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Chiaki Mukai e Masanori Sugiyama são nomeados diretores externos da Axelspace Holdings

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A Axelspace Holdings Corporation tem o prazer de anunciar que deu as boas-vindas a Chiaki Mukai e Masanori Sugiyama como diretores externos e estabeleceu uma nova estrutura de gerenciamento.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20241015075237/pt/

Chiaki Mukai and Masanori Sugiyama Appointed as External Directors of Axelspace Holdings (Photo: Business Wire)

Chiaki Mukai and Masanori Sugiyama Appointed as External Directors of Axelspace Holdings (Photo: Business Wire)

Anúncio da Axelspace

https://www.axelspace.com/ja/news/newexternaldirectors2024/

Histórico das nomeações de diretores externos

Por meio da Axelspace Corporation, sua subsidiária consolidada fundada em 2008, a empresa vem expandindo os negócios espaciais utilizando microssatélites. Desenvolvemos, fabricamos e operamos com sucesso um total de 10 satélites, incluindo o WNISAT-1, o primeiro satélite de observação do gelo marinho do Ártico do mundo, e o RAPIS-1, o primeiro satélite que a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) confiou a um empreendimento espacial para desenvolvimento e operação. A AxelGlobe é a primeira constelação comercial de observação da Terra no Japão e tem fornecido dados de imagens de satélite a centenas de empresas clientes por meio de nossas empresas parceiras em cerca de 30 países ao redor do mundo.

Em 2022, anunciamos o negócio AxelLiner, que evoluiu de seu negócio original de satélites dedicados. A AxelLiner oferece uma solução completa para microssatélites, abrangendo tudo, do estudo de viabilidade inicial ao projeto, fabricação, lançamento e operação em órbita. Em julho deste ano, iniciamos um novo serviço chamado AxelLiner Laboratory (AL Lab), com foco na demonstração em órbita de componentes espaciais.

Com a nomeação desses dois novos diretores externos, nosso objetivo é fortalecer ainda mais nossa equipe de gestão e acelerar o crescimento dos negócios AxelGlobe e AxelLiner, trazendo serviços de utilização do espaço empregando microssatélites para toda a sociedade.

Visite o site a seguir para ver a lista da nossa equipe de gestão: https://www.axelspacehd.com/company/

Sobre a Axelspace Holdings Corporation

Local: Tóquio, Japão

Presidente e CEO: Yuya Nakamura

Fundação: março de 2020

Principal atividade: fornecer um serviço completo para microssatélites por meio do AxelLiner e oferecer a plataforma de observação da Terra AxelGlobe.

A empresa lida com o design, fabricação, arranjo de lançamento e suporteàoperação pós-lançamento para microssatélites e componentes relacionados, além de oferecer soluções de satélite.

Site: https://www.axelspacehd.com/en/

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Informações de Contato para a Mídia

Unidade de RP, Divisão de Promoção de Comunicação,

Axelspace Holdings Corporation

E-mail: pr@axelspace.com

Fonte: BUSINESS WIRE



ANANDA Scientific anuncia um estudo clínico que avalia o Nantheia™ ATL5 no tratamento do transtorno de uso de opioides e dor crônica concomitantes

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A ANANDAScientific Inc., uma empresa biofarmacêutica focada em pesquisa, anunciou hoje o início de um estudo clínico de avaliação do Nantheia™ ATL5, um medicamento experimental que usa canabidiol (CBD), aproveitando a tecnologia de liberação exclusiva da ANANDA, coadministrado com delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), por seu potencial de eficácia no tratamento do transtorno de uso de opioides (TUO) e da dor crônica concomitantes. (identificador do Clinical Trials.gov: NCT06544291).

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20241015817929/pt/

(Photo: Business Wire)

(Photo: Business Wire)

O ensaio será conduzido na Escola de Medicina de Yale. O estudo será liderado pelo Investigador Principal dr. Joao P. De Aquino, Diretor do Laboratório de Neurociências da Interação entre Dor e Dependência (PAIN) e Chefe Assistente de Psiquiatria Interna na Escola de Medicina de Yale. O financiamento para este teste é por meio de uma bolsa do Instituto Nacional de Abuso de Substâncias (NIDA).

O objetivo principal desse estudo é investigar o potencial terapêutico do Nantheia™ ATL5, coadministrado com THC, no alívio da dor e do desejo induzido por estímulos em pessoas com TUO e dor crônica. O objetivo secundário é determinar se a adição de uma dose de THC altera de forma independente o efeito do Nantheia™ ATL5 (CBD) sozinho.

Esse será um estudo cruzado, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com participantes que são mantidos em doses estáveis de metadona, designados aleatoriamente para receber doses únicas de Nantheia™ ATL5 (CBD 200mg, 400mg ou placebo), com THC (5mg, 10mg ou placebo).

“Estamos entusiasmados em colaborar com a ANANDA para iniciar esse estudo”, disse De Aquino. “Compreender como o CBD, coadministrado com baixas doses de THC, pode funcionar em conjunto para beneficiar pacientes com TUO e dor crônica pode levar a avanços significativos no tratamento dessas condições debilitantes.”

“Estamos muito satisfeitos por trabalhar com dr. De Aquino e a Escola de Medicina de Yale neste importante estudo para nosso medicamento experimental Nantheia™ ATL5, ” disse Sohail R. Zaidi, Diretor Executivo da ANANDA. “Esse estudo clínico é mais um passo importante em nossos esforços de desenvolvimento clínico focados na dependência de opioides, em que uma terapia não viciante é uma necessidade médica significativa não atendida.”

SOBRE O NANTHEIA™ ATL5

O Nantheia™ ATL5 é um medicamento em fase de investigação que combina canabidiol com a tecnologia de liberação exclusiva do ANANDALiquid Structure™. Estudos pré-clínicos e clínicos iniciais mostram que a tecnologia de liberação Liquid Structure ™ da ANANDA (licenciada a partir da Lyotropic Delivery Systems (LDS) Ltd, em Jerusalem, Israel) aumenta a eficácia, a absorção consistente e a estabilidade do canabidiol. O Nantheia™ ATL5 é um produto oral com 100 mg de canabidiol por cápsula de softgel.

Sobre a ANANDA Scientific

A ANANDA Scientific é uma empresa biofarmacêutica líder em pesquisa, focada no desenvolvimento de medicamentos que mudam a vida para transformar a saúde neuropsiquiátrica. Atualmente, a empresa está realizando estudos clínicos de alto calibre para avaliar indicações terapêuticas como o transtorno do estresse pós-traumático, dor, ansiedade, transtorno por uso de opioides e cessação do tabagismo. A tecnologia de liberação patenteada da empresa torna os canabinoides e os compostos derivados de plantas altamente biodisponíveis, solúveis em água e estáveis durante a vida útil. A ANANDA Scientific se dedica a produzir produtos farmacêuticos eficazes e premium que melhoram a vida dos pacientes.

Este comunicado de imprensa inclui declarações prospectivas que envolvem riscos e incertezas. Tais declarações são baseadas em suposições e expectativas atuais, que podem mudar ao longo do tempo.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Para obter mais informações, entre em contato:

ANANDA Scientific Inc.

Chris Moore

chris.moore@anandascientific.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Do chão de fábrica ao salão do automóvel: O comboio “Eurasian Tour with AITO” chega a Paris

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Do chão de fábrica ao salão do automóvel, o comboio “Eurasian Tour with AITO” – composto pelos veículos AITO 9, AITO 7 e AITO 5 – atravessou o continente eurasiano, percorrendo cerca de 15.000 quilômetros em 38 dias, passando por 12 países antes de chegar a Paris para participar do 90º Salão do Automóvel de Paris.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20241014931790/pt/

Press Conference (Photo: Business Wire)

Press Conference (Photo: Business Wire)

No dia 14 de outubro, sob o tema “Inteligência redefinindo o luxo”, a AITO apresentou sua linha de produtos líderes do setor e os avanços tecnológicos para um público global. Um AITO 9 muito especial – um membro importante do comboio “Eurasian Tour with AITO” – estava em exibição. Tendo concluído a longa expedição de Chongqing a Paris, a jornada do veículo comprovou o desempenho excepcional dos modelos da AITO em condições de estrada complexas e ambientes extremos.

Particularmente em regiões com infraestrutura de carregamento limitada, manter um fornecimento de energia confiável foi, sem dúvida, um dos maiores desafios para os veículos de novas energias durante a extensa “Eurasian Tour com AITO”. Entretanto, a tecnologia de extensor de alcance da AITO superou as limitações de carregamento, proporcionando a experiência de condução de um veículo totalmente elétrico. Ela abordou efetivamente a ansiedade de alcance e permitiu um alcance de condução ultralongo. Os recursos abrangentes de segurança, incluindo estrutura de corpo robusta, isolamento de bateria em 5 camadas e 20 funções de segurança ativa, melhoraram significativamente a segurança nas estradas durante a expedição.

A tecnologia de assistênciaàcondução inteligente da AITO provou ser essencial na redução da carga e fadiga do motorista durante viagens de longa distância, gerenciando 8.800 km dos 15.000 km totais da jornada. Além disso, o sistema de estacionamento inteligente da AITO demonstrou seu desempenho versátil, oferecendo múltiplos modos de estacionamento, capazes de navegar facilmente por espaços de estacionamento estreitos. Com a assistência de estacionamento remoto, os motoristas podiam selecionar um local de estacionamento e deixar o veículo completar o processo automaticamente, um recurso que capturou consistentemente a atenção dos residentes locais ao longo da turnê.

O desempenho incrível de toda a linha de produtos AITO resulta da versátil e sempre em evolução Plataforma AITO MF, que oferece quatro características principais: segurança inteligente, diversidade de trem de força, espaço de cabine adaptável e inteligência líder. A plataforma suporta múltiplas opções de energia, incluindo Super Range-extended Electric, Battery Electric e Ultra Hybrid. É a única plataforma na indústria compatível com todos os três novos sistemas de energia, proporcionando uma experiência de condução que é “agradável, conveniente e segura” para os consumidores.

Apoiada pela Plataforma AITO MF, a tecnologia Super Range-extender alcança uma eficiência térmica de 45% e uma taxa de conversão de combustível para energia de 3,65 kWh/L. Essa tecnologia se adapta a todos os cenários de condução, fornecendo energia elétrica para a condução urbana e reabastecimento sem esforço para viagens entre cidades. Oferecendo “o mesmo desempenho com metade do consumo de combustível”, ela fornece potência comparável a um motor de combustão interna tradicional de 3.0T. A experiência de condução assemelha-se a de um veículo totalmente elétrico, com uma cabine silenciosa, aceleração suave e manuseio ultrarresponsivo. Além disso, pode servir como uma fonte de energia externa durante acampamentos ao ar livre. A tecnologia também adapta a geração de energia com base nos hábitos de condução do usuário, otimizando NVH (ruído, vibração e aspereza) e eficiência de combustível para uma jornada refinada e econômica.

A excelente qualidade dos veículos AITO é impulsionada por uma avançada fabricação inteligente. A AITO desenvolveu uma plataforma digital proprietária central, aproveitando a tecnologia para interligar os equipamentos de produção com os dados. Com mais de 3.000 robôs e 100% de automação nos principais processos, a Super Fábrica atinge uma eficiência de produção líder na indústria, sustentando uma fabricação flexível, transparente, automatizada, interconectada e inteligente. Sendo a primeira a adotar uma unidade de fundição sob pressão de nível de 10.000 toneladas, a AITO garante uma produção eficiente, leve e segura, melhorando a qualidade e a produtividade dos produtos.

Como uma marca de veículos elétricos inteligentes de alto padrão da China, a AITO está desbravando fronteiras nos veículos inteligentes de nova energia, introduzindo novos conceitos de luxo ao combinar “Luxo Tradicional e Luxo Tecnológico”, para oferecer experiências de mobilidade inteligente de ponta aos consumidores em todas as partes do mundo.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Joanna Gong

gongqiong@dsconsulting.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Primavera é a estação do ano marcada pelo florescimento das plantas

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Nesta época do ano, quando as espécies estão florescendo, elas precisam de cuidados especiais, como a rega constante e adubação adequada para cada tipo de espécie, ainda assim, leva algum tempo para que um jardim fique bonito e bem formado.

No início da primavera é indicado evitar espécies com folhas delicadas como é o caso das tropicais. Já no final da Primavera certas espécies já estarão revigoradas e florescendo muito bem, como é o caso das Impatiens, Margaridas, Gardenia, dentre outras.

“A definição das espécies de um projeto paisagístico dependerá do clima da região, do tamanho do local e do objetivo da área verde. Para evitar problemas com fiações subterrâneas, são recomendados espécies com raízes menos agressivas”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

O planejamento ornamental no plantio de árvores exige cuidado e conhecimento técnico para que elas não se tornem impróprias ao local, depois de crescidas. Para isso, as espécies devem ser muito bem escolhidas, pois a ausência de um plano antecipado pode ocorrer na quebra da calçada, danos à rede elétrica e no comprometimento de edificações.

Segundo a paisagista Daniela Sedo, os canteiros para plantio de árvores que ficam floridas em calçadas devem ser permeáveis para um melhor desenvolvimento da planta. O espaço deixado para a raiz e o tronco se desenvolverem deve ser de pelo menos 1 m x 1 m, variando de acordo com a espécie, pois geralmente canteiros menores acabam prejudicando o crescimento da planta e das raízes.

Com a crescente tendência de trazer a natureza para dentro de casa, a presença de plantas de interior se tornou um símbolo de bem-estar e estilo. No entanto, esse amor pelo verde pode esconder perigos, especialmente para pessoas alérgicas. As reações adversas, que vão de espirros a irritações mais graves, podem ser desencadeadas por espécies comuns que decoram nossos lares.

A primavera é uma estação que traz um incremento nos níveis de pólen, o que pode ser desafiador àqueles que já enfrentam alergias. Monitorar as contagens de pólen, por meio de sites, aplicativos e serviços meteorológicos locais pode ser uma estratégia eficaz nesse contexto, para evitar atividades ao ar livre em dias de alta polinização.

“O encanto das plantas não deve ofuscar os riscos que algumas delas representam para a saúde, especialmente em épocas de polinização intensa”, alerta a especialista em doenças respiratórias Dra. Cristiane Passos Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista. Entre as espécies mais problemáticas, segundo ela, estão o Lírio da Paz, popular por suas flores, mas que pode causar reações adversas, e a Samambaia, que tende a acumular poeira e mofo, agravando problemas alérgicos.

Outras plantas, como o Ficus e as Orquídeas, também podem liberar substâncias irritantes, potencializando a sensibilidade em indivíduos predispostos. “Para quem sofre de alergias, é importante considerar o tipo de planta que se tem em casa. Alternativas mais seguras, como o Aloe vera e a Palmeira de Areca, podem ser opções viáveis que ajudam a melhorar a qualidade do ar sem causar reações alérgicas”, sugere a especialista.

“As flores e plantas, símbolos universais de beleza, possuem o poder de alegrar a alma e celebrar momentos inesquecíveis. Para orientações personalizadas para mantê-las por perto, é necessário consultar um otorrinolaringologista ou alergologista, especialmente se já existe histórico de alergias”, conclui Vininha F. Carvalho.



FAEP promove ciclo de palestras sobre pedagogia inovadora e formação docente

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Em comemoração ao Dia do Professor, celebrado em 15 de outubro, o Centro Universitário FAEP realizará um ciclo de palestras nos dias 15, 16 e 17 de outubro. O evento, que acontecerá presencialmente, com transmissão online pelo YouTube, das 19h30 às 21h00, na Rua Cordeiro da Silva, 143 – Taipas, São Paulo, contará com a participação de especialistas renomados nas áreas de pedagogia e educação. A programação abordará temas fundamentais para a formação de professores e o desenvolvimento de práticas educacionais inovadoras, promovendo uma rica troca de experiências entre os participantes.

Programação do evento:

  • Dia 15 (terça-feira): palestra com o professor Marcelo Rito, abordando “O pensamento de Rudolf Steiner e as práticas da pedagogia Waldorf”. O professor Rito é doutor em Didática e Teorias de Ensino pela USP e coordenador do curso de Pedagogia da Faculdade Rudolf Steiner. Com vasta experiência na formação de educadores e na pesquisa da história da educação, ele discutirá as bases filosóficas e práticas da pedagogia Waldorf, uma abordagem que valoriza o desenvolvimento integral do aluno.
  • Dia 16 (quarta-feira): palestra com a professora Mara Lucia Ribeiro, cujo tema será “Formação de professores e currículo: um processo dialógico”. Doutoranda em Educação pela UNIFESP, Mara Lucia é pesquisadora em formação docente e políticas públicas, trazendo uma visão ampla sobre a construção curricular cotidiana das escolas como fonte de formação do professor.
  • Dia 17 (quinta-feira): palestra com a professora Danielle Wolff, que falará sobre “Valores que sustentam a prática educativa de Reggio Emilia: o que se esconde no que é visível”. Fundadora do CEDUC – Centro de Formação Profissional e Educacional –, Danielle explorará a abordagem educativa, que valoriza a autonomia dos aprendizes e a criação de ambientes que favoreçam a aprendizagem.  A palestrante também é psicóloga de formação, especialista em Educação Infantil pela USP, Mestre em Coordenação Pedagógica para Instituições de Educação Infantil, pela Universidade de Módena e Reggio Emília, na Itália.

Segundo a professora Ana Gentil, do Centro Universitário FAEP, uma das organizadoras do evento, a Semana da Educação não se restringe apenas aos cursos de licenciatura, mas visa envolver toda a comunidade acadêmica. “A importância dessa semana é que ela nos convida a repensar nossos objetivos, as práticas pedagógicas e os fundamentos que orientam cada área de conhecimento. Escolhemos abordar duas metodologias pedagógicas que desafiam nossas concepções tradicionais de ensino: a pedagogia Waldorf e a abordagem de Reggio Emilia. Essas práticas possuem bases filosóficas e antropológicas profundas e podem trazer novas perspectivas ao debate educacional”, explicou.

Ana Gentil também destacou a relevância das palestras programadas, que serão conduzidas por profissionais com ampla experiência na área. “No dia 15 de outubro, o professor Marcelo Rito vai tratar da pedagogia Waldorf, que possui um enfoque no desenvolvimento integral do aluno, tanto na educação básica quanto superior. Já no dia 16, a professora Mara Lucia Ribeiro vai falar sobre a construção do currículo como um processo vivo, que acontece no cotidiano das instituições educacionais. É um tema fundamental para quem trabalha com a formação docente. O currículo é uma prática pedagógica transformadora que, ao longo do cotidiano escolar, molda tanto os professores quanto todos os trabalhadores da escola. Para o docente, esse processo reflexivo contribui para a construção e fortalecimento de sua identidade profissional e de suas práticas pedagógicas. ” Ao falar sobre a palestra de encerramento, no dia 17, Ana ressaltou a relevância da abordagem de Reggio Emilia. “Essa metodologia, criada em um contexto histórico particular na cidade italiana de Reggio Emilia, revolucionou a forma como enxergamos a educação infantil, especialmente no que diz respeito à primeira infância.

A professora Rosângela Reis, coordenadora dos cursos de licenciatura do Centro Universitário FAEP, idealizadora do evento, reforçou o impacto que essas discussões podem gerar. “Nosso objetivo é proporcionar aos alunos a vivência com essas abordagens pedagógicas que muitas vezes escutamos falar, mas não conhecemos em profundidade. Ao trazer especialistas que vivem essas práticas no dia a dia, como o professor Marcelo e a professora Mara, pretendemos ampliar o repertório dos futuros educadores, oferecendo ferramentas práticas para diferentes contextos escolares”, afirmou Rosângela. Sobre a palestra do dia 17, Rosângela destacou a presença da professora Danielle Wolff, especialista na abordagem de Reggio Emilia. “A Danielle é fundadora do CEDUC e traz a experiência de ter vivido intensamente a prática educativa dessa escola italiana. Ela vai compartilhar conosco como essa abordagem valoriza a autonomia das crianças e como podemos aplicar esses princípios no Brasil. É uma oportunidade única para os alunos compreenderem como essas metodologias inovadoras podem ser incorporadas às suas práticas pedagógicas.”

Para participar, basta se inscrever pelo Sympla



Carros coloridos perdem espaço no mercado global

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Nos últimos 20 anos, o mercado automotivo tem se tornado cada vez mais monocromático, com uma queda significativa no número de carros coloridos em todo o mundo. Em 2023, 80% dos veículos vendidos eram das cores branco, preto, cinza e prata, um aumento considerável em relação a 60,3% registrado em 2004. A análise da iSeeCars, que estudou mais de 20 milhões de carros usados vendidos durante quase duas décadas, revela que o cinza ganhou a maior participação, crescendo 81,9%, enquanto o branco aumentou 77,4%. Em contrapartida, o prata perdeu 52,2% de seu espaço no mercado.

As cores consideradas “coloridas” têm visto um declínio acentuado. As maiores quedas foram observadas em tons como dourado (-96,8%), roxo (-92,7%), marrom (-86,5%), bege (-85,3%) e amarelo (-75,7%). Esse fenômeno se dá mesmo com a diversidade de cores oferecidas pelas montadoras, que se mantém praticamente a mesma, com uma média de 6,7 cores por modelo atualmente, em comparação a 7,1 em 2004.

Ter um carro de cor exótica pode ter suas vantagens e desvantagens. Por um lado, carros coloridos são frequentemente uma expressão da personalidade do motorista, permitindo que ele se destaque em meio à multidão. Além disso, cores mais vivas podem aumentar a visibilidade e, consequentemente, a segurança nas estradas.

“Em alguns casos, modelos coloridos podem atrair colecionadores e entusiastas, aumentando seu valor de revenda”, comenta Aender Dias, profissional de martelinho de ouro há quase 20 anos. Especialista em fazer reparos em carros de cores exóticas, Aender viaja o mundo desamassando automóveis de luxo. Ele explica que, ao sofrer danos na lataria, carros de cores especiais podem enfrentar dificuldades para encontrar peças de reposição ou a mesma tonalidade de tinta para os reparos. “Por isso, muitos optam pelo martelinho de ouro, técnica artesanal que desamassa sem interferir na originalidade do carro”, explica o brasileiro.

Natural de Lagoa Santa, em Minas Gerais, Aender passa pelo menos seis meses por ano na Europa, entre Alemanha, Itália e Espanha, consertando carros de marcas como McLaren, Porsche e Lamborghini. Segundo ele, um dos concertos mais desafiadores foi feito em um Mini Cooper edição especial, em tom de roxo degradê. “Por não ser possível replicar a pintura original de fábrica, foi preciso desamassar a lataria artesanalmente com martelinho de ouro e depois recuperar a pintura com pincel, camuflando os arranhões”, disse. “Um trabalho que normalmente levaria um dia para ser concluído em um carro de tonalidade comum levou cerca de três dias por ser uma cor especial”, compara.

Segundo uma pesquisa da SEAT, as preferências pelas cores dos carros mudam de acordo com as culturas e crenças do país. Na Europa e nos Estados Unidos, a cor azul ocupa um lugar de destaque, com uma participação de 10%, enquanto na China é rara. Os países mediterrâneos preferem cores mais brilhantes. Na Espanha, o vermelho é a terceira cor mais popular, enquanto ocupa a quarta posição na Itália e a sexta em mercados como a Suíça.

No Brasil, branco, preto e prata são as cores mais populares, com quase 85% da fatia de mercado. Depois vêm vermelho e azul, com aproximadamente 10%. Amarelo, laranja, verde e subtons giram em torno de 1%.

As tendências indicam que as cores branca, preta e cinza continuarão a dominar o mercado global em 2024. Entretanto, empresas como a Axalta, de tintas automotivas, buscam quebrar a monotonia do setor com o lançamento de cores mais ousadas. Para 2024, a companhia introduziu o “Starry Night”, um tom de preto que mistura flocos de azul claro e prata, simbolizando uma fusão do clássico com o contemporâneo.



Fintechs de crédito visam reforçar Open Finance, Drex e Pix

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Com modelos de negócios historicamente centrados em disrupção, as fintechs de crédito seguem intensificando o uso de inovações financeiras com o objetivo de aprimorar suas ofertas de soluções e serviços. É o que aponta a mais recente edição da Pesquisa Fintechs de Crédito Digital, realizada pela Associação Brasileira de Crédito Digital – ABCD e pela PwC Brasil. De acordo com o estudo, o open finance lidera as iniciativas que as empresas do setor pretendem fortalecer em suas operações (38%). 

Moeda digital do Banco Central, o Drex, cuja segunda fase de seu projeto-piloto já foi anunciada pela autoridade monetária, aparece em segundo lugar, com 28%. Previsto para 2025, o Drex possibilitará que os brasileiros realizem vários tipos de transações financeiras por meio de ativos digitais e contratos inteligentes de forma segura e eficiente. 

Já o PIX, sucesso desde o lançamento e em avanço contínuo – em junho do ano que vem  será lançada a modalidade automática do mecanismo -, surge na terceira posição entre as inovações financeiras que o setor de crédito digital projeta intensificar (25%) em suas ofertas. Batendo recordes frequentes no volume de transações realizadas em um só dia, o sistema de pagamentos instantâneos já é utilizado por 58% das fintechs de crédito.  

A pesquisa revela também que estão no radar das fintechs de crédito aumentar a aposta em soluções de interoperabilidade, microcrédito descentralizado, marketplace de ativos digitais e open insurance. 

“O apetite das fintechs por inovações, sejam elas tecnológicas ou financeiras, sempre  norteou os negócios do setor, que se estabeleceu em meio à transformação digital”, afirma Claudia Amira, diretora-executiva da ABCD. “Todas essas novidades têm sido fundamentais para a redução de riscos, diminuição do custo de capital e, sobretudo, para a evolução da experiência dos clientes, fator cada vez mais determinante para o segmento”, completa a executiva. 

A Pesquisa Fintechs de Crédito Digital 2024 destaca ainda que as fintechs mantiveram o crescimento e expandiram sua atuação em 2023, concedendo R$ 21,1 bilhões em crédito, um aumento de 52% em relação ao ano anterior. Além disso, entre 2022 e 2023, as empresas do setor registraram crescimento de 79% no número de clientes pessoas físicas, chegando a 46,7 milhões no Brasil e cerca de 7 milhões no exterior. 

A pesquisa completa pode ser acessada em https://creditodigital.org.br/estudos/



Estudo aponta dados da indústria de máquinas e equipamentos

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Segundo os dados apresentados no relatório da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) a indústria de máquinas e equipamentos no Brasil encerrou o mês de agosto de 2024 com resultados mistos, mantendo a tendência de recuperação no mercado interno, mas enfrentando dificuldades nas exportações. Conforme informado na publicação, a receita líquida de vendas no mercado doméstico cresceu, impulsionando o setor, apesar de uma retração nas vendas para o exterior. No entanto, o estudo informa que a receita total, de R$ 27 bilhões, ainda foi 7,5% inferior ao mesmo período de 2023.

O relatório também aponta que, no acumulado do ano, a receita líquida atingiu R$ 174 bilhões, representando uma queda de 13,4% em relação ao mesmo período de 2023. O documento publicado ainda mostra que embora em retração, o resultado apresentou uma leve recuperação em comparação à queda de 14,4% acumulada até julho. O relatório mostra que esse desempenho reforça a importância do mercado interno para sustentar o crescimento do setor, já que as exportações de máquinas e equipamentos recuaram no mês.

O estudo aponta dados sobre as exportações de máquinas e equipamentos mostrando que o resultado foi marcado por uma queda de 29% em agosto em comparação com julho de 2024, e de 35,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Conforme detalhado no relatório, as exportações totalizaram US$ 946 milhões no mês, ficando abaixo da média histórica do setor. Com esse resultado, o setor acumulou uma retração de 10,4% nas exportações no ano, ampliando a queda de 5,7% observada até julho.

Por outro lado, a publicação mostra que as importações de máquinas e equipamentos registraram uma queda de 3,6% em comparação a julho, mas mantiveram estabilidade em relação a agosto de 2023. No acumulado do ano, o relatório aponta que as importações cresceram 6,9%, alcançando US$ 2,6 bilhões em agosto. O estudo revela que, apesar da queda pontual, as importações continuam em níveis historicamente elevados, impactando o espaço dos produtores locais no mercado nacional.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquias Trans Obra, afirmou que apesar da melhora no mercado doméstico, o setor enfrenta dificuldades significativas no comércio exterior, especialmente com a queda de 29% nas exportações em comparação com julho. Segundo ele, isso pode indicar uma dependência maior do mercado interno para sustentar o crescimento da indústria. José Antônio continuou dizendo que o cenário futuro da indústria da construção no Brasil pode ser impactado pela performance das importações e exportações de máquinas e equipamentos. “O relatório mostra que, enquanto as exportações recuaram, as importações continuam elevadas, com um crescimento acumulado de 6,9% no ano. Essa dinâmica pode reduzir a competitividade dos fabricantes nacionais no médio prazo, especialmente se o consumo interno não for capaz de sustentar o setor sozinho”.

Ainda sobre o relatório, dados mostram que em termos de consumo aparente, o estudo destacou um crescimento de 1,2% em agosto em relação a julho, e de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, no acumulado do ano, nota-se na publicação divulgada que o consumo nacional de máquinas ainda apresenta uma queda de 6%. O único setor que registrou desempenho negativo foi o agrícola, com uma retração de 24,3% nos investimentos em máquinas e equipamentos, segundo dados apresentados.

Perguntado sobre o assunto, José Antônio afirmou que em uma análise mais ampla, conforme os dados apresentados, a dependência do mercado interno para sustentar o crescimento da indústria se torna cada vez mais evidente. O especialista destaca que, sem uma recuperação mais robusta nas exportações, o setor pode enfrentar limitações na expansão de sua capacidade produtiva e no aumento da competitividade internacional. “São esses alguns dos motivos que vejo o setor de franquia de locação de equipamentos para construção civil, ter um papel importante no mercado nacional, quanto a economia nos custos de produção e manutenção no setor da indústria da construção”

José Antônio continuou dizendo que o setor de locação de máquinas e equipamentos é fundamental para a construção civil, pois desempenha um papel estratégico no aumento da eficiência e na redução de custos dos projetos. “A locação permite que empresas tenham acesso a uma ampla variedade de equipamentos modernos e especializados sem a necessidade de realizar grandes investimentos iniciais na compra de máquinas, o que é especialmente importante para pequenas e médias empresas”.

O relatório conclui que a indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de agosto utilizando 76% da sua capacidade instalada, um recuo de 0,2 pontos percentuais em relação a julho, mas 0,6 pontos percentuais acima do mesmo mês de 2023. Além disso, o estudo informa que o número de empregados no setor apresentou alta de 1,2% em agosto, totalizando 394.025 colaboradores.



Monetização em videogames gera o mesmo risco de vício que jogos de azar

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A recente mudança no modelo de receita de videogames tem colocado crianças e adolescentes no alvo da ludopatia, doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), caracterizada pelo desejo incontrolável de continuar jogando. Não basta mais só comprar o jogo: agora os usuários também têm de adquirir as loot boxes, ou caixas de recompensa, para progredir ou obter vantagens na disputa, deixando esse público à mercê dos mesmos efeitos dos jogos de azar, que são os hábitos compulsivos e o endividamento.

Para combater essa tendência, muitos países começaram a implementar regulamentações mais rigorosas. A Argentina, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Espanha e a Austrália já tomaram medidas para limitar o acesso de menores a jogos de azar e loot boxes e aumentar o controle sobre a identidade dos usuários. Órgãos de defesa reunidos na Organização Europeia de Consumidores (BEUC) e o próprio Parlamento Europeu discutem o endurecimento de regras no âmbito do bloco. No Brasil, entidades lideradas pela Anced (Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente) estão movendo ações civis públicas para barrar essa prática. O Ministério Público do Distrito Federal e o Conselho Federal de Psicologia emitiram pareceres em apoio à proibição.

“Há poucos anos, os videogames costumavam ser comprados uma única vez, o que garantia a experiência completa. Mas hoje em dia as empresas do setor costumam oferecer aos seus usuários videogames de graça, sendo as loot boxes e outras transações dentro do jogo a fonte mais importante de receita”, diz Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina. 

As caixas de recompensa contêm itens como novos personagens e skins de um determinado jogo, se assemelhando a pacotes de figurinhas daquele tema que representam surpresas para o jogador. Elas podem ser distribuídas gratuitamente em ações promocionais, mas geralmente são vendidas.

Influenciadores, muitas vezes sem transparência, fomentam essas práticas. As consequências podem ser severas, variando desde o desenvolvimento de um hábito viciante até o endividamento, muitas vezes desconhecido pelos pais. 

Algumas das principais franquias de videogames, como Candy Crush, Fortnite, FIFA, League of Legends ou Final Fantasy continuam a lançar títulos cujas receitas para compensar o custo de desenvolvimento do próprio jogo dependem muito de “loot boxes” ou microtransações. 

As “loot boxes” são uma dinâmica de monetização específica representada em produtos que podem ser adquiridos em um estágio específico de um jogo. Elas podem ocultar itens ou recompensas que são altamente valorizados pelas comunidades. De conteúdo aleatório e com custo, esses itens adquiriram um status tão importante que surgiu uma economia baseada neles, que podem até ser usados para apostar em sites de terceiros.

“A mecânica das ‘loot boxes’ funciona literalmente como a de qualquer cassino: o usuário tem que recarregar a conta com fundos monetários, depois faz sua aposta e, finalmente, espera que os gráficos girem para saber se ganhou ou perdeu. É assim que o serviço fornecido pelos videogames oferece semelhanças alarmantes com as características de um cassino on-line: na verdade, eles imitam a roleta e até mesmo as máquinas caça-níqueis”, acrescenta o pesquisador da ESET

Para proteger as crianças e adolescentes desse cenário preocupante, a ESET recomenda que os familiares mantenham uma comunicação aberta sobre as atividades online dos filhos, discutindo os riscos associados ao jogo patológico e às “loot boxes”. Além disso, é importante analisar em conjunto os anúncios de jogos de azar para que os jovens possam tomar decisões embasadas em informações claras e desenvolver hábitos saudáveis. A ESET também sugere incentivar a participação em atividades recreativas offline e dar o exemplo de um uso equilibrado dos dispositivos digitais, criando um ambiente seguro e saudável para as interações online dos menores.



Desafios trazidos pelas mudanças climáticas serão pauta no 35º Encontro Técnico

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Com foco nas mudanças climáticas, as mesas redondas e os painéis do 35º Encontro Técnico da AESabesp trarão discussões sobre tendências e inovações do saneamento. Temas como ESG, sustentabilidade e Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) são alguns destaques deste ano. Soluções tecnológicas e inovações no saneamento para evitar tragédias como as que ocorreram no último final de semana em virtude dos temporais em São Paulo e causaram a morte de sete pessoas serão amplamente debatidas por renomados especialistas.

O evento acontece entre os dias 22 e 24 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Promovido pela Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp), em parceria com a Associação dos Especialistas em Saneamento (AESAN), a edição deste ano traz o tema central “Saneamento Ambiental: condição fundamental para o enfrentamento das mudanças climáticas”.

“O Encontro Técnico Fenasan será o momento ideal para que as autoridades presentes e o meio acadêmico possam tratar e propor mudanças no sentido real da palavra. Trazer projetos e agregar ideias que possam cada vez mais contribuir para a redução do impacto das mudanças climáticas nas cidades”, analisa Luciomar Santos Werneck, presidente da AESabesp.

Serão foco das mesas redondas, por exemplo “Cidades Inteligentes e as Mudanças Climáticas”, “Desafios e Oportunidades dos Municípios Brasileiros diante das Mudanças Climáticas e da Segurança Hídrica”, “Resiliência Operacional: adaptação às mudanças climáticas e efeitos das catástrofes naturais nos sistemas de saneamento”, Drenagem urbana e as fortes consequências das mudanças climáticas nas cidades” e “IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas: a dinâmica de trabalho dos autores”.

Alinhamento aos ODS e ao ESG

Alinhada aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU e aos conceitos de ESG, a edição 2024 continuará ampliando o diálogo em torno das questões de saneamento ambiental, meio ambiente e sustentabilidade e promovendo o compartilhamento de conhecimento altamente qualificado.

O evento reunirá especialistas e profissionais como engenheiros, químicos, biólogos, técnicos, pesquisadores, estudantes, gestores e empresários que atuam no saneamento ambiental e, de forma geral, todas as pessoas interessadas no avanço da aplicação dos conhecimentos da engenharia e das inovações tecnológicas no setor, com participação de congressistas, visitantes da Feira e as mais diversas empresas da cadeia produtiva do saneamento: fabricantes, distribuidoras e prestadoras de serviços do mercado.

Além de polo de negócios e oportunidades de networking, o evento tem por objetivo a promoção e divulgação do desenvolvimento tecnológico do saneamento e de produtos empregados em sistemas de tratamento de água, adução e abastecimento e sistemas de coleta, tratamento de esgotos, drenagem e disposição final de resíduos e demais ações do saneamento ambiental.

A visitação à Fenasan, que é gratuita, será integrada à feira Waste Expo Brasil 2024, destinada à gestão dos resíduos sólidos; reciclagem, limpeza pública, saneamento urbano e geração de energia sustentável. Juntos, os eventos ampliam as oportunidades de networking e negócios para os mais de 22 mil visitantes esperados.

Para inscrições para o Encontro Técnico, basta acessar: https://www.fenasan.com.br/

Serviço

35º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2024 “Saneamento Ambiental: condição fundamental para o enfrentamento das mudanças climáticas”

Quando: de 22 a 24 de outubro de 2024

Onde: 35º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2024 – Expo Center Norte, em São Paulo, capital – Pavilhões Verde e Vermelho Expo Center Norte, em São Paulo/SP.

Visitação às feiras: gratuita

Para mais informações, basta acessar: https://www.fenasan.com.br/



Estudo aponta dados de desempenho na construção civil

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Conforme aponta o relatório Desempenho Econômico da Construção Civil, divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria em julho deste ano, o setor da construção civil no Brasil encerrou o primeiro semestre de 2024 com resultados sólidos. De acordo com os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de atividade do setor em junho de 2024 alcançou 49,9 pontos, o maior patamar registrado nos últimos 12 meses, demonstrando estabilidade no mercado. O estudo também ressalta que este resultado é equivalente ao mesmo período de 2023, reforçando a manutenção das atividades no setor.

O relatório mostra que o mercado de trabalho formal da construção civil apresentou um desempenho maior nos primeiros cinco meses do ano. Segundo o Novo Caged, o setor foi responsável pela criação de 159.203 novos empregos com carteira assinada. Esse número representou o melhor resultado para o período nos últimos 12 anos, colocando a construção civil como um dos principais motores da geração de empregos no país. Ainda sobre o relatório e em relação à distribuição desses postos, a construção de edifícios foi responsável por 42,48% do total, enquanto os serviços especializados e as obras de infraestrutura contribuíram com 32,93% e 24,59%, respectivamente.

O estudo aponta que em termos salariais, o setor da construção civil também apresentou dados para análise. Conforme os dados do Novo Caged, o salário médio de admissão no setor em maio de 2024 foi de R$ 2.290,41, superando a média geral de todas as atividades econômicas, que foi de R$ 2.132,64. O relatório também destaca a atratividade do setor para os jovens: cerca de 45,09% das novas vagas foram preenchidas por trabalhadores entre 18 e 29 anos.

A publicação também informa que geograficamente, São Paulo e Minas Gerais lideraram a criação de empregos no setor da construção, com os municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia e Curitiba despontando como os principais pólos de contratação. De acordo com o levantamento, somente Rondônia e Piauí apresentaram retração no mercado de trabalho do setor no período analisado.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de aluguel de equipamentos Franquia Trans Obra, afirmou que olhando para os resultados apresentados pelo relatório da CBIC, é possível perceber uma trajetória sólida e promissora para o setor da construção civil no Brasil. José Antônio continuou dizendo que a estabilidade no nível de atividade e o crescimento na geração de empregos indicam que o setor continua sendo um dos pilares da economia nacional, com um papel de destaque na criação de oportunidades formais de trabalho. “Com a crescente demanda por infraestrutura e edifícios, o cenário futuro sugere que o setor pode continuar impulsionando o crescimento econômico, especialmente com o foco em modernização tecnológica e qualificação de mão de obra. Entendo também que o setor de locação de equipamentos para construção civil deve estar em constante aprimoramento dos seus processos e na qualidade do seu atendimento, pois a locação de máquinas e equipamentos pode reduzir o custo de manutenção das empresas no setor da construção”.

Ainda sobre o relatório, é possível verificar que houve um aumento nos custos do setor, com o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) registrando um crescimento de 44,02% entre janeiro de 2020 e junho de 2024, acima da inflação oficial do país, que subiu 30,47% no mesmo período. O custo dos materiais de construção foi apontado no estudo como o de maior impacto em custos, com um aumento de 60,28%.

Perguntado sobre o estudo divulgado, José Antônio disse que é necessário que o setor da construção civil continue a investir em tecnologia e capacitação profissional, fatores que serão decisivos para assegurar sua competitividade a longo prazo. “Vejo que o setor também deve olhar de perto uma franquia de locação de equipamentos para construção civil para otimizar custos de manutenção e compra de equipamentos, visando maximizar recursos e alocar investimentos em outras áreas da empresa”.



Mulheres performam melhor na liderança, indica pesquisa

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As mulheres acumulam mais anos de estudo do que os homens, mas, proporcionalmente, estão menos presentes nos cargos de liderança no Brasil. A constatação é do Observatório Nacional da Indústria, em estudo baseado em microdados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com uma média de escolaridade quase dois anos superior à dos homens, apenas 39,1% dos cargos de liderança eram ocupados por mulheres no Brasil em 2023, número que se mantém desde o ano anterior. 

Quando conseguem chegar aos altos cargos, porém, as chefes se mostram mais confiáveis e próximas de seus funcionários: de acordo com uma pesquisa da FIA Business School, enquanto 72% dos funcionários afirmaram confiar totalmente nos CEOs masculinos, 79% disseram o mesmo sobre as líderes mulheres. Quando comandando, a pesquisa também revelou que que elas se mostram mais acessíveis e mais conhecidas pela equipe do que eles: para 79% dos subordinados, seus líderes homens são próximos, número que sobe para 84% quando a liderança é feminina.

Andréa Oliveira, diretora executiva da Marquise Incorporações, afirma que discussões sobre o papel das mulheres no mercado de trabalho são estratégicas para fortalecer a presença e a liderança feminina. O desafio é especialmente complexo em setores tradicionalmente masculinos, como o mercado imobiliário e a construção civil, no qual está inserida.

Mulheres em Foco

Em setembro, a companhia realizou o evento Mulheres em Foco, uma série de debates sobre temas como habilidades para liderança feminina, maternidade na carreira e criação de cidades mais inclusivas e seguras para mulheres. Abertas ao público, as conversas reuniram uma audiência de mais de 600 pessoas online e presencialmente. “Nós, mulheres, temos de nos lembrar sempre da importância de agir com autoconfiança e de nos posicionar de maneira assertiva, sem duvidar da nossa capacidade profissional”, afirma Andrea.

Segundo o estudo Dimensão pessoal e trabalho em 2023: Uma visão da força de trabalho global, do ADP Research Institute, mais homens (51%) do que mulheres (45%) na América Latina acreditam que a disparidade salarial entre gêneros diminuiu na empresa na qual trabalham nos últimos três anos.

A diminuição das diferenças na folha de pagamento, porém, nem sempre representam valorização plena: 44% das mulheres entrevistadas acreditam receber menos do que deveriam pelo seu trabalho, comparadas a 41% dos homens. Além disso, enquanto os funcionários alegaram à ADP que esperam receber reajustes médios de 8,5% no próximo ano, as trabalhadoras preveem aumentos de cerca de 8%.

Para reverter esse cenário, diversas empresas têm implementado iniciativas importantes. A Marquise Incorporações, por exemplo, conta com o Programa de Sucessão, voltado a identificar e formar possíveis sucessores e desenvolvendo competências e lideranças, e onde as mulheres são 80% dos participantes. Outra iniciativa é o Programa de Líderes, uma rede de apoio e troca de experiências para quem ocupa posições de destaque, em que as mulheres representam 50%. Há ainda o Centro de Excelência, universidade corporativa para capacitar mulheres a assumir e exercer com confiança os cargos de liderança, com mentorias e treinamentos.

“Chega a bater certo desânimo por, em pleno 2024, ainda estarmos repetindo o que parecem ser obviedades sobre o que é ser mulher. Mas, enquanto for preciso, e infelizmente ainda é preciso, nos cabe reafirmar que uma mulher pode ser o que ela quiser, do jeito que ela desejar e conseguir ser”, complementa a CEO da Marquise.



Pacientes com câncer precisam cuidar da saúde bucal

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A odontologia em oncologia é destinada a pacientes em tratamento de câncer ou já tratados do câncer. A prevenção e o diagnóstico do câncer de boca também estão relacionados com a odontologia em oncologia. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 704 mil novos casos de câncer por ano no triênio 2023–2025, e 15.100 casos de câncer de boca e orofaringe por ano neste mesmo triênio. O câncer de pele não melanoma tem a maior prevalência, 31,3%, depois o de mama feminina com 10,5%, seguido do de próstata com 10,2%, cólon e reto 6,5%, pulmão 4,6% e estômago 3,1%. A saúde bucal pode ser afetada pelo tratamento do câncer, independentemente do tipo de câncer acometido.  

O presidente da Câmara Técnica de Estomatologia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Dr. Fábio Alves, explicou sobre os principais cuidados envolvendo esses pacientes. Os cirurgiões-dentistas devem ter conhecimento da fase e tipo de tratamento oncológico em que o paciente se encontra ou se já finalizou seu tratamento. O tratamento odontológico pode ser realizado sem risco, em pacientes que fizeram ou estão realizando radioterapia, onde o campo irradiado não envolve áreas da mandíbula e/ou maxila.

“Esses pacientes podem ser submetidos a qualquer tipo de procedimento odontológico, pois a radioterapia em outras regiões do corpo não acarreta repercussões específicas na cavidade oral, dispensando cuidados adicionais”, pontua o especialista.

Contudo, nos casos de pacientes em que o câncer abrange a região da cabeça e pescoço e há necessidade de radioterapia, o cirurgião-dentista precisa evitar procedimentos clínicos invasivos que envolvam os tecidos ósseos. Exodontias e implantes devem ser evitados nestes pacientes. “Importante ressaltar que, mesmo após muitos anos, ainda existe risco de osteorradionecrose (necrose/morte do tecido ósseo)”, observa o integrante do CROSP.

Dr. Fábio salienta, ainda, como o cirurgião-dentista pode ser essencial nos cuidados na região bucal em indivíduos em tratamento de câncer, visto que a saúde bucal é essencial e algumas lesões podem surgir neste período, sendo a mucosite (inflamação da mucosa bucal) a mais frequente. Segundo ele, é necessário promover a prevenção desta alteração.   

“Todos os pacientes que irão iniciar tratamento para câncer bucal ou que serão submetidos ao transplante de medula óssea, devem passar por uma avaliação odontológica prévia. Isso visa melhorar a saúde bucal, fornecer orientações sobre higiene oral e eliminar possíveis focos de infecção na boca”, enfatiza o cirurgião-dentista. 

O especialista expõe que os pacientes oncológicos podem ter alterações orais em decorrência da própria doença, como também dos tratamentos de quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea que possam a vir realizar. 

As alterações orais podem incluir: mucosite oral, xerostomia, cáries de radiação, alteração do paladar e osteonecrose dos maxilares. 

Mucosite oral 

Causa: radioterapia e quimioterapia

Inflamação dolorosa da mucosa oral que pode variar de leve vermelhidão a ulcerações graves. Pode afetar a alimentação, fala e qualidade de vida, além de ser uma porta de entrada para infecções.  

Xerostomia ou boca seca

Causa: radioterapia

Sensação de boca seca que pode ser causada pela redução na produção de saliva ou da qualidade da saliva. Radioterapia na região da cabeça e pescoço pode danificar as glândulas salivares, reduzindo sua função. A boca seca favorece o aparecimento de cáries, infecções como candidíase, e dificulta a mastigação e deglutição.

Cárie de radiação

Causa: radioterapia 

Cárie que ocorre após radioterapia na região da cabeça e pescoço, afetando principalmente a superfície cervical dos dentes. A falta de saliva, juntamente com mudanças na composição salivar e nos hábitos alimentares, favorece o desenvolvimento de cárie de forma acelerada.

Infecções oportunistas

Causa: quimioterapia

Infecções por fungos (candidíase) e virais (herpes) são as mais frequentes. A imunossupressão causada pela quimioterapia e transplantes de medula óssea aumenta a suscetibilidade a infecções orais. 

Disgeusia

Causa: quimioterapia ou radioterapia

Alteração ou perda do sentido do paladar. Comum durante a quimioterapia e radioterapia na região da cabeça e pescoço. Pode diminuir o apetite e levar à desnutrição, além de comprometer a qualidade de vida.

Osteonecrose dos maxilares

Causa: radioterapia 

Morte do tecido ósseo da mandíbula ou maxilar. Está relacionada à radioterapia na cabeça e pescoço.. Pode causar dor severa, infecções e fraturas ósseas, dificultando o tratamento.

Osteonecrose associada a medicamentos

Causa: Medicamentos anti-reabsortivos (Denosumabe e Ácido zoledrônico)

Pacientes usando essas drogas devem ter cuidados com procedimentos cirúrgicos que envolvam a mandíbula e maxila. Demais tratamentos odontológicos não trazem riscos para seu desenvolvimento.

“Nós cirurgiões-dentistas auxiliamos no diagnóstico e controle das alterações na região bucal. Pacientes com a boca saudável suportam melhor o tratamento e apresentam menos riscos de interrupção do tratamento oncológico”, finaliza o Dr. Fábio Alves. 

 



US$ 12 trilhões são investidos em políticas industriais

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O governo anunciou, recentemente, mais recursos para o Nova Indústria Brasil (NIB), programa que tem como objetivo impulsionar a neoindustrialização do país. Agora, o total destinado a investimentos nesta agenda soma R$ 342,7 bilhões.

O valor representa um incremento de R$ 42,7 bilhões em relação aos recursos anunciados em janeiro, no lançamento da NIB. O montante adicional provém do aumento de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e de linhas de crédito do Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Nordeste (BNB), novos parceiros do programa.

“Essa ampliação de recursos é uma sinalização positiva para a indústria que precisa de mecanismos de financiamento para viabilizar novos investimentos”, diz José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho Administrativo da Asperbras, grupo que atua em diversos segmentos do setor industrial e do agronegócio. “Mas, vale ressaltar, o total disponibilizado é ainda pequeno frente ao que o restante do mundo está fazendo em políticas industriais”, conclui Colnaghi.

De fato, há uma verdadeira febre de políticas industriais em curso, sobretudo nos países desenvolvidos. Recursos públicos são empregados para estimular o desenvolvimento de soluções verdes, inovação, aumento das exportações e ganhos de produtividade.

Estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) identificou quase 2.600 medidas de política industrial em vigência. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) contabiliza US$ 12 trilhões de recursos públicos investidos em programas adotados na China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Reino Unido e União Europeia desde 2019.

O principal instrumento de política industrial implementado no mundo são os subsídios, de acordo com o FMI. Os países emergentes, depois dos subsídios, adotam, principalmente, as restrições comerciais às importações.

Os três principais mecanismos de incentivo utilizados pelos países desenvolvidos, por sua vez, são subsídios domésticos, subsídios à exportação e políticas de localização, como conteúdo local. “Isso ocorre porque as economias avançadas costumam ter maior espaço fiscal em seus orçamentos”, avalia José Roberto Colnaghi.

Desde 2021, só nos Estados Unidos, foram identificadas oito iniciativas que combinam políticas de estímulo econômico com estratégias destinadas ao desenvolvimento produtivo e tecnológico que somam US$ 6 trilhões. Entre elas, incentivo para a produção local de semicondutores, hoje dominada globalmente por Taiwan, que tem 60% do mercado.

Na Europa, os investimentos para estimular a indústria somam, pelo menos, US$ 1 trilhão . Há várias ações para desenvolver a indústria verde, como o Green Deal Industrial Plan e a Bioeconomy Strategy.

“Diante das cifras despendidas nos países desenvolvidos, o Nova Indústria Brasil é um programa tímido, mas é um começo”, observa José Roberto Colnaghi. “O importante é esta política pública se tornar uma política de estado, uma política perene, independentemente do governo da ocasião. Desta forma, o Brasil poderá ganhar competitividade para competir globalmente”, finaliza Colnaghi.



Neurocirurgião esclarece dúvidas sobre tumor cerebral

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Tumor é o crescimento anormal de células em qualquer tecido do corpo. Pode-se considerar como tumor cerebral o desenvolvimento atípico de células do encéfalo ou dos tecidos de sustentação. Trata-se de um grupo heterogêneo, que apresenta uma grande variedade de tipos, tamanhos, morfologia, sintomas e de tratamento.

O Dr. Felipe Salvagni Pereira (CRM 36999), neurocirurgião do Hospital VITA, explica que ao contrário do que se possa imaginar, cerca de 50% dos tumores intracranianos não são de origem primária do cérebro e, sim, de outros órgãos do corpo.

Segundo ele, algumas células tumorais têm a capacidade de chegar ao crânio via circulação sanguínea, se adaptarem e proliferarem, produzindo um novo tumor ou uma metástase. Os sítios mais comuns de metástase para o sistema nervoso central são de câncer de pulmão, mama, rim, colorretal e melanoma, e são sempre consideradas como doença maligna.

O médico explica ainda que o paciente, na maioria dos casos, é tratado com quimioterapia/imunoterapia e radioterapia, após a ressecção cirúrgica da lesão. “As metástases afetam principalmente a população de 30-40 anos, as causas variam de acordo com a origem do tumor e o neurocirurgião apresenta apenas uma pequena parte do tratamento, cujo alicerce deve ser o oncologista”, destaca.

Já os outros 50% dos tumores intracranianos podem ser divididos em benignos e malignos. O Dr. Felipe esclarece que o tumor benigno mais comum do crânio é o meningioma, que tem origem na meninge, uma espécie de carapaça que reveste o cérebro. “Diversas causas são atribuídas aos meningiomas, sendo a única comprovada cientificamente a exposição à radiação ionizante, porém apresenta relação com hormônios femininos, alterações genéticas e algumas síndromes como neurofibromatose tipo 2, sendo mais comuns em mulheres em idade fértil”, acrescenta. Lesões pequenas ou assintomáticas, podem ser acompanhadas com exame de imagem realizados a cada três a seis meses, enquanto lesões maiores e sintomáticas, o tratamento cirúrgico é o único curativo.

O médico descreve que as lesões primárias do cérebro são denominadas gliomas, pois têm origem na glia – tecido de sustentação do cérebro. “Possuem uma variedade de tipos e comportamento, sendo o mais comum e mais agressivo o glioblastoma multiforme – mais frequente em pacientes com mais de 65 anos”, alerta o especialista.

A classificação dos gliomas é realizada de acordo com a gravidade do tumor e varia de grau um a quatro, sendo os tumores de grau um e dois considerados de baixo grau de malignidade, e os de três e quatro, de alto grau de malignidade. “O principal critério para definir o grau da lesão é imunohistoquímico, ou seja, é diagnosticado por estudo molecular da biópsia. Apesar de grandes avanços da indústria farmacêutica na oncologia, para tumores cerebrais, o diagnóstico e o tratamento são essencialmente cirúrgicos. Por meio de biópsia de parte do tumor define-se o subtipo e comportamento da lesão, perfil de resposta à quimioterapia, à radioterapia e auxilia em definir o prognóstico do paciente”, ressalta.

No caso de tumores cerebrais, o Dr. Felipe explica que a ressecção cirúrgica está diretamente relacionada com a sobrevida dos pacientes. “Quanto maior a taxa de ressecção cirúrgica, maior a sobrevida, ou seja, nesse caso, o papel do neurocirurgião é essencial”, pontua.

“As principais causas dos gliomas são alterações genéticas, as quais causam uma falha do organismo em eliminar as células cancerosas, e não há como o paciente evitar o surgimento dessas lesões”, complementa o neurocirurgião.

Sintomas

O médico aponta que o principal sintoma de um tumor cerebral, seja maligno ou benigno, é a cefaleia (dor de cabeça), que em geral tem um padrão de aperto, uma pressão na cabeça contínua (pior do lado do tumor) e que intensifica durante a madrugada, pois em decúbito (deitado) a pressão intracraniana aumenta, podendo, inclusive, despertar o paciente.

“As crises convulsivas também são um dos sintomas mais comuns, grande parte dos diagnósticos são em pacientes previamente saudáveis que têm uma crise convulsiva e realizaram tomografia no pronto-atendimento e descobrem o tumor, foi assim, por exemplo, com o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt – ‘mão santa’, que teve uma crise durante uma viagem aos Estados Unidos e descobriu um glioma”, complementa o médico.

O neurocirurgião acrescenta que náusea, vômitos, borramento visual, alteração de comportamento, dificuldade na fala, escrita, coordenação, podendo variar de acordo com a área do cérebro que o tumor está invadindo, também são alguns sintomas comuns.

De acordo com o Dr. Felipe, o exame de triagem é a tomografia de crânio. “Se o exame apontar sinais de tumor, o procedimento ideal para elucidação diagnóstica e planejamento cirúrgico é a ressonância magnética”.

Procedimento cirúrgico

“A cirurgia para ressecção de tumores cerebrais é realizada por meio de microscópio cirúrgico”, descreve o Dr. Felipe. Ele explica que em geral, as cirurgias são eletivas – agendadas, não urgentes, pois o paciente precisa passar por uma liberação cardiológica para avaliar o seu risco cirúrgico e também com uma consulta pré-operatória com o anestesiologista para identificar os pontos críticos do procedimento, suspender ou adicionar medicações e orientar o jejum na noite anterior.

O procedimento cirúrgico leva em média de quatro a cinco horas, porém, tumores grandes podem demandar um dia inteiro de trabalho. Logo após o procedimento é realizada uma tomografia do crânio para garantir que a lesão foi ressecada, além de excluir complicações como isquemias ou hemorragias. “Os cuidados pós-operatórios são realizados em UTI por pelo menos 24 horas, sendo comum permanecer 48 horas”, destaca. 

A alta hospitalar é, geralmente, no terceiro dia após a cirurgia, devendo o paciente retornar para consulta em duas semanas, para a retirada dos pontos e receber o resultado da biópsia.

Em caso de lesões benignas, o tratamento cirúrgico pode e deve ser curativo, acompanhando com exames de imagens uma vez por ano por um período estipulado pelo médico. “Em caso de lesões malignas, é necessário um tratamento adjuvante, seja com medicação (quimioterapia/imunoterapia) ou irradiação (radioterapia), além de exames de imagens seriados com prazos menores, por exemplo a cada três meses”, enfatiza o médico.



URM e Protour apresentam: Vernissage “O Fio da Meada”

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A URM | Faculdade Roberto Miranda, situada em São Paulo, Capital, tem o prazer de convidar alunos, professores, artistas, influenciadores e empresários para a vernissage da exposição “O Fio da Meada”, que se inicia no próximo dia 10 de outubro com welcome drink a partir das 18h. 

A exposição reúne obras do artista Wanderley Bosquê, explorando a interconexão entre arte, memória e narrativas pessoais. “O Fio da Meada” convida os espectadores a desvendarem as histórias entrelaçadas que formam a rica tapeçaria da experiência humana.

Destaques da Exposição:

Esta vernissage é uma realização em colaboração com a URM | Faculdade Roberto Miranda e Sociedade Brasileira de Apoio ao Turismo, Hotelaria e Gastronomia, – Protour, que visam promover a arte e a cultura para um público heterogêneo e experiência inclusiva, através do uso de um app. que auxiliará na audiodescrição das obras com a tecnologia “Audioguide.app” fortalecendo laços entre educação e expressão artística.

  • Artistas em Foco: natural da cidade de Garça, interior de São Paulo, Wanderley desde cedo tece conexões entre o cotidiano e a arte. Com uma carreira que abrange 12 anos de ensino para crianças e adolescentes, ele agora dedica seu tempo ofertando aulas de pintura para adultos, proporcionando oportunidades para seus alunos despertarem habilidades artísticas e florescerem sob sua orientação. Wanderley expressa por meio de técnicas contemporâneas e tradicionais, sua visão sobre sentimentos humanos e as complexidades da vida moderna. Possui em sua trajetória, marcos de exposições em renomados locais como MASP e Nova York.
  • Obras em Exibição: As obras são expressadas associando a pintura e o bordado, numa ótica que envolve memória afetiva, natureza e as relações humanas, com o propósito de provocar no espectador reflexões sobre as infinitas possibilidades dos entrelaços e escolhas dos fios colorindo o destino de cada ponto bordado.
  • Programação:
  • As obras permanecerão expostas de 10 de outubro até 15 de dezembro de 2024.
  • Horário: De segunda a sexta-feira das 09h às 23h
  • Local:URM | Faculdade Roberto Miranda – Avenida Paulista, 1009 – 21º Andar
  • Entrada Gratuita

Networking e Conexões: o evento visa ser uma oportunidade para alunos e professores se conectarem com profissionais da arte e do mundo dos negócios, promovendo trocas valiosas e novas colaborações, especialmente no contexto das iniciativas da URM e Protur.

Para mais informações, basta entrar em contato com Paula Arnoldi. Telefone e WhatsApp + 55 11 99267-6242 e e-mail rh@faculdaderobertomiranda.edu.br 



Inteligência Artificial revoluciona setor financeiro

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O mercado financeiro tem explorado cada vez mais novas e revolucionárias tecnologias. A inteligência artificial (IA) está proporcionando às empresas ferramentas avançadas capazes de transformar e redefinir a gestão financeira, desde a análise de dados ao atendimento ao cliente. À medida que a tecnologia continua a evoluir, o impacto da IA no setor deve se aprofundar com benefícios significativos em eficiência operacional, segurança e personalização do atendimento.

O investimento em tecnologia de ponta no setor financeiro é promissor. Segundo dados do Ranking Idwall realizado entre janeiro e fevereiro de 2024 e que esclarece sobre investimentos estratégicos, os bancos brasileiros projetaram mais de 45 bilhões para a aquisição de novas tecnologias em 2023, um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Assim, o foco destes aportes envolverá a IA em soluções voltadas para automação, segurança cibernética inteligente, biometria, relacionamento com o cliente e o incentivo ao compartilhamento de dados.

Nesse sentido, as fintechs como a Fidúcia SCM tem o propósito de fornecer integrações abrangentes de serviços financeiros. Com uma plataforma de API RESTful, ela visa permitir que as empresas construam produtos personalizados adaptados às necessidades dos clientes. “Para que a Inteligência Artificial consiga beneficiar empresas e consumidores em todos os processos é preciso um gerenciamento integrado de identidade, um acompanhamento contínuo dos hábitos do consumidor e sua forma de consumo dos serviços financeiros, o que deve ser feito por uma empresa idônea e com expertise na área”, explica Mirela Francabandiera, CFO da Fidúcia SCM instituição financeira devidamente regulada pelo Banco Central do Brasil.

Mirela explica, ainda, que o investimento em inteligência artificial envolve desde algoritmos que aprimoram a análise de crédito até chatbots que transformam o atendimento ao cliente. “Alimentados por IA, os chats respondem a perguntas frequentes e realizam transações básicas, o que melhora a experiência do cliente e alivia a carga das equipes de atendimento”, comenta Francabandiera.

Além disso, a IA está moldando o futuro das finanças na análise de crédito com maior volume de dados, precisão e rapidez, na prevenção de fraudes monitorando transações em tempo real, na automação de processos, gestão de riscos e, claro, também na melhoria da experiência do cliente.  

Todos esses benefícios para o sistema financeiro serão cada vez mais necessários, já que a presença digital dos consumidores é irreversível. Como aponta o Ranking Idwall, dos 5604 entrevistados, 88% pretendem manter ou aumentar o uso de serviços financeiros digitais.

Assim, a tendência é que a tecnologia siga a passos largos revolucionando o setor bancário e proporcionando melhorias significativas em eficiência, personalização e segurança nos processos.  



Fine Line: a tendência em tatuagem que sintetiza a evolução

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De acordo com o último Censo do IBGE (2023), no município de São Paulo vivem 11.451.245 pessoas. Dentro desse grupo, a Prefeitura de São Paulo estima que mais de 360 mil imigrantes residam legalmente na cidade, isso sem levar em consideração os incontáveis fluxos internos de um país de dimensões continentais.

Neste contexto, repleto de matizes, a tatuagem surge como um documento da passagem do tempo e uma expressão artística de grupos diversos. Segundo a pesquisadora Mirela Berger (2000), as pinturas e tatuagens fazem do corpo um registro de escrita, uma pele social onde se podem ler as principais estruturas da vida nativa e os seus significados.

Atualmente, um dos estilos que mais tem popularidade é o fine line, traços finos e com aplicação ágil. “Uma das vertentes da old school americano é a fine line, que surgiu nos 1980 dentro da cultura biker e chicana, com a proposta de fazer tattoos de linha fina, mais detalhadas e, às vezes, usando só uma agulha na técnica conhecida como single needle. Pelas suas possibilidades e solidez, ela ganha diversas interpretações nos dias de hoje”, afirma Henrique Costa, tatuador.                                                               

Nos anos 2010, o avanço tecnológico possibilitou que mais pessoas tivessem acesso aos dispositivos móveis e acesso à internet de alta velocidade. Na democratização de acesso foi natural conhecer mais bandas e suas referências estéticas, sendo uma delas a tatuagem tradicional americana. 

“Eu só comecei a tatuar por causa da música. Foi a minha referência principal, eu via o Henry Rollins e o pessoal do Black Flag pela internet com aquelas tatuagem loucas e das antigas. Todo mundo com tatuagens muito coloridas, isso foi muito forte para mim. Me deu vontade de fazer parte daquele mundo”, comenta Bruno Silvério, tatuador.  

Antes, a conexão do jovem urbano não era só mediada pelos celulares e a internet, mas pelo que era visto e reproduzido nas ruas. Neste cenário, de virada dos anos 1990 para 2000, a arte urbana, principalmente, o grafite, influenciou a tatuagem de muitas pessoas.  

“Comecei como grafiteiro. Todas aquelas referências de letras com preenchimento e as cores fortes que chamam a atenção nos muros das cidades impactaram na minha formação como tatuador. Eu e muitos da minha geração, trouxemos estas referências para a nossa tatuagem em um estilo que ficou conhecido como New School, que se utilizou da tradição para traduzir a tatuagem ao que vivíamos”, complementa Márcio Duarte, tatuador. 

Antes das conexões urbanas e digitais serem o dínamo referencial da tatuagem culturalmente, as migrações de tatuadores emblemáticos para o Brasil marcaram a evolução da tatuagem no país. Ivan Szazi chegou a São Paulo com outros dois amigos húngaros, Misi e Lazlo, e consolidou uma escola de tatuagem oriental na América do Sul. 

De acordo com o livro, Uma história da Tatuagem no Brasil, o primeiro tatuador do Brasil também é tido como o estrangeiro. Knud Gregersen, o Tattoo Lucky. Ele foi um marujo dinamarquês que atracou no Brasil em 1959 e se registrou na Delegacia de Estrangeiros como pintor e desenhista. Atuou como tatuador em Santos por muitos anos e chegou até a ser personagem para escritores como o dramaturgo Plínio Marcos. 

Ainda de acordo com a obra escrita por Silvana Jeha, a história da tatuagem no Brasil é contada por diversas cores e linhas de vida de muitas pessoas que migraram para cá trazendo a sua cultura e de brasileiros que conectaram os seus traços com outras referências. A riqueza da tatuagem brasileira surge da multiplicidade de histórias, estilos, línguas e tintas. 



Sete destinos inteligentes para viajar na primavera

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A primavera marca o início de um período propício para o turismo, com temperaturas amenas e paisagens transformadas por flores e vegetação renovada. Cidades em diferentes regiões do Brasil se destacam nessa época por oferecer uma combinação de atrações naturais, culturais e de lazer. Entre os destinos escolhidos, encontram-se aqueles que se sobressaem por suas características, sendo apropriados para quem pretende aproveitar ao máximo essa estação.

Com a chegada dos dias ensolarados, torna-se comum a busca por cidades que ganham vida com suas paisagens naturais e atrações típicas da primavera. A seguir, sete cidades que apresentam características associadas à estação e que são reconhecidas por proporcionar boas oportunidades de lazer e turismo.

Sorocaba (SP) – Localizada no interior de São Paulo, Sorocaba é conhecida por combinar história, modernidade e lazer. Entre os pontos turísticos, o Parque Zoológico Municipal e o Parque Natural Chico Mendes destacam-se como espaços de contato direto com a natureza. As ciclovias da cidade representam uma alternativa para passeios de bicicleta.

Amparo (SP) – Parte do Circuito das Águas Paulista, Amparo é um destino que possui águas termais e arquitetura colonial no centro histórico, sendo uma opção para uma viagem com foco na tranquilidade e nas paisagens da Serra da Mantiqueira. O Polo Astronômico de Amparo oferece observação do céu estrelado e conhecimentos sobre astronomia.

São José do Rio Preto (SP) – A cidade apresenta uma forte vocação cultural, com eventos frequentes e espaços como o Parque da Represa Municipal. As áreas verdes se destacam como opções de lazer, além de uma rica cena gastronômica que atrai os visitantes.

Tomé-Açu (PA) – Situada no Pará, Tomé-Açu é conhecida como a “Terra da Pimenta” devido à sua produção de pimenta-do-reino. A influência da cultura japonesa e as belezas naturais locais fazem do município um exemplo de turismo sustentável, com foco na biodiversidade da Amazônia.

Anhembi (SP) – Banhada pelo Rio Tietê, Anhembi é um destino associado a esportes aquáticos e atividades ao ar livre. Na primavera, as paisagens ribeirinhas tornam-se mais atrativas, proporcionando momentos propícios para o descanso e lazer.

Ibitinga (SP) – Famosa por sua produção de bordados, Ibitinga é também um destino buscado por quem aprecia a tranquilidade. A Feira do Bordado e as lojas de artesanato local são atrativos que marcam a cidade, enquanto as áreas rurais oferecem opções de passeios ao ar livre.

Icém (SP) – Conhecida como “Cidade das Águas”, Icém apresenta represas e rios adequados para atividades como passeios de barco e pesca esportiva, sendo especialmente procurada na primavera e no verão por quem valoriza o contato com a natureza.

Esses destinos, que são contemplados no aplicativo e website “Destinos Inteligentes”, integram o guia digital especializado em turismo, disponibilizando informações sobre atrativos, restaurantes, hospedagens e eventos locais. “Todas essas cidades estão presentes no aplicativo e website da govtech Destinos Inteligentes”, afirma Edimar Martins, CEO da empresa. “Com o Guia Digital de Turismo e Eventos, é possível acessar dados relevantes para planejar uma viagem com praticidade e aproveitar ao máximo cada momento.”

 



Profissionais da saúde qualificados podem atuar nos EUA

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O visto EB-2 NIW (National Interest Waiver) surge como uma alternativa relevante para profissionais da saúde com experiência avançada que buscam atuar nos Estados Unidos. Diante de uma crescente demanda por profissionais qualificados, o EB-2 NIW possibilita que esses especialistas obtenham o Green Card sem a necessidade de uma oferta de trabalho formal. Esse processo visa atender áreas críticas do setor de saúde norte-americano, que enfrenta escassez de mão de obra.

Um estudo divulgado pelo Bureau of Labor Statistics (BLS) dos Estados Unidos aponta que o setor de saúde prevê uma adição de aproximadamente 2,6 milhões de novos empregos até 2031, com grande parte das vagas destinada a médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, entre outras funções. Essa situação resulta do envelhecimento da população e do aumento de doenças crônicas, fatores que pressionam o sistema de saúde e evidenciam a necessidade de profissionais capacitados.

Especialistas em assessoria imigratória observam que o visto EB-2 NIW se destaca por dispensar a exigência de uma oferta de trabalho prévia, o que facilita o processo para aqueles que atendem aos critérios de qualificação e experiência.

Wagner Pontes, CEO da D4U Immigration, destaca: “O EB-2 NIW oferece uma oportunidade interessante para profissionais da saúde que já possuem uma carreira consolidada e que buscam expandir suas oportunidades no mercado americano. A possibilidade de obter o Green Card sem a necessidade de um empregador patrocinador torna o processo mais ágil.”

Visto EB-2 NIW: Benefícios para Profissionais da Saúde

O visto EB-2 NIW apresenta-se como uma via para que profissionais da saúde possam residir e trabalhar nos Estados Unidos, com base na relevância de seu trabalho para o interesse nacional. Para se qualificar, é necessário que o candidato demonstre que sua atuação contribui de maneira significativa para a sociedade americana, especialmente em áreas críticas da saúde.

Profissionais como médicos em especialidades raras, cirurgiões e pesquisadores em campos avançados, como genética e oncologia, possuem maior probabilidade de aceitação no processo. Conforme dados do Health Resources and Services Administration (HRSA), há uma demanda crescente por esses especialistas, especialmente em regiões onde há escassez de mão de obra qualificada, reforçando a importância de iniciativas como o EB-2 NIW para preencher essas lacunas.

Requisitos e Etapas do Processo de Imigração

Para ser elegível ao EB-2 NIW, o candidato deve atender a critérios e requisitos específicos que incluem possuir diplomas e certificações reconhecidos internacionalmente, além de experiência comprovada em posições de liderança ou em especialidades de alta demanda. Além disso, é necessário apresentar documentação robusta, como cartas de recomendação que atestem a importância de seu trabalho para o interesse nacional.

O processo de preparação envolve a coleta de documentos que comprovem a relevância e a experiência profissional do candidato, incluindo publicações, prêmios e outros reconhecimentos acadêmicos. Especialistas recomendam a contratação de assessoria imigratória qualificada para garantir que a petição seja estruturada de maneira sólida e que atenda aos critérios exigidos pelo governo americano.



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