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Seminário do Comitê de Pronunciamentos Contábeis debate questões climáticas

Breno Figueiredo, fundador da Infrapar Research, e Bruna Camargo Ferrari, sócia do escritório Lobo de Rizzo Advogados, serão palestrantes do 4° Painel (Mercado de carbono e outras questões climáticas) no XIX Seminário Internacional CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), no dia 15 de setembro de 2022, das 10:35 às 12:05.

O painel será moderado por Sebastian Soares, coordenador do GT (Grupo de Trabalho) Sustentabilidade do IBRACON (Instituto de Auditoria Independente do Brasil).

O evento será realizado on-line, nos dias 14 e 15 de setembro de 2022, das 08:20 às 12:40, em plataforma digital fechada.

O objetivo do encontro é proporcionar uma visão prática do atual estágio de adoção das normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS – International Financial Reporting Standards) e dos relatórios de sustentabilidade (ISSB – International Sustainability Standards Board) no Brasil, das mudanças mais relevantes que estão em andamento ou por vir e seus possíveis reflexos.

Os participantes receberão créditos nos programas de educação profissional continuada: APIMEC BRASIL – 2 créditos; CFC/CRCs – 6 pontos; e IBGC – 3 créditos. A pontuação e certificado serão concedidos aos participantes que cumprirem no mínimo 75% de participação (6 horas).

Nos outros painéis do evento serão debatidos: Combinações de negócios; Passivos não Circulantes com Cláusula de Covenants; Supplier Finance Arrangements (Risco Sacado), IFRS 9, ISSB e relatórios de sustentabilidade, além de reflexões sobre a contabilização de Criptoativos.

O Seminário é uma realização das entidades-membro do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis): ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas); APIMEC BRASIL (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil); B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); CFC (Conselho Federal de Contabilidade); FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras); e IBRACON (Instituto de Auditoria Independente do Brasil).

A organização é da FACPC (Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis).

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis foi criado com o objetivo de estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e divulgar informações para permitir a emissão de normas pelas entidades reguladoras brasileiras, objetivando centralizar e uniformizar o processo de produção, levando sempre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.

São coordenadores do XIX Seminário Internacional do Comitê de Pronunciamentos Contábeis: Edison Arisa, Eduardo Flores, Eliseu Martins, Guillermo Braunbeck, Haroldo R. Levy Neto, Nelson Carvalho e Verônica Souto Maior

O XIX Seminário Internacional CPC conta com os seguintes patrocinadores: Ânima Educação; B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); BDO; Cielo; CPQD; Deloitte; EY; FBC (Fundação Brasileira de Contabilidade); FEBRABAN; Grant Thornton; KPMG; Luz Publicidade; MOORE; Parker Russell; PwC; Simonaggio Certeza Técnica; SMS Brasil; Ultra; e Wulaia Consultoria.

Entidades que apoiam o Evento: ABEL; ABRACICON; ABRACONEE; ABRAPP; AMEC; ANBIMA; ANCEP; ANCORD; ANEFAC; CORECON-SP; CRA-SP; CRC-CE; CRC-GO; CRC-MG; CRC-MT; CRC-PB; CRC-PR; CRC-RN; CRC-RS; CRC-SC; CRC-SP; FEA-RP/USP; FECONTESP; FGV – Instituto de Finanças; IBEF-SP; IBGC; IBRI; SESCON-SP; SINDCONT-SP; e SINDICONT-Rio.

Para mais informações sobre a Programação e Inscrições, basta acessar:

http://www.eventos.facpc.org.br/home/XIXSeminarioCPC



Circuito SP Folia é apresentado na Comissão de Turismo

O Circuito SP Folia, evento carnavalesco que está programado para acontecer entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2023 no Autódromo de Interlagos, foi apresentado à Comissão Extraordinária de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo, do Lazer e da Gastronomia na reunião desta terça-feira (23/8).

Daniel Almeida, representante da Don Dino Entretenimento, empresa responsável pelo evento, explicou que o circuito será gratuito, realizado com recursos próprios e conta com expectativa de receber cerca de 80 mil pessoas por dia. Ele destacou ainda que o local contará com seguranças, banheiros, trios elétricos, limpeza e conservação, dispensadores de bebidas, brigada médica, praça de alimentação e área de descompressão.

A projeção, segundo Almeida, é de gerar 15 mil vagas de empregos diretos e indiretos, redução de despesas com bloqueios de vias públicas, diminuição do efetivo militar e Guarda Municipal no controle das vias; patrimônio público e redução das equipes de limpeza urbana. “Os blocos que irão se apresentar dentro do Circuito no momento da apresentação dentro do autódromo não estarão nas ruas se apresentando. Com isso, a gente consegue ter uma redução do impacto urbano”, explicou.

Ele ainda apresentou projeções de impacto tributário para o município com arrecadação direta de aproximadamente R$ 3 milhões e indireta de R$ 9 milhões e ainda geração de receita local de cerca de R$ 400 milhões. “Nosso objetivo é criar mais uma opção dentro do maior carnaval de rua do Brasil. Esse projeto foi todo desenhado para acontecer dentro de autódromos e já está registrado nacional e internacionalmente para ser replicado nos autódromos mundo afora”, destacou.

Para a diretora interina da SPTuris (São Paulo Turismo) Fernanda Ascar, é importante que o evento seja bem construído entre a secretaria de Turismo, secretaria de Cultura e SPTuris para que não atrapalhe outros eventos que acontecerão na mesma época. “Que seja mais um evento para a cidade, complemente o calendário e potencialize as atrações. Ele sendo construído de uma forma que não comprometa toda a logística dos outros eventos é mais uma atração para o carnaval da capital paulista”, disse.

Avaliação do Carnaval 2022

Ascar apresentou ao colegiado os dados estatísticos sobre o Carnaval de 2022, que aconteceu entre os dias 16 e 29 de abril no Sambódromo. De acordo com o relatório, o sambódromo recebeu cerca de 133 mil pessoas nos dias de evento – 55,3% eram mulheres e 44,6% homens, com faixa etária de 30 a 39 anos. Os dados ainda mostraram que cada folião gastou em média R$ 1.180.

“O Carnaval para gente foi uma grande surpresa. Foi um ano difícil com adiamento do evento e ainda com expectativa de não ter um grande público. Foi uma boa surpresa ter sambódromo lotado todos os dias e com boa arrecadação, isso mostra a força do evento”, ressaltou Ascar, que ainda destacou que a expectativa para o próximo ano é aumentar em 10% o número de turistas no período.

Para o vice-presidente da Comissão de Turismo, vereador Sansão Pereira (REPUBLICANOS) é importante o esclarecimento para a população desse setor que gera renda e trabalho no município. ‘O Carnaval de São Paulo gera renda e trabalho com turismo, transporte, gastronomia e de forma geral mostra o crescimento da cidade”, disse.

Requerimento

Ainda durante a reunião os vereadores aprovaram um requerimento de autoria do vereador Rodrigo Goulart (PSD), que pede informações ao Executivo municipal sobre as ações de zeladoria de segurança e prevenção patrimonial na região central da cidade de São Paulo.

Também participaram da reunião os vereadores George Hato (MDB) e Sandra Santana (PSDB). Para conferir na íntegra a reunião, clique aqui.

Texto: CAROL FLORES



Alta busca por procedimentos estéticos alavanca investimentos no setor

As pessoas têm buscado cada vez mais procedimentos estéticos capazes de melhorar seu bem-estar e qualidade de vida. O estudo realizado pela Mckinsey, em dezembro de 2021, mostrou que nos últimos cinco anos, mais de 400 clínicas de estética e centros de atendimento levantaram US$ 3,1 bilhões de investidores, se tornando o segmento de crescimento mais rápido da indústria de estética. E esses números vêm aumentando em todo o mundo.

Só o mercado de injetáveis ​​estéticos tem crescido historicamente mais de 10% ao ano. O motivo é que a população tem optado por procedimentos não-cirúrgicos, segundo a pesquisa realizada pelo The Aesthetic Society

A mudança de atitude dos consumidores em relação ao bem-estar, beleza e envelhecimento saudável aumentou a conscientização e a aceitação da estética, gerando demanda de novos segmentos de pacientes. Isso inclui ainda homens e pessoas mais jovens em busca de tratamentos preventivos que retardam o envelhecimento, como harmonização facial, por exemplo.

“O profissional de saúde precisa estar atento às novas demandas do mercado, pois o ramo da estética está se transformando rapidamente. O público sente-se atraído por novas tecnologias e produtos inovadores e revolucionários, que atendam suas demandas de forma segura e com resultados eficazes e duradouros”, afirma Angela Bahls, Gerente da Área Técnica do Instituto BRA, especialista em cursos para a área da saúde.

A procura por novos procedimentos não tão invasivos está fazendo com que profissionais da área se adaptem a esse mercado em constante crescimento. O Brasil, que já é conhecido pela demanda de cirurgias plásticas, em 2020, tornou-se o líder das intervenções não cirúrgicas, com 22,1% do total mundial, conforme a pesquisa do ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).

A projeção é que até o ano de 2026 o mercado de injetáveis estéticos renda o total global de $11,9 bilhões de dólares, podendo crescer mais que o esperado nos próximos anos se continuar nesse ritmo – e exigindo a qualificação de mais profissionais de saúde ao ramo de estética, aumentando o número de clínicas e estabelecimentos com esse foco, segundo o estudo da Mckinsey.

Os injetáveis estéticos são métodos minimamente invasivos, que não precisam de intervenções, como cortes, processos cirúrgicos e período de internação. Possuem uma recuperação mais rápida, apresentando trauma mínimo e com poucas sessões. 

Os bioestimuladores de colágeno são exemplos de produtos, que estão aquecidos no mercado injetáveis e compõem um dos procedimentos procurados em clínicas e consultórios para rejuvenescimento facial e corporal. Estas substâncias são aplicadas sob a forma injetável em locais específicos do organismo, absorvidos gradualmente, proporcionando maior firmeza e viçosidade da pele.

Os profissionais da saúde precisam ter um portfólio amplo de qualificações para atender a todas as demandas de seus pacientes. A vastidão de métodos e produtos para acabar com efeitos como celulite, flacidez da pele, cicatrizes de acne até redução de gordura, acaba exigindo uma atualização ainda mais frequente. 

“Com a alta dos procedimentos estéticos não cirúrgicos, é imprescindível prestar ainda mais atenção em quem você vai escolher. Muitas pessoas acabam não se preocupando em verificar a credibilidade desses profissionais, principalmente por não serem procedimentos tão invasivos, como uma cirurgia plástica, por exemplo. É muito importante saber quantas horas de prática esse profissional possui”, alerta Valéria Carneiro, Gerente Comercial do Instituto BRA Capacitação.

Para mais informações: https://bracapacitacao.com.br/



Setor de hotelaria e turismo de Foz do Iguaçu recebe prêmios

Levantamentos recentes realizados pelas plataformas de hospedagem Booking.com e TripAdvisor mostraram que, nesta retomada do turismo após o período mais crítico da pandemia de Covid-19, a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, tem atraído muitos visitantes não só do Brasil, mas do exterior. 

Segundo o Booking.com, a cidade paranaense foi, ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro, o destino mais procurado por turistas estrangeiros no mês de julho. Com efeito, o reconhecimento de Foz do Iguaçu como um dos pontos turísticos mais procurados e valorizados por turistas estrangeiros só foi possível graças à boa estrutura hoteleira na cidade, que, somada aos pontos turísticos de grande demanda, como as Cataratas do Iguaçu, tem levado a cidade paranaense a faturar diversos prêmios.

O Complexo Turístico Itaipu (CTI), onde está localizada a Itaipu Binacional, maior usina hidrelétrica do mundo, por exemplo, recebeu, recentemente, pela terceira vez consecutiva, o selo Travellers’ Choice 2022, prêmio concedido pelo site de viagens TripAdvisor, que avalia hotéis, pousadas, acomodações, destinos, atrações, marcas, produtos e restaurantes. A mesma premiação ainda indicou as Cataratas do Iguaçu, grande atração turística da cidade, como o melhor destino da América Latina e o sétimo no mundo.

No CTI, o mês de julho foi o mais movimentado de 2022: o número de visitantes foi de 57.561 turistas, um aumento de 93%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Tal aquecimento do setor de turismo e hotelaria, registrado desde o ano passado, levou a cidade a receber, em maio, o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, na categoria “Cidade Empreendedora”, pela iniciativa Foz Desenvolve, que abrange vários projetos voltados ao desenvolvimento de negócios na cidade. 

Setor de hotelaria cada vez mais aquecido – e premiado

Em uma análise sobre a hotelaria iguaçuense, a TripAdvisor também destacou diversos hotéis da cidade, oferecendo certificados para estabelecimentos como o Bella Italia, Vivaz Cataratas, Recanto Cataratas, Viale, entre outros. Além disso, há a presença de um hotel da cidade em dois importantes rankings que avaliam os melhores estabelecimentos hoteleiros da América Latina. 

Para a edição de 2022 do Forbes Travel Guide, tradicional guia que já está em sua 63ª edição, o Belmond Hotel das Cataratas, único hotel situado dentro do Parque Nacional do Iguaçu, é o melhor empreendimento hoteleiro da América do Sul. O estabelecimento foi classificado, pelo quinto ano consecutivo, com cinco estrelas, cotação máxima dada aos hotéis, restaurantes e spas analisados pela publicação.

Já a revista de viagem estadunidense Travel + Leisure, que avalia anualmente as principais ilhas, cidades, hotéis, linhas de cruzeiro e aeroportos do mundo a partir dos votos dos leitores, também colocou o hotel iguaçuense entre os melhores estabelecimentos de hospedagem da América do Sul – neste ranking, o Belmond Hotel das Cataratas ocupa o terceiro posto no recorte regional sul-americano. 

Para Jaime Mendes, sócio proprietário do Del Rey Quality Hotel, vice-presidente do Visit Iguassu e diretor financeiro da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo, a presença do hotel iguaçuense nas prestigiadas publicações pode trazer ainda mais visibilidade para a cidade, dinamizando o turismo e a rede hoteleira como um todo na região. 

“A presença do Hotel das Cataratas nestes guias reforça a marca de Foz do Iguaçu como um destino de qualidade para o setor de hotelaria e turismo da América do Sul”, afirma.

O empresário afirma que este “fortalecimento da marca Foz do Iguaçu” se dá em um contexto de recuperação do turismo na cidade após o período mais crítico da pandemia de Covid-19. De acordo com dados do Sindhotéis (Sindicato de Hotéis) de Foz do Iguaçu, a temporada de férias de julho encerrou-se com ocupação de hotéis acima de 80%. “Estamos em um  momento crescente no número de turistas e a tendência é só melhorar daqui pra frente”, diz o vice-presidente do Visit Iguassu.

Para mais informações, basta acessar: https://www.hoteldelreyfoz.com.br/



Brasil registra mais de 1 milhão de novas empresas em 2022

De acordo com dados coletados pelo boletim Mapa das Empresas e divulgados pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia em junho de 2022, o primeiro quadrimestre do ano registrou a abertura de mais de 1,3 milhão de empresas no Brasil, totalizando mais de 19 milhões de organizações ativas. 

Segundo o boletim, 99% das corporações brasileiras são representadas pelas micro e pequenas empresas (MPEs), o que representa 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. De certa forma, um dos principais agentes para que tal crescimento acontecesse foi a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 em 2020, fazendo com que os brasileiros buscassem novas opções de negócios próprios, uma vez que a taxa de desemprego chegou a 14,4% naquele ano. 

Em contrapartida aos números apresentados, o Mapa trouxe, ainda, o dado de que, em relação ao mesmo período do ano anterior, a temporada de 2022 registrou 3,2% a menos de novas empresas, assim como aumentou 23% na estatística de quantas organizações fecharam as portas no primeiro quadrimestre do ano em relação a 2021. Para Mateus Evangelista, consultor administrativo e financeiro, o principal motivo que leva empresas e empreendedores a encerrar seus negócios precocemente é a falta de conhecimento do mercado.

“Vejo muitos novos empreendedores abrindo seus negócios sem um mínimo de entendimento em gestão, finanças, vendas e marketing e, apesar de hoje em dia o processo de abertura de MEI ou MPEs estar muito mais acessível e desburocratizado, sei o quanto é complexo manter um negócio em funcionamento, principalmente nos primeiros anos”, relata Evangelista.

Para o especialista, algumas estratégias visam auxiliar novos empresários, evitando que o fim do negócio aconteça. A ferramenta SMART, por exemplo, tem por objetivo fazer com que o empreendedor exponha suas metas de forma específica, mensurável, atingível, relevante e temporal. 

“Outra ferramenta que gosto é a análise SWOT, na qual devem ser analisados quatro pontos diferentes da empresa: as forças do negócio, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças, a partir disso, é possível traçar um plano de negócio estruturado”. complementa. 

Evangelista ainda ressalta que, contar com um consultor especializado no início do empreendimento, pode fazer a diferença para o futuro da corporação. “No momento em que é notado a falta de conhecimento, recursos ou educação, contar com o auxílio de um especialista pode ser a chave para que o negócio caminhe corretamente”, diz. 

Para ele, um consultor experiente visa fortalecer as operações, elaborar estratégias para diminuir as despesas e aumentar os lucros, e até mesmo criar um ambiente mais confortável de trabalho. 

Um estudo realizado pela empresa Contabilizei, a partir de dados da Receita Federal, mostra que a expectativa do setor do empresariado brasileiro é de que haja mais de 4 milhões de abertura de empresas em 2023. 

O empresário e consultor finaliza dizendo que o fato desse mercado estar crescendo tanto é de extrema importância para a economia brasileira. Porém, ressalta, “é importante que esses novos empresários tracem um plano de negócios viável e acompanhem o Balanço Patrimonial e a DRE de seus negócios, evitando que o número de abertura seja inferior ao número de fechamento de empresas”. 



Campanha sobre intestino saudável volta ao ar em setembro

Na base de dados PubMed, que contém mais de 34 milhões de citações e resumos de literatura biomédica, há aproximadamente 39 mil estudos publicados sobre o tema probióticos, de autores dos mais diversos centros de pesquisa mundiais. Os artigos vão desde o conceito de probióticos ­– microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro – até estudos relacionando o uso desses microrganismos para melhorar sintomas ou diminuir os riscos para uma infinidade de doenças.

Um dos probióticos mais estudados do mundo, o Lactobacillus casei Shirota é a base dos leites fermentados da Yakult. A cepa, exclusiva da multinacional japonesa, foi descoberta em 1935 pelo médico sanitarista e pesquisador Minoru Shirota – considerado um dos pioneiros da microbiologia – e, desde então, já passou por milhares de estudos que mostraram sua viabilidade para chegar viva ao intestino em quantidade adequada para contribuir com o equilíbrio da microbiota intestinal humana.

Com o objetivo de representar em imagens o que pesquisas e estudos atestaram quanto ao alimento probiótico, a Yakult relançou, em 1º de setembro, a campanha publicitária ‘Portal’. No filme, personagens de várias idades ingerem leite fermentado e são transportados para diferentes ambientes que retratam o cotidiano.

O filme começa com pai e filho vendo televisão e tomando Leite Fermentado Yakult (dirigido a toda a família). De repente, um portal com o formato do frasco do produto aparece e os leva a um parque, onde se divertem juntos. Uma jovem na cozinha tomando Yakult 40 light (dirigido a pessoas que optam por uma dieta com menos calorias) também passa pelo portal e ganha mais energia ao ser transportada a uma pista de skate.

Outros três personagens passam pelo portal depois de ingerir o Yakult 40 (dirigido a adultos de vida agitada e idosos): uma executiva, que se percebe mais produtiva e motivada para o trabalho; e um casal idoso que ganha mais vitalidade ao ser levado a uma pista de dança. “A principal mensagem da campanha é mostrar que, quando o intestino está bem, temos mais disposição e energia para as tarefas diárias e para o lazer”, afirma o diretor presidente da Yakult do Brasil, Atsushi Nemoto. 

O probiótico Lactobacillus casei Shirota é estudado há mais de 80 anos, tanto pelos cientistas do Instituto Central de Pesquisas da Yakult, no Japão, quanto por pesquisadores de vários outros países. Alguns dos estudos que comprovam os benefícios estão disponíveis no Portal Científico da Yakult. A campanha publicitária, que foi criada pelo Grupo Rái, será veiculada na TV aberta, internet e nas redes sociais entre os meses de setembro e outubro.

Novas comerciantes
A campanha também terá um filme, veiculado exclusivamente nas redes sociais, para convidar pessoas interessadas em atuar como comerciantes autônomos da Yakult. Nos 40 países e regiões em que está presente, a multinacional possui aproximadamente 80 mil comerciantes autônomas (conhecidas como Yakult Ladies no Japão) – 32,7 mil no Japão, onde está a sede da empresa, e 47,5 mil em 12 outros países, incluindo o Brasil. Esses comerciantes levam os produtos de porta a porta para milhões de consumidores, mesmo nos locais mais distantes.

Filme Portal: https://www.youtube.com/watch?v=4qrW_YwBgNw 
Filme Yakult Ladies: https://www.youtube.com/watch?v=v6CZX7SEvP8

A empresa
O Leite Fermentado Yakult completa 87 anos em 2022 e continua sendo o carro-chefe da empresa sediada em Tóquio, no Japão. A empresa mantém o Instituto Central Yakult, em Kunitachi, Tóquio, que realiza inúmeros estudos relacionados ao intestino humano. Para outras informações, basta acessar o site ou as redes sociais da empresa: Facebook/yakultbrasiloficial e Instagram@yakultbrasil.



Brasileiros movimentam mercado imobiliário em Cascais, Portugal

Não é de hoje que a Quinta da Marinha, em Cascais, Portugal, é conhecida como um bairro de milionários de todo o mundo. Há alguns anos, a comunidade brasileira intensificou a sua presença no lugar, movimentando o mercado imobiliário de alto padrão: em 2017, havia  5.434 brasileiros no local. Em 2020, este grupo chegou a 10.511, uma alta de 93%, conforme balanço publicado pelo jornal O Globo.

Ary Gustavo de Lima Ribeiro, diretor de operações da Casas de Lisboa – startup portuguesa que atua com venda de imóveis e serviços de marketing digital -, destaca que Cascais concentra o maior número de emigrantes brasileiros de alto poder aquisitivo em Portugal – o que a torna atraente para empreendimentos imobiliários exclusivos.

“Boa parte dos 12 mil brasileiros residentes em Cascais, a quinta maior cidade de Portugal, com 200 mil habitantes, é formada por empresários. Além de radicados no país, eles têm investido em negócios que se estendem por vários setores, do farmacêutico ao imobiliário, do bem-estar à gastronomia”, afirma

Segundo Ribeiro, a presença de emigrantes brasileiros têm impactado o mercado imobiliário local: “A procura de moradias na linha de Cascais não para de aumentar. Muitos brasileiros resolveram se mudar para Portugal e trazer as famílias, o que impulsionou as vendas”.

Ele reforça que, durante os últimos anos, o interesse dos investidores do Brasil mudou muito. “Os brasileiros começaram a olhar para o imobiliário em Portugal como fator de diversificação de investimentos e, agora, muitos estão a trocar o Brasil por Portugal e a trazer as suas famílias”.

Para o especialista, a segurança é um dos elementos que mais pesa na decisão. “O perfil dos que chegam é fácil de traçar: são famílias de classe média alta ou alta, muitos com passaporte europeu, alguns com antepassados portugueses e que querem deixar o Brasil”.

Brasileiros são os que mais buscam empreendimentos imobiliários

De acordo com o diretor de operações da Casas de Lisboa, entre os estrangeiros que procuram imóveis luxuosos para comprar em Lisboa, com valores acima de 1 milhão de euros (R$ 5,6 milhões), os oriundos do Brasil são os primeiros do topo.

“Um levantamento do site Idealista, que monitora o mercado imobiliário, aponta que, dos brasileiros que procuraram moradias para comprar na capital portuguesa no segundo trimestre do ano, 12% pediram casas e apartamentos acima de EUR 1 milhão”, reporta.

“O apetite dos brasileiros por imóveis de luxo na capital portuguesa foi tamanho que superou o desejo de norte-americanos e alemães (10% fizeram consultas nessa faixa de renda), de ingleses (9%) e de franceses (3%)”, cita Ribeiro.

“Vale ressaltar, inclusive, que os brasileiros aparecem entre os cinco grupos de estrangeiros que mais demandaram casas e apartamentos em Lisboa entre abril e junho deste ano, independentemente do valor”, acrescenta.

Para mais informações sobre imóveis em Cascais, basta acessar:

https://www.casasdelisboa.com.br



Western Union anuncia expansão e novos métodos de pagamento

A Western Union anuncia que está aumentando suas operações próprias no Brasil em mais de 37%, abrindo 25 novas lojas de varejo em todo o país, enquanto expande seus métodos de pagamento para oferecer ainda mais maneiras para os brasileiros enviarem dinheiro além-fronteiras.

Os brasileiros agora podem realizar transferências internacionais por meio de dinheiro, cartões de débito e crédito, enquanto optam por realizar suas transações on-line ou em um dos pontos de varejo da Western Union localizados em todo o país.

As duas primeiras lojas foram inauguradas em julho na cidade de Ipatinga (MG) e em agosto na cidade de Teresina (PI). Ambas são novas cidades para a Western Union, oferecendo serviços em locais importantes do Brasil não apenas anteriormente desassistidas, mas também grandes centros turísticos para o país. Esse crescimento representa a expansão mais significativa da Western Union no Brasil desde 2018.

“O objetivo da Western Union de permitir que milhões de conexões entre pessoas enviem ou recebam dinheiro globalmente e localmente continua a crescer, enquanto desenvolvemos nossas ofertas para incluir serviços digitais expandidos e uma experiência simplificada do cliente de varejo”, disse Ricardo Amaral, presidente da Western Union no Brasil. “Essa expansão não apenas aumentará nossas operações em todo o Brasil, mas, mais importante, aumentará a conveniência para nossos clientes, dando a eles a oportunidade de enviar ou receber dinheiro mais perto de suas casas.”



Como a arte apoia o trabalho interdisciplinar nas escolas

De acordo com os novos modelos de aprendizagem, baseados justamente no pensamento criativo e na resolução de problemas, o desenvolvimento da criatividade é o que estimula a quebrar os moldes, a pensar fora da caixa, a encontrar novas soluções e a enfrentar o medo de errar. Para a professora Mara Lúcia de França Oliveira Rezende, do Sistema Gabarito de Ensino, permitir e instigar a criança a explorar materiais do cotidiano, mostrar uma mistura da realidade e da fantasia, mas também um olhar de apreciação de obras de artes de vários artistas, são formas de desenvolver o olhar da criança para a arte do dia a dia.

A professora lembra que muitas vezes, quando se fala de arte na escola, há uma sensação de leveza: um sentido lúdico e divertido acompanha inevitavelmente as aulas dedicadas ao assunto, em oposição a temas mais exigentes e sérios, como português ou matemática. Na realidade, o pensamento criativo precisa ser mais explorado nas escolas como chave para abordar o estudo de qualquer disciplina. “A arte é uma escolha para parcerias interdisciplinares na educação, porém tem sido mais comumente usada para ilustrar ou expressar o conteúdo de outra disciplina.

Contudo, o cerne de uma produção artística é representar o significado interno do conteúdo que está sendo ensinado. Considerando a multidisciplinaridade uma forma atrativa e interessante para trabalhar conteúdos escolares, é importante que a arte permeie por vários aspectos de todas as disciplinas, tendo em vista que pode trazer o pensamento e a reflexão do aluno para uma forma ampla”, explica a Mara Lúcia Rezende.

“Como passamos por momentos difíceis com a pandemia e a defasagem do desempenho educacional, acredito que a arte tem um papel expressivo para o aluno, pois a mesma, quando é estimulada, possibilita a criatividade e a expressão, tornando possível diversas perspectivas de estratégias, gerando ideias e soluções para os desafios”, diz a professora. Além dos conceitos e do conteúdo das próprias obras de arte, há todo um corpo de teorias e filosofias que remontam a milhares de anos, que explicam como a arte se desenvolve e muda a consciência. “O ensino da arte é importante porque auxilia no desenvolvimento de várias habilidades. A arte traz ao indivíduo o desenvolvimento do percurso criativo pessoal e significativo, pois possibilita, a cada um, informações que transcendem os limites dos pensamentos e da imaginação, além de trazer benefícios aos alunos, como desenvolvimento da criatividade, coordenação motora, habilidade de interpretação, foco, concentração, percepção, senso crítico, interação com outras pessoas e imaginação”, diz Mara.

A professora Mara Rezende ressalta a importância da pesquisadora em arte-educação, Ana Mae Barbosa, que propôs a Abordagem Triangular para a formação de conhecimentos em arte, por meio da contextualização histórica, do fazer artístico e da apreciação artística, e defende a necessidade da existência, nas escolas, de educadores atualizados, artistas e acesso aos trabalhos contemporâneos, para que os estudantes consigam atingir o máximo do desenvolvimento integral.



Quais estratégias considerar na retomada dos eventos corporativos presenciais?

Após um longo hiato por conta das medidas de quarentena e isolamento social para conter a pandemia de Covid-19, os encontros presenciais de diferentes segmentos vêm sendo retomados no Brasil. Exemplo disso, uma estimativa da Abrape (Associação Brasileira de Promotores de Eventos) prevê que 590 mil eventos sejam realizados no país em 2022. O mercado é responsável por 4,32% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Ademais, dados da pesquisa “Tomada de Informações – Impacto Coronavírus em Viagens e Eventos Corporativos”, realizada pela Alagev (Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas), indicam que o setor de eventos corporativos deve contribuir para a retomada.

Em 2021, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil e no mundo, a receita do turismo de negócios nacional chegou a R$ 48,6 bilhões – um acréscimo de 46% frente ao ano precedente. Apesar da expansão, a soma está 47,6% abaixo do faturamento registrado em 2019, conforme publicado pelo site Bem Paraná.

Para Thamara Rodriguez, publicitária da Made By Hands – Chocolate and Coffee, empresa que atua com cápsulas de chocolate, em tempos de retomada de eventos corporativos presenciais, as empresas podem – e devem – empreender uma série de estratégias para a melhor organização de encontros como inaugurações, workshops, oficinas, palestras, convenções, seminários, feiras e road shows.

“A melhor estratégia para a retomada dos eventos pós-pandemia é se mostrar atento aos cuidados de higienização, protocolos e recomendações estabelecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no momento do atendimento ao cliente”, diz ela. “Vale adotar medidas como evitar contato próximo e proteger todos os insumos necessários para a elaboração de cada copo servido das cápsulas, por exemplo”, complementa.

Experiências degustativas exigem atenção

Para Thamara Rodriguez, a atenção à questão dos “comes e bebes” de um evento corporativo pode contribuir para o sucesso de uma organização. “Quando estamos dentro do cenário corporativo, até um simples café preto exige uma diferenciação”, exemplifica. “Entre outros recursos, é possível agregar valor com produtos que tenham olfato e paladar marcantes”.

Ela destaca que o investimento em experiências degustativas pode somar a um evento em um espaço comercial: “Em um comércio, além de acrescentar todo um charme com a sua apresentação, um espaço com comidas e bebidas acaba segurando o cliente por mais tempo na loja, o que ajuda o vendedor a adicionar mais peças na hora da venda”. 

Neste ponto, a publicitária da Made By Hands – Chocolate and Coffee afirma que é recomendado investir na praticidade que itens como cápsulas de cafés, achocolatados e cappuccinos possibilitam.

“Não basta oferecer um produto qualquer: o elemento certo contribui para a agilidade na organização do evento e na praticidade para o público. Além do mais, vale buscar empresas que ofereçam soluções completas, como montagem de cenário, organização de equipes e entrega dos produtos já prontos para servir”, recomenda Thamara Rodriguez.

Para mais informações, basta acessar: https://www.mbhchocolateandcoffee.com.br/



Mercado de viagens corporativas e de imersão inicia recuperação da crise

Um dos setores da economia mais impactados pela pandemia de COVID-19 finalmente começou a reagir: depois de dois anos com perdas, o mercado de turismo para viagens corporativas e de imersão tem apresentado sinais de recuperação em 2022.  Segundo a Associação Brasileira de Agência de Viagens Corporativas (Abracorp), o setor teve um faturamento de R$ 987 milhões no último mês de julho, valor 1,8% maior do que julho de 2019, período em que registrou R$ 969 milhões. Esta é a primeira vez que o setor registra um resultado superior ao período de pré-pandemia, um acontecimento que, segundo especialistas, demonstra a recuperação do setor.

De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre os meses de março de 2020 e abril de 2022, o setor de turismo teve perdas de R$ 254,5 bilhões em relação ao nível pré-pandemia. Se for analisada a perda em relação ao potencial de geração de receitas, os números são ainda maiores: o prejuízo calculado é de R$ 517,7 bilhões. 

Embora os efeitos da pandemia no turismo ainda sejam perceptíveis no mercado e o vírus ainda não esteja sob absoluto controle, afastando muitas pessoas da possibilidade de viajar, já é possível enxergar um cenário de melhora bem consolidado. Dados do último boletim do Ministério do Turismo, documento dedicado a apresentar informações estatísticas do setor no Brasil, mostram que houve um aumento de 74% nos voos regulares e não regulares domésticos nos aeroportos nacionais, em relação ao mesmo período do ano passado. Mas é nas viagens para o exterior que os números chamam a atenção: segundo o boletim do Ministério, os embarques internacionais nos aeroportos brasileiros apresentaram aumento de 485,4% em maio de 2022, em relação a maio de 2021. Se a comparação for feita em relação a maio de 2020, auge das medidas de isolamento sociais, o aumento foi de 24 vezes. 

Segundo José Motta, diretor educacional da Silicon Valley Brasil, empresa especializada em imersões educacionais/corporativas em centros de inovação dos Estados Unidos, Ásia e Europa, depois da dificuldade enfrentada durante o período do isolamento e fechamento de fronteiras internacionais, a empresa já superou a procura por vagas em excursões dos tempos de pré-pandemia. Devido ao cenário animador para a empresa, ocorreu a inclusão de novos destinos. “O crescimento da procura pelas imersões do nosso portfólio teve um acréscimo um pouco maior que 50%. As pessoas estão se mostrando ansiosas para sair do país e desfrutar de novas experiências pessoais, educacionais e profissionais. Diante deste cenário e da procura que só cresce, abrimos novos destinos de imersão para Finlândia, Estônia, Portugal e Miami, juntando-se às excursões que já tínhamos para a China, Israel e Vale do Silício. A procura tem sido grande em todas as viagens que estamos organizando”, afirma Motta.

A recuperação e o crescimento acima de uma média histórica de alguns setores de viagens e turismo explicitam uma tendência apontada por psicólogos que estudaram os efeitos do isolamento social ocasionado pela pandemia: depois de sofrerem com as privações sociais e econômicas da crise global, há um interesse crescente de uma parcela significativa das pessoas de tirar do papel planos de viagens que anteriormente eram deixados sempre “para depois”. O diretor da Silicon Valley Brasil atesta essa perspectiva. “Temos observado que muitos clientes que estão nos procurando chegam até nós motivados a tirarem do papel planos de viagens que vinham sendo adiados há muito tempo. Conforme as pessoas voltam a se sentir seguras depois do período pandêmico, é muito perceptível essa tendência da busca por experiências internacionais tanto de lazer, quanto de aprendizado e imersão” conclui Motta.

Para mais informações das imersões promovidas pela Sillicon Valley Brasil, basta acessar: https://www.siliconvalley.com.br 



Feira de beleza Beauty Fair espera mais de 200 mil visitantes

Começa no dia 03 de setembro, em São Paulo, a feira Beauty Fair. A expectativa da direção é que neste ano mais de 200 mil pessoas passem pelo evento, que é voltado para cabeleireiros, manicures e esteticistas. Serão mais de 500 estandes, 2 mil marcas expondo seus produtos, e a expectativa é de um volume de negócios de mais de R$ 800 milhões. No ano passado, a feira teve um volume de negócios na ordem de R$ 400 milhões, e recebeu mais de 136 mil pessoas ao longo dos quatro dias. 

Além das novidades do setor, os visitantes também encontrarão na Beauty Fair palestras, cursos e workshops, sendo muitos gratuitos e outros que têm a necessidade de adquirir produtos das marcas que ministrarão os cursos.

Esses workshops estão sendo organizados pela Ikesaki Cosméticos que estará com vários estandes e auditórios. A marca acredita que mais de 600 profissionais irão se beneficiar com esses cursos durante os 4 dias do evento. A empresa montou 4 espaços, sendo 3 auditórios e 1 palco. Por eles passarão empresas como Wella, Taiff, Loweel, Alfaparf, entre muitas outras marcas.  

A empresa Menela, por exemplo, oferecerá uma jornada Educacional gratuita sobre Design de Sobrancelhas. Já a empresa Nati, de esmaltes, oferecerá curso de manicure, com a profissional Faby Cardoso, que apresentará as cores da coleção primavera/verão. Para participar o profissional deverá comprar o kit da marca.
Segundo a gerente de marketing da rede Ikesaki, Edilaine Godoi, essa feira é um grande divisor de águas na vida de todo profissional. “As marcas esperam pela Beauty Fair para apresentar seus lançamentos, e é uma oportunidade única para fazer contato direto com os profissionais”, explica Edilaine.

Para o coordenador do setor educacional da Ikesaki, Vladimir Bastidas, a feira traz profissionais de todo o país que estão em busca, não só de produtos, mas que querem conhecer novas técnicas. “Muitos só têm contato com esses profissionais renomados durante a Beauty Fair. O que fazemos aqui é democratizar as informações”, explica Vladimir.

Consultoria gratuita

A EBC Cosméticos, empresa do Grupo Ikesaki, vai oferecer durante a feira uma consultoria gratuita para os empreendedores interessados em abrir uma loja do segmento. Nesta consultoria os empreendedores terão melhor produto para sua loja, baseado na localização, as marcas adequadas para vender na loja, estoque e ações de marketing. Tudo para o empresário investir com mais segurança.  

Esse serviço já beneficiou centenas de pequenos empresários. A gerente de marketing da marca Lilian Lobo acredita que com a retomada da economia, esse serviço voltará a ser muito procurado. “Acredito que atenderemos mais de 100 empreendedores para tirar suas dúvidas”, explica.

“Esse serviço é essencial no momento em que vivemos. Ninguém quer investir no escuro, principalmente quando não se é do ramo. Por isso, contar com uma consultoria vinda de uma empresa experiente, é de grande valia e fundamental”, finaliza Lilian.

Feira também terá a final do concurso “Grandes Talentos” 

No dia 03 de setembro acontecerá a final do Concurso Grandes Talentos. Os 8 finalistas farão no palco principal a apresentação dos seus trabalhos que serão avaliados pela comissão julgadora que acompanha o Concurso desde o início. “Cada candidato vai apresentar o trabalho da categoria escolhida: cor, corte ou penteado. No final, sairá 1 vencedor de cada categoria”, explica Vladimir.

Essa é a 17ª edição da Feira Beauty Fair, que acontece de 3 a 6 de setembro, no Expo Center Norte. Horário de Funcionamento – Sábado: das 12h às 20h | Domingo à terça: das 10h às 20h.



O que acontece quando uma MEI extrapola o teto de R$ 81 mil anuais?

Em média, 6 milhões de brasileiros apostaram no empreendedorismo desde 2020. Destes, 646 mil se tornaram MEIs (Microempreendedores Individuais) apenas em 2022, conforme dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) publicados pelo G1. Com isso, o Brasil já tem mais de 14 milhões de MEIs.

De acordo com levantamento do Sebrae, que investigou o perfil dos empreendedores que se formalizaram como MEIs este ano, 67% trabalhavam com e sem registro em carteira. Além disso, 15% empreendiam sem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), 5% eram donas(os) de casa, 4% eram estudantes, 3% eram servidores públicos e apenas 2% estavam sem emprego formal.

Desde que foi criado pelo Governo Federal, em 2008, o MEI é considerado a porta de entrada para o empreendedorismo, pois oferece uma forma simplificada e gratuita para abrir um CNPJ. Apesar das facilidades, o MEI tem suas regras, como o limite de rendimentos anuais, estabelecido em R$ 81 mil que, quando ultrapassado, exige a migração para ME (Média Empresa).

Pensando nisso, a reportagem ouviu Suany Nascimento, CEO da Já Calculei, negócio que atua com contabilidade para empresas e abertura de empresas para empreendedores. Ela conta que os custos para o desenquadramento do MEI para ME podem variar conforme a cidade e a atividade que será desenvolvida por ela.

“O processo de migração para ME não é automático. Além do mais, se o MEI que extrapola o limite estabelecido não fizer o procedimento de forma correta, com uma contabilidade, pode ser desenquadrado automaticamente e gerar multas e bloqueio na emissão de notas”, afirma Nascimento. Para facilitar o entendimento, a reportagem organizou as orientações da especialista nos tópicos a seguir:

Emissão de notas fiscais durante o processo de alteração de MEI para ME

Nascimento destaca que muitos empreendedores têm dúvidas com relação à emissão de NFs (Notas Fiscais) durante o processo de alteração de MEI para ME. “A boa notícia é que sim, é possível emitir as NFs normalmente, portanto a sua empresa não precisa parar”. As notas que o empreendimento emitir durante a alteração serão consideradas para tributação como ME, diz a empresária. Isto ocorre porque é necessário desenquadrar a empresa do MEI logo no início do processo de alteração.

“Se, por exemplo, as atividades da sua empresa se enquadram no Anexo III do Simples Nacional, as notas emitidas mensalidades a partir do desenquadramento inicial do MEI já serão tributadas em 6% na primeira faixa de faturamento (Até R$180 mil anuais)”, explica.

Tempo de alteração de uma empresa de MEI para ME

Hoje, o processo de migração de MEI para ME dura, em média, de 10 a 25 dias úteis, conta Nascimento. “A alteração de uma empresa no Brasil passa por algumas etapas e distintos órgãos públicos. Todo o processo pode ser realizado por empresas de contabilidade on-line, o que pode facilitar a vida do empreendedor”.

Documentos pessoais para desenquadrar uma empresa de MEI para ME

Com relação aos documentos pessoais necessários para desenquadrar uma empresa de MEI para ME, a especialista explica: “Para cada sócio, são exigidos: RG (Registro Geral) e CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) autenticados – neste ponto, a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) é considerada documento válido -, além de comprovante de endereço e certidão de casamento, para pessoas casadas”, detalha.

Empresas com endereço residencial

“‘Eu não tenho endereço, posso registrar minha empresa em endereço residencial?’ também é uma questão corriqueira”, afirma Nascimento. “Isso não é padronizado no Brasil. A maior parte das prefeituras permitem o registro de empresas prestadoras de serviços sem funcionários e sem atendimento ao público em endereços residenciais”, diz.

Para mais informações, basta acessar: https://www.jacalculei.com.br/



Primeiro semestre bate recorde de mortes por dengue

A cada ano, novas ações vêm a público para alertar os brasileiros a respeito dos cuidados necessários para combater o Aedes aegypti, um inseto pequeno, menor do que os mosquitos comuns. Ele é preto, com listras brancas no tronco e costuma passar despercebido, mas pode provocar uma série de doenças como zika, febre amarela, chikungunya e dengue. 

Segundo o Ministério da Saúde, no primeiro semestre, o país registrou mais que o dobro de mortes por dengue do que em todo o ano passado: 585 pessoas morreram em decorrência da doença de janeiro a 20 de junho, enquanto 246 vieram a óbito vítimas da dengue em 2021 – uma alta de mais de 130%.

Na soma dos estados, o número de casos já chegou a 1.143.041, um avanço de 196% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com uma incidência de 550 casos por 100 mil habitantes. 

Para Gleison Pinheiro, diretor da PUMJIL, empresa que presta serviços de Desentupidora e dedetização em São Paulo, o cenário de alto número de casos de dengue é preocupante.

“O alto número de contaminação da dengue traz à tona a necessidade de investir esforços em conscientização e em medidas de prevenção e combate ao mosquito, como os serviços de uma dedetizadora”, diz Pinheiro. Ele explica que a dedetização pode auxiliar no combate à dengue, pois elimina as pragas urbanas, propiciando um ambiente limpo e seguro.

“Além da dengue, zika, febre amarela e chikungunya, que são transmitidas pela picada do Aedes aegypti, diversas doenças são causadas pela falta de dedetização de mosquitos. A malária, por exemplo, é transmitida pelo anopheles, o mosquito-prego. Assim, a dedetização é uma medida que pode proteger não apenas uma família, ou uma empresa, mas é essencial para a saúde pública como um todo”, afirma Pinheiro.

Para concluir, o diretor da PUMJIL ressalta que o combate à dengue e outras doenças causadas por mosquitos deve ser um compromisso de todos.

“Com atitudes simples, a população pode evitar a propagação: basta tampar as caixas d’água, não deixar água acumulada na laje, manter os lixos fechados, utilizar areia nos vasos de plantas, deixar garrafas e outros recipientes de cabeça para baixo e lonas esticadas, além de retirar a água dos pneus. Se cada um fizer a sua parte, poderemos garantir um futuro com mais saúde para todos”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://pumjil.com.br/



Universidade japonesa inaugura lounge Roland DG

A Universidade de Shizuoka, localizada no Japão, inaugurou, no final de agosto, o lounge Roland DG no campus de Hamamatsu. O espaço ocupa o piso térreo da Faculdade de Informática e foi decorado por impressoras jato de tinta da empresa. Chamado, oficialmente, de “Roland DG Lounge”, é voltado para os alunos poderem relaxar, conversar, trabalhar em suas habilidades e explorar a criatividade.

As universidades nacionais japonesas começaram recentemente a aumentar os acordos de direitos de nomeação para aumentar as receitas e melhorar o ambiente de pesquisa.

Na cidade de Hamamatsu está sediada a Roland DG que emprega vários recém-graduados da instituição de ensino. Após a aquisição dos direitos do nome, adesivos de janela e envelopamento de mesa foram impressos com os equipamentos da marca e instalados ao redor do salão, para permitir que estudantes de informática descubram mais sobre as tecnologias de impressão.

As empresas parceiras que utilizam a impressora TrueVIS VG2-540 e a VersaUV LEC2-640 auxiliaram na impressão.

Espera-se que o Roland DG Lounge se torne um local onde os alunos possam aprimorar seu aprendizado ou apresentar novas ideias. “Prevemos também que o Roland DG Lounge se torne um ambiente de troca de informações e interação”, comenta Kohei Tanabe, presidente da Roland DG Corporation.  



Marketplace avança com tecnologia no e-commerce brasileiro

Com mais de dois milhões de lojistas parceiros no Brasil, onde mantém uma equipe de mais de 1.500 pessoas, a Shopee, e-commerce nascido em Singapura registrou, só no quarto trimestre de 2021, um total de 140 milhões de pedidos brutos, alta de 400% em relação ao mesmo período de 2020. Já a receita foi de US$ 70 milhões, avanço de 326%, conforme dados da Folha de São Paulo.

Dados da plataforma indicam que 87% das vendas do e-commerce vêm, atualmente, dos vendedores brasileiros. Tanto que, conforme o Goldman Sachs, a Shopee detém 5% do nicho de comércio eletrônico do Brasil.

Na avaliação de especialistas do mercado de vendas online, a plataforma é uma integração mandatória para empresas que desejem avançar em competitividade neste ramo, seja no trato com consumidores finais (B2C), seja nas transações corporativas (B2B).

“Para empresas que desejam entrar neste mercado, e mais ainda para as que já estão inseridas nele, é fundamental estar conectado com a Shopee, que já tem o Brasil como um dos maiores mercados em usuários ativos mensais”, comenta Eduardo Oliveira, CEO da F1 Commerce, empresa especializada em tecnologia para o comércio eletrônico.

Conforme o executivo, algumas coisas a serem levadas em conta no momento de considerar a integração de um negócio a Shopee, ou a outros e-commerces e marketplaces, são interações entre os sistemas de gestão das organizações (ERPs) e o canal de vendas, acesso e utilização de informações gerenciais, entre outros.

“Trata-se de utilizar um marketplace que conecta pessoas a vendedores, mantendo um atendimento contínuo ao comprador. Praticidade, escala e visibilidade são benefícios que as empresas podem ter ao disponibilizar seus produtos nas páginas principais da Shopee e outros grandes marketplaces”, explica o CEO.

Ainda de acordo com a análise do Goldman Sachs, a tendência é que a Shopee feche 2022 com cerca de US$ 1,5 bilhão em investimentos no Brasil e América Latina. Uma mostra da relevância do mercado local para a corporação, que, segundo o mesmo relatório, tende a ter 20% a mais de participação no mercado (market share) até 2025.

Na América Latina, o marketplace é considerado entre os três principais destinos de compra online por 37% dos compradores entrevistados pela consultoria Morgan Stanley. Além disso, a própria Shopee divulgou, em março deste ano, ter observado aumento de 300% no número de compradores e de 290% no número de novos vendedores e marcas na plataforma no último exercício. Para efeito de comparação, o e-commerce brasileiro geral cresceu 22% no mesmo intervalo.



Atual cenário de juros e inflação desafia o varejo, que lidera perdas na Bolsa

O cenário macroeconômico atual, com juros altos e inflação acumulada acima dos 10% em 12 meses, tem imposto desafios ao varejo brasileiro. As ações de empresas do setor lideram as perdas na Bolsa neste ano, com o Índice de Consumo (ICON) da B3, que mede o desempenho dos principais papéis dos setores de consumo e saúde, acumulando queda de 12,45% até agosto – contra alta acumulada de 4,48% do Ibovespa.

“Há muitos fatores influenciando esse mau desempenho. Os primeiros são os mais óbvios: a alta da Selic, hoje a 13,75%, desestimula o consumo e, portanto, reduz as vendas. Este movimento é acompanhado de uma escalada de preços, que encarece os insumos e produtos para o varejista que, por sua vez, tem menos margem para repassar esse aumento ao consumidor”, explica Eduardo Luque, sócio-diretor do Grupo IRKO.

Além disso, de acordo com ele, os juros altos reduzem a tomada de crédito pelos consumidores, que poderia dar um alento às compras, e aumentam a inadimplência entre os clientes. Também prejudicam a captação de recursos pelas companhias, em um setor que tem grande necessidade de capital de giro.

Hoje, a média dos juros para empréstimo pessoal é de 4,1% ao mês – era 3,4% há um ano – e o rotativo do cartão de crédito, de 14,16% ao mês – era 12,3% em 2021 –, conforme pesquisa de julho da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). O mesmo relatório indica que, para as empresas, os juros do crédito para capital de giro subiram de 1,26% para 1,92% ao mês no período, enquanto a taxa do cheque especial passou de 6,95% para 7,88% ao mês.

“Ao mesmo tempo, enxergamos dois outros fatores de impacto nas operações dos varejistas. O primeiro é o crescimento dos grandes marketplaces estrangeiros, que vêm fazendo frente às empresas nacionais. O segundo, a retomada das atividades presenciais, que também eleva a concorrência para o comércio eletrônico, já que as lojas físicas voltam a ser opção”, afirma Luque.

De acordo com ele, ambos os movimentos podem levar as companhias a terem de reduzir ainda mais as suas margens como forma de atrair os consumidores.  

Como sobreviver neste cenário?

Embora o horizonte de curto prazo seja de muitos desafios, o sócio do Grupo IRKO lembra que há oportunidades de mudança. “Se houver uma melhora das perspectivas inflacionárias para 2023, com uma alteração na curva de juros, os investidores deverão voltar a considerar as empresas do varejo como boa opção – especialmente dado o preço tão baixo das ações atualmente”, diz. 

A pesquisa Focus, do Banco Central, prevê que a Selic deve fechar este ano nos atuais 13,75%, terminando 2023 a 11% ao ano. Já a inflação prevista para 2022 é de 6,70% – para 2023, a projeção é de 5,30%.

As varejistas também devem se beneficiar da injeção de recursos esperada com o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, iniciado neste mês. A estimativa é que o aumento no benefício, somada ao auxílio que será pago a caminhoneiros e taxistas, injete R$ 16,3 bilhões no comércio, conforme a CNC (Confederação Nacional do Comércio). “Esse estímulo pode ajudar o setor a partir de agora, mas é preciso entender seus efeitos sobre a inflação e a curva de juros no longo prazo”, afirma Luque. 

A aposta em fortalecer seus marketplaces, desenvolvendo soluções para os parceiros, como novas tecnologias no segmento financeiro, também pode gerar aumento de receitas no futuro. “Hoje, algumas marcas estão oferecendo linhas de crédito, meios de pagamento e de logística com taxas mais baratas para ajudar os vendedores parceiros, e isso também se reflete em benefícios para o cliente, elevando as vendas”, diz o especialista.

Por fim, a volta do convívio social pode estimular o consumo de itens como roupas e calçados, produtos de beleza e bebidas (para restaurantes e bares) e, assim, sustentar o crescimento de parte das companhias do setor. 

“Há muitos fatores que podem influenciar o desempenho do varejo nos próximos meses. De maneira geral, devemos ver ainda um cenário de cautela por parte das empresas e dos investidores – ao menos até o fim do ano de 2022”, afirma.



Financiamento imobiliário volta a crescer

As estatísticas divulgadas pelo Banco Central mostraram que o crédito imobiliário voltou a crescer e recuperou o patamar de R$ 16 bilhões por mês. Com isso, a perspectiva para o setor é de aproximar-se do desempenho de 2021, quando o financiamento imobiliário alcançou o pico de sua série histórica.

Em parte, este resultado está associado à recuperação da atividade econômica, bem acima das projeções do início do ano. Com efeito, na edição do Relatório Focus publicada no dia 29, a expectativa de crescimento da economia já estava maior que 2,1% no ano. Ademais, dadas as características econômicas e demográficas, a demanda por imóveis no Brasil continua elevada.

Também houve incentivos regulatórios, como a ampliação do prazo de pagamento do Programa Casa Verde e Amarela, o aumento do valor teto do imóvel atendido pelo programa, ou as mudanças no uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço para o financiamento imobiliário.

Para o economista Lucio Silva, do Grupo Euro 17, “este ano o setor tem demonstrado resiliência, mesmo diante do aumento dos juros, os financiamentos devem superar o resultado pré-pandemia. As captações do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, principal funding do crédito imobiliário, e que cresceram no ano passado, este ano registram crescimento mais modesto, mas ainda no campo positivo neste ano”.

Transformação digital

Do lado da oferta, também há novidades importantes neste mercado. A chegada dos aplicativos e plataformas digitais para a negociação de aluguéis, compra e venda, auxiliam as imobiliárias a oferecerem uma gama maior de imóveis, permitindo ao consumidor encontrar aqueles produtos mais adequados às suas necessidades e desejos.

Para os profissionais do setor, a presença em uma plataforma digital amplia o espectro de clientes potenciais e, consequentemente, a participação no mercado. Através da web, os consumidores se informam, pesquisam e economizam tempo e dinheiro.

E há o surgimento de fintechs que oferecem serviços financeiros especializados para este segmento, tanto para atender aos consumidores em busca de imóveis, quanto condomínios à procura de financiamento para suas obras e outros gastos.

Antes da pandemia, pesquisa da consultoria Delloite já apontava que dentre os entraves mais comuns para a aquisição de um imóvel está a burocracia para financiamento, seguida da falta de transparência sobre o processo de venda e entrega do imóvel. Com o distanciamento social decorrente da Covid-19, o uso da internet foi ampliado no Brasil e no mundo, e a digitalização ganhou força e confiança.



Healthtechs chegam para mudar a forma de cuidados com a saúde física

As facilidades oferecidas pela telemedicina, aliadas ao surgimento de centenas de healthtechs, como são chamadas as startups voltadas para soluções no setor da saúde, têm gerado uma nova tendência em fisioterapia e na manutenção da saúde física. No novo normal pós-pandêmico, tal cuidado não se limita mais à marcação de consultas apenas quando se tem uma dor ou fratura. Os especialistas em reabilitação musculoesquelética revelam que a prevenção e a gestão de cuidado passaram a ser palavras de ordem num mundo em que a dor lombar lidera o ranking de doenças, além de ser a mais incapacitante e onerosa, segundo o Burden of Diseases.

Um termômetro dessas mudanças é o crescente aumento de startups na área da saúde, como sugere recente pesquisa da Liga Ventures e PwC. Mesmo em um cenário de pandemia, o número de healthtechs ativas cresceu 13,7%, em média, entre 2019 e 2021. Atualmente, são contabilizadas 542 empresas, número divulgado na terceira edição do Distrito Healthtech Report, publicada pela hub de inovação Distrito.

Fisioterapia inteligente

“Para o paciente, a comodidade do teleatendimento, a possibilidade de ter um especialista disponível na tela do computador ou celular sem deslocamentos, de provisório que era no período do isolamento, virou realidade tanto nos planos de saúde como em clínicas privadas”, explica Rafael Alaiti, especialista em Fisioterapia Musculoesquelética, Mestre e Doutor em Neurociência da Dor e MBA em Healthtech e CEO da Tato Fisioterapia Inteligente, healthtech pioneira em gestão de cuidado e tratamento de saúde musculoesquelética no Brasil.

O segredo está na continuidade

A experiência da motorista Elisabete Rubia de Sá, de 68 anos, ilustra como as novas soluções propostas pelas healthtechs podem ser alternativas não somente em tempo de confinamento. Movida por crise de dores nos ombros e braços durante a pandemia, Elisabete recorreu ao tratamento à distância e acabou aderindo. Além da facilidade de fazer as sessões na sua sala de estar, os gestores de saúde prescrevem exercícios utilizando aplicativos, acompanham a evolução do paciente por telemonitoramento e vão adequando o plano de movimentos terapêuticos para que a pessoa dê continuidade ao tratamento e às mudanças de hábitos relacionados à atividade física após a alta. “Diferente do que acontece na fisioterapia tradicional em que, após 10 ou mais sessões, você para tudo e, geralmente, a dor volta”, conclui a motorista que, motivada por esses gestores de cuidado, Elisabete passou a praticar hidroginástica, musculação, natação, e, quando está na praia, a paulista percorre 12 quilômetros de bicicleta ou joga frescobol com os amigos.

Não adianta fazer algumas sessões e depois parar tudo

O depoimento de Elisabete confirma o que uma das maiores healthtechs dos Estados Unidos, também dedicada à saúde musculoesquelética, a Hinge Health, divulgou há poucos meses: 7 em cada 10 pacientes não conseguem aderir às terapias de reabilitação musculoesqueléticas convencionais.

Adesão que, por sinal, tem sido estudada há décadas. Os pesquisadores Claydon & Efron, em 1994, já demonstravam que a média de pessoas que desistiam de seus tratamentos variava de 30% a 60%. Hoje, há diversos fatores a serem levados em conta como tipo de tratamento, técnica empregada, se dizem respeito à prevenção ou não, enfim, os estudos são distintos e apontam taxas variando em torno de 30% a 80%.

Doenças e dores musculoesqueléticas são responsáveis por 20% de toda a incapacidade global, conforme revela estudo do Global Burden of Deseases. “Muito disso se dá pela prescrição de tratamentos ineficazes e pelo fato dos pacientes não conseguirem dar continuidade ao que foi trabalhado durante o processo de reabilitação”, afirma Hélio Nichioka, fisioterapeuta especialista em dor pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com mais de 20 anos de experiência clínica, proprietário do Instituto Nichioka, em SP, e COO da Tato.

Para mudar esse cenário, Hélio acredita que a solução esteja na gestão de cuidado. Por isso, os fisioterapeutas da startup mapeiam a saúde musculoesquelética dos colaboradores de empresas parceiras, fazem a triagem de casos elegíveis à fisioterapia online, ações in loco e o tratamento em si, educação e monitoramento dos pacientes, inclusive após a alta, ou seja, toda a gestão de cuidado para manter a coluna e demais partes do corpo funcionando bem. “Assim, reduzimos faltas ao trabalho, gastos de empresas com convênios, e incentivamos a mudança de comportamento para que as pessoas tenham qualidade de vida e autonomia. Já para operadoras de saúde e autogestoras, conseguimos definir a melhor trajetória de cuidado individual, com o objetivo de dar acesso a uma reabilitação de qualidade em qualquer lugar do país e evitar exames e cirurgias desnecessárias“, esclarece Hélio.

Coaching em fisioterapia

Com essa espécie de coaching através de material educativo, vídeos de exercícios para evitar dores, o atendimento digital tem conseguido maior adesão, melhores resultados em menor tempo, fora a redução de cirurgias e a realização de exames caros de imagem, etc., como revela o estudo da Hinge Health sobre a eficiência do teleatendimento em tratamento musculoesquelético, realizado por pesquisadores das Universidades de Stanford, Califórnia e Vanderbilt, nos Estados Unidos, com participação de mais de 10 mil pessoas.

Empresas que estão começando a aderir à terceirização da gestão de saúde da sua equipe no país também têm se surpreendido com a novidade, como confidencia a diretora de recursos humanos da Allianz, Lucila Gori, de 48 anos. “A experiência com a fisioterapia online e os gestores de cuidado tem superado as expectativas desde a pandemia, quando tivemos o suporte personalizado com fisioterapeutas empáticos, bem preparados e comprometidos com cada pessoa em tratamento, o que não encontramos no sistema público ou em terapias de apoio em planos de saúde”, avalia a psicóloga, acrescentando que tudo isso, a um valor mais acessível do que o de convênios, se tornou um diferencial para efetivação dessa parceria “que tem dado excelentes resultados”, segundo Lucila.

Como disse a motorista Elisabete, a fisioterapia online “só não substitui a massagem, mas até o efeito da massagem é possível sentir à distância!”, referindo-se ao alívio e melhora da dor.



Empresários da certificação digital discutem gestão de negócios em SP

Autoridades de Registro da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) de todo o país se reuniram, no último dia 24 de agosto, no Colégio Maria Imaculada, em São Paulo, para discutir temas que impactam o cotidiano de suas empresas, especialmente em um cenário pós-isolamento social devido à pandemia de Covid-19.

Segundo Edmar Araujo, presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), organizadora do evento, o mercado não se reúne presencialmente há 3 anos e esta foi a oportunidade de se reencontrar e trazer as experiências deste período.

“Foi importante relatar os impactos trazidos pela pandemia como, por exemplo, a experiência do usuário da certificação digital nas relações de consumo e os impactos psicológicos e emocionais, especialmente nos profissionais que atuam no atendimento ao público, e como o uso da tecnologia transformou a relação entre as pessoas”, disse.

Segundo o dirigente, o dia da realização do 3º EncontrAR, 24 de agosto, foi escolhido devido à data da edição da última versão da Medida Provisória 2.200-2, 24 de agosto de 2001, legislação máxima da certificação digital ICP-Brasil.

Experiência do cliente

O que nos permite ser melhor que a concorrência e obter a preferência dos nossos clientes? Qual a diferença entre nós e nossos concorrentes? Por que o cliente pagaria a mais?

Estas foram algumas questões provocadas por Miguel Feyo, co-fundador do Instituto Brasileiro de Transformação Digital – IBTD, durante a palestra “Como as Autoridades de Registro podem fazer entregas de valor?”.

Segundo ele, os modelos atuais, baseados em produtos e serviços, não conseguem mais gerar fluxo de caixa positivo no futuro. É preciso evoluir para uma maior agregação de valor por meio de ecossistemas voltados para os clientes. “Você nota que os associados da AARB estão sedentos de novos insights, de novas informações para repensar o atual modelo de negócios. Todos nós sabemos da situação que o nosso mercado enfrenta, com o aumento exponencial dos concorrentes, por isso precisamos gerar maior valor para nossos clientes”, disse Feyo.

Motivação

Quais são os efeitos psicológicos, sociais, afetivos que as pessoas trouxeram na pós-pandemia? Esta é uma das grandes preocupações das empresas. Segundo pesquisa do Instituto Ipsos, realizada de forma virtual entre os dias 29 de novembro a 16 de dezembro de 2021 com 1.014 colaboradores de empresas, 1 em cada 5 profissionais está insatisfeito com o desequilíbrio entre vida pessoal e profissional.

“A gestão de pessoas já é um desafio por si só, agora ficou um pouco mais complicado com esta diversidade de demandas que as pessoas têm e a ameaça que sempre paira com novas pandemias”, disse a professora Jaqueline Arruda, consultora especialista em Gestão do Desempenho Humano, durante a palestra “Como motivar equipes e ajudar colaboradores no retorno ao presencial”.

Segundo a profissional, a melhor forma de se desenvolver em gestão de pessoas é o autoconhecimento. “No momento em que eu me conheço melhor e eu consigo gerir melhor o meu comportamento, aí sim eu posso me aventurar e ajudar a motivar outras pessoas”. Para ela, as novas tecnologias são muito úteis, mas é preciso atenção. “Elas podem promover uma evolução, mas também podem ser usadas para involuir as pessoas. O conhecimento é o que nos ajuda a usar o melhor potencial da tecnologia”, disse Arruda.

Inovações 

Ao final do encontro, o painel “Novas tecnologias, inovação e disrupção” apresentou as novidades tecnológicas que poderão impactar na gestão das empresas e clientes. Mediado por Edmar Araujo, o jornalista especializado em tecnologia Thássius Veloso e a publicitária e diretora de conteúdo do Portal CryptoID, Regina Tupinambá, debateram sobre as perspectivas das inovações advindas do 5G, em especial no avanço da Internet das Coisas (IoT).

Tupinambá ressaltou a importância da criptografia na segurança das redes móveis, principalmente em um cenário em que o 5G impulsionará novos serviços como, por exemplo, os dispositivos IoT aplicados na medicina.

“A rede 5G trará muitos benefícios para o setor da saúde, seja para as consultas de telemedicina e as tele cirurgias, mas para isso os equipamentos precisaram estar identificados e usar a criptografia, caso contrário poderá por em risco a vida de seus usuários.”

No campo da identificação digital a publicitária citou que a ICP-Brasil é um exemplo mundial em termos de conveniência, segurança e aplicabilidade tanto é que a PKI – Public Key Infrastructure brasileira já foi citada pelo Senado dos Estados Unidos como um modelo para identidades digitais.

“O Brasil tem um potencial e um case de sucesso na segurança das transações digitais entre empresas, pessoas e máquinas. Nenhuma outra tecnologia cumpre o papel dos Certificados Digitais ICP-Brasil”, ressaltou.

Para Thássius Veloso, a transformação digital vem com força e já é uma realidade para muitas organizações, mas antes elas precisam parar e analisar cada uma delas. “É ver o que está disponível em termos de solução e separar ‘o joio do trigo’ para determinar ‘isso a gente vai investir, isso faz sentido para a nossa realidade’. É desta maneira que vamos atuar a partir de agora para sermos mais convenientes e mais velozes prestando serviços”, disse.

“Uma tendência de todo e qualquer segmento é tentar entender como será o metaverso, como será sua atuação e também torná-lo um local de negócios, de empreendimento, de salário e de renda”, lembrou o presidente da AARB.



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