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Medicamentos ampliam opções no tratamento da obesidade

Medicamentos ampliam opções no tratamento da obesidade
Medicamentos ampliam opções no tratamento da obesidade

A obesidade, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, é uma doença crônica associada a diversas complicações de saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, alterações hormonais e maior risco de alguns tipos de câncer, conforme apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O diagnóstico leva em conta o índice de massa corporal (IMC), calculado com base no peso e na altura, podendo ser complementado por outras medidas, como a circunferência abdominal. A obesidade é uma doença multifatorial, que inclui fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida.

Dr. Manoel Quintino, médico nutrólogo da Clínica Alma, avalia que o cenário da obesidade passa por uma transformação significativa com o avanço das alternativas terapêuticas, especialmente por meio de medicamentos como a tirzepatida e semaglutida.

“É uma mudança de paradigma no manejo da obesidade. O impacto desses medicamentos tem sido revolucionário, pois representam uma nova geração que vai muito além do controle glicêmico, oferecendo perdas de peso próximas às alcançadas por intervenções cirúrgicas”, pontua o especialista.

Segundo o médico, esses medicamentos permitem uma abordagem mais personalizada e escalonada no tratamento da obesidade. Ele esclarece que, até então, a cirurgia bariátrica era a principal opção para pacientes com obesidade grau II com comorbidades ou grau III, mas agora há uma alternativa farmacológica antes da intervenção cirúrgica.

“Para muitos pacientes, especialmente aqueles com obesidade menos severa ou que apresentam contraindicações cirúrgicas, os medicamentos representam uma linha de tratamento eficaz. Em alguns casos, podem até preparar melhor o paciente para uma eventual cirurgia, reduzindo riscos operatórios”, conta Dr. Manoel Quintino.

O especialista explica que, especialmente a tirzepatida, tem um mecanismo de ação simultânea nos receptores GLP-1 e GIP. A dupla ação regula apetite, saciedade e metabolismo da glicose, aumentando a perda de peso. O médico destaca que os medicamentos oferecem proteção cardiovascular e neurológica, prevenindo complicações graves além da perda de peso.

Um estudo publicado no The New England Journal of Medicine mostra que a tirzepatida promove perda média de 20,2% do peso corporal em 72 semanas, enquanto a semaglutida alcança 13,7% no mesmo período. Os resultados superam significativamente os medicamentos anteriores para obesidade, que geralmente proporcionam redução entre 5% e 10%.

Especificidades do tratamento medicamentoso

Segundo o nutrólogo da clínica Alma, as contraindicações são histórico pessoal ou familiar de carcinoma medular de tireoide, síndrome de neoplasia endócrina múltipla tipo 2, pancreatite aguda ou crônica e possível impacto nos rins em pacientes predispostos.

“Os efeitos colaterais mais comuns são gastrointestinais — náuseas, vômitos, diarreia e constipação — que são proporcionais à dose e tendem a diminuir com o tempo, embora possam limitar o tratamento em alguns casos. Por isso, o ajuste progressivo da dose é fundamental para minimizar esses efeitos”, pontua o profissional.

O Dr. Manoel Quintino ressalta que o acompanhamento multidisciplinar é ainda mais crucial no tratamento medicamentoso da obesidade. Para ele, pacientes que recebem acompanhamento multidisciplinar apresentam não apenas melhores resultados em termos de perda de peso, mas também maior satisfação com o tratamento e melhor qualidade de vida global.

“O acompanhamento nutricional é essencial para que, mesmo com a redução do apetite causada pela medicação, a qualidade da alimentação seja mantida. O suporte psicológico atua nos fatores emocionais e comportamentais envolvidos na obesidade. Já o médico monitora o quadro clínico, ajusta doses e avalia possíveis efeitos colaterais ou comorbidades”, lembra o especialista.

O nutrólogo lembra que a suspensão da medicação, sem planejamento e mudanças importantes no estilo de vida, costuma levar a um reganho de peso, já que a obesidade envolve alterações nos mecanismos que regulam apetite, saciedade e metabolismo. Segundo ele, os medicamentos corrigem esses desequilíbrios de forma temporária, por isso o período de uso deve ser aproveitado para criar novos hábitos e tratar comorbidades.

“Na prática clínica, esses medicamentos são usados como terapia de manutenção a longo prazo, como em hipertensão ou diabetes. Para quem deseja ou precisa interromper, é aplicado protocolo de descontinuação gradual, com acompanhamento nutricional e psicológico intensificado e, quando necessário, estratégias farmacológicas complementares”, revela Dr. Manoel Quintino.

Difusão e acesso às terapias medicamentosas

De acordo com o especialista, diversos fatores convergem para tornar essas terapias mais acessíveis e amplamente utilizadas. Segundo ele, há uma pressão crescente dos sistemas de saúde para incorporar esses medicamentos e uma mudança na percepção da obesidade como doença crônica que merece tratamento farmacológico adequado.

“Agências regulatórias e operadoras de saúde estão gradualmente reconhecendo a importância desses medicamentos, expandindo sua cobertura. Acredito que nos próximos cinco anos, esses medicamentos se tornarão tão comuns no tratamento da obesidade quanto os para dislipidemia ou hipertensão”, avalia o especialista.

Segundo o Dr. Manoel Quintino, a tirzepatida e a semaglutida são apenas os primeiros representantes de uma nova classe de medicamentos e já estão em desenvolvimento moléculas com tripla ação (GLP-1, GIP e glucagon), medicamentos orais com eficácia similar aos injetáveis e combinações farmacológicas que prometem resultados expressivos.

O nutrólogo reforça que é preciso desmistificar o estigma associado ao tratamento medicamentoso da obesidade, ressaltando que ele deve ser sempre individualizado e conduzido por profissionais especializados. “Pacientes interessados devem buscar avaliação médica adequada para determinar a melhor abordagem terapêutica para seu caso”, alerta.



Parque do Iguaçu é uma melhores atrações do Brasil

Parque do Iguaçu é uma melhores atrações do Brasil
Parque do Iguaçu é uma melhores atrações do Brasil

O Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), foi eleito pelo Travellers’ Choice – Best of the Best 2025 como a melhor atração do Brasil e da América do Sul. A unidade abriga as Cataratas do Iguaçu, eleita uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo e Patrimônio Mundial Natural da UNESCO, além de também reconhecida como o atrativo natural mais bem posicionado do planeta. As informações foram noticiadas pelo portal do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

O parque obteve média 4,9 de 5 em quesitos como paisagem, infraestrutura, trilhas, fauna e experiências vividas pelos visitantes. Ao todo, a plataforma recebeu mais de 45 mil avaliações. Além disso, o Parque Nacional do Iguaçu também conquistou uma posição entre as 25 melhores atrações do mundo, ocupando a 22ª posição geral.

Para Jaime Mendes, sócio-proprietário do Del Rey Quality Hotel (Foz do Iguaçu), vice-presidente da associação Visit Iguassu, o reconhecimento é uma conquista para a cidade, pois valoriza ainda mais o destino e atrai olhares do mundo inteiro.

“A premiação impulsiona o turismo local e motiva todo o setor a crescer. As Cataratas são um espetáculo único no mundo, mas o parque vai além: é natureza, aventura e paz num só lugar. O Hotel Del Rey Foz já sente um aumento de interesse e na procura por hospedagens após o anúncio. Essa visibilidade é positiva e traz uma expectativa real de crescimento no número de hóspedes”, afirma.

Ele observa que o prêmio coloca Foz do Iguaçu ao lado de atrações icônicas mundialmente. Diante disso, o setor hoteleiro local deve se preparar para receber um público ainda mais diversificado. “É preciso preparar a equipe para receber bem visitantes de vários países. Além disso, investir em aprendizado de idiomas, experiências culturais e atendimento personalizado faz toda a diferença”, considera.

O sócio-proprietário do Del Rey Quality Hotel também destaca que Foz do Iguaçu é um destino consolidado, mas conquistas como essa mostram que ainda há espaço para crescer. Para ele, dentre os principais desafios e oportunidades para o setor hoteleiro diante desse novo cenário, o maior deles é crescer com qualidade, mantendo o bom atendimento e a estrutura.

“Nosso foco é receber com acolhimento e responsabilidade. Apostamos em práticas sustentáveis e parcerias locais que ajudam a valorizar o parque e preservar o meio ambiente. É sempre um prazer contribuir com o desenvolvimento do turismo de Foz”, afirma o vice-presidente do Visit Iguassu. 

Para mais informações, basta acessar: http://www.hoteldelreyfoz.com.br



Mercado de presentes personalizados segue em expansão

Mercado de presentes personalizados segue em expansão
Mercado de presentes personalizados segue em expansão

O mercado global de presentes personalizados deve atingir um tamanho de US$ 54 bilhões (R$ 291 bilhões, na cotação atual) até 2033, segundo estimativa da Business Research Insights, companhia especializada em análises financeiras. Trata-se de um crescimento de 86% em comparação com os US$ 29 bilhões (R$ 156 bilhões) que haviam sido estimados pela mesma fonte em 2024.

Entre os fatores ligados a essa expansão, estão o crescimento do e-commerce e a entrada de pequenos negócios no segmento, aponta o relatório da empresa.

Na visão de Rafael Rechenberg, proprietário da AShow Presente, a popularização dos presentes personalizados — que levam, por exemplo, o nome, a foto, uma mensagem pessoal ou algo que remeta ao presenteado — pode ser explicada também por uma mudança no comportamento do consumidor.

“A personalização se tornou uma tendência forte porque as pessoas estão cada vez mais buscando experiências únicas e significativas. Em um mundo tão conectado e, ao mesmo tempo, padronizado, dar ou receber algo feito sob medida toca emocionalmente”, afirma Rechenberg.

“Seja uma caneca com uma frase especial, uma garrafa com o nome da pessoa ou uma lembrança com foto, o presente personalizado mostra que houve cuidado e intenção. Isso pode criar conexões mais fortes, e é exatamente o que os clientes buscam”, acrescenta ele.

Segundo o empreendedor, o que mais pesa na escolha é a intenção de causar emoção. Quem escolhe um presente personalizado quer marcar um momento, mostrar que pensou em cada detalhe e construir uma lembrança afetiva, diz ele.

“Já recebemos muitos clientes que diziam: ‘Não quero dar mais do mesmo’, e aí optam por colocar uma foto especial, um nome ou uma frase interna. Além disso, a personalização transmite exclusividade”, aponta Rechenberg.

Estratégia para fidelização

Canecas e canetas personalizadas são alguns dos itens mais procurados por clientes, segundo o empresário especializado no segmento. Rechenberg destaca, no entanto, que existem vários outros tipos de presentes disponíveis nesse mercado, como copos térmicos, quadros, agendas e porta-retratos.

Além da popularidade entre amigos, casais e parentes, os objetos personalizados também são vistos como uma opção de presentes por empresas, explica ele.

“Nas datas comemorativas (como Dia dos Pais, Natal, Dia dos Professores), a personalização costuma ser mais temática e afetiva, voltada para homenagens. Já no dia a dia, vemos muitos pedidos para uso próprio ou para empresas — por exemplo, uma caneta com o nome para uso no escritório, ou uma garrafa com logotipo para os colaboradores”, destaca Rechenberg.

As empresas entendem que brindes personalizados são uma forma de reforçar a marca, engajar colaboradores e agradar clientes com algo relevante, complementa o empreendedor.

“Ao invés de um brinde genérico, oferecer um copo térmico com o nome do colaborador ou uma caneta com o logotipo da empresa e o nome do cliente pode gerar pertencimento e valorização. Isso é capaz de fidelizar e deixa uma impressão positiva duradoura”, ressalta.

Do ponto de vista dos negócios, Rechenberg afirma que empresas do segmento de presentes personalizados conseguem agregar valor comercial. Isso porque permitem a prática de um “preço mais justo para algo exclusivo e feito sob demanda.”

Para conhecer as diferentes opções disponíveis de presentes personalizados, basta acessar o site da AShow: https://ashowpresente.com.br/



Documentário registra Folia de Nossa Senhora Santana em Cavalcante

Documentário registra Folia de Nossa Senhora Santana em Cavalcante
Documentário registra Folia de Nossa Senhora Santana em Cavalcante

Uma das manifestações culturais mais representativas da cultura Kalunga, a Folia de Nossa Senhora Santana, está sendo documentada por meio do curta-metragem Vozes da Tradição Kalunga: A Folia de N. Sra. Santana. A produção encontra-se atualmente em fase de pós-produção, com pré-lançamento previsto para o mês de setembro. As gravações ocorreram em julho, durante o giro da folia pelas casas da comunidade quilombola na cidade de Cavalcante, região nordeste de Goiás.

Com aproximadamente 20 minutos de duração, o curta busca registrar uma manifestação ancestral que combina canto, dança, fé e resistência. A direção e o roteiro são de Marta Kalunga, líder comunitária, artesã, cineasta e fundadora da Casa Memória da Mulher Kalunga. O filme é realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, operacionalizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

“A Folia de N. Sra. Santana é mais do que uma tradição religiosa. Ela é um elo profundo com a nossa ancestralidade e um símbolo da nossa resistência enquanto povo quilombola. Registrar esse saber é uma forma de preservar nossa memória e manter viva a cultura que nos forma, sobretudo diante das ameaças da modernização, da perda de interesse dos jovens e das dificuldades econômicas que enfrentamos”, afirma Marta Kalunga.

Com locações reais, a filmagem acompanha o movimento da Folia que gira pelas residências que a recebem durante seis dias. O filme foi captado em resolução 4K e combina compromisso cultural com apuro estético. A direção de fotografia está a cargo de Caio Mesquita, que destaca o cuidado visual com a obra. “Buscamos retratar a celebração de forma autêntica e emocionante. A câmera se move com os foliões, acompanha os passos, as orações, os toques da caixa e as cores dos adereços. O público vai experimentar uma jornada visual marcada pela fé e pela beleza dos rituais. É uma obra que dialoga com o patrimônio imaterial brasileiro”, pontua.

A operação de filmagem mobilizou uma equipe multidisciplinar e a participação direta da comunidade Kalunga. De acordo com o produtor executivo, Inã Zoé, a experiência foi marcada por forte envolvimento emocional e técnico. “Foram dias de imersão e escuta, acompanhando de perto cada momento da folia. O comprometimento da equipe e o acolhimento da comunidade tornaram possível registrar imagens que emocionam. Agora entramos na etapa de finalização do filme, com a expectativa de realizar o pré-lançamento em setembro, dando início às exibições públicas e rodas de conversa neste segundo semestre”, destaca.

Além do documentário, o projeto contempla uma exposição fotográfica com registros dos bastidores e momentos marcantes da Folia, além de uma sessão especial com debate na Casa Memória da Mulher Kalunga, atividades que buscam fortalecer o protagonismo cultural da comunidade e fomentar o uso do audiovisual como instrumento de valorização da memória e da identidade Kalunga.



Impactos Positivos 2025 inicia votação popular

Impactos Positivos 2025 inicia votação popular
Impactos Positivos 2025 inicia votação popular

A edição 2025 do Prêmio Impactos Positivos, promovida pela Plataforma Impactos Positivos, recebeu 169 inscrições de negócios que geram transformação socioambiental no Brasil. A iniciativa busca reconhecer e dar visibilidade a soluções inovadoras em diferentes áreas, fortalecendo o ecossistema de impacto no país.

O levantamento realizado pela organização mostra que os inscritos representam todas as regiões do Brasil e apresentam grande diversidade temática. Esse cenário evidencia que a agenda de impacto vem se consolidando em todo o território nacional, alcançando tanto capitais quanto cidades do interior, e atraindo iniciativas em diferentes estágios de desenvolvimento.

As inscrições contemplam quatro categorias, que abrangem desde empreendimentos em fase inicial até organizações que apoiam e fortalecem todo o ecossistema:

  • Ideação: negócios em fase inicial, ainda sem formalização, com MVP em teste;

  • Operação: empresas formalizadas, com faturamento e modelo de negócios validado;

  • Tração: empresas formalizadas, atuando há mais de um ano, com ou sem investimento, e com escala de vendas em crescimento;

  • Dinamizadores: organizações que fomentam o ecossistema de impacto.

O levantamento dos inscritos mostra diversidade regional e pluralidade temática. Entre os eixos com maior número de inscrições estão: Educação, Cultura, Economia Criativa e Tecnologia da Informação (37,9%); Biodiversidade, Bioeconomia e Tecnologias Verdes (23,7%); e Cidadania, Direitos Humanos e Sociedade (19,5%).

Distribuição geográfica

A região Sudeste concentra 80 inscritos, seguida pelo Sul (26), Nordeste (23), Centro-Oeste (8) e Norte (6). O cenário indica que a agenda de impacto avança para além dos grandes centros urbanos, alcançando capitais e cidades do interior.

Ambições e desafios

O mapeamento aponta que 89% das iniciativas pretendem expandir suas operações para além da localidade de origem, sendo 46,1% com foco no mercado nacional e 43,2% mirando a internacionalização. Entre os desafios mais citados estão o acesso à capital (48%), desenvolvimento de parcerias e networking (35%) e captação de recursos de fomento (35%). Outros pontos mencionados incluem marketing, fluxo de caixa e estruturação de equipe.

Segundo Gisele Abrahão, idealizadora do prêmio, “os dados desta edição mostram a diversidade geográfica e também a determinação de empreendedores em criar soluções transformadoras”.

Fase de votação

A premiação entra agora na fase de votação popular, que ocorrerá em três etapas:

  • Fase 1: 11 a 25 de agosto — Seleção dos 20 projetos por categoria (10 escolhidos pelo público e 10 pela bancada técnica);

  • Fase 2: 1º a 11 de setembro — Nova votação entre os 20 selecionados, com definição dos 6 mais votados;

  • Fase 3: 15 a 25 de setembro — Votação final, combinando escolha popular e avaliação técnica.

Os vencedores serão anunciados durante o evento de premiação em outubro.

Mais informações e cronograma completo: https://impactospositivos.com
Instagram: @impactospositivosoficial

Para conseguir mais informações, acessar o Anuário 2024.

Equipe Impactos Positivos

Sobre o Prêmio Impactos Positivos

A Plataforma Impactos Positivos é uma iniciativa voltada para a conexão e a visibilidade de negócios e organizações que atuam com impacto socioambiental no Brasil. A atuação abrange a realização de uma premiação colaborativa e a divulgação de projetos alinhados a práticas sustentáveis, de inclusão e de inovação. O objetivo é contribuir para o fortalecimento do ecossistema de impacto, estimulando o desenvolvimento econômico com integração de aspectos sociais e ambientais.

Para mais informações

GVA | Global Vision Access

Contato para imprensa: Daniela Lima

dani@globalvisionaccess.com



Brindes sustentáveis reforçam imagem corporativa e compromisso ESG

Brindes sustentáveis reforçam imagem corporativa e compromisso ESG
Brindes sustentáveis reforçam imagem corporativa e compromisso ESG

Empresas que adotam práticas sustentáveis fortalecem sua reputação e ampliam sua competitividade no mercado. É o que aponta o relatório Panorama da Sustentabilidade Corporativa 2025, publicado pela Amcham Brasil em parceria com a Humanizadas. Segundo o estudo, 76% das empresas brasileiras já adotam práticas sustentáveis com algum grau de maturidade, e 72% integram sustentabilidade à estratégia de negócio.

O conceito de ESG — sigla para Environmental, Social and Governance — tem se consolidado como referência para organizações que buscam alinhar seus negócios a critérios ambientais, sociais e de governança. De acordo com o Sebrae, ESG “mostra o quanto um negócio está buscando maneiras de minimizar os seus impactos no meio ambiente, de construir um mundo mais justo e responsável e de manter os melhores processos de administração” (Sebrae).

Para Alexandre Nascimento, especialista no setor e fundador da Brindear Brindes, “brindes sustentáveis não são apenas uma tendência — são uma forma concreta de demonstrar responsabilidade e gerar engajamento com propósito”. Segundo ele, “quando bem escolhidos, esses produtos comunicam valores ambientais e ajudam a construir uma imagem mais conectada às demandas sociais e ambientais”.

Brindes que comunicam sustentabilidade: tipos e estratégias

Nascimento destaca que a “escolha do tipo de brinde pode influenciar diretamente a percepção da marca em relação à sustentabilidade”.

Segundo Alexandre, brindes ecológicos feitos com materiais reciclados, biodegradáveis ou reutilizáveis “comunicam valores ambientais e têm alto potencial de aceitação entre consumidores conscientes”. Ele cita como exemplos ecobags sacolas personalizadas de algodão, cadernos de papel reciclado, garrafas reutilizáveis e outros utensílios sustentáveis que reforçam a identidade da marca. Para o especialista, “esses brindes sustentáveis ajudam a posicionar a empresa como comprometida com a responsabilidade ambiental e geram identificação com públicos que valorizam práticas de sustentabilidade corporativa”.

Brindes funcionais: utilidade com propósito

Na avaliação de Alexandre Nascimento, produtos com uso prático no dia a dia e que substituem itens descartáveis são mais propensos a gerar engajamento e fidelização. Ele cita como exemplos canudos reutilizáveis, copos térmicos, kits de escritório ecológicos e organizadores sustentáveis — frequentemente utilizados em eventos corporativos, ações internas e campanhas de conscientização. Segundo o especialista, “contribuem para hábitos mais sustentáveis e mantêm a marca presente na rotina do consumidor”.

De acordo com Nascimento, brindes que fazem referência a datas ambientais ou causas sociais despertam empatia e podem estimular o compartilhamento espontâneo. Ele menciona como exemplos edições especiais para o Dia Mundial do Meio Ambiente, brindes com mensagens de preservação e peças personalizadas com apoio a projetos socioambientais. Para o especialista, “fortalecem o vínculo emocional com a marca e ampliam sua relevância”.

Como transformar brindes sustentáveis em estratégia de marca
Para Alexandre, “os brindes sustentáveis só geram impacto positivo quando estão alinhados aos valores da empresa e oferecem utilidade real para o público”. O especialista também destaca a importância de comunicar o propósito por trás do brinde — seja na embalagem, na apresentação ou na campanha —, “incentivar o compartilhamento com mensagens de impacto e acompanhar os resultados com ferramentas de monitoramento de percepção e engajamento”.

Para mais informações www.brindear.com.br



Grupo Dislub Equador anuncia parceria estratégica com a PetroRecôncavo

Grupo Dislub Equador anuncia parceria estratégica com a PetroRecôncavo
Grupo Dislub Equador anuncia parceria estratégica com a PetroRecôncavo
O Grupo Dislub Equador anuncia a celebração de uma parceria estratégica com a PetroRecôncavo para armazenagem e escoamento de petróleo de seu novo Terminal de Combustíveis, atualmente em construção no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CE).
 
Pelo acordo, a PetroRecôncavo passará a utilizar uma estrutura dedicada de tancagem, com capacidade inicial de 40 mil m³ (cerca de 250 mil barris), integrando sua produção ao terminal do Grupo Dislub Equador por meio de operações rodoviárias e sistemas modernos de medição e descarregamento.
 
Para Marcelo Magalhães, presidente do Grupo Dislub Equador, “esta parceria confirma a confiança do mercado no nosso novo terminal e fortalece a estratégia de longo prazo de transformar o Ceará em um hub logístico de combustíveis. A PetroRecôncavo traz experiência e relevância no onshore brasileiro, ampliando o impacto positivo desse projeto para toda a região.”
 
“Desenvolvemos uma solução pioneira com os parceiros certos, que aumentará nossa resiliência operacional e nos permitirá capturar o melhor valor para nosso petróleo. Este é um passo acertado rumo à excelência, permitindo-nos continuar a desenvolver nossas reservas e criar oportunidades de negócios, declarou o CEO da PetroRecôncavo, José Firmo.
 
O Terminal de Armazenamento e Distribuição de Combustíveis do Grupo Dislub Equador está em fase de construção no Complexo do Pecém, com investimento de R$ 610 milhões e financiamento pelo Banco do Nordeste. A previsão de início de operação é agosto de 2027.
 



Semana do Brasil reúne descontos e promoções em setembro

Semana do Brasil reúne descontos e promoções em setembro
Semana do Brasil reúne descontos e promoções em setembro

A Semana do Brasil é uma campanha promovida pelo Governo Federal em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), criada para estimular o comércio em setembro, mês tradicionalmente mais fraco nas vendas e próximo ao feriado da Independência, celebrado em 7 de setembro. Conhecida como “Black Friday brasileira”, a ação reunirá empresas que oferecerão descontos expressivos por tempo limitado.

Na edição inaugural de 2019, segundo dados da Ebit/Nielsen, o faturamento online aumentou 41% em comparação ao mesmo período de 2018, alcançando R$ 1,86 bilhão em vendas e 4,44 milhões de transações, contra R$ 1,32 bilhão e 3,14 milhões, respectivamente. Outro levantamento do Compre & Confie indica que, nos quatro primeiros dias do evento em 2019, o varejo digital faturou 37,6% mais do que no mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1,1 bilhão.

De acordo com orientações publicadas pelo E-Investidor/Estadão, os consumidores podem adotar algumas práticas para aproveitar melhor o período:

Para aproveitar o período com mais estratégia, especialistas recomendam que os consumidores:

  • Observem o histórico de preços antes do início da campanha para identificar se o desconto é realmente vantajoso.
  • Busquem cupons exclusivos que possam ser aplicados a categorias de interesse ou a todo o site.
  • Aproveitem frete gratuito ou com valor reduzido, especialmente em compras acima de um valor mínimo.
  • Fiquem atentos às ofertas relâmpago, que podem oferecer condições diferenciadas por tempo limitado.

Nesse cenário, a Mixtou preparará uma atuação específica para os consumidores. A plataforma, que disponibiliza produtos nos segmentos de áudio e vídeo, ferramentas, informática, casa e decoração, brinquedos, componentes, material elétrico e utilidades diversas, oferecerá condições como frete promocional, descontos em produtos nacionais e cashback em dobro.

“A Semana do Brasil será um momento para o consumidor unir economia e conveniência. Como todos os produtos da Mixtou já estão no Brasil, não haverá cobrança de taxas de importação, o que tornará as ofertas desta data ainda mais vantajosas”, comenta César Soares, gerente de e-commerce da empresa. 

Com a proximidade do Dia do Cliente, em 15 de setembro, e da Black Friday, em novembro, a Semana do Brasil funciona como um aquecimento do calendário promocional. O evento antecipa parte da movimentação de vendas do segundo semestre e cria um intervalo preparatório entre as principais datas do varejo nacional.



Nachi anuncia nova linha de robôs industriais para automação

Nachi anuncia nova linha de robôs industriais para automação
Nachi anuncia nova linha de robôs industriais para automação

A fabricante japonesa de equipamentos industriais Nachi-Fujikoshi lançou uma nova linha de robôs desenvolvida para ampliar aplicações em diferentes setores. Os modelos variam de 1 kg a mais de 1.000 kg de capacidade de carga e alcance de até 3,9 metros, abrangendo demandas das indústrias automotiva, eletrônica, logística e de manufatura pesada.

A linha contempla versões específicas para montagem, soldagem e manuseio de materiais. Segundo a companhia, os equipamentos incluem software de simulação offline e monitoramento em tempo real, permitindo acompanhar indicadores de desempenho e ajustes operacionais durante o processo produtivo.

Levantamento da consultoria Meticulous Research aponta que a adoção de robôs industriais pode gerar redução de até 20% nos custos operacionais e ganhos de até 30% em produtividade, dependendo do grau de integração das soluções.

Outro aspecto destacado pela Nachi é a sustentabilidade. A nova geração de robôs utiliza materiais recicláveis e processos de fabricação que buscam reduzir impactos ambientais, em linha com práticas globais relacionadas à economia circular.

De acordo com Anderson Santos, Gerente Geral de Vendas da Nachi, “investir em tecnologia de automação é também uma estratégia de competitividade e sustentabilidade no longo prazo”.

Entre os lançamentos estão modelos projetados para operações de maior velocidade, voltados a tarefas repetitivas em linhas de produção. De acordo com a empresa, esse tipo de aplicação pode contribuir para a redução de tempo de ciclo e aumento de eficiência operacional em fábricas de diferentes portes.

A Nachi-Fujikoshi registrou faturamento global de US$ 1,66 bilhão em 2024.



Inovação e tecnologia ampliam a eficiência do sistema público de saúde

Inovação e tecnologia ampliam a eficiência do sistema público de saúde
Inovação e tecnologia ampliam a eficiência do sistema público de saúde

A adoção de soluções tecnológicas no setor público tem sido apontada como um caminho para aprimorar a gestão e ampliar o acesso a serviços de saúde no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema de saúde pública do mundo, garantindo atendimento integral, universal e gratuito à população brasileira, estimada em mais de 190 milhões de pessoas. No entanto, o sistema também pode enfrentar limitações persistentes, como escassez de recursos e alta demanda.

Nesse contexto, parcerias com empresas especializadas em tecnologia médico-hospitalar têm viabilizado a adoção de ferramentas para automação, rastreabilidade de insumos e monitoramento digital de pacientes.

No Hospital Real Português, em Recife (PE), a substituição de 86 máquinas de diálise contou com o apoio da B. Braun. O hospital informa que cerca de 80% das sessões de diálise são custeadas via SUS.

Em relação às terapias infusórias, estudos apontam que as bombas de infusão inteligentes, equipadas com sistemas de redução de erros de dosagem (DERS), podem diminuir a taxa de programação incorreta em até 51% em comparação aos modelos convencionais.

O sistema instacount® Plus, utilizado em Centrais de Material Esterilizado (CME), permite a rastreabilidade de instrumentais cirúrgicos, da esterilização ao uso, em hospitais públicos e privados, contribuindo para a documentação precisa das etapas assistenciais. Para Mariana Alves, presidente da B. Braun no Brasil, a adoção de tecnologias voltadas à rastreabilidade e à automação de processos pode apoiar as operações hospitalares e a segurança da assistência, mesmo em contextos com limitações operacionais. “A rastreabilidade e o monitoramento digital são exemplos de como a tecnologia pode apoiar o trabalho das equipes médicas e aumentar a segurança assistencial”, afirma.

Ela reforça que soluções adaptáveis ao contexto do SUS podem contribuir para a reorganização da jornada do paciente. “O uso da tecnologia voltada à gestão de processos tem potencial para mitigar desigualdades e promover avanços na assistência hospitalar em diversas regiões do país”, conclui.



Sócios da JB destacam visão de negócios na Argentina

Sócios da JB destacam visão de negócios na Argentina
Sócios da JB destacam visão de negócios na Argentina

No dia 5 de agosto, os sócios da JB Consultoria e Gestão Empresarial, Pedro Jesus e Sandro Barbosa, participaram como palestrantes de um encontro privativo realizado em Buenos Aires, na Argentina. O evento contou com a presença de empresários e advogados de diferentes setores e teve como foco o debate sobre estratégias de crescimento, visão de longo prazo e a construção de negócios sustentáveis em um cenário global competitivo.

Em sua fala, Pedro Jesus destacou a importância do posicionamento de marca em um ambiente empresarial marcado por novas tecnologias e alta conectividade. Segundo ele, “em um mercado saturado, a diferenciação não está apenas no produto ou serviço, mas na forma como a marca se posiciona e se conecta com seu público, criando autoridade e confiança”.

Já Sandro Barbosa abordou o tema “Consciência de Construção”, relacionando autoconhecimento e clareza de objetivos às decisões estratégicas de empresários. “Todo negócio é resultado direto das decisões dos donos. Quanto mais o empresário entende seus próprios padrões e fortalece sua capacidade de análise, mais assertivas serão suas escolhas estratégicas”, afirmou.

O encontro abriu espaço para troca de experiências, discussões sobre gestão e análises de tendências, como o uso da tecnologia para otimizar processos e integrar diferentes áreas das empresas. Também houve momentos de networking e debate sobre modelos de negócio voltados à resiliência em períodos de instabilidade econômica.

Além das palestras, foram discutidos exemplos práticos de como empresas de diferentes segmentos têm enfrentado desafios como inflação, acesso ao crédito e transformação digital. A diversidade de setores representados possibilitou a análise de soluções aplicadas em diferentes contextos, criando um ambiente de aprendizado coletivo e troca de perspectivas.

De acordo com participantes, a diversidade de setores representados ampliou o alcance das discussões, permitindo que cada um analisasse pontos de convergência e possíveis colaborações futuras. A iniciativa reforçou a relevância de eventos que unem conteúdo técnico e troca prática, oferecendo uma visão abrangente sobre como alinhar estratégia, gestão e execução no longo prazo.



Elgin investe R$ 200 milhões em fábrica localizada em Manaus

Elgin investe R$ 200 milhões em fábrica localizada em Manaus
Elgin investe R$ 200 milhões em fábrica localizada em Manaus

A Elgin inaugurou em Manaus uma fábrica dedicada à produção de motores BLDC (brushless DC), utilizados em equipamentos de climatização. O investimento foi de aproximadamente R$ 200 milhões e é considerado o maior da empresa nos últimos anos.

O objetivo da unidade é ampliar a produção nacional de componentes críticos, reduzindo a dependência de importações. A fábrica está integrada ao complexo fabril já existente da companhia em Manaus, que passou por atualizações estruturais.

A nova planta utiliza energia renovável e atende às exigências do Inmetro em relação à eficiência energética. A expectativa é de que a produção local reduza custos de logística e emissões ligadas ao transporte internacional.

Segundo Anderson Bruno, vice-presidente comercial da Elgin, a fabricação no Brasil acompanha a movimentação de mercados que buscam diversificação de fornecedores, com a América Latina sendo considerada alternativa estratégica.

A operação conta com processos automatizados e digitais, que abrangem desde a linha de montagem até o pós-venda. De acordo com Caio Guazzelli, diretor de operações, a iniciativa busca fortalecer a capacidade de desenvolvimento local. “Além disso, vamos ampliar o fornecimento para os setores de climatização e automação industrial”.

O novo polo tem potencial para atender fabricantes de ar-condicionado residencial e comercial, empresas de automação predial, climatização em ônibus, trens e embarcações, além de sistemas industriais de HVAC e refrigeração. O espaço inclui ainda um centro de codesenvolvimento para testes de soluções em parceria com clientes.

A cerimônia de inauguração contou com a presença de clientes, parceiros e executivos da empresa, além do ex-jogador Cafu, embaixador da marca, e de José Jorge do Nascimento, presidente da Eletros.

A expansão da Elgin inclui também a aquisição da Refrio Coils & Coolers, fabricante nacional de evaporadores para refrigeração comercial e industrial. A empresa ingressou ainda no segmento de linha branca, com o lançamento de modelos de freezer horizontal e frigobar.



Aumenta o número de concessionárias privadas de saneamento

Aumenta o número de concessionárias privadas de saneamento
Aumenta o número de concessionárias privadas de saneamento

Recente levantamento realizado pela Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon) e o Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Sindcon), mostra que desde 2019 o aumento no número de municípios atendidos por concessionárias privadas de serviços públicos de água e esgoto foi de 516%, de forma que atualmente um em cada três municípios brasileiros já conta com uma gestão privada dos serviços de água e esgoto.

Este crescimento só foi possível em função das regras que estimulam a concessão dos serviços e a ampliação dos investimentos, mas mesmo com este crescimento, de acordo com a 17ª edição do Ranking do Saneamento, publicado em 2025, pelo Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com GO Associados, a falta de acesso à água potável impacta em 16,9% dos brasileiros e 44,8% não possuem coleta de esgoto, ocasionando problemas na saúde, produtividade no trabalho, valorização imobiliária, turismo e na qualidade de vida da população, impactando no desenvolvimento socioeconômico do país.

De acordo com os dados mais recentes das pesquisas domiciliares realizadas pelo IBGE, o número de domicílios ligados à rede de coleta e tratamento de esgoto subiu de 68,2% do total, em 2019, para 69,9% em 2023, sendo o maior aumento identificado nos lares de famílias pobres, com renda inferior a meio salário mínimo por pessoa da casa, onde o aumento foi de 48,7% em 2019, para 54,4% em 2023.

Segundo Paula Vivacqua, sócia da Vivacqua Advogados, “a desigualdade dos números apresentados nas apurações realizadas pelo Instituto Trata Brasil e o IBGE ocorre em função da sistemática de apuração adotada por cada um destes entes, mas a situação apresentada por ambos não afasta a preocupação com relação ao cumprimento do prazo para a universalização dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto, que termina em 2033, de acordo com o Marco Legal do Saneamento”.

Recorda a advogada que “a diferença da cobertura das redes de abastecimento de água e de esgoto, existe porque na década de 70 surgiu o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), que propiciou a criação das Companhias Estaduais de Saneamento Básico, as quais destinaram a maior parte de seus esforços para o abastecimento de água”.

E conclui dizendo que “a conscientização quanto à importância da segurança hídrica foi primordial para garantir a compreensão de todos quanto à necessidade da disponibilidade de água em quantidade e qualidade para todos os setores da sociedade, com relação ao abastecimento tanto do indivíduo quanto de todos os setores produtivos, a preservação dos corpos hídricos e a manutenção da saúde da população”.



Inteligência Artificial exige reaprendizado nas empresas

Inteligência Artificial exige reaprendizado nas empresas
Inteligência Artificial exige reaprendizado nas empresas

A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser apenas uma tendência de futuro e já faz parte da realidade de pessoas e empresas. Mais do que uma ferramenta tecnológica, ela representa uma mudança cultural que impacta a forma de viver, trabalhar e se relacionar. E, como toda grande mudança, ela desperta curiosidade, mas também receios – um comportamento natural do ser humano diante do novo.

Com isso, segundo Viviam Posterli, CEO do Grupo Skill, o momento atual é marcado pelo reaprendizado. A evolução da IA exige que profissionais desenvolvam novas habilidades, mantendo a mente aberta para inovação e transformação.

De acordo com a 28ª edição da Global CEO Survey, conduzida pela PwC, 51% dos líderes no Brasil afirmam confiar na integração da IA aos processos essenciais de suas empresas – quase o dobro da média global (33%). No caso da IA generativa, 52% dos CEOs brasileiros relataram ganhos de eficiência no uso do tempo dos funcionários, permitindo que atividades estratégicas recebam mais atenção.

Os dados reforçam que o desconhecido se torna menos desafiador quando é compreendido. A teoria é importante, mas, no caso da IA, a prática se faz essencial, uma vez que o aprendizado passa por testar modelos, experimentar soluções, errar e acertar. É nesse processo que surgem inovações.

Por isso, segundo Posterli, ao entender como a IA funciona, o indivíduo deixa de temê-la e passa a explorá-la com criatividade e estratégia. Mas onde termina a capacidade das máquinas e começa o valor humano? Essa pode ser a insegurança mais comum diante da combinação entre Inteligência Artificial e Inteligência Emocional (IE). No entanto, segundo fala de Daniel Goleman, na Rio Innovation Week, “A inteligência emocional é uma habilidade definidora para o desempenho profissional e pessoal das pessoas. A IA é muito mais inteligente do que nós em muitas coisas, mas não domina o campo das emoções. Essas habilidades são unicamente nossas.”

Enquanto a IE envolve competências humanas como empatia, criatividade e julgamento, a IA contribui com precisão, velocidade e capacidade analítica. A combinação dessas duas inteligências mostra-se complementar, ampliando resultados e oportunidades, como exemplifica em seu blog Andrea Iorio, palestrante sobre Transformação Digital, Liderança, Inovação e Soft Skills, ao citar que “A IA pode ser usada para coletar e analisar dados, automatizar tarefas repetitivas e sugerir caminhos baseados em padrões encontrados. Mas a decisão final, muitas vezes, depende de fatores subjetivos que a IA não pode entender ou processar completamente, como valores, ética e visão de longo prazo.”

Para finalizar, Posterli ainda ressalta que a IA não substitui pessoas, mas amplia suas capacidades. O cenário atual oferece a oportunidade de reaprender a aprender, repensando formas de agir, criar e evoluir em conjunto com a tecnologia.



Feira in-cosmetics Latin America e ABIHPEC ampliam atividades para negócios

Feira in-cosmetics Latin America e ABIHPEC ampliam atividades para negócios
Feira in-cosmetics Latin America e ABIHPEC ampliam atividades para negócios

A in-cosmetics Latin America, feira focada em matérias-primas e ingredientes para a indústria de beleza e cuidados pessoais, e a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) renovam a parceria por mais um ano e, entre outras atividades para desenvolvimento da indústria, anunciam a realização da primeira rodada de negócios na edição 2025 do evento.

A novidade marca uma nova etapa no trabalho em conjunto das instituições e tem como objetivo movimentar o mercado por meio da conexão entre players, compradores e tomadores de decisão.

“A atração contará com a presença de investidores e distribuidores nacionais e internacionais, com o intuito de impulsionar o ecossistema latino-americano. As empresas associadas à nossa instituição e à ABIFRA, Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Essenciais, Produtos Químicos Aromáticos, Fragrâncias, Aromas e Afins, poderão negociar e fechar parcerias em condições preferenciais”, explica Gueisa Silvério, Diretora de Negócios Internacionais & Inteligência de Mercado da ABIHPEC.

Para a edição do evento deste ano, a organização já registra aumento de 11% no número de empresas participantes em relação à edição do ano passado, que reuniu 230 marcas e 6 mil visitantes únicos.

Sobre a renovação da parceria, o anúncio fortalece o vínculo de mais de uma década entre o evento e a ABIHPEC, relação que tem contribuído para fomentar o desenvolvimento da indústria do setor, que além de promover networking estratégico, passa a integrar o cronograma de seminários e palestras do evento, apresentando conteúdos técnicos e apresentando informações sobre o setor de beleza e cuidados pessoais.

“A ABIHPEC faz parte da história da in-cosmetics Latin America e ajudou a feira a se tornar vitrine na região. Compartilhamos os mesmos objetivos: atuar na promoção e no desenvolvimento da indústria de beleza e cuidados pessoais”, destaca Ana Beatriz Elia, head da in-cosmetics Latin America.

Em 2025, o tema do evento será “Beleza em Evolução”. Ele acontecerá nos dias 23 e 24 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, e reunirá fornecedores, formuladores e distribuidores no espaço expositivo, além de proporcionar demonstrações práticas, palestras e workshops.



Reajuste do plano de saúde impacta consumo das famílias

Reajuste do plano de saúde impacta consumo das famílias
Reajuste do plano de saúde impacta consumo das famílias

Os reajustes dos planos de saúde coletivos têm impactado o orçamento das famílias brasileiras ao longo dos anos. Levantamentos de bancos como BTG Pactual e Itaú BBA indicam que operadoras aplicaram aumentos de dois dígitos em planos coletivos empresariais, superando em mais de três vezes o teto de 6,06% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para planos individuais e familiares em 2025.

Entre 2015 e 2025, os reajustes acumulados dos planos coletivos, que abrangem 43,6 milhões de usuários (83,5% do total, segundo a ANS em junho de 2025), alcançaram 383,5%, enquanto os planos individuais registraram alta de 146,48%. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação geral, subiu 84%, com projeção de 5,2% para 2025.

O aumento dos custos impacta especialmente a classe média, que, diante da alta de itens essenciais como alimentação, tem cortado despesas com saúde suplementar para manter o consumo básico. André Braz, coordenador dos índices de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacou à Veja que muitas famílias abrem mão dos planos de saúde para preservar o mínimo de conforto financeiro.

Planos coletivos são maioria no mercado

A escassez de planos individuais e familiares, que representam apenas 16,4% do mercado (8,6 milhões de beneficiários, segundo dados da ANS), tem levado as famílias a aderirem aos planos coletivos, frequentemente por meio de microempreendedores individuais (MEIs) ou pequenas empresas com até cinco usuários, totalizando 5,4 milhões de beneficiários.

Esses contratos, no entanto, enfrentam reajustes muito acima do teto da ANS para planos familiares. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) publicou um estudo em agosto de 2023 que mostrou que, entre 2017 e 2022, os aumentos dos planos coletivos empresariais com até 29 vidas chegaram a 82,36%, enquanto os coletivos por adesão com até 29 vidas subiram 74,33%, contra 35,41% dos planos individuais.

Segundo o advogado especialista em ações contra planos de saúde, Elton Fernandes, a Lei nº 9.656/1998, que regula os planos de saúde, foi criada considerando que os contratos coletivos seriam destinados a médias e grandes empresas, enquanto as famílias estariam vinculadas a planos individuais e familiares.

Contudo, com a mudança no mercado da saúde suplementar, muitas famílias têm aderido a contratos empresariais, mas sem o poder de uma empresa para negociar reajustes mais justos diretamente com as operadoras.

De acordo com o advogado, essa lacuna legislativa tem levado diversos casos ao Judiciário, onde se discute a aplicação de aumentos em contratos coletivos, especialmente aqueles compostos apenas por membros de uma mesma família.

“Discute-se no Poder Judiciário se famílias vinculadas a planos empresariais podem ser enquadradas nas mesmas regras aplicáveis a empresas que contratam planos para seus empregados. Há decisões judiciais que consideram esses contratos como familiares, em vez de se ater apenas à formalidade da contratação empresarial. Em geral, cada beneficiário precisa submeter essa discussão de forma individualizada”, explica o advogado especialista em revisão de reajuste de plano de saúde.

Limite para o reajuste dos planos coletivos

A ausência de um teto regulatório para os planos coletivos é criticada por especialistas. Marina Paullelli, coordenadora do Programa de Saúde do Idec, aponta que o limite da ANS exclui a maioria dos contratos, que enfrentam reajustes em patamares historicamente elevados.

O instituto tem defendido avanços regulatórios pela ANS, incluindo a delimitação de reajustes anuais e a proibição de rescisões unilaterais em contratos coletivos. Segundo o Idec, os reajustes lideram as reclamações dos beneficiários, seguidos por problemas com contratos, reembolsos, descredenciamentos, cancelamentos unilaterais e negativas de cobertura.

No Judiciário, decisões têm limitado reajustes em contratos coletivos compostos apenas por membros de uma mesma família, considerando a finalidade do contrato, segundo o advogado Elton Fernandes. Ele destaca que os aumentos elevados geram alta rotatividade, dificultando a permanência em contratos de longo prazo, além de comprometer o consumo das famílias.

“A maior parte dos beneficiários está em contratos coletivos, cujos reajustes são, em geral, mais altos. É comum atender idosos que permanecem no mesmo plano há décadas, mas isso é menos frequente entre pacientes mais jovens. Reajustes mais elevados estão presentes nesse cenário”, explica o advogado especialista em plano de saúde, Elton Fernandes.



Cirurgião alerta sobre alta de cirurgia plástica no inverno

Cirurgião alerta sobre alta de cirurgia plástica no inverno
Cirurgião alerta sobre alta de cirurgia plástica no inverno

A chegada do inverno coincide com o aumento da procura por cirurgias plásticas em diversas regiões do Brasil. De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), nessa época do ano, o número de cirurgias pode crescer até 50%. O estudo também revela que a recuperação completa até a chegada do verão, época de férias e temperatura mais baixa, são os principais fatores para a realização desses procedimentos.

A alta no período de baixas temperaturas é observada pelo cirurgião plástico Lucas Dantas, coordenador da Cirurgia Plástica dos hospitais da Rede Total Care no Rio de Janeiro, que reúne Pasteur, Pan-Americano, Hospital de Clínicas de Jacarepaguá e Hospital de Clínicas Mário Lioni. De acordo com o médico, entre os procedimentos mais solicitados estão as cirurgias de contorno corporal, como lipoaspiração de baixa e média definição, abdominoplastia e mamoplastias — com ou sem implantes.

“O clima mais ameno melhora o conforto no pós-operatório, principalmente pelo uso prolongado de cintas compressivas, que são fundamentais para uma boa recuperação, mas costumam ser desconfortáveis no calor”, explica. O cirurgião lembra que o clima frio também contribui para a redução do inchaço e diminui as chances de retenção de líquidos, o que influencia diretamente na escolha dos pacientes.

Clima, cicatrização e calendário: uma relação direta

A lógica do calendário também pesa na decisão: operar no inverno costuma significar estar recuperado até o verão, quando as pessoas querem aproveitar os resultados com maior liberdade, especialmente no uso de roupas leves e atividades ao ar livre. “É uma escolha estratégica. Pacientes que operam entre junho e agosto conseguem passar pelas fases iniciais de convalescença longe da exposição solar e, muitas vezes, já se sentem à vontade para retomar a rotina e curtir o verão com mais segurança e autoestima”, diz Dantas.

O especialista acrescenta que a menor incidência de sol nesta época do ano ajuda no processo de cicatrização. “Menos exposição solar reduz os riscos de hiperpigmentações e colorações irregulares na cicatriz. Além disso, no frio, a gente tende a suar menos, o que diminui também o risco de infecção em algumas áreas operadas”, destaca.

Segurança em primeiro lugar

Apesar da alta na procura, o Dr. Lucas reforça que a cirurgia plástica é um procedimento médico e deve ser tratada com responsabilidade. “É fundamental que seja realizada em ambiente hospitalar, com centro cirúrgico completo, leito de CTI disponível e equipe multidisciplinar qualificada. Locais improvisados ou fora dessas condições colocam vidas em risco”, alerta.

Além do cuidado na escolha do local e do profissional, o especialista ressalta a importância do pré-operatório adequado e de um pós-operatório disciplinado. “A recuperação é uma etapa crucial para o sucesso da cirurgia. Usar as cintas corretamente, comparecer aos retornos e seguir as orientações médicas fazem toda a diferença no resultado final”, orienta.

Por fim, o Dr. Lucas chama atenção para o risco de escolhas motivadas apenas por questões estéticas ou pelo calendário. “É essencial que o desejo pela cirurgia venha acompanhado de uma motivação real e consciente. A decisão deve ser feita com orientação médica e planejamento, independentemente da estação”, conclui.



Registrar marca deve ser prioridade nas empresas

Registrar marca deve ser prioridade nas empresas
Registrar marca deve ser prioridade nas empresas

Empresas de diferentes segmentos têm buscado, cada vez mais, formalizar sua identidade comercial por meio do registro de marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O procedimento garante exclusividade sobre o uso de um nome, símbolo ou logotipo vinculado a um produto ou serviço, reduzindo o risco de conflitos judiciais e uso indevido por terceiros.

Segundo John Lima, CEO da Registrou Marcas, empresa especializada em propriedade intelectual, a formalização é muitas vezes deixada para depois, o que pode ser arriscado. “A marca costuma ser o primeiro ativo criado no negócio, mas o último a ser protegido. Isso expõe o empreendedor a riscos que poderiam ser evitados com um processo simples e acessível”, afirma.

Segundo o relatório preliminar do INPI, o Brasil registrou 444.037 pedidos de marcas em 2024, refletindo um crescimento de 10,3% em relação ao ano anterior. O aumento reflete uma maior conscientização sobre a importância da proteção de ativos intangíveis, como nome e imagem.

O processo de registro de marca passa por diversas etapas. Inicialmente, é necessário definir a classe do produto ou serviço, de acordo com a Classificação Internacional de Nice, que divide as atividades econômicas em 45 categorias. Depois, recomenda-se uma busca para verificar se já existe alguma marca registrada com o mesmo nome ou similares na mesma classe.

Algumas empresas especializadas em registro de marca oferecem consulta gratuita para identificar se o nome desejado está disponível para registro ou já pertence a outra empresa. Esse serviço inicial ajuda a evitar investimentos em marcas que não poderão ser formalizadas.

Na sequência, o pedido é protocolado na plataforma digital do INPI, acompanhado do pagamento da taxa inicial. O processo inclui uma análise formal e uma análise técnica por parte do Instituto.

Caso o pedido seja deferido, o INPI emite o certificado de registro de marca. O registro possui validade de dez anos, garantindo proteção legal e exclusividade de uso durante esse período, com possibilidade de renovação a cada dez anos. O prazo médio para finalização do processo pode variar, mas costuma ser de 12 a 24 meses.

Por se tratar de um procedimento técnico e detalhado, todo o trabalho pode ser realizado com o apoio de uma assessoria especializada, garantindo confiabilidade e segurança em cada etapa até a emissão do certificado.

Mesmo com uso histórico, uma marca não registrada pode ser questionada por terceiros que protocolem o pedido primeiro no INPI. Conforme estabelece o artigo 129 da Lei nº 9.279/1996, a propriedade da marca só se adquire com o registro validamente expedido, sendo este o único instrumento que garante exclusividade de uso no território nacional.

A ausência de registro pode gerar complicações legais para empreendedores e marcas consolidadas. “É comum empresas receberem notificações extrajudiciais por uso indevido de nome comercial. Muitas vezes, o empreendedor acredita que ter o CNPJ com determinado nome garante exclusividade, mas sem o registro no INPI, isso não se confirma juridicamente”, afirma John Lima, da Registrou Marcas.

O registro é ainda necessário em diversas etapas de expansão empresarial, como abertura de franquias, licenciamento e exportação. A proteção é válida em todo o território nacional e pode ser estendida para outros países, mediante tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.



Estudo aponta o impacto das startups unicórnios

Estudo aponta o impacto das startups unicórnios
Estudo aponta o impacto das startups unicórnios

O Brasil consolidou-se como um dos importantes centros de inovação no cenário global, com 22 startups unicórnios ativas, segundo o novo estudo conduzido pela consultoria EuAlan, especializada no empreendedorismo de inovação e tendências de tecnologia na economia. O levantamento analisa o fenômeno das startups de base tecnológica que atingiram uma avaliação superior a US$ 1 bilhão, identificando os padrões que possam ser considerados fatores-chave que impulsionaram essas empresas para o status de “unicórnio”, além de seus desafios e perspectivas para o futuro.

O conceito de unicórnio (empresas tecnológicas privadas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) se popularizou mundialmente desde 2013. Até 2021, o Brasil viu um boom de startups que alcançaram essa marca, refletindo o amadurecimento rápido do ecossistema local. O estudo revela que, de 2018 a 2021, o país viveu uma verdadeira “febre do unicórnio”, com dez novos casos somente em 2021, impulsionados por um recorde de investimentos, que chegaram a US$ 8,8 bilhões. Hoje, o Brasil ocupa a sétima posição mundial, atrás apenas de potências como EUA, China e Índia.

Setores emergentes e modelos de negócios inovadores

“Apesar da diversidade de setores, identificamos que os unicórnios brasileiros têm algumas características em comum: inovação voltada para resolver ineficiências locais, uma forte estratégia de aquisição de clientes e modelos de negócios digitais com grande potencial de escala. Entre os setores líderes, as fintechs representam cerca de 45% dos unicórnios, seguidas por marketplaces e plataformas de consumo, como o iFood, QuintoAndar e a 99”, destaca Alan Oliveira, mentor de startups, fundador da consultoria e responsável pelo estudo.

Essas empresas adotaram modelos baseados em tecnologia de ponta, como inteligência artificial e computação em nuvem, para otimizar operações e melhorar a experiência do usuário. “Muitas delas se beneficiaram da alta penetração de smartphones e da crescente demanda por serviços digitais”, acrescenta.

O impacto do capital de risco e o papel dos fundadores

O estudo também revela o papel essencial do capital de risco e da qualificação das equipes fundadoras. As startups unicórnios no Brasil contaram com um alto nível de qualificação acadêmica e experiência no mercado. Em média, os fundadores possuíam mais de oito anos de experiência profissional e vinham de áreas como consultorias de gestão e bancos, com formações em Engenharia e Ciência da Computação.

Além disso, muitos desses fundadores buscavam financiamento desde os estágios iniciais (Seed e Série A), o que garantiu maior capacidade de crescimento rápido. Investidores estrangeiros, como Tiger Global e SoftBank, foram cruciais nesse processo, aportando bilhões de dólares no ecossistema brasileiro.

Desafios e perspectivas para o futuro

No entanto, o estudo também aponta para um cenário de ajuste nos últimos anos, com a desaceleração global do mercado de venture capital e a maior seletividade dos investidores. O número de novos unicórnios caiu drasticamente, e muitas empresas enfrentaram dificuldades, como redução de valuation e downrounds. Em 2023, apenas uma nova empresa, a QI Tech, conquistou o status de unicórnio.

“Apesar disso, o Brasil permanece com grandes oportunidades de inovação, especialmente em setores como educação, saúde, transporte público e sustentabilidade ambiental. O estudo conclui que, embora o caminho para o próximo unicórnio brasileiro seja mais desafiador, a resiliência do ecossistema local e o foco em modelos de negócios sustentáveis deverão garantir o surgimento de novas startups bilionárias no futuro”, conclui o especialista em prever desafios e os fatores que influenciaram o sucesso no mercado global.

O estudo, em sua íntegra, está disponível gratuitamente para consulta e download.



Eitri lança nova IA para descomplicar o desenvolvimento mobile

A Eitri, companhia que atua no desenvolvimento de apps de forma escalável e personalizada, lança uma nova inteligência artificial (IA) voltada ao desenvolvimento mobile. Criada para funcionar com uma arquitetura de multiagentes especializados, a IA pretende auxiliar projetos, simplificando fluxos de trabalho e acelerando entregas. A ferramenta foi desenvolvida com foco em devs, squads e integradores que lidam com desafios de tempo, qualidade e escalabilidade. A novidade chega em um momento em que o uso da IA cresce rapidamente no país. Segundo pesquisa recente da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), 8 em cada 10 empresas brasileiras já utilizam esse tipo de tecnologia.  

Desenvolvida com o intuito de reduzir fricções em tarefas repetitivas e demoradas, a IA tem como principal objetivo dar agilidade ao início de projetos, permitindo que desenvolvedores e integradores concentrem seus esforços em tarefas mais complexas. Com a ferramenta, fluxos que antes exigiam etapas manuais e longas se tornam automáticos e intuitivos, viabilizando entregas mais rápidas, com menor custo e maior foco estratégico. 

Além da economia de tempo e dinheiro, existe ganho na autonomia e na capacidade de escalar com eficiência. Como outras soluções da Eitri, a IA é construída para se integrar ao ecossistema já existente em uma empresa, que inclui deploys imediatos, design system próprio e gerenciamento independente por squads

Ao adotar uma abordagem orientada por IA, a empresa reforça o compromisso com a inovação prática e acessível Cabe destacar a arquitetura baseada em multiagentes especializados, ou seja, “mini especialistas” treinados para atuar em problemas específicos de forma eficaz.  

“A IA faz com agilidade aquilo que já não temos mais paciência ou tempo. Essa criação está alinhada com a nossa missão que é de elevar a produtividade e simplificar o desenvolvimento mobile. Nossa ferramenta está sendo desenvolvida junto com a VTEX e temos a previsão de que nos próximos meses começaremos a rodar com alguns parceiros do ecossistema e ir aperfeiçoando com o feedback deles”, compartilha Guilherme Martins, cofundador da Eitri. 



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