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Board Valley 2025 realiza evento em Goiânia

No dia 27 de junho, Goiânia (GO) recebe o Board Valley 2025, evento de governança corporativa. Organizado pela Board Academy, o encontro apresenta palestras técnicas, estudos de caso e sessões interativas, oferecendo imersão completa no universo da governança.

Entre os palestrantes confirmados estão Rogério Rego, headhunter e cofundador da CLevel2 to Board, que abordará o “Mercado de Conselheiros em 2025”; Ricardo Dalbosco, LinkedIn Top Voice e Conselheiro com “O futuro das carreiras”; Eduardo Gomes, presidente do Conselho da Board Academy, com o Talk: “Carreira de Conselheiro” e Farias Souza, CEO da Board Academy, com a palestra “A Virada de Chave”. 

O evento é uma iniciativa da Board Academy, escola de governança corporativa, que auxiliou na formação de mais de seis mil conselheiros, contribuindo para a capacitação de profissionais para atuação em conselhos em todo o país. Em 2024, a iniciativa alcançou mais de 2.000 profissionais em cinco capitais, e em 2025 já passou por São Paulo, Florianópolis e Brasília, reunindo mais de 1.000 participantes.

“Conselhos não são feitos só de relatórios e reuniões formais. O Board Valley existe para mostrar como decisões são tomadas na prática, com exemplos de erros, acertos e o que nunca te contaram antes”, explica Farias Souza, CEO da Board Academy. A edição de Goiânia mantém o formato hands-on, presente em outras capitais, com workshops práticos e simulações de situações reais enfrentadas por conselheiros no dia a dia corporativo.

Com abordagem multidisciplinar, o evento integra conhecimentos sobre governança, compliance, ESG e gestão de riscos, atendendo tanto a profissionais que buscam ingressar em conselhos quanto aos que já atuam nessa área. A programação foi desenhada para proporcionar a troca de experiências entre participantes e palestrantes.

Serviço:

Board Valley 2025 – Goiânia

Data: 27/06

Horário: das 14h às 20h

Ingressos e mais informações no link



Esri lança ArcGIS para Autodesk Forma, dando continuidade à sua parceria para levar dados espaciais ao setor de AECO

A Esri, empresa líder mundial em tecnologia de sistemas de informação geográfica (GIS) e inteligência de localização, lançou hoje o ArcGIS para Autodesk Forma®. Parte de uma parceria de longa data com a Autodesk®, essa nova integração introduz os confiáveis dados de referência geoespaciais da Esri no Autodesk Forma para transformar o projeto e o planejamento para profissionais de arquitetura, engenharia, construção e operações (AECO). O ArcGIS para Autodesk Forma permitirá uma colaboração mais integrada, fornecendo aos usuários um único ambiente de projeto sem a necessidade de alternar entre plataformas.

“Estamos entusiasmados em fortalecer nossa parceria com a Autodesk na criação de uma experiência de projeto mais coesa para o setor AECO”, disse Kathleen Kewley, diretora de Desenvolvimento Global de Negócios para Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC) da Esri. “Isso aumentará a eficiência operacional e impulsionará melhores resultados comerciais ao incorporar o rico acervo de dados da Esri ao Autodesk Forma”.

O ArcGIS para Autodesk Forma funcionará como uma extensão da Autodesk, integrando dados geográficos e serviços geoespaciais para permitir uma análise e compreensão mais aprofundadas das ofertas da Autodesk. Com o ArcGIS como componente-chave do design e da construção, os profissionais obterão uma compreensão mais profunda e holística dos projetos conectados com o mundo social, construído e natural. A nova aplicação enriquece cada design com conteúdo do ArcGIS, proporcionando a especialistas e não especialistas em SIG acesso a mapas, camadas e outros dados espaciais diretamente no Forma. Estão incluídos os mapas-base ArcGIS da Esri e camadas de dados selecionadas do ArcGIS Living Atlas of the World, a principal coleção de informação geográfica de origem global.

“Os profissionais de Arquitetura, Engenharia, Construção e Operações (AECO) que utilizam o Autodesk Forma agora poderão atualizar rapidamente seus projetos com os dados GIS mais atualizados disponíveis”, disse Eric DesRoche, diretor de Estratégia de Negócios para Infraestrutura da Autodesk. “Com acesso às informações geográficas mais precisas e atuais já na fase de concepção do projeto, os usuários poderão projetar levando em conta a localização e, assim, entregar projetos mais sustentáveis, resilientes e que ofereçam melhor suporte às comunidades locais”.

A combinação das tecnologias de SIG (Sistemas de Informação Geográfica) e BIM (Modelagem de Informação da Construção) nas fases iniciais de projeto e planejamento proporcionará às equipas uma compreensão e visualização avançadas dos projetos. Isso permitirá que reduzam custos e prazos de forma mais eficaz. Além disso, o ArcGIS para Autodesk Forma simplifica o compartilhamento de projetos enriquecidos com dados de SIG do Autodesk Forma para o Autodesk Revit®e outras soluções da Autodesk.

“Nossa tecnologia de realidade aumentada depende de visualizações que funcionam como contrapartes do mundo físico, por isso o uso contínuo de dados espaciais públicos e proprietários é essencial para os clientes,” disse Dana Chermesh-Reshef, fundadora e CEO da inCitu. “A interface do ArcGIS para o Autodesk Forma é fácil de usar e responsiva, enquanto o acesso aos dados é intuitivo para profissionais de AECO, mesmo com pouca ou nenhuma experiência em GIS”.

Para saber mais sobre o ArcGIS para Autodesk Forma, o próximo passo na aliança entre a Esri e a Autodesk, visite esri.com/en-us/arcgis/products/arcgis-for-autodesk-forma/overview.

Autodesk

Autodesk, o logotipo da Autodesk, Autodesk Forma e Revit são marcas registradas da Autodesk, Inc. e/ou de suas subsidiárias e/ou afiliadas nos EUA e/ou em outros países. Todos os outros nomes de marcas, nomes de produtos ou marcas comerciais pertencem aos seus respectivos proprietários.

Sobre a Esri

A Esri, líder global de mercado em software de sistema de informações geográficas (GIS), inteligência de localização e mapeamento, ajuda os clientes a liberar todo o potencial dos dados para melhorar os resultados operacionais e comerciais. Fundada em 1969 em Redlands, Califórnia, EUA, o software da Esri é implementado em centenas de milhares de organizações em todo o mundo, incluindo empresas da Fortune 500, agências governamentais, instituições sem fins lucrativos e universidades. A Esri possui escritórios regionais, distribuidores internacionais e parceiros que fornecem suporte local em mais de 100 países em seis continentes. Com seu compromisso pioneiro com a tecnologia e a análise geoespaciais, a Esri desenvolve as soluções mais inovadoras que utilizam uma abordagem geográfica para resolver alguns dos problemas mais complexos do mundo, colocando-os no contexto crucial da localização. Visite-nos em esri.com.

Copyright © 2025 Esri. Todos os direitos reservados. Esri, o logotipo do globo Esri, ArcGIS, The Science of Where, esri.com e @esri.com são marcas comerciais, marcas de serviço ou marcas registradas da Esri nos Estados Unidos, na Comunidade Europeia ou em algumas outras jurisdições. Outras empresas e produtos ou serviços mencionados neste documento podem ser marcas comerciais, marcas de serviço ou marcas registradas de seus respectivos proprietários.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Jo Ann Pruchniewski

Relações Públicas, Esri

Celular: 301-693-2643

E-mail: jpruchniewski@esri.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Produção de alimentos está sendo direcionada para acabar com a fome

A segurança alimentar deixou de ser uma preocupação exclusiva de países em desenvolvimento para se tornar uma prioridade global. Acabar com a fome é um dos princípios que encabeçam os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Brasil é hoje um dos maiores produtores e exportadores mundiais de grãos, carnes, frutas e derivados agrícolas.

Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de grãos ultrapassará 332,9 milhões de toneladas na safra 2024/2025, o que representa não apenas um marco histórico, mas também um compromisso concreto com a segurança alimentar global. 

“Garantir a segurança dos alimentos não é responsabilidade de um único elo da cadeia, mas do esforço conjunto de todos os envolvidos, desde a seleção de matérias-primas até a disposição do produto no ponto de venda”, salienta Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Relatórios recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indicam que, apesar dos avanços na fiscalização, ainda são frequentes as notificações sobre produtos retirados de circulação por conterem substâncias não autorizadas ou apresentarem riscos à saúde.

A Anvisa e demais órgãos de fiscalização monitoram a composição dos produtos disponíveis no mercado e, ocasionalmente, emitem alertas ou retiram de circulação aqueles que apresentam risco à saúde. No entanto, a demanda por alimentos rápidos e acessíveis mantém o consumo elevado, tornando o desafio ainda maior para a saúde pública.

Segundo o ambientalista Renato Manuel de Campos, o uso de fertilizantes orgânicos na agricultura tem vários benefícios, incluindo a melhoria da estrutura do solo e o estímulo à vida biológica. Além disso, essa categoria de fertilizante precisa ser decomposta para ser absorvida pelas plantas, alimentando o solo e também a planta. Eles podem, portanto, melhorar as propriedades físicas do solo.

“O desenvolvimento da tecnologia, boas práticas e alianças estratégicas bem definidas, permitem não apenas a integridade dos produtos, mas também a saúde e a confiança dos consumidores, além de fortalecer a proposta de combater a subnutrição”, conclui Vininha F. Carvalho.



Receita de canetas emagrecedoras passam a ser retidas

Por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir do dia 23 de junho, passou a ser obrigatório reter receitas de medicamentos agonistas GLP-1, conhecidos popularmente como canetas emagrecedoras.

Tendo como objetivo preservar a saúde da população, a medida visa controlar a prescrição e dispensação de medicamentos da categoria que inclui a semaglutida, a liraglutida, a dulaglutida, a exenatida, a tirzepatida e a lixisenatida, pois observou-se um alto número de eventos adversos relacionados ao uso desses medicamentos fora das indicações aprovadas pela agência reguladora brasileira.

A médica endocrinologista Dra. Daniele Zaninelli, que integra a Câmara Técnica de Endocrinologia do CRM-PR e é membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), explica que a receita de agonistas do GLP-1 tornou-se obrigatória principalmente, porque as agências reguladoras viram que era urgente a necessidade de dizer não à automedicação no manejo do excesso de peso. E isso se deve a vários motivos. “Um deles foi o  aumento do número de casos de efeitos colaterais preocupantes, especialmente entre as pessoas que não estavam sob acompanhamento médico”, destaca a Dra. Daniele.

Segundo a médica, por mais que a maioria das pessoas que batalham contra o excesso de peso tenham acesso a muita informação, e também costumem ter experiência pessoal com dietas e medicamentos para perda de peso, é preciso entender que, assim como não é responsabilidade de um portador de HAS, diabetes ou câncer tratar-se sozinho, também não é responsabilidade do paciente com excesso de peso navegar sem apoio por esta condição complexa, crônica e recidivante. Outra questão destacada pela médica, é que hoje dispõem-se de medicamentos potentes, e seu uso exige cuidados redobrados.

A Dra. Daniele alerta que a perda muito rápida ou excessiva de peso pode ter consequências desastrosas. “A inibição exagerada do apetite, escolhas alimentares ruins e falta de nutrientes essenciais são algumas das situações que podem trazer complicações à saúde”, ressalta.

Além disso, segundo a endocrinologista, o desenvolvimento de distúrbios alimentares e a perda de massa muscular, e até de massa óssea, são possibilidades e exigem cuidados especiais. 

“Acompanhamento médico especializado é fundamental para orientar a escolha do melhor medicamento para cada paciente”, esclarece a médica. Essa escolha é feita com base em vários fatores individuais, como a história da evolução do peso ao longo da vida, idade, quadro clínico e  emocional, sem falar em condições do estilo de vida, ou possíveis causas por trás do ganho de peso, que muitas vezes passam despercebidas aos olhos do paciente.

A Dra. Daniele lista que o acompanhamento médico ainda é essencial para:

– o cuidado global da saúde;
– definir metas que funcionem para cada pessoa;
– tratar possíveis deficiências nutricionais;
– criar estratégias que ajudem a manter o peso perdido por meio de mudanças sustentáveis, evitando o efeito sanfona.



GigaLab da Parse Biosciences apoia pesquisadores do Mount Sinai para gerar um dos maiores conjuntos de dados de células únicas de Alzheimer e Parkinson

A Parse Biosciences anunciou hoje seu compromisso de dar suporte a pesquisadores da Escola de Medicina Icahn, no Mount Sinai, para gerar de um dos maiores conjuntos de dados de células únicas, com foco em compreender eventos de junção alternativa em células de pacientes com Alzheimer e Parkinson. A fase inicial do estudo irá analisar perfis transcriptômicos de mais de 10 milhões de células derivadas de mais de 1.000 amostras de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de pacientes com doenças neurodegenerativas. Os dados obtidos a partir destas análises irão definir a base para descobertas que poderão transformar o modo como estas doenças são compreendidas, detectadas e tratadas.

“A pesquisa histórica em doenças neurodegenerativas tem se concentrado em bases genômicas para diagnosticar doenças, mas poucos têm se dedicado aos eventos pós-transcricionais que podem estar impulsionando ainda mais a patologia e a progressão da doença”, disse Towfique Raj, PhD, principal pesquisador do laboratório de genômica funcional e membro do corpo docente do Centro Ronald M. Loeb para Doença de Alzheimer no Mount Sinai, o qual irá liderar este estudo. “Estamos animados em poder analisar eventos de junção alternativa em células únicas em grande escala, a fim de determinar contribuintes alternativos para o início, a progressão e a gravidade da doença. Estudos desta escala são cruciais para desenvolver modelos fundamentais que nos ajudem a entender melhor as doenças neurodegenerativas.”

A equipe de pesquisa do Dr. Raj no Mount Sinai se dedica a compreender os mecanismos moleculares de doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e a ELA (esclerose lateral amiotrófica).

Para este estudo, a equipe do Mount Sinai vem trabalhando para criar perfis de alto rendimento em PBMCs doadas por pacientes com diagnóstico confirmado de doença de Alzheimer ou doença de Parkinson. Os pesquisadores esperam criar perfis de mais de 1.000 amostras para levantar dados do repertório do transcriptoma completo de células únicas. As amostras preparadas no Mount Sinai serão então enviadas ao GigaLab da Parse, uma instalação de última geração construída especificamente para gerar conjuntos de dados de sequenciamento de RNA de células únicas em grande escala. Ao aproveitar a química Evercode da Parse, o GigaLab pode produzir grandes conjuntos de dados de células únicas com rapidez e qualidade excepcional.

“Estamos sumamente empolgados em trazer o poder do GigaLab para elevar o trabalho impactante que o Raj Lab tem conduzido”, disse o Dr. Charlie Roco, Diretor de Tecnologia na Parse Biosciences. “A velocidade e a escala atingidas com o GigaLab ajudam de fato a acelerar a pesquisa e nos levam a obter informações mais rápido do que nunca.”

Sobre a Parse Biosciences

A Parse Biosciences é uma empresa global de ciências da vida que tem como missão acelerar o desenvolvimento nas áreas de saúde humana e pesquisa científica. Capacitando os pesquisadores a realizar o sequenciamento de células únicas com escala e facilidade sem precedentes, sua abordagem pioneira possibilitou descobertas inovadoras no tratamento do câncer, reparo de tecidos, terapia com células-tronco, doenças renais e hepáticas, desenvolvimento do cérebro e sistema imunológico.

Com tecnologia desenvolvida na Universidade de Washington pelos cofundadores Alex Rosenberg e Charles Roco, a Parse levantou mais de US$ 100 milhões em capital, sendo utilizada por mais de 2.500 clientes ao redor do mundo. Seu crescente portfólio de produtos inclui Evercode™ Whole Transcriptome, Evercode™ TCR, Evercode™ BCR, Gene Select e uma solução para análise de dados, Trailmaker™.

A Parse Biosciences tem sede no vibrante distrito de South Lake Union, em Seattle, onde recentemente se expandiu a uma nova sede e um laboratório de última geração. Para saber mais, acesse https://www.parsebiosciences.com/.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Kaitie Kramer, Vice-Presidente de Marketing

kkramer@parsebiosciences.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Lockers inteligentes otimizam rotina nas academias

O mercado fitness brasileiro, que movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano segundo dados da Fitness Brasil, vive um momento de intensa competição e busca por diferenciação. Para se destacarem, academias, estúdios e centros esportivos estão investindo em tecnologia para aprimorar a experiência do cliente. Uma das principais tendências é a adoção de armários inteligentes, uma solução que oferece mais praticidade, segurança e autonomia aos alunos, ao mesmo tempo que moderniza a gestão dos estabelecimentos.

Segundo Gabriel Peixoto, CEO da Meu Locker, a proposta dos armários inteligentes é eliminar de vez os problemas associados aos vestiários tradicionais. “O incômodo de carregar chaves durante o treino, o risco de perdê-las, a necessidade de usar cadeados próprios ou de memorizar senhas complexas são substituídos por um sistema simples e seguro. Com os lockers, o aluno pode reservar e abrir seu compartimento usando um aplicativo no celular, um código PIN, sua biometria ou um cartão de acesso da própria academia, garantindo que seus pertences estarão protegidos de forma prática e eficiente”, explica.

Para Gabriel, essa inovação impacta diretamente a percepção de valor do serviço, e em um setor onde a jornada do cliente é crucial para a fidelização, oferecer uma experiência fluida e sem atritos desde a chegada até a saída é fundamental. “A autonomia proporcionada pelos lockers inteligentes contribui para um ambiente mais moderno e profissional, alinhado às expectativas de um público cada vez mais conectado”, afirma o CEO da Meu Locker.

Para os gestores das academias, os benefícios também podem ser significativos. “A tecnologia otimiza a ocupação dos armários, elimina os custos e o trabalho de lidar com chaves perdidas ou armários trancados, e reforça a imagem do estabelecimento como um espaço inovador e focado no bem-estar integral do aluno. Ao oferecer uma solução segura e de ponta para a guarda de pertences, os centros esportivos demonstram um cuidado extra com o cliente, transformando um serviço básico em um verdadeiro diferencial competitivo”, finaliza.



Estimulação cognitiva traz benefícios para pessoas com TDAH

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos distúrbios neurológicos mais estudados da atualidade. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), estima-se que o TDAH afeta cerca de 5% das crianças e pode persistir na vida adulta em até 60% dos casos, é o que aponta um estudo publicado na Scielo. Uma das formas promissoras de lidar com os desafios do TDAH ao longo da vida é a estimulação cognitiva – um conjunto de práticas que visa exercitar funções como memória, atenção, planejamento e flexibilidade mental. Essa prática tem ganhado destaque como uma estratégia eficaz para lidar com os desafios do transtorno ao longo de toda a vida.

De acordo com Erica Oliveira, gestora pedagógica e franqueada do Supera, na infância, período em que o cérebro está em rápida formação e plasticidade neural, a estimulação cognitiva funciona como um treino intensivo para circuitos cerebrais que apresentam funcionamento atípico no TDAH. Erica Oliveira diz ainda que, “programas de jogos estruturados, exercícios de atenção sustentada e atividades lúdicas, como os oferecidos pelo método Supera, contribuem para fortalecer as conexões entre o córtex pré-frontal (área ligada ao controle executivo) e outras regiões, como o córtex parietal e o sistema límbico”.

Para Erica Oliveira, “na adolescência, fase de grandes transformações no cérebro, a estimulação cognitiva ajuda a refinar as redes de atenção seletiva e inibitória. Isso ocorre porque o cérebro adolescente passa por um processo chamado ‘poda sináptica’, no qual conexões pouco usadas são eliminadas e as mais utilizadas são reforçadas”. Ela ressalta que “treinos cognitivos direcionados podem atuar como um ‘guia’, ajudando o cérebro a manter e fortalecer os circuitos mais adaptativos, promovendo maior organização mental e melhor gestão dos impulsos – habilidades frequentemente desafiadas no TDAH”, explica a gestora pedagógica.

Conforme Erica Oliveira, na vida adulta, quando o cérebro já alcançou maior estabilidade estrutural, a estimulação cognitiva se torna uma aliada na compensação das dificuldades persistentes do TDAH. “Nessa fase, as intervenções costumam focar no aprimoramento da memória operacional, da capacidade de planejamento e do foco atencional em tarefas prolongadas. Pesquisas indicam que adultos com TDAH que se engajam regularmente em treinamentos cognitivos apresentam melhor conectividade funcional entre regiões frontoparietais e maior ativação de áreas envolvidas no controle inibitório durante a realização de tarefas desafiadoras”, salienta.

Com a chegada da maturidade e do envelhecimento, período em que os sintomas de TDAH podem ser mascarados ou confundidos com o declínio cognitivo natural da idade, a estimulação cognitiva oferece um duplo benefício: além de mitigar os impactos do transtorno, atua na preservação da saúde cerebral frente ao envelhecimento. “Nessa etapa, exercícios para atenção dividida, memória e solução de problemas não apenas melhoram o desempenho nas tarefas do dia a dia, como também parecem retardar o aparecimento de dificuldades cognitivas mais amplas, segundo apontam estudos longitudinais”, comenta Erica Oliveira.



Judicialização e regulação desafiam saúde suplementar

Em meio à crescente pressão sobre o sistema de saúde suplementar, especialistas reunidos no Summit Academia M3BS alertam para a urgência de repensar os modelos de regulação, financiamento e relacionamento com o consumidor. O avanço da judicialização e a defasagem regulatória figuram entre os principais temas debatidos no setor, que atualmente atende mais de 52 milhões de brasileiros. Promovido pelo M3BS Advogados, o evento propôs soluções colaborativas para construir um ecossistema mais eficiente e inovador.

Carla Soares, diretora-presidente interina da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), abriu o evento e destacou a evolução da postura da agência. “Avançamos para um modelo mais próximo, que ouve os entes regulados”, afirmou. Para ela, a fiscalização responsiva e a atuação baseada em dados são essenciais para uma saúde melhor e mais acessível.

Regulação em transformação   

No painel Saúde Suplementar em Transformação: O que Esperar dos Próximos Anos, Rogério Scarabel, sócio do M3BS e ex-presidente da ANS, destacou o descompasso entre a regulação vigente e o novo perfil do consumidor: “Ainda usamos uma lógica da década de 40 para regular um setor complexo. O consumidor de hoje é digital, exigente, conhece seus direitos e tem múltiplos canais para reclamar. A regulação precisa acompanhar essa mudança”. 

O alerta foi reforçado por Eliane Medeiros, diretora da ANS, que defende uma regulação mais preditiva, baseada em dados e centrada no beneficiário. Segundo ela, “a nova Resolução Normativa 623/24 já representa um passo nessa direção ao exigir métricas de resolutividade, respostas mais ágeis e maior rastreabilidade das demandas”, disse. 

Amanda Bassan, gerente executiva da UNIDAS, falou sobre a importância de empoderar o beneficiário: “Precisamos levar informação qualificada aos beneficiários e aproximar os planos da população. A autogestão tem um DNA mais colaborativo e é um modelo que pode inspirar essa mudança”.

Para Breno Monteiro, presidente da CNSaúde, a falta de coordenação entre operadoras, hospitais e prestadores pode abrir caminho para regulamentações desarticuladas no Congresso. “Não podemos mais pensar de forma isolada. É preciso unir forças para evitar retrocessos”.

Judicialização: impacto e responsabilidade 

No painel Saúde em Conflito: Como a Judicialização Ameaça a Sustentabilidade Setorial, Fernando Bianchi, sócio fundador do M3BS Advogados, afirmou que há um esvaziamento da competência do regulador na judicialização que pode causar insegurança jurídica. “Precisamos preservar o funcionamento de um sistema que atende milhões. As operadoras não são pagadoras de contas, são provedoras de saúde.” 

Lucas Miglioli, sócio fundador do M3BS, destacou que pequenas condutas cotidianas causam grandes prejuízos. “Pequenos delitos, como a divisão de recibos, também comprometem seriamente o sistema. Eles são mais difíceis de identificar e coibir, o que os torna especialmente danosos — muitas vezes, mais do que as grandes fraudes”, disse. 

Daniel Tostes, Procurador Federal da ANS, afirmou que o modelo atual de resposta não é eficiente. “Precisamos coordenar ações e criar soluções que reduzam desperdícios e fortaleçam a racionalidade no setor”, pontuou. Já Juan Biazevic, Juiz de Direito no Tribunal de Justiça de SP, disse que a judicialização é um mecanismo legítimo de correção, mas se torna problemática quando usada como estratégia para obter vantagens indevidas. “Isso desequilibra o sistema e compromete os bons usuários.” 

A professora da USP, Juliana Domingues, destacou o papel dos consumidores na preservação do sistema: “Fraudes impactam diretamente a sustentabilidade. Precisamos enfrentar a cultura da judicialização com educação e conscientização”, defendeu. 

TEA e assistência responsável 

Na oficina Judicialização do TEA: Quando a Proteção sem Controle Gera Desassistência, Alessandra Castro, especialista do M3BS, falou sobre o aumento preocupante de prescrições e liminares nos casos de Transtorno do Espectro Autista (TEA), que impõem coberturas sem análise técnica. “Não se trata de negar atendimento, mas de garantir que o tratamento seja adequado, necessário e eficaz”, disse. Felipe Gomes, também especialista do M3BS, alertou que é necessário ter reavaliações periódicas e rigor técnico na definição dos planos terapêuticos. “Precisamos ficar atentos a tratamentos prescritos sem respaldo científico, clínicas não credenciadas faturando indevidamente e liminares que impõem cobertura sem análise técnica”, comentou.

Oportunidades fiscais e a RN 623/24

Na oficina Gestão Tributária e de Créditos na Saúde, Lucas Bianchi, coordenador do consultivo tributário do M3BS, apresentou alternativas para recuperação de créditos e redução de passivos. “Planejamento fiscal é uma ferramenta estratégica. A reforma tributária trará novas regras e é preciso se antecipar”. 

Encerrando o evento, a oficina RN 623/24 Descomplicada foi conduzida por Marina Modelski e Pamela Sposito, do time regulatório do M3BS. Ambas destacaram que a nova norma exige uma mudança profunda de cultura e processos. 

“A RN 623 coloca o beneficiário no centro, exige métricas de resolutividade, rastreabilidade das demandas e atendimento eletrônico com opção humana. É um divisor de águas”, disse Pamela. Marina completou: “A norma traz desafios operacionais, mas também oportunidades de fortalecer a relação com o beneficiário e com a ANS. É a chance de evoluirmos para uma regulação mais inteligente e colaborativa”. 

A Academia M3BS é um projeto institucional que visa promover o aprimoramento técnico e estratégico dos profissionais atuantes na saúde suplementar, criando espaços de diálogo qualificado e construção coletiva de soluções para os desafios jurídicos e regulatórios do setor. 



Empresas transformam riscos no WhatsApp em estratégias

Com 147 milhões de usuários mensais no Brasil, o WhatsApp é a rede social mais utilizada no país e vem exercendo um papel importante também na comunicação empresarial. A presença massiva nos smartphones brasileiros e a facilidade de acesso ao app atraíram as empresas que passaram a usar a plataforma na comunicação corporativa. 

“Sabemos da ampla utilização do WhatsApp no Brasil, principalmente nas empresas. No entanto, sem políticas de uso e governança sobre as mensagens, as interações pelo app passaram a trazer riscos operacionais, demandando de estratégias para proteger dados e usuários”, afirma Frederico Groth, CEO da startup Zapper, uma plataforma de monitoramento de WhatsApp corporativo. 

Ainda conforme o CEO, a ausência de governança, rastreabilidade e de inteligência sobre as conversas via WhatsApp empresarial trazem consequências que vão da perda de dados sigilosos a problemas judiciais, configurando hoje o maior desafio da comunicação digital para as organizações.

Estudos demonstram que a comunicação corporativa pelo WhatsApp é uma realidade na maioria das empresas brasileiras. A comprovação está nos dados obtidos no Panorama de Marketing e Vendas 2024 da RD Station, que revelam que 70% das empresas nacionais usam o WhatsApp em seus negócios.

O uso do WhatsApp nos negócios necessita de uma abordagem direcionada a esse fim, por isso é fundamental criar políticas específicas, conscientizar os usuários sobre boas práticas e contar com a tecnologia para garantir a conformidade desse recurso.

Por que o WhatsApp é um desafio?

“Para oficializar o WhatsApp nas companhias, a prática de monitoramento de conversas é uma alternativa na prevenção de problemas de compliance, riscos reputacionais, multas, sanções e utilização indevida de dados sigilosos, além disso existem outros fatores que podem ser mitigados”, comenta  o CEO. Entre os riscos a que ele se refere, estão:

 – Tratamento inadequado a clientes, por parte de atendentes da empresa, prejudicando o relacionamento comercial;

– Ocorrência de todos os tipos de assédio, no nível operacional e externo;

– Incidência de desvios de conduta, como subornos, pedidos de propina, chantagens, favorecimento ilícito e de outras infrações às políticas da empresa;

 – Prejuízos financeiros devido à exposição de informações confidenciais, levando ao cancelamento de contratos;

 – Fuga de investidores, por receio de comprometimento da empresa;

 – Impacto negativo sobre a produtividade;

– Multas pelo descumprimento das exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

– Ações judiciais por danos materiais e morais, movidas por clientes e entidades de defesa do consumidor;

– Perda de confiança pelo mercado;

Roubo de tecnologia e propriedade intelectual;

– Perda do conhecimento e do histórico dos clientes;

– Perda de competitividade no mercado.

“Para que o WhatsApp deixe de ser um risco subestimado e se transforme em ferramenta estratégica, o acompanhamento das conversas vem sendo uma abordagem proativa das empresas para prevenir perdas financeiras e garantir a sustentabilidade do negócio”, explica Otto Gomes, Head de Desenvolvimento de Produto de Zapper.

Outro ponto sensível na comunicação pelo app é o tratamento de dados  sigilosos, que é exigido pela Lei Geral de Proteção de Dados. A ausência de uma política de cibersegurança facilita o vazamento de conteúdo confidencial. “Para mitigarmos esse risco, desenvolvemos em Zapper uma funcionalidade para armazenar as conversas monitoradas integralmente em nuvem, com acesso restrito do gestor”, revela Gomes.

Mas será que o monitoramento e o armazenamento seguro dos diálogos seriam suficientes para assegurar a conformidade da comunicação via WhatsApp? “É aí que a Inteligência conversacional ganha destaque no processo. A análise das interações, tanto na parte da informação quanto da intenção nas “entrelinhas” do chat traz métricas e insights que podem fazer diferença no posicionamento da empresa no mercado”, explica.

Com ajuda de IA já é possível coletar dados sobre performance de colaboradores, grau de aceitação do cliente sobre produtos e serviços, índice de satisfação, comportamento de consumo, intenção de compra e falhas processuais. “Percebemos que as conversas pelo WhatsApp poderiam contribuir diretamente no planejamento estratégico das corporações e isso nos estimulou a avançarmos nos mecanismos de análise de dados com IA”, acrescenta Otto.

Com isso, a startup fez um novo investimento em soluções para o WhatsApp e lançou em maio uma nova funcionalidade, focada em inteligência conversacional, para interpretação de sentimentos emergentes durante as interações. “Essa inovação permite melhor compreensão do gestor sobre os clientes e assim, ele consegue ser mais assertivo nas abordagens comerciais e de relacionamento”, explica o CEO Frederico Groth.

“Informação vinda diretamente do cliente, pelo WhatsApp, vale ouro nas organizações e quem não exercer governança sobre esse ativo precioso perde a oportunidade de escalar os resultados. O aplicativo de mensagens espelha a evolução da comunicação humana e agora precisamos da Inteligência Artificial para manejarmos tantos dados que circulam diariamente pelo app. Estamos construindo esse caminho”, finaliza Groth.



TV Cultura exibe curtas dos 10 anos do MegaCities Shortdocs

A TV Cultura vai exibir os melhores curtas da década do Festival MegaCities ShortDocs, iniciativa da ONG Métropole du Grand Paris e da São Paulo São. Este festival global de documentários em curta-metragem, voltado para causas sustentáveis e de impacto social nas grandes cidades, celebra seus 10 anos. Serão exibidos dois especiais em junho e julho com apresentação de Jaqueline Cordeiro.

Criado há uma década em Paris e promovido no Brasil pela marca e plataforma São Paulo São e pela TV Cultura há três anos, o Festival aponta, com seus documentários de até quatro minutos, caminhos criativos e viáveis para melhorar a vida nas metrópoles com mais de um milhão de habitantes.

A seleção dos filmes escolhidos ilustra a complexidade e a universalidade dos desafios urbanos, com temas que ressoam com a realidade brasileira. Diante da urgência climática, os especiais revelarão desafios e soluções em obras inspiradoras que mostram ações de transformação em diversas áreas urbanas do mundo, buscando mudar a sua realidade.

O especial do dia 29 de junho apresenta cinco dos melhores curtas nacionais da década.

  1. “O Plantador” (Rafael Machado, Brasil, Edição 3 – 2017): Em São Paulo, um homem planta milhares de árvores em área carente, inspirando a recuperação do espaço urbano.
  2. “Debaixo da Ponte” (Felipe Moraes, Brasil, Edição 2019): Um ex-pugilista de São Paulo oferece boxe e valiosas lições de vida para moradores de rua sob um viaduto central.
  3. “Progresso de Quem?” (Izadora Andrade, São Paulo, Edição 8 – 2022): O curta destaca o trabalho essencial e muitas vezes não reconhecido dos catadores de recicláveis.
  4. “Lavando Almas” (Rafael Machado dos Santos e Luis Guilherme Chagas, São Paulo, Edição 9 – 2023/24): O filme emociona ao mostrar a solidariedade através do projeto Banho Solidário Sampa, que oferece dignidade aos moradores de rua.
  5. “Morro do Fubá” (Dandara Pires e Jonathan Roditi, Brasil, Edição 9 – 2023/24): No Rio de Janeiro, crianças revitalizam um espaço público em área dominada pela milícia, evidenciando a importância de áreas verdes para o bem-estar. Este curta foi exibido em Paris e no Festival de Cannes.

O especial de domingo, 6 de julho, exibe quatro dos melhores curtas internacionais da década e uma menção honrosa da 9ª edição.

Curtas Internacionais:

  1. “Vila dos Recipientes” (Nizar Saleh, Congo, Edição 4 – 2018): Em Kinshasa, um artista transforma lixo plástico em brinquedos, usando a arte para educar sobre reciclagem e democratizar o acesso à cultura.
  2. “Eu sou assim” (Clarisse Girardet et al., França, Edição 7 – 2021): O filme de Paris revela a precária existência de um entregador imigrante, explorado por algoritmos, abordando a realidade dos serviços de entrega.
  3. “They don’t need to know” (Yogi Tujuliarto, Indonésia, Edição 8 – 2022): Em Jacarta, acompanhamos um catador de recicláveis à margem do rio mais poluído do mundo, dando visibilidade a figuras invisíveis das metrópoles.
  4. “Os Mexilhões Atlantis” (Rachmat Kurniawan Idrus e Azyd Aqsha Madami, Indonésia, Edição 9 – 2023/24): Uma comunidade costeira em Jacarta usa conchas e entulho para elevar casas contra a subsidência e as ameaças climáticas.
  5. “Manifesto Circuito Rios e Ruas” (Charles Groisman, Brasil, Menção Honrosa Edição 9 – 2023/24): Marcelo Tas guia um passeio às margens do Rio Pinheiros, defendendo que “nossos rios urbanos correm limpos, vivos e livres!”.

O Festival MegaCities ShortDocs é promovido no Brasil há três anos pela São Paulo São, em parceria com a ONG Métropole du Grand Paris e a Universidade Paris Sorbonne. O festival é aberto para realizadores em cidades com mais de um milhão de habitantes. 

Serviço:

São Conexões Cultura – 10 Anos do Festival MegaCities ShortDocs.

  • Especial 1 (Curtas nacionais): Domingo, 29 de junho, às 22h.
  • Especial 2 (Curtas internacionais): Domingo, 6 de julho, às 22h.
  • Onde: TV Cultura



Estética não invasiva atua no rejuvenescimento da pele

O mercado global de tratamentos estéticos não invasivos cresceu de US$49,6 bilhões em 2022 para US$57,27 bilhões em 2023, a uma taxa composta de crescimento anual de 15,5%, conforme dados do relatório da The Business Research Company, divulgados pela Indústria Brasileira de Equipamentos Médicos (IBRAMED).

Dentre os procedimentos, estão os preenchedores, as toxinas botulínicas e os bioestimuladores de colágeno. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), bioestimuladores são substâncias injetáveis que buscam promover a produção de colágeno, melhorando a firmeza e textura da pele ao longo do tempo.

Dra. Layana Mendes, médica pós-graduada em Dermatologia Clínica e Estética, pontua que os bioestimuladores de colágeno são uma alternativa eficaz no gerenciamento do envelhecimento, por promoverem maior produção de colágeno ao longo do tempo e reduzir consequentemente a marcação de rugas, sulcos e linhas de expressão com o passar da idade.

“Cada vez mais as pessoas têm trocado o bisturi por procedimentos estéticos minimamente invasivos, e os bioestimuladores de colágeno estão no centro dessa mudança. Com a promessa de rejuvenescimento natural, sem cortes e com recuperação rápida, eles vêm se consolidando como alternativa eficaz às cirurgias plásticas”, afirma a médica.

Especificidades dos bioestimuladores, preenchedores e outros injetáveis

Conforme especifica a Dra. Layana Mendes há diferentes tipos de bioestimuladores, que ativam os fibroblastos, células responsáveis pela produção de colágeno na pele. Segundo a médica, quando injetados, promovem uma resposta inflamatória controlada, estimulando o organismo a produzir mais colágeno de forma natural.

“Os bioestimuladores não são todos iguais, as principais substâncias que os compõem são ácido poli-L-lático, hidroxiapatita de cálcio e policaprolantona — ambos biocompatíveis — que se diferem em tamanho da partícula, reação inflamatória e posicionamento no tecido após aplicação”, esclarece a médica dermatologista.

A Dra. Layana Mendes explica que os efeitos da aplicação são a regeneração da pele tornando-a mais uniforme, hidratada e suavizando irregularidades. De acordo com ela, os bioestimuladores também promovem resultados progressivos, que continuam melhorando ao longo dos meses.

“O tratamento pode ser usado de forma preventiva e também é indicado para rejuvenescimento de outras partes do corpo, como pescoço, mãos e colo, melhora da qualidade da pele com cicatriz de acne e irregularidades no abdômen, glúteo e coxas como as celulites. Os resultados podem durar de um a dois anos”, comenta a Dra. Layana Mendes.

Embora diferentes tratamentos e técnicas possam ter o mesmo objetivo de promover rejuvenescimento, há distinções importantes entre os bioestimuladores e outros procedimentos estéticos minimamente invasivos, como os preenchedores e a toxina botulínica.

“Diferentemente dos bioestimuladores, a toxina botulínica atua no tratamento de rugas dinâmicas, promovendo um relaxamento da musculatura onde é aplicada. Já os preenchedores compostos por ácido hialurônico, volumizam regiões onde aplicadas, como lábios, mandíbula e queixo”, detalha a Dra. Layana Mendes.

Tratamento e cuidados durante o pré e pós-procedimento

De acordo com a especialista, o tratamento pode ser indicado a partir dos 25 anos, quando a produção natural de colágeno começa a reduzir. “A genética é que determina a velocidade com que a pele perde colágeno e envelhece, por isso a idade ideal é individual, mas também depende de fatores como estilo de vida, exposição solar precedida e saúde da pele”.

Segundo a Dra. Layana Mendes, entre 25 a 30 anos o tratamento retarda os sinais de envelhecimento, a partir dos 30 repara sinais leves de flacidez ou perda de firmeza da pele, e após os 40 anos restaura o volume facial e reposiciona estruturas do rosto. A médica  ressalta que os resultados obtidos aparecem entre 60 e 90 dias após a aplicação.

Quanto aos cuidados recomendados para garantir melhores resultados, a médica destaca que a pele deve estar saudável e sem irritações antes do procedimento, por isso deve-se evitar exposição solar, assim como medicamentos anti-inflamatórios, pois podem interferir na resposta necessária para estimular o colágeno.

“No pós-operatório é importante evitar atividade física intensa e massagear a região tratada, conforme orientação médica. Tanto antes quanto depois do procedimento, o consumo de álcool deve ser suspenso por aumentar o risco de edema e hematomas indesejáveis”, orienta a especialista.

A Dra. Layana Mendes reforça que a aplicação de bioestimuladores de colágeno é um procedimento minimamente invasivo, com anestesia local e uso de cânula para proporcionar mais segurança e conforto ao paciente. “A aplicação é rápida e com tempo de recuperação curto, permitindo ao paciente retomar suas atividades rapidamente”.

A médica lembra que a indicação é individualizada e depende de uma avaliação profissional adequada e o tratamento é contraindicado para gestantes, lactantes, pessoas com doenças autoimunes e infecção ativa na pele.

Para saber mais, basta acessar: https://dralayanamendes.com.br/



Jovens são os mais afetados pelo estresse no trabalho

De acordo com uma pesquisa da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), o Brasil está em segundo lugar no ranking de países com os profissionais mais estressados. E, segundo um recente levantamento promovido pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP, as jornadas extensas de trabalho, a burocratização dos processos e a falta de reconhecimento são alguns dos fatores que contribuem para esse cenário entre os profissionais de Administração. 

O estudo, que contou com a participação de 429 registrados no Conselho entre os dias 14 de abril e 5 de maio, identificou também que essa sensação de estresse é predominante entre os mais jovens: 72,2% dos profissionais de Administração com idades entre 20 e 30 anos, que em sua maioria integram a geração Z, disseram que sempre ou frequentemente se sentem estressados em relação ao trabalho. Enquanto isso, os profissionais acima de 60 anos, conhecidos como baby boomers, foram os que menos afirmaram o mesmo (43,2% deles). 

A carga excessiva de trabalho, segundo os respondentes de todas as idades, é o item de maior fator de estresse nas empresas. Os profissionais que em sua maior parte integram a geração Z, entretanto, foram os que mais mencionaram isso (61,1%), seguidos por aqueles que possuem entre 41 e 50 anos (51,1% deles).

A burocracia nos processos é outro fator para o esgotamento apontado pelos respondentes. Este tópico foi mais citado pelos profissionais entre 31 e 40 anos (39%), e é menos perceptível entre os mais jovens (22,2% deles). A falta de reconhecimento também aparece entre as principais queixas dos entrevistados. Os mais jovens são os que mais sentem essa desvalorização (44,4% deles). Já os profissionais com idades entre 31 e 40 anos são os que menos se sentem desvalorizados (apenas 19,5% deles).

Saúde mental e ambiente de trabalho

O estudo do CRA-SP também abordou sobre como o ambiente de trabalho prejudica a saúde mental dos colaboradores. Os profissionais que integram a geração Z são os que mais acham que o ambiente de trabalho afeta a saúde mental (38,9% deles). Por outro lado, 29,6% dos profissionais acima de 60 anos não acreditam que o cenário corporativo cause danos ao bem-estar mental.

Ao serem questionados se sentem sintomas como insônia, ansiedade, irritação ou cansaço extremo devido ao trabalho, os profissionais da geração Z foram os que mais disseram apresentar esses sinais físicos e mentais: 44,4% deles afirmaram sentir com frequência. Em contrapartida, os profissionais acima de 60 anos foram os que mais disseram nunca ou raramente sentir esses sintomas por causa do trabalho (30,9%).

Para o presidente do CRA-SP, Adm. Alberto Whitaker, esse recorte por idade no levantamento sobre saúde mental mostra a importância de os profissionais de recursos humanos estarem atentos às diferentes necessidades dos colaboradores da atualidade. “É a primeira vez que temos tantas pessoas diferentes trabalhando juntas, em um mesmo ambiente. A contribuição positiva que essa diversidade apresenta também requer um olhar mais cuidadoso do RH das organizações, que precisa escutar e entender, de forma genuína, o que cada profissional requer para se sentir bem”, diz. 

O levantamento “Profissionais da Administração e a saúde mental” faz parte de um projeto institucional do CRA-SP que visa entender melhor a percepção dos seus registrados sobre temas em evidência na sociedade. Os resultados deste e de outros estudos estão disponíveis aqui.



Auramet fecha modalidade de crédito rotativo sindicado de $350 milhões para apoiar franquia de metais

A Auramet International, Inc. (“Auramet”), comerciante líder em metais preciosos, tem o prazer de anunciar que fechou uma modalidade de crédito rotativo sindicado de $350 milhões (a “Modalidade”), liderada pelo Macquarie Group (“Macquarie”). O negócio de Mercados Globais e Commodities do Macquarie atuou como organizador líder autorizado, bookrunner e agente administrativo para a Modalidade, com subscrição superioràoferta. A Modalidade complementa as várias modalidades bancárias bilaterais da Auramet.

A Auramet dá as boas-vindasàadição da Natixis, filial de Nova York, ao grupo bancário existente, que inclui a Coöperatieve Rabobank U.A., filial de Nova York, HSBC Bank USA, N.A., Commonwealth Bank of Australia, Wells Fargo Bank, CIBC Bank USA e Brown Brothers Harriman & Co. A Modalidade tem tido subscrição superioràoferta a cada ano desde o princípio.

“Os relacionamentos da Auramet e seu conhecimento da indústria são a base da nossa história de 21 anos, e nossos bancos vêm fornecendo consistentemente o suporte sólido necessário para o nosso crescimento”, afirmou Kimberly Oates, diretora financeira da Auramet. “A Auramet se esforça para fornecer os serviços de mais alto nível aos nossos clientes através do entendimento dos seus negócios e das condições do mercado, e combinamos isso com banqueiros experientes e responsivos no negócio financeiro de commodities. A liquidez é fundamental nessa indústria, e essa associação nos dará capacidade adicional para satisfazer as necessidades dos nossos clientes”.

“Temos o prazer de proporcionar a Modalidade, apoiando ainda mais a Auramet e o financiamento do seu negócio global de comércio de metais preciosos”, afirmou John Spillane, diretor administrativo sênior do negócio de Mercados Globais e Commodities do Macquarie. “Como líder em financiamento de commodities, o Macquarie forneceu a liquidez essencial em colaboração com as instituições financeiras que compõem o grupo bancário da Auramet”.

Anteriormente, o Macquarie liderou uma modalidade de crédito rotativo sindicado de $300 milhões, que também teve subscrição bem superioràoferta.

Sobre a Auramet

A Auramet é comerciante global de metais preciosos físicos com mais de $25 bilhões em receitas anuais, fornecendo uma ampla linha de serviços para todos os participantes na cadeia de metais preciosos, da extração e produçãoàmanufatura e consumo. A Auramet é uma empresa privada estabelecida em 2004 por um quadro de experientes profissionais do setor, que montaram uma equipe global de especialistas da indústria com mais de 350 anos combinados de experiência. O negócio da Auramet consiste de três atividades principais: comércio de metais físicos, banco comercial de metais (incluindo empréstimo direto e operando um veículo de investimentos afiliados) e serviços de consultoria. A empresa construiu uma franquia proeminente e consistentemente bem sucedida no espaço de metais, com o suporte de uma equipe gerencial experiente que provou ser inovadora e capaz de fornecer o serviço da mais alta qualidade aos participantes do setor.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Mídia:

201-905-5000

info@auramet.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Inteligência Artificial aplicada em softwares contribui para diagnósticos médico

Um relatório do World Economic Forum estima que o mercado global de inteligência artificial (IA) na saúde, avaliado em US$ 11 bilhões em 2021, deverá ultrapassar US$ 187 bilhões até 2030, com impacto direto na redução de erros de diagnóstico e na eficiência dos sistemas hospitalares. A tecnologia, já presente em aplicações como triagem de pacientes, leitura de exames e organização de dados clínicos, avança para se consolidar como uma aliada importante na melhoria da qualidade dos prognósticos médicos.

Para Lorena Rodrigues Tomás Lousa, CEO da empresa de inovação e desenvolvimento de software BitBoundaire, essa transformação digital passa pelo uso da IA não apenas como suporte técnico, mas como componente central na curadoria e integração de dados de saúde.

“A inteligência artificial atua como uma ponte entre dados clínicos dispersos e decisões assertivas. O desafio não é só captar a informação, mas integrá-la e interpretá-la de forma eficiente para apoiar o profissional de saúde”, explica.

Entre as aplicações mais promissoras, Lorena destaca a sumarização automatizada de atendimentos e prontuários. Com base em registros anteriores, os sistemas são capazes de entregar ao médico um painel inteligente, que ajuda no prognóstico, destaca sinais relevantes e até sugere condutas baseadas em evidências e protocolos clínicos.

“O profissional consegue ter uma leitura mais objetiva e segura do quadro, inclusive com referências que apontam se a conduta proposta está alinhada aos padrões atuais de cuidado”, afirma.

Além de apoiar decisões clínicas, essas tecnologias também atuam de forma preventiva, identificando padrões de risco com base em dados estruturados e não estruturados. Isso permite que o sistema de saúde antecipe diagnósticos ou intervenções com mais precisão, o que é particularmente relevante em áreas como oncologia, cardiologia e cuidados primários.

Outro campo em expansão, segundo Lorena, é a automação hospitalar com IA, que vai desde o controle de contas e prontuários até recomendações inteligentes de fornecedores e insumos.

“Trabalhamos com projetos que funcionam como curadores de dados — soluções úteis tanto para o usuário final quanto para a empresa, com base em bancos validados e protocolos bem definidos”, diz.

A BitBoundaire também atua no mercado norte-americano, com foco em análise avançada de dados clínicos e integração de plataformas, especialmente em ecossistemas de saúde que incluem planos de saúde, hospitais e empresas de tecnologia médica. A empresa busca oferecer soluções que melhorem a coordenação de cuidados, reduzam desperdícios operacionais e ampliem o acesso a tratamentos personalizados.

Ainda assim, a fragmentação das informações segue como um dos principais gargalos para o avanço da IA em saúde.

“Hoje, a maior parte dos dados está retida em silos institucionais. O paciente raramente tem controle sobre seus próprios dados. A IA pode ajudar a reverter isso ao gerar insights contextualizados, com base em históricos clínicos e bancos amplos, atualizados e confiáveis”, avalia Lorena.

Segundo ela, a jornada do paciente também tende a ser aprimorada, com a IA possibilitando triagens mais ágeis, encaminhamentos mais eficientes e recomendações personalizadas — inclusive sobre onde comprar medicamentos com melhor custo-benefício ou quais unidades de atendimento estão mais preparadas para o seu caso.

Ela ressalta que a IA, ao ampliar a capacidade de processamento e análise, não substitui o julgamento clínico, mas o potencializa.

“Essas ferramentas aumentam a capacidade individual do médico e, quando bem aplicadas, transformam esse ganho em inteligência coletiva do sistema de saúde.”

Para a especialista, o uso ético, validado e interoperável da inteligência artificial pode, portanto, não apenas melhorar a produtividade e a segurança dos serviços médicos, mas também elevar o padrão de qualidade assistencial, com decisões mais bem informadas, ágeis e orientadas por evidências.

 



Alimentação inteligente: brócolis e alho fortalecem a saúde

Frequentes nas refeições do dia a dia, o brócolis e o alho se destacam por seu valor nutricional e pelas propriedades funcionais que oferecem. Ambos são fontes de fibras e minerais importantes para o organismo, com efeitos que contribuem para o funcionamento do sistema imunológico, digestivo e cardiovascular, além de auxiliarem em processos metabólicos essenciais.

Além disso, para quem preza pela praticidade sem deixar de lado uma alimentação saudável, uma ótima opção é consumir vegetais congelados. O brócolis e o alho, por exemplo, são congelados logo após a colheita, preservando seus nutrientes e se tornando aliados perfeitos para quem leva uma rotina agitada, especialmente praticantes de atividades físicas.

O brócolis, por exemplo, é rico em vitaminas A, C, K e do complexo B, além de conter cálcio, ferro e potássio. Esses nutrientes atuam diretamente no fortalecimento do sistema imunológico, na manutenção da saúde óssea e na melhora da disposição e energia ao longo do dia, aspectos fundamentais para quem busca mais performance em treinos e rotinas ativas.

De acordo com Fúlvia Hazarabedian, nutricionista chefe do programa de nutrição da Bio Ritmo – rede de academias premium –, o brócolis pode ser um bom aliado para quem mantém uma rotina ativa de treinos. “Por ter tantos nutrientes positivos, pode ser consumido tanto antes como depois da atividade física. Só é preciso cautela no caso de pessoas com hipotireoidismo, pois esse vegetal pode interferir na absorção de iodo. Outro ponto de atenção é que, por conter fibras insolúveis, pode causar flatulência”, explica a especialista.

Já o alho é tradicionalmente reconhecido por suas propriedades bioativas. Contém compostos sulfurados como a alicina, que apresentam efeito anti-inflamatório e antimicrobiano. O alimento também é associado à regulação da pressão arterial e à redução do colesterol, além de ser estudado por seu potencial preventivo em relação a doenças cardiovasculares.

No entanto, manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes pode ser um desafio diante da correria do dia a dia. Cozinhar do zero exige tempo, planejamento e ingredientes sempre frescos, o que nem sempre é possível. É nesse cenário que os vegetais congelados ganham destaque como uma solução prática, sem abrir mão da qualidade nutricional.

Um ponto importante, muitas vezes subestimado, é que os vegetais congelados podem conservar mais nutrientes do que os frescos disponíveis no varejo. Diversos estudos, como o realizado pela Frozen Food Foundation, em parceria com a Universidade da Geórgia, revelam que o valor nutritivo de legumes congelados pode ser superior ao dos frescos armazenados. “Há uma preservação muito maior de vitaminas e minerais, e os antioxidantes naturais. Isso acontece porque os alimentos são colhidos no auge do frescor e imediatamente congelados, impedindo a perda de nutrientes que normalmente ocorre durante o transporte e o armazenamento prolongado dos produtos ‘in natura’”, explica Michele Funari, diretor de vendas e marketing da Grano Alimentos.

Além disso, o congelamento adequado inibe a ação de enzimas que degradam os nutrientes, garantindo que o consumidor tenha acesso a um alimento saboroso, com textura preservada e, muitas vezes, com mais vitaminas do que sua versão “in natura”. Essa é uma solução prática para quem busca uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e compatível com um estilo de vida dinâmico, voltado ao desempenho e bem-estar.

Ambos os alimentos podem ser facilmente incorporados ao cardápio cotidiano por meio de receitas práticas e saborosas. O brócolis, por exemplo, é frequentemente utilizado em pratos como lasanha de legumes, massas integrais ao molho pesto, risotos e omeletes. Já o alho é ingrediente central em refogados, caldos, molhos e marinadas, além de compor preparos como arroz com alho, legumes assados e até patês caseiros.

A combinação dos dois ingredientes também é bastante comum na culinária mediterrânea, que preza por preparos simples e nutritivos. A versatilidade de brócolis e alho permite explorar sabores diversos e manter uma alimentação equilibrada sem abrir mão do prazer à mesa. A orientação de um profissional de nutrição é sempre recomendada para avaliar as quantidades e formas de preparo mais adequadas a cada perfil.



Nexx Finance e Invisible Finance visam controle e integração

A crescente demanda por integração 360 graus, iniciada nos serviços financeiros, mercantis e na automação da gestão empresarial, agora avança para o entendimento completo de cadeias e processos e tem impulsionado novas soluções no mercado brasileiro. Nesse cenário, a Nexxera lançou o Nexx Finance, plataforma que tem como objetivo oferecer às empresas um maior controle sobre suas operações financeiras por meio de tecnologia e conectividade em tempo real.

Criada como uma evolução do Embedded Finance, a solução centraliza opções de multicontas, multibancos e multi adquirentes em um só ambiente, permitindo que plataformas de gestão e automação, como ERPs, ofereçam serviços financeiros sem que precisem atuar como instituições bancárias.

De acordo com Edson Silva, fundador e presidente da Nexxera, o modelo tem capacidade de integrar extratos bancários, conciliação de cartões, crédito e outras funcionalidades financeiras diretamente ao sistema de gestão das empresas (ERPs). Além disso, por meio de uma API única, o Nexx Finance conecta todo o ecossistema financeiro, com foco em trazer maior eficiência operacional e reduzir custos de gerenciamento.

“A plataforma visa simplificar a administração, seja nos aspectos financeiros ou de negócios, ao possibilitar um controle do fluxo de caixa. Não basta vender mais. A rentabilidade também vem da redução de perdas, otimização de recursos e ganho de tempo. É isso que o Nexx Finance deseja entregar: eficiência operacional que impacta diretamente no resultado”, destaca.

Como exemplo prático, é possível citar a parceria com o Grupo Skill, onde surge o Invisible Finance, projeto voltado para clientes Skill e usuários do ERP SAP Business One.

“A solução é 100% integrada ao ERP e nasce conectada às instituições bancárias, permitindo que os clientes automatizem operações como contas a pagar e a receber, transferências e geração de relatórios financeiros dentro da mesma plataforma”, explica o empresário.

A solução também oferece acesso estruturado a crédito por meio de um portal, buscando facilitar a conexão entre compradores e fornecedores para otimização de prazos de pagamentos e antecipação de recebíveis.

Outra característica da ferramenta é a conectividade em tempo real com instituições financeiras e o pré-registro gratuito de duplicatas escriturais, com objetivo de aumentar a segurança, autenticidade e conformidade regulatória. “Essa abordagem tem como premissa contribuir para a redução de custos operacionais e financeiros e tornar os processos mais ágeis e seguros”, destaca Silva.

Segundo Viviam Posterli, CEO do Grupo Skill, o objetivo da parceria é transformar o ERP em um ERP Banking, uma experiência fluida e automatizada dentro do SAP. “Com o Invisible Finance, unimos gestão e crédito de forma integrada, podendo simplificar processos e preparar nossos clientes para os próximos desafios do mercado”, afirma.

A parceria entre Nexxera e Grupo Skill reforça a tendência de um mercado financeiro mais digital e automatizado, onde empresas podem operar com maior eficiência e segurança, sem a necessidade de estrutura bancária própria. “Essa solução pode otimizar rotinas administrativas, e fortalecer toda a cadeia de valor ao possibilitar a escolha de instituições parceiras dentro de um único ambiente integrado”, conclui a CEO.

Para saber mais, basta acessar: https://www.nexxera.com/



Frio deve aquecer o varejo de moda e a produção em 2025

Após anos marcados por temperaturas acima da média, o inverno de 2025 chega com uma mudança climática relevante: a ausência do El Niño e a possível formação do fenômeno La Niña indicam um período mais frio e úmido em grande parte do Brasil. Essa mudança já movimenta os bastidores da cadeia produtiva da moda, que vê no novo cenário climático uma oportunidade para impulsionar as vendas de produtos sazonais, fortalecer a indústria nacional e gerar empregos no setor.

Segundo levantamento do IEMI – Inteligência de Mercado, o setor deve registrar crescimento em vendas e faturamento com a coleção de outono/inverno este ano. As estimativas apontam que, no período de maio e agosto, o volume de peças comercializadas chegará a 2,2 bilhões, representando um aumento de 2,5% em relação às 2,1 bilhões de peças vendidas no mesmo período de 2024. Já a receita nominal do setor deve alcançar R$ 103,7 bilhões, alta de 4,5% frente aos R$ 99,2 bilhões do ano anterior.

Para a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), que representa as principais redes varejistas do país, o momento é estratégico para o setor se reestruturar e reafirmar a relevância da cadeia nacional de moda. “Um inverno mais frio é também uma chance para aquecer a produção nacional e demonstrar a capacidade da nossa indústria de responder com agilidade, criatividade e qualidade. O varejo precisa estar preparado para aproveitar esse impulso, com coleções adaptadas e logística eficiente”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da entidade.

“O clima é um dos principais fatores de influência nas vendas do setor. Um inverno mais rigoroso favorece diretamente a produção e a venda de roupas como casacos, malhas, botas e acessórios térmicos, produtos com maior valor agregado e giro sazonal”, explica Marcelo Prado, economista e sócio-diretor do IEMI.

A ABVTEX reforça que, mesmo diante das boas perspectivas para o inverno, o avanço de plataformas internacionais de e-commerce com benefícios fiscais superiores ao mercado local ainda representa uma ameaça à indústria e varejo nacionais. o avanço das importações de roupas é um ponto de atenção para o setor. Nesse sentido, a ABVTEX alerta para a importância de garantir um ambiente competitivo mais equilibrado e igualitário. “A isonomia tributária e regulatória são condições básicas para que o varejo brasileiro possa competir em pé de igualdade, gerar empregos formais e manter investimentos na cadeia produtiva”, destaca Lima.

Diante de um cenário climático mais favorável e da resiliência do setor, o inverno de 2025 se apresenta como um ponto de virada para o varejo de moda. A combinação entre sazonalidade, produção local e inteligência comercial pode ser determinante para recuperar margens, acelerar vendas e fortalecer o papel estratégico da indústria têxtil brasileira. 



Habilidade socioemocional impacta saúde mental e aprendizado

O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) Trends Shaping Education 2025 apontou preocupações com o impacto do uso intenso de mídias sociais na saúde mental de jovens, incluindo efeitos sobre a atenção, conhecidos como “Cérebro do TikTok”. A análise destaca que os impactos variam conforme fatores individuais, como competências socioemocionais e o tipo de uso do conteúdo.

Conforme a Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning (CASEL), o desenvolvimento socioemocional é o processo de aquisição e aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes para gerenciar emoções, sentir e demonstrar empatia, estabelecer e manter relacionamentos de apoio e tomar decisões de forma intencional e responsável.

Prof.ª Dra. Renata Aguilar, diretora pedagógica do grupo Super Cérebro, enfatiza que o desenvolvimento socioemocional é um processo que exige um aprendizado constante em conhecer a si mesmo, ter clareza das próprias emoções e como elas podem afetar positivamente ou negativamente o outro e também influenciar nas decisões do indivíduo.  

“Quanto mais conhecemos as emoções e sabemos gerenciá-las, mais podemos desenvolver habilidades como empatia, autocontrole, autorregulação (controlar a impulsividade nas ações). Por exemplo, quando o adolescente é provocado na escola ou numa festa, conseguir controlar-se e não tomar atitudes inadequadas como agressões físicas ou verbais”, esclarece a profissional.

A especialista detalha as consequências de estimular a inteligência emocional desde a infância. “Os benefícios são inúmeros. O autocontrole, a autorregulação e a heterorregulação, evitam a impulsividade, a agressividade verbal ou física, auxiliam no processo de conter a ansiedade, desenvolvem senso de empatia e cooperação, além de trazer melhorias no fator atencional e de concentração”.

Aguilar afirma que, portanto, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais passa a ajudar as crianças e adolescentes a lidar com a pressão e os desafios do dia a dia, a construir relacionamentos saudáveis que terão resultados tanto na escola quanto em seu ambiente social e familiar.

Impactos positivos no aprendizado e na saúde mental

Segundo a diretora pedagógica do grupo Super Cérebro, o aprimoramento de habilidades como a resiliência em crianças e adolescentes pode influenciar positivamente o desempenho escolar e o bem-estar emocional dos alunos.

“A capacidade em se adaptar a diferentes situações, superar as dificuldades e responder de forma positiva às adversidades e às demandas do dia a dia é uma competência que promove a persistência diante de erros, auxilia na autoconfiança durante o aprendizado e inclusive na saúde mental”, aponta a profissional.

Para a especialista, os pais e educadores podem contribuir para o reforço dessas habilidades proporcionando ambientes seguros e afetivos, onde as crianças possam expressar suas emoções sem medo e sem receio de serem punidas ou colocadas em situações inferiorizadas.

“Por exemplo, quando a criança chora, muitos pais pedem para a criança parar de chorar ou usam aquela famosa frase: ‘engole o choro’, neste momento os pais reforçam que a criança não pode expressar suas emoções. É fundamental auxiliar a criança a expressar suas emoções, conversar sobre o que está sentindo e nomear o que a levou a sentir tal emoção”, explica Aguilar.

De acordo com a CASEL, como um campo interdisciplinar de estudo e prática, o desenvolvimento socioemocional é parte integrante da educação e do desenvolvimento humano, que gera recursos para o bem-estar mental e fatores de proteção contra riscos à saúde mental.

Integração ao processo pedagógico

A profissional pontua que as competências socioemocionais, como inteligência emocional, empatia, resiliência e comunicação são uma prioridade na educação em 2025.

“O ensino dessas habilidades será incorporado de forma mais formal ao currículo escolar, com programas focados no desenvolvimento emocional e social dos alunos. O objetivo é preparar os alunos não apenas para o mercado de trabalho, mas também para uma vida saudável e equilibrada em sociedade”, declara a especialista.

Aguilar revela que a proposta pedagógica do grupo Super Cérebro trabalha o desenvolvimento socioemocional por meio de materiais específicos escritos por profissionais na área da neurociência e educação, alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e às funções executivas – controle inibitório, planejamento, organização, pensamento crítico e tomada de decisão consciente – para todas as fases da educação básica.

“O soroban (ábaco japonês) é usado para desenvolver foco, memória de trabalho e cálculo mental, autorregulação e persistência. Os jogos de tabuleiro estimulam o desenvolvimento das habilidades socioemocionais como cooperação, tomada de decisão, empatia, liderança e frustração. Enquanto materiais complementares desenvolvem funções executivas e inteligências múltiplas”, conta a diretora.

De acordo com a especialista, o material também pode ser utilizado nas escolas e o grupo Super Cérebro busca oferecer formação constante para as famílias, educadores, gestores e profissionais por meio de congressos com especialistas nacionais e internacionais e materiais com embasamento científico em neurociência e educação.

Para mais informações, basta acessar: supercerebro.com.br/



Eleições 2026: uso do WhatsApp exige estratégia e ética

O aplicativo de mensagens com envio gratuito de textos, áudios, vídeos e chamadas pela internet WhatsApp se popularizou como alternativa ao serviço pago de SMS. Uma pesquisa da Opinion Box sobre uso do aplicativo no Brasil indica que ele é aberto diariamente por nove em cada dez pessoas, e 59% o checam várias vezes ao dia.

O Brasil é o terceiro maior mercado global do WhatsApp, rede social mais usada no país, com 93% de usuários ativos, segundo levantamento da Statista. De acordo com a análise, o uso intenso do aplicativo o colocou no centro das discussões políticas nas eleições de 2018 e 2022.

Paulo Pontes, mercadólogo, estrategista político e CEO da Pontes Comunicação Política, observa que o uso do WhatsApp evoluiu entre os ciclos eleitorais, de um cenário desregulado em 2018 para maior fiscalização em 2022. Para 2026, ele prevê campanhas mais estruturadas, com bases legítimas e foco em conteúdo informativo e legalmente seguro.

“Com alto índice de leitura de mensagens, o aplicativo oferece canal direto de proximidade com o eleitor. Contudo, carrega riscos como desinformação, disparos em massa e uso indevido de dados pessoais, exigindo vigilância constante e regulamentação rigorosa da Justiça Eleitoral”, afirma Pontes.

Segundo o estrategista político, o WhatsApp consolidou-se como uma ferramenta de comunicação direta e de baixo custo que fortalece o vínculo emocional com apoiadores e agiliza a disseminação de informações, especialmente para candidatos de médio e pequeno porte que buscam mobilizar comunidades locais.

O relatório da Statista mostrou que a integração dos anúncios do Facebook e Instagram com o WhatsApp o tornou uma ferramenta essencial para a publicidade digital. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o impulsionamento digital de campanhas pode ser feito por candidatos ou partidos, e deve conter identificação clara de propaganda eleitoral.

As regras da propaganda eleitoral na internet também autorizam federações, coligações e seus representantes a contratar e pagar impulsionamento. No entanto, o conteúdo deve promover ou beneficiar candidaturas – nunca divulgar propaganda negativa – e conter o número do CNPJ ou CPF do responsável.   

“Uma estratégia eficaz e legal de disparo começa com o opt-in – consentimento ativo do eleitor para receber mensagens. Isso pode ser por formulário, QR code ou mensagem inicial. Não é envio em massa, mas comunicação segmentada, informativa, transparente, com remetente claro e declarada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, declara o especialista.

Funcionalidades do WhatsApp e ética eleitoral

Pontes pontua que o WhatsApp oferece diversas funcionalidades úteis em campanhas eleitorais, como listas de transmissão para mensagens segmentadas, grupos e comunidades para mobilização e debate, chatbots para atendimento rápido e status para engajamento visual, cuja escolha depende da estratégia e dos objetivos da campanha.

“Nas listas de transmissão, a diferença entre uma estratégia legítima e um disparo em massa ilegal está no consentimento ativo do eleitor e na segmentação. O envio deve respeitar os limites do WhatsApp, ser transparente e informativo. Disparos ilegais usam bases não autorizadas legalmente, automação clandestina e volume excessivo, sem autorização do destinatário, geralmente para espalhar desinformação”, explica o mercadólogo.

Para o especialista, a eficácia aliada à ética e transparência no uso do WhatsApp é plenamente possível e desejável, pois constrói confiança com o eleitor. Para isso, as campanhas devem priorizar a construção da base de contatos com opt-in, garantindo que as mensagens cheguem a quem realmente tem interesse, o que eleva a taxa de abertura e engajamento.

“É fundamental produzir conteúdo relevante e verdadeiro, focando em propostas, agenda, prestação de contas e informações úteis. Além disso, as mensagens devem identificar claramente o remetente — candidato, partido ou comitê — fortalecendo a credibilidade e evitando o anonimato, comum em práticas abusivas”, aponta Pontes.

O mercadólogo ressalta a importância de respeitar a privacidade, definindo uma frequência razoável e respeitando horários para não sobrecarregar o eleitor. Segundo ele, é importante oferecer opt-out – canais de saída – para que o eleitor tenha liberdade e praticidade para deixar de receber as mensagens.

“A automação, como o uso de chatbots, deve ser aplicada para serviço ao eleitor, respondendo dúvidas e fornecendo informações, não para disparar mensagens indiscriminadamente. As campanhas devem se posicionar ativamente contra a desinformação que as afeta ou que é gerada em seu nome, e colaborar com as iniciativas do TSE”, orienta o estrategista político.

Para Pontes, o uso ético do WhatsApp em campanhas deve se basear em princípios claros como a transparência, os objetivos da comunicação e a identificação do remetente. De acordo com o especialista, o compromisso de não disseminar fake news, desinformação ou conteúdos manipulados é fundamental.

“A responsabilidade pelo conteúdo e pelas práticas de comunicação é um princípio essencial, assim como a lealdade, que implica não usar a plataforma para ataques pessoais, difamação ou disseminação de ódio contra adversários”, alerta o especialista.

De acordo com o CEO da Pontes Comunicação Política, a privacidade também deve ser respeitada, evitando o uso indevido de dados pessoais. Ele pontua, ainda, a importância do equilíbrio, para que a comunicação direta não se transforme em assédio digital, respeitando o espaço e o tempo do eleitor.

“Para evitar práticas abusivas ou manipuladoras é essencial que haja inclusão e acessibilidade, como forma de garantir que a comunicação seja clara e adequada a diversos públicos, evitando linguagens excessivamente técnicas ou excludentes, assegurando que todos possam compreender as mensagens transmitidas”, ressalta Pontes.



Inscrições para o LEAP entram na reta final

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac), lançaram um programa gratuito para o desenvolvimento e prototipagem de soluções financeiras inovadoras no mercado de capitais. O Laboratório de Experimentação, Aprendizado e Prototipagem (LEAP) funciona como um ambiente de desenvolvimento colaborativo para projetos inovadores que buscam modernizar o mercado de capitais no país.

O programa está vinculado ao Núcleo de Experimentação e Inovação (Nexus), coordenado pelas duas instituições e abrigado no Laboratório de Inovação Financeira (LAB), e visa fortalecer o mercado ao unir expertise regulatória, técnica e operacional para facilitar a cocriação de soluções, aproximando reguladores, startups e outros agentes do mercado para fomentar inovação e modernizar o mercado de capitais.

Segundo Antônio Berwanger, Superintendente de Mercado da CVM, em evento de lançamento do LEAP: “a CVM tem a veia da supervisão. É um regulador de condutas, sobretudo, mas também coloca valor e importância no fomento à inovação como ferramenta de desenvolvimento do mercado. Estamos ampliando o nosso olhar regulatório para além da supervisão. Essas são iniciativas que já vêm sendo colocadas em prática para estimular a inovação responsável, controlada e testada, sob o acompanhamento e monitoramento do regulador. O Nexus, em especial o LEAP, é um marco essencial, que busca levar a CVM a um outro patamar, no contexto do que podemos oferecer ao mercado”. 

Conforme explica a líder de projetos de inovação aberta na Fenasbac, Daniele Teixeira, a CVM direciona a iniciativa tendo como base a sua agenda estratégica e visão sobre desafios no setor, enquanto a Fenasbac coordena a estrutura do programa, ativa o ecossistema brasileiro de inovação financeira e acompanha o desenvolvimento das propostas, em conjunto com a CVM, proporcionando conexões estratégicas durante e após o programa.

“Os principais objetivos do LEAP incluem fomentar projetos inovadores em estágio inicial, desenvolver protótipos funcionais em 120 dias, promover a colaboração entre reguladores e mercado, além de alinhar inovação com temas estratégicos, como finanças sustentáveis e IA”, ressalta.

Segundo Teixeira, o projeto reforça o papel da FENASBAC como articuladora entre o setor financeiro e a regulação. “Dessa forma, buscamos proporcionar um espaço seguro de experimentação ao lado do regulador e de agentes do mercado, como o BID e a ABDE, para discutir possíveis futuros e novas tecnologias aplicadas ao mercado de capitais”.

Sobre a iniciativa, o Diretor de Inovação e Estratégia da Fenasbac, Rodrigoh Henriques, ressalta: “nosso objetivo é transformar o LEAP em um grande espaço de experimentação e fomento à inovação para o mercado de capitais com a participação ativa dos parceiros envolvidos: Fenasbac, CVM, ABDE e BID. Juntos, temos como objetivo criar desenho inédito com uma potência de execução nunca antes vista. Estamos dando um passo importante ao centrar a discussão de regulação financeira com a CVM e parceiros de grande importância no mercado”. 

“O público-alvo do LEAP abrange startups, fintechs, universidades, pesquisadores e agentes do mercado. O cronograma prevê inscrições até 29 de junho, seguido por um ciclo de desenvolvimento de quatro meses (120 dias) e um evento final para apresentação dos protótipos”, orienta Henriques.

Para ele, com o lançamento do programa, surgem expectativas para entrega de protótipos funcionais e relatórios técnicos pelos participantes. “Ao final, também será publicada uma revista técnica com os resultados e o alinhamento com prioridades como sustentabilidade, tema central da primeira edição do LEAP”, finaliza.



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