticos, móveis e utensílios”, aconselha. “O importante é fazer um uso consciente do dinheiro”, pontua.



TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A MENOPAUSA

Apesar de ser uma parte natural do processo de envelhecimento da mulher, a menopausa continua a ser, de muitas formas, um tabu na sociedade ocidental. E isso leva a que, muitas vezes, o bem-estar físico e psicológico da mulher acabe por ser afetado, quer por falta de informação, quer por pressão social ou desconhecimento. Isso não deixa de ser curioso, em plena era da informação. Por isso, é importante estar informado sobre os sintomas da menopausa e todo o resto que importa saber sobre isso.

Antes de mais nada, comecemos pelo início. O que é então a menopausa? De forma científica podemos dizer que a menopausa acontece quando a mulher passa 12 meses consecutivos sem ter o ciclo menstrual. Ou seja, em outras palavras, podemos dizer que a menopausa marca o final da fase reprodutiva da vida da mulher. Isso acontece normalmente entre os 45 e os 50 anos de idade, se bem que alguns problemas podem levar à menopausa precoce (quando esta acontece antes dos 45 anos) ou à menopausa tardia (quando esta acontece após os 52 anos de idade).

Como referimos, a menopausa faz parte da evolução natural da mulher, a partir do momento em que o ciclo reprodutivo começa a diminuir, até parar por completo. À medida que este período se aproxima, os ovários vão produzindo cada vez menos estrógeno, o hormônio responsável pela libido e reprodução feminina. A mulher passa então por uma série de sintomas, que muitas vezes acabam por desaparecer com o tempo, mas que podem causar desconforto, que passa a ser determinante no dia-a-dia da saúde física e psicológica.

QUAIS OS SINTOMAS DA MENOPAUSA?
A mulher que está prestes a entrar na menopausa experimenta um ou vários sintomas, que podem afetar decisivamente a sua rotina e o seu conforto diário. Entre os mais comuns estão as ondas de calor repentinas, suores frios noturnos, secura vaginal, insônias e dificuldade em dormir, mudanças súbitas de humor, problemas de pele ou boca e olhos secos.

Além disso, entre os sintomas mais incomuns, encontram-se ainda as enxaquecas fortes, palpitações cardíacas, dores musculares, falta de apetite sexual, excesso de peso e a perda de cabelo. Tudo isto é provocado pela alteração dos níveis de hormônios produzidos pelo organismo da mulher. Como dito nas linhas acima, muitas vezes estes sintomas acabam por desaparecer, mas até lá a mulher pode passar por períodos de enorme desconforto.

É que os sintomas da menopausa podem prolongar-se até cerca de 10 anos, se bem que a média é de 5. Por isso, a mulher deve sempre procurar a ajuda de um especialista. Consulte o seu médico de família, exponha a sua situação e obtenha um diagnóstico preciso. Evite produtos não comprovados cientificamente e, acima de tudo, adote uma postura sensata, responsável e inteligente. A menopausa não pode ser tratada, porque não é uma doença, mas os seus sintomas podem ser aliviados para maior conforto da mulher.

COMO ALIVIAR OS SINTOMAS DA MENOPAUSA?
Como já dissemos, a menopausa faz parte do processo de envelhecimento da mulher. Ou seja, como não é uma doença, não pode ser propriamente tratada ou evitada. No entanto, existem várias dicas e conselhos que podem ser adotados para o seu dia-a-dia, de forma a aliviar esses sintomas e garantir um maior bem-estar, tanto no nível físico como mental.

O principal conselho passa por adotar uma dieta equilibrada, até porque, a partir de uma certa idade, essa é uma questão essencial para a sua saúde. Assim, evite as gorduras saturadas ao máximo, as bebidas alcóolicas e o açúcar em excesso, apostando mais nas verduras, na fruta e nos carboidratos. Em suma, procure seguir uma alimentação mais equilibrada e saudável.

Além disso, evite o café em excesso e pratique exercício regularmente. A vida sedentária aumenta também exponencialmente o risco de acidente cardiovascular, que continua a ser a principal causa de morte no mundo ocidental. Finalmente, mas não menos importante, visite o seu médico de forma regular. Faça testes e exames de prevenção e siga as suas recomendações para uma vida mais saudável, regrada e duradoura.



Oferecer pagamentos recorrentes pode beneficiar o poder de compra do brasileiro

Por mais que o termo pagamentos recorrentes possa parecer novidade para muitas empresas e consumidores, ao menos 75% dos brasileiros já utilizam esse serviço para assistir suas séries, filmes, esportes, músicas e programas infantis nos aplicativos de streaming, conforme revela a pesquisa realizada em 2022 pelo instituto FSB Pesquisa.

Isso mesmo, a tecnologia por trás das cobranças das mensalidades de diversos apps se trata do pagamento recorrente, e além de ser utilizado em assinaturas de aplicativos e streaming esse meio de pagamento está presente na aquisição de serviços de setores como estética e depilação, mensalidades escolares e cursos de idiomas, pagamento de academias e atividades esportivas, experiências, eventos, pacotes de viagens e diversos outros segmentos que removeram a exigência de limites altos no cartão de crédito em prol de conquistar mais clientes.

E essa pode ser uma ótima estratégia para melhorar as vendas de diversos setores cuja aquisição é postergada pelo fato do poder de compra do consumidor tem diminuído. 

O significado de falar que o poder de compra do consumidor diminuiu quer dizer que a mesma quantidade de dinheiro pode comprar menos coisas agora do que comprava anteriormente, mesmo com a queda da inflação no Brasil.

Isso pode ocorrer por diversos outros fatores, como por exemplo o desemprego que colabora com os salários relativamente baixos para admissões gerando a necessidade de as famílias escolherem com mais cautela aquilo que irão comprar.

E justamente por isso que o pagamento recorrente tende a ter um impacto positivo nos setores mais afetados pela queda no poder de compra, setores que são relacionados a bens e serviços não essenciais.

Isso ocorre porque o pagamento recorrente é uma compra com cartão de crédito que não consome o limite total do cartão do consumidor, um modelo de pagamento que conforme informações da Valor Investe teve um crescimento de mais de 60% em 2020 e movimentou cerca de R$ 1 bilhão em todo Brasil.

Em 2022, segundo levantamento feito pelo Serasa, os brasileiros registraram a média inédita de 100 milhões de pagamentos com cartões de crédito por dia.

Conforme divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apenas no 1º trimestre de 2022 os pagamentos com cartões de crédito cresceram 42,4% em comparação ao mesmo período de 2021.

No entanto, essa mesma pesquisa indicou um aumento de 5,8% na inadimplência com o uso de cartões de crédito, mostrando o quanto é importante se atentar às dicas de especialistas como a Pagolivre “Automação de cobrança e departamento focado em recuperação de inadimplência são requisitos importantes na hora de escolher uma empresa de pagamentos recorrentes”.

Um relatório apresentando pela empresa global de pesquisa de mercado Euromonitor Internacional lista como tendência de consumo um cenário onde os consumidores são mais cautelosos, responsáveis, porém emocionais. Assim, mesmo que 75% dos consumidores em 2022 não planejassem aumentar seus gastos gerais, oferecer pagamentos recorrentes é uma modalidade de pagamento em crescimento que permite que o consumidor compre cada vez mais pois não fica restrito aos limites do cartão de crédito impactando de maneira positiva o seu poder de compra e as vendas de diversos setores.



Altos salários atraem jovens ao setor de TI

Dados de um levantamento divulgado no final do ano passado pela Revelo, plataforma especializada no segmento de Inteligência Artificial, mostraram que 35% dos profissionais da plataforma pertencem à Geração Z, que engloba as pessoas nascidas entre 1995 e 2010, sendo a maioria entre aqueles que responderam à pesquisa. Mais de 900 pessoas foram entrevistadas.

Ainda segundo o estudo, 72,6% dos profissionais já estão empregados, a carreira de desenvolvedor é a mais buscada (36%) e, em comparação com dados de 2020, houve alta de 55,5% na média salarial dos profissionais de TI. um salto de R$ 6,020,41 para R$ 9,364,41.

Números de outros países ajudam a perceber a tendência de destaque para o setor e a busca pelos mais jovens. Por exemplo, informações da Associação Nacional de Faculdades e Empregadores dos EUA indicam que o salário inicial de um profissional de ciência da educação girava em torno de US$ 6 mil.

A alta demanda por profissionais especializados, que gerou a busca de profissionais recém-formados ou mesmo em fase final de formação, também é destaque nos EUA. O CEO da plataforma de recrutamento Hired afirma que o salário para o primeiro ano na área de tecnologia ultrapassa os US$ 9 mil.

Panorama da TI

Informações do Relatório Insights Report, publicado pela Assespro-PR em agosto do ano passado, dão conta de que há por volta de 275 mil empresas especializadas em TI em atividade no Brasil, demonstrando o vigor do segmento.

Especialista e CEO da Pasquali Solution, Leonardo Pasquali, afirma que apesar de a programação de softwares ser cada vez mais popular no imaginário de jovens profissionais e da sociedade como um todo, ela permanece sendo complexa e demandando que se estude bastante para se ingressar na área.

Para o profissional, a base de qualquer tipo de programação, como basicamente qualquer linguagem, envolve estudar lógica de programação e principalmente, gostar de fazer isso. “Acredito que isso acabe afastando um pouco o interesse da maior parte dos jovens”, afirma.

Pasquali prossegue: “O mundo gira em torno do digital. No passado recente grandes empresas começaram suas transformações digitais, visando atender processos internos de negócio como processamento de dados e gestão interna”. E complementa: “Atualmente, tudo relacionado ao negócio e à própria oferta de produtos e serviços muitas vezes só se dá através de plataformas digitais como aplicativos web ou mobile”.

Demanda e escassez profissional

Além disso, o estudo da Assespro-PR indicou, em dezembro de 2022, que 632 mil pessoas estavam empregadas em áreas relacionadas à tecnologia no Brasil. Apesar destes números, a consultoria empresarial McKinsey estima que haverá cerca de 1 milhão de profissionais a menos do que vagas disponíveis no Brasil até 2030.

De acordo com Leonardo Pasquali, é exatamente a demanda altíssima de profissionais qualificados que molda a necessidade e que faz com que os salários se inflacionem demais. “Veja, é como um leilão – quem paga mais, acaba contratando o profissional especializado”, comenta.

Por fim, o CEO da Pasquali Solution, empresa especializada no outsourcing de profissionais de TI, em especial Desenvolvedores de Software, pondera: Para as empresas, não é incomum que projetos de software, dada sua importância estratégica, contem com orçamentos altíssimos, portanto, pagar muito a um profissional não será problema”.

Segundo Leonardo, tais empresas entendem que teriam problemas muito maiores caso não entregassem os projetos a serem desenvolvidos. O relatório da McKinsey indica, ainda, que o Brasil forma um profissional de TI para onze advogados ou administradores. Em comparação, na Índia, a proporção é de um para três. Esta desproporção pode ajudar a explicar os salários cada vez mais em alta no setor.

Para mais informações, basta acessar: www.pasqualisolution.com.br



Originais iPlace estreia no Baile da Vogue e traz Henri Castelli como embaixador

Na noite da última sexta-feira (10), a Originais iPlace, marca de acessórios homologados e desenvolvidos exclusivamente para os dispositivos da Apple, marcou presença em um dos mais tradicionais eventos de moda do país: o Baile da Vogue. A festa, que ocorreu no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, contou com o patrocínio inédito da marca, que trouxe o ator Henri Castelli para participar como embaixador.

Sob o conceito da originalidade, a Originais iPlace buscou valorizar como os convidados do baile expressam este valor ímpar que caracteriza a marca e o próprio baile. Além disso, durante o evento, o estande da marca estava no espaço Travessia, que tinha a instalação de um barco cenográfico, onde o ator Henri Castelli, figurativamente, conduziu os convidados ao mundo de fantasia do baile. O ilustrador Welker Maciel fez uma intervenção artística em fotos de convidados do baile em uma ação de ativação proposta pela marca no ambiente.

Para Andrei Seger, vice-presidente da iPlace, participar do Baile da Vogue foi ao encontro do propósito da marca. “É uma ação que consolida o nosso posicionamento premium no segmento fashion de luxo no Brasil das nossas marcas iPlace e Originais iPlace”, destaca. Além disso, Seger explica que o Rio de Janeiro é um estado importante para a marca, onde possui um número significativo de lojas. “Estar presente neste baile de carnaval tão icônico chancela nosso DNA brasileiro. Temos uma marca própria de acessórios totalmente inspirados no Brasil e já estava na hora da iPlace participar deste grande evento, já que buscamos cada vez mais fazer parte do lifestyle dos brasileiros”, complementa.



Marketing sazonal também pode ser aplicado no mercado B2B

O marketing sazonal é uma estratégia que ajuda a potencializar as vendas em diversos períodos do ano, como Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados etc. Inclusive, a Black Friday também é considerada no Brasil como uma data sazonal, uma vez que as empresas B2B também são impactadas nessas épocas. As redes sociais, sem dúvidas, continuam fomentando as vendas e influenciando no comportamento do consumidor.

De acordo com um levantamento feito pelo All INN, em parceria com a Opinion Box, 87% dos consumidores já fazem suas compras online, 75% das pessoas utilizam as redes sociais para busca de produtos e 74% costumam utilizar o Instagram, o Facebook e outras redes sociais para fazerem suas compras. Além disso, a expectativa é que em 2023 as vendas online ganhem ainda mais força.

O CEO do Meetz e especialista em vendas, Juliano Dias, explica que um dos principais conceitos do marketing sazonal inclui o planejamento antecipado, bem como a preparação da estratégia feita com antecedência para maximizar o impacto da campanha. 

“É importante entender o público-alvo e segmentá-lo de acordo com suas necessidades e desejos, conforme cada época ou momento-alvo”, disse o especialista, ainda destacando que é necessário criar uma mensagem de vendas atraente e criativa, para atrair a atenção do público-alvo com efetividade.

Segundo Dias, no mercado B2B, o marketing sazonal pode ser usado para promover produtos e serviços que tenham alguma relação aos eventos e épocas específicas do ano, desde que sejam relevantes para o setor de atuação da empresa. 

O CEO do Meetz cita como exemplo uma empresa de tecnologia que pode promover soluções específicas de cyber security e serão ainda mais relevantes na época de férias de fim de ano, quando muitas empresas estão fechando o ano fiscal e precisam de proteção adicional contra ameaças cibernéticas

“Este é um ótimo exemplo para mostrar como é relevante o planejamento prévio, afinal, estamos falando sobre a venda de uma solução complexa que, provavelmente, tem um ciclo de negociação e fechamento mais longo, então a abordagem deve obrigatoriamente ser feita com bastante antecedência”, afirma. 

Dias acredita que o “mote” da sazonalidade está vinculado a um período futuro. “Assim, lançar uma abordagem mais cedo dará a possibilidade de ter um negócio bem trabalhado, mesmo que tenha processos de decisão mais longos”, completa.

Ainda de acordo com o especialista, aproveitar as oportunidades que possam ajudar nas vendas é essencial para qualquer negócio, seja no mercado B2B ou B2C. “Independente do negócio, há sempre espaço para a criatividade, desde que o planejamento seja visto com a chave do sucesso nesse tipo de ação”, salienta Dias.



Um terço dos brasileiros investe em produtos financeiros

O Raio X do Investidor Brasileiro 2022, pesquisa que foi realizada pelo quinto ano consecutivo, apontou que a pandemia de Covid-19 continuou impactando no emprego e na renda dos brasileiros. Segundo o estudo, 62% dos brasileiros tiveram perda total ou parcial de renda e 54% das pessoas precisaram de dinheiro para alguma emergência. 

A pesquisa revelou que um terço dos brasileiros investe em produtos financeiros, com destaque para as classes A e B. Além disso, a poupança continua sendo o tipo de investimento mais utilizado, com aplicações de 23% da população. Entre os motivos para guardar dinheiro, 29% sonham em adquirir uma casa própria, 20% pretendem manter o dinheiro apenas guardado ou aplicá-lo e 8% querem investir no próprio negócio.

Um estudo da B3, a bolsa de valores do Brasil, por sua vez, mostrou que entre julho de 2021 e junho de 2022, houve uma entrada de 1,25 milhão de novos investidores. Fato esse que fez a quantidade de CPFs saltar 40%, de 3,15 milhões para 4,40 milhões de pessoas.

De acordo com a criadora de conteúdo e certificada da ANCORD, Daniela Colombo, 2022 foi um ano um pouco conturbado na bolsa de valores devido à pandemia de Covid-19, que deixou como efeito colateral o risco de desaceleração da economia e colocou o Ibovespa em uma conjuntura desafiadora pela baixa das commodities.

Para a especialista, outro ponto que também afetou foi a alta dos juros americanos. “Para combater a inflação. O título público americano – treasure – de 10 anos, negociado próximo a 1,5% ao ano em janeiro, chegou a bater os patamares de 4% ao ano em outubro. A última vez que esse título atingiu esse alto nível foi durante a crise de 2008”, explica.

Colombo ressalta que a incerteza política, o aumento das percepções de risco fiscal no Brasil e a invasão russa ao território ucraniano foram outros fatores que colaboraram para uma montanha russa na economia brasileira em 2022. “Em compensação, a renda fixa em 2022 ficou bem atrativa devido ao aumento de juros para controlar a inflação. Em 2021, o país apresentava juros na mínima recorde de 2% e encerrou o ano de 2022 com juros de 13,75%”, disse.

Expectativa para 2023

A avaliação, de acordo com os casos de análises de 2023, é que haja uma visão mais cautelosa para ações brasileiras devido aos riscos globais e domésticos. Colombo explica ainda que, com juros elevados no exterior, a palavra “inflação” vai dando espaço para “recessão”, o que pode levar a novas revisões de lucros das empresas para baixo. 

“A Europa que sofre de tensões geopolíticas, escassez no fornecimento de gás natural e EUA que encerram o ano com a taxa de juros em 4,5%, estão seguindo o mesmo caminho de alta de juros e desaceleração”, relatou.

Ainda de acordo com a criadora de conteúdo, com a reabertura da China, pode haver um aumento nos preços de commodities, o qual Brasil pode se beneficiar disso, sendo que ele se destaca na exportação de soja em grão, minério de ferro e petróleo, que respondem por 79% das vendas brasileiras para o país asiático.

“Em 2023, é possível aproveitar o alto nível de juros no Brasil através de títulos pós-fixados e atrelados à inflação (IPCA), e utilizar parte da carteira para proteção, através de ativos dolarizados, para garantir um rendimento atrativo sem adicionar no curto prazo ativos de risco”, diz. “Já na renda variável segue com cenários de incerteza devido à desaceleração mundial”.

Colombo finaliza dando dicas para o investidor iniciante, começando pela avaliação do perfil: analisar quais são seus objetivos de curto, médio e longo prazo; fazer aplicações que rendem de acordo com cenários diferentes, rendimentos atrelados a juros, inflação; estabelecer uma estratégia e os ativos em que vai investir; dar o peso certo para cada ativo.



Bueiros entupidos geram doenças com chuvas de verão

O Brasil é o sexto país do mundo que mais sofre com catástrofes climáticas, de acordo com um levantamento da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado pelo portal da Câmara. Algumas cidades do país têm uma relação antiga com as enchentes, mas a preocupação dos brasileiros aumenta ainda mais durante o verão, estação em que o tempo abafado e quente pode terminar com fortes pancadas de chuva em todo o país.

A terceira semana de janeiro foi marcada por tempestades em diversas regiões. No dia 16, moradores do Amapá, Amazonas, Maranhão e do Ceará foram surpreendidos por temporais influenciados pela ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), como informa o Climatempo. Os alagamentos, comuns em grandes metrópoles, provocam transtornos, desabamentos e perdas materiais e representam um risco para a saúde pública.

Gleison Pinheiro, diretor da Desentupidor Profissional – empresa que presta serviços de desentupidora de esgoto em São Paulo (capital e interior) e em Santa Catarina -, destaca que nesse período do ano aumentam os riscos de doenças decorrentes de alagamentos ocasionados por conta de bueiros entupidos e de chuvas de verão.

“A exposição a enchentes aumenta o risco de diarreia aguda, causada por bactérias, vírus e parasitas, além da febre tifóide, causada pela salmonella typhi, bactéria encontrada nas fezes de animais. Por isso, é fundamental evitar o contato com as águas das enchentes”, afirma.

Além das doenças listadas pelo especialista, o contato com as enchentes pode causar contaminação por leptospirose – doença causada pela bactéria Leptospira, transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de roedores. Em todo o mundo, a doença pode provocar mais de um milhão de novas infecções e cerca de 59 mil mortes por ano, segundo um estudo internacional liderado pela Fiocruz Bahia.

Como prevenir enchentes?

De acordo com Pinheiro, é necessário empreender algumas medidas a fim de prevenir os alagamentos nas cidades do país: “É preciso investir na construção de sistemas eficientes de drenagem, na desocupação de áreas de risco e na criação de reservas florestais nas margens dos rios”.

Mais de 8,2 milhões de brasileiros vivem em áreas de risco, sob encostas de morros inclinados ou à beira de córregos e rios, conforme dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

A necessidade da criação de reservas às margens de cursos d’água, também citada por Pinheiro, é uma das premissas do NCF (Novo Código Florestal), que considera as faixas marginais dos rios, lagoas e córregos como áreas de proteção permanente.

Entretanto, iniciativas como a Lei 14.285/2021 podem comprometer as referidas APPs (Áreas de Preservação Permanente). Isso porque a lei atribui aos municípios a competência para dispor sobre as faixas marginais de cursos d’água e pode levar ao extrapolamento dos limites fixados no NCF, que previa faixas marginais entre 30 a 500 metros.

Segundo Pinheiro, para prevenir o entupimento de bueiros e, consequentemente, os alagamentos, também é necessário trabalhar para a diminuição dos índices de poluição e geração de lixo, assim como para a execução de planejamentos urbanos mais consistentes.

O diretor da Desentupidor Profissional conta que, atualmente, o serviço de desentupimento mais utilizado para bueiros entupidos é o do cabo, que é feito a partir do uso de equipamentos como máquinas manuais, molas, ponteiras e outros acessórios. “É necessário o uso de equipamentos específicos para que a equipe consiga ter acesso direto ao cano obstruído”, ressalta Pinheiro.

Para concluir, ele destaca que contar com profissionais que atuam com desentupidora e dedetizadora pode contribuir para evitar problemas em residências e empresas que, por consequência, podem repercutir para toda a sociedade. “Em caso de problemas, consulte um desentupidor de confiança”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://desentupidorprofissional.com.br/



Cartão de crédito pode facilitar viagem de última hora no carnaval

Nesta semana, muitos brasileiros buscam oportunidade de fazer uma viagem de carnaval, aproveitar o feriado e conhecer algum lugar novo, mas nem sempre o orçamento permite. No entanto, é possível organizar o passeio de última hora, sem muitos custos, usando os benefícios do cartão de crédito e sem comprometer o planejamento financeiro, mesmo que o feriado já esteja bem próximo. Oficialmente, a folia está marcada para segunda-feira e terça-feira, dias 20 e 21 de fevereiro, mas os foliões costumam iniciar os blocos e desfiles sempre na sexta-feira anterior, emendando o fim de semana com o feriado.

Popularmente apelidado de dinheiro de plástico quando surgiu ainda na década de 1950, nos Estados Unidos, o cartão de crédito é um aliado do consumidor, principalmente quando surgem imprevistos. Segundo pesquisa realizada pela Serasa, 29% dos brasileiros têm cinco ou mais cartões de crédito, enquanto 18% afirmaram ter quatro. Já a parcela que tem três cartões corresponde a 23%, ao passo que 21% têm dois. Apenas 9% utilizam somente um cartão de crédito.

“O cartão de crédito só é considerado um vilão para quem não sabe usá-lo”, comenta Carolina Ramos, diretora superintendente da cooperativa de crédito Unicred Central Multirregional. “Quem aprende a utilizá-lo tem grandes benefícios, que auxiliam não só na organização financeira, mas também proporcionam autonomia e liberdade na hora de realizar sonhos, mesmo que seja uma oportunidade de viagem de última hora, por exemplo. Mas claro que é importante planejar, não fazer loucuras, utilizar de maneira consciente para que as parcelas futuras caibam no orçamento de cada um e não virem uma bola de neve”, complementa.

Atualmente, existem inúmeras vantagens para os consumidores, o que torna os gastos com viagens mais em conta, até mesmo para quem vai para o exterior. Muitos cartões disponibilizam, para usuários em viagens, reembolso para perda ou roubo de bagagem, perda de conexão aérea, atraso de embarque, cancelamento de viagem, seguro de emergência médica internacional, entre outras facilidades.

Há ainda a opção de economizar com a passagem aérea por meio dos programas de acumulação de pontos ou recompensas que os cartões de crédito oferecem. Esses programas consistem num método de acumular e resgatar.

Na instituição comandada por Carolina Ramos, há um programa de recompensa que alia as vantagens do cooperativismo com uma experiência premium. “O cooperado pode investir no futuro e trocar os seus pontos por aporte na previdência privada, por crédito em conta corrente ou pode planejar as suas próximas férias acumulando pontos para compra de passagens áreas”.

Caso o consumidor queira fazer uma viagem internacional para curtir a folia – ou fugir dela –, é preciso ter em mente que o valor do dólar pode interferir no valor da fatura. Além disso, os gastos feitos em moeda estrangeira usando cartão de crédito, débito ou pré-pago estão sujeitos à cobrança de 6,38% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Na maioria dos cartões de crédito, a taxa de câmbio utilizada é o dólar turismo, mas na cooperativa a taxa do dólar é a Ptax, que é bem menor”, comenta Carolina.



Trabalho remoto: Espanha lança novo visto para nômades digitais em 2023

O nomadismo digital ganhou força depois da pandemia da Covid-19, momento em que diversas empresas optaram por esse modelo de trabalho para preservar a saúde dos seus colaboradores. 

Depois disso, muitas empresas perceberam vantagens na redução de custos e na produtividade e implementaram o modelo de forma permanente. Esse novo estilo de vida é vivenciado, principalmente, por profissionais da comunicação e da tecnologia, nos quais a presença física pode ser dispensada.

Com o avanço do home office e do trabalho remoto, o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen aponta que até o ano de 2035 o número de nômades digitais chegue a cerca de 1 bilhão. O modelo atrai principalmente freelancers e pessoas que buscam uma nova forma de trabalho. 

Novo visto espanhol em 2023

O novo visto espanhol permitirá que os nômades digitais ou colaboradores de empresas estrangeiras permaneçam no país por até 3 anos, sem a necessidade do visto de trabalho tradicional

A iniciativa acompanha uma crescente na Europa e no mundo. Hoje em dia, cerca de 23 países adotaram vistos específicos para estrangeiros que trabalham remotamente. O Brasil figura nessa lista junto a Portugal, Islândia, Argentina, Tailândia, Costa Rica, Emirados Árabes e Grécia. 

Após meses de análises e debates, o Parlamento Espanhol aprovou a Lei das Startups, que inclui em seu texto o novo visto de entrada para estrangeiros em Home Office em seu país.

De acordo com a Spain Visa, instituição espanhola responsável por assuntos imigratórios, o intuito desse novo visto é “aproveitar a explosão de opções de trabalho remoto acelerada pela pandemia de Covid-19 e a esperança é que esta iniciativa impulsione cada vez mais os talentos e fomente os investimentos na Espanha”.

Isso quer dizer que, na prática, qualquer trabalhador brasileiro contratado por uma empresa nacional, ou de outra nacionalidade que não seja hispânica, poderá exercer seu trabalho no país, caso seu contrato de trabalho seja legítimo e permita a atuação remota.

“Muitos profissionais liberais e freelancers, principalmente os mais jovens, querem viajar, conhecer o mundo, então essas leis são muito atrativas, além de auxiliar no desenvolvimento da economia global”, afirma Gabriel Franco, fundador da Lamego, uma startup (AdTech) que trabalha com modelo remoto desde 2018.

Requisitos para aplicar para o visto espanhol em 2023

Os nômades digitais interessados devem solicitar um visto internacional de teletrabalho com validade máxima de um ano. Este visto vai ser garantia suficiente para o colaborador possa residir e trabalhar remotamente na Espanha durante o período de vencimento do documento.

Critérios definidos por lei exigidos pelo Parlamento Espanhol:

  • Ser graduado ou pós-graduado;
  • Comprovar que trabalha em empresas fora da Espanha;
  • Ter no mínimo três anos de atuação profissional relacionada à formação;
  • Garantia de que o trabalho continuará por no mínimo 12 meses;
  • Não ter antecedentes criminais;
  • Nunca ter sido proibido de entrar na Espanha;
  • Ter acesso ao seguro de saúde privado válido em todo o território espanhol;
  • Comprovar que terá moradia durante o tempo de permanência no país;
  • Ter uma renda mínima duas vezes maior que o salário mínimo espanhol.

Vale mencionar que profissionais prestadores de serviços também poderão atuar em uma empresa registrada na Espanha. Porém, será necessário que a carga horária de trabalho não ultrapasse 20% de todas as suas atividades.



Empreendedorismo veicular ganha força entre franquias

Apesar da baixa no setor das montadoras de veículos no Brasil, que perdeu muitas de suas principais fabricantes nos últimos anos, outros campos do setor automotivo estão se tornando cada vez mais promissores. Segundo o AutoPapo, mais de 10 montadoras deixaram o país recentemente. Mas com a tradicional paixão do brasileiro por carros, ou a modificação de frotas, regulamentações e exigências, os serviços no setor estão ganhando cada vez mais adeptos. E com eles, as possibilidades para franquias que requerem investimentos acessíveis só aumentam.

Segundo os portais especializados em franquias, alguns serviços despontam como oportunidades valiosas para empreendedores. Limpeza veicular, especialistas em pneus, especialistas em troca de óleo e até vistoriadores e outros reguladores podem ser alternativas diferentes, porém muito lucrativas para quem quer abrir seu próprio negócio.

De acordo com Glauco Petelincar Moita, gerente comercial da empresa Ibrascan Tecnologia, empresa que oferece soluções tecnológicas para ECVs e ITLs, as próprias novidades dos órgãos administrativos já contribuem para aquecer o mercado. “Recentemente, tivemos a abertura do mercado de Minas Gerais para as vistorias terceirizadas, por exemplo. Esta liberação permite que novas empresas de vistorias veiculares (ECVs), regulamentadas pelo Detran do estado, possam atender os clientes. Um mercado antes fechado, agora é repleto de possibilidades. E tende a crescer ainda mais”.

Além disso, ferramentas de fácil utilização e preços competitivos, permitem a viabilização de negócios da área, ampliando as áreas de atuação de um novo empreendedor. “Se antes, pensar em modelos de negócios relacionados a veículos era limitado a três ou quatro nichos, agora é possível empreender fora da curva e experimentar setores com futuros promissores”, complementa Glauco.

Para quem deseja avaliar as possibilidades, o ano de 2023 será bastante significativo. O número de feiras e encontros especializados é bastante alto, com edições em múltiplos estados, levando toda a informação necessária até o empreendedor.  Um dos encontros de empreendedorismo do Brasil promete ser em maio, no Expo Empreendedor, em São Paulo, seguido de várias feiras, inclusive exclusivas do setor automotivo, por todo o decorrer do segundo semestre.



Inovação da Smiths Detection permite a detecção móvel de explosivos, narcóticos e produtos químicos muito tóxicos

Smiths Detection, líder mundial em tecnologias de controle e detecção de ameaças, anunciou hoje o lançamento de seu mais recente identificador de agentes químicos, o Lightweight Chemical Detector (LCD) 4, juntamente com a extensão LCD XID . Isso expandirá os recursos de detecção do LCD para incluir narcóticos de rua, explosivos, produtos farmacêuticos e outras ameaças químicas muito tóxicas.

A capacidade do LCD pode ser transformada colocando o detector no suporte XID, convertendo imediatamente o dispositivo de detecção de vapor em um detector de rastreamento portátil e resistente que pode ser usado em qualquer cenário CBRNe (químico, biológico, radiológico, nuclear e explosivo).

O XID foi desenvolvido como uma resposta diretaàsolicitação dos clientes do LCD para adaptar os recursos do detector ao ambiente de ameaças globais em constante evolução, que está impulsionando a necessidade de detectar e identificar quantidades mínimas de ameaças supertóxicas, como fentanil e novichok.

A série LCD é o detector químico pessoal mais amplamente implementado no mundo inteiro – mais de 100 mil unidades estão em serviço com operadoras em 58 países diferentes. O maior operador é o Departamento de Defesa dos EUA, por meio de seu programa Joint Chemical Agent Detector (JCAD). O LCD e o LCD XID foram analisados nos laboratórios da Organização para a Proibição de Armas Químicas e são uma referência para proteção pessoal contra ameaças químicas tóxicas.

O diretor de Mercado de Defesa da Smiths Detection, Michael Lea, disse: “O LCD 4 e o XID foram desenvolvidos para responder ao ambiente de ameaças em constante mudança. O XID dá aos operadores CBRNe e HAZMAT a capacidade de detectar e identificar uma variedade muito mais ampla de ameaças que podem ser encontradas nas operações diárias. O XID é um ótimo exemplo da capacidade da Smiths Detection de desenvolver produtos em resposta às necessidades dos clientes e ajudar a cumprir nossa missão de tornar o mundo um lugar mais seguro”.

O LCD 4 e o XID estão em exibição no evento Security & Policing em Farnborough (Reino Unido) de 14 a 16 de março (estande C87).

SOBRE A SMITHS DETECTION:

A Smiths Detection, uma divisão do Smiths Group, é líder mundial em tecnologias de inspeção e detecção para os mercados de transporte aéreo, portos e fronteiras, forças armadas e segurança urbana. Com mais de 70 anos de experiência na área, oferecemos as soluções necessárias para proteger a sociedade das ameaças de explosivos, armas proibidas, contrabando, agentes químicos tóxicos e narcóticos – ajudando a fazer do mundo um lugar mais seguro.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Imprensa

FTI Consulting:

Tom Hufton/Harriet Jackson/Ffion Dash

sc.smithsdetection@fticonsulting.com

+44 (0)20 3727 1000

Smiths Detection:

Sophie Mills, chefe de Comunicação Corporativa

sophie.mills@smithsdetection.com

+44 (0)73 8423 6474

Fonte: BUSINESS WIRE



Má saúde bucal pode causar endocardite, alerta SBC

Como vários estudos já indicam, cuidar da saúde bucal é importante para evitar doenças em outros órgãos do corpo, como o coração. Alerta da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) informa que bactérias causadoras de cáries, gengivites e periodontites, como os estreptococos, penetram na corrente sanguínea e são levadas até uma válvula do coração ou a outra área danificada do endocárdio, onde se fixam, iniciando o processo que pode levar à endocardite.

No endocárdio, os micro-organismos patogênicos se multiplicam formando vegetações – estruturas constituídas por restos celulares, plaquetas, fibrina e bactérias – que podem destruir a válvula e comprometer o funcionamento do coração. Com isso, segundo as informações da SBC, esse órgão passa a ter grande dificuldade para bombear o sangue, o que já revela um sinal indicativo de insuficiência cardíaca.

Com mais de 10 anos de experiência em Odontologia, o cirurgião-dentista Rafael Alves Busquet da Silva confirma essa relação entre má saúde bucal e doenças cardiovasculares. Ele explica que a boca abriga, pelo menos, 700 tipos de bactérias. Junto com restos de alimentos, elas formam a placa bacteriana sobre os dentes, e precisa ser removida diariamente.

“Esses problemas, a médio e curto prazos podem se transformar em cáries, gengivite (inflamação da gengiva) e periodontite (inflamação dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes). É neste ponto que o coração entra em perigo. Por meio da gengivite e periodontite, as bactérias da boca caem na corrente sanguínea”, diz, acrescentando que além da endocardite, esses problemas podem causar também aterosclerose, arritmia, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. “A inflamação oral ainda aumenta os níveis da proteína C-reativa, produzida no fígado e associada a acidentes cardiovasculares”, completa.

Segundo o profissional, medidas de boa higiene oral e visitas regulares ao dentista são cuidados indispensáveis a todos, principalmente aos pacientes portadores de cardiopatias. “Pacientes com condições cardiovasculares necessitam de cuidados odontológicos direcionados atendendo as especificidades de cada doença e evitando, assim, alguma possível intercorrência. Em algum destes pacientes o protocolo de profilaxia antibiótica é prescrito antes de procedimentos odontológicos”, diz.

O cirurgião dentista também comenta que alguns sinais mostram que a saúde bucal não vai bem. Entre eles está a dor de dente, gengiva com edemas ou sangrando, acúmulo de placa bacteriana, sensibilidade dental, mau hálito e abscessos. Para evitar esses problemas, a recomendação do profissional é clara:

“As consultas de rotina devem ser feitas a cada seis meses e sempre que o paciente observar algum tipo de alteração na boca. Raspagem e profilaxia da cavidade bucal, avaliação clínica em busca de algum processo inflamatório de origem periodontal, presença de cáries, substituição ou reparo de restaurações defeituosas que possam acumular restos alimentares são alguns procedimentos que precisam ser realizados”, detalha Rafael Buquet da Silva.

Saúde bucal ruim também pode causar demência e declínio cognitivo

Um estudo publicado pelo Jornal da Sociedade Americana de Geriatria em setembro de 2022 sugere que a saúde periodontal ruim pode estar associada ao declínio cognitivo e demência. Por meio de análises de bancos de dados eletrônicos, os pesquisadores separaram 47 estudos mais relevantes sobre o tema até abril do ano passado.

Esses estudos mostraram que saúde periodontal ruim – aquela formada pela presença de periodontite, perdas dentárias, bolsas periodontais profundas ou perda óssea alveolar – pode ter relação com o declínio cognitivo e demência. Em análise adicional, os pesquisadores encontraram associações indicando que a perda de dentes aumenta o risco de aparecimento das duas patologias.

No estudo, os pesquisadores também apontaram que as evidências disponíveis atualmente sobre a associação de saúde periodontal com declínio cognitivo ainda não são suficientes para identificar o problema precocemente em indivíduos de risco. Por conta disso, é importante prestar atenção em medidas de prevenção, especialmente quando se tratar de pessoas que já possuem algum comprometimento cognitivo ou apresentam sinais de aparecimento de demência.

Acompanhamento e suporte adequado em saúde bucal e atendimento periodontal, inclusive oferecendo os serviços diretamente em domicílios quando se observar que não os pacientes não têm condições de manter o autocuidado sozinhos, são as principais recomendações dos pesquisadores listadas no estudo.



Número de divórcios diminuiu após o período de pandemia

Segundo a Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec), em 2021 houve 76.671 divórcios realizados em cartórios nos 11 primeiros meses do ano, em 2022 esse número diminuiu para 68.703 ações de divórcio realizadas em território nacional.

De janeiro a novembro de 2022 o número de divórcios realizados no país caiu em 10,4% quando comparado ao mesmo período em 2021, segundo o Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o relatório de Estatísticas do Registro Civil – Divórcios 2020 e mostrou que, a cada 100 mil habitantes, são registradas 215 ações de divórcios no Brasil. O estudo mostra que as regiões sudeste e centro-oeste são as que mais possuem números de divórcios realizados, com 270 e 220 divórcios por 100 mil habitantes, respectivamente.

Klívia Brayner de Oliveira, gerente de Pesquisa de Registro Civil no IBGE afirmou que “a queda dos divórcios concedidos foi afetada pelo isolamento social em decorrência da pandemia de covid-19”. Ainda segundo o relatório do IBGE, 89,9% dos casamentos tinham comunhão parcial de bens e 56,5% das ações de divórcios foram feitas por casais que possuíam filhos menores de idade.

Michel Teixeira, advogado na Lexly, empresa que aplica a tecnologia para o Direito, explica sobre algumas implicações jurídicas durante uma ação de divórcio. O advogado declara que de acordo com  o Art. 2º da Lei Nº 6.515, ”a dissolução de um casamento ocorre dentro de algumas opções, como a morte de um dos cônjuges, anulação do casamento e através do divórcio propriamente dito”.

Ele reitera que “nos casos de ação de divórcio, é importante o acompanhamento de um advogado especializado em Direito de Família, que irá lidar com todas as demandas do processo, como divisão de bens, pensões alimentícias e guarda de filhos”.

“Em casos onde o casal está em gestação ou possui filhos menores de idade ou incapazes o caso será acompanhado por um juiz e pelo Ministério Público para determinar todas as cláusulas do divórcio”, afirmou Michel. Já os casais que não possuem filhos podem realizar um divórcio de forma mais rápida, sem a judicialização da ação.

Michel conta sobre os impactos da tecnologia dentro do Direito de Família e serviços jurídicos. Ele especifica que “é possível realizar um divórcio de forma digital desde 2020 e existem empresas que utilizam plataformas de advogados online, sobretudo nos casos extrajudiciais, facilitando o acesso da sociedade ao Direito”.



Plano de saúde é obrigado a cobrir tratamento domiciliar

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que o plano de saúde é obrigado a cobrir o tratamento prescrito pelo médico em ambiente domiciliar, também chamado de home care. Em julgamento recente, a ministra Nancy Andrighi explicou que o home care pode ocorrer em duas modalidades: assistência e internação.

Na jurisprudência do STJ, isto é, no conjunto de decisões sobre o tratamento em casa, ficou definido que a assistência é composta por atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas, desenvolvidas em domicílio. Já a internação é constituída por atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada.

De acordo com o professor universitário e advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados, as pessoas que mais precisam de home care são idosos, portadores de doenças crônicas, pacientes pós-cirúrgicos e em cuidados paliativos.

“Para conseguir o tratamento multiprofissional, em regime domiciliar, é preciso que o médico justifique a necessidade e os benefícios que o home care vai trazer para o paciente, através de um relatório detalhado, com laudos e exames”, orienta Posocco.

Havendo a negativa do plano ou do seguro de saúde, o advogado explica que o paciente pode procurar o Poder Judiciário. “Para ingressar com ação judicial é preciso ter documentos que comprovem a recusa do convênio, como protocolos de ligações, troca de e-mails, cartas, entre outros. Deve, ainda, apresentar os três últimos comprovantes de pagamento da mensalidade, a cópia do contrato e da carteirinha do plano de saúde, bem como dos documentos pessoais, como RG e CPF.”

Cláusula que veda home care é abusiva

O advogado Fabricio Posocco alerta que existem planos de saúde que colocam, em contrato, cláusulas que vedam a assistência e internação na residência do beneficiário.

O STJ já julgou que essa condição é abusiva e pode ser considerada nula, conforme aponta o artigo 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990). “Qualquer cláusula contratual ou ato da operadora de plano de saúde que importe em absoluta vedação da internação domiciliar como alternativa de substituição à internação hospitalar será abusivo, visto que se revela incompatível com a equidade e a boa-fé, colocando o usuário (consumidor) em situação de desvantagem exagerada”, argumentou o ministro Villas Bôas Cueva, ao garantir o tratamento domiciliar para uma paciente com Alzheimer, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica.

Posocco conta que nos tribunais estaduais esse assunto também está pacificado. “A Súmula 90, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), resume que havendo expressa indicação médica para a utilização dos serviços de home care, revela-se abusiva a cláusula de exclusão.”

Plano é responsável por medicação em home care

Quando determinado pelo médico, o tratamento domiciliar deve ser custeado pelo plano de saúde, mesmo que não haja previsão contratual. O STJ informa que isso inclui a medicação e os produtos listados como de fornecimento obrigatório pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo o advogado Fabricio Posocco, o home care é um regime análogo ao da internação hospitalar. Por isso, deve ser acompanhado dos cuidados de enfermagem, medicação, alimentação e demais materiais necessários ao tratamento específico de cada caso.

“Cabe à operadora do seguro de saúde ou do plano de saúde fornecer todos os insumos e os equipamentos necessários, que, em regra, são ministrados pelos hospitais, para o restabelecimento ou a manutenção da saúde do paciente”, reforça o especialista.

SUS tem o Melhor em Casa

No Sistema Único de Saúde (SUS), o home care é identificado como Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). O serviço foi regulamentado pela Portaria 825/2016, do Ministério da Saúde. Ele é solicitado pelo médico através do programa Melhor em Casa.

Podem participar do programa de atendimento domiciliar pacientes que possuem problemas de saúde que necessitam de maior frequência de cuidado e acompanhamento contínuo. Também é indicado para pacientes com dificuldade ou impossibilidade física de se locomoverem até uma Unidade Básica de Saúde e para os que precisam de equipamentos e outros recursos de assistência médica.

Durante a V Jornada de Direito da Saúde, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2022, o Ministério da Saúde revelou que o Melhor em Casa atende 42% da população brasileira, em 827 municípios.

“O acesso para o Melhor em Casa é a prescrição médica. O profissional da saúde é que vai avaliar a situação do paciente. Uma vez solicitado, deve ser cumprido pelo Poder Público, sob risco de judicialização para garantir esse direito”, finaliza o advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados.

Para saber mais, basta acessar o site: https://posocco.com.br



Operadoras de 5G terão receita de US$ 625 bi até 2027

O mais novo relatório da consultoria Juniper Research mostra que as operadoras de telecomunicações devem gerar receita de US$ 625 bilhões e 80% desse montante virá da disponibilização de serviços 5G. Somente em 2023, a receita das operadoras deve chegar a US$ 310 bilhões em todo mundo.

Segundo a consultoria, os 80% da receita global com serviços 5G possibilitará às operadoras o retorno sobre o investimento feito em suas redes. No entanto, a Juniper destaca que a crescente implementação de eSIMs (chips fabricados e colocados diretamente em um hardware, como os usados em aparelhos celulares) em novos dispositivos fará com que o tráfego global de dados celulares cresça mais de 180% entre 2023 e 2027.

Para que o 5G possa ser expandido para cada vez mais cidades e as receitas previstas para os próximos anos se concretizem, as operadoras precisam da estrutura de fibra ótica, que garantem a alimentação das torres de antenas de acesso a essa tecnologia. O uso de fibra ótica também é o que vem possibilitando o acesso à internet em lugares remotos. Um exemplo é uso de fibra ótica para ações de comunicação e de defesa do Exército Brasileiro em regiões da Amazônia, onde atualmente existem 1.800 quilômetros de cabos instalados abaixo do nível de rios da região.

Com 21 anos de experiência na área de manutenção em Telecomunicações, o eletrotécnico Agenor Antonio Gomes afirma que a fibra ótica ainda é, hoje, o meio com o melhor custo-benefício para transmissão de dados. Segundo ele, o alcance de velocidade que hoje se exige das conexões via internet não seria possível sem o uso de fibra ótica.

“Quando falamos hoje em 5G e 6G, a transmissão via antenas só e possível porque existem muitas rotas capilarizadas de fibras ópticas para alimentar as torres de 5G, ou seja, a tecnologia de fibra ótica acaba complementando as novas, sem contar com as transmissões intercontinentais, que possibilitam maior conexão e aumento de sua utilização em todo mundo”, destaca.

Agenor Gomes destaca também que, para além da melhoria da conexão de internet nos meios corporativos, governamentais e até de defesa, a fibra ótica possibilita a instalação de uma internet com mais qualidade e segurança no âmbito residencial. Ele explica que se antes, no início deste século, para ter acesso à internet uma residência precisava de cabeamentos de pares metálicos, enquanto as fibras óticas só eram usadas nas centrais telefônicas, hoje o acesso individual ou familiar está mais fácil.

“Em termos de velocidades de transmissão podemos ter um comparativo entre uma rede metálica, que conseguia taxas de transmissão de dados de no máximo 120 megas já com tecnologia ADSL; e o uso de fibra óptica, em que a empresa fornecedora consegue entregar até seis gigabytes de velocidade na casa do cliente a um custo muito baixo. Isto em comparação aos preços cobrados em telefonia e internet no final do século passado, quando surgiu a banda larga”, destaca o profissional.

Mais 78 municípios brasileiros poderão ativar internet 5G

A ativação do 5G em todo país segue um calendário que vai até dezembro de 2029, iniciado ainda em 2022, em capitais e no Distrito Federal. Quase no final de janeiro passado, o Ministério das Comunicações anunciou que mais 78 municípios de 10 estados poderão ativar o sinal do 5G.

A ativação será possível porque o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência autorizou a ativação nos municípios localizados na faixa de 3.625 a 3.700 MHz. São localidades próximas a cidades com mais de 100 mil habitantes.  

Os estados que terão municípios com 5G disponibilizado, são: São Paulo (45 municípios), Minas Gerais (10), Santa Catarina (5), Pará (4), Espírito Santo (4), Rio Grande do Sul (3), Paraná (2), Pernambuco (2), Rio de Janeiro (2) e Bahia (1). Ainda de acordo com o Ministério, “a liberação da faixa não implica na instalação imediata das redes do 5G nas localidades, pois, de acordo com o edital, os compromissos estão programados para vencer a partir de 2025. A instalação antecipada de estações do 5G nessas cidades depende do planejamento e interesse de cada prestadora”.



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