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Circuito Técnico Amipa 2025: terceira etapa destaca algodão em Ibiaí (MG)

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A terceira etapa do Circuito Técnico Amipa 2025 (CTA) aconteceu em 12 de junho, nas Fazendas Fortaleza e Soberana, em Ibiaí (MG), reunindo produtores, técnicos, pesquisadores e estudantes em torno de um tema central: a adaptabilidade e o manejo do algodoeiro no clima desafiador do Norte de Minas.

O professor Dr. Fábio Echer, pesquisador da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), conduziu a discussão sobre a importância estratégica do algodão para a diversificação da agricultura regional e o uso de práticas sustentáveis de irrigação e cobertura do solo.

Algodão como opção estratégica

Para Echer, o algodoeiro se destaca em ambientes de baixa pluviosidade devido à sua menor demanda hídrica, em comparação a culturas como grãos e hortifruti. “O algodão, bem manejado em sistema irrigado, pode integrar rotações de culturas que reduzam doenças de solo e melhorem a eficiência no uso da água e da energia”, explica. O pesquisador ressalta que a adoção de plantas de cobertura — que refletem radiação e mantêm o solo mais fresco — amplia a profundidade do sistema radicular e protege a planta contra estresses térmicos, especialmente durante as noites quentes, quando a ausência de transpiração agrava o calor noturno.

Nutrição equilibrada e reguladores de crescimento

Echer enfatizou a importância de um programa de nutrição balanceado, com atenção especial a nutrientes que favorecem o desenvolvimento radicular, como fósforo, cálcio e boro, bem como ao controle de alumínio no solo. “O uso moderado de nitrogênio, aliado ao manejo com regulador de crescimento para limitar o porte da planta a cerca de 1,15 m, direciona energia às estruturas reprodutivas e reduz o risco de cavitação, evitando o acúmulo excessivo de biomassa vegetativa e o consumo exagerado de água”, detalha.
 
Eventos descentralizados e impacto local

O pesquisador também enalteceu a estratégia de descentralização do Circuito Técnico, destacando que microrregiões como Ibiaí têm demandas específicas que precisam ser debatidas in loco. “Esses eventos regionais permitem ir à raiz dos problemas locais e engajar equipes técnicas e produtores no diagnóstico e na adoção de soluções customizadas”, afirma, citando o feedback positivo colhido ao final de suas apresentações.

Programação e próximos passos

Além da palestra de Echer, a programação incluiu visita guiada às áreas de teste de irrigação e cobertura do solo nas Fazendas Fortaleza e Soberana, demonstração de tecnologias de aplicação e sessão de perguntas para troca direta entre pesquisadores e agricultores.

A etapa de Ibiaí marca a continuidade do CTA que, em 2025, percorre as principais regiões algodoeiras de Minas Gerais para difundir a cotonicultura e debater tecnologias e inovações. Foi organizada pela Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) com apoio do Grupo de Estudos do Algodão Mineiro (GEAM) e patrocinada pela Bayer e Deltapine.

A próxima etapa do Circuito acontecerá em 26 de junho, em Patos de Minas (MG), na sede da Fazenda Experimental da Amipa.



Governança e eficiência impulsionam novo jurídico

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A crescente complexidade do ambiente corporativo e regulatório tem impulsionado uma transformação silenciosa e estratégica: o fortalecimento das operações jurídicas e tributárias como pilares da governança empresarial. Essa mudança, segundo especialistas, não é mais uma tendência, mas uma necessidade e pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso organizacional.

De acordo com Angel Ardanaz, advogado empresarial em São Paulo e sócio da Ardanaz Sociedade de Advogados, “o jurídico deixou de ser apenas um centro de custos e passou a ser peça-chave na criação de valor estratégico para as empresas”.

A adoção de modelos de Legal Operations e Tax Operations, estruturas focadas em dados, processos e tecnologia, vem ganhando espaço em empresas que buscam eficiência, redução de riscos e integração entre áreas. A implementação dessas práticas permite, por exemplo, gestão padronizada de contratos, governança documental robusta e maior previsibilidade jurídica.

“Estamos acompanhando uma transformação cultural. Os líderes jurídicos agora precisam entregar mais com menos, dialogando com áreas como compliance, privacidade e riscos”, destaca Ardanaz.

No Brasil, o contexto é ainda mais desafiador devido à reforma tributária. Nesse cenário, o conceito de Tax Operations surge como extensão natural do Legal Operations, promovendo eficiência também na esfera fiscal. “Empresas que investem na organização estratégica de suas áreas jurídicas e tributárias ganham vantagem competitiva. Trata-se de antecipar riscos e adaptar-se com agilidade a um cenário em constante mudança”, afirma Ardanaz.

Diversos escritórios especializados têm atuado ao lado de organizações de diferentes setores para estruturar modelos jurídicos e fiscais mais eficientes e integrados ao planejamento estratégico. A atuação combina conhecimento técnico, visão sistêmica e foco em inteligência de negócios, apoiando as empresas a responderem com mais segurança às transformações regulatórias e às demandas do mercado.

“A experiência mostra que o conteúdo jurídico por si só já não basta. É a forma como ele é gerido, compartilhado e utilizado que determina o impacto nas decisões empresariais”, conclui Ardanaz.



STJ reforça controle judicial em acesso a dados financeiros

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu recentemente que o Ministério Público não pode requisitar relatórios de inteligência financeira (RIFs) diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sem autorização judicial. A decisão marca um importante contraponto à prática crescente de órgãos públicos acessarem dados sensíveis sem supervisão judicial, reacendendo o debate sobre os limites entre interesse público e direitos individuais.

A determinação foi proferida pela 3ª Seção do STJ e contrasta com interpretações anteriores do Supremo Tribunal Federal (STF), sobretudo após o julgamento do Tema 990, que flexibilizou o compartilhamento de informações fiscais entre Receita Federal, Coaf e autoridades criminais. Com isso, a decisão do STJ busca conter o uso rotineiro de requisições diretas, sem inquéritos formais nem análise judicial de proporcionalidade.

“Essa decisão restabelece uma camada importante de proteção à privacidade e à legalidade”, afirma Angel Ardanaz, advogado empresarial em São Paulo e sócio da Ardanaz Sociedade de Advogados. “O controle judicial não é um obstáculo, mas uma garantia do devido processo legal.”

A controvérsia gira em torno dos chamados RIFs dirigidos — relatórios elaborados pelo Coaf a pedido do Ministério Público ou da polícia. Embora a Lei de Lavagem de Dinheiro autorize comunicações espontâneas ao Coaf por instituições financeiras, o envio de dados sob requisição direta exige, segundo o STJ, autorização expressa do Judiciário.

“A ausência de controle pode transformar medidas excepcionais em instrumentos de devassa, com graves repercussões à imagem e à viabilidade econômica de empresas”, alerta Ardanaz. Procedimentos fiscais, por exemplo, envolvem informações estratégicas como estrutura societária, contratos e movimentações financeiras, cujo sigilo é protegido constitucionalmente.

A decisão do STJ impacta diretamente investigações em curso e impõe novo parâmetro aos órgãos de persecução penal. Para Ardanaz, o momento exige que as empresas invistam em compliance e planejamento jurídico: “Nosso papel é estruturar operações que estejam em conformidade com a lei e prevenir riscos. O desconhecimento desses limites pode ser extremamente prejudicial.”

A expectativa agora recai sobre o STF, que poderá rever o tema futuramente. Enquanto isso, a decisão do STJ reforça a importância do Judiciário como instância de equilíbrio entre o poder estatal e a garantia das liberdades individuais.



Lei contra realização de tatuagens e uso de piercings em cães e gatos é novidade

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No Brasil, a estimativa é de que a população de animais de estimação seja de 1,8 por residência no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em meio a esse cenário, foi publicada a Lei nº 15.150, no dia 17 de junho, que altera a Lei de Crimes Ambientais para criminalizar expressamente a realização de tatuagens e a colocação de piercings em cães e gatos com fins estéticos.

Para o juiz de direito Rodrigo Foureaux, a nova norma representa um avanço histórico na proteção penal dos animais de convívio afetivo no Brasil. “Trata-se de um movimento legislativo que supera lacunas interpretativas e reforça, com clareza, que a instrumentalização do corpo animal por vaidade humana não será mais tolerada. O ato, antes interpretado sob o conceito genérico de maus-tratos, agora passa a ter tipificação penal expressa, afastando qualquer dúvida sobre sua ilegalidade”, explica.

De acordo com o juiz, a nova lei se alinha à Constituição Federal, que veda práticas que submetam os animais à crueldade. “Mais que isso, reflete a evolução do entendimento jurídico sobre a senciência animal, que consiste na capacidade que cães e gatos têm de sentir dor, medo, prazer, reconhecendo que causar dor por motivação estética não é apenas eticamente reprovável, mas juridicamente inaceitável”, ressalta.

A mudança, segundo Foreaux, também reforça o princípio da legalidade penal, pois o que deixava dúvidas, agora não deixa mais. Passa a ser crime punido com reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição de guarda. “A criminalização dessa conduta garante que a crueldade travestida de modismo receba a devida reprovação jurídica”, afirma.

Em relação aos reflexos diretos causados pela nova regra no que diz respeito à atuação das autoridades, o juiz diz que promotores e juízes passam a contar com base legal objetiva, que facilita desde a lavratura de flagrantes até sentenças condenatórias, pois não haverá exigência de uma interpretação extensiva ou analogia, o que fortalece a segurança jurídica.

Para Foureaux, a Lei nº 15.150/2025 é mais que uma norma jurídica, é uma declaração de valores. “Ela afirma que cães e gatos não são objetos de decoração, mas seres que merecem respeito, cuidado e proteção. Ao punir com rigor práticas cruéis e supérfluas, o Brasil dá mais um passo rumo a uma sociedade que reconhece a dignidade dos animais”. Acrescenta que a legislação brasileira, com essa nova redação, torna-se mais ética, moderna e comprometida com o bem-estar animal.



Podcast – Como o 6G Transformará a Conectividade e a Comunicação Global

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Neste Podcast conversei com Paulo Sérgio Rufino Henrique, cientista brasileiro que está há anos envolvido com tecnologias de ponta no exterior, tendo trabalhado na implantação do 5G em vários setores da economia em diversos países e agora participa do desenvolvimento do 6G – a sexta geração de comunicação sem fio – desde seu início.

Falamos sobre os seguintes assuntos: quando o 6G estará disponível | Fase de Padronização | Prazos e Lançamento Comercial | Novas Capacidades e Casos de Uso | Velocidades significativamente mais rápidas | Latência extremamente baixa | Conectividade massiva de dispositivos – IoT (Internet das Coisas) em larga escala | Integração com Inteligência Artificial (IA) | Sustentabilidade e Eficiência Energética e desafios para sua implantação.

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LTP projeta atingir R$ 100 milhões com personalização visual

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A LTP Personalização, especializada exclusivamente em serviços de personalização visual de brindes e produtos para terceiros, encerrou o primeiro semestre de 2025 com um crescimento de 18,39% em relação ao mesmo período do ano anterior. Prestes a completar 20 anos de atuação, a empresa projeta atingir R$ 100 milhões de faturamento anual até 2029. Para tanto, será impulsionada por uma estratégia de expansão industrial do parque de gravação, diversificação de serviços e investimentos em tecnologias de automação e inteligência artificial aplicadas à personalização sob encomenda.

Com sede em São Paulo e estrutura de serviços distribuída em 14 galpões industriais na região central da cidade, totalizando 10 mil metros quadrados, a LTP atua com 25 categorias de gravação e realiza a personalização de aproximadamente 50 milhões de peças por ano, atendendo pedidos de seus clientes.

Entre eles, estão os produtores de brindes, agências de publicidade, promotores de eventos e indústrias de que necessitam de marcação visual em seus produtos e peças. Em 2024, segundo cálculos baseados no relatório O Setor Brindeiro no Brasil, a LTP respondeu por 7,15% de todos os itens personalizados sob demanda só no mercado de brindes.

De acordo com Anderson Fagundes, fundador e CEO da LTP, a empresa se diferencia por dominar um amplo leque de tecnologias e processos de gravação visual de produtos para terceiros. “Hoje, a maioria dos competidores do mercado são pequenos e micros prestadores de serviços que atuam com apenas um ou até cinco processos de personalização. Nós dominamos 25 técnicas para qualquer tipo de material. Nossa proposta é ser o parceiro de personalização de parada única para empresas que precisam de agilidade, escala e confiabilidade no processo de gravação, mesmo para atender a pequenos lotes”, afirma o executivo.

Operação 24/7

Entre 2020 e o primeiro semestre de 2025, a LTP ampliou em 220% sua capacidade produtiva, com investimentos que somam R$ 7 milhões. Os recursos foram aplicados em tecnologias como impressoras cilíndricas 360°, sistemas UV, soluções DTF UV e fornos de alta temperatura para cerâmica — além de infraestrutura de automação e gestão de pedidos.

A adoção do modelo de produção ininterrupta, implantado em 2024, permitiu à empresa operar 24 horas por dia, sete dias por semana. Com isso, a LTP atingiu 31,5 mil horas/homem mensais e aumentou significativamente a produtividade por equipamento, passando de 2 mil para 5,8 mil peças personalizadas por máquina nos últimos cinco anos.

Diversificação de mercados

Tradicionalmente focada em serviços para a personalização de brindes e sinalização em eventos e pontos de venda, a LTP expandiu sua atuação a personalização de itens para setores como hotelaria, gastronomia e bebidas, através da aplicação de estampa ou gravação em pratos, taças e assessórios de serviço de bar.

A empresa também inovou ao lançar a LTP Móvel, unidade que direciona máquinas e operadores para o local indicado pelo cliente, realizando a personalização in loco em eventos, feiras e pontos de venda. Esse modelo de locação tem se mostrado eficaz também em ambientes industriais e em eventos de massa. Uma amostra desse serviço irá integrar o rol de inovações apresentadas pela LTP na feira Future Print 2025, que acontece em julho, em São Paulo.

Gestão por indicadores

A LTP passou por transformação administrativa, com a adoção de sistemas ERP integrados a plataformas de BI e gestão por indicadores. A equipe cresceu 57,35% em dois anos.

Outro diferencial está em sua logística. Em São Paulo, a empresa retira os brindes e outros produtos comprados por seus clientes diretamente nas instalações dos fabricantes ou distribuidores. Em seguida, uma equipe da LTP se encarrega da conferência do material, controle de qualidade peça a peça e, após a personalização, executa a reembalagem e a troca de itens imperfeitos, sem que o cliente precise intervir. A frota própria agiliza o transporte e reduz os custos finais. Em nenhum momento, porém, a LTP atua na cadeia de fabricação ou revenda dos produtos.

O parque industrial da empresa supera as 100 máquinas, incluindo 12 plotters UV, 29 impressoras a laser, 14 impressoras digitais cilíndricas de 360 graus, 60 posições de serigrafia, 10 fornos cerâmicos e equipamentos de corte para madeira e acrílico.



Kettlebell ganha espaço em treinos funcionais

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O kettlebell, peso arredondado com alça frequentemente visto em academias e redes sociais, tem se destacado como um dos equipamentos mais eficientes para o desenvolvimento simultâneo de força, potência e coordenação motora. Sua estrutura compacta permite fácil incorporação em diferentes rotinas de treino, adaptando-se a praticantes com variados níveis de condicionamento físico.

Para detalhar os benefícios e cuidados do uso do acessório, Cacá Ferreira, gerente técnico corporativo da Companhia Athletica, explica por que vale a pena considerar o kettlebell como parte de um programa de treinamento funcional.

Kettlebell: o que é e como funciona

Com origem russa, o kettlebell lembra uma bola de ferro com alça. Seu formato facilita a execução de movimentos balísticos e dinâmicos que ativam múltiplos grupos musculares de forma simultânea. Além do fortalecimento, contribui para o condicionamento cardiovascular e aumento da queima calórica.

“É comum acharem que é um treino para braços, mas a força vem, principalmente, dos quadris e do core”, explica Cacá. 

Os exercícios realizados com o acessório ativam várias articulações e grupos musculares ao mesmo tempo, otimizando o tempo de treino e promovendo ganhos físicos amplos.

Entre os principais benefícios destacados por especialistas da Companhia Athletica estão:

  • Fortalecimento global: trabalha pernas, abdômen, costas, ombros e braços em conjunto

  • Ganho de potência e agilidade: ideal para quem busca performance em esportes ou mais disposição no dia a dia

  • Melhora do condicionamento: os exercícios aumentam a frequência cardíaca e desafiam o sistema cardiorrespiratório

  • Alta queima calórica: movimentos como o swing ativam grandes grupos musculares, acelerando o metabolismo

Indicação e precauções

O kettlebell pode ser utilizado por diferentes perfis de praticantes, desde que com orientação adequada e progressão técnica respeitada.

Segundo Cacá, é essencial iniciar com cargas leves e priorizar a execução correta dos movimentos. “Um swing mal executado pode gerar sobrecarga na região lombar”, alerta.

Embora seja mais comum entre praticantes com alguma experiência, o acessório também pode ser adaptado para iniciantes, sempre com acompanhamento profissional.

Aplicações no treino funcional

O kettlebell pode ser incorporado de diferentes formas:

  • Como parte de um circuito funcional, intercalando com outros exercícios

  • Em treinos de força, como agachamentos, remadas e levantamento terra com o peso

  • Em sessões específicas, como uma aula de kettlebell training (presente nas unidades da Companhia Athletica)

Os movimentos iniciais mais comuns incluem swing, deadlift e goblet squat, com progressão para exercícios mais avançados, como clean, snatch e turkish get-up.

Cuidados e orientações

  • Realizar aquecimento adequado, preparando articulações e musculatura

  • Manter postura correta e respiração controlada durante os exercícios

  • Respeitar a progressão de carga, amplitude e velocidade, evitando lesões

  • Priorizar a qualidade da execução em relação ao aumento de carga

“Mais importante do que a carga é a execução. Um movimento bem feito traz resultado sem risco”, lembra Cacá.

Considerado um equipamento versátil, eficiente e de fácil manuseio, o kettlebell tem se consolidado como uma ferramenta estratégica nos treinos funcionais. Sua capacidade de combinar força, resistência e coordenação em uma única sessão contribui para um desenvolvimento físico completo, com benefícios comprovados para a saúde e o desempenho físico.



Cuidados com a menopausa durante o inverno devem ser maiores

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Com a chegada do inverno, os desafios enfrentados pelas mulheres na menopausa se intensificam. A menopausa traz mudanças sensíveis aos seus corpos, que ficam mais sensíveis às mudanças externas de temperatura, seja quando está muito quente ou muito frio.

“Vemos nos atendimentos que a queda das temperaturas afeta o corpo feminino, agrava os sintomas como ondas de calor, insônia, ressecamento da pele e alterações de humor”, explica a médica integrativa Dra. Helena Campiglia, autora do livro “Medicina Integrativa & Saúde da Mulher”. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30 milhões de brasileiras estão em fase de climatério, e muitas não recebem acompanhamento médico adequado. A estação exige cuidados específicos que vão além do vestuário e da alimentação.

O estudo da Swedish CardioPulmonary bioImage Study, realizado com 2.995 mulheres com idades entre 50 e 64 anos, indica que fatores cardiovasculares também precisam de atenção redobrada durante a menopausa. “O frio impacta a saúde cardiovascular da mulher, já que a vasoconstrição aumenta a pressão arterial. Por isso, o período requer atenção especial para prevenir complicações que afetam o bem-estar e a qualidade de vida”, completa Dra. Helena, que, além de médica clínica geral formada pela USP, é professora convidada na Universidade McMaster, em Toronto e professora mentora em Medicina Integrativa pela Universidade do Arizona.

Ela também traz dicas essenciais para enfrentar o inverno na menopausa:

  • Manter o corpo aquecido: uso de roupas térmicas e evitar exposição prolongada ao frio
  • Hidratar-se bem: ingestão de água continua essencial mesmo em dias frios
  • Fortalecer ossos e músculos: prática regular de atividades físicas e alimentação rica em cálcio e vitamina D
  • Proteger a pele: uso diário de hidratantes específicos para pele madura
  • Cuidar da saúde emocional: acompanhamento psicológico ou terapias integrativas quando necessário

Investir em hábitos saudáveis e em acompanhamento médico individualizado fortalece a capacidade de atravessar o inverno com equilíbrio, independente do perfil da pessoa. A menopausa, para as mulheres, não precisa ser sinônimo de desconforto, e sim uma etapa natural que pode ser vivida com bem-estar e informação.

“Medicina Integrativa & Saúde da Mulher”, seu livro, traz abordagens e soluções mais sustentáveis e menos invasivas através de terapias complementares como nutrição, estilo de vida, suplementação, acupuntura, meditação, práticas mente-corpo, fitoterapia, e técnicas de relaxamento em conjunto com a medicina convencional. “Mulheres que passam pela menopausa podem fazer uso da reposição hormonal, e, ao mesmo tempo, buscam aliviar sintomas como fogachos, cansaço, insônia, ganho de peso e perda da libido. Esses sintomas podem ser amenizados com mudanças no estilo de vida, aconselhamento nutricional, acupuntura, uso de fitoterápicos e suplementos nutricionais específicos, que são apresentados neste livro”. Como e quando escolher e associar esses diferentes caminhos é o fio condutor dessa obra que esclarece muito sobre a saúde da mulher.

O diferencial da medicina integrativa está em tratar os pacientes como um todo, através da promoção do autocuidado e da prevenção – esta última, dona de grande importância já que trata previamente os desequilíbrios que podem levar às doenças e não ataca somente os sintomas. Essa união de abordagens também oferece maior autonomia às mulheres, que passam a ter mais ferramentas para gerenciar sua saúde de forma ativa e consciente.



Nova tendência de cirurgias faciais chega ao Brasil

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Nos últimos anos, uma mudança de paradigma tem se consolidado no campo da cirurgia plástica facial, marcada pela valorização de resultados mais naturais, mudanças sutis e compatíveis com as características individuais.

De acordo com o cirurgião plástico, especialista em rejuvenescimento, Dr. João Pedro Biló, “o rosto esticado e sem expressão ficou no passado e, em seu lugar, ganha espaço uma estética mais refinada, que privilegia a harmonia, a juventude e a autenticidade. Isso é possível com técnicas que alcançam e tratam camadas mais profundas da face, o Deep Plane Facelift é um dos principais exemplos, sendo o principal representante atual do popularmente chamado de lifting facial”.

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o lifting facial está entre os cinco procedimentos cirúrgicos mais realizados no mundo, com mais de 500 mil intervenções registradas apenas em 2022. As versões mais superficiais da cirurgia, no entanto, têm sido progressivamente menos utilizadas para evitar o aspecto esticado e oferecer maior estabilidade dos resultados.

Para o cirurgião plástico João Pedro Biló, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em rejuvenescimento facial, a técnica representa um avanço na forma de tratar a flacidez e o envelhecimento da face. “O Deep Plane permite reposicionar os tecidos de forma mais anatômica e natural, sem tensionar a pele. Isso reduz o risco de estigmas cirúrgicos e proporciona resultados duradouros”, afirma.

Estudo publicado no Aesthetic Surgery Journal destaca que a atuação no plano profundo da face — abaixo do Sistema Músculo-Aponeurótico Superficial (SMAS) — oferece maior mobilidade das estruturas faciais, possibilitando a restauração da juventude facial com menor distorção dos traços individuais.

Os especialistas explicam que a técnica é especialmente indicada para pacientes com flacidez acentuada nas regiões malar, mandibular e cervical. Ao acessar ligamentos profundos e camadas estruturais, o procedimento consegue reverter os efeitos do tempo com maior amplitude, ao mesmo tempo em que mantém a harmonia entre as áreas tratadas.

“Esse tipo de abordagem exige não apenas domínio técnico, mas sensibilidade estética. Cada paciente possui uma anatomia única, e o sucesso da cirurgia está em respeitar essas particularidades”, comenta.

O cirurgião explica que diferentemente de procedimentos que atuam apenas nas camadas superficiais, o Deep Plane Facelift reduz a necessidade de retoques e tende a apresentar um tempo de recuperação mais controlado, uma vez que a tração é redistribuída entre planos mais estáveis. O resultado é uma face rejuvenescida, com expressões preservadas e contornos naturais.

A adoção crescente da técnica por cirurgiões ao redor do mundo reflete a mudança no perfil dos pacientes e na própria compreensão do que representa o rejuvenescimento facial na atualidade. Ao priorizar autenticidade, o Deep Plane Facelift tem se consolidado como uma alternativa moderna para quem busca longevidade estética sem abrir mão da identidade visual.



Fernando Perez apresenta a maior Artefacto do Brasil

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No dia 26, Cuiabá será palco da inauguração oficial da nova unidade da Artefacto, sob a liderança do empresário Fernando Perez. Segundo o portal Única News, trata-se da maior loja da marca no Brasil — um marco para o mercado de alto padrão no país.

A abertura acontece em conjunto com a Mostra Artefacto Mato Grosso 2025, que nesta edição reúne 15 profissionais renomados da arquitetura e do design de interiores. Os convidados assinam ambientes exclusivos sob o tema “Viver com Arte”, com a proposta de interpretar o morar contemporâneo com sofisticação, funcionalidade e emoção.

O evento de lançamento será reservado a convidados, incluindo profissionais do setor, imprensa especializada e representantes de marcas parceiras.

Profissionais participantes:

• Érika Queiroz – Vitrine + Living + Atendimento
• Carol Fagundes – Living + Gourmet
• Fábio Morozini – Living
• Mara Dalcanale – Living
• Ana Carolina Gori – Living
• Luciana Duarte – Suíte
• Denise Fumagalli – Sacada Gourmet
• Ana Paula Aguiar – Living Gourmet
• Caio Arend – Suíte
• Rubia Moraes – Gourmet
• Ilana Santiago – Living
• Karol Boaventura – Living
• Danielle Lucialdo – Living/Gourmet
• Andressa Borsato – Living
• Eduardo Garcia – Jardim Externo

A partir de 27 de junho, a Mostra será aberta ao público com visitas previamente agendadas. Os visitantes terão a oportunidade de explorar os ambientes criados especialmente para a ocasião, que traduzem diferentes estilos de vida por meio do layout, da escolha de materiais e das soluções arquitetônicas aplicadas ao mobiliário da marca.



Decisão do TST reforça prevalência da LGPD sobre normas coletivas trabalhistas

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A 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu afastar a obrigatoriedade de cláusula prevista em Convenção Coletiva de Trabalho que exigia o repasse de dados pessoais dos empregados para viabilizar a concessão do benefício “Bem-estar-Social”. A decisão reforça que instrumentos normativos não podem sobrepor direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal e pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

De acordo com o julgamento, a exigência de compartilhamento de dados sem consentimento expresso do trabalhador viola os princípios da LGPD, que determinam que o tratamento de dados pessoais deve ser realizado com base legal clara e mediante autorização livre, informada e inequívoca do titular.

Além disso, a Corte enfatizou que a prevalência do negociado sobre o legislado — princípio frequentemente aplicado nas relações de trabalho — só se aplica a direitos disponíveis, ou seja, passíveis de negociação. No caso analisado, trata-se de direito fundamental à privacidade, previsto tanto na Constituição quanto na LGPD, o que o torna indisponível.

“A decisão do TST é um marco importante para a proteção de dados nas relações de trabalho. Ela esclarece que nem mesmo uma convenção coletiva pode obrigar o repasse de informações pessoais sem o devido consentimento. A LGPD deve ser observada integralmente, inclusive por sindicatos e entidades representativas”, afirma Oderley Couto, coordenador jurídico da MMADVS.



Doar sangue exige cuidados e critérios específicos

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Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2024, apenas 1,6% da população fez doação de sangue no Brasil, o que pode deixar bancos de sangue em situação crítica, especialmente durante o inverno, período de maior demanda por transfusões. Segundo a OMS, o ideal é que entre 1% a 3% da população de um país seja doadora regular para garantir o abastecimento seguro dos bancos de sangue, no entanto, com a chegada do inverno, o aumento de doenças respiratórias, o calendário de feriados e as férias escolares, os hemocentros de diversas regiões do país operam com níveis abaixo do ideal. 

Em São Paulo, por exemplo, tipos sanguíneos como O negativo estão em situação de emergência, segundo a Fundação Pró-Sangue. Assim, apesar do país estar dentro dos parâmetros recomendados de doação, anualmente, o Brasil realiza campanhas para aumentar o número de doadores de sangue e saber melhor quem pode doar e quais são os impedimentos temporários e definitivos é fundamental. 

Uma doação, quatro vidas salvas

“Cada doação tem o potencial de salvar vidas. A ausência de sangue disponível pode interromper tratamentos e colocar vidas em risco. Por isso, doar sangue é um ato de solidariedade que faz diferença imediata na vida de muitas pessoas”, afirma Alexandre Pimenta, médico e responsável técnico nacional do AmorSaúde.

Cada pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue no organismo. Em cada doação, são retirados até 450 ml, que podem salvar até quatro vidas. O sangue doado é fracionado em componentes: hemácias (glóbulos vermelhos), plaquetas e plasma, cada um atendendo necessidades específicas de diferentes pacientes. 

“O sangue doado é essencial para cirurgias, tratamentos de câncer, atendimentos a vítimas de acidentes e doenças crônicas. Além de promover o bem-estar da comunidade, a doação de sangue também ajuda a manter os bancos de sangue abastecidos, garantindo que haja sempre um suprimento disponível em momentos de necessidade”, completa Pimenta.

Critérios para ser doador

Para ser doador no Brasil, é preciso ter entre 16 e 69 anos (com autorização dos responsáveis para menores de 18 anos), pesar mais de 50 kg e estar em boas condições de saúde. É importante evitar refeições muito pesadas nas três horas anteriores à doação e informar sobre o uso de medicamentos durante a triagem.

Quem não pode doar sangue

Entre os impedimentos temporários mais comuns estão gripes ou resfriados recentes (é necessário aguardar sete dias após o desaparecimento dos sintomas), realização de tatuagens ou piercings nos últimos 12 meses, uso de antibióticos e viagens a regiões com risco de doenças endêmicas, que podem exigir períodos variados de espera. Já os impedimentos definitivos incluem o diagnóstico de infecções como HIV, hepatites B e C, além de algumas doenças crônicas, como diabetes descontrolada ou hipertensão grave.

De quanto em quanto tempo doar?

A frequência permitida para a doação varia de acordo com o gênero: homens podem doar até quatro vezes por ano, com intervalo mínimo de três meses entre as doações; mulheres podem doar até três vezes ao ano, com intervalo mínimo de quatro meses entre as doações. 

Mitos que afastam doadores de sangue

A campanha também busca esclarecer mitos comuns que afastam potenciais doadores. “É importante dizer que ter colesterol alto não impede a doação. Muitos acreditam que doar engorda ou que o processo é doloroso, o que não é verdade. O procedimento é seguro, rápido e assistido por profissionais capacitados”, esclarece Pimenta. 

Pessoas que tiveram Covid-19 também podem doar sangue, desde que estejam completamente recuperadas. O tempo de espera recomendado é de 30 dias após o fim dos sintomas.

Outros mitos comuns incluem a crença de que doar sangue causa fraqueza permanente ou que pessoas tatuadas nunca podem doar – quando na verdade basta aguardar um ano após o procedimento. “Também é importante dizer que doar sangue não causa anemia. Os estoques de ferro e a produção de células sanguíneas são rapidamente restaurados pelo organismo após a doação”, complementa o médico. 

Onde e como doar

Para facilitar o acesso da população aos locais de coleta, o AmorSaúde, a maior rede de clínicas médico-odontológicas do país, com mais de 485 unidades no país, criou a página https://amorsaude.com.br/doesangue/, que reúne informações sobre doação e a lista de hemocentros e unidades de coleta em todo o Brasil. Os interessados podem localizar o ponto de doação mais próximo e verificar horários de funcionamento.

O processo de doação é simples e dura cerca de 30 minutos, incluindo cadastro, triagem clínica, coleta e lanche pós-doação. “Antes da doação, é importante estar bem alimentado, evitar álcool e descansar adequadamente. Após a doação, recomenda-se repousar por alguns minutos, hidratar-se e evitar atividades físicas intensas por 24 horas”, ressalta o médico.



Estudo mostra eficácia da tirzepatida na obesidade

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A tirzepatida tem sido destacada em estudos recentes como uma opção relevante para o tratamento da obesidade e do sobrepeso em adultos, principalmente devido à sua eficácia na redução de peso e aos benefícios metabólicos associados. Ensaios clínicos de fase III demonstram que o medicamento pode proporcionar reduções médias de peso entre 16 e 23,6 kg, após uso semanal, com até 40% dos participantes alcançando perda de peso corporal entre 16% e 22,5% do valor inicial. 

Ela age como um agonista duplo dos receptores GIP e GLP-1, atuando sobre mecanismos relacionados à saciedade, apetite e metabolismo energético. Este mecanismo de ação confere potencial para contribuir na redução de peso, controle glicêmico e possível diminuição de risco cardiovascular. Ensaios em andamento também apontam melhoria de parâmetros metabólicos, como pressão arterial, perfil lipídico, gordura visceral e triglicerídeos.

Benefícios metabólicos e cardiovasculares

A efetividade do tratamento com tirzepatida é maior quando seu uso está inserido em um contexto de acompanhamento multidisciplinar, com supervisão médica e nutricional contínua. Diretrizes de saúde evidenciam que a automedicação não é recomendada, pois pode resultar em riscos à saúde devido ao uso inadequado e à ausência de supervisão clínica. O medicamento é contraindicado para gestantes e para pessoas com histórico de neoplasias endocrinometabólicas, pancreatite, doenças hepáticas ou renais. Entre os efeitos adversos mais comuns estão náuseas, diarreia e constipação, geralmente de intensidade leve a moderada e mais frequentes durante o período de ajuste das doses. Reações graves são consideradas raras, mas o acompanhamento contínuo é indicado para a detecção precoce e o manejo adequado de possíveis complicações.

Segundo a endocrinologista Dra. Juliana Trova (CRM 208737/SP), “a eficácia, o controle dos efeitos colaterais e a segurança da medicação dependem de um acompanhamento médico”.

Riscos da automedicação e do efeito rebote

Estudos relatam que parte do peso perdido pode ser recuperado em até um ano, caso não haja acompanhamento e suporte adequados. O uso da tirzepatida não está indicado para fins meramente estéticos ou sem indicação clínica definida. O tratamento da obesidade deve ser individualizado, incorporando mudanças no estilo de vida, como revisão dos hábitos alimentares, prática regular de exercícios físicos e, se necessário, apoio psicológico.

Importância do acompanhamento médico e multidisciplinar

Estudos clínicos apontam que o sucesso do tratamento com a tirzepatida depende de monitoramento regular, ajustes de dose, avaliação de possíveis interações medicamentosas e acompanhamento de parâmetros clínicos, especialmente em pacientes em uso concomitante de outros antidiabéticos ou anti-hipertensivos. O tratamento exige assistência contínua de profissionais qualificados, de modo a identificar e manejar precocemente possíveis efeitos adversos.



Kipping Handstand Push-ups colocam a saúde cervical em risco

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Com a popularização do CrossFit e dos treinos funcionais de alta intensidade, movimentos desafiadores como o handstand push-up – a tradicional flexão de braço invertida – passaram a fazer parte da rotina de muitos praticantes. Porém, a versão mais dinâmica do exercício, conhecida como Kipping Handstand Push-up, tem chamado a atenção de especialistas pelos riscos que representa à integridade da coluna cervical.

Quem levanta esse alerta é o personal trainer e treinador Renan Bastos, que há mais de 10 anos atua na preparação física de alunos que buscam resultados com segurança. Segundo Renan Bastos, o movimento que utiliza impulso de quadris e pernas para “ajudar” na subida pode expor o corpo a impactos desnecessários.

“O kipping transfere a força que deveria ser gerada pelos ombros e pelo core para regiões mais vulneráveis como o pescoço. Quando a fadiga se instala, o risco de lesões cervicais aumenta consideravelmente”, explica o treinador.

Impactos acumulados e riscos invisíveis

A execução do Kipping Handstand Push-up pode exigir que o praticante projete o corpo para cima a partir de uma base instável. “Com a repetição acelerada e a falta de preparo muscular adequado, há grande chance de ocorrer compressão dos discos intervertebrais, tensões cervicais crônicas e até danos nas articulações dos ombros e cotovelos”, diz Renan Bastos.

Segundo o especialista, muitos desses danos são silenciosos no início, mas acumulam efeitos ao longo do tempo, principalmente em treinos mal supervisionados.

Força com controle: a alternativa segura

Em vez de buscar eficiência a qualquer custo, o treinador recomenda investir em movimentos que priorizem o controle e a estabilidade, como:

  • Flexões invertidas estritas (sem impulso)
  • Variações como pike push-ups e press com halteres
  • Fortalecimento do core e da cadeia posterior
  • Uso de paredões e apoio progressivo para desenvolvimento técnico

O próprio kipping HSPU foi uma adaptação criada de um exercício original, para torná-lo mais acessível ao público. Renan Bastos explica: “Mas essa acessibilidade veio com um custo. Por mais cuidadoso que seja o aluno, ao executar a técnica de kipping para auxiliar na execução do movimento, o aluno gera uma compressão na cervical, utilizando como se fosse uma mola. Esse movimento feito de forma repetitiva, atingindo volumes bem altos, acaba gerando um estresse desnecessário e com risco mais alto do que deveria de lesão. Isso sem considerar que muitas vezes o aluno pode apresentar falhas técnicas ao longo dos treinos de alta intensidade, e comprometer ainda mais o risco de lesão”.

“O verdadeiro progresso acontece quando o corpo é desafiado com consciência. Não há vantagem em acelerar o movimento se isso comprometer articulações essenciais como a cervical. Treinar com inteligência é treinar para o longo prazo”, afirma Bastos.

Sobre Renan Bastos

Treinador especializado em performance funcional e prevenção de lesões, Renan Bastos tem se destacado por seu trabalho técnico e educativo dentro e fora das academias. Com formação em Educação Física e cursos internacionais na área de biomecânica e reabilitação, ele defende uma abordagem baseada em ciência, respeito aos limites do corpo e evolução sustentável nos treinos.

CREF Nº RJ-059097



Bitget marca presença em Milão como patrocinadora do ETHMilan 2025

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VICTORIA, Seychelles, June 26, 2025 (GLOBE NEWSWIRE) — Bitget, a principal corretora de criptomoedas e empresa Web3, orgulhosamente se junta ao ETHMilan 2025 como patrocinadora oficial Viscoti, alinhadaàsua estratégia de expansão na Europa e outros mercados internacionais. Realizado em 24 de junho no icônico Museo Nazionale Scienza e Tecnologia em Milão, Itália, o ETHMilan reúne desenvolvedores, fundadores e pensadores que estão moldando o futuro descentralizado.

Este evento vem logo após a parceria de grande destaque da Bitget com a MotoGP, marcando uma poderosa exibição consecutiva da crescente influência da marca – nas pistas e no palco do blockchain. O ETHMilan acontece em um momento estratégico, destacando o compromisso da Bitget em combinar visibilidade no grande público com uma participação ativa e significativa no setor.

O ETHMilan 2025 reuniu mais de 1.000 participantes e contou com mais de 50 palestrantes, incluindo nomes notáveis, como Alessandro Mazza, Marco Monaco da TAC, Stefano Rossi da PwC Italia e Filippo Moraschi (FolksFinance). Figurando entre as maiores conferências Web3 da Itália, o ETHMilan apresentou painéis impactantes sobre DeFi, DAOs, escalabilidade do Ethereum e inovação tecnológica criativa.

Como parte da programação deste ano, o diretor de operações da Bitget, Vugar Usi Zade, subiu ao palco para discutir como as corretoras centralizadas (CEXs), o blockchain e a infraestrutura cripto estão redefinindo o sistema financeiro global. Em um momento em que instituições e regulamentações finalmente começam a acompanhar a tecnologia, Vugar compartilhou insights sobre como as CEXs estão se adaptando, deixando de ser meras plataformas transacionais para se tornarem facilitadoras de ecossistemas.

A participação está alinhada com os esforços mais amplos da Bitget de influenciar o debate sobre o desenvolvimento do setor cripto, a confiança dos usuários e a utilidade em longo prazo. “O ETHMilan é mais do que um evento para desenvolvedores – é um sinal de que Milão está se tornando um polo relevante no mapa global da Web3”, afirmou Vugar. “A Bitget está aqui não apenas para participar, mas para impulsionar as conversas que permitem que o setor avance.”

A Bitget também promoveu um café da manhã no Museu de Ciência e Tecnologia, oferecendo a desenvolvedores e líderes do setor um espaço para se conectarem e discutirem os temas principais, como conformidade regulatória, a evolução entre CeFi e DeFi, e tudo o que envolve o universo cripto.

O evento representa mais um marco na expansão da Bitget pela Europa, onde a empresa continua operando com crescente clareza regulatória, incluindo licenças na Itália, Lituânia, Geórgia e diversos outros mercados. Com mais de 120 milhões de usuários no mundo todo e um volume diário de negociações de US$ 20 bilhões, a presença da Bitget no ETHMilan reflete seu compromisso com a promoção da adoção.

Sobre a Bitget

Fundada em 2018, a Bitget é a principal corretora de criptomoedas e empresa Web3 do mundo. Atendendo a mais de 120 milhões de usuários em mais de 150 países e regiões, a Bitget está comprometida em ajudar os usuários a operarem de forma mais inteligente com seu recurso pioneiro de copy trading e outras soluções de operação, enquanto oferece acesso em tempo real ao preço do Bitcoinpreço do Ethereum e preços de outras criptomoedas. Anteriormente conhecida como BitKeep, a Bitget Wallet é uma carteira de criptomoedas líder sem custódia que oferece suporte a mais de 130 blockchains e milhões de tokens. Além disso, ela oferece negociação multicadeia, staking, pagamentos e acesso direto a mais de 20.000 DApps, com swaps avançados e insights de mercado integrados em uma única plataforma. A Bitget está na vanguarda da adoção de criptomoedas por meio de parcerias estratégicas, como o seu papel como parceira oficial de criptomoedas da melhor liga de futebol do mundo, LALIGA, nos mercados do ORIENTE, SUDESTE ASIÁTICO e AMÉRICA LATINA, bem como parceira global dos atletas nacionais turcos Buse Tosun Çavuşoğlu (campeã mundial de luta livre), Samet Gümüş (medalhista de ouro no boxe) e İlkin Aydın (seleção nacional de vôlei), para inspirar a comunidade global a abraçar o futuro da criptomoeda.

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Para consultas da imprensa, entre em contato com: media@bitget.com

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Visto P permite atuação de artistas e atletas nos EUA

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos, órgão responsável por emitir vistos para estrangeiros, disponibiliza 11 categorias distintas de vistos de trabalho temporário. A categoria P possibilita a atuação especificamente de profissionais da cultura e do esporte no país.

O visto P é voltado para a realização de atividades específicas, como competições esportivas, apresentações artísticas e projetos de intercâmbio cultural, e dividido em subcategorias de acordo com o tipo de atividade a ser desempenhada.

Murtaz Navsariwala, advogado especialista em imigração, e fundador do escritório de advocacia Murtaz Law, ressalta que esta é uma categoria de visto de não-imigrante. “Permite que atletas reconhecidos internacionalmente, membros de equipes esportivas e artistas de entretenimento entrem temporariamente no país para participar de eventos específicos”.

A subcategoria P-1 é destinada a atletas de destaque internacional que competem individualmente ou como parte de uma equipe, e também a membros de grupos de entretenimento com reconhecimento internacional.

Já o visto P-2 é voltado para artistas ou grupos que participarão de um programa de intercâmbio entre uma organização dos Estados Unidos e uma organização de outro país.

O visto P-3 é aplicável a indivíduos ou grupos que se apresentam, ensinam ou treinam em programas culturalmente únicos, como manifestações folclóricas, artísticas ou étnicas tradicionais.

“Esses programas precisam ser formalmente reconhecidos pelas autoridades competentes. Logo, o visto P é ideal para situações coletivas ou projetos com escopo cultural específico. Embora artistas e atletas que atuam individualmente também possam usar o visto O”, comenta o profissional.

Segundo o advogado, o visto P é mais voltado para atletas, artistas e grupos de entretenimento com reconhecimento, seja internacional ou em um contexto específico. Conforme esclarece o especialista, o visto O é direcionado a indivíduos com habilidades extraordinárias nas áreas de artes, ciências, educação, negócios, esportes, cinema ou televisão.

“Ele exige um nível de distinção mais elevado e reconhecimento individual. O solicitante deve demonstrar um nível de excelência sustentado e amplamente reconhecido, ou seja, estar entre os poucos que se destacam significativamente em sua área de atuação”, pontua Navsariwala. 

Procura por vistos P e requisitos para solicitação

O advogado relata um aumento consistente no interesse pelo visto P por brasileiros nos últimos anos, especialmente em determinadas áreas profissionais.

“O P-1 tem grande demanda entre atletas de alto rendimento em modalidades como futebol, jiu-jitsu e MMA. Já o P-3 tem atraído grupos ligados a tradições culturais brasileiras, como quadrilhas juninas e companhias de maracatu”, aponta o especialista.

De acordo com Navsariwala, as solicitações do P-2 também cresceram, especialmente entre músicos em intercâmbios culturais com instituições estadunidenses. “Esse movimento reflete uma valorização crescente da diversidade cultural no país e o interesse por alternativas legais para atuação profissional temporária”.

O especialista explica que para ser elegível para o visto P-1A o atleta deve ter reconhecimento internacional na sua modalidade, fazer parte de uma equipe reconhecida internacionalmente, ser contratado por uma liga profissional com receita significativa ou atuar em uma liga amadora estrangeira de alto nível, cujos jogadores são frequentemente recrutados por ligas profissionais nos Estados Unidos.

“Por exemplo, atletas classificados para os Jogos Olímpicos ou que competem em campeonatos internacionais de jiu-jitsu, como o World IBJJF Jiu-Jitsu Championship, podem ser elegíveis ao visto P-1A”, detalha o profissional.

No caso do visto P-2, é necessário que exista um acordo formal e recíproco entre uma organização dos Estados Unidos e uma organização de outro país promovendo programas de intercâmbio cultural.

“Para que o visto seja concedido, é necessário que essas entidades — geralmente sindicatos ou instituições culturais — providenciem a documentação que comprove e viabilize a participação de artistas e profissionais do entretenimento, individuais ou em grupo, nos programas”, afirma o especialista.

Segundo o advogado da Murtaz Law, para que o pedido do visto P-3 seja considerado, é necessário comprovar que o projeto é referente a expressões culturais tradicionais ou etnicamente específicas, tem valor cultural reconhecido e que o artista ou grupo possui uma ligação legítima com a tradição que representa.

“Os documentos para a solicitação do visto P incluem o preenchimento do Formulário I-129 pela entidade patrocinadora, um contrato de trabalho ou carta convite, cartas de recomendação e materiais que comprovem o reconhecimento do solicitante. Também é necessária uma descrição detalhada das atividades a serem realizadas no país, incluindo datas, locais e objetivos”, ressalta.

Navsariwala recomenda que o solicitante organize a documentação previamente, como convites formais, contratos de trabalho e registros de cobertura na mídia especializada. Para grupos, o advogado sugere documentar a trajetória conjunta com fotos, vídeos e registros de apresentações anteriores.

“Também é importante participar de eventos internacionais e manter vínculos com instituições culturais ou esportivas reconhecidas, que possam atuar como parceiras ou patrocinadoras no processo”, aconselha. 

Para o advogado, o visto P é uma oportunidade para artistas e atletas brasileiros que desejam expandir sua atuação internacional sem precisar atender aos altos critérios do visto O. “Quando bem planejado, pode ser o início de uma trajetória sólida no exterior, reforçando o intercâmbio e a valorização da nossa cultura”.

Murtaz Navsariwala reforça que buscar orientação com um advogado de imigração especializado antes de iniciar o processo pode evitar erros de enquadramento de categoria ou falhas na apresentação das provas, que podem comprometer a solicitação.

Pra mais informações, basta acessar: murtazlaw.com/pt



16 Bilhões de Senhas Expostas: O Que Você Precisa Saber

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Pesquisadores do portal internacional Cybernews identificaram o maior vazamento de credenciais da história: mais de 16 bilhões de registros contendo logins e senhas foram encontrados em cerca de 30 bancos de dados diferentes. O material inclui dados recentes, possivelmente obtidos por diferentes malwares, e reúne acessos a plataformas como Apple, Google, Facebook, Telegram, GitHub e até serviços governamentais. Segundo os especialistas, parte dos registros pode estar relacionada a falantes de português — o que levanta a suspeita de que milhões de brasileiros estejam entre os atingidos.

Para Eduardo Nery, especialista em cibersegurança, os riscos são imensos e exigem uma resposta urgente de usuários, empresas e governos. “Se a informação é o novo petróleo, acabamos de testemunhar o maior derramamento da história. Estamos falando de senhas ativas, organizadas e prontas para serem exploradas por cibe criminosos ao redor do mundo”, afirma Nery.

Ele reforça ainda que os dados não são apenas reciclados de incidentes antigos, mas registros atualizados que podem abrir portas para extorsões, fraudes financeiras e roubo de identidade. “O crime cibernético nunca teve um arsenal tão poderoso. Dados atualizados, sensíveis e prontos para serem explorados. Isso coloca todos em risco: do cidadão comum aos governos e grandes empresas”, alerta.

De acordo com Eduardo, CEO da Every Cybersecurity, a exposição de senhas em larga escala transforma a privacidade em um desafio imediato. “Privacidade não é mais um direito futuro. É uma emergência do presente. A sua vida inteira pode estar exposta na darkweb: e-mail, redes sociais, contas bancárias, serviços públicos. A sua privacidade virou mercadoria”.

O especialista recomenda que os usuários tomem medidas imediatas, como trocar senhas imediatamente, evitar repetições, ativar autenticação em dois fatores, revisar permissões de aplicativos e monitorar sinais de invasão. “O maior erro agora é achar que esse problema não te atinge. Se você está on-line, você está vulnerável”, ressalta.



Lei garante acesso ao tratamento de doenças raras

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As doenças raras são caracterizadas como condições de saúde, geralmente crônicas, de baixa prevalência na população. Essas enfermidades afetam menos ou igual a 1 em 2 mil pessoas mundialmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que 13 milhões de pessoas sofram com essas doenças, as informações são do Ministério da Saúde, noticiadas pela National Geographic.

Ainda conforme uma publicação do órgão do governo federal, estudos internacionais recentes indicam que entre 3,5% e 5,9% da população mundial pode ser afetada por alguma doença rara ao longo da vida, o que representa uma estimativa de 263 a 446 milhões de pessoas em todo o mundo.

Para a Dra. Deyse Trigueiro de Albuquerque Lima, sócia-fundadora do Freitas & Trigueiro Advocacia e especialista em Direito da Saúde, esses dados demonstram a importância de políticas cada vez mais articuladas que possam contribuir para o bem-estar dessa população. “O principal direito é o acesso integral à saúde, garantido pelo artigo 196 da Constituição Federal“, diz.

“Este direito se desdobra em várias frentes. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras estabelece diretrizes para o cuidado completo. Na saúde suplementar, a Lei dos Planos de Saúde (nº 9.656/98) obriga a cobertura do tratamento para todas as doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças (CID). Isso significa que, uma vez que a doença tem cobertura, os tratamentos necessários — incluindo medicamentos, exames e terapias — também devem ser cobertos, desde que tenham eficácia e segurança comprovadas e registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, completa.

A especialista detalha que, na prática, o direito constitucional se traduz no dever do Estado de criar políticas públicas específicas, como a que já existe, e de garantir recursos para o diagnóstico e tratamento. “Isso inclui a manutenção de centros de referência, a avaliação e incorporação de novas tecnologias e medicamentos pela Conitec (no SUS), e a regulamentação dos planos de saúde pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para que também cumpram seu papel”, reforça.

Acesso a tratamentos de doenças raras

Desde 2014, vigora a portaria 199 do Ministério da Saúde, que instituiu a Política de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no SUS. Dentre seus objetivos, está o estabelecimento de diretrizes de cuidados às pessoas com doenças raras em todos os níveis de atenção do SUS e a ampliação do acesso universal e regulado das pessoas com doenças raras na Rede de Atenção à Saúde.

Deyse Trigueiro frisa que a obrigação do SUS está diretamente ligada aos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e à lista de medicamentos incorporados pela Conitec. Ainda conforme a profissional, quando um medicamento para uma doença rara passa por essa avaliação técnica e é incorporado, seu fornecimento torna-se obrigatório em todo o território nacional.

“Se um tratamento ainda não foi incorporado, o caminho para o acesso é mais complexo, mas não impossível. A Justiça pode determinar o fornecimento se for comprovado, através de um laudo médico robusto, que aquele tratamento é a única alternativa eficaz para a preservação da vida ou da saúde do paciente”, elucida ela.

Tratamento amparado pela lei

A advogada salienta que quando um tratamento não está disponível pelo SUS, a primeira alternativa é a via administrativa. O paciente, segundo ela, munido de um relatório médico detalhado, pode fazer um pedido formal junto à Secretaria de Saúde de seu estado ou município.

“Caso essa solicitação seja negada ou não respondida em um prazo razoável, a alternativa legal seguinte é a via judicial. Através de uma ação, é possível solicitar que o Poder Judiciário determine ao Estado o fornecimento do tratamento, com base na garantia constitucional do direito à saúde”, informa.

Ainda conforme a sócia-fundadora do Freitas & Trigueiro Advocacia, a judicialização pode tornar-se necessária quando há uma negativa formal (ou a ausência de resposta) do poder público ou do plano de saúde, e o tratamento é urgente para a manutenção da saúde do paciente.

“O principal cuidado legal é a preparação de uma documentação.  O andamento de uma ação judicial depende fundamentalmente de um laudo médico detalhado, que justifique a necessidade daquele tratamento específico, ateste a ineficácia de outras alternativas disponíveis e comprove a base científica da indicação”, analisa ela.

Acesso à saúde como um direito de todos

Embora haja particularidades legais no acesso ao tratamento quando a pessoa com doença rara está vinculada à rede pública ou à saúde suplementar (planos de saúde), a especialista em Direito da Saúde analisa que a Justiça tem privilegiado a vida do paciente.

“O acesso via SUS é um direito universal, baseado nos princípios constitucionais e regulado pela Conitec. O acesso via plano de saúde deriva de uma relação contratual, regulada pela Lei dos Planos de Saúde e pela ANS. Enquanto no SUS a discussão se concentra na incorporação de tecnologias, nos planos de saúde o debate gira em torno da obrigatoriedade de cobertura de tratamentos para doenças previstas no contrato, mesmo que não estejam no Rol da ANS“, pontua.

A especialista indica que as famílias podem buscar uma advocacia especializada em Direito da Saúde para obter, primeiramente, uma orientação clara sobre seus direitos. Esse apoio envolve a análise do caso concreto, a verificação da documentação médica, a orientação sobre como proceder administrativamente e, se necessário, a representação em uma ação judicial. 

“O advogado especialista atua como um guia, traduzindo a complexidade das leis e dos processos para que a família possa tomar decisões informadas e seguras na busca pelo tratamento”, orienta.

Para saber mais, basta acessar: https://freitasetrigueiro.com.br/



Autoatendimento da Consumer atinge 800 instalações no 1º ano

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Com foco em inovação e acessibilidade para o setor de alimentação, a solução de totens de autoatendimento da Consumer alcançou a marca de 800 instalações em seu primeiro ano no mercado. Voltada para lanchonetes, restaurantes e outros estabelecimentos do setor, a tecnologia possui compatibilidade com qualquer equipamento com Windows e tela touchscreen, oferecendo uma alternativa acessível que visa otimizar o atendimento ao cliente. 

Renato Almeida, CEO da Consumer, comemora a posição do projeto e afirma que o resultado pode evidenciar a rápida aceitação do mercado por soluções mais modernas. “Antes restrito a grandes redes de fast food, esse tipo de tecnologia ajuda a democratizar o uso de totens para pequenos e médios estabelecimentos”, explica. 

De acordo com o empresário, o crescimento da solução de totens de autoatendimento da Consumer é resultado de uma combinação de fatores estratégicos e operacionais. A ideia surgiu a partir de viagens realizadas por membros da equipe, que observaram a popularização da tecnologia no exterior. No entanto, todas as soluções vistas estavam presentes apenas em grandes franquias, sendo inacessíveis para pequenos e médios negócios. 

“Foi então que surgiu uma pergunta dentro da equipe: ‘Será que essa tecnologia precisa mesmo ser tão cara?’. Ao investigar o mercado nacional, entendemos que existia uma ausência de soluções acessíveis e pensadas para o pequeno empreendedor”, relembra. 

Crescimento do autoatendimento e aposta da Consumer

A modalidade tem se mostrado crescente de forma geral no Brasil. Dados de uma pesquisa da Opinion Box em parceria com a Payface, noticiada pelo portal E-commerce Brasil, apontam que 64% dos brasileiros já utilizam autoatendimento em lojas físicas e 85% avaliam a experiência como positiva.

Em uma análise mais ampla, o mercado global de serviços de autoatendimento foi estimado em US$ 38,22 bilhões em 2024, devendo atingir US$ 55,62 bilhões até 2029, de acordo com números da Mordor Intelligence. 

De olho nas tendências do mercado, a Consumer passou a investir na criação de seu próprio totem. Inicialmente, segundo Renato, a equipe buscou entender como os empresários brasileiros enxergam o autoatendimento, quais eram suas expectativas, receios e percepções em relação à tecnologia. Durante o processo de desenvolvimento, o foco foi a experiência do consumidor final, o que teria como objetivo tornar o totem mais intuitivo, prático e fácil de usar.

Assim, a interface foi pensada considerando aspectos como simplicidade, acessibilidade e experiência do usuário. “Sabemos que o autoatendimento deve ser acessível a todos, por isso a interface foi desenvolvida para atender diferentes idades, perfis e contextos. Outro ponto importante foi considerar o comportamento dos consumidores em diferentes tipos de estabelecimentos — de uma lanchonete de bairro a uma hamburgueria de grande movimento”, detalha.

Além disso, a interface se adapta ao cardápio do restaurante e conta com sugestões automáticas de adicionais, promoções e combos, que tem como objetivo ajudar o cliente na escolha e contribuir para o aumento do ticket médio. 

Para os próximos passos, Renato explica que o objetivo é acelerar a expansão dos totens de autoatendimento em todo o território nacional. “A Consumer também segue com foco em inovação contínua, com melhorias na interface e novas funcionalidades, que planejamos lançar até o fim do ano”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://consumer.com.br/



Baratão usa IA para otimizar experiência dos clientes

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A Baratão Combustíveis está usando Inteligência Artificial (IA) com objetivo de melhorar a experiência dos clientes que utilizam a plataforma. A iniciativa surge em um panorama em que 73% dos clientes acreditam que o uso da IA em Customer Experience (CX) melhora a qualidade do atendimento, segundo um relatório da Zendesk.

O levantamento também revelou que os consumidores desejam uma maior interação com essa tecnologia [IA] ao entrar em contato com uma empresa. Para Ricardo Fiorillo, CMO da Baratão Combustíveis, a ascensão da IA no Customer Experience representa uma transformação significativa na forma como as empresas se relacionam com seus clientes.

“O fato de 73% dos consumidores reconhecerem que a IA melhora a qualidade do atendimento demonstra a crescente confiança na tecnologia para oferecer respostas rápidas, precisas e personalizadas”, observa.

Além disso, avança, a demanda por maior interação com IA indica que os clientes valorizam a conveniência e a disponibilidade 24/7 que os sistemas automatizados proporcionam. “Essa tendência reforça que o futuro do atendimento será híbrido, combinando a eficiência da IA com o toque humano, elevando a satisfação e fidelização do cliente”, articula.

IA visa transformar a experiência do usuário 

Segundo Fiorillo, a Baratão Combustíveis busca, por meio da implementação de IA, transformar a experiência do usuário em sua plataforma, tornando-a mais intuitiva, eficiente e personalizada. 

“Os principais objetivos incluem otimizar o processo de compra, antecipar as necessidades dos clientes e oferecer recomendações inteligentes que facilitem a tomada de decisão”.

Além disso, prossegue, a solução permite melhorar a gestão operacional, identificar padrões de consumo e adaptar promoções e serviços conforme o perfil de cada usuário, com foco em aumentar a satisfação e impulsionar a fidelidade. 

O CMO da Baratão Combustíveis destaca que a IA está sendo usada para personalizar a experiência dos clientes de diversas maneiras. “Por meio da análise de dados comportamentais e históricos de consumo, a plataforma consegue oferecer ofertas e descontos personalizados, sugerir postos de combustíveis mais convenientes e indicar serviços adicionais que podem atender às necessidades específicas de cada usuário”.

Sistema de recomendação indica horários para abastecer

A Baratão está investindo em sistemas de recomendação baseados em IA que analisam o comportamento do usuário, padrões de consumo e dados externos, como fluxo de trânsito e preços praticados nos postos parceiros. Com essas informações, a plataforma pode sugerir horários para abastecer com objetivo de evitar filas e otimizar o tempo do cliente.

IA é usada para prever variações de preços

A Baratão também está desenvolvendo ferramentas baseadas em IA para monitorar e prever variações nos preços dos combustíveis.

“Utilizando algoritmos que analisam dados históricos, tendências de mercado e fatores externos, como políticas governamentais e flutuações internacionais”, explica Fiorillo.

Comportamento dos usuários ajuda a aprimorar a jornada na plataforma

A Baratão coleta e analisa continuamente dados do comportamento dos usuários, como frequência de uso, tipos de combustível preferidos, horários de abastecimento e respostas a promoções. Com essas informações, a empresa ajusta a interface da plataforma e personaliza ofertas. 

“Esses dados auxiliam na identificação de oportunidades para expandir serviços, melhorar o atendimento e desenvolver funcionalidades que atendam às demandas dos usuários, garantindo uma experiência mais alinhada às expectativas do público”, diz Ricardo Fiorillo.

Métricas demonstram melhorias em CX

O CMO da Baratão Combustíveis revela que já é possível perceber melhorias na experiência do cliente após a implementação da IA, e diversas métricas demonstram isso. 

“Métricas como o aumento do número de usuários ativos, crescimento nas vendas diárias e maior engajamento dentro do aplicativo, por exemplo. Além disso, a redução do tempo médio de atendimento, aumento da taxa de conversão de ofertas personalizadas e feedbacks positivos dos clientes reforçam o impacto positivo da IA”, conclui o especialista. 

Para mais informações, basta acessar: www.barataocombustiveis.com.br/baixeaqui



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