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Errata: Identificação biométrica neonatal avança no Brasil

A matéria enviada anteriormente continha um erro no 1º parágrafo. Segue a versão corrigida:

A biometria neonatal já é uma realidade no Brasil. Uma tecnologia desenvolvida no país permite a identificação biométrica do recém-nascido ainda na sala de parto e, ao mesmo tempo, estabelece o vínculo inquestionável do bebê com a mãe. A solução — capaz de evitar trocas e sequestros, além de garantir cidadania desde a primeira hora do nascimento — é resultado de pesquisas realizadas desde 2013 pela empresa paranaense INFANT.ID™. A tecnologia coloca o país na vanguarda da identificação neonatal e já vem conquistando espaço no mercado internacional. Atualmente, seu uso está homologado em seis estados brasileiros — Mato Grosso, Goiás, Paraná, Paraíba, Sergipe e São Paulo — além de países como Venezuela e Arábia Saudita. A inovação também está em fase de homologação no estado do Rio Grande do Sul e em países como Uruguai e Peru.

A biometria é um dos métodos mais seguros de identificação, pois cada impressão digital é única. Por isso, é utilizada nos principais documentos de identificação e é uma importante aliada na solução de crimes. As crianças estão entre as principais vítimas de sequestro, tráfico internacional para exploração sexual e adoção ilegal. No Brasil, dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) indicam que 2.169 crianças desapareceram em 2022, o que corresponde a uma média de seis casos por dia. O problema se repete em outros países. Segundo a International Centre for Missing & Exploited Children (ICMEC), em 2023, os Estados Unidos registraram 356.908 relatos de crianças desaparecidas. No Canadá foram mais de 34 mil casos, enquanto na França o número passou de 40 mil e, na Alemanha, chegou a 94 mil.

“A biometria garante o primeiro passo para a cidadania do recém-nascido, além de dar maior segurança à família no momento do parto e posteriormente a ele também. O nosso propósito é contribuir com a segurança das crianças de todo o mundo. A plataforma de biometria da INFANT.ID™ captura impressões digitais em alta definição de crianças de 0 a 5 anos. Ela funciona em conformidade com os padrões internacionais de interoperabilidade, permitindo a integração com sistemas de registro civil globais”, revela a CEO da INFANT.ID™, Thais Akiyama.

Além de prevenir crimes, a identificação biométrica neonatal facilita o acesso das crianças à documentação oficial e a serviços públicos. No Mato Grosso, onde a tecnologia foi implementada em 2021, mais de 10 mil crianças já foram cadastradas. A Assembleia Legislativa do estado integrou a biometria infantil ao sistema de identificação civil, garantindo que crianças de 0 a 5 anos tenham um documento oficial e possam acessar benefícios sociais. Em Goiás, a tecnologia começou a ser implantada no final de 2024, com a instalação de scanners biométricos em 30 maternidades públicas.

O design ergonômico do scanner permite que um único operador seja capaz de realizar a coleta, mesmo em situações adversas como a coleta de um recém-nascido prematuro que tenha que ficar dentro de uma incubadora. Além disso, todas as partes do equipamento são fáceis de higienizar, evitando assim qualquer risco de contaminação no ambiente hospitalar.

O scanner biométrico utilizado pela INFANT.ID™ possui certificação do Federal Bureau of Investigation (FBI) e do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST), além de ter sido patenteado nos Estados Unidos em 2024 pelo United States Patent and Trademark Office (USPTO).

Direito garantido por lei, mas ainda pouco aplicado

O que muitos desconhecem é que a biometria neonatal é um direito garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) desde 1990, com o objetivo de assegurar a identificação e proteção dos recém-nascidos brasileiros. Em 2018, a Portaria n.º 248 do Ministério da Saúde determinou que as Declarações de Nascidos Vivos (DNV) deveriam ser vinculadas ao registro biométrico do recém-nascido e de sua mãe.

“Apesar da legislação vigente, muitos hospitais enfrentaram dificuldades na implementação da biometria neonatal devido à falta de um sistema eficiente de coleta de dados. Até recentemente, as poucas unidades que realizavam a identificação utilizavam tinta para carimbar as extremidades dos bebês em papel, um método impreciso e sem validade para identificação oficial”, explica a CEO da INFANT.ID™.

A solução da INFANT.ID™ muda esse cenário ao oferecer um sistema digital que coleta impressões digitais, palmares e plantares dos recém-nascidos. A tecnologia foi desenvolvida ao longo de mais de uma década de pesquisas e permite a identificação biométrica ainda na sala de parto.



Cresce a procura por joias personalizadas no Brasil

O universo das joias personalizadas está brilhando cada vez mais forte, especialmente com a chegada de novas gerações no radar do consumo. Impulsionado pela digitalização do varejo e pela busca por estilo com propósito, o setor vem crescendo de forma consistente nos últimos anos. Millennials e a Geração Z, mais conectados e exigentes, são os grandes protagonistas dessa transformação, apostando em peças que combinam identidade, elegância e autenticidade.

De acordo com a consultoria Mordor Intelligence, o mercado global de joias deve crescer em ritmo acelerado, com uma taxa média de 8,31 ao ano até 2029. Já no Brasil, os números também impressionam: um levantamento da Bain & Company aponta que o setor movimentou cerca de R$ 74 bilhões em 2022 — crescimento de 18% nos últimos cinco anos. A expectativa é que esse valor dobre até 2030.

Ainda de acordo com a Bain & Company, o mercado consumidor está mais diverso, digital e conectado às preferências de quem entende que estilo também é uma forma de expressão.

Segundo a Fábrica do Ouro, e-commerce especializado na produção e venda de joias em ouro 18k, há um aumento significativo na procura por modelos personalizados. “Joias como as alianças deixaram de ser apenas uma joia simbólica. Hoje, ela representa estilo, personalidade e até valores do casal. Muitos buscam exclusividade e originalidade na peça que usarão por muitos anos”, afirma Igor Ferreira, coordenador de vendas da empresa.

Segundo Ferreira, a preferência por alianças de ouro com design diferenciado tem crescido, especialmente entre casais jovens. Modelos que incluem frisos, texturas, gravações internas e até inserções de pedras preciosas têm ganhado espaço, ao lado de versões em ouro branco ou rosé.

Esse movimento acompanha uma tendência global de individualização de objetos com valor afetivo, como o ouro. O mercado global de ouro segue em trajetória de expansão. Segundo levantamento da consultoria Fortune Business Insights, o setor movimentou US$ 276,04 bilhões em 2023 e deve alcançar a marca de US$ 291,68 bilhões em 2024.

As projeções indicam um crescimento contínuo ao longo da próxima década, com expectativa de atingir US$ 457,91 bilhões até 2032. A taxa média de crescimento anual (CAGR) estimada para o período é de 5,8%.

O comportamento de compra também tem sido impactado pela facilidade de acesso proporcionada pelo comércio eletrônico. De acordo com a EcommerceBrasil, o setor de joias foi um dos que mais cresceram no e-commerce em 2024, com aumento de 7% em volume de vendas. Isso contribuiu para que consumidores tivessem acesso a catálogos mais amplos, com garantia de procedência e maior liberdade de escolha.

Ainda de acordo com Igor Ferreira, os consumidores estão mais exigentes e informados. “Hoje, eles pesquisam referências, comparam modelos e valorizam joias que contam histórias. A possibilidade de gravar nomes, datas ou frases nas alianças torna a peça ainda mais significativa”, complementa.

O mercado nacional segue acompanhando a demanda por peças exclusivas, alinhadas ao estilo pessoal de cada casal. A personalização, aliada à tradição do ouro 18k, tem feito das alianças um elo não apenas afetivo, mas também estético e simbólico.



Millennials representam mais de 60% das vendas no e-commerce de flores

A Giuliana Flores realizou mais um levantamento para traçar o perfil dos consumidores brasileiros. Com base em seu banco de dados, a empresa identificou que a maioria dos clientes pertence à Geração Y, também conhecida como Millennials — formada por pessoas nascidas entre 1981 e 1996. Entre janeiro e abril de 2025, esse grupo foi responsável por 63,08% dos 45 mil pedidos feitos no site da marca. A Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) apareceu logo em seguida, com 32,22%, indicando um potencial promissor de crescimento.

Nas ocasiões especiais, Millennials e Geração Z se destacam como os principais consumidores no Dia da Mulher. Já o Dia dos Namorados é lembrado por todas as faixas etárias, enquanto o Dia das Mães tem maior apelo entre os Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e a Geração Silenciosa (nascidos entre 1928 e 1945).

Quando o assunto é ticket médio, quem mais gasta são os consumidores das gerações Boomers e Silenciosa, com idades entre 75 e 84 anos, que apresentam um ticket médio de R$ 190. Já os Millennials registram valores entre R$ 157 e R$ 165, enquanto a Geração Z aparece logo em seguida, com um ticket médio entre R$ 155 e R$ 157 — uma diferença sutil entre os dois grupos mais jovens.

Independentemente da faixa etária, as flores seguem como a preferência unânime entre os consumidores. Em um ranking dos 10 kits mais vendidos por idade, todos incluem arranjos florais, reforçando o papel delas como o presente mais simbólico e versátil. No entanto, os kits combinados — com vinho ou chocolates — foram destaque especialmente entre os compradores de 25 a 54 anos, que demonstram maior interesse por presentes completos e personalizados.

Quando analisado o volume total de compras no e-commerce, Millennials e Z lideram em participação. A pesquisa foi realizada entre janeiro e maio de 2025, considerando as seguintes faixas etárias: 18-24, 25-34, 35-44, 45-54, 55-64, 65-74, 75-84 e 85+.

“Nos últimos anos, ampliamos significativamente nosso portfólio para atender aos mais diversos perfis de consumidores. Hoje, contamos com mais de 10 mil itens disponíveis no site. Ainda assim, as flores seguem como a escolha unânime para emocionar — presente em todos os kits mais vendidos, independentemente da idade”, compartilha Clóvis Souza, CEO da Giuliana Flores.



Andersen Consulting expande sua plataforma com a incorporação do HTP Group

A Andersen Consulting continua expandindo suas capacidades de consultoria com a inclusão da empresa colaboradora Hoffman Talent Partners (HTP Group), uma empresa de recrutamento de executivos e consultoria com sede em Bruxelas (Bélgica).

O HTP Group ajuda a formar líderes de impacto para as organizações do futuro. O HTP fornece talentos permanentes por meio de recrutamento de executivos, colocações temporárias e modelos como serviço, juntamente com serviços de consultoria em liderança e TI. O HTP Group opera por meio de três entidades: Hightech Partners, especializada em recrutamento de executivos e consultoria em liderança para empresas ativas na área de transformação digital; Hoffman & Associates, com foco em recrutamento de executivos e gestão interina em todos os setores e funções em níveis executivos e de diretoria; e Ataya & Partners, com foco em governança digital e que fornece consultoria em segurança cibernética e proteção de dados.

“As organizações em processo de mudança precisam de uma liderança capaz de acompanhar o ritmo da inovação e, ao mesmo tempo, manter a clareza estratégica”, afirmaram os sócios Raffaele Jacovelli e Ineke Arts. “Oferecemos soluções personalizadas que vão além do recrutamento, incluindo avaliação executiva e consultoria. A colaboração com a Andersen Consulting nos permite contribuir para uma plataforma mais ampla, focada em entregar resultados de alto impacto para clientes que enfrentam desafios complexos de transformação em todos os setores e indústrias.”

“O HTP Group traz uma combinação única de recursos de recrutamento de executivos, consultoria em liderança e segurança cibernética que aprofunda nossa capacidade de apoiar os clientes que estão passando por mudanças”, disse Mark L. Vorsatz, presidente e CEO da Andersen. “Seus recursos complementam nossa plataforma de consultoria mais ampla e fortalecem ainda mais as soluções que oferecemos aos clientes que estão passando por uma evolução organizacional e digital.”

A Andersen Consulting é uma empresa mundial de consultoria que oferece um conjunto abrangente de serviços que engloba estratégia corporativa, negócios, tecnologia e transformação de IA, bem como soluções de capital humano. A Andersen Consulting se integra ao modelo de serviços multidimensional da Andersen Global, oferecendo consultoria, serviços fiscais, jurídicos, de avaliação, mobilidade global e assessoria de nível internacional em uma plataforma com mais de 20 mil profissionais no mundo inteiro e presença em mais de 500 locais por meio de suas empresas membros e colaboradoras. A Andersen Consulting Holdings LP é uma sociedade limitada que fornece soluções de consultoria por meio de suas empresas membros e empresas colaboradoras no mundo todo.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

mediainquiries@Andersen.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Grant Thornton orienta sobre adaptação ao IFRS S1 e S2

A partir de 2026, empresas brasileiras passam a enfrentar novas exigências regulatórias para divulgar informações de sustentabilidade com a mesma celeridade e rigor dos relatórios financeiros. As normas IFRS S1 e S2, emitidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), já foram incorporadas à regulação brasileira por meio das Resoluções CVM nº 193, 217, 218 e 227 e se aplicam a companhias listadas na B3 e demais entidades reguladas pela CVM, incluindo fundos de investimento e companhias securitizadoras.

Segundo a última edição do International Business Report (IBR), pesquisa conduzida pela Grant Thornton, uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo, 70% das companhias brasileiras afirmaram intenção de investir em práticas ESG. A pesquisa ouviu 4 mil empresários de 31 países.

“O Brasil foi um dos primeiros países a adotar as normas do ISSB, o que pode posicionar o mercado nacional como referência internacional. As empresas estão se movimentando, mas o desafio de integração ainda é grande”, afirma Glória Lucena, sócia de ESG e Due Diligence da Grant Thornton Brasil.

A executiva lista os principais impactos dos padrões IFRS S1 e S2:

  • O IFRS S1 exige o reporte de riscos e oportunidades de sustentabilidade que impactem a saúde financeira da empresa — como valuation, acesso a crédito e custo de capital;
  • O IFRS S2 foca nos riscos e oportunidades relacionados ao clima, planos que a entidade pode ter para fazer a transição para uma economia de baixo carbono e demanda a mensuração e divulgação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos três escopos:
    • Escopo 1: emissões diretas da própria operação da empresa (como uso de combustíveis em veículos ou caldeiras);
    • Escopo 2: emissões indiretas associadas ao consumo de energia elétrica comprada;
    • Escopo 3: outras emissões indiretas da cadeia de valor, como transporte de insumos, viagens de negócios e uso de produtos vendidos.
  • As informações devem ser divulgadas simultaneamente aos demonstrativos financeiros (com exceção do primeiro ano de reporte, que permite a divulgação junto ao FRE);
  • O reporte passa a ser responsabilidade dos contadores e exige que as informações contidas no relatório sejam asseguradas de forma razoável por auditores externos. 


Transição climática como primeiro passo

De acordo com as diretrizes do ISSB, no primeiro ano de adoção obrigatória, as empresas poderão adotar o chamado climate-first approach, focando inicialmente em divulgações somente climáticas conforme o IFRS S2. Isso não exime a organização do cumprimento geral do IFRS S1, mas limita sua aplicação somente aos requisitos relacionados ao clima no primeiro ano. É uma oportunidade para conhecer os conceitos, integrar a cadeia de valor e se preparar para o escopo completo das exigências futuras.

Dicas práticas da Grant Thornton para uma transição eficaz:

  1. Estruturar um framework próprio de reporte, alinhado ao TCFD: basear seu planejamento nos quatro pilares: governança, estratégia, gestão de riscos, métricas e metas.
  2. Realizar um diagnóstico de aderência às normas IFRS S1 e S2: para checar o nível de atendimento das informações, processos e controles internos atuais aos requisitos das normas.
  3. Determinar a materialidade financeira: com base nos critérios e histórico de resultados da Companhia e diretrizes de conclusão financeira, definir a materialidade que vai embasar a avaliação de riscos e oportunidade de sustentabilidade e clima. 
  4. Definir riscos e oportunidades materiais: priorizar os riscos e oportunidades com base na materialidade definida e integrar a gestão de riscos e oportunidades de sustentabilidade e clima na visão corporativa da Companhia.
  5. Treinar sua equipe e promover a integração entre áreas: os requerimentos exigem uma visão integrada e transversal dos processos relacionados à sustentabilidade e clima, exigindo alinhamento entre áreas como finanças, contabilidade, sustentabilidade, gestão de riscos, controles internos e TI.
  6. Aproveitar os mecanismos de julgamentos e incertezas e de proporcionalidade: as normas preveem divulgar informações com base em dados “razoáveis e sustentáveis disponíveis”, e permitem que empresas de diferentes tamanhos e contextos apliquem a norma de forma flexível, considerando suas capacidades e recursos.
  7. Começar pelo clima, mas preparar-se para ir além: empresas podem aplicar inicialmente somente os requisitos climáticos, conforme o IFRS S2, mas devem se planejar para reportar sobre riscos e oportunidades mais amplos em sustentabilidade, como questões envolvendo biodiversidade e capital humano.

“Há um grande desafio, especialmente para companhias de médio porte, em mapear riscos climáticos, mensurar efeitos financeiros e formalizar processos. Por outro lado, essa jornada pode ser um diferencial competitivo para atrair investidores e acessar novos mercados”, reforça Glória.



Toxicológico completa 10 anos: queda de 60% no uso de drogas

Há uma década, entrou em vigor no Brasil a Política Pública do Exame Toxicológico obrigatório para motoristas das categorias C, D e E. Implementada pela Lei nº 13.103/2015, ou Lei do Caminhoneiro, e fortalecida por medidas subsequentes como a Lei nº 14.071/2020 e a Portaria MTE nº 612/2024, essa iniciativa reduziu o número de acidentes e vítimas nas vias de todo país.

O número de motoristas usuários de substâncias ilícitas está diminuindo com a obrigatoriedade da realização do exame. Um levantamento feito em 2019, por exemplo, mostrou queda de 60% no uso de drogas por condutores profissionais.

“O exame toxicológico, além de ser uma medida protetiva com relação ao uso de substâncias psicoativas que comprometem a condução de veículos, auxilia na redução dos riscos de acidentes ao identificar o motorista usuário ou dependente químico que precisa de ajuda. Assim, constrói-se um trânsito mais seguro, saudável e consciente, além de salvar vidas”, comenta Tatiana Gillet, psicóloga e especialista em dependência química.

Segundo uma pesquisa realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre 2015, antes de sua obrigatoriedade, e 2017, após o início da lei, os acidentes com caminhões caíram 34% e com ônibus 45% nas rodovias federais. Além disso, desde a vigência da política do exame, a Lei Seca detectou 29.605 motoristas profissionais nas vias por consumo de álcool, o toxicológico, por sua vez, já identificou 188.873 positivos para substâncias psicoativas, com predominância de cocaína.

“Quando inibimos o uso de drogas psicoativas pelos profissionais do volante, ganham as famílias, as empresas e toda a sociedade. A segurança nas estradas não é apenas uma meta, é um compromisso diário que salvou milhares de vidas nesta última década”, afirma Camille Lages, diretora da LABEST e da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox).

Um estudo realizado em 2023 pela Universidade Central de Arkansas revela que nove em cada dez caminhoneiros, que tiveram o resultado negativo pelo exame toxicológico de urina, positivaram ao realizar o exame feito por cabelo ou pelos, onde a janela de detecção é maior.

O exame toxicológico de larga janela de detecção utiliza amostras de cabelo ou pelos corporais para identificar o usuário recorrente de substâncias psicoativas, com uma visão retroativa mínima de 90 dias. Diferente de exames de urina ou sangue, cuja janela de detecção é de poucos dias, o exame por fios capilares ou pelos corporais oferece um histórico prolongado detalhado do consumo de drogas, sendo o método de maior confiabilidade para fins ocupacionais e legais.

A legislação brasileira determina que empregadores de motoristas profissionais nas categorias C, D e E submetam seus colaboradores ao exame toxicológico de larga janela de detecção nas seguintes situações:

  • Admissão: antes de iniciar as atividades, o colaborador comprovadamente apto garante à empresa maior segurança operacional e diminui riscos de acidentes por influência de substâncias psicoativas;
  • Demissão: o exame no momento do desligamento, independentemente do motivo ser voluntário ou não, assegura que não haja pendências relacionadas ao uso de drogas no momento da saída, preservando a imagem da empresa e evitando litígios trabalhistas;
  • Randômico: a seleção aleatória de motoristas, realizada por sistema acreditado na ISO 24153:2009, impede previsibilidade e desestimula o uso indevido de substâncias. Esse sorteio, totalmente automatizado pela plataforma da LABEST, deve testar todos os motoristas contratados no período de dois anos e seis meses.

Além disso, os condutores das categorias C, D ou E precisam apresentar o exame toxicológico em outras ocasiões. São elas:

  • Adição de categoria: o condutor com habilitação AB ou B que busca subir para as categorias C, D ou E deve comprovar, entre outros exames, a aptidão toxicológica;
  • Renovação da CNH: a cada renovação de carteira nessas categorias, o exame toxicológico é exigido para confirmar que o profissional permanece apto, conforme determina o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN);
  • Periódico: mesmo sem vínculo empregatício, o motorista autônomo deve repetir o exame a cada dois anos e seis meses. A não realização dessa periodicidade pode acarretar multas e até a suspensão do direito de dirigir.

Mesmo após os resultados alcançados ao final dos dez anos da exigência do exame toxicológico para motoristas das categorias C, D e E, esta política pública pode ainda ser mais bem sucedida se complementada, constantemente, por outras estratégias que incluem maior fiscalização, educação para multiplicação dos seus efeitos e abrangência da exigência para outras categorias de CNH — como foi, recentemente, proposto pelo Senado e pela Câmara no Projeto de Lei nº3965/2021 que previa a obrigatoriedade do exame também para a primeira habilitação dos motoristas das categorias A e B.

Sobre a LABEST

Nascida em 2015, como LABET, a LABEST é uma empresa de soluções inteligentes de trânsito que atua em todo o Brasil. Com mais de 6 milhões de motoristas e 30 mil empresas atendidas, a missão da empresa de promover a segurança nas vias do país e, com isso, ajudar a salvar cada vez mais vidas no trânsito, está presente em todos os serviços prestados: Exame Toxicológico CNH e CLT, Consulta Veicular, Comunicação de Venda Eletrônica, Parcelamento de Multas e Débitos Veiculares e Cursos de Reciclagem, Formação e Atualização para Motoristas.



Branding começa de dentro: cultura interna pode impactar os resultados

No cenário atual, no qual 80% dos consumidores escolhem marcas com base na sua autenticidade, a cultura organizacional deixou de ser um tema exclusivo do setor de Recursos Humanos, consolidando-se como elemento fundamental na construção de marcas fortes, coerentes e admiradas.

Além dos aspectos visuais tradicionais do branding, como logotipo e paleta de cores, o que ocorre nos bastidores — na forma como os colaboradores trabalham, se comunicam e se sentem dentro da organização — tem ganhado destaque como diferencial competitivo e fator determinante para a fidelização do cliente.

A consistência entre o discurso externo e a vivência interna nunca foi tão importante. Quando uma organização se posiciona como inovadora, mas internamente inibe ideias e não tolera erros, essa contradição torna-se evidente.

“A cultura interna representa a expressão mais concreta do branding corporativo. Desde a linguagem adotada nas comunicações internas até os rituais de reconhecimento, todos os aspectos refletem os valores da organização. Por exemplo, uma instituição que se posiciona com um discurso de leveza deve assegurar que essa característica se manifeste também na rotina de seus colaboradores. Essa concepção é amplamente compartilhada pelo mercado, que considera a cultura interna o verdadeiro ‘DNA da marca’, influenciando diretamente a percepção externa, diz Vanessa Locks, especialista e diretora da Caffeine Branding.

Ela reforça que “a identidade verbal e visual são apenas a ponta do iceberg. Uma marca só é verdadeiramente forte quando o que ela promete externamente é sentido por quem a vive internamente”.

“Mais do que manter uma boa reputação como empregadora — conceito conhecido como employer branding — as organizações devem investir em um branding genuíno, que nasce do comportamento real e impacta diretamente a experiência final do cliente, complementa ela.

Em recente evento do setor de branding, profissionais reforçaram que a atenção à cultura interna deixou de ser uma tendência passageira para se tornar um pilar estratégico essencial. “Quando a equipe mergulha no universo da marca, investiga o que está por trás da operação. Uma marca não é construída apenas para o público externo, mas precisa fazer sentido para quem trabalha diariamente para sustentá-la. Além disso, empresas do setor, com atuação nacional e presença digital consolidada, compartilham conteúdos que abordam cultura organizacional e criatividade, incentivando práticas que fortalecem o engajamento e a coesão interna, relata a especialista.

Vanessa Locks, diretora da Caffeine Braindig, ainda afirma: “Marcas que desejam se destacar no mercado atual não podem se limitar às imagens que exibem em suas redes sociais. É fundamental que cuidem da base: seus processos internos, valores efetivamente vividos e as relações humanas. Como ressaltam, ‘branding é, acima de tudo, coerência — e isso começa dentro de casa’”, conclui.



Thredd e Payblr: parceria para impulsionar expansão de fintechs na América Latina

Thredd, o principal processador mundial de pagamentos de última geração, anunciou hoje uma parceria estratégica com o Payblr, um facilitador regional de pagamentos com sede em Porto Rico e patrocinador licenciado do BIN. A cooperação irá prover às fintechs de todo o mundo a base regulatória e a infraestrutura de emissão necessárias para o lançamento e a expansão na América Latina e Caribe (ALC).

Ao combinar o ordenamento de tecnologia modular e a experiência em processamento mundial do Thredd com os recursos de emissão de cartões internacionais do Payblr, a parceria elimina a complexidade tradicional associada ao lançamento nos mercados da ALC, oferecendo um caminho perfeito para que produtos financeiros inovadores entrem em operação com mais rapidez.

“Esta parceria visa remover barreiras para os líderes de pagamento mais inovadores da atualidade”, disse Kevin Fox, Diretor de Receita do Thredd. “Expandir para novas regiões pode ser complexo e difícil de navegar. Ao nos associarmos ao Payblr, oferecemos um modo mais rápido e simples para nossos clientes ativarem programas na América Latina, sem comprometer a conformidade, a escalabilidade ou a velocidade.”

“O Thredd compartilha nossa crença de que a inovação financeira deve evoluir rapidamente e não conhecer fronteiras”, disse Fabio Garcia Passalacqua, Diretor de Operações e Fundador do Payblr. “Através de nossa parceria, estamos permitindo que empresas de alto crescimento se expandam pela América Latina com rapidez, sem muitos dos obstáculos regulatórios e operacionais, que muitas vezes atrasam as fintechs globais. Esta parceria define as bases para uma nova era de pagamentos internacionais integrados na região.”

A capacidade do Payblr de habilitar programas de cartão em dólar dos EUA em grande parte da América Latina o torna um parceiro ideal para empresas que oferecem pagamentos, desembolsos ou serviços internacionais para a economia colaborativa. Segundo o Thredd, os clientes já estão aproveitando a infraestrutura proporcionada por esta parceria para ativar programas na região.

Sobre o Thredd

O Thredd é o parceiro confiável de processamento de pagamentos de última geração para inovadores que buscam modernizar suas ofertas de pagamento a nível mundial. Processamos bilhões de transações de débito, pré-pago e crédito anualmente, atendendo mais de 100 fintechs, bancos digitais e provedores de financiamento integrado, de clientes a empresas, em 47 países. Saiba mais em https://www.thredd.com.

Sobre o Payblr

O Payblr é um facilitador regional de pagamentos Visa-Ready que auxilia bancos, cooperativas de crédito e fintechs em toda a América Latina a expandir rapidamente sua oferta de produtos com uma ampla gama de soluções de pagamento. Com o respaldo de uma equipe com profunda experiência no setor, o Payblr elabora e gerencia programas de patrocínio do BIN personalizados, adaptados às necessidades específicas de empresas, sejam produtos de consumo, comerciais, débito, crédito, pré-pagos ou de movimentação de dinheiro. Saiba mais em www.payblr.com.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Simeon Lando

Diretor de Marketing

press@thredd.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Saúde mental: líderes são os mais estressados no trabalho

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que 12 bilhões de dias úteis são perdidos globalmente, todos os anos, por conta de depressão e ansiedade. Isso representa um impacto econômico de US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade.

Diante desse cenário preocupante, um recente levantamento do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP) buscou entender quais são os cargos mais afetados pelo esgotamento físico e emocional no ambiente corporativo. Segundo o estudo, os profissionais em posição de liderança foram os que mais disseram se sentir sempre ou frequentemente estressados em relação ao emprego (57,3% deles). Em seguida aparecem aqueles que têm funções operacionais, com 54,5% das respostas. Em contrapartida, os prestadores de serviços/autônomos foram os que mais afirmaram nunca ou quase nunca se sentirem estressados em relação ao trabalho (11,1%).

O estudo, que contou com a participação de 429 registrados no Conselho entre os dias 14 de abril e 5 de maio, também identificou que a carga excessiva de trabalho é o fator mais estressante para líderes, prestadores de serviços/autônomos e donos do próprio negócio. Já para aqueles que têm um cargo operacional, o ambiente tóxico foi o item apontado como o maior problema.

A falta de reconhecimento profissional também se destacou, sendo o segundo fator mais estressante apontado pelos profissionais operacionais e o terceiro mencionado pelos líderes. Para os prestadores de serviço/autônomos e donos do negócio, porém, essa opção aparece apenas na 6ª e na 7ª posição, respectivamente.

Prejuízos à saúde

O estudo do CRA-SP quis saber, também, se os respondentes achavam que o local de trabalho poderia impactar negativamente a saúde mental. Os profissionais que atuam em cargos operacionais (37,3% deles) foram os que mais afirmaram que isso de fato acontece. Por outro lado, os donos do próprio negócio foram os que mais declararam, com certeza, que o ambiente de trabalho não prejudica a saúde psicológica (43,1%).

Sintomas de estresse como insônia, ansiedade, irritação ou cansaço extremo também foram percebidos de formas diferentes entre os cargos. Os donos do próprio negócio foram os que mais afirmam nunca sentir isso (30,8%), enquanto os profissionais com cargos de liderança foram os que mais disseram ter isso sempre (17,5%).

Para o presidente do CRA-SP, Adm. Alberto Whitaker, é imprescindível que as organizações estejam de olho nessas percepções diferenciadas, para que possam estabelecer políticas que atendam a todos os colaboradores. “A saúde mental dos profissionais, além de impactar no bem-estar desses colaboradores, também causa enormes prejuízos econômicos às empresas. Por isso, é necessário entender melhor em quais cenários isso se dá de forma mais severa, para que os projetos e ações de enfrentamento desses casos sejam realmente eficazes”, defende.

O levantamento “Profissionais da Administração e a saúde mental” faz parte de um projeto institucional do CRA-SP que visa entender melhor a percepção dos seus registrados sobre temas em evidência na sociedade. Os resultados deste e de outros estudos estão disponíveis no site do Conselho.



Integração de dados deve redefinir o papel dos Detrans

Em 2024, uma investigação jornalística identificou a atuação de perfis falsos em redes sociais que anunciavam a obtenção de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) sem a necessidade de realizar aulas, exames teóricos, práticos ou médicos. A oferta incluía documentos supostamente válidos, com registros ativos nos sistemas dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans), o que levantou preocupações sobre possíveis brechas nos processos de validação e controle de identidade.

Casos como esse evidenciam os desafios enfrentados na gestão de dados públicos, especialmente em contextos que envolvem múltiplos sistemas e instituições. “A descentralização das bases utilizadas por diferentes órgãos pode dificultar a detecção de inconsistências e aumentar a complexidade na prevenção de tentativas de fraude”, afirma Ilson Bressan, CEO da Valid, empresa brasileira de soluções para identificação segura.

Hoje, a maior parte dos órgãos públicos opera com sistemas próprios e isolados, o que significa que as bases de dados de órgãos, secretarias e autarquias não se comunicam entre si de forma automática. Em alguns casos, as informações precisam ser checadas manualmente ou dependem de etapas fragmentadas, o que pode gerar lentidão, retrabalho e margem para erros ou fraudes.

“Com a interoperabilidade, esses sistemas passam a se conectar de maneira estruturada e segura. Assim, dados biométricos, cadastrais, fiscais e de antecedentes podem ser validados em tempo real, permitindo decisões mais rápidas, processos automatizados e maior segurança para o cidadão e para o Estado, defende Bressan. Segundo ele, esse tipo de infraestrutura é essencial para garantir não apenas uma boa experiência digital, mas também segurança, rastreabilidade e confiabilidade dos serviços públicos. “A Valid atua justamente nessa camada invisível, conectando sistemas e viabilizando operações que acontecem por trás da tela do cidadão. Isso é o que transforma uma interface digital em um serviço público realmente inteligente”, afirma.

O exemplo do Detran do Ceará mostra como essa transformação já está em curso. Com o apoio tecnológico da Valid, a autarquia implantou um chatbot via WhatsApp que se conecta diretamente aos seus sistemas internos e já permite a emissão de boletos, envio de documentos e entrega do CRLV-e em poucos cliques. Em uma fase mais recente, o sistema passou a integrar automaticamente informações do prontuário do veículo, o que viabiliza a finalização de processos como a transferência de propriedade de forma totalmente digital.

Bressan ainda reforça que o avanço da integração interna deve ser acompanhada pela conexão entre os próprios Detrans e com plataformas federais. “Esse é o próximo passo natural. Os benefícios são evidentes: mais eficiência operacional para os Detrans, maior capacidade de planejamento para os governos e uma experiência digital simplificada para os cidadãos. Com dados integrados, é possível gerar inteligência preditiva e agir antes que os problemas se agravem”.

“O papel da Valid é justamente apoiar governos na construção dessas pontes entre sistemas e instituições”, afirma Ilson Bressan. “Com soluções que combinam biometria, autenticação segura e integração entre bases, a empresa tem ajudado a transformar a forma como o Estado identifica, protege e atende o cidadão. A revolução dos serviços públicos não depende apenas de tecnologia, mas de experiência, confiança e visão de longo prazo, atributos que a Valid tem colocado a serviço do futuro do trânsito brasileiro”, conclui.



Rede Ritz observa alta de reservas para estrangeiros

Dados noticiados pela CNN Brasil, de acordo com o Plano Nacional de Turismo (PNT), informam que, de janeiro a abril de 2025, o Brasil recebeu 4,4 milhões de turistas estrangeiros, registrando um recorde de entrada de visitantes internacionais. Esse é o melhor desempenho desde o início da série histórica, em 1970, e já corresponde a 64% da meta anual de 6,9 milhões definida pelo PNT.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o fluxo internacional cresceu 51%. Somente em abril, o país recebeu 686.239 visitantes de fora, número 72% superior ao registrado no mesmo mês de 2024.

Pietro Coelho, sócio-diretor da Rede de Hotéis Ritz, afirma que a alta registrada em janeiro e abril deste ano impacta diretamente as unidades da rede, especialmente em destinos com forte apelo internacional. “Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve aumento significativo na diária média (ADR) e na receita por apartamento disponível (RevPAR). Essa retomada tem gerado resultados consistentes, com reflexos diretos na empregabilidade e nas operações das unidades da rede”, evidencia.

O Ritz Lagoa da Anta e Ritz Suites, ambos localizados em Maceió, têm recebido maior número de reservas e vêm passando por retrofits, com o objetivo de elevar o padrão de hospedagem.

Segundo o profissional, houve um aumento no número de visitantes vindos da América Latina, com destaque para argentinos, chilenos e uruguaios, além de um fluxo crescente de europeus, especialmente de Portugal, Alemanha e França.

“Observamos uma maior movimentação nas reservas, com crescimento nas buscas e nas estadias de hóspedes estrangeiros em nossas unidades. Vale destacar que o perfil predominante são casais e famílias que vêm em busca de lazer e experiências à beira-mar, com interesse por gastronomia local e atividades de bem-estar”, detalha.

Para receber os novos visitantes, Pietro explica que a rede tem investido na capacitação das equipes, com foco em atendimento bilíngue, hospitalidade multicultural e personalização dos serviços.

“Na unidade de Barra de São Miguel, estado de Alagoas, por exemplo, a estrutura foi pensada para proporcionar uma imersão na cultura local. Oferecemos experiências com nativos, passeios guiados e atividades que buscam conectar o hóspede à gastronomia, à música e às tradições da região. Também fizemos investimentos em materiais informativos em diversos idiomas, cardápios adaptados e concierge especializado”, reforça.

O especialista também destaca o turismo de luxo e o ecoturismo, que têm ganhado cada vez mais força entre os estrangeiros, especialmente os europeus. Outro nicho que mantém o mercado internacional aquecido, segundo Pietro, é o turismo de negócios e eventos, que exige uma estrutura hoteleira com salas de convenções e serviços extras, fator que pode atrair o público corporativo internacional.

“Esses segmentos representam importantes oportunidades de crescimento. Nosso objetivo é oferecer experiências que conectem o viajante internacional ao melhor do Brasil. Assim, nossa ideia é seguir investindo em estrutura, atendimento, experiências wellness e gastronomia, a fim de transformar estadias em experiências memoráveis”, completa.

Para mais informações, basta acessar: www.ritzbsm.com.br



Área de TI tem mudado o cenário na América Latina

Nos últimos anos, empresas em todo o mundo vêm repensando suas abordagens à organização da infraestrutura de TI. Isso é particularmente visível na América Latina, onde o mercado de tecnologias em nuvem apresenta um crescimento consistente: de acordo com o relatório IDC FutureScape, entre 2023 e 2024, a taxa de crescimento do mercado de TI na região ultrapassa 13% ao ano, incluindo o segmento de infraestrutura virtual.

Diante da crescente adoção de soluções virtuais no lugar de servidores físicos, especialistas da Serverspace analisam como a virtualização vem ganhando espaço nas empresas e quais fatores a tornam parte essencial da transformação digital.

Definição e princípios básicos

O que exatamente é entendido atualmente como infraestrutura virtual? Anna Costa, engenheira de infraestrutura em nuvem da Serverspace, explica: “É o conjunto de recursos de TI — servidores, armazenamentos, componentes de rede — que funcionam não em máquinas físicas, mas em um ambiente programado, implantado em data centers. Essa abordagem permite lançar serviços sob demanda e escalar conforme necessário, sem investir em hardware”.

Lucas Almeida, gerente de produtos da Serverspace, acrescenta: “A virtualização elimina fronteiras. A qualquer momento, você pode conectar um novo disco, alterar a configuração, sem interromper os processos de trabalho”.

A economia da virtualização: por que as empresas precisam disso

À medida que crescem as exigências de agilidade no lançamento de projetos e flexibilidade na escalabilidade, as empresas estão abandonando cada vez mais a infraestrutura física de TI em favor do aluguel de recursos em nuvem.

“O modelo de aluguel de infraestrutura permite pagar apenas pelos recursos efetivamente utilizados, e não por equipamentos ociosos. Isso é especialmente importante para projetos com carga variável”, explica Rafael Mendes, diretor técnico da Serverspace.

Segundo ele, essa abordagem também contribui para a eficiência operacional das empresas: “A virtualização tem se mostrado uma estratégia eficaz para melhorar o aproveitamento dos recursos computacionais e reduzir o desperdício de capacidade ociosa nos servidores físicos”, observa Rafael.

Do que é composta a infraestrutura de TI virtual

De acordo com os engenheiros da Serverspace, uma infraestrutura virtual de TI geralmente inclui:

  • Máquinas virtuais (com sistemas operacionais Windows, Linux);
  • Armazenamento em nuvem com possibilidade de backup;
  • Redes virtuais (sub-redes isoladas, balanceamento de tráfego);
  • Sistemas de alta disponibilidade (comutação automática em caso de falha);
  • Ferramentas de monitoramento e alertas.

“Todos os elementos são integrados em uma única interface e gerenciados de forma centralizada — isso é especialmente importante para equipes distribuídas e infraestruturas DevOps”, acrescenta Anna Costa.

Onde a infraestrutura virtual é utilizada

Segundo Lucas Almeida, a virtualização é procurada em diversos setores: “O comércio eletrônico utiliza ativamente máquinas virtuais para hospedagem de sites, bancos de dados e CRM — é especialmente importante que tudo suporte cargas elevadas durante promoções e liquidações. Empresas do setor financeiro confiam na nuvem para análise, armazenamento de dados e resiliência a falhas. Na educação — seja uma universidade ou uma escola on-line — a virtualização permite implantar rapidamente sistemas LMS e armazenar materiais didáticos. Desenvolvedores a usam para CI/CD, testes e gerenciamento de ambientes. E no varejo e setor HoReCa, as soluções virtuais permitem integrar controle, logística e sistemas de caixa em uma única plataforma.”

Segundo Lucas Almeida, essa ampla aplicação mostra que a virtualização deixou de ser uma tecnologia especializada e está se tornando uma ferramenta básica de TI.

Segurança em ambientes virtuais

Com o aumento do uso da infraestrutura virtual, a questão da segurança da informação se torna crítica. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) obriga as empresas a controlar rigorosamente o tratamento de dados pessoais, e os ambientes virtuais são cada vez mais alvos de ataques.

“Para nós, segurança não é apenas uma formalidade. Implementamos criptografia, controle de acesso baseado em funções, registro de ações e backup como funções básicas. Só essa abordagem atende aos requisitos da LGPD e às expectativas dos parceiros de negócios”, enfatiza Anna Costa.

Segundo o estudo da PwC Brasil “Ameaças cibernéticas: 2023 em retrospectiva”, em 2023 houve um aumento nos ataques a serviços em nuvem e sistemas de gerenciamento de infraestrutura, especialmente no contexto de modelos de TI híbridos e distribuídos.

Transformação digital por meio da virtualização

A infraestrutura virtual está deixando de ser apenas uma alternativa técnica e se consolidando como um pilar da transformação digital. Tendências apontadas no relatório IDC FutureScape mostram que há uma priorização clara de soluções em nuvem e modelos de infraestrutura sob demanda em toda a América Latina.

“As empresas no Brasil estão cada vez mais utilizando a virtualização para acelerar o lançamento de produtos, otimizar recursos e aumentar a resiliência dos serviços”, ressalta Rafael Mendes.

O especialista Rafael Mendes ressalta que, com a plataforma virtual, é possível obter:

  • Lançamento rápido de produtos no mercado;
  • Gerenciamento centralizado;
  • Alta disponibilidade e redundância;
  • Conformidade com a LGPD;
  • Automação de tarefas rotineiras.

Com base nos pontos abordados ao longo deste artigo, especialistas da Serverspace avaliam que o cenário atual tem impulsionado a adoção de soluções virtuais como parte central da estratégia empresarial. Essa tendência também é observada por Lucas Almeida, que afirma:

“Cada vez mais empresas no Brasil estão abandonando equipamentos físicos em favor de plataformas em nuvem, visando reduzir custos, aumentar a flexibilidade e acelerar o lançamento de produtos”, conclui Rafael.



Dootax debate reforma tributária e papel da área fiscal

A startup de soluções de automação fiscal Dootax realizou, neste mês de junho, um café da manhã em formato de roda de conversa na padaria Basilicata, em São Paulo, sobre a reforma tributária e os impactos para os profissionais fiscais e contábeis.

O encontro com líderes da área fiscal e tributária teve como objetivo traçar um panorama sobre a nova realidade do mercado e gerou insights sobre o protagonismo que esse setor passa a assumir dentro das empresas.

Yvon Gaillard, economista, pós-graduado em direito tributário, com MBA em gestão empresarial, CEO e cofundador da Dootax, afirma que o novo cenário transforma a função operacional da gestão fiscal em um diferencial competitivo.

“Isso amplia a relevância dos profissionais da área, exigindo um novo perfil de atuação com visão de negócio, domínio de tecnologia e uma postura estratégica”, declara o empresário.

Segundo o economista, a área fiscal será fundamental para alinhar os ajustes nos processos da empresa, como custos de produção, prestação de serviços, armazenagem e outros.

“Além disso, ajudará a harmonizar o fluxo de caixa das empresas, que poderá ser significativamente impactado, e a operacionalizar, conjuntamente, dois modelos de tributação durante um bom tempo”, revela Gaillard.

O especialista em direito tributário ressalta que as informações disponíveis até agora permitem avaliar que a mudança demandará bastante esforço das empresas para se adaptarem, considerando especialmente que o sistema atual continuará operando em paralelo por um bom período.

“É difícil mensurar os impactos práticos, pois ainda não há detalhes técnicos e operacionais definidos sobre a regulamentação da medida. Atualmente, operacionalmente, há apenas o ajuste nos documentos fiscais eletrônicos, que começará a valer no próximo ano”, comenta.

De acordo com o empresário, esses ajustes preveem que as empresas informem os campos e valores dos novos tributos criados pela reforma, com uma alíquota simbólica e sem cobrança imediata.

“Essa alteração já passou por algumas atualizações de layout e validações realizadas pelo próprio governo. Inclusive, em junho de 2025, foi publicada uma nova atualização para a Nota Fiscal Eletrônica de Mercadoria (NF-e) que exige que as empresas validem novamente todo o processo manualmente”, alerta.

O CEO da Dootax reforça que os profissionais fiscais e contábeis precisam atuar cada vez mais como parceiros de negócio, indo além do simples atendimento às demandas tributárias e contábeis.

Para ele, o novo modelo apresenta desafios operacionais e estratégicos significativos, exigindo que esses profissionais estejam atentos a diversas variáveis e entendam como empregar tecnologias de forma eficiente no dia a dia.

“Com essa abordagem, é possível liberar horas de esforço em atividades operacionais, possibilitando que se concentrem no crescimento e na inovação do negócio. Além disso, é fundamental garantir uma transição o mais tranquila possível, promovendo uma adaptação eficaz às mudanças”, pontua.

Outras iniciativas da Dootax em apoio ao setor

A Dootax tem apoiado esses profissionais no processo de evolução, por meio de iniciativas voltadas ao fortalecimento da área fiscal no mercado, como a comunidade de networking e troca de conhecimento entre líderes da área Resenha Fiscal Clube, que se reuniu no último 18 de junho para a quinta edição do seu Happy Hour.

Outros eventos, encontros temáticos e ações de conteúdo educativo da empresa buscam fomentar inovação, desenvolvimento profissional e valorização do setor fiscal e tributário. O reconhecimento de projetos inovadores, por meio do Prêmio Tax Brains, com inscrições abertas para a terceira edição até 11 de julho, também é uma iniciativa da Dootax.

“Nosso compromisso com o desenvolvimento da área fiscal vai além da tecnologia. Temos planejado uma agenda de eventos temáticos, webinars e encontros presenciais para discutir os desafios e as oportunidades que a reforma tributária está trazendo”, declara Gaillard.

Para o CEO da Dootax, a reforma tributária representa um dos maiores marcos da história tributária do Brasil. Segundo ele, as empresas que entenderem a dimensão dessa mudança e se anteciparem aos ajustes necessários estarão em uma posição muito mais competitiva nos próximos anos.

“Na Dootax, nosso objetivo é estar ao lado dos profissionais de tax nessa jornada de transformação, com foco em oferecer não apenas tecnologia, mas também conhecimento, networking e reconhecimento”, enfatiza o empresário.

Para mais informações, basta acessar: https://dootax.com.br/



Equidade: mais de 70% das empresas não melhoram desempenho

Mais de 70% das 484 companhias analisadas pelo Relatório de Transparência ESG 2024, elaborado pela Diversity, braço de consultoria da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, para avaliação de compromissos com equidade, mantiveram ou pioraram sua performance em relação a 2023. Do total, 68 empresas avaliadas são signatárias da Iniciativa.

O estudo, edição referente a 2024 foi lançado em maio de 2025 em parceria com a GO Associados, mostrou ainda que 46% das empresas com ações negociadas na bolsa de valores brasileira não atendem a mais de dois dos 15 critérios (ou “drivers”) sociais analisados pela pesquisa.

Natália Augusto, pesquisadora da Diversity e consultora externa da GO Associados, explica que a análise considera diversos critérios sociais divulgados publicamente pelas empresas, como políticas de promoção da equidade, indicadores de desempenho em diversidade racial e social, além de práticas relacionadas à remuneração e ao engajamento com fornecedores.

“As empresas são classificadas em grupos que vão do A ao E, conforme o número de critérios atendidos — grupo A para as que cumprem oito ou mais, e grupo E para as que não atendem a nenhum. Recentemente, a metodologia foi ampliada para incluir três novos critérios que refletem o engajamento das lideranças, bem como compromissos assumidos pelas signatárias da Iniciativa”, declara Natália.

Segundo a especialista, o principal objetivo da pesquisa é avaliar o nível do compromisso público assumido pelas empresas sob o ponto de vista social e étnico-racial, com foco nas companhias com ações na bolsa de valores brasileira. Conforme Natália, o estudo também possibilitou a comparação do desempenho dessas empresas com o das signatárias da Iniciativa.

A pesquisadora ressalta os avanços observados desde 2021, primeiro ano de referência da pesquisa. “Em 2024, cerca de 12% das empresas signatárias foram classificadas no grupo A (8 ou mais dos 15 drivers sociais atendidos), enquanto tal parcela era de 4% em 2021. Em comparação a 2021, também houve outra boa notícia: a parcela de empresas que não pontua diminuiu. Tal redução foi de 24,49% para 20,59% em 2024 para as signatárias, enquanto de 21,78% para 21,4% para as empresas listadas na B3”.

No entanto, Natália destaca que o desempenho das empresas em 2024 apresentou sinais preocupantes em relação a 2023. “Mais de 70% das empresas ou mantiveram ou pioraram sua classificação. No caso das empresas signatárias, 37% mantiveram sua pontuação, enquanto 36% pioraram. No caso das empresas listadas, 48% mantiveram, enquanto 23% pioraram. Apenas 19% em ambos os grupos melhoraram sua pontuação”, explica.

“Apesar da inclusão de novos quesitos, que em tese deveriam facilitar a pontuação, houve piora no desempenho em relação a 2023. Um avanço foi a reformulação do quesito sete, que avalia políticas de trabalho híbrido e flexibilização de jornada, com 38 empresas pontuando pela primeira vez”, declara a pesquisadora.

Desafios e avanços na promoção da equidade social

Rafael Oliveira, pesquisador da Diversity e gerente de projetos na GO Associados, observa que a piora no desempenho no último ano pode indicar um desengajamento das empresas em relação às pautas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e aos princípios ambientais, sociais e de governança (ESG), ainda que algumas mantenham políticas internas, apenas não as divulguem.

“O reforço ao compromisso público com as questões de DEI se mostra, mais do que nunca, fundamental para que o Brasil continue avançando na construção de um mercado de trabalho mais justo e com igualdade de oportunidades”, acrescenta o especialista.

Os resultados revelam que os critérios sociais com maior pontuação (nove e dez) tratam de canais de comunicação e/ou denúncia e detalhamento dos esforços para desenvolvimento da força de trabalho. Segundo Oliveira, um avanço importante é que cada vez mais empresas também têm disponibilizado em seus sites políticas corporativas para promoção da equidade.

Para ele, os resultados revelam a urgência de uma mudança de postura das empresas, para que continuem agindo e publicizando suas ações em prol da diversidade, equidade e inclusão, bem como dos desafios socioeconômicos enfrentados por seus colaboradores.

“Além de constituir um fator diferenciação no processo de contratação, a publicização das ações é importante para reforçar o compromisso das empresas com as pautas de DEI e princípios ESG, em um contexto de parcial desengajamento. Manter o compromisso com tais princípios neste contexto é mais do que coerência, é visão de futuro”.

O pesquisador da Diversity e gerente de projetos da GO Associados reforçou que há planos para a continuidade e expansão da análise nos próximos anos, com previsão de uma nova edição realizada ainda este ano e divulgação dos resultados em 2026.

Para mais informações, basta acessar: https://iniciativaempresarial.com.br/relatorio-de-transparencia-esg-nas-empresas/ | iniciativaempresarial.com.br



Nova instrução do INSS muda regras para carência, aposentadoria e outros itens

A Instrução Normativa nº 188/2025, publicada no último dia 8 de julho, traz mudanças importantes na regulamentação interna do INSS. O texto altera dispositivos da IN nº 128/2022 e afeta diretamente a contagem do tempo de contribuição, a carência de benefícios e até mesmo a validação de períodos trabalhados na infância — um tema em recorrente discussão no âmbito da Previdência Social brasileira.

Segundo Rogério Balbinot, diretor da RSData — empresa que desenvolve software de gestão em Segurança e Saúde do Trabalho —, a nova normativa reflete um esforço do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para alinhar seus procedimentos administrativos a decisões judiciais recentes e aprimorar a efetividade do atendimento ao segurado.

Uma das mudanças mais significativas está no reconhecimento do período trabalhado por menores de idade. A partir da nova regra, esse tempo poderá ser computado como contribuição ao INSS, desde que tenha ocorrido como atividade de segurado obrigatório no Regime Geral da Previdência Social (RGPS). A medida atende a uma decisão judicial transitada em julgado e se aplica a requerimentos feitos a partir de outubro de 2018. Para contribuintes individuais, será necessário comprovar a atividade e quitar os valores correspondentes ao período.

“É uma conquista importante, especialmente para trabalhadores que começaram sua jornada muito cedo e, até hoje, não tinham esse tempo reconhecido oficialmente”, destaca Balbinot.

Outra novidade é a isenção de carência para o salário-maternidade. Antes, havia exigência de um número mínimo de contribuições para ter acesso ao benefício. Agora, todos os novos requerimentos feitos desde abril de 2024 — bem como aqueles ainda em análise — estão isentos dessa exigência.

“Essa mudança reforça a proteção à maternidade e corrige uma distorção que, muitas vezes, penalizava seguradas em situação de vulnerabilidade”, afirma o diretor da RSData.

A aposentadoria por idade híbrida, que combina tempo de trabalho rural e urbano, também foi flexibilizada. A partir da nova norma, o segurado não precisará mais comprovar estar exercendo atividade rural na data do requerimento ou no momento em que completar os requisitos. Isso facilita o acesso ao benefício por trabalhadores que migraram do campo para a cidade.

A IN 188/2025 também traz atualizações nos procedimentos para concessão de auxílio-reclusão, que agora exigirá uma etapa adicional de análise pela Perícia Médica Federal. Já a pensão especial para vítimas da Talidomida teve ampliada a definição de dependente, incluindo filhos com deficiência intelectual ou mental.

Entre os ajustes técnicos, destacam-se alterações na representação por procuração e no acesso a processos administrativos. A Defensoria Pública, por exemplo, passa a ter acesso formal aos processos do INSS. Também houve mudança na regra de outorga de mandatos, restringindo a possibilidade em casos com impedimento judicial explícito.

Para Balbinot, essas mudanças impactam diretamente a atuação de profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho, principalmente no que diz respeito à emissão de documentos e comprovação de atividades especiais. “É fundamental que os sistemas de gestão estejam atualizados com as novas exigências para garantir a correta instrução dos processos junto ao INSS”, alerta.

A RSData já está implementando as atualizações necessárias em seu software de gestão, visando atender com precisão as novas diretrizes da autarquia federal.

A publicação da IN 188/2025 reforça a necessidade de acompanhamento constante das mudanças na legislação previdenciária. Para o segurado, o principal conselho é não agir por conta própria. “Consultar um profissional capacitado pode evitar perdas financeiras e garantir o acesso correto aos direitos previdenciários”, finaliza Balbinot.

Com mais de 20 anos de atuação, a RSData desenvolve soluções tecnológicas para a gestão de Segurança e Saúde do Trabalho, atendendo empresas em todo o Brasil com ferramentas atualizadas conforme a legislação vigente.



Mercado de beleza cresce ao apostar em democratização

Em um cenário onde o consumidor brasileiro está cada vez mais consciente e criterioso, a busca por produtos de beleza que aliem qualidade e custo-benefício tornou-se um pilar central do mercado. O setor de beleza e cuidados pessoais no Brasil, que movimentou R$ 173,4 bilhões em 2024, segundo dados da Euromonitor International, reflete uma mudança clara no comportamento de consumo: a priorização de bem-estar e valor real. Nesse contexto, o Brasil subiu para a posição de terceiro mercado de beleza do mundo, ficando atrás apenas de China e Estados Unidos.

Essa expansão é impulsionada por uma nova mentalidade, especialmente entre as classes C, D e E, que representam 76% da população e quase metade do consumo no país. Uma pesquisa da PwC com o Instituto Locomotiva revela que 56% desses consumidores aumentaram o consumo de produtos de higiene e beleza na última década, e 41% pretendem ampliar ainda mais. Este público não busca apenas preços baixos, mas também marcas com as quais se identificam, que demonstrem responsabilidade social e ambiental e promovam a inclusão.

Nesse contexto, a Skala Cosméticos oferece produtos em embalagens econômicas, como os cremes de tratamento de 1kg, visando o autocuidado democrático. Desde sua fundação, a empresa direciona parte de seu portfólio para atender a necessidade da mulher brasileira, com foco em cabelos cacheados e crespos, muitas vezes negligenciados por marcas multinacionais.

“Nossa missão sempre foi clara: beleza não pode ser um privilégio. Acreditamos que o acesso a produtos de qualidade é uma questão de dignidade”, afirma Bruna Veneziano, Diretora de Marketing da Skala Cosméticos. “Quando uma pessoa se sente bem com sua aparência, ela ganha força para conquistar seus espaços. Ver nossos produtos na casa de milhões de brasileiros é a prova de que estamos no caminho certo, usando o autocuidado como um motor para a transformação pessoal e coletiva.”

O objetivo da marca é transformar o autocuidado em uma experiência inclusiva e acessível. Ao quebrar a barreira do preço, historicamente um obstáculo para milhões de brasileiros, mais pessoas podem investir em seu bem-estar e expressar sua identidade. Esse acesso democratizado é uma poderosa ferramenta de empoderamento.



Reconhecimento legal fortalece associativismo brasileiro

A Lei Complementar 213 de 2025 promove a legitimação jurídica e institucional das associações de proteção veicular no Brasil, marcando uma nova etapa para o setor. As primeiras Associações de Proteção Veicular foram criadas no Brasil na década de 1980, em Betim, Minas Gerais, como alternativa ao modelo tradicional de seguros. Essas associações surgiram principalmente para atender caminhoneiros que, até então, se encontravam excluídos do mercado securitário. Diante dessa exclusão, tornou-se necessária a formação de um grupo solidário, pautado pela confiança recíproca, para viabilizar a proteção de seus veículos, conforme falado na Prevenir PV.

De acordo com a InfoPetro/UFRJ, no início dos anos 2000, o Brasil apresentou um crescimento expressivo em sua frota de veículos leves, que alcançou cerca de 25,4 milhões de unidades em 2009. Esse aumento foi impulsionado, em grande parte, pela difusão dos veículos flex-fuel e pela adoção do gás natural veicular, refletindo mudanças significativas no perfil do mercado automotivo brasileiro.

A necessidade de organização em esfera nacional levou à fundação da Força Associativa Nacional (FAN) em 2014. A FAN promoveu eventos e impulsionou a criação de federações estaduais. Em 2015, diante de um projeto de lei no Congresso Nacional que sugeria restrições ao modelo mutualista, a FAN mobilizou representantes do setor e contribuiu para o desdobramento do debate.

Alguns estados, como Goiás, aprovaram leis estaduais de reconhecimento. Embora parte dessas legislações tenha sido posteriormente contestada no Judiciário, sua vigência temporária influenciou a consolidação do segmento. A busca por uma legislação nacional prosseguiu, culminando em 2023 em um processo amplo de análise de modelos internacionais e preparação de estudo jurídico, conduzido em conjunto pela FAN, parlamentares e o Ministério da Fazenda. Este processo resultou na sanção da Lei Complementar n. 213 em janeiro de 2025, que regulamenta as associações de proteção veicular no Brasil.

Segundo Cauby Morais, presidente da FAN: “A nova legislação também prevê que o processo de regulamentação deve buscar equilíbrio entre a segurança jurídica e a preservação das características do modelo mutualista. Entre os desafios apontados por entidades do setor, estão a criação de mecanismos efetivos de autorregulação, a definição de critérios objetivos para a transparência, a oferta de canais adequados para a solução de conflitos e a garantia da centralidade do interesse coletivo dos associados.”

Entidades representativas, como a FAN, têm acompanhado atentamente o processo de regulamentação do setor, com o objetivo de evitar excessos que possam restringir a atuação das associações e, sobretudo, comprometer o atendimento às classes populares, tradicionalmente com menor acesso às alternativas de proteção ofertadas pelo mercado de seguros convencional.

Para mais informações, basta acessar:@juntossomosfan.



Retinóloga explica importância do diagnóstico ocular precoce

O aumento da expectativa de vida, a prevalência crescente de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, e o envelhecimento da população mundial estão diretamente associados à elevação dos casos de doenças oculares. De acordo com a publicação da Revista Veja Bem cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo convivem com algum grau de deficiência visual. Desses casos, 1 bilhão poderiam ter sido evitados com diagnóstico e tratamento adequados. Estima-se ainda que aproximadamente 80% dos casos de cegreira são evitáveis ou curáveis.

Ainda de acordo com a publicação, entre os adultos, as principais causas de perda visual são catarata, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e retinopatia diabética. Já em crianças, destacam-se as infecções congênitas, catarata congênita, retinopatia da prematuridade e glaucoma congênito.

Diante desse cenário, o retinólogo — médico oftalmologista especializado nas doenças que afetam a retina — tem papel decisivo tanto na detecção precoce quanto no manejo clínico e cirúrgico dessas alterações. Como destaca a Dra. Geraldine Ragot de Melo, oftalmologista e especialista em cirurgia de retina, “os avanços tecnológicos permitem identificar alterações mínimas na retina, mesmo antes que o paciente perceba sintomas. Isso muda completamente o prognóstico, especialmente em doenças progressivas e silenciosas, como a retinopatia diabética”.

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI), por exemplo, é a principal causa de cegueira irreversível em pessoas com mais de 50 anos, segundo a American Academy of Ophthalmology. Outra condição de grande impacto é a retinopatia diabética, considerada uma das principais complicações crônicas do diabetes mellitus. “É uma condição que pode permanecer assintomática por anos, até que o dano seja irreversível. Por isso, consultas periódicas com o retinólogo são fundamentais, mesmo na ausência de sintomas visuais”, reforça a Dra. Geraldine.

A retinóloga explica que doenças como o descolamento de retina e as oclusões venosas da retina também figuram entre as urgências oftalmológicas mais graves. Ambas podem levar à perda severa e definitiva da visão, especialmente se não forem tratadas nas primeiras horas do surgimento dos sintomas. “Os retinólogos são os especialistas indicados para realizar intervenções cirúrgicas, como vitrectomias, além de monitorar o quadro clínico com exames de imagem e laserterapia quando necessário”, completa.

A miopia patológica, forma avançada de miopia que afeta diretamente a retina e pode gerar complicações como neovascularização coroideana e degenerações periféricas, também é alvo de crescente preocupação. A Academia Americana de Oftalmologia estima que até 2050 mais de 50% da população mundial será míope, sendo que 10% apresentará formas severas.

A atuação do retinólogo, portanto, vai além do diagnóstico e tratamento: envolve também a prevenção e a educação do paciente. Como afirma a Dra. Geraldine, “a retina é uma estrutura nobre e extremamente sensível. Muitas doenças são silenciosas e só se manifestam quando já há perda funcional. Por isso, o olhar técnico é essencial para preservar a visão e, com ela, a autonomia e a qualidade de vida”.



RSData conquista recertificação na ISO 27001 e na ISO 27701

A RSData alcançou as recertificações nas normas ISO 27001 e ISO 27701, sendo a primeira focada em segurança da informação e a segunda em gestão de privacidade.

Conforme o consultor Eduardo Lima, da ABS, isso demonstra compromisso da empresa com a promoção da segurança de todo seu ecossistema, tanto em relação a colaboradores, quanto no que tange aos clientes. 

Certificada nas duas normas em maio de 2023, a RSData passou por nova auditoria recente, na qual comprovou ter acurácia nos processos e documentações relativas à informação e privacidade, garantindo conformidade com normas rigorosas e internacionalmente reconhecidas, incluindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

“Dessa forma, asseguramos ao mercado a entrega de um software seguro e confiável”, explica Rogério Balbinot, diretor da RSData. 

O auditor responsável pelo processo, Fernando Fonseca, destaca que a recertificação envolveu diversas horas de trabalho técnico, conferências, controles e auditorias internas e externas. 

“As auditorias externas de avaliação da conformidade são realizadas de acordo com um esquema internacional de acreditação, o qual foi construído para verificar com profundidade a aderência da empresa dos sistemas de gestão em relação às normas e sua eficácia para a melhoria contínua”, explica Eduardo Lima. 

Segundo ele, a auditoria realizada serviu para verificar a conformidade e o nível de excelência na gestão do sistema da RSData, o que é importante para denotar comprometimento em proteger as informações e a privacidade das equipes, gestores e usuários. 

Sobre cada uma das certificações, o especialista explica que são padrões internacionais de legitimidade em segurança da informação e privacidade de dados. Entretanto, cada uma das normas ISO em que agora a RSData foi recertificada têm focos específicos. 

Enquanto a ISO 27001 atesta que a empresa certificada e recertificada tem altos níveis de participação, sensibilidade e motivação dos colaboradores com a segurança da informação, investe constantemente na orientação sobre riscos e faz análises frequentes que apontam oportunidades de melhoria, a ISO 27701 demonstra preocupação com o tratamento de dados pessoais, com processos e práticas validadas por auditorias externas de reconhecimento internacional.

“Estamos satisfeitos e honrados com essa recertificação. É mais um passo com o qual buscamos garantir que nossos clientes tenham clareza sobre a transparência dos processos e a conformidade que mantemos no foco, tendo compromisso com a segurança da informação e a privacidade dos dados de nossos usuários e colaboradores”, destaca Balbinot. “Agradecemos a todos os envolvidos nesse processo”, finaliza.



KRJ apresenta soluções voltadas à iluminação pública na ExpoElétrica 2025

A KRJ, empresa do segmento de conexões para rede aérea de distribuição de energia, marca presença na ExpoElétrica 2025, um dos eventos mais importantes do setor de instalações e materiais elétricos no Brasil. A feira e fórum técnico acontecem nos dias 15 e 16 de julho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Com um portfólio diversificado, a KRJ vai expor suas tecnologias que buscam aliar praticidade e segurança, com destaque para o conector KATIL, desenvolvido para facilitar a instalação de luminárias LED na iluminação pública, com aplicação prática e segura à rede elétrica, permitindo conexões sem danificar a rede e com a proposta de garantir mais eficiência na infraestrutura urbana.

Outros destaques que serão apresentados de forma técnica no estande 28 incluem o KARP, conector de perfuração para redes protegidas de média tensão; KPB, perfurante universal; e o KDP, conexão da rede secundária ao ramal de ligação com quatro derivações (versão econômica).

O gerente-geral da KRJ, Marcelo Mendes, comenta que, através da exposição, a empresa pretende provar o quanto as tecnologias adicionam valor com eficiência e confiabilidade nos projetos elétricos.

“O nosso foco é mostrar na ExpoElétrica 2025 o quanto os nossos conectores agregam segurança aos projetos elétricos. Todos os produtos seguem os mais rigorosos padrões de qualidade e são desenvolvidos para garantir alto desempenho em campo”, pontuou Mendes.



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