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Estudo do Santander indica que 90% desejam aprender finanças na escola

Estudo do Santander indica que 90% desejam aprender finanças na escola
Estudo do Santander indica que 90% desejam aprender finanças na escola

O Santander, em parceria com o instituto Ipsos UK, realizou a Pesquisa Global de Educação Financeira 2025 com o objetivo de compreender como pessoas em diferentes países lidam com o dinheiro, aprendem sobre finanças e percebem a importância da educação financeira. O estudo, que ouviu 19.906 pessoas em dez países na Europa e nas Américas, faz parte do compromisso global do banco com a inclusão e a autonomia financeira por meio do conhecimento. No Brasil, foram 2.028 entrevistados.

O levantamento expõe a carência percebida pela população em relação à educação financeira: 84% dos entrevistados gostariam de ter aprendido sobre o tema na escola, mas não se lembram de ter tido acesso a esse conteúdo. Entre os brasileiros, esse percentual sobe para 91%, embora a população do país siga a média mundial ao apontar a educação financeira como segunda disciplina mais importante para o sistema educacional, atrás apenas da Matemática.

Os entrevistados também revelaram uma tendência, em nível global, a acreditar que têm um bom conhecimento de assuntos financeiros: 73% dos entrevistados afirmam ter confiança em sua capacidade de gerir suas próprias finanças – em linha com a média global, de 72%. Porém, há um descompasso entre autoconfiança e entendimento real, exposto a partir das respostas a duas perguntas sobre conceitos básicos de economia.

A primeira questão avaliava o entendimento sobre inflação: “Suponha que a taxa anual de inflação no seu país caia pela metade, mas permaneça acima de zero. O que acontecerá com o custo geral de bens e serviços daqui a um ano?”. A resposta correta era que os preços continuariam subindo, mas em ritmo mais lento. A maioria dos entrevistados totais (68%) errou a resposta. No Brasil, o índice de erro chegou a 73%, indicando desconhecimento sobre o impacto da inflação positiva.

A segunda pergunta abordava juros: “Quanto dinheiro você esperaria ter se colocasse US$100 em uma conta poupança com juros anuais de 2%, após um ano?”. A alternativa correta era que o valor seria mais de US$100, considerando o rendimento. Na média global, 48% dos entrevistados erraram a resposta, e esse índice sobe para 67% no Brasil, evidenciando uma fragilidade no entendimento de conceitos financeiros básicos.

“A principal conclusão a que chegamos, a partir de um dos maiores levantamentos já feitos globalmente sobre educação financeira, é que este tema materializa um desejo e uma necessidade da maioria da sociedade. Vemos isso em todos os países em que temos presença, e especialmente no Brasil, onde há uma clara oportunidade de evoluir em nossa atuação”, afirma Mario Leão, CEO do Santander Brasil. “Como agentes financeiros, temos um papel fundamental neste processo, porque somos capazes de mobilizar agentes públicos e privados para levar conhecimento financeiro à população.”

Há também um forte desejo de controle e autonomia: no Brasil, 84% dos entrevistados disseram acompanhar seus gastos mensais (acima da média global de 79%). Contudo, apenas 47% dos brasileiros declararam poupar recursos suficientes para honrar suas despesas por um período de três meses.

Embora a participação em ações formais de educação financeira ainda seja baixo, o Brasil aparece acima da média: 27% dos entrevistados afirmam ter feito algum curso sobre o tema, ante apenas 20% no conjunto dos países. Mesmo assim, a população reconhece os benefícios de acumular conhecimento financeiro: para 64% dos entrevistados globalmente, esta modalidade de ensino amplia a capacidade de tomar as melhores decisões financeiras (66% no Brasil), 59% acreditam que podem gerir de forma mais eficaz seus recursos e dívidas (ante 57% entre os brasileiros) e 52% apontam a possibilidade de criar um orçamento doméstico bem estruturado (apontada por 61% dos brasileiros).

Os participantes da pesquisa também indicam as áreas de maior interesse para aprendizado. Globalmente, os temas mais desejados foram investimentos (63%), poupança (61%) e impostos (51%), enquanto no Brasil os mais citados são investimentos (67%), poupança (67%) e orçamento doméstico (53%).

O levantamento também evidencia o protagonismo do Brasil na digitalização financeira. O Brasil é o único país do levantamento no qual a confiança no uso de ferramentas on-line para gerir as finanças pessoais se equipara a outros meios de gestão. Além disso, mais da metade dos brasileiros (59%) utilizam ferramentas digitais semanalmente para acompanhar suas finanças, enquanto apenas 13% nunca usam recursos on-line para esse fim. O PIX é responsável pela abertura ao uso da tecnologia na área financeira, sendo utilizado pela maioria absoluta (87%) da população.

Metodologia

A pedido do Santander, a Ipsos UK entrevistou amostras representativas da população em dez mercados usando seus serviços online i:omnibus e ad hoc. Foram ouvidas 2.139 pessoas entre 16 e 75 anos no Reino Unido; 2.099 entre 18 e 75 anos nos EUA; 1.970 entre 16 e 65 anos em Portugal; 2.001 entre 18 e 65 anos no Chile; 2.002 entre 18 e 65 anos na Argentina; 1.454 entre 18 e 55 anos no Uruguai; 2.022 entre 18 e 65 anos no México; 2.028 entre 18 e 65 anos no Brasil; 2.118 entre 16 e 75 anos na Espanha e 2.073 entre 16 e 75 anos na Polônia.

O trabalho de campo foi realizado entre 25 de abril e 21 de maio de 2025. As amostras obtidas são representativas das populações nacionais, com cotas de idade, gênero, região e situação profissional. Os dados foram ponderados de acordo com as proporções conhecidas das populações offline de cada mercado — levando em conta idade, situação profissional, classe social, região administrativa e nível educacional — para refletir com precisão o perfil adulto de cada país pesquisado.



Exposição em homenagem a Bassano Vaccarinni é aberta em Ribeirão Preto

Exposição em homenagem a Bassano Vaccarinni é aberta em Ribeirão Preto
Exposição em homenagem a Bassano Vaccarinni é aberta em Ribeirão Preto

A Casa Cotrim abriu ontem (4) a exposição “Bassano Vaccarinni: Formas de Permanência”, que reúne dez desenhos, nove telas e seis esculturas do artista. A mostra apresenta diferentes períodos de sua produção e destaca elementos característicos de seu trabalho.

Bassano Vaccarinni (1914–2001) viveu por muitos anos em Altinópolis e atuou na cena cultural do nordeste paulista. Suas esculturas, pinturas e desenhos exploram temas ligados ao cotidiano, ao corpo e às relações sociais. Além da produção individual, participou de atividades coletivas, ateliês e iniciativas que integraram artistas da região entre as décadas de 1950 e 2000.

Em Ribeirão Preto, manteve interlocução com nomes como Thirso Cruz, Odila Mestriner, Francisco Amêndola e Deli Sampaio, contribuindo para a articulação de projetos e ações culturais no período.

Segundo a organizadora da mostra, Ana Vannucchi, a exposição busca contextualizar a obra do artista para o público. “Trazer Bassano de volta ao olhar do público é reafirmar a importância de quem ajudou a construir o ambiente artístico que conhecemos hoje”, afirma.

A exposição apresenta trabalhos que refletem técnicas e procedimentos utilizados pelo artista ao longo da carreira, incluindo o uso de diferentes materiais e suportes. A visitação é gratuita.

Sobre a Casa Cotrim

A Casa Cotrim é uma galeria dedicada à arte moderna e contemporânea brasileira. Localizada em Ribeirão Preto (SP), promove exposições, projetos culturais e circulação de obras em diferentes regiões do país.

Serviço

Exposição: Bassano Vaccarinni: Formas de Permanência
Período: 5/12/2025 a 28/02/2026
Horário: segunda a sexta-feira, das 15h às 19h
Local: Casa Cotrim — Rua João Godoy, 490, Jardim América – Ribeirão Preto (SP)
Entrada: gratuita
Informações: (16) 99388-9215 | casacotrimbelasartes.com.br | @casacotrim_artes



Déficit de infraestrutura portuária trava comércio exterior

Déficit de infraestrutura portuária trava comércio exterior
Déficit de infraestrutura portuária trava comércio exterior

O Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), entidade fundada em 1907 que reúne as principais empresas de navegação de longo curso atuantes no Brasil, apresentou uma série de esclarecimentos técnicos essenciais para a compreensão da atual crise de capacidade portuária no país. O posicionamento da entidade surge como resposta a visões consideradas equivocadas sobre a atividade de transporte marítimo de linha regular e a interpretações recentes emitidas no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU), especificamente em Voto Revisor apresentado em novembro. Embora movidas pelo intuito de proteger o interesse público, tais análises partem de premissas operacionais que atribuem a causas concorrenciais problemas que são, na realidade, de infraestrutura física.

Para o setor, é fundamental esclarecer a realidade da operação logística diária no cais como pré-requisito para solucionar os entraves que afligem a costa brasileira. Frequentemente, divulga-se a narrativa de que a atuação dos armadores no país seria caracterizada por um oligopólio coordenado para prejudicar usuários, porém os dados de mercado demonstram um cenário oposto, marcado por grande competição. O Porto de Santos, por exemplo, é servido atualmente por diversos armadores que disputam cargas ativamente, incluindo grandes players globais como CMA CGM, COSCO, Evergreen, Grimaldi, Hapag-Lloyd, HMM, Maersk, MSC, ONE, PIL, Yang Ming e ZIM. Essa disputa comercial é apontada como o motor que garante a eficiência do sistema, mesmo diante das limitações físicas impostas pela ausência de obras estruturantes.

Diante dos elevados custos do transporte marítimo e da necessidade imprescindível de escala operacional, as empresas celebram entre si acordos de natureza estritamente operacional. Esses mecanismos permitem que navios operados por um armador transportem contêineres de outros, fomentando a competitividade e otimizando a logística. Nesse contexto, a omissão de escala não se configura como uma escolha comercial do transportador, mas sim como um ato de desespero operacional causado pela saturação da capacidade. Dados indicam que Santos opera hoje com taxas de ocupação acima de 90%, muito além do limite de eficiência de 65% preconizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), gerando esperas de 3 a 4 dias, segundo o Centronave.

A tese de que armadores teriam manipulado a oferta de transporte também foi investigada em âmbito global. Durante a pandemia de Covid-19, a Federal Maritime Commission (FMC) dos Estados Unidos conduziu uma investigação rigorosa sobre fretes e congestionamentos. A conclusão foi categórica ao afirmar que não houve conluio ou práticas abusivas, mas sim um choque de demanda frente a uma infraestrutura rígida e saturada.

No debate sobre a “verticalização” quando armadores também operam terminais portuários, órgãos técnicos de defesa da concorrência atestam que o temor de fechamento de mercado é hipotético. Manifestações técnicas de unidades do TCU (AudPortoFerrovia), da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e, sobretudo, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), afastaram de forma consistente a necessidade de intervenção regulatória baseada na integração vertical. Reconhece-se que esse modelo gera eficiências relevantes à operação portuária e não acarreta riscos concorrenciais, conforme demonstrado no arquivamento recente de inquérito sobre “self-preferencing” e nas análises das operações envolvendo CMA CGM/Santos Brasil e MSC/Wilson Sons.

No caso específico da recente aquisição da Santos Brasil, a operação foi submetida a escrutínio rigoroso do CADE. A conclusão, expressa no Parecer 3/2025, foi pela aprovação sem restrições. O entendimento é de que não há incentivo econômico racional para o terminal se fechar para outros armadores, pois a operação necessita de volume para ser viável e a capacidade do terminal excede a demanda do armador do grupo proprietário, obrigando-o a buscar cargas de concorrentes.

Historicamente, a entrada de terminais verticalizados nos portos brasileiros foi identificada como o único fator capaz de reduzir as filas para atracação na última década. O investimento privado realizado por empresas ligadas a grupos de armadores trouxe eficiência onde o Estado não conseguiu prover, apresentando-se como solução para um problema crônico que atrasa o desenvolvimento nacional. Ao contrário do que se especula, terminais operados por esses grupos possuem interesse direto na fluidez, pois ganham com o giro do navio. Paradoxalmente, modelos de terminais puramente independentes, conhecidos como “bandeira branca”, podem ter incentivos desalinhados, lucrando com a escassez de infraestrutura e as filas decorrentes, além de minimizar investimentos devido à imprevisibilidade de demanda de longo prazo.

A análise presente no Voto Revisor citado, apoiada em parecer da SEAE de 2022, é considerada inadequada pelo setor por ignorar pareceres atualizados de 2025 e desconsiderar o cenário atual de Santos. Não haveria fundamento para alegar barreiras intransponíveis à entrada de operadores independentes ou para impor restrições futuras, uma vez que o próprio CADE classificou tais riscos como meramente hipotéticos. As instâncias técnicas e regulatórias já rejeitaram a verticalização como causa de falha de mercado, reconhecendo seus benefícios.

O diagnóstico final aponta que o verdadeiro problema não é de mercado, mas reside na causa raiz: o déficit de infraestrutura. Há mais de uma década, o Porto de Santos não recebe uma expanção significativa de cais. Enquanto a demanda cresceu e os navios aumentaram de tamanho, chegando a 366 metros, a infraestrutura permaneceu estagnada. O custo anual dessa ineficiência, representado por navios parados em fila, é estimado em R$ 1,6 bilhão, valor pago por exportadores, importadores e, em última instância, pelo consumidor brasileiro. Estimativas apontam que o país deixa de exportar por Santos cerca de US$20,6 bilhões/ano por déficit de infraestrutura, segundo o Centronave.

O Centronave reitera o compromisso com o desenvolvimento do Brasil e a liberdade concorrencial, ressaltando que são os transportadores marítimos que conectam a produção nacional ao mundo.



Reforma tributária exige automação e integração digital

Reforma tributária exige automação e integração digital
Reforma tributária exige automação e integração digital

A reforma tributária, que unifica tributos federais e estaduais no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), representa uma das mais profundas transformações no ambiente de negócios do Brasil. Embora o objetivo seja reduzir a burocracia, a implementação prática revela uma complexidade que exigirá uma adaptação rápida e profunda das empresas, especialmente nas áreas Contábil, Fiscal, Financeiro, Tecnologia, Processos e Compras.

Um dos maiores desafios é a necessidade de abandonar sistemas fragmentados e processos manuais. A manutenção dos sistemas fragmentados cria um cenário de alto risco diante das novas exigências, como o controle rigoroso de créditos fiscais, certidão negativa, novo layout das notas fiscais e a digitalização das obrigações acessórias.

Para analisar os impactos e os caminhos para a adequação, conversamos com João Rosa, especialista em tributos indiretos e sócio-fundador da Contabyu.

Quais são os principais desafios que as empresas enfrentarão?

João Rosa: O desafio é principalmente operacional. A reforma simplifica a teoria, mas eleva a exigência na prática. Os controles precisarão ser mais integrados e os dados, mais confiáveis. Empresas que não modernizarem seus sistemas e rotinas internas rapidamente enfrentarão um risco de falha muito maior.

Que áreas serão mais impactadas?

JR: Contábil, Fiscal, Financeiro, Tecnologia, Processos e Compras. Muitas empresas ainda tratam essas áreas de forma isolada, ou seja, ilhas dentro da Companhia. Com as novas regras, será impossível manter processos fragmentados sem correr riscos de multas e prejuízos financeiros. A integração se tornou obrigatória.

Como as empresas podem se preparar?

JR: O caminho é investir em soluções tecnológicas integradas, especialmente em automação de processos e plataformas digitais. A tecnologia não é mais uma opção, mas uma necessidade para garantir a conformidade.

Qual o papel da inteligência artificial nesse processo?

JR: A IA é fundamental para reduzir erros e aumentar a eficiência. Muitas empresas já usam assistentes virtuais para esclarecer dúvidas sobre a nova legislação tributária. Isso traz mais agilidade e segurança para a tomada de decisões, permitindo que os profissionais contábeis foquem em análises estratégicas, em vez de tarefas repetitivas.

A Resposta do Mercado: BPO e Plataformas Integradas

A transição imposta pela reforma tem acelerado a busca por novas soluções, principalmente entre empresas dos regimes de Lucro Real e Presumido. Nesse contexto, o modelo de Business Process Outsourcing (BPO) contábil, fiscal e trabalhista tem ganhado força como uma resposta estratégica.

Iniciativas como a da Contabyu ilustram essa tendência. A empresa desenvolveu uma plataforma digital que centraliza obrigações acessórias, monitora pendências e oferece análises tributárias em tempo real. Além disso, a plataforma possui diversas automações que garantem mais agilidade, como solicitação de emissão de guias tributárias pelo aplicativo, integração com Open Finance e automação dos lançamentos de notas fiscais, além de várias outras. “Com a velocidade das mudanças, as respostas técnicas precisam ser imediatas e confiáveis”, afirma João Rosa. A empresa integrou uma camada de inteligência artificial à sua plataforma, com assistentes virtuais treinados para orientar os clientes sobre a nova legislação.

Essa abordagem mostra um movimento mais amplo de adaptação: empresas que investem em tecnologia e inteligência interpretativa não apenas mitigam riscos, mas também constroem operações mais resilientes. A contabilidade, nesse novo cenário, transcende a função de registro e se consolida como um pilar estratégico para a sustentabilidade dos negócios.



Sobrecarga de comando gera “chefes ausentes” e desafia a cultura organizacional

Sobrecarga de comando gera "chefes ausentes" e desafia a cultura organizacional
Sobrecarga de comando gera "chefes ausentes" e desafia a cultura organizacional

A sobrecarga de comando gera indisponibilidade e pouca conexão com suas equipes. Este fenômeno, que se manifesta na principal queixa dos colaboradores, “meu chefe sumiu, não consigo agenda com ele”, compromete a cultura organizacional e a eficiência operacional das empresas.

O aumento das demandas sobre a liderança é corroborado por dados do mercado. Segundo o artigo “How Many Direct Reports?” (Gary L. Neilson e Julie WulfUm) a média de reports direto para um CEO dobrou de cerca de 5 nos anos 80 para quase 10 nos anos 2000. Tal cenário é reflexo da estratégia de horizontalização e redução de camadas gerenciais (flat management structure) adotada por grandes corporações globais, incluindo empresas do Vale do Silício.

O especialista em cultura organizacional e CEO da DHEO Consultoria, Adeildo Nascimento, contextualiza o risco citando um fato histórico. No período dos Três Reinos da China, o estrategista Zugliang, ao acumular funções como general e diplomata, perdeu linhas de comando, sendo a exaustão e a falta de agenda com seus subordinados apontadas por historiadores como fatores em sua derrota.

Autonomia e insegurança

A ausência do líder gera um estado de insegurança no time, muitas vezes disfarçado de autonomia. 

“Autonomia, desprovida de definição clara de objetivo e propósito, gera insegurança”, afirma Adeildo. O especialista explica que a indisponibilidade do líder em atividades de qualidade com o time faz com que o trabalho se encolha, conceito que encontra paralelo na Lei de Parkinson.

Governança leve

Para reverter o quadro, o caminho reside na cultura e na redefinição do papel da liderança, que deve migrar da centralização para a facilitação. Adeildo afirma que a centralização da liderança compromete a cultura organizacional. E ressalta a necessidade de promover a distribuição de liderança na estrutura da empresa. “É fundamental disseminar a liderança, pois a compreensão de que apenas quem detém um cargo é líder não é mais compatível com o cenário atual”, complementa o CEO da DHEO Consultoria.

A recomendação final envolve a criação de uma governança leve, baseada em autonomia com responsabilidade e accountability, e o cuidado com a saúde dos líderes, visto que a sobrecarga tem gerado quadros de burnout e crises de ansiedade na faixa dos 40 a 50 anos.

Vídeo completo no link.



RD Medicine lança curso de residência e deve gerar 30% do faturamento em 2026

O RD Medicine, um dos principais grupos internacionais de preparação médica para o USMLE, anuncia o lançamento oficial do RD Residência, curso dedicado às provas de residência médica no Brasil. O programa será apresentado em dezembro e começa a funcionar em janeiro com a proposta de combinar tradição nacional, métodos inovadores e ferramentas inspiradas na educação médica americana, modelo que consagrou a empresa no exterior. Com a chegada ao mercado brasileiro, o grupo projeta que o novo curso represente, já em 2026, cerca de 30% do faturamento total, o equivalente a R$ 24 milhões dentro de uma estimativa global de R$ 80 milhões para o ano.  

Fundada em 2021, a empresa cresceu rapidamente ao oferecer uma estrutura completa para quem busca validação profissional nos Estados Unidos, reunindo preparo bilíngue, mentoria, estágios clínicos e uma escola própria de inglês médico. O desempenho acelerado elevou o faturamento de R$ 6 milhões em 2023 para R$ 20 milhões em 2024 e sustenta a projeção de R$ 40 milhões em 2025.   

Os resultados mostram a evolução de um grupo que alcançou avaliação de R$ 200 milhões em apenas três anos. Para 2027, a receita estimada é de R$ 120 milhões, com R$ 60 milhões atribuídos ao novo programa, que ampliará sua participação para metade do faturamento. A RD Medicine School, braço dedicado ao USMLE, reúne atualmente 4.200 alunos e deve encerrar o próximo ano com 5 mil estudantes ativos, acompanhando a expansão internacional da empresa enquanto o novo produto amplia a presença no Brasil.  

O RD Residência foi criado após o grupo identificar um espaço significativo para inovação nas preparações brasileiras. Embora o formato tradicional baseado em aulas, apostilas e questões continue predominante, o RD aposta que métodos usados há décadas nos Estados Unidos aceleram o aprendizado, facilitam a retenção e tornam o estudo mais eficiente. A empresa incorporará ensino por animação, memorização visual e inteligência artificial aplicada à personalização para que cada aluno tenha sua rotina de estudos ajustada aos próprios erros, o que, segundo o grupo, encurta o caminho entre conteúdo e aprovação.  

Além disso, a operação brasileira ganha reforço com a chegada de Matheus Torsani, conhecido como Mike, que passa a atuar como sócio responsável pelo desenvolvimento de novos projetos da RD Medicine. Diretor da maior faculdade de medicina do Brasil e reconhecido internacionalmente por seu trabalho em inteligência artificial aplicada ao ensino médico, ele apresentou recentemente suas pesquisas no Google e no MIT. Sua atuação estará focada na liderança da integração pedagógica e tecnológica do curso e estruturação de um modelo de personalização que aumente a eficiência dos estudos e fortaleça os índices de aprovação.  

O lançamento marca um novo momento na estratégia global da empresa. Também o crescimento do AnimaMED, aplicativo próprio de ensino por animação que integra o curso e que pode ser assinado de forma independente, deve ampliar o alcance da marca e reforçar sua presença no mercado brasileiro.  

A junção entre experiência nacional e métodos internacionais cria um modelo único no país. “O aluno percebe que estudar melhor vale mais do que apenas estudar mais, e quando oferecemos recursos que aceleram a compreensão e consolidam a memória, o resultado deixa de ser aprovação e se torna formação de verdade”, explica Rafael Duarte, fundador da RD Medicine. A expectativa é que o novo curso reproduza no Brasil o impacto observado na educação médica americana, onde técnicas visuais, ensino ativo e personalização já fazem parte do cotidiano de formação.  

Com a atuação no preparo para o USMLE, na formação para residência e no ensino por animação, o grupo espera ampliar sua comunidade global de estudantes e consolidar um ecossistema integrado de educação médica. A empresa trabalha com a meta de superar R$ 1 bilhão em valor de mercado nos próximos três anos e reforça que a expansão brasileira será um dos motores desse crescimento. 



Bolsa Cuidador reforça apoio ao cuidado do idoso em casa

Bolsa Cuidador reforça apoio ao cuidado do idoso em casa
Bolsa Cuidador reforça apoio ao cuidado do idoso em casa

O lançamento da Bolsa Cuidador Familiar, que prevê o repasse mensal de meio salário-mínimo (R$ 759) a familiares responsáveis por idosos em situação de dependência, colocou em destaque os desafios sociais do cuidado à população idosa. O benefício integra o programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa, oficializado em novembro de 2025, e regulamentado por decreto estadual que define critérios de acesso e acompanhamento das famílias contempladas.

O contexto demográfico ajuda a dimensionar a urgência do tema. Projeções do IBGE mostram que, em 2070, cerca de 37,8% da população brasileira será composta por pessoas com 60 anos ou mais, o equivalente a mais de 75 milhões de habitantes. A análise, destacada em nota da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná, aponta que esse envelhecimento acelerado amplia a demanda por redes de apoio e exige formas mais estruturadas de cuidado domiciliar para atender às novas necessidades das famílias.

Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) sobre idosos em situação de dependência revelam que cresce, ano após ano, o número de pessoas que precisam de ajuda para tarefas básicas como higiene, alimentação e mobilidade. Essa tendência, segundo o instituto, altera profundamente a rotina das famílias e amplia a demanda por apoio externo para garantir segurança e continuidade do cuidado.

Segundo a gerontóloga Dra. Ana Paula Simões, pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Envelhecimento da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o cuidado domiciliar de pessoas idosas envolve atividades que exigem habilidade técnica. "A administração correta de medicamentos, a prevenção de quedas, a higiene segura e a observação de alterações clínicas são tarefas que exigem orientação profissional. Pequenas falhas podem ter impacto significativo na saúde do idoso", explica a pesquisadora.

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reforça essa avaliação em materiais técnicos voltados à prática clínica, como o documento "Saúde do Idoso – 2ª edição revisada", que discute problemas frequentes na velhice e a necessidade de condução qualificada do cuidado para preservar funcionalidade e qualidade de vida. A entidade destaca que o aumento de doenças crônicas, fragilidade e quadros de demência torna o cuidado mais complexo, ampliando a importância da capacitação de cuidadores e da organização de rotinas seguras.

Além da complexidade clínica, o Ministério da Saúde destaca, em publicação oficial sobre segurança do cuidado no domicílio, que falhas frequentes — como erros na administração de medicamentos, baixa ingestão de água e ausência de vigilância adequada — estão entre os fatores que podem levar a internações evitáveis em pessoas idosas. A análise reforçа que essas situações podem ser prevenidas quando há orientação estruturada e acompanhamento contínuo das rotinas de cuidado.

No campo da segurança do paciente, publicações oficiais sobre segurança do paciente no domicílio, disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, apontam que falhas aparentemente simples — como administrar medicamentos em horários incorretos, negligenciar hidratação adequada ou não observar riscos de quedas — estão entre os fatores que podem levar a internações evitáveis em idosos. Esses achados reforçam que o cuidado domiciliar, quando realizado sem orientação estruturada, pode expor tanto o idoso quanto o cuidador a situações de risco.

No Paraná, a operacionalização da Bolsa Cuidador prevê que os beneficiários sejam selecionados a partir do Cadastro Estadual do Cuidador e de visitas domiciliares realizadas em parceria com equipes de saúde e assistência social, conforme divulgado pela Agência Estadual de Notícias (AEN). A proposta é fortalecer redes de apoio, valorizando a permanência do idoso em casa e ampliando a capacidade de cuidado comunitário.

Para o setor privado especializado, a criação da Bolsa Cuidador evidencia um movimento social crescente: famílias que já desempenham o cuidado tendem a buscar orientação técnica para lidar com rotinas mais complexas. O fundador da empresa paranaense Geração de Saúde, Bruno Butenas, avalia que a combinação entre cuidado familiar e apoio profissional tende a se tornar cada vez mais frequente.

"Muitos idosos convivem com mais de uma doença crônica, alterações cognitivas e fragilidade física. A presença da família é essencial, mas o acompanhamento técnico reduz riscos e organiza o cuidado", afirma Butenas.

Bruno observa ainda que a procura por cuidadores capacitados cresceu nos últimos anos, especialmente entre famílias que enfrentam dificuldades para conciliar trabalho, vida pessoal e acompanhamento integral do idoso. Nesse cenário, empresas que atuam com seleção criteriosa de profissionais, supervisão de enfermagem e rotinas de cuidado estruturadas passaram a ser vistas como parceiras para complementar o cuidado familiar, e não como substitutas da presença dos parentes.

Essa profissionalização do cuidado domiciliar dialoga com recomendações de políticas públicas e organismos internacionais, que defendem redes de apoio integradas ao longo do curso da vida. Para famílias que buscam suporte especializado, a Geração de Saúde oferece serviços de cuidadores de idosos e acompanhamento domiciliar com foco em segurança, rotina estruturada e orientação técnica contínua. Mais informações estão disponíveis em www.gscuidadoresdeidosos.com.br.



Fitch Learning Adquire Moody’s e CSI para Transformar Educação Financeira

A Fitch Learning, líder mundial em formação financeira e certificações profissionais, anunciou hoje a conclusão da aquisição da Moody’s Analytics Learning Solutions (MALS) e do Canadian Securities Institute (CSI). A MALS é uma provedora mundial de soluções de aprendizagem em crédito e treinamentos digitais, enquanto o CSI é uma referência em certificações para o setor de serviços financeiros no Canadá.

Reconhecida mundialmente como a principal provedora de educação financeira, a Fitch Learning oferece treinamentos especializados para o setor por meio de qualificações acreditadas, soluções corporativas flexíveis, serviços gerenciados e soluções digitais utilizadas por instituições líderes no mundo. A empresa combinada atenderá mais de 92 mil profissionais de finanças em 148 países, em todas as etapas de suas carreiras.

“Esta aquisição representa a criação de mais oportunidades de crescimento – para organizações e para pessoas”, afirmou Andreas Karaiskos, CEO da Fitch Learning. “Ao unir a profunda expertise e as tecnologias de aprendizagem de ambas as organizações, estamos capacitando nossos clientes a formar equipes preparadas para o futuro e ajudando profissionais de finanças a desenvolver as competências que mais importam nos mercados em rápida transformação.”

A empresa combinada oferecerá aos alunos acesso a um portfólio ampliado de soluções que abrange serviços bancários comerciais e de consumo, risco de crédito, gestão de patrimônio e investimentos, serviços bancários de investimento e corporativos, habilidades profissionais, além de análise de dados e inteligência artificial.

A marca CSI será mantida, assim como sua gestão das reconhecidas certificações e designações do setor. A marca MALS será descontinuada e suas soluções passarão a integrar o portfólio da Fitch Learning.

“Temos orgulho de celebrar este marco transformador para a Fitch Learning, nossos clientes e alunos em todo o setor de serviços financeiros”, observou Karaiskos. “Adquirir a MALS e o CSI não é apenas uma expansão. Trata-se de construir uma oferta global de talentos capaz de gerar impactos significativos para nossos clientes.”

A integração de Fitch Learning, MALS e CSI em uma única entidade representa um avanço decisivo na transformação da educação financeira, indo além dos métodos tradicionais para oferecer experiências de aprendizagem inovadoras, dinâmicas e personalizadas que permitem aos alunos escolher o caminho que melhor se adapta às suas necessidades e fortalecer suas carreiras para o futuro.

Os termos da transação não foram divulgados.



Nuvei e Microsoft ampliam parceria global de pagamentos

Nuvei e Microsoft ampliam parceria global de pagamentos
Nuvei e Microsoft ampliam parceria global de pagamentos

A Nuvei e a Microsoft anunciaram uma expansão significativa de sua parceria estratégica, permitindo que as APIs centrais de processamento de pagamentos da Nuvei operem no Microsoft Azure e utilizem Azure AI para otimizar transações em tempo real. A iniciativa amplia de forma expressiva a capacidade global de processamento da Nuvei, superando o marco de 10 mil transações por segundo e mirando uma disponibilidade de 99,999% para empresas de grande porte. A parceria também consolida a posição da Nuvei entre os processadores de maior volume do mundo e estabelece uma base resiliente e impulsionada por IA para sustentar mais de US$ 1 trilhão em volume anual de pagamentos à medida que os clientes expandem internacionalmente.

Este avanço reflete um investimento robusto e um foco de vários anos na migração de todas as plataformas da Nuvei para a nuvem, ajudando empresas a escalarem globalmente com mais desempenho e eficiência. Ao transferir serviços essenciais para o Azure, a Nuvei ganha elasticidade ampliada, maior velocidade e confiabilidade global consistente, ao mesmo tempo em que moderniza componentes-chave e reduz dependências de tecnologias terceirizadas. Essa arquitetura atualizada também cria espaço para inovações contínuas, permitindo que a Nuvei acelere melhorias futuras e ofereça níveis ainda mais altos de resiliência e otimização.

"Cada pagamento deve ser bem-sucedido com velocidade e precisão, em qualquer lugar onde nossos clientes operem", afirmou Phil Fayer, CEO da Nuvei. "Executar nosso processamento central no Microsoft Azure nos oferece uma base nativa de IA que se adapta em tempo real, otimiza transações globalmente e atende às exigências de residência de dados de cada região. Isso fortalece nosso desempenho hoje e nos prepara para entregar novas capacidades impulsionadas por IA conforme nossos clientes crescem", complementa.

O processamento de pagamentos no Azure viabiliza uma arquitetura distribuída capaz de absorver picos de volume, manter operação contínua e otimizar latência e autorizações em escala global. Isso garante máxima captura de receita e experiências ininterruptas para consumidores, mesmo durante os eventos de comércio mais exigentes do mundo.

"A infraestrutura preparada para IA do Microsoft Azure complementa a expertise da Nuvei em pagamentos corporativos", disse Tyler Pichach, Global Head of Payments Strategy da Microsoft. "Esse passo posiciona a Nuvei para oferecer experiências de pagamento resilientes, responsivas e otimizadas, essenciais para o futuro do comércio global".

Como parte dessa modernização mais ampla, as APIs e os serviços centrais da Nuvei agora utilizam os recursos do Azure para entregar uma infraestrutura de pagamentos segura, escalável e distribuída globalmente. Os serviços incluem Azure ExpressRoute para conectividade privada, Azure Firewall para proteção de rede e Azure Kubernetes Service para cargas de trabalho em contêineres. Para reforçar segurança e compliance, a solução integra Azure Defender for Cloud para proteção avançada contra ameaças e Azure Application Gateway com Web Application Firewall (WAF) para segurança aprimorada de aplicações. A arquitetura cobre quatro regiões estratégicas — UK South, Sweden Central, US West e US East — garantindo alta disponibilidade, resiliência e desempenho consistente para empresas em todo o mundo.

A Nuvei continuará implementando melhorias de infraestrutura que ampliam o desempenho global, otimizam onboarding e impulsionam a eficiência das transações com Azure AI. A cada nova versão, a plataforma se torna ainda mais forte em escala, entrega desempenho mais consistente entre regiões e aplica inteligência acumulada de cada transação processada — ampliando valor à medida que empresas globais crescem com confiança.



Consumo da maçã traz vários benefícios para a saúde

Consumo da maçã traz vários benefícios para a saúde
Consumo da maçã traz vários benefícios para a saúde

A expressão inglesa ‘An apple a day keeps the doctor away’ (Uma maçã por dia mantém o doutor longe) resume os benefícios dessa fruta originária da Ásia e conhecida desde o período Neolítico. Os historiadores sugerem que seu cultivo tenha começado há mais de 2.000 anos no sul da Ásia e do Cáucaso. Por causa das migrações, no século 17 a maçã chegou ao continente americano e em regiões da África e Oceania. No Brasil, o cultivo começou com os colonizadores portugueses.

Dentre os vários benefícios da fruta estão as suas propriedades antioxidantes e anticancerígenas, devido à quantidade de polifenóis e flavonoides presentes especialmente na casca. Essas substâncias combatem os radicais livres e ajudam a retardar o envelhecimento, porque preservam as células. A maçã contém, ainda, vitaminas B1, B2, niacina, sais minerais, fósforo e ferro, e é rica em pectina — fibra solúvel que melhora a microbiota intestinal e aumenta o bolo fecal.

“A pectina é uma fibra solúvel que também ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, reduzir o colesterol e combater a prisão de ventre”, resume a engenheira de alimentos Helena Sanae Kajikawa, gerente de Ciências e Pesquisas da Yakult do Brasil. Outro componente da fruta é a quercetina. Esse flavonoide natural possui propriedades anti-inflamatórias, antivirais, antialérgicas e de proteção cardiovascular, por prevenir o aumento das taxas de colesterol e manter os níveis ideais de glicose e triglicerídeos.

O sabor característico deve-se à presença de açúcares e a uma pequena quantidade de ácidos orgânicos, principalmente o málico. “A maçã contém, ainda, 85% de água e aproximadamente 60 calorias por 100g, o que faz da fruta uma excelente opção, inclusive para pessoas que buscam manter o controle de peso”, destaca a engenheira.

Comprovações

Vários estudos relatam os benefícios da maçã para a saúde. No artigo ‘Metabolic and cardiovascular benefits of apple and apple-derived products: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials’, pesquisadores sul-coreanos mostraram que o consumo de maçãs poderia melhorar os níveis de colesterol no sangue.

Já os autores da revisão científica ‘A comprehensive review of apples and apple components and their relationship to human health’ relatam que maçãs e produtos derivados da maçã têm sido associados a efeitos benéficos sobre risco, marcadores e etiologia do câncer, doenças cardiovasculares, asma e doença de Alzheimer. Trabalhos recentes sugerem, ainda, que esses produtos podem estar associados a melhores resultados relacionados ao declínio cognitivo do envelhecimento, diabetes, controle de peso, saúde óssea, função pulmonar e proteção gastrointestinal.

Suco de maçã

Os autores da revisão científica ‘Health benefits of apple juice consumption: a review of interventional trials on humans’ afirmam que o consumo de suco de maçã pode ser uma maneira conveniente de aproveitar os efeitos na saúde dos componentes bioativos presentes na fruta. Dos 67 estudos revisados — 20 em humanos —, o consumo de suco de maçã foi associado a vários marcadores de saúde cardiovascular que podem ser relevantes para câncer e doenças neurodegenerativas.

“O Suco de Maçã Yakult é produzido com maçãs selecionadas, processadas com a mais alta tecnologia para manter as propriedades benéficas da fruta”, afirma a gerente de Ciências e Pesquisas da Yakult do Brasil. O produto foi lançado no país em 1984. O Suco de Maçã Yakult é indicado para consumidores de todas as idades porque é 100% suco, sem adição de açúcares, conservantes ou aditivos artificiais, e tem apenas 40 calorias por 100ml. O produto é comercializado em embalagem longa vida de 200ml.

As maçãs são processadas na Fruticasa, unidade fabril da Yakult localizada em Lages, Santa Catarina, totalmente destinada à produção de suco concentrado de maçã. A Fruticasa recebeu recentemente a certificação internacional ISO 22000 — Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos (SGSA). A norma é compatível com outras normas de sistemas de gestão, como a ISO 9001 (Sistemas de Gestão da Qualidade), e envolve a linha de suco de maçã concentrado congelado, desde o recebimento das matérias-primas até a expedição do produto final.

A unidade industrial da Yakult está localizada estrategicamente próxima do maior polo produtor de maçãs do Brasil – São Joaquim/SC. A colheita é inteiramente manual para não danificar a fruta, e a maior parte das fazendas de maçãs da região está nas mãos de pequenos produtores que trabalham em família. A Fruticasa tem capacidade de processar até 4 mil toneladas de suco concentrado por ano. 

Campanha

Para estimular o consumo de Suco de Maçã Yakult e, consequentemente, beneficiar os consumidores, a Yakult acaba de lançar uma campanha promocional com o produto. O consumidor que adquirir 12 unidades do suco vai ter 11,5% de desconto e ganhar uma sacola de TNT exclusiva. A campanha segue até o dia 11 de dezembro para a venda domiciliar.

Sobre a Yakult

Fundada em 1955 pelo médico e pesquisador Minoru Shirota, a Yakult Honsha, sediada em Tóquio, no Japão, pesquisa os microrganismos probióticos promotores da saúde. Presente em 40 países e regiões, a marca faz parte dos hábitos alimentares diários de mais de 38 milhões de consumidores no mundo. Para outras informações, basta acessar o site: www.yakult.com.br ou as redes sociais da empresa: Facebook/yakultbrasiloficialInstagram@yakultbrasil e TikTok/yakultbrasil.



ANV: Nova Plataforma de MGAs na Europa e EUA

A AmTrust Financial Services, Inc. (“AmTrust” ou a “Empresa”), uma seguradora global especializada em propriedade e acidentes, e a Blackstone Credit & Insurance (“BXCI”), anunciaram hoje a conclusão de uma transação estratégica na qual a AmTrust e fundos gerenciados pela BXCI se uniram para desmembrar certas Managing General Agencies (“MGAs”) e negócios baseados em taxas da AmTrust nos Estados Unidos, Reino Unido e Europa Continental, formando a ANV Group Holdings Ltd. (“ANV”), uma nova empresa independente, após a obtenção das aprovações regulatórias.

A AmTrust e a ANV firmaram um contrato de capacidade de dez anos, pelo qual, a AmTrust permanecerá como subscritora dos livros de negócios existentes oferecidos pelas MGAs. Conforme anunciado anteriormente em 15 de setembro de 2025, o acordo inclui sete subsidiárias da AmTrust: ANV Specialty, Risico, Collegiate, ANV Nordic, Arc Legal, Qualis e Abacus. Esses negócios oferecem coberturas de risco e seguros diversificados, incluindo excesso e cobertura suplementar cibernética (E&S), diretores e executivos (D&O), seguro de risco de transação, responsabilidade profissional, despesas legais, crédito hipotecário e estruturado, garantia, compensação de trabalhadores agrícolas, proteção de renda, acidentes e saúde (A&H), e imóveis residenciais e comerciais de nicho.

Adam Karkowsky assumiu o cargo de presidente e CEO da ANV após quase 15 anos em posições de liderança na AmTrust, onde atuou mais recentemente como presidente. Outros membros da equipe de liderança da ANV incluem Joseph Brecher, diretor financeiro (ex-SVP, Head of Alternative Investments na AmTrust), Jacob Decter, diretor de operações (ex-chief Strategy Officer, Global Fee Businesses, e Head of Mergers & Acquisition and Corporate Development na AmTrust), e Aaron Basilius, Head de MGAs US (ex-SVP cyber na AmTrust).

“Estamos muito satisfeitos por termos concluído com sucesso esta transação em parceria com a Blackstone, para fortalecer ainda mais a sólida base desta plataforma global de MGAs”, disse Barry Zyskind, presidente e CEO da AmTrust. “Sob a liderança de Adam, espero que a ANV alcance novos níveis de crescimento lucrativo de portfólio e continue fornecendo excelente subscrição e serviço. Continuaremos trabalhando com a ANV e participando de seu futuro sucesso, por meio de nossa significativa participação acionária remanescente.”

Adam Karkowsky, presidente e CEO da ANV, disse: “Com o lançamento de uma plataforma multinacional independente e diversificada de MGAs, construída com profundo conhecimento em seguros e anos de experiência conjunta, a ANV está bem posicionada para gerar crescimento significativo e valor de longo prazo, com o contínuo apoio de nossos parceiros, AmTrust e Blackstone. Temos uma equipe talentosa nos EUA, Reino Unido e Europa, oferecendo serviços excepcionais aos nossos corretores, parceiros e clientes.”

Contato:
AmTrust Financial Services e ANV Group Holdings

Mairi Mallon

mairi.mallon@rein4ce.co.uk

+44 (0)7843 076533

Cathy Loos

amtrust@ketchum.com

1 212 729 3753

Fonte: BUSINESS WIRE



Cashback impulsiona fidelização e valor do cliente em 43%

Cashback impulsiona fidelização e valor do cliente em 43%
Cashback impulsiona fidelização e valor do cliente em 43%

O uso de programas de fidelidade e recompensas financeiras tem influenciado estratégias de aquisição e retenção de clientes em diferentes setores. De acordo com o relatório "Loyalty Pays: Monetization Insights in Global Telecommunications Study 2025", da consultoria Simon-Kucher, empresas que adotam modelos de cashback e benefícios recorrentes registram aumento de até 43% no valor de vida do cliente (LTV) e reduzem significativamente o custo de aquisição.

Alinhada a esse movimento global, a Play Tecnologia anuncia a implementação da nova funcionalidade de cashback em sua plataforma para operadoras móveis virtuais (MVNOs), ampliando seu ecossistema de soluções voltadas à fidelização e ao crescimento sustentável de negócios digitais.

O cashback é mais do que uma ação promocional. Ele é um motor de crescimento orgânico, baseado na confiança e na experiência positiva do cliente. Essa visão estratégica guiou o desenvolvimento dessa funcionalidade dentro do nosso sistema, destaca Ilber Ragno, CEO da Play Tecnologia.

A funcionalidade permite que provedores, fintechs, varejistas e empresas de tecnologia desenvolvam programas de recompensa integrados às suas bases de clientes, impulsionando o crescimento orgânico por meio de indicações. Segundo a Play, a plataforma reúne mecanismos de validação antifraude, acompanhamento de comportamento e automação de repasses entre participantes do programa.

De acordo com Ragno, "o objetivo é estruturar processos que possibilitem que o cliente tenha participação ativa na expansão das operações, por meio de modelos de indicação que já demonstraram efetividade em mercados mais maduros."

A empresa informa que sua estrutura contempla módulos de franquia, revenda e cashback, além de ferramentas de conectividade e integração via APIs. A oferta inclui acesso a aplicativos e serviços de valor agregado, como Deezer, Docway, HBO Max e Sky+, utilizados por diferentes segmentos para complementar a experiência do usuário.

Segundo a Play Tecnologia, a introdução do cashback está alinhada à estratégia de ampliar o acesso a soluções de telefonia móvel, oferecendo infraestrutura e recursos tecnológicos para empresas que desejam iniciar ou desenvolver operações como operadoras virtuais.



Automação inteligente transforma o campo em área digital

Automação inteligente transforma o campo em área digital
Automação inteligente transforma o campo em área digital

A Beyond Domotics, empresa de automação e inteligência digital do Grupo Golden, inicia uma nova fase ao integrar suas tecnologias à Smart City Golden Agro, em implantação no município de Pilão Arcado (BA). A iniciativa levará ao semiárido um conjunto de soluções em Internet das Coisas (IoT), automação e inteligência artificial voltadas à gestão agrícola, energética e habitacional.

A proposta é transformar o território rural em um ambiente totalmente conectado, em que cada elemento — da irrigação ao consumo de energia — é controlado por sensores e algoritmos autônomos. O sistema permitirá que o campo opere com o mesmo nível de eficiência tecnológica das cidades inteligentes.”A Beyond está levando para o campo o mesmo nível de automação dos hotéis e edifícios inteligentes das grandes cidades, agora adaptado à realidade rural”, afirma a equipe de desenvolvimento.

Inteligência digital aplicada ao campo

Nos viveiros e áreas experimentais da Golden Agro, a Beyond implantará sistemas de monitoramento climático, irrigação automatizada e controle de temperatura e iluminação. Cada estufa contará com sensores que ajustam irrigação, ventilação e luminosidade conforme as necessidades das plantas e condições do solo.

Esses dados serão transmitidos por rede sem fio para uma plataforma central, que permitirá que engenheiros e agrônomos acompanhem indicadores de crescimento e consumo de água em tempo real, mesmo a centenas de quilômetros de distância. Os sistemas serão alimentados por energia solar da Golden Solar Vale, tornando as operações 100% sustentáveis.

“Nosso objetivo é criar um ecossistema em que cada gota d’água e cada watt de energia sejam otimizados pela automação”, explica o gerente de inovação da Beyond.

Automações residenciais e prediais

Além das áreas agrícolas, a Beyond será responsável pela automação das residências inteligentes Golden Home, construídas pela tríade Construtora e Incorporadora no entorno da cidade agrointeligente. Essas moradias terão sistemas de iluminação, segurança, climatização e consumo energético automatizados, controlados por aplicativo e assistentes de voz.

A integração com a Golden Solar Vale permitirá que cada residência ajuste o consumo conforme a geração solar do dia, garantindo autonomia energética e conforto térmico. Os módulos habitacionais também terão sensores de qualidade do ar e controle automático de temperatura, com tecnologia semelhante à utilizada nos ambientes produtivos.

“Estamos criando casas que se adaptam ao morador — o conceito de bem-estar inteligente começa dentro de casa e se estende até o campo”, afirma a equipe técnica.

Conectividade a serviço da saúde

A tecnologia da Beyond também integrará o sistema de scanner facial e triagem médica digital desenvolvido pela Saúde Golden. Dispositivos biométricos, câmeras térmicas e sensores ambientais serão conectados à plataforma Beyond, garantindo transmissão segura e em tempo real dos dados médicos ao centro de saúde digital da Smart City.

Essa integração entre automação, IA médica e energia limpa consolida o projeto como uma das primeiras cidades rurais totalmente conectadas da América Latina, unindo inovação tecnológica e cuidado humano em um mesmo ecossistema.

Energia limpa e conectividade autônoma

Todos os sistemas da Beyond operarão com energia solar fornecida pela Golden Solar Vale, que garante estabilidade e autonomia mesmo em períodos de baixa geração. O modelo utiliza baterias inteligentes e inversores interligados à plataforma digital, permitindo ajustar o consumo conforme a demanda.

Esse arranjo cria o conceito de Smart Grid Rural, no qual energia, dados e produtividade são geridos de forma integrada e sustentável — um marco na transição digital do campo brasileiro. A conectividade será mantida por redes híbridas que combinam fibra óptica local, satélite e transmissão via rádio, assegurando funcionamento contínuo mesmo em áreas remotas.

A visão de futuro

Com a chegada à Smart City Golden Agro, a Beyond inaugura uma nova fase: a expansão da automação inteligente para o agronegócio e para comunidades rurais sustentáveis. A previsão é que, até 2027, a tecnologia esteja presente em todas as operações do Grupo Golden, abrangendo as residências Golden Home, o sistema de saúde digital, as redes energéticas e os viveiros agrícolas.

“Nosso papel é ser o elo invisível entre tecnologia e vida real. A Beyond é a inteligência que conecta tudo: o campo, a casa, o corpo e o planeta”, resume a direção da companhia.

Empresas integradas: Beyond • Golden Agro • Golden Solar Vale • Golden Home • Saúde Golden • tríade Construtora e Incorporadora • Gold Carbon 0



Pela 1ª vez, empresas brasileiras são negociadas de forma alavancada na Nasdaq

Pela primeira vez, estrangeiros e brasileiros com conta no exterior conseguirão comprar companhias brasileiras de forma alavancada. Estão sendo lançados na bolsa americana Nasdaq os três primeiros ETFs alavancados de ativos únicos brasileiros. São três fundos: um para Nubank, um para Vale e outro para Petrobras, os quais espelharão duas vezes a negociação diária de cada uma das ações.

O lançamento é da gestora Themes ETFs, parte do mesmo grupo empresarial e representada no Brasil pela FlexFunds. O primeiro ETF, de Nubank (NUG), já está disponível desde 17 de novembro. Os demais vão a mercado no dia 12 de dezembro.

A regulação nos Estados Unidos permitiu, recentemente, a alavancagem em ETFs, algo que ainda não é possível no Brasil. Esse tipo de produto é indicado para investidores profissionais e qualificados que buscam rentabilidade de curto prazo, e não buy and hold.

Segundo a Themes, os lançamentos são motivados pelo crescente interesse dos brasileiros por investimento offshore e em ETFs, mercado que só perde para a renda fixa em ritmo de avanço. E a escolha de Nubank, Vale e Petrobras se deu, para além do bom desempenho operacional individual das companhias, porque as três são as mais importantes na composição do índice iShares MSCI Brazil.

“O Brasil é uma oportunidade constante. Esses produtos são uma opção de investimento em Brasil para gestores, traders ou investidores profissionais que buscam posicionamento de curto prazo e oportunidades particulares de momento”, diz Pablo Gegalian, diretor regional Cone Sul da FlexFunds.

Os produtos são 100% líquidos e estão disponíveis para qualquer investidor com acesso à Nasdaq, desde que ele seja registrado como profissional.

Presente no Brasil desde 2018, a FlexFunds viabiliza a captação de recursos internacionais para gestores de ativos locais. Por meio de uma securitização única de conta que utiliza estruturas como ETPs (produtos negociados em bolsa), a empresa permite que os gestores criem seus próprios veículos de investimento. Esses veículos podem conter uma variedade de instrumentos líquidos, incluindo ações, opções, futuros e ETFs. É uma alternativa à constituição de fundo feeder offshore e à abertura de “conta 4373”.

“Procuramos soluções offshore para quem tem um projeto líquido ou ilíquido levar de maneira fácil para o private”, reforça Wilson Gomes, gerente de desenvolvimento de negócios da FlexFunds.



Biomagistral projeta abrir uma unidade por dia em 2027

Biomagistral projeta abrir uma unidade por dia em 2027
Biomagistral projeta abrir uma unidade por dia em 2027

A Biomagistral, rede de franquias do setor de farmácias de manipulação, ampliou sua estrutura operacional e mantém atualmente uma média de duas inaugurações por semana no país. A empresa projeta alcançar, em 2027, o ritmo de uma nova unidade inaugurada por dia, apoiada por uma universidade corporativa responsável pela formação e padronização de equipes técnicas e de implantação. Para novembro de 2025, a rede já confirma a abertura de lojas em Sorocaba (SP), Campo Verde (MT), São José (SC), Nova Mamoré (RO), Maringá (PR), Ouro Preto (MG), Campinas (SP) e Macapá (AP).

A expansão exige adequações constantes aos requisitos regulatórios regionais. Segundo a arquiteta Gabrieli Solimo, "os projetos passam por diversas revisões devido às diferenças de interpretação entre órgãos locais, o que pode gerar mais de cinco versões por unidade." A Biomagistral afirma manter um dos maiores departamentos de arquitetura voltados ao segmento magistral no país e responde por mais de 70% das novas farmácias de manipulação abertas no Brasil. O acompanhamento técnico também envolve farmacêuticos responsáveis por processos e padronização interna, prática considerada essencial para a operação, segundo o farmacêutico Alexandre.

No cenário internacional, a empresa apresentou seu projeto arquitetônico em Posadas, na Argentina, onde chamou a atenção da vigilância sanitária local pelo nível técnico e pela proposta de logística de produção. O movimento ocorre em um momento de expansão do mercado magistral brasileiro, impulsionado pela demanda por tratamentos individualizados, pelo crescimento das prescrições personalizadas e pela maior procura nas áreas de estética, nutrição e veterinária.

A diretora de expansão, Michele Belém, destaca que "o modelo da rede tem atraído profissionais de saúde e investidores interessados em suporte técnico e previsibilidade operacional, com margem de lucratividade estimada em mais de 30%." A empresa avalia que a integração entre padronização, suporte corporativo e escala operacional tem sido determinante para sustentar o ritmo de inaugurações em diferentes regiões do país, incluindo mercados de médio porte e cidades em expansão econômica.



Unipac conquista 4ª estrela do programa OCS® Brasil

Unipac conquista 4ª estrela do programa OCS® Brasil
Unipac conquista 4ª estrela do programa OCS® Brasil

A Unipac acaba de alcançar um marco significativo em sua jornada de sustentabilidade ao conquistar a quarta estrela do programa OCS® Brasil, de um total de cinco possíveis. Essa conquista representa um avanço crucial para a companhia, pois valida a conclusão da quarta etapa do programa, denominada "Implementação do Plano de Trabalho". Isso significa que as medidas de prevenção à dispersão de pellets, que foram mapeadas e planejadas nas fases anteriores, foram efetivamente implementadas e já estão em plena operação nas unidades fabris de Pompeia (matriz) e Paulínia, no estado de São Paulo.

A empresa aderiu voluntariamente ao programa em agosto de 2023 e, desde então, tem demonstrado um progresso contínuo, conquistando a segunda e a terceira estrelas em um período de menos de dois anos. Vale destacar que esta nova conquista ocorre justamente durante a transição de marca da iniciativa, que deixa de se chamar "Pellet Zero" (PPZ-OCS®) e passa a adotar o nome "OCS® Brasil", alinhando-se à identidade global. Com esse resultado, a Unipac se posiciona agora na reta final para buscar a quinta e última etapa da trajetória: a certificação OCS® Blue®.

Esse avanço foi celebrado pela empresa como a materialização de um valor fundamental da Unipac, que é o compromisso com a sustentabilidade na prática. Gabriel Gonçalves, presidente da Unipac, afirma que "receber a quarta estrela é um marco crucial, pois demonstra que a organização não está apenas comprometida no papel, mas implementando ativamente as ações necessárias em suas operações". Segundo o executivo, este avanço reflete o empenho de toda a equipe no pilar de sustentabilidade e aproxima a empresa da certificação final.

O programa OCS® Brasil é uma iniciativa nacional baseada no programa internacional Operation Clean Sweep® e é liderado no país pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e, mais recentemente, também pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O objetivo central é reduzir a poluição plástica nos ecossistemas aquáticos por meio da contenção de pellets, tendo passado recentemente por uma atualização de marca para unificar sua identidade.

A iniciativa é estruturada em cinco etapas, em que cada passo concluído confere uma estrela à empresa participante. A trajetória da Unipac iniciou-se com o Compromisso (1ª estrela) em 2023, seguido pelo Diagnóstico de pontos críticos (2ª estrela) e pelo desenvolvimento do Plano de Trabalho (3ª estrela) em 2024. Com a atual conquista da Implementação do Plano de Trabalho (4ª estrela), o foco da companhia volta-se para a fase de consolidação, visando seu próximo objetivo: a certificação OCS® Blue®.



Capacitação em Cannabis cresce com a demanda clínica

Capacitação em Cannabis cresce com a demanda clínica
Capacitação em Cannabis cresce com a demanda clínica

A expansão do uso medicinal da Cannabis no país evidencia a necessidade de fortalecer a capacitação de profissionais da saúde. Uma análise publicada na Harvard Business Review indica que o aprendizado contínuo desempenha papel estratégico em setores que exigem atualização constante, ressaltando que profissionais com autonomia para renovar seus conhecimentos tendem a aprimorar suas competências com maior agilidade. Na área da saúde, essa exigência se torna ainda mais relevante diante da velocidade com que novas evidências científicas e tecnologias são incorporadas à prática assistencial.

Pesquisa conduzida pelo Instituto Datafolha a pedido da Associação Médica Brasileira (AMB) mostra que 87% dos brasileiros consideram que médicos são os profissionais que mais necessitam comprovar atualização permanente. O dado reforça que a educação continuada se tornou elemento central para assegurar qualidade clínica, segurança e alinhamento às diretrizes vigentes em um cenário de constante inovação.

Educação continuada para médicos: prescrição de Cannabis com conhecimento científico atualizado

Nesse contexto, o avanço das terapias com Cannabis medicinal ampliou a necessidade de qualificação específica para prescrição, acompanhamento clínico e interpretação crítica das evidências disponíveis. O Anuário da Kaya Mind 2025 registra que 873.111 brasileiros utilizaram produtos à base de Cannabis em 2025, representando um aumento de 30% em relação ao ano anterior.

O documento também aponta que a telemedicina tem desempenhado papel relevante ao ampliar o acesso a especialistas em regiões com menor oferta de profissionais familiarizados com terapias canabinoides. Ainda assim, para pessoas com condições de saúde que podem se beneficiar de moléculas como o CBD, como epilepsia refratária, dores crônicas e transtornos de ansiedade, a disponibilidade de prescritores qualificados permanece um desafio. Segundo o mesmo levantamento, menos de 1% dos profissionais legalmente aptos realiza prescrições de Cannabis de forma regular, indicando uma incorporação clínica ainda incipiente.

Crescimento da medicina endocanabinoide e formação como apoio à prática clínica

A crescente demanda por atualização técnica impulsionou a criação de plataformas educacionais dedicadas ao tema. Entre essas iniciativas está a Vigo Academy, que reúne cursos, workshops, webinars e materiais digitais voltados à formação contínua em terapias canabinoides para médicos, dentistas e médicos veterinários, categorias atualmente habilitadas à prescrição de Cannabis medicinal no país. Os conteúdos abordam fundamentos científicos, protocolos clínicos e discussões estruturadas de casos, com foco na prática baseada em evidências.

Ambientes colaborativos também têm ganhado destaque como complemento à formação. A Vigo Academy, centro de educação com foco especial em terapia canabinoide para profissionais da saúde, integra espaços de troca entre profissionais. O movimento está alinhado ao artigo "Teamwork in Healthcare: Key Discoveries Enabling Safer, High-Quality Care", que apresenta evidências de que equipes formadas por diferentes especialidades tendem a alcançar melhores desfechos clínicos, além de aumentar a segurança assistencial e reduzir eventos adversos. O estudo aponta que comunicação contínua, integração de perspectivas e decisões compartilhadas fortalecem a precisão diagnóstica e ampliam a capacidade de enfrentar situações clínicas complexas.

Vigo Academy une tecnologia e educação em saúde

Igualmente, ferramentas digitais também foram incorporadas ao processo de capacitação. A Vigo Academy disponibiliza recursos como agentes baseados em inteligência artificial para esclarecimento de dúvidas, resumos organizados de debates, identificação de insights clínicos e grupos fechados de estudo. Nessas iniciativas, profissionais têm acesso a artigos científicos, newsletters temáticas e masterclasses conduzidas por especialistas, contribuindo para atualização constante e aprofundamento técnico em Cannabis medicinal.

Formação contínua garante segurança dos profissionais da saúde

As tendências descritas no anuário apontam que iniciativas educacionais são fundamentais para reduzir disparidades regionais na formação de prescritores. À medida que programas estruturados de capacitação se ampliam, a Cannabis medicinal tende a ser incorporada de forma mais consistente às práticas terapêuticas convencionais, favorecendo a consolidação de protocolos baseados em evidências e o fortalecimento da segurança clínica em âmbito nacional. É esta a lacuna que a Vigo Academy busca preencher.



Scanner facial leva saúde digital para área rural

Scanner facial leva saúde digital para área rural
Scanner facial leva saúde digital para área rural

Está em desenvolvimento, em Pilão Arcado (BA), um projeto que visa transformar o acesso à saúde no meio rural. A Saúde Golden, unidade de saúde e bem-estar do Grupo Golden, prepara a implantação de um sistema de scanner facial e triagem digital para monitorar em tempo real a condição de trabalhadores e famílias que vivem no campo.

A tecnologia fará parte da estrutura da Smart City Golden Agro, cidade rural planejada no semiárido baiano, e integra o programa de saúde digital e prevenção médica que compõe o ecossistema do grupo. O sistema reunirá dados clínicos e fisiológicos em prontuário eletrônico, permitindo acompanhamento contínuo e teleatendimento especializado.

"O scanner facial será o ponto de partida para uma nova era da saúde rural digital", afirma Jimena Mercadal – coordenação médica da Saúde Golden.Como funcionará o scanner facial

O equipamento será instalado em áreas produtivas, viveiros e residências da cidade agrointeligente, além de versão para aplicativo móvel. Utilizando biometria, sensores térmicos e análise óptica, o sistema avaliará parâmetros como temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca, oxigenação, nível de estresse e riscos cardiovasculares.

Os dados serão processados por inteligência artificial médica, que fará a triagem automática e enviará alertas a equipes locais ou ao Centro de Saúde Digital Golden, que operará via telemedicina. O sistema também armazenará histórico clínico eletrônico, facilitando o seguimento de pacientes e a emissão de receitas digitais.

Em casos de urgência, protocolos automáticos de primeiros socorros serão acionados, reduzindo o tempo de resposta em áreas isoladas. Segundo a coordenação técnica, o scanner não substitui o médico, mas aproxima profissionais de pacientes distantes, favorecendo a prevenção no campo.

Rede médica e teleatendimento

O sistema será integrado a uma rede de 46 especialidades médicas, incluindo clínica geral, cardiologia, endocrinologia, neurologia, pediatria, geriatria, ginecologia, ortopedia e nutrição. Trabalhadores e moradores poderão acessar os serviços por totens digitais instalados nas fazendas ou por celulares, realizando consultas e recebendo orientações médicas remotas.

Cada usuário terá um prontuário eletrônico individual, atualizado automaticamente com leituras biométricas e atendimentos via plataforma. As informações ficarão protegidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e subsidiarão ações de prevenção e segurança ocupacional.

Triagem e primeiros socorros automatizados

A Saúde Golden implantará estações de triagem e atendimento rápido, equipadas com kits de primeiros socorros, desfibriladores automáticos e sistemas de comunicação direta com o centro médico digital. Essas unidades funcionarão como minicentros de saúde rural, integrando monitoramento digital, atendimento presencial e suporte remoto.

A infraestrutura será alimentada por energia solar da Golden Vale Solar e construída pela Tríade Construtora, com tecnologia modular da Golden Home, garantindo autonomia energética e conforto térmico. Campanhas de vacinação, ergonomia e bem-estar serão coordenadas com as equipes de campo e o centro médico.

Energia e automação a serviço da vida

O sistema funcionará de forma autossustentável. A Golden Vale Solar fornecerá energia limpa aos equipamentos, enquanto a Beyond Domotics implantará a automação e a conectividade de dados entre sensores e centros médicos.

A Golden Home criará módulos habitacionais inteligentes para equipes de enfermagem e apoio técnico, com design eficiente e integração à paisagem rural, reforçando o conceito de infraestrutura humanizada.

Saúde como pilar da Smart City Golden Agro

A implantação do scanner facial e da rede médica digital marca o início da estrutura de saúde inteligente da Smart City Golden Agro — a primeira cidade rural planejada do Brasil. O projeto fará Pilão Arcado avançar no quesito tecnologia e saúde ocupacional no campo.

Com a integração entre Saúde Golden, Beyond, Golden Vale Solar, Golden Home e Tríade Construtora, o sistema cria um modelo replicável de atenção médica rural baseado em prevenção e sustentabilidade.

"Produzimos com eficiência, mas o que nos move é garantir bem-estar, harmonia e evolução consciente para quem faz tudo acontecer", destaca Júlio Camargo – direção geral do Grupo Golden.

Empresas integradas: Saúde Golden • Golden Agro • Beyond • Golden Vale Solar • Golden Home • Tríade Construtora • Gold Carbon 0



Black Friday 2025: uso do Pix dispara 56%, aponta TOTVS

Black Friday 2025: uso do Pix dispara 56%, aponta TOTVS
Black Friday 2025: uso do Pix dispara 56%, aponta TOTVS

A Black Friday continua a provar sua relevância para o varejo nacional, e em 2025 não foi diferente. Um levantamento realizado pela TOTVS por meio da plataforma VarejOnline by TOTVS aponta um crescimento de 12% no faturamento dos lojistas durante a sexta-feira, em comparação com 2024. Os dados, que analisaram a performance de milhares de clientes do sistema em todo o Brasil, demonstram não apenas a confiança do consumidor, mas também um amadurecimento estratégico por parte dos varejistas.

O protagonista desta data em 2025 foram as vendas via Pix, que apresentaram um aumento expressivo de 56% em comparação a 2024. O cartão de crédito segue como um pilar forte, apresentando também um crescimento sólido de 27%. Em contrapartida, o uso de dinheiro em espécie sofreu uma queda de 12%, sinalizando uma transição clara e definitiva para o digital.

O levantamento da plataforma VarejOnline by TOTVS detalha que o volume de vendas e o ticket médio cresceram 5%, enquanto o desconto oferecido pelos lojistas aumentou em 14%. Essa combinação indica um comportamento mais cauteloso dos consumidores, que já sabem identificar as promoções da temporada, mas ainda assim evitam excessos nas compras.

"Os números deste ano não mostram apenas que a Black Friday caiu de vez no gosto do brasileiro, mas que os varejistas têm aprendido a se preparar de forma estratégica", analisa Elói Assis, diretor-executivo para Varejo da TOTVS.



Lacre inteligente da Fractal busca fortalecer a performance no comércio exterior

Lacre inteligente da Fractal busca fortalecer a performance no comércio exterior
Lacre inteligente da Fractal busca fortalecer a performance no comércio exterior

A busca por operações seguras e previsíveis no comércio exterior pode elevar o interesse por tecnologias capazes de reforçar compliance, mitigar riscos e atender às exigências do Programa Operador Econômico Autorizado (OEA). Entre os elementos avaliados para a certificação, a integridade da carga e o controle de acesso aos volumes ocupam posição central.

A Fractal, empresa especializada em segurança tecnológica para cadeias logísticas, destaca que a adoção de dispositivos capazes de registrar violações, autenticar aberturas e gerar histórico auditável fortalece a performance das operações que buscam ou já mantêm o selo OEA. A tecnologia pode ampliar o controle de ponta a ponta e reduzir vulnerabilidades em processos de importação e exportação.

Para Mary Anne Amorim, cofundadora e CCO da Fractal, o uso de lacres tradicionais já não atende às exigências de uma cadeia globalizada. “O OEA exige previsibilidade, governança e fluxo operacional confiável. O lacre inteligente agrega camadas de segurança que o lacre físico não oferece, porque conecta dados, autentica eventos e registra tudo de forma interoperável”, afirma.

A executiva explica que o dispositivo inteligente funciona como parte de um ecossistema de integridade logística. “A tecnologia permite validar quem abriu, quando abriu e o local em que foi aberto (GPS). Esses dados se conectam a sistemas corporativos e plataformas governamentais, fortalecendo auditorias e reduzindo dúvidas sobre a custódia da carga”, destaca Amorim.

Segundo a Fractal, a rastreabilidade combinada à análise de eventos ajuda empresas a monitorar ocorrências em tempo real, antecipar riscos e atender requisitos de segurança previstos em normas internacionais.

“A precisão das informações melhora a tomada de decisão e reduz impactos financeiros decorrentes de inconsistências nos processos. É uma evolução importante para quem atua em comércio exterior”, acrescenta a executiva.



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