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Conheça mais sobre o novo modelo de contratação chamado diálogo competitivo

A promulgação da Lei nº 14.133/2021 trouxe significativas inovações ao regime jurídico das licitações e contratos administrativos no Brasil. Dentre as novidades, destaca-se a introdução do diálogo competitivo, uma modalidade licitatória que visa atender demandas complexas da Administração Pública por meio da colaboração com o setor privado na busca por soluções inovadoras.

Conforme o inciso XLII do artigo 6º da Lei nº 14.133/2021, o diálogo competitivo é definido como:

“Modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentarem proposta final após o encerramento dos diálogos.”

Essa modalidade é especialmente indicada quando:

  • A administração não consegue definir, com precisão, as especificações técnicas do objeto a ser contratado;
  • As soluções disponíveis no mercado necessitam de adaptações significativas;
  • O objeto da contratação envolve inovação tecnológica ou técnica.

“Enquanto modalidades como concorrência e pregão exigem especificações detalhadas e pré-definidas, o diálogo competitivo permite uma interação mais flexível entre a Administração e os licitantes. Essa abordagem colaborativa possibilita a construção conjunta de soluções, adaptando-se melhor às necessidades específicas e complexas do setor público”, explica o Dr. Lauro Mazetto.

Mas quais são as etapas do diálogo competitivo?

  1. Pré-seleção: a Administração divulga edital com critérios objetivos para selecionar os licitantes que participarão dos diálogos.
  2. Diálogo: fase em que a Administração e os licitantes discutem e desenvolvem conjuntamente as possíveis soluções para atender às necessidades identificadas.
  3. Apresentação de propostas: após o encerramento dos diálogos, os licitantes apresentam suas propostas finais, que serão avaliadas conforme os critérios estabelecidos no edital.

O diálogo competitivo é adequado para contratações que demandam soluções inovadoras e complexas. Exemplos incluem a integração de bases de dados entre diferentes órgãos públicos, a implementação de sistemas de controle de tráfego com semáforos inteligentes e o desenvolvimento de plataformas digitais para serviços públicos.

Um exemplo prático é a iniciativa da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) com a “Plataforma Desafios – Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI)”. Essa plataforma permite que órgãos públicos apresentem desafios que requerem soluções inovadoras, promovendo a interação com startups e empresas de base tecnológica para o desenvolvimento conjunto de soluções.

“O diálogo competitivo apresenta diversas vantagens que o tornam especialmente atrativo para a Administração Pública em contextos que exigem soluções inovadoras. Uma de suas principais virtudes é o fomento à inovação, ao permitir e estimular a participação de empresas com perfil criativo e tecnológico, como startups, no desenvolvimento de propostas para desafios complexos do setor público”, explica Mazetto.

Ele continua dizendo que esse tipo de processo oferece maior flexibilidade ao trâmite licitatório, possibilitando a construção de soluções personalizadas que se ajustam melhor às necessidades específicas de cada órgão. “Outro ponto relevante é a redução de riscos, já que a interação prévia com os licitantes permite identificar obstáculos e ajustar requisitos antes da contratação efetiva”, termina ele.

“O diálogo competitivo representa uma mudança significativa na forma como o setor público realiza contratações, promovendo maior colaboração com o mercado e incentivando a inovação. Apesar de sua implementação ainda ser incipiente no Brasil, iniciativas como a da Enap demonstram o potencial dessa modalidade para transformar a administração pública”, termina o especialista.



Luminar Saúde obtém 30% de economia com implementação de BPO do Grupo Fácil

Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo, a Luminar Saúde — resultado da união estratégica entre Evida e Fachesf Saúde — investiu na terceirização de seus processos por meio do Business Process Outsourcing (BPO) com a Fácil Saúde e alcançou uma economia de quase 30% em seus custos operacionais.

Essa decisão estratégica além de reduzir significativamente os gastos, também permitiu um ganho de agilidade nas operações da Luminar. “Esse resultado superou nossas expectativas e, além de diminuir nossos custos, proporcionou maior sustentabilidade, automação e um alto nível de conformidade regulatória”, afirma Jorge Eduardo Braga Neto, presidente da Luminar Saúde.

A Fácil Saúde, empresa do Grupo Fácil – completa 30 anos neste ano – oferece uma exclusiva solução BPO Full, ou seja, à terceirização completa dos processos de negócios de seus clientes. Por meio do seu software, permite a integração dos produtos, serviços e soluções a cada cliente. “A escolha da Fácil Saúde foi simples, já que, ao avaliar outros players que ofereciam esse serviço, ela se destacou como a única que realmente entregava o BPO Full. Outro ponto fundamental para essa decisão foi a parceria demonstrada pelo Grupo Fácil desde o início, gerando a confiança necessária para dar esse passo tão importante”, completa Braga.

Roberto Speller, diretor comercial do Grupo Fácil, também comenta: “um fator importante nessas operações é relação custo-benefício, em termos de prazos e processos. O mercado da saúde é complexo e delicado, devido às diversas mudanças que enfrenta; portanto ter pessoas que compreendem as nuances e entendam as regras do setor é um grande diferencial”, detalha.

Segundo ele, o BPO é uma solução que o mercado busca ativamente, e sua procura deverá aumentar cada vez mais. A terceirização de processos via BPO permite que empresas se concentrem em suas atividades centrais, delegando tarefas administrativas, financeiras e operacionais. “Ao optar pela terceirização, foi possível otimizar recursos e focar no core business, além de melhorar nossa relação com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”, explica Braga Neto.

Entre os benefícios observados pela Luminar estão a melhoria na qualidade dos serviços prestados, a eficiência nos tempos de resposta e a capacidade de inovar com mais agilidade. “Essa mudança nos possibilitou, além do corte de custos, um aprimoramento na experiência de nossos clientes e colaboradores”, conclui Braga. 

Sobre o Grupo Fácil

Há mais de 29 anos, o Grupo Fácil atua na área de tecnologia e soluções para os segmentos de saúde e instituições financeiras. A Fácil Saúde, uma das empresas do grupo, oferece gestão completa para Operadoras de Saúde e é uma das maiores fornecedoras de tecnologia para o mercado de saúde suplementar no Brasil, mantendo-se alinhada às inovações e tendências do setor.

BPO Full, ou Business Process Outsourcing Full, refere-se à terceirização completa de processos de negócios de uma empresa. Diferente de um BPO parcial, onde apenas algumas funções específicas ou processos são terceirizados, o BPO Full abrange a terceirização de funções amplas e críticas, podendo envolver a gestão de várias áreas de negócios. Gestão Completa: o provedor de BPO assume total responsabilidade pela gestão e operação dos processos terceirizados, incluindo a implementação de estratégias, processos e sistemas necessários para a eficácia das operações. A proposta do BPO Full é melhorar a eficiência e reduzir custos.

 

Mais informações:

Virgínia Silva

55 31 98689-1447



Brasil atrai estrangeiros para tratamentos odontológicos

O Brasil tem se consolidado como um dos principais destinos para estrangeiros em busca de tratamentos odontológicos, impulsionado por fatores como a excelência dos profissionais, o uso de tecnologias avançadas e os custos mais acessíveis em comparação a países da Europa e América do Norte. Segundo dados do Governo Federal, cerca de 180 mil pessoas viajaram ao Brasil em 2022 para realizar procedimentos odontológicos, atraídas por critérios rigorosos de qualidade e preços competitivos 

Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Belo Horizonte têm se destacado nesse cenário, oferecendo infraestrutura moderna e atendimento personalizado para pacientes internacionais. Clínicas brasileiras têm investido em métodos como o “day clinic”, permitindo que procedimentos sejam realizados em um curto período, facilitando a conciliação com atividades turísticas.

​De acordo com o mestre e especialista em implantodontia, Dr. Paulo Coelho Andrade, essa procura crescente tem relação direta com a excelência técnica e a infraestrutura oferecida pelas clínicas brasileiras. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional em áreas como odontologia estética e implantodontia justamente pela formação qualificada dos profissionais e pelo acesso a recursos tecnológicos de ponta”, explica. Ele acrescenta que, para muitos estrangeiros, a possibilidade de unir o cuidado com a saúde bucal a uma experiência turística é um diferencial que torna o país ainda mais atrativo: “O paciente busca serviços específicos e encontra essa oferta aqui, integrando o tratamento a uma visita ao país.

Entre os tratamentos mais procurados estão implantes dentários, reabilitação oral, facetas de porcelana e harmonização facial. A odontologia brasileira é reconhecida internacionalmente por sua qualidade, sendo responsável por 10% das publicações odontológicas mundiais e contando com empresas líderes globais em implantes dentários .

O crescimento do turismo odontológico no Brasil também tem impactado positivamente setores relacionados, como o hoteleiro, com aumento nas reservas durante períodos de férias na Europa e nos Estados Unidos, impulsionado pela chegada de turistas em busca de tratamentos dentários no país .​

Com a combinação de tratamentos de alta qualidade, preços competitivos e a possibilidade de desfrutar de destinos turísticos renomados, o Brasil continua a atrair pacientes de diversas nacionalidades em busca de cuidados odontológicos.​



Cirurgias plásticas crescem entre mulheres acima dos 60 anos

O número de cirurgias plásticas realizadas por mulheres acima dos 60 anos tem apresentado crescimento expressivo no Brasil nos últimos anos. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelam que, entre 2016 e 2018, a participação desse público nos procedimentos estéticos aumentou de 5,4% para 6,6%. O fenômeno, observado em todo o país, está relacionado não apenas ao desejo de melhorar a aparência, mas também à busca por autoestima, bem-estar psicológico e qualidade de vida durante o envelhecimento.

De acordo com a cirurgiã plástica Dra. Karina Meneguzzi, esse movimento reflete uma mudança na forma como o envelhecimento é encarado. “As pacientes não querem apenas viver mais tempo, mas viver com qualidade. Sentir-se bem com a própria imagem tem sido uma demanda crescente nesse grupo”, afirma.

Entre os procedimentos mais procurados estão a ritidoplastia (lifting facial), a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) e a lipoaspiração de pequenas áreas. Tratamentos menos invasivos, como bioestimuladores de colágeno e lasers para melhora da textura da pele, também têm sido opções frequentes, de acordo com o levantamento.

A especialista ressalta que a indicação de qualquer procedimento deve considerar o estado geral de saúde da paciente. “A evolução da medicina permitiu avanços significativos em segurança, mas a avaliação individual é essencial. Com planejamento adequado, é possível obter bons resultados mesmo após os 60 anos”, explica Meneguzzi.

Para a Dra Karina Meneguzzi, é necessário manter expectativas realistas. A proposta dos procedimentos não é eliminar os sinais do tempo, mas promover uma melhora harmônica da aparência. A escolha de técnicas adequadas e a condução responsável do tratamento são fatores determinantes para o sucesso e a segurança das intervenções.

“O aumento da procura por cirurgias plásticas nessa faixa etária reforça a ideia de que o cuidado com a imagem pode estar ligado à saúde emocional e social em todas as fases da vida. A decisão por um procedimento deve ser consciente, bem orientada e respeitar os limites e necessidades de cada paciente”, conclui a especialista.

Dra. Karina Meneguzzi – Cirurgiã Plástica

CRM/SC 30326 | RQE 24919



Projeto de Lei quer punir devedores contumazes de impostos

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado realizou, em 1º de abril de 2025, uma audiência pública para debater o Projeto de Lei Complementar (PLP) 164/2022, que busca punir devedores contumazes — empresas ou indivíduos que deixam de pagar tributos de forma sistemática e injustificada. Com votação marcada para 2 de abril, a proposta, relatada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), regula o artigo 146-A da Constituição Federal e estabelece normas para identificar e controlar esses inadimplentes, visando prevenir desequilíbrios na concorrência. “A medida pode aumentar a arrecadação e promover justiça fiscal, mas empresas offshore requerem atenção especial no debate”, afirma Roger Madeira, Diretor da GTLA, consultoria especializada em tributação.

O PLP 164/2022, de autoria do senador Jean-Paul Prates (PT-RN), define critérios para classificar devedores contumazes: dívidas acima de R$ 15 milhões ou 30% do faturamento anual, com valor mínimo de R$ 1 milhão, pendentes há mais de um ano sem justificativa plausível. A proposta responde à demanda de tributaristas e empresários que veem a sonegação reiterada como uma prática que distorce o mercado. Durante a audiência, representantes do governo, setor privado e academia defenderam o projeto, destacando que empresas cumpridoras enfrentam desvantagens competitivas. “Quem não declara impostos ou declara incorretamente também será afetado”, explica Roger Madeira.

Medidas propostas e impacto

A proposta prevê sanções como cancelamento de inscrições no cadastro de contribuintes e vedação de benefícios fiscais, além de ferramentas para União, Estados, Distrito Federal e Municípios aprimorarem a fiscalização. O texto tramita em conjunto com o PLS 284/2017, reforçando esforços para coibir fraudes fiscais. A expectativa é que a punição de devedores reincidentes eleve a arrecadação, estimada em bilhões de reais anuais, fortalecendo serviços públicos. No entanto, a aplicação das regras a empresas offshore, comuns em paraísos fiscais, gerou debate. “Empresas offshore podem ser enquadradas como contumazes se não justificarem suas dívidas, exigindo maior controle transnacional”, observa Madeira.

Desafios e controvérsias

A audiência revelou consenso sobre a necessidade de equilibrar o ambiente de negócios, mas também expôs desafios. A identificação de devedores contumazes depende de sistemas robustos de cruzamento de dados, nem sempre disponíveis nas administrações tributárias. Além disso, o projeto foca em sanções administrativas, sem criminalizar diretamente a inadimplência, o que divide opiniões. “A empresa offshore do contribuinte pode ser legítima, mas a omissão em declará-la resultará em punições rigorosas”, destaca Madeira, apontando a complexidade para os contribuintes.

Contexto e tramitação

A votação do PLP 164/2022 é um marco para a reforma tributária brasileira. Aprovado na CCJ, o texto seguirá para o Plenário do Senado e, se bem-sucedido, para a Câmara dos Deputados. O relator, Veneziano Vital do Rêgo, ajustou o projeto após a audiência, incluindo parâmetros objetivos para evitar abusos na classificação de devedores. O governo vê a proposta como complemento à Lei 14.754/2023, que tributa offshores em 15%, alinhando o Brasil a padrões da OCDE.

O debate reflete a pressão por justiça fiscal em um país com carga tributária superior a 32% do PIB, mas com sonegação persistente. Segundo os relatórios do Banco Central, brasileiros mantêm cerca de R$ 1 trilhão no exterior, parte em empresas offshores, parte em investimentos, reforçando a urgência de controles eficazes. A tramitação do PLP 164/2022 ocorre em paralelo a outras reformas, como o PLP 68/2024, que regula o consumo, sinalizando um esforço para modernizar o sistema tributário.

Para mais informações, acesse: https://empresaoffshore.com.



Uso de tecnologias impacta setor de seguros no país

As inovações tecnológicas estão impactando vários setores econômicos globalmente. No mercado de seguros, a introdução de novas tecnologias tem transformado a relação entre empresas e segurados. As digital insurtechs, ferramentas focadas na área, estão impactando a forma como os usuários interagem com esses serviços, incluindo o acesso a benefícios e o atendimento.

O nome insurtech é autoexplicativo, já que se trata da junção de insurance (seguro em inglês) e technology (tecnologia). Na prática, esses novos recursos digitais utilizam de plataformas que fazem uso de machine learning e de suportes de inteligência artificial para oferecer soluções de forma prática e mais rápida. Isso torna os próprios custos dos seguros mais acessíveis.

“São muitos diferenciais para as seguradoras que adotam uma digital insurtech. A partir desse tipo de ferramenta, é possível promover não apenas produtos mais adaptados a cada cliente como também abre a chance de testar novos serviços, sem fugir do rigor legal que se impõe sobre o mercado de seguros”, explica Hélio Loreno, fundador e CEO da masterClassic Seguros, empresa que atua no mercado há 34 anos, e especializada em seguros de vida e previdência privada.

Atualmente, a empresa comercializa todos os seus produtos no ambiente digital e tem utilizado inteligência artificial na oferta de seguros. No setor de seguros, isso coincide com o crescimento identificado no mercado.

De acordo com o Sebrae, houve um crescimento de 47% na quantidade de startups configuradas como insurtechs somente entre 2018 e 2019. Em 2020, diz a instituição, um estudo já havia contabilizado 113 insurtechs em todo o país. Já no fim de 2023, havia 250 empresas em toda a América, de acordo com a Insurtech Report 2024, relatório produzido pela empresa Distrito.

Para o executivo da masterClassic, o crescimento está longe de ser um ponto desfavorável para a expansão do setor nos próximos anos. “A quantidade de insurtechs ainda é irrisória perto do que o mercado brasileiro é capaz de suportar. Porém, mais do que a quantidade, é importante entender que o momento econômico dessas startups debruça muito mais sobre o uso de tecnologias como uma forma de transformar o mercado oferecendo soluções para os clientes do que propriamente ou o quantitativo. É isso que pesa mais”, pontua Hélio Loreno.

 

Tecnologia como diferencial

Aparentemente, a masterClassic Seguros poderia ser confundida com outras empresas do mesmo ramo. Porém, desde que iniciou suas atividades em 1990, a empresa apostou no aprimoramento dos produtos e da forma como se relaciona com os clientes. Isso se deu pela priorização de investimentos em tecnologias que permitiram identificar as preferências do público-alvo, ao mesmo tempo que buscaram dar mais celeridade.

“De forma geral, muitas pessoas ainda associam os seguros como serviços fáceis de contratar e difíceis de resgatar. Mas conseguimos transformar esse estigma e oferecer diferenciais que passam pelo uso de APIs para melhorar a atenção que o cliente sempre demandou. É possível contratar um produto exatamente como a pessoa espera, e com as facilidades que ele deseja. Houve um tempo em que isso representava o futuro do setor. Atualmente, isso já é o presente, e a empresa que não se adaptar pode ficar pelo caminho”, finaliza o CEO da masterClassic.



Genética é motivo da queda de cabelo em 80% dos pacientes

O sonho de realizar um transplante capilar é uma tendência que cresce em todo o mundo. Só em 2021, foram realizados mais de 700 mil procedimentos no planeta, de acordo com o Practice Census 2022, divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS). No Brasil, onde a população que sofre de alopecia, também chamada de calvície, chega a 42 milhões de pessoas, a perspectiva também é de aumento pela procura de clínicas especializadas.

No ano passado, outro estudo, realizado pela Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), conseguiu traçar o perfil dos brasileiros com alopecia que buscaram tratamento. A partir dele, constatou-se que cerca de 80% dos casos são de origem genética. Outros 10% sofreram queda de cabelo devido ao uso de medicamentos ou por problemas nutricionais. Também foram identificados casos significativos decorrentes de distúrbio hormonal, metabólico ou dermatológico.

A médica e especialista em cirurgia de transplante capilar Melina Oliveira confirma que essa predominância também é sentida em sua clínica, localizada em Vila Velha (ES). Mas ela pontua que não há uma explicação mais aprofundada para justificar os motivos pelos quais um indivíduo sofre de calvície hereditária.

“Essa é a angústia de muitos pacientes que me procuram. Eles querem um motivo técnico, científico, mesmo quando a origem do problema está nos genes. Mas a alopecia androgenética, como chamamos esses casos, já é, por si só, a explicação necessária. O histórico familiar é que leva a essa propensão. Por que o ancestral dele sofreu de calvície, isso não é possível observar. Mas há o tratamento clínico com medicamentos para retardar o processo da calvície e também o tratamento cirúrgico através do transplante capilar, para restaurar as áreas de perda de cabelo”, afirma.

Na pesquisa mais recente, identificou-se que 90% dos pacientes são compostos por homens e 10% por mulheres. Entre o público masculino, a maioria está na faixa dos 30 aos 39 anos de idade, correspondendo a 40% dos casos. Outros 30% têm entre 40 e 49 anos de idade. Já entre as mulheres, 80% estão distribuídas em faixas etárias que vão dos 30 aos 49 anos.

“Isso contradiz a falácia de que a alopecia tem relação somente com a idade. Este é um fator, mas está muito longe de ser o único. Há muitos eventos orgânicos envolvidos, e somente mediante atendimento clínico é possível identificar a origem da alopecia”, pontua Melina Oliveira.

Tratamento avançado

A médica e especialista em cirurgia de transplante capilar pondera que os avanços científicos elevaram os parâmetros de resultados de transplantes capilares, e o reflexo imediato tem sido o crescimento da busca pelo tratamento. Ela destaca principalmente a Extração de Unidade Folicular (FUE, na sigla em inglês), que consiste na remoção dos folículos da região doadora. Os folículos são, então, transplantados para os locais de ação da alopecia.

“O que está perceptível no setor de transplantes capilares é a busca por tratamento de um público cada vez mais novo, impulsionados pela melhora estética. Não são mais pessoas conformadas com a alopecia, mas dispostas a enfrentar o problema. E o resultado que a FUE oferece tem um nível excepcional de aprovação. Então é uma tendência que vai crescendo graças a esses fatores”, finaliza.



Além da estética, cirurgia plástica pode oferecer bem-estar

As cirurgias plásticas compõem os chamados procedimentos estéticos, cuja finalidade, motivada pelo desejo do paciente, é de amenizar ou corrigir uma imperfeição do corpo. Atualmente, há uma diversidade de estudos científicos que comprovam a melhora da autoestima, o que sugere que a estética também é benéfica para a saúde mental. Um dos mais recentes acaba de ser publicado pela Revista Brasileira de Cirurgia Plástica.

Isso ajuda a explicar por que há um crescimento exponencial desse tipo de procedimento em todo o mundo. O último levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), divulgado em junho, mostra que, no ano passado, foram realizados 34,9 milhões de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos em todo o mundo. Somente nos últimos quatro anos, segundo a entidade, houve um aumento geral de 40% nessa quantidade.

Mas parte dos pacientes que recorrem a essas cirurgias estão de olho em outra mudança para além da autoestima. São casos em que a busca é pela melhora da própria qualidade de vida. “Culturalmente, costuma-se associar a mamoplastia, por exemplo, a uma motivação estética. É como se toda mulher quisesse fazer uma intervenção nos seios para uma melhora da autoestima. De fato esse perfil é o mais recorrente, mas não é uma exclusividade”, pondera o cirurgião-plástico Felipe Villaça, cuja clínica funciona em Belo Horizonte.

“Há muitos casos de pessoas que recorrem à mamoplastia redutora a fim de diminuir as dores na coluna, nos ombros ou no pescoço devido ao peso dos seios. Esse desconforto tende a ir piorando com o tempo, e pode chegar até a impedir a realização de atividades do dia a dia e dificultar a mobilidade”, afirma o médico. Por isso, segundo ele, a redução do tecido mamário pode auxiliar nessa redução também pode melhorar a postura e, em alguns casos, a qualidade respiratória.

Abdominoplastia também pode ser indicada

Outro procedimento que costuma ser associado à estética é a abdominoplastia. A cirurgia consiste na remoção do excesso de pele e de gordura presentes no abdômen. Por isso, costuma ser feita por quem deseja ter uma barriga mais enxuta. Entretanto, afirma Felipe Villaça, há circunstâncias em que a cirurgia pode ser efetivamente recomendada, sobretudo para quem passou por uma cirurgia bariátrica ou perdeu peso através de exercícios associados a alguma dieta.

“Os indivíduos, nesses casos, podem ficar com essa flacidez na região abdominal se não houver uma retração natural do tecido. A atividade física é importante, mas o excesso de pele pode provocar irritação, desenvolver uma dermatite ou dificultar a própria higiene corporal do indivíduo. A recomendação também costuma ir ao encontro de quem sofre de diástase, comum principalmente em mães que acabaram de passar pelo parto. A abdominoplastia também é necessária para esses casos”, pontua o cirurgião-plástico.

Independentemente da motivação e da necessidade, ele orienta aos pacientes a conversarem com o médico e tirarem todas as dúvidas que puderem surgir a respeito das possibilidades. “As cirurgias plásticas também têm essa finalidade funcional, mas é muito importante que elas sejam bem orientadas, e que o paciente tenha ciência de todas as etapas do procedimento. A palavra final precisa ser sempre do médico, porque é ele que poderá passar toda a segurança em relação ao melhor tratamento a fazer para cada caso”, orienta.



Cetamina oferece tratamento para casos graves de depressão

A cetamina e seus derivados são medicamentos, inicialmente usados como anestésicos, mas que também se destacaram como uma das maiores inovações em saúde mental dos últimos anos. Em 2019, o Federal Drug Administration (FDA), órgão que regula medicamentos nos EUA, aprovou o uso da cetamina para tratar casos graves de depressão que não respondem a outros tratamentos. Além disso, a cetamina foi incluída na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos últimos anos, o número de casos de depressão que não melhora com pelo menos dois tipos diferentes de antidepressivos tem aumentado significativamente, o que torna ainda mais urgente a busca por novas formas de tratamento.  

Durante a Guerra do Vietnã, a cetamina foi utilizada por sua capacidade de manter os sinais vitais dos soldados feridos, facilitando sua remoção em segurança. Nas últimas duas décadas, seu uso e pesquisa se concentraram no tratamento da depressão resistente, que ocorre quando os antidepressivos tradicionais não funcionam. A depressão refratária, também conhecida como depressão resistente ao tratamento, é uma condição em que os pacientes não respondem adequadamente a pelo menos dois diferentes tratamentos antidepressivos. 

Segundo o Dr. Leonardo Boni , anestesiologista da Anescorp (Anestesia e Terapia Infusional), “a cetamina é conhecida por sua ação rápida, com muitos pacientes relatando alívio dos sintomas em questão de horas, o que contrasta com os antidepressivos tradicionais, que podem levar semanas”. No entanto, ele destaca que, embora eficaz, o tratamento com cetamina exige uma avaliação cuidadosa e monitoramento devido às suas contraindicações. “A colaboração entre o paciente e a equipe de saúde é essencial”, afirma. 

O anestesiologista da Anescorp, Dr. Newton Teixeira Franco reforça que “estudos indicam que 50-70% dos pacientes com depressão refratária sentem melhora já na primeira sessão de cetamina”. No entanto, “para alcançar um resultado efetivo e duradouro, é necessário seguir um plano de tratamento que inclui várias sessões. Esse plano é fundamental para garantir resultados consistentes e a continuidade do tratamento psiquiátrico é crucial para a manutenção dos benefícios alcançados”, conclui o Dr. Newton.

Anescorp

Fundada pelos médicos anestesiologistas Dr. Leonardo Boni e Dr. Newton Teixeira Franco, a Anescorp é uma clínica especializada que opera em Belo Horizonte (MG), atendendo pacientes de todo o estado de Minas Gerais e região. A clínica segue protocolos rigorosos e trabalha em colaboração com a equipe médica do paciente para garantir a segurança e a eficácia do tratamento com cetamina. A Anescorp é uma clínica especializada que opera em BH, em parceria com a  WMC+.

  

   

 

 



Diagnóstico rápido favorece cura da leucemia, afirma médico

A leucemia ocupa, atualmente, o 10º lugar entre os tumores mais comuns entre os brasileiros. E, para este ano, a previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que 11 mil novos casos da doença sejam descobertos em todo o país. Essa condição é suficiente para ligar o alerta máximo diante de qualquer sintoma característico.

É o que adverte o hematologista Guilherme Muzzi, mestre em Ciências Aplicadas do Câncer e especialista em terapia Car-T Cell, um tipo de imunoterapia inovadora, que consiste na reprogramação de células de defesa para combater alguns casos de leucemia, linfoma e mieloma múltiplo. Segundo ele, esse tipo de tratamento traz esperança para pacientes com leucemia resistente que não tem mais chance com a terapia padrão atual.

Muzzi chama a atenção principalmente para a Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) e a Leucemia Mieloide Aguda (LMA), que avançam mais rapidamente no organismo, a partir da produção de glóbulos brancos anormais, comprometendo a quantidade de glóbulos vermelhos e plaquetas, responsáveis pelo transporte de oxigênio e pela coagulação do sangue.

“A versão aguda da doença é a mais grave, e merece toda a precaução por parte do paciente. Quanto antes ele procurar por ajuda médica, mais rapidamente ele poderá se submeter a tratamentos eficazes e, quando indicado, aos inovadores, como é o caso do Car-T Cell”, explica.

“Os principais sintomas da leucemia aguda são a anemia, sangramentos recorrentes, infecções, palidez e fadiga. É preciso observar primeiro essas ocorrências, porque o diagnóstico precoce viabiliza tratamentos muito positivos. Com uma boa dose de conscientização a respeito da própria doença, é possível livrar-se das células cancerígenas fortalecendo o próprio organismo”, pontua.

Taxa de mortalidade

O hematologista chama a atenção para o fato de que a leucemia aguda não está entre as mais letais entre os cânceres. Seu índice de mortalidade é de três óbitos a cada 100 mil brasileiros. O número é aquém, por exemplo, do câncer de pulmão, cuja taxa em 2020 foi de 15,6 para cada 100 mil homens e de 11,65 entre a mesma quantidade de mulheres. Já o câncer de mama leva 16,47 mulheres no mesmo comparativo, enquanto o câncer de próstata faz 15,3 vítimas por 100 mil homens.

“A leucemia está longe de ser uma doença simples de lidar. Ela tem sua mortalidade, mas o tratamento que temos em vista atualmente, especialmente pela reprogramação celular, nos faz ter esperança de que seu índice diminua. Mas é necessário mais consciência das pessoas de buscarem ajuda médica no tempo certo. É possível vencer a doença”, sentencia Guilherme Muzzi.



OSC’s que atuam na saúde cresceram 145% no país em dois anos

As Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) estão em alta no país, com destaque para as que atuam na área da saúde, que cresceram 145% entre 2021 e 2023 e saltaram para 22.078 entidades ativas no ano passado, segundo o Mapa das OSC’s (na filtragem de área e subárea de atuação, no segmento de saúde), ligado ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A saúde foi a área de atuação das organizações que mais cresceu no período de dois anos.

“Considerando que em parte desse período de 2021 a 2023 houve a pandemia, há que se considerar o desprendimento e a capacidade de atender às principais mazelas sociais. É uma realidade que impulsiona o surgimento das entidades do terceiro setor, não o contrário”, analisa o advogado Tomáz de Aquino Resende, especializado em assessoria e consultoria jurídica voltada para entidades sem fins lucrativos e presidente da Confederação Brasileira de Fundações (CEBRAF).

No ano passado, o Movimento por uma Cultura de Doação, coordenado pela Sitawi Finanças do Bem, já havia divulgado números substanciais em relação ao papel das OSC’s para a saúde no país em 2022. Naquele ano, as entidades do setor entregaram R$ 93,5 bilhões em serviços à população.

“As entidades atuam, fortemente, lado a lado com o Poder Público, diante da sua incapacidade de garantir suas obrigações no que concerne aos direitos humanos. Por isso, as OSC’S não cumprem com uma obrigação, mas agem motivadas por um propósito que vem dos seus próprios idealizadores”, argumenta Tomáz de Aquino Resende.

Para o Presidente da CEBRAF, o cenário ideal seria o reconhecimento público do Estado aos serviços prestados pelas entidades através de acesso a recursos e políticas públicas que permitam o aumento do atendimento.

“É um ideal, um sonho, que justificaria tudo o que o Terceiro Setor já fez pela sociedade brasileira. Por meio de um maior apoio do Governo, poderemos acreditar que, nos próximos anos, o número de entidades continuará crescendo e atendendo a mais pessoas”, finaliza.



Reabilitação oral contribui para a saúde e bem-estar

Um sorriso radiante e saudável vai além da beleza. Ele é fundamental para a nossa autoestima, mastigação, fala e até mesmo para a digestão dos alimentos. Mas, com o passar do tempo, diversos fatores podem comprometer a saúde bucal, como cáries, doenças gengivais, desgaste dos dentes e perda de peças dentárias. Segundo dados do Ministério da Saúde, obtidos em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 55% dos brasileiros não vão ao dentista uma vez por ano, conforme o recomendado. É aí que a reabilitação oral entra em cena, como uma aliada poderosa para restaurar a saúde bucal e devolver ao paciente a qualidade de vida que ele merece.

Apesar da baixa adesão da população à saúde bucal, o Brasil é o país com a maior concentração de dentistas no mundo, com 395.953 profissionais em atividade e 71.292 clínicas prestadoras de assistência odontológica, de acordo com o CFO (Conselho Federal de Odontologia).

A reabilitação oral é um conjunto de procedimento que tem como o objetivo melhorar e recuperar a saúde bucal, de modo que a mastigação e o sorriso estejam em harmonia. Também é um tratamento multidisciplinar que pode envolver diversas áreas da odontologia, como endodontia, periodontia, ortodontia, implantodontia, prótese dentária e estética dental.

O mestre e especialista em implantodontia, Dr. Paulo Coelho Andrade, explica que o plano de tratamento da reabilitação oral é elaborado de forma individualizada, levando em consideração as necessidades e expectativas de cada paciente. “Realizamos uma avaliação completa da saúde bucal do paciente, incluindo exames clínicos e radiográficos, para determinar os procedimentos mais adequados para cada caso”, ressalta.

O especialista afirma que ela é indicada tanto em casos de insatisfação com a aparência, quanto para resolver ou amenizar problemas relacionados à saúde bucal. “As pessoas devem ficar atentas aos sintomas como dor ou dificuldade para mastigar e comer, a má oclusão, ou seja, quando a arcada superior e a inferior não se encaixam, observar também a perda ou quebra dos dentes, mobilidade comprometida da articulação da mandíbula e dos músculos ao redor”, enfatiza.

Ele esclarece que o procedimento é um investimento em saúde, qualidade de vida e autoestima. “Com um sorriso saudável e funcional, você poderá mastigar, falar e sorrir com mais confiança e prazer. O mais importante é procurar um profissional qualificado e iniciar o tratamento o quanto antes”, completa o especialista.

A saúde bucal está diretamente ligada à saúde geral e se não tratadas podem levar a complicações mais graves. A reabilitação oral inclui a remoção de infecções e o tratamento de doenças gengivais, assegurando que a boca do paciente esteja livre de problemas que possam prejudicar sua saúde como um todo.

Dr. Paulo Coelho Andrade alerta que a prevenção é sempre o melhor caminho para evitar problemas bucais. “O ideal é manter uma boa higiene, com escovação regular dos dentes, uso de fio dental e enxaguante bucal, além de visitas regulares ao dentista”, conclui.



Cidades pequenas de Minas ganham em transparência fiscal

A diversidade econômica e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das macrorregiões de Minas Gerais costuma servir de lupa para identificar quais são os municípios mais ricos do estado. Entretanto, no quesito contábil e fiscal, há contrastes que chamam a atenção: administrações com pouca capacidade financeira, com população reduzida e localizadas em duas das regiões mais carentes de Minas vêm conseguindo despontar entre as mais transparentes.

É o que aponta o último Ranking Siconfi, criado pelo próprio Tesouro Nacional a partir dos dados transmitidos para o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). Na prática, o levantamento compara a qualidade dos dados enviados por cada município brasileiro. As variáveis analisadas oscilam ano após ano, de modo que, na publicação de 2024 – ano base 2023 –, foram 161 quesitos analisados.

Dos 100 municípios mineiros listados entre os mais transparentes, nada menos que 47 estão no Vale do Jequitinhonha ou no Norte de Minas. O pequeno município de Indaiabira, do Norte de Minas, possui uma população pouco acima dos 6.300 habitantes, segundo o Censo do IBGE 2022, mas figura entre os cinco melhores ranqueados do Estado. Já Presidente Kubitscheck, do Vale do Jequitinhonha, com apenas 3.071 habitantes, está em 6º lugar entre os 853 municípios mineiros.

“O diferencial desses municípios é a preocupação dos gestores de cumprirem as exigências legais e atribuírem o máximo de eficiência e clareza aos seus recursos. Somado a isso, a orientação e suporte especializado a esses gestores têm mudando a perspectiva de evidência de escassez para destaque em qualidade da informação dessas regiões”, explica Helbert Lopes de Macedo (Betim), presidente da HLH Assessoria e Consultoria, empresa responsável por assessorar grande parte dos municípios mais bem avaliados de Minas, incluindo os dois citados.

A empresa assessora ainda Santo Antônio do Itambé, com 3.915 habitantes, de acordo com o IBGE, que está em 4º lugar no ranking, e Alvorada de Minas, com 4.159 habitantes. Este, por sua vez, aparece em 7º lugar no Estado. A HLH também se destaca em outros pontos. Ela assessora 18 das 25 prefeituras melhor ranqueadas. Também responde pela assessoria contábil e fiscal de 31 das 50 administrações mais transparentes do Estado, bem como de 46 das 100 primeiras colocadas.

“É claro que o objetivo não é somente levar os municípios a figurarem bem em ranqueamento, mas esses resultados vêm sendo uma consequência muito positiva de um trabalho de transparência contábil e fiscal realizado junto às administrações municipais. Isso é o reflexo de uma prestação minuciosa das contas públicas”, analisa o diretor de TI da HLH, Luiz Carlos Alves de Oliveira.

Nota A

O Indicador da Qualidade Contábil e Fiscal no Siconfi (ICF) do Tesouro utiliza como níveis de classificação coeficientes que vão de A até E, conforme o percentual de acerto dos critérios exigidos na avaliação. Na apuração deste ano, o Tesouro Nacional verificou 161 quesitos. Gilson Fernandes Pinheiro, diretor de Suporte de Atendimento ao Cliente da HLH Assessoria e Consultoria, explica que esses itens aumentam ano após ano. No Ranking deste ano, a quantidade de verificações ultrapassou o dobro da quantidade de verificações da primeira versão da avaliação e 35 a mais que o Ranking de 2023.

“Na verdade, a implementação de novas verificações pelo Tesouro Nacional é uma forma de verificar o aprimoramento dos municípios quanto ao nível de qualidade dos registros fiscal, contábil e orçamentário. O objetivo é estimular os municípios a buscarem os meios de melhorar a qualidade da informação”, esclarece.

Os municípios com mais de 95% de acerto recebem nota A do IFC e o selo Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi. Este ano, 31 municípios mineiros alcançaram essa classificação, e nada menos que 20 deles estavam sob a assessoria da HLH. “Isso é resultado da nossa experiência no setor. Estamos há mais de 26 anos no mercado, prestando serviços especializados e soluções de tecnologia para as gestões públicas. Desde 2019, quando o Ranking teve início, nossos clientes estão em evidência”, conclui Betim.



Empresas em dívida podem trocar falência por renegociação

Débitos em atraso, a um valor médio de R$ 2,7 mil, agravados por despesas com IPTU, IPVA e compra de material escolar. O que poderia ser a descrição fiel da vida financeira de uma parcela considerável de famílias brasileiras é, na realidade, o cenário de milhões de empresas país afora. Segundo dados da Serasa Experian, havia nada menos que 6,7 milhões de CNPJs – dos quais 94% eram micro e pequenas empresas – com dívidas acumuladas em janeiro deste ano.

Cada uma delas tinha em média 7,1 contas em atraso, provocadas pelas próprias oscilações do comportamento do consumidor no início de ano. As despesas típicas de janeiro inibem o consumo, afetando o caixa das companhias. O resultado é um acúmulo de R$ 127,8 bilhões em dívidas, provocadas por um efeito-cascata que tende a ser ainda mais impactante para os empresários do que para os trabalhadores.

“Para o consumidor, o problema começa no início do ano, quando chegam os tributos e as despesas com material escolar. Mas para os empresários esse problema começa um mês antes, em dezembro, quando ele tem de arcar com o 13º salário e com eventuais férias de funcionários”, argumenta Marcelo Maia, do escritório de advocacia Grossi & Bessa, especializado em renegociações de dívidas.

Ele revela que muitas empresas acabam sucumbindo ao acúmulo das dívidas, mas orienta que os empreendedores busquem formas alternativas de viabilizar os débitos antes de decretar falência. “Existe uma gama de possibilidades antes de partir para o fim das atividades. O primeiro passo é colocar na ponta do lápis o valor da dívida e tentar uma negociação direta e informal com o credor, propondo descontos, parcelamentos e prazo de carência para quitar o débito”, sugere.

Quando isso não é possível, o empresário pode considerar algumas linhas de crédito com juros que sejam mais baixos do que os das dívidas. Neste caso, sugere, vale a pena usar essa possibilidade para quitar tudo e parcelar o empréstimo, preferencialmente com um período de carência. Por fim, formaliza-se um plano de recuperação judicial para equalizar as dívidas sem afetar o caixa.

“Uma orientação jurídica pode auxiliar nos meios disponíveis para se tomar o melhor caminho, e até para evitar que os débitos inviabilizem a atividade econômica. Há muitos recursos legais que têm por finalidade preservar a instituição diante das dívidas. Isso não funciona somente para as grandes corporações, mas também para as micro e pequenas. Com esse tipo de auxílio, dá pra pulverizar as dívidas e garantir a sobrevivência do negócio”, pontua o jurista do escritório Grossi & Bessa.

 

Decisões precipitadas

Um parâmetro do impacto das dívidas para as empresas está exposto no Mapa de Empresas, documento elaborado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. De acordo com o relatório, 854.150 empresas encerraram suas atividades no país no primeiro quadrimestre deste ano. O número é 15,5% maior em relação ao mesmo período de 2023 e 24,4% acima do último quadrimestre do ano passado.

Para Marcelo Maia, muitos gestores decidem pelo fechamento sem esgotar todas as possibilidades. “Se eles soubessem a quantidade de formas que existem de negociar as dívidas do CNPJ, talvez chegassem à conclusão de que a decisão pelo fechamento foi precipitada. Claro que é um momento delicado, desestimulante, mas a orientação profissional também ajuda a manter a calma para que façam a escolha mais adequada”, sugere.



Transplantes capilares lideram buscas no Google Trends

A demanda por transplantes de órgãos vitais provoca uma fila de brasileiros que parece ser interminável. Em janeiro deste ano, segundo o Ministério da Saúde, havia 41.559 pacientes aguardando em lista por um órgão. Do total, 24.393 eram homens e 17.165 eram mulheres. Entretanto, as pesquisas na web indicam que o transplante capilar é o campeão de demandas.

O aumento dos movimentos nas clínicas especializadas reflete o crescimento econômico do setor, mas esse indício também está presente no próprio Google Trends – ferramenta que acompanha os movimentos das buscas no Google, a partir de palavras-chave.

É o que mostra uma análise da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC). O levantamento identificou que, num intervalo de duas décadas, entre 2004 e março deste ano, este procedimento representava 48,43% de todas as pesquisas por transplantes. Em segundo lugar aparece o transplante de medula, seguido pelo de coração, de rins, córneas e fígado.

“Longe de supor que o transplante capilar seja mais importante do que os demais procedimentos, mas a busca por soluções estéticas vem seguindo uma tendência de alta, e isso se reflete também nos tratamentos contra a queda de cabelo”, analisa a médica Melina Oliveira, especialista em cirurgia de transplante capilar e proprietária de uma clínica em Vila Velha (ES).

Ela revela que seu consultório vem recebendo um número crescente de novos pacientes, inclusive de mulheres. Para a médica, isso se deve não apenas ao mercado, mas também aos avanços nos tratamentos contra a queda de cabelo. “A eficácia dos procedimentos adotados hoje estimula muitas pessoas a fazerem o procedimento, o que não acontecia antes. O nível de satisfação dos pacientes é muito superior ao que se observava há alguns anos”, conta a especialista.

Atualmente, o procedimento em voga nas principais clínicas especializadas é a FUE – sigla em inglês de Extração de Unidade Folicular. A técnica consiste em remover fios capilares de regiões doadoras e transplantá-los nos locais onde há queda de cabelo. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS, também na sigla em inglês), 75,5% dos procedimentos realizados nos homens foi através da FUE, enquanto nas mulheres o índice foi de 57%.

“A FUE é o que existe de mais moderno atualmente nos transplantes capilares, principalmente porque reproduz com alto nível de fidelidade o couro cabeludo de quem não sofre de calvície ou de outra doença capilar. A satisfação dos pacientes que se submetem a esse tipo de procedimento é de quase a totalidade”, finaliza.

A clínica

A clínica de medicina capilar da médica Melina Oliveira funciona desde 2018, e é especializada em transplantes capilares utilizando a técnica FUE. Além dele, ela atua também em tratamentos capilares com medicamentos orais, tópicos e injetados diretamente no couro cabeludo, como a mesoterapia capilar. Além dos tratamentos, a médica especialista em cirurgia de transplante capilar foca também na priorização dos pacientes. Por isso, dispõe de uma estrutura preparada não apenas para os tratamentos clínicos, mas também para o procedimento cirúrgico com segurança.



PPPs incorporam cláusula de solução de disputas em contratos

O modelo de parceria público-privada (PPP) ganhou a preferência das administrações públicas no Brasil, e tornou-se uma estratégia para a realização de obras até então inviáveis. Além de dividir os riscos entre governo e iniciativa privada no empreendimento, também transfere o custeio para as mãos da empresa, oferecendo como contrapartida um contrato de longo prazo com pagamentos do poder público e dos usuários.

De acordo com a edição de maio do iRadarPPP, que faz o mapeamento das tendências de mercado dessas parcerias, existiam 5.300 projetos em andamento em todo o país. A publicação, que é a mais recente da Radar PPP, aponta que eles estão distribuídos em 19 setores, com predomínio para o saneamento básico, onde estavam situadas mais de 1.300 obras. A iluminação pública aparece em seguida, com 703 iniciativas. Juntos, todos os projetos têm um valor estimado de R$ 1,6 trilhão.

Mas há um detalhe que vem chamando a atenção em parte dos contratos de PPP: a presença de cláusulas de dispute board. O mecanismo prevê a criação de uma comissão especialista no objeto do contrato para acompanhar a execução da obra ou do serviço e dar solução rápida aos eventuais conflitos que possam surgir entre as partes durante a vigência da parceria. Isto significa que, em situações que envolvem divergências contratuais, a questão não vai inicialmente para o Poder Judiciário, mas para o próprio comitê.

“O dispute board tem um caráter tão preventivo que ele pode ser instalado não somente mediante existência do conflito, mas idealmente de forma permanente, já na fase inicial das obras ou serviços”, explica Camila Linhares, da Unniversa Soluções de Conflitos, empresa especializada em soluções extrajudiciais de conflitos. Ela chama a atenção ainda para a legitimidade do comitê a partir da resolução alcançada.

Um estudo publicado pela Revista da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo dá sustentação às deliberações tomadas no dispute board, e aponta que as decisões emitidas pelo comitê devem ser mantidas até posterior ratificação ou revogação pela arbitragem ou pelo Poder Judiciário. Nos últimos anos vem ganhando espaço a celebração de cláusulas escalonadas, nas quais há previsão de dispute board para o acompanhamento da execução do contrato de duração continuada e, se isso for insuficiente, leva-se o conflito para a arbitragem, afastando a necessidade de intervenção judicial se assim desejarem os contratantes.

“Há um amplo processo em andamento de regulamentação dos comitês formados por dispute boards junto ao direito público no país, e isso ajuda a ratificar a autonomia desse tipo de resolução extrajudicial”, afirma Daniel Secches, também da Unniversa. “A presença de profissionais especializados com autonomia para tomar decisões rápidas e mais satisfatórias à realidade das partes tende a gerar soluções mais adequadas e efetivas do que as decisões derivadas de judicialização, geralmente emitidas anos depois da controvérsia e raramente por especialista na temática”, pontua.

Houve um grande impulso à utilização dos comitês com o advento da nova Lei de Licitações, que expressamente incentiva o método, ademais condizente com as melhores práticas internacionais de governança e, de forma mais ampla, de ESG.



Cidadania italiana rende milhões aos cofres italianos

Com o novo decreto-lei 36/2025, publicado no final de março na Gazzetta Ufficiale da Itália, o debate sobre a cidadania italiana iure sanguinis aumentou consideravelmente. Antes disso, o assunto já estava sendo amplamente comentado a partir de projetos de lei que visavam modificar as possibilidades de pedido de reconhecimento de cidadania e, também, devido à nova taxa de 600 euros por requerente do Contributo Unificato Forfetário (CUF), introduzida na Lei di Bilancio 2025, em seu artigo 1, parágrafo 814. 

Ao assinar o decreto-lei, apresentando-o na coletiva de imprensa do dia 28 de março de 2025, o Ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani,  falou sobre a busca dos ítalo-descendentes pelo passaporte italiano para ir fazer compras em Miami e, também, sobre o mercado de cidadania italiana. Entretanto, não abordou quanto a cidadania italiana iure sanguinis rende aos cofres do Governo italiano.

Cidadania italiana iure sanguinis rende milhões de euros aos cofres italianos* 

Em 2024, somente no Brasil, os consulados italianos reconheceram aproximadamente 20 mil novas cidadanias, recebendo, a título de “taxas consulares”, a quantia de € 6.000.000,00. 

Além disso, se em julho de 2023, as cidadanias obtidas judicialmente representavam 29% do total de novos cidadãos reconhecidos, em junho de 2024 passaram a representar 45% do total, correspondendo a 1.700 novos cidadãos por mês, totalizando cerca de 9.500 em 10 meses.

Os processos pendentes na justiça italiana totalizaram 61.628 (dos quais 48.232 iniciados) em 2024, sendo 28.746 novas ações, o que gerou uma entrada de €18.224.964,00 apenas de custas judiciais. Isso sem levar em consideração o ano de 2025, em que a nova taxa de CUF passou a ser de 600 euros por requerente. 

Cada processo judicial tem em média 8 requerentes, significando então aproximadamente 229.968 pessoas que pediram a cidadania italiana via judicial somente em 2024. Se cada uma delas pagar a taxa CUF atualizada, isso dá um valor de €137.980.800,00. 

E, claro, consequentemente todos esses “novos cidadãos” almejam a ter o tão sonhado passaporte italiano, cujo custo hoje é de €116,00, totalizando o valor de €26.676.288,00.

Para que seja possível reconhecer a cidadania através da via judicial, é necessário contratar um advogado ou uma empresa especializada, cujos honorários oscilam entre 3 e 7 mil euros para cada processo, gerando um movimento econômico de aproximadamente €201.222,00 para os novos processos de 2024. 

Este dinheiro, além de sustentar milhares de advogados e empresas do mercado que geram emprego, é convertido em impostos na medida que aproximadamente 60% é destinado para o governo italiano, tratando-se de €120.733,20 no bolso do estado. 

Isso sem contar com toda a economia gerada de maneira indireta. Afinal, basta pensar no turismo, hotéis, restaurantes, locações, compras e importação de produtos made in Italy, mercado imobiliário, etc.

*Observação: os valores de taxas consulares e judiciais levam em consideração a quantidade de novas cidadanias e novos processos divulgados pelo próprio governo italiano. Os valores calculam-se a partir dos €300 de taxa consular, €518 de taxa judicial por processo, €16 da marca da bollo e €100 para registro da sentença. 

A cidadania italiana e sobrecarga da saúde pública na Itália 

Ao contrário do que pontuou o Ministro Tajani em seu pronunciamento, cidadãos no exterior não têm como sobrecarregar o sistema de saúde, uma vez que os cidadãos abrem mão deste direito ao fazerem seu cadastro no AIRE. 

Conforme aponta a legislação do Ministério da Saúde, os cidadãos do AIRE que retornam temporariamente à Itália podem solicitar o registro no Sistema Regional de Saúde por um período máximo de 90 dias por ano civil, sem designação de um Clínico Geral/Pediatra de Família, com a emissão de um cartão de saúde. 

Além disso, existe um acordo internacional entre o Brasil e a Itália que permite que cidadãos brasileiros tenham atendimento médico na rede pública italiana, em determinadas condições, e vice-versa. 

Desde o ano de 1991, o acordo estabelece reciprocidade de tratamento médico entre brasileiros e italianos que estejam temporariamente no território do outro país, desde que sejam segurados do sistema de previdência social (INSS no Brasil, INPS na Itália). Ainda, o Brasil já disponibiliza atendimento público para seus cidadãos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A aprovação do decreto resultaria num fenômeno de desnacionalização em massa”, afirma CEO da Nostrali 

O decreto-lei 36/2025 estabelece que os descendentes de cidadãos italianos nascidos no exterior serão reconhecidos automaticamente como cidadãos apenas até a segunda geração: apenas quem tem ao menos um dos pais ou um dos avós nascido na Itália será considerado cidadão desde o nascimento.

Os filhos de cidadãos italianos adquirirão automaticamente a cidadania se nascerem na Itália ou se, antes do nascimento, um dos pais, cidadão italiano, tiver residido na Itália por pelo menos dois anos consecutivos. 

O CEO da Nostrali Cidadania Italiana, David Manzini, explica que a aplicação da norma “resultaria num fenômeno de desnacionalização em massa, contrário a todos os princípios constitucionais internos e internacionais.”

Em contraste, ele destaca que, por exemplo, o projeto de lei n. 1263/2024, atualmente em discussão no Senado, prevê uma reforma nas formas de aquisição da cidadania, respeitando o princípio da irretroatividade e o caráter originário do direito à cidadania iure sanguinis. Assim, Manzini reforça que “é clara a diferença entre uma possível e legítima reforma nas formas de aquisição da cidadania italiana e a atual intervenção apressada de desnacionalização de uma grande quantidade de indivíduos, titulares do direito originário à cidadania italiana desde o nascimento”. 



Construtech confirma presença no Web Summit Rio 2025

A Hoff Analytics, construtech brasileira especializada em inteligência de dados para o setor da construção, confirma sua presença no Web Summit Rio 2025, que acontece de 27 a 30 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro. Considerado um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo, o encontro deve reunir mais de 34 mil pessoas e mil startups e cerca de mil startups de diferentes países.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Hoff Analytics participa do evento para apresentar sua plataforma de monitoramento de obras em tempo real, voltada a construtoras, fabricantes, distribuidores e fornecedores que atuam em todo o Brasil. Em 2023, a empresa foi vencedora da competição promovida pelo Sebrae durante o Web Summit Rio. A tecnologia utiliza inteligência artificial, automação e análise de dados técnicos para antecipar oportunidades de negócio e apoiar decisões comerciais estratégicas.

A exposição da empresa ocorrerá no dia 29 de abril (terça-feira), no stand B114, onde o time da Hoff realizará demonstrações práticas da plataforma e interagirá com visitantes e parceiros do ecossistema.

“Estar no Web Summit Rio é estratégico para nós. É onde a tecnologia e a inovação se encontram, e mostramos que o setor da construção também pode — e deve — ser data driven”, destaca Tiago Marcon, comunicador da Hoff Analytics.

Segundo Janaine Nascimento, CEO da Hoff Analytics, a nova participação consolida ainda mais a trajetória da empresa no cenário de tecnologia para construção civil.

“Estar no Web Summit pelo terceiro ano consecutivo — e já termos passado pelo palco internacional em Lisboa — reforça nosso compromisso com a tecnologia e com a evolução do setor”, afirma.

Com cases aplicados em segmentos como gás natural, aço, cimento e energia solar, a Hoff quer mostrar ao público do Web Summit como a inteligência de dados já é realidade em diferentes áreas da construção civil.

A participação no evento também é vista como uma oportunidade para fortalecer conexões, trocar experiências e demonstrar, na prática, como a tecnologia está transformando a forma como as grandes empresas do setor operam.

A Hoff Analytics é uma plataforma de inteligência de dados voltada à construção civil. Utilizando tecnologia própria e inteligência artificial, a empresa mapeia obras em andamento em todo o território nacional, entregando insights estratégicos para equipes comerciais, áreas de inteligência de mercado e fabricantes de materiais.



Dataside otimiza gestão de dados com novo produto

Empresas que utilizam tecnologia para a gestão de dados em breve contarão com uma nova ferramenta. Desenvolvida por Caio Amante e Douglas Romão, a plataforma Belake.ai tem como objetivo acelerar a implementação de inteligência artificial (IA) nos negócios.

A Dataside, empresa especializada em soluções de dados e IA no Brasil, estabeleceu uma colaboração estratégica no desenvolvimento do produto. Em fase final de desenvolvimento, o Belake.ai integra diversas funcionalidades para o tratamento de dados em um único ambiente.

A plataforma estrutura-se em três pilares principais: centralização de relatórios financeiros, gerenciais, documentos e arquivos para otimizar a busca e fortalecer a governança; base de conhecimento para integrar dados brutos e documentos empresariais, impulsionando a análise e a identificação de padrões; e inteligência artificial embarcada, que permite a interação com dados em linguagem natural, geração de visualizações e insights proativos.

A ferramenta também se integra com plataformas como o Power BI e oferece um portal para interação com documentos confidenciais. Segundo os criadores, o Belake.ai visa otimizar processos de dados mantendo a segurança das informações.

“O Belake.ai nasceu com o propósito de revolucionar a forma como as pessoas obtém dados, geram insights e executam ações sobre o seu negócio com ajuda da IA”, finaliza Letícia Carvalho Amante, uma das sócias à frente do Belake.

 



Manpower abre mais de 70 vagas operacionais em SP

A consultoria de recursos humanos ManpowerGroup atua no processo de recrutamento e seleção em todo o território nacional. Em parceria com a Penske, empresa do setor logístico, a consultoria está com vagas abertas para duas funções: auxiliar operacional e operador(a) de empilhadeira, com atuação na cidade de Itupeva (SP). 
Candidatos de outras regiões, como Jundiaí e Francisco Morato, também podem se candidatar. 

No cargo de auxiliar operacional, o profissional será responsável por realizar tarefas rotineiras como armazenagem, separação e movimentação de materiais, sempre seguindo os procedimentos internos estabelecidos pela empresa.  

Para essa posição, é necessário ter o ensino fundamental completo e disponibilidade de horário. Ter conhecimento prévio em logística é um diferencial. As inscrições devem ser realizadas até o dia 8 de maio no link: https://d7w8.short.gy/VWOP2N  

Para a vaga de operador(a) de empilhadeira, as responsabilidades incluem a movimentação de paletes, armazenamento e separação de materiais utilizando equipamentos de empilhadeira, além de operar o coletor de dados e outras ferramentas relacionadas.  

Nesse cargo são exigidos o ensino médio completo, curso de empilhadeira e experiência com empilhadeira retrátil elétrica. É necessário também ter CNH válida e disponibilidade de horário. Os profissionais interessados podem realizar o cadastro no link: https://d7w8.short.gy/iuWuJC 

Para outras oportunidades de emprego, basta acessar o portal de vagas e conferir todas as opções disponíveis: https://vagas.manpowergroup.com.br/



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