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Manutenção da ZFM é mais uma vez assegurada pela Justiça

Em recente decisão, o Min. Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acolheu um pedido formulado pelo partido Solidariedade (ADI 7.153/DF) e suspendeu os efeitos dos decretos que reduzem em 35% as alíquotas do IPI. A suspensão (da redução) é específica para os produtos fabricados na Zona Franca de Manaus.

A redução vinha sendo contestada por partidos, políticos e entidades de classe, especialmente aquelas vinculadas ao Estado do Amazonas e à Zona Franca de Manaus. De acordo com o Min. Alexandre de Moraes, a diminuição das alíquotas do IPI, sem qualquer compensação para a ZFM, “reduz drasticamente a vantagem comparativa do polo, ameaçando, assim, a própria persistência desse modelo econômico”, o que viola a Constituição Federal.

A judicialização da ZFM e dos seus incentivos tributários, todavia, não é um fenômeno recente. Nas últimas duas décadas, o Poder Público e os contribuintes situados na região têm, reiteradamente, buscado o Poder Judiciário para garantir a completa aplicação dos incentivos tributários previstos para o modelo.

Em novembro de 2000, por exemplo, o Poder Executivo editou a Medida Provisória nº 2.037-24 prevendo isenção de PIS/COFINS sobre as receitas de exportação, mas impedindo que esse benefício fosse aplicado às receitas de exportação para a ZFM. Ocorre que as exportações para a ZFM são equiparadas, para todos os efeitos tributários, às exportações para o exterior (artigo 4° do Decreto-lei n° 288/67).

Mediante o ajuizamento de ADI (ADI 2348 MC/DF), o Supremo Tribunal Federal reconheceu a relevância e o risco de manter-se com plena eficácia o modelo da ZFM e determinou a suspensão dos dispositivos legais que restringiam benefícios à região. Atualmente, a MP contestada não está mais em vigência, de modo que as receitas de vendas para a ZFM, realizadas por empresas situadas fora dessa região, são desoneradas das contribuições PIS/COFINS (artigo 2° da Lei n° 10.996/2004).

As contribuições PIS/COFINS também foram objeto de contestação pelas empresas situadas dentro da ZFM, em especial por aquelas dedicadas ao comércio na região. As empresas comerciais situadas na ZFM são obrigadas a pagar as contribuições PIS/COFINS sobre as receitas obtidas com as vendas que realizam para outras pessoas físicas ou jurídicas igualmente situadas na ZFM.

Desde o início da década passada, diversos contribuintes da região ingressaram com medidas judiciais para garantir o direito de não pagar essas contribuições sobre as receitas das vendas internas, sob a justificativa de que essas operações seriam equiparadas às exportações para o exterior, as quais são desoneradas de contribuições sociais.

Após anos de discussão, o Superior Tribunal de Justiça firmou seu entendimento no sentido de que as empresas situadas na ZFM têm o direito de não pagar PIS/COFINS sobre as receitas das vendas internas (AgInt no REsp 1957279/AM), tal como ocorre em relação às empresas que estão fora dessa área, mas fornecem mercadorias para pessoas situadas na região.

Essa mesma tese tributária tem sido aplicada para as empresas que importam produtos pela região e que prestam serviços para outras pessoas jurídicas e físicas estabelecidas na ZFM. O Poder Judiciário, em especial o TRF da Primeira Região, tem decidido no sentido de reconhecer que a importação de produtos destinados ao consumo ou industrialização na região, bem como a prestação de serviços para a ZFM são desoneradas das contribuições PIS/COFINS (AMS 1000910-86.2016.4.01.3200 e AMS 1019323-11.2020.4.01.3200, respectivamente).

A completa fruição dos benefícios do modelo foi também judicializada por empresas instaladas fora da ZFM, mas que adquirem produtos fabricados em seu polo industrial. Em 2019, o STF reconheceu que as empresas situadas fora da ZFM e que adquirem produtos isentos fabricados nessa região (matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem) têm direito ao respectivo crédito do IPI, como se o imposto fosse cobrado (Tema 322 da repercussão geral).

Em linhas gerais, essas decisões favoráveis à ZFM compartilham do mesmo fundamento jurídico recentemente empregado no caso da redução das alíquotas do IPI, de acordo com o qual a Constituição Federal teria preservado os incentivos tributários relativos ao modelo, concebido como instrumento de redução das desigualdades regionais e sociais, bem como de afirmação da soberania brasileira sobre o território da Amazônia.

 



Waze anuncia Heloisa Pinho como a nova Country Manager para o Brasil

O Waze anuncia uma nova liderança no Brasil. Heloisa Pinho é a nova Country Manager da companhia e tem como responsabilidade expandir ainda mais a atuação do aplicativo no Brasil.

“Estou muito contente com o desafio, fazer parte do Waze é fazer parte de uma comunidade de mais de 140 milhões de usuários no mundo que usam diariamente o aplicativo para se locomoverem e ganharem mais tempo e qualidade de vida. Nosso objetivo é ajudar a eliminar o trânsito das cidades e tornar o trânsito mais seguro”, diz Heloisa Pinho, Country Manager do Waze Brasil.

Ainda de acordo com a executiva, “assumir a liderança em um dos principais mercados globais do Waze é uma grande responsabilidade. Nosso foco esse ano é crescer ainda mais a base de usuários, aprofundar as parcerias com as marcas e agências, levar mais segurança para as pessoas através da tecnologia e continuar valorizando o trabalho da nossa comunidade de usuários que ajuda a melhorar o aplicativo todos os dias”.

Antes de assumir o cargo de Country Manager, desde 2019, Heloisa era Head de Indústrias para os segmentos de Varejo, Combustíveis e Redes de Restaurantes no Waze Brasil e trabalha no Google há mais de 11 anos onde já passou pelas áreas de Novos Negócios, Contas Globais e Large Customer Sales liderando a relação com clientes como Natura e L’Oréal. A executiva é formada em Publicidade pela PUC-Rio e pós-graduada em Marketing pela IBMEC-Rio.

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Empresas começam a modernizar seu ‘data center’ para ganhar competitividade

Ter uma infraestrutura de TI moderna, eficiente e escalável é um ponto fundamental para as estratégias de negócios das empresas de hyperscale (companhias que desenvolvem projetos de data center para gigantes da internet) e de colocation (que alugam seus espaços de data center para outras). Mesmo que a modernização do ambiente pareça um projeto com custos elevados,  exigindo grande disponibilidade da equipe, pode ser um passo importante para o ganho de credibilidade e de competitividade em um mercado que ganha cada vez mais força.

Segundo o relatório do Grupo Dell’Oro, divulgado em fevereiro, as despesas globais com infraestrutura de data center devem crescer 10% nos próximos cinco anos, atingindo um total de US$ 350 bilhões. Para 2022, a expectativa também é bastante positiva. De acordo com a última pesquisa divulgada pelo Gartner, os gastos mundiais com sistemas de data center devem crescer 4,7% no período, chegando a US$ 226,4 bilhões. 

“No entanto, ainda que seja esperado esse crescimento nos próximos anos, grande parte das empresas de hyperscale e de colocation ainda enfrentam dificuldades no que se refere à latência das aplicações e no avanço da sustentabilidade no segmento”, afirma Marcio Kenji, gerente regional para o Segmento de Cloud & Service Providers da Schneider Electric para América do Sul.

Segundo ele, tais fatores são cruciais para se adequar às exigências de investidores, reguladores, acionistas e clientes – que necessitam cada vez mais de rapidez e eficiência no processamento e armazenamento de dados. Kenji explica que há alguns passos a serem seguidos para que o processo de modernização dos data centers seja mais assertivo e abrangente.

  1. Tempo de adaptação de projetos e baixa latência

O tempo pode ser um fator primordial em operações dos mais diversos segmentos e, com as empresas de data center, isso não é diferente. Para o executivo, as “gigantes da internet”, como Google e Microsoft, estão sendo as responsáveis pela alta demanda do setor, contratando cada vez mais espaços para o armazenamento de dados. Entretanto, a montagem da infraestrutura – que inclui encontrar e implementar soluções de automação, realizar o monitoramento das informações e dar início aos serviços necessários – requer um prazo. 

Com isso, ele explica que é justamente na entrega mais rápida dos projetos de data center que as empresas de tecnologia conseguem ganhar a concorrência. Para as companhias de hyperscale e colocation conhecer as necessidades do cliente e, desse modo, traçar rapidamente soluções, serviços e fornecedores que sejam os melhores também pode ter um peso importante. 

“As melhores escolhas nesse processo ajudam a diminuir a latência dos data centers, ou seja, a fazer que o tempo de resposta no ambiente seja o menor possível. Isso traz agilidade no acesso de documentos, informações e ao sistema como um todo”, explica Kenji.

  1. Equipe especializada em inovação e ESG

Além da questão do tempo, disponibilizar profissionais que olhem especificamente para a modernização de projetos existentes e para a implementação de ações ESG pode ser um grande avanço. Inseridos em um segmento que muda muito a cada ano, com diversas atualizações e novas tecnologias, definir uma equipe é um passo importante na renovação ou atualização da infraestrutura.  

Segundo o gerente regional para o Segmento de Cloud & Service Providers, na parte de ESG, tendo profissionais dedicados à área, os projetos podem ser mais bem pensados para cada cliente. “A individualidade em cada entrega ou integração de diferentes soluções é outro forte diferencial no mercado. As companhias querem, cada vez mais, planos adaptados para sua realidade, considerando cada desafio e benefício a ser conquistado.”

  1. Sustentabilidade

Ainda hoje, os data centers podem ser considerados “vilões” das ações sustentáveis no segmento de tecnologia. No entanto, isso tem mudado gradualmente. Bastante impulsionado por investidores e clientes cada vez mais exigentes que preferem empresas que diminuem seus impactos ambientais, o setor tem olhado para o tema com mais atenção. Isso porque, mesmo que a maior parte dos data centers ainda seja de grandes consumidores de energia e água e emita gases de efeito estufa, já existem tecnologias no mercado que amenizam tais fatores.

“Buscar por soluções que permitam eficiência energética e hardwares que não exigem a utilização de gases tóxicos está cada vez mais acessível. Portanto, modernizar os data centers e torná-los mais eficientes, sustentáveis e com processos mais transparentes já está se tornando uma realidade do mercado. Ao ultrapassar os principais desafios do segmento – tempo do projeto e latência – e disponibilizar uma equipe que possa impulsionar a sustentabilidade na infraestrutura de TI, a base para as estratégias de negócios está pronta”, diz Kenji.



Bett Brasil 2022 expõe iniciativas para o uso de tecnologia e ensino híbrido

A tecnologia e o ensino híbrido são temas que ganharam destaque de março de 2020 para cá, por conta das medidas de quarentena e isolamento social decretadas por autoridades públicas para conter a pandemia de Covid-19. No período de confinamento, a adesão às utilidades tecnológicas foi massiva, e mesmo cidadãos e consumidores que não utilizavam os dispositivos on-line tiveram que incorporar novos hábitos ao seu dia a dia. 

Para os estudantes, não foi diferente. Alunos da educação infantil, do ensino fundamental e médio, além do ensino superior, tiveram que adotar o modelo de educação à distância – tanto na rede pública como privada.

Neste ponto, dados do relatório “Síntese de Indicadores Sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira 2021”, promovido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), demonstram as diferenças entre estudantes dos dois sistemas. O estudo revela que metade dos estudantes com idades entre 15 a 17 anos matriculados em escolas públicas não tinham equipamentos ou acesso à web para acompanhar as aulas remotas durante a crise sanitária. Dos alunos que frequentam a rede particular de ensino, por sua vez, 90% possuíam acesso à tecnologia necessária. 

Diante deste panorama, a Bett Brasil, maior evento de educação, inovação e tecnologia da América Latina, volta a reunir a comunidade educacional em 2022, desta vez em torno do tema “Cocriando a Educação do Futuro”. O evento ocorre de forma híbrida entre os dias 10 a 13 de maio, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, com palestras, conteúdos e exposição de produtos e serviços tanto no presencial como no ambiente digital. 

Mais de 270 marcas expositoras e edtechs – startups de educação – devem participar do encontro, que tem credenciamento gratuito para visitantes disponível por meio do site da organização. Segundo os organizadores, o evento deverá reunir expositores nacionais e internacionais, que promoverão atividades e experiências ao público, com demonstração de produtos, serviços e soluções inovadoras que devem chegar às salas de aula de todo o país nos próximos anos – iniciativas estas que promovem o uso de tecnologia e o ensino híbrido estão entre os principais destaques na área de exposição.

Sue Ruggeri Cons, diretora da Sala dos Profes e especialista em ensino e aprendizagem pela UCS (Universidade de Caxias do Sul), afirma que há muito o que esperar da Bett Educar, já que esta é uma feira internacional voltada para a inovação dos ambientes escolares.

“É possível visualizar como está se dando a transformação digital e como ela é vista de fora: por empresas e profissionais que se dedicam ao uso da criatividade, comunicação, colaboração e pensamento crítico para desenvolver produtos e serviços no setor educativo”, diz.

Para Sue, “a tecnologia pode ajudar na educação em tempos de sociedade hiperconectada. Os educadores têm como dever ajudar na formação do cidadão. Esta formação se dá através da literacia: analógica e digital. Os professores ainda vão além e ajudam seus alunos a desenvolver o pensamento crítico – diretamente ligado com a habilidade de buscar fontes confiáveis de informação e de diferenciar conteúdo real e de qualidade de notícias falsas”.

Evento pode inspirar mudanças

A especialista em ensino e aprendizagem acredita que o contato com profissionais de todo o país e do exterior pode trazer novas ideias e caminhos para os professores. “Quando o pensamento do educador está voltado para a experiência do aluno, um mundo de possibilidades se abre ao visitar um espaço onde é possível ter acesso a opiniões diversas”, pontua. 

“Professores se inspiram e criam espaços para discussões sobre assuntos diferenciados, abrem os olhos para as possibilidades que existem fora das paredes de uma escola convencional e aproveitam para conversar com outras pessoas do meio educacional e expandir seu conhecimento”, complementa a profissional.

Para concluir, a diretora da Sala dos Profes  afirma que, para os educadores, o BETT Educar é uma experiência que permite o ingresso em um ambiente de experimentação digital, onde é possível ver de perto como a tecnologia pode ser aplicada na sala de aula e no ambiente educacional como um todo. “A feira não se limita somente ao professor e é voltada às instituições educacionais que estão dispostas a se destacar como inovadoras”.

Para mais informações, basta acessar: http://saladosprofes.com.br/



PL que anui partilha de dados de estudantes chega ao Senado

O Senado vai analisar o PL (Projeto de Lei) 454/2022 que autoriza o compartilhamento de  dados e microdados brutos coletados no Censo Escolar e nos exames e sistemas de avaliação da educação básica, de jovens e adultos, dos ensinos médio e superior e outros exames educacionais. A proposta surgiu depois que o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) retirou dados de seus sites por conta do alerta de uma consultoria sobre a identificação de estudantes por meio das informações.

A PL chegou ao Senado após a aprovação da Câmara dos Deputados, que ocorreu no dia 19 de abril. Conforme informações da Agência Câmara de Notícias, o PL, que  citava somente o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) inclui o compartilhamento dos dados obtidos por meio de todos os exames aplicados aos alunos e por meio dos sistemas de avaliação. Agora, o Senado deve decidir se os dados coletados no Censo Escolar previsto na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) poderão ser compartilhados, fiel ao texto aprovado pelos deputados.

Para Juliana Borges, diretora da New Consultoria Empresarial – consultoria multidisciplinar corporativa -, o novo projeto de lei que versa sobre a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) trata sobre uma alteração que pode ser benéfica à sociedade. “A LGPD tem a intenção de regulamentar a utilização dos dados pessoais por terceiros, inclusive de crianças e adolescentes. Ocorre que precisamos ponderar que dados são necessários para garantir a promoção e efetividade de políticas públicas, função principal do censo. Além disso, a própria legislação traz mecanismos interessantes, como a anonimização de dados utilizada para não permitir a identificação dos titulares”.

Dessa forma, argumenta ela, o PL em tramitação visa dar agilidade aos procedimentos da administração pública acerca do censo escolar para que as providências da administração não sejam tardias, mas não elimina a necessidade de cuidados com os dados na manipulação e consolidação dos mesmos. Portanto, trata-se de um ajuste necessário para não engessar processos relevantes para a educação nacional.

Na avaliação de Borges, há outros pontos na lei que poderiam ser resolvidos. “Tratando-se de uma legislação recente e inovadora em diversos pontos, profissionais e empresários, de todas as áreas, ainda têm dúvidas acerca de conceitos e procedimentos não esclarecidos no texto da lei, tendo em vista que cada pessoa jurídica tem suas peculiaridades em rotinas e processos necessários para realização da atividade”.

Por conta disso, prossegue, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) vem publicando orientações acerca de diversos itens. “No âmbito da educação, que é o cerne do PL em análise, poderiam ter sido abordados outros itens concedendo maior segurança para as escolas – particulares e públicas – no repasse de informações à administração pública, mas a alteração ficou restrita ao censo”.

Adequação das empresas à LGPD gera dificuldades

De acordo com a diretora da New Consultoria Empresarial, PMEs (Pequenas e Médias Empresas) de diversos segmentos têm apresentado dúvidas e adversidades de adequação à LGPD. “Estes negócios têm dificuldades de mapear seus processos que têm ligação com a proteção de dados e, portanto, adequar desde o atendimento ao cliente até o  setor de departamento pessoal”.

Borges explica que, na maior parte das vezes, os empresários têm em mente que somente precisa se adequar quem atua em âmbito digital, o que é um equívoco. “Em nosso processo, a título de exemplo, adequamos muitos documentos manuscritos como fichas de cadastro de clientes. Não há proibição na coleta de dados, mas, se a empresa realiza, deve fazer de acordo com a legislação”.

Para concluir, a especialista afirma que, embora tenha havido uma flexibilização acerca de alguns procedimentos, em nenhum momento determinado tipo ou porte de empresa foi excepcionado de cumprir as regras previstas na LGPD.

“Hoje, com a lei vigente em sua integralidade, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) estruturada acerca de processos administrativos e as sanções em jogo – que podem chegar a R$ 50 milhões por infração e perda de banco de dados -, os empresários devem procuram as adequações em conformidade com seu porte e segmento, em âmbito físico e digital”, explica. “É necessário promover a cultura trazida pela lei para todos os colaboradores, gerando resultados efetivos na correta manipulação de dados de terceiros em suas operações, evitando sanções”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://newempresarial.com.br/



Sebrae: 3,9 milhões de novos negócios abriram em 2021

O empreendedorismo brasileiro avançou nos três últimos anos. De acordo com indicativos de um balanço do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), realizado em parceria com o IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade). foram abertos 3,9 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil em 2021 – uma alta de 19,8% em comparação ao ano precedente, quando foram formalizados 3,3 milhões de CNPJs (Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas). Em 2018, foram iniciados 2,5 milhões de negócios, o que configura uma expansão de 53,9%.

De um lado, a pandemia levou muitos cidadãos ao empreendedorismo por necessidade e, do outro, estimulou a busca desse meio de vida por oportunidade, conforme informações do Sebrae publicadas pela Agência Brasil. Segundo o órgão, a tendência de expansão continuará nos próximos anos.

De forma concomitante, estimativas do GEM (Global Entrepreneurship Monitor, em inglês – Monitor do Empreendedorismo Global, em português) revelam que 50 milhões de brasileiros que ainda não empreendiam à época tinham planos de abrir o próprio negócio em três anos. Juliana Borges, diretora da New Consultoria Empresarial – consultoria multidisciplinar corporativa -, destaca que a pandemia gerou uma série de desligamentos de profissionais que atuavam em empresas privadas e, mesmo durante 2020 e 2021, foi possível assistir a uma onda de novos empreendedores.

“Estamos em um momento de equilíbrio, tanto para quem está iniciando seu negócio quanto para quem está se reinventando. Acredito que todas as operações foram impactadas pela crise sanitária, de forma negativa e de forma positiva”, analisa.

Para ela, o benefício de manter os esforços na empresa virá mais rápido para os empresários que entenderem que precisam olhar “o todo de suas operações”. A profissional avalia que todas as áreas, inclusive as mais administrativas, “precisam contribuir para o resultado esperado em um momento de recuperação econômica”.

Empresas especializadas em consultoria são opção para novos empreendedores

Na visão de Juliana Borges, as empresas especializadas podem atuar na consultoria aos novos empreendedores. “Hoje em dia, os empresários podem buscar suporte em consultorias multidisciplinares. Há determinados pontos que devem ser observados sobre como proceder e o que não deve ser feito: é preciso se preocupar com o resultado final do cliente e, para chegar ao objetivo, é essencial não deixar nenhuma área para trás”.

Outro ponto importante, segundo a profissional, é trabalhar com quem entende os objetivos e metas. “O trabalho personalizado faz sentido na consultoria, uma vez que cada empresa tem suas peculiaridades e operações distintas, necessitando de suporte específico”.

A diretora da New Consultoria Empresarial destaca que determinadas ferramentas podem ser levadas a novos empreendedores para que os negócios se estabeleçam e prosperem. É necessário trabalhar na gestão geral da empresa e cumprir quesitos tributários, societários, de performance, além de adequações à legislação e financeiros.

“O empresário precisa ter indicadores fortes de todas as frentes para controlar a empresa e ter previsibilidade. Informações sobre tempo e investimento de treinamento de cada funcionário são exemplos de informações que o empresário deve dominar”, pontua. “Além disso, é necessário ficar atento à carga tributária incidente sobre os produtos e com relação a fatores como estratégia societária, excedente de produção e resultados de expansão comercial, que são indicadores importantes”.

Para mais informações, basta acessar: https://newempresarial.com.br/



Venda de tecnologia agrícola move R$ 11,2 bi durante feira

Realizada entre os dias 25 e 29 de abril na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a 27ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow 2022) registrou recorde na realização de negócios nesta edição, tendo movimentado a cifra de R$ 11,2 bilhões em vendas de máquinas agrícolas, de irrigação e de armazenagem. Ao longo de cinco dias, a feira recebeu um total de 193 mil pessoas, em sua maioria, produtores rurais de pequenas, médias e grandes propriedades de todo o país e do exterior.

Houve ainda, durante o evento, o anúncio, feito pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, do repasse de R$ 23 milhões a pequenos e médios produtores rurais, por meio do programa Pró-Trator – o programa oferece financiamento de tratores ao agricultor a juros zero com prazo para pagamento de até cinco anos.

Além disso, bancos e cooperativas de crédito presentes na Agrishow disponibilizaram a produtores rurais que estiveram presentes na feira quase R$ 12 bilhões em recursos, para viabilizar a aquisição de máquinas, implementos, insumos, equipamentos, entre outros. 

“Encerramos uma feira histórica saudando novamente a volta dos eventos presenciais, o olho no olho”, disse Francisco Matturro, Secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e presidente da Agrishow. “A Agrishow trouxe toda a tecnologia do agro enfatizando a confiança de todos para que o Brasil siga crescendo em produtividade, sustentabilidade e como principal fornecedor de alimentos e produtos para o mundo”.

Para Bruno Pena, Engenheiro de Aplicação da Advantech Brasil, empresa que fornece produtos e soluções no campo da tecnologia embarcada e automação, “eventos como o Agrishow possibilitam a divulgação de soluções tecnológicas de IoT [“Internet of Things”, ou “Internet das Coisas”, em tradução livre] para um público específico e capacitado dentro do setor do Agronegócio”. Ele cita, como exemplo, soluções tais quais módulos para aquisição de dados de sensores do solo, gateway para transmissão de dados, computadores robustos com um alto poder de processamento com certificações específicas e parceria com integradores de sistemas.

Conceituada como “smart farming” (“agricultura inteligente”, em tradução livre), o uso de IoT no agronegócio é visto por Cristiane Moreira, Key Account na Advantech Brasil, como algo que só tende a crescer nos próximos anos. 

“Com o grande aumento da população e alterações climáticas, será fundamental que a agricultura utilize tecnologias de precisão ou ‘smart farming’, onde teremos um aumento na produção, mais qualidade nos produtos e de forma sustentável, porque haverá economia de recursos como a água e fertilizantes”, diz ela. Em sua análise, “as tendências do momento são as tecnologias de coleta e transmissão de dados obtidos do solo e da plantação através de sensores, para melhores tomadas de decisões”.

Para saber mais, basta acessar: https://www.advantech.com.br/



Óleo natural para cabelos cacheados: 5 opções para realizar uma nutrição capilar

O número de empresas no segmento de produtos naturais tem crescido exponencialmente em todo o mundo. Um levantamento feito pela Nielsen em 2021 mostra que itens considerados limpos, ou seja, livres de sulfatos, corantes, fragrâncias artificiais, entre outros, movimentou mais de 400 milhões de dólares nos Estados Unidos, um crescimento de 8,1%, bem maior que o mercado total de beleza e cuidados pessoais, que registrou um aumento de 2% junto aos consumidores norte-americanos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que 80% da população mundial utiliza plantas aromáticas e medicinais em seus cuidados básicos. Além de serem utilizadas para inalação, banho aromático e massagem, alguns óleos podem também ser aplicados nos cabelos, proporcionando hidratação, controle de queda e caspas, etc.

“Os óleos essenciais são extratos naturais concentrados, derivados de frutas, flores, ervas e especiarias. Esses produtos podem ser grandes aliados de homens e mulheres que possuem cabelos com texturas naturais, como ondulados, cacheados e crespos. Eles podem ajudar no crescimento saudável dos fios, no aspecto ressecado, na redução do frizz, na vitalidade, entre outros benefícios”, explicou a empresária Kátia Teófilo, proprietária do Império dos Cachos, primeira franquia de salão de beleza especializada em cabelos com texturas naturais.

A especialista lista os cinco principais óleos naturais para cabelos cacheados e crespos:

1. Óleo de Coco

É ideal para hidratar os fios. Rico em propriedades nutritivas que ajudam a evitar a queda capilar. Tem ação antibactericida, antifúngico e antiviral.

2. Óleo de Argan

Rico em vitamina E e ácidos graxos, promove brilho, maciez e diminui o frizz, pois fecha as cutículas dos fios.

3. Óleo de Rícino

O óleo de rícino possui substâncias que aceleram a circulação sanguínea do couro cabeludo, auxiliando no crescimento dos fios. Também ajuda a combater infecções na região, nutrindo e fortalecendo as raízes.

4. Óleo de Jojoba

Promove volume aos fios, hidrata e dá brilho. Também repara os danos causados pelo calor, proporcionando maciez.

5. Óleo de Amêndoa

O óleo de amêndoa contém diversos nutrientes, como vitaminas E, D, B1, B2, B6 e A, além de ácidos graxos mono e polinsaturados, ajudando os cabelos a crescerem fortes e saudáveis.

“O ideal é fazer regularmente um tratamento de umectação com os óleos essenciais, pois diminui a porosidade dos fios, o frizz e ainda hidrata profundamente os cabelos. Recomendo sempre procurar um profissional para passar todas as orientações, desde qual óleo é o mais indicado até como fazer os cuidados em casa, até para manter por mais tempo qualquer tipo de tratamento feito em um salão de beleza”, finalizou Kátia Teófilo, da franquia Império dos Cachos.



Perícia grafotécnica esclarece caso de vítima de fraude

A 15ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um banco a devolver em dobro o dinheiro descontado de uma idosa por conta de um empréstimo consignado realizado de forma criminosa. A instituição financeira também deve pagar indenização no valor de R$ 15 mil. O argumento é que, “se foram feitas cobranças indevidas e ficou demonstrada a má-fé do credor, cabe devolução em dobro da quantia paga”, conforme publicado pelo ConJur.

Segundo os autos, a aposentada descobriu que a transação – um empréstimo de R$ 1.884,95, a ser pago em 84 parcelas de R$ 45 – havia sido realizada em seu nome. A beneficiária do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) procurou o banco, onde informou que não contratou qualquer modalidade de crédito. Apesar disso, a instituição se negou a fazer o estorno dos valores debitados de sua conta – e foi aí que ela procurou um advogado, que levou o caso à Justiça.

O banco afirmou que a contratação ocorreu de forma legal e negou a possibilidade de fraude. Ainda assim, a ação foi julgada procedente em primeiro e segundo graus. Para tanto, o desembargador Ramon Mateo Júnior utilizou a inversão do ônus da prova, prevista no Código de Defesa do Consumidor, juntamente com o trabalho de perícia grafotécnica, que indicou que a assinatura da mulher foi falsificada no contrato em análise.

Evandro Correia Silva, perito e sócio-fundador da Nero Perícias, empresa que atua com perícia grafotécnica e avaliação de imóveis, confirma que a comparação de assinaturas durante a perícia grafotécnica pode provar se uma assinatura é falsa ou verdadeira.

“A perícia é realizada por confrontação de resultados dos exames grafoscópicos feitos na assinatura do documento questionado, com os resultados feitos nos padrões de confronto, que são documentos com assinatura autêntica do suposto autor do grafismo lançado no documento em questão”, esclarece.

Se os resultados forem convergentes, significa que a assinatura do documento questionado é do autor dos padrões, ou seja, a assinatura é autêntica, acrescenta Silva. “Do contrário, se os resultados dos exames grafoscópicos forem divergentes, significa que o responsável pelo documento questionado não é o mesmo autor dos padrões. Ou seja, a assinatura da peça questionada é falsa”.

O perito explica que, dentre os exames grafoscópicos aplicados em ambos os documentos, estão exame de ataques e remates, de proporcionalidade gráfica, velocidade, alinhamento gráfico, valores angulares e curvilíneos, dentre outros.

Perito descreve a evolução da técnica

“A técnica [perícia grafotécnica] evoluiu muito nos últimos anos. Do ponto de vista das técnicas no início, adotava-se o Método Morfológico, no qual os peritos davam muita ênfase para a morfologia (forma) dos grafismos”, conta Silva. 

“Ao longo dos tempos, notou-se que este método [morfológico] levava a grandes falhas, visto que a forma é simples de ser imitada por um fraudador, e novos métodos foram criados, como grafológico, grafométrico, sinalético, anastasiográfico e escopométrico, até chegarmos no mais atual, que é o grafocinético”, detalha.

Para concluir, o sócio-fundador da Nero Perícias destaca que é comum a ocorrência de fraude em assinaturas de empréstimos em instituições financeiras, principalmente no caso de idosos. “Como muitos bancos possuem ‘correspondentes’ que subcontratam ‘parceiros de venda’ para conseguir bater as metas impostas pelo agente financeiro, abre-se aí a oportunidade para as fraudes. Portanto, tanto cuidado é pouco”.

Para mais informações, basta acessar: https://neropericias.com.br/



Programa Top Team da Agility traz oportunidades sólidas de carreira para profissionais de TI

O mercado de tecnologia vem enfrentando indisponibilidade de profissionais para atender à crescente demanda provocada pela transformação digital. De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, a previsão é que o setor necessite de 797 mil profissionais entre 2021 e 2025. O número de profissionais que se formarão na área, cerca de 53 mil, de acordo com a instituição, fica bem aquém do necessário.

Por conta deste cenário, a Agility lançou o programa Top Team, que tem como objetivo dar novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento de carreira para profissionais e estagiários da área de TI.

A ideia é contratar talentos em desenvolvimento e promover, em parceira com o colaborador, crescimento e aprendizado, em um programa de carreira estruturado que dá ao funcionário a oportunidade de entender quais treinamentos e entregas precisa realizar para chegar a posições mais altas na hierarquia da empresa.

O Top Team é formado por trilhas de aprendizado e níveis de evolução. A ideia é que o colaborador possa ter conhecimento de todos os degraus que pode galgar dentro da companhia para construir uma carreira sólida. A cada nível que passa, é avaliado e certificado.

Homem em pé na cozinha Descrição gerada automaticamente“O profissional que ingressa em nosso time já sabe o que precisa fazer para poder chegar nos níveis mais altos. Temos um plano de carreira efetivo para ele”, explica Fábio Soto, CEO da Agility.

A empresa tem como objetivo oferecer mais inclusão e crescimento saudável para profissionais e mercado. Com isso, contrata pessoas em desenvolvimento, e não só as experientes, promove cultura de crescimento com aprendizado contínuo e habilita os profissionais a entregarem valor em projetos reais.

Além de profissionais já formados, a empresa conta com vagas para estagiários que também fazem parte do programa Top Team. O índice de contratação pós-estágio da empresa é alto: cerca de 90% dos estudantes são integrados às equipes depois de formados.

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Por que investir em produção de conteúdo em 2022?

Hootsuite e We are social são duas agências de marketing digital especializadas nas mídias sociais que, juntas, dirigem um dos relatórios mais respeitados do mundo em marketing digital. Esse relatório fornece informações essenciais para os gerentes de marketing, permitindo-lhes descobrir insights como o crescimento de cada rede social, distribuição por características demográficas, e as principais tendências do comércio eletrônico.

Segundo o último relatório, divulgado em janeiro de 2022, o Facebook permanece como a plataforma social mais usada no mundo, com um total de 2,910 bilhões de usuários em janeiro de 2022. Logo em seguida aparece o YouTube, que passou de 2,291 bilhões de usuários em jan/21 para 2,562 em apenas 12 meses.

Em terceiro lugar está o WhatsApp, com 2 bilhões de usuários ativos. E como quarta plataforma social mais utilizada está o Instagram, que passou de 1,221 bilhão de usuários ativos em janeiro de 2021 para 1,478 bilhão em janeiro de 2022. O TikTok também merece destaque. Surgindo em sexto lugar no relatório, foi uma das plataformas que mais cresceu em 2021, passando de 689 milhões de usuários para 1 bilhão em janeiro de 2022. Mais de 45% de crescimento em 12 meses.

Os números não são muito diferentes no Brasil. O YouTube aparece como a rede social mais usada, com 138 milhões de usuários, seguido pelo Instagram com 119,5 milhões. O Facebook aparece em terceiro lugar, com 116 milhões. E o TikTok se mostra extremamente relevante com 74,07 milhões de usuários.

Em relação à interação dos usuários com as marcas, o site continua como um dos principais canais de engajamento, com 44,2% das ações. Apesar disso, um em cada quatro usuários assiste vídeos elaborados por marcas, e 23,2% seguem perfis comerciais nas redes sociais. Considerando os números apresentados, empresas que ainda não adotaram as redes sociais como canal em suas estratégias de marketing precisam considerar fazê-lo. E o primeiro passo está em desenvolver uma estratégia de produção de conteúdo específica para o negócio.

Produção de conteúdo: como iniciar

O desenvolvimento da estratégia de conteúdo se inicia de forma muito semelhante ao planejamento das estratégias de negócio: com um estudo do mercado. Nesse estudo, a empresa deve buscar entender melhor o público, suas necessidades, desejos e comportamentos. Com isso, torna-se mais simples definir os canais que a empresa precisa focar em sua comunicação.

Outro ponto é afinar o público-alvo da empresa, adotando personas para orientar a estratégia de negócio e a produção de conteúdo. Isso porque a persona representa uma pessoa com suas particularidades, comportamentos e interesses. O que facilita desenvolver conteúdos realmente relevantes.

O segundo ponto é o estudo da concorrência, onde a empresa analisa o que já é feito com sucesso para decidir, ou não, considerar em sua estratégia. O estudo da concorrência é o momento de analisar o que já é feito no mercado, essencial para definir estratégias de negócio eficientes. É preciso analisar quais canais já são usados e qual a aceitação deles pelo público-alvo. Com isso, a definição de canais se torna mais assertiva, considerando tanto a presença e engajamento do público quanto a capacidade de investimento atual e futuro da empresa.

O terceiro ponto está nas ofertas da empresa, em avaliar como produtos e serviços atendem, ou não, às necessidades e desejos do público. O comportamento do consumidor tem sido profundamente alterado pela transformação digital. Dessa forma, produtos e serviços que antes faziam sucesso podem precisar ser revistos, ou até mesmo, reformulados.

O foco do estudo está no desenvolvimento da estratégia de conteúdo. Mas compreender melhor as necessidades do público e relacionar com ofertas da concorrência é muito relevante. Com isso empresas podem não só identificar oportunidades para atrair e fidelizar clientes através do seu conteúdo, como também desenvolver novas estratégias de negócios.

O crescimento das redes sociais é inegável e estar presente nelas é necessário para empresas de todos os portes. Porém, para se diferenciar, é essencial ter uma estratégia de conteúdo personalizada abrangendo todos os principais canais da empresa. É assim que a produção de conteúdo vai deixando de ser a mera obrigação de postar todos os dias e começa a se tornar um meio real e economicamente interessante para atração, vendas e retenção.



Brasileiros exprimem satisfação profissional, dizem estudos

Mais do que preencher uma vaga no mercado de trabalho, 70% dos brasileiros estão satisfeitos com a atual profissão, conforme resultados de um balanço do Instituto Real Big Data. A análise demonstra que os trabalhadores mais realizados em seus ofícios têm entre 25 e 44 anos, com um índice de satisfação de 73%, seguidos por trabalhadores da faixa etária entre 45 e 59 anos. Destes, 72% afirmam que estão contentes.

A sondagem investigou os principais motivos pelos quais os participantes se declararam felizes com o trabalho atual: satisfação, identificação e autoestima (18%), ocupação exercida corresponde à área de formação (16%), remuneração satisfatória (14%) e emprego no regime CLT (9%). 

Entre os principais motivos elencados por aqueles que não apreciam o trabalho em vigor, estão, por sua vez: desmotivação e falta de realização (31%), ambiente de trabalho estressante e repetitivo (26%), serviço como meio de sobrevivência (26%) e remuneração abaixo do esperado e com poucos benefícios (10%).

O estudo do Instituto Real Big Data demonstra que, entre os participantes que se expressaram como insatisfeitos, 72% prefeririam trocar de trabalho, embora a falta de oportunidades, recursos e ofertas seja um entrave. Para 31%, a seu tempo, a falta de conhecimento e qualificação em outra área é a principal barreira, enquanto para 13% dos entrevistados a falta de tempo para redirecionar a carreira é o maior impeditivo.

Guilherme Schneider, CEO da Forum Model Management – empresa que atua com agenciamento, capacitação e desenvolvimento artístico -, acredita que o primeiro passo para a satisfação de um profissional produtivo é atuar na área que faz com que este se sinta realizado. A valer, colaboradores satisfeitos são até 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e vendem 37% a mais em relação aos demais colegas, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

De outro modo, uma pesquisa da consultoria de gestão Bain & Company demonstrou que funcionários desmotivados podem ser 125% menos produtivos do que os companheiros que se sentem engajados e inspirados.

“O segundo passo é estar em uma empresa que te proporciona um clima de cooperação, competição e pró-atividade, que te gera oportunidade de crescimento e desenvolvimento”, acrescenta Schneider. “Vejo que a geração Z puxou a frente no que diz respeito à ‘qualidade de vida X trabalho com propósito’, e a pesquisa mostra que as outras gerações aderiram também”.

Empresas devem influenciar colaboradores de modo positivo

O CEO da Forum Model Management sublinha que a empresa é o lugar onde as pessoas passam 1/3 de sua vida profissional. Assim, se a organização for estimulante nos aspectos de criatividade, desenvolvimento e competitividade, além de valorizar o reconhecimento, a compreensão e o empreendedorismo, é certo que os profissionais irão evoluir.

“Profissionais satisfeitos e realizados em seu ofício são pessoas com autoestima elevada e autoconfiança. Consequentemente, esses indivíduos são mais propensos a ter uma boa qualidade de vida”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.aforum.com.br/



Mudança de hábitos e exercícios focados são alternativas para perder gordura

A gordura corporal nos seres humanos é uma fonte de energia primária e um isolante térmico para o corpo. Trata-se de um estoque natural criado pelo organismo quando a energia ingerida por meio dos alimentos é maior do que a que o corpo requer para realizar suas atividades. Criam-se, então, os adipócitos, que compõem o tecido adiposo.

Nomenclaturas e ciência à parte, fato é que a vida nos centros urbanos foi facilitada com tecnologias e meios de locomoção e essa praticidade reduziu a necessidade do ser humano de se mexer, de suar a camisa, para exercer suas atividades básicas como conseguir abrigo, alimento e água.

E são raras as pessoas obesas que estão felizes com a própria situação. Seja por estética, saúde ou bem-estar, o acúmulo de gordura causa uma série de complicações para homens e mulheres, desde um forte impacto na autoestima até problemas vasculares que abrem as portas para várias outras doenças.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis (DNTs), como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer.

Da mesma maneira que há metabolismos diferentes (rápidos e lentos), que fazem pessoas gastarem mais energia em repouso do que as outras, também há corpos que respondem diferentemente à transformação da energia em gordura.

E é a gordura localizada que mais tende a incomodar as pessoas esteticamente. Por mais que o indivíduo entre em um ritmo de alimentação saudável e perca alguns quilos, os “pneuzinhos”, os culotes, flancos, coxas, abdômen e/ou glúteos tendem a persistir.

Em relação aos culotes, as gorduras localizadas, a tendência é que, sim, demorem mais para serem eliminadas do corpo. De acordo com especialistas da clínica mineira Kédima Nassif, fatores genéticos e metabólicos costumam contribuir para esta lentidão, além de questões hormonais e quantidade de massa muscular. Ciente disto, sabendo que terá impacto, a indústria farmacêutica cria uma enxurrada de “fórmulas mágicas”, que em sua grande maioria são totalmente ineficazes.

Perder gordura localizada deve ser uma missão secundária em um contexto geral de primeiramente emagrecer. O tratamento para eliminar gordura localizada é o exercício físico focado naquela região corporal. Por exemplo, se a gordura está acima da cintura um abdominal focado naquela área é a uma possível solução. Aparelhos de radiofrequências, aparelho de criolipolise de placas , remédios que “atacam a gordura localizada”, redutores de gordura e outras alternativas, muitas delas invasivas, podem prometer resultados se aliados aos exercícios físicos e melhor alimentação, mas sem mudança de hábitos para valer, esses produtos e tratamentos serão apenas desperdício de dinheiro.



Radware é reconhecida por liderança e excelente desempenho

A Radware, fornecedora de soluções de segurança cibernética e entrega de aplicações, foi reconhecida como “Leader” e “Outperformer” no hemisfério de Inovação do relatório “API Protection Report” da GigaOm, empresa de análise e mídia focada em tecnologia. A GigaOm concedeu à Radware as pontuações mais altas nas categorias principais, como pacotes de regras, aprimoramento com IA, API Discovery, proteção contra vazamento de dados e gerenciamento de bots. A Radware também obteve as notas mais altas nas categorias de métricas de avaliação para flexibilidade, escalabilidade e capacidade de cobertura.

“Ser posicionada como líder é uma prova da força da nossa tecnologia. Também é reflexo de nossa capacidade de inovar em áreas fundamentais, como API Discovery automatizado, gerenciamento de bots e algoritmos de machine learning baseados em comportamento”, comentou Arthur Marchese, country manager da Radware no Brasil.

O relatório Radar da GigaOm oferece uma análise prospectiva que traça o valor relativo e o progresso das soluções de fornecedores ao longo de vários eixos, com base na estratégia e execução. O relatório avaliou dez provedores de soluções, incluindo a Radware, com base em uma série de critérios, como segmento de mercado, cobertura de proteção, fatores diferenciais e críticos e métricas de avaliação de produtos.

No relatório Radar de Proteção de Aplicação e API da GigaOm, Don MacVittie, Analista de Pesquisa da GigaOm, escreveu o seguinte sobre a solução da Radware:

– Proteção contra ameaças OWASP Top 10: “A proteção dessa solução versus padrões comuns, como o OWASP Top Ten, o OWASP API Top Ten e o OWASP Automated Threats to Web Applications, supera qualquer outro fornecedor nesta revisão.”

– Gerenciamento de bots: A Radware fornece “gerenciamento de bots em um sistema de várias camadas que protege os sistemas de várias direções”. A Radware usa regras definidas manualmente, bem como algoritmos de machine learning baseados em autoaprendizagem e comportamento, melhorados por feeds de inteligência de ameaças. O relatório conclui que “a Radware está à frente do mercado em geral neste espaço”.

– API Discovery: “Radware cria definições OpenAPI para (shadow) APIs. Isso permite o suporte a todas as APIs, importadas e descobertas. Ela não está totalmente sozinha nesse passo, mas esse recurso é a definição do que temos de melhor hoje em API Discovery no momento.”

Recentemente, a Radware apresentou sua nova arquitetura de segurança de aplicativos baseada em nuvem, o Radware SecurePath™, como parte de sua solução Application Protect as a Service. Construído exclusivamente para ser implantado inline ou como um serviço baseado em API, out-of-path, o Radware SecurePath atende casos nos quais exista a necessidade de segurança com visibilidade completa da aplicação e um gerenciamento centralizado da segurança, independentemente de onde as aplicações sejam implantadas.



Plataforma lança guia de curso gratuito com certificado para ajudar brasileiros

O Brasil passa por um período de altas nos preços, inclusive nos setores de serviços e de educação. De acordo com o IBGE, em abril, a inflação acumulada nos últimos 12 meses fechou em 12,87%, resultando em IPCA-15 com a maior inflação para o mês de abril em 27 anos. E, de acordo com analistas, o IPCA provavelmente ultrapassará novamente a meta deste ano. Isto significa que a população brasileira ainda enfrentará altas nos preços de produtos e serviços ainda neste ano.

A crise financeira no país impactou o setor de educação, com muitos alunos sem recursos financeiros para investir em sua capacitação profissional no momento. A plataforma Aprimoramente.com lançou o guia de cursos gratuitos com certificado em que informa aos estudantes as opções de cursos online que são totalmente gratuitos e que oferecem certificado ao aluno que concluir o curso completamente. Existem diversos formatos de cursos online com certificado gratuito disponíveis em português para os estudantes brasileiros que buscam aprender algo novo ou mesmo complementar sua educação formal ou agregar mais um certificado ao seu currículo. Contudo, a maioria destes cursos segue o formato de aulas pré-gravadas, com professores explicando as matérias da grade curricular do curso; ou mesmo textos complementares, exercícios online e fóruns de discussões para os alunos trocarem ideias e sanarem suas dúvidas.

Existem instituições de ensino que oferecem através de suas plataformas online todos os seus cursos em formato à distância, de forma gratuita e com certificado, contudo, há outras plataformas que oferecem apenas parte de seus cursos de forma sem custo, portanto, vale a pena pesquisar e verificar quais são os cursos que realmente são totalmente gratuitos, sem cobrança pelo certificado.

Apesar da taxa de desemprego no Brasil ter se mantido estável no primeiro trimestre de 2022, segundo o IBGE, de janeiro a março, 11,9 milhões de pessoas estavam sem emprego, o mesmo nível dos três últimos meses de 2021. Destaca-se que o desemprego é maior no Nordeste, entre jovens e pessoas com baixa escolaridade, portanto, a importância da complementação educacional e do aprimoramento profissional se vê cada vez mais forte.

O aluno deve se informar e saber diferenciar os diferentes tipos de cursos com certificado, pois nem todos os certificados são validados pelo Ministério da Educação (MEC). O MEC valida certificados apenas de cursos de instituições de ensino formais como cursos de graduação, cursos de pós-graduação e cursos técnicos. Outros formatos de cursos, como cursos de extensão, cursos de formação ou cursos profissionalizantes, não possuem vínculo com o MEC, contudo as instituições de ensino podem emitir um certificado de comprovação de finalização do curso, contendo carga-horária e matérias aprendidas. É importante que o aluno verifique qual o tipo de certificado que o emprego ou outra instituição está solicitando.



Trupe de Truões inicia turnê com apresentações gratuitas no interior de Minas Ge

Depois de praticamente dois anos sem realizar turnês fora de Uberlândia-MG, devido à pandemia de Covid-19, a companhia mineira de teatro, Trupe de Truões, retoma as circulações pelo interior de Minas Gerais. Vinte e oito apresentações estão programadas para as regiões norte e centro-oeste do estado, entre os meses de maio e agosto deste ano.

Com o patrocínio da Fundação ArcelorMittal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, as cidades receberão a apresentação gratuita do espetáculo Rapunzel, dentro projeto Diversão em Cena, que desde 2010, é considerado o maior programa de formação de público para o teatro infantil do Brasil.

Em 2020, em função da pandemia da Covid-19, o programa estreou em versão online, transmitida pelo Facebook do Diversão em Cena e pelo YouTube da Fundação ArcelorMittal, oferecendo uma programação infantil com espetáculos adaptados para o ambiente virtual de forma gratuita.

A temporada do programa Diversão em Cena em 2021 foi adaptada para o formato híbrido, proporcionando a experiência presencial, seguindo todos os protocolos de prevenção à Covid-19, e mantendo o alcance proporcionado pelo formato on-line.

“Neste ano, o Diversão em Cena retorna ao formato presencial repleto de novidades com uma seleção de produções teatrais de qualidade, que serão disponibilizadas de maneira gratuita ou a preços populares em teatros, escolas e praças públicas, em 28 municípios de Minas Gerais”, informa a coordenadora de comunicação da Trupe de Truões, Amanda Barbosa.

Neste mês, a Trupe de Truões tem na agenda a circulação em 12 cidades: Lagoa (12/05), Retiro (13/05), Riacho (14/05), Dois Córregos (15/05), Abadia (18/05), Santana (19/05), Monte Belo (20/05), Carbonita (21/05 e 28/05), Mercadinho (22/05), Desembargador (26/05), Planalto de Minas (27/05), Senador Modestino (29/05).

O espetáculo   

Na circulação, a Trupe de Truões levará na bagagem o espetáculo Rapunzel.

Como um elemento norteador das montagens infantis, que é característica marcante da Trupe de Truões, o grupo pesquisa a reelaboração de contos tradicionais, buscando em suas encenações o diálogo com aspectos da cena contemporânea.

A construção das cenas de Rapunzel deu-se por meio de improvisações, tendo-se como indutores jogos e brincadeiras infantis. A figura da narradora – representada por uma empregada doméstica chamada Celestina – emblematiza importantes opções estéticas que identificam a linguagem da Trupe de Truões.

A presença da personagem aponta para uma relação familiar contemporânea em que as crianças passam grande parte do tempo acompanhadas somente pelos trabalhadores domésticos. Outro dado significativo é que a atuação dessa narradora rompe a distância entre atores e plateia e empresta ao espetáculo um tom de contação de histórias.

A participação da personagem, que narra o conto, define ainda a construção visual do espetáculo que utiliza como adereços objetos de cozinha e área de serviço que constroem a ambientação e transformam-se em personagens e novos objetos, com a manipulação dos atores.

“É um espetáculo lúdico, voltado tanto para crianças quanto para adultos. Um grande programa para toda família divertir-se. Vai ser um momento especial voltarmos à estrada e levar cultura e diversão para o público, que é o grande propósito do projeto Diversão em Cena, atendendo diversas comunidades com pouca ou nenhuma oferta cultural, localizadas fora dos centros urbanos, inclusive em áreas rurais”, finaliza Amanda Barbosa.

 

Serviço:

O quê: circulação Trupe de Truões com o projeto Diversão em Cena

Onde: cidades do interior de Minas Gerais

Quando: maio a agosto de 2022

Ficha Técnica:

Texto: Leonardo Simões

Direção: Leonardo Simões e Paulo Merisio

Cenário e figurino: Ney Madeira

Elenco: Amanda Barbosa, Laís Batista e Ronan Vaz

Músico: Lucas Mali

Composição musical: Dante Carnevale e Eliane Dias

Classificação: livre

Gênero: comédia

Modalidade: infantojuvenil

Produção executiva: Lara Pires

Produção geral: Estrupícios Produções Artísticas LTDA

Realização: Trupe de Truões



Startup acredita no desenvolvimento de pessoas para seguir crescendo em 2022

O mercado de trabalho tem sofrido diversas alterações e evoluções, especialmente nas últimas duas décadas. A ideia de trabalho tradicional tem ficado para trás e agora as empresas têm se esforçado para andarem lado a lado com as equipes e tornar o ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor. Uma pesquisa da Harvard Business Review revelou que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores, enquanto um estudo realizado pela Gallup revelou que empresas com funcionários felizes têm 50% menos acidentes laborais.

Seguindo essa tendência, as startups têm ganhado espaço no ambiente corporativo, batido recordes e expandido sua abrangência. De acordo com a Associação Brasileira de Startups, de 2015 até 2019, o número de empresas desse modelo saltou de uma média de 4.100 para 12.700, representando um aumento de cerca de 207%. Atualmente, o número é de 14.065 e esse modelo de negócio só tende a crescer justamente por seu viés de inovação, escalabilidade e flexibilidade.

Para o Ricardo Lerner, CEO do Gasola, startup desenvolvida para conectar empresas que possuem frota a postos de combustível, oferecendo gestão, descontos e segurança na hora do abastecimento, “apesar de diversas empresas já estarem mudando sua organização interna, a estrutura de um negócio nos moldes tradicionais remete a processos e hierarquias mais rígidos. Startups constroem de forma dinâmica os processos necessários para atender as demandas, com agilidade e flexibilidade, que para mim são os principais diferenciais”.

Adotando esse modelo flexível, o Gasola tem colhido resultados positivos desde sua criação em 2020. Desde o início da pandemia, a startup cresceu 500%, fechando 2021 transacionando R$ 275 milhões e com projeção para fechar 2022 com mais de 1 bilhão de reais transacionados ao longo do ano.

De acordo com Ricardo, para sustentar esse crescimento, a startup tem feito investimentos focados, principalmente, em pessoas e tecnologia. “Aqui no Gasola não perdemos bons profissionais. E para nós, é importante estarmos próximo do time para atingirmos em conjunto a alta performance. Em uma startup, quando a empresa cresce, as pessoas que fazem esse resultado crescem juntas em uma velocidade bem acima do que vemos em empresas tradicionais”.

O gestor também vê como crucial a mescla não só de gerações, mas de perfis para o sucesso de uma empresa no mercado atual. “Essa interligação com pessoas de diferentes histórias, perfis e conhecimentos é extremamente rica para trazer expansão nas linhas de raciocínio que precisam ser construídas pelo time. São as pessoas que constroem e movem as empresas e por isso, utilizo hoje cerca de 70% do meu tempo recrutando pessoas, retendo funcionários excelentes e próximo ao time para treiná-los”, finaliza Lerner.



Crescem 27% as reclamações sobre máquinas de cartões

Em 2021, o setor de máquinas de cartões acumulou 89,4 mil reclamações registradas no site do Reclame Aqui. O volume representa um aumento de 27% em relação ao ano de 2020, com 70.414 reclamações registradas.

Em uma pesquisa aplicada entre os dias 22 e 26 de agosto de 2019, o portal ouviu 8,2 mil pessoas, sendo 84,4% consumidores e 15,6% comerciantes, e o resultado surpreende: 74% dos empreendedores já trabalhavam com “maquininhas” em seus estabelecimentos e 54,5% afirmaram ter problemas nos equipamentos.

O levantamento também mostrou que 62% dos comerciantes tinham apenas uma maquineta em seu negócio. E do lado dos consumidores, 18% tiveram problemas em experiências com essas máquinas, e em 53% das vezes foram problemas de conexão de internet.

Segundo Ana Paula Kubinhets, CEO da Aquarelle, empresa de soluções de gestão de ativos e controle de qualidade, um bom e rápido suporte é um elemento importante a ser considerado pelo lojista ao escolher a fornecedora da máquina de cartão, seja para troca ou reparo, solicitação de bobina, ou outras necessidades, evitando complicações na hora de cobrar pelas vendas efetuadas.

“Supondo que uma credenciadora de maquinetas tenha 100 mil lojistas clientes, e que 54,5% deles tenham problemas nos equipamentos, são 54.500 máquinas com problema. Se não tiver um suporte eficiente, a credenciadora deixa de faturar a porcentagem (%) dessas vendas por um período e o comerciante deixa de vender”, diz Kubinhets.

“Os problemas de conexão de internet também são corriqueiros, pois a máquina vem com chip de celular 5G ou precisa se conectar a uma rede Wi-Fi, e se o equipamento não funcionar mesmo depois de realizar testes remotos, o lojista tem que solicitar a presença de um técnico para fazer o reparo ou troca. Toda essa gestão logística das maquininhas que precisam ser retiradas nos locais, consertadas e depois devolvidas, ou substituídas, pode ser mais facilmente controlada pelas credenciadoras por um sistema inteligente de gestão de ativos”, explica.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), a estimativa é que 60% das vendas do varejo sejam feitas via cartão de crédito e débito em 2022. A Abecs calcula que o Brasil já conta com mais de 20 credenciadoras e 11 milhões de maquininhas, e projeta que os cartões devem movimentar R$ 3,2 trilhões em 2022, uma alta de 21% em relação a 2021, quando foram R$ 2,65 trilhões.

Mercado em expansão

Ana Paula Kubinhets comenta que as maquinetas mais novas são celulares, as chamadas maquininhas “mobile”, um segmento estimado entre 3 e 4 milhões de clientes. E, muitas vezes, o comerciante recebe a máquina de um fornecedor, o chip de uma operadora de telefone, que chegam de centros de distribuição diferentes, depois passam para um operador logístico, até chegar na ponta.

“Mais do que nunca acontecem problemas seja na entrega da máquina, seja com o carregador, com o chip, e o suporte da credenciadora tem que saber o que está acontecendo. Eles precisam ter algum rastreio, assim como quando compramos pela internet, e ficamos acompanhando o nosso pedido, se foi emitida a NF, se já saiu para entrega”, diz Kubinhets.

Segundo a executiva, por conta de serem várias empresas envolvidas, os vários sistemas que ficam por trás desse processo também são diferentes, e o grande desafio dos players do mercado de maquininhas é fazer tudo isso se conversar.

“A credenciadora precisa tornar toda essa gestão integrada e dar visibilidade do processo em todas as pontas, seja para o pessoal da operação, do suporte, ou para o lojista na ponta – que já é cliente -, abrindo um chamado para fazer uma devolução ou relatar um problema”.

De acordo com a especialista, que auxilia empresas na integração desses processos com o sistema IBM, se o software for integrado, vai ter um histórico associado àquele comerciante e quem está na visão gerencial vai conseguir extrair os indicadores de operação: se as entregas estão no prazo, qual é o backlog de devolução, de entrega, etc, melhorando tanto os indicadores quanto a satisfação do cliente. “Se não estiver tudo integrado, é fácil a informação se perder. Será necessário exportar planilhas de vários sistemas para construir um indicador”, esclarece Kubinhets.

Em casos de uma credenciadora possuir dois ou mais almoxarifados ou estoques e precisar transferir peças de um centro de distribuição para outro, explica a especialista, independentemente se o transporte for com frota própria ou com frota contratada, a Aquarelle implanta um sistema de rastreamento que vai otimizar o uso e a disponibilidade de equipamentos físicos, veículos, máquinas, comunicações, infraestruturas e outros ativos. “Quando a empresa não tem o rastreio, ela dá a saída da maquineta de um lugar e só vai saber se chegou quando alguém registrar o recebimento. Mas quando a credenciadora fornece um rastreio, todos têm a visibilidade do processo, sabem que o equipamento saiu, e podem ter o acompanhamento completo de onde aquela carga está”.

Outra vantagem de se ter um sistema de gerenciamento computadorizado – que pode ser hospedado em nuvem como software como um serviço (SaaS) – é poder lidar com um grande banco de dados, uma necessidade latente dos grandes varejistas, por exemplo, que estão lançando suas maquininhas e suas próprias contas digitais. “Pensando em uma segurança maior para essas grandes empresas que desejam ter todas as funções de um banco, nós podemos integrar também o gerenciamento do fluxo dos cartões. Mesmo que a processadora de cartões seja uma terceira, é possível fazer o controle, se o cliente quiser de fato. Se não, esse controle é feito via processadora”, explica Kubinhets.

Segundo Ana Paula, ao mesmo tempo em que agilizam processos, as soluções de pagamento online podem deixar as transações desprotegidas contra fraudes. “Se a loja tem um sistema de dados que já conta com informações de compras anteriores, fica mais fácil checar se o comprador é ou não fraudulento. Outra iniciativa importante é cruzar a localização da máquina de cartão com a localização do estabelecimento comercial, evitando assim, que a máquina seja usada em um possível estabelecimento laranja, ou usada para clonar cartão”, explica Ana Paula Kubinhets, CEO da Aquarelle, a 1ª consultoria da América Latina e a 2ª no mundo a vender e implantar no mercado brasileiro a jornada completa 4.0 do sistema IBM, lançada em 2020.



Turismo responsável visa desenvolver iniciativas em sintonia com a agenda ESG

O ecoturismo é uma grande alternativa para quem deseja não apenas usufruir, mas contribuir de maneira positiva para o meio ambiente e para a situação social e econômica. “O turismo sustentável é indicado para quem tem consciência que sua viagem gera uma série de impactos socioambientais e deseja que estes sejam positivos, contribuindo com a biodiversidade e a população da região visitada”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

A busca por experiências mais autênticas, atividades ao ar livre e maior contato com a natureza estão entre as grandes tendências do turismo nos próximos anos.

As soluções de turismo responsável desenvolvidas nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil estão entre as 19 iniciativas de todo o país selecionadas pelo Camp Oceano, que destinará um total de R$ 3,7 milhões em apoio financeiro pelos próximos três anos. Além do turismo, também foram apoiadas soluções para reduzir a poluição no mar e mitigar os efeitos da crise climática em regiões costeiras.

“Na região Nordeste, das seis iniciativas de destaque, duas estão em Pernambuco. A Coalizão pelos Corais é um programa de turismo científico para integrar a comunidade local de Porto de Galinhas na resolução da degradação recifal e da demanda por novos passeios”, relata Vininha F. Carvalho.

O contato direto com a natureza e a beleza da biodiversidade são princípios do Parque Caminhos do Mar. Dentro deste roteiro o visitante consegue explorar os 8 km da Estrada Velha de Santos, interditada para tráfego de veículos desde 1985, os 3,5 km da Calçada do Lorena, que cruza a estrada Caminho do Mar em dois pontos diferentes, e os 9 km de Trilha da Cachoeira da Torre, com aproximadamente 680 a 785 metros de altitude sobre nível do mar. Formado pelos conjuntos de Estradas de ligação entre a Baixada Santista e o Planalto. O grupo de estradas é formado por Caminho de Peabiru (Pré Cabralino), Trilha dos Tupiniquins (Século XVI), Calçada do Lorena (1790/1792), Estrada da Maioridade (1841), Estrada de Ferro Santos – Jundiaí (1867), Rodovia Anchieta (N – 1947/ S – 1953), Rodovia dos Imigrantes (N – 1974/ S-2002) e Trilha da Cachoeira da Torre.

A Calçada do Lorena foi o primeiro caminho pavimentado com rochas ligando o planalto ao litoral, e o transporte de mercadorias era feito por mulas, em um traçado em zigue-zague, planejado para que as águas pluviais escoassem e não erodissem o pavimento da calçada. Sua maior dificuldade era devido ao trajeto escorregadio e íngreme, já que as pedras da calçada eram retiradas de rios e cachoeiras e trabalhadas de forma rústica. Com suprimento constante de produtos de exportação, o comércio do porto de Santos (SP) progrediu.

O setor de turismo é uma das áreas que mais movimenta a economia todos os anos no Brasil e no mundo, gerando milhões de empregos, integração entre culturas, troca de experiências e muitos outros benefícios. Entre os inúmeros ganhos gerados pelo ESG, vale lembrar que essa agenda se torna cada vez mais fundamental no turismo, pois se refere a um conjunto de iniciativas voltadas a contribuir para uma maior sustentabilidade da economia global.

“O perfil do viajante está mudando aos poucos. As boas práticas neste segmento apresentarão resultados capazes de fazer a diferença nas comunidades em que estão presentes e, em toda a cadeia que movimenta esta importante atividade, através da implantação de estratégias voltadas para a agenda ESG”, conclui Vininha F. Carvalho.



Indústria de Máquinas e Equipamentos tem previsão de crescimento

O ano de 2021 foi marcado pela recuperação do setor industrial e, quando os negócios começaram a se equilibrar, a demanda pela indústria de máquinas e equipamentos aumentou, superando as expectativas para o período. A ABIMAQ estima que esse segmento continue crescendo cerca de 4% em 2022. 

Isso se dá muito porque os empresários precisaram pensar em estratégias disruptivas para lidar com o prejuízo causado durante o início da pandemia, então investiram em novos recursos e equipamentos

Para se ter uma ideia, ainda segundo a ABIMAQ, as vendas de máquinas agrícolas cresceram 44%, enquanto as de máquinas rodoviárias e de construção aumentaram 72% em 2021.

O aumento da indústria de máquinas e equipamentos foi tanto nacional, quanto internacional. Para a economia brasileira, os benefícios são inúmeros, entre eles a geração de empregos. Segundo dados do Observatório Fiesc, o segmento aumentou a quantidade de pessoas empregadas em 13,4% em 2021.

Aumento da Exportação

Segundo Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial da Teclógica, o setor industrial de máquinas e equipamentos foi muito beneficiado pela valorização do dólar, que tornou os bens importados mais caros e, com isso, abriu oportunidades para as indústrias brasileiras

Este cenário contribuiu também para o aumento da exportação de maquinários nacionais para outros países. Outro fator que beneficiou a exportação foi o surgimento das vacinas contra a covid-19, que permitiram abertura das fronteiras de diversos países e liberação de viagens e transações internacionais. 

Segundo dados, as exportações cresceram de 34,2%, chegando a US$ 9,37 bilhões em 2021, e as importações chegaram a US$ 21,16 bilhões, com alta de 23,4%

Investimento em modernização tecnológica

Os desafios da indústria são inevitáveis: competitividade, falta de insumos, consumidores cada dia mais exigentes e prazos apertados. Para garantir a escalabilidade da fábrica neste cenário de crescimento, é fundamental inovar em investimentos. 

Em entrevista, o presidente executivo da ABIMAQ, José Velloso, afirmou que serão investidos cerca de R$ 15,45 bilhões na indústria de máquinas e equipamentos brasileira e, deste valor, 38,2% será destinado à modernização tecnológica.

Segundo Aloisio, a tecnologia possui diversos recursos para atender as mais variadas demandas presentes no setor industrial. “No mercado existem soluções para atender diversas demandas e por isso o primeiro passo é compreender qual a necessidade da sua empresa”. 

“O Machine Learning, os sistemas MES e APS são alguns exemplos de tecnologias que existem para facilitar a rotina das indústrias. Mas a lista é gigantesca”, finaliza.

*Assinado por: Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial da Teclógica, empresa de tecnologia parceira da Dassault Systèmes



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