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Inteligência ambiental: ABIMAQ debate o futuro do setor pré-COP30

Inteligência ambiental: ABIMAQ debate o futuro do setor pré-COP30
Inteligência ambiental: ABIMAQ debate o futuro do setor pré-COP30

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) realizará, no dia 14 de outubro, o evento “Inteligência Ambiental como vetor da competitividade industrial”. O encontro, que ocorrerá das 8h30 às 12h na sede da ABIMAQ, em São Paulo, posiciona o setor de máquinas e equipamentos como protagonista na agenda de sustentabilidade e competitividade global, com debates estratégicos para a indústria brasileira no contexto da COP30.

O evento reunirá mais de 200 empresários associados e autoridades governamentais para discutir como a inteligência ambiental (IA) pode impulsionar a inovação, eficiência e sustentabilidade no setor. Mais de dez representantes de instituições como BNDES, Itaú, Vale, Jacto, John Deere, WEG, ABAG, entre outros, participarão de painéis focados em temas cruciais, como:

● O Setor de Máquinas e Equipamentos como protagonista da Nova Economia: Discussão sobre o papel do setor na alavancagem da competitividade do Brasil no mercado global, destacando vantagens, desafios e investimentos.

● Máquinas e Equipamentos – Protagonismo na Transição Energética e Economia de Baixo Carbono: Análise do papel da inovação e tecnologia para uma economia mais sustentável, com a apresentação de cases concretos.

● Inteligência Ambiental como vetor de competitividade – o caso do Agro: Abordagem de como a tecnologia no setor de máquinas e equipamentos agrícolas reduz riscos ambientais e custos operacionais, fortalecendo a posição do agronegócio brasileiro.

● Financiamentos Verdes para a indústria: Guia prático sobre como as empresas do setor podem acessar linhas de crédito verde, com um passo a passo para a busca de recursos e exemplos de aplicação.

O evento reforça a preparação do setor de máquinas e equipamentos para a COP30, destacando a capacidade da indústria de transformar desafios ambientais em oportunidades de negócio.

De acordo com José Velloso, presidente-executivo da ABIMAQ, “a indústria de máquinas e equipamentos tem um papel insubstituível na transição para uma economia de baixo carbono. Não somos apenas fornecedores de tecnologia; somos o motor que impulsiona a inovação e a sustentabilidade em todos os outros setores, do agronegócio à indústria de base. Este evento é uma plataforma fundamental para mostrar nosso posicionamento e o protagonismo do setor privado no Brasil. Queremos inspirar nossos associados, especialmente os pequenos e médios empresários, a se reconhecerem como agentes centrais na transição energética. A inteligência ambiental não é um custo, mas sim um vetor de competitividade que nos permite ser mais eficientes, reduzir riscos e fortalecer nossa posição global, tudo isso antes da COP30. Estamos prontos para liderar essa transformação”.



Estados-Membros da DCO destacam compromisso com a cooperação digital em declaração conjunta na 80ª Assembleia Geral da ONU

Os Estados-Membros da Organização para a Cooperação Digital (OCD) se reuniram para seu primeiro Diálogo de Alto Nível para a Cooperação Digital no marco da 80a Assembleia Geral das Nações Unidas e adotaram uma declaração conjunta pedindo cooperação mundial urgente para garantir que a transformação digital se torne um mecanismo de resiliência, prosperidade e paz.

Este comunicado de imprensa inclui multimídia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20250925589699/pt/

DCO Member States Underscore Commitment to Digital Cooperation in Joint Statement at UNGA 80 (Photo: AETOSWire)

DCO Member States Underscore Commitment to Digital Cooperation in Joint Statement at UNGA 80 (Photo: AETOSWire)

Com base no impulso do Pacto Digital Mundial da ONU, adotado em 2024, e da Agenda de 4 anos da DCO para Resiliência e Prosperidade Digital (2025-2028), os Estados-Membros da DCO se uniram em torno de um propósito claro: garantir que a transformação digital se torne uma força para a prosperidade e a paz, não para a exclusão e a fragmentação.

Em suas deliberações, os representantes dos Estados-Membros da DCO reconheceram a urgência de superar a fragmentação digital e intensificar a cooperação entre países e organizações. Comprometeram-se a apoiar a expansão de modelos inovadores de cooperação para a transformação digital, inclusive através da cooperação Sul-Sul e Triangular. Também se comprometeram a alinhar os esforços nacionais com princípios compartilhados de inclusão digital, inovação responsável e ecossistemas digitais resilientes.

Os líderes reafirmaram o valor de ferramentas baseadas em dados, como o Navegador de Economia Digital da DCO, para monitorar o progresso e moldar políticas. Além disso, deram as boas vindasàexpansão do Grupo de Amigos da ONU para a Cooperação Digital, copresidido pelo Paquistão e pela Arábia Saudita, como um mecanismo vital para sustentar o impulso e o diálogo multilateral na sede da ONU.

O anúncio posiciona a DCO como um catalisador para uma nova era de cooperação digital multilateral, comprometido em trabalhar em conjunto com as Nações Unidas, organizações internacionais e parceiros para construir um futuro digital inclusivo, sustentável e resiliente.

Para ler a declaração conjunta completa, acesse: https://dco.org/wp-content/uploads/2025/09/High-level-Ministerial-Dialogue-on-Digital-Cooperation-JOINT-STATEMENT.pdf.

*Fonte: AETOSWire

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:
Ahmed Bayouni

Media@dco.org

Fonte: BUSINESS WIRE



Senegal receberá a Arábia Saudita no Forum Invest in Senegal (Fii Senegal) 2025

O Reino da Arábia Saudita será o convidado de honra do Forum Invest in Senegal 2025 (Fii Senegal) (Fórum Investir no Senegal 2025 – Fii Senegal, em português), programado para os dias 7 e 8 de outubro no CICAD, em Diamniadio. Realizado sob o patrocínio de Sua Excelência, o presidente Bassirou Diomaye Diakhar Faye, e organizado pela Agência Senegalesa para a Promoção do Investimento e Grandes Obras (APIX) (https://InvestInSenegal.sn/), o fórum Fii Senegal, realizado sob o tema “Conectando oportunidades, construindo o futuro”, tem como objetivo posicionar Dakar como um importante hub de investimentos na África Ocidental.

Chefes de Estado e de Governo, investidores globais, instituições financeiras, formuladores de políticas e líderes empresariais são aguardados neste evento de alto nível para explorar novas parcerias estratégicas. Senegal consolida-se como um destino de investimento de primeira linha, oferecendo estabilidade política, políticas pró-investidor, infraestrutura de padrão internacional, como o Porto de Ndayane e o Aeroporto Internacional Blaise Diagne, zonas econômicas especiais dinâmicas e acesso privilegiado a um próspero mercado da CEDEAO, com mais de 400 milhões de consumidores.

A parceria do Senegal com a Arábia Saudita já começa a gerar resultados concretos. A Saudi ACWA Power está desenvolvendo, em Dakar, uma usina de dessalinização movida a energia renovável, no valor de US$ 800 milhões, além de novos projetos nos setores de agricultura, mercado imobiliário e logística.

“O Senegal está moldando o futuro do investimento na África. O fórum Fii Senegal 2025 será uma plataforma global para apresentar nossa ambição e reafirmar nosso papel como parceiro estratégico para investidores do Golfo em busca de oportunidades sustentáveis e de alto crescimento em todo o continente”, destacou Bakary Séga Bathily, diretor-geral da APIX.

Com a Arábia Saudita como convidada de honra, o Senegal está determinado a tornar o Fii Senegal 2025 um marco, reforçando sua posição como destino seguro para o capital internacional e como porta de entrada dinâmica para a África. Participe do próximo capítulo do continente — junte-se a líderes globais, investidores e inovadores no Fii Senegal 2025. Garanta sua presença inscrevendo-se hoje mesmo em https://apo-opa.co/46mijrD.

Distribuído pelo APO Group em nome da APIX Senegal S.A.

Baixar imagem: https://apo-opa.co/4mClmRr (Presidente senegalês Bassirou Diomaye DIAKHAR Faye e Príncipe Herdeiro Mohammed Bin Salman da Arábia Saudita)

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

marie@apo-opa.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Conferência TestMu 2025: O evento principal da LambdaTest define um novo marco no mundo dos testes de software

LambdaTest, uma plataforma de engenharia de qualidade nativa da IA generativa, concluiu a quarta edição da Conferência Testμ (‘TestMu’) 2025, uma cúpula virtual de 3 dias para discutir o futuro da engenharia de qualidade e estabelecer uma visão clara e processável para o futuro impulsionado pela IA do setor.

A conferência recebeu uma enorme convergência mundial de talentos e ideias, atraindo mais de 75.000 profissionais de teste, desenvolvedores, promotores de tecnologia e líderes comunitários da comunidade de testes e desenvolvimento de software de mais de 130 países. O evento teve um participação excepcional, com um tempo médio de participação de 5 horas e 12 minutos e um total de 3.360 minutos de sessões e aprendizagem, que destacou a importância crucial dos temas e o papel da conferência como fórum essencial para os maiores talentos da engenharia do mundo.

A agenda esteve marcada por um encontro histórico de mais de 100 titãs da indústria e líderes empresariais das empresas mais inovadoras do mundo, incluindo Microsoft, GitHub, WRITER, Amazon, Google, Fox Networks, Piramal Finance e outras. A lista de palestrantes contou com Angie Jones, Vice-Presidente de Engenharia, Ferramentas e Habilitação de IA da Block, Dr. Bratin Saha, Diretor de Produto e Tecnologia da Digital Ocean, Dana Lawson, Diretora de Tecnologia da Netlify, Luis Héctor Chávez, Diretor de Tecnologia da Repltit, Subba Ramaswamy, Diretor Executivo da Accenture, T.R. Vishwanath, Cofundador e Diretor de Tecnologia da Glean, e muitos outros.

Três pontos imediatos centrais para o setor surgiram das mais de 80 sessões do encontro. Primeiro, dominar a qualidade de nível empresarial em escala, com grupos estratégicos apresentando projetos específicos aos setores financeiro, varejista e GSI. Segundo, traçar o curso para integrar a IA, passando da teoriaàprática com sessões sobre a criação de agentes de IA de nível empresarial e o aproveitamento de testes aumentados por IA. E por fim, moldar o futuro da liderança tecnológica e a cultura necessária para formar equipes de engenharia resilientes e de alto dinamismo.

“Este ano, a Conferência Testμ (TestMu) transcendeu o simples fato de ser uma conferência e se converteu em um catalisador para todo o ecossistema de engenharia da qualidade”, disse Asad Khan, Diretor Executivo e Cofundador da LambdaTest. “As conversas e inovações reveladas aqui definirão como o software será desenvolvido e entregue na próxima década. Estamos presenciando uma mudança fundamental para um paradigma nativo de IA, sendo que a Testμ consolidou sua posição como o fórum onde este futuro vem sendo arquitetado. Nosso compromisso é continuar capacitando esta comunidade com a plataforma e a visão necessárias para liderar esta jornada.”

A conferência também serviu como uma vitrine para as tecnologias tangíveis que impulsionam esta nova era. A LambdaTest demonstrou sua plataforma pioneira de testes de Agente para Agente (A2A), na qual agentes de IA validam outros agentes de IA de modo autônomo.

Baseado neste sucesso monumental, a LambdaTest anunciou que a quinta Conferência Testμ anual irá retornar de 19 a 21 de agosto de 2026, a qual promete reunir mais uma vez as mentes mais brilhantes do mundo para expandir os limites da tecnologia.

Para saber mais sobre a Conferência TestMu 2026 e enviar propostas de palestras, acesse: TestMu Conference 2026

Sobre a LambdaTest

A LambdaTest é uma plataforma de engenharia de qualidade nativa da IA generativa que capacita equipes a testar de modo inteligente, mais eficiente e com entregas mais rápidas. Desenvolvida para expandir, oferece uma nuvem de testes integral com mais de 10 mil dispositivos reais e mais de 3.000 navegadores.

Com gerenciamento de testes nativo de IA, servidores MCP e automação baseada em agentes, a LambdaTest suporta Selenium, Appium, Playwright e todas as principais estruturas. Agentes de IA como HyperExecute e KaneAI trazem o poder da IA ​​e da nuvem a seu fluxo de trabalho de testes de software, permitindo testes de automação perfeitos com mais de 120 integrações.

Os agentes da LambdaTest aceleram seus testes em todo o SDLC, desde o planejamento e a criação de testes até a automação, infraestrutura, execução, RCA e relatórios.

Para mais informações, acesse https://lambdatest.com

Contato:

press@lambdatest.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Grupo Maya terá visita noturna inédita no Cemitério da Lapa

O projeto “O Que Te Assombra?”, em parceria com a historiadora e professora Viviane Comunale, e com o apoio e supervisão do Grupo Maya, atual gestor do espaço, convida o público a viver uma experiência cultural: a visita noturna “Vozes da Lapa – Viva Suas Lembranças”, no tradicional Cemitério da Lapa, também conhecido como Cemitério das Goiabeiras.

O percurso, com duração aproximada de 1h45, mergulha nos 108 anos de história do local e apresenta ao público os túmulos de personalidades que marcaram a memória coletiva, como o cantor Tião Carreiro. A visita também contempla relatos de cenas urbanas, milagreiras de cemitério e elementos da arte tumular, que ajudam a contar a trajetória da cidade de São Paulo por uma perspectiva pouco explorada.

A experiência é gratuita, mas a iniciativa também carrega um propósito social: os visitantes são convidados a contribuir, de forma voluntária, com doações de alimentos. As arrecadações serão destinadas ao Instituto Solidariedade Vegan, que distribui refeições veganas para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Orientações aos visitantes:

  • Chegar com 15 minutos de antecedência e apresentar o ingresso retirado pela Sympla.
  • Em caso de desistência, liberar a inscrição pela plataforma, garantindo que outros possam participar.
  • Uso de calçados fechados é obrigatório.
  • Menores de idade podem participar, desde que acompanhados por responsáveis.
  • Em caso de chuva torrencial, a visita será cancelada e reagendada.

A visita monitorada está em conformidade com a Portaria do Ministério do Turismo n.º 37, de 11 de novembro de 2021, que regulamenta o turismo em espaços como cemitérios históricos.

Dia: 27/09/25
Horário para chegada: 16h30
Local: Cemitério da Lapa – Rua Bergson, 347, Lapa – São Paulo, SP
Retirada do ingresso: no site Sympla
Mais informações: contato@grupomaya.com.br

 

 



PipeRun anuncia nova equipe de gestores

PipeRun anuncia nova equipe de gestores
PipeRun anuncia nova equipe de gestores

Após anunciar um investimento de R$ 10 milhões para os próximos anos, a PipeRun agora foca no desenvolvimento de suas lideranças. Empresa brasileira de tecnologia de vendas voltada a empresas com receita recorrente, a salestech apresenta uma reestruturação gerencial para enfrentar os desafios do mercado e seguir crescendo.

De acordo com o Chief Revenue Officer (CRO) da PipeRun, Fausto Reichert, esse movimento mostra a importância de as empresas anteciparem tendências e novos modelos de negócios mesmo diante de cenários e resultados já favoráveis. "Nosso propósito é claro: ajudar empresas a vender mais e melhor. Por isso, estamos formando um time de liderança ainda mais robusto, capaz de entregar inovação contínua e uma experiência cada vez mais completa para nossos clientes. Estamos preparando a PipeRun não apenas para responder às mudanças do mercado, mas para antecipá-las e liderar a evolução do setor", argumenta Reichert.

Na área de Produtos, Jess Garbin assume a posição de Head de Produto, com foco em elevar a experiência de uso dos produtos. A executiva terá a missão de preparar o produto para essa nova posição de mercado, em que a PipeRun busca consolidar a liderança em CRM para empresas de Serviços Recorrentes. Garbin tem passagens por Warren e Hurb e atuou recentemente no mercado americano, na MGM.

O "prata da casa" Tonin Bolzan é o novo Head da Engenharia, com foco na expansão técnica, resiliência, segurança e escalabilidade do produto. Bolzan assume uma posição histórica do sócio fundador, Osvaldo Gehm, que passa a se dedicar exclusivamente à área de pesquisa e inovação de novos produtos.

Na área de Marketing, após longa passagem pela Superlógica, além de Umbler e Redhost, Rodrigo Dal Magro tem a missão de ampliar o posicionamento de marca e geração de demanda em múltiplos canais de aquisição.

Já na área de Vendas, Eduardo Voelcker assume a posição. Experiente consultor e mentor de startups, com passagens pela área internacional da Involves, além de uMov e Atento, Voelcker chega com o objetivo de escalar os times e vendas diretas, parceiros e carteira de clientes. Ainda neste semestre, a PipeRun anunciará duas novas lideranças, sendo uma para a  área de serviços profissionais e onboarding. A iniciativa reforça a estratégia de ampliar a gestão e preparar a empresa para os próximos ciclos de crescimento.

Sobre a PipeRun

A PipeRun é uma empresa brasileira de tecnologia especializada em máquina de vendas multicanal, com foco em negócios de receita recorrente, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e whatsapp oficial. Todas as funcionalidades podem ser testadas gratuitamente por 14 dias.

Recentemente, a PipeRun anunciou um plano de reinvestimento direto de R$ 10 milhões em até 36 meses para ampliar, melhorar e acelerar a evolução de sua linha de produtos de CRM. O aporte, que representa algo próximo dos 20% do faturamento mensal destinado continuamente a P&D, experiência do cliente e IA, é a base da estratégia voltada ao crescimento orgânico e sustentado.



Fiserv ilumina Cristo e reforça compromisso na AL

Como parte do Fiserv Forum Latam 2025, sua conferência anual dedicada a líderes dos setores de serviços financeiros, varejo e pagamentos digitais da região, a Fiserv realizou uma ação histórica no Rio de Janeiro. Na noite de 17 de setembro, o Cristo Redentor — um dos símbolos mais icônicos do Brasil e Patrimônio da Humanidade — foi iluminado de laranja.

Mais do que uma ativação de marca, a iniciativa representa o compromisso da companhia com a inovação tecnológica, a inclusão digital e a construção de um ecossistema de pagamentos mais moderno, seguro e integrado em toda a América Latina. A escolha de um dos monumentos mais conhecidos globalmente também reflete a crescente relevância da região para a empresa e o papel estratégico que desempenha na transformação dos serviços financeiros.

“Somos uma empresa de inovação, que transforma a forma como pessoas e negócios se conectam. Iluminar o Cristo Redentor é uma maneira de celebrar a união entre tradição e inovação, e uma demonstração da nossa missão: continuar impulsionando experiências financeiras, com conexões de valor que abram oportunidades de maior crescimento para a região”, destacou Paula Takara, Vice-Presidente de Marketing e Comunicações da Fiserv América Latina.



Banco24Horas amplia inclusão financeira no primeiro semestre

Banco24Horas amplia inclusão financeira no primeiro semestre
Banco24Horas amplia inclusão financeira no primeiro semestre

O Banco24Horas, um produto do grupo Tecban, divulga os resultados do primeiro semestre de 2025 referentes ao Atmo, o Banco24Horas compacto. Nesse período, a solução apresentou um crescimento de 134% na ativação de equipamentos em todo o território nacional, com um total de 1.177 deles em funcionamento no mês de junho, chegando a 1.500 deles em funcionamento em agosto.

Desenvolvido com foco na inclusão financeira, o Banco24Horas compacto, também conhecido como Atmo, é um dispositivo equipado com POS multibiométrico, instalado em estabelecimentos comerciais, como mercados, farmácias e postos de combustíveis.

Para os clientes, permite a realização de saques no mesmo local onde fazem compras, além de possibilitar outras operações, como pagamento de contas e recarga de celular. Para os varejistas e donos dos estabelecimentos, o saque do dinheiro físico pelos clientes reforça a segurança na gestão e no transporte de valores, ao reduzir a quantidade de dinheiro armazenado no local. Os valores sacados são creditados em até 24 horas, e os estabelecimentos ainda recebem bonificações por transação concluída.

A meta para 2025 é ter 2.085 Atmos implantados em todo o país e, até o final de 2026, a projeção é chegar a pouco mais de 3 mil unidades instaladas. Para atingir este objetivo, já foi iniciado o processo de aquisição de mais 1.000 Atmos, com investimento total previsto de R$ 11 milhões, podendo elevar este número para até 4 mil unidades instaladas.

“Os resultados do primeiro semestre de 2025 refletem a performance do Atmo em expandir o acesso a serviços financeiros. Entre janeiro e junho deste ano, cerca de 251 mil cartões transacionaram no Atmo e podemos perceber que o crescimento nas transações e no número de clientes que utilizam a solução reflete a demanda pela capacidade do dispositivo de atender às necessidades bancárias básicas em locais onde o acesso tradicional é limitado”, explica Rodrigo Maranini, Gerente de produtos e canais de distribuição da Tecban.

Dessa forma, ao se estabelecer em localidades com infraestrutura bancária limitada ou inexistente, a solução pode contribuir para a democratização do acesso a serviços financeiros. Além disso, pode colaborar para o desenvolvimento econômico regional, ao permitir que os moradores realizem suas transações bancárias e compras sem a necessidade de deslocamento para cidades vizinhas.

Desempenho das transações no Atmo

A operação de saque manteve-se como a transação de maior volume no Atmo. No primeiro semestre de 2025, foram realizadas 828 mil transações de saque, um aumento de 53,4% em relação ao primeiro semestre do ano anterior. Além disso, o portfólio de serviços foi ampliado com implementação da habilitação de recargas de celular e TV.

Outras operações também registraram crescimento no primeiro semestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024:

  • Saldo: 310 mil transações no primeiro semestre de 2025, com aumento de 64,5% em relação a 2024.
  • Extrato: 12 mil transações, representando um aumento de 507% em comparação com o ano anterior.

Distribuição regional e funcionalidade do Atmo

A distribuição regional do Atmo mostra que o Nordeste soma 244 dispositivos instalados, seguida pela região Sudeste, que conta com 176 Atmos. O estado que registra a maior quantidade de equipamentos instalados, de acordo com a companhia, é a Bahia, seguida por Pará, São Paulo, Minas Gerais e Maranhão. 

Isenção de tarifas no Banco24Horas

O cliente bancário de conta corrente pessoa física conta com saques sem tarifa todos os meses no Banco24Horas. Independente do pacote contratado, o Banco Central determina, por meio da resolução 3.919/2010, o benefício de 4 saques grátis por mês, considerando a soma das transações realizadas nos canais da instituição e no Banco24Horas. 



Plataforma faz a recompra de contratos de imóveis na planta

Plataforma faz a recompra de contratos de imóveis na planta
Plataforma faz a recompra de contratos de imóveis na planta

Entrou em operação a plataforma "Dinheiro na Planta", criada para apoiar corretores imobiliários e titulares de contratos de imóveis adquiridos na planta na compra e venda desses ativos. A proposta é facilitar a conexão entre quem deseja repassar seu contrato e interessados em assumir o compromisso, cobrindo eventuais taxas de valorização ou devolvendo o montante investido, com taxas de deságio inferiores às praticadas pelas construtoras.

Segundo a direção da plataforma, é comum que construtoras e operadoras retenham até 50% das parcelas pagas quando o comprador decide sair do negócio. Para oferecer uma alternativa, o sistema também cadastra investidores interessados em absorver contratos e receber indicações de ofertantes.

De acordo com o CEO Anderson Fagundes, o Dinheiro na Planta busca ampliar a monetização de negócios com imóveis com parcelas em aberto, tanto antes quanto depois da entrega das chaves, oferecendo liquidez com taxas de retorno superiores à média.

"Entendemos o imóvel na planta como um ativo financeiro ainda pouco servido de espação para exposição, e queremos preencher essa lacuna"e;, afirma o executivo. Além de mitigar dívidas e otimizar o retorno no momento do distrato, a plataforma reúne oportunidades de ganho sobre a valorização dos contratos, inclusive para imóveis já entregues.

Antes ou depois da Chave

Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção ("CBIC") apontam que, em 2024, o Brasil registrou 287,9 mil lançamentos e 409,7 mil unidades vendidas. Estima-se que cerca de 45% dessas vendas correspondam a imóveis na planta, conforme levantamento do Sindicato da Indústria da Construção ("Sinduscon").

Fagundes avalia que a plataforma deve atrair não apenas o mutuário tradicional, mas também executivos e empresários que investem no setor. Segundo ele, o volume de distratos vem crescendo, especialmente em momentos críticos como o pagamento das parcelas de reforço, geralmente exigidas na entrega das chaves. "São situações em que o investidor se depara, de um lado, com o desafio do desembolso maior e, de outro, com a chance de realizar o ganho financeiro decorrente da obra concluída"e;, afirma.

A plataforma permite que o usuário anuncie seu contrato com informações básicas — características do imóvel, estágio da obra, valores pagos e condições de repasse — sem necessidade de divulgar dados sensíveis. Entre os principais benefícios estão a liquidez antecipada e a dispensa dos prazos de devolução, que podem ultrapassar 180 dias nos modelos mais comuns do mercado.

O Dinheiro na Planta conta com a retaguarda financeira de investidores pré-cadastrados, entre pessoas físicas e instituições, e espera superar os 500 cadastros até o fim de 2025.

Mais informações: www.dinheironaplanta.com.br



Empresas familiares preservam identidade com branding

Empresas familiares preservam identidade com branding
Empresas familiares preservam identidade com branding

Quando empresas familiares passam para a segunda ou terceira geração, enfrentam um ponto de inflexão estratégico: preservar a identidade construída ao longo dos anos ou adaptá-la às novas expectativas de mercado e aos públicos emergentes. O branding atua como instrumento-chave nesse processo de transição, garantindo que o legado permaneça relevante. De acordo com a pesquisa 2024 Family Enterprise Survey da Deloitte, muitos representantes da geração líder e sucessora reconhecem a existência de uma lacuna crescente entre o que é esperado em termos de identidade e o que é efetivamente comunicado pelas empresas familiares.

No processo sucessório, não basta apenas transferir o controle formal. É necessário envolver a nova geração desde cedo — nas decisões, operações e no diálogo sobre valores e identidade. O estudo Succession Planning for Family Business da Deloitte aponta que empresas que inserem sucessores em papéis de observação e aprendizagem, com responsabilidades incrementais, apresentam transições mais consistentes. Além disso, permitir inovação em processos ou comunicação, sem perder a essência, é considerado vital para manter relevância perante consumidores mais jovens.

Vanessa Locks, Diretora da Caffeine Branding, comenta: “Em momentos de sucessão familiar, o branding transforma-se em bússola para alinhar gerações: é por meio dele que se revisa o que permanece essencial — missão, valores, promessa — e o que pode ser modernizado para dialogar com o presente. Sem essa ponte simbólica, há o risco de perder legado ou desconectar a marca dos novos públicos.”

A sucessão em empresas familiares pode deixar de representar risco e tornar-se oportunidade de renovação consciente, desde que envolva planejamento, diálogo entre gerações e posicionamento estratégico de marca. Nos próximos anos, segundo a Deloitte, haverá tendência de mais empresas formalizarem seus planos sucessórios e integrarem o branding a esse processo.

Vanessa Locks acrescenta que “para marcas que valorizam sua história, o verdadeiro diferencial está em realinhar essa trajetória sem comprometer autenticidade, com maturidade estratégica — algo que a Caffeine Branding (https://www.cffn.com.br/ | @caffeine.brnd) tem acompanhado de perto em seus projetos.”

Segundo a especialista, “para as empresas familiares que ainda não deram esse passo, a reflexão deve voltar-se ao interior do negócio: compreender o que a marca de fato representa e assegurar que, na sucessão, ela não apenas exista, mas ressoe com valor, coerência e propósito.



Especialista fala sobre modernização corporativa e SAP

Especialista fala sobre modernização corporativa e SAP
Especialista fala sobre modernização corporativa e SAP

Empresas globais estão acelerando a incorporação de inteligência artificial em suas plataformas corporativas. Grandes fornecedores de software corporativo ampliaram a corrida por IA aplicada a sistemas de gestão. A Workday assinou acordo para adquirir a startup de IA Sana por US$ 1,1 bilhão, mirando agentes inteligentes nativos para finanças e recursos humanos (RH) e integrando busca, aprendizagem e automação em sua base de dados empresarial — movimento anunciado em setembro de 2025 durante seu evento anual.

No Brasil, um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), em parceria com a International Data Corporation (IDC), revelou que os investimentos em Tecnologia da Informação atingiram US$ 58,6 bilhões em 2024, com crescimento projetado de 9,5% para 2025. O levantamento indica que os investimentos em nuvem pública podem chegar a US$ 3,5 bilhões. Os investimentos em projetos de IA generativa e soluções de ERP (do inglês, Enterprise Resource Planning) também alcançarão crescimento expressivo. Esse dado reforça que a digitalização de processos core entra no orçamento prioritário das empresas.

67% das empresas brasileiras colocam a inteligência artificial entre suas prioridades estratégicas para este ano. Nesse contexto, Wagner Sabino dos Santos, Consultor Técnico e especialista em SAP Analytics (do inglês, Systems Applications and Products in Data Processing), avalia que o salto de produtividade virá da combinação entre engenharia de dados e ERP em nuvem com recursos de IA embarcados. Ele comenta que essa ampla adesão exige maturidade não só tecnológica, mas de gestão de dados, equipe especializada e integração entre módulos de ERP, BI e automação. “Não basta ter IA disponível, é preciso que ela esteja bem alimentada pelos dados certos e governada de forma segura, com clareza de papéis e responsabilidade pelos modelos”, complementa.

Em 2025, as empresas estão cada vez mais adotando IA para análise avançada, automação e tomada de decisão baseada em dados. Segundo análise da Forbes sobre plataformas corporativas de dados, tecnologias open source e APIs modernas estão redefinindo como grandes corporações estruturam seus ambientes SAP e sistemas de dados. Wagner frisa que tendências globais de plataformas de dados — IA com código aberto, arquiteturas híbridas e orquestração entre cloud, on-prem e edge — reforçam a necessidade de desenho arquitetural sólido. “Sem uma fundação de dados bem governada, a IA vira piloto de teste, não motor de negócio”.

Conforme anúncio da SAP, o lançamento do SAP Business AI no segundo trimestre de 2025 trouxe novidades para automação de insights, recomendações baseadas em IA e melhoria no uso analítico de dados internos. Wagner observa que essa funcionalidade agiliza a resposta dos sistemas de gestão frente a cenários voláteis. “Quando se une o ERP SAP com algoritmos que aprendem com dados operacionais em tempo real, a empresa ganha robustez nos processos e pode prever gargalos antes que eles impactem o negócio. Agentes e automação embutidos nas rotinas do ERP são multiplicadores: padronizam, auditam e antecipam exceções com base em dados confiáveis”, afirma.

Países como os Estados Unidos têm uma chance “dourada” de impulsionar competitividade econômica e tecnológica nos próximos anos, por meio de grandes investimentos em infraestrutura de IA, capacitação em larga escala e políticas públicas que favorecem inovação aberta. Wagner comenta que esse modelo reflete práticas que empresas brasileiras já deveriam incorporar: “A construção de plataformas de dados confiáveis, treinamentos práticos e investimentos robustos em capacidades técnicas — especialmente em arquiteturas SAP BW/4HANA com integração de dados em tempo real — são ingredientes que transformam inovação em vantagem competitiva.”

Como parte da estratégia de inovação, as organizações estão incluindo agentes de IA entre suas primeiras contratações. Agentes de IA — sistemas automatizados capazes de responder, aprender e atuar a partir de dados operacionais — podem liberar o time humano para tarefas de maior valor, aumentando a agilidade e reduzindo erros operacionais. Wagner observa que isso se alinha diretamente com o que já vem fazendo com SAP Business AI, SAC e fluxos de automação: “Quando se inclui um agente de IA desde o início de um projeto SAP, estruturado sobre CDS Views, modelagem híbrida e governança de dados, os benefícios vão muito além da automação: são visibilidade, previsibilidade e menos retrabalho.”

A trajetória profissional de Wagner Sabino dos Santos dá suporte concreto a essa visão. Com mais de 10 anos de experiência em uso de SAP Business Intelligence e Governança de Dados, ele coordenou implementações globais em clientes que demandavam uso intensivo de SAP HANA, SAP Analytics Cloud e integração de múltiplas fontes de dados SAP e não-SAP. Entre os projetos, liderou o upgrade do SAP BW 7.5 on HANA para BW/4HANA na Infraestruturas de Portugal (IP), com otimização de queries e processos massivos; a migração e governança analítica dos CTT – Correios de Portugal para BW/4HANA, reduzindo a atualização de relatórios de 1 hora para 12 minutos; reestruturações de dados na Unipar com ganhos de performance e economia; modernização com Datasphere + SAC na Brandcare (queda de 70% no tempo de relatórios e €180 mil/ano em economia); e projetos de Azure Data Lake na Messer e na Comgás, com padronização e aceleração de ingestão e reporting.

Para Wagner Santos, reconhecido internacionalmente pela sua participação no desenvolvimento de soluções relacionadas a arquiteturas com BW/4HANA, Datasphere, SAC, S/4HANA Embedded Analytics e integrações SAP e não-SAP (ETL, ODP, APIs), o futuro da modernização corporativa passa pelo uso estratégico de IA, fluxos de dados bem arquitetados e adoção de ERPs modernos. Ele projeta que as empresas brasileiras que investirem em automação, visualização analítica e plataformas SAP integradas estarão mais preparadas para competir globalmente. O desafio, segundo Wagner, será transformar inovações tecnológicas em soluções sustentáveis e escaláveis, entregues com segurança, eficiência e foco nos resultados de negócio.



OHI Unmanned e SwissDrones concluem teste de UAV no Brasil

A SwissDrones, fornecedora de soluções de inteligência aérea especializada em sistemas de helicópteros não tripulados de longo alcance, e a Omni Unmanned, especializada em transporte aéreo que atende ao setor de petróleo e parte do grupo Omni Helicopters International (OHI), concluíram recentemente um teste de Prova de Conceito offshore para uma empresa de energia no Brasil. O teste incluiu a primeira operação no país de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) Beyond Visual Line of Sight (BVLOS – além da linha de visada), utilizando o SDO 50 da SwissDrones, um helicóptero não tripulado de decolagem e pouso vertical (VTOL), de longo alcance e alta capacidade de carga.

Os testes, realizados ao longo de vários dias, colocaram o VANT à prova em condições climáticas severas, com ventos fortes. Pilotado por pilotos da Omni Táxi Aéreo, o helicóptero não tripulado realizou voos entre plataformas offshore na costa do Rio de Janeiro. A missão incluiu duas fases de pilotagem, com equipes em cada plataforma e a transferência autônoma da aeronave em pleno voo de forma fluida.

Durante os testes, surgiu uma necessidade operacional real: uma peça de equipamento precisava ser urgentemente transportada para outra plataforma a fim de evitar paralisação. O SDO 50 realizou a entrega, evitando custos significativos que seriam gerados pelo transporte via barco ou helicóptero, além de reduzir o tempo de inatividade operacional.

“É ótimo ver as empresas de energia adotando tecnologias de VANTs de longo alcance que oferecem transporte aéreo entre plataformas offshore de forma mais rápida, segura, sustentável e econômica”, afirmou Ulrich Amberg, CEO da SwissDrones. “Este projeto oferece um vislumbre do futuro próximo do setor de energia offshore, no qual a interação entre plataformas é dinâmica, conveniente e mais segura do que nunca. No entanto, esse futuro só pode ser concretizado com a colaboração próxima entre desenvolvedores de tecnologia, especialistas em pilotagem e mobilidade aérea, e as próprias empresas de energia.”

“Aeronaves não tripuladas já não são mais uma solução da próxima geração para a indústria de energia. Elas são uma solução aplicável, implementável e necessária hoje, como demonstrado pelo cenário real da peça sobressalente que surgiu durante o teste”, destacou Roberto Coimbra, Diretor do Conselho do Grupo OHI. “Essa Prova de Conceito demonstra a força da união entre VANTs avançados e a experiência em operações aéreas offshore.”

Esses testes demonstram o valor dos VANTs para entregas de carga offshore. Com uma dimensão física compacta, os VANTs permitem armazenamento e implantação simples a bordo de plataformas, onde o espaço é limitado. Além disso, helicópteros não tripulados podem reduzir riscos de segurança e emissões de carbono em comparação com alternativas convencionais.



Construção civil cresce no Nordeste e atrai negócios em 2025

Construção civil cresce no Nordeste e atrai negócios em 2025
Construção civil cresce no Nordeste e atrai negócios em 2025

O Nordeste brasileiro, com seus nove estados e mais de 54 milhões de habitantes, desponta como uma das regiões mais dinâmicas da construção civil do país. Segundo levantamento interno da Hoff Analytics, a região contabiliza 133.493 obras em andamento em 2025, considerando exclusivamente novas edificações.

A Hoff aponta que Fortaleza (CE) lidera em número de obras ativas, acompanhando sua posição como a capital mais populosa do Nordeste. João Pessoa (PB) e Recife (PE) superam Salvador (BA) em quantidade de projetos, embora a capital baiana se destaque em metragem construída, com 20 milhões de m² em execução.

O perfil das obras é predominantemente residencial (63%), com maior concentração em projetos de 101 a 250 m², que representam 35,09% do total. Entre os serviços, a alvenaria é o mais demandado, ainda segundo a Hoff Analytics.

Além dos números de mercado, o calendário de feiras e congressos confirma a importância crescente da região para o setor da construção. A ExpoConstruir foi realizada de 19 a 22 de agosto de 2025, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, reunindo indústrias expositoras, lojistas, atacadistas e construtores. Em seguida, a ConstruNordeste será realizada de 15 a 17 de outubro de 2025, no Centro de Convenções de Salvador, com foco em negócios, networking, palestras e exposição de inovações e tendências.

Wesley Bichoff, fundador da Hoff Analytics, afirma que os dados reforçam que o Nordeste precisa estar no radar das empresas da construção.

"Muitas vezes o foco recai apenas sobre Sudeste e Sul, mas o Nordeste vive uma expansão consistente. Os dados mostram um mercado em transformação e revelam oportunidades que podem ser decisivas para empresas que atuam no setor da construção civil", afirma.



Bandas independentes lutam por espaço e audiência no Brasil

Bandas independentes lutam por espaço e audiência no Brasil
Bandas independentes lutam por espaço e audiência no Brasil

Formar uma banda no Brasil é um ato de resistência cultural. Em um mercado dominado por grandes gravadoras, algoritmos de streaming e uma indústria que privilegia o que já é conhecido, artistas independentes lutam para transformar a paixão em profissão. O último relatório da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) demonstra forte crescimento de bandas independentes no Brasil. A pesquisa afirma que artistas independentes foram os responsáveis por emplacar mais da metade dos hits que atingiram o Top 200 do Spotify Brasil, representando 53,52% do total, isso no cenário musical de 2019 e 2020. 

A formação de bandas mudou com o tempo. “Antigamente, nos anos 90, você montava uma banda com amigos da escola ou da rua. Hoje, isso acontece em grupos de WhatsApp ou no Instagram”, afirma Ricardo Drago, fundador da Mutante Rádio. Ele alerta para os riscos das conexões superficiais: “Só gostar da mesma música não basta”. Por outro lado, reconhece que os estúdios se tornaram ferramentas acessíveis e bem equipadas, mesmo em cidades pequenas.

Gravar o primeiro single é um marco — e um desafio financeiro. Bandas recorrem a vaquinhas online, trabalhos paralelos e gravações caseiras. “Cada centavo que eu ganhava ia para a música. Era como alimentar um sonho com o que sobrava do dia”, conta a cantora Sakura durante uma entrevista para o podcast Business Rock. Ela decidiu seguir carreira aos cinco anos, ouvindo Kelly Key em frente à casa de sua avó, na Paraíba.

Com o single pronto, começa outra batalha: ser ouvido. Plataformas digitais são essenciais, mas favorecem quem já tem audiência. “O maior obstáculo é que essas bandas sejam reconhecidas. Muitas não têm estúdio próprio, precisam pagar para ensaiar. São bandas guerreiras”, afirma Nanda Rev, produtora cultural. A profissional, especializada na curadoria de festivais como o Arena — responsável por levar bandas independentes à tradicional Galeria do Rock, em São Paulo–SP — está expandindo sua atuação para cidades como Londrina, Curitiba e Saquarema. Segundo ela, a visibilidade é essencial para o sucesso no cenário musical: “Banda sem divulgação, simplesmente, não existe”.

Para Clemente Nascimento, das bandas Plebe Rude e Inocentes, o maior obstáculo hoje é encontrar espaços físicos ou digitais para divulgação. “Se na década de 80, 90 e até 2000 havia casas dedicadas a bandas novas, hoje isso não existe mais”. Ele reconhece que gravar se tornou acessível, mas a frustração vem na hora de divulgar: “Os números não andam. Não depende só do esforço, mas do investimento pesado. Temos toda uma geração de músicos frustrada e perdida”.

Clemente acredita que a saída pode estar em práticas antigas: “Juntar os amigos, tocar com outras bandas, fazer produtos físicos, comparecer a shows de outras bandas e fazer o famoso boca a boca”. Apesar das dificuldades, ele reforça: “Cada show, cada nova composição, cada mensagem de um fã é combustível para seguir. A música não é só carreira. É vocação”.

De acordo com uma reportagem da revista Exame, o setor musical brasileiro registrou um faturamento recorde de R$ 116 bilhões em 2024, impulsionado principalmente por shows e eventos ao vivo, que responderam por R$ 94 bilhões desse total. Os dados fazem parte do estudo PIB da Música no Brasil, conduzido pela Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima), e revelam o peso crescente da música como força econômica no país. A pesquisa também aponta que menos de 1% dessa receita chegou aos artistas por meio de plataformas de streaming.

Sobre o podcast Business Rock

Prestes a completar cinco anos de trajetória, o Business Rock já se consolidou como uma das principais plataformas de conteúdo empresarial e cultural do Brasil. O podcast, apresentado por Sandrão, entrevista desde executivos até artistas e bandas independentes da música brasileira. São mais de 200 personalidades que já passaram pelo programa.

“O Business Rock não apenas divulga, ele apoia”, afirma o apresentador. Com mais de 200 convidados em cinco anos, o programa conecta músicos a uma audiência estimada em 40 milhões de pessoas, distribuídas por 58 países.



Neurociência reforça gestão de equipes em ambientes de saúde

Neurociência reforça gestão de equipes em ambientes de saúde
Neurociência reforça gestão de equipes em ambientes de saúde

A neurociência comportamental estuda como o cérebro e o sistema nervoso influenciam o comportamento humano, incluindo cognição, emoções, memória, aprendizagem e motivação. O estudo integra disciplinas como psicologia, biologia, genética, farmacologia e ciência cognitiva e tem aplicações em áreas como educação, saúde, economia e gestão organizacional.

A Federação Brasileira dos Administradores (FEBRAD) aponta que a aplicação de conhecimentos da neurociência na gestão é essencial para aumentar a eficácia das equipes. De acordo com a entidade, líderes que compreendem os mecanismos cerebrais conseguem tomar decisões mais assertivas, melhorar a comunicação e gerenciar melhor o estresse, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e equilibrado.

Leila Bonadeo, mestre e especialista em gestão empresarial, certificada em liderança, coach de equipes, pós-graduanda em neurociência e produtividade aplicada a negócios, diretora de Operações e Serviços da empresa de gestão e terceirização de profissionais de saúde do Grupo Maestria, enfatiza que a aplicabilidade da neurociência no exercício da gestão de equipes é uma ferramenta para o desenvolvimento de líderes mais eficazes, conscientes e empáticos.

“Com este conhecimento, é possível desenvolver autocontrole emocional, fundamental para tomar decisões mais racionais e menos impulsivas, com abertura a feedbacks e aprendizado contínuo, além de e contribuir para a compreensão de como o cérebro reage ao estresse, à pressão e às emoções intensas”, afirma a especialista.

Um levantamento da McKinsey, feito com CEOs de empresas da África, Ásia, Europa e Oriente Médio, mostra que líderes enfrentam desafios na gestão de equipes como equilibrar o desempenho individual com o coletivo, empoderar os liderados enquanto mantém o controle dos resultados e confiança para delegar responsabilidades e decisões cotidianas.

Bonadeo pontua que o trabalho em saúde envolve lidar diariamente com a frustração de outras pessoas, o que pode afetar o bem-estar emocional da equipe. Ela destaca que o estresse, a ansiedade e a síndrome de burnout estão entre as principais doenças que acometem os profissionais de saúde.

“Seja pela dor de uma doença grave ou pela perda de um paciente, em se tratando de equilíbrio emocional dos profissionais que atuam em hospitais e demais instituições de saúde, o principal desafio da liderança está em considerar a gestão das emoções diante dos resultados desejados”, comenta a profissional.

Aplicação à equipes de saúde

Para a especialista, a priorização sobre a compreensão de como o cérebro funciona e seus impactos na produtividade da equipe é uma questão de sobrevivência de toda a organização, especialmente com equipes de saúde, onde a atenção deve ser redobrada por tratar do atendimento humanizado e seguro ao paciente.

“O estudo da neurociência pode ajudar as lideranças a entenderem melhor o comportamento de suas equipes, inclusive na utilização de ferramentas que possam auxiliar a melhor administrar o consumo de energia, para que quando acionados em situações mais complexas e de urgência, haja estoque suficiente necessário para prestar um atendimento de forma eficaz e segura”, esclarece Bonadeo.

A profissional ressalta que o princípio básico da liderança emocionalmente inteligente é o reconhecimento das emoções, que contribui para uma comunicação efetiva com a equipe, e um dos principais impactos é a resiliência diante das mudanças e dos imprevistos, que auxilia a tomada de decisão de forma mais consciente e menos precipitada.

“O reconhecimento das emoções acontece através do autoconhecimento e com ajuda de ferramentas de perfil comportamental, que promovem maior engajamento e motivação em prol dos objetivos estabelecidos. Já a resiliência às mudanças e imprevistos que acontecem com frequência nos ambientes de saúde reduz os riscos de erros no direcionamento das equipes”, declara a especialista.

Para a pós-graduanda em neurociência e produtividade aplicada a negócios, ao considerar mente, emoção e desempenho, há dois atributos fundamentais que colocam uma liderança à frente no mercado e contribuem para gerar engajamento das equipes em prol dos resultados pretendidos, a liderança com verdade e autenticidade e a liderança com emoção.

“No atual contexto vulnerável das relações profissionais e corporativas, a verdade e a autenticidade se tornaram diferenciais competitivos no mercado. Estes princípios fortalecem a confiança e o engajamento em prol do propósito assumido com a instituição na prestação dos serviços de saúde”, orienta a profissional.

Bonadeo reforça que as emoções têm poder de mover as pessoas em prol de resultados positivos ou negativos, a depender de como elas são gerenciadas, e a inteligência emocional é uma das competências mais valorizadas atualmente nas organizações. Segundo ela, o líder que conseguir desenvolvê-la e praticá-la rotineiramente, fomentará a melhora do clima organizacional.

“Considerando a associação dos aspectos de mente, emoção e desempenho, a liderança exige a compreensão de como a programação do cérebro afeta as decisões e o jeito de liderar, ou seja, para onde as emoções movem o líder e para onde movem sua equipe”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: mss.com.br/

 



ABIMAQ promove curso de Marketing Pessoal

ABIMAQ promove curso de Marketing Pessoal
ABIMAQ promove curso de Marketing Pessoal

Com o objetivo de capacitar os participantes a fortalecer sua marca pessoal e influência profissional, desenvolvendo habilidades estratégicas de comunicação, imagem, networking e presença digital, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) realizará no dia 02 de outubro (quinta-feira), o curso Marketing Pessoal.

O conteúdo ministrado pela Master Coach e Analista Comportamental e especialista em produtividade, Daniela Rodrigues, fornecerá ferramentas práticas para que cada profissional se posicione de forma autêntica, ampliando sua visibilidade e construa relações de valor no mercado. O conteúdo programático abordará os seguintes temas:

  • Alinhamento de expectativas e autoavaliação inicial;
  • Fundamentos do marketing pessoal;

  • Posicionamento pessoal e imagem profissional;

  • Networking e Netweaving;

  • Presença digital e personal branding;

  • Encerramento e plano de ação.

Serviço: Curso – Marketing Pessoal:

Data: 02 de outubro (quinta-feira)

Horário: 14h às 18h

Carga horária: 4h

Local: online, via plataforma zoom

Valor: R$ 1.180,00 (associados ABIMAQ); R$ 1.770,00 (não associados). Valores incluem material de apoio e certificação digital

Mais informações: (11) 5582-6321/6326 – WhatsApp: (11) 94526-8280 ou https://abimaq.org.br/cursos/1455/marketing-pessoal

 

 



Chega ao país nova técnica para mensurar créditos de carbono

Chega ao país nova técnica para mensurar créditos de carbono
Chega ao país nova técnica para mensurar créditos de carbono

Uma metodologia inédita de mensuração de sequestro de dióxido de carbono, desenvolvida no Brasil, foi validada pela Bureau Veritas, uma das mais antigas certificadoras do mundo. O sistema utiliza dados de satélites de agências espaciais, como NASA e ESA, e algoritmos de inteligência artificial (IA) para calcular o carbono líquido presente em áreas de vegetação nativa em áreas a partir de 100 hectares.

A proposta surge em meio à expansão do mercado global de compensações de emissões. Segundo estimativa da McKinsey, a demanda por créditos de carbono pode crescer até 15 vezes até 2030, movimentando cerca de US$ 50 bilhões na próxima década. Em 2021, o setor girou em torno de US$ 1 bilhão.

O tema também está em pauta nas políticas públicas. A União Europeia anunciou em julho a meta climática para 2040, permitindo pela primeira vez o uso de créditos de carbono brasileiros. A medida converge com o Projeto de Lei nº 15.042/2014, que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

De acordo com especialistas envolvidos no desenvolvimento da metodologia, a certificação internacional garante maior precisão e transparência na mensuração do carbono sequestrado. Os dados são compilados em mais de 200 índices de análise vegetal — entre eles clorofila, pigmentos, umidade e biomassa — com eficácia próxima de 100%, reduzindo riscos de fraude ou geração de créditos não lastreados.

Com os dados recolhidos a partir dos satélites das maiores agências espaciais do mundo, nós garantimos uma precisão de 99,95% na mensuração dos volumes de sequestro de carbono, além de permitir avaliar índices de análise vegetal e ter acesso ao desenvolvimento das árvores nas florestas sem a intervenção humana

", disse o CEO da Greenline, Erick Mussi.

Um método ainda permite a possibilidade de retroagir em até 11 anos nos cálculos, já que os satélites disponibilizam informações desde 2014. Além disso, a metrificação pode ser realizada em áreas relativamente menores que as analisadas por outros métodos, a partir de 100 hectares, o que permite a inclusão de propriedades de pequeno e médio porte no sistema de compensações.

O modelo busca ainda desestimular atividades comerciais em áreas de floresta nativa, oferecendo alternativa de remuneração a proprietários rurais por meio da venda dos créditos gerados. A expectativa é que a metodologia amplie a participação do Brasil no mercado internacional de carbono e fortaleça iniciativas de preservação ambiental no país.



Perfis de aço ampliam a durabilidade na construção civil

Perfis de aço ampliam a durabilidade na construção civil
Perfis de aço ampliam a durabilidade na construção civil

Embora os perfis de aço galvanizado contem com uma camada de zinco que protege contra a oxidação, a exposição prolongada à umidade e o armazenamento inadequado podem comprometer a vida útil e o desempenho desses materiais fundamentais para a construção civil.

A chamada “ferrugem branca” ocorre quando o zinco reage com a umidade em ambientes pouco ventilados, formando um pó branco que reduz a camada protetora do aço. Embora menos agressiva que a “ferrugem vermelha” — que indica a oxidação direta do aço base —, essa reação pode enfraquecer a resistência dos perfis a longo prazo, afetando sua integridade estrutural.

“As boas práticas de estocagem e manuseio são determinantes para preservar a camada de zinco e garantir a máxima performance dos perfis de aço galvanizado. Quando o armazenamento é feito corretamente, o material mantém sua integridade por muito mais tempo, oferecendo segurança e confiabilidade às obras”, afirma André Rossi, gerente de desenvolvimento e novos negócios da Barbieri do Brasil, indústria especializada na fabricação de perfis de aço galvanizado para drywall e Light Steel Framing.

Cuidados no armazenamento e manuseio

Para preservar a qualidade e a durabilidade dos perfis de aço galvanizado, Rossi recomenda alguns cuidados essenciais no armazenamento e manuseio: “É importante mantê-los em locais cobertos e bem ventilados, evitando a condensação; utilizar suportes ou ripas de madeira para impedir o contato direto com o solo e garantir o escoamento da água; protegê-los com lonas impermeáveis que permitam a circulação de ar, sem vedação hermética; e realizar inspeções regulares para identificar precocemente quaisquer sinais de oxidação”, diz.

Além disso, o transporte deve ser feito sem contato com produtos químicos agressivos. “Já na aplicação, recomenda-se instalar os perfis Drywall Plus apenas em locais totalmente fechados e evitar que perfis Steel Frame permaneçam expostos à névoa salina por mais de 30 dias”, finaliza Rossi.

Com a adoção dessas medidas, construtoras, distribuidores e profissionais do setor podem reduzir perdas, evitar retrabalhos e aumentar a vida útil dos perfis, assegurando mais qualidade aos projetos.

Sobre a Barbieri do Brasil

A Barbieri do Brasil foi fundada em 2011 como uma empresa 100% brasileira, aproveitando a expertise da Barbieri Argentina, uma empresa familiar estabelecida em 1953, focada na fabricação de produtos para o mercado de construção a seco. Dedicada à produção de perfis de aço galvanizado para drywall e perfis estruturais para sistemas de light steel framing, a Barbieri do Brasil combina tecnologia internacional com um rigoroso padrão de qualidade. Com uma ampla distribuição em todo o território nacional, a empresa também atua como um hub exportador para Bolívia, Paraguai, Uruguai e América Central.

Informações para a imprensa:

CoWork Comunicação

Marcio Martins

+55 11 9 4562-2552

marcio.martins@coworkcom.com.br



Nova coletânea explora afetos, deslocamentos e incertezas

Nova coletânea explora afetos, deslocamentos e incertezas
Nova coletânea explora afetos, deslocamentos e incertezas

A literatura contemporânea ganha novo fôlego com o lançamento de “(In)certeza”, segunda obra da jovem poeta carioca Gabriela Zimmer. Com 20 anos e trajetória já reconhecida em premiações nacionais e internacionais, a autora aprofunda, neste novo livro, uma poética marcada pela reflexão sobre transformações, deslocamentos e o amadurecimento emocional.

Organizada em cinco blocos — Depósito, Singular-Plural, Mudança, Meio do Caminho e Reticências —, a coletânea reúne poemas curtos e experimentais. Versos em português e inglês alternam-se para retratar simultaneamente afetos e deslocamentos geográficos, traçando um panorama da juventude imersa em dúvidas identitárias, afetivas e sociais. O título, entre parênteses e com duplo sentido, já antecipa o jogo entre estabilidade e transitoriedade que guia a obra.

Cada seção inicia com uma "Overture", elemento que remete à linguagem musical — recurso recorrente em toda a produção da autora, que também atua como compositora. "O livro incorpora musicalidade e ruptura como formas de traduzir conflitos em tempos de excesso de informação e instabilidade", analisa a autora.

Gabriela Zimmer é estudante de Comunicação na Universidade de Amsterdã (Holanda), com passagens por publicações literárias e atuação como articulista da ZOO Magazine. Em 2020, foi vencedora do Concurso Ferreira de Castro (Portugal), com o conto "A Cronista", e, em 2022, recebeu o Scheffelpreis da Sociedade Literária de Karlsruhe, na Alemanha.

O novo título sucede "Para Nunca se Sentir Só", coletânea escrita durante a pandemia e centrada na experiência da solidão. Agora, em “(In)certeza”, a poeta investe na temática das mudanças e das escolhas, refletindo o processo de amadurecimento e a efemeridade dos sentimentos em uma sociedade marcada pela ansiedade e pela fluidez.

Na nova obra estão poemas como "Receita da Vovó", que mescla linguagem afetiva e humor sutil ao tematizar memória e tempo, e "Inércia", que simboliza o peso físico e emocional de estados depressivos. Em "Amsterdam", cidade onde a autora atualmente reside, os versos abordam o impacto do exílio afetivo, enquanto "Carcará" conecta o sertão nordestino à urbanidade paulistana em um fluxo de imagens críticas e poéticas.

A edição é assinada pelas Edições Cândido e conta com ilustrações de Duda Thomé e fotografias de Casper van Leent. Com uma linguagem que flutua entre o lírico e o existencial, “(In)certeza” se propõe a reafirmar a importância da poesia como ferramenta de autoconhecimento e expressão coletiva, sobretudo entre jovens em processo de formação identitária e cultural.



EAD supera ensino presencial pela primeira vez no Brasil

EAD supera ensino presencial pela primeira vez no Brasil
EAD supera ensino presencial pela primeira vez no Brasil

O Brasil atingiu um marco histórico na educação superior em 2024: pela primeira vez, o número de estudantes matriculados em cursos de educação a distância (EAD) superou o ensino presencial.

Dos 10,22 milhões de universitários brasileiros, 5,18 milhões (50,7%) estão cursando graduação na modalidade online, segundo dados do Censo da Educação Superior 2024, divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os números revelam uma transformação no perfil da educação superior brasileira. Em uma década, as matrículas em EAD aumentaram 286,7%. Para se ter uma ideia da dimensão dessa mudança: em 2014, dois em cada dez estudantes de ensino superior estavam matriculados em cursos a distância. Em 2024, são quase sete a cada dez.

Presencial em queda Enquanto o EAD disparava, o ensino presencial seguia o caminho inverso. A modalidade presencial registrou queda de 22,3% nas matrículas nos últimos dez anos, consolidando uma inversão de tendências.

“Estamos com 10 milhões de estudantes, e essa é uma marca a comemorar”, afirmou Manuel Palacios, presidente do Inep, durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (22).

Em nota, os diretores da Conteúdo Edu avaliou que “o aumento do EAD faz um alerta para uma adequação das instituições de ensino. Este cenário não desmerece o ensino presencial, mas exige que as IES repensem suas estratégias. Quando uma instituição decidir ofertar o presencial, precisa oferecer diferenciais que façam o aluno optar por essa modalidade, seja por meio de laboratórios de ponta, experiências práticas diferenciadas, networking ou metodologias que só o ambiente físico pode proporcionar”.

Pedagogia domina geral, Direito lidera presencial O curso de Pedagogia mantém a liderança absoluta como o mais procurado do país, com 887.695 matrículas no total. Na sequência aparecem Administração e Direito.

A diferença fica clara quando se separa por modalidade: Pedagogia é líder no EAD, com 733.253 estudantes a distância, mas tem 154.442 alunos presenciais. Já Direito é o campeão presencial, com 652.960. Ranking dos cursos no EAD:

  1. Pedagogia – 733.253 alunos
  2. Administração – 438.487 alunos
  3. Sistemas de Informação – 262.903 alunos

Ranking dos cursos presenciais:

  1. Direito – 652.960 alunos
  2. Psicologia – 375.465 alunos
  3. Medicina – 283.594 alunos

Setor privado concentra oferta A expansão do EAD está ligada ao crescimento do setor privado na educação superior. Em 2024, a rede privada foi responsável por 95,8% do total de vagas oferecidas em cursos de graduação.

Das mais de 23,6 milhões de vagas disponibilizadas no ano passado, cerca de 5 milhões eram presenciais, contra mais de 18,5 milhões à distância. Mesmo assim, a taxa de ocupação permaneceu baixa: 5.010.433 vagas (21,1%) foram efetivamente preenchidas.

MEC estabelece novas regras O crescimento do EAD levantou questionamentos sobre a qualidade do ensino e levou o Ministério da Educação a anunciar, em maio deste ano, a Nova Política de Educação a Distância. As principais mudanças estabelecem que graduações de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia deverão ser oferecidas exclusivamente no formato presencial. Ademais, nenhum curso poderá ser 100% à distância.

A nova regulamentação exige que, no mínimo, 20% da carga horária seja cumprida presencialmente, seja na sede da instituição ou em algum campus externo, com todos os participantes fisicamente presentes, ou por meio de atividades síncronas mediadas, como aulas online ao vivo.

Crescimento de 2,7% ao ano Segundo o documento do Inep, em um intervalo de dez anos (2014 a 2024), o total de matrículas na educação superior aumentou 30,5%, ultrapassando os dez milhões de estudantes distribuídos entre universidades públicas (20,2%) e privadas (79,8%).

Rede privada domina com mais de 8 milhões de alunos A rede privada concentra mais de 8,1 milhões de estudantes, garantindo 80% de participação no sistema de educação superior brasileiro. Esse domínio não é recente: o processo de expansão da educação superior no país começou no final dos anos 1990.

Os dados revelam uma diferença marcante no perfil de oferta entre as instituições privadas. Nas instituições com fins lucrativos, somente 31% dos alunos frequentam cursos presenciais, ou seja, 69% estão no EAD. Já nas instituições privadas sem fins lucrativos, o cenário se inverte: 74% dos estudantes cursam modalidade presencial.

Em 2024, a rede privada foi responsável por 95,8% do total de vagas oferecidas em cursos de graduação. Das mais de 23,6 milhões de vagas disponibilizadas, somente cerca de 5 milhões eram presenciais, contra mais de 18,5 milhões à distância. Mesmo assim, a taxa de ocupação permaneceu baixa: 5.010.433 vagas (21,1%) foram efetivamente preenchidas.

Desigualdade no acesso revela diferenças entre redes de ensino Os dados revelam ainda que, na média nacional, 33% dos concluintes do ensino médio em 2023 se matricularam na educação superior em 2024.

A análise por rede de ensino, no entanto, expõe uma desigualdade no sistema educacional brasileiro. Na rede federal, 64% dos concluintes do ensino médio seguiram diretamente para a educação superior — proporção muito acima da média nacional. Entre os alunos da rede privada, a taxa chegou a 60%, patamar próximo ao registrado pela rede federal.

Já na rede estadual, que concentra a maioria dos estudantes do país, o índice diminuiu para 27%, o que representa menos da metade da taxa registrada pelas redes federal e privada.

Um novo capítulo da educação brasileira O Censo 2024 registra uma virada histórica na educação superior brasileira. Com o EAD superando o ensino presencial pela primeira vez, o país ingressa definitivamente na era digital do aprendizado, mas carrega consigo desafios estruturais que não podem ser ignorados.

“Os dados do Censo 2024 confirmam uma transformação que vínhamos acompanhando: pela primeira vez na história, a educação a distância ultrapassou o ensino presencial no Brasil", analisa Thiago Lustosa, diretor da Conteúdo Edu. “Esse crescimento de 286,7% em dez anos reflete uma mudança comportamental irreversível dos estudantes, que buscam flexibilidade para conciliar trabalho e estudo, especialmente em um cenário econômico desafiador", conclui.



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