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Contratar de forma errada pode custar caro para as empresas

Os custos envolvidos em uma contratação errada podem afetar, mais do que se imagina, o resultado de uma empresa. O desgaste da equipe, os custos envolvidos, as horas de treinamentos perdidos, os impactos podem ser diversos. Por conta disso, algumas equipes de Recursos Humanos (RH) estão buscando suporte em ferramentas tecnológicas, a fim de minimizar os impactos e aumentar a assertividade das contratações.

De acordo com uma análise realizada pelo SEBRAE com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), no primeiro semestre de 2022, médias e grandes empresas (MGE) foram responsáveis pela geração de mais de 297 mil vagas de emprego. Ainda assim, o índice de desemprego segue elevado e a taxa de rotatividade fica próxima a 38% segundo o Ministério do Economia.

Contratar e reter funcionários está cada vez mais difícil. As transformações do mercado de trabalho são claras tanto para quem busca quanto para quem oferece emprego. Quando se fala no processo de recrutamento e seleção, o alinhamento de expectativas em toda jornada é fundamental para que as contratações sejam assertivas e tragam o retorno esperado para ambas as partes.

Como reduzir os erros na contratação? 

Pensar na experiência da pessoa candidata em todo processo seletivo é fundamental para que a jornada do recrutamento e seleção seja mais eficaz. Para Thiarlei Macedo, CEO da Skeel – Recrutamento Inteligente, “as empresas têm buscado cada vez mais tornar o processo seletivo mais ágil e assertivo com a ajuda de plataformas especializadas”.

Ao analisar a concepção de uma vaga, desde o início, é preciso ter claro que o primeiro pronto é uma descrição de vaga adequada, para que a captação de currículos seja compatível com a expectativa.

A próxima etapa é a triagem, ou seja, a análise dos currículos, que pode ser trabalhosa. Nesse ponto, por conta do alto volume e, às vezes, pressa, podem ocorrer avaliações parciais. A inteligência artificial pode ser um caminho para auxiliar na redução dos vieses durante esse processo.

A inteligência artificial vai muito além da análise imparcial dos currículos, ela consegue medir o fit de cada candidato com a cultura empresarial e ranquear aquele mais compatível com a vaga em aberto. Dessa forma, o trabalho do profissional de RH pode se tornar mais estratégico.

O movimento das empresas para adesão dessas tecnologias facilitadoras deve ser gradativo. Contratar de forma errada pode ser uma reflexão difícil para os gestores, mas se torna necessária para que medidas sejam tomadas e erros sejam evitados no futuro.

Fazendo uma reflexão sobre as mudanças, Macedo finaliza: “já existem softwares especializados, que podem ajudar em muito a redução do turnover nas empresas. O momento atual é de que empresas que atuam em mercados competitivos busquem e implantem estas soluções para melhorarem a competitividade”. 



CBH Baía de Guanabara divulga lista de habilitados para o processo eleitoral

O Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara (CBH Baía de Guanabara) informa a lista de entidades habilitadas para o processo eleitoral para a composição da Plenária 2022-2024. Cada uma delas deve ter sede em pelo menos um dos 17 municípios que compõem o território do Comitê.

Lista das entidades habilitadas

As entidades estão divididas entre as instâncias Poder Público, Usuários e Sociedade Civil e também entre os subcomitês Oeste, Maricá, Leste, Lagoa Rodrigo de Freitas, Jacarepaguá e Lagoas Itaipu e Piratininga.

O processo segue normas, procedimentos e critérios estabelecidos com base no Regimento Interno do Comitê, com o intuito de renovar os membros por meio de votação democrática e respeitando a paridade entre as instâncias.

A votação será realizada no dia 29 de setembro e o resultado será divulgado no dia 30 de setembro.



Podcast – Conheça uma história de superação que vale ouro. Vale a pena.

Neste Podcast conversei com Juarez Filho, diretor-presidente da empresa Ouro Minas, uma das maiores do Brasil no setor de compra e venda de ouro e moedas estrangeiras.

Sua narrativa é fluida e direta e fala com tal naturalidade que prende a atenção de quem ouve. Falamos sobre vários fatos importantes para ele que moldaram a pessoa que é hoje e que tirou de cada um deles ensinamentos que guarda como lições de vida. Costuma dizer que “As críticas me constroem; se não deu certo, foi aprendizado”.

Juarez é o um empreendedor de sucesso que passou por momentos bastante difíceis ao longo de sua caminhada. Eles estão documentados no livro “Lei dos meninos homens”, de sua autoria, em que conta os principais fatos que o levaram do pequeno município de Ubá, em Minas Gerais, até se tornar um empresário de sucesso do mercado de ouro e câmbio em praticamente todo o Brasil.

Ouça e veja agora o Podcast e compartilhe nas suas redes sociais.

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Mundo dos negócios requer adaptação e evolução constantes

Novos conceitos e tendências invadem o mundo dos negócios e assumem lugar de destaque nas relações de trabalho a todo momento. Essa evolução, que já acontece há alguns anos, foi ainda mais potencializada com a pandemia que, aos poucos, tem deixado de ser o centro das atenções no mundo, não sem antes resultar em um legado de mudanças econômicas e sociais que aceleram ainda mais esse cenário de transformação. Metaverso, cultura de dados, web 3.0, blockchain, experiência do usuário, ESG (do inglês environmental, social and governance), diversidade e inclusão, trabalho híbrido, great resignation (ou grande demissão, em português), entre outros termos, estão em debate constante por parte de empresas e profissionais, que precisam, rapidamente, entender o que eles significam e o quanto impactam suas atividades no tempo presente e futuro. 

Um recente levantamento feito pela Korn Ferry, empresa global de consultoria, exemplifica o quanto essas ações são complexas e parecem correr contra o tempo. De acordo com a pesquisa, que analisou informações de 250 organizações de diversos setores no Brasil, 85% das empresas aceleraram seus esforços de diversidade e inclusão nos últimos 12 meses. Apesar disso, apenas 14% das companhias avaliam que suas ações na área estão sendo muito efetivas. Entre os maiores desafios estão: transformar intenção em iniciativas pragmáticas (69,5%), mudar comportamentos (67,5%), assegurar líderes responsáveis (48,7%), vincular custos e resultados (39,5%), e orçamento (35,5%). 

Afinal, é possível conduzir essas mudanças de forma sustentável e obter resultados tangíveis? Como empresas e profissionais devem agir em suas rotinas para colaborar com o desenvolvimento dos negócios e da sociedade como um todo? Será que é possível antecipar tendências e se manter relevante mesmo em períodos de crise? 

 

ENCOAD 2022

É para debater esse cenário de constante transformação que o ENCOAD – Encontro do Conhecimento em Administração, promovido pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP, chega a sua 13ª edição. De 12 a 15 de setembro, o evento reunirá mais de 40 especialistas para abordar assuntos como metaverso, governança corporativa, sustentabilidade, empreendedorismo, inovação e lifelong learning, sempre sob o tema central “A [re]evolução dos negócios”. 

Entre os convidados de destaque estão Alexandre Pellaes, especialista em novos modelos de gestão e futuro do trabalho, colunista do UOL e LinkedIn Top Voice; Thomas Eckschmidt, cofundador e ex-diretor geral do movimento Capitalismo Consciente no Brasil, CEO e cofundador da Conscious Business Journey; Sônia Lesse, especialista em diversidade e inclusão, sócia e diretora de experiências na Profissas; Fernando Godoy, CEO da Flex Interativa; Rodrigo de Godoy, VP Exame Academy; Mary Alejandra Ballesta Estrada, digital business director na Stefanini Brasil; e Marcelo Nakagawa, professor de inovação e empreendedorismo do Insper.

O Encontro, inteiramente on-line e gratuito, será transmitido ao vivo pelo canal do CRA-SP no YouTube, com tradução simultânea em libras, e dará direito a certificado de participação para aqueles que fizerem sua inscrição pelo site oficial do evento. A iniciativa faz parte dos objetivos do CRA-SP de levar conhecimento de qualidade à sociedade, em especial aos profissionais e estudantes da área da Administração. 

A programação completa do ENCOAD 2022 está disponível em www.encoad.com.br 



Cirurgia robótica já é uma realidade no Brasil

A medicina é uma das áreas que mais tem sido impactada com os avanços da tecnologia. Um exemplo é a cirurgia robótica. O procedimento, que já é realidade para muitos pacientes no Brasil, abrange áreas como Urologia, Ginecologia, Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, Coloproctologia, Cirurgia Torácica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Pediátrica e Cirurgia Oncológica. 

A cirurgia robótica é uma operação por acesso laparoscópico, ou seja, por pequenos orifícios por onde são introduzidas uma câmera e pinças cirúrgicas que são movidas pelo cirurgião. Durante o procedimento, o médico fica sentado controlando uma espécie de console, que controla os “braços” do robô. Os pacientes que se submetem a uma cirurgia robótica tem inúmeras vantagens, como, por exemplo, menos dor no pós-operatório, menor taxa de infecção após a cirurgia, menos sangramento durante a cirurgia, além de ficarem menos tempo hospitalizados. 

Em março, a resolução do Conselho Federal de Medicina 2.311/2022 foi regulamentada e estabeleceu novos critérios para que esse tipo de cirurgia pudesse ser realizada no país. Segundo a resolução, a cirurgia robô-assistida é a modalidade de tratamento cirúrgico a ser utilizada por via minimamente invasiva (aberta ou combinada) cuja eficácia e a segurança já tenha sido comprovada no tratamento das doenças.

De acordo com o Dr. Carlos Vaz, urologista e especialista em cirurgia robótica e uro-onconlogia, esse tipo de procedimento também é indicado para o tratamento do câncer de próstata. “A cirurgia é aconselhada para a retirada da próstata por se tratar de uma operação delicada e minuciosa. O esfíncter, que é responsável pela incontinência urinária, também fica muito próximo da próstata e com a cirurgia robótica essas estruturas são mais preservadas. Além disso, a recuperação é mais veloz e o paciente pode retornar mais rápido para seus afazeres do dia a dia”, explica.

 

Tumores renais também são tratados com cirurgia robótica

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que em 2020 foram mais de 400 mil diagnósticos e 170 mil mortes por câncer renal no mundo. No Brasil, ainda de acordo com a OMS, a doença está entre os 13 tipos de câncer mais incidentes, com quase 12 mil casos, o que corresponde de 2% a 3% de todos os casos de câncer em adultos. O câncer renal representa 3% das doenças malignas que acometem adultos em todo o mundo

Segundo Dr. Carlos Vaz, a nefrectomia é um tipo de cirurgia indicada durante o tratamento desse tipo de tumor. Para a retirada dos tecidos comprometidos pela doença é necessário fazer uma interrupção do fluxo sanguíneo e quanto mais rápido for realizado o procedimento no paciente, menor será o comprometimento do rim. “Nesse momento, a cirurgia robótica se torna um diferencial, pois o procedimento tende a ser mais ágil e até mesmo mais preciso”. 

Como o rim é um órgão muito vascularizado, a possibilidade de sangramento é muito grande. No entanto, com a visualização em 3D, a ampliação da imagem e a precisão dos movimentos que o robô nos oferece, a realização das suturas se torna muito mais rápida e precisa, evitando a perda de sangue”, pontua.

Outro ponto importante a ser considerado na robótica é em relação a uma maior preservação dos néfrons, que são unidades básicas dos rins responsáveis pela formação da urina, ou seja, a possibilidade de operar sem comprometer a função renal. “A habilidade e experiência do médico cirurgião ao realizar esse procedimento, aliada à tecnologia do robô aumenta muito as possibilidades de melhores resultados para o paciente”, ressalta Vaz.



Fórum Liberdade e Democracia debate experiência do esporte em formar líderes

Qual o impacto do esporte na formação de líderes? É possível uma liderança no mundo corporativo ser forjada ou apreender as lições dos esportes para construir um caminho que o torne campeão no dia a dia? O 9º Fórum Liberdade e Democracia, promovido pelo Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP), reuniu esportistas campeões em suas áreas para mostrar que esse trajeto é sim possível. E que quem deseja ser um líder de destaque tem muito a aprender com o esporte.

O IFL-SP reuniu o técnico de vôlei, economista e empresário Bernardinho, o iatista e multicampeão olímpico Torben Grael e o ultramaratonista na Antártica, Bernardo Fonseca. Todos concordaram que para alcançar seus objetivos é preciso passar por um processo árduo e ser capaz de atravessar obstáculos. Não por acaso, Bernardinho pregou que disciplina e resiliência são as palavras-chave para quem quer se tornar um líder de referência.

“Eu sempre busquei estimular as pessoas que estavam do meu lado a atingir o máximo de seu potencial. E é preciso ser transparente em todas as etapas do processo para saber os detalhes da jornada”, disse durante o painel “Como se tornar um campeão: a combinação de habilidades que contribuem para vencer em ambientes adversos”.

Bernardinho aproveitou também para revelar os dois atributos que ele acredita serem necessários para qualquer pessoa que busque atingir o máximo de seu potencial. “É disciplina e resiliência. A disciplina é importante porque muitos jovens têm grande dificuldade de abrir mão das coisas, procrastinam e não se interessam pelo processo. E resiliência é relevante porque é preciso saber se recompor diante de adversidades e não se vitimizar”, explicou o técnico.

A discussão sobre o poder do esporte na formação de lideranças na sociedade não é uma novidade. O filósofo grego Platão já abordava os princípios essenciais e os comportamentos de líderes de sucesso. Coragem e sensibilidade, eloquência na comunicação, assim como contemplação silenciosa temperada por inteligência emocional, como prega o ex-diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, David Petraeus.

Mas alguns livros têm se destacado nesse ambiente. O ex-jogador de basquete dos EUA, Kobe Bryant, morto em janeiro de 2020 em um acidente de helicóptero, escreveu “Mamba Mentality” ele mostra como se tornou um líder nas quadras e como isso o ajudou no dia a dia. O texto apresenta 14 lições de Kobe sobre liderança. No ponto 9, “desafio dos líderes”, o norte-americano prega a importância de “desafiar as pessoas e deixá-las desconfortáveis”. No décimo ponto, “lidere de acordo com a personalidade”, ele sublinha que é preciso instigar “de forma de forma personalizada” para entender melhor os liderados e “extrair o melhor dele”.

O autor do livro “Hearts Touched with Fire” David Gergen destaca no texto que a liderança é como um time de esporte. “Na maioria das organizações, a parte mais difícil não é apresentar ideias, mas transformá-las em realidade”, escreveu ele, citando como exemplo o James Baker, então chefe de equipe do ex-presidente dos EUA Ronald Reagan.

Transformar ideias em realidade passa também por um processo de ultrapassar adversidades. Torben Grael disse durante o painel serem grandes as adversidades que impedem as pessoas de serem bem-sucedidas em suas áreas. “Uma carreira de sucesso é construída fazendo a renúncia de muitas coisas. E isso é muito difícil porque as distrações são cada vez maiores e impedem as pessoas de atingirem o potencial total”, sentenciou ele que tem na carreira cinco medalhas em seis participações nos Jogos Olímpicos.

Para Bernardinho, o processo de forjar grandes profissionais passa, sobretudo, pelo empenho pessoal de cada um. “O empenho de cada um e a capacidade de superação são realmente os diferenciais no processo de formação”, afirmou.

Já Fonseca, também integrante do painel, destacou que busca carregar o exemplo do esporte para o mundo corporativo. “O mundo corporativo pede pessoas resilientes e insistentes. Precisamos entender as necessidades e inspirar as pessoas. E os que mais se destacam são as pessoas mais comprometidas, que entregam resultado em qualquer ambiente, mesmo em adversidades”, definiu Fonseca.

O Fórum Liberdade e Democracia é realizado desde 2010 pelo IFL-SP, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo formar líderes com base nos valores de Liberdade Individual, Livre Mercado, Império da Lei e respeito à Propriedade Privada.



Congresso aponta gestão de águas subterrâneas como solução para o abastecimento

Já existem luzes no final do túnel para solucionar as crises hídricas no Brasil. É o que mostrou o XXII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas que aconteceu na primeira semana de agosto em São Paulo, em paralelo com a Feira Nacional da Água – Fenágua e XXIII Encontro Nacional de Perfuradores de Poços.

A ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas levou para o espaço ARCA em São Paulo, mais de cinco mil pessoas entre técnicos, empresários, pesquisadores, gestores, representantes de várias esferas de governo, associações de classe e representantes da sociedade para debater questões prioritárias em torno do tema: “Águas Subterrâneas: invisível, indivisível e indispensável”.

As mudanças do Novo Marco Regulatório do Saneamento e a aprovação da Portaria de Padrões de Qualidade da Água Potável no Brasil (GM/MS 888 de 4 de maio de 2021), estiveram entre os assuntos que mais despertaram o interesse do público nos quatro dias de congresso. 

A portaria (GM/MS 888) excluiu do texto anterior todos os artigos que limitavam o uso de água subterrânea em áreas urbanas, ou seja, em áreas onde já existissem redes públicas de abastecimento. Passou a permitir ainda a mistura da água potável dos poços com a água das concessionárias.

Já no primeiro dia, a mesa redonda –“Águas Subterrâneas e Saneamento: interesses comuns e uso múltiplo”, reuniu gestores como José Barreto de Andrade Neto, Superintendente Adjunto de Regulação Econômica da ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento, Percy Soares Neto, do ABCON-SINDCON -Associação Brasileira das Concessionárias Privadas, Mônica do Amaral Porto diretora da SABESP, o deputado federal Geninho Zuliani, e o Jornalista Carlos Tramontina. 

Ainda dentro da gestão integrada, o congresso discutiu temas como os mais de 10 anos do Plano Nacional de Recursos Hídricos e a inserção de Águas Subterrâneas; O que muda na perfuração de poços no Brasil com o Novo Marco Regulatório do Saneamento e a Portaria 888 de Portabilidade e Outorga: ato administrativo ou ferramenta de gestão?

Além desses, o congresso buscou alternativas para questões urgentes como Águas Subterrâneas e Mineração; Programa de Monitoramento de Águas Subterrâneas; Águas Subterrâneas e o Semiárido, Aquíferos Cársticos no Brasil e os desafios para uma exploração sustentável; Grandes Aquíferos Brasileiros, entre outros.

Entre os debatedores estiveram Marta Litwizik do Ministério da Saúde, Petrônio Ferreira da Funasa, Fabrício Gaspar Gomes do DAEE, Ruberlan Silva da Vale S.A, vários especialistas do Serviço Geológico do Brasil, do SGB/CPRM como Alice Castilho, responsável pela conferência magna, alunos e professores de várias universidades do Brasil onde se estuda geologia e recursos hídricos, além do Presidente do Serviço Geológico do Brasil Pedro Paulo Dias.

Abastecimento nas cidades

Outros assuntos vitais relacionados ao uso de águas subterrâneas também foram amplamente debatidos. Entre eles, a conferência ”Águas Subterrâneas e cidades”, ministrada por Ricardo Hirata, professor de Geociências da Universidade de São Paulo e diretor de pesquisas de Águas Subterrâneas da USP (Cepas–USP).

“O grande crescimento populacional desde os anos 1950 tem demandado cada vez mais água nas cidades, que já representam mais de 50% da população no mundo. As cidades de países em desenvolvimento são extremamente vulneráveis às estiagens, com crises hídricas que geram prejuízos financeiros e sociais de bilhões de dólares e centenas de milhares de mortes todos os anos”, observou Hirata.

Segundo o pesquisador, isso acontece pela falta de investimentos, mas também em função das mudanças climáticas globais e da própria forma como as cidades são abastecidas. 

Como saída, o diretor do Cepas–USP reafirma a necessidade de mudanças nas estratégias de abastecimento, com a integração das águas subterrâneas e superficiais e o reuso das águas das chuvas. “É preciso considerar que os poços tubulares e outras formas de geração individual de água, como o reuso e águas pluviais complementam o sistema público aumentando a segurança no abastecimento”, alertou Hirata.

Premiações e visão de futuro

O Congresso da ABAS foi palco de premiações importantes na área de hidrogeologia. Após a última edição on-line, a edição de 2022 serviu para oficializar premiações dos anos anteriores.

A Comissão Externa de Premiação da ABAS, concedeu ao geólogo José Paulo Netto por sua contribuição ao segmento, o Prêmio ABAS “Águas Subterrâneas Personalidade de Hidrogeologia” dos biênios 2017-2018 e 2019-2020.

O Prêmio do Biênio 2017-2018 foi entregue ao geólogo José Paulo Netto pelas mãos da Diretora de Gestão Territorial do Serviços Geológico do Brasil – SGB / CPRM, Alice Castilho, por sua vez o Prêmio 2019-2020 foi entregue a José Paulo pela Geóloga Ana Carolina de Castro, Diretora da ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento já na abertura do XXII Congresso.

“Lutar pelo direito ao uso das águas subterrâneas e contra restrições que se aplicavam aos poços em nosso País, foi um longo e árduo trabalho, com ápice nos anos de 2018 e 2019, e resultados em 2020. A Promulgação do Novo Marco Regulatório do Saneamento (Lei. 14.026/2020) que deixou claro Direito ao uso legal de poços no Brasil se transformou numa vitória expressiva de todos nós”, disse o presidente da ABAS, ao receber o prêmio.

Outra premiação tradicional dos congressos da ABAS é o Prêmio Aldo Rebouças (1937-2011),  concedido a jovens pesquisadores que se destacaram na área de águas subterrâneas. O presidente da comissão científica de 2022 foi Didier Gastmans, da UNESP.

Nesta edição foram premiados: 1º lugar: Pedro Medeiros Correia com o trabalho “Estimativa de recarga temporal e espacial dos aquíferos livres do baixo Pardo e grande UGRH 12”; 2º Lugar: Alan Reis com “Identificação da interação rio-aquífero usando a distribuição de temperatura: avaliação da sazonalidade em áreas tropicais”; 3º lugar: Marcela Barros Barbosa, com “Análise de séries temporais e multitemática dos dados de monitoramento do Aquífero Bauru e sua aplicabilidade integrada de Recursos Hídricos” empatado com Carlos Marques, com “Quanto vazamento da rede de esgoto contamina um aquífero?”

Informações para a imprensa

Cristina Bighetti –  bighetticristina@gmail.com ou whatts App  +351 927253506

 



Projeto escolar promove vivências e debates sobre cultura popular brasileira

Um dos itens da Base Nacional Comum Curricular é a análise das diferentes territorialidades nacionais a partir da contextualização no cotidiano. Por isso, é importante entender quais os critérios que definem a regionalização do Brasil, já que diversos aspectos foram considerados nesse processo.

O Festival Brasilidades é uma possibilidade de construção de visões distintas de mundo. Desta forma, a comunidade escolar pode compreender um pouco mais sobre o que ela é hoje e o que deve à cultura na qual está inserida. Além disso, o Sistema Gabarito de ensino sabe que, dentro do ambiente escolar, diversos tipos de atividades que envolvam a comunidade devem ser promovidos.

Marcia Beatriz Velludo Araújo é coordenadora pedagógica no Sistema Gabarito, afirma que os educandos terão a oportunidade dentro de um estudo interdisciplinar, de conhecer os aspectos naturais e culturais, estudando cada região com suas devidas características, e apresentá-las a seus colegas.

Como funciona o Festival?

O Festival acontece durante o mês de agosto com atividades que promovem vivências com a cultura popular das as 5 regiões do nosso país. Além disso, traz elementos artísticos e gastronômicos para um dia especial de apresentação cultural na escola. O grande objetivo é trazer a compreensão crítica quanto à identidade do povo brasileiro e suas origens, num movimento de valorização da cultura brasileira, assim como o seu folclore, suas influências indígenas e suas heranças africanas.

O Festival Brasilidades contará com a exibição de vídeos, rodas de conversa, oficinas, exposições, apresentações artísticas de trabalhos, podcasts e pratos típicos. “A parte de culinária está mexendo com a criatividade dos alunos e, até mesmo, de suas famílias, ao se empenharem para trazer os melhores exemplares de comidas típicas para os colegas experimentarem”, completa Marcia Araújo.



Atender a requisitos da LGPD é desafio para empresas

Com o monitoramento ativo da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados segue em aceleração no Brasil. No entanto, sua complexidade aponta para o cuidado com que a tarefa deve ser feita. Para ser posta em prática, é necessário seguir uma série de passos, que vão desde o mapeamento dos processos existentes até a manutenção da segurança dos dados – obrigações que muitas empresas não estão preparadas para resolver.

Segundo o mais recente relatório da IBM sobre cibersegurança, 62% das empresas pesquisadas afirmam que não têm equipe suficiente para atender às necessidades de proteção aos dados. Essa lacuna gera a essas organizações uma média de US$ 550 mil (cerca de R$ 2.846) a mais em custos (pela violação) do que as que afirmam ter equipe suficiente.

Segundo estudo da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), as disposições da LGPD mais difíceis de serem cumpridas pelos representantes do setor são, em primeiro lugar, o acompanhamento do ciclo de vida dos dados para determinar o término do seu tratamento; em segundo, a gestão de terceiros; e em terceiro lugar, mapeamento e sua manutenção.

Para estar em conformidade com as exigências da lei, uma solução tem sido a contratação de Centros de Serviços Compartilhados, especializados na adequação contínua às novas regulamentações de privacidade. “O CSC da LGPD é um pool de funções relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados e à Segurança da Informação. Assim, as empresas podem se dedicar em atividades do negócio em si”, esclarece Alexandre Antabi, fundador da Macher Tecnologia

A saída pode baratear o custo dessa operação: “O CSC pode ser 100% dedicado ou compartilhado com outras organizações. No caso de compartilhamento, há claramente o ganho de redução de custos enquanto se tem acesso a um time robusto de serviços. O compartilhamento seria ideal para empresas de pequeno e médio porte”, explica.

Para o especialista em TI, segurança e governança da informação, “a adequação [à LGPD] precisa ser minuciosa”. Neste sentido, o profissional pontua que, em um primeiro momento, o foco deve ser a identificação de todos os processos e sistemas que devem passar pela avaliação, sendo as entrevistas com os profissionais da companhia uma estratégia eficaz para que sejam mapeados “todos os departamentos, tratamentos de dados, sistemas, bases de dados e empresas terceirizadas que provêm ou recebem dados do cliente”.

O processo de adequação à LGPD, em algumas etapas

Antabi ressalta a recomendação de um “treinamento de conscientização sobre a LGPD, para que os respondentes compreendam a importância do processo e o que deve ser coberto por estes”. Uma vez que o mapeamento esteja finalizado e as lacunas entre o modelo de tratamento antigo e as recomendações da consultoria estejam identificadas, é gerado um mapa de risco e um relatório da consultoria. Então, é iniciada a etapa da gestão do projeto de correções – quando entra em ação o DPO.

A expressão DPO significa Data Protection Officer. Esse profissional será o “Encarregado da Proteção de Dados Pessoais”, ou, simplesmente “encarregado”, nos termos da LGPD – ou seja, ele é o ponto-focal da privacidade nas empresas, atuando com o monitoramento e com a disseminação da cultura da privacidade de forma consultiva para todos os níveis da organização. 

O DPO também deve estar atento aos chamados “dados sensíveis”, como raça, etnia e qualquer informação que possa resultar em discriminação caso seja compartilhada. 

Assim, percebe-se o crescimento de demanda pelos serviços de DPO-as-a-Service (ou DPO terceirizado), onde um profissional capacitado auxilia às organizações com as atividades básicas do DPO, com self-assessments, treinamentos, auditorias pontuais de processos (spot-checks), consultorias, gestão de ajustes e de melhoria contínua. 

Como explica Antabi, a demanda pelo processo de adequação à LGPD por empresas brasileiras tem sido crescente, sobretudo porque a lei é mandatória para todos os tipos e tamanhos de organizações, com exceções pontuais – como por exemplo, para algumas startups. “Com o amadurecimento do mercado, os contratantes estão passando a demandar a adequação de seus fornecedores [à LGPD], o que movimenta o mercado”, afirma.

O movimento de aumento da adequação à LGPD responde também ao crescimento da preocupação do público com seus dados privados. Segundo registros do Google, 81% das pessoas afirmam estarem mais preocupadas com a forma como as empresas estão utilizando as suas informações. Registro mais recente do Google Trends em agosto aponta um pico de busca pelo termo “segurança online”. Também estão em ascensão a pesquisa por “segurança”, “software” e “informação”.

“Demonstrar uma preocupação com privacidade e proteção de dados é um diferencial competitivo, uma vez que você estará colocando seu cliente em primeiro lugar”, ressalta o fundador da Macher Tecnologia.

Para saber mais, basta acessar: https://www.machertecnologia.com.br/



Johnson Controls nomeia Angelo Guerra como CEO da operação brasileira

A Johnson Controls (NYSE:JCI), líder global em edificações inteligentes, saudáveis e sustentáveis, anunciou hoje Angelo Guerra como o novo CEO de sua operação brasileira. O profissional também foi nomeado diretor-geral para a região sul da América Latina (SOLA), que inclui Argentina, Chile e Uruguai.

Após três anos como CEO da NEC no Brasil, Guerra, que tem mais de 25 anos de experiência na indústria de tecnologia, com passagens por companhias como Nokia e Hewlett Packard, além de vivência em países da América Latina, assume a Johnson Controls com o objetivo de impulsionar construções sustentáveis, serviços e tecnologia para indústrias e edificações, alinhando a estratégia global de crescimento da marca no Brasil.

“Com as situações sem precedentes vivenciadas recentemente em consequência da pandemia, o mercado anseia por facilidades na gestão de suas instalações, por isso, nosso foco inicial será fornecer produtos e serviços mais sustentáveis e acelerar a transformação digital dentro dos nossos clientes, por meio de parceiros estratégicos em sustentabilidade, para desenvolver soluções que resolvam desafios latentes em nosso país e que possibilitem que plantas e construções verdes sejam não só idealizadas, mas concretizadas, transformando o país em exemplo para o mundo neste aspecto”, afirma Guerra, que também destaca a ampliação da presença da Johnson Controls no segmento de refrigeração industrial como um de seus principais objetivos.

Na visão do executivo, indústria e edifícios serão protagonistas na jornada rumo à descarbonização e por isso estão no centro das ações voltadas às políticas ESG. “Sabemos que 40% das emissões de gases de efeito estufa são produzidas por edifícios e é gratificante observar o Brasil se destacando na 7ª posição no ranking mundial de construções verdes, segundo o índice divulgado pela United States Green Building Council (USGBC)”, pontua. 

Segundo ele, o mercado brasileiro tem se mostrado extremamente atento às inovações desenvolvidas em todo o mundo. “As soluções de refrigeração, automação e gestão de energia da Johnson Controls podem contribuir para que os clientes sejam, ao mesmo tempo, mais sustentáveis, mais eficientes na gestão de recursos e reduzam seus custos, antecipando o cumprimento das suas metas de redução de emissões de carbono”, conclui o novo CEO da empresa. 



Lavagem correta e regular pode prolongar vida útil do sofá

Os móveis ficaram mais caros nos últimos anos, conforme afirmação do presidente do Sindimov (Sindicato da Indústria do Mobiliário de São Paulo), Pierre Stauffeg­ger, publicada pelo site Rede Provectum.

Com efeito, dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que os preços nacionais de mobiliário aumentaram por conta da alta de 2,07% nos custos inflacionários sobre o valor das peças em dezembro de 2021, em comparação ao mês precedente, como apontam os indicativos compartilhados pelo Setor Moveleiro.

Resultado disso, a inflação sobre móveis fechou o ano com acúmulo de 15,7% e levou o preço médio do mobiliário no varejo nacional a R$ 227,42 por peça em novembro de 2021.  Para atender ao consumidor que deseja comprar móveis novos, os principais bancos brasileiros oferecem a opção de parcelamento em até 60 vezes, com juros que variam de 1,98% a 3,80%.

Para Vinicius Finavaro, responsável pela SP Serviços – lavanderia de estofados profissional -, a alta nos preços dos móveis é um entrave para quem deseja renovar a casa.

“Diante de momentos como o atual, de recuperação econômica, vale a pena considerar alternativas para não se endividar, e a lavagem profissional e regular de um sofá, por exemplo, pode prorrogar sua vida útil”, afirma.

Segundo Finavaro, uma lavagem profissional consegue, na maior parte das vezes, retirar manchas e odores, além de reavivar cores, fazendo com que o sofá fique como novo e adiando a troca do estofado.

Ele explica que a lavagem do sofá, quando realizada por uma empresa especializada, é feita de acordo com uma série de critérios para que, ao final do trabalho, o sofá possa ficar sempre como novo.

“A lavagem frequente evita que manchas fixem de forma definitiva no tecido, além de deixar a peça livre de microrganismos patológicos. O uso de produtos corretos é essencial para, além de remover manchas, devolver a coloração e a maciez do tecido”, conclui Finavaro.

Para mais informações, basta acessar: https://splavagemeimpermeabilizacao.com/



Cresce intenção de compras de produtos de giro rápido no 3° tri, diz NielsenIQ

Estudo elaborado pela NielsenIQ Ebit, realizado em parceria com a Bexs Pay, mostrou que bens de consumo de giro rápido estão no topo da intenção de compra dos consumidores brasileiros para o terceiro trimestre de 2022. As principais categorias apontadas pelos entrevistados como produtos que são alvo de compra para o período foram “Alimentos e Bebidas”, com 29% da preferência dos respondentes, praticamente o mesmo registrado no terceiro trimestre de 2021. “Cosméticos e Perfumaria” também ficou com 29% dos votos, levemente abaixo dos 31% do mesmo período do ano passado. Enquanto o grupo “Saúde” saiu de 16% da preferência nos três meses de 2021 para 22% na intenção de compra de julho a setembro.

“Novamente, se confirma a tendência de compra de itens de giro rápido, como alimentos, bebidas, coisas do dia a dia, de rápida reposição e saída nos mercados. Cada vez mais, pela facilidade e modernização dos costumes de compra, as pessoas têm optado por fazer a aquisição desses produtos de forma online. É uma nova cultura de consumo que se fixa em 2022”, destacou o head de e-commerce de NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai.

Por outro lado, houve redução na intenção de compra em relação aos mesmos meses do ano passado em artigos como Eletrodomésticos (recuo de 29%, para 16%); Eletrônicos (de 34%, para 14%); Informática (de 25%, para 20%); e Casa e Decoração (de 34%, para 22%).

“O consumidor passa por um período de reflexão natural e está mais contido com seus gastos e com o orçamento, por isso categorias com produtos de maior valor estão em queda na intenção de compras”, afirmou Osanai. “De qualquer forma, também o movimento consolidado em Alimentos e Bebidas, que indica essa maturidade do shopper fazer suas compras online”, acrescentou.

O estudo apontou ainda que a Amazon e Mercado Livre foram as mais mencionadas como as principais lojas online para o consumidor planejar compras pela internet, com 10,5% e 9,8%, respectivamente. O Top of Mind da NielsenIQ Ebit apontou ainda as Lojas Americanas, com 9,1%, o Magazine Luiza (6,5%) e a Shopee (5,9%) como as que os shoppers pensam no momento de realizar uma compra.

O recorte por gênero mostra que a Amazon é a preferida das mulheres, com 9,4% dos votos, seguido por Americanas (8,5%), Shopee (7,4%) e Magazine Luiza (6,5%) – o Mercado Livre é o quinto na preferência, com 6% dos votos. Já o público masculino teve um resultado bem diferente. O Top of Mind dos homens é o Mercado Livre, com 12,9%, à frente de Amazon (11,4%), Americanas (9,7%), Magazine Luiza (6,6%) e Shopee (4,7%).

Na categoria de “Alimentos e Bebidas”, uma das mais importantes para o consumidor nesse trimestre, as Lojas Americanas e Amazon são destaque. A primeira foi lembrada como primeira opção para compra de artigos da categoria por 15% dos entrevistados, enquanto a Amazon foi a primeira opção de 13%. A categoria é impulsionada pela grande intenção de compra por bebidas alcoólicas, artigo de principal interesse dentro do grupo. 

Quando se tratam de “Eletrônicos”, as lojas de compra online que tiveram destaque entre os respondentes da pesquisa foram as Lojas Americanas e a Magazine Luiza, respectivamente, com 18% e 17% das indicações. A Amazon ficou em terceiro lugar com 16%, seguido pelo Mercado Livre, com 11%.

Na categoria de “Moda e Acessórios”, a principal loja que deve ser procurada pelos consumidores é a Shein, apontada por 11% dos entrevistados como primeira opção para a compra desses artigos. Shopee e Renner tiveram ambas 10% dos votos de intenção e, em quarto lugar, ficou a Netshoes, com 9%. Para produtos de “Casa e Decoração”, as lojas que primeiro vieram à cabeça dos consumidores foram as Lojas Americanas (14%) e a Magazine Luiza (11%). Além disso, 52,4% dos respondentes disseram ter interesse em comprar itens relacionados a “Cama, Mesa e Banho”.   

O “Top of Mind” é uma pesquisa quanti-qualitativa que fica disponível aos clientes da NielsenIQ Ebit pelo período de duas a três semanas, com coleta de 3 a 10 mil respostas, sendo cada uma delas diferenciada pelo CPF cadastrado de cada consumidor. O questionário leva entre 5 a 20 minutos.



Indústria global de tatuagem cresceu 23,2% em 2021

Contrariando a tendência de queda vivenciada por diversos setores por conta da pandemia de Covid-19, a indústria global de tatuagem superou a porcentagem prevista para bens de consumo e serviços em 2021 e alcançou um crescimento de 23.2%, conforme dados de uma pesquisa divulgada pela IBIS World. No Brasil, o setor foi além do resultado global, com uma alta anual de 25%, de acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Segundo o balanço DataSebrae, da mesma entidade, gerado com dados da Secretaria Especial da Receita Federal, há 22.568 estúdios de tatuagem e colocação de piercing no país. Destes, 21.093 são liderados por MEIs (microempreendedores individuais), 1.384 estão no formato de ME (microempresa) e 91 são EPPs (empresas de pequeno porte).

Aliás, o Brasil ocupa a nona posição entre os países com o maior número de cidadãos tatuados, conforme publicado pelo Mundo do Marketing. Para artista tatuadora, Carla Risatto, da Iron Works – empresa que atua com skincare, agulhas, pigmentos, tintas, máquinas, serviços de tatuagem e micropigmentação -, o ecossistema da indústria global da tatuagem se popularizou devido à demanda na busca por um novo estilo de trabalho, arte e cultura.

“Além de ser um trabalho informal, que só ‘cresce’ com o estilo de vida do tatuador e dos estilos de tatuagem, como micropigmentação e suas diversas opções, a ‘tattoo’ começou no underground e se tornou culturalmente aceito como um estilo de vida contemporâneo”, afirma.

Uma indústria em constante evolução

Risatto diz que os resultados positivos alcançados pela indústria de tatuagem são o resultado de inovações constantes, o que leva ao lançamento de novas técnicas e produtos. “O setor está sempre se reinventando. Entre as novidades, podemos destacar tendências como máquinas, produtos e equipamentos mais leves, que funcionam de forma mais silenciosa, como os rotativos”, explica.

De fato, muita coisa mudou desde que os primeiros povos que se têm notícia começaram a se tatuar, por volta de 3370 e 3100 A.C. Segundo uma pesquisa publicada na revista de arqueologia Journal of Archaeological Science, duas múmias egípcias de cerca de 5 mil anos foram encontradas com manchas nos braços que eram, na verdade, tatuagens. A descoberta dos pesquisadores foi comprovada por meio de uma análise com raios infravermelhos, conforme publicado pela BBC News.

Em entrevista à BBC, Daniel Antoine, curador de Antropologia Física do Museu Britânico e um dos autores do trabalho, destaca que, “com mais de 5 mil anos de existência, as múmias demonstram que as tatuagens na África apareceram mil anos antes do que as evidências mais recentes sugeriam”.

Acredita-se que os povos antigos usavam instrumentos pontiagudos feitos de bambus, ossos e pedras para fazer a aplicação de tinta vegetal ou carvão nas camadas da pele. Os equipamentos e as técnicas foram exploradas e aperfeiçoadas por egípcios, maoris, polinésios, japoneses e chineses ao longo dos anos, até que a primeira máquina de tatuagem elétrica foi patenteada em 1891 pelo imigrante irlandês Samuel O’Reilly.

A invenção de O’Reilly foi uma adaptação de um gravador de papel criado em 1876 pelo inventor e empresário norte-americano Thomas Edison, conforme informações do estudo “Assinado e selado em sangue: um ensaio socioantropológico da tatuagem e a arte”, de Arthur Ferrari Gonçalves, graduando de Artes Visuais, para a FAAC (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação), da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

De lá para cá, prossegue a especialista, as empresas do mercado têm lançado produtos inovadores, como materiais de fácil conexão, sem fio, com baterias e ainda soluções tecnológicas através do Visagismo. “Hoje, os tatuadores têm à disposição uma série de facilidades, como as ‘pens’, que são as canetas com praticidade, anatômicas e, também, com o uso de diversos cartuchos com modelos diversos de agulhas”, descreve.

“As tintas de uso para tatuagem com variedades e tonalidades de fácil aplicação, fixação e durabilidade na pele também são novidades que podem contribuir para a criação de bons trabalhos, tanto para profissionais mais experientes, como também para a nova geração de tatuadores”, conclui Risatto.

Para mais informações, basta acessar: https://www.ironworksbrasil.com.br/



Registro de marcas apresenta um crescimento de 57% no Brasil desde 2019

Mesmo com a crise global provocada pela pandemia de 2019, o Brasil apresentou um crescimento de 57% nos registros de marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), segundo dados da central de estatísticas e estudos econômicos do órgão, somente em 2021 foram depositados 386.845 pedidos de registro de marca.

O registro de marca é um processo realizado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, é a única forma de garantir a propriedade sobre uma marca no mercado Brasileiro, concedendo ao titular do pedido, a exclusividade sobre o uso da marca no segmento de atuação e a possibilidade de expandir os negócios através do licenciamento ou franquia da marca.

Segundo o especialista em registro de marcas Erick Oliveira, CEO da Imperatus Assessoria Empresarial, o registro no INPI traz inúmeros benefícios para o negócio, tais como a garantia e exclusividade sobre o uso da marca, a possibilidade de renda recorrente através de royalties, além da segurança para investir na divulgação da empresa sem correr o risco de ter que reiniciar tudo do zero com a troca do nome.

Erick, que atua como procurador junto ao INPI desde 2017, ainda ressalta: “Marca sem registro é marca sem dono, e não adianta ter apenas o registro na junta comercial, domínios comprados ou razão social em nome da empresa, de acordo com a Lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial), a única forma de garantir a propriedade sobre uma marca é com o registro no INPI”.

O registro de marca é um processo frequentemente negligenciado pelos empresários brasileiros, em grande parte pelo desconhecimento da necessidade de registrar, porém dia a dia isso vem mudando, pois a digitalização dos negócios exige um modelo de gestão cada vez mais profissional por parte dos empreendedores para se manter em um mercado extremamente concorrido.



Cidadão poderá interagir com o MCTI sobre debate de inovação

Está aberta, desde quarta-feira (10), a consulta pública que convida os cidadãos a contribuir com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A consulta visa permitir a participação da sociedade na gestão pública e possibilitar a interação com as três frentes: Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, o MCTI e o Ministério da Ciência.

O formulário está dividido em duas partes: a primeira relacionada à Proposta de Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – PNCTI e a segunda à Proposta de Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – SNCTI. São mais de 150 questões que contemplam de maneira ampla os temas de interesse, e permitem em sua maioria, respostas em escala linear de concordância, mas oferecendo também espaço para comentários individualizados.

A oportunidade de participação da população geral vem de encontro com o potencial brasileiro desses setores. O relatório de Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (2021) do MCTI, que contém diversos dados relevantes do cenário brasileiro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de ciência e tecnologia (C&T) até 2019, demonstra em um de seus gráficos o comparativo entre os dispêndios nacionais de 18 países em P&D em relação ao produto interno bruto (PIB). Nele é possível perceber que o Brasil oscila desde 2006 entre 1% e cerca de 1,30%, tendo sido em 2015 o ano onde o percentual em relação ao PIB foi o mais alto, de 1,37%.Para se ter ideia, Alemanha, EUA e Japão investiram mais de 3% ainda em 2019.

O especialista em investimentos e inovação e sócio da Macke Consultoria, André Moro Maieski, reitera a importância desse meio de comunicação entre governo e cidadãos para que haja trocas favoráveis e o país possa desenvolver melhor o seu potencial científico e de inovação, que, segundo ele, ainda é muito pouco aproveitado. Maieski completa: “A participação do cidadão comum em processos relacionados a direcionamentos em investimentos em ciência e tecnologia compõe um importante mecanismo de maturidade do sistema brasileiro de inovação, isso não só extrapola as demandas da comunidade científica em frentes de pesquisa diretamente relacionadas a academia, como também dá voz as pessoas que se interessam sobre o tema e buscam representatividade junto ao governo.”

O formulário está disponível no link: https://isurvey.cgee.org.br/pncti/



Especialista em gestão oferece treinamento para indústrias de todo o país

Na quarta-feira, 24, será realizada a capacitação “8 Controles Essenciais da Indústria Lucrativa”, aberta gratuitamente para colaboradores e líderes do setor industrial com interesse na temática. O webinar, que será ministrado ao vivo pelo engenheiro Thiago Leão, irá apresentar, de forma prática em um software ERP, quais são os processos e áreas consideradas fundamentais para manter uma rotina de gerenciamento saudável e propício para o crescimento do negócio. Serão vistos tópicos como engenharia e cadastros de produtos; fluxo de caixa; estoque e controle da produção, entre outros. 

Além de funcionários e lideranças dos setores administrativos e do chão de fábrica, a capacitação também é destinada a universitários, principalmente dos cursos de engenharia e administração, que queiram aprender sobre o funcionamento da indústria. A aula começará às 10 horas da manhã e a inscrição do interessado deve ser realizada através do site para que receba o acesso à transmissão. 

 A qualificação da mão-de-obra do segmento foi apontada pela empresa idealizadora do treinamento, Nomus, como um dos principais meios para elevar os resultados dentro de uma indústria. “Sabemos o quanto é relevante ter pessoas mais bem preparadas e com capacidade analítica no cenário atual, inclusive para lidar com a tecnologia nesse movimento de digitalização que está ocorrendo no Brasil”, comentou Thiago. Ele também ressaltou a importância de se atualizar para manter a competitividade: “Tanto o colaborador quanto a organização devem ficar ativos para conseguir acompanhar a rápida transformação e as oportunidades do mercado”. 

De acordo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no seu último levantamento, 69% das empresas industriais brasileiras fizeram uso de alguma tecnologia digital em 2021, contrapondo a parcela de 20% das indústrias que não usaram nenhuma tecnologia digital. Segundo a CNI, a transformação digital está ocorrendo, porém ainda de maneira incipiente, visto que apenas 7% das pesquisadas usavam 10 ou mais tecnologias digitais. 



Adotar um animal é uma forte tendência no Brasil

O protagonismo dos pets na vida das pessoas vidas é uma realidade. Durante a pandemia da covid-19, os sentimentos de solidão e isolamento ficaram mais aflorados e, por isso, a presença dos animais domésticos cresceu nos lares brasileiros, afirma uma pesquisa da Comissão de Animais de Companhia (Comac).

A principal porta de entrada dos animais das famílias é por meio da adoção. A adoção de felinos é superior a dos caninos, principalmente na região Norte, confirmando a tendência de que os gatos futuramente serão os pets predominantes no Brasil. Os adotantes de gatos, os casais sem filhos foram são maioria. “Os animais de companhia são extremamente importantes para a saúde e bem-estar emocional das famílias”, comenta Leonardo Brandão, coordenador da Comac.

“Todos os animais têm direito à alimentação, água, lar, saúde, carinho, diversão e serem felizes. Os animais adotados costumam estar na faixa etária mais jovem, embora os mais idosos também mereçam a chance de encontrar um lar aconchegante”, pontua Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

Segundo a Euromonitor International, o Brasil chegou ao ranking do segundo maior mercado de produtos pet, com 6,4% de participação global, pela primeira vez acima do Reino Unido (6,1%), perdendo somente para os Estados Unidos, que têm 50% do mercado.

Uma pesquisa publicada pela Animal Cognition, por cientistas da Universidade de Naples e do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, de Lisboa fortaleceu a ideia de que os cães sentem o que os tutores estão sentindo. Ela constatou que os cheiros produzem sinais químicos que informam emoções positivas (como felicidade) ou negativas (como o medo). Diante de uma pessoa que sente medo, os cães demonstraram sinais claros de estresse.

O Dia Nacional de Adotar um Animal, que será comemorado no dia 4 de outubro pelo 22º ano consecutivo, já conseguiu através de iniciativas individuais e do apoio de entidades sérias, um resultado surpreendente, ocorreram muitas adoções responsáveis e aproximação de muitas pessoas à causa dos animais.

“A partir do momento um animal é adotado, a pessoa deve assumir um compromisso com a vida deste ser inocente e jamais abandoná-lo. O início da convivência é um processo que deve ser conduzido com muita paciência e carinho. A adoção responsável é uma experiência muito gratificante, é a mais perfeita manifestação do amor incondicional”, conclui Vininha F. Carvalho.



Santander Track&Field Run Series realiza a etapa Iguatemi Alphaville

Um dos maiores circuitos de corrida de rua da América Latina em número de provas, o Santander Track&Field Run Series realiza no dia 18 de setembro a etapa Iguatemi Alphaville, em Barueri. A largada está prevista para às 8h, com percursos de 5Km e 10km, e seguindo todos os cuidados e protocolos sanitários.

“Nosso objetivo, ao realizar mais de 80 etapas em todo o Brasil, é conectar as pessoas ao bem-estar que o esporte proporciona. É uma experiência tanto para quem está começando na corrida quanto para quem quer se desafiar e melhorar performance” afirma Fred Wagner, CEO da Track&Field, organizadora do circuito desde 2003.

O calendário de 2022 do Santander Track&Field Run Series prevê a realização das provas que estavam agendadas para ocorrer em 2020 e foram pausadas devido a pandemia de Covid-19. Desta forma, as inscrições feitas previamente continuam válidas e ativas e, em caso de desistência ou impossibilidade de participar, os corredores podem solicitar o reembolso. Novas inscrições podem ser feitas pelo aplicativo TFSports – plataforma que integra todos e eventos e experiências de bem-estar da Track&Field.

Corrida mais sustentável

Em 2022, algumas iniciativas tornam o circuito mais sustentável. O número de motos que fazem o acompanhamento do percurso foi reduzido para diminuir a emissão de gases, os copos plásticos de água foram substituídos por latas e não há saco plástico no guarda-volumes, são utilizadas apenas gym bags. No lugar do papel com informações, QRCodes. Além disso, lonas de sinalização impressas e alimentos foram reduzidos para evitar resíduos e desperdício.  

Protocolos Sanitários

Todas as etapas do circuito Santander Track&Field Run Series seguem rigorosamente as recomendações das autoridades competentes para a realização das corridas em segurança. Cada etapa tem seus protocolos sanitários estabelecidos de acordo com as regras locais vigentes.

Sobre Track&Field Run Series

Track&Field Run Series é um dos maiores circuitos de corrida de rua da América Latina em número de provas. Há 16 anos no calendário dos corredores de todo o Brasil, reúne anualmente mais de 100 mil atletas nas cerca de 80 etapas realizadas pelo País. Desde 2018 o Santander possui os naming rights do circuito que conta também com o patrocínio de VISA, Amni, 3 Corações, Minalba, Ball, Off (Johnson).

Inscrições:  App TFSports (http://www.tfsports.com.br/)

 

SAC TF Sports

Site: https://trackandfield.zendesk.com/hc/pt-br

WhatsApp:(11) 91146-2181

Tel.: (11) 4130-8355

Horário atendimento: seg a qui das 9h às 19h e às sex das 9h às 17h.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

ANK Reputation (Track&Field)

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Crianças brasileiras perdem até 40% de seu talento

Um estudo feito pelo Banco Mundial revelou que o Brasil está desperdiçando talentos infantis. De acordo com a pesquisa, divulgada em julho deste ano e intitulada Relatório de Capital Humano Brasileiro: investindo nas pessoas, uma criança brasileira nascida em 2019 deve completar 18 anos alcançando apenas 60% do seu capital humano potencial, que reúne as habilidades acumuladas ao longo da vida. Ou seja, em média, 40% de todo o talento do país é ignorado. 

A pesquisa é parte do Human Capital Project, projeto lançado em 2018 pela instituição como forma de conscientizar o governo sobre a importância de estimular talentos e dar assistência a todas as faixas etárias, sem distinção de classe social.

A instituição diz que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil poderia ser 2,5 vezes maior, com porcentagem de 158%, se as crianças brasileiras tivessem incentivo na formação de habilidades. Ela estima ainda que, entre os mais vulneráveis, o desperdício de talentos era de 55% antes da pandemia, o que mostra crescimento da situação no cenário pandêmico. Razões como a crise sanitária, economia e foco em outros assuntos contribuíram com o processo.  

“Estamos vendo como uma crise que se arrasta. O Brasil é um país importante no globo, que estava em desenvolvimento avançado e retroagiu muito”, resumiu o historiador Thiago Modenesi, professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco).

ICH 

O Banco desenvolveu o ICH (Índice de Capital Humano), que tem dados de educação e saúde, e monta uma previsão de produtividade das próximas gerações de pessoas com emprego. O gráfico vai de 0 a 1, avaliando taxas de mortalidade e déficit de crescimento, anos de escolaridade e taxa de sobrevivência dos adultos. O 1 representa total aproveitamento de trabalhos, boa saúde e estímulos.

No Brasil, o panorama do futuro é preocupante: a instituição definiu o ICH do país como 0,60, ficando abaixo de vários países desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão – seria preciso 60 anos para alcançar o ICH deles. As regiões do Brasil também sofrem desigualdade, com cada uma tendo seu índice de desenvolvimento. “Mesmo antes da pandemia, a região Norte/Nordeste tinha um delay de 12 anos de capital humano em relação ao resto do país. A pandemia piorou a situação”, contou o professor. 

Ainda de acordo com o Banco Mundial, também existem disparidades entre cor e gênero. A produtividade de uma criança branca em 2019 era de 63%, comparado a 56% para uma criança negra, e 52% para indígena. Em relação às mulheres, elas tiveram o ICH de 60% no mesmo ano, em comparação a 53% dos homens, mas no mercado de trabalho a situação é contrária: elas ficaram com 32%, enquanto eles com 40%. “O Brasil tem bastante descompasso entre raça e gênero. Os negros têm um índice menos aproveitado, e as mulheres têm aproveitamento de capital, mas não dos postos de trabalho, com preconceito de mercado”, pontuou o historiador.  

O dado chama a atenção para a falta de diversos apoios ao desenvolvimento intelectual e profissional das pessoas, como incentivos e mais políticas públicas. Especialistas defendem que mudanças ainda primárias, na escola, podem ajudar a resolver a problemática. “Esse desafio passa por um maior investimento na educação, valorização de profissionais da área, como o professor, rediscutir conteúdo e ajudar na inserção desses estudantes na sociedade”, salienta Modenesi. 



Política e casamento: o que dizem os noivos sobre o tema

Oito de cada dez brasileiros consultados pela marketplace Casamentos.com.br que irão se casar com alguém com quem compartilha as mesmas posições políticas. É o que mostra pesquisa feita entre os meses de abril e maio deste ano pela empresa com 2 mil pessoas que estão organizando o casamento pela plataforma e que irão se casar até dezembro de 2024.  A pesquisa foi respondida, em sua maioria, por mulheres (80%) entre 25 a 40 anos (79%).

Os dados também mostram que 15% dos entrevistados irão se casar com uma pessoa com uma posição política diferente da sua. O restante (5%) não soube responder. O resultado sugere que a política pode ser um problema entre os casais brasileiros e que compartilhar as mesmas ideias sobre a política nacional é um quesito importante para a formação de novas famílias, mas não necessariamente fundamental. Cinco de cada dez entrevistados consideram que as diferenças de posicionamentos políticos não é motivo para afetar a relação, já que o casal é formado por pessoas independentes. 

“O estudo mostra que o tema política faz parte dos temas conversados e negociados pelo casal. É curioso notar que para a maioria a posição política de cada um não deve ser determinante para a continuidade do relacionamento, mas ainda assim, a maior parte prefere se relacionar com alguém que tenha uma visão política similar à sua”, pontua Juliana Gallo, diretora de vendas de Casamentos.com.br. 

O estudo mostrou ainda que dois em cada dez entrevistados considera ser impossível o casal ser formado por pessoas com visões diferentes sobre a política, o que inviabilizaria projetos comuns. Para outros 9%, não é relevante quais são as ideias políticas do parceiro ou parceira para formar uma família ou ter um projeto comum; outros 9% disseram que são apolíticos e, por isso, não acreditam que o assunto política seja importante para a relação; 4% dizem não ter ideia de quais são as ideias política e opções de voto do seu futuro esposo ou esposa, 1% diz que irá se casar com alguém com posições políticas totalmente opostas a sua, e que isso se tornou um problema para o relacionamento. E, finalmente, 7% indicaram outros motivos como a similaridade de posições políticas ser fator que auxilia na tomada de decisões do casamento.

Panorama brasileiro é similar ao contexto internacional 

A mesma pesquisa foi realizada com casais da Espanha, Itália, França e México pelas respectivas marcas Bodas.net, Matrimonio.com, Marieges.net e Bodas.com.mx – plataformas irmãs de Casamentos.com.br nesses países. Espanhóis e mexicanos são parecidos com os brasileiros quando o assunto é se casar com alguém com posição política igual à sua: no México, o número de pessoas que irão se casar com alguém com a mesma posição política é de 80% e, na Espanha, o percentual chegou a 77%.

Já italianos e franceses registram as mesmas porcentagens, um pouco mais baixas: 67% irão casar com alguém com quem compartilham a mesma posição política. 

Apesar de buscarem se casar com parceiros com quem compartilham a visão de mundo, os nubentes dessas nacionalidades, assim como os brasileiros, afirmam que as diferenças no campo da política não deveriam afetar o relacionamento do casal, sendo essa resposta de um a cada quatro espanhóis, italianos e franceses. Já os mexicanos são mais otimistas: 67% acredita que as diferenças de valores e posições do espectro político não devem influenciar na relação.

Sobre Casamentos.com.br: Portal nupcial faz parte do grupo The Knot Worldwide, cujo objetivo é ajudar noivos a organizar o dia mais feliz das suas vidas. Com presença internacional, o grupo criou uma comunidade nupcial e o maior mercado online de casamentos a nível mundial. Dispõe de uma base de dados detalhada com mais de 700.000 profissionais do setor nupcial e oferece aos casais ferramentas para preparar a sua lista de convidados, administrar o orçamento, encontrar fornecedores, etc. The Knot WorldWide opera em 16 países através de diferentes domínios como Casamentos.com.br, Bodas.net, WeddingWire.com, TheKnot.com, Matrimonio.com, Mariages.net, Casamentos.pt, Bodas.com.mx, Matrimonio.com.co, Matrimonios.cl, Casamientos.com.ar, Matrimonio.com.pe, Hitched.co.uk, Hitched.ie, Casamiento.com.uy, WeddingWire.ca e WeddingWire.in.

Para mais informações:
Aline Scarso
Executiva de Comunicação
ascarso@casamentos.com.br
www.casamentos.com.br



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