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Busca por agências de viagens corporativas cresce no Brasil

Conhecida por se tratar de viagens realizadas por funcionários de uma empresa para realizar assuntos relacionados a empresas, a viagem corporativa é cada vez mais comum no Brasil, principalmente nos grandes centros. Isso porque, as empresas estão cada vez mais próximas dos seus clientes no decorrer dos últimos anos, tendo como objetivo vender seus produtos e serviços.

Segundo os dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela Fecomercio-SP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), o faturamento dos setores ligados às viagens corporativas foi de R$ 5,4 bilhões no primeiro trimestre de 2022, o que representa cerca de 143,7% de crescimento em relação ao mesmo período de 2021.

Diante dessa crescente na demanda de empresas para transportar os seus funcionários a outras localidades. Muitas agências passaram a oferecer esses serviços, com o intuito de facilitar a vida das empresas, um exemplo disso, a CEO Travel, uma agência de viagens corporativas especialista em gestão de viagens.

O Diretor Financeiro da agência, Jorge Khouri, destacou a importância de haver sempre algo inovador para as empresas, ao afirmar que “o mais importante é fornecer serviços de qualidade, apresentando sempre diferenciais aos nossos clientes, como a flexibilidade, criar propostas para adequar as viagens ao seu orçamento com economia, agilidade e controle na gestão de viagens”.

Em muitos casos, as empresas optam por agências que otimizem e facilitem ainda mais todo o processo de negociação e compra da empresa, devido a isso, o uso da tecnologia tem sido essencial na hora de encontrar o melhor serviço.

“A agência deve sempre pensar no melhor para ambos os lados, por isso, disponibilizar o acesso do consumidor é crucial nesse momento. Como por exemplo, melhorar o sistema de consulta, cooperação e reservas. É necessário automatizar todo o processo, por que através disso as empresas poderão controlar despesas e reduzir os custos com as viagens corporativas”, completou a Vice-presidente da CEO Travel, Christine Loureiro.

Vale destacar que, esses números tendem a crescer ainda mais em 2023, principalmente durante a pós-pandemia. O setor de viagens corporativas fechou o terceiro trimestre de 2022 com um faturamento de R$ 3,3 bilhões, valor 11,6% maior em relação ao mesmo período de 2019, momento anterior à pandemia.



Ano começa promissor para o setor de eventos

O ano de 2023 será positivo para o setor de eventos. É o que aponta a 12ª edição do Global Meetings and Events Forecast, pesquisa promovida pela Amex – American Express Global Business Travel.

A entidade ouviu quinhentos e oitenta profissionais, em 23 países, espalhados pelos cinco continentes, fato que proporcionou uma visão globalizada da expectativa do setor de eventos. O download completo do relatório da pesquisa pode ser realizado aqui.

“Os entrevistados de nossa pesquisa estão muito otimistas sobre o futuro: dois terços esperam que o número de eventos presenciais retornem aos níveis pré-pandêmicos dentro de um a dois anos.”, destacou Gerardo Tejado, vice-presidente sênior da Amex.

O levantamento vai ao encontro de dados nacionais divulgados pela Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape). A entidade espera que em 2023 mais de 4 mil feiras e congressos em todo o país.

O setor de eventos foi um dos que mais foi afetado por conta da pandemia da Covid-19. Somando os anos de 2020 e 2021, o prejuízo foi de R$ 230 bilhões, com 97% das empresas do segmento impactadas e mais de 350 mil festivais e eventos culturais cancelados segundos dados da Abrape.

Exemplo na prática

Um dos exemplos que validam o cenário positivo para o setor de eventos em 2023 acontece na cidade de Caraguatatuba, localizada no litoral norte do estado de São Paulo.

Somente este ano foram realizados 26 shows musicais no evento Caraguá Tá Show, com a presença de quase 200 mil pessoas. Foram 13 artistas de renome nacional (Tatau, Raça Negra, as duplas Clayton & Romário, Edson & Hudson, Cesar Menotti & Fabiano, João Bosco & Vinícius, além de Pedro Sampaio, Fernando & Sorocaba, Jota Quest, Matheus & Kauan, Play no Modão, Thiaguinho e Gustavo Moura & Rafael) e 13 artistas da cidade (Edy Brazado, Simplicidade S.A, Zé Andrade, João Marcos e Vinícius, Henrique e Fernandes, Sarah Louzada, DJ Alexia, Peddro Henrique, The Dukes, Conexão Sertaneja, Diego Fernandes, John Henrique e  Kallen Oliveira).

No mesmo período em 2022, não houve apresentações musicais, por conta ainda das variantes da Covid-19, o que provocou o cancelamento de eventos de verão e do Carnaval.

“Encerramos com chave de ouro este evento marcado por recordes de público, muita animação e sem nenhuma intercorrência. Com certeza, o Caraguá Tá Show deixará saudades e logo iniciaremos o planejamento para o próximo ano”, ressalta a Prefeitura, responsável pelo evento.

Ainda de acordo com a administração, a cidade seguirá 2023 com muitos eventos para população e para quem a visita. O calendário prevê mais de 90 eventos e tudo já foi planejado. A expectativa é de que o comparecimento de turista só aumente, principalmente na baixa temporada.



BBF emite debêntures para projetos na região amazônica

A Brasil BioFuels (BBF), empresa de soluções renováveis e produtora de palma de óleo, concluiu a captação de R$ 133,4 milhões por meio de emissão de debêntures com o objetivo de finalizar a implantação de usinas termelétricas para geração de energia renovável no Estado de Roraima. A oferta de emissão dos títulos foi coordenada pela Genial e, atualmente, encontra-se em negociação na B3.

A BBF produz biocombustíveis e biomassa a partir da palma de óleo cultivada em plantio próprio. A empresa possui usina para produção de biodiesel em Rondônia e, até 2025, vai inaugurar a primeira biorrefinaria do país na Zona Franca de Manaus, para produção do Diesel Verde (HVO) e Combustível Sustentável de Aviação (SAF). O biodiesel produzido a partir do óleo de palma é uma alternativa sustentável para substituir o Diesel S500, por não conter enxofre, além de reduzir em até 94% a emissão de CO2.

A Companhia possui 25 usinas termelétricas em operação e outras 13 em fase de implementação na região Norte, que atendem atualmente cerca 140 mil consumidores e proporcionam a retirada de mais de 106 milhões de litros de diesel fóssil anualmente, contribuindo para a redução de chuva ácida, fenômeno que incide sobre a floresta amazônica por conta do uso de diesel fóssil e impacta de forma crítica todo o bioma da floresta.

“Estamos captando investimentos e trazendo parceiros para um projeto completamente sustentável, que une descarbonização da Amazônia e desenvolvimento socioeconômico da região com foco em geração de emprego e renda no Norte do país”, destaca Milton Steagall, CEO do Grupo BBF. A empresa foi uma das pioneiras em oferecer soluções de energia renováveis para os sistemas isolados – regiões não interligadas ao Sistema Elétrico Nacional e se consolidou com uma das maiores geradoras de energia elétrica para este setor. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, no Brasil, há atualmente 212 sistemas isolados, a maior parte deles na região Norte, que dependem majoritariamente de termelétricas a diesel. “Acreditamos em usar tecnologia para criar alternativas que utilizem recursos disponíveis na região, produzindo biocombustíveis e eliminando o diesel fóssil da Amazônia”, acrescenta Steagall.

Recentemente, a BBF alcançou Grau de Investimento pela agência Fitch Ratings, atingindo a classificação BBB- com perspectivas positivas. A classificação configura a empresa como boa oportunidade de investimentos com baixo risco especulativo e boa capacidade de pagamento.

Sobre a BBF                                                                                                                     

A Brasil BioFuels (BBF), empresa brasileira fundada em 2008, produtora de óleo de palma na América Latina, com área cultivada superior a 68 mil hectares e produção de cerca de 200 mil toneladas/ano óleo. A empresa é pioneira na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172 do Governo Federal, de 7 de maio de 2010.

A BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto e produção de bicombustíveis, até a geração de energia renovável – com ativos totalizando cerca de R$ 2,1 bilhões e atividades gerando mais de 6 mil empregos diretos na região Norte do Brasil. As operações da BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, 1 extrusora de soja e 1 indústria de biodiesel.

A empresa está expandindo sua oferta de biocombustíveis e firmou parcerias para produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e de Óleo Vegetal Hidrotratado (HVO), também chamado de diesel verde. Os novos combustíveis sustentáveis serão produzidos a partir de 2025 na primeira Biorrefinaria do país, em fase de construção na Zona Franca de Manaus.



Como o YouTube pode auxiliar o marketing médico?

Hoje existem diferentes ferramentas digitais que podem servir como ponte entre profissionais que desejam oferecer conteúdo informativo sobre a área em que atuam e seu público-alvo. O marketing digital é uma área que propõe estratégias de divulgação por diversos meios digitais, sendo que as redes sociais são uma das principais ferramentas utilizadas. Segundo a pesquisa Digital 2022, realizada em parceria com We Are Social e Hootsuite, 58,7% da população mundial utiliza alguma rede social.

Nesse sentido, o uso das redes sociais pode ser uma opção interessante para aqueles que buscam maior alcance de público. O YouTube, por exemplo, é uma plataforma de vídeos que permite a qualquer um criar e publicar conteúdos que podem ser acessados por todos. De acordo com a análise de tendências de consumo, sete em cada dez entrevistados, da pesquisa YouTube Vibes, dizem que a ferramenta os ajudam a descobrir algo novo.

Para Márcia Wirth, especialista em Marketing Médico e Experiência do Paciente, a plataforma de vídeos pode ser uma ferramenta aliada para os profissionais da saúde. “O vídeo é um dos recursos mais poderosos do marketing digital. Profissionais da área médica podem disponibilizar aos seus pacientes, por exemplo, vídeos de orientações e recomendações para pós consulta ou pós-operatório. Isso cria autoridade e, principalmente, vínculo com seu público”, comenta.

Considerando que o YouTube é uma fonte de informações, como evidenciado pelos dados do relatório Digital 2022, no qual 67,9% dos entrevistados disseram que utilizam essa rede social também como ferramenta de busca. De acordo com a especialista em Marketing Médico, atualmente um profissional da área médica deve cogitar sua presença em redes sociais como um complemento das suas atividades médicas e também como fonte de informações para os seus pacientes.

Além de uma forma de conhecimento e, também, entretenimento, o Relatório de Impacto da Oxford Economics aponta que 85% dos usuários no Brasil concordam que o YouTube impactou positivamente na saúde mental e bem-estar físico desde o início da pandemia. Todos os meses, milhares de pessoas acessam a plataforma em busca de informações, que também podem incluir orientações de saúde.

Dentro desse cenário, a profissional de marketing destaca algumas dicas práticas que podem ajudar profissionais da área da saúde a criar conteúdos para o YouTube, de modo a disseminar mais informações com viés profissional:

  1. Produzir conteúdo segundo a matriz de negócios (não segundo a especialidade) e para uma persona definida;
  2. Treinar habilidades de persuasão e argumentação;
  3. Criar conteúdo especificamente para o YouTube, com suporte de uma equipe profissional;
  4. Escrever os roteiros dos vídeos que serão gravados;
  5. Optar por diferentes formatos: listas, desafios, narrativas, reviews e explicativos;
  6. Antes de publicar o conteúdo é importante deixar o canal preparado: criar o banner do canal, acrescentar uma chamada para ação convidando o usuário a inscrever-se, explicitar a frequência de postagens;
  7. Ao programar cada vídeo, procurar fazer o trabalho de SEO para indexação na busca do Google;
  8. Customizar o canal e maximizar a performance, criando playlists e fazendo um trailer de boas-vindas e de apresentação do canal;
  9. Implementar uma campanha de Google Ads para captar inscritos;
  10. Empregar todos os recursos que a rede social oferece: stories, lives, estreias, postagens na comunidade.    



Fontes de energia extra se tornaram opções para as empresas

Diante de muitos problemas encontrados pela sociedade em seu cotidiano, a falta de energia é uma constante preocupação nas pessoas, principalmente para os empreendedores que necessitam de fonte elétrica para o funcionamento da sua empresa, que por muitas vezes causam diversos prejuízos na vida da população. Isso porque além de ser um grande contratempo, mesmo que mínimas e de poucos minutos podem gerar problemas maiores e riscos graves até mesmo para a vida da população que depende da energia.

Em muitas oportunidades, as principais causas das quedas de energia estão relacionadas às condições climáticas, como Raios, ventos fortes, chuvas e tempestades, além das quedas de árvores e acidentes de trânsito. 

Para se atentar sobre esse problema, é muito importante se informar sobre os riscos das quedas de energia e evitar que problemas como este ocorram novamente.

Além disso, se precaver de qualquer interrupção elétrica é um dos principais métodos adotados, principalmente, pelas empresas. Onde a melhor forma de garantir a segurança dos equipamentos passa pela contenção deste serviço, que está relacionado com a utilização de estabilizadores de tensão, que previnem oscilações, e nobreaks, que são responsáveis por impedirem a interrupção do fornecimento de energia elétrica.

“Os clientes que me procuram sempre relatam que tiveram muitos problemas com os seus equipamentos devido à queda de energia, muitos deles tiveram prejuízos muito caros, porque os seus eletrônicos acabaram não suportando a interrupção elétrica, ou até mesmo, perderam os alimentos que dependem de refrigeradores, como por exemplos os comerciantes”, explicou Misael Salas, CEO da Seko Eletrônica é uma empresa especialista na fabricação, estabilizadores e sistemas de energia em geral.

Além de garantir a energia, o uso desses serviços pode garantir o bem-estar dos equipamentos da casa ou empresa da população. Isso porque, ela pode gerar diversos problemas como as sobretensões, pico de tensão, surto e um dos principais problemas que estão relacionados ao Blackout, que significa a perda total de energia.

“Esses serviços tem a função de impedir o desligamento inesperado dos eletrônicos conectados ou o mal funcionamentos ligados ao mesmo, o que permite como que os equipamentos se mantenham ligados, regulando a tensão e protegendo-os em situações de queda ou oscilação da rede elétrica, além de também estabilizar a rede para evitar que os aparelhos queimem ou que ocorra alguma alteração”, finalizou.

Neste caso, geralmente são causados por demanda excessiva de energia elétrica, queda de raios, tempestades, acidentes, o que pode gerar a perda do trabalho que não foi armazenado nos meios de armazenamento fixos do computador. Ou então, a perda total dos dados e informações armazenadas no disco rígido.



Pesquisa genealógica auxilia obtenção de cidadania italiana

O processo de reconhecimento da cidadania italiana poderá ser bem-sucedido se houver uma documentação que legitima a descendência. Em casos nos quais exista a dificuldade em reunir informações de antepassados, seja por não encontrar o ascendente italiano, não ter certeza sobre sua origem, ou ausência de algum campo ou dado referente ao nascimento, casamento ou óbito dos descendentes, é imprescindível o serviço de pesquisa genealógica.

A pesquisa genealógica não é simples, pois envolve curiosidades históricas, geográficas e sociais da Itália. Para o bom desenvolvimento desse processo de busca, é necessário conhecer os eventos que moldaram o país, e também os motivos que levaram famílias inteiras migrarem para outros países, incluindo o Brasil. 

Um levantamento histórico foi realizado por Fernando, pesquisador da Simonato Cidadania, dá conta que na época da unificação italiana, em 1861, existia uma região entre as regiões norte e sul do país. O norte italiano possuía maior nível de industrialização e de alfabetização, enquanto o sul sofreu de forma significativa com a crise na segunda metade do século XIX. As dificuldades financeiras, fome e as poucas oportunidades de trabalho fizeram que muitos italianos optaram por buscar uma vida melhor em outras nações, como o Brasil.

Os registros de italianos no Brasil

As primeiras famílias italianas chegaram ao Brasil em 1870, com maior fluxo entre 1880 e 1990. Os imigrantes vindos de regiões rurais da Itália foram trabalhar em lavouras nas regiões sul e sudeste. Com alta taxa de analfabetismo no país a época e escrivães com pouca instrução, erros ocorreram nos registros de nomes e sobrenomes dos primeiros descendentes dos italianos.

Durante a Primeira Guerra Mundial, a Itália estava com sua economia estagnada. O país estava dividido e empobrecido. A insatisfação dos italianos rendeu um novo fluxo de migração para o Brasil.  Essa segunda fase da imigração trouxe mais esclarecimentos em relação ao registro dos imigrantes, também por serem responsáveis pelo seu cadastro, o que favorece o processo de busca neste período. 

O pesquisador da Simonato Cidadania pontua que essa confusão é uma das grandes dificuldades encontradas no processo de pesquisa genealógica, quando trata-se de uma família que descende de um imigrante desse período.

A terceira fase da imigração italiana no Brasil ocorreu durante o período da Primeira República. Neste período, os italianos imigraram para latifúndios paulistas, mineiros e fluminenses e colônias no sul do país durante o período de 1889 e 1903. Essas pessoas só chegaram aqui pois tinham uma carta-convite em mãos, e só poderiam embarcar se fossem convidados e possuíssem uma residência firmada. Os registros desta época são facilmente encontrados se comparados aos fluxos anteriores de imigração.

A busca pela origem dos sobrenomes 

Para o pesquisador Fernando, dificuldades no processo de busca por registros surgem quando o italiano muda o nome e o sobrenome. No caso de órfão de pai e mãe, a pessoa assume o sobrenome dos pais de criação. “Pode ser por ignorância em não saber reproduzir na escrita o sobrenome corretamente ou por usar simplesmente uma alcunha durante a vida e assim ser conhecido mais por esta alcunha do que pelo nome verdadeiro”.

A tecnologia é uma grande aliada no processo da pesquisa genealógica. Sites como o FamilySearch ajudam na busca pelo acesso aos documentos e registros de imigrantes italianos. No entanto, a procura não envolve apenas digitar em um campo de busca o sobrenome italiano e localizar os registros de forma simples. Em muitos casos, é necessário pesquisar a origem e a história do nome da família, para que seja possível localizar o italiano.

Outra dificuldade encontrada é quando os atos civis ou religiosos foram realizados em zonas não pesquisáveis de maneira online. “O que torna a dependência do detentor dos registros originais muito alta, ficando deste modo a mercê de sua boa vontade”, esclarece o pesquisador da Simonato Cidadania.

A importância da paleografia na cidadania italiana

Muitas vezes a identificação dos documentos ocorre de forma rápida, mas pode ser necessário solicitar à região o acesso ao registro. E por depender de terceiros, o prazo pode se estender por meses. Em caso de divergência entre nomes e sobrenomes, é necessário solicitar a fotocópia do livro. E a dificuldade aumenta, pois a maioria dos registros de batismo são escritos à mão, pelo pároco.

Fernando conta que é comum que o escrivão não tenha conhecimento de paleografia, que é o estudo da escrita antiga, e não consegue identificar as letras, grafadas antigamente de formas diferentes em cada região da Itália. “O processo é complexo e cheio de nuances. Não basta encontrar o registro, é necessário entender o que ele diz”, ressalta.

Quando o sobrenome é muito específico de uma região, logicamente tudo é mais fácil, porém a maior dica é não confiar 100% na grafia que constam nas certidões de italianos fora da Itália, aponta Fernando. Segundo ele, deve-se analisar o conjunto de certidões, e se é possível localizar mais registros de familiares em primeiro grau deste italiano. Sobre o processo mais desafiador de sua carreira, ele afirma que que muitas vezes o registro encontrado não tem nada a ver com os nomes e sobrenomes solicitados.



Remodelação glútea: procedimento exige cuidados

Todos os anos, são realizados cerca de 1,5 milhão de procedimentos estéticos no Brasil, de acordo com a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Em 2020, ocorreram cerca de 1,3 milhão de cirurgias, mesmo em meio à pandemia de Covid-19. Nesse ano, o Brasil foi o segundo país em número de procedimentos em todo o mundo, ficando atrás apenas dos EUA, de acordo com um balanço da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica.

Dentre os procedimentos mais buscados, ganha destaque a chamada remodelação glútea. É o que afirma a Dra. Tatiana Fagnani – médica pós-graduada em dermatologia e medicina estética pelo Isbrae (Instituto Brasileiro de Ensino). De acordo com a médica, a busca por procedimentos para aumentar o volume, corrigir assimetrias, tratar celulites, flacidez e deformidades nos glúteos aumenta a cada dia. 

Além de atuar na modalidade, a Dra. Tatiana Fagnani desenvolveu um curso de aprendizado teórico e prático para o desenvolvimento profissional de médicos na área. Ela destaca que a remodelação glútea definitiva é um procedimento seguro e eficaz para aumentar o volume e corrigir assimetrias dos glúteos. 

“A metodologia de remodelação glútea avançada e definitiva é a forma mais segura de harmonização dos glúteos, segundo estudo científico publicado. Utilizamos no tratamento de remodelação glútea um planejamento que reúne técnicas amplamente conhecidas e documentadas”, diz ela.

Segundo a Dra. Tatiana Fagnani, uma das dúvidas mais recorrentes diz respeito às substâncias utilizadas para a remodelação glútea. “Não é incomum que falsos profissionais de saúde utilizem produtos irregulares ou proibidos, como silicone industrial e hidrogel, além de instrumental inadequado, sem formação adequada e em locais precários”, afirma.

Na visão da médica, o PMMA (polimetilmetacrilato) – substância utilizada na medicina há mais de oitenta anos em áreas como cardiologistas, neurologia, odontologia, oftalmologia e ortopedia – é um dos produtos mais seguros e eficazes e traz vantagens tanto para o paciente como para o médico. 

“A literatura médica e os artigos científicos são claros: a remodelação glútea com PMMA é o método mais seguro e recomendado para volumização dos glúteos. Mais seguro, inclusive, do que prótese de silicone e lipoenxertia. Estudos comprovaram essa segurança”, afirma. 

A médica destaca que o PMMA, além de possuir o registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, tem aprovação do FDA nos EUA para uso estético reparador desde 2006, sob o nome comercial de Bellafill.

“O FDA publicou os resultados de uma série de estudos que comprovam que o PMMA é seguro para preenchimentos – o que se une a uma série de artigos científicos que têm revolucionado a área”, reporta. Segundo o órgão, o índice de complicações apresentadas por preenchimentos com a substância é inferior a 1%. No total, foram analisados 3.782 casos de efeitos adversos registrados no procedimento entre 1993 e 2014 envolvendo os quatro preenchedores mais tradicionais do mercado.

“Assim como para qualquer procedimento estético, é preciso seguir determinados cuidados antes de realizar a remodelação glútea”, ressalta a médica. A seguir, ela destaca os quatro elementos que devem ser observados a fim de garantir um procedimento seguro:

1 – Profissional

“Consulte o CRM (Conselho Regional de Medicina) para verificar se o profissional está com o registro ativo e pode atuar no seu estado. Pesquise em redes sociais e ferramentas de busca e, diante de uma consulta, observe se o médico é capaz de esclarecer todas as suas dúvidas”, orienta. “Peça que o médico apresente resultados, de preferência de pacientes com o corpo – e o glúteo – parecido com o seu e verifique o resultado final. E lembre-se que a decisão é sua. Por isso, não aceite pressões e faça [o procedimento] no seu tempo”, diz.

2 – Instrumental

Segundo a médica, um dos detalhes mais importantes do procedimento é não haver cortes. “O procedimento não é feito com agulhas, mas com microcânulas – que são parecidas com as agulhas, mas têm ponta arredondada e não furam vasos ou cortam”, explica. “Então, certifique-se de que o profissional que irá realizar a sua remodelação glútea use, de fato, as microcânulas”, complementa.

3 – Material

Dra. Tatiana Fagnani ressalta que o produto utilizado no procedimento estético deve ser registrado na Anvisa: “O PMMA é permitido e aprovado pela entidade para procedimentos estéticos e de correção, desde que usado por médicos capacitados e em quantidades adequadas”. Ela reafirma que dezenas de pesquisas – publicadas em revistas científicas e médicas no mundo todo – mostram que o PMMA é considerado o produto mais seguro para o aumento de glúteos, inclusive mais seguro do que lipoenxertia e próteses de silicone.

4 – Local

Por fim, a médica destaca que o local de aplicação da remodelação glútea deve ser uma clínica médica regulamentada, limpa e com todos os alvarás necessários.

“Jamais faça procedimentos como a remodelação glútea em casas, quintais, hotéis, salões de beleza ou semelhantes”, adverte a Dra. Tatiana Fagnani.

Para mais informações, basta acessar: https://www.vipmeetingfordoctors.com/



Calendário do comércio em 2023: 3 dicas para atrair consumidores

Para encontrar oportunidades e criar campanhas que possam aumentar a lucratividade, solidificar o posicionamento da marca e melhorar a interação com os clientes, é essencial que empresas montem um calendário focado nas principais datas comemorativas que ofereçam gatilhos para um boost nas vendas. Só em 2023, serão nove feriados nacionais, muitos deles representando oportunidades óbvias para o comércio.

O primeiro deles sendo o tão esperado Carnaval, que, segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), deve gerar uma movimentação R$ 8,1 bilhões no país neste ano – representando um aumento de 26,9%, em relação ao ano passado. Mas, além dos feriados, é preciso considerar também outras datas que trazem boas oportunidades para os negócios. 

Caio Borges, Diretor de Vendas na América Latina da Infobip, plataforma global de comunicação omnichannel na nuvem, lembra que o mercado está cada vez mais competitivo. E quanto mais vantagens comerciais uma empresa conquistar, maiores são as chances dela alcançar uma posição de maior destaque, tanto com seu público quanto em relação a seus concorrentes. 

Entre as principais datas que não podem faltar no calendário comercial de 2023 estão:

  1. Carnaval (21/02)
  2. Páscoa (09/04)
  3. Dia das Mães (14/05)
  4. Dia dos Namorados (12/06)
  5. Dia dos Pais (13/08)
  6. Dia do Cliente (15/09)
  7. Dia das Crianças (12/10)
  8. Black Friday (24/11)
  9. Cyber Monday (27/11)
  10. Natal (25/12)

Existem também datas comemorativas especiais de cada nicho, como, por exemplo, o Dia do Hambúrguer (28/05), o Dia Mundial do Rock (13/07) ou o Dia Nacional do Futebol (19/07). Além disso, aniversários de marcas ou datas locais também devem ser consideradas. 

“Entre as vantagens de se ter um calendário comercial bem planejado, podemos citar mais controle sobre suas estratégias, melhor análise dos resultados e também um auxílio para o marketing, trazendo diretrizes que podem ser úteis para que a equipe consiga definir meios criativos para falar com o público”, lista Borges. 

Além disso, ele também compartilha as três principais dicas para aproveitar melhor o calendário de datas:

Estabelecer uma comunicação coerente com o cliente 

Campanhas sazonais também podem servir como uma estratégia de vendas de longo prazo. Por este motivo, pode ser consideravelmente mais valioso estabelecer o posicionamento da marca, promover a conexão com o público e, posteriormente, atrair e manter os consumidores do que vender acima da média em um único dia. 

Pensando a longo prazo, o melhor caminho é criar campanhas que façam sentido no contexto e com foco no público-alvo.

Escolher os canais de comunicação certos

Para estabelecer uma comunicação assertiva, é importante entender como se comporta o consumidor alvo. Um dos pontos mais importantes é a escolha dos canais de comunicação certos entre os vários disponíveis, como telefone, SMS, WhatsApp, e-mail, Instagram, Twitter, Facebook, chat, entre outros.

Ainda que não seja preciso disponibilizar atendimento em todos eles, o ideal é identificar os canais preferidos do público e utilizar os mais relevantes para a estratégia. E aqui vai uma dica do especialista: “uma pesquisa da Infobip revelou recentemente que o e-mail ainda é a forma favorita na comunicação com clientes – em 2022, as interações com clientes por e-mail aumentaram 155% em relação ao ano anterior”, diz Caio. 

Oferecer vantagens concretas

Assim como oferecer um desconto sem criar um relacionamento com o público não é um bom plano a longo prazo, promover uma campanha revolucionária para o Dia das Mães, por exemplo, sem fornecer algo tangível não tornará os esforços efetivos. 

É sempre importante considerar o que vai trazer destaque perante a concorrência: descontos, brindes e outros incentivos são apenas alguns exemplos.

“O objetivo final de organizar um calendário é que as datas comemorativas tragam benefícios para o e-commerce além do aumento das vendas. Elas também são uma oportunidade fantástica de promover sua empresa, atrair e fidelizar clientes”, finaliza o Diretor de Vendas da Infobip na América Latina.

 



Peso das mochilas exige atenção na volta às aulas

A lista de compras para volta às aulas é extensa, mas há um item que merece atenção redobrada: a mochila. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% dos problemas de coluna na fase adulta podem estar associados ao excesso de peso das mochilas escolares e do esforço repetitivo na infância e na adolescência.

Há muitos modelos disponíveis, o que pode acabar dificultando a escolha dos pais pela melhor opção. Segundo o ortopedista do Hospital Alvorada Moema, da rede Americas, Alexandre Fogaça, as mochilas com rodinha são as mais adequadas e, por isso, devem ser priorizadas. A outra opção, que também reduz os impactos do peso, é aquela que possui apoio na cintura.

A Sociedade Brasileira de Pediatria e de Ortopedia recomenda que o volume total das bolsas não ultrapasse 10% da estrutura corporal das crianças e dos adolescentes. Fogaça explica que a repetição de sobrecarga e a má postura podem ocasionar diversos problemas de saúde como hérnia de disco, artrose, lordose, cifose, escoliose, entre outros. Diante disso, o especialista reforça a importância da atividade física para a saúde óssea.

Márcio Garcia Cunha, ortopedista pediátrico do Hospital Vitória, rede Americas no Rio de Janeiro, explica que seguir essas orientações é de grande importância para o bem-estar dos estudantes, por diversos fatores: “Estar atendo ao peso que suas crianças estão carregando nas costas é fundamental, assim como posicionar a mochila corretamente na região dorsal, ou seja, mantê-la apoiada nas costas, não ultrapassando a linha da cintura e nunca carregá-la em um ombro só”, explica. 

Outro alerta que o especialista faz é sobre o tênis. O ortopedista indica os modelos com solados flexíveis, pois são os mais indicados para essa fase da vida. “Como são utilizados para a jornada escolar diária, entendo que crianças corram, pulam e estão em movimento constante, por isso, pensando em conforto e para que se evite calosidades, entre outros aspectos, procurar solados mais confortáveis e flexíveis sempre será um bom caminho”, finaliza. 



Senior Globaltec e Direcional Engenharia promovem primeira edição do conecta UAU

Senior Globaltec e Direcional Engenharia se uniram para ampliar o conhecimento do mercado da construção sobre novas tecnologias. No dia 14 de fevereiro, às 15h, o Conecta UAU apresentará os principais benefícios que as construtoras têm ao contratar o ConstruFin, tecnologia que interpreta em tempo real os arquivos complexos obtidos no Portal da Construtora da Caixa Econômica Federal em relatórios personalizados.

O evento será realizado na sede da Direcional Engenharia, em Belo Horizonte, com transmissão ao vivo e online. Contará com a participação de Fernando Machado, product manager da Senior Globaltec, Cintia Tertuliano, head of product da Senior Globaltec e Letícia Gebosky, especialista em finanças da Direcional Engenharia.

Durante o evento, os participantes poderão conhecer de perto como o ConstruFin pode ajudar a agilizar a tomada de decisão, tudo isso de forma prática e objetiva. Além disso, haverá uma sessão de perguntas e respostas, onde será possível esclarecer dúvidas e entender ainda mais sobre o processo de utilização.

A tecnologia foi desenvolvida em conjunto com a Direcional Engenharia, cliente da Senior Globaltec há 15 anos e atualmente considerada a maior construtora do país em volume de obras, segundo o ranking INTEC Brasil. De acordo com Cintia Tertuliano, a inovação cria novas oportunidades de mercado para as construtoras. “Nosso objetivo é impactar o mercado da construção com uma solução especialista”, apresenta.

O evento é uma oportunidade para que as construtoras conheçam a nova tecnologia e compreendam como ela pode ajudá-las a tornar o processo de financiamento imobiliário mais eficiente. As inscrições podem ser feitas online e são limitadas.



Vacinação contra pólio e sarampo chega às escolas em maio

O calendário do Programa Nacional de Vacinação 2023, divulgado pelo Ministério da Saúde no último dia 31 de janeiro, prevê a mobilização da comunidade escolar para a realização de multivacinação contra poliomielite e sarampo no mês de maio. A iniciativa quer mobilizar estudantes, pais e responsáveis para participarem da vacinação e, com isso, reduzir bolsões de não vacinados no país.

Segundo dados do próprio Ministério, a média de cobertura vacinal dos brasileiros, especialmente de crianças e adolescentes, está abaixo do percentual considerado seguro – de 95% – desde 2019, quando nenhuma das vacinas consideradas prioritárias atingiu esse percentual.

A mobilização pela vacinação nas escolas deve durar duas semanas e representa a quinta etapa do programa, que inicia já em fevereiro com a vacinação contra a Covid-19, em que será disponibilizada dose de reforço da vacina bivalente para pessoas com risco grave de contrair a doença. A partir de março, na segunda etapa do programa, haverá intensificação da vacinação contra a doença em crianças e adolescentes. As escolas também serão os espaços usados para essa mobilização.

Já a partir de abril, na terceira etapa do programa, está prevista a intensificação na campanha de Influenza, antes da chegada do inverno, quando as baixas temperaturas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Entre os grupos prioritários para receber as vacinas estão crianças de 6 meses a 4 anos.

O esforço para aumentar a cobertura vacinal é importante para o país não testemunhar a volta de doenças que já estavam praticamente erradicadas, como a poliomielite e o sarampo. A médica pediatra Mariana Balthazar Nogueira Passos enfatiza que a vacinação é uma forma eficaz e segura de prevenir doenças e uma das medidas mais importantes para preservar a saúde da criança.

“Além disso, a vacinação também protege a comunidade, já que ao vacinar a maior parte da população, se forma uma barreira contra a propagação de doenças como sarampo, rubéola, caxumba, entre outras, que podem levar a complicações graves ou até mesmo à morte”, reforça.

Com seis anos de experiência em Puericultura, que consiste no acompanhamento periódico para garantir a promoção e proteção da saúde de crianças e adolescentes, a médica explica que a não vacinação desse público pode facilitar a propagação de doenças para outras crianças, idosos e pessoas como sistemas imunológicos enfraquecidos. Além disso, Mariana Passos ressalta que o não cumprimento do calendário de vacinas pode levar a despesas maiores com tratamentos de doenças evitáveis por meio de vacinas, prejudicando o sistema de saúde e a economia.

“Portanto, é importante seguir o calendário de vacinação recomendado e consultar um profissional de saúde antes de decidir sobre a vacinação de uma criança, a fim de garantir sua saúde e bem-estar”, destaca.

SBP e governo federal recomendam atenção ao calendário para manter vacinas de crianças e adolescentes atualizadas

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) atualizou no ano passado seu calendário com as principais informações sobre vacinação de crianças e adolescentes, de acordo com a idade. O esquema vacinal contra 17 doenças inicia já nos primeiros dias de nascimento até os 19 anos, no caso de adolescentes. Para os casos de indivíduos com imunodeficiências ou em situações epidemiológicas específicas, as recomendações podem sofrer alterações.

A médica Mariana Passos explica que o Ministério da Saúde promove duas campanhas anuais de vacinação, junto com as Secretarias de Saúde de estados, municípios e do Distrito Federal. São as campanhas da gripe, realizada no primeiro semestre, antecedendo o período mais frio do ano, e de atualização da Caderneta de Vacinação.

“Além disso, a cada quatro anos, todas as crianças menores de cinco são também alvo da campanha de vacinação contra sarampo. Em relação à Covid-19, a recomendação vigente é vacinar todas as crianças a partir de seis meses, sendo o tipo de vacina, a dose e frequência de acordo com a orientação atual do Ministério da Saúde”, acrescenta.

As vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde de acordo com a idade 

– BCG (tuberculose) – dose única ao nascer

– Hepatite B – após o nascimento, aos 2 meses e aos 6 meses

– Poliomelite (VIP) – 1ª dose: 2 meses, 2ª dose: 4 meses e 3ª dose: 6 meses

– Poliomelite (VOP) – 1° reforço: 15 meses e 2° reforço: 4 anos de idade

– Rotavírus monovalente – 1ª dose: 2 meses e 2ª dose: 4 meses

– Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B) – 1ª dose: 2 meses, 2ª dose: 4 meses e 3ª dose: 6 meses

– Pneumococo 10V – 1ª dose: 2 meses, 2ª dose: 4 meses e reforço: 12 meses

– Meningococo C – 1ª dose: 3 meses, 2ª dose: 5 meses e reforço: 12 meses

– Febre Amarela – 1ª Dose: 9 meses e reforço: 4 anos de idade. A recomendação de vacinação contra a febre amarela é para todo Brasil, devendo seguir o esquema de acordo com as indicações da faixa etária e situação vacinal, sendo que, crianças entre 9 meses a menores de 5 anos de idade, administrar 1 (uma) dose aos 9 meses e 1 (uma) dose de reforço aos 4 anos. Para as crianças a partir de 5 anos de idade, administrar 1 (uma) dose única.

– Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – aos 12 meses

– Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) – aos 15 meses

– Hepatite A – aos 15 meses

– Difteria, Tétano e Pertussis (DTP) – 1º reforço: 15 meses e 2º reforço: 4 anos de idade

– HPV (papilomavírus humano) – 1ª dose entre nove e 14 anos (para meninos e meninas) e 2ª dose: 6 meses após 1ª dose

– Dupla adulto (difteria e tétano) – a partir dos 7 anos, com reforço a cada 10 anos. Em caso de ferimentos graves a cada 5 anos

– Meningocócica ACWY – 1 dose entre 11 e 14 anos



Cresce a tendência na integração de sistemas dentro das empresas

A tecnologia faz parte do nosso dia a dia e é impossível pensar em fazer algo sem o seu auxílio, desde o envio de uma mensagem até o mais complexo sistema de produção, por exemplo. Além disso, devido à acirrada concorrência, as empresas precisam achar um diferencial para ganharem vantagem competitiva e assim, aceleram a corrida por ter sistemas mais eficazes para conhecerem melhor seus clientes, aprimorarem seus produtos, otimizarem controles financeiros, logística e tendem a investir mais em tecnologia para alavancarem seus negócios. Não é à toa que o Brasil já figura entre os três países com mais desenvolvedores de softwares no GitHub, segundo o relatório anual State of the Octoverse.

Atualmente, é muito comum encontrar dentro de uma mesma empresa, diversos softwares diferentes que atendem a cada departamento com uma aplicação específica. Ao mesmo tempo que a tecnologia é uma grande aliada do negócio, essa prática pode se tornar um desafio, já que as informações ficam inseridas dentro de cada área, não havendo um compartilhamento inteligente e prático de dados e esse é um dos principais motivos do crescimento de projetos de integração de sistemas dentro das organizações.

Um estudo realizado pela FGVcia, revela que os gastos e investimentos em TI chegaram a 8,7% da receita das empresas em 2022, incluindo equipamentos, instalações, suprimentos e materiais de consumo, software, serviços, comunicações e custo direto e indireto com pessoal próprio e de terceiros em TI. E, quanto mais informatizada a empresa, maior é o valor desse índice. Nos bancos, por exemplo, os gastos e investimentos em 2021 e 2022 cresceram 11% ao ano, atingindo 32 bilhões de reais em 2022.

As novas tecnologias, como o BI, AI, IOT, Machine Learning, demandam a necessidade de integrar todas as pontas dos processos, tanto fisicamente quanto digitalmente para que a operação se torne mais eficiente e rápida. Porém, não só as novas tecnologias precisam de integração. As existentes na empresa também, como é o caso de integrar um sistema de gestão ERP com o e-commerce para ter uma venda mais rentável.

A tendência, portanto, é que cada vez mais, as empresas passem a colocar em seu planejamento, um projeto de integração de sistemas devido as diversas vantagens que a prática proporciona.

A integração de sistemas é o processo de conectar um sistema a outro de modo que as informações circulem de forma integrada, automatizada e rápida para que a empresa tenha melhor controle de dados, agilizando os processos de decisão, além da redução de despesas, burocracia e gargalos operacionais.

Segundo Ricardo Nunes, CEO da TRIYO Tecnologia, a integração entre os sistemas de uma empresa, assegura ainda, ampla disponibilidade para uma comunicação segura e sem obstáculos e traz diversas vantagens para as organizações.

As principais são:

  • Ganho de vantagem competitiva

Fazendo a integração dos sistemas da empresa, os processos são automatizados gerando mais agilidade e confiabilidade nas informações possibilitando aos gestores a tomada de decisões mais assertivas e alinhadas às expectativas do cliente.

  • Controle e gestão do negócio

A integração dos sistemas possibilita melhor gestão das vendas, estoque, distribuição, logística, fluxo de caixa e nota fiscal, gerando redução de custos, além da diminuição de erros e maior produtividade da equipe

  • Maior controle e fluidez dos dados

Com os sistemas integrados há maior controle e fluidez no fluxo dos dados, performance, conhecimento da jornada de compras dos clientes e interações, facilitando a tomada de decisão e efetividade das estratégias.

  • Segurança e controle das informações

Todas as informações são protegidas e os dados armazenados em nuvem seguindo um protocolo de segurança e autenticação para que não haja vazamento de dados.

A integração de sistemas é um processo que toda a empresa precisará fazer ao longo da sua evolução para não perder vantagem competitiva. Ricardo Nunes ressalta que o processo de integração de sistemas envolve uma série de fatores que se não forem considerados, podem comprometer a efetividade da integração completa. Por isso, é muito importante contratar uma empresa especializada que possa fazer o diagnóstico da organização e propor um plano onde todos os aspectos como dados, segurança, complexidade sejam levados em conta para que os objetivos pretendidos sejam alcançados.



Investimentos em startups da América Latina: investidores ficarão mais seletivos

Apesar de ter registrado o menor valor de captação de recursos em startups, o número de rodadas de investimentos na América Latina bateu recorde no final do ano. Em novembro, 137 aportes foram fechados, segundo o relatório mensal da Sling Hug, startup brasileira que possui inteligência de dados e trabalha com a atualização de cadastros e informações sobre empresas e investidores, além de apresentar números sobre as atuações em inovação dentro da América Latina.

Jennifer Chen, especialista em conexões entre empresas e investidores e CEO da JC Capital, revela que alguns fatores podem explicar essa desaceleração no ritmo de aportes em startups, entre eles, a economia global, a pandemia de covid-19, o cenário de Guerra na Ucrânia, e também a alta da taxa de juros.

Ela ainda afirma que todos esses fatores fizeram os investidores de startups ficarem ainda mais seletivos em relação ao aporte. “Com a virada do ano e com esse cenário político tomado de incertezas, os aportes vão ser mais seletivos, haverá uma concentração maior de investimentos nas empresas mais consolidadas ou com soluções inovadoras”, diz a especialista.

Outras formas de captação de recursos

Mesmo com os diversos fatores e os dados apresentados no final de 2022, ainda é possível imaginar como será o cenário para as startups durante o ano de 2023. Segundo Jennifer, para continuar captando recursos, essas empresas terão que procurar outras opções.

Além do venture capital (investimento de risco, com foco em ajudar na expansão e abertura de capital de empresas de pequeno porte que possuem potencial para crescimento), existem mais alternativas disponíveis. Caso seja para uma early stage (empresa que está em estágio inicial), é possível apostar em outras opções de investimentos. Essa captação pode ocorrer de várias formas, entre elas, o crowdfunding, onde várias pessoas se reúnem para financiar um projeto ou por meio de um investidor anjo, representado por uma pessoa ou empresa que se interesse pela proposta da startup.

Jennifer destaca como opção o private equity, que é uma forma de investimento fechado (como o próprio nome sugere), onde acontece uma estratégia de investimento direto, feito por grandes investidores em empresas de capital fechado.

Sendo assim, esse aporte ocorre em empresas que não possuem capital aberto no mercado de ações e que não podem financiar suas operações. Sua modalidade de investimento direto e alternativo permite gerar grandes resultados e ter participação dentro deles.

“No final de 2022 eu fiz uma operação com uma fintech e trouxe um sócio investidor que entrou com equity. Eu acredito muito nesse tipo de operação para captar recurso”, comenta Chen.

Além disso, a especialista também destaca outro ponto de atenção para as startups que querem conseguir investimento. “É muito importante a startup cuidar da saúde financeira e contábil da empresa, pois os investidores se atentam muito a essa questão antes de tomar a decisão de investimento”, diz.

Brasil no cenário latino-americano

Segundo levantamento realizado pela Sting Hub em 2021, o Brasil é o país que concentra o maior percentual de startups da América Latina, e se destaca entre os demais. Cerca de 60% dos unicórnios (nome dado a startups de capital fechado cujo valor de mercado é avaliado em mais de US$ 1 bilhão) latino-americanos são do Brasil, seguido por Argentina (17%) e México (11%).

Jennifer ainda destaca que a expansão de startups não precisa se concentrar apenas na América Latina, mas sim, de forma global. “O Brasil é um oceano de oportunidades em diversos segmentos, como agronegócio, área de construção, educação, finanças, e pode gerar muitas chances dentro da área de tecnologia e inovação”, afirma a especialista.

O setor de fintech foi o que mais teve destaque na América Latina em 2022, e é grande aposta para 2023. Apesar disso, Jennifer acredita que deve haver equilíbrio de recursos entre as startups de outros segmentos, como gestão, logística e serviços.



Andar de bicicleta ajuda no desenvolvimento infantil, diz estudo

Andar de bicicleta pode ser muito mais do que uma atividade divertida e saudável para crianças. De acordo com um recente estudo da Universidade de São Paulo (USP), a bicicleta pode ser uma ferramenta valiosa no desenvolvimento infantil, ajudando na formação de habilidades importantes para o crescimento saudável e equilibrado das crianças.

O estudo, realizado com crianças entre 6 e 12 anos, apontou que andar de bicicleta pode ajudar a desenvolver a confiança, a coordenação motora, o senso de equilíbrio, o senso de direção e promover uma vida ativa e saudável.

“Quando as crianças conseguem equilibrar e pedalar sozinhas, isso aumenta a sua autoestima e confiança. Além disso, quando aprendem a andar de bicicleta em grupo, elas também desenvolvem habilidades sociais e de trabalho em equipe”, afirma a professora de educação física da USP, Maria Lúcia.

O estudo também destaca que a bicicleta é uma excelente maneira de melhorar o senso de equilíbrio, já que as crianças aprendem a equilibrar o corpo e a máquina enquanto pedalam. Além disso, ao andar de bicicleta, elas aprendem a avaliar a distância, a velocidade e a direção, habilidades importantes para muitas outras atividades, incluindo a condução de um veículo.

Por fim, a bicicleta é uma atividade física acessível e divertida que ajuda a manter as crianças ativas e saudáveis. Além de ser uma atividade cardiovascular, pedalar também fortalece músculos e ossos, o que é fundamental para o crescimento saudável.

De acordo com a professora Maria Lúcia, é importante que pais e educadores incluam a bicicleta como uma atividade regular na rotina das crianças e garantam que elas tenham acesso a bicicletas seguras e apropriadas para sua idade e tamanho. “Dessa forma, eles poderão aproveitar todos os benefícios da bicicleta e se desenvolver de maneira equilibrada e saudável”, conclui.



O que é e como funciona a Internet das Coisas?

Na década de 90, o cientista Kevin Ashton criou a expressão IoT (Internet of Things, em português: Internet das Coisas) para descrever um tipo de rede que conecta objetos do mundo físico à internet. Em 2023, uma pesquisa do FGV (Fundação Getulio Vargas) mostrou que o Brasil vai atingir 216 milhões de computadores em uso, chegando à marca de 1 máquina por habitante. A conectividade dos brasileiros cresce em uma constante anualmente, e para este ano, a ampliação da IoT é uma das tendências.

Segundo um estudo do IoT Analytics Research 2021, os investimentos no setor saltaram dos US$ 128 bilhões em 2020 para uma potencial marca de US$ 400 bilhões em 2025. A pesquisa mostrou que haviam 13 bilhões de dispositivos conectados no ano passado, podendo chegar a 25 bilhões até 2025. 

No Brasil, o desenvolvimento das bases para o plano nacional de IoT teve início no final de 2016 com a assinatura de um acordo de cooperação entre o então Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As tratativas deram origem ao Decreto nº 9.854, de 25 de junho de 2019, que instituiu o Plano Nacional de Internet das Coisas – no texto, é ressaltada “a finalidade de implementar e desenvolver a Internet das Coisas no país e, com base na livre concorrência e na livre circulação de dados, observadas as diretrizes de segurança da informação e de proteção de dados pessoais”.

Para Rosane Roverelli, Managing Director da Advantech Brasil, a evolução da Internet das Coisas permitiu a conexão entre pessoas, máquinas e equipamentos em escritórios, indústrias e nos domicílios.  “Ao conectar dispositivos à internet, empresas e indivíduos podem controlá-los remotamente e coletar dados para análise de tendências, padrões e fazer novas descobertas e oportunidades de negócio com a finalidade de facilitar o dia a dia das pessoas”.

Existe uma subclassificação da Internet das Coisas (IoT), chamada de Internet Industrial das Coisas (IIoT), que é voltada para aplicações nas indústrias. “Impulsionada pela convergência de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (OT), a IIoT é uma matriz de redes conectando equipamentos e dispositivos mais robustos”, explica Roverelli. “Este dispositivo permite, ainda, que sejam melhorados aspectos do desempenho da produção, pois pode ser usado para identificar problemas e otimizar processos”.

As principais estratégias da Internet das Coisas

Novas tecnologias estão sendo implementadas todos os dias, entre elas, o 5G se destaca – entre julho e outubro, todas as capitais brasileiras receberam a liberação para o uso da tecnologia. “Com a chegada do 5G e de redes específicas LoRa [tecnologia de rede de área ampla de baixa potência], o momento tornou-se ainda mais favorável para ampliar a adesão e as possibilidades que a IoT proporciona”, comenta Roverelli. 

A aplicação de soluções da internet das coisas é ampla. A IoT está na infraestrutura de cidades inteligentes, como em sistemas de monitoramento inteligente de tráfego em rodovias e de vagas em vias públicas e shoppings; vigilância; transportes inteligentes; no tratamento e abastecimento de água e energia; prevenção de inundações; leitura de hidrômetros e relógio de energia residencial, entre outros serviços.

Na logística, a Internet das Coisas também se encontra através de sistemas de vigilância em caminhões para garantir uma entrega bem-sucedida e a segurança do motorista, e no varejo, para controle de estoque e dados sobre a jornada de compra dos clientes. 

A IoT também é utilizada em agendas ESG (Environmental, Social and Governance, em português, Ambiental, Social e Governança), na redução de emissões de carbono, através do gerenciamento de resíduos, coleta seletiva de lixo e no controle de recursos naturais como água e energia. Além disso, na área da saúde, pode ser utilizado no monitoramento remoto de pacientes.

Roverelli, por fim, destaca que a IoT pode ser aplicada no agronegócio, com as “smart farming”, que usam tecnologias para coleta e transmissão de dados obtidos do solo. “As consequências do uso da IoT é o aumento da produção de alimentos de mais qualidade e de forma sustentável, porque haverá economia de recursos como a água e fertilizantes”, pontua.

Para saber mais, basta acessar: https://www.linkedin.com/company/advantech-brasil-ltda



Empresas firmam parceria e entregam módulo de 575 W

A Empalux, empresa com 30 anos de experiência na indústria de LED, anunciou que a Sunova Solar – empresa multinacional fornecedora de soluções de sistemas integrados com foco em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e fabricação de produtos solares distribuídos globalmente e no desenvolvimento de usinas fotovoltaicas – está realizando a produção do seu módulo monofacial de 575 W. O produto será lançado no mês de fevereiro deste ano.

De acordo com a Empalux, a empresa está buscando um painel com menor potência pois, até o momento, ela atuava somente com módulos com potências acima de 600 W. O novo equipamento conta com 15 anos de garantia para defeitos de fabricação, onde o primeiro ano conta com uma degradação inferior a 2,5% e uma garantia linear de 84,8% de potência aos 25 anos.

Luís Zhang, especialista da Sunova Solar, conta que a parceria com a Empalux surgiu do interesse em trazer ao mercado módulos de alta tecnologia a um custo competitivo. A expectativa é distribuir pelo menos 200MW em 2023, em todo o Brasil. Além disso, a parceria aposta na divulgação de conhecimentos e boas práticas no mercado fotovoltaico, através de eventos, workshops e artigos informativos.

“Os 15 anos de garantia para defeitos de fabricação já é algo que a Empalux trabalha em todos os seus módulos desde 2020, sempre buscando trazer uma garantia um pouco maior que a média de mercado”, disse a empresa, conforme publicação do site Canal Solar.

Ainda segundo divulgado pela Empalux, o acordo visa fortalecer e garantir o alcance e capilaridade necessários para o crescimento exponencial esperado para o segmento fotovoltaico no Brasil: “Agora, a Empalux tem mais uma opção para fornecer produtos de qualidade, confiabilidade e competitividade global para cada vez mais brasileiros”.

Segundo dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a fonte solar trouxe mais de R$ 93,7 bilhões em novos investimentos ao Brasil nos últimos dez anos. Segundo a entidade, o mercado gerou R$ 25,4 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e mais de 540,5 mil empregos, além de evitar a emissão de 26,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sunova-solar.com/



Modalidade de seguro-garantia cresce 21% em 2022

Segundo a Confederação Nacional de Seguradoras, a modalidade de seguro-garantia teve crescimento de 21% no último ano. O estudo também mostrou que foram pagos R$ 570 milhões em indenizações no ano de 2022. Nas regiões Norte e Nordeste do país o percentual chegou a 55,3% no período que compreende os nove primeiros meses. Para a instituição citada, o ESG terá destaque em 2023.

Outra tendência do mercado é o Open Insurance, modalidade na qual uma empresa financeira constrói e infraestrutura para o setor de seguros global. O Conselho Nacional de Seguros Privados projeta para setembro deste ano o compartilhamento de dados pessoais e serviços.

Especialista no tema, Guilherme Silveira, diretor executivo da Genebra Seguros, comenta a tendência: “A alta ocorrida no ano de 2022 está dentro do esperado, visto que o mercado vem crescendo de maneira ininterrupta há mais de 10 anos. Esse crescimento decorre da crescente adoção do seguro garantia em processos judiciais e para garantir contratos privados”, afirma.

E complementa: “Quando analisamos o crescimento do seguro-garantia para operações privadas, o crescimento é ainda maior, um crescimento de 77% nos primeiros 10 meses de 2022, totalizando R$ 611,39 milhões em prêmios no período”.

Neste contexto, segundo informações do CNSeg, o setor cresceu 12,9% no ano passado e deve ter crescimento de 10% neste ano. Ainda, segundo Dyogo Oliveira, presidente do CNSeg: “A aprovação da PEC da Transição e medidas fiscais previstas permitirão uma ampliação da renda disponível das famílias e o aumento do investimento público, levando ao aumento da atividade econômica em 2023. Estamos otimistas para este ano”, afirmou.

A modalidade de seguros que cresceu em 2022

Segundo o especialista da Genebra Seguros, o seguro-garantia é um instrumento que possibilita o cumprimento de uma obrigação de uma empresa frente a um terceiro. O produto é frequentemente utilizado para garantir a execução de um contrato de construção, ou a entrega de uma máquina.

Ainda de acordo com dados recentes, entre janeiro e outubro de 2022, o pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios somou R$ 182,9 bilhões, 18% a mais que no mesmo período de 2021, sem considerar o segmento de Saúde Suplementar. Em todo o ano passado, esses pagamentos somaram R$ 189,3 bilhões. As informações são provenientes dos estudos citados acima.

Para mais informações, basta acessar: https://www.genebraseguros.com.br/



São Paulo reutiliza prédios históricos e mantém construções preservadas

A cidade de São Paulo comemorou 469 anos em 2023 e ao longo do tempo diversos prédios se tornaram importantes para a arquitetura da cidade. As construções mais marcantes seguem conservadas e são usadas pelos moradores e pela Prefeitura da metrópole para novas finalidades. 

Mesmo com novos propósitos, os prédios seguem preservados e ainda guardam marcas da história da arquitetura e desenvolvimento de São Paulo. A maioria está no centro da cidade, eles podem ser conhecidos pelo público através de visitas guiadas e foram tombados como patrimônio histórico.

Entre eles estão o Centro Cultural do Banco do Brasil, o Edifício Guinle e o Edifício Martinelli. Cada um deles foi criado com um objetivo e, após anos de uso e restaurações, hoje são reutilizados pelos moradores, fazendo parte da rotina da cidade. 

 

Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB): Localizado no centro da cidade, o prédio foi inaugurado em 1901, mas se tornou popular quando foi adquirido pelo Banco do Brasil, em 1923. O edifício foi reformado com base no projeto de Hippolyto Pujol e passou por novas obras até 1927. A agência funcionou no local até 1996, quando uma repaginação transformou a construção no centro cultural que foi inaugurado em 2001. Atualmente, o prédio oferece visitas guiadas, exposições, teatro, cinema e outras atrações. 

 

Edifício Guinle: Também projetado por Hippolyto Pujol e localizado no centro da capital paulista, o Guinle é considerado o primeiro arranha-céu da cidade. Inaugurado em 1913, ele tem 7 andares e 36 metros, altura fora dos padrões para a época em que foi construído. Inicialmente, ele seria sede paulista para os negócios da família carioca Guinle & Cia, mas atualmente abriga a loja, estoque e sala de reuniões da empresa Mundial Calçados.

 

Edifício Martinelli: O projeto foi inaugurado com 12 andares em 1929, após cinco anos de obras. No entanto, a conclusão da construção foi apenas em 1934, quando o prédio atingiu 30 andares e 105 metros de altura. Com o passar dos anos, o edifício passou por muitas mudanças sociais. Em sua fundação era considerado um prédio de luxo, sendo ocupado por hotéis, clubes, partidos políticos, restaurantes, jornais e boates. No entanto, com a chegada da década de 60, a precarização chegou ao edifício, que enfrentou o colapso dos elevadores, acúmulo de lixo, domínio do crime organizado e casos de assassinatos. Apenas em 1975 o Martinelli passou por remodelação e voltou a receber os devidos cuidados. Atualmente tem sua volumetria e fachada tombadas, além de ser 80% de domínio da prefeitura, abrigando a SP Urbanismo, a Secretaria de Habitação e outros órgãos municipais.

 

Arquitetura e São Paulo 

A cidade é conhecida por ter seus prédios históricos como um grande atrativo para quem se interessa por história, arte e arquitetura. Seja como protagonistas de obras e fotografias ou como sede de eventos culturais, os edifícios seguem fazendo parte da agenda de quem mora e visita São Paulo. 

“Além da segurança, os cuidados com os prédios históricos que temos em São Paulo são necessários para preservar a história da nossa cidade e estado. É fundamental que sejam mantidos os mais altos padrões de manutenção e restaurações prediais”, explica o engenheiro Paulo Sérgio Ramalho, diretor da franquia Repinte. 



Brasil recicla 98,7% de latas de alumínio e bate recorde mundial

O último levantamento divulgado sobre reciclagem de latas de alumínio no Brasil apontou que o país se tornou recordista mundial ao bater a marca de 98,7% das latas de alumínio recicladas. O site do Governo Federal divulgou o balanço e informou que das mais de 414 mil toneladas de latas que foram comercializadas, 409 mil foram recicladas. O especialista Trajano Neto explica quais as especificidades do alumínio que o tornam mais ecológico.

“Um grande diferencial do alumínio é que ele é 100% reciclável, isso permite que a mesma peça seja reaproveitada diversas vezes”, explica o especialista que também atua como gestor na divisão de laminados na franquia Mundo do Serralheiro.

Trajano comenta que outra questão que torna o alumínio ecológico é que, além da reciclagem, ele pode ser reutilizado. 

“Esse processo de reutilização vai muito além das latas, outras peças produzidas com alumínio podem ser reaproveitadas também. Por exemplo, as chapas podem ser cortadas e usadas de uma nova forma. O mesmo vale para os perfis, que podem ser cortados para uso em outros locais além dos que foram instalados inicialmente”, completa Trajano.

Segundo o gestor, outra questão favorável para o alumínio é a versatilidade. “O uso do alumínio vai muito além das latinhas, ele pode ser amplamente usado na construção civil, no transporte, em itens de decoração diversos e até mesmo no setor alimentício, seja em embalagens ou no preparo de alimentos, como é o caso do papel alumínio”, finaliza.



Ações buscam combater os impactos do racismo estrutural

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos estão prestes a retomar o programa Japer, um programa bilateral firmado pelos dois países em 2008, com o objetivo de combater o racismo e promover a igualdade étnico-racial, através de boas práticas nas áreas de educação, marcos legais, trabalho e violência de gênero, entre outras áreas. A volta do programa, executado pela última vez em 2011, foi um dos assuntos tratados na última sexta-feira, 10, durante a visita do presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, ao seu homólogo americano, Joe Biden. 

A iniciativa soma-se a outras ações institucionais tomadas recentemente, como a criação do Ministério da Igualdade Racial e a aprovação da Lei Federal 14.532/2023, que iguala a injúria racial ao crime de racismo e aumenta a pena para de dois a cinco anos de reclusão.

O objetivo de tais ações é um enfrentamento mais efetivo ao racismo, que se faz presente sobretudo nas estatísticas relativas à violência. De acordo com dados da edição 2022 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de casos de injúria racial foi de 13.830 em 2021, contra 14.402 de 2020, perfazendo uma queda de 4,4%. Por outro lado, o número de casos absolutos de racismo foi de 4.568 em 2020 para 6.003 no ano seguinte, o que resulta em um aumento de 31%. A diferença, na visão de especialistas, mostra uma perspectiva de subnotificação e esquecimento.

O racismo é tão presente que os dados do mesmo Anuário mostram casos e números alarmantes. Os trabalhadores negros são as maiores vítimas de homicídios no Brasil. Em 2021, 78 de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil em 2021 eram negras. Elas representaram 67,6% das vítimas de latrocínio, 77,6% das vítimas de homicídio doloso, 67,7% dos policiais assassinados e 84,1% dos mortos pelas polícias. 

No mesmo período, os assassinatos de brancos caiu 26,5%, enquanto os de negros cresceu 7,5%. Se contados os 10 anos da última década, 408.605 pessoas negras foram assassinadas no país na última década, o que equivale a 72% de todos os homicídios do país no período. 

Ainda de acordo com a pesquisa da FBSP, 67,5% da população carcerária brasileira em 2021 era de pessoas negras. E as mulheres negras são ainda mais atingidas pela violência cotidiana: em 2021, elas representavam 52,2% das vítimas de estupro e estupro de vulnerável, 62% das vítimas de feminicídio e 70,7% das demais mortes intencionais. 

Racismo estrutural 

O debate chama a atenção igualmente para o chamado “racismo estrutural”, um termo que define como o racismo se enraizou nas estruturas da sociedade, estabelecendo posições de privilégio social, conforme a característica racial de cada pessoa. De fato, ele existe desde a colonização – os europeus, quando chegaram no país, estabeleceram a supremacia branca, catequizando os índios e menosprezando ações como cultura, aparência e rotina. Depois, no Brasil Imperial, por causa da escravidão, os negros foram vistos como inferiores e menos dignos de atenção, direitos e políticas públicas. 

Ações como essas mostram que o que aconteceu lá atrás ainda perdura até hoje, através da herança racista. “O processo de ocupação feita pelos colonizadores foi de dizimar os índios e arrastar à força milhões de negros da África para o trabalho escravo”, exemplifica o historiador e cientista político Thiago Modenesi, que é professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco). 

Mesmo com a abolição da escravatura, em 1888, e a elaboração da Constituição Brasileira de 1988, que reconheceu o povo negro e seus direitos, o racismo ainda perdura e se difunde no país. “Nós ainda temos amarras estruturais no atual sistema econômico, que não valoriza o trabalho e despreza o valor de milhões de trabalhadores que constroem o Brasil”, salientou o cientista político. 

De acordo com o IBGE, a diferença salarial entre negros e não negros chega a até 73%, e a participação do grupo no quadro executivo e de gerência é, de acordo com pesquisa do Instituo Ethos, de 4,7% e 6,3%, respectivamente. Já em cargos politicos, os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que são 29,11% dos prefeitos se autodeclaram negros e 70,29% se dizem brancos. E para vereador, são 42,07% negros e 57,13% brancos, demonstrando a desiguldade. 

Ainda de acordo com Thiago, o debate sobre o racismo chama a atenção para duas mortes ocorridas no Rio de Janeiro, que completaram um ano e ganharam repercussão nacional: a do imigrante congolês Moïse Kabagambe, espancado em janeiro de 2022 dentro de um quiosque, e a do estoquista Durval Teófilo Filho, baleado em fevereiro por um oficial da Marinha que era seu vizinho. “Os dois eram negros e trabalhadores”, destacou o professor da Unit Pernambuco. 

Combate 

Para combater o racismo estrutural, várias ações – coletivas e individuais – são necessárias: conscientizar a população sobre igualdade e a diversidade, promover o acesso da população negra a cargos políticos, cumprir leis que protegem os negros e suas demandas na sociedade e, tratar da questão racial como algo essencial nos dias atuais.  

“O Brasil acabou construindo essa desigualdade desde a sua descoberta. Tratar desse tema é algo profundamente necessário e atual para podermos construir as condições políticas, sociais e econômicas para combater o racismo estrutural e superá-lo. E isso está presente nas pequenas piadas, nos ambientes de trabalho e na violência”, ponderou Modenesi.



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