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ABB vai eletrificar mina de lítio Thacker Pass, nos Estados Unidos

A fabricante de equipamentos elétricos ABB anunciou um contrato com a mineradora Lithium Americas Corp. para eletrificar Thacker Pass, um dos maiores depósitos de lítio já identificados e de potencial comprovado nos Estados Unidos, localizado no Norte de Nevada. 

A ABB será responsável por criar pacotes de eletrificação para todas as fases da extração, com conjuntos de cubículos, centros de controle de motores, inversores de frequência, sistemas auxiliares de distribuição e de gerenciamento de energia, abrangendo todos os processos, da extração ao beneficiamento mineral. 

Especificadas para operação em ambientes hostis, as tecnologias serão disponibilizadas em módulos otimizados, já prontos para implantação, e integradas às plataformas digitais da ABB, que vão monitorar a saúde de ativos, os indicadores de produtividade e otimizar o uso de energia ao longo de toda a extração. 

A ABB ficará a cargo do processo de engenharia, desde a concepção de soluções de eletrificação, automação e digitalização até as respectivas implementações finais. As equipes da empresa já trabalham com os times de engenharia e de procurement da Lithium Americas e da construtora Bechtel para definir as primeiras especificações e prioridades da eletrificação. 

“A parceria com a ABB é um marco em nossa jornada para produzir lítio em Thacker Pass com responsabilidade e segurança”, afirmou Richard Gerspacher, EVP de Capital Projects da Lithium Americas. “A tecnologia e a expertise da empresa vão apoiar a disponibilização de lítio para o mercado americano, com benefícios econômicos para trabalhadores, empresas e comunidades.” 

A ABB tem experiência na eletrificação aplicada à mineração, com implantações já realizadas em todos os tipos de minas, em diversas partes do mundo. O portfólio da empresa reúne soluções para viabilizar a transição energética do segmento por meio da integração de tecnologias de eletrificação, automação e digitalização. 

Thacker Pass tem previsão de iniciar operações em 2027. Quando operacional, o projeto deverá disponibilizar até 40 mil toneladas anuais de carbonato de lítio, volume suficiente para produzir baterias para cerca de 800 mil automóveis elétricos por ano, segundo a ABB. 



Ensino superior: participação negra tem déficit de 20 pontos

Ensino superior: participação negra tem déficit de 20 pontos
Ensino superior: participação negra tem déficit de 20 pontos

Um levantamento inédito do Unico Skill, com base em dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o Sudeste é a região onde pessoas negras têm a menor representatividade no ensino superior quando comparada à sua presença na população. Nessa região, pretos e pardos são 49,3% dos habitantes, mas correspondem a 29,4% das pessoas com diploma universitário — diferença de 19,9 pontos percentuais. (O termo "negro" não aparece no Censo do IBGE, mas o Estatuto da Igualdade Racial define como população negra "o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas".)

No Centro-Oeste, a diferença é de 14,4 pontos (negros são 61,6% da população e 47,2% dos graduados). Em seguida, está o Nordeste (disparidade de 13,3 pontos, com negros formando 72,6% dos habitantes, mas 59,4% das pessoas com graduação). No Sul, a disparidade é de 12,3 pontos (negros são 26,7% da população e 14,5% dos graduados). A região Norte é a que tem a menor diferença: 8,9 pontos (com negros representando 76% da população e 67,1% dos graduados). Nacionalmente, a disparidade é de 19,2 pontos percentuais — negros são 55,5% da população, mas presença desse grupo entre pessoas graduadas é de 36,3%.

Os números melhoraram em relação ao Censo 2010, quando o déficit de representatividade de negros entre graduados era de 26,4 pontos (eram 50,9% dos habitantes do país e 24,6% dos formados). A melhora foi de 7,1 pontos percentuais. O número de pessoas negras que concluíram a universidade passou de 3,3 milhões em 2010 para 9,4 milhões em 2022, alta de quase 185%.

"A desigualdade no acesso ao ensino superior compromete o desenvolvimento social e econômico de todo o país. Um Brasil mais justo e produtivo passa, necessariamente, por mais inclusão na educação", afirma Adriana Dalben, head de Pessoas do Unico Skill.

Já a participação de brancos entre pessoas graduadas é maior do que a proporção desse grupo racial na população: nacionalmente, representam 43,5% da população e são 62,3% das pessoas com educação superior (diferença de 18,9 pontos percentuais). No Sudeste, a disparidade também é de 18,9 pontos. No Centro-Oeste, 14,6 pontos; Nordeste, 13,4. Sul, 11,8, e Norte, 10,8 pontos.

Diferença por gênero

Embora exista déficit de representatividade entre homens negros e mulheres negras no ensino superior do país, essa diferença é menor entre mulheres. Maior grupo demográfico do país, as mulheres negras representam 28% da população e compõem 22% das pessoas com educação superior — diferença de seis pontos percentuais. Já homens negros, que são 27,4% da população, representam 14,2% das pessoas que concluíram a graduação — nesse caso, a disparidade é de 13,2 pontos percentuais.

A única região em que um dos grupos, homens negros ou mulheres negras, tem um pequeno saldo positivo na representação entre pessoas com graduação é o Nordeste, onde mulheres negras são 37,2% da população e 38% entre os que concluíram a faculdade — vantagem de 0,8 ponto percentual. Por outro lado, essa é a região em que os homens negros têm o saldo mais negativo, de 14 pontos — são 35,4% dos habitantes, mas apenas 21,4% entre os graduados.

Para Adriana Dalben, "mudar esse cenário exige o envolvimento de toda a sociedade. O setor privado tem um papel fundamental ao investir em soluções que democratizam o acesso à educação, o que é positivo para a competitividade das próprias empresas e do país como um todo". Segundo o Ranking Mundial de Competitividade de 2025, do International Institute for Management Development, o Brasil ocupa o 58º lugar em uma lista com 69 nações, e o baixo nível educacional é um dos fatores que puxam o país para baixo.

Mais de 100 empresas já assumem esse papel por meio do vale-educação do Unico Skill. A lista inclui nomes como Nestlé, Heineken, banco BV, BMG, Motiva (antiga CCR), Ypê, Alelo, Pague Menos e outras, que juntas têm mais de 200 mil funcionários. Elas pagam um valor fixo mensal por pessoa, e os colaboradores passam a ter acesso gratuito a uma plataforma com mais de 26 mil opções de graduações, pós, MBA, cursos livres, técnicos, de idiomas e mentorias em mais de 100 instituições de ensino brasileiras e estrangeiras, como Ibmec, Insper, Mackenzie, FGV, USP, Estácio, CNA, Coursera, Kellogg, entre outras.

Sobre o Unico Skill

O Unico Skill é uma empresa brasileira que busca democratizar o conhecimento no ambiente corporativo, fornecendo educação ilimitada como benefício trabalhista a funcionários de empresas e seus dependentes. O benefício é ofertado por meio de um catálogo com milhares de cursos de diversas áreas, em diferentes níveis, de instituições renomadas do Brasil e do exterior. O Unico Skill tem mais de 100 clientes que, juntos, somam 200 mil colaboradores, e foi eleita uma das 100 Startups to Watch 2025, na categoria Tecnologia, pela revista Empresas & Grandes Negócios.



Pagos debate integração entre criptoativos e regulação

Pagos debate integração entre criptoativos e regulação
Pagos debate integração entre criptoativos e regulação

A Associação Pagos de Profissionais e Empresas de Meios de Pagamento realizou sua 39ª reunião, reunindo especialistas do setor financeiro, jurídico e tecnológico para discutir os desafios e oportunidades das stablecoins no Brasil. O painel “Stablecoins na prática: inovação, riscos e oportunidades regulatórias” abordou o cenário regulatório, técnico e de mercado desses ativos virtuais, com foco na integração entre inovação, compliance e segurança no sistema financeiro.

O debate do painel destacou o Marco Legal dos Criptoativos (Lei 14.478/2022) e as Consultas Públicas 109, 111 e 126 do Banco Central, que resultaram nas Resoluções BCB 519, 520 e 521, de 10/11/2025. “A regulação serve para dar uma acreditação de que a stablecoin é algo sério e possibilita que as pessoas possam, de fato, fazer o dinheiro circular”, afirmou o advogado Thiago Amaral, da BTLaw, ressaltando a importância da credibilidade para a adoção desses ativos. Edson Santos, da Colink Consultoria, reforçou o papel das stablecoins como instrumentos de proteção cambial e eficiência operacional. “A Chainalysis – mencionada em matéria do Valor Investe – disse que, entre julho de 2024 e julho de 2025, foram comercializados 319 bilhões em criptoativos, e que 90% disso é stablecoin”, afirmou. Ele também destacou que, embora o termo ainda soe novo para muitos, o tema stablecoins é relevante pelo seu crescimento e aplicabilidade.

Lições internacionais e o caminho brasileiro

Experiências dos EUA, União Europeia e Japão foram analisadas como referência. Santos observou: “Porque o Banco Central se inspira em exemplos fora do Brasil, conversa com o mercado, e sempre adota a melhor alternativa”. Amaral acrescentou: “Assim que as regras entrarem em vigor, em fevereiro de 2026, o Banco Central vai passar a autorizar empresas para atuarem como prestadoras de serviços de ativos virtuais, que também vão poder operar com stablecoins e, com isso, o BC passará a ter uma supervisão sobre essa empresa”.

Ele também comparou com o modelo norte-americano: “Nos Estados Unidos, tem uma regulação que facilita um pouco mais esses relatórios, que é o CEO atestando que aquilo existe, sob pena de responsabilidade criminal e civil. E, depois, anualmente, uma empresa especializada faz a auditoria do balanço daquela empresa”.

Compromisso institucional e visão estratégica

Pedrina Braga, Vice-Presidente de Assuntos Regulatórios e Compliance da Pagos, reforçou o papel da entidade como ponte entre o setor e os reguladores. “A integração entre inovação e regulação é essencial para o amadurecimento do setor e o fortalecimento da confiança no sistema financeiro”, afirmou. Ela também destacou o compromisso da associação em manter os associados atualizados e engajados nas discussões técnicas e regulatórias.

Stablecoins nas remessas e desafios de PLD-FT

Gabriel Della Torre, Vice-Presidente de Ativos Virtuais da Pagos, afirmou dizendo que “sem sombra de dúvidas, as stablecoins não poderão ser simplesmente ignoradas, e toda empresa que realiza remessas internacionais passará a utilizá-las”. Ele alertou: “De um lado, temos a vantagem de as redes serem públicas, permitindo rastrear transações com muito mais facilidade. De outro, enfrentamos a dificuldade de identificar as partes envolvidas no envio dos recursos”. Como solução, propôs: “Blockchains dedicadas ao meio corporativo, com carteiras identificadas, podem ser uma ótima alternativa”.

Autossoberania e usabilidade

João Paulo Oliveira, Stablecoins e Crossborder Payments, abordou a autossoberania como diferencial das stablecoins em relação ao dinheiro depositado em bancos. “O ativo é, de fato, meu. O dinheiro que eu tenho no banco nã está na minha mão — é uma dívida que o banco tem comigo. A stablecoin, tal qual um bem físico, está na minha posse”, explicou.

E alertou para os riscos operacionais: “Se eu transfiro para um endereço errado ou escolho uma rede equivocada, posso perder aquele ativo”. E completou: “Está muito longe de ter uma experiência como um Pix”, referindo-se à complexidade das interfaces e à fragmentação das stablecoins em múltiplas blockchains.

Desafios jurídicos e operacionais

Os especialistas destacaram entraves enfrentados pelas fintechs. Com a regulamentação, as empresas passam a ter que adotar, dentre diversas outras, políticas internas de segurança, Know Your Customer (KYC) e Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD).

A advogada Verônica Marins, da BTLaw, observou: “Hoje, no Brasil, temos em vigor a Lei 14.478 de 2022, que foi o marco desse mercado. Dispõe sobre diretrizes a serem observadas na prestação de serviços de ativos virtuais e na regulamentação das prestadoras de serviços de ativos virtuais e para fins tributários, a IN 1888 da Receita Federal, recentemente revogada pela IN 2291, obriga que sejam reportadas as operações relacionadas à criptomoeda. Outro desafio importante seria a interoperabilidade entre as redes. Por quê? Hoje, as criptomoedas e as stablecoins estão em diferentes redes”, apontando a necessidade de garantir rastreabilidade e conformidade em operações transfronteiriças e destacando a aplicação da Travel Rule como um dos pontos importantes.

Casos de uso e perspectivas de mercado

Segundo matéria da CriptoFácil, stablecoins já são utilizadas em remessas internacionais, câmbio, pagamentos e como reserva de valor. Relatório da TRM Labs apontou crescimento de 83% nas transações com stablecoins em relação a 2024, atingindo patamares históricos em 2025.

Perspectivas futuras

Para os especialistas, o Brasil está em fase de amadurecimento regulatório. A expectativa é que as normas editadas pelo Banco Central, para esse mercado, tragam inovação, segurança jurídica e proteção ao consumidor. “Hoje, a gente tem essa preocupação de evasão de divisas. Temos a resolução 277, que trata de câmbio, que foi alterada pela Resolução BCB 521 de 10 de novembro de 2025, para incluir ativos virtuais no mercado de câmbio. Todas as transações que você manda para fora ou traz dinheiro, obrigatoriamente têm que passar por câmbio e cumprir as regras de IOF. Atualmente, no Brasil, já temos a IN 2291 que obriga que sejam reportadas à Receita Federal as operações relacionadas à criptomoeda, assim como a lei de câmbio e a regulamentação, que passaram a inserir ativos virtuais no mercado de câmbio”, finalizou Marins.



UniFECAF lança cursos focados em creators e influenciadores

UniFECAF lança cursos focados em creators e influenciadores
UniFECAF lança cursos focados em creators e influenciadores

A UniFECAF anunciou o lançamento de uma graduação em Creator e Digital Influencer e de um curso livre chamado Creator Starter. As formações serão oferecidas de forma online, com aulas assíncronas e ao vivo, e têm como objetivo atender à demanda crescente por capacitação na economia digital, ampliando o acesso a conteúdos práticos sobre criação e gestão de presença online.

A graduação apresenta quatro eixos principais. O primeiro aborda identidade digital, para orientar o aluno a desenvolver uma presença consistente nas redes e transformar a produção de conteúdo em carreira. Outro módulo ensina a montagem de um mídia kit profissional, recurso essencial para apresentação a marcas. Há ainda conteúdos sobre fontes de monetização digital e estratégias para definir nicho, persona e comunicação eficaz.

O curso Creator Starter funciona como porta de entrada para quem busca estruturar os primeiros passos na criação de conteúdo. O programa traz técnicas iniciais para organização da presença digital e introduz formas de monetizar na internet.

As aulas contarão com profissionais atuantes no mercado, como Carol Siqueira, Daniel Orleans, Diego Cidade, Priscila Beatrice e Tayro Toledo.

O grupo reúne especialistas em criação de conteúdo, posicionamento digital, produção audiovisual e gestão de comunidades online. Cada professor atuará com foco prático, trazendo experiências do dia a dia da creator economy para dentro do curso. Segundo Tayro Toledo, a proposta é formar profissionais mais preparados para atuar em um mercado competitivo. "Estamos preparando criadores para ir além da produção espontânea. Queremos dar estrutura para quem busca transformar sua presença em negócio real, com planejamento, técnica e visão de longo prazo", afirma.

Segundo levantamento da plataforma Startups, apenas 22% dos 200 maiores creators do Brasil monetizam seus conteúdos em 2025, de acordo com a pesquisa "Qual o Cenário da Creator Economy no Brasil?", realizada pela Favikon em parceria com a agência People2Biz. O estudo mostra que, mesmo entre influenciadores de grande alcance, a monetização direta por marcas ainda é limitada, o que leva muitos a diversificar a renda com produtos, cursos e programas de afiliados.

Diante de um mercado em rápida expansão e cada vez mais disputado, a UniFECAF direciona seus esforços para a profissionalização dos criadores. A instituição busca preencher a lacuna de formação existente no setor ao oferecer conteúdos voltados à gestão de carreira, monetização e posicionamento estratégico. A expectativa é que a qualificação técnica contribua para elevar o nível de atuação dos novos profissionais e acompanhar o ritmo de crescimento da economia digital.



Novo marco do EAD redefine ensino e impulsiona ofertas

Novo marco do EAD redefine ensino e impulsiona ofertas
Novo marco do EAD redefine ensino e impulsiona ofertas

Em maio deste ano, o Ministério da Educação (MEC) oficializou o novo marco regulatório da Educação a Distância (EAD), com o objetivo de elevar a qualidade da formação acadêmica em todo o país. Este novo marco inclui a determinação de que cursos da área da saúde, como Enfermagem, passem a ser ofertados exclusivamente no formato 100% presencial, reforçando a necessidade de práticas supervisionadas e atividades clínicas estruturadas.

O novo marco regulatório também introduz a obrigatoriedade de avaliações presenciais a cada dez semanas, das quais ao menos um terço deverá conter questões discursivas. A medida busca fortalecer os mecanismos de controle acadêmico e assegurar maior rigor nos processos avaliativos da modalidade digital.

Outra diretriz central é a exigência de infraestrutura mínima nos polos presenciais de EAD, que deverão contar com recepção, salas de atendimento e laboratórios de informática. Para cursos que envolvem atividades práticas, a regulamentação determina que os polos ofereçam laboratórios físicos com qualidade equivalente aos utilizados nas graduações presenciais, garantindo que a formação no EAD não seja inferior ou incompleta.

O MEC também estabeleceu a proibição do compartilhamento de polos entre diferentes instituições de ensino, com o intuito de assegurar identidade institucional, responsabilidade exclusiva sobre os espaços e maior padronização na oferta educacional. Até que a versão final do marco seja publicada, seguem suspensos os processos de credenciamento e a autorização de novos cursos de graduação a distância.

Além da área da saúde, o Ministério já confirmou que graduações como Engenharias e Licenciaturas não poderão mais ser ofertadas integralmente online. 

Impacto para o setor e para os estudantes

O novo marco regulatório inaugura uma fase de transição. Instituições que historicamente investiram em infraestrutura, metodologias ativas e acompanhamento pedagógico devem conseguir sobreviver e até se destacar nesse novo cenário. Já organizações que priorizavam expansão rápida, oferta massiva e baixos investimentos estruturais devem enfrentar dificuldades para se adequar, afirma o CEO da UniFECAF, Marcel Gama. 

Entre as instituições que afirmam estar preparadas para a transição está a UniFECAF, que nos últimos anos ampliou significativamente sua rede de polos e investiu em infraestrutura, inovação educacional e suporte contínuo ao aluno. Marcel também destaca que o novo marco regulatório reforçando um caminho que a UniFECAF já vinha trilhando.

"A nova regulamentação não nos surpreende, ela apenas oficializa práticas que já fazem parte da nossa cultura institucional", afirma Marcel.  "Investimos em polos com laboratórios, metodologias ativas e acompanhamento pedagógico porque acreditamos que o aluno EAD merece a mesma qualidade de formação que o presencial. O marco consolida essa visão e mostra que o setor caminha para um modelo mais responsável e sustentável."

A UniFECAF aproveita o momento de reorganização do setor para reforçar seu compromisso com o acesso e a democratização do ensino superior. Em meio às mudanças regulatórias, a instituição lançou uma campanha oferecendo opções de matrícula para quem deseja iniciar uma graduação ainda  em 2025.

O movimento busca atender a um público que, diante das novas exigências do MEC, busca instituições seguras, bem avaliadas e com infraestrutura compatível com os padrões que serão exigidos. A combinação entre regulamento mais rígido, maior transparência e benefícios financeiros pode impulsionar a procura por cursos que unem flexibilidade, estrutura sólida e preços acessíveis.

Com a implementação do novo marco regulatório, o EAD brasileiro entra em uma fase de maturidade institucional inédita. Rodrigo Capelato, diretor do Semesp,  Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil comenta: "as mudanças exigem adaptação, investimentos e revisão de modelos pedagógicos, mas também representam um avanço necessário para consolidar a modalidade como uma via legítima, confiável e tecnicamente consistente de formação profissional. Nesse contexto, instituições que já operam com rigor acadêmico despontam como protagonistas de um novo ciclo da educação superior digital no país, marcado por qualidade, inovação e maior responsabilidade com o futuro dos estudantes."



IERE 2025 revela avanços na pauta racial corporativa

O ambiente corporativo brasileiro registrou, em 2025, um marco na mensuração da equidade racial. O Índice de Equidade Racial nas Empresas (IERE), elaborado pela Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, alcançou recorde de 84 empresas participantes, quase o dobro das maiores edições anteriores (48 organizações em 2022 e 2023).

Os dados completos e informações metodológicas podem ser consultados no site oficial da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, que disponibiliza relatórios e publicações sobre o tema.

Avanço na participação e representatividade setorial

Pela primeira vez, 40 das 84 empresas participantes não eram signatárias da Iniciativa, o que ampliou significativamente a amostra analisada e permitiu observar padrões mais diversificados de maturidade em diversidade racial.

Juntas, as organizações reportaram R$ 1,13 trilhão em faturamento anual — equivalente a aproximadamente 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro — e 9,5 milhões de colaboradores.

Os setores com maior representação foram:

  • Indústria de Transformação (14)
  • Comércio, Transporte, Armazenagem e Correio (9)
  • Informação e Comunicação (8)
  • Saúde Humana e Serviços Sociais (5)
  • Agricultura, Pecuária e Produção de Alimentos (5)

Segundo a coordenação técnica do IERE, empresas de menor porte apresentaram desempenho, em média, inferior ao de companhias maiores, tendência atribuída a desafios estruturais e menor capacidade operacional para implementação de políticas de diversidade e governança.

Representatividade na alta liderança apresenta avanço inédito

Apesar da entrada de organizações em estágio inicial, que reduziu a média geral, o IERE 2025 registrou melhora expressiva nos indicadores de presença negra em posições estratégicas.

Os principais resultados foram:

– Mulheres negras na alta liderança: de 2% para 2,7%;
– Homens negros na alta liderança: de 3% para 5,5%.

De acordo com a equipe técnica, os Conselhos e cargos executivos de alta gestão permanecem como os espaços mais desafiadores, mas apresentam tendência consistente de evolução desde o início da série histórica.

Ranking geral das empresas avaliadas

A edição 2025 apresentou uma lista de organizações que, segundo a metodologia do Índice, alcançaram os maiores resultados no conjunto dos eixos avaliados (diagnóstico, governança, práticas internas e políticas de promoção da equidade).

O ranking completo está disponível no portal oficial da Iniciativa Empresarial.

Top 5 do IERE 2025:

  1. EY
  2. Lojas Renner S.A.
  3. Grupo Carrefour Brasil
  4. Bradesco
  5. Santander

Os dados foram apurados a partir de informações fornecidas diretamente pelas empresas participantes.

O ranking completo está disponível no portal oficial da Iniciativa Empresarial.

Empresas não privadas apresentam evolução consistente

No recorte das instituições não privadas, a edição 2025 registrou avanços relevantes.
Conforme o relatório oficial, o ranking ficou assim composto:

  1. Banco do Brasil
  2. Previ
  3. Petrobras

Para os responsáveis pela metodologia, o desempenho evidencia o engajamento crescente de organizações públicas e de economia mista na adoção de mecanismos estruturados de governança, recenseamento e promoção da equidade.

Destaques da edição e metodologia aplicada

O IERE utiliza informações fornecidas pelas empresas e validadas por critérios quantitativos e qualitativos definidos em parceria com a GO Associados. Entre os eixos avaliados estão:

  • Recenseamento
  • Conscientização
  • Recrutamento
  • Capacitação
  • Ascensão
  • Publicidade e engajamento

 

As descrições metodológicas, critérios e séries históricas estão acessíveis ao público no portal institucional da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.

Para conhecer o pilar de Recenseamento Empresarial, Conscientização, Recrutamento, Capacitação, Ascensão e Publicidade e Engajamento, basta clicar aqui

Sobre o lançamento

O Índice de Equidade Racial nas Empresas 2025 foi oficialmente lançado durante o Fórum Internacional de Equidade Racial Empresarial, realizado nos dias 17 e 18 de novembro, na sede da FIESP, em São Paulo. O evento reuniu autoridades públicas, executivos e especialistas para discutir as tendências e desafios da agenda de diversidade, equidade e governança no mercado de trabalho brasileiro.

Sobre a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial

A Iniciativa reúne ao todo mais de 100 grandes empresas, mais de 3 milhões de trabalhadores e mais de R$ 1,3 trilhão em faturamento agregado. Há 10 anos, atua na elaboração de métricas, programas, formações, benchmarks e ações de advocacy que impulsionam transformações sistêmicas no mercado de trabalho.



Influency.me faz evento voltado para creator economy

Influency.me faz evento voltado para creator economy
Influency.me faz evento voltado para creator economy

A Influency.me, hub de soluções para marketing de influência, que integra tecnologia, agência full service e casting de criadores, realizou a edição 2025 do Influency.me Experience. O evento contou com uma programação dedicada a fortalecer práticas profissionais dentro da creator economy, aproximando líderes de marketing, marcas e criadores em um ambiente estruturado para troca, produção de conteúdo e reconhecimento.

Com uma programação voltada à profissionalização do setor, o Experience ofereceu debates sobre métricas, comportamento digital e tecnologias emergentes, além de espaços para ativaçães, produção de conteúdo e conexão entre marcas e creators. O encontro reforçou a importância de práticas estruturadas e relações mais estratégicas entre todos os agentes da cadeia de influência.

A programação contou com palestras de Rodrigo Azevedo e Tony Ventura, além de um painel mediado por Azevedo com Leo Bagarolo, Franklin Medrado e Victor Massaki. Entre os temas apresentados estavam "Do IBOPE ao Algoritmo: entendendo o fenômeno da influência", "Top of Mind é o Top of Market: a equação que lideranças ignoram", "Techshow: demonstrações ao vivo de novas tecnologias e inteligência artificial" e o debate "Os limites da criatividade". As discussões abordaram desafios reais das marcas, trazendo perspectivas práticas para melhorar performance e tomada de decisão dentro da economia de influência.

As marcas apoiadoras participaram com diferentes formatos de ativação. Além de estandes que funcionaram como estúdios para gravação de conteúdos durante o evento, onde influenciadores produziram materiais alinhados às estratégias das empresas. Houve também ações especiais, brindes e ativações no coquetel. Entre as apoiadoras estiveram McCain, Grupo Petrópolis, Beauty Color, Dr. Oetker, AOC, Mondial, Aiwa, Mais Mu, Centauro e Logitech, reforçando a diversidade de segmentos que já utilizam o marketing de influência em suas estratégias.

O coquetel marcou a transição entre as palestras e a cerimônia de premiação, promovendo integração entre criadores e profissionais de mercado. A entrada performática de Vinitheninja, pilotando uma moto para abrir sua apresentação de dança, trouxe entretenimento e mostrou o potencial das ativações criativas dentro do universo da influência.

A noite terminou com a quinta edição do Prêmio Influency.me, que reconheceu criadores em 16 categorias, entre elas Arte e Cultura, Beleza, Games, Tecnologia, Lifestyle e Gastronomia.

A cerimônia foi apresentada por Leo Bagarolo, Nyvi Estefan, Bárbara Coura, Matheus Costa, Thalysson Borges, Tettrem, Franklin Medrado e Mari Menezes, com participações de Clara Garcia e Victor Massaki. Entre os vencedores estiveram Renato Cariani, Manual do Mundo, Tettrem, Bárbara Coura, Eduardo Feldberg, Mari Menezes e Irmãos Katoosh.

Para Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me, o evento reforça a necessidade de amadurecer processos e práticas dentro do mercado de influência. "Ainda existe uma distância entre o potencial da influência e a forma como o setor executa suas iniciativas, e nosso papel é ajudar a reduzir esse descompasso", afirma. "O Experience foi pensado para evidenciar caminhos concretos para essa evolução, aproximando líderes de marketing e criadores em um ambiente que favorece entendimento mútuo e boas práticas".



Longevidade impulsiona mudanças na gestão organizacional

Longevidade impulsiona mudanças na gestão organizacional
Longevidade impulsiona mudanças na gestão organizacional

Em 25 anos, o número de idosos deve dobrar: em 2031 o Brasil terá mais idosos do que crianças. A expectativa de vida ao nascer chega hoje a 76,8 anos, segundo projeções do IBGE, revelando uma rápida e profunda mudança demográfica.

A nova estrutura etária já impacta o mercado de trabalho. Mais de 13 milhões de pessoas acima de 50 anos estão ativas, e a contratação formal desse grupo cresceu 8,8% entre 2023 e 2024. Segundo Felipe Vella Pateo, é essencial valorizar profissionais experientes, com políticas de inclusão e capacitação.

Estudos da FGV IBRE também mostram que o número de idosos ocupados subiu quase 69% entre 2012 e 2024, evidenciando sua atuação no mercado e desafiando estereótipos ao buscar autonomia e relevância econômica. A presença de profissionais mais velhos compensa a queda na natalidade. O IPEA aponta que o envelhecimento exige novas estratégias para manter a competitividade.

Para Fran Winandy, o encontro entre diferentes gerações no ambiente corporativo não é apenas inevitável — é estratégico. Iniciativas que organizam práticas consistentes nessa área mostram que equipes multigeracionais entregam mais inovação, colaboração e senso de pertencimento do que aquelas que insistem em uniformidade. Estudos como o da Forbes Insights reforçam: quanto maior a pluralidade etária, maior a capacidade de criar soluções que respondam a uma sociedade igualmente diversa.

Mas há um obstáculo silencioso no caminho: o etarismo. Este preconceito baseado na idade pode impactar negativamente a cultura organizacional, mesmo que não seja facilmente mensurável nos indicadores financeiros. Empresas que tratam clientes, colaboradores e parceiros como grupos homogêneos deixam de considerar os diferentes repertórios e expectativas de cada geração, o que pode reduzir a competitividade e desperdiçar a diversidade de experiências — considerada um ativo estratégico em ambientes de transformação acelerada.

O preconceito etário provoca exclusão, drena talentos, reduz produtividade e fragiliza a reputação corporativa. Estudos indicam que, em um país que envelhece em ritmo acelerado, práticas discriminatórias podem comprometer a competitividade das empresas e dificultar a retenção de profissionais experientes. Especialistas apontam que, diante da longevidade e pluralidade, organizações que enfrentam o etarismo estão mais preparadas para acompanhar as transformações do mercado de trabalho.

Mulheres acima dos 40 anos crescem no mercado, mas seguem invisíveis nas estratégias corporativas — como se talento, experiência e capacidade de liderança tivessem prazo de validade.

Os dados confirmam essa movimentação: entre 2012 e 2024, a taxa de participação das mulheres de 40 a 59 anos subiu de 58,6% para 65,5%, alcançando o maior nível já registrado pela PNAD Contínua do IBGE. Ainda assim, a desigualdade salarial permanece: elas recebem, em média, 19.4% a menos do que os homens. A contradição é evidente: enquanto o país envelhece e demanda mais mão de obra qualificada, justamente quem poderia ocupar esse espaço segue subutilizada.

Apesar do avanço das mulheres no mercado de trabalho, há um ponto crítico pouco enfrentado pelas empresas: a menopausa. O tema, que impacta diretamente a saúde, a produtividade e o bem-estar de milhões de profissionais, segue tratado como tabu dentro das organizações brasileiras. Enquanto isso, empresas e startups internacionais já atuam na implementação de políticas de apoio para suas funcionárias, com lideranças cada vez mais atentas aos prejuízos que a menopausa gera na permanência, no desenvolvimento e na progressão de carreira das mulheres.

Fran Winandy defende que a longevidade deve ser incluída nas estratégias de negócios, com investimentos em preparação para todas as gerações

O envelhecimento populacional já molda o mercado global de trabalho. Estudos indicam que a longevidade é uma realidade que demanda adaptações nas políticas e práticas das empresas: preparar as organizações para essa nova demografia é fundamental para manter a competitividade e promover ambientes de trabalho mais inclusivos.

Pesquisas recentes reforçam que a gestão da longevidade é mais do que uma responsabilidade ética — é uma vantagem estratégica. Um estudo de Mori (2023) revelou que o engajamento no trabalho cresce com a idade, enquanto Waligóra (2024) mostra que práticas de RH que valorizam a experiência reduzem a discriminação e aumentam o pertencimento. Nesse contexto, a adaptação à nova realidade etária representa uma oportunidade estratégica para empresas que desejam se reinventar com propósito, inovação e sustentabilidade

Ignorar o impacto da longevidade nas organizações não é apenas uma escolha conservadora — é um risco estratégico. Mais do que uma adaptação necessária, a nova realidade etária representa uma oportunidade histórica de reinvenção. As organizações que compreenderem o valor estratégico da longevidade poderão liderar num futuro em que experiência, inovação e propósito caminham juntos.



Cresce a busca por certificações em segurança da informação no mercado

Cresce a busca por certificações em segurança da informação no mercado
Cresce a busca por certificações em segurança da informação no mercado

Com a elevação dos riscos cibernéticos e a ampliação da dependência tecnológica, a procura por certificações de segurança da informação tem aumentado de forma consistente entre profissionais e organizações. Um relatório global da ISACA aponta que 63% das empresas enfrentam dificuldade para preencher vagas técnicas na área, o que tem impulsionado a busca por exames internacionais que validam competências específicas.

Entre as certificações mais procuradas, estão CompTIA Security+, Certified Ethical Hacker (CEH), ISO 27001 Lead Auditor, CISSP e CCISO, cada uma voltada a níveis distintos de maturidade profissional. Especialistas explicam que a escolha do exame depende do estágio de carreira, já que algumas certificações introduzem conceitos fundamentais, enquanto outras exigem experiência comprovada e domínio de práticas avançadas.

Segundo dados recentes da (ISC)², certificações como CISSP e CCISO registraram crescimento significativo na demanda em 2024, reflexo do aumento de funções estratégicas em segurança dentro das empresas. Esses exames, porém, exigem preparo contínuo, domínio conceitual e compreensão prática dos controles de segurança.

Para Dsario Caraponale, porta-voz técnico da Strong Security Brasil, o processo de preparação deve considerar estudo aprofundado, orientação especializada e análise prévia dos requisitos de cada exame. Ele destaca que muitos profissionais enfrentam dificuldade por não conhecerem o escopo completo das certificações. “A preparação estruturada e o domínio das bases técnicas são fatores determinantes para a obtenção de certificações de segurança da informação”, afirma.

Simulados, estudos dirigidos e contato com conteúdos atualizados são apontados como recursos essenciais, especialmente para certificações que envolvem provas de longa duração ou que utilizam bancos de questões adaptativas. Além disso, guias oficiais e exames práticos contribuem para familiarizar o candidato com o formato da avaliação.

De acordo com dados de mercado, a manutenção de certificações também se tornou parte relevante do crescimento profissional. Em exames como o CISSP, por exemplo, é necessário cumprir créditos anuais de educação continuada para manter a credencial ativa, o que tem incentivado a participação em cursos, eventos e atualizações periódicas.

Analistas destacam que a crescente adoção de padrões internacionais pelas empresas brasileiras reforça a importância da qualificação contínua. Com a evolução das ameaças cibernéticas e a expansão da digitalização, as certificações tornaram-se não apenas um diferencial competitivo, mas um requisito para posições estratégicas e operacionais em segurança da informação.



Casos de dengue caem, mas risco de surto ainda preocupa

Casos de dengue caem, mas risco de surto ainda preocupa
Casos de dengue caem, mas risco de surto ainda preocupa

Apesar da redução de mais de 70% nos casos de dengue registrados em 2025, o cenário ainda requer atenção. Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre janeiro e outubro, foram contabilizados cerca de 1,3 milhão de casos prováveis — número significativamente inferior ao mesmo período de 2024, quando o país enfrentou a maior epidemia da doença, com quase 6 milhões de casos.

A infectologista do Hospital Sírio-Libanês, Mirian Dal Ben, reforça que o período de baixa transmissão não deve ser interpretado como sinal de segurança. “É justamente nessa fase de queda que a prevenção precisa ser reforçada”, afirma.

Segundo a especialista, o mosquito Aedes aegypti se multiplica com mais facilidade em períodos de calor e chuva. “Quando há relaxamento nas medidas de prevenção, criamos um ambiente propício para novos surtos”, explica.

A sazonalidade também representa um desafio. A diminuição das temperaturas reduz a circulação do mosquito, mas a retomada do clima quente e úmido favorece novamente sua proliferação. “A ausência de casos não significa ausência de risco”, alerta Mirian.

Outro ponto de preocupação é a circulação simultânea dos quatro sorotipos do vírus da dengue no país, o que aumenta o risco de reinfecções e de casos graves. A médica destaca a importância da vacinação para quem faz parte do público elegível.

Cinco cuidados essenciais para prevenir a dengue

  • Eliminar recipientes que acumulam água parada;

  • Revisar calhas, caixas-d’água e vasos de plantas;

  • Manter a limpeza dos ambientes ao longo de todo o ano;

  • Ficar atento a sinais de alerta, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e sonolência;

  • Procurar atendimento médico ao notar sintomas da doença.

Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, fraqueza, náusea e manchas vermelhas na pele. O tratamento é de suporte, com hidratação adequada e acompanhamento clínico.

Mirian reforça que as medidas preventivas e a vacinação devem fazer parte da rotina. “Manter atenção constante é essencial para reduzir o risco individual e comunitário”, conclui.



Relatório do MTE expõe desigualdade salarial entre gêneros

Relatório do MTE expõe desigualdade salarial entre gêneros
Relatório do MTE expõe desigualdade salarial entre gêneros

De acordo com o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em março de 2024, as mulheres receberam, em média, 19,4% a menos que os homens em empresas privadas com 100 ou mais empregados. Em cargos de direção e gerência, a diferença chegou a 25,2%, segundo o mesmo levantamento.

Os dados reforçam que, embora o debate sobre equidade de gênero e diversidade tenha avançado, as desigualdades estruturais persistem — especialmente quando observadas sob a lente de raça e classe social. O relatório mostra que mulheres negras e indígenas continuam sendo as mais impactadas pela diferença de remuneração, tanto na contratação quanto nas oportunidades de promoção.

Para Keithy Garcia de Oliveira, advogada trabalhista com mais de uma década de atuação na área e Doutora Honoris Causa, a transparência salarial é uma ferramenta essencial para enfrentar o problema. “A transparência não é apenas um mecanismo de compliance, mas um instrumento jurídico e ético. Tornar públicas as informações sobre remuneração permite identificar disparidades que antes eram invisíveis e promove a equidade real nas relações de trabalho”, explica a advogada.

O MTE também evidencia como o recorte racial aprofunda a desigualdade. Homens representam 63% da força de trabalho ativa, sendo 54% negros e 8% não negros, enquanto as mulheres somam 38%, das quais 27% são negras e 11% não negras. Esses números revelam que a interseccionalidade entre gênero e raça continua sendo um desafio central para o mercado de trabalho brasileiro.

“As mulheres negras ainda estão em desvantagem dupla: são minoria nos cargos de liderança e recebem os menores salários médios. Isso demonstra que políticas de equidade precisam ir além da questão de gênero e contemplar também a dimensão racial”, reforça Keithy.

As discrepâncias também variam conforme a função e o nível de escolaridade. Em cargos de nível superior, a diferença salarial tende a ser menor, chegando em alguns casos a 104% da média dos homens. Entretanto, em funções técnicas e operacionais, a diferença se amplia de forma preocupante: técnicas de nível médio recebem apenas 67,1% da remuneração dos homens, segundo o MTE.

Além das desigualdades diretas, o relatório aponta critérios de remuneração e promoção que perpetuam vieses de gênero. Fatores como disponibilidade para viagens, horas extras e tempo de experiência ainda pesam mais contra as mulheres, que continuam acumulando responsabilidades familiares e enfrentando a falta de políticas de apoio à maternidade.

Keithy ressalta que o futuro do trabalho depende de ações estruturais. “A igualdade está prevista na Constituição Federal. Cabe às empresas criar políticas claras de cargos e salários, com critérios objetivos e transparentes, para garantir que o mérito prevaleça sobre qualquer tipo de discriminação indireta”, afirma.

A advogada também destaca o papel das novas legislações, como o Projeto de Lei nº 1149/22, que prevê a divulgação das faixas salariais em anúncios de vagas, e a Lei nº 14.611/2023, que trata da igualdade salarial entre gêneros. “Essas normas representam um avanço importante, pois obrigam as empresas a revisar suas estruturas internas. A transparência força o diálogo e a correção de práticas injustas, transformando o discurso de equidade em ação concreta”, avalia.

O relatório do MTE ainda recomenda medidas práticas, como compartilhamento de responsabilidades familiares entre homens e mulheres, políticas de contratação inclusiva, promoção de mulheres negras e PCDs a cargos de liderança e criação de programas internos de equidade. Além de promover justiça social, essas ações estão diretamente ligadas à estratégia corporativa e à sustentabilidade das empresas.

“Organizações que adotam políticas de equidade têm se destacado pela retenção de talentos, produtividade e reputação positiva. Ambientes diversos e transparentes tendem a ser mais inovadores e sustentáveis, em sintonia com as diretrizes de políticas ESG (Ambiental, Social e Governança)”, pontua.

Keithy conclui ressaltando que o futuro do trabalho depende de ações estruturais.
“A transparência salarial é o primeiro passo, mas a mudança real exige comprometimento contínuo. Garantir igualdade de oportunidades não é apenas cumprir a lei,  é promover dignidade, justiça e respeito dentro das relações de trabalho”, afirma.



GoodStorage vai inaugurar o Park Lapa IV em São Paulo

GoodStorage vai inaugurar o Park Lapa IV em São Paulo
GoodStorage vai inaugurar o Park Lapa IV em São Paulo

A GoodStorage anunciou a inauguração da segunda fase do Park Lapa IV, condomínio logístico urbano localizado na Marginal Tietê, em São Paulo. O novo espaço soma 14,9 mil m² de área bruta locável, totalizando 34,2 mil m² distribuídos em 17 unidades. Antes mesmo da inauguração oficial, o empreendimento já registra 50% de ocupação, resultado que reflete a crescente demanda por galpões de proximidade (dentro do perímetro urbano) na capital paulista.

Projetado para atender às exigências da logística urbana moderna, o Park Lapa IV oferece operação 24 horas, pé-direito de até 11 metros, portaria blindada com controle de acesso e sistema de monitoramento CFTV. O condomínio também conta com áreas de apoio como auditório, salas de reunião, restaurante e vestiários, além de docas compartilhadas e vagas exclusivas para caminhões.

Segundo o CEO e fundador da GoodStorage, Thiago Cordeiro, o desempenho antecipado do empreendimento reforça a mudança estrutural no setor.

"Chegar a 50% de ocupação antes mesmo da inauguração oficial mostra a força da demanda por galpões urbanos em São Paulo. Isso confirma que estamos no caminho certo ao investir em empreendimentos estrategicamente localizados e preparados para as novas exigências logísticas da cidade," afirma.

O condomínio foi concebido para otimizar operações de distribuição em um cenário de expansão do e-commerce e de aumento na busca por entregas rápidas. Com infraestrutura completa, o Park Lapa IV dispõe de sistema de combate a incêndio J4 com sprinkler, iluminação em LED, gerador para áreas comuns e soluções sustentáveis, como reservatórios para reuso de água e telhas com isolamento térmico.

Localizado no bairro da Água Branca, próximo às marginais Tietê e Pinheiros, o Park Lapa IV está inserido em uma região que concentra rotas de distribuição da cidade. A posição geográfica favorece o deslocamento de cargas e o acesso a diferentes zonas da capital, fator essencial em um cenário de crescimento do e-commerce e aumento da demanda por entregas de curta distância. A proximidade com eixos viários coloca o condomínio entre os principais ativos logísticos da GoodStorage na capital.

"O crescimento do e-commerce e a necessidade de encurtar os prazos de entrega tornam os galpões urbanos cada vez mais centrais na logística. O Park Lapa IV é um exemplo de como garantir aos nossos clientes operações mais rápidas e sustentáveis," complementa Cordeiro.

A expansão do Park Lapa IV integra o plano de crescimento da empresa em São Paulo, voltado à ampliação da rede de armazenagem urbana. Os novos empreendimentos seguem parâmetros relacionados à eficiência operacional e ao uso responsável de energia e recursos hídricos.
Sobre a GoodStorage
Fundada em 2013 por Thiago Cordeiro, a GoodStorage atua no segmento de armazenagem urbana e mantém mais de 65 unidades entre self storages e galpões localizados na cidade de São Paulo, somando cerca de 500 mil m² em operação. A empresa conta com investimento da Evergreen Investment Advisors, gestora internacional com aproximadamente US$ 6 bilhões sob gestão, e direciona suas atividades à expansão da infraestrutura de armazenagem próxima aos centros urbanos.



Comunidade de IA reúne profissionais e promove colaboração em projetos

Comunidade de IA reúne profissionais e promove colaboração em projetos
Comunidade de IA reúne profissionais e promove colaboração em projetos

A adoção de IA nas empresas brasileiras avança: um estudo da IBM indica que 95% das empresas relatam progresso em suas estratégias de IA e 48% já observam retorno positivo sobre os investimentos. Pesquisas complementares da Intel apontam que o Brasil lidera a confiança na adoção de IA e que 32% das empresas brasileiras pesquisadas se consideram extremamente preparadas para aproveitar a IA nos próximos dois anos, acima da média global de 27%. Uma pesquisa da Bain & Company registra que 67% das empresas brasileiras consideram a IA uma prioridade estratégica, 14% têm alcançado mais produtividade e crescimento financeiro.

Nesse contexto, surge a AI Alliance, comunidade de inteligência artificial com um propósito claro: criar um espaço de colaboração real entre profissionais e empresas que aplicam inteligência artificial de forma prática e estratégica. A proposta é compartilhar conhecimento, sistematizar boas práticas e debater governança de IA, privacidade e uso responsável de dados.

A iniciativa idealizada por Mozart Marin, engenheiro de Dados e IA e Chief Data & AI Officer da DeltaAITO, organiza uma comunidade de IA corporativa dedicada à colaboração, governança de IA, privacidade e formação em IA, em um contexto de adoção de IA no Brasil em crescimento.

Entrevista com Mozart Marin sobre a comunidade de inteligência artificial:

1) Qual é o objetivo da comunidade?

Marin: “O objetivo da comunidade AI Alliance é criar um espaço de troca de conhecimento com um olhar mais estratégico. A comunidade atua como uma rede corporativa, com governança, curadoria e foco em resultados concretos. O objetivo é transformar o entusiasmo em prática e a prática em valor real para as empresas.”

2) Quem participa da comunidade?

Marin: “Participam da comunidade AI Alliance empresários, investidores, executivos de grandes empresas, profissionais altamente qualificados em dados, engenharia, automação, inteligência artificial, liderança, desenvolvimento humano e inteligência emocional, conectando o lado técnico e o lado humano da transformação com IA. A comunidade AI Alliance é o ponto de encontro entre quem lidera, ensina, investe e transforma, promovendo um ciclo contínuo de colaboração, aprendizado e impacto real. Nos últimos anos, percebi que, em uma empresa com 500 pessoas, por exemplo, menos de 10% trabalha efetivamente com IA. A comunidade quer ser um espaço para esses profissionais que trabalham efetivamente com IA, porque, apesar do entusiasmo, eles enfrentam muitos desafios na implementação dos seus projetos.”

3) Como você observa o papel das mulheres na área de IA e tecnologia?

Marin: “Diversidade não é bandeira, é realidade. Sempre fez parte da minha vida, dentro e fora do trabalho. Sou pai de duas meninas e casado com uma mulher extraordinária, profissional competente do mercado de tecnologia, que é minha parceira em tudo. Ao longo da carreira, tive o privilégio de trabalhar com mulheres que me ensinaram muito sobre equilíbrio, sensibilidade e força. Mas o mercado de tecnologia, infelizmente, reflete desigualdades. Segundo a pesquisa ‘AI’s Missing Link: The Gender Gap in the Talent Pool’, as mulheres representam apenas 22% dos profissionais de IA e somente 14% ocupam cargos de liderança. Isso precisa mudar. Acredito que a busca pela equidade de gênero nas áreas de TI e IA é fundamental, porque quero que as minhas filhas possam estudar o que elas quiserem, não o que a sociedade impõe para elas.”

4) Quais barreiras ainda dificultam a adoção de IA nas empresas?

Marin: “As principais barreiras para adoção de IA são culturais e estratégicas: falta prioridade da liderança, disciplina organizacional e formação de competências, com desafios adicionais em privacidade, governança e uso responsável de dados. Inteligência artificial não é ferramenta, é processo. Requer prioridade da liderança, visão de longo prazo e clareza sobre o valor que se quer gerar. Sem isso, IA vira ‘pauta bonita’, como, infelizmente, acontece com ESG muitas vezes.”

5) Há procura por formação em IA?

Marin: “Sim, há demanda por letramento em IA para liderança e treinamentos práticos. De acordo com o Global Skills Report 2025 da Coursera, o Brasil registrou um crescimento de 282% nas matrículas em cursos de inteligência artificial generativa em 2024, em comparação com o ano anterior. Pensando em apoiar as pessoas que desejam aplicar IA em problemas reais, com resultados mensuráveis, a comunidade disponibiliza o LIA, Liderança em Inteligência Artificial.”

6) Quais temas sobre IA estão no radar da comunidade atualmente?

Marin: “Três grandes temas estão no centro das discussões atualmente: (1) governança de IA nas empresas e regulação, que evoluem rapidamente e exigem mais maturidade, ética e transparência; (2) privacidade em IA e uso responsável de dados, sobretudo em um momento em que os modelos generativos ampliam as possibilidades, mas também os riscos; e (3) formação de talentos com diversidade e propósito, porque IA sem pluralidade, inteligência emocional e desenvolvimento humano não gera transformação sustentável. O papel da comunidade AI Alliance é traduzir esses temas em ações práticas.”

7) Quais são os próximos passos da comunidade?

Marin: “Estão em estruturação encontros executivos, grupos de trabalho e fóruns temáticos para discutir tendências, casos de uso e governança de IA em ambientes corporativos. Também está prevista a realização do AI Alliance Summit, um evento anual para discutir tendências, cases e o futuro da IA corporativa.”

8) Como participar da comunidade AI Alliance?

Marin: Para participar gratuitamente da comunidade de inteligência artificial, basta acessar: https://chat.whatsapp.com/Dfa1uzTXJqQHFALuQwbnGX?mode=ems_copy_c



Maturidade financeira e contábil eleva previsibilidade

Maturidade financeira e contábil eleva previsibilidade
Maturidade financeira e contábil eleva previsibilidade

A longevidade empresarial é sustentada por uma base de gestão financeira e contábil madura. O que isso envolve: controles de caixa, custos e registros contábeis padronizados; como se materializa: por meio de processos documentados, tecnologia de apoio e indicadores gerenciais; por quê: para operar com previsibilidade, controlar riscos e responder com agilidade a mudanças de cenário.

Segundo o Sebrae, estudos sobre taxa de sobrevivência de empresas no Brasil mostram diferenças entre setores e indicam que disciplina financeira e controles confiáveis contribuem para a continuidade dos negócios. Essa referência orienta políticas internas de gestão de riscos e calibra projeções a partir do comportamento observado das empresas no tempo. 

A maturidade financeira abrange o controle do fluxo de caixa, a gestão eficiente de custos e a elaboração de projeções realistas. A maturidade contábil assegura registros completos e tempestivos, aderência às normas e geração de informações confiáveis para decisão.

“Quando finanças e contabilidade trabalham com dados íntegros e processos claros, a empresa antecipa riscos e decide com mais segurança”, afirma Adriana Matos, COO da Person.

Sem essa estrutura, a organização fica mais exposta a passivos ocultos, desequilíbrios de capital de giro e investimentos mal embasados. Em cenários de instabilidade, a falta de processos reduz a capacidade de adaptação e de captura de oportunidades.

A capacidade de gerar relatórios integrados e auditáveis é outro ponto central. A combinação de informações financeiras e contábeis bem estruturadas oferece visão completa de desempenho, facilita a avaliação de estratégias e permite correções de rota antes que problemas se agravem.

A maturidade também aumenta a atratividade para investidores e parceiros. Empresas com histórico consistente, processos documentados e indicadores claros transmitem confiança e demonstram capacidade de cumprir compromissos no longo prazo.

Ao investir em estrutura financeira e contábil robusta, a organização cria alicerces para atravessar ciclos econômicos, sustentar crescimento e preservar relevância no mercado.

Sobre a Person Consultoria

Criada em 1999, a Person Consultoria é uma contabilidade digital e consultiva, que oferece soluções personalizadas aos seus clientes. A empresa utiliza amplamente a tecnologia para automatizar e aprimorar seus processos contábeis. Além disso, possui certificações como: PQEC, PQEC Gestão Intensivo, ISO 9001 e CSI, que validam sua adesão a padrões de gestão de qualidade e segurança da informação.



Empresas apostam em tecnologia para aumentar segurança no transporte

Empresas apostam em tecnologia para aumentar segurança no transporte
Empresas apostam em tecnologia para aumentar segurança no transporte

O crescimento do trabalho por aplicativo no Brasil, que já reúne mais de 1,7 milhão de trabalhadores, vem acompanhado de um aumento nos relatos de insegurança e exposição a riscos no dia a dia dos motoristas Para reduzir esses desafios, companhias vêm apostando em tecnologias embarcadas que monitoram em tempo real o comportamento de veículos e condutores. Esse conjunto de câmeras e sensores, conhecido como telemetria, registra distrações, sinais de fadiga, curvas bruscas e outros eventos de risco, permitindo ações preventivas durante as viagens. 

A Autonomoz, empresa de mobilidade corporativa presente em 175 cidades, adotou essa estratégia ao instalar vídeo telemetria em carros de motoristas parceiros. A companhia conecta empresas que precisam transportar equipes a motoristas autônomos cadastrados. Dessa forma, substitui frotas próprias e terceirizadas por uma rede digital de viagens corporativas monitoradas em tempo real. E, em relação à telemetria, uma central acompanha as ocorrências e orienta os condutores durante as rotas, garantindo respostas rápidas em caso de risco.

“A telemetria é uma forma de usar tecnologia a favor da segurança. Ela garante proteção e reconhecimento ao motorista, que é o eixo central da operação. Nosso papel é dar suporte para que ele dirija com mais confiança”, explica Pablo Gonzalez, especialista em mobilidade da Autonomoz.

Tecnologia visa antecipar riscos e proteger pessoas

O sistema de telemetria usa equipamentos fornecidos pela Infleet, que funcionam como um copiloto digital. As câmeras identificam distrações, sonolência ou excesso de velocidade e enviam trechos curtos de vídeo para análise da equipe técnica da Autonomoz. Quando há necessidade, os técnicos orientam o motorista sobre como corrigir o comportamento de direção.

“Já para os motoristas parceiros, as câmeras embarcadas funcionam como uma aliada”, complementa Gonzalez. Ele explica que o equipamento registra o que acontece durante as viagens, recurso que ajuda a esclarecer situações de risco ou imprevistos na rota. E esse sistema pode ser utilizado em corridas realizadas por outros aplicativos.

Gonzalez ressalta que a privacidade do motorista é garantida, uma vez que a empresa visualiza somente os dados e as imagens captadas durante uma viagem com um passageiro Autonomoz embarcado no veículo.

Do outro lado da operação, as empresas que contratam o serviço ganham rastreabilidade. Cada deslocamento corporativo gera relatórios sobre rotas, horários e padrões de direção, informações que ajudam na gestão de riscos e na tomada de decisões. 

Monitoramento em tempo real torna viagens mais seguras

“Em suma, o monitoramento em tempo real cria um ambiente de viagem mais seguro para quem dirige e mais confiável para quem contrata. Além de reduzir riscos, os dados ajudam a planejar rotas, controlar jornadas e reforçar a responsabilidade das empresas sobre o transporte de seus colaboradores”, resume Gonzalez.

Cada alerta registrado alimenta ainda um banco de dados que serve para orientar motoristas e melhorar protocolos internos de segurança. “Essa prática ajuda a construir uma cultura de direção responsável e de cuidado mútuo”, finaliza Gonzalez.

Sobre a Autonomoz 

A Autonomoz trabalha em prol de uma mobilidade corporativa inteligente, segura e sustentável. Com oito anos de atuação, a empresa possui motoristas parceiros em 175 cidades de norte a sul do Brasil, realizando mais de 2,5 milhões de quilômetros por mês com segurança. 

A companhia digitalizou processos, implantou telemetria e vídeo telemetria embarcada em veículos de aplicativo e adota práticas de sustentabilidade que otimizam recursos e reduzem impactos ambientais. A segurança dos passageiros e motoristas faz parte da missão da empresa, que inclui em seus processos o estímulo à manutenção dos veículos, monitoramento de jornada e protocolos rigorosos de prevenção de acidentes. 

Com sede em Curitiba, a Autonomoz conecta motoristas parceiros às empresas e investe em pessoas e tecnologia para transformar vidas por meio da mobilidade.



Digitalização transforma a rotina jurídica no Brasil

Digitalização transforma a rotina jurídica no Brasil
Digitalização transforma a rotina jurídica no Brasil

O avanço da transformação digital no setor jurídico brasileiro vem modificando a forma como escritórios e departamentos jurídicos organizam suas atividades. O processo, impulsionado por normas recentes e pela adoção de tecnologias de gestão, tem reformulado fluxos internos e ampliado o uso de meios eletrônicos no trabalho jurídico.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a adoção do Processo Judicial Eletrônico (PJe) pela Resolução nº 185/2013 consolidou a digitalização da Justiça. Segundo o Relatório Justiça em Números 2024, mais de 96% dos processos judiciais brasileiros tramitam atualmente em formato eletrônico.

Durante a pandemia, a continuidade das atividades processuais impulsionou o uso de videoconferências, assinaturas digitais e peticionamento remoto. Dados do Mapeamento AB2L 2023 indicam que o número de soluções tecnológicas voltadas à advocacia cresceu cerca de 300% entre 2020 e 2023, destacando o aumento da automação e de sistemas voltados ao acompanhamento de tarefas jurídicas.

Entre essas soluções, está a Diligencie, plataforma que conecta advogados e escritórios em ambiente digital estruturado, com verificação profissional baseada no Cadastro Nacional da Advocacia (CNA). O sistema atua como meio operacional para execução de diligências jurídicas, automatizando etapas, padronizando comunicações e assegurando conformidade com o Estatuto da Advocacia e com a Lei Geral de Proteção de Dados.

Segundo Adeildo Ribeiro, cofundador da plataforma, "a tecnologia permite que advogados de diferentes regiões ampliem sua atuação com segurança e padronização, respeitando os limites éticos e regulatórios da profissão".

Estudos da FGV Direito SP mostram que a digitalização tem ampliado a capacidade de gestão e controle de atividades jurídicas em escritórios de diferentes portes.

De acordo com Alexandre Carvalho, cofundador da plataforma, "a organização das diligências em ambiente digital contribui para reduzir falhas de comunicação, evitar retrabalhos e oferecer mais controle às equipes jurídicas".

Segundo análises publicadas pela FGV Direito SP, a consolidação do ecossistema jurídico digital envolve equilibrar inovação tecnológica, ética profissional e segurança jurídica — elementos que compõem a base de processos modernos na advocacia.



Em inovação, Brasil segue distante de potências tecnológicas

Em inovação, Brasil segue distante de potências tecnológicas
Em inovação, Brasil segue distante de potências tecnológicas

O Brasil investe 1,19% do Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), segundo os dados mais recentes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), sendo metade do setor privado. Este percentual, registrado em 2022 e 2023, coloca o país a larga distância de nações que são referência em inovação, como Israel (investimento de 6,35% do PIB), Coreia do Sul (4,96%), Estados Unidos (3,45%), Alemanha (3,11%) e China (2,58%).

Outro levantamento, o Índice Global de Inovação (IGI), calculado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), posiciona o Brasil, na edição de 2025, em 52º lugar numa relação de 139 países — uma queda de duas colocações em relação à lista de 2024, mas à frente do 62º lugar obtido há cinco anos. Seja qual for a medida, o que esses dados mostram é que, a despeito de ser a nona economia do mundo, há uma longa jornada a percorrer para o Brasil figurar entre as nações mais inovadoras.

E isso resulta em efeitos. "Inovação é fundamental para um país progredir", diz José Maurício Caldeira, sócio e membro do Conselho de Administração da Colpar Brasil, holding que atua em vários segmentos, como agronegócio, indústria e urbanismo. "E inovar não significa só criar novos produtos, mas repensar processos, estratégias para agregar valor e até modelos de negócios", complementa Caldeira.

A indústria, reconhecida como um dos setores mais inovadores da economia por ser o que mais investe em pesquisa e desenvolvimento, tem se mostrado um caminho promissor. A rede de inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) tem se provado relevante para impulsionar as transformações necessárias no setor.

Segundo pesquisa da Universidade de Lund, da Suécia, realizada em parceria com dois institutos Fraunhofer (IPK e ISI), uma das organizações de pesquisa aplicada da Europa, a rede do Senai contribuiu com 0,66% do PIB ao longo de quase uma década desde que começou a funcionar, em 2012. O resultado ilustra o quanto a ciência vem se consolidando como um importante pilar do desenvolvimento do Brasil.

Existem 27 Institutos Senai de Inovação em funcionamento, espalhados por 13 unidades da federação. Entre 2012 e 2024, a rede viabilizou a realização de aproximadamente 3.350 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, com valor total próximo de R$ 3,15 bilhões. Eles resultaram em melhorias industriais significativas, impactando mais de 1.325 empresas ao elevar a produtividade e a competitividade, fatores importantes para o desenvolvimento econômico em um contexto industrial cada vez mais globalizado e digital

Vários projetos importantes estão sendo desenvolvidos nos Institutos Senai de Inovação, como a primeira bateria nacional de íon-lítio para eletrificação de veículos e a implementação do ciclo completo de produção nacional de ímãs de terras raras. Outros já saíram do papel, como um biocombustível de algas de usinas hidrelétricas e um veículo autônomo submarino para inspeções visuais em 3D em águas profundas para a produção de petróleo e gás.

"O Brasil precisa de mais espaços que sejam verdadeiros ecossistemas de inovação, onde academia e mundo real estejam juntos, de forma que as boas ideias com aplicação prática possam florescer", acredita José Maurício Caldeira.

A implementação de linhas de crédito específicas com juros baixos para projetos inovadores é uma necessidade reconhecida. As agências de fomento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Empresa Financiadora de Projetos (Finep), a Desenvolve SP e a Empresa Brasileira de Inovação Industrial (Embrapii), desempenham um papel fundamental nesse processo, oferecendo suporte financeiro e estímulo ao desenvolvimento de iniciativas inovadoras.

Por fim, o Atlas da Inovação, publicação da Rede de Observatórios do Sistema Indústria e do Observatório Nacional da Indústria, mapeou os estados com mais ativos em ciência e inovação do país e os principais setores. Trata-se de uma amostra de onde e com que fim a inovação acontece.

Ao todo, 140 mil ativos foram listados, como laboratórios, incubadoras, patentes e centros de pesquisa. São Paulo destaca-se na quantidade de ativos (27,6% do total brasileiro), seguido por Rio Grande do Sul (10%), Minas Gerais (9,6%), Paraná (9%) e Rio de Janeiro (8,3%). Juntos, esses estados detêm 64,5% de todos os ativos em ciência e inovação do Brasil. Os principais setores são tecnologia da informação e comunicação, energia e saúde.

Em um cenário global cada vez mais competitivo, a capacidade de desenvolver novas tecnologias, processos e modelos de negócio influencia o ritmo de avanço dos países. "Para o Brasil, investir em inovação significa abrir caminho para o aumento da produtividade, da competitividade e da diversificação da economia, elementos-chave para sustentar o crescimento a longo prazo", conclui José Maurício Caldeira.



Lou de Pre promove primeiro evento da marca no Brasil

Lou de Pre promove primeiro evento da marca no Brasil
Lou de Pre promove primeiro evento da marca no Brasil

A Lou de Pre é uma nova marca de perfumes que inicia suas atividades no Brasil com uma linha de fragrâncias de inspiração oriental. A coleção apresenta combinações olfativas marcantes, desenvolvidas para atender à crescente demanda por perfumes de alta fixação.

Produzida na Europa, a marca traz ao mercado nacional uma proposta alinhada às orientações do mercado internacional de perfumaria de nicho, com foco em criações de longa duração e elaboração perfumística com rigor técnico.

As fragrâncias são sem gênero, acompanhando o movimento de perfumes genderless, apontado pelo relatório Gender-neutral fragrance trends in Europe da Innova Market Insights, que destaca que 34% dos consumidores preferem fragrâncias neutras e que os lançamentos nesse segmento cresceram 57% nos últimos cinco anos.

Pertencente ao grupo La Rive, uma das principais fabricantes de fragrâncias da Europa, a Lou de Pre integra uma estrutura com mais de 20 anos de atuação e presença em mais de 60 países. Em 2025, a La Rive registrou mais de 38 milhões de produtos produzidos, resultado de sua expansão internacional.

A marca será distribuída no Brasil com exclusividade pela BR Brand Imports. Os produtos estarão disponíveis em lojas de departamento e perfumarias, a partir de janeiro de 2026, com os lançamentos Bright Tobacco, Sweet Sahara, Desert Princess e Great in Black.



Nova era da gestão prioriza dados e eficiência analítica

Nova era da gestão prioriza dados e eficiência analítica
Nova era da gestão prioriza dados e eficiência analítica

O mercado de sistemas de gestão atravessa um período de crescimento consistente e de expansão nas formas de uso dentro das empresas. De acordo com análises de mercado, o setor global de software ERP, que atingiu cerca de US$ 65,25 bilhões em 2024, projeta-se crescer em um ritmo de 9,76% por ano (CAGR) até 2029. Essa evolução reflete o movimento das organizações em ampliar a integração entre áreas, automatizar tarefas administrativas e transformar dados operacionais em informação útil para decisões de negócio.

Com a expansão da utilização dos ERPs, cresce também a necessidade de entender como essas plataformas estão sendo adaptadas às novas demandas de negócio, visto que mais de 33% das empresas pretendem adquirir ou trocar seus sistemas ERP até 2026. A busca por processos mais integrados e por informações que apoiem decisões rápidas tem levado as empresas a revisarem seus modelos operacionais e a incorporarem tecnologias capazes de reduzir tarefas manuais e ampliar a confiabilidade dos dados.

De acordo com especialistas e consultorias, essa mudança indica uma transição em que os sistemas de gestão deixam de atuar apenas no suporte administrativo e passam a integrar o centro das operações e da tomada de decisão, de acordo a Erick Souza, gerente de Mercado ERP da Benner, funcionaria como um "sistema nervoso central" para a organização. Os sistemas de gestão deixam de atuar apenas no suporte administrativo e passam a integrar o centro das operações e da tomada de decisão.

Principais tendências em sistemas de gestão

O mercado de ERP vem passando por um processo contínuo de amadurecimento, marcado por mudanças no modo como as empresas implementam e utilizam seus sistemas de gestão. A primeira fase foi dominada pela personalização excessiva, quando as soluções eram criadas sob medida para atender necessidades específicas de cada organização. Na sequência, ganhou força a padronização, que levou muitas companhias a adaptarem seus fluxos de trabalho aos modelos impostos pelas plataformas. Agora, analistas observam um novo ciclo de personalização, sustentado por tecnologias que permitem moldar o ERP à estrutura e à cultura de cada negócio.

"Agora, observa-se um novo ciclo de personalização, sustentado por tecnologias que permitem moldar o ERP à estrutura e à cultura de cada negócio", diz Erick Souza, gerente de Mercado ERP da Benner. Essa nova etapa vem sendo sustentada pelo avanço de ferramentas de workflow e de gerenciamento de processos (BPM), que ampliam a automação e tornam os fluxos mais inteligentes e alinhados à cultura de cada organização. A tendência para os próximos anos é que a inteligência artificial (IA) se torne parte estruturante desses sistemas, aprimorando a análise de dados, a automação de tarefas e o suporte à tomada de decisão.

Outro fator que vem ganhando força é a migração para modelos SaaS (Softwares as a Service), que combinam escalabilidade, padronização e atualização contínua. De acordo com o relatório de mercado Cloud ERP, a tendência é de crescimento contínuo. Grandes empresas, especialmente nos setores financeiro e de seguros, têm ampliado investimentos em segurança e governança digital, estabelecendo critérios mais rigorosos na escolha de provedores e parceiros tecnológicos, um reflexo do crescimento global do mercado de cibersegurança.

Mudanças de paradigmas

No Brasil, as mudanças em curso na economia e na regulação têm alterado de maneira significativa o papel dos sistemas de gestão, além do avanço da inteligência artificial, a reforma tributária impõe novos requisitos para o controle fiscal e o processamento de dados, o que deve impactar diretamente a operação dos ERPs. As alterações nas regras de cálculo dos impostos sobre consumo e a exigência de manifestação de notas fiscais nas entradas e saídas, por exemplo, reduzem a necessidade de digitação manual, permitindo que informações de produtos, serviços e transportes sejam incorporadas automaticamente aos sistemas, garantindo conformidade e maior agilidade.

A segurança da informação também assume protagonismo; antes restrita a áreas específicas, como o setor jurídico, a preocupação com a proteção de dados agora permeia todas as frentes corporativas. Com o avanço da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Lei nº 13.709/2018, e o aumento de incidentes de vazamento — como o fato de o Brasil estar entre os países líderes em vazamentos de cookies —, as empresas vêm adotando políticas de segurança mais rigorosas.

Margens sob pressão e o impacto da automação nos custos empresariais

Entre os diversos temas que devem ganhar relevância nos próximos anos, a preservação das margens de rentabilidade se destaca como uma das principais preocupações corporativas. Em um ambiente marcado por transformações tributárias, tecnológicas e contratuais, pequenas variações de custo podem comprometer a sustentabilidade financeira das operações — um aspecto que se relaciona diretamente com a necessidade crescente de sustentabilidade corporativa (ESG), abordada por relatórios de mercado.

A automação e a inteligência artificial vêm alterando a estrutura de custos, reduzindo a necessidade de atividades repetitivas e exigindo novas maneiras de precificação e gestão de contratos. Essa reorganização afeta diretamente o perfil das equipes, que passam a demandar menos operadores e mais analistas, com foco na interpretação de dados e na análise estratégica de resultados.

Diante disto, a combinação entre automação e inteligência artificial tem mudado o modo como as empresas estruturam as atividades ligadas à gestão. "À medida que os sistemas assumem tarefas como lançamentos contábeis, pagamentos e rotinas de compras, as equipes passam a concentrar esforços em análise e planejamento", finaliza Erick Souza, gerente de Mercado ERP da Benner.



Grupo Bom Jesus implementa novas práticas de governança

Grupo Bom Jesus implementa novas práticas de governança
Grupo Bom Jesus implementa novas práticas de governança

Nas décadas de 1970 e 1980, famílias que se deslocaram para o interior do Brasil transformaram o potencial agrícola do país em um motor econômico que hoje representa cerca de 30% do PIB nacional. Com muito trabalho, construíram negócios que se tornaram relevantes para o país e alimentam o mundo. Nesse contexto, as companhias agrícolas vêm passando por um processo de modernização em seus modelos de governança, tanto para assegurar boas práticas corporativas como para garantir a perpetuidade de suas atividades.

O avanço do agronegócio trouxe consigo a necessidade de modelos de gestão capazes de lidar com operações de grande escala cada vez mais complexas. Nesse cenário, fortalecer a governança corporativa deixou de ser uma tendência para se tornar necessidade.

Prestes a completar 50 anos em 2026, o Grupo Bom Jesus, um dos maiores produtores agrícolas do Brasil, dá agora um passo decisivo nesse caminho. Os irmãos Nelson Vigolo e Geraldo Vigolo, controladores do grupo, assinaram nesta semana um acordo de acionistas, que formaliza um conjunto de práticas avançadas de governança corporativa e estabelece novos pilares de gestão, controle e transparência, além de regras claras de sucessão, para garantir a perenidade do negócio.

"Chegar a meio século de existência é um marco raro e motivo de orgulho para todos. Ao longo dessa trajetória, evoluímos, modernizamos nossos processos e fortalecemos nossa gestão, sem renunciar aos valores que nos formaram. A adoção de uma estrutura de governança sólida confirma esse caminho e prepara a Bom Jesus para os próximos 50 anos", afirma Nelson Vígolo.

Entre as novidades, destaca-se a criação de um Conselho de Administração consultivo, estrutura que passa a apoiar e qualificar as principais decisões estratégicas da companhia. O Conselho contará com conselheiros independentes, ampliando o grau de diversidade técnica e de supervisão — mecanismo reconhecido internacionalmente por reduzir riscos, fortalecer o processo decisório e aumentar a perenidade das organizações.

Garantindo e preservando o sucesso conquistado ao longo das cinco décadas, Nelson e Geraldo permanecem à frente da administração do grupo.

A medida fortalece a gestão, reduz riscos e consolida o Grupo entre as empresas mais estruturadas do agronegócio brasileiro.

Em linha com o aprimoramento da governança corporativa, os comitês de Governança Corporativa, ESG e de Crise, Riscos e Compliance possuem atribuições de supervisão e participação direta no monitoramento dos principais riscos e controles corporativos. A medida integra o Grupo Bom Jesus ao movimento das grandes empresas que vêm implementando estruturas formais de controle, integridade e gestão de riscos.

Com esse avanço, o Grupo Bom Jesus eleva o padrão de governança adotado no agronegócio nacional, e sinaliza seu compromisso com uma gestão moderna, responsável e preparada para as próximas décadas.

História

Fundado em 1976 por Luiz Vigolo, que deixou o Paraná com a família em busca de novas oportunidades no Mato Grosso, o Grupo Bom Jesus nasceu de uma operação familiar e cresceu apoiado no trabalho direto dos filhos, que atuaram em todas as etapas — do plantio e colheita à gestão administrativa.

Com sede em Rondonópolis (MT), o grupo passou à gestão dos irmãos Nelson Vigolo e Geraldo Vigolo em 1996, consolidando-se entre os maiores produtores agrícolas do país. Atualmente, o Grupo atua na produção de soja, algodão, milho, sementes e pecuária, além de operar na comercialização e transporte de grãos.

A empresa está presente nos Estados de Mato Grosso, Bahia e Piauí, com cerca de 385 mil hectares cultivados e produção anual aproximada de 1,5 milhão de toneladas de grãos, gerando mais de 5 mil empregos diretos.

Comprometido com transparência e sustentabilidade, o Grupo Bom Jesus publica anualmente seu Relatório de Sustentabilidade, monitorando indicadores socioambientais e alinhando-se às boas práticas internacionais.

O grupo possui certificações nacionais e internacionais que reconhecem sua atuação responsável, entre as quais, a RTRS – Round Table on Responsible Soy; a BR – Algodão Brasileiro Responsável; a BCI – Better Cotton Initiative; a Certificação da Associação Brasileira de Beneficiamento de Algodão (ABR), dentre outras.



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