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Nova Colaboração Aumenta Capacidades de Valuation da Andersen Global

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A Andersen Global continua fortalecendo suas capacidades de valuation por meio de um acordo de colaboração com a Value & Risk Valuation Services, uma renomada empresa europeia de valuation com sede na Alemanha e escritórios em Luxemburgo e na Áustria.

Fundada em 1996, a Value & Risk Valuation Services é uma empresa de propriedade privada de seus próprios gestores especializada na avaliação de ativos financeiros de diversas classes e níveis de complexidade. A empresa também oferece serviços complementares, como verificação independente de preços (IPV), análise de riscos e análise de custos de transações. Desde 2009, ela é liderada por Gil Bender, que se dedica a entregar soluções de valuation de alta qualidade e centradas no cliente. Como uma das poucas fornecedoras europeias a oferecer serviços externos de valuation em conformidade com a Diretiva Europeia de Gestores de Fundos de Investimento Alternativos (AIFMD), a Value & Risk mantém os mais altos padrões do setor em conformidade regulatória e excelência em serviços.

“Desde nossa fundação, temos nos dedicado a oferecer soluções de valuation sob medida que lidem com os desafios em constante evolução do setor financeiro, como mudanças regulatórias, transformações na infraestrutura e gestão de talentos”, afirmou Gil Bender, CEO e sócio da Value & Risk. “Estamos animados para expandir nossas capacidades e fortalecer nossa presença nos principais mercados europeus e globais por meio da colaboração com a Andersen Global”.

Mark L. Vorsatz, presidente global e CEO da Andersen, acrescentou: “a Value & Risk é reconhecida como líder em seus mercados, utilizando um framework tecnológico proprietário de última geração para oferecer soluções transparentes e centradas no cliente. Sua expertise em uma ampla gama de instrumentos financeiros fortalecerá significativamente nossa capacidade de fornecer serviços de valuation de excelência a clientes no mundo todo”.

A Andersen Global é uma associação internacional composta por firmas-membro independentes e juridicamente separadas, reunindo profissionais das áreas tributária, jurídica e de valuation ao redor do mundo. Fundada em 2013 pela Andersen Tax LLC, dos Estados Unidos, a Andersen Global conta hoje com mais de 20.000 profissionais no mundo todo e está presente em mais de 500 localidades por meio de suas firmas-membro e parceiras.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:
Megan Tsuei

Andersen Global

415-764-2700

Fonte: BUSINESS WIRE



Kroma Energia conquista 27º lugar de maior comercializadora varejista do Brasil

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A Kroma Energia tornou-se uma das maiores comercializadoras varejistas de energia do Brasil, de acordo com informações do Painel de Agentes Varejistas, desenvolvido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Com 290 unidades consumidoras, a empresa pernambucana que atua nas áreas de comercialização, gestão e geração de energia, conquistou a 27ª posição entre as maiores comercializadoras do país.

A empresa destacou-se, ainda, no submercado Nordeste, alcançando a 4ª colocação entre as 79 comercializadoras que atuam na Região e o 10º lugar entre as 50 empresas varejistas que comercializam energia no Estado do Ceará. Os dados são referentes a fevereiro de 2025.

“Estes dados demonstram que o posicionamento estratégico da Kroma Energia tem trazido à empresa um crescimento consistente no mercado. Nosso objetivo é continuarmos focados em expandir nossa atuação e oferecer soluções energéticas eficientes para nossos clientes”, afirma Rodrigo Mello, CEO da Kroma.

Sobre a Kroma Energia

A comercializadora pernambucana atua em todo Brasil, com foco nas regiões Norte e Nordeste. Com 17 anos de atuação no setor energético, a Kroma possui mais de 600 unidades consumidoras sob sua gestão. Só em 2024, os clientes gerenciados pela empresa economizaram mais de R$ 75 milhões e deixaram de emitir, conjuntamente, 22.378,94 tCO2 (toneladas de CO2), o equivalente ao plantio de 156.645 mil árvores.



Microba apresenta resultados marcantes sobre IBD e assina contrato com importante parceiro gastro

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A Microba Life Sciences Limited (ASX: MAP) (“Microba”), uma empresa de microbioma de precisão, anuncia hoje dois desenvolvimentos significativos: o lançamento de novos resultados de utilidade clínica para seu teste de patógenos gastrointestinais MetaPanel™ e a assinatura de uma parceria clínica estratégica com a Colonoscopy Clinic e sua parceira integral, a Integrated Gut Health, um dos principais serviços de gastroenterologia da Austrália.

Este comunicado de imprensa inclui multimídia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20250428291529/pt/

Transformando o tratamento da DII: MetaPanel™ demonstra alta utilidade clínica

Dois estudos clínicos independentes, liderados pelos renomados gastroenterologistas australianos professor associado Jake Begun e professor associado Graham Radford-Smith, demonstraram a utilidade clínica convincente do MetaPanel™ da Microba no tratamento de pacientes com Doença Inflamatória Intestinal (DII), incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

Os estudos constataram que:

  • 40% dos pacientes com DII que tiveram um surto da doença foram positivos para um patógeno gastrointestinal (GI), e
  • Mais de 60% desses patógenos não seriam detectados com os métodos atuais de testes de rotina

Esses resultados oferecem novas perspectivas fundamentais para a gestão clínica de pacientes com DII, apoiando a incorporação do teste MetaPanel nos protocolos de tratamento padrão. Além disso, devem ser publicados em periódicos revisados por pares. A identificação de um patógeno gastrointestinal tratável durante episódios de exacerbação pode abrir um caminho mais eficaz para a remissão, permitindo que os médicos evitem o aumento desnecessário da terapia, reduzam o risco de falha no tratamento e minimizem a necessidade de intervenções cirúrgicas.

O professor associado Graham Radford-Smith, um dos principais especialistas da Austrália em Doença Inflamatória Intestinal, comentou:

“Estes resultados são convincentes, tanto como um caso de uso clínico do MetaPanel quanto para o futuro da medicina de precisão em gastroenterologia. Para clínicos como eu, que lidam com casos complexos de DII, a capacidade de detectar patógenos que passam despercebidos nos testes de rotina pode transformar a forma como tratamos os pacientes – com o potencial de evitar os efeitos colaterais da escalada terapêutica desnecessária, aumentar a resposta às terapias para DII e, em última instância, melhorar os desfechos dos pacientes”.

Parceria com a Colonoscopy Clinic e a Integrated Gut Health para gerar impacto no mundo real

A Microba também estabeleceu uma parceria clínica com a Colonoscopy Clinic, um serviço privado líder de gastroenterologia na Austrália, que atende mais de 10.000 pacientes anualmente. Segundo o acordo, a Microba e a Colonoscopy Clinic irão colaborar para integrar os testes MetaPanelTM e MetaXploreTM aos protocolos clínicos para os pacientes.

Os principais elementos da parceria incluem:

  • Uso rotineiro do MetaPanel e MetaXplore para apoiar diagnósticos e a tomada de decisões no tratamento
  • Pesquisa clínica conjunta e esforços de publicação para quantificar o impacto dos testes diagnósticos da Microba nos resultados dos pacientes
  • Desenvolvimento de um modelo de cuidados gastroenterológicos de próxima geração centrado nos diagnósticos de precisão da Microba.

A parceria está alinhada com a visão da Microba de permitir testes diagnósticos baseados em microbioma de precisão para transformar o padrão de cuidado dos pacientes com distúrbios gastrointestinais.

O professor associado Dan Worthley, gastroenterologista da Colonoscopy Clinic, comentou:

“Estamos observando um número crescente de pacientes com sintomas gastrointestinais crônicos e complexos, nos quais os exames padrão e a colonoscopia não nos fornecem um panorama completo. Os testes da Microba oferecem uma nova perspectiva sobre patógenos ocultos, o microbioma e a função gastrointestinal, o que tem proporcionado novos resultados para os pacientes. A parceria com a Microba nos permite liderar uma mudança na prática da gastroenterologia em direção a um cuidado mais preciso e orientado por dados – e, em última análise, melhores resultados para nossos pacientes”.

Uma oportunidade comercial atraente

Com mais de 7 milhões de pessoas afetadas globalmente pela DII e um crescente reconhecimento do papel do microbioma na gestão de doenças, o MetaPanel™ oferece uma ferramenta diferenciada e clinicamente validada para identificar fatores acionáveis para o surto. A Microba está posicionada de forma única para impulsionar a adoção dessa abordagem de teste avançado, com grandes centros de excelência em gastroenterologia, como a Colonoscopy Clinic.

Sobre a Microba Life Sciences Limited

A Microba Life Sciences é uma empresa de microbioma de precisão voltada para melhorar a saúde humana. Com tecnologia líder mundial para medir o microbioma intestinal humano, a Microba está impulsionando a descoberta e o desenvolvimento de novas terapêuticas para as principais doenças crônicas e fornecendo serviços de testes de microbioma intestinal no mundo todo para pesquisadores, médicos e consumidores. Por meio de parcerias com organizações líderes, a Microba está promovendo a descoberta de novas relações entre o microbioma, a saúde e a doença para o desenvolvimento de novas soluções de saúde.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Para informações adicionais, envie um e-mail para:

investor@microba.com

https://ir.microba.com/welcome

Fonte: BUSINESS WIRE



The House of Suntory Experience celebra terceira edição

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A terceira edição do The House of Suntory Experience apresenta, em 2025, as Hibiki e Roku Listening Sessions, experiências sensoriais que integram música, gastronomia, coquetelaria e a filosofia japonesa do omotenashi. Inspirado nos tradicionais listening bars do Japão, o evento propõe um mergulho na conexão entre som e sabor.

Os listening bars, por sua vez, têm origem nos Jazz Kissa, cafés japoneses voltados à audição de jazz que surgiram na década de 1920. Atualmente, esses espaços combinam som de alta fidelidade e drinques autorais, influenciando bares em diversas capitais ao redor do mundo.

Dividida em dois formatos, a edição deste ano apresenta: Hibiki Listening Sessions, com foco no jazz japonês e no whisky Hibiki e a Roku Listening Sessions, centrada na música eletrônica japonesa e no gin Roku.

Os coquetéis exclusivos são assinados por Alex Mesquita, que busca explorar a influência das frequências sonoras na percepção dos sabores. Estudos mostram que sons agudos podem acentuar o doce, frequências médias intensificam o salgado, sons metálicos ampliam a acidez, graves acentuam o amargor e subgraves expandem a percepção do umami.

Cada sabor também é representado por uma cor inspirada na simbologia japonesa: magenta (doce), amarelo claro (salgado), verde-água (azedo), verde escuro (amargo) e roxo (umami). A curadoria musical é de Camilo Rocha, a coquetelaria tem assinatura de Alex Mesquita e a hospitalidade japonesa é conduzida por Yasmin Yonashiro.

Desde 2023, o projeto vem promovendo ações que valorizam a cultura japonesa. Em 2025, amplia sua presença para além de São Paulo, com edições também no Rio de Janeiro e Brasília, mantendo o compromisso de proporcionar experiências multissensoriais com sofisticação e autenticidade.



Marcas de venda direta fortalecem o caminho do empreendedor

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A venda direta tem se expandido no Brasil, atraindo pessoas que buscam mais autonomia e uma forma acessível de iniciar o próprio negócio. Com entrada facilitada e baixo custo inicial, esse modelo se apresenta como uma oportunidade que atrai muitos brasileiros ao empreendedorismo. Em 2024, o setor movimentou cerca de R$ 50 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD).

Empresas do segmento têm investido em ações que impulsionam o desempenho dos seus representantes, como treinamentos, eventos de integração e redes de mentoria. “Esses recursos ajudam a desenvolver habilidades em vendas, relacionamento com o cliente e gestão do próprio negócio, fatores essenciais para acompanhar as transformações do mercado”, explica Cinthia Oliveira, diretora de marketing da marca da Royal Prestige®, marca de utensílios de cozinha premium.

Ela adota um modelo de venda direta que não exige investimento inicial nem manutenção de estoque. “Esse formato permite que qualquer pessoa se torne distribuidora independente, com autonomia para gerir seu próprio negócio”, explica a executiva.

Ela ainda complementa que “o mercado está passando por uma transformação, com um número crescente de ferramentas práticas que permitem aos empreendedores iniciar seus negócios de forma autônoma, sem investimentos ou infraestrutura complexa. Com foco no treinamento e no apoio constante, muitas empresas mostram como esse investimento pode transformar a trajetória dos novos distribuidores”.



Empreenda Marcenaria forma marcenarias por todo Brasil

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Com duração de seis meses, o Empreenda Marcenaria se estrutura como um passo a passo para a profissionalização. Os módulos são organizados de forma estratégica para abordar todas as áreas que impactam diretamente o desempenho de uma marcenaria: formação societária (MEI, Ltda), organização tributária e contábil, contratação de equipe, modelos de negócios (pequeno, médio, grande porte e terceirização), uso de máquinas e equipamentos, softwares como Promob e CorteCloud, inovação tecnológica com CNC e ROUTER, padronização de processos produtivos, elaboração de projetos técnicos e executivos, gestão de contratos, cálculo de produção, comparação entre modelos produtivos, gestão financeira, precificação, vendas, marketing, relacionamento com o cliente, liderança de equipe, fluxo de caixa e planejamento estratégico.

O Empreenda é uma jornada de desenvolvimento com aulas dinâmicas, materiais de apoio, atividades práticas e um grupo exclusivo de suporte no qual Letícia e Paula acompanham de perto o progresso dos alunos, tiram dúvidas e estimulam o engajamento. A proposta é que, ao final da formação, cada marcenaria esteja preparada para tomar decisões mais assertivas e tenha implementado melhorias reais em seus processos.

Além das idealizadoras, a formação conta com a presença de professoras e professores convidados, especialistas em cada tema abordado. Esses profissionais foram selecionados especialmente pelo Empreenda Marcenaria para contribuir com conteúdos técnicos, exemplos reais e orientações práticas. 

A iniciativa também se deve à força das parcerias. O projeto conta com o investimento do Grupo GMAD – presente em mais de 90 lojas pelo Brasil – que é o principal mantenedor da formação e responsável pela indicação de centenas de alunos por meio de suas revendas. Segundo a diretora de marketing, Fabiane Arcenio, “é um momento desafiador, mas também muito gratificante, pois estamos construindo uma forte rede de apoio e aprendizado no setor moveleiro como um todo”.

Além disso, o Empreenda Marcenaria é patrocinado por algumas marcas conhecidas do setor, que acreditam na educação como ferramenta de transformação. São elas: Guararapes, Duratex, Inmes, Rometal, FGVTN, Proadec, Hafele, Promob, Cortecloud, Makita, Silbra, Pacar, Pontta Tecnologia, Sistema FLEP e Stopalab. Durante a formação, essas marcas também participam com conteúdos, descontos especiais, brindes e ações exclusivas para os alunos mais engajados.

“Nosso objetivo é que cada marcenaria entenda que a boa gestão é o alicerce do crescimento. Com ferramentas certas, visão clara e apoio estratégico, é possível transformar a realidade de qualquer oficina”, afirmam Letícia e Paula. Elas ainda comentam que “o Empreenda Marcenaria busca uma linguagem acessível e inclusiva, que dialogue com todos os tipos e tamanhos de marcenaria existentes no Brasil. O conteúdo é construído com respeito à diversidade de realidades e sem a pretensão de ditar regras ou impor modelos únicos de gestão. Aqui, não se trata de certo ou errado, mas de trazer conhecimento e ferramentas para que cada marcenaria possa encontrar seu caminho de evolução, tornando donos e donas de oficina em verdadeiros empresários e empresárias. Além disso, a formação reúne as principais tecnologias e soluções do mercado, ampliando a visão dos participantes e contribuindo para decisões presentes ou investimentos futuros”.



Estética cresce e abre oportunidades para mulheres

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O setor de estética no Brasil tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, consolidando-se como uma área promissora para quem busca novas oportunidades profissionais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o país realizou mais de dois milhões de procedimentos estéticos em 2023, evidenciando a expansão contínua desse mercado.

Esse crescimento não se limita apenas aos procedimentos realizados, mas também se reflete na geração de empregos. Segundo o Panorama de Mercado: Beleza 2023, elaborado pelo Senac, o setor de beleza no Brasil empregava mais de 2,5 milhões de profissionais até o final de 2022. O relatório destaca que a maioria desses profissionais são mulheres, com predominância na faixa etária entre 25 e 39 anos, indicando uma forte presença feminina no mercado.

Para a especialista Juliana Maria Tereza de Magalhães Perpétuo, formada em Estética e Cosmética, a área vai muito além dos procedimentos: é uma ciência que exige conhecimento técnico, responsabilidade e constante atualização. “A estética não é apenas sobre beleza, mas sobre autoestima e bem-estar. É fundamental que os profissionais tenham capacitação adequada para oferecer um atendimento seguro e de qualidade aos clientes”, afirma.

Atuando no setor há mais de cinco anos, Juliana destaca que o mercado da beleza é um caminho para mulheres que desejam ingressar na área. “As mulheres já conhecem as principais necessidades umas das outras, e isso faz diferença no atendimento. Com dedicação e qualificação, muitas começam sem experiência e conquistam independência financeira, chegando até a abrir seus próprios negócios. O mercado está em expansão e oferece oportunidades reais para quem deseja crescer”, ressalta.

Entre as diversas especializações na área da estética, Juliana Maria também tem bastante conhecimento no tratamento do melasma crônico, uma condição que exige atenção especializada. Segundo a profissional, o sucesso do tratamento depende de uma abordagem cuidadosa e contínua. “O melasma é uma hiperpigmentação da pele que pode ser influenciada por fatores hormonais, exposição solar e predisposição genética. Por isso, trabalhamos com protocolos que incluem ativos clareadores, proteção solar intensa e procedimentos específicos para minimizar as manchas sem comprometer a saúde da pele”, explica. Ela reforça que cada caso deve ser tratado individualmente, respeitando as características e necessidades de cada paciente.

Além do conhecimento técnico, a especialista Juliana Maria Tereza de Magalhães Perpétuo destaca a importância de um atendimento humanizado e orientado por protocolos seguros. Segundo ela, aspectos como a escolha adequada dos produtos, a aplicação correta de normas de biossegurança e a capacidade de personalizar o atendimento conforme as características individuais do cliente são fatores que contribuem para a consolidação de um serviço de qualidade.

“A experiência do cliente envolve desde a preparação do ambiente até a condução do procedimento. Um atendimento estruturado e responsável favorece a confiança e a continuidade no serviço”, explica.

Juliana observa que o setor de estética tem ampliado suas possibilidades de atuação, com impacto positivo na inserção de novos profissionais no mercado de trabalho.

“A área reúne diferentes perfis e permite atuação tanto em clínicas quanto em projetos autônomos, o que abre espaço para profissionais que buscam recolocação ou uma nova carreira”, afirma.

Para quem deseja ingressar na área, a especialista recomenda atenção à formação e ao aperfeiçoamento constante. “A estética é um campo dinâmico, que exige atualização técnica permanente. A qualificação profissional é essencial para acompanhar as mudanças e atuar com segurança e eficiência”, conclui.



PPPs transformam comunidades sem tratamento de esgoto

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O acesso a saneamento básico continua sendo um privilégio para os brasileiros. De acordo com o Ranking do Saneamento 2024, elaborado pelo Instituto Trata Brasil (ITB), a falta de acesso à água potável é uma realidade para 32 milhões de pessoas. Além disso, nada menos que cerca de 90 milhões de brasileiros ainda estão distantes da coleta de esgoto. O levantamento faz emergir dois lados de uma mesma moeda: ainda que os índices sejam discretos, há uma melhora sensível em relação, por exemplo, àquilo que apontava o Censo de 2010, quando 52,8% da população eram atendidas.

Os dados mais recentes do IBGE, de 2022, também indicam que 97,8% dos lares já possuem, no mínimo, um banheiro de uso exclusivo. No entanto, 0,6% da população ainda não dispõe nem mesmo de uma fossa residencial, por exemplo. Na última pesquisa, também se observou que em 3.505 municípios brasileiros, a maioria da população ainda não sabe o que é viver em domicílios com coleta de esgoto.

A despeito da evolução identificada pelo IBGE nos últimos 24 anos, levar conexões de esgotamento sanitário a todos os lares é um desafio sobre o qual o poder público ainda debruça. E um dos caminhos para garantir essa expansão é por meio das parcerias público-privadas (PPPs), destaca Jullyana Santanna, líder regulatória do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), organização que atua com a elaboração e execução de projetos focados no desenvolvimento urbano. Criada em 2008, a instituição vem colecionando experiências de transformações estruturais a partir das PPPs e soluções para cidades. Razão pela qual o IPGC tem ampliado o coro em relação a esse modelo de gestão.

“As PPPs, ao mesmo tempo que dão suporte para os municípios, perpassam por demandas de desenvolvimento. São formas eficientes de solucionar problemas graves e até antigos, porque permitem aliar a expertise do setor privado com as demandas do setor público. É a junção adequada para garantir o sucesso de todos os envolvidos.”, explica.

No caso dos projetos voltados para a implementação de saneamento básico, Jullyana esclarece que a proposta é elaborar um plano minucioso, que deve ser cumprido em etapas, sem esgotar a capacidade de instalação pelas administrações municipais. Segundo ela, o objetivo contrapõe a ideia de “promover soluções ultra rápidas que atropelem os próprios investimentos da Prefeitura”.

Isso passa por promover um plano de desenvolvimento sólido, e com a participação da sociedade, conforme entendimento do IPGC. A ideia é ir além das obras focadas em cavar as ruas da cidade deliberadamente. Do ponto de vista prático, a proposta é pensar também na implementação do sistema de coleta de esgoto e na captação de água, para que ambos funcionem adequadamente à população.

“É possível expandir muito o acesso da população ao tratamento de esgoto, mas isso passa por outros planos acessórios e igualmente fundamentais, que vão desde a conscientização social, passando por adequações ao Plano Diretor Urbano [PDU] e pelo alcance das metas nacionais de universalização do acesso à água e esgoto”, adverte. “É com essa complexidade que as parcerias público-privadas são capazes de trabalhar”, finaliza.



Em BH, escola para dentistas acompanha tendência de mercado

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O Brasil é considerado um dos países mais importantes e promissores para os dentistas em todo o mundo. Prova disso é o ranking da analista internacional de ensino superior, QS Quacquarelli Symonds, edição 2024. Segundo os resultados, a graduação de odontologia se destaca como uma das mais fortes do país. Um outro ponto a ser considerado, vem do próprio Conselho Federal de Odontologia (CFO), que apontou, no ano passado, o rompimento da marca de 400 mil profissionais atuando no país – o maior em todo o mundo.

Uma das razões que garantem o aquecimento do setor é a sua amplitude com foco em procedimentos estéticos. Os dentistas estão aptos a realizar cursos de aperfeiçoamento e capacitação que lhes permita oferecer técnicas e alcançar especialização em harmonização orofacial.

“Há um mercado vasto para a odontologia no Brasil, mas também para setores que necessitam de profissionais da odontologia para avançar. É o caso de procedimentos estéticos que só podem ser realizados por profissionais específicos da área da saúde”, explica a dentista Ana Garcia, sócia da franquia do Instituto Orofacial das Américas (IOA), que acaba de instalar uma unidade em Belo Horizonte.

O IOA possui ao todo cerca de 40 unidades no país e no exterior, e atua na capacitação de dentistas interessados em ingressar nas técnicas orofaciais. Um diferencial da instituição é que ela oferece o que batizou de padrão premium de formação. “É um modelo que obedece ao que existe de mais rigoroso e avançado na odontologia estética em todo o mundo. Reunimos num espaço de aprendizado profissionais em condições de ter acesso ao que há de ponta nesse segmento”, esclarece.

O COO da franquia, Diego Moreira, atribui o crescimento da organização ao interesse dos próprios profissionais de explorar um mercado em plena expansão. Um relatório global da empresa Research and Markets comprova. O estudo apontou que, a partir de 2023, a odontologia estética poderia passar a ter um faturamento médio global na ordem de US$ 89 bilhões.

“O Brasil possui mais de 400 mil dentistas, mas muitos destes ainda não se sentiram desafiados a encarar talvez o mercado mais promissor da odontologia”, sugere. “Ainda assim, há uma forte tendência de crescimento nos próximos anos, visto que os tratamentos estão cada vez mais acessíveis e com resultados precisos e satisfatórios. É um mundo completamente novo, e que é capaz de movimentar ainda mais um mercado voltado em grande parte para os profissionais da odontologia”, pontua Ana Garcia.

Unidade BH

A Unidade da IOA em Belo Horizonte foi inaugurada no início de junho, a partir de um investimento de cerca de R$ 5 milhões. A rede traz nomes de referência mundial ao corpo docente, e se destaca por oferecer estruturas físicas modernas e equipadas com aparelhos de última geração. Para Ana Garcia, o investimento valeu a pena.

“Nós conhecemos as necessidades específicas dos profissionais que recorrem a esse mercado, e entendemos que, para saciar a essa demanda, é preciso investimento não apenas na formação, mas também no conceito que a odontologia estética carrega hoje consigo. Tanto que o foco é entregar ao setor profissionais de ponta, altamente preparados para realizar cada procedimento. O IOA não abre mão disso”, finaliza.



Excesso de peso pode atingir 68% dos brasileiros em 2030

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Obesidade é considerada um dos maiores desafios da saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se de uma doença crônica, progressiva e com impacto epidêmico global. No Brasil, uma pesquisa revelou que dentro de seis anos, 68% da população poderá estar com excesso de peso e 26% poderá ser considerada obesa. Esses dados emergem do estudo “A Epidemia de Obesidade e as DCNT – Causas, custos e sobrecarga no SUS“, realizado por uma equipe de 17 pesquisadores de diversas universidades brasileiras e uma chilena.

Os números revelam um cenário preocupante para a saúde dos brasileiros. Segundo o estudo, sete em cada dez pessoas poderão estar com sobrepeso e uma em cada quatro será obesa. Diante desse cenário, uma alternativa promissora que vem ganhando destaque é o balão intragástrico, um método não cirúrgico indicado para o tratamento do sobrepeso e da obesidade. É o que explica Leonardo Salles, médico e presidente do Instituto Mineiro de Obesidade (IMO). 

“O balão é inserido vazio através da boca e preenchido com uma solução salina dentro do estômago. Quando já colocada a prótese, que é feita de silicone, ela ocupa o espaço do alimento e diminui a velocidade de passagem pelo órgão do sistema digestório, permitindo que a pessoa submetida ao tratamento tenha mais saciedade por um período muito maior, mesmo comendo pouco”, explica Leonardo Salles.

O procedimento tem se mostrado uma solução para muitos pacientes que procuram uma abordagem menos invasiva em comparação com as cirurgias bariátricas tradicionais. “Além de ser uma opção segura, é reversível e tem demonstrado resultados positivos na perda de peso. O balão deve permanecer no estômago no período de seis a 12 meses, dependendo da necessidade de cada paciente. Dentro de um ano, há uma projeção de queda em torno de 20% a 30% do peso”, analisa o médico do Hospital IMO.

Diante das projeções para 2030, o especialista aponta que a adoção de uma abordagem multidisciplinar, combinando o uso do balão intragástrico com mudanças no estilo de vida, é fundamental para o sucesso do tratamento. “Isso inclui a implementação de dietas balanceadas, programas de exercícios físicos e suporte psicológico, garantindo que o paciente mantenha os resultados a longo prazo”, finaliza.



Pesquisa aponta crescimento no número de OSCs no Brasil

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As Organizações da Sociedade Civil (OSCs) estão em alta no Brasil. É o que mostra a última atualização do Mapa das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), que apontou que, somente entre 2021 e 2023, o país teve um aumento de 7,8% no número de organizações ativas. O ano passado encerrou com 879.326 entidades em funcionamento, ante 815.677 em 2021.

A maior parte delas encontra-se na Região Sudeste, onde estão instaladas 323.522 organizações, o que representa 36% do total. Destas, 156.001 estão no Estado de São Paulo e 85.802 em Minas Gerais. Outras regiões com alta prevalência de OSCs são o Nordeste, com 194.033 organizações em funcionamento, e o Sul, com 145.315 entidades.

O advogado Tomáz de Aquino Resende, especializado em assistência jurídica voltada para entidades sem fins lucrativos e presidente da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf), atribui o crescimento às demandas nas áreas de atuação. O Mapa das OSCs aponta, por exemplo, que há um predomínio de organizações dedicadas ao desenvolvimento e à defesa de direitos. São mais de 314 mil entidades (33,2% do total) focadas nesse campo. Outras 269 mil entidades (28,4%) exercem atividades ligadas à religião.

“As OSCs crescem porque as necessidades sociais, sanitárias, educacionais, culturais e ambientais, dentre tantas outras, também são recorrentes no país. São realidades que demandam o desprendimento de mais pessoas e organizações dispostas a transformar a sociedade. Por isso devem ser não apenas abraçadas como também estimuladas e apoiadas de todas as maneiras possíveis”, defende Tomáz de Aquino Resende.

Além da necessidade econômica de parte das OSCs, ele pontua que elas têm um papel importante para o mercado de trabalho. O Mapa mostra que, em 2020, havia mais de 2,3 milhões de pessoas empregadas formalmente por entidades do terceiro setor. O surgimento de mais entidades sugere que os postos de trabalho também estejam aumentando no país. “Há um forte ciclo de emprego e renda associado às Organizações da Sociedade Civil. E este é mais um motivo para oferecer condições suscetíveis ao crescimento desse setor, que entrega frutos à sociedade e ainda movimenta um mercado bilionário”, afirma o jurista.

Crescem OSCs, mas receitas ainda são problema

Embora o número de OSCs tenha aumentado 7,8% em 2023 em comparação com dois anos antes, o ano passado apontou uma queda abrupta de receitas provenientes de grandes doações. De acordo com o Monitor de Doações, da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) e do Grupo de Institutos e Fundações (Gife), as declarações de doações acima de R$ 3 mil sofreram uma queda de 67% entre 2022 e 2023. O faturamento das entidades parou nos R$ 479 milhões. No ano retrasado, havia sido de R$ 1,4 bilhão.

“Embora não seja um parâmetro certeiro a respeito das arrecadações, é um dado que nos preocupa. Principalmente com esse crescimento de Organizações, a necessidade de grandes doações também tende a ser maior. Fica a esperança de que essas doações voltem a ocorrer, e que as entidades consigam uma sustentabilidade financeira que poucas hoje conseguem alcançar. A própria sociedade é beneficiada com isso”, pontua Tomáz de Aquino Resende.



Tecnologia permite clareamento dental com facetas em um dia

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Operadora mineira reduz mensalidade com saúde preventiva

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Aquele ditado “é melhor prevenir do que remediar” está mais dentro da realidade do que nunca. Ao menos é o que mostra relatório apresentado pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), indicando grande número de mortes por causas evitáveis no Brasil. Quem está combatendo essa estatística é a Aurora Saúde que apresenta de forma pioneira um produto que concede desconto na mensalidade das empresas cujos colaboradores e dependentes tenham realizado os exames preventivos logo na entrada do plano.

Fundada por duas mulheres, a Aurora Saúde registrou o primeiro produto no Brasil com essas características junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com a solução, a operadora apresenta ao mercado uma proposta de gestão eficiente dos recursos, ao incentivar a boa utilização da rede ao invés de limitar o acesso.

Campanhas temáticas de prevenção, como, por exemplo, o Outubro Rosa ou o Novembro Azul, acabaram por tornar-se obrigações de marketing. Fato que já é bem reconhecido pelas lideranças de RH e mostram-se ineficazes quando se analisa quantas pessoas realizaram, de fato, os exames preventivos propostos. É o que relata Marcela Meneses, sócia-fundadora da Aurora. “Não se trata de uma fórmula mágica e sim uma mudança cultural por parte dos beneficiários com incentivos financeiros para estimular o acesso à saúde e realizar diagnósticos de forma preventiva”.

“A crise enfrentada na saúde suplementar no Brasil é multifatorial e estipula-se que a prevenção seja uma das principais oportunidades para trazer sustentabilidade e equilíbrio financeiro ao mercado, mas a prática atual carece de exemplos de sucesso. Neste campo, a Aurora Saúde aposta num diferencial que é fazer com que seus clientes passem a cuidar mais de si. Para isso, criamos o Jornada de Cuidado”, sustenta Marcela.

A Jornada de Cuidado é um programa construído pela Aurora direcionado para todos os entrantes no plano de saúde que consiste no uso de inteligência artificial para identificação de riscos de adoecimento para mais de 20 doenças evitáveis. A ferramenta desenvolvida ainda solicita exames diagnósticos de forma individualizada e interpreta seus resultados para encaminhar ao médico quem precisa de tratamento. O projeto está sendo realizado em parceria com a Mar, empresa de tecnologia especializada em detecção precoce de doenças liderada pelos médicos Dr. Ricardo Vasserman de Oliveira e Dr. Mario Ferreira Junior, ambos autores do livro “Rastreamento de Doenças – Inovando o Checkup” publicado em 2023 pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

A Aurora defende que o conceito do Checkup deveria ser pautado unicamente em aspectos de saúde e não apenas indicado para executivos, uma vez que funcionários menos favorecidos são possivelmente aqueles que mais necessitam de apoio e respondem por parte importante da sinistralidade. Liliane Freitas, também sócia-fundadora da operadora justifica: “Grande parte das condições evitáveis são causadas por doenças silenciosas nas quais, no início, a pessoa não sente nada, como a diabetes e o câncer de intestino. Portanto, é comum que os pacientes busquem por serviços médicos apenas quando a doença já se agravou e os sintomas apareceram, atrasando o início do tratamento, diminuindo a chance de cura e aumentando os custos exponencialmente”.

Ainda para Liliane, garantir boa adesão ao processo de prevenção é o grande desafio, principalmente para o rastreio de doenças assintomáticas. “Convencer um indivíduo aparentemente saudável a realizar exames de rastreio não é um desafio simples. Portanto, para garantir que a prevenção seja consolidada, entra a estratégia do incentivo financeiro como forma de estimular a realização do fluxo proposto”, explica a sócia da Aurora.

O produto será ofertado ao mercado a partir de junho. A operadora que iniciou suas atividades comerciais em novembro de 2023 já soma mais de 10 mil vidas sob cuidado e um portfólio contendo grandes empresas, referências de mercado.



Calorimetria indireta pode auxiliar no controle do peso

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A calorimetria indireta, exame clínico que mede com precisão o gasto energético em repouso a partir da análise dos gases respiratórios, tem se consolidado como uma ferramenta essencial no tratamento da obesidade e na otimização dos resultados da cirurgia bariátrica. Realizado em clínicas especializadas e hospitais, o procedimento fornece dados objetivos sobre o metabolismo, permitindo intervenções nutricionais e terapêuticas personalizadas.

Segundo o endocrinologista Dr. Filipe Fontes (CRM 200152/SP), a técnica é particularmente útil em pacientes bariátricos, pois possibilita ajustes individualizados na dieta e no plano de reabilitação. Estudos indicam que até 30% desses pacientes não alcançam a perda de peso esperada após a cirurgia, frequentemente devido a erros na estimativa do metabolismo basal. Para pessoas que enfrentam dificuldade em emagrecer mesmo com alimentação equilibrada e prática de atividades físicas, a calorimetria também surge como um recurso valioso, contribuindo para identificar disfunções metabólicas que podem estar dificultando os resultados esperados.

O que é a calorimetria indireta?

calorimetria indireta é um exame não invasivo que mede a quantidade de calorias que o organismo consome em repouso, conhecido como taxa metabólica basal (TMB). Através deste exame, é possível identificar fatores que podem estar dificultando o emagrecimento e, assim, realizar um tratamento mais eficaz.

Como é realizada?

Durante o exame de calorimetria indireta, é analisado o ar que o paciente inspira e expira. O processo é simples, rápido e indolor, geralmente levando apenas alguns minutos. Inicialmente, o paciente deve permanecer em repouso na maca por aproximadamente dez minutos, o que ajuda a estabilizar seu padrão respiratório. Em seguida, o indivíduo respira normalmente através de uma máscara facial descartável por cerca de 15 minutos. Com base nos dados coletados, é possível estimar o gasto energético do paciente ao longo de 24 horas, classificando seu metabolismo como lento, normal ou rápido.

Importância da calorimetria indireta no planejamento nutricional

A calorimetria indireta é amplamente reconhecida como o método padrão-ouro para estimar a taxa metabólica basal (TMB), fornecendo dados precisos sobre o gasto energético em repouso. Essa avaliação é fundamental para o planejamento nutricional individualizado, permitindo a prescrição calórica adequada aos objetivos do paciente — seja para perda, manutenção ou ganho de peso.

De acordo com diretrizes da European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN), a calorimetria indireta é recomendada como o único método eficaz para avaliar o gasto energético, sendo preferível às equações preditivas, que podem apresentar variações significativas.

Acompanhamento do processo

De acordo com o endocrinologista Dr. Filipe Fontes (CRM 200152/SP), “a calorimetria indireta desempenha um papel vital no acompanhamento do progresso de pacientes em tratamento para a obesidade. Especialmente após cirurgias bariátricas, a capacidade de medir com precisão a taxa metabólica basal (TMB) permite uma personalização do plano de tratamento, contribuindo para resultados mais eficazes”.

“Ao fornecer uma avaliação precisa do gasto energético, a calorimetria indireta se consolida como uma ferramenta fundamental no manejo da obesidade e na promoção da saúde metabólica. Essa abordagem orientada por dados possibilita aos profissionais de saúde oferecer suporte mais personalizado, seguro e eficaz, favorecendo a adesão ao tratamento e melhores desfechos clínicos”, conclui.



Acidentes ocupacionais no Brasil acendem alerta das empresas

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O Brasil é um celeiro de trabalhadores acidentados. É o que aponta um levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), feito em parceria com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Somente em 2022, ano-referência da pesquisa, foram registrados 612 mil acidentes ocupacionais em todo o país – uma média de 1.676 registros por dia.

Destes, 2.538 acidentes foram fatais. Ironicamente, o setor que mais registra ocorrências dessa natureza é o de atendimento hospitalar. Foram 59 mil ocorrências registradas, sendo 36 mil entre técnicos de enfermagem. Em função dessas ocorrências, o INSS concedeu 148 mil benefícios por acidentes de trabalho e 6,5 mil aposentadorias por invalidez em 2022.

“Os números sugerem que lidar com acidentes de trabalho é algo normal no país, quando na verdade não deveria ser. A quantidade de acidentes parece ter relativizado a vida do trabalhador, colocando o Brasil numa posição negativa no ranking de acidentes ocupacionais”, lamenta Marcelo Maia, do escritório de advocacia Grossi & Bessa. Atualmente, o país ocupa a 4ª colocação no ranking mundial, registrando um acidente a cada 48 segundos e uma morte a cada 3 horas e 38 minutos.

Essa ‘rotina’ exige que tanto as empresas quanto os trabalhadores tenham conhecimento absoluto sobre o que fazer e sobre quais os direitos trabalhistas nesses casos. No caso do empregado acidentado, ele tem acesso a estabilidade de 12 meses após a recuperação, à manutenção do recolhimento do FGTS pela empresa, mesmo durante o afastamento, a aposentadoria por invalidez, se for o caso, e ao auxílio-doença. Diante de um acidente fatal, os dependentes passam a ter direito a pensão vitalícia, cujo valor deverá ser depositado mensalmente pelo INSS.

“É comum e até aceitável que empresas e trabalhadores pouco familiarizados com acidentes de trabalho desconheçam a legislação. Mas isso serve de alerta para que haja uma assessoria jurídica bem preparada para lidar com situações adversas em casos assim. A tendência nessas circunstâncias é de canalizar a responsabilidade para a empresa, mas sempre há mais fatores envolvidos, que devem ser observados por um olhar jurídico. Evitar acidentes é importante, mas conhecer a legislação para essas circunstâncias também”, sentencia o advogado Marcelo Maia, da Grossi & Bessa.



Solução de cadastro da nstech reduz sinistros em 32%

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De acordo com dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), em 2024, o Brasil registrou 10.478 roubos de carga, uma redução de 11% em relação ao ano anterior. No entanto, o valor das mercadorias roubadas aumentou significativamente, totalizando R$ 1,217 bilhão — um crescimento de 21%.

Enquanto o mercado enfrenta esse aumento, a nstech, empresa de software para supply chain, reduziu a sinistralidade de seus clientes em 32%. O produto que impacta diretamente neste número é uma solução de checagem de motoristas e veículos, que unifica dados de bases de todo o país, o Cadastro Unificado. A companhia investiu mais de R$ 100 milhões no desenvolvimento da ferramenta, que foi lançada na Intermodal, evento direcionado para modais rodoviário, ferroviário, aéreo e aquaviário das américas.

A solução em questão aplica inteligência artificial (IA) e machine learning para análise de motoristas e veículos, utilizando os dados de players de gerenciamento de risco do mercado. Com isso, transportadoras, embarcadores e seguradoras podem mitigar riscos sem comprometer a fluidez de suas operações.

Para os clientes, a facilidade da solução é a possibilidade de economia por meio do reaproveitamento de pesquisas que o Cadastro Unificado oferece. “Ao fazer uma busca em uma das gerenciadoras do grupo, as análises são válidas para as três — BRK, Buonny e Opentech. Ou seja, elimina-se a necessidade de solicitar as mesmas informações em diferentes bases, gerando redução de custo, ganho de eficiência operacional dos times e facilidade na gestão”, explica Thiago Azevedo, diretor de Cadastro na nstech.

O Cadastro Unificado também oferece a possibilidade de aumento de produtividade dos times operacionais. Para isso, ele traz ferramentas de autopreenchimento utilizando os dados da base da nstech, o preenchimento por envio de documentos ou a possibilidade de o motorista fazer o preenchimento por meio do aplicativo Trizy. Ainda pode-se frisar a tomada de 99% decisões automatizadas, de acordo com a companhia, e a adição de mais camadas de segurança ao produto, como a biometria facial nas checagens de perfil.

Impacto do produto no mercado

O impacto da nova solução da nstech no mercado envolve a análise de um banco de dados com mais de 4,5 milhões de registros — 2,4 milhões de motoristas e 2,3 milhões de veículos, o que possibilita um controle ainda mais assertivo e completo na checagem de perfis. Além disso, mais de 50% do cadastro das viagens do país passa por essa mesma base, segundo a empresa.

O objetivo é alcançar 70% até 2027. “O cenário do cadastro de motoristas e veículos teve pouca evolução desde que foi criado. É um dos primeiros produtos vinculados à gestão de risco para o transporte de carga, e por muito tempo ele ficou sem aperfeiçoamento. Tanto as seguradoras quanto as corretoras sempre enxergaram a oportunidade de poder unificar os players de gerenciamento de risco”, comenta Diego Gonçalves, COO – Revenue Group and Business Unit na nstech.

A ferramenta da nstech analisa o comportamento das variáveis em viagens de risco, buscando garantir maior segurança e eficiência por possuir banco de dados de motoristas e veículos que compila informações de todo o país, mais de 500 fontes de pesquisa e processo de verificação em 20 minutos.

Sobre a nstech

A nstech oferece soluções de software para supply chain. Reúne mais de 100 soluções que hoje atendem cerca de 75 mil clientes do setor. Centrada na resolução das dores de todo o ecossistema logístico, oferece tecnologias modulares para que as empresas possam evoluir seus negócios, crescer mais gastando menos, fazer entregas mais eficientes e impactar a sociedade ao reduzir a emissão de CO2, acidentes e roubos.

A companhia está presente em 15 países — Angola, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, EUA, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. 



Busca por transplante capilar deve elevar 9% ao ano até 2029

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O número cada vez maior de pacientes à procura de transplantes capilares tem intensificado um mercado que já vem sendo vigoroso nos últimos anos. Mas já há estudos que indicam uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 8,96% até 2029. É o que aponta o levantamento da Mordor Intelligence, uma empresa especializada no fornecimento de insights de mercado.

De acordo com a apuração, o mercado de restauração capilar em 2024 está avaliado em US$ 6,91 bilhões, mas dentro de cinco anos deve atingir os US$ 10,61 bi. Os motivos, sugere a organização, se devem à forte busca de novos pacientes pelos procedimentos, mas também ao rápido crescimento dos distúrbios relacionados à queda de cabelo.

“À medida em que cresce o número de casos, mais pacientes procuram pelas clínicas”, revela a médica e especialista em cirurgia de transplante capilar Melina Oliveira, cuja clínica funciona em Vila Velha (ES). “Há alguns anos isso não ocorria. As pessoas que sofriam com queda de cabelo aceitavam essa condição, porque os resultados não eram tão satisfatórios a ponto de valer a pena realizá-los. Mas hoje isso mudou, e a medicina estética avançou o suficiente para atrair esse público”, analisa.

Prova disso é que, somente em 2021, 703.183 cirurgias de restauração capilar foram realizadas no planeta, conforme aponta o Practice Census 2022. A própria Mordor Intelligence menciona dados do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia (NCBI, na sigla em inglês) para apontar que cerca de 50% dos homens de todo o mundo sofrem com queda de cabelo, ao passo que 15% das mulheres enfrentam o mesmo problema, principalmente após a menopausa. 

Melina Oliveira confirma que há um movimento cada vez mais intenso nas clínicas, mas ela sugere que a razão não está necessariamente no cabelo. “É claro que corrigir as áreas inférteis é uma solução imediata, mas essa procura se deve principalmente pelos efeitos diretos que o transplante capilar oferece à autoestima, à melhora da vida amorosa e da vida profissional. São muitos relatos de pacientes que dizem ter vivido uma transformação que claramente foi além dos fios. Eles encontram no tratamento uma solução que acreditavam estar nas clínicas psicológicas”, reflete.



Hábitos saudáveis podem favorecer tratamento contra o câncer

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Os hábitos saudáveis podem ser grandes aliados de pacientes em tratamento contra o câncer. Nesse sentido, o próprio Instituto Nacional de Câncer (INCA) tem sua cartilha Estilo de vida saudável durante e após o tratamento de câncer. Realizar atividades físicas e melhorar a alimentação durante o tratamento são algumas das orientações presentes no compilado desenvolvido pelo órgão do Ministério da Saúde.

Um estudo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) que analisa a influência da saúde mental durante o tratamento de pacientes com câncer de mama corrobora para a tese de que o cuidado com mente, corpo e alimentação são importantes vetores para a melhora desse tipo de doença. De acordo com a pesquisa, pacientes que possuíam acompanhamento psicológico durante o tratamento oncológico mantiveram maior funcionalidade psíquica se comparado àqueles sem adesão ao serviço de psicologia.

A apresentadora de TV Melissa Paula, que já foi diagnosticada duas vezes com câncer de mama, declara ser prova viva de que essa relação existe. “A luta contra o câncer faz parte da minha vida há alguns anos e cuidar do meu emocional foi o que me salvou de um abismo que poderia ser ainda maior desde que recebi meu primeiro diagnóstico”, relata a apresentadora do Programa Saber Viver, da TV Alterosa.

“O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele. Ele pode se apresentar de várias formas, sendo o nódulo, ou massa ou caroço, a forma mais recorrente. O diagnóstico precoce, principalmente através da mamografia, aumento muito as chances de cura, aumentando a sobrevida das pacientes, facilitando o tratamento e reduzindo as possibilidades de metástases, que é o aparecimento do tumor em outros órgãos do corpo,” explica o médico Marco Antônio Abrahão Reis, médico mastologista e coordenador do Serviço de Mastologia do Hospital Felício Rocho.

“Medo, angústia e stress foram os primeiros sentimentos que vieram à tona com a descoberta do meu câncer de mama. Em seguida, veio o baque na autoestima, já que os seios são parte da nossa identidade de mulher e acabei optando pela mastectomia completa, ou seja, retirei toda a minha mama. Hoje vejo que foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado”, explica Melissa Paula. “O acompanhamento psicológico, a procura por manter hábitos saudáveis e a fé foram e são meus grandes aliados durante essa jornada pela vida”, conclui a apresentadora.

Para a médica Consolação Oliveira, que é especialista em nutrologia, fisiologia hormonal e medicina ortomolecular e que também passou pelo câncer de mama, o cuidado com a alimentação e com outros hábitos saudáveis são premissas a serem levadas em conta do diagnóstico até o fim da vida.

“O fato de um paciente precisar implementar hábitos saudáveis na sua rotina e controlar a alimentação desde que descobre uma doença como o câncer não é necessariamente algo ruim. Pelo contrário, a alimentação e o combate ao sedentarismo são oponentes importantes ao câncer e podem, inclusive, ajudar para a sonhada remissão da doença”, esclarece a médica.

Segundo Consolação Oliveira, evitar o açúcar e inserir verduras e legumes são ações eficazes. “Cortar o açúcar é uma tarefa simples que ajuda a desinflamar e melhorar o funcionamento dos órgãos. Além disso, descascar mais frutas, legumes e verduras e desembalar menos industrializados é essencial para fortalecer a imunidade de quem está tratando o câncer. Nesse momento, suplementar o corpo e ingerir vitaminas e nutrientes indicados pelo médico de sua confiança de acordo com a análise dos exames laboratoriais são comportamentos capazes de auxiliar na melhora do quadro e, eventualmente, na cura”, completa.

A especialista pontua que uma boa saúde pode ajudar na longevidade. “Viver mais é um anseio de pessoas com e sem câncer, mas chegar lá com qualidade de vida e disposição é o grande desafio. Exercitar-se e cuidar da alimentação é um bom caminho para isso, além de contribuir para que o paciente não tenha recidiva da enfermidade”.

Alimentação saudável é aliada no tratamento de outras doenças

Ainda de acordo com a médica Consolação Oliveira, a alimentação também é peça fundamental durante o tratamento de doenças crônicas, por exemplo. “Artrite reumatoide, Tireoidite de hashimoto, Síndrome de Sjogren e a Vasculite são doenças que não têm cura, mas têm tratamento, e a melhora dos pacientes com esse tipo de enfermidade passa pelo cuidado com a alimentação. Além disso, condições como a fadiga da supra renal são amenizadas a partir de um plano alimentar pensado por um médico especialista”, completa a médica.

Todavia, a prevenção ainda é a melhor forma de reduzir os riscos de ter câncer de mama. “Atividade física regular e hábitos alimentares saudáveis ajudam a reduzir a incidência e melhoram o prognóstico das pacientes que são diagnosticas com câncer de mama. Manter um rastreamento periódico com especialista permite um diagnóstico precoce e reduz a mortalidade associada ao câncer de mama. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia orienta que todas as mulheres, com risco habitual, devem começar a realizar mamografia aos 40 anos e, para aquelas com risco aumentado, como quem tem história familiar positivo, é importante um acompanhamento especializado e apropriado de acordo com cada perfil”, conclui o médico do Hospital Felício Rocho.



Japoneses são destaque em prêmio de arquitetura mundial

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Mais alto reconhecimento no universo da arquitetura e design mundial, o Prêmio Pritzker é concedido a profissionais cujas obras e projetos aliam excelência técnica, impacto social e contribuição duradoura para o bem-estar da população e do espaço construído. Desde sua criação em 1979, o Prêmio celebra arquitetos do mundo inteiro por propostas que transformam o modo como as pessoas vivem e percebem o mundo ao seu redor, transcendendo estética e funcionalidade. Nesse cenário, o Japão é um dos principais destaques na arquitetura contemporânea, país de origem de profissionais altamente qualificados, com projetos relevantes e de alto impacto mundial.

Aliando tradição e inovação, a arquitetura contemporânea japonesa apresenta, entre outras características, leveza, o uso de materiais naturais, integração com o ambiente no qual o projeto está inserido, valorização do minimalismo e da luz natural, além de incorporar valores herdados de filosofias milenares, como o wabi-sabi.

Nesse cenário, nove arquitetos japoneses já foram honrados com o Prêmio Pritzker, tornando o Japão o país com o maior número de premiados até o momento. Alguns dos destaques entre os laureados nipônicos são Tadao Ando (laureado em 1995); a dupla Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, do estúdio SANAA (2010); Toyo Ito (2013); Shigeru Ban (2014); Arata Isozaki ( 2019); e Riken Yamamoto (2024), inspirações na arquitetura mundial devido a profundidade de suas propostas, que frequentemente relacionam o tempo, o espaço, a natureza e a sociedade, buscando por soluções humanizadas e consolidando os arquitetos japoneses no cenário global.

Autodidata, Tadao Ando recebeu o Pritzker em 1995, com projetos marcados pelo uso expressivo do concreto aparente, pela precisão de destaque para a luz natural nos espaços e pelo diálogo entre espiritualidade e arquitetura. Um de seus projetos mais reconhecidos é a Igreja da Luz, em Osaka, onde a cruz é formada por feixes de luz na parede do altar. Seu trabalho é caracterizado por ambientes de contemplação, com geometrias rígidas que contrastam com as paisagens naturais em seus entornos.

A dupla Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, fundadora do SANAA, venceu o Pritzker em 2010 pela criação de projetos que exploram propriedades como leveza, fluidez e transparência visual. A dupla é autora de obras como o Rolex Learning Center, na Suíça, e o Museu de Arte Contemporânea do Século XXI, no Japão. Seus edifícios propõem experiências sensoriais por meio de superfícies translúcidas, formas suaves e espaços abertos, frequentemente dissolvendo os limites entre interior e exterior.

Laureado em 2013, Toyo Ito é conhecido por explorar as fronteiras entre o físico e o virtual, utilizando recursos de tecnologia para criar projetos experimentais, como o Sendai Mediatheque, a Biblioteca de Sendai, edifício que rompe com a estrutura tradicional ao apresentar colunas irregulares e translúcidas, como árvores que sustentam o edifício, propondo uma arquitetura voltada à experiência sensorial e à incorporação de conceitos tecnológicos e abstratos na construção civil.

Mundialmente conhecido e respeitado, Shigeru Ban foi laureado pelo Prêmio em 2014 por seu trabalho em zonas de desastres naturais. Utilizando materiais acessíveis e recicláveis, como tubos de papelão, ele projeta estruturas temporárias para populações afetadas pelas tragédias. Seu projeto mais conhecido é a Paper Log House, utilizada em situações emergenciais no Japão, na Índia e na Turquia, entre outros lugares, criação que evidencia a importância da arquitetura humanitária para as comunidades. Atualmente, um projeto da construção em tamanho real está em exibição na área externa da Japan House São Paulo como parte da exposição “Princípios japoneses: design e recursos”, construída em colaboração com alunos da FAUUSP, ETEC Itaquera IIs e Escola da Cidade, abrindo debates sobre a adequação de construções para as diferentes necessidades existentes no Brasil.

O laureado de 2019, Arata Isozaki, foi um dos primeiros arquitetos japoneses a realizar projetos internacionais. Com mais de 100 obras ao redor do mundo, seu estilo é influenciado pelo modernismo e por conceitos filosóficos nipônicos. Marcados por variedades de estilos e experimentações constantes, estão dentre seus projetos o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles e o Dom Esportivo de Palau Sant Jordi, em Barcelona.

Já o mais recente arquiteto a receber o Prêmio Pritzker foi Riken Yamamoto, conhecido por sua abordagem voltada para o coletivo e para a convivência social. Seus projetos promovem a integração entre espaço público e privado, propondo a arquitetura como uma plataforma para encontros e trocas sociais, como a comunidade de Hotakubo Housing e o Museu de Arte de Yokosuka.

A arquitetura japonesa é uma referência para profissionais da arquitetura de diversas partes do mundo, com características que vão além da premiação, como a simplicidade estética, a conexão com a natureza e a união de técnicas tradicionais e contemporâneas. O Japão, ainda, é uma fonte contínua de inspiração para designers contemporâneos e apresenta temas urgentes, como a sustentabilidade, o bem-estar e a coletividade.

Serviço: Exposição “Princípios Japoneses: Design e Recursos”

Local: Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 – São Paulo/SP

Período: até 8 de junho de 2025

Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h

Entrada: gratuita (agendamento antecipado opcional)



Terceiro setor também deve integrar princípios de governança

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Sustentabilidade é uma das palavras de ordem do universo corporativo. Seja nas redes sociais, nos outdoors ou em comerciais de rádio e TV, as marcas vêm investindo em campanhas que as associem a responsabilidades ambiental e social. Entretanto, essa nova realidade aponta para uma transformação ainda mais complexa.

A adoção de pautas relacionadas à ESG – sigla inglesa de governança ambiental, social e corporativa – ganha ênfase diante de papéis mais ativos das empresas na sociedade. E isso vai além da realidade econômica de cada uma. Até mesmo as organizações da sociedade civil (OSCs), que têm boa parte de suas receitas provenientes de doações, também vão agregando responsabilidades semelhantes. Ainda que já nasçam focadas em promover mudanças na sociedade, as entidades do terceiro setor se esforçam para mergulhar em pautas que vão além de suas funções.

“Essa transformação não é fácil”, reconhece Tomáz de Aquino Rezende, advogado especializado em assistência jurídica voltada para entidades sem fins lucrativos e presidente da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf). “Mas ela é cada vez mais necessária, uma vez que as entidades também devem ajudar na construção de uma coletividade mais consciente, participativa e sustentável”, afirma.

Entretanto, analisa o jurista, há uma tendência que ele considera natural na adaptação pelas organizações da sociedade civil (OSCs). Segundo ele, isso ocorre porque as organizações do terceiro setor já nascem para atender a demandas sociais específicas. Algo que vai ao encontro da agenda proposta pela ESG. “É diferente, por exemplo, das empresas com fins lucrativos, que precisam aliar o objetivo econômico com as pautas sociais e ambientais. No caso das OSCs, elas não são a causa do problema. Elas são a solução”, compara.

Ele cita o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para comprovar sua tese. Na edição de 2020, havia 815 mil entidades do terceiro setor em atividade no país. De todas elas, 35,9% atuavam no desenvolvimento e na defesa de direitos e interesses, enquanto outros 29,6% realizavam atividades específicas mantidas por alguma entidade religiosa. Cultura e recreação (10,9%), assistência social (3,6%) e educação e pesquisa (3,6%) apareceram na sequência dos setores predominantes.

“Uma organização que tenha por objetivo garantir o acesso de uma comunidade à educação ou à saúde, por exemplo, já atua com o propósito de romper com a desigualdade que serve de nascedouro para a miséria, para a violência e para o trabalho infantil, dentre tantas outras mazelas. Isso a coloca mais próxima das adequações às políticas de ESG”, observa Tomáz de Aquino Rezende.

Entidades carecem de consultoria especializada

Mas isso não significa que não haja falhas entre as pautas da ESG e as entidades. Muitas, segundo o advogado, ainda dependem de uma estruturação melhor e até de formalização para angariar mais recursos, tornando menos traumática as transformações internas.

“De modo geral, o que as organizações da sociedade civil realmente precisam é de uma consultoria, uma orientação especializada que aponte as mudanças que elas podem fazer em cada procedimento. Algumas mudanças são mais simples; outras nem tanto. Mas a partir desse trabalho, elas conseguem criar uma nova cultura corporativa que as coloque em consonância com as pautas ambientais e sociais. Não é um caminho tão longo, mas também não é tão simples”, salienta.



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