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Visões sobre ERP freiam decisões estratégicas

Visões sobre ERP freiam decisões estratégicas
Visões sobre ERP freiam decisões estratégicas

Embora a transformação digital tenha avançado nos últimos anos, muitas empresas ainda têm visões baseadas em interpretações distintas sobre o papel dos Sistemas de Gestão. Especialistas apontam que essa falta de alinhamento pode ter impacto direto na definição de estratégias e na maneira como as organizações utilizam os recursos tecnológicos disponíveis.

De acordo com Guilherme Sallati, Diretor de Operações da Upper, consultoria especializada em SAP Business One e Gold Partner da SAP há quase duas décadas, entender o que é mito e o que é realidade no uso de ERPs (Enterprise Resource Planning) é um passo essencial para que as empresas façam escolhas mais assertivas em sua jornada de digitalização.

Um dos mitos mais comuns é a ideia de que os sistemas ERPs são soluções restritas a grandes empresas. No entanto, o mercado já mostra uma realidade diferente. Pesquisas da Kearney e Rimini Street demonstram que a adoção de ERPs ocorre em diferentes estágios e portes de negócio. Além disso, soluções modulares e escaláveis têm se tornado cada vez mais acessíveis a pequenas e médias empresas.

Segundo o mesmo estudo, 72% dos sistemas atualmente em uso foram implantados antes de 2017, o que ajuda a explicar a percepção de processos demorados em projetos antigos. Para Guilherme Sallati, Diretor de Operações da Upper, "o uso de metodologias ágeis e de tecnologias em nuvem tem transformado o cenário, permitindo implantações mais rápidas, com prazos reduzidos e custos mais previsíveis".

Também persiste a crença de que um ERP pode engessar a operação da empresa. Mas, 47% das empresas consideram seus sistemas de gestão estratégicos e decisivos para o negócio, o que reforça o papel dessas soluções como facilitadoras da integração entre áreas, automação de processos e suporte à tomada de decisão baseada em dados.

Além dos mitos, o cenário atual evidencia o peso estratégico dos ERPs no ambiente corporativo. O mercado global dessas soluções deve ultrapassar os US$ 100 bilhões até 2029, segundo a consultoria Mordor Intelligence, refletindo um crescimento médio anual próximo de 9,7%. No Brasil, a concentração de fornecedores também chama atenção: eles somam aproximadamente 77% do mercado nacional, conforme levantamento da FGV.

Outro dado relevante mostra a disposição das empresas em renovar seus sistemas de gestão. A pesquisa Panorama Mercado Software revela que 33,31% das organizações planejam adquirir ou substituir seu ERP até 2026, um indicativo de que a atualização tecnológica segue como prioridade para aumentar a competitividade.

Para Sallati, a quebra desses mitos é determinante para que as empresas enxerguem o ERP como aliado estratégico. "Ao compreender que a tecnologia está mais acessível, flexível e rápida de implementar, as organizações passam a vê-la como um instrumento essencial para eficiência e crescimento", finaliza.



ExaGrid lança bloqueio de tempo de retenção com tecnologia de IA para recuperação de ransomware

ExaGrid® anunciou hoje o lançamento de um novo recurso RTL impulsionado por IA: AutoDetect & Guard. O recurso AutoDetect & Guard monitora todas as exclusões operacionais diárias, treina/aprende e cria padrões. Se uma solicitação de exclusão estiver fora do padrão, a equipe de TI do cliente é alertada e a ExaGrid estende automaticamente a política de exclusão com atraso para que os dados na Camada de Repositório nunca sejam excluídos. Se a exclusão for operacional, a equipe de TI pode limpar o alerta e a ExaGrid irá retornaràpolítica de exclusão com atraso original. Isto oferece dois benefícios: um alerta antecipado de um possível ataque cibernético em que os invasores estejam tentando excluir os dados de backup e a garantia de que os dados de backup não sejam excluídos na Camada de Repositório da ExaGrid, que não está direcionadaàrede.

Os dispositivos de armazenamento de backup em camadas da ExaGrid possuem uma zona de destino de cache em disco direcionadaàrede, onde os backups mais recentes são armazenados em um formato não duplicado para desempenho rápido de backup e restauração. Os dados são desduplicados em uma camada não direcionadaàrede, chamada Camada de Repositório, para retenção a longo prazo. A arquitetura e os recursos exclusivos da ExaGrid oferecem segurança abrangente, incluindo bloqueio de tempo de retenção para recuperação de ransomware, e através da combinação de uma camada não direcionadaàrede (criando um espaço de ar em camadas), uma política de exclusão com atraso e objetos de dados imutáveis, os dados de backup são protegidos contra exclusão ou criptografia. A camada offline da ExaGrid está pronta para recuperação em caso de ataque.

Resumo dos recursos de RTL com tecnologia de IA da ExaGrid:

  • Auto Detect & Guard
  • Política de exclusão com atraso
  • Objetos de dados imutáveis
  • Camada não direcionadaàrede – um espaço de ar em camadas
  • Alerta sobre dados criptografados
  • Autenticação de dois fatores
  • Função dupla – funções de administrador e segurança

A ExaGrid também tem uma longa lista de outros recursos de segurança, como: assinatura SMB, certificados TLS, controle de acesso com base em função (RBAC), HTTPS, criptografia na WAN para replicação de DR, criptografia em repouso e muito mais.

O recurso AutoDetect & Guard fará parte do lançamento da ExaGrid versão 7.4.0, a ser lançado em outubro de 2025. Todos os recursos da ExaGrid não têm custo para os clientes em manutenção e suporte anuais. 99% dos clientes do ExaGrid estão em um plano de Manutenção e Suporte (M&S), que inclui todas as versões pontuais e completas sem custo adicional, bem como suporte ao cliente líder do setor por um engenheiro de suporte ExaGrid nível 2.

“A ExaGrid está comprometida em oferecer a segurança mais abrangente e o melhor em recuperação de ransomware no setor de armazenamento de backup”, disse Bill Andrews, Presidente e Diretor Executivo da ExaGrid. “Os ataques de ransomware continuam persistentes, e inovamos constantemente para ajudar nossos clientes a estarem um passo adiante dos agentes de ameaça, para que estejam sempre prontos para se recuperar.”

Sobre a ExaGrid

A ExaGrid oferece armazenamento de backup em camadas com uma zona de destino de cache em disco exclusiva, um repositório de retenção de longo prazo e arquitetura escalável e recursos de segurança abrangentes. A zona de destino da ExaGrid proporciona os backups, restaurações e recuperações mais rápidos de VM. O repositório de retenção em camadas oferece o menor custo para retenção a longo prazo. A arquitetura de scale-out da ExaGrid inclui dispositivos completos e garante uma janela de backup de comprimento fixoàmedida que os dados crescem, eliminando atualizações caras e obsolescência planejada de produtos. A ExaGrid oferece a única abordagem de armazenamento de backup em duas camadas com uma camada não voltada para a rede (espaço de ar em camadas), exclusões programadas e objetos imutáveis para a recuperação de ataques de ransomware.

A ExaGrid conta com engenheiros de vendas e pré-vendas presenciais nos seguintes países: Argentina, Austrália, Áustria, Benelux, Brasil, Canadá, Chile, CEI, Colômbia, República Tcheca, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Israel, Itália, Japão, México, países nórdicos, Polônia, Portugal, Catar, Arábia Saudita, Singapura, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos e outras regiões.

Acesse nosso site em exagrid.com ou se conecte conosco no LinkedIn. Veja o que nossos clientes têm a dizer sobre suas próprias experiências com a ExaGrid e saiba por que agora gastam significativamente menos tempo em armazenamento de backup em nossas histórias de sucesso de clientes. A ExaGrid sente orgulho de nossa pontuação NPS +81!

A ExaGrid é uma marca registrada da ExaGrid Systems, Inc. Todas as outras marcas comerciais são propriedade de seus respectivos titulares.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:
Contato de mídia:

Mary Domenichelli

ExaGrid

mdomenichelli@exagrid.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Negócios de impacto e Carta Manifesto marcam evento em SP

Negócios de impacto e Carta Manifesto marcam evento em SP
Negócios de impacto e Carta Manifesto marcam evento em SP

O Encontro Impactos Positivos 2025 reuniu em São Paulo empreendedores, investidores, representantes do governo, empresas e organizações sociais ligadas ao ecossistema de impacto socioambiental. O evento marcou a revelação dos vencedores do Prêmio Impactos Positivos 2025 e a leitura oficial da Carta Manifesto Impactos Positivos, documento que será apresentado durante a COP30, em Belém (PA).

Consolidado como uma das principais iniciativas de reconhecimento do setor, o Prêmio Impactos Positivos valoriza negócios e organizações que promovem inovação, inclusão e sustentabilidade. A edição de 2025 contou com quatro categorias que refletem diferentes estágios de maturidade dos negócios de impacto: Ideação, Operação, Tração e Dinamizadores do Ecossistema.

Vencedores do Prêmio Impactos Positivos 2025

  • Ideação: SerTão Chapéu (CE) – chapéu solar feito com materiais recicláveis que carrega celulares e promove inclusão tecnológica no campo.

  • Operação: PLUVI Soluções Ambientais Inteligentes (PE) – transforma chuva em água potável com a solução PluGoW, ampliando o acesso em comunidades vulneráveis.

  • Tração: Engenho Café de Açaí (AP) – transforma caroços de açaí em produtos sustentáveis, unindo bioeconomia e impacto social.

  • Dinamizadores do Ecossistema: Fábrica Social ITI (MG) – centro produtivo e de capacitação profissional que também atua como coworking público de confecção.

Os vencedores foram definidos por votos do comitê da Plataforma Impactos Positivos, da Yunus Negócios Sociais, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto (Enimpacto), além da votação popular.

Debates e participações
O encontro também promoveu debates sobre justiça climática, novas tecnologias, impacto social e o papel do setor corporativo na transição energética. Participaram Giselle Vianna (MDIC/Enimpacto), Philippe Figueiredo (Sebrae), Rogério Saab (Caixa Econômica Federal), Luis Fernando Guggenberger (Instituto Ultra), Carolina da Costa (Stone Co.) e Igor Neuro (FIAP e Impact Lab Alun).

A gravação completa do evento está disponível no canal do Impactos Positivos no YouTube.

A Carta Manifesto
Entre os principais momentos do encontro, a leitura da Carta Manifesto Impactos Positivos para a COP30 destacou princípios e compromissos voltados à construção de uma transição energética justa e inclusiva. O documento foi elaborado de forma colaborativa e defende que os negócios de impacto sejam reconhecidos como pilares da nova economia, integrando inovação, justiça social e regeneração ambiental.

A carta também propõe que o impacto positivo seja considerado uma métrica essencial do século XXI, ao lado de lucro e risco, e reafirma o protagonismo de comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e periféricas.
“O futuro precisa ser regenerado, e os negócios de impacto são contexto essencial dessa transformação. Prosperidade só é verdadeira quando é coletiva, inclusiva e regenerativa”, afirma um trecho do documento.

Relevância nacional
O Encontro Impactos Positivos 2025 reforçou o papel do Brasil como referência na integração entre negócios sustentáveis, políticas públicas e engajamento social. A convergência entre sociedade civil, setor privado e poder público evidenciou que a transição energética e econômica só será efetiva se for justa, colaborativa e orientada pelo impacto positivo.

Mais informações e a íntegra da Carta Manifesto estão disponíveis em: Impactos Positivos



Interactive Brokers expande pacote de planejamento tributário com novas ferramentas profissionais

A Interactive Brokers (Nasdaq: IBKR), corretora eletrônica global automatizada, introduziu melhorias em seu kit de ferramentas profissionais de planejamento tributário com o lançamento do Tax Planner, disponível por meio do PortfolioAnalyst. Seus novos recursos complementam os recursos existentes de correspondência de lotes fiscais e compensação de perdas fiscais, dando aos investidores maior controle sobre as implicações fiscais de suas atividades de investimento.

Com o Tax Planner, os usuários criam perfis fiscais pessoais a partir de informações como renda de outras fontes, deduções, retenções e alíquotas de impostos. O Tax Planner usa o perfil fiscal, como também as atividades de suas contas da Interactive Brokers, para ajudar a estimar as contas fiscais e auxiliar no planejamento tributário ao longo do ano. O Tax Planner está disponível por meio do PortfolioAnalyst, a solução abrangente e gratuita de gestão de portfólio da Interactive Brokers. O PortfolioAnalyst consolida contas em instituições financeiras, acompanha o desempenho e a atividade das contas e fornece um amplo conjunto de ferramentas para analisar todo o portfólio e planejar o futuro. Além do Tax Planner, o PortfolioAnalyst também inclui o Allocation Goals para monitorar as alocações do portfólio, o Retirement Planner para criar um plano de aposentadoria personalizado e a Budgeting Tool para criar orçamentos mensais e anuais. Com o PortfolioAnalyst, os investidores podem desenvolver facilmente um plano integrado de investimento e gestão financeira.

“Nossa missão é fornecer aos clientes ferramentas que tornem a gestão do desempenho dos investimentos, incluindo os resultados fiscais, mais eficiente, mantendo ao mesmo tempo os baixos custos e o acesso ao mercado global que diferenciam a Interactive Brokers”, disse Milan Galik, CEO da Interactive Brokers. “O novo Tax Planner oferece aos investidores um nível maior de controle sobre as implicações fiscais de suas operações.”

Além do Tax Planner, a Interactive Brokers continua a oferecer um conjunto de ferramentas de otimização tributária, incluindo ferramentas que ajudam os clientes a identificar perdas em carteiras e a combinar operações de fechamento com lotes específicos, pré ou pós-negociação. Esses recursos auxiliam na coleta de perdas tributárias, auxiliando os investidores a gerenciar ganhos e perdas de capital.

Principais recursos das ferramentas profissionais de planejamento tributário da IBKR

Planeje com antecedência com o Tax Planner

  • Combine rendimentos de investimentos com outras fontes de renda tributável

  • Escolha quais contas de investimento incluir

  • Personalize as alíquotas tributárias para refletir suas circunstâncias pessoais

  • Estime o total de impostos no final do ano para todas as fontes de renda

Identifique oportunidades de perdas fiscais em todas as carteiras

  • Identifique oportunidades de aproveitamento de perdas fiscais em toda a carteira

  • Veja as perdas projetadas permitidas e não permitidas de acordo com as regras de wash sale

  • Descubra e compre títulos de substituição usando os rendimentos de posições fechadas

Negociação inteligente em termos fiscais

  • Visualize ganhos ou perdas potenciais de curto ou longo prazo antes de enviar ordens e selecione lotes específicos para encerrar usando a nova ferramenta Close Specific Lots

  • Revise e ajuste a correspondência de lotes fiscais após a negociação e otimize os ganhos e perdas realizados de curto e longo prazo usando o Tax Optimizer

  • Escolha entre vários métodos de correspondência de lotes fiscais e defina um método padrão para economizar tempo e corresponder automaticamente as negociações

Para saber mais sobre como as ferramentas fiscais da IBKR apoiam investimentos estratégicos, visite:

EUA e países atendidos pela IB LLC: Relatórios fiscais

Canadá: Relatórios fiscais

Reino Unido: Relatórios fiscais

Europa: Relatórios fiscais

Austrália: Relatórios fiscais

Hong Kong: Relatórios fiscais

Singapura: Relatórios fiscais

Para explorar todos os recursos do PortfolioAnalyst, visite: PortfolioAnalyst

As ferramentas fiscais podem não ser adequadas para residentes fiscais de determinadas jurisdições. Os clientes devem considerar consultar um consultor tributário para determinar sua situação específica.

Os investidores mais bem informados escolhem a Interactive Brokers

Sobre a Interactive Brokers Group, Inc.:

O Interactive Brokers Group, Inc. (NASDAQ: IBKR) é membro do S&P 500. Suas afiliadas fornecem execução automatizada de operações e custódia de valores mobiliários, commodities, câmbio e contratos futuros 24 horas por dia, em mais de 160 mercados em diversos países e moedas, a partir de uma única plataforma unificada para clientes de todas as partes do mundo. Atendemos investidores individuais, fundos de hedge, grupos de trading proprietário, consultores financeiros e introducing brokers (corretores intermediários). Nossas quatro décadas de foco em tecnologia e automação nos permitiram equipar nossos clientes com uma plataforma singularmente sofisticada para gerenciar seus portfólios de investimento. Buscamos fornecer aos clientes preços de execução vantajosos, ferramentas de negociação, gestão de risco e portfólio, recursos de pesquisa e produtos de investimento, todos com custos baixos ou nulos, posicionando-os para alcançar retornos superiores sobre seus investimentos. A Interactive Brokers tem sido consistentemente reconhecida como uma das principais corretoras, recebendo múltiplos prêmios e reconhecimentos de fontes respeitadas do setor, como Barron’s, Investopedia, Stockbrokers.com e muitas outras.

Siga a Interactive Brokers nas redes sociais:

EUA e mundo (exceto Europa): Facebook, Instagram, LinkedIn, X, YouTube, TikTok

Reino Unido e Europa: Facebook, Instagram, X, TikTok

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Contatos da Interactive Brokers Group, Inc. Mídia: Katherine Ewert, media@ibkr.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Criação de sociedades anônimas recua 2,8% no Brasil em 2025

Criação de sociedades anônimas recua 2,8% no Brasil em 2025
Criação de sociedades anônimas recua 2,8% no Brasil em 2025

O Brasil registrou a abertura de 4.774 novas sociedades anônimas (S.A.) no primeiro quadrimestre de 2025, segundo o Mapa de Empresas do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. O número representa uma queda de 2,8% em relação ao último quadrimestre de 2024, quando foram criadas 4.911 S.A.

Apesar de representarem apenas 0,9% do total de 23,2 milhões de empresas ativas no país — segundo cálculo a partir dos dados brutos das tabelas do Mapa de Empresas —, as S.A. oferecem vantagens estratégicas importantes, como governança corporativa, maior transparência e acesso a investidores sofisticados, de acordo com Igor Gondim, doutor em Administração e professor de finanças na ESPM São Paulo.

Segundo o especialista, abrir uma S.A., mesmo de capital fechado, exige que o empresário preste contas a conselhos e acionistas. Isso reduz a autonomia individual, mas cria credibilidade e abre caminhos para crescimento sustentável.

O tempo médio de abertura de uma S.A. foi de 1 dia e 21 horas, levemente superior ao registrado para sociedades limitadas (21 horas), o que evidencia a rapidez formal, como comenta Gondim, mas não reflete a complexidade do processo estratégico e de governança envolvido.

Compromissos da estrutura S.A.

A transformação em S.A. exige adaptação operacional e cultural, mesmo quando a empresa permanece com capital fechado, conforme o consultor da Méthode Consultoria, Adriano Gomes. "A constituição como S.A. impõe criação de órgãos deliberativos, como Conselho de Administração e Conselho Fiscal, além da definição clara de responsabilidades. Isso fortalece a gestão, mas reduz a liberdade do fundador para decisões isoladas", afirma.

Gondim reforça que, além da perda de autonomia, a mudança traz custos operacionais. "Muitas empresas subestimam o investimento necessário em auditoria, compliance e relações com investidores. Sem essa estrutura, a S.A. corre o risco de existir apenas no papel", considera.

No entanto, ele destaca compensações importantes. "Apesar da redução de autonomia, o empresário ganha acesso ao capital para expansão, maior valorização da empresa pela governança e perpetuidade institucional, que não depende de uma única figura".

Entre os benefícios menos conhecidos da transformação em S.A., Gomes destaca a governança corporativa como principal: a separação entre gestão e propriedade permite que executivos qualificados conduzam o dia a dia da empresa, enquanto os fundadores mantêm o controle estratégico. "Além disso, a estrutura formal facilita planejamento sucessório, entrada e saída de investidores e mecanismos de proteção societária", acrescenta.

O especialista ressalta ainda que, do ponto de vista do mercado, a estrutura de S.A. transmite solidez e confiabilidade, abrindo portas para joint ventures, fusões e financiamentos mais robustos. "A facilidade de entrada e saída de investidores também permite criar incentivos à boa gestão, como stock options e projetos de M&A", aponta.

Exemplo de adoção do modelo

A Porte, desenvolvedora urbana com 40 anos de história, adotou o modelo de Sociedade Anônima (S.A.) no início de 2025. "Decidimos nos tornar uma sociedade anônima para consolidar governança, melhorar nossa estrutura estratégica e criar bases sólidas para investimentos futuros. A mudanção não é apenas formal, é uma evolução da empresa", diz Igor Melro, diretor comercial da empresa.

A Porte S.A atua na integração de Engenharia, Urbanismo e Ciência Urbana para o desenvolvimento humano, criando e entregando soluções urbanas. Apesar da retração nacional na abertura de novas S.A., a empresa acredita que este é o momento certo para avançar com uma estrutura mais robusta e alinhada às melhores práticas de governança corporativa.

"Entendemos que esta é uma oportunidade para profissionalizar a gestão e ampliar a captação de recursos, garantindo sustentabilidade e perenidade do negócio", reforça Melro.

Contexto regulatório

O ambiente regulatório brasileiro passou por avanços significativos nos últimos anos. A Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/2019) e a Lei do Ambiente de Negócios (Lei nº 14.195/2021) trouxeram maior digitalização de processos, flexibilização contratual e simplificação de registros, favorecendo a constituição e operação de uma S.A.

Para Gomes, essas mudanças são um incentivo à adoção do modelo. "As leis atuais permitem assembleias virtuais, nomeação de administradores estrangeiros e presunção de boa-fé empresarial, tornando a estrutura mais ágil e segura".

Já Gondim observa que o ambiente econômico ainda impõe desafios. "A instabilidade e o custo de operar no Brasil dificultam o surgimento de novas S.A., especialmente fora de setores consolidados como bancos, mineração e commodities. por isso, vale a pena observar com mais atenção as empresas que decidem tornar-se S.A.".

Decisão estratégica frente ao cenário empresarial

O Mapa de Empresas revela que São Paulo continua liderando a criação de novas empresas, com 522.563 aberturas e saldo positivo de 252.614 no quadrimestre, embora o crescimento percentual seja o menor do país. Nesse cenário, a decisão de algumas empresas de migrar para S.A. contrasta com a retração geral e evidencia a busca por profissionalização, governança e acesso ao capital.

Como resume Adriano Gomes, não é o novo CNPJ que transforma a empresa, mas a adoção consciente de um estilo de gestão pautado por transparência, responsabilidade e visão estratégica de longo prazo. "A Porte S.A. é um exemplo disso, mostrando que é possível avançar mesmo quando a tendência nacional é de cautela".

Para mais informações, basta acessar: Porte Engenharia e Urbanismo – Desenvolvimento Humano por meio da Transformação Urbana



ABES-SP promoverá webinar gratuito sobre nova norma de resíduos

ABES-SP promoverá webinar gratuito sobre nova norma de resíduos
ABES-SP promoverá webinar gratuito sobre nova norma de resíduos
A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (ABES-SP) promoverá no dia 17 de outubro (sexta-feira), às 14h, o webinar “Classificação de Resíduos conforme a nova ABNT NBR 10.004:2024”, com transmissão ao vivo pelo canal da ABES-SP no YouTube. Inscrições abertas neste link: https://forms.gle/a1UHctKoJbcZYwkt7
O encontro será conduzido pelo especialista Wagner de Miranda Pedroso, conselheiro da ABES-SP, e tem como objetivo esclarecer as principais mudanças trazidas pela nova norma, que estabelece critérios para a classificação dos resíduos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública.

O evento busca descomplicar a aplicação prática da ABNT NBR 10.004:2024, apresentando exemplos reais de classificação e orientações que auxiliam empresas e profissionais a garantir segurança, conformidade legal e responsabilidade ambiental, evitando riscos e penalidades.

Wagner de Miranda Pedroso destaca que o tema é importante, especialmente para profissionais e empreendimentos de diferentes setores, como indústrias, serviços, saneamento, hospitais e clínicas, que lidam diariamente com a gestão de resíduos e precisam se adequar às exigências das normas técnicas e legislações ambientais.

“O objetivo é facilitar a compreensão da nova sistemática de classificação e promover uma gestão mais segura, responsável e inclusiva dos resíduos, em um formato acessível e com espaço aberto para dúvidas”, destaca o especialista.

Serviço

Webinar: Classificação de Resíduos conforme a nova ABNT NBR 10.004:2024
Data: 17 de outubro
Horário: 14h
Palestrante: Wagner de Miranda Pedroso, conselheiro da ABES-SP

Gratuito e aberto ao público
Transmissão: Canal da ABES-SP no YouTube



Selbetti cria solução de cibersegurança baseada em Zabbix

Selbetti cria solução de cibersegurança baseada em Zabbix
Selbetti cria solução de cibersegurança baseada em Zabbix

A Selbetti participou do Zabbix Summit 2025, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de outubro, na sede da Zabbix, em Riga (Letônia). Na ocasião, especialistas da Selbetti apresentaram um caso de uso de Zabbix como plataforma de detecção e resposta a ameaças (XDR), ampliando sua função tradicional de monitoramento de infraestrutura para atuar também em detecção, inteligência e resposta automatizada a ameaças digitais.

O Zabbix Summit reuniu os principais parceiros da empresa, e também especialistas na ferramenta, além de entusiastas e usuários. A Selbetti adquiriu a Unirede em julho, e se tornou uma das principais parceiras Zabbix Premium Partner no Brasil.

"Queremos mostrar que o Zabbix pode ir além do monitoramento de servidores e aplicações. A solução pode atuar como uma camada de orquestração e resposta em segurança cibernética, integrando detecção de ameaças, análise de confiabilidade e resposta automatizada, dentro da mesma plataforma já consolidada no mercado", explica Paulo Deolindo, Zabbix Trainer da Selbetti.

"Como uma parceira importante da Zabbix no Brasil, a Selbetti tem um papel essencial no cenário de tecnologia. O Brasil já lidera o monitoramento de TI na América Latina, com 79% das empresas utilizando essas soluções. Esse protagonismo reflete a força do setor e o potencial de crescimento com tecnologias abertas e inovadoras. A parceria entre Zabbix e Selbetti reforça o compromisso da nossa companhia em fortalecer essa liderança regional e apoiar organizações com soluções robustas e confiáveis para a transformação digital", afirma Luciano Alves, CEO da Zabbix Latam.

Arquitetura de integração

A solução desenvolvida pela Selbetti com o Zabbix utiliza algumas outras ferramentas para análise e monitoria de segurança, tais como sistemas de detecção de intrusões em rede, que gera os dados que serão processados pelo Zabbix.

"Ao coletar as informações, o Zabbix é capaz de organizar automaticamente informações críticas como timestamp, classificação, prioridade, IPs, e portas e protocolos utilizados nas comunicações de rede, entre outros. Esse tratamento de dados torna possível aplicar análises comparativas entre períodos, como o comportamento de um mesmo horário em dias diferentes, criando baselines que ajudam a identificar desvios de padrão", afirma Deolindo.

Além disso, o fluxo de integração desenvolvido pela Selbetti também utiliza dos recursos nativos de inteligência artificial e machine learning do Zabbix, aplicados para calcular taxas de anomalia e reduzir falsos positivos. "Dessa forma, o Zabbix deixa de ser apenas um monitor de infraestrutura e passa a assumir papel ativo na detecção preditiva, agregando inteligência ao processo de segurança", afirma Deolindo.

Também é possível cruzar eventos capturados com IoCs (Indicators of Compromise) já conhecidos, o que permite ao Zabbix enriquecer a análise e calcular um "Reliability Score", indicador que mensura a confiabilidade de cada incidente ou atacante. Esse tipo de métrica auxilia os times de SOC na priorização dos alertas.

"O Zabbix não faz apenas a detecção: é possível também desenvolver uma resposta automatizada por meio de scripts integrados", salienta Deolindo. A plataforma pode executar ações imediatas, como o bloqueio de IPs suspeitos, a alimentação de novos indicadores no MISP (Malware Information Sharing Platform), a abertura de alertas de forense digital (DFIR) ou até o encerramento automático de eventos já tratados.

"Essa arquitetura pode ser aplicada em um SOC como um componente de apoio, trabalhando com outras soluções de segurança para fornecer uma camada adicional de inteligência. O resultado é a geração de insights valiosos que auxiliam os times de cibersegurança a priorizar riscos e responder com mais precisão e agilidade, melhorando índices de detecção e resposta dos incidentes", finaliza o especialista.



Congresso em SP terá debate sobre engajamento no saneamento

Congresso em SP terá debate sobre engajamento no saneamento
Congresso em SP terá debate sobre engajamento no saneamento

A mesa-redonda "Engajamento e informação para atingir resultados duradouros: como os aspectos sociais devem ser trabalhados no Saneamento Rural" é um dos destaques da programação do 36º Encontro Técnico da AESabesp (Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente)/Fenasan 2025 (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente). O evento ocorrerá de 21 a 23 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP.

"Nesta edição, o evento promovido pela Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp) em parceria com a Associação dos Especialistas em Saneamento (AESAN) terá como tema central: ‘Saneamento e Inovação: pilares para um futuro resiliente e sustentável’".

A coordenadora da mesa-redonda, que ocorrerá no dia 21 de outubro (terça-feira), das 14h às 15h30, na Sala Cantareira 3, é Eliana Kitahara, articuladora do G9 Saneamento Rural. Ela salienta que as mudanças climáticas impactam de forma desproporcional as populações vulneráveis – indígenas, quilombolas e rurais – devido à limitada capacidade dessas comunidades de adaptação e preparação para desastres socioambientais: "Essas comunidades, que dependem da agricultura de subsistência e dos recursos hídricos, enfrentam escassez de água e queda na produtividade agrícola. Muitas vivem em áreas de risco de enchentes e deslizamentos, o que aumenta a ameaça de acidentes fatais. Ondas de calor intensificam doenças respiratórias e cardíacas, enquanto os resíduos sólidos favorecem a proliferação de vetores e doenças como dengue, zika e chikungunya", esclarece Eliana.

Para a especialista, o tema "Engajamento e informação para atingir resultados duradouros: como os aspectos sociais devem ser trabalhados no saneamento rural" é inovador e apresenta pilares fundamentais para um futuro resiliente e sustentável. O tópico está dentro do Eixo de Justiça Climática da Agenda 2030 da ONU, que vincula direitos humanos ao desenvolvimento de pessoas mais vulneráveis, buscando soluções que priorizem essas comunidades e reduzam desigualdades sociais e econômicas.

Participarão do debate: Wilson Tadeu Lopes da Silva, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); Camila Luz de Lucena, superintendente de Operação na Superintendência Vale do Ribeira (Registro) da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); e Francisca Adalgisa da Silva, socióloga, membro do G9 Saneamento Rural. A moderação ficará a cargo de Marcello Xavier Veiga, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Sabesp.

"Investir em saneamento não é só universalizar, mas também inovar ao envolver os moradores desde o planejamento até a implementação de tecnologias adaptadas às realidades locais. Essa metodologia promove o senso de pertencimento e aumenta a disposição para cuidar e manter as infraestruturas construídas", destaca Eliana Kitahara.

Serviço:
Dia: 21 de outubro (terça-feira)
Horário: 14h às 15h30
Local: Sala Cantareira 3 – Expo Center Norte, São Paulo/SP
Mais informações e inscrições: fenasan.com.br



AESabesp e Aesbe apresentam documento hídrico rumo à COP30

AESabesp e Aesbe apresentam documento hídrico rumo à COP30
AESabesp e Aesbe apresentam documento hídrico rumo à COP30

A Associação dos Engenheiros da Sabesp – AESabesp uniu-se à Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) para organizar a terceira edição do relatório “Saneamento e mudança climática: Diretrizes aos prestadores de serviços de água e esgoto para o enfrentamento de eventos adversos”.

Com mais de mil contribuições de 18 prestadores associados à Aesbe, além dos especialistas da AESabesp e de diversas colaborações de entidades das cinco regiões do país, coletadas em dois seminários (em São Paulo e Manaus), o documento propôs orientações para gestores de saneamento, abordando eventos adversos, ações preventivas e emergenciais.

A publicação foi lançada no dia 2 de outubro, em Belém/PA, durante a abertura da Casa do Saneamento, pela Funasa – Fundação Nacional de Saúde, evento que ocorreu de 30 de setembro a 2 de outubro. Posteriormente, foi apresentada pelas entidades durante o 36º Encontro Técnico e Fenasan 2025, em São Paulo, de 21 a 23 de outubro (www.fenasan.com.br) e, finalmente, na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá de 10 a 21 de novembro, na capital paraense. Neste dia 2, em Belém, a AESabesp foi representada por Maria Aparecida Silva de Paula, coordenadora de Relações Institucionais, e por Kleber dos Santos, diretor de Comunicação e Marketing.

O relatório é resultado de um trabalho de quase dois anos da Aesbe, que, em sua terceira edição, contou com a parceria da AESabesp e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), com apoio da Fonplata. O documento oferece diretrizes para que as empresas de água e esgoto possam enfrentar os desafios impostos pela mudança climática, abrangendo diversas macrorregiões do Brasil, com soluções para segurança hídrica e resiliência dos serviços.

A COP30 será palco global para o debate e a busca por soluções para os desafios climáticos. Neste contexto, o relatório destacou-se como uma contribuição com diretrizes práticas para que os prestadores de serviços de água e esgoto se adaptem e mitiguem os impactos da mudança climática.

Os efeitos das mudanças climáticas, manifestados por meio de eventos adversos como chuvas extremas, secas e ondas de calor, demandam ações coordenadas. O documento destacou a importância de medidas preventivas e emergenciais, como proteção de mananciais, gestão eficiente de recursos hídricos e implementação de tecnologias avançadas, considerando as necessidades das populações mais vulneráveis e promovendo a troca de experiências entre os entes do setor.

O relatório não se limitou a apresentar um diagnóstico, mas também propôs diretrizes práticas e aplicáveis, adaptáveis às realidades regionais e locais. As orientações abrangeram áreas como planejamento e contingência, gestão de recursos hídricos, tecnologia e infraestrutura, ações sociais e comunitárias, parcerias, melhorias em estações de tratamento, adaptação e resiliência a eventos extremos, infraestrutura de apoio e emergência, monitoramento e outros investimentos.

O documento busca contribuir para o início de um processo amplo de aperfeiçoamento das diretrizes, de modo que os prestadores de serviços de água e esgoto estejam preparados para ajustar suas operações à nova realidade. As orientações são relevantes para a implementação de políticas alinhadas à agenda climática global.

Casa do Saneamento: seminário e lançamento do relatório

A inauguração da Casa do Saneamento, iniciativa da Funasa, buscou consolidar-se como espaço de convergência, diálogo e cooperação multissetorial em saneamento, saúde e meio ambiente. O evento inaugural foi realizado em Belém, no marco preparatório da COP30, simbolizando o compromisso do Brasil com a universalização do saneamento básico e a redução das desigualdades.

No Brasil e na Região das Américas, os determinantes ambientais da saúde, especialmente o saneamento básico, são fatores centrais para reduzir iniquidades em saúde, proteger populações vulneráveis e fortalecer a justiça climática. A ausência de acesso seguro ao saneamento está associada a milhares de mortes evitáveis por doenças de veiculação hídrica e outras relacionadas às condições ambientais inadequadas, além de agravar impactos socioambientais e econômicos.

Na programação do lançamento da Casa do Saneamento, no dia 2 de outubro, foi lançado o relatório “Saneamento e mudança climática: Diretrizes aos prestadores de serviços de água e esgoto para o enfrentamento de eventos adversos”: “Boas práticas, inovações, soluções e Carta de Belém sobre saneamento básico, saúde e justiça climática para a COP30”.

Para mais informações, basta acessar: https://www.aesabesp.org.br/2025/09/29/aesabesp-e-aesbe-lancam-em-belem-pa-documento-orientador-para-um-futuro-hidrico-sustentavel-rumo-a-cop30/



Líderes debatem duplicata escritural em reunião da Pagos

Líderes debatem duplicata escritural em reunião da Pagos
Líderes debatem duplicata escritural em reunião da Pagos

Em meio à crescente digitalização do mercado B2B brasileiro, a reunião da Associação Pagos de empresas e profissionais de meios de pagamento, realizada em 24 de setembro, na capital paulista, reuniu os principais líderes e especialistas do setor para debater os rumos da infraestrutura financeira nacional. O encontro destacou o papel da duplicata escritural eletrônica como instrumento estratégico para modernizar pagamentos entre empresas, ampliar a segurança jurídica e abrir novas oportunidades para o mercado de cartões corporativos.

Com um volume estimado entre R$10 e R$11 trilhões anuais, o mercado B2B ainda é pouco explorado por empresas que operam com cartões para pessoa jurídica. A evolução regulatória do mercado de duplicatas eletrônicas tem sido fundamental para consolidar um ambiente mais seguro e eficiente nas transações B2B. Em maio de 2020, o Banco Central anunciou as normas que estabelecem as condições para a emissão e negociação da duplicata escritural em sua forma eletrônica, viabilizando operações de desconto e crédito garantidas por esses títulos. As diretrizes foram formalizadas por meio da Resolução nº 4.815 e da Circular nº 4.016, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo próprio Banco Central, estruturando a base jurídica para a interoperabilidade entre registradoras e a confiabilidade dos registros digitais.

"A duplicata se insere nesse contexto para, com segurança e unicidade, permitir uma relação de consumo confiável entre empresas", afirmou Fernando Fontes, CEO da CERC, durante a reunião da Pagos. Fontes também alertou para os riscos do modelo tradicional: "Em duplicata, aquela operação podia ser carregada na cobrança do banco A, do banco B, do banco C e ser descontada três vezes".

A discussão evidenciou o impacto positivo da duplicata escritural eletrônica para empresas de cartões corporativos, que passam a ter acesso a um instrumento digital auditável, com maior rastreabilidade e menor risco de inadimplência. "A integração com plataformas de gestão financeira e ERPs permite a automação de processos, antecipação de recebíveis e conciliação bancária com mais eficiência", afirmou Vladimir Santos, CEO da ACI Worldwide.

Vanessa Fialdini, sócia da Fialdini Advocacia e diretora do Comitê Regulatório, destacou o papel das fintechs e das instituições de pagamento na construção de soluções inovadoras e também reforçou a maturidade crescente do mercado: "O que a gente vê hoje é um mercado B2B que está amadurecendo, com novos produtos e marketplaces já participando do ecossistema".

Fernando Fontes, CEO da CERC, compartilhou a trajetória da registradora, que pivotou sua atuação para atender o mercado de recebíveis de cartão após determinação do Banco Central: "Estamos liderando o mercado de B2B Payment, tirando bancos. São mais de R$10 trilhões por ano processados por nós", ressalta, explicando que essa atuação evidencia a importância e a escala das operações realizadas pela CERC nesse segmento. Fontes também destacou a parceria estratégica com a Nexxera, que inclui uma ferramenta de score baseada em inteligência artificial e um sistema de conciliação de duplicatas e notas fiscais, com o objetivo de alcançar a "última milha" do mercado.

"Precisamos levar o crédito para a cadeia produtiva, temos que entender quem tem a receber, quem tem a pagar e como pode pagar, como pode receber. E, principalmente, que o grande problema de crédito não é a necessidade só de antecipar ou descontar, é a necessidade de ajustar fluxo e caixa em cadeias produtivas", reiterou Édson Silva, Presidente da Nexxera, cuja trajetória junto à empresa já soma aproximadamente tr&ecedil;as décadas na área de pagamentos, em meio ao reconhecimento por sua contribuição e liderança no mercado de B2B Payments.

A reunião da Pagos consolidou a percepção de que o avanço regulatório e tecnológico está criando um novo ambiente de negócios, em que empresas de cartões corporativos podem expandir sua atuação para além do varejo, participando de operações complexas entre pessoas jurídicas com mais segurança, liquidez e competitividade.



Setor de telecomunicações acelera com o IPv6

Setor de telecomunicações acelera com o IPv6
Setor de telecomunicações acelera com o IPv6

A participação do IPv6 no tráfego global está crescendo lentamente, mas de forma continua.De acordo com o registro regional da internet APNIC, em novembro de 2024 quase 39% do tráfego mundial já era transmitido por IPv6, e em maio de 2025 o índice chegou a 48% entre os usuários de produtos Google. Esse avanço indica que o novo protocolo está deixando de ser uma tecnologia secundária para se tornar padrão nas redes modernas.

“O crescimento é impulsionado por programas de certificação, investimentos em infraestrutura e políticas públicas de transformação digital em diversos países”, explica Alexander Bakker, diretor de tecnologia da VasExperts. Especialistas estimam que, ainda em 2025, o IPv6 representará metade do tráfego global de internet — marco que deve consolidar sua adoção definitiva como base para redes 5G, IoT e serviços de próxima geração.

De forma geral, especialistas avaliam positivamente as perspectivas do IPv6. Nick Buraglio, membro do grupo de trabalho sobre o novo protocolo no IETF e responsável pela iniciativa IPv6-only no Departamento de Energia dos EUA, acredita que em 2025 a participação do IPv6 no tráfego global finalmente atingirá a marca de 50%. No podcast IPv6 Buzz, ele comentou: “Estou convencido de que, assim que isso acontecer, os profissionais de TI deixarão de tratá-lo como um protocolo secundário e começarão a implementá-lo ativamente”.

Um possível motor de crescimento é o programa de certificação IPv6 Ready, desenvolvido pelo IPv6 Forum. “A iniciativa visa verificar a conformidade de equipamentos e softwares com os padrões IPv6 — ou seja, garantir a compatibilidade de dispositivos e aplicativos com o protocolo da nova geração”, conta Alexander. A certificação já foi reconhecida em 35 países, incluindo EUA, Japão e Coreia do Sul, abrangendo mais de 30 categorias de produtos — de roteadores e switches até sistemas de cibersegurança e robótica.

“Segundo relatório publicado em conjunto com colegas chineses, até o final de 2024 já haviam sido certificados mais de 8100 dispositivos em todo o mundo, dos quais 2971 na China, 1100 nos EUA e 470 no Japão. O número de novas certificações cresceu 124% em comparação com o período anterior, sendo este o maior índice da história do programa”, continua Alex.

Por outro lado, alguns participantes da indústria pedem cautela. Wesley Correa, especialista em telecomunicações da Universidade Estácio de Sá no Brasil, afirmou na conferência LACNIC 42, no fim do ano passado, que não se deve esperar um crescimento “explosivo”, já que a adoção do IPv6 exigirá investimentos em equipamentos e treinamento de pessoal. Muitos participantes concordaram com ele. “Se as tendências atuais persistirem, a transição total para IPv6 ainda levará tempo. Hoje, a participação do tráfego IPv6 cresce cerca de 3% ao ano”, explica Alex.

Líderes e seguidores

A Índia mantém a liderança na adoção do IPv6. Segundo estatísticas do APNIC Labs, em abril de 2025, o protocolo já representava 78% do tráfego do país, o que equivale a aproximadamente 600 milhões de usuários. Mas, segundo o diretor-geral do APNIC, Jia Rong Lou, os investimentos governamentais em infraestrutura de rede também tiveram grande influência. Recentemente, de acordo com The Register, oito países superaram a marca de 50% de uso do IPv6: Brasil, Japão, México, Hungria, Guatemala, Sri Lanka, Porto Rico e Tuvalu.

“O caso de Tuvalu é notável: o crescimento coincidiu com a chegada da internet via satélite Starlink. Em junho de 2024, o sistema de monitoramento ISOC Pulse não registrava conexões IPv6 no país, mas hoje 59% das conexões já utilizam o protocolo”, comenta Alex.

Iniciativas asiáticas

De forma geral, os países do Sudeste Asiático estão traçando planos ambiciosos para a transição ao IPv6. De acordo com The Register, o Vietnã pretende concluir a migração até 2030. Atualmente, cerca de 54 milhões de dispositivos no país já utilizam o protocolo, segundo o APNIC. O governo está expandindo a infraestrutura gigabit, instalando novas redes de fibra óptica, investindo em data centers e planejando a instalação de seis novos cabos submarinos (350 Tbps).

Na China, em meados de 2025, cerca de 45% das redes já apresentam capacidade para IPv6, segundo dados do APNIC. O número de usuários também segue em forte crescimento: em maio de 2024 já eram aproximadamente 794 milhões de usuários ativos em IPv6, e a expectativa é que esse total ultrapasse 800 milhões até 2025.

Na Malásia, a Comissão de Comunicações e Multimídia (MCMC) anunciou que a migração ocorrerá entre 2025 e 2028. A discussão sobre o plano começou em outubro de 2024, quando a MCMC convidou especialistas e empresas a apresentarem propostas.

O setor privado também desempenha papel importante. No Japão, o grupo SoftBank está testando a tecnologia SRv6 MUP para transmissão de tráfego em redes 5G, baseada em IPv6. “Em um teste realizado na autoestrada Shin-Tomei, a empresa transmitiu vídeos de câmeras de carros para servidores com baixa latência, reduzindo o atraso em mais de 10 ms e garantindo estabilidade na troca de estações base”, explica Alexander. 

Projetos na África

“A África ainda apresenta baixo índice de adoção — apenas 4% em 2025. Porém, alguns países estão avançando. Na Somália, em fevereiro deste ano, foi inaugurado em Mogadíscio o primeiro Centro Nacional de IPv6 da África, apoiado pela Autoridade Nacional de Comunicações (NCA) e pela universidade privada Jamhuriya (JUST). O centro atua em pesquisa, capacitação e implantação do protocolo, especialmente para 5G e IoT”, comenta Alexander.

Já o Egito planeja que 80% do tráfego seja IPv6 até 2030, e, no caso de sites e redes governamentais, esse índice deverá ser de 100%. 

“Representantes do Comitê de Telecom e TI afirmam que, para alcançar a meta, é necessário estreitar a cooperação entre governo e setor privado, além de investir na formação de novos profissionais”, concluiu Alexander. 

A VasExperts é uma desenvolvedora de software focada em soluções para operadoras de telecomunicações e provedores de serviços de internet (ISPs), oferecendo tecnologías como CG-NAT, DPI, QoS/QoE e ferramentas de billing que facilitam a adoção de IPv6 e a modernização de redes. No Brasil está representada pela ITGLOBAL.COM, atendendo os provedores que buscam se preparar para os desafios da nova geração da internet.



Artista Zackia Daura leva o Movimento Minhocão às escolas

Artista Zackia Daura leva o Movimento Minhocão às escolas
Artista Zackia Daura leva o Movimento Minhocão às escolas

O Dia das Crianças é comemorado em 12 de outubro. Além disso, a data também é marcada pelo Dia Nacional da Leitura, iniciada a partir de 2009, após o governo sancionar a Lei número 11.899. A lei tem como objetivo propiciar o incentivo à leitura, de forma a inspirar escolas, bibliotecas e editoras a lançar ações e projetos em comemoração a esse dia.

Criado em 2024 pela artista plástica Zackia Daura, o projeto “Movimento Minhocão” atua em defesa do meio ambiente e das águas e busca levar arte, literatura e reflexão ambiental para crianças e jovens. Além disso, de acordo com Zackia, "o projeto conecta saberes ancestrais à urgência da preservação do Velho Chico, por meio de oficinas de arte e rodas de conversa inspiradas no livro O Menino e o Minhocão".

"Este ano, levei essa proposta para dentro das escolas: conto a história do Minhocão e, com os alunos, criamos uma vivência artística e lúdica, despertando consciência ambiental e respeito à natureza, aos animais e à diversidade humana. Minha intenção é ampliar o alcance do projeto, levando a todas as cidades ribeirinhas do São Francisco", salienta.

Em setembro, a artista encerrou o projeto na comunidade de Três Marias, Minas Gerais. "O ponto alto da conclusão foi a produção de uma Carta Aberta à Comunidade de Três Marias, escrita de forma colaborativa com os alunos, em que a nova geração lança um emocionante chamado para que todos se tornem guardiões do Rio São Francisco e do Cerrado", explica Zackia Daura.

Para a artista, a carta simboliza mais do que o encerramento de um projeto. "Queremos que o Brasil e o mundo conheçam o que está acontecendo em Três Marias. Crianças que nunca haviam visto a represa de perto agora se sentem responsáveis por ela. Elas aprendem que cada escolha importa — plantar uma árvore, proteger uma nascente, respeitar a vida — e que essas ações são fios que sustentam o tecido do mundo", afirma.

Realizado por Zackia Daura e apoiado pela Lei Aldir Blanc, o guardião do Rio São Francisco caminha pelos corredores das escolas, despertando consciências e semeando amor pelas águas.



Geobot otimiza comunicação entre empresas e clientes

Geobot otimiza comunicação entre empresas e clientes
Geobot otimiza comunicação entre empresas e clientes

A empresa de tecnologia Geobot, especializada em sistemas de atendimento e automação no WhatsApp, surgiu com a motivação de criar uma ferramenta fácil de usar e desburocratizada, estruturada em modelo de Software as a Service (SaaS, ou Software como Serviço, em português) totalmente automatizado.

Entre outros recursos, a ferramenta dispõe de assinatura, contratação direta e teste grátis. Além disso, permite adicionar múltiplos atendentes a um único número, automatizar o atendimento com fluxos de conversa, agendar mensagens, realizar envios em massa e disparos inteligentes para plataformas de e-commerce.

Georlandio Oliveira, fundador da Geobot, conta que o desenvolvimento da plataforma levou dois anos e explica que o projeto foi criado para facilitar a rotina de pessoas e empresas, especialmente empreendedores que precisam de uma ferramenta para atendimento e marketing.

“A Geobot permite atender clientes de forma rápida e prática e, em alguns casos, converter vendas por meio do time comercial. Um dos principais setores atendidos são empresas de tecnologia”, conta Oliveira.

O Relatório WhatsApp no Brasil 202 feito pela empresa Opinionbox mostra que 67% dos entrevistados avaliam a plataforma de mensagens como um ótimo canal para interagir com empresas, e 77% já utilizaram para tirar dúvidas ou pedir informações a companhias. Além disso, o levantamento indica que 66% já contrataram um serviço e 62% já compraram um produto pela plataforma.

Segurança, estabilidade e escalabilidade

Segundo o fundador da Geobot, o sistema foi desenvolvido utilizando as linguagens de programação mais seguras disponíveis no mercado, React no front-end e Python no back-end, além de cada sessão ser isolada.

“Um dos pontos fortes é a segurança. Sempre que uma conta é criada no ambiente da plataforma e uma nova conexão do WhatsApp é realizada, essa conexão é isolada em um ambiente único utilizando proxies, o que evita possíveis bloqueios causados por outros números”, conta o especialista.

Oliveira detalha que a plataforma está hospedada parcialmente na AWS e parcialmente na Railway, onde os servidores operam sob demanda, contam com 32 GB de memória RAM, 32 vCPUs, e permanecem separados do banco de dados.

De acordo com o profissional, a estabilidade da conexão com a API do WhatsApp é garantida por um sistema de redundância. “Se a API principal ficar fora do ar, a conexão do número permanece salva e o sistema passa a utilizar automaticamente outra API, entre as três integradas”.

Conforme destaca o especialista da Geobot, o objetivo da empresa é simplificar ainda mais a plataforma, integrar recursos de inteligência artificial e aprimorar o sistema de envios em massa, transformando-a em uma ferramenta de automação para marketing.

“A proposta da Geobot é aproximar o cliente da empresa por meio de campanhas na plataforma, por isso, está previsto a disponibilização de um plano mais acessível para empreendedores digitais que desejam utilizar nossa solução”, revela Oliveira.

O fundador da empresa acrescenta que, entre outros recursos, estão previstas para os próximos meses a integração com a API oficial da Meta, a finalização do sistema de envio em massa de SMS, a oferta de ferramentas aprimoradas para empreendedores digitais e a integração com o Google Agenda. 

Para mais informações, basta acessar a pagina oficial: Geobot.digital



Trabalho remoto ganha espaço como modelo corporativo

Trabalho remoto ganha espaço como modelo corporativo
Trabalho remoto ganha espaço como modelo corporativo

Antes visto como uma solução emergencial durante a pandemia de COVID-19, o trabalho remoto tem se consolidado como uma estratégia duradoura no meio corporativo atual. O modelo, conhecido também como remote first, em que toda a operação é pensada para funcionar 100% à distância, vem ganhando espaço em empresas que priorizam autonomia, clareza de objetivos e foco em resultados.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), cerca de 9,5 milhões de brasileiros trabalharam remotamente em 2022, o que representa 9,8% dos ocupados não afastados. Em setores como informação, comunicação e serviços administrativos, esse percentual chegou a 25,8%, evidenciando uma adesão significativa ao formato.

Para Bárbara Ogoshi, diretora de gente e gestão da Digi, agência especializada em ações de engajamento e incentivo, nos últimos anos o formato remoto deixou de ser uma exceção e passou a ser uma escolha estratégica dentro das companhias.

"O que tem consolidado essa modalidade é simples: ela funciona. Para empresas que operam com autonomia, confiança e clareza de objetivos, o modelo remote first permite mais foco, mais flexibilidade e, principalmente, mais resultado", afirma. A empresa na qual ela atua promove o trabalho 100% remoto para seus colaboradores.

Na visão da diretora, o modelo também pode gerar um impacto positivo sobre os profissionais, que passam a trabalhar com mais propósito e consistência. "A performance sobe, não porque há um chefe por perto, mas porque há um motivo claro para fazer bem-feito", avalia.

A cultura organizacional também passa por uma ressignificação nesse contexto. De acordo com a executiva, se antes muitos valores eram sustentados pela convivência informal no ambiente físico, o trabalho remoto passou a exigir intenção e método. "A cultura nasce do que se repete, do que se valoriza, do que se compartilha, mesmo à distância", explica.

Mudanças organizacionais são necessárias

A estrutura operacional de uma empresa remote first também depende de ferramentas bem escolhidas e utilizadas com inteligência. Na Digi, por exemplo, quatro pilares sustentam essa operação: comunicação, gestão de tarefas, performance e engajamento.

Para o dia a dia, a executiva destaca que são utilizadas ferramentas como o Teams, para comunicação interna, e o WhatsApp, para comunicações pontuais, o Azure para organizar fluxos, prazos e prioridades e o Feedz, usado para feedbacks, celebrações e desenvolvimento contínuo.

"Nada substitui rituais e reconhecimento. Usamos ferramentas para criar conexão, mas também criamos momentos para lembrar que tem gente por trás de cada entrega", pontua.

Em vez de horas trabalhadas, outro aspecto central do modelo apontado por Ogoshi é a orientação por resultados, em que cada área pode definir seus próprios KPIs (Indicadores-Chave de Desempenho), utilizar métricas para mensurar a satisfação ou a taxa de engajamento. "O shift é simples: trocamos controle por clareza. A régua é sempre o impacto, não a agenda cheia. Essa é uma abordagem que exige maturidade e confiança", resume.

De acordo com a diretora de gente e gestão da Digi, processos como onboarding, desenvolvimento profissional e avaliaçães de desempenho também devem ser adaptados ao formato remoto, com atenção redobrada à personalização e ao acompanhamento.

"O desenvolvimento precisa ser contínuo, com trilhas, metas e feedbacks regulares. Já as avaliações devem ser feitas com base em entregas, competências e evolução individual, com foco no crescimento real do profissional", afirma.

Limites entre vida pessoal e profissional

O modelo remoto, embora ofereça flexibilidade, pode gerar confusão entre os limites da vida pessoal e profissional. Para lidar com isso, Ogoshi ressalta que as empresas devem adotar políticas que reforcem o respeito ao profissional.

Segundo ela, práticas como respeitar o horário de almoço e incorporar avisos, como "não precisa responder agora" ao vocabulário corporativo, ajudam a preservar o bem-estar. "Saúde mental não é só sobre pausas, é sobre se sentir respeitado enquanto trabalha", ressalta.

Embora o remote first não deva substituir todos os formatos de trabalho, a executiva acredita que ele já se consolidou como uma alternativa viável e eficiente. "O modelo já deixou de ser uma exceção. Ele é uma possibilidade real e concreta para empresas que sabem o que estão fazendo. No futuro, a tendência é que cada negócio encontre o seu ponto de equilíbrio, com mais flexibilidade, mais escuta e menos imposição", conclui a diretora.

Para saber mais sobre as soluções da Digi para empresas remote first, basta acessar: http://www.digi.ag



Hilê leva tradição familiar ao mercado global

Hilê leva tradição familiar ao mercado global
Hilê leva tradição familiar ao mercado global

Mais brasileiros estão tomando chá: entre 2013 e 2020, o consumo cresceu 25% no país, segundo dados da Euromonitor International repercutidos pelo jornal O Globo. A bebida também tem uma importância econômica ao gerar empregos e ser parte da produção de diferentes empresas no Brasil. Uma delas é a Hilê Indústria de Alimentos, cuja sede em Xanxerê, no oeste de Santa Catarina (SC), produz quase meio milhão de sachês por dia.

Filho de agricultores do interior do Paraná, Sandro Botta, fundador e CEO da empresa, cresceu em contato direto com a terra. Foi desse cenário que surgiu o impulso para fundar a Hilê, iniciando sua jornada justamente com aquilo que fazia parte do cotidiano da família: o chá.

"Os primeiros blends [misturas, combinações] foram desenvolvidos de forma quase artesanal, mas já com a visão clara de unir tradição e qualidade. Rapidamente conquistamos espaço no mercado, transformando o chá no verdadeiro símbolo de origem e identidade da empresa", explica Botta, acrescentando que a empresa foi fundada há 27 anos.

Além do chá, o portfólio de suplementos alimentares e produtos naturais da Hilê também abrange cápsulas, farinha, vitaminas, grãos, proteínas, colágenos, gomas, entre outros. "Hoje, fazemos a produção terceirizada de suplementos e nutracêuticos para mais de 350 marcas no Brasil e no exterior. Ainda assim, o chá permanece como um dos pilares centrais da Hilê — não apenas como produto, mas como legado familiar e cultural", diz o CEO.

Botta detalha que o processo começa com o trabalho da equipe de pesquisa e desenvolvimento, que avalia tendências de consumo, propriedades funcionais das ervas e combinações de aromas e sabores. A partir disso, são realizados estudos de formulação, testes sensoriais e análises de estabilidade, buscando garantir que cada chá preserve qualidade, eficácia e sabor até o fim da validade.

"A Hilê segue rigorosamente as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e boas práticas de fabricação, utilizando matérias-primas de alta pureza, rastreáveis desde a origem", diz Botta.

Capacitação para evoluir

"Na Hilê, nosso foco é que a tecnologia e as pessoas caminhem juntas: investimos em máquinas de ponta, mas também em treinamento constante da equipe. Além de blends tradicionais, criamos formulações personalizadas para as mais de 350 marcas parceiras, oferecendo soluções que vão de chás funcionais e relaxantes até linhas premium e clean label", acrescenta o executivo.

Atualmente, a empresa possui uma estrutura de 10 mil metros quadrados (m²) com barreiras sanitárias instaladas em pontos estratégicos da fábrica. Lá, são feitos também a segregação de matérias-primas alergênicas e o monitoramento contínuo de temperatura, umidade e ambiente.

Cenário global e próximos passos

Em 2024, o mercado global de chás foi avaliado em US$ 17,4 bilhões (R$ 92,9 bilhões, na cotação atual) pela consultoria de negócios Grand View Research, com a Ásia tendo a maior força no segmento. "Já no Brasil, o mercado está cada vez mais exigente e atento à experiência sensorial que o produto proporciona. Por isso, nossos próximos passos estão voltados a fortalecer ainda mais a conexão entre qualidade e inovação", diz Alex Botta, diretor comercial da Hilê.

"Estamos acompanhando a tendência do consumo de chás em formatos que valorizam o contato direto com as ervas, como os blends a granel para infusão, sempre com matérias-primas frescas e de origem natural. Um reflexo desse compromisso é que hotéis e redes de hospitalidade já escolheram os chás da nossa marca própria, CháMais, para oferecer aos hóspedes", finaliza Botta.

Para saber mais, basta acessar o site da Hilê: https://hile.com.br/



Loja aposta em canecas com estampas temáticas

Loja aposta em canecas com estampas temáticas
Loja aposta em canecas com estampas temáticas

A Canequita, e-commerce de canecas, anunciou recentemente que dará sequência à proposta de oferecer canecas estampadas temáticas, direcionada a atender à tendência atual por presentes criativos e personalizados.

O movimento ocorre em consonância com o mercado mundial de presentes personalizados, que deve crescer US$ 10,76 bilhões entre 2025 e 2029, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6,7%, conforme dados da Technavio. A publicação, compartilhada pela Central do Varejo, também destaca que, cada vez mais, os itens vêm ganhando popularidade à medida que os consumidores buscam opções únicas e sustentáveis em sites de e-commerce.

Rafael Rechenberg, fundador e proprietário da Canequita, conta que o negócio surgiu com um propósito claro: oferecer uma ampla variedade de estampas que combinam com diferentes tipos de pessoas, personalidades e ocasiões.

“Percebemos que muita gente queria presentear de forma criativa, mas tinha dificuldade de encontrar algo que realmente representasse o estilo ou o momento da pessoa presenteada. Foi aí que tivemos a ideia de reunir, em um só lugar, canecas para todos os gostos”, explica.

O empresário destaca que as canecas produzidas pela empresa vão de opções divertidas a temáticas, como profissões, datas comemorativas, amizade, signos e pets, entre outros. 

“Com a Canequita, queremos que todo mundo encontre a caneca ideal sem precisar sair de casa, com uma experiência de compra simples, rápida e acessível. Investimos justamente nessa variedade: temos centenas de opções para escolha”, afirma.

Hoje, a Canequita trabalha com um portfólio que oferece uma linha variada de canecas e copos estampados para diferentes ocasiões, os principais modelos disponíveis são:

  • Caneca Tradicional de 325ml: feita em cerâmica, resistente ao uso diário e ideal para presentear;
  • Caneca Mágica: também em cerâmica, com revestimento térmico que revela a estampa com líquido quente;
  • Caneca de Chopp: fabricada em vidro jateado;
  • Copo Térmico Estampado: em plástico resistente com interior em inox, ideal para manter a temperatura da bebida.

Todos os modelos são estampados com técnicas de sublimação de alta durabilidade, trazendo temas criativos para ocasiões como aniversários, Dia das Mães e Dia dos Pais, profissões, memes, entre outros.

Segundo o empresário, a Canequita busca atender diversos públicos, desde artesãos e empresas de brindes até consumidores finais, que são o principal público da empresa. “Nosso público inclui pessoas que querem presentear alguém especial, seja em datas comemorativas, aniversários, formaturas ou homenagens a amigos, familiares e colegas de trabalho”, afirma.

Além disso, segundo Rechenberg, a marca possui um público formado por “amantes” de canecas criativas, que se identificam com as estampas. “Nosso objetivo é oferecer variedade e praticidade para todos os perfis, com compra 100% on-line, envio rápido e custo-benefício atrativo”, complementa.

O fundador e proprietário da Canequita revela que há um plano de expansão do portfólio de estampas dentro dos modelos mais bem-sucedidos da marca, como a caneca tradicional de cerâmica 325ml, a caneca mágica, a caneca de chopp e o copo térmico estampado.

“Estamos desenvolvendo novas coleções temáticas, com frases e artes que dialogam com diferentes estilos, sentimentos e momentos do dia a dia. Nosso plano é oferecer variedade com agilidade e preço atrativo, mantendo a proposta da Canequita: ser a loja onde qualquer pessoa encontra a estampa ideal para dar de presente ou se presentear”, afirma Rechenberg.

Ele também destaca que a marca pretende investir em marketing digital, especialmente em redes sociais e influenciadores, para alcançar novos públicos e reforçar o posicionamento como uma marca próxima do consumidor e conectada às tendências. 

“Queremos que a Canequita seja lembrada como aquela loja onde sempre tem uma caneca com a sua cara, ou com a cara de quem você deseja surpreender”, afirma.

Para conferir todos os modelos disponíveis, basta acessar o site da Canequita: http://canequita.com.br/caneca/



Gamificação é estratégia nos treinamentos de talentos do CSC

Gamificação é estratégia nos treinamentos de talentos do CSC
Gamificação é estratégia nos treinamentos de talentos do CSC

A gamificação para CSCs já está fazendo parte da área de Capacitação e Treinamentos do IEG. Para a gestora da área e sócia do IEG, Taís Nascimento, o desenvolvimento de profissionais nos Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) vem passando por transformações. “Antes, os treinamentos eram baseados em repasse de conteúdo, apresentações teóricas e momentos pontuais de capacitação, mas hoje, o mercado exige uma abordagem mais dinâmica, interativa e aplicada ao cotidiano das operações”, explica Taís.

“Nesse cenário, a gamificação surge como alternativa de aprendizagem. Trata-se de um recurso que já se expandiu da educação e da gestão de pessoas para o ambiente corporativo e começa a ser aplicado também ao desenvolvimento de competências em CSCs”, reforça Nascimento.

“O CSC é, por essência, uma operação que demanda eficiência, gestão de processos, cultura de servir, capacidade de resolver problemas e tomada de decisão ágil. Na prática, profissionais de CSC lidam todos os dias com múltiplos desafios, prazos curtos, pressão por resultados e necessidade constante de melhoria”, explica a sócia. 

Segundo ela, a gamificação possibilita que o aprendizado ocorra de forma conectada à realidade das operações. “O desenvolvimento dessas competências não pode ser teórico, desconectado da realidade. É preciso que o aprendizado e o desenvolvimento aconteçam de forma viva, prática, simulando cenários, criando experiências e, principalmente, gerando reflexão sobre o impacto de cada decisão na operação”, afirma.

Taís destaca que, dentro da área de Capacitação e Treinamentos do IEG, a gamificação já está sendo desenhada em formato de trilha de desenvolvimento. “A cada módulo, o profissional se depara com situações reais do dia a dia de um CSC: um chamado crítico que precisa ser resolvido, uma demanda urgente do cliente interno, um processo com gargalo que compromete os indicadores, ou até mesmo o desafio de melhorar a experiência do cliente sem aumentar custos operacionais”, diz. Nesse formato, cada decisão tomada dentro do jogo gera impactos em indicadores como produtividade, SLA, satisfação do cliente e custos operacionais.

A proposta, segundo Taís, é oferecer uma experiência de desenvolvimento que permita “reflexão sobre comportamentos, escolhas e impactos; fixação de conceitos e boas práticas; e desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais”.

Ela acrescenta que o modelo pode ser aplicado a diferentes temas, como atendimento ao cliente, gestão de processos, melhoria contínua, comunicação, cultura de servir e priorização de demandas. “Esse modelo poderá auxiliar em uma curva de aprendizado mais acelerada, maior retenção de conteúdo e, principalmente, mudança real no comportamento, na postura e na performance dos times”, conclui.



SISQUAL® WFM marca presença em fóruns de liderança em SP

SISQUAL® WFM marca presença em fóruns de liderança em SP
SISQUAL® WFM marca presença em fóruns de liderança em SP

Nos dias 15 e 16 de outubro, o WTC São Paulo será palco de dois dos principais encontros corporativos voltados para lideranças em tecnologia e recursos humanos no Brasil, o Inovatech Executive Summit e o People & Health Executive Summit.

Com mais de 300 líderes e mais de 20 palestrantes confirmados em cada um, os eventos reúnem temas centrais para o futuro das organizações, como inteligência artificial (IA), transformação digital, bem-estar corporativo, gestão de talentos e diversidade.

A SISQUAL® WFM, empresa especializada em soluções para gerenciamento da força de trabalho (Workforce Management), estará presente em ambos os encontros com o objetivo de fortalecer sua atuação estratégica junto a tomadores de decisão que enfrentam desafios na gestão de equipes, produtividade, automação de processos e integração de tecnologias no ambiente corporativo.

De acordo com José Pedro Fernandes, vice-presidente da empresa, a participação em encontros desse nível é parte de uma estratégia voltada à aproximação com os principais decisores do mercado.

"São espaços que não só reforçam o nosso posicionamento como uma das referências em Workforce Management, como também nos permitem escutar os desafios reais das organizações no Brasil e na América Latina", afirma.

No Inovatech Executive Summit, os debates giram em torno da integração da inteligência artificial e automações nos negócios, transformação digital, cibersegurança, ESG e gestão de talentos. Já o People & Health Executive Summit foca em quatro eixos principais do setor, como saúde e bem-estar integral, HR Tech, atração e retenção de talentos, diversidade, equidade e inclusão. A presença da SISQUAL® WFM nesses dois ambientes reforça seu alinhamento com pautas que envolvem inovação, eficiência operacional e evolução da liderança.

"As nossas soluções estão totalmente integradas com estes temas. A digitalização de processos e o recurso à inteligência artificial permitem uma gestão mais ágil, eficiente e estratégica. Isso se traduz em escalas de trabalho mais equilibradas, maior transparência e previsibilidade para os colaboradores, o que impacta diretamente no bem-estar", explica Fernandes.

Ele destaca que a tecnologia desenvolvida pela empresa permite às organizações planejar melhor sua força de trabalho, otimizando custos e aumentando a produtividade.

Segundo o executivo, a proposta é oferecer ferramentas que contribuam para decisões mais eficientes tanto no RH quanto na TI. Por meio de funcionalidades como previsão de necessidades de mão de obra, dashboards intuitivos e análises em tempo real, a SISQUAL® WFM busca ampliar a capacidade de resposta das equipes diante de cenários cada vez mais dinâmicos. "Isso significa decisões mais informadas, maior conformidade legal e a capacidade de responder de forma ágil a contextos de negócio cada vez mais exigentes".

Fernandes ressalta que a gestão da força de trabalho também se relaciona diretamente com dilemas enfrentados pelas lideranças, como o equilíbrio entre produtividade, jornada de trabalho e saúde mental. Ele aponta que a pressão por resultados pode levar a jornadas desajustadas e aumento de absentismo.

"É aqui que a tecnologia pode fazer a diferença. Ao permitir uma gestão inteligente das escalas, buscamos assegurar que a empresa mantenha a produtividade sem comprometer a saúde mental e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional dos seus colaboradores", conta. Segundo o profissional, a SISQUAL® WFM vem investindo em inovação para atender às demandas de organizações que buscam conciliar eficiência, compliance e qualidade de vida no trabalho em diferentes setores.

"Buscamos cada vez mais inovação para melhorar continuamente a previsão de necessidades, a flexibilidade das escalas e a personalização dos dashboards de gestão dos nossos clientes. Ao mesmo tempo, queremos assegurar que todas as soluções estão em conformidade com as legislações locais, ajudando as empresas a reduzir riscos", destaca o executivo.

A presença nos eventos também reforça a estratégia da companhia no Brasil, que considera o país um dos mercados mais relevantes. "Estamos expandindo a nossa atuação em setores como saúde, varejo e serviços, mas também atentos a novas áreas como a logística e a hotelaria, onde a gestão eficiente da força de trabalho é um fator crítico de sucesso", conclui Fernandes.

Para saber mais, basta acessar: http://www.sisqualwfm.com



Setor bancário acelera modernização tecnológica

Setor bancário acelera modernização tecnológica
Setor bancário acelera modernização tecnológica

A Portaria Nº 18.974/2024 da Polícia Federal está acelerando a modernização dos sistemas de segurança nas agências bancárias pelo país. Entre as exigências, estão a atualização dos sistemas de CFTV para tecnologia IP e a implementação de reconhecimento facial, medidas que reforçam a proteção de clientes, funcionários e do patrimônio das instituições financeiras. A nova regra ainda exige a implementação de alarmes e o armazenamento das imagens por, no mínimo, 60 dias.

Na avaliação do especialista em soluções de segurança integrada, Rogério Camargo, CEO da Alarmtek, a nova regra evidencia a tecnologia como um pilar da segurança de instituições financeiras, entre outros setores. “A portaria mostra que a segurança bancária não depende apenas de procedimentos internos, mas de soluções tecnológicas avançadas. Sistemas integrados de CFTV, reconhecimento facial e alarmes inteligentes passam a ser instrumentos essenciais de autodefesa e prevenção de incidentes”, elabora.

Como os bancos estão se adequando às novas regras

Há algum tempo, as instituições bancárias entenderam que o investimento em segurança eletrônica era essencial para a proteção do patrimônio, dos colaboradores e clientes. Contudo, o decreto da Polícia Federal estabelece critérios mínimos para alcançar o nível de respaldo técnico necessário para garantir a segurança das agências. Com isso, muitas instituições passaram por um processo de modernização e adequação às exigências legais. O especialista em segurança compartilha que, recentemente, a Alarmtek participou de um projeto para mais de 300 agências bancárias brasileiras.

O projeto de modernização incluiu a instalação de câmeras IP de alta resolução com recursos de Wide Dynamic Range (WDR) e infravermelho, garantindo imagens nítidas mesmo em ambientes com iluminação desafiadora. Todo o sistema foi integrado a Network Video Recorders (NVRs) com capacidade para armazenamento contínuo de imagens por 60 dias, conforme exigência da portaria. Além disso, o software de gerenciamento permite monitoramento em tempo real, reprodução de gravações e análise avançada, incluindo reconhecimento facial para identificação de indivíduos em situações de risco.

Segundo Camargo, todos os componentes e softwares foram selecionados para funcionar de forma 100% compatível, sem necessidade de licenças adicionais, e com APIs abertas para integração com sistemas de segurança já existentes nas agências. “Isso é importante porque, além de mais segurança, garantimos um melhor custo-benefício e retorno sobre o investimento. Para tal, unimos as soluções de segurança eletrônica da Alarmtek com as tecnologias oferecidas pela Intelbras, uma das principais empresas de tecnologia do Brasil e nossa parceira estratégica no desenvolvimento de sistemas avançados de monitoramento e proteção para redes bancárias”, destaca.

“Para o futuro, a tendência é que a segurança eletrônica assuma cada vez mais papel central em diversos setores da economia, do varejo às instituições bancárias. Nesse contexto, a legislação é fundamental para garantir o cumprimento de padrões mínimos, assegurando eficácia, confiabilidade e cibersegurança. Com isso, o setor de segurança eletrônica se fortalece por meio da formalização e do incentivo às melhores práticas e fornecedores, enquanto a sociedade passa a contar com sistemas mais eficientes no combate à criminalidade”, completa Camargo.



Marketing com propósito ganha força nas relações entre empresas

Marketing com propósito ganha força nas relações entre empresas
Marketing com propósito ganha força nas relações entre empresas

A comunicação corporativa tem passado por transformações profundas nos últimos anos, impulsionadas por mudanças sociais, ambientais e culturais que afetam diretamente o comportamento dos decisores empresariais. Cada vez mais, empresas deixam de ser avaliadas apenas por seus produtos ou serviços e passam a ser julgadas também por seus valores, compromissos e impacto na sociedade. Em meio a esse novo cenário, o marketing com propósito ganha protagonismo como uma ferramenta não apenas de posicionamento, mas de construção de confiança, relevância e diferenciação.

As empresas que integram princípios de ESG (Environmental, Social and Governance) às suas narrativas têm maior probabilidade de formar conexões genuínas com parceiros e clientes, ampliando sua reputação e influência no mercado. No Brasil, 77% dos consumidores priorizam empresas socialmente responsáveis, demonstrando que essa tendência se expande para além das relações B2C.

No segmento B2B, essa transformação é ainda mais significativa. A pesquisa da Fleishman Hillard mostrou que as considerações ESG estão no topo da lista de motivos para as empresas buscarem um novo parceiro B2B. Essa preferência não está relacionada apenas a marketing emocional ou causas pontuais, mas sim à coerência entre discurso e prática. Segundo a Martech Digital, clientes B2B que percebem seus fornecedores como sustentáveis têm 2,7 vezes mais probabilidade de manter compromissos de longo prazo, 1,7 vezes mais propensão para pagar um preço premium e 2,3 vezes mais inclinação para comprar mesmo em situações de inconveniência.

O mercado tem observado um movimento no qual marcas com posicionamento claro e ações consistentes passam a atrair mais oportunidades, talentos e parcerias. Segundo a Deloitte, as empresas com maior índice de diversidade étnica e cultural têm 33% mais chances de ter um desempenho financeiro superior em relação aos seus concorrentes. Em vez de vender apenas soluções técnicas, essas empresas promovem experiências e relacionamentos baseados em confiança e propósito.

A Go Biz, agência de marketing digital voltada ao segmento B2B, tem incentivado seus clientes a trazerem à tona suas histórias de impacto, práticas inclusivas e compromissos sustentáveis como parte da estratégia de conteúdo. A proposta é ampliar a visibilidade dessas ações com responsabilidade e autenticidade, utilizando a comunicação como ponte entre o que a empresa acredita e aquilo que ela entrega ao mercado. Segundo a equipe da Go Biz, o marketing com propósito é mais do que uma tendência – é uma forma de alinhar a comunicação à cultura organizacional, ao mesmo tempo em que gera valor real para a audiência.

Na prática, essa abordagem pode ser incorporada a diferentes canais e formatos. Segundo a Mundo do Marketing, as marcas que abraçam o marketing cultural e abordam questões sociais relevantes criam campanhas únicas, junto a grupos sub-representados e refletindo a diversidade cultural para estabelecer conexões genuínas com seus usuários. Segundo Diego Fernandes, sócio-diretor da Agência GO Biz, “no LinkedIn, conteúdos que abordam diversidade no ambiente de trabalho, práticas ambientais e cultura de governança têm gerado alto engajamento entre executivos e lideranças. No blog, é possível explorar cases e reflexões sobre como os valores da empresa se refletem em suas entregas. Em newsletters e campanhas, o propósito se torna elemento de reforço da identidade”.

A adoção do ESG como narrativa de marca também contribui para a atração de talentos e para a consolidação de uma cultura mais forte internamente. Empresas que comunicam com clareza seus compromissos atraem profissionais alinhados a esses valores, aumentando a retenção e o engajamento da equipe. Além disso, contribuem para a formação de um ecossistema de fornecedores, parceiros e clientes mais consciente e alinhado. No contexto B2B, essa coesão cultural tem impacto direto na longevidade das relações comerciais.

Em 2024, a Deloitte conduziu uma pesquisa que identificou um aumento de confiança entre líderes para avaliar o perfil ESG de empresas-alvo, com 91% dos respondentes expressando um nível muito alto ou alto de confiança. Além disso, 72% das organizações afirmaram que já decidiram não prosseguir com uma aquisição devido a preocupações sobre o desempenho ESG da empresa-alvo.

De acordo com Yan Gomes, sócio-diretor da Agência Go Biz, “Por fim, o marketing com propósito oferece à marca a oportunidade de liderar movimentos, gerar debates e se posicionar como agente de transformação em sua área de atuação”. Em um cenário onde 62% dos consumidores americanos tendem a comprar marcas que refletem seus valores pessoais, o que diferencia uma empresa é sua visão de mundo, sua postura ética e sua capacidade de gerar impacto além do lucro. A Go Biz atua justamente nesse cruzamento entre clareza de comunicação, estratégia de conteúdo e responsabilidade de marca, ajudando empresas a crescerem com autenticidade, consistência e propósito.



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